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Quinta, 30 de agosto de 2012 | 3 Edição | Doha, Quatar | Sábado, 01 de setembro de 2012 Ayyash é preso SOCIEDADE | Acesso ao ensino superior de mulheres islâmicas causam divergências na OCI Ministro do Bahrein propõe ampliação de universidades islâmicas, que aperfeiçoam a preparação para o mercado de trabalho. PÁG 02 Salim Jamil Ayyash é levado pela Interpol ao Tribunal Especial para o Líbano ENERGIA | Irã desmente acusações dos EUA e diz sofrer complô internacional SEGURANÇA | Comitê de imprensa faz protesto para exigir do UNSC mais segurança a jornalistas de guerra Delegado do Reino Unido invade sala da imprensa durante votação no UNSC de emenda sobre a segurança de jornalistas em regiões de conflito. PÁG 03 DIPLOMACIA | “Bloco dos excluídos” questiona legitimidade do Conselho de Segurança Após a crise da imprensa, grupos fora do P5 diz que o UNSC não reflete o atual contexto geopolítico mundial. PÁG 03 Salim Jamil Ayyash é acusado de organizar atentado que causou a morte de Rafik Hariri, ex-premiê libanês. PÁG 04 www.imprensasonu.wordpress.com DIEGO SOMBRA ANDRESSA BITTENCOURT / PL DIEGO SOMBRA ASSESSORIA DE IMPRENSA / OCI Delegadas iranianas defendem produção de urânio no Irã. PÁG 02 ASSESSORIA DE IMPRENSA / UNSC

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Page 1: Al Jazeera (03)

Quinta, 30 de agosto de 2012 | 1 3 Edição | Doha, Quatar | Sábado, 01 de setembro de 2012

Ayyash é preso

SOCIEDADE | Acesso ao ensino superior de mulheres islâmicas causam divergências na OCIMinistro do Bahrein propõe ampliação de universidades islâmicas, que aperfeiçoam a preparação para o mercado de trabalho. PÁG 02

Salim Jamil Ayyash é levado pela Interpol ao Tribunal Especial para o Líbano

ENERGIA | Irã desmente acusações dos EUA e diz sofrer complô internacional

SEGURANÇA | Comitê de imprensa faz protesto para exigir do UNSC mais segurança a jornalistas de guerra

Delegado do Reino Unido invade sala da imprensa durante votação no UNSC de emenda sobre a segurança de jornalistas em regiões de confl ito. PÁG 03

DIPLOMACIA | “Bloco dos excluídos” questiona legitimidade do Conselho de Segurança

Após a crise da imprensa, grupos fora do P5 diz que o UNSC não refl ete o atual contexto geopolítico mundial. PÁG 03

Salim Jamil Ayyash é acusado de organizar atentado que causou a morte de Rafi k Hariri, ex-premiê libanês. PÁG 04

www.imprensasonu.wordpress.com

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Delegadas iranianas defendem produção de urânio no Irã. PÁG 02

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“Nós não vamos permitir que nação ou organismo nenhum pas-se por cima da soberania do nosso país”, afi rmou Frida Popp, delega-da iraniana, após se retirar da ses-são de debates sobre a segurança de usinas nucleares. Os delegados da Agência Internacional de Ener-gia Atômica (AIEA) buscavam so-luções para a sustentabilidade e segurança na geração de energia núcleo-elétrica no mundo.

Popp e a colega de delegação, Carolina D’Avilla, afi rmam que o Irã é vítima de um complô for-mado por alguns países ociden-tais que querem barrar o desen-volvimento do Irã. Em resposta as acusações de que o país estaria se armando para uma guerra nu-clear, as delegadas afi rmam que o urânio no país foi enriquecido em 20%, o que é muito aquém do ne-cessário para a construção de uma bomba atômica.

Além disso, as iranianas afi r-mam que não aceitam sanções de países que descumprem determi-nações da ONU, em referência aos EUA. “Não aceitamos sanções de

uma nação que desrespeita as san-ções da ONU, como o EUA, que invadiu o Iraque. Nós tememos que isso também aconteça com o nosso país”, revelou D’Avilla. As delegadas são incisivas ao explicar que, se os Estados Unidos invadi-rem o Irã, encontrarão apenas um programa nuclear “extremamente pacífi co”.

As delegadas americanas, Ga-briela Coelho e Manuela Lima,

Delegação iraniana rebate acusações norte-americanas sobre usinas nucleares

ENERGIA

“Não dá pra gente acabar o pre-conceito apenas com boa vontade. Precisamos adotar medidas educa-cionais”. A declaração da ministra do Líbano, Cíntia Campos, refl ete a preocupação dos países-membros da Organização de Cooperação Islâmi-ca (OCI) sobre a efetivação dos di-reitos da mulher no mundo islâmico. “A educação é essencial para que as mulheres possam buscar seus direi-tos políticos”, ponderou a represen-tante libanesa durante a 39ª reunião de páises-membros da OCI.

Para a ministra do Líbano, o di-reito à participação política vai além do direito ao voto. “Está também no acesso da mulher ao Ensino Médio, às universidades e ao mercado de trabalho, o que lhes garantiria maior independência para conquistar seus direitos”, considera. A ampliação da rede de universidades foi proposta por alguns países, inclusive pelo Rei-

no do Bahrein. “Não se desperdiça dinheiro investindo em educação, ainda mais quando isso implica na valorização da mulher”, defendeu o ministro bareinita Altair Soares. Contudo, para o representante da Rússia, Marcus Vinícius de Souza, não há necessidade de ampliação dessa rede. “Não é necessária a cria-

ção de novas Universidades da OCI, há sim a necessidade da garantia de vagas para mulheres nas universida-des já existentes”, disse. Atualmen-te, existem duas Universidades da OCI, uma em Uganda e a outra em Níger, ambas no continente africano.

Outro ponto discutido foi a inser-ção das mulheres islâmicas no mer-

cado de trabalho. O Irã, na fi gura do ministro Arthur Murta, expôs que, em alguns países árabes, inclusive no dele, são os setores públicos que absorvem a maior parte do contin-gente populacional feminino. “E não adianta ter universidade se não tem mercado de trabalho”, alertou.

Para tanto, José Carlos Marques, representante da Síria, propôs políti-cas fi scais que contribuam para essa inserção. “É importante estabelecer incentivos fi scais e fi nanceiros para que as empresas do setor privado enxerguem que inserir as mulheres no mercado de trabalho é vantajoso para elas”, salientou. A criação de cursos profi ssionalizantes, defendi-da pelo ministro russo Marcus Viní-cius de Souza, foi a maneira pensada para garantir a empregabilidade de mulheres que habitam os países do Oriente Médio e do norte da África. “Qualifi car a mão-de-obra é essen-cial para a inserção das mulheres no mercado de trabalho”, garantiu.

OCI tenta melhorar acesso de mulheres islâmi-cas ao ensino superior

Delegadas iranianas no AIEA dizem temer invasão norte-americana ao Irã

Ministros da OCI discutem acesso de mulheres islâmicas ao ensino superior

SOCIEDADE

EDITORIALNão é novidade para ninguém

que em todo tipo de protesto, gre-ve ou ato pela efetivação de me-lhorias para os trabalhadores em geral, há sempre um que nunca falta, o jornalista. Fala-se muito na cobertura feitas por jornalistas de paralisações de outras categorias. O que não se costuma ver são jor-nalistas largarem as redações e começarem atos de protesto. Afi -nal, se eles não estão trabalhando, quem noticiará o fato? É esse o dilema de uma profi ssão que vive por lutar pelos direitos dos outros e esquece de lutar pelos seus pró-prios direitos. No entanto, chega--se a um nível tão gritante de es-quecimento desses profi ssionais, que somente com vidas perdidas é que surge um clima de mudan-ça. Foi o que aconteceu quando, um por um, todos os repórteres que atuam nos comitês da Simu-lação da Organização das Nações Unidas se levantaram e, ainda incertos, como passos de criança, rumaram para a efetivação do di-reito da liberdade de expressão.

Expediente

PRODUÇÃO: AlJazeera

EDTORA-CHEFE: Aline Moura

REPÓRTERES: Amanda Matos, Renato de Me-

nezes e William Santos.

IMPRESSÃO: Unifor

FALE CONOSCO:

Twitter: @sonufortaleza

Issuu: http://issuu.com/sonuimpresso

Blog: sonu-ufc.blogspot.com

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Ministro do Bahrein propõe ampliação de universidades islâmicas. A OCI mantém duas universidades, em Uganda e NÍger.

Delegação iraniana critica os EUA e afi rma ser vítima de um complô internacional

WILLIAM SANTOS

ENVIADO A JIDAH

RENATO DE MENEZES

ENVIADO A VIENA

Sábado, 01 de setembro de 2012

declararam, em resposta, que a atitude iraniana não condiz com a extrema necessidade de se debater a sustentabilidade e a segurança na geração de energia nuclear. A delegação dos EUA questiona a segurança mundial, tendo em vis que o Irã difi culta inspeções da ONU em suas usinas, deixando suspeitas sobre o seu Programa Nuclear.

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Quinta, 30 de agosto de 2012 | 3

O Comitê de Imprensa Interna-cional (CII) fez um protesto na tarde de ontem, em decorrência do assassi-nato de Thomas Midler, fotógrafo da agência de notícias norte-americana Associated Press. Os corresponden-tes interromperam suas coberturas em todos os comitês da Simulação da Organização das Nações Unidas, retornando à suas atividades algum tempo depois. A medida foi uma for-ma de exigir um posicionamento por parte do Conselho de Segurança dA ONU (UNSC) em relação à garatia de segurança aos correspondentes internacionais em países que passam por confl itos.

Há três semanas, o fotógrafo de guerra e o jornalista Mark Hassan

estavam desaparecidos na Síria, país onde cobriam a revolta contra o re-gime de Bashar al-Assad. O corpo de Midler foi encontrado na quinta--feira, enquanto Hassan continua desaparecido.

Em resposta ao acontecimento, o CII decidiu retirar seus repórteres dos outros comitês. “A imprensa in-ternacional reuniu seus repórteres e correspondentes para que juntos eles redigissem uma carta de protesto e para que o conselho de segurança garantisse a segurança dos corres-pondentes internacionais que se ar-riscam em zonas de confl ito para que o mundo saiba o que acontece em outros lugares”, afi rmou Yohanna Pinheiro, secretária de imprensa da Sonu.

A carta elaborada pelo CII foi

traduzida para o inglês e lida pela assessora de imprensa, Camila Ma-galhães, durante a primeira sessão da tarde do UNSC, mas foi recebida com expressões de descrédito em re-lação à relevância de seu conteúdo por alguns membros do comitê. An-tes da leitura, as delegações deba-tiam uma emenda que defendia o en-vio de forças armadas para países em confl ito que não tivessem condições de garantir a segurança de sua popu-lação, de trabalhadores da ONU e de voluntários. Logo após o término da fala da assessoria, foi explicado pela diretoria que os países presentes po-deriam propor uma emenda sobre a segurança dos jornalistas, mas nada foi inicialmente proposto.

Em sua primeira fala após a lei-tura da carta de protesto, o delegado

Arthur Cabral, dos Estados Unidos, aproveitou a pauta para legitimar a emenda que estava sendo discuti-da, da qual era signatário. O repre-sentante reforçou a necessidade de intervenção armada em países sem segurança para a proteção de jorna-listas, utilizando o exemplo do assas-sinato de Thomas Midler para refor-çar a falta de segurança em países como a Síria, atualmente passando por confl itos internos.

Na última sessão do dia, uma emenda para a proteção de corres-pondentes internacionais proposta por Reino Unido, Estados Unidos e França foi aprovada no UNSC, ten-do recebido apenas um voto contrá-rio, da África do Sul. Renan Freitas, um dos delegados do país, afi rmou que não cederia a pressões externas.

A reação do Conselho de Segu-rança das Nações Unidas (UNSC) à carta aberta redigida e assinada por todos os editores e repórteres do Comitê de Imprensa Interna-cional (CII) gerou repercussões. Um grupo de países do UNSC, autodenominado “Bloco-dos-Ex-cluídos-do-Conselho-das-Nações--Unidas”, questionou a legitimi-dade do Conselho e solicitou uma coletiva com os correspondentes internacionais para tratar do con-teúdo da carta.

A delegação de Uganda lan-çou nota à imprensa lamentando a atual composição do UNSC. “A

composição atual do Conselho de Segurança não traduz de maneira satisfatória o contexto geopolítico mundial, não conferindo repre-sentatividade aos países da África, da América do Sul, da Oceania e do Oriente Médio e, portanto, não detendo, verdadeira legitimida-de”, expõe o documento. Poste-riormente, a emenda foi aprovada em votação como não amigável. Na ocasião, o delegado indiano, Gerardo Neto, pediu um minuto de silêncio em homenagem ao fo-tógrafo norte-americano Thomas Midler, morto durante a cobertura dos confl itos armados na Síria.

O momento era de votação da emenda que garantisse proteção aos profi ssionais de imprensa em situações de confl itos internos, quando o delegado do Reino Uni-do, Paulo Souza, adentrou a sala de imprensa. Ele relatava o fato de que a delegação portuguesa havia deixado a reunião do Conselho, o que impedia que a emenda em pauta fosse votada. Paulo Souza sugeriu, ainda, que os membros do CII invadissem a sala do UNSC como forma de protesto para rei-vindicar ações do Conselho quan-to aos direitos de segurança dos jornalistas. (WILLIAM SANTOS)

Comitê de imprensa faz protesto por morte de jornalista na Síria

SEGURANÇA

Países fora do P5 questionam legitimidade do UNSC

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Delegado americano aproveita manifesto da imprensa para legitimar intervenções militares em países em confl ito

Delegação da Uganda lidera países do “Bloco-dos-Excluídos-do-Conse-lho-das-Nações-Unidas”.

Delegação de Uganda lançou nota à imprensa lamentando a atual composição do Conselho de Segurança da ONU

Correspondentes se retiraram de todos os comitês e redigem carta aberta ao Conselho de Segurança da ONU

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AMANDA MATOS

ENVIADA A NOVA IORQUE

Sábado, 01 de setembro de 2012

DIPLOMACIA

Delegado invande sala da imprensa

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Jamil Salim Ayyash foi captura-do pela divisão do Interpol Yerevan da República da Armênia na última quarta-feira. Ayyash, que estava fo-ragido, foi apresentado ao Tribunal Especial para o Líbano (TEL) on-tem durante a Simulação da Organi-zação das Nações Unidas. O membro do Hezbollah é acusado de coorde-nar atentado que matou 23 pessoas, entre elas o ex-premiê Libanês Ra-fi k Hariri, no centro de Beirute em 2005.

Ayyash defi niu sua apresentação ao TEL como uma “violação de di-reitos” e exigiu a anulação do tri-bunal. A promotoria comemorou a captura do réu. Com isso, segundo a promotoria, o caso ganhou celeri-dade e eles poderão fazer perguntas diretamente ao acusado. “Agora, nós poderemos fazer perguntas para o réu e, de acordo com as respostas dele, vamos conseguir fazer justiça. A promotoria vai tentar encontrar incoerências nas repostas dele”, co-mentou o promotor Davi Rocha.

Para defesa, a presença do acusa-do será importante para esclarecer-questionamentos sobre o caso. “O tribunal, com a chegada de Salim, modifi cou a sua estrutura. A presen-

ça dele garante novas possibilidades de entendimento do caso”, ponderou a advogada de defesa, Lana Araújo.

Apesar do consenso quanto ao progresso que a presença de Salim traz ao caso, promotoria e defesa di-vergiram quanto à aglutinação dos crimes de homicídio e terrorismo a partir do terceiro dia de julgamento. A câmara julgadora votou pela aglu-tinação dos casos e pela manutenção das provas e das testemunhas apre-sentadas até agora.

Apresentação de novas provas

Durante a primeira sessão de hoje, a defesa apresentou provas que apontam ligação da Al-Qaeda no atentado que matou o ex-premie Li-banês. A defensoria ofereceu, como uma das novas provas, o vídeo “Evi-dências de que a Al-Qaeda matou Hariri”. No registro audiovisual, o jornalista Gareth Porter apresenta sua tese de que a Al-Qaeda, fi nan-ciada por Osama Bin Laden, teria

matado Hariri em 2005. Segundo o jornalista, as informações são basea-das em relatório escrito por comissão internacional na ONU.

Desconsiderando a teoria que afasta o Hezbollah do crime, a pro-motoria apresentou detalhes das provas de registros telefônicos que ligam o grupo Xiita ao atentado. Cada rede tinha uma função especí-fi ca, elas foram utilizadas, por exem-plo, para compra dos explosivos e do carro utilizado no atentado.

Quem é por nós?

Um fato é que a imprensa demorou a perceber o nível crítico da situ-ação, já que o desaparecimento do jornalista juntamente com outro, que continua desaparecido, foi noticiado na quarta-feira.

Mas, quando percebeu...

A postura da imprensa de enviar uma Carta Aberta ao Conselho de Segurança foi bastante sensata e rendeu resultados. Mas o caminho até um resultado positivo deixou muita gente perplexa.

Desentendimentos

Imprensa pedindo segurança, Conselho pedindo espaço na Imprensa. Foi difícil compreender a quantidade de fatos que se sucederam entre os comitês.

TEL – No alvo

Não é que Salim Ayyash foi o suposto terrorista encontrado pela Inter-pol?! Adiantei isso para vocês na coluna de ontem.

Sobe

Assessora de Imprensa do UNSC atuando muito bem como ponte entre os comitês.

Desce

Formas de tratamento inadmissíveis dentro do Conselho de Segurança.

Sugestões para coluna: [email protected]

Ayyash é capturado por Interpol e levado ao TEL JUSTIÇA

Bastidores da Imprensa – Crise no Comitê de ImprensaOPINIÃO

RENATO DE MENEZES

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Capturado na última quarta-feira, Salim Jamil Ayyash foi levado ontem ao Tribunal Especial para o Líbano

Salim Jamil Ayyash foi capturado pela Interpol e levado ontem ao Tribunal Especial para o Líbano

Apoio

JÉSSICA WELMA

JORNALISTA ESPECIALIZADA EM

CONFLITOS INTERNACIONAIS

Sábado, 01 de setembro de 2012

De todas as edições da SONU que tenho notícia, nunca soube de um momento em que o Comitê de Imprensa tenha entrado em crise tão intensa-mente quanto agora. O estopim? A morte de um jornalista na Síria, o décimo assassinado desde o início dos confl itos no país.