alimentaÇÃo e qualidade de vida na terceira idade planejamento alimentar profª vivian pupo
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ALIMENTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA QUALIDADE DE VIDA NA
TERCEIRA IDADETERCEIRA IDADE
Planejamento AlimentarPlanejamento AlimentarProfª Vivian PupoProfª Vivian Pupo
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1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Envelhecimento Envelhecimento Processo Processo
Velhice Velhice Fase da vida Fase da vida
Velho Velho Resultado final Resultado final
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O Envelhecimento refere-se à mudanças O Envelhecimento refere-se à mudanças
biológicas normais progressivas e irreversíveis biológicas normais progressivas e irreversíveis
que ocorre no decorrer da vida do indivíduo. que ocorre no decorrer da vida do indivíduo.
Apesar do processo ocorrer em todas as Apesar do processo ocorrer em todas as
pessoas, para aqueles acima de 65 anos de pessoas, para aqueles acima de 65 anos de
idade, está sempre associado à mudanças idade, está sempre associado à mudanças
significativas na saúde e necessidades significativas na saúde e necessidades
nutricionais.nutricionais.
((American Dietetic AssociationAmerican Dietetic Association, 1991), 1991)
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VELHICE = última fase do ciclo da vida. VELHICE = última fase do ciclo da vida.
Caracteriza-se por redução da capacidade Caracteriza-se por redução da capacidade
funcional, redução da capacidade de trabalho funcional, redução da capacidade de trabalho
e da resistência, entre outras, associam - e da resistência, entre outras, associam -
perdas dos papéis sociais, solidão e perdas perdas dos papéis sociais, solidão e perdas
psicológicas, motoras e afetivas. Estas psicológicas, motoras e afetivas. Estas
manifestações se tornam mais evidentes já a manifestações se tornam mais evidentes já a
partir da terceira década da vida, ou se muito partir da terceira década da vida, ou se muito
antes da idade cronológica que demarca antes da idade cronológica que demarca
socialmente o início da velhice.socialmente o início da velhice.
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Avanços CientíficosAvanços Científicos
Intervenções MédicasIntervenções Médicas
Saneamento BásicoSaneamento Básico
Conscientização EcológicaConscientização Ecológica
Maior Maior longevidade longevidade populacionalpopulacional
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EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO DE PAÍSES RICOS E POBRESDE PAÍSES RICOS E POBRES
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EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO IDOSA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO IDOSA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO
MUNDIALMUNDIAL
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EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO IDOSA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO IDOSA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO
BRASILEIRABRASILEIRA
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POPULAÇÃO PRUDENTINA COM MAIS POPULAÇÃO PRUDENTINA COM MAIS DE 60 ANOSDE 60 ANOS
9442 HOMENS9442 HOMENS
9020 MULHERES9020 MULHERES
18462 TOTAL18462 TOTAL
10,42%10,42%
8768 HOMENS8768 HOMENS
10723 MULHERES10723 MULHERES
19491 TOTAL19491 TOTAL
10,73%10,73%
19961996
20002000
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Os relatórios demográficos norte-Os relatórios demográficos norte-
americanos, sobre um ciclo de vida americanos, sobre um ciclo de vida
expandido e um crescimento rápido da expandido e um crescimento rápido da
população de idosos, pressionaram no população de idosos, pressionaram no
sentido de ser dada uma atenção sentido de ser dada uma atenção
importante à qualidade dessa ampliação de importante à qualidade dessa ampliação de
vida.vida.
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2. CARACTERÍSTICAS
Mais longevidade femininaMais longevidade feminina
Maior expectativa Maior expectativa de vida na mulherde vida na mulher
Maior mortalidade Maior mortalidade masculinamasculina
Qual o verdadeiro “sexo frágil”?Qual o verdadeiro “sexo frágil”?
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Estado civilEstado civil
• Maior sobrevida dos casados sobre os Maior sobrevida dos casados sobre os
solteiros, divorciados e viúvossolteiros, divorciados e viúvos
• 60% vivem acompanhados (cônjuge e/ou 60% vivem acompanhados (cônjuge e/ou
filhos)filhos)
• 40% vivem sozinhos (viúvos, solteiros ou 40% vivem sozinhos (viúvos, solteiros ou
separados)separados)
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Fator sócio-econômicoFator sócio-econômico
Falta de recursos materiaisFalta de recursos materiais
Deficiência de vitaminasDeficiência de vitaminas
Processos Processos carenciaiscarenciais
desnutriçãodesnutriçãoProdução de muitas Produção de muitas enfermidadesenfermidades
Redução da Redução da Expectativa de vidaExpectativa de vida
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3. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E 3. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FISIOLÓGICASFISIOLÓGICAS
• Mudanças no tecido corporalMudanças no tecido corporal• tecido adiposo (tronco)tecido adiposo (tronco)• massa magra, acontece em todos os massa magra, acontece em todos os órgãos (rins e fígado)órgãos (rins e fígado)• Prejudica a força e a mobilidadePrejudica a força e a mobilidade• Suscetibilidade para quedasSuscetibilidade para quedas• metabolismo basal (metabolismo basal ( funções orgânicas) funções orgânicas)• resposta dos hormôniosresposta dos hormônios• capacidade de sintetizar ou degradar capacidade de sintetizar ou degradar proteínasproteínas• Colágeno mais fibroso e menos elásticoColágeno mais fibroso e menos elástico
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CORAÇÃOCORAÇÃO Débito cardíacoDébito cardíaco capacidade aeróbicacapacidade aeróbica
Exercício inadequado Exercício inadequado Reservas limitadas Reservas limitadas
RINSRINS
• Fluxo sangüíneo reduzido à metadeFluxo sangüíneo reduzido à metade• capacidade para concentrar e diluir capacidade para concentrar e diluir urinaurina• capacidade para lidar com os produtos capacidade para lidar com os produtos do metabolismo a serem eliminados do metabolismo a serem eliminados
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OlfatoOlfatoPaladarPaladarVisãoVisão
Ingestão de alimentosIngestão de alimentos
Ingestão de alimentosIngestão de alimentos
ouou
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4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
História alimentar detalhada História alimentar detalhada
Registro de ingestão habitual por 3 dias Registro de ingestão habitual por 3 dias consecutivos consecutivos
• Alterações de pesoAlterações de peso• Restrições alimentaresRestrições alimentares• MedicaçõesMedicações• AlcoolismoAlcoolismo• DepressãoDepressão• Alterações gastrintestinaisAlterações gastrintestinais• Doenças crônicasDoenças crônicas
Fatores de Fatores de risco risco
nutricionalnutricional
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Diagnóstico do estado nutricionalDiagnóstico do estado nutricional
AntropometriaAntropometria
IMCIMC
• PesoPeso• EstaturaEstatura• CBCB• PCT e PCSEPCT e PCSE
Peso (kg)Peso (kg)
hh2 2 (m)(m)
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IMCIMC
DDiiaaggnnóóssttiiccoo ((KKgg//mm22))
DDeessnnuuttrriiççããoo << 2222
EEuuttrrooffiiaa 2222 -- 2277
OObbeessiiddaaddee >> 2277
(Lipschtz, 1994)(Lipschtz, 1994)
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Exames BioquímicosExames Bioquímicos
• Albuminemia = < 3,5g/dl Albuminemia = < 3,5g/dl depleção protéica depleção protéica
• Hemograma completoHemograma completo
• Hipocolesterolemia Hipocolesterolemia pode indicar má pode indicar má
nutriçãonutrição
• Exames correspondentes às patologias Exames correspondentes às patologias
presentespresentes
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5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Necessidades EnergéticasNecessidades Energéticas
TMB > 60 anosTMB > 60 anos Feminino Feminino 10,5 x PT + 596 10,5 x PT + 596Masculino Masculino 13,5 x PT + 487 13,5 x PT + 487
AtividadeAtividade
FemininoFeminino MasculinoMasculino
LeveLeve 1,561,56 1,551,55
ModeradaModerada 1,641,64 1,781,78
IntensaIntensa 1,821,82 2,102,10
VET = TMB x AtividadeVET = TMB x Atividade
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5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Necessidades EnergéticasNecessidades Energéticas
AtividadeAtividade
FemininoFeminino MasculinoMasculino
RepousoRepouso 2828 3232
LeveLeve 3636 4242
Mod. AtivoMod. Ativo 4040 4646
AtivoAtivo 4747 5454
Muito AtivoMuito Ativo 5555 6262
VET = PT x AtividadeVET = PT x Atividade
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5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS5. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Necessidades EnergéticasNecessidades Energéticas
Adaptação pela idadeAdaptação pela idade
• 40 – 49 anos 40 – 49 anos – 5% – 5%
• 50 – 59 anos 50 – 59 anos – 10% – 10%
• 60 – 69 anos 60 – 69 anos – 20% – 20%
• > 70 anos > 70 anos – 30% – 30%
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Necessidades ProtéicasNecessidades Protéicas
• 0,8 - 1,0 g/kg/dia - valor mais aceito0,8 - 1,0 g/kg/dia - valor mais aceito
• 0,6 g/kg/dia - BNN (balanço nitrogenado 0,6 g/kg/dia - BNN (balanço nitrogenado
negativo)negativo)
Necessidades de CarboidratosNecessidades de Carboidratos
• efeito da elevação da glicemiaefeito da elevação da glicemia
• 50% a 55% do valor energético total50% a 55% do valor energético total
• tolerância a glicose tolerância a glicose retenção retenção
nitrogenadanitrogenada
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Necessidades de GordurasNecessidades de Gorduras
• 30% a 35% do VET30% a 35% do VET
• gorduras saturadas gorduras saturadas prevenção da prevenção da
ateroscleroseaterosclerose
FibrasFibras
• Dieta rica em fibrasDieta rica em fibras
• Adicionar a dieta = 10g de farelo vegetalAdicionar a dieta = 10g de farelo vegetal
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Necessidades de MineraisNecessidades de Minerais
CálcioCálcio
• Dieta Hiperprotéica Dieta Hiperprotéica Calciúria Calciúria
• DRI = 1200 mgDRI = 1200 mg
• Função RenalFunção Renal
• CalcitriolCalcitriol
• Vitamina DVitamina D33
• Absorção de CálcioAbsorção de Cálcio
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ZincoZinco
• AnorexiaAnorexia• Dificuldade de cicatrizaçãoDificuldade de cicatrização• PaladarPaladar• Comprometimento da resposta imuneComprometimento da resposta imune• FotofobiaFotofobia• Perda da adaptação visual no escuroPerda da adaptação visual no escuro
Deficiência:Deficiência:
DRI = 11 mg (homem), 8 mg (mulher)
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FerroFerro
• Deficiência freqüentemente relatadaDeficiência freqüentemente relatada
• Não há alteração na sua absorção com o Não há alteração na sua absorção com o
envelhecimentoenvelhecimento
• DRI = 8 mgDRI = 8 mg
CobreCobre
• Age sinergicamente com o ferroAge sinergicamente com o ferro
• DRI = 900 DRI = 900 gg
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CromoCromo
ManganêsManganês
• Deficiência = acompanhada de hiperglicemia, Deficiência = acompanhada de hiperglicemia,
hipercolesterolemia e problemas visuaishipercolesterolemia e problemas visuais
• DRI = 30 DRI = 30 g (homem), 20 g (homem), 20 g (mulher)g (mulher)
• Pode reverter quadros de lupus eritematoso Pode reverter quadros de lupus eritematoso
sistêmicosistêmico• DRI = 2,3 mg (homem), 1,8 mg (mulher)DRI = 2,3 mg (homem), 1,8 mg (mulher)
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• Interage com a Vitamina C Interage com a Vitamina C formação formação
de radicais livresde radicais livres
• É um antioxidanteÉ um antioxidante
• Necessário para a reprodução e função Necessário para a reprodução e função
hepáticahepática
• DRI = 55 DRI = 55 gg
SelênioSelênio
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Necessidades de VitaminasNecessidades de Vitaminas
Vitamina DVitamina D
• Sua deficiência pode proporcionar perda Sua deficiência pode proporcionar perda
da massa óssea e risco de osteoporoseda massa óssea e risco de osteoporose
• Recomenda-se expor-se ao sol, exceto das Recomenda-se expor-se ao sol, exceto das
10 às 15 horas10 às 15 horas
• DRI = 15 DRI = 15 g ou 400 UI/dia, quando não for g ou 400 UI/dia, quando não for
possível a exposição ao solpossível a exposição ao sol
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Vitamina AVitamina A
• Deficiência raraDeficiência rara
• Suplementação excessiva pode indicar Suplementação excessiva pode indicar
toxicidade da vitamina ou dano hepáticotoxicidade da vitamina ou dano hepático
• DRI = 900 DRI = 900 g (homem), 700 g (homem), 700 g (mulher)g (mulher)
Vitamina C• AntioxidanteAntioxidante
• Protetor contra a catarataProtetor contra a catarata
• DRI = 90 DRI = 90 g (homem), 75 g (homem), 75 g (mulher)g (mulher)
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Vitamina EVitamina E
• Antioxidante Antioxidante risco de degeneração risco de degeneração
macular (cegueira)macular (cegueira)
• Potente nutriente para redução no declínio Potente nutriente para redução no declínio
da imunidade celularda imunidade celular
• DRI = 15 mgDRI = 15 mg
FolatoFolato• Alcoolismo Alcoolismo deficiência deficiência
• Deficiência = anemiasDeficiência = anemias
• DRI = 400 DRI = 400 gg
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Vitamina BVitamina B66
Vitamina BVitamina B1212
• Pode haver alterações no seu metabolismoPode haver alterações no seu metabolismo
• Fase de estudosFase de estudos
• DRI = 1,7 mg (homem), 1,5 mg (mulher)DRI = 1,7 mg (homem), 1,5 mg (mulher)
• necessidades = Idosos com gastrite necessidades = Idosos com gastrite
atrófica e supercrescimento bacterianoatrófica e supercrescimento bacteriano
• DRI = 2,4 DRI = 2,4 gg