alboi diistudos - academiacearensedeletras.org.br · apczm· da minha medtocndadc e nul-lld:ulc cm...

20
b P.\0 , Luiz 1-�··cLilr vca·"o" c oſt'crc.,cr o- ! ' Tudo que é p e bemfjo C ,.,:� a :acta·iz<s cm anou nu me. . Ao de dor do tumulo qurido: vi• 0 UI.lieo que, no anuo du Hclde ali o vulto do uma proo t',•ta'ti. não ,., . , difficil uznr do meus H lado d'eHo um coração vartldo ! �ticnticos.Purlcollo �uito bum eslu· ma- ··hinantlo uma cilada qualquer contra rllitn; ou UU porem nae nao dcaxtll'f.H ap:ualmr nas malhKS d•� rde que ol r.rai• ; tlcir·amcnta mo �tá te c ndo e�- ··ura». Euca·gia e a lt•vcz nunca mo hão Hlo--0-0ü. Lh·iu u••Hu DI IV ( Dn aaoço DK ROK ) O bond de Pelota& acabuva de para ·. diante dn. Mai sou. · Alguns passagei •vam-, .•· ol.t.Rt• p arn d-masarar e rechassaa matilha doa·q·uelau••tn mãos da ea- luntnia paa j ogar luma olu_ c_ nu- uha lt�amil•tc mu honrada tndl\·•dun- liiladc litternria. Tenho · onaci onci a de que autncn 1.t:,�ici n _ninnc a c tuo qunntu _�c- " h o pubh.,udo ntc hoje '' muu, untca- •nente n1eu. J\ de us é ext avaga�te cx� 1 tti�ito fJlle e_u fosse plnguuo Sr. lnrunho Rodl'lgucs a•1ucm.- per- �tocrn-nle n irrt�ve·.·cncio,- não _reco- uhe••o como poeta-e nem uss•gnarut_ne- nlmÍna das sua" p rodu çõe� httcrar•as, apczm· da minha medtocndadc e nul- lld:ulc cm lett. rRs. . . Venho de longe, a ntigo, cm .piccosu ron· i u, JJaa fJOI", ll teu lUIDUIU cstus Javras. o atord�nntunto ttUU + surpn:�za. de tua rno·tcdeaxou en1 nlu :SplrJ t o, dire• pouco; apena, Uc és uru •·edavivo lnu·a •nun, poa·ctnc sou- ltcdte deixa· em mui tas pagiuu�, spar· - sas J•�lu 1 nuudo da itreus, u prova d•) teu \'Ulot· que tet·1n uu CJ'Scco· aos o' ll•os de n1uila g�ute surpr�zu, n"un1 mio �m 4.uc a iJI'Osa. da ,·idu n�o ·te t'o�so tãu daltieal. entre elles o CtLJnpos, que tra ja,·a · preto nessa noite c truzaa uma. cartol: o e selbnte dando uma a p parencia no- vu á sua figura <'onhocidü o vul gar. A (>raça do 'erreira npreseJlV dao,uclle lado. seu costumado llSO.cto• de mov mentnço. destoundo da <JUie- lào eral tla cidade. Ea·am 6 1/2 da noute . Para uma casa do commrcio en- travam fardos de xna·que e ancoretas dt· liquidos na cuheça do trabnlhadore,. · du ru+. Homens do povo passavam do mer- cado, levando pendente do dedo n au:o ceia de tigudo ou do peixes miados. · . :lo dcs'ubJ•am os <JUC me lêem vaa- ohue ou i mmodestia n o mo�o porque me expresso a respc a to_do S� . . Mur •- •ho, JlOIS longe de muu a •ntenao •Jc.nt.�an n1erecirnento que as _ pt·o- olou! oies de s.s. possam ter e de laz r . :olaa·de tle dotes que não _possuo. Nao · · nho esta pret.enço, crma·me. ü <JUC ' l ucro, porem, é que nppaa·e - •::om ns pa·ovas exi�adas am . de UC eu -�··ia apontdo eomo plagmno e a r- .J,;c••o c•> Ccl'á n tique com _ o o p t- lheto de calumuiadora e meutU"Qsa. Ceaa·io-:l.lt-95. SABIO BAPTIST.\. nhnoH :m qual d ,.,, risonh maarid, •rnsormou-se !a estrella p c� lna luc alentou-mo o"pcranç 1d H. o bcr<,� louro. um a crença ſtna? nize-me, tQ, Ol'\'alho, que a pureza t:rlstalis no selo pequenino·: c mde a aura 'alrua, a singeiPza . t�ue m veláa·a o somno de menino ? ú brancos ll,-IUusões sen, ostes talvez, o selo ah·initente 1 lnde, f echando pa!pebr pequen. Jlonut-, sorndo,osomno de lnnocontc! Que bllos ri, que usplrus franco Ao cit\lar de uma carJcia leve !.... 1 lelxæ pos&l' om Yos sel brans J.le +m beijo cto a lmmulada neve! ; quanta Juz pt•rdida n espao s Hscorre, brilha, calon e calma ... 1 embra talve ma abraço 1 vem beijar gel de lnh'alma! Ao distender a tn� enloclda A Natureza Intei dpeu-se... ósmo a · . minh'alma, nova c re•·h·lda, t.ombra o Evangelho de um carinho doeo ! Guardo d" tua lvra o» sons que OU\' i quando te disse adeus. 'u'aquollc dia t:rn que pa�a inim n. saudda vagava no ar e o occaso "" ap('roxttnU\'u to nós: Que do teu la a imagom te prot e j a Cantundo o poema das Recol'l.hçues . N'e,sa cruenta, ut turmin u p eleJa Das nobres am!Jiçücs · Que te pea·fume a adolesccncaa forte A saudt id santisi mu dos teus No l ' r ' io Sullebrao ealoa· do orte... .oa \"la g �nl, 1ncu a1nigo, adeus •. Ser-mcdifficil esquece•· o mo ohscuo e talento vietima do gran- de e ultimo nauft·agJO-que unt dia u todos nós ha .de I'Oubal', aos poucos. quando a tempestade se le•·antano mtu• profundo, insoudavcl co Naa. Elle um dia "ausou-me snrpreza c con- quistou de chofre a minha admira<;ão. Foi rptn<lo me passnram sob os olhos esses Cros-Dolente" que um nome dcseonhecldo assignava. · t·a o d ' es»e mo�'o.'lue a morte ago- ra fc�· rcdivi o c1u n1eu eurn;ão. Hio :?O de Out.uho 95. EDUARDO SAKOY .. Steubana e A's vezes vejo essa gentil Senhora. O seu Jabio vermelho, e o azul profundo Do seu olhar, onde a volupia mora ... -N ha mulher mais· linda nte Mundo i Seu ri, suas phrascs sAo picantes Com um stylle que entra até o cabo No cog dos mizoros ·amantes: -Tanta voJupia poue o Diabo ! 'Jõr do mulher! A estranha croatura, A branca e formoissima Aliarne Teru n'a trev duma noite escura! -Seu tado exprimo : �fundo, . Diabo c Car n e! . Vozes agudas de meninos apregoa- vam joa· nucs. · P1\ra as bandas do poente bntxolea- va ainda um resto de diR, alarRnjan- do uma rt t>sga tle céu <JU se rof lcctta vagamente. nus f achadas que lhe fa- ziam face. Os f oeos dit i llumi naço das runs co· meça·vatn a actur pouco a po_ueo so- bre a som· bra tnvasora da nottc, <tne descia. As bancas do Java estavam reple de habitttéiJ. Liam-se jornaes, tomava-· se café, palesta·nva-se. Commrciautes da visin bnnn, de calç e collete. Jogav�m ominú. () pl'opl'ietario do Kiosque Mem gra- vuta e com u·ma grunde rosa nn la- pella, dizia versos do Dom João ·a pro - posito da uma mulher ebria que tinha entrado em ha·aços no posto policial front eia·o. Ao pa,sar o Campo" di ante do Kios- que, ouviu alguem dizer: -Olha o Campts como vai no tin- que! Parece u:n noivo. Nem f alia con• a gente. E o Campos ea com cff eito noiv•) naquelle momcnltl. _ Ali onde o viam acabava de pcd�t· uma moça em c:usnrnento. D'ahi o ao· de abst•·aeo:ão com .qu•· passava, o olha �I. o para di ante, seno co•npt·imcntar a aun�n�n1, cllc que era tão pt·odigo cm saudu,;Ues ex p ansiVſt atit•ada< diroi t.n e à est uerda c aeom- punhadas de dJ�ita<;üos umornvei. N'aquellle alhe1amcnto da� r.ousa Rm l >ientes. ia descendo mndunalmn- te a rua ·da B o a- Vistn, entrou na da Assembléa. def >ois nu do Major Fa<our.- do e cnou pe a casa do Palhahotc. Diversos 5ujeitos arnJtadvs :1u •·�- .todas haucas discutiam ;tcalor:u L- nl cnte, tendo diante de si copo·,�; cerve ja. . · Tt·llcta,·a-se das medidas nnueei "" do Ruy Htu·hosa. · a.rcspeito das •tuaeemittiam-se os muu1 desenconld:J . opiniões. . ._ nada mais me re,ta da psada g loura vida de illwões formosa. . . . �obre o cyp••ste canta a pX8a rada : sobre a campa desabrocham ros! Coará-or LoJ•Es FILHO. Falavum toƣo• ao mesmo tem r"'; '' do vez om < J U:Lndo dos _polnuist as- \�Uta�:a-se, ru)curand( lffiUI• Ct� trlt : - 1 do de pen,ar á forç ce gri t os c o gestos violentos. Apenas o Sam p-aio _ , nl . rabu_ rr" · gro e de ocu los . asststla ·•masav•J! ·

Upload: docong

Post on 08-Nov-2018

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

b P.\0

,..: Luiz 1-�··cLilr vca·"o" c oft'crc.,cr tto- !'Tudo que é piU'O e bemf&Zt-jo CI'OI!ce

,.,:� a :acta·iz<.�s cm anou nu me. . Ao de .rodor do tumulo qut-rido: Já vi• 0 J>UI.lieo que, no anu!Jo du Hc.olde ali o vulto do uma pro.o

t',•ta'ti. não ,..,.,. difficil uznr do meus H ao lado d'eHo um coração vartldo ! �ticnticos.Purlcollo �uito bum esl.tu· ma­··hinantlo uma cilada qualquer contra rllitn; ou � 'JUU porem nae nao dcaxtll'f.H ap:ualmr nas malhKS d•� rt>de que ollt.• r.rai.•;tlcir·amcnta mo �tá te c�ndo ll!i e�­··ura». Euca·gia e alt•vcz nunca mo hão

Hlo-:!'.!-0-0ü.

Lh·iu llu••••••Hu

ALBOI DIIStUDOS IV

( Dn Jlaaoço DK t:ll RO"'A:'fCK )

O bond d e Pelota& acabuva de para o· ·. diante dn. Maisou.

· Alguns passageiTUS •.-.vam-se, .•· ol('-.fa.ft.Rt• parn d-mas.:arar e rechassaa·

a matilha doa·q·uelauo:••tn mãos da ea­luntnia pa..-a jogar luma �olu_ c_ nu­

uha lt�amil•tc mu.s honrada tndl\·•dun­liiladc litternria.

Tenho •·onac i oncia de que autncn 1.t:,�ici n _ninJrnc�a c tu�o qunntu _�c­" h o pubh.,udo ntc hoje '' muu, untca­•nente n1eu. J\ de riuus é ext!"avaga�te •• cx�1tti�ito fJlle e_u fosse plnguu· uo Sr. :\lnrunho Rodl'lgucs a•1ucm.- per­�tocrn-nle n irrt�ve·.·cncio,--:, não _reco­uhe••o como poeta-e nem uss•gnarut_ne­nlmÍna das sua" produ�çõe� httcrar•as, apczm· da minha medtocndadc e nul-lld:ulc cm lett.rRs. .

. Venho de longe, a ntigo, cm .picc.losu ronuu·iu, JJaa·a t1t!f.JOI", t:Hll teu lUIDUIU cstus Ju:t!avras. l"to atord�nntunt.o ttUU 11. surpn:�za. de tua rno�:·tcdeaxou en1 nlt�u \::SplrJto, dire• pouco; apena�, <{Uc és uru •·edavivo lnu·a •nun, poa·ctnc sou­l.tcdte deixa•· em muitas pagiuu�, �spa r·­sas J•�lu 1nuudo da itJl..t.t-reus�t, u prova d•) teu \'Ulot· que tet·1n uu CJ'tlScco· aos o'll•os de n1uila g�ute surpr�zu, n"un1 mt:io �m 4.uc a iJI'Osa. da ,·idu n�o ·te t'o�so tãu daltieal.

entre elles o CtLJn pos, que traja,·a d·· preto nessa noite c truzaa um a . carto l:o esJ>elblln te dando uma apparencia no­vu á sua figura <'onhocidü o vulgar.

A (>raça do Jt'erreira npreseJlLilV:L dao,uclle lado. seu costumado llSJ>O.cto• de mov mentnçilo. destoundo da <JUie­l.tl<:ào jo:'eral tla cidade.

Ea·am 6 1/2 da noute . Para uma casa do comm·crcio en­

travam fardos de xna·que e ancoretas dt· liquidos na cuheça do trabnlhadore,. · du ru11.

Homens do povo passavam do mer­cado, levando pendente do dedo n au:o ceia de tigudo ou do peixes m iados. · . :'\:lo dcs<"'ubJ•am os <JUC me lêem vaa­

ohu..le ou i mm odestia no mo�o porque me expresso a respcato _ do S� . . Mur�•­•ho, JlOIS lon g e de muu a •ntent;.ao •Jc.• nt.�J-:at· n n1erecirnento que as _p

t·o­olou!t;oies de s.s. possam ter e de laz�r

. :olaa·de tle dotes que não _possuo. Nao •·• · nho esta pret.ençiio, crmat:n·me.

ü <JUC 'lucro, porem, é que nppaa·e­•::om ns pa·ovas exi�adas al:im. de <JUC eu -�··ia apontr�do eomo plagmno e a r":­.J,;c••ii.o c.l•> Ccrt.l'á nãn tique com_ o opt­lheto de calumuiadora e meutU"Qsa.

Ceaa·io-:l()......lt-95. SABI:'<O BAPTIST.\.

PsnhnoH

to:m qual dt- ,.,_;,., risonhas margaridas, •rranst'ormou-se !e>csa estrella pc�grlna l-,luc acalentou-mo as o"pcranças 1das H. o bcr<,� louro. tlt> um a crença ftna?

nize-me, tQ, Ol'\'alho, que a pureza t:rlstalisas no selo pequenino·: c mde a aoÇura tl'alrua, a singeiPza . t�ue mE" veláa·a o somno de menino ?

ú brancos llriG<�,-IUusões serenas,'­l"ostes talvez, o selo ah·initente 1 lnde, fechando wc pa!pebras pequena:.. Jlonut-, sorrlndo,osomno de lnnocontc!

Que bt-llos riso!!, que :ousplrus franco;< Ao cit\lar de uma carJcia leve ! .... 1 lelxae polis&l' om Yos&oti selos brancos J.le 11m beijo casto a lmmaculada neve!

Jo; quanta Juz pt•rdida nos espa.oos Hscorre, brilha, calorenta e calma ... 1 embra talvell os matem&eil abraço!< 1� vem beijar os gelos de n�lnh'alma!

Ao distender a tran�oa enlolreclda A Natureza Inteira despenou-se ... l'.t:ósmo a·.minh'alma, nova c re•·h·lda, t.ombra o Evangelho de um carinho doeo !

Guardo d" tua lvra o» sons que OU\' i quando te disse adeus. 'u'aquollc dia t:rn que pa�a inim n. saud�da vagava no ar e o occaso "" ap('roxttnU\'u t.io nós:

.. Que do teu la a· a imagom te protej a Cantundo o poema das Recol'l.hçues . N'e,.sa cruenta, ut turmin u peleJa

Das nobres am!Jiçücs · Que te pea·fume a adolesccncaa forte A saudti.d., santisi mu dos teus No l'r'io Sulleibbrao ealoa· do .Norte ...

.!Joa \"lag�nl, 1ncu a1nigo, adeus •.

Ser-mc-á difficil esquece•· o moço ohscua·o e talento;;;) vietima do gran­de e ultimo nauft·agJO-que unt dia u todos nós ha .de I'Oubal', aos poucos. quando a tempestade se le•·antaa· no mtu• profundo, insoudavcl c.lo Natta. Elle um dia "ausou-me snrpreza c con­quistou de chofre a minha admira<;ão. Foi rpt'ln<lo me passnram sob os olhos esses \'Cr.,os-Dolente" que um nome dcseonhecldo assignava.

·l':t·a o d 'es»e mo�'o.'lue a morte ago­ra fc�· rcdivi\"o c1u n1eu eu rn•;.ão .

Hio :?O de Out.uht·o 95.

EDUARDO SAKOY ....

Steubana !liarne A's vezes vejo essa gentil Senhora. O seu Jabio vermelho, e o azul profundo Do seu olhar, onde a volupia mora ... -N&o. ha mulher mais· linda ne::;te Mundo i

Seu riso, suas phrascs sAo picantes Com um styllete que entra até o cabo No coraçag dos mizoros ·amantes: -Tanta voJupia $0 possue o Diabo !

I<'Jõr do mulher! A. estranha croatura, A branca e formoi!issima Aliarne Teru n'abna as trevas duma noite escura! -Seu tado exprimo : �fundo, . Diabo c

Carne !

. Vozes agudas de meninos apregoa-vam joa·nucs. ·

P1\ra as bandas do poente bntxolea­va ainda um resto de diR, alarRnjan­do uma rtt>sga tle céu <JUtl se rof lcctta vagamente. nus fachadas que lhe fa­ziam face.

Os foeos dit i lluminaçiio das runs co· meça·vatn a act':lur pouco a po_ueo so­bre a som·bra tnvasora da nottc, <tne descia.

As banca s do Java estavam repleLil>< de habitttéiJ. Liam-se jornaes, tomava-· se café, palesta·nva-se.

Comm.,rciautes da visinbnn<;n, de calç<L e collete. Jogav�m tlominú.

() pl'opl'ietario do Kiosque Mem gra­vuta e com u·ma grunde rosa nn la­pella, dizia versos do Dom João ·a pro ­posito da uma mulher ebria que tinha entrado em ha·aços no posto policial fronteia ·o.

Ao pa,.sar o Campo" diante do Kios-que, ouviu alguem dizer:

-Olha o C ampt•s como vai no ti-in­que! Parece u:n noivo. Nem falia con.• a gente.

E o Campos e!'a com cffeito noiv•) naquelle momcnltl. _ Ali onde o viam acabava de pcd�t· uma moça em c:usnrnento.

D'ahi o ao· de abst•·aeo:ão com .qu•· passava, o olha r· �I. o para d iante, seno co•npt·imcntar a aun�n�n1, cllc que era tão pt·odigo cm saudu,;Ues expansiVft."'i atit•ada< ii. diroi t.n e à es•tuerda c aeom­punhadas de dJ�ita<;üos umornvei,;.

N'aquellle alhe1amcnto da� r..ousa;; Rml>ientes. ia descendo mndunalmt-n­te a rua ·da Boa- Vistn, entrou na da Assembléa. def>ois nu do Major Fa<our.­do e cntiou pe a casa do Palhahotc.

Diversos 21ujeitos a:,.trnJtadvs :1u •·�­.too· das haucas discutiam ;tcalor:u .. L­nlcnte, tendo diante de si co po� ·..i,�; cerveja. .·

Tt·llcta,·a-se das medidas tinnueei �'"" do Ruy Htu·hosa.·a.rcspeito das •tuae� emittiam-se os muu1 desenconlnld:J ... opiniões.

. ._ nada mais me re,.ta da passada g loura vida de illwões formosa.. ... �obre o cyp••t-ste canta a p888arada _,.: sobre a campa desabrocham rosas!

Coará-or •• LoJ•Es FILHO.

Falavum tooio• ao mesmo tem r"'; '' do vez om <JU:Lndo dos _polnuistas- k· \�Urita�:a-se, ru"f)c�urand(.) lffiJJUI• I!ICt� trlt:-1 do de pen,.ar á forçll c.le gritos c t:o.� gestos violentos.

Apenas o Sam p-aio_, ';'nl. ra bula_ rr" ·

gro e de ocu los . asststla ·•mJ>as.-av•J! ·_,

o PAO

•l•t�cussitn. o cotovelho wobre a hanea.: nuunte . luntuj••nl�ttfu tio co n�oitos fnl- \ , , pé 1111 trnvos11n de um�& ·�adeira des-1suo� mas extcrntld os t•om cmphuso c oot!t.:Upudll, fumundo (>&Cborrentameu- �SWS RI>RIUfUillt!S. foi ;unollct'CIHIO t•!. as c:�onvict.;õetJ c e.s,labc!c..:ontlu o sdcu·

O Campo" áportoll-.lhe tl mão ·e stm-· cio. ... �u-se do outro lado du I""'""· A.s obje<'çücs rarea•·am, o<) Cawvo >�

1·irou u. cartola. limpo..1 u su or. tte- contuuutva u fu la •· c. :1s:ocun1i.ndu :u·cs •liu c!CI"'"t!j :L, e em tom t�onHdt...�ncu\1: dont.r1 naes, 4.�jaculnvn pht·ast!� caiOJ)t:t·

-Subo t Lirp&idei u ru.�tur;a,. IlUdas. tfUC lllCI"t.."cdarn iueunst·icnies (.) out1·o fez uut movamentn inte•·r-0- UPJ!I"ova•:c-•es. da •�at-'t'•:a,

;.::l.Li.vo. Fnllou 1nuito tt!•npo! --Mandei honttlm umn ear.ta p<•diu- Mas a ''"""a m-sc t•ll·nando enfa-

do a Asnelin e t.i\·e hoje o sim.. donha. depois que cllc rnouapul itt:u�a. a -BravoJ! Então a velha t,.. pula.,·a; c po1· 1ssu um sujei to 1-!:0I'UO -A velh:_l estH va renitente; n1as bo- •tt•e JÜ. c•onlc,:ava a cochi lar vinJu a

l<!i-lht! o padre Gomes· nas garupas, e cerve ja rp1e lhe 1·estant no cov•,- L· e.x-f•.li traS zfis. da111011 lto\"'llll.antio-sc;

-A A mel.ia ·não é liL nenhuma erc- -EsliL enee1·rado a scs�ão . ;mça, mas ninlla cstt\.,muito h!.ll_ n eo•.•- Foi o signal do tlcl.mntf:ula. �e••vtula, vem de mu1lo I.>Utl famllaa O Ca1npos i 1ula <"ontinuou a fal:u· '-: derunis.... · até a por·ta; ahi t.J·uenrúrit-se hoa-uoi-

A phrasc roi eomrlctada com um ro· tes, c cllc sah iu ern l'lllnO tio ""'"'· ll .-a•· dos_ dedos polegar c indieacl•u·. eat·tolla iru-:lin:uta pant tr·az., sc�u­. t) Campos tomou al)!'llll" goles tlc 1 ·ando as extl'mni<latlcs .ta h•!ngalla u· ··ea·vcju, llnlpl.lll f?S Ucü;os e esteve ai- travessada IHis eostas . ... uns anomentos caludos. Chegando ú sua port.a, nlu·iu-a, l'i:"õ­:"')

Jlepuis. b:.üxando mais a voz tnur- t�ou urn phospho•·o, ahriu o r.eg-isu·o Üt) u1.u1·on lentnmente: gaz e sul_,iu a cs•�ada. f(I H .. � dava. para

11 {�uando R lua de><garrada ·Era-"lnto ftot•co do neve,

Pela abobada a,..ulada Rola do levo, do I ovo ...

J-;u. lcmb1·ando o no880 ldyllo. 'roo <"edo morto, querida, Hinto 1·ola1· minha vida l'omo R lagryma do um cilio I

III Rompo a manhl\ : a alvorada. A aragom beija os rosaos 1-: polo ar a rovoada \'ai das av€'s nu.tinaos,

A�sin1 nlinh•ahua NO inflo•·a, fo�, lou<".a. canta � �orri Quando O�'< meus olhos em ti Se fitam, meiga scnh01·a !

Ago:o�to-o:-•.

-Hum�m. a fa.bu· f•·ac:uncn_u�.cu nào n soH\o onde tlornlia. ttm.ho nenhuma afl'ei-:ão aquella lapa- Act:CIHien llfll hi<".H tlc �az" tleSJ>iU- No dia de• i gnad o foi o Ze Gued<'� 1-iga. !\tas que t'J.UCr \"OCt;, f U �li'abu da se, r·t.•cost:uu.lc,-sc crn se�u ida à Janel- d�lic3daÍneute r·��r.bi..lo em casa do ·no v· + •1uella viagenl ao norte dclxou-nlc, lluha 'J.U:utnula. untlc uão c:abcriant patrã� . .;omo là dtz o outro, na. varzc:a s•-�nl duas pcssu:..s. Este o · iniL.!rlu uo trabalho. diRpen-·�aeborro. .Ali ti1.�ou-sc 1nu-ito tenlpo. sou-lhe n m:.u� arna'\-el tr:ttanlentn ...:

Ease negocio de lan·�ha.s � car•·o,;as .A. •·nn, paxa a. di •·ci l a. tlcserntu.h·ava dentro enl pou<�o ft:l-o con,hec�dor • d�" uào dá pa_ra. o chit.. ,Pc. fonnas ,uc o na Fcir·a '\-.,.clha •t."Oill �uas ... 1-andt....--s todo5 os Re 15 negocias. uoico lDCIO de end tr�tta•··nlc p este ·massas a c folhng-ern nc�nl; pa;a. a es- . ·O Guedes a!ii.SU. mia Hill I certa gt.l y l­(�asamento .. . o\. minha futura. tern ahi 'ltlCI'I.Ia alo11�ava-s•.� a p«!l'•lc1• de vista, d�de fingida cha!tte do honr:rdo n���J­perto de un·a flna renta eoutos, .c cu �a- rnnito I'Ct�ta c plana, pautada ao� la- eaar�te. u ffecta va •!'tcr·essc por tudo lJ.U� heodo tange•· os pausinho� estou. crn dos pelos <�o1·d,·�·�s tlc �az. h.av•_a no est:•b�lec1n1ento.,..6'o ""rua I.} ttcru pouco tempo cRç�ando da humanl·1a- Raros tnLIISCilllles pns�avanl. I o Vtsse. s�·-

.•o e. enthu"'iat!lnHido, sur-

de. Você que acha. t . O si lcn•· i n t.t·istc do.1u·u·teu·:\o ia-lhe pol_-o-111:\ J<l sJ_c•o nos h�cr·os. -Bu qcho q.ue você t.!'Ut�onu·on tuna liiO(�ul:uulu urn t•onH.:•:o c'le nhor'l'ct.·i- , E ellt! !·� llectln<�o t:oln!IJago julga,�a-s·�

•nina e tolo seria si não a explor·:ut�c. rnento, •·on1 u111 horn�.n li'IC so ros�c n1u ! to fclt.t.. perfe•tnruente collo_.:adn. fo�ssas IJohngl.,S dC ntt"ei.�.üe� �ão. eon- alastrandt, stll,1·p Hs 111aha� to1·tuosa� . \..�orn n1e:zada \!111 ca�a do p11trao, '-111�­,.or .. :\ fiadn. Ten_ ha ,·occ ���lht!II"O, _ e de seu� pc11 satalt'Utus. SI logo -:'!orneçott _a botar corpo, de v id•• não lho fnltarn nada. Fehc1daes s�rn Ji:llc da\·a ""'l"dlc mome11t0 "omu tah·e1. ao nn_ho que "ste lhe se n•ia "" dinheir-o j:.i. não se cncontnL hoje ncn1 quP un1 halauc;•• i\ vuln. alrnoç� e a�Jan!nr. ':.lOS ro1nuuees. l\lr�s os •hulos eso•.apaan-!'H!-IhP; ns re- Aqur � lo srrll. e 'lu� er·a homembon1. .'

t-•ez uma. puusa c depui.s eo uLiuuou : 1n1uis•�cnt�ias ret..!usav:un-s•! a en tr·a•· De d1a.na loJ :.•. c a .noute no Caf�.no -A. proposit(.-.: '\r ist _o que \'al c�Jtr·a.•· cn1 linha dn 1.e,·•sla, a • 1·indo soh1çt,es l ,asseio, �ln c.:asa d:� fan1ilia, toma ndo

u" fumilia . to;nt> a pe•_to aqudla •tnes: de conllnuid:ul"na historia de seu pas- parte. actl\·a na roda da calç.oda, ond" tão do sitio da MeceJana ! ..\.quotl<) c satfo. ln,•:trla\·elmentc era Ruumpto t\ \'ida

um roubo d·esca1·ad o. Eu lhe garanto Can•:ado daqndlc tr:\halho mcntaJ, j lllhcls, de modo quf! alguem.

que ahi >e ,1uc si a D. Ignacia me_ ti-:essc .. ent re- tomou a flauta 'l"c estn,·a sohre n han- ac?:l�se, demorava-se :11� o tun com re­gado n <]UCStiLo, OS Uhvell":tS J:L. esta- ea, C de p<\, J>llsseiando 11•• 'lllal·lo. em CCIO de lhe co�tar�m·O COiro �a a usencia . ..,am no olho da rua. O Boq;es so ftlllZ eamisa tlc ftanella c '"""oulas, eome.-.ou O. Zefa r'"J<Ibll:tvtt-oe com a prospe­r:o1ner 0 cobre da velha e não lem li- a tcH·ar uma val�a anti�a e 111ono lo;1a, rirlad� do ·fil!"o. e a:t n1e:ninas no yerenl­�ado i nteresse nenhum il. causá. Eu te- <JUC se tocava no A1·:u-.aty, terra do no aos dom ongos <"''"" gra,·ata de man­nbo sol)l"o apon tamentos os maos p1·c-· seu bo!r<;o, pela" no.vcnas ;le l\Iuio. ta encarn:tda. " l>ulo:rl t:t ft<)� na botoei r;< dsos. Inda outro dia, falando a esse A rnnsiea teve a ,·i o·tntfe de evo<o:u· do fraq·Je. ct•yst<�.-s "'' peoto da cam•. ,·.,speito com o Luiz de .l\ti•·anda, elle as re.-.0rda•;<ies que lhe fugiam c apro- Sll. comprime .. t.>n•l•> al"gr<'mente" to� disse-me o mesmo que eu lhe estou veitnndo essas �is_posh;f,es ele espirtto, dos .. nchavo:un-n � henl.h�•niti:,bo. dizendo ago1·a. . ;u:cendeu um �•��:arro. apngou 0 guz e Unul que mi<> falra\"a ·� I"•><Ll da cal-

-Bom, disse u Camros. do�fart;an- esti1·ou-sc na 1-ede :U"mada a un"l . .,anto çftda de '!ua casn e se ,..,,.I .. va s"mprc> do un"l contrunjimcnto, você veJa o .•1ue 9 i':'nto d'elk, ag_o·:t•l:tndo de modo espe· lta nosse sentido para t1·atarmos dasso 18 3· c1al "todo• da tam1h:1. one omo a Chi.:a em tempo. ---·-·-··-

A. S. consinhe ir:t , ao moleque . l�>"lias tilh11 -Pois est.it feito. São fàvas conta- d'estft, a quem de quando em vez pr"-

olas. Acredite que com uma bocheeba p h

sente_avft u_m·• co'!" cnm_isinhll,AO proprio .:.:agua os Oliveiras rodam. E até ·�g·.'· as e s . Jasmlll, cao lllliiiO SUJO e rabugtmto d>t <JUO ainda tenho de 1r á casn do JUIZ I L ili, achava-o elegante e capaz de fa-"ubstituto suber si elle deu senten•;a 1 I zer" felicidade d .. qualquf'r moça. "obre uma questão tninha. O Gued es lambem gost:t\"a d'ell:t .:

· sahinno 0 Sampaio, o Campos accr- Quando o crepusculo invade qu1z signifocar-lhe a ���" affeição. rn"� cou-se do grupo de economistas e en- Triste e grave, os horisonte�. não sabendo fazer um'' c.art:t, copiara volveu-se na discussão, fJUC continua- Como uma me1:1ma sandade do cParnR!IO l.nsiu t;o" umn lin :ia p0.,. v a llDlffi&da o pontO li e JÓ. SC terem tro- �UO faz Vergar muitas frontes, si a e I h 'u remetteU .001110 .ieclllraç:io de .cado palavras pouco acceiadns. amor.

Campos interveiu conciliad oramcn- Tamlfom, tJ·isto o grave, o horror A moça le e�<tabel ecendo um meio termo en- .Sondando do mou martyrio ficou sem tr;, as diverssas opiniões. Str,to que o amor-este ly1io·- nada tinha

E pouc o a pouco sua pnlnvn1 insi- T� esfo polon-a Dor! rio Tejo. /

:t�r:tde!'ell cordialmente ,, entender. porque a poesia

de :�.uorosa-era feit:l ·•·•

o PAO

. · ·lí eiS. ,.._ ..... hena ale� -'.:oniflaallua u• do outro.

U aoi .. convenav•• aotl- na cal,.

ripaa. depois os tijolos de ladra lho ete., ' An. 8.•- Até a bora 1\o almooo ��­-ndo tudo aaso fei to ao .a.om de estri- ......., •• aa &onaolo Uct.uio qae collllllld d-te• ri..adas das c rianças,que � esior- do llelrul•te: ., . - iati•a _f••iliarida ... ara maia

p a roolla, qaa.clo o J>..-.n•�•r•actor Lu•a Go•veia cberu t:.m a familia

�v•'!' por exceder un� ao1 outros na Uma oclu de Horario, no'orl«<nal, rect­r:a�e·r�. . · . \ tada por �lollo RNeade; &..,.., d N•· Corraa tudo 11 m1l mar:"·•lhas. maa t.........._ odu om ponagaea, porAntonlo8al­qu"n•Jo o Guede s ..,,:abou ll casa, aca- les;.ICOIIOlo.t'o, t.ncto per -pto uA-­bnu-ae ta011bem a nmtsad..: dotll me01inns , tM� tk Saoec:Ao Tarlar&. QMUlole tfiJ lc• 'I!'• nunca m:>is pegaram d'elle um JCCJdnegacfca, por Sablno Baptllna; ·BÜ/to· vanten1. toria da �inge• tk .... Ato•-. da proft.•

· jur.to - .,......,, e · não lloa.,.•• paaaa­•••· por' estar t«Ão o eapllço tono .. do por· eacleir.At, a -nhora •·-te tentou .deaaer aó c. Içamento. doia pellào. tnaos haiao, e o fea Uo clea<-atndam-w, qne .:ahh!l _ .. ,. 11 pedra terceacln o ... 811· 'i,.rcao, e não poude .. •i• le•"'iat:or-•e.

�omo ellesJiu·ham sauda des d'aquelle tliddtle>J ocean'ir.t.u. por Joao da Bga (UI)'e· bnnquedo tão iuuoeente! 883 BeliOrral; P�•.treoho de prosa .

O ... rido· 11.fllicto at�lparava-lli, e n110 t;,rià ••"iclu d'alli, aa o mor;odor da casa .,"11. ,,.... t1àÓ vies•• am -u auxiho .,.,••••i••o a:uaaa cadeir11 .a pobre M-� nh1tf<1 pera a. aua caaa. d'onda - r�ti­r:aram a carro.

AsTo"•o 81'-ZER!t.,.

C!R!Illl! · · Oa da ...... ,. - •-i atiram a q ueJ:o I .. pe•M H lt�-:anta!""m • D. Zaf� e."cla· THE.\TRO "'oa: Vir«• M.an.A! o quu fo1 111tn? I .NuaCJa ahi �oje nin«uem nlo c ahiu ••n . 6,. nrti;it.as .>\.ugn<sto p.\ro ... " Ame­.. ,,... . P...rt" · . hu de Da•·•·o,. tltw.am nu noite de :tJ do S lor �I"" partiu o -carro CO .. f!lanta· pnasndo um e"j>ect.uculo. no S. J.uiz, , .• ,.o eseo. �·�'·•ndo cumo. raoU\"0 4e 1 em beneticio •ld ''!'fl.n.tua. dn üent1ru.l 1"Jsoeta• .... ,....,..,.,.! UM pnudos. • .cara I San\puio, em viu tiP orccc;.ãu. (;un."Lou llo>rrenda 4�e ha_voa �ello a pacienk, n eapectnculn de dmuo eot��edias e nl­'1"• por aer IJOrda c 1doa;a cham;ar•lm· gumas cançonetAs ., sceoul,. eumicns, 11.1 ela n1ala vel�a. de .::;atra•:a. de"'""'"'- obtendo tudo l>otn desempenho por r.a. e outros ap1t�etos deoa-r:açado•. pn•·tc dn� arti,;tas·.

_Ai�d" por '"""" temou reco�·'"'·am O theatro fui cnprid•os:unontc deco-o a.Dcecleute para •• recrcarent ::a cuJtu rado ·�um cordõe" de ba.n•Jetrua e es­•h• aulfri .. enco alheio. cudoa onde ao liu-m .,,. feitos o .o nome Dia• depoia •• patrão cl·o (lú.,1es fi•e- do t.ravo ce:u·tm>re.

ra d'alle o e•!canesadn da caaxa, ""''.'0 Noticinndo U<JÚi cana J>ntrootkn featn p,.va _da: muata cou6ança .... lha tmtiu, não pt><ierno" dt>ixu.- de mcncionlll' u a elh1 lll dandO tw.;a CODIOI, . nome do S�. João 81lr.<!elh�3 IJUC 1\ JU'O··

_Kapett� .•r .. m•uto. mnveu e tem tral>alhudn com unul por.,-. r,.-:,� o J'" cer.ta . con�id.ra_ç.., n� co�- aiatencin e 11benega'}ão d.ign.:u� dos Jnerca o. !l Gu�de• nau qut& rnaaa r•••- maiora. louvor·es ean prol do munulnen-4-!ir coou a íaanaha·e aluaJOU Cll ... no arru- to que vai aer en1 hr·evo ere«�to no f:We­halde. . . ne.-al Sampaio nnmn ''"" prUI:as tlcs-Logo qu·• toe (ach:aYa O 8tlll•beJeCIRlt!ll• lU O<:lJaill\1. 'to. r�colhi=t�fe ao sen ninhu, como •lle chan•.O•·a :ao nn,·o doJmicjlio, delici .va­�e con1 os bo11" .ar•• c tic•v• horas ••· 'luecid:>s a. ·cog•ta r no nieio de g.•!•har u•uit:o dinheiro e fa&er uma c�aaba IW:Ji!' cleJ�•Ute .

·

CutiiJ>rOU afinal o ,.,,.,..,no por 8oo3ooo rUi€. · • ..:on10 dewr.j:.a\"ll f•z•r a coaau ba­��->�ha. e h .• ,. , • p.:rt9 �uito· m•Ue­nal 1•ara um ed1ficio public'>, lembrou­"" de ... r. ourxíliado pelo IJOYaru•>, eco­nae.;ou 01 a11rndar uM 1neninoa _da. �·i31i­nhar.� ... . dand•l-• cadll '.Jm _.am vtntetn.·

Apenas cluol(av·"· o.• menin. 011 arftui••:n I aoa ·b•ndolt. e ello: c�>meça..-a a destn ·

buiçio do·• cobr ... , agr;o�andü earin.hu· 1 •a. mente a todo•. que J • o qu ... raam

I como o melhor nooçu do mund•• . . O Gu-=d'"• in,·entou um bom melo de

construir faeilm.,nla a casa, que o pu-. nha a cuberto 4e t.Od:a a suape&•tà, e tan­to m:at-s aegúro quan.to pro&imu a eJI., ,..; mo>�a,·a gent-= l>"bre • que lhe dev•a 1'"..-orea.

Ent�nut.ndor·a a festa que l't.•ali8árn«:ls em Valln Adelaide, euju r•rO)!I'IUnma cl�j(l:lnlelnento irn J.u·e�ao il t iutn c:u�•ue­,.; m !\obre pa pol c><! li" ú .la ettOI', era u seguinte :

P.c\HTID.-\. I>E CA!.\11'0

V II.L.\ A.DEI . .. \IIlt;.

nh.••·· Cummisaõlo c.'<twllli,•••- 1\lcll

.o Re­

zen<te e Antonio Sallc,.. t�onviva.s- ·Numornsa:'l «- distiuc·taS

Fan\ilins c os l�adeiros E .. l•il·ituubs.

PROGRA)IM \

Reunia a n"leuin.ada e �rit:a v a :· boccl\ ele forno!., .. u .. ,. reapoacbam-rorno· !­Tarando bolo. e �tll-respond•a:n-bcln!

-Remando. remando qaam me trou­xer um:a folha de cajueiro, e o• maninos l corriam • depo•i'" ' "m a a"ua pés :as Art. 1.•...,--A'" Ml :! da manhl\ todos o;o tolha• r-tidu. loonvlvui!IE' �barlk> n1t Pa·aça do J:o•erreira

&m sesuida "" mesiDaa palavras e para tomar o b"od do Bemtlca, levando termina.- .. : rem;ondo, remando. quem cada u• o contingente alimcnticio. mu;ol­·ma trouxer um 'ijulo e os tijolos o:rant eal,·l'lúerario oo ohoroographi�'r> qne lhe

aftlont. .... los em lo(fRr apropriado. foi des�ado. li IOIJO que fr.ram sufficientea par" a· Are. :i.•- A' uhegada em Vau . . , A••�:"

0""· r:1s�toU o brinq·uedo :a ser no ..... L-'IDE l!el'á executado o hymnoda p,,daria .cdo de .,; ,. a te lh" ttrecisa, derois ,.. Bsplritoal.

por Arthur 'l.'hoophllo: Ce�rãcot .. ,.... .,,. p.-o­.... narrativas e faceniM, por Joeé Carva­lho; &rpreaa por !\lolle. B .

§ uuieo.- R' faualtativa a ·exhlblo&o d•' qualquer peca llttorarla ouja aawr .ao Ofl • tojft comprohondldo ao art. supra.

Art.. -l.-· A' hora on1 qae 110· annuuelar o almooo. Jo.ié Carvalho será onviado á

·Casft do Oratoa para fa:��er e,otudos pgychl­atrioos, 1!11\lvo deoi.J&o unanlmo om uontm­rio ela.. Senhoras presuntos .

. Art i'>.•- Almoço alllb te.'lmini mangr<· r..,..

Art. 6.•- Ao meio dia em ponto sérá. queimado um lindo fogo de artificio.

Art. 7:-- Passada 3 crltoe da digostao. durante a qnal J001il Carlos recltarà " Tear da Bainlta, em portognn:a alfaclnh!\. Julio Braga fará a photograph&QA<> do" oonvivM.

Art. 7:·- A' 1 hora da tarde dosafto li viola.. . · ·

Art.S:-A'� 2 horas, havf>rádanaa..,,.; as Senhoi-38 ostlvornm pelos autos.

Art. D.·- A'" trea hora::�. dnstribuiçã" solemno de coo feitos feita. pelo Robert.o d•· Alencar á. potlaada do .Jo.•é Ca.ri<M o mai,: creançl\8 que appareoerem. . .

. .O.rt. 10.- O la;tao de tempo comprohen · dldo entro ás troa. horaa o ·a hora do jan · tar será aproveitado em diver86os con­dignas dog_ talentos e bom .gosto dos e.on­vivas.

Art. 11.· -·w�o qne anoiteça, reali­.... r-se-à urna partida de cotlllon dirigida por Mello Rezendo o uma Senhora do sua e�­colha.

.Art. 12. ·- Ao ootlllon sognir-se-á uma 110lrée musi<}ftl, constando da &renata br:a · sil.,irc>. e.anto e piano, por Antonió -SaiJE>" e Mello Retendo, o di ver"'a� mu.'liea� execu­tadas a piano o a violinll pelai! San hora' pl'eden tefl,

Art. 13.'- Nova· f>Xecuçlio do Hymn•• ·da Padaria E::�plritual.

Art. 1'1. ·- Surprozft a cargo de Mcll" Rozf>nd"'. ·

Á1·t. 15. ·- Fica. a ea.rgo do Uona Lu� o ·.forncl<lmento do gaz i•t.emadescent" pa.r . . ,, lllumlnar o caminho durante e regret<S•·.

Concitamo-i a· t.odos os intere,...ado.� a darem ao preaento programma o mai" fi<' I e se loso comprimento sob pena d(< excom munhao maior e perda dE' direitos inll<'­rentet1 à goJ�te quo tomou chá em flCIJUent·.

A Corumla,ollro Exeeutiva !\h:u.o U&:<F.XIlt:. J\ :OOTOSIO S.\ I.I.E!<

Salvo as bla.fl•�s. teve este programnt a mai" tiel execuç&o.

E foi um· dia del�erdadelm "ati:<fat::i. bucolica o que pa:�:<ámm· em \"illa-Ad•·· laido, ao pú do formosa." senhora.� c ;: .. lado de bons pitóo:<, ao ar Jh·re, num dl•.-. afogo de to•las a.< fadigas urbanas.

t;m bra,·o ao <lmat) ''"" m·o·o•w• " :í il.­cansavcl co"'"'iaatia �.rtcutit·a.

R O PÃO

PBEP ARADOS PHliMlCEUT I CO D E

.A.. GON"Z.A.G.A. ------

ELIXIR ESTO M A CAL E PlLU LAS D I ­G ESTI VAS . Unicos medica m entos ti o Cea r á a p p rov� dos pela I n spectoria d e Hygi ene d o Brnzil e premiados n a grande Expo sição U n i ­versa l Colu m biana d e C h i ca go. S ã o verdadei­ros m ed r c.a m e ntos c o n tra a s m o lestias do es­t o m a go : :_ Falta d e a p p etitc, fraqueza e dores de esto mago , d i gestões d iff!ceis, a z ia s , flatu­ienci a , pezo d e c:1beça, tonturas, e nxa q u eca s , s o m no ler.cia d e pois da re,feição, etc.

P E ITORAL DE J U CA , COM POSTO . O m elho r m ed i ca m e n to con tra as m o les tias do peito : � Bron c h i te cbron ica , t o sses rebeldes, escarros de sangue, t isica, e tc . .

X A R O P E AN T I - N E RVOSO. E' de u m a efficacia i nconctesta vel c m todas a s exa rceba­ções d o syste m a nervoso : - E p ilepsia, a ta q ues bystericos, palpita ções no co ração, neura s t h e­n 1a , v o m í tos das m ulheres gravidas, e coque lu.­éb e , etc.

QU I N A G O N Z A G A O U V I N H O DAS TRES QU I N A S . Pod e roso ton i co e fcbrifugo . Contra fraqueza gera l , anem i a , �te. M u i u ti l como preservati vo da� 'feb-res intc r m i t tentes ou sezoes e- nas con valesc e n ç a s .

XA R O P E D E I O D O R ETO D E CAI, .. C I O E EXT RACTO D E N O G U E I RA . E m prega ­do com m ui t a · vantagem no c o m eç o da tub er­culose, lym phatismo, ch loroee, glandula s e n ­fartadas e nas m olestias de origem esc rofu lo­sa .

XAR O P E D E E ST I G M A S D E M I L H O E BENZOATO DE L I T H IO . M edica m ento m uito efficaz con tra a fiecções ca tarrhaes da bexiga , na litbiasis rena l ( ca lculo ou ped ra s , ) rheumatismo gottoso , .e engurgíta m entos.

T I NTURA DE SALSA PARiU L H A COM ­POSTA. Purifica dor do sa ng ue e m pregado com grandes resulta dos.

GOTTAS ANTI - O DON TALGICA S . Co n ­tra dores de dentes, a llivio cert o , cura quasi se mpre . _ . INJ ECÇAO ANTI-BREN O RRHAGICA­

Cura er.t pouco tempo blenorrh agias recentes ou cb ronicas.

PÓS D ENTRIFICO S . Alvejão e con­servão os dentes e pel'fumão a · bocca .

TINTA PARA MARCA R ROUPA. Preta e indelevel .

Todos estes medicamentos achão-se a venda na pbatmacia Gonzaga. 110-Raa do MaJ ... Faeuo-80, c-rã.

OLIVEIRA ROLA Agente de

LEILÕES Encan·e_>?;a-ae de vender mercadorias, moveis, to->r·­

re:tos, casas, etc . , tudo em condições vantajos;l>' .

Telephone 28

GRi\NDE LOJA DE JOIA .t _\1AJS A.NTIGA DESTE ESTADO

o}oin!!ol de OUI'O, bri l ltnnt4".M e pedras precio­sas de todas as cm·es. Hclog ios de ouro, de prara. e nickel, pam. algibeira, i nglezes, americanos, su:is!>.o!:" et c, etc , H •�luu i oH para dades e banca, desperta­dores de todos os pt·eços . 14unetau•i-u superior de vidt·aça e· gt·aduada (branca e d e cores) . · Objecto!!� pat·a pt·esentes : o mais chie · e variado sortimento que se possa desej:u.

·

Vendas gm·antid,as, preços sem competencia.

Jctcques We_il &: ( ' H l"A DO MAJOR FAf:UNOO 70

Estreita d o Oriente E s t e e m p o r i o de moda s c 0 n i n úa a affi r m a r

a sua j�1 r�co n h r.cida s u pe r i o r i d a d e , receben­d o p o .. todos os -v a pores tudo o q ue á i nd u s ­tria euro péa produz de •••• Mille ., -••• ele gani... A • EST RE LI..A D O ORI EN TE a va n taj a - se p�la es m erada esc o lha d os seus a·rtigos o s q ua e s h ã o · se conratn dem c o m _ a s vulga ri da d es que i n festa m 0 n osso m ercado .

A s s i m q u e m quizer' um a rtigo de hon11 uoMte não tem mais do que procrtrar a

« ESTRE LLA D O O R I E N TE:.

52--Rua â la;or Facuuo--52

&guiar Esta a fa� m ada e importante l o j a d -, m o da�

a caba de receber as ulti m a s· ·n ovidades que a elega n c i a pa ri siense tem inventado ultima ­m ente.

. Tudo o que ba d e mais moderno em af.tigos de luxo a caba d e chegar para este .C()nbe­cido estabelecim ento, onde a maia chie tUrlwi­llelle e o mais exigente dandy en c·ontrarào com que sa tisfazer os seus extravagantes ' capri.,. eh os, pro curan do o que p r e ci sa m no AGUIAR·

69, RUA MAJOR FACUN DO t.. 9

'rYP-STUDJ\.RT-Rua Fo••- •• 48.

D A PA D A R IA E S P I R ITU .\ L

A:\1011 E 'l"ll.\. 11..\.1.110 Director-ANTONIO SA.LLES. Gerente-SABL.VO BA PTJSTA

!tUfO ll j Fortaleza, 15 de Dezombro do 1895. HUI. 30 A nassa persovorança j a vai. dando seus. f: lt d 11

Ao;;;si �rul.tuJ�as po•· u 1 n . tt· i a n cstre

Nunt e •·o avulso. . . . l:.aga nlentos u d iantados.

frutos; a opiniao llUbtica ro:�pondc a :olla � a e es avulta. avoluma-se como um· 2$000 com a concossao do favores que, si nao

dJI:lCO de crepe �obro a no .... o estal\_darte 500 sao d1ctados pelo enthusia..mo, ,.ao ao mo-

A 0 concerto das no�as \'Ozes· t'alt -

nos a aiH.rmaçao do no;,eo valor. a9uell� �uas notas-uma t•chtlante �m

lstoquantu ao apoio pecu n i a•·io; quanto v•al, _htlarJan!"· fremente o meiga, ,.;u���

) 1., I I. I s o . nle·• ao apow mora_l. osLe tem �ido, para l•o••· dolor•da, ap�• xmulda, solnçante <'. omo ..

1. :\o pn . > ,.,a-so < nas yezc i" ' ;.. � entoar o reqmom d � n� �\Os:;a, pru<hgo de componsaçoes e de

a �ropria alma -est•n• ulos.

�f.as é lll'eciso viver, pois que ·na��� .. ;no . "1\)�la a r o •·rcs pnnd eneia �eve

t l i t•;;ida. no nosso p:t!l'cntc, a l'Ua :\laj o •· Faeundu n. · 1 .-Cca.-:1.

scl� A' parte alguns logat·es que demoram �or:';::.

como homem de e.spidto o ,1,; albm das n·onteiras ua civi lisaçao n acio- - -na.l, �odo o patz nus conhece 0 nus aninla. Sendo a 'l'rahalbo uina eonse,�

::>u>DJ ."liO . -Oa qt<inze dia.<, �foacyr Ju­roma : Deusa e..cilad••· Sabino Bapti�­ta ; D. Gllidi.nlw <lo Poço. Oliveira Pai­,-a ;-0 Lept·oso, Rodo\pho 'l'heophilo ; -Cart;;, abet·ta, Antonio Sallt1s ; - Ma­nhã, Manoel Lobato ; - Urna família · romantiea, José Caryalho ;- Triateza ..Za.s arvores, Antonio Salles ;- .Tosé de Alencar, Arthur Theophilo:- R,.corda­�'õe.•. Antonio do Cnstro ; - 1�i'Jl io!lrrzplt ia. :\!. J . ; - Rcipto, :\L R. IotJn-ensrz l itte•·a· ,·ia, 8atyro Alegrete� - 0 .cuwtno do cora­,_.(iO, Livio Barrctto:--Garteira . . -

02 quiua dla.a Dc:<tlo l_o de .Janoiro elo CO!Tont.o anno

•t no u Pã-, :lO publ ica r<'gnlarmontc dnas ,-P.zos 1lot· ntcz, o <-�ülll o seguinte IHtHlC'I­, . ., ,,ompletar<i. nm anno do oxi>otencia da "na sognnda phaso.

O que nos tom tmsta:lo levar a .cabo .,.,..ta tarefa só Deus e nós sabemo�.

Pca·dl\o: creio que o nosso. àmavcl odi­t.n· t;1•ubem conhece alguma consa do ""''lllll pto porqno nao lho. sao ··exu·anhas a.-: t l i ttl mtl dat1es com que l nctanws pat•a u ;\o l h o dofrauda•·mos as rendas.

Só n li a força de vontade que chogn ás vnzo" n:. sacrittc:io tem podido eximia· nos­"'\ re·.-i8ta á acçao dissolvente do uti H · taa:ismo i l lettrado o indilf<>rente ás mani· re .. taç�o.-; do et�pit·ito.

,\o n:os;w lado tomos visto fonecoroni JHiblici\Ç6cí!l <'-OngonereS, a despeito dos o>:foi'Ç08 empregadOOJ para snstental-1\1!.

O apoio publico, na na provEOrbial lner· da só nos tolll assistido á custa de re­•Jttisições lnclomenteoól e nunca o8moreci· •las.

U.; princip ... es diarios o revistas nos vi- do Amor, porque ontondeu Jehovah oppor sitam, o as visitas que l hos fa:.emos sao ao Goso o T01·monto (no que andou avisa­registradas om termos captivantes e gen- damento porque mu ito doce torna afln 1 tis. a hocea azeda) nó:> vamos trabalha l

a

;\iuitas das mclhor:os ponnas bt·asilciras para termos o direito de amat· c ��� e algumas eswangeit•a.s tüm perlustr<Ldo amados- qn<: é c cousa melhor que ha as oo:;s� columnl\l!, onde t"ulgut·am joias neste preten ct_o�o � minuscnlo planeta. Jttterartas de lavor precioso e de valor real. E como 0. rJso 0 a manifestaçao mais

Rara j) a obra que apparece na Capi- .formal e m�ls espontanoa da intclligencia tal ?a nos Estados que nau nos sej a orte - humana, nos somos um hocado alcgt·cs 0 t·úctda llelo t5cn· a:Jcrot· t.·unt dedJcatorias l�•nen ta.n•os 110 coraf,•.ao a..;; tt·iste� crt"atn­honro:-;�:8 .

ras_ ql�C cntenrlcnt q ue a carranca t·· ear·ac• . . A renles.sa (la nossa revista (• vivaruen·

tcrJstJCa do rloL��n��ia c 8Upot·ior·i l l a : l e . . te sol i"eitatla P9l' todas a..s .so(•.tclla.dc� l ittc-

Qne _ l he� prc�t0 a !n �scar·a g'l'a v i l>unda raria� q ue .s ..J . v,\: . .r ur�ani:sando c pe l a�

quo _a.J n�tan� .P_ar·a dz$fat•çarcm ás vozeR pubucaçõos 4Lte s u rgAm.

a scrtodad" mtlma 1)110 lhes falta. l<'inallllente, nau nus tom faltado 0 ca- Nós rimos >'Cmpre que nl\o ha- motiv

Jor da 8y'fUpathia -pUbJioa I!Cill JIIOÜVUS tiO va�a. chorar ; Si a vida l' SO\'Ot•a O t1•ist� sati� t'açao para a nossa vaidade -un1 t"ru.- cnfcltcn_t o l - a eont 0 riso, c.>n1 J HC e n fei ta t..� ·ttne toda ·a KCIHe, tont JUM que JU.Hn a botoeira d? u m a ea�aea preta cont urna. toJu. 3. gente e'-'nfod.sa tor. :-:tUJa t�Jn bot·a l'O$a_ ds colorido h.le;.rr·c c tlc pct·funt'1 :';tt�-nni ::·ununte11to nobro e 1ugituuu quaudu ge�ttvo de pcns.atuentn .... fol i z('�. · as::;cnta cm ba.-;cs honestas. A alogt:�� nl\o prejtHiica o tt·abal h ::. . an-

t:!ca·ia, P-'ill,. un·onsa a Uen::; o queixar- to� o áux•ha c amenisa. mo-nos da sorto. O cavouqueiro, o rachador. o <�alcetoiro

l\lo.smo pOt"!;te isso de :�o1·te é as mais 0 1�,-�ador, puchadol· do r<>da e outro�

da,; ve.oos o tw,to oÃpmtot·•o tio:; nusso:� opm auos quo se entt'{•gam a t•·ahalho.

OLTO�. rudes, costumam cantat• cnHiua.nto at.rita�� O$ lll'aÇ;OH na f3.ina da [a.huta.

r-. Caipot•ismo é qnasi :<t>mpre synonimo Que <'·Oil:>olo e q no au x! l iu lll\fl l lw� '!W do inupeta. a.� trovas que modulam

. .

Má es•.a·el l a é um cuphemismo de que No". tamhom rimo>< ma.« trahalhanws. se valo ni os nnllu.; e us máns. A ht estae � T•·ovas do cYod«. 0� ( Ür•>-

Vordado ttoja que nonttiuu pode•· hnma- mo-9 o os Brilhanfy-9 qno nau 110" dnixem no pode prever un obttta•· o" gulpo" do mentir. ac

�o

fo:�:i��:�r�����d��u:·���:;cs soft'rontos � .t1ontai�9 paa·a aftlt•nJação tla Ro:OJsa ,_

act.andado na.o é proci>'o mais do quo nvl! no corroa· Uo:;te annu -e doloro::;i::;i- <'-hama•· a att.en�•llo ·para 0 nu otwro -:lO-. mo" <Jile fo1·am qu A 1

h � · >lO v., no a to tia · noSt<a cdi\•ao do

Em curto espaço do tempo a morte no:< OJO. an-ebat.ou snccessi vametHC xa·v,ct· do E Ca.t!tro e Li\·io Bat·•·etto, <Jhal maitt talen· ' como agl?•·ia deste "ucensso l>erten-toso; qual mais ·4ueri<lo por to<lo.Í n"::; . • ce om partes •gua�.; a

_ nós o _no 'publi<'o -·

v venha de lá """e a ·,ra Como uma farpa dé l ança 4110 nos fl- �·a do. manda•·-nos at,/.�n�a;" ' "0 ''"quf! -

..ea&JO

.

erav!lda na alma, a lcmb•·ança dol- , assigna!ura>< tle festa·.;. <"•mtc

"a" de

Jee. l!oinda nos dóe o ha do doemos em-qaaato nao lliC!":� formo:! faz('.r companhia no gnado seio da Nada. - · :\1<>.-cvu .Jt:nJDH .

A dcsoonttança resultante da ephomori· •la<lo da..,; revistaa liUerariu,nao nos at,ln­J!Ítl folizmento, porque a - pon'aall· tlade a l'epclle, dando Jogar A convlcç&o do qne estamos ao .abrljo de cert08 de­"a:<tros tllo commall8 ne.ta doloi"'OJJ\ Jt;>r­nadà.

BOnll e leaes camat·a<lns .' A cada ma- f . nlfeetaçoo do vida . da no;;:�� pbalango a

rDeusa exilada Ao �IELLO REZE'(DJ�

l''ilha das brancas plaga..'i do Iracema Elia é um modelo de mulher bonita: O .. cu todo rci!'umo uma inltnlta

· Ga-aça que encanta, uma attracçao l!Uprema.

r-io sou olhar, onde a doçua·a habita, Boia a mal�< pura o branda luz terrena; Bu .. to do ostatua olympica. serena, I.< .. mbra uma santa, uma visâo bomdita .. .

Quando clla pai!lsa <lc;;denho><a, ufana Como uma Domm, altiva o ;;oboa·ana, Pela A vcnida,-ondc reluzem galas,-

1 Palpitam corações de enthusiasmo E emocionadas. · trmuulas de pasmo, As multldOes, vencidas, lho abrem alas I

<..:eará-4-12-llã. SAHL"O B,\ P'l'ISTA·

D. Guidinha do Poço (CAPITt:LO Qlj ARTO)

E o·a o mez d e Mao·r; o , passai.lo um au n o .

P'ur sobre a c a s i 1n i •·a vct•dc rl n s he l ­d rúcgas ptll\· i l l t av a nl - S c e o u stel lac;tles t.lesltinl l . nln t es de ul i\!:l ao s o l n as­cente. N o pé do a l to a h t.� •·va OJ. tl"agava

o velame, a·ese• p t id o pulo t•·eoTa P n ri o '"crão do dous a n n o s , en1 � n h ruc h oa­mcnto de l a , e o s u l . a sah i ,. (><>•· d u­t •·az das co l l i nas produzia s o m h a·as l l 'j i n t i mo da 1n fi n ita e:unar1a de t:t·o n d es v iv i ss i mns , 1l uc c n .;�o h r i a a h! t· •·a t •nnl u 1n a s ohcr l na. de ,· i e t n 1· i a . t),. p i •· n � :\lll a n h cc t a ln l o �o e n l'r n ! t h:Hi t l S en1 eo lhu· i n h o <lc n e\•,•a � . A p:tst.ag-em c r; o tu n a i rn •n e n s�\ pel hu� ia . .-\.s fo a·rn i �as tic : aza, co n1 n.:; c a n t h i a·��jes t..l a nl a c l l·c­pc r o l a , ú. l uz IJat;a dos a h· o s t.l i a'i ele ncltl ina� � a l pi,�avaan a 11\:\ll l l l·a ru i v a (� r·c m c .x i d a dos fna· • n i �u e i t·os rcv o l n­t" i o u n tlos pelas aguas ' i t n vo.ts E o _gu_i­tat· dos n ov i l ho s c o rn o q u e a un p n rn t t· JHH" tudo um i n1 pu l so n1 a s e u l o . ..\. rcz não a n dava ugo•·a. de pon t:1 e a h i da , rnu10: e o rn u m ba l an , �ca.do d e t!ahec; a , e o n1. u 1 n d o u a i •·u d e fe r n ca n u b i l . N u s • · u r rnes. o n d e d e s . i. e o u h i n1 o f l tJ J u­n i� ( J � u bcnt « l i z�•· n ã o e o n· i a t n o �. paus .. t e\ pu r r e i a·n p,�Ius h u •·aeos d o s nl O l J't-H!S, rcco[l t i a tn todas a s tartl t.!s as vaec!:l s a i rn p:P ... tle aba�t il. u 4; a .

No rlin 16 du Mar•iO l>oz-;;e :'l m es:t o pa· imei ro q ueijo. Em J a n e 1 1·o t . :n· ia dado u m'l:< < 'huvinhas. fugaz e;; pe a·an ­ça que não rl antnl pao·a segu ra•· u pas­to. E a 'babuge m , ru i IU'I'úUent:u· c lo­go sum i r-se ,)utra v�z. na casca estoo·­ricada que r.a h i a dos galhos n ú s . A ­cordara e oo novn adormecera a na­tureza. Ago a·a er:i mcilmu um dcsper-· tar de c reança com saúde.

E o·a domi ngo ar1uolle rl ia. Ao queu r:u· das h:u·a·as, Qa, i nrpüm

mon hu·a a •:ava l io ptL1':1 '' v i l l a , a ou­vir a sua m issa. Levara ·um c•·ii>ulo cOn\ untas cu•·gas d e •nala.s, pa•·a fazer fe i ra ; ,pa·eci sa\'a de a l gu n s genO.·os ma.i� vasrl'tciros p:u·a sua·t i r. a fl�spe,­"a : nos outt·os an nus rpt'lSl nao e •·a nccessario ir t�Oill. f! t·al-os no po'''-lado,.

·�rque pela e;• •·ada passava de u m

o PAO l t u • l u : mas n ·n � t uo l k· , o u·ansito h:l\·ia r.a n t o d u «:crr.tulu, :t pp:l l'Ct ' t! r a ft tt a s i j:'L d i m i n u idu I '"'" eausa d u fa l i a doJ de sopclão . pastt-.. c de cn \ n l ga d u nts, c pu lu pu u- J) i :"t ntc doi� \":J<{ U l Ü I·us � tl9s 4,.:�et':t\'os

. ·_...., ft'ttc a p parceul pud ianl t i Ul p •·uço de a (iuitlo. tt;1o fa z i a cc•·i nl c> u i a "" ; J H :l ... e�fo l a t·� e a n iJora fossc tn vt:ntlur o an es · \'Cntlo en•�a.ru i n hnr·-ge- l h u u a u , . : , v : d -t n ·J �cnet·u 1 n a t s hanLt u ua p l'i n1 c t r a [ e i t·o ele t :t.'t"tK o a·tl cJn , ti• · · , u ·, , , l l r L• n t o t l • ) fL' i r·t o n d e a n· ia s� e •n o e o 1 u boiu. at�u u h u_c l a ;. _I� :.Jill d cst�e • · . • p t u (.! S l e : . 1\la q;at·i•la crguct·a-se l :n n l . . c...; t ll ecdo IJl.!lll d t Z C I' Ja. est.av n a c l • H t s p : t !"l S o � . panL t u •· n a r o s d i.as l n ugo . .; . u o g-oso tH� Ill H<!:�•· . rp t c c •·a i m prn p r i n :reyo l og-t • do u o \·u i n ,·ua·uo , eo t n o si u IJciTar 1 1 1 11 s e n t u n o u t o tlc a·e vo l ta co n t ra ' ) l l l.' l l l da3 \";H�Ca 'i n u e u tTa l fus:-;c p a. n r L· l l a � l l ll!l' f J l lt! -fos .;; e , o h u t n • � lll ' f U O :.\ s s i nl : 1 u n 1 a n u v i d a il c , e · o n t o s i o perfu a n e do · � o l l o ( �a\'a C lll s i tuae• ;\n d i tlic� i l ! m allu \' c r d c p e l a p o · i m e i n t vez l he -Dou,. •h• 1 o o m ·· l i a . . . l o :l l iJ O I I.' I I t t t , , ae�orda.s s e u s d e s ejos. Fo i , a i t u .J a c o 1 n t·c•.·enl \" i u clo . csc u t·o, a o b a n h o 1 1 0 •· i o , q u e j il. cst t - - H o rn d i a , lll lll'lll l l ro u u l l n . c o 1 1 1 v a ha i x a n tlo . A o . v o l l a •· l .uul !-> ll • · a ft\ C' u n t a t•:tt•a u à o s c t t l e ' f U •�� a u t u csn1o SC:gU 1 tl pn .l"i.l Yt : l' l. l t " a t· - s e O ( e t lc . telll r H l (lHSSa n f lo - l h c 1 1 1 11 n J I J a t' i HY(! � 1 1 -Nii.o . pa•·c\· i a eo u l a l') ú. 0 :-3 s e u s t f' i u - � a d o t· i 1 0 t y po . n o seu at•t· i c i n> � na -..: ta e f � l l l <:O a n uos de 1dad u . t •s c n l!e l - t t�cs f• a rg-as cptc o acon1 pn n h a v �un . H a ­l o s d e un1 east u n h o C I H� 1·es p a d n . h s u , I \' l a t i • � Ree· pessoa fie e a t cg-o•·ia . . . d e x t r a , · � o tu U l l lê.I S r i s cll_l � :-: ''l u e p a re - ."\ l .� u t n ·• n o� u q n e ia to tna t· a t·cs . . . uH\:-.o c1an1 e t � h u a. •· pu lo s p rox L I I I t > S s t. H' !'OI I=s a sua a p ; • a r c n e i a . . . c c o rn t a·es c a rg-a� pelludos fi e fn> n fi :q.;t! U S . Se;;·n 1 H l o o dt.• IJa h ú s . . . · uso do t e r n po . cst a ,·a de s a i a e (":a h·.J - -_..\. s e n h o •·a ten h a a IJu n , J a d . , ( , . �.:�1o : o

.a r 1 n o •· u o d a t n : a n l � à d e i u - U c st� n l p:u·- t n c . . . t i t u h i o u o l'a u a z . · n · ­v c n to

. e t n·1u n c la.va - l h o o ���> t i o c . h ra- pa 1·n n d u n o ,I'O Sl a r i a d e 0 1 1 1· 0 . ·

c;os u u � : ao pe-;c:oc:.u u t u 1·osa nu tle C o 1n e c • · t.e za ct·a al g u nl a r i · � a c e x l t·a ­u u t·u . ��.!rn llH.! t ·•.s , c · a l t ; < l \'a c nl casa n.s \' i\ g":t n te fn Z I..! I H .l e i a�a: , fH.! I lSava, f l ;ls I I Ú P � e u :'i P h t n c l t u "" d e b l! z � r r o !l o n n a t u , l l t u i t.o a·a ra s n n t:e:u·á . . . a l �u 1 n a Feito-• eon1 d e h n u t � <lc t n c.t n·orp t i • n Vt�t · tn c - s a. A. i u :..ln e • n ' • i t· • ·asse e o'1n c l l e ! E " I l h o ; t u a � p:.u·a o t.·;un po us:t\•a ta . . 1n:u· i d o 1 n a a ul a r i a a l i l l l U S I I I U t i r a a· - l h l' lll i l l l i 'O� co a u o •·o s l u d e . f' õd t ll o o eni t'lorl ) � gr·osso. --Esta fa z c u t l a � an i n ha sen b o n1 , pe t·-

S n l , i o pu l os p:1 u s fia p n t' l f � i t·a - e u - t c n t � e t·ú. p n t· a ea s'-> . . • c f i a h ratla t ( l ll.! s u nl p t·t� fo i -- e u t t t O pot• -Vo�lll i i H! I·� fa• •a ra vo t• d e SP'"ll i t · u u t a t•s t•.at l a dt� ped rc i n> , e fc • i sentar·- �t tC a •·a s a . q ne �l ú. I I H ! •·e s p o u rl �n1< • s e e t n � i ru :.. , n o gt·osso p t·at � t : l t iLo f( U C .tttd c ) , ·.t tall t ou - a sen h cH·a. a t : h a n d n fc­l i g a os n1.o i r,-,es :·L g n i � a du pa d i e i r a l i � 1 n c n t.u n1n m e i o po l i d o de a fas t a t · d e porta. a ra ue l la p •·es � • H�:a i tn po a·tu u . l . Lu i z:1 •

Bel lo p a n o •·;,_u n a ! t • l a d o p-at·a o n d e aeo • n pa n l t e e s t e lll U f,: o. t -Ít�h\':t 0 rio d i s l i l l � U i a - s e j ' O I' t l lll:l. fa i- Ü Via.J : I ll f.C fez· tl ltla l'e\" C l'Cil C i :l , t i ­X :l rp•o p t·i n c i p i a ,· :t o :11; a h a ,·a e u n1 o t'n 1 u i n o c h a p,·· · -• e tocou pa ra l:"t . I H\ r i s o nte. -Conlpacl •·c. vi •·ou-se c l ia par-a (I

.-\. I I i , P rn 1 l e · • pt :nulo 0 1 1 1 \' ..,: z , pas s:u· Ya q u c u·o, q u n n d o o rnuc;o a fa s tou-se. n t n 1 1 1 ·a 1u�o ,.,·, 0 ( I� �a1··�a!. L (_) r n a ll.n v� l :'t c vej a u q ll c q u e a·. mande n pcat·. C l l t · o i J I' i a t u d t l : t:O illO 4 pll.' a \' e l a r O S po - S I I'V:l.-0 d o f{ l l e fe"u· (li"C(' ÍSO, fJi lC a t � ·· d e res da te n·a fee u n d a cl a . l .ti. c n 1 1 1 1 n pa l't!(:t: pe�'H•a d e ( : i Y i l idatle . . . p o n to. 1 1 11 1 a ·or·. l o e,] o a l vej a d o pela 1 1 1 1 - A pr•IVP i t.n n ri o o ensejo < l e rl : l l·-l l l l • I n i d :ul c a o su l . a iJ r ia tuna � � l a .I" e i r a . as ' ' os l n s o t • ava l le i ro , e l l a df!Sr:c t � .-\.c o l it l i , · a y a ta l s e rra , at·o l ;·1 ta es a p t·e.;sad:u n e ute, fez u rna � r a n õ c. ,-oL­t.: o u n pcJ S . E nl lal pfll'l'.! c� la\·a c� l t u - t a po •· u n1 f � h i (t u e i •·o de e r·tac�� =-HJ n ti r n ,·0 1 1 , !0 . d e r e e o l h e o·-se pela cos i n h a . E n ã < o

O n d t.! e s t a \' õl. o n o ,· i l h o t·aj Rtl o � o t o nl o u a e u ia fl e es rtunn d e l e i t e . �\i uni .... � A. ,·:u�ea peitCJ-duro n ão \' Í c - F u i pa•·a. U lll q u arto «l e d c p o s i t o s , r a a o 1.- u r. . -a l '! o n d e ha,· • a t 1·astes v e l h o � . 1n :l. l a s .

-- l n l t o ra uãn. Nlo dl} q u e esta n o i t e ' •a l n

"t s, Ya •·i o s s i l h ücs fi n o s e scl l i n �

1 1 \" i u u v i o g a i lo·L pnL L : q .. �ú: a . r e s r•o n.J i a l ) c tn o n t.:u·ia rle s e n h o ra. : en tl·ou a •·c-­o v a q u c i n> . fa l a u d o a u u i to a l t o eonto ,�i s l a a· urn. d ' cate:õJ, q ue n.) d i a a n l.erioa · cos l u r u :un c l l es.

. vol t ara cio u m e nl pl estl m o . t ) , 1 \� i a t : t n a e reou l a a d i a n ta.v:rsc agü r·a d o

lU CI O ( l a :;; \".H�• � a S , ú a p1'CSen l8VU U � C ­ni JOI'f._\ tu n a �� u 1 a d e l e it.e c s p tunuso.

- E u <f U C I'U '' eapudw, L u i za . I� � ·· i tou : -(;cnlp:t«l l·c despeje est1t f!nia n o

pote e ITH.! 1n a n de u t n e. a p n c h o D i 'l.ondu i s t o . foi voltando n o,·a men­

tc u o l h a r pa o·a u pnl c o . D a n d o eom u m cavn l l c i � o cprc s � a. p pro x. i tnava, ae­

111ais ou 1ncnos llem o lJtte se pa ssa\·a 1 :\ ft. ra en tre o va<t uc i ro c o v i aj a n te . E"t e ped ia rpae l h e lii'I'>Jnjn s>�em u m bocad o de l e ite. q u e estava s<.>r.eo d , , vontade ; po r ass i m ri izeo· não l.tw.a r a ern leite n ".aq uellc a n no .

c a·esl·. e n t.un à s u 1·d 1 n a : - O h co m l>ad a·c, < JliCill

q ue ve.m ali ·t

-Vos�a ?<lercé não 'lO o ffenda m a s P •:i nl i tta q u e l h e d i g-a , m e u a n1 i g;> . q u P l e a te s e ven <t e é olo Rat.ri l.é p a·a lm i ­x o . res po ndeu o Vatj u e i•·o. N é o \"a i v ,·, til\ cu ia de leite pra este moço ! V o!\-

,·, 11 m in c ê se a peie : o pata·ão c ,. t.à n:t v i l -aque c l.a tn a is purem a do n>t me otorisou a

O \':t q uei a·u poz- s e na .. �s :

offere(�ê ra n c h O a vos m tncC. ponta d os · -Muito o b r igado. d isse o nt<H: n . pondo o p ;j n o chão. E v i ra n d o-se pa1·a o ca•·gue i ro : - Não sei, inhora não . . . Mas, mo d e

coisa q u e ê gente de Pe. .. n a m bueo ? Maq . .;-:u·i da q u e a p t·lnci piu j u lgóu

•e•· ulgu1n conhecido, fico u · contra .. ria <ta.

F.o·a tao·•l c pa •·a d c:>c eo· da ·portei •·:o , porque p h o m e m , leuclo \' i n d o pel o

-Sõ'o Jo:HJ n i m vá se�u i n ri l'\ q u e eu jit · l h e pego . A n te!� de alcan <; :H· a villa cstou-lhe n o s mocotós.

-A i n rla f<tl t a m R s nutras eat·ga s . · - O l h e que <· tres leguns go·n n d e" .

ob�c m pcrou o vaqueiro, e seus bur-

o PÃO

. I oq . . . n . un•�:l c't.ia. •··nme nilo eome . . .. I ln111 .-�nr;,!:t!'4 ! , .. ãu suhi ndu o t:un budor. gul ho11tl do h.H' foi.\0 j ntll uu nffocto do C) '��� ··�ne i i'U fl":Om rro!IIRpin: : . . AncJ ;t . tuunc ! ....... a 1 :lU bclfa u l tnn .

• - :"fi<' tun h·• n�a:lu d ' i•so, . �.migo. . - l.\tnA en q nuria ern i r hw Jo;.:n it Ucr•u>r t.lo '1"'-' '""" ' \'Oc� 0111 �cu � .. � t e � !ll•!sln�ot� n •v• . c�anAam . JIL nà.u. Y l l la . U meu t i o nãu ·est!L &:·, t- pa l lt:.:lU :t rl t,_;,, . cu ti UUbl •J uc u a J ju(gu d. ispcu­:I• J i l t! sa i J •. Ht rl •) J oR'JMI_tn More�o não· __ ., o tnür•�:ul o r·. tt::1•lo de c l i. i· i � i ·· u. i u• pt·onlfa pauh�ttu a P .ot � . l !\ ll i'"IIU U."• .. t Vd� qu � anda de Vl .. f!t'O .--=-Ten hn (t:t !llr.Ícnc;n . 0.' fl iA pu i lil prÍ"- pahlVI"U tl tlU I I I...J ti�&. (J .Vu"icipiu UU c • n r n o�tR. Q:.\Ç'U•J t]t .. lJlt!hll,· J.,..�·#\Ç:a8 . U nu t l ll 'l liC l_h u d i :,:n. (p lt! é U "'O\?irn ,-n�- IOII.ê[O t"Uilllll_l � ll i &J•i\J que faz. . [h�u8. m-i " :; i r " ""i m .ha: e n•l o .,:·L eal. •c•·a P•'b" t l caso ,;. muito sunplos c m u i tu

-v·;, �n.·-:o:Ln · ln. V;Í. ra.znn_dn poUcft· f"H.!d •·a.s. e:unb ti. d iz.. A nrltt (�.;,. .. issu� i n fu nu:! : A Ji,_;. ü u T011(KJ8lâ. alcau:t ltJUlla c tn l , u �·•·o, ��a·� h u lo_u �· �q ucu·!·' · .. honl e . / fn tO't"'r�un pcn-sc Jr(ril.tHuh• pJ\rn o to l"l•o d u · Ü t!n l ista t:1 l"nzcclo•· •lc l t -

--,- V c m '"m m a l hlld<>.s , con cl u au o n tf l h o . "'"' man tlal log<> voltiL casas V l' os O"•!ar Lcu l u u m a n igo que pu-�th�nntl i n n . ca1·g:)'!ll . · h1 iquei n " O Ptio .solu·., i1a tiiUHI oi.H·us l·: ·� s outra !'I carga• 1 pergu ntou 9 . g · ,), "'"'') para 0 m ot;t> : ·e a sua i n d i v • d uul i•luc.l.: l i u c ru ,.ia. a r•·a ea �•). . --:--Vo!i;rn iet·� fi1-:n ; 8�0 m :uljt") v�m logo� .Nàu ue hando cont quo rcHpoucJo•· a3

-V,;. scj:tu r n · l o, honlem, que eu e�-. . .., ·lll'l i l hú ; 0 m es mo ma n rlam la ri •) t.len- m iu h>t• n!'lser·ções nem . J ., <jllo ue.}u-pcr·o po o• el l:!'•, lro . sru-:tnu o eyu�c.o 1 1 1 tnrjão m!luc.l o u

O C • •.m ' ••Jeiro, -�n l llurt.,. o " h !<JUC- E 'luem ,; nr1uella ,1uc falo u � tr·acnaair puru o hcs1•u n h o l o m e u o;�u-

•·atl o :·. l a I � '" ao,. n�urn:Lcs o paltnallu�:l -E' ,.;:. u, An gi n lrn , t in·a'II/J •l n sua n ct:J· Vi•tta .Vatin«l, poz- l hu Joor l.tur-pt-.:o ltJ t:anu n h a_ ·Rh:u �u. til'\ n. G u i d a .. - xo UID n o ene ttUUifi iiOI" '"� CiilUi n po u -u

-Te outr·n vist.ti. -�-'nltnr . -l\Unh a tiu ? A "enhoru d� 10011 com a la·rld ueça1o n u pas• 1 u i m d., '! ' "" -:SojrL fel iz. c•J ITespondeú o VIl•· t i o ! Aque! la '1 '10 cueon t.o·ci nn eurra l � foz l:u·ga d i"St l'i bui •;ilu por· todo o H ra-

• Ju�:�,'l;,. o N:j•) c � 1\ ma il\ ae l�t.;, o -r n htl l' sim. •' .. ... n . l i l!ic.l a u h a . si l;.) Jleport<'r, " i é, eomo penso U lll '' I}.\ I . .. ,, tr·c,.,.. ·,, ,,,·. •-- n.

· a· o JllO-!O, repn' r·n· - Or. • �EI R A P.\1\'A. · . c.l ' "" • "-' ""J.' � J t)J·n al c a·tt.tu·aoso. cvo •·•a tea· s u s p c a -<lo ht.• m n o " e u todo d.e mllneiras : · tado logo da procerl"'""'" do u m a ac--Que mal pri�unt.ó, rnúde qtie •m•- O LeproSO cu�a,;ào inse r·ta uo p.o; de uma .tcscorn-

· n ic•' . ,; no,.ociante .vondodor de t'l\- postu ra em lin guagem iadece n t a s s i m a . zcnd:l. c m an dcza ., A s .... BI:-10 H '-l''l'ISTA . l'a r·cco-l llo '""' a peu na aécci atia do - Perp;u n tn hom , ma"e>�.�eando por 1 1 m jurnal iKta não · d everia leva nta r·

.,,.l.c� m • tndo>r. D�e-.nburr1uei no Arll- 1 A' .sombra da flot•c!<ta envcrrlcchJa, d'a'l""'l lc acervo de suj i c.l a u c s u m u •w-•:aly · · · . . t.Ondo a alegre passarada fa?J .scn ninho, cusação que. eo m n um cogum cl lo ve­. D<?pO I !I de u m a p�usn. pasman d o , Descansava,qnasi á mat•gem rl'nru caminbo, n e r!o"o, b •·uta d ' u r1 u c l la ';'Slor•1 uei ra ,

c:)n tln uou o «�a nt po n t o : As n1iscria.s cratentas d� esta vida h n e an u•n•-L :H�Cu8a,;ão e, mus u m a. -E' ·�t>ragu nutn tn ! E' eort��ge. m-eu si 1n p l es i n :õ� i nuução pertida , pOrtj u e " i n h o,. i n hu ! . 1 Leproso infante ! a pello .lí.poda·ocida, pu t, t ica o nteu soneto :io lado da � r·a-= 9'? "'o. B(" 1

,m f. . � o rosto em pus om for!)(a �o t'ocinho l . .. ducçàu sem a d duzi r· consideração · a I-L .rpot!'l . S enterro. po r esles m n n Mas alma sa p'ra mal� seQtar 0 c:5pinho ••uma. ''""· c.le secca cu m c: uga d e n ego•:n , Do mal no peito abt'in do-l he a ferida . ..

"' E " i s tiam on lrelauto nu artigo refc-nilo c•·n.. eu. st:'!n . .. . Cuma é •l · grnça ' · , renc ias au sup · \�to plagio, que fo ran1

Ue vossa mor•�ê f · . --- . •·e t i nu.lus ua i- ·tHi na<;�o� po r·t1 uo ao - L u i z Se•! u n� i no de · � ouza Bil l'- I E morto 38l:ll'? ?totn� 0 �e�d� VI\'O " " " m (>lar· • l ' A r'fi 'IU<J me fo i 1·cm'•>t l l -

,., , , , , , 1 1 111 sen c •••atln. I Uas borbult•tl\>; · na toa mo,.a ad�.lc . 1 .. , s · d t t , t.lu , aeo•n t•:au ta un1 · . acho de •.!orn po--Cri a<lo seja dLJ Dé!us . . . Ma<� t:'ll ! l l ::t ' ontal'-se 110 po ,., •. corpo.cs aa· cap avo . . · · sit;ào ).!;I'Hdudo a um Í•apel br·a n e o u o • l 0.1" t·adciro lh J""'*' "! f1 u c não t i �u t a no :u·t. igo .

- Bn •·•·ns o . 1 Pasi'am creanças a·inrlo c cllc ehoa·a ; N ' cssc tl'ccho . . 1-�·ti ,.uc.lo tu l vez pu•· - () c llet·nnnahueo t ·conu, ellas �r,-nl tf:'V� ntocitladc nnl resti n ho de ... �-í t l t . H• (j UU u.uad a oa--.. l l a mnt l11 . -:\las a alma cn,Jlo n·um· ea<lavea· mora. � a sse n a l m a i u fc•,ta do meu i.IP.t.rac-- l i c n tes. serã parente d e seu m n n - c\ l t 1 R 1,-J d J lh 1 l�l)- to r· , e"tc cl!:unn 4< a lt.c!n•:ào par·a u "

J Ú � .\. m•'ule quo i n r..� nns frli...,.ão t l :'t · 0 t a onança, · c 11 0 • e · - • .J. d o u s .sonetos , au pas:-fu •tuc n u pu::;-un-s ares I Quem suhe s1 nil.o senl H . t ) DO LPHn �l'iTE O P H I LU. •pt i nl , tal •t t.. a l s�t h •u , c l i \J se J i nlHa a

-( : um t.> se drama e l l e f f n zu•· nota."'o>M- h' I"" · - .Jtl:.up l i m O!lm iiio Ha iTn�o. .-\ l t� a g-o n t , n1cu ·�:.u·o n rn i go . cu �-;;-, ---H:t t e: a I �-: · 111011 tio. Pótlc pc-•l i r L� a r. ta a berta i n ca<l�utel ll ."ll lo}, III C lcnhv r·cft!l'ido a

a h·i4:a t·as q ue n t•·n z d•ette .�· qnc uu ,, .. _ Pâ . i"tntt 4JU1Z t•ctpt)I HL.! •. liCIIJ pod�r·ia • ln,·a . . Os ro:t o•u"n t ca por . til h l\ m u ito A O.o\.RCIA R�:uasuo fa ze l-u j>u •·ctuc s " n a p l'cc iso pro>Jl i·

· � ·1 '14.� n ilu rcc-ebent c:u·t.nR �l't..•Hct ., �u . �leu can.J :un jgo. - P'eln -i j o 1·n :res l li i •· rn i n t 1a p� n na uo •.!�ca l pc l ln t nCnl·J i a ,; vi lla s u ppondo q iH ! ' Ii& ú ,.,... :>Jlu · ,1 4o r·ecebi •lc S. J >.r u l o . . t l 'e,.sa sua rl:l i ndivi•lua l uln<l� tlc o ,. ,,.to· L.,a l , u m a u n •·as.!õ;t.� . _ grande· e fta.a.n'fJ3a h .. • •· r.,, v a (l l i C u 1 u eu m.iscnL\·cl fJ UC à 1 na i 8 t!n..1ssa e i •·..-isu-

-- Aha stn. SC! nra:-anr.ho 1•!1-:0� <tne l lni�•lc l)t>lllc an rlnu n t l au•tu f>elas ...a i gncwa nda r·c1 1 n c a-t ruai .. r rist•1,. .-. l '' "·· tln sol "Uc rascaL lUlU,' nó"�r--<. e'?h_..,..-.ns lt'() U''P'"·lt•t· 0 • 1 '0 .Vnni- rj�l i• l:uJ,•s t'àur·acs . r·t..• i t·n . . . CtfHO, a prut-lbsrlu de 1ap1 pr�t�nso ��a!íilo l; �na u u i ,�a •·eii.pt.t:otfa ITIO l"Ccu C$su

<! S ·�·u •vl r nn tn m?u u m fole�' •. l c ele i ltJ.,._iu �"li' j:i fez aq u i n<rllo_ll., ia" d o l!at i f•1, e es"a mi l n ' a • hu·.,i 'l lland u " ... :t i l laÇ&O. Q ue fe J acadndo ! 0{;';,,. . , ,... u ..... desaffeclos < J UC CU eH i l l\'H panl II''U r UO a l<'al lt'U do la..:au ÚU lll i u lla a r ; �• � -· ;...:- 1:� • l o (�t!r·tf'. . . quiJ ·a. m i n hh "\·td;t nilo .d c!il l is,c sen1 aJ.� bota . . l,ani H" perdendo :l· eel" l ffi O n i :t. �··m �,l lt!i t 1•avos 'l 'te u c c ufu l t!IO u· :'ilelll tJ t-l ue eu la:o4t Í nlU . m eu 'J ilCI"Ítlu a r r u­· ll l ·..! 0 t•orivi d�sse!'!l . fni S\3nt.n'i---!ilo n " u- ;, l��un:t s . a r·cs� as. 'l llt� l h e 4 J. U t:!,u·e nl a �o . t� •iuc ns scn • • t n.,u Lo�s de fnttcrual • n a . t·t.·d� lftlC uh 1 c�t.u,.·a :1 t· 1nada 110 1n1)nutonau. ·�am:u·a dc..t gt!.tll •J IIl! uo, q u·�t.dcut u o lu· i-a l in:u•h·�. a bater .-o:o nt u e h i cutu uh (;..,unu u 1_n.J. fo l ha •·bn n'.l'n �. · ( :, /�e. , �.s�cn�. �� i nt:n iscu

_u· --.o .n ·ea .a qucs-

. �a un 11·• l.:>l:r t !n l;a moa.d:t. purü• t• ft ) i . n u na t•aJtt!luehu 1-e: l ig ido UI. para-a f'(tt.,. cu �·•. lt.·t� h,_, o dc�vrcs•) j;: t l l l"•�n,en f.eS . tl ffiU ''U7.: (:t O htlS 'l C Clll - ( i l l g"UH)!'Cffi u l..tseen :L · C t•t.:c.:.hci:t tlO que Ol di"CCC!II a�. IJJj l l l" lUS de I I I I I J ou­

· • t.J :.Il (l:lCõS.td a , m nlilli J..Pfl;rla ·rJOr ;.:ungi,::•� d u-J naa i s :.I I.Jj ..... -ct,.s i nsulto" ·� : • a tt·a n1 i 1 n cu -�ut •lc !-'1" •.!ltn. ; . !i: . H il . .. • l • • n t cs pronu.n ca'.Ju l:i. d..: den :,1·o hu�ca1· u 1 n 1no i .'o dl.! d uv1da Salu·c-a CJ:o� 5tcnltnuln t us • ( l l'! • l i :uJ·:u n a sua t l :L:-O • • :un a d n hn:c; : t n i n lt:l ,.robidaclc liuer:u i;a. n ttitudu sàn . pu u h:tt l u_s • 1: : •·o:o;a ..;; l�o ttt

.-S:._,, .-\. u t u n h o � Nãn deixo u mo- fo: vo��t·�, m eu •a unri.J,• n m i ;.cu, cutn 'l"e •.o t.'!n�•· • ua l .-ta. • n • u_h a l:n � <• .. a ,·t ua t ' # : ) i •·- fi0 ,-:�l ho ra . J.•a ,:a c i J •J !'4C� :t rh• n - c•s ••• lc:a hl:.ule · c co m o�sa •l url ic:teàú tnerce fi e J)c u s . uan l t · u r l a l l : t d o at_,·,

· · t. !i r . <Jue sã.o u :• r•nn·L�it) c.lt• s ·.·u lt·u•i'il�i;no . hoje rrou x•�t:i d e all'· � · � • t.: 'i e1u f J UO su ..:�· :i • )U.\' i aldo. sf•, l 111 0,:0 � Eu .vnu •:anr1· t·.�t· ��h • u a c:u n po pa •·a d cfen- con�o lo d:.t� a!i! pc •·uzn -s •J l .t : ' t t ltt l a lacl,;!'"\

fa z"c · vo i i ;'L a� •·:u·g-a�. 1-'ui ) leu� PU tlu•""- tllt-' e p�lra c� t c nuu· s :l hro o e:tiJo da v ul a . i"" Í !.! I I n t ;·L · pl.• l n "'-:'� no 1 n"'U. 10: fa len1 rlc o., eonceito� •lo �au são '' h11.�idiss i nto Muito u l.tri;:-u.t l u . Hll.!tl " L • n i �·J , l; pus.-;0 : · r u .; i 4 l :tdc d · ! m 1 1 . • . cn raf! I C r·. nss•JHU I"a l·-l h � • j ll t! us · l ,a lcJ ,"Juo:; • 1 , H : sn

J ·; gri · . ,u a 1 • fi l h o : IO:ssa exponh\IU!:t c �cncrosn 1 1\ H!Itl- nto fll.u·aun sa•J apeua.i 0 tlc .o:;alJalu d . &. - s ,·�,, ! Vn c m:J nd i · \·o l t it :l'J UCI- tivu. sua c u • n n • u,· c - r n o � t.o t·n n- lllC or- imbeci l idade •tu�/ Stl esv u·L"'.! u i • .J s <;l) l l -

o PAO

�tuguir lli"l"llhcar os dardos com q•c,_ 11 I.

Dot>O!s. "•lc tlc•tr uo �ar dus l\0\"idu- 1 •tuell.u Cllllll, " chcgud:. dos j o t•nacs :

1·i1·, n cgligentement.c, eu lho c:ruvct o du.• t>t>hllca.s, du 111-""0ctur tt seu IIM;l>or todos ah·oroçuntm-se, o u n c i oaos v i -dorso p•Jcl:lydoru:utl. . . : as •tuc.sLvtoa P•tlpitantcs _do P·"·t�oo, nhnnt sentnr-a8 nll csp:u;osn au llu .

K>�te seu roeonbectdf.! umtgo, bu- 1 o>� , . ..,..,�"" u u.s t"U4f>uatas u.s ru thas _a,t- O Sr. Mon do. pu l l ido o trem u l o d . · m i ltlu m•ta operoso ol,rotro du11 lotlt"tts \"c; r.i:tt·taa, us ntoliuu>t o U>� onthwuas- comoção c�ontinuuvn a l<!t· n i tll u•·e - · coarensua tom uo corot.ro utn cllt..,dat l ta• • • JbosuuOJ do nu\"us u m ago.,, cum e · ,.u nte mu· nttint. de idéus ·a�lllctcuwa paa·u ';'S suu��: ga:o- � c;av:t n_ a c c· o . J.'ullu:tim . . . Todas U ii · tml nvt·us, todu� 0 ;; t •cns:. . t o>< l itLet'arioa o tt&o precaau pota, u· -.'iao havu •.n a t .s o que I ..J r ! mcn�os, o ftu tl 'aq ue l lu b i.stu r i a s u;..:· ->n&ra-ipi11r idéa• do <t uetn •tuer que Qu t n ct.,, put·cm, cumcçou a se•· pu- gcs ltnnavam o loitn r c os 0u,·iu tc.> <l · · "eja.

. j l>lic.!dll U �::[ji"Ci.J.o t111 b,<'Ol cl, _ IUOt·o- 11 1011 fó rma cxtratH"d i n u f"iu . A. . ,1,�.,m ,1ucr. •c�uo: m e accuse do 1 c.:<l "'."''" cst� , . ..,

_m u n ce a l"""""l l'a " .u- . P':c,.os nns_<Hos _d.'•• • t H e l la cnd c i_a < I · ·

pJugt&I'IO. po� d t&OI' ulfoutu mottle que IIU J uJa, d eseJ ada <' <' l lt,U.Sil lllCilte OSpC- 8 C : t t t m et_llOS tdt! l l h lica\"1\lll ·Se, 11 11 1>\l) l ­

é uma i nj ustiçu, '-!u, c�•no no caso r�tJ ... a ._ sr!, � e a t uun a'i tn !Snl ·t i i tn ; • •·cs-Jt•u ... . d ' A Pti, 41ue é utnn. tnl·.an� tu.. . tt.o • u n1 t.;Td n tl c su ece�so . . Chcgll\"o�• o sotfruun o:'i t U t!tl'tHos Vt!lx.a•nes. U'i m r)s-

Mas 0 m lllhor é nilo ·dazet• <>OUStl aol- us J O I" Hitus , c toda a l a m u a a <.lu :-sr. m as d u t·e,. ' 1 " 0 •· protngo n i:otu do 1'< • · aumu, pu1·que a c;tl u m n a u , u força_ d e Me1 1do lll.;'t'U(Java -s.: cm to t·uo :d u vu- " ' " �' "o. d a r it l i ngua n<!:tba p o r mord?l-11, asto l ho 4""' c"trcmceu 1 1 ciu d e sel l tll n tol l t u t.: u d a pahl\·ra p t•of"e r id u , eatt � pl t n • . -é-envcn8n;\-8C c!om o pa·opt·ao _v l r':'s. COID�4;aval a tc1·. o •·o•a:-auce. N t u � u u!tl Sf? tct'Ol l llar�u ' � •·:un lo;:o ·� u m p •·t! h C I I -

A c:alutnuia, - pa•·ece-nle que J Ó. du1- res p • •·av u •t uast ; a a n u l t t e ,·, vs ll t iHhi, d a d a � o • nct! • das con1 cl ü r e !'J e n t i m e n lt • . Re isto c•n verso -é a pcnu � uma.nlan - todo_M d e cusa U.t.! O l l l pa u h u v au� autuo· J)nn i e l fni d c pcH·tn d o . ·� o n t.J e nl llitd • , chu passageira •1ue resu lta da. 1 1a ter- a n atte_a.nlc&atc tuUu.=i u s J I I O V l tll c J a t.os a ga l ..! . � toc..lo :� o sogu i r a r n n o eo t n1 t 1 1 t 1 , , cto pçilo momentunca da l uz da \"et·da- uu l e 1 Lu a· . do .c x t l • u ! . de it qual 3., unte1,.-;0 a al m a do cal um- O p t·uto;.;o n as ta d a h i s to r i a l ugu h <JU :tndo o c.'lc r t pto t· t.o1·n :\va-s�· niador. COIHJII lSliu·a loJas as s,y a n p . d .. l1 ia� . 1n a t ::�· cloquento, tnat� �en ti rn u n tn 1 , o h �

Qualquct• so p t·o i m t>e l lc pura l o .-.gc E<·a c l l u u n • i n <.l e pc n d ..: . t lu agt· k u l- c n lil•>, as l a g •· i m u s horl.. u l h :l\":t J n 0 1 1 1 n n uve m n egra, c de n o v o a luz ae�a.- l o a · residente e an H i l l d u s t l u parta 1neu - lo(los u� o l hos. . . ra com pldlll.tnento u a_l ma pura. . l-os da Ft·a t t c; a . e l t a m ac.lo lJa n ac l . Tut•m t u ada _a leat.11n1 r0,.1,1 1-11 \':1m a l'o-

N�o temo a ea l u rn n tn , uen1 ac red tto C :a sat.i u , acuu• pa a t h ado d e d ua s i n te- ;o;o 1·tos nns n1 a t Y p u n g ! n tcs ru .!d itat;•)C . .., .

que e : l a resist:t ao ntt1·icto d�s t� tUlOS. •·c .s s a u tus e r ia u e t u has , v i v i a anuitJ t'e - (.; � :nc(;ava uovo 1 n a rt_y1 .. io p:H· não As s i m .. m e n car·o ;u n tgu, ac,�cate u m l iz 1! 1U s ua pittu•·cs•�a. h aiJi lat�â.u. sahca·ean log-o do� rl.."�vczc.i ou da� fc -

abraço de profundo rceo n h e c i m c n to t.: m dia cltega - l l tc eur , . _ ,�,; um ,;c u l i., i d a de>i t·eset·v;das a D . t n ic l n a l.t':t -e- faça-me 0 favor t l e nã.o pet·der o seu a u L i go t�u !"Tl pa n h '-? u·u d v_ e o l l cgio, ti n- vcs:i t l\ •J as g-:dCs . tem p'-' tão precioso cn1 rcl,a t c r ace u - gu-sc lll tttlu a 1 u q � o , d tz - l l t c su a· un1 sacõea q u e n peua.;; tnea·c�etn o despi"'-!- IJanquci.ro c nl Pa_ns, pede- l h e a. j u 1·o 80s <• mais n l tivo c ,] � n o . t u d o s u � S\:!IIS hu u l u s e , U a n icl scll u-

Seu <l cvt:n·as. sido p e l as gt·a n < l c s v a n t ag"•! I I S o ll"e r·c-

A�..-oxto SALLES. c u Jas tnellc · l h u 1 1 a s a u ;.1us tudn a s u a

1 -1 -Deze m b t·o. !.!::>.

Ynn hi\ V !\o se extinguindo e.>trellas . . . E nenhuma Ficou no ceu das meigas sentinella::':

--Do horisonte fugiram como a:;. velas E no azul se apagat·am co·mo a espuma

A deui!a da floresta acorda e fuma O incenso matinal. Pelas janellas Do templo vcwdej ante as ,·ozcs bellas l la:> a\"e:'l vão saltando, uma pot· nma . . .

tkota do calix humido da;; flores A harmonia das festas rumorosas, A beatitude santa do,;� amores . . .

t-; o labio da manhã, vertendo :;;angue, Suga amorosamente o seio á5 rosas E esta·emece a beija a· o li rio exangue !

mo--18%.

Uma Famí l ia Romantica AO Da. G A.RClA REDOXDO

E m u m dos pri m e i ros t l'i mestt·es do a nno de 18M • • o J O rn..tl Ccr.u·en:;e pu­b l i eava u m interessante fo l h eti m i n ti­ttalado O SPgredo d(' Daniel.

Os eoa·reios só d e oito em o ito d i u s ,·, que l evavnm os j o rnae . .; :\ co m a t·ca "un cl e o SI'. Mend o habitava u m a fo•·­mosa pt·opriedade. Este . sen h o r , casado, •:crcad<.l de u m a n tn hntia de fi l h o s , desú·a h ia-se do e n l"a<lo d a l a ­voura l e n d o o s j o t· n a o � (1ue l he chc­.s!'aY:un aos n1assn� c:n d i a s tlete•· • n i ­n a dos • l a semana .

fo •· t u t a a , J>a ssuu-sc nHÜlo t u l l l Jh) ; o agl" i c u f­

tol· CSCI"C\'CU .H U Seu b l iH f U C Í. I"O e U{LO o h tt! tHlo .•·c � p o s t a t.J e .. : a d i u - st! i 1· a l ,a­•·i s · H h i , crn cas:L rl o a a u i go este • n ­!5 1 l l llH l-o. c l le a ·o pcl l i u- u d f • .. n :l.Jtlt.Httc · t rav a•·a tn tuu;t l lu: t a , •·e;;l l tt.uulo ..; . rouha· l u r da fu •·tuna de D a n i e l eah i r v a r l i n d o a t:ah...!c:a u ' u rn a t ravo de ft . ." l" l U l.! I U O I' I"U I" .

Fu i c� 1 1 1 u a ua r n a;.;na dolo rosa fJUC tudu:oi Y l t·a a u o pu l u·e do D a n ie l cousi-1 J e r·adu c u t u o _ �Lssas s i n o a cu • · a·cr· . po•· u n t a t.la..; fH· a u c t pat!s r ua s c..lc Pa1· i � .

·-()h � t> _\.,: l a an a.vo.Ull a s IH o,�a s c l lc não fua·a o assas s i no � ... '

D e p o i s . ' " ·' j u l ;.:; a m e n lo ; e l l e n ão ' f U iz d ecla rar o seu 1 1 0 111 e p:a t·a uào cnv,.:rgo u h a r � u ·\ fa n1 i h a.

N " cS t a pa•·tc, p u •� \·c n t u ra., t e r nl i na-­Yt\ o r o tn a n e e c t i n h a an turl u s ' lue ad ia r pant o u u·o d ia d u · � u t•t·e : o.

�rndus c.st.es d ias p�ts :O; a va.tn can u ma ah'i:. icdadc i 1 n n1 o n s a , As lll oças c os mo•;u·s e • • t c •· a t e e i dos sú pensavan1 na g•·a ucl c i n f., l i c i dudc ele D a n ie l .

-E ""a m u l h et· ( i H<JUeriam, C s e u s fi lhos t c u m o tel"iam h c a d o 1

--A h •! l l c'!l m o r t'Ct'Um de dó a· o d e vci x :un e s s e 1n saber noticia d e lJil­n i e l !

No d i a do e o r r c i o segu i a logn u m pn•·tat.l o •- ü. c i eJad ·� pt_u·a Lrnze:· o s j O r ­uaes, u peuas fossen1 a b c •·ta:-s as m a las. S i o cor1·eio n ão c h c�avu , o h ! todos ticavarn i n1 pa c ientes; c nt. tuna decep­ção I

D i z i a C lara, a filha m a is ,-,�l ha du S r . M�ndn, s e m t>t"ll a. mais s cHt i rn e n ­ta l , n mais enternecida de todas, ­

- d i ú a - - S i poclesso não mu raria nes­tas b n� n lt a s � -

-Tet· 4\ �en t e <111e espec·at· tantos d i a.;; p a ra o u v i t· a c o n t i u u a «;iiu d e u m 3 lnstorin t i"l u t o � a nlc, tão b u n ita � !

E ra U l ll g..-a n I .! a�outec i nl t.! n t o � u ' a ...

As d iseu�s•)cs po l i t i cas não l t n h a n t n1 a i :!� s i g n i H �aç ã') algtun a , n i n gu e 1 u presta v:1 .•na_l� �1 ttcrlf;ãu ilf J U C I I�.! aetn· ­vo • lc o d tos ula·le.s ; sú Da n l e l , s.·, a -.. -su: cs deil\'en l u t·a� h a l>i ta\" ;ltll n · a q ucl­lcs coa·a,;t,es h e nt fo rn1ados c pur-o�.

O seu n o m e an dava de bocca e 1 u boe�a : a t . � as C l"(• a : 1 c i nhas sab iaan - n • . p t·ofn d r.

_A•tuel la lt i s lo t· ia tornava as pro p o r ­c: • • e s de u an gran d e poen1a de lagri ­nl acot.

- .\ h ! pens a\"a C la ra, a p o h t·o es ­posa, os pol..t•cs fi l h i n hos d e D a n i e l . e s t a r i a m ··cduzidos a m iscria o u te­riam mon·ido de des es pe ro t

. -:São sabia u _ c1 ue n' aq ue l la h istn­•· aa e r�t �n a t s Lr t s t e , m a i s d igno d · · cu m pat xao j

-Fto l iz m e n tc , todus reeo n h ccia n • n ' a q uel le pouro l t o n\en\ u m vot·n a d e i � a · o h o m e m d e be m !

A i n d:t csta \'lt t•eservado au m a t·t v r .Jo I"Oill a U I� C . nO fll i"Çado :.tS rra lés U I H d � • ­Jo t•os(. i n . , i <i cnte. Ao d es.;'m hut·car n a i l h a do c x i l i u c·a h i n\ n ' n ;,{na e d eba­t ia-se desespt, radamcnte <J U nndo s c n ­t i u-so agara·a.d o t•oa· un1 c n o r1ne t. u ­l..urào q u e o levou as pa·ofundez :ts d o ;n_:l f•, _.t)f, ! um ruído d e dú r e de a ffl icçã ; •

t·om pen <te tudos o s la hios ! Todos licu ra m s us pe n s o � d i a n t . .

d ' a<J nelle F:Oipe inex í>erado rese n·ad . . ainda pela fatal i d a d ..> itquelle po�� t·e h o m e m <I IIC já lhes �>e rt"eneia pelo c o · r açãu c p e l u a m o t· .

G •·a•;.as, po t·é.m , ao •·aloa· de u m lll ll­r i n h c i t·o, l"o ra m il:tgroaaineutc !ialvu.

E'llC t a·�cho foi eomo u m l i n itivo . um b a l s a m o snlvudor u ppl a eado á!l r�·­t·idas abertas ao golpe d ' aquel l a i m ­pa·e,·ist;i desgro ç a . Todos sent i a·nm u m sal ntnt· 11.llivio !

-S i m . não m o r rca·a l e l l e nilo m e ­recia t"s t.n n1orto !

-Deus é m uito j ustu ! Hnv i " m n i t ns vezes já se repetidt•

esta e tw a n tado •·n acena de l a g nmns ,.

O PAO •

u 1 , ,;h n ncilllll l>rOI>Ilt':i\"<' us cousas pa- I !''lllcl_lo casn mcnto não so c�J'cclua t•in 1-a 0 cJcsfccho do sua <;>l>ru. JUIJ?IliS.

l:t\'ll m a f:.:licidado menlitlu de um ,.. , . nho. l la n ic l d e pOis do mnotos o.nuos I>Ot' C o utou c_ra poncns p:dn •·•·ns n cJulo-

u nl neto de h<noieano, por ha, .. t! r BKIVi> rosu lnstoruL du :"na dcs\'cuhu·a : c c.lis · ,. ti l ha do . tiovcrnudor, o.lcunc;aru A se q nc. ora D n n t e l •

'T'o rtn i uon u romance ; c todu n ru­m i l i a o l o St·. !\lendo n'um as�onu> rft· felieiclado t) de nlegrin, cst.r.,.nedu '"' prn:r.et· como '"' livosso pu .. ado po•· uma g loriosa o rudianta tt•nnstigun•-

, . ,·asão, fu !': in . }<'ui ter á sua anttga Os ti lhos c h o ra uc!n ele� a l c�ria e de

p •·uv i aH� i a c tá não encon trou llU\hl n.rnot· co rrcrn rn u. lhe t .>;a h i a· nos J .ru.­u i uguans do� seus. Procau·�u �u.Uc•· <;os. 1 101 ; .,ia ela m nlher c �os til h os o ou· Dcsfc·�-sa o '?ll"llmcnlo ,o o J>:o c e ""

·• ·ôuto•u ra 11 111 ve l ho crmdo, o hom Juc· fi l hos :t ht·aç-avum-sCJ mnts l " tll B \'c:r. •t n c; t]UO · l ho partec i po u a anorlo de tu.u·a reeun.he •·e tn ']UC não ox rcl"inlcn-

ção. ·

SlÚt n1 u l hcr ! . . . . Sc�:ai u-sc n sua , . •• ,t:.\ n«;> cenulcno,

a u t.iun u lo ,Jc stm <J IICI'tda csposu ; ajo c l l u .. ut-so � ntrc" as fl o a·us •tn� o hom J acq11c>< pln nlara c zelava cutdnrlosa­•ncnte , c ·cho r·ou , chor·ou atnu rga­nl t..• n tc.

N u • u�n ;1 eon1 pai xão� a se nlt mcn tu­l i cl a <l e . <:h o�tl l·a m :l•tuel l c J>Onlo. Pc;>•· todos as faees via-se d cs h sa t· u n1 ho , .. .. ,·stal i u o d'� ln�:..- i •nns . · .:_Corno se pod e s?tf•·cr tnnto ass i n1 �

Pf'!n sa,·a lJ· i sleanen.ltJ C la r·�t . t� nan•l•> D a n i e l sahiu do cem ite.-io

ia como um desva i rado, un1 louco !

O bom .J acques l h e purtccipou t a m ­hcnl c1 u c seus fi:hus se ach:�va.•n c 1n Parts · m i l l io nar i os. Descobo 11·am cm s eu s t.e r•·c nos luna p•·od i �.d osa. tn i na. d e d i an1 antcs.

-Restn\"a - l h c es ta ·�onsolaçào : iu ,.c,r O'> l i l hos que Jah·ez não rl'ti :r.esso;m tel-o •:onlo pae.· . .

Dan iel di r i J.; i u-se a Pal" tS c lu f.! O n ­ü .· •n p l o u deseo n h ccidn•nc•�t o o fausl i ­g i o o a ;.:r·and.cza •lc seus h lhos.

' Pa ssava. o d i·a no g••a n t l e pur·tão do palaech! u n tl c os v i a sah i r . c n1 so ber­bas 4:arruagcns.

O filho an lh i pnti sava :t<(uellc velho u1 c n d i (",.o t.oc.Jos os dias ao poa·t(lo. n1as a li l h a"' tul ha e o m m ise t·ac;ão cl " e l l e c d ava - l he csuwlas, tituva-o a m o rosa­• n c n t.c .

- O h ! cxelan1nvan1 t odos, co 1n o i· hoa esta uu .. h;.a ! n c 1 n sabe, n e nl p 1·e vt"� •t ue c l lc s•.!ja seu pac t . !

t • v e l ho v i u - s e o h n ;..:ado a f:t zc•· 1.,nle '": uma 'I '""J o· i l l •_a de l ad r\ic<> 'J IIC pn.!t c n d ta rou h:u· os ti l�10S c _ na O<�f.·n­

:-; i áo c u1 fptc t o d o s hav t:.uu pcnclr·o.ulo nu pa l o.u � i o . �Tito_u , ped t u soccot·ru t

(. ) ::; l :nl t·l,es th�pnra•·n•n as a t'lll:lS · · o n tt·a c l l c c fugi rc.un d ei xa ndo- n ' o · ·o t n n n1 o r t o . .

· Fui so•!C OITi d o ; e a ti l he.\ •JUC o sal­vou da rcput.aç;i.o de ga tu n o , t•·atou-o f�t ) lll tud o dcsvc ! lo .

AO'ora todt>c; cspcrava n1 �nais an­,· ios�tn cnte a i nd a o. d i a l'lo eo •: •·c io pa1·a vc•· con1o Danlel dar-se-lua a eon hecet".

--Ah ! torlus as suas i n felicidades c :.a. tnar�urns scri a t n . largamcntc rcco•n­pensada s 't

A fi l ha rl<: Daniel achava· so do c•� ­sa mcn to j u ,.to com o fi l ho d o l>an q ucl­ru que havi a •·o nhn�o . s u a modesta fo l'lnna e o fetto t ão 1 n l e l t >J e desgra­··ado . .. A · · nlo�.a n ã (l q ncri.n o e�same�to ;

•·asava pa •·a satisfazer um c•J (>J'tc ho •lo i r rnfio.

No d ia . 'I""· e m ti m_. d e\·in s e •· cc­lehntdo o acto, n o rro e t o dos c<>p len <lo · res e deslumbt·ame n t o rlo salão . qua n ­rl0 cnto·cgavam . ã mo•;a a penna_ t oda c·r:l\·cj ada rle hr t l h ant.cs para nssognn t• , . ,,00tra eto, o yel ho Dan iel m agcs to­, , .menle i nlc rt·omt>en c dech •·on q u e

JosR' CARVAt.Ho. ( [)08 Pe,.li• Sm·tanr•ju11 ).

----c.�-·�,----------

(ROLLINAT]

Oh · gran<lo» vcgetaes ! oh ! ruart.yres do estio 1 Lyras das vit·açõos - os musicos dos ares--­Quer verdes cstejaes, quer vos despoje o frio, O poeta vos adora e vos sento os peeares 1 Quando o:olhat· do pintor JH'ocura o pittoresco E ' cm voi' que tmcia a :<olf•·ega avide>J, P01·que vós sois o immon:<o e formidavel f•·eaco Com que a tct-ra· sem fim cobre a sua nudez.

Quando estala o trovao, e o granii!lO pcneh·a :t:" a floresta um mar de encapelladat� aguat�: E tnrlo--a faia enorme c a _ ft-agil amendoeira­Solta nas penctracs lamentaçõc"' de magnas.

B v08, que tuuita vez� si lentes conto os Juarnaores Adormeceis bem como as alrit&s 8CJU rece i o, J<:ntao t•ugis, torcendo O"- · bt'aços. !>Obres arvoro<". Sob a:< patas brutacs do elemento" sem ft•eio ! ·

�uando a 1\Ve os olhos fecha ao verâo que aquebranta Dos vossos ramos vai dormir ao brando aftago; I<:! les st•rvNn de abrigo '' pedra e á clcbi l planta E ea::H\Ilt l:)Ua. �on1bra ü. t"t·csquidao do lago.

8ú nas noutc� de ntaio. aos clarões cstrollat·es Aos at·omas 8U btis quo as caçoulas exhalam, ' g · que esquece•· podeis as dores ,;eculare:.<, Dormindo nm somno bom que os zephit·os embalam.

0 :"OI YOS CI'CSta O 11101'<10: O aquili\o · VOS verga.sta ; -YiYos t•mbora- o invenlo · cm f1·igida mortalha Yo� _ c in�c ; o cotno cnlftrn tanto sofrr·cr nao basta, A ru·, o lenhador vos,;as carnes t·ctalha.

Na eidadc, no cantpo ou nas invias devczal'!', Onde quer que vi vaes, olntos, faia�, carvalho:-:. .E u ft•atern iso cont as enorrues tri�tcza:-: �ue derrantant pelo ar vosso:; ::::otuhriot-õ galho� . . .

José de Alen car ( DÍllc�<rJio JII"O{rritlo "''· sc-•-•ão com '1'"'

« o Centro LifterarU) • t'OIItHtCIIlOrou, o J H.0 anni.ccrsariu da nturtc do g.randc romancista.)

-�.licrUJ Se1•hore.9 :

Diante da tl'inmphal ma�estado desta grande fet!ta, grande pelo va101· de quem a promoveu,e cxtraot·dinat·ia pülo seu moti­vo, cu sinto que se Juc anH.!::."<}ltinha, si é pos­sivcl, a fraca intclligoncia, c que n1c an­·dam nalru:t.. como <1110 num ancio:<o tt·a­balho de germinaçào, cui:;as mystcrio:;as , pruridos d...- ent hu:-;ia.::-:ruos indi�ivci.s,-pe­daço.s tnln•z tle"�e (n·celoso germén de

ttnc se fazent I\$ cpoplas da� con�agra­çõe8 .

:\"!lo é falta de vontadc.nu'->' falta de ta­lcn:o c negn�'âo de hahil iclddc que mo fa ­zem Yir tào mal mo dco<erup"tlnhar da honr·osa CQnunissâo dos meus <.'.orifradps da Padaria Espiritual, 110>1ta solomn i«�i ' m a festa em que, ao claugor da.Q apothf:'o•· ses. revivo em hn Ol!ll8 solK>t·ano c ex.· traordinarlo talen�o de Aloncat·.

!\fas, eomo uma salvadora e salutar ah· t!oh·içao 4 minha audacla, eu o e�·cio . h :"t do cahir soht•o o meu desa:;trt• a oari<lo.�a benevolcnci;\ do>< quo me ouvem .

Meus Senhores. Na histot·ia daM civilisa��õe:-:, na hi .. t t �

· ri a d e todos o� povoS;, h:i. :oo.t•ntpn· 1 1 : n : t

o P.-\0

pbaso tlo S&!Ontbrosa o inooorch·ol mar- I ·' ,. IS() ' •-mAtado ; a P()('><ia, por.:•m . como l in�u,_:-··ba para 0 progl'(lti80,- oomo que uma ! gem do Hcntimcnto t�m - n'e>ll«; um pah•-brusca �:�oluçao de oontlnnldadc á eado!'- Pedimos encarecidamente nC's nos- dino apal x on�lo. mot��;o e> delicado com• ; cia tmproduetora da rot ina. c s.:>b CUJa .

· . . todos os qno vtvom pelo cot·a.;�o ._ . .

,,cçao porventura maeblnal tod� as for- sos asstgnantes do 1ntenor e dos A . saudado . o !J08to auon•·!fO :.c- .:·;':'1 ·.�···'·. \'.as vivas so aggromlam �ara, num eo>· Estados , que se acham cm att·azo, 0 lnsptra gran.dc parto das c�mtpo»t<;ocs. �lo. t'OJ'\.'0 unico Jlvrcmonto agn·om. . . livro, um hvro slnem·o, "mtplcs c p . . -E ' a dQ��nhoeida, a oxtraot•tlintuia for· estnnavel obsequ to d e ma ndaren1 pa- fundamento 'sentido . . . ça <lo ;;ono�is Inicial. o allucinado_ cami- gai:- e 1·cformar suas assignaturas até . Sombra c l•�· .J?c"pcflula, Para&»o / ',:•_ -nbar att·avc;a da noite cm procura dessa · .·

_ dido o A prtmcu·a ca•·ta .. ao poça,; del i ­

luminosa alvorada, oml<• devo existir um , 0 fim de Dezen'lbro " t ndou t o afim de ciosa.. qum· pela cot·t·oc.çao d a forma <Jll·�• idóal. · . que não lhes seja intc :..-ompida a re- velo o'!canto da itléa. . .

Um bomem, muita vez, consubstancta, d ' O z:>'il d J . d' t O Pao, que I'C orgul ha de tor publtca•l"

<?llo 80 to11:\S as forças dessa. intcmpc;;tiva messn -'' - O e anetro em tan e. cm ·primeira mao algumas poo:;;ias da,; ovolnçÍ\o,-- tt·iumphantc sempt•o o IJIU\.�i Para este importante assumpto cha- Fronde.s envia S<'US parabons ao llolka-l'!empro benottca . mamos a attcn ção de nossos prcst i- do poeta c faz votos t•at·a que seu c.;t,-u

José de Alencat· foi talvez uma closta:;; conquiste om bt•eve um togar ""tt·e .,,. forças. Quando no Brazil, paiz no,

:o . toclo mosos COITes pondentes e agentes . primeiro�< poeta� !la l ittl't'atHra h m� i l c•.ira _

0_ esforço dcscançava, �omo ontt· m·a o:;; Outrosin1 : _ prevenitnos que, a Talento o senttmonto n:\o lh<• tallam : guorrcit-o:;; dessa le�Z:cndaria tona do Homa a questão é somente anelar pat·a dian!t! vicloriosa, I'• :;;omht•a dos t.t·itunpho,.; dos- começar de Jandro de -� H%, não at- rumo da pet•fcição com qne sonham o­><a nobt·o conquista da indcpondoncia, tende1·-:mos a nenhum pedido de assi- espíritos SUI)Criot·es.

��:��o�:�·�:·���;��:'}�it������"'d

goe�:���: gnatura que não venha acompanha- 12 -Dezcmbt·o. 9á. tylo soberano, chamou :\ po:;;to>', pat·a uma do da respectiva importancia. Fiquem, ------

:\f .r. indcpondoncia egualmente pt·ecio:;;a, todas pois, a\'isados os nossos numerosos Bmp'O a:;; intelligcncia:> que ainda hoje · se ba- w 11r tem pela conquista da nos:;a naeionali:;;a- leitores. çao !ltteraria.

Ningnom que tenha ct•itet•io, ningucm que soja bra�ileiro, ninguotu _que tenh

_a

nascido nesta valente terra do Cl'ara, conto:;;te esta verdade: -José de A l oncat· teve na sua i mmorrodoit·a obt·a, a tH'ooc­•IUpaçao eterna, a pt•coccnp�·:\o uni••a de nacion'alisat• a noss� litteratm·a.

Quando lhe nll.o bastas�o se!' tah-c>< a mais robusta e po:;;sante mental idade de;;­ta cohorte de esct•iptot·es que o H1·a�il tom <lado', quando clle nao alias;;e á sua qual i­dade de patriota o desempeno I' a cnvor­gadut·a de artista que o c1·a, bastava pa1·a sua gloriltcaçl\o essa constante idú do t•ea­lisar a nossa indcpendcncia at'tistica, a nossa libercladc intollcctual .

Não chegou ai nda pat·a nú;;,- po,-o quo inicia apenas a sua autonomia po l itic-a,­o momento de intt·oduzir nas l ottta:> o •:o�nt otlolitisnto artist:ico; pat·a tuna velha na�·ào gasta, onde .;e tenha I'Xgota:lo o lientimento da originalidade, <\ po,.si ,•ol •tne :L univet·.sali:>açao tla At·te St>j� um hent: - nao o será, porcnt, pat·a nos -•tnc t<'mo:;; tudo ainda por QXplot•at·, <tne t-emos nesta pt•odig:iosa natllt'e;-.a poemas ,� · gl'rminal', --rica. di amantci t·a donde it·á rit·at· preciosa c t'ccunda senwnrc o arl·ou­ho da nossa cxtr.1.nha i :nag! na�·,\o de povo poéta. . . ülol'iHquemos,- pois, a cs,;e cxtraordi­nat•io vulto de patriota, corúeruo;; de loi ro,; es:;;a po;;sante cabeça de arti!'ta, cuja:;; falia:>, doces como uma me lopéa intangí­vel de astt-os, <·.antam ainda hoje na.-; t'ron­•les da:;; earnahubei ras esguia.'! da noso;a

RECORDAÇOES Q,uantlo· ntai� bn�c.�o ruo o�(IUCl"·Cl', é quando �lai:-; .na tni•íh'a.hnr. .aviva.-�e a lcrubt·ança Dc:;;::<e dia cm t!IH', palli<la ercança, A llen�! (li�se�t(l'-rne a tt·erncr. ehot·ando . . .

Depois, tanta. �anda.dc . .. a doclinat· A tarde eomc\·ava: c, lento lento . . . A$ vela:-: solt.:t.:-: cí. rnerct- do vento, O navio se toi, :m leando o mar.

As gaivotas ro��atido a:-; a�i t.ada...:: , As e�puntante ..... � tu·avia:-; vag�. lan1. ent bn:o-,�a ele lon)(inl(tta.:--o plaga�. Pt.'\t'ller -:sc alt·�•u, na..; nevoas arastalla::; . . .

Lon�e . . . qna'�� ave� hratH•-a$, c r·radia.�, V'inhant :-:urgindo a.� p�tt nenina=-- Vl'las Das jang-atlas ntai.-; lentas t.� tat·dia�. Que t·cgro�savam do \'agat· t> bclla,..

E o n a..-io pm·dia-:;;c, no entanto, 'Sa va,.;t.itlào tri:sti:ssima das agua� - . . E cu ti nha o pt>ito a tt·ansbordat· de magnas. E tinha os olhos humidos elo pranto.

Agosto-m· • .

BIBLIOGBAPBIA t.e1·ra, no mar<�lho�o anciar de3te�:� u verde.'l FronrleR, por Bento Ernesto Jnnlor : ­mal'e,; bravio�> de liquida osmet·alda• n o Laemert & c·•, editores-- Rio do Janei­coração inteiro d0$ta valente terra do Jra- ro--1895. cerna. Temos sobre a banca, jà lido c gos-

E quando um <lia nó8·-moço:> quo moi- to:>amerito saboreado este livro de versos rejamos OO.'lta . tarot'a dc'lottra:;o,- formos do jovcn poeta mineiro - Bento Junior a t•.ançados por e8sa longa e c:<pinhosa 91!- lqucm a Padaria Es!)iritual tem o pr.1zor trada da Arte, quando om no><>'a alma s:J de contar entre seus socios cort·ospon­i•ninhar o viru,. do um morta! desalento, dentes. voltCmo-n08 para tra-�. para o no..so pas- Triumpbal tem sido o trajecto dos Ft·oll­�ado cm cujas bruma-; bá d<• apparccer, du pelo mundo da critica, o a noS$1\ pala· t•adi�nto e eternamente vi\·o, I'S>'C gran- vra l'O pode o;.er mais uma nota onoomi­do :o<ol quo hà .to aiumiar, mat• em fóra_ aetioa nes..;;;e concerto de merecidos_ enco-a rudeza da no0:1sa travessia . mlos . Ceará -- 1:!-De�ombt·o - lS!Jã. A �orma, a supr?ma �reoccupaçao dos

verseJ adorcs ele hoJe amda nao tem cm Bento Ernesto ,Junior um - lapidario con-. ARTH\'R THEOPRII.O.

A A�Tt I� I !) SA.LLES Li de manha. n 'um cliario l�uc' a ltlha de ecrto agente J<'ngira do lar, eontcnte, Sem a bcnçào dn vigario .

E mo fiquei a ponsat·. _ .. Tal como a ltlha o�quecicla, Tambcm minh'alma perdida l<'ngiu-mo pot· teu ol har: . .

Ce:u·á, �ov. 9;,

Imprensa . Linuraria

M. n .

O (: E N AC:l;r.o --- f a sci c u l o- 7 o - C.tt..f:t v e z lll :tis be n 1 one n t:• da e i n ter·e ssa n te 4 �ont i n u :i �ssa bc l l a �� u b l l c -.ção p:t t·a rLi-· e n 'i e . O pr� se ·o� te fa ;e , c u ! o ta n to te m dt v;u·iado c•) tllf.) tle :•ttr:l h e n r e . Aeo m p :.t. ­n h a-·o o re t ra i o e b i ng-ra p h i a d o exquc­s i to poe t a belga I va n G i l k i n , a u <:to.­da Dftni iUU:iio <i<> A1'tt4Üt e do> Satan . dois ( i \"1"05 � U _'(g·esti v,ls onde vi iJrarn os ne rvos de u rn tortu r:uto e t t•es l o u cado !'" I " nrt."' mo<l.eo·n ' · I) ., riu V, l l oso . S i l ­veira Netto, Jea n l t i b·•ré. J u l i o Pernetta e Ronl:J n O ·'l a r t i n s fi r tn :1 n1 n1:1 ,::rn i fi ..::os trechos dtl' p ros:t e ve r�n •tf'S5t! n

_u

,nle.ro

do Ctm.aculo. q u :: rsta, - co m o J" d l 8-se mos -variado e bon1 .

- R�&VI8TA DO f s S I' ITt..; ;-('l J) & ··' .-\CTICO. ras.�icu los 1 .0• 2.0 e ·,,. _�Stth •• c J tertosa reda cção do,. D r•- 1 • . Dn qne- E,.trada e Ltt nd� l i n o r re- i re i n i ciou su I pu bl i ca­ção. ha po uco, na C .1 p i t.U F.,tbra l esta u ti l e in1 portante re ,· isut. � u i o s' tres pr in1e i ros (:asc acu los :ac..; u•a moa Pen hora­dos o rece b i m c n to . IJispnndo de um •·asto n u m e r" de e � u c! i t o• � il ' u stra.1o• colla­bor:utore;; a - Re ..- i >t.l ..t o I n st it-u to Di­dactico». d i s põe d e meios s�guro;o p3.r:. prestar re l e v a u tes ser\· i ços ;Ís lettr�:l. ��� flCien c i a � e a s art�s b r·a z i l .e a r: s. . ÜR doi� n u m e r•u q u e t" m o • á vista estão repi< C . o � di\ ma · s se i"c n c o l l abo raçi\o, olf.,rece nd o lei ltJra vnriadl\ e in­strut i ,-a. firmada por h omens di\ esta­tura m c n l:> l do• Oro. H o m " m de .Melle­A i rredo G ':' m e !t . Urbano D u rirte, Lan ­deh n o Ft·orc, L. U u q ue E>itr:�dll. Ma-

noel Curvel lo, Hemelerio do• Santo• e outros.

Que o f:av.or publico nilo l he . f111 lte "' nent o deaanim o · i n Yad�a oa aeuad•gnoa e .:or:ajoaoa red:aclore• é o mais q ue pode­mos n u g u rar à collega, a q u e m agrn­dec�nlóa. e ret ribuirerDOS ll '" I Sita ·

-Ct.t:B CuRtTIBA:-10, n u mero 1 7 -. ( , pti m o o pr.utente n u rnero lic s t :a re\·l.•­ta p:u ftiutenae-. B<t:a prosot,. bnns verso s : esta n:iP só v:�ri•do e • n te r ess:� n te como �une n o e »y rnp.athico o collef(a.

-A J A:'IDAlA, n . o 4 A r.l:u�se eRtudan­t:l l ct e s t r•i b u i u n1ais u •n n u n1 e r o da s u a �y rn p:ttbica re\-· i s fa q u e c:st:i corno o s a n te riores-betn ft�ito.

Tr.-z nm tnr .. g n i fi c :J c o n to de Jo,.é Ca r ­, . .:l l ho, ·:ersos de F i u �.a de l•ont�s e E u'rico :F .. có . .. nm revelador trechn d e prosa dt!! A n to n io A . d a J u sta. O u t ra s producçõe� d � n:io menos \.";tl o r e nchem as oito ra­�inas da (c j a n d a. i ll». � - � ., L.-' DA [�Ú�OPA, está magnifico O pre s e n t e n u rn e ro d.est t bõ:1. p u b l icação po rtu gue L:a . Traz; n�' p r i m e i ra pagina u ns ;.1 b e l l l\ n l l cg·..., ri.a rcprese n h t n d o u Rep u b l i c;.a c o m u m ra m o de O l i ve i r a ­h o me n:1gen1 à paci ficação do Rio Gran­de' do S u l , e nas paghi a s ce ntraes es­t :t m p:a oM retratos do Dr. p ,.udfonte de �1.orae!4 e do m i o i :-l tP rio brRzl l e i ro .

E s �nl h i cl :\ n c o l l a bora ç:'io htte •·aria e vari 11 d i 5si ana a Jt"rte n oticios>�.

A todos os c o i i Agas assegurA.mOs 3 rn a i o r pon t u a l i dade n o Cu r n e c i mc n ro d '() Pân .

S \TYR"O .A.t.EG R E T � .

o somno do coração

o P.-\0

Como nma bGa scntinolla Achaste-o ainda, que hora aqnolla ! lnda a velar ao frio .,xpoato _

Jo'az fl·lo. Que I mporta qllo golo a nob!lna Quando se dorme o sonha o osqueqe'P

Oh, lua do J.tinho, si a mot·to fulmina, · ' O som no a.. dOre" adormece ! Oh, coráç4o, dorBle . . .

Parece Que Ul)la mulher o al'faga e nina !-

-Juho -113-J,IV10 8.� RRETTO.

CARTEIRA THEA.TRO

ti ao naesmo ternpo escriotorio d'O Ptio (a c:aaa, e nl.o o Sabino l. .

8entara n1-se á ane:�a . do que a \" icti­m3 ·o�e_n pava . o lolfa" de ho.nr'l , Jo�é' C:�rlo� } lln iof'·, J. de Serpn , l'old l n P e ­zende . .\.rthur Theoph iln, S n b i n o Oap­t i s t :a , Roberto d" A.lencur, Jn,..; C:>rva­lho e A n to n i o Slltlea,

A aala acha v •-so l{&rrid ;meote orn � ­me1lt:1da de p a l m a s e flore• natu r•es qu" sen· i a m de rnoldu r�a n numerosn!' retratos 'de ho.ruens de lettras

Ent u rn '\ da� r :t redes tater.aea haYÍ3. u rn fo rmoso raonilhete •le roaaa donde f>l! n cl i a etn [ornu de laço um n u mero d ' () Püo im pr.:!'•" em wda braf)c:a.-

0 c h a rflnpio, artisticamente c:"\lhgra­phR d-> p o r .. Luiz Sá . CO!tataYa do ae ­guinte:

A t � J a n e i ro p rox:iano v l i ·o nos i O pu- �l,\yo n n :l'i se de lagoata a Ulvliaea, co b l ico d e l � i tar-se <:onT os bons �specra- a n ge l i c o ., • c u los da C o m p a n h i a l n tJ>rnac i o n a l de Po id.,on V:>riedades Fa:!l-1stica-s qu" ha m u ito -Péscado nuevo :\. J, de Serpa.. raz as del icias do p u b l i co Jl u m i n-ens·e,

EnthJc. no theatro c: A pa l io . " do Rio. O s j ornRes d a C a p i t a l i'ederal te- Gal l i nha á it-> l i .!na á « Dio>rio do Ú"a ·

crrn os rna is fran,·os elogios aos espec- r:L tacu los da Corupanh1a de yariedacles, Ro�tsl beef á A•thurTheophílo. o que nos· lcvi:l a crer que vamos ter b.•aa LJc•st.._,�t. e :a gra<J:>.veis noites d<! d i ve rsões . C u nl- Creme á Red. d'• O l'ào ... pre- n os s.1 l i e n t a r q ·'e pda prime i ra vez Pn<tding á Anton io Sal!e• -,·ão trabal h a r no S. Luiz arl ist:as no ge- v,·ns: Collnre�. Vernooutb, Porto. � e ro , periros ent fR tUazias e tnagicas e Chn rtreuse.. Caf'é-C há. senhores de �m repertorio 'inteuanlente novo P�' r'' no·ssJl platéa.

.. -\..�hcun-se a berras assignatu ras para lo espect.1 c u l o s . no Preç<> Fixo dos Sr. • B1·aga Filho & C<> m p,.•, á . t· ua_ . dó Maj � r Fac u n d o n .o 4 l .

CLUB RECREATIVO l"»Oil.A�GA.DENSE

Çorreu j ovlaliasimo o al moço. entre u -n eslusiar de bons dilas · dos q uaf!s er • .sempre A h·o o manifestado.

Emftm a festA de 6 d .. DPzembro lo• digna do estimabil iaaimo rapaz quo .> o UlySReoi.

l:;ilencio na l'Ua. Quf

� longa trdi.;;tesa A ssistimos h o n te m a partida m e n • a l WALDE)IlRO c.,VALCANTI Pait•a no ar rto e peza o: do C l u b Recrea tivo Pprnngabense, 4� O h . lua do Jnn�o. qno incutes triste;;a

1 l h · - D e � - 1 C t li b d d . qua trouxe mos as me ores liD {' ressoes. e sua x�urçao ao l!lu regressou .o mo unt �as o e a an ona o, Ao antavel di t·ecco r d.:> •nez, S r . Anto· no dia 1 3 do corrente e• te n o!-so pre-Como a v1sa.o �e unt.ntáo pass�o, n io ls raga, agrad ecctn()s n ge n tl l e�a sadissi an o. co m ptut'heiro. Como uma vela ao d1a acceza · I do c o n v i t e , Co m gn.nde anciedltde era e l l e espe-

rado - e com gu ndc jubi lo foi abraça-:S.a:; tol ha$ das casas distante�. scintillas .

-do pelá m u i_ ta l(entf' qlle o estima c o m

Polon d e p1·ata d o inli nitn ! JOSK DE ALE,.CAR tod:a " int.naidade de al'recto q u e elle Oh, ���a de Junho, da.'! tua;; pnpilla>!, O C � n t ro Litterario com m e m o rou o 18 aabe de apertar n• alma ,Joa que o c e r-

Silenciosa, .. em um g•·ito 1\ n n i versa• i o da m o 1·te de José de A l e n - c:,:s m , Deixas rolar o pranto amicto car com u m a sess:io sole m ne no Pala- O . �a l moço de recepçllo rea lisou•se Hm ondas claras o tranqnilla.s . cete da As•em blé-1 .E�ta<l ua l, na n o i te em .casa de seu cun hado Alberto Fer-. de 1 � do co•·rente. roiro. · que n.. todos d&11pensou · o n1a.is

u vento tat·dio da noite mm'lU\ll'a Fizeram -se repr .. sentar toda• ... nos- capli 'll .. Oie tratam .. u.to. No campanario abandonado. sas assoc ia.yõcs d" lcttras e d l\·c rsaa A' tarde seguira com sua E x m .• f:o-

011 lua de J unho, tAo triste, · tao pura o ut•·as coqv:>r:.�çõ..,s .

I m i l ia par;\ Vi! la-To l s t o i , a •u• delieio5a ' No teu roupAo auri·lavrado, Fo• orador offidal da f•ata " nouo •·ivenda suburban.1\. E'" como u m cravo dosbrocbado i ll •,strado col l ega do Dia rio do Ceará, .Da 11 u a ra p ida "xcu •sl.o ao sul d:> ::So azul monotono da altura D r . J u s t i n ia n o d e Serp;a , que leu u m R"public:a t raz o Wahlem iro i n teres-

As

Oh, aves nocturnas. piando, na Igreja

Roçam co'as aaas nos altared. lua de Junho, no alto sobeja

A luz que a deixas, pelos ares, Em floco�. ir cahir nas m...­Ondc a:. e.�pumas tem inveja.

Xaquella janella aonhando ao relento Deixei ftcar meu coraçAo,

Oh, lua de Jonbo, zombando do vento Cantando a mystieà canç&o Do seu amor, cheia do unoç&o ·E de peaar, como u m lamento I

Hc tarde, que ainda nAo era o sol posto O fui deixar n'eua Janalla· · Oh, lua 11o ,Junho,- vloste, e no poeto

for.uosissimo discurso. sant.es i rn pi-ess.ões que nos rf'feria.& com Fizeram-s., o u v i r d i versos ou troa ora- n li · . o brilllll n t i s m o que- f:a& o encanto

d o res entre o s qnaes o noaa� "':'11':� de stta8 palestras. Artbur Theo philo, pda p.,d.sna J:iap1n- Além do• fthraços q'u., jà l he demos t u al e cujo oliscllr&o vae publieado nou- dP. corpo pr<:sente, r.eceba o q ne rido t'C.1 parle. •migo m a i " e�te q n e lhe e n ,· i a •nos em

Modesta mas enc .tntadora ai galfi ca. lettra de fôrm:>. . t i •·a a les1a do Centro Litterario .

U L YiiSI!S BBZERRA,

No di�a 6 deste r.,z a n nos o Ui)'IIMII· Nào n os é permittido dizer qull'ntos,

mas podemos a [firmltr que elle j i& fez . . • ,-,nt�.

A dAta n ntalicia do tão adora,·el com­panh=iro não podta paaaar in albi•. if .... im festeja mol-a c o m u m al moço •u• lhe offerece mos e m c:as:s do Sabioo, que

(). GUl DI�HA. DO pOÇO O fferecemos hoje aos nn11sós l eitores

...na boa An>ostra rl'este auggeathro ro­••nce de Oh•·e.r:a Paiva em· •·ia de en­u•r p_ara o prélo. P.A. capitulo quarto que •·ae n'outra part., publicado podem os l,oitores :w� ­fiar do eatylo e origiRal idade da /). Guidinlra- do t•oço , ulti mo tJI'!(ba l h o do inolvidavd romancista cear"n�e.

O PAO

PBEPlRlDOS PHlBM!CEUJ I C02 DE

.A . GON'"ZACZA. ------�-�---

E L I X I R E STO M A C A L E PI L U LA S D I ­G ES T I V A S . U nicos m e d i ca m en to s ti o C ea 1 á a p prova d o s pela I nspecto ria d e H ygi e n e do Br,.zil e p ret'niados na gra n d e Exposição U n i ­v ersa l Columb iana d e: Clri cago·. São v e r d a d e i ­r o s m edtc.& m ento s c o n t r a ::t s m o l e s t i a s d o c s -t o m a go : - Fa lta d e a p p e t i t c , fra q u eza c d o r e s ,j e estomago, digestões d i fE c e i s , a z i a s , f1 a tu� l encia , pezo d e c;:a beça , t o n t u ra s , enxa q u e c a s , so m noler.c i a d e pois d a re.fe i ç ã o , e t c .

P E I T O R A L DE J U CA , C O M P O STO . O rn e lh o r m ed ica m e n to c o n tra a s m o l estias d o peito : - Br o n c h i t e c_h �·o n ica , t o s s e s reb e l d e s , escarros d e sangue, t1 s1ca, etc.

XARO P E A N T I-N E RVOSO. E ' de u m a e fficacia i ncon c t esta v e l c ril to d a s as exa rceba­ções do syste m a ne rvoso : - E p i l ep s ia , a ta q ues hysteric?s,palpita ç ões no c o •·a ção, n e u ra s t h e ­n i a , vom ttos d a s m u l h er e s gra v 1 d a s , e c oq ue lu­che , etc .

QU I N A GO N Z A G A O U VI N H O D A S T RES QU I N A S . Pode roso tonico e feb J· i fu g o . Contra fraqueza gerar, a n e m ia , e t c . M u i u ti l c o m o p reservati vo d a s febres i n tc r m i t ten tes ou s ezões e nas convalesc.ença s .

XAROPE D E I O DO R E T O D E CA L C I O .E EXT RACTO D E N O G U E I R A . E m p r e ga ­do com m ui ta va n ta ge w n o co m eç o da t u b c r-· c ulose, ly m phatis m o , ch lo r ose , g l a n d ulas e n ­fa rtadas e n a s m ol estia s d e or i gem escrofu lo­sa .

XARO P E D E EST I G M . .\ S D E M I L H O E BENZOATO D E L I T H I O . M e d i �a m en t o m ui t o efficaz con t ra a fl e c ç õ e s catarrh a e s d a b exi ga , na lithiasis rena l ( ca l c ú lo o u p e d ras , ) rhe u m a t i s m o got t o so , e engurgíta m en to s .

T I N T U R A D E S A LSA PA R R I L H A C O M ­P O ST A . Puri fica d o r do sa n g u e e m p rega d o c o m gra n des resu l ta d o s .

G OT'fAS A N T I O D O N T A LG I C A S . C o n ­t r a d ores d e den tes, a l livio c ert o , c ura q uo si sempre. _

OLIVEIRA ROLA

Encarrega·se de vender mercadorias, moveis· tet­renos, casas, etc . , tudo em condições vantaj�:><ts.

Telephone 28

GRANDE LOJA DE JOI�L\ A MAIS A.VT/GA DESTE ESTADO'

.Joius de om·o, ha•illuu at.eM e pedras preci�J­sas de todas as cores. Relog loM de ouro, de prata e nickel, pm·a algibeira, inglezes, :�.mericanos, suissos et c, etc., Uelon i os p a rá dade s e banca, despel·ta.­dores de todos os p1·eços . l.unetau•iu superio1· d� vidraça e graduada (hmnca e d e corei!) . Objectoi!! para prel!entes : o mais· chie e v:uiado sortimento que se possa desejar.

Vendas/gantnti(las, preços sem competenci a .

Ja.cqLU'S n·f!it cf- (/· RL\ 00 :\'I AJOR FACCNDO 70

Estrel la d o Oriente E s t e e m p o ri q d e m od a s c 0 n i n úa a & fti r m a r

a s u a j á r <! c o n h eci J a s u p e r i o r i d a d e , r c c eh e n ­d o p o " tO d o s o s v n pnrcs t u d o o q u e a i n d u s ­t r i a c u r o péa p ro d u z d e -••• H •• e -••• ele ganh,.. A • E ST RE L L A DO O RI ENTE u v a n t:1 j a - se p -:.- l a es m e ra da e s c :l l h a d o s s e u s a r t i gos o s q u a e s n ã o se c o n fu n d e m c o rn a s v u lga r i da d es .q u e i o fe :; ta m o n o sso m e r c a d o .

A :; s i m q u e m q u ize r u ·m a r t í g() d e b o ... !tosto n ã o t e m m a i s do q u e p r o c u ra r a

« ESTRELL.<\. D O

52--Rua d o Major ORI E N T E :.

Facundo--52

&.guiar INJ ECÇAO A N T I - BR E N O R R H A G I C A ­Cura · e n pouco tem po blenorrh a gi a s recentes o u ch ronicas. Esta a fil m ada e i m po_rtn n t e J nj.a d ·: m o das

� . a ca ba d e rece b e r a s u l t i m a s n o v 1 da d e s· q ue a POS DENTRIFICO S . Al veJ ãO e con - elega n c i a pa risiense tem i n v e n t a d o u l tim a -

servão os dente� e peYfum ão a bocca . ' m ente. TINTA PARA :M.ARCA R ROUPA . T u d o o que ha d e m a i s moderno e m artigos

Preta e i ndelevel .- · . I

d _e luxo acab'! d e -:hegar pa .ra . e s t e_ c n n h e_-. . C J d o -esta belo!c1 m en to, onde a m H- J s c b t c denwt-• 11elle e o m a i s exigen te dandy encon t ra r ã o c o m I q u e sw t i s fazer o s !> e u s extravaga n tes ca pri -Tod t · d " . t h"' · c h o s , pro curando o que p r � ci sa iH n o A G UIAR· os es es me tcamen os ac cao- se a i

venda n a pharmacia Gon zaga . 69, RUA MAJ O R FACU N D O \, 9·

HO-Run do MaJor Faeuo-00, c-r•. . TYP-STUDART-Ihaa Fo•-- n. -1í 8.

:t:la. �a.d.a.:ri.a. :::e::spi.:ri. t'-1a.1 :Oi rector

GeP�IJfcz. Arthur Theophilo

a-._._t:c..� ;/>o.J212A.-o.- Secpcz. fapie 8alli110 • .,;.,.

.. _ . �

A�N�NO�IIT�II=======�Fo�rt�ale�za. 15 de Agoxto de 1896. 11 BDI. 31 E X P E DIE N T E

•• O ::E?ã.o .. HPvista de Litterntura c Arte .. Publica-se duas vezes por mez.

ASSIGIIA TURAS Por um anno . . Por um semestre . Numero avulso

tOSoóQ 5sooo·

1500 Sú se acceitam pedidos de ass"ignaturas

J>ara fóra desta <"apitai vindo· acompanha­dos da respectiva importancia, em vale }'Ostal on carta com valor declarado.

Todos os negocios cconomicos· tratam­se com o gerente . rua Senador Po1npeo . . . 167.

A v i s o esp e c i a l

SUMMARIO-Os q r.tinze dias, Lopo de Mendoza ·;-Joilé Carlos Junior; An­t onio Salles ;-)Lari,.ha, Antonio de Cali!lro ;�Cala ir .da folhas., Lopes Fi­lh� .;-0 pom b a l, Rodolpho Thco­phllo ;-0 caso do sarg et•to, Arthur Theophilo ;-Só par� nós, Sabino Haphsta ;-16 'de Julho, Antonio Sal­tes ;-'- BeiJos; Carlos. Vidor ;-As ro­,. ... , Roberto de Alencar. ;�Harmo­nia do campo, José Carvalho ;-Bi­bUogT'aphia, M, J, ;-Reca doR, M. ;­lrrtprensa litte•·aria, Satyro Alegre-· t.e,-:-Archivo ; Carteira.

revolta de poéta l yrico, a (ronte larga e não dê uma risada gostosa ao eommetter pallida lust raruio de sabedoria c cnge- · uma (r<uuttccâo · �ualq.uer ieaiva d&- f&-­nho, prompto a éxhibir o _boneco de en- zend_a publica. E 1sto sem. a menor eere­gonço das minhas imagens. móma, SllJll és crupulos. honeslissima­

E ·ao acabar de esc!'ever um desse$ ar- mente. tigos,-sabia-o previainente,-o · reveren� . Q.ua�do c nomea�o um çorone.l dagnar". do vigario o approvava, me apertando a da nac10nal, a pafna estremece de jubilo mão, o sachrist.ão mandava-me um cum- � o ar estremece de bombas ; quando a primento com a mã<;>sinha ·leiga, e o com-· llha da Trindade é restituida ao Brasil m andante superior da guarda nacional, ou quando a integridade da nação veri� galhofeiro e amigo, aprumava a dextra ga, ·o povo fica em casa, <\e chambrt-, alí­sobre o chapéo paisano, quando e.u pas- sarido á pança balp{a e tomando o IIJCU sava. café. E ·si· alguns raros ·ent!:tusiasta,. fa-

Ai, o meu rico tcmpinho ! zelh passeiatas com lllus� o burgn<'z Tudo isto· vcffil a J.lrOposito deste cavaco chega á j aneUa .e indqa ! -

sobre o reapparcc1mento ·d'O Pão. que -'-Gente, o que é aqüilto ? ... hoje volta á. li\'a dc combate. porventura Mas há um erro em tudo isto ; é qu" o

. m ais alegre c mais (órte, a despeito dos enthusiasmo do brasileiro ·só espouca ao máus desejos e da birra gratuita d6 bi.o- calot do paraty. Quando o sr: .minii<fro grapho do Sr. Adolpho Caminha. <tas �elac;.õcs exteriores qJlizer que o en­

E acreditem, o reapparecimcnt.o rlesta l hustasmo do povo se manifeste, · ou que rcV-.ista, menos qne um protesto á. aleivo-. irrompa em catad!Jf>aS de vivas e de sia do in formante braúleiro d' A Ma la da hurrah s·, escreva asstm o telegramma da Europ a , é. sí me permittem a immodes- nossa victoria : • Povo brasileiro ! A iltm tia, a rcalisac;iio de uma necessid.ade, não da Trindado foi restituída ao Brasil e fk<r sómentc nossa, mas de urn<J. grande parte aberto o crédito dC cem coilfos d" ré i.-· da popula-:ii.o ledora: do paiz, c quiçà dessa para a bonacheira . uacion;U _ e para as generosa terra estra ngeira onde A Mala· bomba,. . Ferva o ·bno da naçao e o san­da Europ a se publica . Generosa terra, guc dos nacionaes. · HÍI! ! hip ! hurrah ! • s�m, tão generosa como a sua imprensa. E o povo, benevolente , sah irá pltra ·" que acceita, sem m ais aquclla, in forml!- n1a, empunhara o copo, e á fmpnlsi'Lõ vio-. ções de qualquer macaco destes brasis. lenta do ,.ax;:z:e, gritará para o sr . .tr.

Porque, ó jornalistas portuguczcs, eu Carfos de ·earvalho : não acho nem máu nem .indecente o ex- -.Ministrinho -da minha vida. viva a podientc de se publicarem retratos de pande�a ! · Viva o Brasil, ministrinho .t<l brasileiros ·.illustres ; é um negocio como meu .coração· ! A' nossa, Carlos ! outro qualquer, muito rendoso c faeil, · Ao que s . . exc. tem de r.<'spondcr ·t .. lt•-mórmente para <JUem tefi! o buril do Sr. graphicamente :

· Pastor a duas patacas por dia. �A' nossa,-Nac;ão !·

Mas. por piedade, ó jornalistas de além- Ao contrario disto, uo outra dia, pils rn-mar, não consintais que se diga ná Vtlssa das intima·s, a gente terá· de ouvir, mail! folha, em lettra de forma, que o dentista ou menos isto :-a ilha da Trindade foi X. faz odes, quando eHe apenas arranja re:ttituida ao Brasil. Que �na que nãjl

OS t:'\UlN.Z:E ·DIAS dentes de porcelana em placas de vulca- houvesse nem vinho n<>m <"ham1)�né � nit, ou que a Padaria Espiritual vae nem fogos de vista. . . '

Dom tempo ·o em que eu escrevia ar- huma depldravel·decadencia, quando ella . .• • ligos de fundo emphaticos e· obesos, en- está porventura no auge da sua fl<;>rell- No Ceará o obulo tem ja fóros de cida•J.,; tremeiad0s com arrojos de i:hetorica se� celicia, e mal começa a usar vestidos com- a caridade. é. aqui uma fOI"ça, t-specialmen-

diça e citações cscolasticas de latim·! prid<JS. · t� a caridade destinada· .ao culto· catholi-

Bom tem))():...-bom e saudoso-esse em Quanto ao· rt!sto; Mola· da -Europa, está eo. Nossa Senhora do Pa.t.rocinio esmóla. que eu, com a. mesma facilidade com que tudo . direito : o Caminha é um ·rapaz de .Nossa Senhora dos . Rem�·dios esmóla. -lljava· um ..annuncio . de bacalhào, ia· talento, um bom romancista, U:fi! óptimo Nossa Senhora do Carmo esmbln. ·

discutindo 3: pluralicla4e· d()s �undo'fi!,. a funccionario publica, e o retrato não está · · E há altares que vão custar a bagatella côr d011 habatAntM de . .I!J�tuno, 0 .ultamo �á.u . .. M�··· ur:n bocaâi.tiho mais. de pro- de nove c�n.tos de·réis ; h;'• <·n rrilhões cujo acto do B,llabw•, e·.a �emlilllh do suhde- b1dadc, ó Jomahstas portuJ;uezes;ó Maltt, custo daria p.ara JDBtar-"" tlurante tre>< let[õ:\(IO Amorim I ó bi�hos, .. um , �Mlie&dinho mais de annos .a foane de· cin<"oenta mt•n<:li�o>J ! . t-:

Corqem nãO me tal ... v a, IJ:aç&s ao pe- prob· e... por cima de tudo, ainda o" mend1go" ti-queno diccioriario de I>Arow&.e, e, quari- • • e raftl das esmolas pedidas no <lia uma bfta do se precisava\ c:o-.o AJora, ele · dizer .aos . N4o há povo gue tenha como o brasi- parte qu<> vão cmtrc;ar, eompuugidamcn­quàlro vcntQII 1lue �ll&Qta apparecia, leiro menor noção de obri1ações <'ivicas. te ás peossô.a10 cncarr�adas da,. . A·�r,u-ac rPformava ·ou · reappa.ntcia, lá -..va ·"llo hA braâileiro que nã:o lave.:01m sello • ., I · . eu de> penna em riste, a miuha cabelleira wervido piu-a. utiliaal-o de novo, ou que Santo t•ovo� CIJte elo CI-:Un !

2

Vencido, eu tenho de resignar-me a este "'<lado vexatorio, a este imposto destina­do ao luxo ecclesiastico, mas protesto. ' .Na minha opinião, al�J:umas egrej as de

menos e uma pouca de ccremonia de mais. não podiam fazer mal nem ao culto <:alholico, nem ás nossas algibeiras de­pauperadas .

--�--16 DE JUL1IO

Hoje tlous annos há que as nossas vidas Se �tdcram num dO<'l' c terno l:u.;o F. d�e entiio . ... st r<"il :un< .. u l e n n it.las. �gucm da vida o tortllentoso trat;o. F. cu tão longe de t i ' Cort ando o t'Sp:u;o, ''ôa minh'alma t•m hus('a das q ut•ridas Plagas nat at•s, e phrasPs commo,·id:·· .. Mnrtntlra� se aninhando l"IH teu rP�at.;o.

Num deliquio suavissimo Rl' a h ,· s m a. Meu ser!que cm cousas do passa.do s« ·istna , &cnas gent is revendo uma p o r u m a . . .

E de repent e . soberana e pura, Surg�1n véu h .. cinge f'lll �ua ah·ura Como um nimhus phantasl ico til' t•spuma . . .

--liH!E-­.José C a rl o s .J u n i o r Há , individualidadc8 q ut', JlPln"

•�ondições cspccineR tlo st>u tempera­m ento, por uma innata <' mclimh·o><a pudicieia espiritunl, cvitmn I'Ui<latlo­Kame'nte que ao rcdot· do si'U J tnl lH' atrôe a excessiva publiéidn tle, " "'" desvendam somentl• pemnte um lH'­queno circulo a cuja euriosidiHlt' ex i­gente não ·se podem de t o d o P><q n i -xar. ·

A esses espiritoH n•ft·actarios á f,,_ · bre de exhibição pc<'Ui im· Ít nossa epocha de desordenada n c t iv i <lade tão bem servida pelos faceis pt·ocl"><­sos de vulgarisação da imprensn; a t'sses espíritos sempre assaltad •s por um vago pavor do grosso publ ieo - ­pertencia José Carlos Juni m·, o mni­nente e modestissimo homem de lct­tras roubado i ncsperadamentt' ás glorias da nossn terra e aos earinhoR de uma esposa adoravel e nove filhi­nhos menores.

* * * Nasceu José Carlos da Costa Ui-

beiro Junior na cidade da Parahyba do Norte a 24 de Julho de 1 860.

O PAO

fez o curso de humanidades, reve­lando um gosto e,.pceial pelo .estudo das linguas c da l ÍttPratura antiga.

Apesar da sua timidez na tum!, da sua invencível lll tHlPstia, ,.ml il'ntou­se com justo J'l'akP PntJ·•· n>< st•us contempnraJH'o" da Fa•· t d uat.lt• dP Direito •lo RP•· ife, "uj o • ·u•·sn eon­cluhi cm O utul11·o tle l :-iH:!.

A Ílnpt·eusa tl i;u·ia ,. a,: • · ph m n PJ'as revistas littcnuins . J , . Pntào puhliC'a­.ratn farta e�1pia tlt • t r·a hal lws ><eus mn prosa. c t'n l vt�rso'l t•o t r t posi\.·õc� Uo­nlinada>< p o t· 1 1 1 1 1 for·t.- • ·unho i n d i v i ­dual t• dP n t n JH•rf•· ito :wa l�nlltPntn, quer pela eh'ga nl'ia da f• l l'lll:l , < JHCI" pela rigorosa vt• r · r r : r . · u l i d :ttlo tio , .,_ tvl o.

" Em )(a i o tl c 1 :-;:-;a • ·ht•g-a v a t•J i p no Cen r:í. " Pll l � nv<•ml n·o t l • · 1 � ::-;-t •·a­sava-s•• enm ] ) . \ l 'l r· ia l 'a m plnna l•'pij{l.

_\. q u i c x <'l't'l'll t ' I I P d i v .. r ·,.;os ear­gos, t ' l l \'t'J"Ptla n < l n p Pla r t t a g-i,.,t nttlu·a, qup a h n ndonon ln�n p:n·a· l ' t t t t·cgru·­�(� t�o ut ft' t•v o r ao et) :-:. i n u p u h l i( 'o c p:ut i• · td:u· .

E dt" ixcrno,: d t • l : 1 1 lo o hnmeJll pant. t•,:t tul:n·n r o ,.; o li ttPrato.

] )a v :t -,.;1' l ' i t t ,J o,.;{• Ca l' lo:< .J un i o r· a a.ll ia lll:a pou.·o v u lgar· da t ' l'tlll it::i o sol ida t ·om u m t ! P i i t· :ul o talt•nto Jc IHti,.ta.

Pr·ofu ntlo,.; l' l':l l l l os "''H:< t'onlrPci­nwnto,.; 1!!' t l i n • i t o, p h i l o ,.; o p h i a, his­tot·ia, geogm l t i n , p h i l t > l · •g-ia. li ttent­tunt da,.;,.;ieit n l i ngua,.;-man<'ja ndo t.'Oi l l Y!'l't] n d P i nt J l l'Ofil' i l ' tH · ia l i lat i m , o ft':l lll'<'Z, o i taliano, o h e,.;panhol, o inglcz " o a l k r u ii o.

Ctnll•> ,.,., . .. iptor·, era u r n JH'osad ot· adontvPI, t'o rltor p r·i r n o r·o,..n, fi n íssi­mo chronista c p oeta del ie:ulo c eor­t·ecto.

Para qu<' cm tão pouea i d ade ellc pode><E<e aecumular tão vasto cabe­dal de conhecimentos I'J'a preciso que fosse, cmno e n1, u m tntbalha­dor ineansavel, mothodil'.o l' mnantis­simo d as cousas •Ta intelligencia.

Leccionando d iariaml'tltl' diversas matcri:tH em estabclccinwntos publi­cos c pnt·ticulm·c><, ai nda sab ia fazer o s,eu tempo render La,..t n ntc para ler, para ler muito c produzir ver-dadeiros primores l it.tm·arios, que nem sempre publicava.

os seus tt·abalhos quaRi n u n •·a a p t·P­senta vam uma forma ddinitivn ,. soft't-iam constantementl· a ltct·ar; õ<'�. rCJnodelat:;õl's, fn ltnndo-lh<·s Íts '"'' Z ' ' " O eomei,'O, O IUeio O U O fi nal.

Qunlquet· compo,..iç:'io que Pll l i •·r<•­hcudcsRI' fazia-a cnt fo rma uc "" ! , . • . 1,'0, debu.xando periodoR espn r:- " � •' sPparatlos pot· grandt's dat·os <'III ' l u • · teria d e encaixm· t rechos a qtw �• · t t espi l'ito h·abalhava pat·a dm· a l'"'·f· · i ­ção de u ma fonna i m pccca,'el.

l'or· este motivo não é tão gra t t dt · eonH• th'v<'t'in ser· o HCU espo l i o l i u •. · ­rario.

Hahprnos q u e d P i x a i ni'O l l l l d '· r · � ­u m l rdlo CRtudo sob r·c politien : r : t H'· r·i c a n n , quP l > l'<'ten • l ia i n t i t u l a r () 11111/ amrrit'I/IZO, e Uln ('.OnRt'ÍI' l l t' Í o,:o e,.;tudo da l ingua portugueza.

.Ao cnfc•·mar estava ti·aha l h a n t ! o n u m a ><t•l"Íe d e bingraph iaR dt' n n t a · h i l idades recentemente fal!Pc i d a �. ><oh a cpigrahc--Os que se for!:lu!, já ttmtl o p u h l i l'ado as dP. Zori lla, Za n P I­Ia, \\' i nt h o rRt, Tcnnyson, J'ule,.; Ft•r­t·v 1• J l l t t i tos outr·os.

·· Hüo \'t'J'tln tl l' irarncntc i ntcr"""" n­tcs cssn>< h iognt phias, que de u n ta Jnancinl rap i da P. incisiva rec or·tam a physionomia intcllcctu n l 1 lcs"''� gmndcs espirito><. Reu nida,.. a n u · 1nerosos outros t.r·a balltos l'.ntwo� icruahnentl" <witPri osos c Lem fl' i to:;, t:Z r·mm·:i o um l i \' r'o preci oso.

] )il o talvez d o us bons volumt,, ,,H< seu>'! eonto>< ,. outros tantos as sua>' popsias.

E fitlando dos seus conto>�, aftir­memos sobranceiramcntc que a l it­teratura hrazileira não poRsuc eousn ntelhot· no gcnero.

J osú Carlos tinha. um talento cu­eantador para escrever contos --rA­mo l itterario tão pouco cultivado em nosso pai7.. Dellc l'onhccemn� alguns adoraveis, eomo-Pe.r JHII"-' Sta.rt,anJa, Os ca.nltõe.� amand/o.,, Qt�-e teria dito o F'ritz ? c muit�•s. ou­tros verdadeiramente primoro,:o,.;.

A sua fragilissima constituição or­ganica condemnou-o a uma infancia t�edentaria, sem es88.8 travessuras ruido888, sem esses brincos cm que Me expandem com vehemencin os organismos jovens em sua forte ani­malidade •.

Uma boa parte dos seus rendimen­tos, penosamente ganhos, ia-se em compras constantes de livros c ast'li­gnaturas de revistas, que formam a sua bibliotheca, modcsta mas selecta.

As cspecula�ões philologil'a,; ' I II ' ' di' ordinario esteriliRam os prof<�Rsn· rcs c lhes tornam o Cl!tylo pesado ,. inesthetico, apenas se t_rrth iam 1'1 1 1 seus escriptos pela extrema I'Ort't'· cção grammatical que os dominaYa sem quebrar uma unica linha do tino contorno artistico da sua prosa ..

Em grande parte dos seus conto:< vibro delicadamente a nota humnri>'­tica, mas muito ao de leve, sufficicn· te apenas para frisar com um bom sorriso o labio do leitor. Lá u mn ot. outra ironiasinha ferrôO: ás vPzes o>< ridiculos da vida, mas tudo eou. aquellc commedimcnto que l lw ('ra peculiar em tudo.

A indolencia morbida dessa crcan­ça levou-a muito precocemente a vi­ver · pelo eapirito, e muito cedo os li­vros se tornaram sua diatração unica.

Foi, pois, com brilhantismo que

Methodico e equilibrado nos seus processos ele estudo, J osé Varlos não o era igualmente quanto a sua ma­neira de producção littcraria.

Nunr.a satisfeito comsigo mesmo,

v J - rt v

A sua obra poetica é igualmente , mente pela primeira vez nesse pe- Em Outubro éra a bróea á foice, hrilhante. <JUenino quarto da reserva,-a tem- -um .maldito trabalho capaz de-

A sua musa não tem grandes ar- pestade de m il infortunios accumu- extenuar um bruto. roubos de alegria nem grande Rolu- lados, fria c longame nte, sem um Depois a qut->ima, depois as coi- . �;os de dôr. Este e aquellc scnti m<>n- protesto e í.nm u m a queixa, duran- varas que elle fazia ' s6sinho jun­tos r< '>"ÔÍI.m cm. !!Ua l y ra com uma ex- tn eHseH l ongos t1·inta e u m annos tando eli1 montões t.oda a madeir•• pnmdo ou .uma plangencia igunl- de Yi<hL mt•squinha. e ingrata. grossa que houvesse resistido an men tB suaves-um rn i x.tn de �ully Estuga ndo o pas!lo, o sargento fogo· para quei mai-a de novo par­Pru dhomrrw c Campomno r co1n te- cont inuo u a andar, anormalmente, cialmente. Começava em fin!! de · nuPH la i v o>< <le Bartrina. numa lamentavel d isposição de es . X ovemh rn a •mfadonha constrncção

Dei xa en tre sua" ·p oesia" um bom p i rito, a caber;a pct>ada e tonta como da cerca de caira,·a . . . nu mero de traducr;õe!l, contando-se si dentro <lo- cranco se tivesse dcs- E quando cn h i am as primeirdK entre a>� de maior fol<'go Os sinos de pejado o san gue de uma arteria. chuvas, era elle quem ia, de: cncha-Hch i lkr, <J U C é tamhem u ma da>< mni>< Xu ma volta, v iu brilhando a um da ao h ombro, caYaT as co,·a" pai-a n n tig-afl; can t<l o ar;o novo da ·carabina. A n planti o. E era el le ain<la quem

·Hêu lar, o n d P o prohh-mn da feli- tcn ta<;ã.o àllucinou-o de todo. ia dia!! c <lins, no rigoT da invern ia, •·. i d a<k conju�n 1 havia encontrndo a E, nervoRo. vi b ra ndo .todo ao con- espantar · dos arrozáe!l e m ffôr os mais per.fcitn solu<::'i o ; ><<'11 lar onde tacto f1·io <ln a rm a·, cujos ' fechos es- band!'ls de pe1·iquitos lad rões, met­u m a c» posa magnificamente dotada cangullwu Íl lu:r., introduziu-.Ihc <,len� tido até oR joclhoR nn agua dos cor­de eHp i ri to c de corn<;iio e um rancho tro a b a la qul)...o ia sab;nr por com- regos, pacientt• e cu1·vado como um <I e erean<;af! adoravei>< o c. i ngiam num pleto e partt sempre dessa miseran- es<�ravo, tndo encolhido na sua rou-•·. irculo tlc o;antissimoH affectos-�in- da existcncia de vil. pa de n lgodãl) da terra, spirou-lhe tal vez as mnis delicadRs c · Depoís, mais calmo, e assaltado A's vczes-pa•·a <�umulo de re-a>< mais sentida .. dns ><l.ms poe!Ünt<. pelo medo que acommf'tte aos con- . baixamento - os primos, artega-

E nestafl, mnno nos contnf', co1no demno.dos nos ultimos momentos, nhando os dentes hostis, allegavam­< '111 tudo que �c<ahia da ><Üa pC'nna , . ti deitou"se arrimado �os cotovellos ' lhe favores. : pur<•:r.a da l inguagem t<e casn Ít ele- sobre 1\. colcbtt vermelha, ·pensando - Yossê é uma peste j não paga gaueia da fórma-pC'<,:II>< de ouro nn- na vida. 9 que come ... tigo caprichosamente ·burila dn!l por l 1 Nunca fôra á missa, nunca vira um r<�qu intado artista di· hoje. . . : um samba.. Aos dom.ingos •. quando

Nós da Padaria Espiritunl. <JUe Pôra.t at tia · Engrucia quem o am- ' a familia, mettida nos fatos novos, >�empre o t i vemos po•· me,.tre t' que parár1t pm· i.•ari<lade nessa triste ma- ia á villa, elle ficava . em casa ·guar­ha tempos o escolhcramos por che- · n hã. em ·'lue lhe morrera a mãe·, e a dando. os trastes e pondo sentido á fe, tomamos desde já com ns Lettras rede do. . defunta,-c()ndnzida •.mm fazenda, s6 . o resignado, numa ohe­Patria.s o comproJ1fi><so ><olemn? de ·púo por dois la lwegos,-se sumira diencia passiva dtl cão. trabalhar <�.om todas as força.s · ]lata pela ulthna vez na enc.ruzilhada U L •1ue tão >�agrado e!!polio tenha. a p'll- brancl\ d n. estrtLda. Um dia, não poude nu1 is aguc Jitar hlicidade que merece. Quu�do . entrou para. .& choupana a miseria ..•

E' preciso .que a gloria vPnha. illu- onde agora ÍIL viver a vida de or . . :!'ia. vespera o marido da tia ba­minar agora. o nome d'aquelle que · phã.o, no del'IÚOl!solo da sua so.uda- tera.-lhe brutal mente, aviltando-u tã() pouco ·a búscou e t:.l.o digno f'rl\ de, o marido d11. t·ia, feio e austero,- aos olhos da prima llartha, que .ellt• dos !ICUB mais puros lauréis. lhe a.rremeçou logo ulila. injuria : queria numa muda e casta adora-

--:-Ag•n·a era deixar a preguiça... ção. Ceará, 96. · De madrugada nã.a 'tinha. que 11a- Era demais tam bem ! ' "'Tnx · o··>'A I.J.i: ... . · ber, e1·a . tomar a cnch,ada. e largar ' · Perdesse, emhora, o amor da pri-. H · · para a roça. ' ma, mas ia ganh ar a vida pai'll. lon-0 C a S O do s a rgento . Obediente á :1uella ordem do tío, ; ge dessa· terra amaldiçoada.

A.o AntoniO llalle• · era vel-o todo o dia, ao quebJ;'ár das E sahiu de casa da tia, uma noi-8u bitament.-, elle ergueu-se; cn- barras, seguindo o trilho da vereda, te, quando todos dormiam.

fio u as botas ri unas, e de ceroulas, em procura da rot;a o nde agora a sua No terreiro onde o luar cabia o largo peito nú, p oz-Re a · andar enchada ia cavar o pão mesquinho . numa sobe1·bia de dominio, o Gi­,no pe quen ino compartin1.ento, pu- de hospede. ! gante, o seu unico amigo talvez, v i -eha.ndo agitado a barba· escassa do Nunca mais l h e fallara.m. d a mãe. giava a casa . f:r.ZtJai_qnac� p s olhos desvairado!! f Um di n. em que se atreveu a lem- E agarrado ao etlo < j ll C o lambia t'leccos. · bral-a_ e a perguntar pelo pile, o ma- todo, movendo a cm1<la amiga, . ,

. F6ra,. na praça, a torménta rugia , rido da:1;_ia Engracia respondera-lhe desgraçado fugitivo, num supn•mo t'órte e ·compacta, fustigando ás brutalmen te : desespero de mortP, <·hm·oa a mar­mongubeiraR, remoian do no espaço, -Qu.e pae ! Vossê já viu filho de .gurad11.mente, nes!l:t t!PJTadt• i •·a nu i ­e entra ndo pelas frincha's das por- m u l her ><oltei nL ter pae, homem ? ! te. quando i a pa•·a semp•·e '•l<• i xa r a tas e pelos bcirae3 das easas, nnn1a E ri a-l he 1m ca 1·a, ironico e per- terra aonde naHccnt, a pr·i m :t a ma ­grandeza epica de cata c.Iysmo. Tro- verso, di :r.endo a .. luella villau ia. d a , e o affec_to dcs�w anima 1 , - •·.es­vejava i ncessanternen te. Rela1npa.- · Durante .sei>< a n nos, o pobre· ra- to» cspedat;ado>� po1· d l ü m<'smo ti • · go�;� ra.pido!! riscavam dt• fngo o hori- p a z viveu a amargu rad:t' existenl-.ia toda a :ma v ida tle i n fan • · i a , mi ,.. .. J,a -

"onte t.orvo. de orplüi , cari doA:pnente ú�cvlhido, VI'� e escura. E mai>� a.lta, e mais intensa e mniR -vili p�r�d iad , , tqthalhàndo na roça [a a lta a noi te, < !Un ntlo eHt• ,..,, h i u .

<'·01D pa.d,a <JCRCncn.deiaVI\-SP 111\ al ma desde li. l l l l l dru git.d a Ut.Ú !1. tard i nh a, tristP I ' >;{>><inho, peJa estrada h nl ll l':l • • �o po!Jre ,.;old ado,-pr<'!IO injw•tn -· ao a rdo� d'n soalheira. levar11lo a rP<lc a ti J·aen ll n .

4

No ar andnva um aroma fórtc de matmellc iros ; era a seiva dos vege­tacs pullularl(l o ru1. grnndl• noite calma toda en volvida pelo o i ro ma­cio do lum·.

IV N n capitn I, matuto c sÍl, tleRampa­

r·ado á SOI'h', O >'< '-' ll Í l lfO t'tl!UÍO Cl'<'t!­el•U, e pela pt·imeint Yl'7. as»altaraJn­n'o desejos <lc aenlHir a v ida.

Faminto, sem cmpt·egn, consultou um dia a u.rn <'nJT<ll'eiro, . l' t•t�to gri­tou-l he em plena rua, nhmHlnlhando a voz indiffl't'l'lltc:

- Homem, qtwrn nüo tl•Jn o que fazer assenta pt·n<;n na pol ieia. E' n geito ...

Numa ;;('gnndn-feil'fl, n ppnn'<'<'U dlc enverga ndo n fonln de t'l'<'ruta, clesageitado com · n quillo; a >' bntn.­aperta.va.m"Ihe os pé::l, c »entin-sc i n� commodado denh·o d'nqudla c.mn­plicada vestimenta cheia th- l.)t)hh•t� doirados c tlc tiras th• "ola ht,.tot�l\.

")luito tempo dcpoifl, promovi•mm­n'o n. sargento por bons officio,.,

E dois mczes dcpui,., ao caho de quinze annos de prn.,;a. nl•ssn noite tle inverno, mandnram-n'o pt't'so peln primeira. vez para n rct!l'I'Ya dn •·ont­panhia.

E allegavam n. dit�cipl1nn. quamlo �lle ap.enas tinha repellido uma in­juria!

- Semvergonha , elle ! Confcssn.R­ttem, o capitão Vellol!o fôt·a impt·u­dente ...

E arrependia-se de não ter esga­nado o capitão atreYido que . lhe in­eultara publicamente, na prescnt;a doe inferiores da companhia.

-Bem diziam, a corda s6 quebra do lado mais fraco.

v E para que continuar essa miseria

de vida P pensou, levantando-se pela eegunda vez, livido, insomne,. na sua loucura·de deshonrado.

F6ra a tempestade rugia, e tro­võet!i amiud!idos rolavam como uma descarga poten�issima de canhões.

De repente, o sargento tomou uma resolução decisiva, agarrou a caratiina e desfechou o tiro no ou­vido.

A detonação casou-se á voz dos trovões. e a chuva continou a cahir

. pesada e fÓrte como uma avalan­che.

VI D e manhã, os camaradas do sui­

cida encontraram-n'o morto, retor­cido tragicamente pelo baque fatal, oe olhos esbugalhados f6ra das or­bitu. a. lingua rija, 08 cabellos em­p-tados de ... ngue ...

O PAO

Tinha cessado n chuva, e pelo calçamento molhado, pelas mongu· beiras sadias c ·lavndus da inver­nia, pelos telhados vennclhos c lim­pos. pot· toda a parte, em fim, a onda do sol se alastrava gloriosamt>nte.

Ceará, 1 896. AnTrr t · n. T u •o:•u•JJI J.o.

--iiBf-­.A:l A.Zt-I ..l...V . .II. .. A

fit• c l i uada i ndolent-e it h<•ira- m a r Donne a <·idade a�o•·a so<·P�athr .. Toda <'tiVo l vida a><:. i n t , t ntl it '•a

.nltatla

PPia l u z lllnJ'<'tH.'ot'ia t l u l u a r.

.A lt·� ut . . . tle •�x I Pn�os ·J uor·ro� · n.!<'Orl a t i a . 1>'-�::0Pil i'Oia-He a . )lT:ti:L !SPIII ('t'SSilT, Vt. ... lll Jlli\1).$:\ Ult'l l l t• as mulas �(' (':-. paliHll' Na ah·a n n�ia tle t'SJ;u ruas :-;.a lp i( 'a t la .

SPin rnouu·ha :•1�11 111 a . azut·� i n l t · i rauu•r•l t•. Ern haixn. o rnar. o pohn• r u a r· plau�P n l ..- �

D o <·i•o. t ! l l l <·itna� H i r uiPi ini• la túla.

E a luz P'''l '"'"a tio p l o a rnl o l i:< t aur ... .:\l o�l r·or r uln o pur-ln a n l a n lo ha\"t':,!;& l l l i P. \'i,·a :;<- i l l t i l la . •·n11u1 v i ,·a < "s t rd ta . ·

�() - 7 - HH. ..\ S l"• tS i t t n •: ( ' A S I"IC t t .

. . 19! - - � .

B i b l i og.ra p h i e

rit uoso prefacio contra quem · chamai-a>� - • torpes • ou c de fancaria. •

Niio s<•remos nós ·quem tal diga, embo­ra achemos que o Claudio carregou ba><­taute a mão na pimenta ...

Mas l.cm gnu;a o pat usco do Gil, c o mai><· p tu.l ico niio teria bastante virtudc para deixar en1 1ncio um. de se u s· conto� ou tJe fo;Uas poes ias .

Ha c·hisle nat u ral naqucl las h.rcge iric<'� . ch islc .Jc q u e <'8pcramo>< fará o Gil m t• lluu· cm p.-.�go t�nt seu� trabalhos ful uros.

M. J.. --iiBf--��ohi. V"'O

Duruntc o tem po cm que_ esteve �:<uspcnsn. n. publicação desta revistn . recebemos g•·nnde copia de publicn­<:<)m� Ue di \'erSOK genm·os, <JUC seria tmhulhnKo c. jí& inutil inumet·a.•· agora, do <(tJe pedimos desculpa a tndus nK n.tnavcis rc1nettcntcs cn­

:globudamentC'. . Put· hoje temos que accusar o t·c­

cchimcnto de : .Vel Brm�ile. estudos i ndw•triae><

Roh1·c :.\J ina11 Geracfl, por Cal'lo Pn­hl'illator••;

z,,.,,. , um f • lheto contendo noya,. tt·n< iu••t:ôct� li1t>t duas celebres qua­< l r·nM de Qut>ntal ;

Art ltt tr Lnhn · . J\,.,.,.,.,._.,.,. .. . La• · 1 1 1 1 111't:l ( i.tn.ZtHte de/lu Ct!lla, uotis fo lhe-_& l: ! - l lio •lt• .l ;utt·i ru · I H!IIi. . tnK c<>m traduccões italianas <la ·O nonw tias ruidosa>' ft •st a s popttlan•s ( 't�u.çtio do berçr; de ,Joaquim d•• da l lollathla u�i o t p 1 : 1 1 i n 1 ht•ut a o :-�ua v e t •

�lt·l i··atlo l in-o .... . \ r t l t t t r Loho . . \l a ,; polltlo A.t·nujn .. U IIIR. ue 'l'eza c outra de p.,_ 1sl o tlt• p:triP� �ra l o uns •.• a fl i n u n r •1 iu� n t•n.gnllo; �<rmpa t h i•·o I!""'" uo iu . . iro p ro:.:t·•·•l i u l!ran- Strtuze all'inj(utte •lt•mt• l l l <• ·� para ""'' u u o. pot ' l a ft· i i o f• •l l a- ele ) huu·tc A.hneiua, lhe :tpPnas rua is 1 1 1 11 lu•�· a t l o tlt• ·person-a-

Don Enrico, traducção de

lismo--cl ' t a l i o l atl" t ;i â i l lo li,.pt•11sa,·d ao 'L'. Cn.niz:imro; poi• t a q ua1 1 1 o t l ispt•l lsa\·t'l an pros:ulor. �Vel ·.�obborgo di Sant' Anna, sone­. A>< remilli,.,·.,m·ia>< tia forma t le Uilac, tn tle Juaqu.i nt de Araujo, trad.u7. i ­Aibcrto tlc O lin•i ra •· na imttut lo Corrca do JlO t' .J.'. Pn.olo Pace,· ainda siio ha�tanl" tu.•rt·Pptivt•i::ot uo \·erso de. A_rthur Loho,_ q t_l<', cm comp<'II><<H;iio; Deuxithne, congrés ·interna.t-ional mctnfiea corrcclts::� tmrunelllc, rima com de la preS!W1 artigo de X. de Carva­facilidat..lc c clc�ancia e 1•o><súc um voca- lho, representando ·o Paiz no refe­bulario rico, brtlhalltc c sem c:.se cm1 •as- rido congresso. tamento de palavras ra t·as que se fisgam Devenloa a remessa d·e t.odos es-pacicutemente na profundidade dos ié-xicons. tcs. interessantes trabalhos á gentí-

0 aul or 'das Ktwmesses pagou tambcm leza do illustre Iitterato, Joaquim o seu tributo áquclla cpidemiasinha mçn- de ArauJ·o , n osso correspondente em tal que reinou ha pouco tempo e se deco-rava ' com o nome de symbolismo-uma Genova. infiuenza littéraria que quasi ia dcsso- Recebemos mais ; rando algumas cabeças aJ>rovcilaveis, c Fases. 1 2, 1 3 e 1 4 d'O C-enaculo, desse acces8o se rcscntem algumas com- a excellente c conhecida revista posições finaes do ><eu l ivro. Essas, feliz-mente, são poucas c não .tem os cxage- paranáense; ros e as extravagancias que caracterisam O fase. de Março, da Arte, revis-a tal enfermidade. . ta portugueza de Julio I. .. obato c O estreitissimo espaço de que dispomos Raul M. Pereira·, só nos permitte àgora apertarmos viva-mente a mão do poeta, felicitando-o pela Patria, polyanthéa bellamente publicação das Kermeases,�livro inspi- illnstrada. com um retrato e nitida­rado, sadio, claro, vibrante-e, linalmcn- mente impressa em A.lagoàs, com­te, esplendidamente impresso. memorando o anniversario de morte • Claudio Gil-Coisa� :asta.a ... -Hugo & c • do Marechal Floriano; ·

-Recife-1895. Tomo X, do 2.0 trimestre deste · A reticencia que prolonga o titulo desta anno, da Revista. do I1zstituto do

obrinha deix�a perceber log? � seu Ceará, on<:Ie·se destaca um interes­genero si o n�o deixasse o adj ectivo- sante artigo de A t · B •castas • , ocioso si fosse verdadeiro. Na- . ? �n1o escrra . . da castas, portanto, são estas Coisas do A todos-mutttsstmo agradeci-Claudio Gil, que aliás protesta n'um espi- . dos.

O PAO

..A.e :rosa.s 1 não (111 izera ir prctextando indi11pos•"'ão. ' j Plinio vjera ás oito horas.

J\ n.:t.nhncera impressionad a. :o:;cuH graudcs olhos ])J·ctos, d<• urna

q uPntc cxpréssão lasciva,-os inri uitos f'IH�anlos do seu ro.s-l o, hranco t.! l<�vcmen­t c · cornpriUo, -cstavan• nessa 1nanhfi. f"OHIO doi:-: passaras meio adornH�c·itlos no .l • c � • • • fUsc�jo f •.alor de um n i nho.

S( 'nl ara-se a j a ru·lla CJUC abria para () pHd i r n , a IPr, 011 a p�tssar- a v i s t a . :-, l l n ­ple:->rrH!J d P, pcdas pagin a s d c � u rn l i \· ro <.pu� I i n l t a ••�ora.aherto uo collo, n•arc·atlo pelo peq uc·uiuo dedo ('Ür de rosa.

f .(�fi( I I I U i l o, f'C>IriO «I IH'UI l i \'CSSl' pressa _ . . , , . ;u·ahar, so fTreg:"tmcnte. ·

:\�ora, porérn, o li vro l he �ahira das tnttos, •pta:-- i s('tfl c � l la o sentir, c Uc�i xou-se c ·nvolvt�r a tôa, vagamente. nuJTJ t orvel l i­

n h o ti<� rt.!l;orJou:ões grata� urnas, fcrina�, o u t ra�: l:<Hno utn suicida ,·pu� se tll•ix.a te".:. \·a r pela c.orn•nh!za de um rio. SP1 1 I Íncto a in1 1 n i n (!ncia c..lo perigo que elle p roprio procurou. rnas sem poder sollar tHn gcrni­do. ao Incnos� porque cuptiflo o agrada ...

• . "' Era mais ou · menos a situa(·ão tit.• D·

l .nlia. '

· .Moça, imprcssionavcl. apaixonada do:i roma.uccs� aprendera a amar os �osOs, l odo um tnlnHlo c.ft� l uxos rcquiutatio:::J c u­jn u�lo realidade a aniquilava, tiVera por f"spo�o um negociante rico que usaYa oculos c linha o collctc quasi na linha .to ilntnenso nariz.

. Casamento. arranjado }lOT couvc.•uicn­•·•as de familia, de rc•slo. Niio fôra Oll­

\"iti-a a rcspt·ito c� quando cuidou t•tn �i aeortlava nurna manhã ao lado rl�ul u<'t.fc l loruem rit l il' u lo e ignorante, qu� a acari:.. 1 1 ha v a de u1n modo que fi ntes lhe causa­,·a ledio. St•u primeiro imimlso foi de n·,·oJta.

1\ las, logo, · p assou-lhe pelos ncn·o,. 11111 con1o arrepio, algu111-a cousa bôa. uns pruridos de desejo qne podia ser sal is­rei! o ·aui • se aconchegou mais para o ma­ndo.

• • • ·Por esse tempo formava-se no Rio o

l'linio de Gouv<!ia. Era um bacharel mui­l o amigo de sua fam i lia, que o anlypathi­sava, mas que fôra a primeira paixão de n. Lydia. ·

T�gado havia seill dias. Ao sa­�u"'r do casamento da ex-noiva fez um �esl o de desprezo ou de quem pt•nsa : c iTlf" lhor ! •

Visitou-a no d i a seguinte. Surprclwndcu-a no seu opulento rim­

p<io azu l , numa pose elegante de m ulher bonita, os cabcllos soltos, os olhos infla­mados de u m doce cffluvio suggcstivo.

. Ao ver o Plinio, passar pela janclla cm •hn•.,<;ão á porta, ficou toda num alvoroço, (·orreu, abraçou-o c, não o beijou alli mesmo, em presença dos creados porque lhe passara do> subito, como u m a adver­l<'ncia má, a ideia abominavel de que es­l ava casada.

• • • A' esta succcderam-se outras visitas.

Plinio ouvio dos labios de D. Lydia a re­velação de que detcsl 11va o marido, •Um sujeito que se ch.,gava para ella a palitar os dentes, que me enche o rosto de la­foraclas de fumo• , disse rindo bonito c ironico.

••• D. Lydia recordava agora precisamente

uma dessas visitas. Jo"ôra á noite. O marido sahira para o thcatro. · Elia

Os creaclos <'SI a vam lá para dentro con­tar ado a • u·doetas� · casos al�g:rcs. De qu.an­� to cu1 Vl.'Z chcgavarn gaJ"galhadas que pu­nharn n a saln notas de uma viva scntiua­lidadt� d(! 1 n u l heres cui conluio.

- L,·dia ! O ndt.• P�ta riL a Lv,Jia ? intcr­rOgav.:l-sc a i � o o ne�o<· i a n i P, · surpreso, a P 1 1 l n1 r ( ' :sa l nr.

- I J • ul<; "sUL n senh ora ? Indagou de I I ITia t�rC'iHI:l.

- t-;u nào sei niio sinht1. Ena estava ahi com o xeu. Pliuio. E alJa,fou o riso na pon­ta tio -a ,·eulal.

Nisto c u l ram os dois. -Aposto· cm como niio foi ao theatro ! -Não, foi tran!iferido, disse-me um

amigo 110 Jura. · -Pois olha, como ((Ue cstavamos at..lvi­

nhanuo, cu c o l'linio. Fomos colher ro­sas para te o fTcrcccr, pensamos, (JUanUo voltasses.

E cmfeitou-lhc a botoeira, o chapéo, os bolc;os de flores, <:om umas maneiras in­comparaveis de cleli<:ia c graça .

••• D. Lydia, presa a estas recordações a­

gora, experitncritnva it:s Vezes como que a st•nsaçiio o.Jc um punhal qué se embebe pPio roraç•1o ·a dentro, homicida e agudo.

Assaltava-lhe a ideia tlc que o marido J>rcscntira alguma cousa c se tinha deixa­do ficar cm silencio, seln um movimen.o, 11um'l beiJa t>osiç<io dc cstat ua que tivesse <-om mcllido álgum dclicto.

E, no meio desse tumultuar de pensa­meu tos. de u m a n•voda de esperanças de no\�os horisonl.cs claros para a sua . . vida Cilcura. disse baixo. tremula, quasi como um gemido.

·

-Si ellc me matar ? NesiC 1nomcnto, arrastando os chincl­

los. dentro da sua cami!lola de chita, ter­minado · o Café, o nf'"gociante dirigia-se para.a sala, palito á bocca.

E. enlaçando docemente a esposa, affa-gando-lhe o queixo : ·

-Tolinha ! Rosas para quando cu vol­tasse ! O Plinio !

E D. Lydia, tomànclo-lhc as mãos, le­vantou o formoso pe�coço farto e, .deixan­do-o pender para um lado . lan!Suorosa­mentc, mostrou. esboçando um n,.o, uma dentadura alva c certa.

28 de julho. --lHf--

CA HfR DAS FOLHAS

Setembro: o vento toiTido devasta ·O campo i nteiramente incendiado . . . E a folha sêcca ·o vendaval arrasta Pelo dezcrto do ar ill imitado ! Ave-Maria : as rôlas foragiclas,

Meiancolicamcnt.,, Gemem, porém tão tristes c sentidas. Que seus arrulhos fazem mal á gentci

••• Há cm noss'Aima identica cstaç.iio Cheia !lc rnaguas c saudade c dôr,

'

-Quando vôam uc nosso Coração As peta las rlo Amor !

LoPF:.s F1 t.11o.

5

�eoa.élos A Mala da Europa, em seu nu­

mero 52, traz um retrato do distin­cto escript_Õ.r_ cearense Adolpho Ca­minha e a biographia do mesmo, assignada por llagalhàes Lima.

Nada tcl'iamos a dizer .sob� isto ou teríamos sim plct�mente que fazer nossas as palavras do illustre bio­grapho si esto, referindo-se inciden­temente á Padaria Espiritual, lliio houvesRe affirmado <.jUC a · nossa as­sociação ago-ra en.t rou n uma epocha de decadencia.

Certos de que )fagalhãcs Lima baseou a sua affirnuu;ào sobre in­formaçõeR que lhe m inistnuam os amigos do biographado, limitamo­nos a objectar-lhe delicadamente que abusaram da. sua boa fú ubri­gando-o a avançar .uma proposi.;ão de todo o ponto falsa ..

A Padaria ERpiritual é ainda bas­tante joven para já ter chegado á phase da . decadencia. e, a· despeito das perdas que tcrl\ sotfrido por morte de alguns dos SClUI obreiros, continúa a trilhar c.orajosamente a senda que traçou no <lia de sua fun­dação.

No·primeiro semestre deste anno editou duas obras-O.� Brilhantes e as Vagas, tem a snhir do prélo nestes dias os · Dofe11les, de LiYio Barretto, e, si Dcm• não nos faltar com a sua boa vontade, ainda este anno entrará em composiç.ão algum dos diversos trabalhos que estão sotfrendo . os ultimos reto ques. cm mão dos respectivos autot·cR, com­panheiros 110ssos,

Ha de concordar 1\Iagalhãcs Lima que uma decadenâa tão fecunda co.rno esta vale bem a ttorcsceneia das mais activas associaçõc;; e ongc­neres.

Si o symptoma de dceadencia era a suspensão tcmporaria d'O J>do, cí� está elle de n o vo Rcmpre galhm·,Jo e de><ta vez di.-postà a vcncct· todos os obstaculos que tentem por v.-n­tura obstrui r o seu iti n enll'io.

Teminando este cavaco, aco nse­lhamos Magalhães Lima a pot·-se em guarda contra c::<s<'>< boat o>� de decadencia-origi n:u·io.- t:tln�z da cabeça de algum dt•crolisfrt-castn. de gente com a qual é p t·Pc iso ter o mesmo cu idado que se t<• m com os macacos e os malucos... ·

· JI . · ··----�-- - -

0 po%r.Lba.l. ( E X"l't'l"ptu tl"u l"l l l l l a n o·t • •'III JH"• · pa l"a\·:-u •

- I f l sTo l: l .\. B t-: t · �t H .\ I 'To) A "\' arzea de Fora PI" a t; ma b o n i ­

t a planura d e mai s de d u a >< !t•gua;J

6 O PÃO

de exten!<ão. Vi.;:osas c.arnahuhei- das vagas. �las o mar estava a al­ra.s, com u rna longevidade <1<> �;ccu- gun.as· de7.enns de legun>'. los, n.ht·iam o" ·Je•lues das verdes Quciro7., im>pressionado pelo ex­fron dns nos haft•jos da virn�,"ão, ·que tranho som, que cada ve7. mais se tira va <l'ellas, as .Jnai�> saudosas har- accentunva, inspcc<'ionnvn con1 a . monia>'. vista a var7.ea accessivcl nos seus

l)p .. sp:u.:n a Pspaf;o s<> erguin.m olho8, Nada dcscoh t·in.... E pouco :1s hastPs i ndivisn.s e Teetns destas e pouco o dia com<>çou a se cmpnn­pnl nwirns projectando · 8om bras es- nar, e a Jtt7. do sol, até então viva phm·i e a >< S(.lbre o 1mlo, que se ves- que doía. nas t·ctinat-�, a amarelleccr, tia dt • u ma vegetn..-ão hum i lde de a desmaiar, como se o fumo de u m oat·t·asco. A terra cobe1·tn de 8eixos g•·ande incendio se intcrpozesse en­miudns· n uma. promiscuidade de tre o astro rei c a terra. Aquelle forma " ,. dt• cores, reverberava o crepusculo extetnporaneo,. aquellc ;�ol, qu(' SL' appt·uximavn. do zenith. eclipse parcial ass01�tou os matutos.

A ln� Hwt·dia em cheio a super- que olhavam um para o outro in­tkie lisa e pt·ateada das carnahubei- terrogando mudanwnte a causa de r11s f' "e t·efmngia depois numa ir- tão extranho phen.omcno. rad ia<:ii.o de cegnr. O espa�o em Jogavam ainda o siso, (1uando a plmw. claridade, sem uma sombra luz desmaiando mais c o suKsurro de nuvem que lhe turvasse a trans- augmentando de intenMidatlc anan­parencia, eneandeavo., se os olhos caram-nos da p erplexão. procur.�vam mergulhar-si' por elle '.femendo que o dia >�e apagat�se a df'ntt·o, de to1lo, instinctivo.mcntc. �•·gtwrnm

Queiroz e Belmonte c hegaram á os olhoM para o ceo a ver o •1uc es­Var�!m quasi o.o meio dia; . estava condin o di sco luminotw do so!. Uma ain.d1l soturna e deserta. Apearam- nuvem negra vi ram elles mu; alturas 11e c prenderam os eavallos a umà e tão grande que cobria. <'OIDO um tron • ineira de sabiá. nimbo de borrasca qunsi n t•spn�.:o

Nada viram a principio 'lu e lhes inteiro. attrahit>sc> a atten�'ão. Entraram A Jnllsl!a esmtrn, •tne tão nlt•i pela varzea, e Queit·oz, que inspee- po.iravn, descia, e n pedn�.:o de t<!rra cionnva tudo eom os seu" sentidos occupatln pcl1t dt•n,.a l"'nu m h rn, despertos e apurados, olhando o esfriava ' ' era v.uri<l o pnr 11 111 Yl'n­ehão, ·exclamou com enthusiasmo : to rast<�iro, como Kuh itlo tlc um folll' -Está aqui o vieiro ! E abaixando- que sopraRIJe de dnm para haixn •. se apanh ou alguns ovo" frescos, A .var�ea nté então <leshnhitn.•la, brancos como pedras de sal e do ta-

. foi 8C po ,·oandn de :tni mae>�, c ""

manho de um guagirú. : reptis nppo.t·eem">l.lll <"<Hnn sP n m u n-O Juatuto não se conteve · lnai>�. ' do eonH•o,:a>�>�C aA'n:·a. nl's>'(' p t•<l :H:o

Andou paro. o. direita. e para a es- i do globo. querda e par11. qualquer parte que I So.urioo; de t<ulo,. o,. tntna n h os sa­olhasse .avistava, misturados cont hiam das tO<'H><,aYi>�ruln8 pclu t•>�nw­os seixos, pontos alvos, o eh:lo sat·a- reeimento da lu� <h np(l<> t'tlm i<l:ult• pintado de branco, como se tivesse de sua app:ui<;ão. cabido uma chuva de granizo aqui A DUV(.HII • lcsd:t ><Pmpn•, é j:í na�> terras quentes do . equador. Queiroz l' Be l mont<• sabiam '11111 t- l l n

Abaixava�se e levantava-se conto· não era. fo nnnda <lP Yapm·, pot·í· u t um boneco de engonços apanhando de my•·inde>< e mp·i:u)p,. t l e pnm hn><, os ovoto, cuja frescura 1nostravant na que des<•.iant nuut vôo set·eno <' i i i translucidez das cascas · expostas á dire.cção á terra. .\. var7.ca �>c ria l'lll luz, e ia mettendo-os n.os bolsos do gi- breve inundada por um d i l n vi o dto bão. Em pouco tempo ja não tinha pennas. mais · onde os guardar ; esta'\·am os Quando o enorme bando pairou bolsos das calça.- e da veste a estou- a cincoenta metros do solo, quat�i rar de cheios. Quanto mais ovos escureceu, e uma l u fada v iolfmta., "

apanhava mais ovo" descobria a sua mais outra e depois outra varre• am vil'ta entre as pedrinhas do solo. o chão levantando as folhas seccaR, Belmonte, imitava Queiroz e tinha que Yoav.am e iam se o.tufando em já feito tambcm umil. bôa provisiio. medas nos tronco>� das carnnhnhei-

O dia continuava claro, e na Varzea ras. apenas se ouvia o ciciar mon otono Queiro7. teve um a rrepio; aquelle íla vtração nos leques do carnahu- estranho espectacu lo ·,.acudiu-lhe os bal. nervos todos do corpo. Pensou até

De . repente os serta nejos foram em mo t·re r esmagado pela nuvem surprehend iclos por um sussurro ou asph ixiadn sob n 1uel lt' len�o l tl ·.� Jon�in '}Uo Remelhant;, a o nn1rmn rn r phu n n g"il l l l .

O susto, entretanto não impediu que continuasse absorto na contem­plação d e tão maravilho11a scena;

Os seus olhos se conservavam fi­toA na nuvem que ja tocava as fron­de�< da�> mais elevadas palmeiras .

O bando denso c volatil fractu ­rou-se de encontro ás

·ventarola,.

das ar,•ores e eahiu numa oscilla­c::lo leve de pluma que fhictua, d h i ­dido-se em myrio.des c rnyriade11 cl t • corpos, que pousaram crit terra.

O crepitar secco dos pés das ave,. nos seixos. o cicio das suas azas, qut> se fechavam, e. o seu arrulho tremu­lo se fundiram num ribombo cavo. como um rolar de trovão subterra­neo, que encheu toda a area da va•·­zea e sn espalhou no e><paço echo­audo nas paredes dos proximoK o i ­tciros.

Cabido que foi o véu plumoso, a luz voltou a illuminar o.quelle pe­daço do campo.

Queiroz estava desluinbrado eom o e�plendor daquella scena. 'l.'otln" 011 seu>< sentido" se <'ondensllvam n os olht>s. que tinha accezos I' fitn" cm rigoroso. obserYação.

A>� aveR, de arisca>� que crii.o cs­tavo.nt mansas c tãC.l mansas q ue ncnt se 1\S�>UMtavo.nt cont a presP u­�a do" h oJnt'ntl, e algu1nas houve que na tleH<". i <lo., (lunMi pousaram so­bre ellt'R. A•pwlla intlifferença mui­to ad nti t·nn "" nTatnto,.., qu·e estava111 :H'nRtnnmdus a n•r t•nt taes. poJuha.­n typu <la t'll<;a (•spa.n t.ad i�.a . Rlla" arrnl hnvan1 ('Dt clC't'rt>tlor d'elle:< , . nn <l(• l i •·io < tU<' as a l lucinav:t num11 •• x.,ita�.:üo doentia, nnda vant nunw l u fa-lufa <lo>! tlt• m on io�>, e por nnd < "

.ia. tu pa>�sa n<lo ia fi<�a n<h• o (• h ii.o eoa­l h oulo de o v os.

O tt·o v ü o • ·ont i n ua v a a :;e o u v i •·. 1'11 v o, < ·.on ti IIII o, · to liA" i 11 ()li o,

(�ueit·oz i n terno· _,.., pela va t-�l'" <' < 0 1 1 1 BeiHtoutt> e por toda parte v i a o HHl:<mo ''"Jle ,·tn.e ulo.

A <letUCTI < ' ia da.- t·ola.- e a qua"i ><Ut-�pcn"ii" do i n;;tineto d a conset·Ya ­ç.:io, attraf1 i nun a l i earnieci ro�< cln toda" os e�>pct'Íe>� e co nte�.ou a nw ­tanc,:a. E o h o m c 1 n , de todo�> o mai o •· carn ívoro, o ea t·n ivo •·n .�onscien tt·. tomou pat·te taml•em n 'a ' I u c 1 1 < " h a n ­quete d e Rangue.

Das t:H'Il>'<, dos e"enn <le>�ijos sah i ­•·am en1 p t·i me i t·<l ln)!;•ll' " " f d i n o ,. r :lprescnt:�t!o,. a l i pt>lo.- )!;ato,; 1na t'a ­eajá e JnourisCO l' <'Ht:L>I J l ll ' t i iCII H " fem H eahira m sobre a i n e rt l l e l l')!;iii " d e aYe� e �randn foi a t l t �vn �tac:io.

A liUU ferocidade n:lo t i n h a li m i . tes, nã.n u utta vatn son� t �nte cnl tpl a l l ­t o ti nham f<1 me; d e p ! > i H , ] . , fartos. < I · ·

t�lu� io� de r�a t·nfl' :-: :l l i !!'T"P I I t H � uH\ht '' " ' , . .

O PÃO 7 �tinda porque matar era o instincto Os cururús e as gias saltavam elelles. como numa dansa Jnacabra e iam

As raposas com seu faro apurado se fartando de ovos que engoliam haviam sentido de longe o cheit·o inteiros. ela carne e v ieratn ter ao pombal. As cobras estiravam as cabeças E com que fer�za comiam ellaR n- fora dos buracos c agarrando as ro­'Juclles tenros corpos, fazendo de hts peloi! pés, sumiam-11e com ellas .,ada ave um boccado só ! para o fundo das tocas.

Oe saurios havia ali um grande Do ar -desciam os gaviões num

meas a observar o sitio e saber se os filhos ja eram nascidos. Ao sahir do ovo o · borracho não se acharia des­amparado : ao lado delle estaria a ave mãi para alimentai-o, mas não para defendei-o, pois os pequenin?s tinham matadores e a ellas faltavam armas de defeza. Eram os .batrachios os mais encarniçados inimigos das

n u mero e muitas variedades· No vôo de flecha disparada sobre a ra.manho e lavor da epiderme, que presa, que, uma vez espetada nas c :t·a !!Pmclhante a Uma renda de garra!'! da ave de rapina, era levada prata velando uma superficie negra estrebuchando de espaço a fora.

aves novas. ·com que gula o asqueroso sapo

comia o borracho ainda implunie, e molle de gordo !

A a vaJiar pela det�truição, a ninha­da desappareceria c com ella a cs­pecie. )las era tal o numero de em­bryões a germinar que, .por �is que os destruíssem, ficavam miilfat·es '' milhares que escapavam aos inimi­gos sob uma folha ou misturadas aos seixos.

e• lul'ltrosa, primava o tijuassú, que A . fertil imaginação de Queiroz a hria. caminho no bando, chico- não havia creado sequer o esboço do wandu com sua valente cauda as quadro que a realidade lhe apresen­I'I Ves, que cabiam mortas, emquanto tava. Aquella lucta desesperada ..!le ia se fartando de ovos. que en- pela vida, a natureza multiplicando golia com gula e pressa. As ti)'ubi- aquella especic df'! um modo assom­Jias, menos nocivas, con1 a pelle sa- broso e os homens e os brutos pro­I"A.pintada das cores do íris, num feio curando anniquilal-a, empenhados :1 ndar desengunsado, comiam do deveras cm fazei-a desapparecer, mesmo modo que os tijuassús, mas O dia chegava ao fim e a sede de não offendiam as rolas. sangue dos carniceiros não se miti-

Os marsupiaes tomavam parte gava. . r a mbem na matança. O sol escondeu-se de todo no po-

Ca.ssacos do tamanho de um gato ente e a claridade baça do erepus­c menores do •1ue um préa, de va- culo derramou-se pela terra em on­c·iedades distinctas, mas cada qual .dulações que faziam tristeza, que I IHlR perversa, mais sangui naria, avivavam �:�audmles. O esmoreci­i:Lm degolando com sua afiada den- mento da luz foi no exercito das tuça de piranha, as rola>� e bebendo- avoantcs o signal de retirada. l h es o sangue até a derradeira gotta. O trovão rouco que rolava havia

.Esgotado o corpo deixavam-no, c JnuitaH horns ribombou mais .inten-san gnt.vam outra Yictima. . "" e mais cavo. Milhões e milhões

As pombas, no delit·io _que as ai- tle aza.s He abriram num vôo sereno l ueinava, nem pcnt�avam cm fugir e a nuvem cnorn1c de aves se Ievan­" muito menos em se defender : si a tou da teri-a e . foi escurecendo, 'fe­. uatureza at·mou-as de um bico, que chando em noite densa os Jogares ,..,j pode beijat·. cantar c dar comet· onde chegava a sombra d'ella., até " " '"' filhos ! encontt·ar a floresta proxima, e bai-

(�ueiroz interessava-se vivamente xando poisou na ramaria das arvo­r •elo que testentunhavam seus olhos. rcH. .l tevoltado contra a fereza dos algo- Tudo voltou ao silen3io depois zcs e cheio de piedade pelas victi- que as ultimas ondas d'aquelle ruído mas, armou-se de unt vat·apau e poz- se perderam alem nas profundezas se em defeza das aves. Alguns ins- do espaço. fAntes de escaramuça con"\ enceram- Os dons homens temendo que a 1 1 0 que seus pés matavam mais do noite se fechasse de todo antes de e 1 ul' as raposas e os gatos. sahirem da Yarzea voltaram ao Jogar

Em nenhum bicho havia batido em que haviam deixado os cavallos. ., l'ICU cajado. Certo de sua nullida- Por toda a parte o chão coberto e le, crusou os braços e limitou-se ao de ovos e de pennas ensanguenta­papel de simples espectador. das. 1\luito ·Burprehendeu aos matu-

Belmonte ajudava tambem a de- tos a retirada da pombas ; elles pen­·vastar. Mais de cem pombas ja ha- savam que ellas ficassem ali chocan­via estrangulado e reunido numa do, como as outras aves, deitadas no mnb-irissica. : ninho, alimentando a i ncubação com

De diversos pontos da varzea vi- : o calor do corpo. uham sons de voz humana. gritos e , Mas assim não era ; os ovos seriam risadas : eram dezenas de sertane- i ncubados pelo calor do sol. As jos que tomayam pàrte na carnifici- 1 pombas voltariam no dia seguinte á11 na enchendo cargas de ovos e de mesmas horas, para continuar a ni­aves. 1 nhada e as mesmas scenas de san-

Passada a prim··ira infancia das rolas, uma legião de milhões Ievan-. taria o vôo ainda curto, e deixando aquelle sitio iria seguindo os proge­nitores, como aves de arribação qui' el"llm, fazer poiso em outras mattas.

Queirez e Belmonte, parafuzando em alguns mysterios das acenas, qut• acabavam· de testemunhar, voltaram para as suas casas.

J:lUH• •t.t" J i c • "'' t l t:OI"tl i i.I J .

-----Só para nós

Pedes-me versos intimos, sentido,., cheios de um puro e santó amor profundo. versos que sejam medttados, lidos só por nós dois e mais nintuem no mundo .

Versos que cantem, ternos, aos ouvidos de nossas almas, que nos gravem fundo nos corações, pela amisade unidos, · sonhos de amor-segundo por segundo . . .

Versos que falem d e bonança e calma, que nos accorde e nos desperte na alma doces caricias, doces illulrões . . .

E eu,--muito embora pouco harmoniosos .-­versos te faço tão aft"ectuosos que só os entendem nossos corações ...

Julho- 1896. ...:, A UI S i t 1\.<\.I"Tl 'iTA .

---lliiElflf Harmonia d o c a m p o

Ao Jl.odolpho Tbeopbllo Na pobre choça perdida A' sombra do matagal Ouve-se a queixa sE-ntida De uma canção materna l . . .

O chõro d e uma crcança Doente, -talvez sem pão, Que a mãe na rede embalança. Ouve-se unida á. canção.

Os bichos mais asquerosos e _ab- · gue, a mesma carnificina se perpre­jectos cevavam-se tambem naquelle 1 taria;. a bundante repasto. , · Fmda a postura voltariam as fe-

E a rede cm vaivém cadcntt•. A ,ranger nos armadores.

· Completa o hymno plangenlf' Que morre nos arrcdon•,;.

Ceará. ;J t •, i: ( · .\ t:' _, J . ! tu ..

8

BEIJOS

O PAO

transbordar de ternura, de um:t ternura a que se não pode resisfir ; olh:tr que, pa­rece, nos penetra 'nalma. enchendo-a de l u z, de uma luz suave e braüda., tão aca­riciadOra. e tão bôa.:.

E quando clla dansa, mt•u Deus, que re­qtt<'hros qn<' fa:< com o eorpo ! corpo es­

f:heg:t-te mais . . . assim . . . Quc o tcu p�rfumc CUipl ural C f i e " i V<'i. de li!Ü:t graça. attra-Dc J>Crto sinta c aspire a sorvo largo ! hente, encantadora.

Fila nos mcüs, num mystico abandono, Teus olhos. flôr; c as tuas mãos, querida, Dá-m'as p'ra que em perfumado somno; Unam-se as nossas vidas numa vida.

�-Frio? Os teus olhos têm bast ante lume · De seus pretendentes todos, o pT"c fcrido . E convidam a tcj>ido lcthargo.... i' e o José da Rita, -um rapagão forte, tilho

do dono da casl\, A . noite i>. como a. noite dos amores,

· Eatretanto, mal desconfiam os outros

Doce,.. Hef!llgem pela .negra téla d'essa preferencia bem pouco manifesta-Estrellas cm cardume... Sobre a alvura da : olhares trocados a furto, galanteios,

mil protestos murmurados a mêdo, ·cm voz muito baixa. .. Do quente seio teu crest&lP-se flOr-es ...

E ein febre, então, te vou beijando a bella Hocca pequena, perfumada e puf!\.

29 de Julho 96. C.\RLOIS VICTOR.

---JB!f-" --Ao re d o r d a fogu� i ra ...

I Explendida a ·noite de S. João, noite

cheia de luar, do · perfume das Oôres sil­vestres que . desabrocham -ao orvalho, cheias de· seiva, pelo campo a fóra ...

Instante a insh�Jtte. ouve-sc o troar da ·roqueira échoando ao longe, assustando as avesiohas que desJ?Crtam tremulas, a pipilar, na· ramagem vU"Cnte das arvores, na maciez bôa c tepida dos ninhos.

IV Madrugada. Ao redor da fogueira; sem

chamma�; trangformada 'num grande hra­zeiro, se dansa ainda, por.em mais de va­gar, sem animação. que o cançaço c o som no começam.JI.- apoderar-se de todos. , ..,á muitos dormem a hom dormir, dei­

tados aqui e alli, na areia fria da:' estrada, toda humeclecida pelo orvalho que cai.

· Da viola," que parece chorar, que sus­pira, desprendem•se enfraquecidos harpe­JOS, que se cxtinJ[ue!n lentam�·nte, ma­goados, repassados de profunda . triste-za... .

E os primeiros cla•·õcs do dia, que não tarda, surg<im no ori••ntc, pouco a pouco, indecisos,muito temw�,qua"i indisl nlt'tos; emquanto a lua J.ledappareee por tn•z da scrrania. que se . ergur alúm� m_uito longe, cn1anchando o :azul puri�s i;no rln r·éo . . . �

Geará, 2il-6-96. A. -----lHE- --­

I m p rensa l i t tera r i a

A' margem d a estrada que se desdobra á. vista 'numa extensão immensa, indefi­nida, toda · alvacenta, banliada pela luz da lua, leve, pallida e branda, vêm-se fo­r;ueir,as a crepitar no terreiro das casas, pequcn;ts c�sa,., de palha umas, outras de U lha; grandes fogueiras tendo no centro, muitas. dellas, mamoeifos novo ainda, cu­jas folhas largas c grandes pendem em-mUTchecidas pelo calor qas _chamma.s que: Durante a interrupção d'O I',ln re•·eh<'u sobem ... · cllc ahu rul.l nlc remessa tle · r,"·i:<ta.,; l i t. -

Pobres plantas, ha pouco t ã o verdes; . terarias cujos numero" deixamo" <h� meu-tão clu.ias de vida ! cidnar hoje actui por al•soluta falta de

. 11 t�sraço. lrcmo� .porcm de agora t.•n• dtantc . Bonita, tah•ez 3.· maior d e todas d'a- rc::istrando ludo o que recebermos, não só

queiJes Jogares, a. fogueira qúe atde em para inteirar os nossos honoloso,i leito­frente á casa do João da. Rtta. lançando rcs do movimen�o lit tura rio 'I"" "" opera ao ar, levadaS pclo ·vento. grandes Cais�s cm nosso paiz. <:OIIHJ taen hPll t pa!·a �•�ra­vennelh�s, que se apa�arn� não· muito dccct· ú.� ,·c.�:->pC"c- l i va� retbu·•:ú:�s a ho1 1 ra tla longe, uma a uma... ]lcrmu la. 'Pn.r IH,je a pc na·s ou·usanuls. a

Tamhorête.l, tôscos bancos de madeira n'ccpçiio das sc�ninte>< ; collocarlos ·fúra servem · de assento aos -A Hrrt;rcr. de numero L a ;.?.-,. 0,; rrn:<­numerosos con vivas, ·que se divertem, sos ·tcitort.!s ta lv�z não tenha1n un1a pPr­contentes. desprnoccupados, não pensán- feita noçiio do '!llC sej a est a ddieio­do siq�er nos dias que i.êm de-· vir, dias ;ma revista. f!tn •·uj a .. s pa� inas o .l u l io1o cheios de fadiga><, cheios de trabalhos . Maehado " o Ola\'O Bi.lac, dois art ista"

Uris da.fisam ao redor da fogueira; 'num de eh,içiio, a�tt mulam carradas t i .• t a lento sap�tcar ·ligeiro, a fazer mil .requebros, n uma. protli.�alid;lde tl,• n ahabo·;. Pvi" a atirar çasta.nhol_as ; outros canta1n, em bem, a Padaria. orgulha-:.;c dt.� p :-:�s nir a. desafio, ao pé, da viol� que su spi�a e �c- eollcc�·ão e�-.nlflleta d' A.

JJ,·u..l·u, ('uj a. re- ­me, como st ttvcs.se vtda; como st senhs- rilc�sa Hu� l c !n sitio fe il a pelo:� �Ts. :-;nu­

se . . . za Lagc & C., gerentes t� propric t trios PeTlo, escuta-se, dc quando cm quando, da ' :mesma: E' talvez a unil"a I"OIIecçiio

o �átcr do canéco, um. velho canéco .1de que . cx.i::�te no C�ará, pois, J>PZ<t.·- nos re­flandre. 'num a grande jarra cheia de alua; velar esta vcrd:t< k : - A JJ,·,u·n que I· u rn a

que se csvasia aos poucos. revista uniea ilO gcncro no Bra.zi l. CHI a u -E a ft�sta. continúa, festa s implc3 do tes ·c m _ lingua portu,guez.:l. 1 1 �1..1 c 't J t t l n

(�arnpo, 'numa. alegria cxpontanca c fran- nenhum aS3ig1u�ntc ..ne:stoi cap : t a l ! ! t·a. ao sert�no, 'neSsa noite l ímpida, . toda Vamo�. meu_, s�nhXres ! pr('c isa •nos at-euluara.da. . . testar o nos::Hr botri jg· Kto p<'ia'l hoas lel-

111 lras c p.elas h e ! la'l' : rtc·>, ., 1-t!IO:U 'I ue Maria da �onC".ciçãá, q u e !-'<" acha prc- custa u·ll_la a -..sj�nP.MJrr:i ( la 1-J,·u.:ra. n

_:lo

snutc� t� urna tia� moças m ai..; degej adàs, conBti_t u � u_ rn .t. fory t !"l_:-t. c_ r�cm a.n:u i qa r uu­para qítcrn se vol vem ma. i� ol hares, . u ns a-uctn. Coto P :õl a �t H l;.! n t flea � t-c• unp.:nt a a ­

c·hcio� de au:ür, cheios de mclanr-_oJia; ou- �-ia poll•� o leitor de I J o r n �ost-o poss uir o h·os apai x.onados, an lcntcs� a lançar melhor P ma i:;; _ a.rti · - d ir· o jornal C(ll<" até rhispas. h oj e se hnn p ti h l i �adn ne:-;te� Hrn. sr .i. Que

P.uder.a no1o ! s i (�ll:J. ú a mon!tf&:' 1n ai:5 todos p.:�:·(';l.lft" a.1nor ao3 ro!Jres t' d-i 1·ij arn honita d'il q u cllcs arrl�dorcs; si t l; : n o riso s(�n� p�� d i d o� a .'l S:ln ::t Lag�, R : t ,_ d:t tão rl:ú'-.:"e. t ã o fat·ciro . . . c o o lha.r J J ;t�i�n� a (J n i t d : l . l - , .")( ) - 1 . a n l :tr·_--f : -tpi t . t l fo't\dt�r�\-1.

-Don Qui:x:ote. Temos tambem reec­bido com toda pontualidade · esta maani­fica revista caricata flnminense ond�e o lapis· privilcgiado de Angelo Agostini faz as delicias de um milhão de leitores . Se­ria ocioso fazermos qualquer reclamo an Dr:'" f)u.i.cote, porque todos os nos�o!< le1to...,,. sahem m u tto bem o quc <'l i " ,· •. Portanto! apE:{las nos lirn,itamos a a�; u s a r o S(�U rcc.ebi mento, agradcccnd·o a s u a redac<;ào tere nos visitado durante . a no>'­sa int errupção .

• • • Niio temos receb ido nem a Re•.oi.•fa

Brazileil·a nem a Revista Illu st.ra d a . que · tamhem nos distinauiam c o m s u a � visitas. Que tomem not7.. desta uossa re­clam �ç-�1o os dignos gerenteS das d u a ,;,; re vistas fluminenses.

...:, \"rY RO -'\. L!-�UitJo!"l't-:. · --�- --­

C a rte i ra Dr. Mel/o Rezende

No dia 29 do mez findo passou para a su l. a '·m:npanhando pessoas de sua famí­lia. _este ·nosso querido c t alentoso amigo. socro eorrespondente <la Padaria Espiri­tual ern Manaus.

Fom;>s recebei-o a bordo· c acompauha­mol-o á c.asa de Rodolpho Theophilo. onde· lhe foi offereci<io iim ·delicado at­m·oco.

· tirr� 1f:Tandc alegrão para nó� a visita de• Mdlo Rczende, esse helio rapaz · em cujo e .�pi rito S<' alliam as scintillações do ta­l<•nto aos mais alto� dote11 de coração.

A- elle e aos · seus-hoa vi�:�_gcm e m i l \�Cl�t ur:-.�.

o;." Amer7,;! 8;;:-;:;;ra rteg-t·<·� . ...:nu à Bah ia �slP nos-3o distine l o

t·nuh�1·1·a neo. depois llt• un1a cu rta Vi�ita à ca...:.a pa.l t�rn:t.

. .'\eornp:t'lham-no as :--ol.uda-:it�S de todo"" lh;s é:la Padaria �::ipirit u a I � f] LH� se. h o n nl t•l n lPl-o •·o1no seu -rt�prP.-.!f' l l l.a ult._• na.fJnP I -ta f' itiatlt• .

· --)Hf - -�-A� nossas S3ss�e•

.:\ i 1o.-:;�a as.3ociaç.ão l t• HJ-St' retini�Jo n•­gnl:trln\•f l tL• {\.':{ quart a - fPiras. para leit u ra df" t ra ha lhos l iUPt'•trio:"�õ , .. •·on fahnla�·<lt'!' sobre. coi�as · da iu i P I I i�Pr w i a . ·

Na �Pss<lo de l H 4 10 uu•z. l i ndo foi l ' � ­,·oJ h illo Pa.dciro- mú•·· na. vac.ra de .J o..._,-.

_C.arlos .l u u ior. n nos�o consoei� rl odo l p l� n Th<•o p h i lo.

� u tn«�roso . ..;. t ra.halhos l i t t t.� n..rios l t-; t n � i d o P � hi h ittos. part P dos q u aP� j ú f i:! l l r<� no pn•s<• n l p n u rn a tia IIO!::' sa: r(�vis.t a .

· · -� .-Edmond ile Goncourl

. E:-;h• n_omc, tolo c .. 'lro a l.odns os e ::-' p i ­ntos d<�ht·-ad_os, pPrl t'"IH:t- a.(·t ualmcnt t • : 1 u m n•orto.

F.d. de Gon"ourl foi faz<•r t · o rop<lu h ia ao seu pobre Juho, '1 "1' t auto l r a l>al h o t r para a �lo�ia C'Ommu_ rn1, t ios dou!"� art.ist : 1 :-: �_mpcceavcts e l ranscPud" n l t•s d a pro�••

lra nc�eza. Ern no ..;so prox imo IHIInt•ro · clan� • • t o �

um _ a.rli:.ro d f" Antonio Sal lP:-t � n l a rt.� o d c · ­l icadi�.---;-i r n o t�st y li �t a t l f ' ·''or,,,- l_,h no-PII CII U .

- - � José · Héitor E, uosdo hospf"dP t •sl. - d i:--: l i nt " f o l un,·c • .

t\.(I VO;!ado cur C::ttTIPI.;·, t• l t i i ' I r t hrn da i\1 i ; 1 ;1 t � i l lt!ra.ria..

E--;t.itna l l tos qtH• n:--o a.n• ...; (·pan' n ::H�:..: :-:• · ­jarn pr<?pic-io� ú !-.!Ha � a u d .•. c · uja o.d i P I'a c:;·, , , del (•t"rn l l l () l l t•:..: l c • p:l.o..; ...-, � i .l a uo�· --··-a h • r r; l