alta e esguia, ela se levantou com as mãos na nuca. todas as vezes que me recordo de sua beleza,...
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Alta e esguia, ela selevantou com as mãos na nuca.
Todas as vezes que merecordo de sua beleza,
turva-me a razão.
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Ela dançou algumasdanças de sua
tribo: a dança doSol, que era um
bailado vertiginoso;
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a dança da Lua,que era uma
dança harmônica,medida;
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e a dança da
Morte, que era
parada e fria.
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O Sol, com seu cortejo de alegrias e glórias,a Lua, com suas melancolias, e a Morte com
suas dores e tristezas.
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OO Amor, porém, esperava que
juncássemos de rosas o tapete de sua sacerdotisa.O
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Seus olhos dançaram soba asa dos cílios. Ergueu asmãos e, no côncavo das palmas, sua maravilhosacabeça pesava como um
mundo.
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Um resplandecente arrouboiluminou-lhe a face. Ela
executou três passos com as costas arqueadas e as
mãos abertas num gesto deoferecimento apaixonado.
E, de repente, endireitou-se, dedicando-nos as suas
mãos, que tinham captadoo perfume das rosas.
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FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRASITE: www.corepoesia.com
AUTOR: DESCONHECIDO (ESPANHA, SÉC X)IMAGENS: INTERNET
SOM: BELLY DANCE “NEVER AGAIN” VODKA MIX