Água no concreto capítulo 9
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8/19/2019 Água No Concreto Capítulo 9
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AA ÁÁGUA NO CONCRETOGUA NO CONCRETO
Beatriz MichelsDanúbia Carol
J ennifer Witt
J uliana Gregatti
Mariane Da Rosa
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QUALIDADE DAQUALIDADE DA ÁÁGUA NO CONCRETOGUA NO CONCRETO
O consumo de água em edificações se situa entre0,4 e 0,7m³/m²;
Para confecção de 1m³ de concreto, o consumode água varia entre 160 e 200l;
Aspectos a serem considerados:o Quanto a sua qualidade;
o Quantidade de água por unidade de volume (l/m³);
o Relação água/cimento.
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NORMAS SOBRENORMAS SOBRE ÁÁGUA PARAGUA PARA
AMASSAMENTOAMASSAMENTO
2002 – Norma Européia CEN EM 1008: delineou asdiretrizes para as demais normas.
2004 – Norma ASTM 1602M Estados Unidos:atualmente na versão 2006.
2009 – Norma Brasileira ABNT NBR 15900: composta
de 11 partes.
2010 – ISO 12439.
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NORMA ABNT NBR 15900NORMA ABNT NBR 15900 Classificação dos tipos de água;
Requisitos e procedimentos de ensaio;o Avaliação preliminar;
o Propriedades químicas;
o Tempos de pega e resistência a compressão.
Água recuperada de processos de preparo deconcreto
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NORMA EUROPNORMA EUROPÉÉIA CEN EM 1008 E ISO 12439IA CEN EM 1008 E ISO 12439
Textos muito semelhantes com a ABNT NBR15900:2009.
A Norma Brasileira estabelece de forma detalhadaos ensaios necessários a cada determinação, alémde prescrever os procedimentos de coleta para aágua proveniente para cada tipo de fonte.
Condição essa não verificada nas que lhe serviramde base.
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NORMA ASTM C1602MNORMA ASTM C1602M
Definições:
o Água combinada;
o Água potável
o Água não potável,
o Água de operações de produção de concreto.
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ÁÁGUA NAS PROPRIEDADES DO CONCRETOGUA NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO
Água no concreto fresco
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ÁÁGUA NAS PROPRIEDADES DOGUA NAS PROPRIEDADES DO
CONCRETOCONCRETO Água para a cura do
concreto Água do mar no concreto
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AA ÁÁGUA NO CONCRETO ENDURECIDOGUA NO CONCRETO ENDURECIDO
A água na microestrutura da pasta
Hidratação representa as modificações queocorrem quando o cimento ou uma das suas fases émisturada com água. Sendo assim o cimento anidronão tem poder aglomerante, mas adquire essapropriedade quando misturado com água.
As reações de hidratação diminuem develocidade com o tempo.
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A água e a resistência mecânica
A essência da resistência mecânica do concreto é baseada naqualidade e na quantidade de teor de sólidos representados peloscompostos hidratados da massa cimentícia.
Quanto maior a água em excesso, maior quantidade de vazios emenor a resistência mecânica do concreto.
Os vazios provocados pela água em excesso influem também nadurabilidade e na vida útil das estruturas.
Quando não for possível diminuir o teor de água por causa datrabalhabilidade, recomenda-se o uso de aditivos plastificantes ousuperplastificantes.
Sendo assim, a água possui papel ambivalente nas propriedadesdo concreto endurecido, é necessária para as reações dehidratação para formar uma estrutura compacta e propiciarresistência e durabilidade ao concreto.
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Mas também o excesso de água em concretosusuais deixa vazios na pasta que proporcionamretração e fissuração, assim como facilitam ocaminho de penetração de agentes agressivosque podem trazer consequências danosas para adurabilidade.
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A água na retração e fluência do concreto
Segundo uma experiência, ao colocar-se cimentoe água em frasco hermético, os produtos dahidratação apresentam volume menor do que asoma dos volumes iniciais dos dois materiais. Essa
contração denomina-se de retração química.
Durante as reações de hidratação há diminuiçãoda umidade relativa no interior da pasta endurecida,o que se chama de auto-dessecação interna ou
auto-secagem, com a formação de meniscos queprovocam a contração denominada de retração porauto dessecação.
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AA ÁÁGUA E A DURABILIDADE DO CONCRETOGUA E A DURABILIDADE DO CONCRETO
A água na microestrutura do concreto
Dos processos que influenciam na durabilidade doconcreto destaca-se dois fatores: a estrutura dosporos e o mecanismo de transporte.
A água adiciona para as reações de hidratação,acima da relação a/c ~0,4, proporciona a pasta
microestruturas com poros de diversas dimensões eformas.
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CONCRETOCONCRETO
Esses poros podem ser classificados como:
Poros capilares grandes (macroporos): d> 50 nm, a água atuasem força de adesão e são responsáveis pela penetrabilidade edifusividade; Poros capilares médios (grandes mesoporos): 10 80%; Poros capilares pequenos (pequenos mesoporos): 2,5
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AA ÁÁGUA NA MICROESTRUTURA DOGUA NA MICROESTRUTURA DO
CONCRETOCONCRETO
A penetração da água pelos poros da pastadepende fundamentalmente da relação a/c dapasta.
A água pela sua capacidade de dissolversubstâncias pode transportar espécies químicas domeio ambiente para o interior do concreto,ocasionando reações químicas que modificam amicroestrutura da pasta, e podem trazerconsequencias danosas a armaduras ou a suaprópria desintegração.
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INFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE INTERNAINFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE INTERNA
NA DURABILIDADENA DURABILIDADE
O transposte de fluidos pelos poros da pastadepende da umidade que se fixa nas paredes por
adsorção física e condensação capilar. Esseprocesso depende das dimensões dos poros e daUmidade Relativa.
Os mecanismos envolvidos no transporte de fluidosque influênciam na durabilidade do concreto,especialmente carbonatação, penetração decloretos e de oxigênio, são fortemente dependentesdo teor de umidade interna dos poros.
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AA ÁÁGUA NOS PROCESSOS DE DEGRADAGUA NOS PROCESSOS DE DEGRADAÇÇÃOÃO
DO CONCRETODO CONCRETO
Fissuração por variações volumétricas:
No concreto fresco pode ocorrer o assentamentoplástico e a retração plástica.
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Com o excesso de armaduras ou seções comdimensões muito variáveis, pode acontecer oassentamento plástico causado pelo excesso deexsudação da água ou sua evaporaçãoprematura, provocando fissuras.
A retração plástica é devido a perda de água doconcreto não endurecido, por condições
ambientais adversas, como alta temperatura,ventos fortes e baixa umidade do ar, aconsequência da retração são as fissuras.
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Cristalização de sais nos poros: Quando há um contato do concreto com o soloque contém sais hidratáveis, estes sais podem sersolubilizados pela água e penetrar nos poros doconcreto, causando expansão do volume,propiciando fissuras, descamação e fragmentação.
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Ação do gelo e degelo:
A água ao se congelar aumenta seu volume em9% aproximadamente.
Ao se formar gelo em um poro vazio, os cristais
não exercem pressão sobre suas paredes. Ocrescimento de cristais de gelo no vazio atrai a águados poros capilares, reduzindo a pressão hidráulica einduzindo a retração da pasta.
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ÁÁGUA SOB AGUA SOB AÇÇÃO DO FOGO NO CONCRETOÃO DO FOGO NO CONCRETO
À medida que aumenta a temperatura do
concreto, a sua resistência mecânica diminui emfunção da perda dos diversos tipos de água nelecontidos. A perda de água, sob a forma de vapor,gera pressão nos poros, fissuração edesplacamento.
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AAÇÇÃO POR DESGASTE SUPERFICIALÃO POR DESGASTE SUPERFICIAL
A perda de massa da superfície do concretopode se apresentar de 3 formas:
Abrasão: é condicionada pelo atrito superficialocasionado pelo tráfego de veículos, pessoas ou
deslizamento de materiais.
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AAÇÇÃO POR DESGASTE SUPERFICIALÃO POR DESGASTE SUPERFICIAL
Erosão: está relacionada com a abrasão de fluidoscarregados de partículas sólidas em suspensão,especialmente a altas velocidades. Ex: canais deescoamento, vertedores, tubulações, etc.
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AAÇÇÃO POR DESGASTE SUPERFICIALÃO POR DESGASTE SUPERFICIAL
Cavitação: ocorre quando o fluxo de água correparalelo as paredes de concreto e, por mudança
brusca da geometria da peça, ocasiona um fluxoque se destaca da corrente principal formandozonas de baixa pressão junto as paredes. Isso formaburacos semelhantes a escavações. Ex: túneis decondução de água em barragens.
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AAÇÇÃO POR HIDRÃO POR HIDRÓÓLISELISE
Quando as águas puras entram em contato coma pasta de cimento ocasionam a hidrólise oudissolução dos compostos com cálcio, formandomanchas esbranquiçadas de carbonato de cálciona superfície, denominadas de eflorescências.
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ATAQUE POR SULFATOATAQUE POR SULFATO
O ataque por sulfatos se caracteriza pela reaçãoquímica do íon sulfato com os componentes dealuminatos do cimento endurecido. A reação entreestas substâncias, se houver água suficiente,ocasiona expansão do concreto, levando a
fissuração de caráter irregular, facilitando o acessode penetrações adicionais, ate a completadesintegração.
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CORROSÃO DE ARMADURACORROSÃO DE ARMADURAO mecanismo de corrosão do aço no concreto
é eletroquímico. Esta corrosão conduz à formação deóxidos/hidróxidos de ferro, produtos de corrosãoavermelhados, pulverulentos e porosos, denominadosferrugem, e só ocorre nas seguintes condições:
Deve existir um eletrólito; deve existir uma diferençade potencial; deve existir oxigênio; podem existiragentes agressivos.
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AAÇÇÃO DAÃO DA ÁÁGUA DA CHUVAGUA DA CHUVA
A água da chuva que cai sobre as superfícies doconcreto pode ocasionar a chamada chuva ácidaquando o ar ambiental possui ácidos dissolvidosprovenientes da atmosfera industrial. Esta açãopode ocasionar manchas superficiais e amanutenção de maior teor de umidade nesteslocais, o que de implicar em futura fissuração.
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ÁÁGUA COMO FERRAMENTA DE CORTE DOGUA COMO FERRAMENTA DE CORTE DO
CONCRETOCONCRETOEntre as diversas modalidades de demolição de
estruturas de concreto distingue-se a hidrodemolição porser um método bastante rápido e conveniente. É ummétodo que utiliza água sob pressão com o uso debombas de alta pressão.
As principais vantagens são:Remoção seletiva de acordo com o local escolhido;Remoção mais rápida do que os métodos tradicionais;Não provoca danos colaterais como microfissuras;Limpeza da armadura;
Superfície final mais rugosa com melhor aderência parao concreto novo;Não provoca vibrações, ruído e poeira;Custo final competitivo.
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ÁÁGUA COMO FERRAMENTA DE CORTE DOGUA COMO FERRAMENTA DE CORTE DO
CONCRETOCONCRETO