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¦:•'¦'• AAA'¦'¦'¦'. - AAs ¦A.. "A Ai-AVrAfA--'!'.'*'-'''. 'A-"'v •-.'•''A :-: *" ' '«VA-.. "'¦"'¦."'¦ '- 9* ANN0X1X BBA2IL..-Bèlem do Pará Sexta-feira 1 de Novembro do 18*80 NUMERO 247 ,: ' I -. ' . æ' .-..'¦ ¦• C •'_¦•: í > '".,''.''- ''"'¦' "* '* '"''¦'' -A ' -'.-¦>'* ¦ ¦.';.»¦ >:¦..,',¦ ¦¦*.. .. ' V. ¦¦-.*. ¦ 'i.'!'*;' .. ,¦,;.¦_ ,;¦;• » Vi,'' ! . *Tt*; .;..'.' rvti*iaiisa***i*ymwmi*»**ia******^^ "¦'¦¦•' "J;."'* ¦*— æ^^^^^^^^^^tT^^^^^^^^^^^^^^^^^~:^™**^^W_____E__________^^ "'"¦"' ' mama* -*-„-——^-V —— * ' ___'' ' _ S ' ""pT" W ^^ TT "¥" Tff^ TITTI TIA TB*"W ,u*v _^^ '"w1^ ____ "«pn^ a -^-a I I I 1 INC IM' w^Z* I 1 II l L«# £k LJ A \__/ -JL-J'AJLJJLLii 1 ¦ JTy I M.¦___# V7 A f\ íl /"% ;; ORGÂO DO PARTIDO LIBERAL RESPPPUU, RES PUBLICA. | Cíc de Republica. ¦r-;'P-ÈtÉÇÓê DAS ASSB4«KrATUKAf» i'ARA A CAPITAL—ANNO. .... A . . ..A 20-pK) « .... —TRIMESTRE; . . .'A, . T 5g(!00. gvía«*aaiento*ndlnntâ-jloSè^iVzímerò 'atwísó 6V i?,sv. * è Escriptorio e typügraphíà, íl| das Mercês __ 7 CAIXA NO CORREIO N, Ü73 NUMERO TKIiEPtíONlGÜ 185 PltEÇOS DAS ASSIGA ATIUAS PARAOINTERIOR-ANNO. Í*|S 22500, '¦£—TRIMESTRE. »| 1»? . . 68000 1 a£amentos aM*ntado»,~mmero avulso 60 Its i !.i*ME«s>ükeÍR*o .Tilo m .LA lípaneo «a 6.- I''!". Tiíepitfáii;*»; R$yía't«j.4!,i> SSaijos* .Sfi-sí. .íoaírjsJSsM àÚ '¦¦¦ Ç.f*j»„ ^'"'í.íêjttjçíni^ r,? .'*«¦> <Sí» Jj.jíttJl.' 5ía»*ào sie Ctangarelr. iaia\2r.*Tir.*jM-.r!.-:>í=^í^^ Kj* âME OFFICIAL tóodiente do dia 30 :-A^SÈCÇÂò' REQ.UKaiUE.üíos.—De Aiikniio da Sil- vaCastro.— Informo,o engenheiro d iro- cfori .das colônias provinciaes da estrada de. Bragança. -r-DjLiiiüa Gorróa do3 S.atitós..Norac3. —Co no requer. —Da Antônio Pedro Celestino Ferreira. ••—Não lein ;lugai"'o que requer. —Do loão Diligi- .Madureira e Pinha.-— Não pólo ser ntlendido.visloa lei.não per- mitl.ii* a íispôiisa de emolumentos das cerbidLõJS passa lus nas rep:irtiçõ33 pu- blicas. —Da Foliei:no ll'\mos Bentes,—Infor- me o thesouro provincial. —De Maria da Jesus Leal da Castro.— Iiihr-jiro thesouro provincial. —De Francisco Ferreira de Vilhena Alvos.— Sim, devendo ter lugar os exa- mes no dia 31 do corrente. . 2.» SECÇÃO . Acros.— Nomeando o tenente-coronel Josó Ribeiro Tavares, para exercer, o car- go do juiz commissario- do raunici.pio.de S. Sebastião Bòa Vista.' —Nomeando os seguintes officiaes para as vagas existentes na 7*' secção do bata Ihão da guarda nacional do município de Soure:-A¦ . Capitai), o tenente Jo-sif S'ilg»|lo de Fi- gueiredo; tonente, o alferes Christovão do Pina e Mello; alferes, o guarda Juslino Machado de Miranda.-,¦..*•. .DÔ'i-80 conhecimento.deste acto ao com- mandante superior da comarca. Ofpícios.— Ào inspector do thesouro, dando conhecimento de que no oííloio u. 72, dn.23 do corrente, ern quo a prove- rioria da Santa Casa requisitou o pjigamêii- to das prcstai-O-s dos mezes de Maio a Se- tembro* ultimo, para o custeio dos hospi- cios de Tocurnduba, proferiu o seguinte despacho*. A quarta parle de que fu.Ha, si» se |.ó-ie referir ás varbss-já tocadas e,polo lapso de tempo a decorrer até Analisar o exer- cicio; o nunca aquellas que não forão ap plieadas ao pagamento dos ônus a que cs tão sujeitas. N'aqnella disposição está im- plicitamente contida a ideia do legislador, de que não deve ser excedidas as verbas dÇcroüdàsjvP ein começo de cxocu;ã>. —Ao lhes .raro para pagar as quotas pe- didas.—Observando que a contadória li- bóra em erro manifesto, quanto á intor pretação quo o está dando ao art. 10 das disposições transitórias do orçamento vigente. —Ào goreuto.da Companhia do Amazo- nas, cómmunicando, em resposta ao sou olíieio de. hontem datado, ter pedido, p>r telegramma as necessárias ordens i*flm de qne sejnm despachados, livres do direitos os pharóes, seus pertences e sobr*saloutos qüe têm do ser cóllocados na ponta cie Jpannos, nos termos da cláusula 9*1 do con- trato feito para a navegação de Sourp. Reííüeri.miínios.—De Antonio Gomes da Cunha.— Ao director da Estrada de Ferro de Bragança para.informar. —Da Joaquim Luflio de Albuquerque Mello—'Ao sr. dezembargador procura- dor da coroa, fazenda esoberania n.cío- mil para consultar com o seu parecer. Autos da demarcação de terras deno- minadas «Socoró», i pertencentes' a José Vieira ile Barreis no município do Óbidos. •—Ao dr. procurador fiscal da thesouraria de fazenda para dar*parècer, —Ditos de Manoel Rodrigues Silva Bonles, posses denominadas «S. Braz» e «Novo Mundo»', no dito município.— Ao dr. procurador da thesouraria de fazenda para dar parecer. —Ditos de Emiliaua.Snnches de Naza- reth, posse denominada «Santo Antonio», 110 mesmo município.—Ao dr. procurador fisi-,-1 da Ihesoiiraria*de"'fazenda para dar parecer. —Ditos de João Pedro de'Andrade, pos- se denominada «Espèriencia», no referido município.— Ao dr. procurador fiscal da thesourai-ia de fazenda para dar parecer.' —Ditos de Thomaz Jacintho -Luiz Coo- lho, posse denominada «tlranduba», rio município de AlemquOr.—Voltam os au tos au juiz commissario do mcsmo'miiiii- cipio para satisfazer a exigoacia do dr.. procurador fiscal da thesouraria de (;,zw^ da, constante de seu pareCer.*v-^::: —Ditos de Luiz Marianno Sancli-áj^^ se denominada «Santa Luzia», no-íngtrí"-7 cipio dn Óbidos.—- Ao dr. procurador fis- ca! da Ihesouraria para dar parecer. —Ditos do Joaquim Cerqueira de Ma- g.tlhãcs, posse dei òminada <Goiiò(*4^(Sfíí>.v no 111 nnicipio de Óbidos.— Ao dr. pi*b^n*- r.idar fi-oiil dàí tfao-,ouraria de Iizeiídá gara dar parecer. —Ditos do Custodio Antonio dos San- ¦ tos, posse denominada «Conceição!*, no mesmo . município.—Ao dr. procurador fiscal da thesouraria do fazenda para dar parecer. 3.» SECÇÃO Actos:-*-Abrindo sua responsabilidade averba^do^ 26 presídios o colônias, exer- cicio corrente, o credito d. quantia de... l:(M5}j_G3 réis, para oceorror ao paga- monto do duas ambulâncias fornecidas por- Cezar Santos k 0.» para as colônias mi- litiues do S.:Juão do: Araguaya o D. Pe- dro2>. =..: , ..-._. Ofkiciosí—Ao Inspetor da Ihesoiír.i- ri-i do fazenda reconimeiidando aíim do soe efFectuadoo pagamento dos venci mon- tos-do carcereiro da cidade do Alemquer. pefa collectoria da mesma, conforme «oli- citou o dr. chefe dc policia era offlcio do hojo sob n. 984. r—Ao mosmo, remetleudo para ors de- vidos fins copia do termo aiditivo ao conti ato .celebrado pelo capitão tenonla Francisco Cilheiro da Gwça, cora o pra- tico Foíippo Franci-co Pereira, inodifi- cando a ;cl,iu*-ala 3X do mesmo conrato. —Ao mesmo, remettendo copia da por- taria, abrindo a verba do § 26 presídios o colônias; militares, para pagamento dc duas ambulâncias fornecidas as [colônias militares de S. João do À^aguaya e D. Pedro 2" pelos pharmacéuticos peziir San- tos & C.a na importância do 1:015$SG3. —.4o commandante das armas, cha- mando a sua attenção, para os factos gra- ves que ultimamente tom se dado nesta capital de serem as praças do policia ag- gredidas por praças do Io batalhão de ai'- tilharia'de posição. —Ao mesmo, reco.mmcndando que faça recolher a corte o cipilão Luiz Lopes Vülas Boas,. para ser J.uspeccionado do Saude, conforme telegramma de hojo do ministério da guerra. —Ao diroctui' do arsenal de guerra, ro* cmmendaudo quo iriando fí/rtíecèrl a pharmacia miliUr o vinho de quo trata um pedido feito pelo brigadeiro 'commandante «Ias armas em offiviu do 30 do mez fia- do.A ' -.. —Ao mesrno, cominunicaiido que fo- rara approvados pelo miriisUn-io d-i guar- --K ra em aviso d.- 1 do eorreiito, usacto* presidência,-exoii(-*i>iin Io PHiiiiuo,ila..Silv.. VÍoura e Alexandre• Vanlyvinu G unes de Almeida, dos lugares qiic iulorinui'né!n'tü exerciam de amanueiises d'es*se arsenal, çi nomeando Primo Piche;:o Borges e José Sliaw de Miittós c Silva para su-bstiluij 0Si e oese^vente do 2" classe José Au tonio Ferreira do Cir-valho pira exercei- ainda as funcçíjs do ajüdaiitu do pedago- go da companhia do aprendizes artífices do mosmo estabeleci meu Lj. —Ao cominan.lante do corpo de bom- beiros, autorisandi-o a vista dos motivos expostos ein seo officio de 29 do corrento, sob ni 56, a mandar expulsar dVsso cor-, po a praça íi; 4 Quintino Jo-é Siqueira, pelo seo mao comp.i tam ento. —Ao dr. chefe pilicia, roinolteiido o titulo de divida do fardamento Io preso Anlonio Francisco dos Santos, e bem us sim um recib'passado pelo mesmo preso, importância de %540reisdo seu soldo do moz de abril ultmiq*, e declarando 011- l.rosim, que façoco"iistur'ao referido proso quo deixa'de lhe ser passada n su.t baixa por não ter elle direito a-esse doüntiiçiitp'-, visto tor sido excluído, do batalhão 11 quu pertencia, em vertente da sentença. Despachos,—Noofficio do commandan- to das armas, sob n, 147, enviando os pedidos de kerosene para a illuminacão da enfermaria militar, durante o mez de novembro vindouro.—Forneça-se. 4». SECÇÃO Actos.—Noipoando os drs. Luiz A. A- Bahi\ Ant#i|p R. «In Gonvda Freire e Barão da Mi-iKfl Bacellar, para inspeccio- naroni o cidadão Olympio A pa 1 leira de Macedo, nodia 6 do novembro, ás 10 ho- ras da manhã, em uma das salas' do pala- cio do governo. —Fizeram-se as communicaç5cs necos- sarias aos médicos nomeados, i —Nomeando uma commissâo composta dos médicos Barão da Matta Bacellar e Antonio Març-il, para inspeccionarem de saúde, o cidadão Antônio Pintod'Almeida, no dia 8 do mez vindouro, ás 10 horas da manhã, em uma das salas do palácio da presidência. —Exonerando a seu pedido, Leonel de Faria Maci-d, do cargo de cobrador d'al- fandega. —Communicoii-.se a thesouraria de fa- zenda. Abrindo o credito de 772$-?40 réi , para ção a Hjreiii** z de pagamento á'companhia de nave v:ip;-.r do Amas nas limitada, de : ¦ dadas a Imniigrant rs c-jarensós, n,j m agosto ultimo. ! —Dco-se conhecimento a lliesouraria dõ, fazenda. Officios.—A'commissâo de soecorros, recommendan.loque, p.im pre t,ara< infor*: rnaçÇes pedidas cm tclegr. .o-napclo i*x>n. sr, ininistro do império, resp imla com urgência àosseguinte*'.quesitos, coin rela* çiíivá affluencia de immigrantes da s;cc,a para esta provinci 1, e uo agasalho «'• soe- corros p^estidosa ftsl.es, no p ri.do de corrido de 7 dc junho a esta data: Qual .0 jjümero des retirantes quedas pròvincijS.'fragelladas têm Vindo para o Pará, c^àiixjlio do governo^ . —2°'.' Qnantòfpessoas victimas sec- catem rccebitfô soecorros públicos na ca- pitar o em ou tf òs pontos da próvihcia, e quantos ainda os rocebora, d escri ra iria ri- dosa ps que actualmente ácham-sov"a mesma capital e om outros lugares; * —3o. Como 30 tora prestado os referi- dossoecorros, em-osimola, vivoros, etc, ou om salários, por trabalhos de utilidade pu-, blica;; ¦—í". Quo obras publicas so tem realk sado com iutuito de ministrar os ditos. Salários;--'¦; 5o. Qual o systema observado na dis-' tribuição dos soccorro3 públicos. —Ao diroctof "do arsenal de guerra, po-: dindò áá informações seguintes: —1°. Qual o numero de immigrantes acolhidos o soecorridos no forte do Cas- tello; —2". Como foram prestados os soecor-. ros, em esmola, viveres, etc., ou om sa- larios, por trabalho de utilidade publica; —3". Qual o systema observado ua dis- tribuição de soecorros públicos. —Idêntico.—Ao inspector da thosoura- ria de fazonda, pedindo as iuforrÜ&ções seguintes: . . —1°. Como 'se tem prestado os soe- corros publicos aos irnmigrantos, "era es- mola, viveros^lc, ou em salários por tra- balhos de utilidada publica, resümindo-se as respectivas.despesas; 2.-* Qual o ostado da presiação e toma- da de confas perante a thesouraria de fa- zeuda. l.a Secção. Palácio da presidência da província do Pará, 30 de outubro do 1889. —lllm. sr.—Era seu offlcio de 20 do cor- rente, consulta-me v. s. si no caso dc não eompareeerem, pelo menos quatro presi- dentes do assembléas eleitoraes, e na falta destes, si não comparecerem tambom juizes de paz da parochia ondo funecionar junta apuradora, e nem os juizes, de paz :i parochia mais visiuha, dentro do praso 2.0 niud X/i'n Ia/f iVii An A.,i~. -l^i-S'. d dias, contados da data da eíeição procedida para deputados áassomblé. pro- vincial, poderá v. s. ir addiandoa reunião junta apuradora, dopois de esgotado o réferfilu praso. ou deverá remetter as au- i-('iiiii.-i-is das actas da-oluição a"o poder-vir- nfi.Mdor. Lo resposta',' tenho a dèclar.ir-lhe que, o.staljeli>cen*lo.o regulamento eleitoral, no artígó 174, a substituição dos membros ji-ita apuradora, prevenio as fatias quo p idtim dar-se dos diversos funecionarios quo à devem constituir, os quaes são, em primeiro lugar,quatro presiduutes deas- semblóas eleitoraes; na falta destes, os juizes de paz da parochia'on districto onde funecionar a junta,: e..si ainda estes não' comparecerem,.os juizes, os juizes de.paz da parochia ou districto mais visinho. Não parece provável a coincidência de faltarem todos estos cictydaos, aos quaes a loi o riflou a constitfliçSò 'da junta apu- ráiiòni, Na.j tratando a loi 'de prorogação do praso de 20 dias, na hypothese formulada pòt* v s. , cumpre-lhe providenciar para que, hu falta dos membros natos da junta, c.imp.rüçam 03 seus substitutos lègàes". :Ay.t) íio ter lugar a apuração na epochá designada 110 regulamento eleitoral.— I)?.03 guarde a v. s.— José d'Araüjb Roso Dam.n—Sr. dr. juiz de direito comarca do Gurupá. , Rbciuerime\tos.—Do Autonio Pinto de Almeida e Olympio A. Cavalleiro do Ma- cedo.—Seja inspeccionado. —De Leonel de Faria Maciel.—Como requer. Secan?. u j«ia tl« policia do Pa^á *H«iI<k Outubí*» tle 1889 Illm. exm. sr.—Cabs-mo levar ao co- nheci-raeiitò de v. exc. o quo consta das participações hoje recebidas. Policiaram a cidade hontem 108 praças ile infantaria o 20 de cavallaria do corpo militar do policia, distribuídas pelos cinco districtos.os quaesforão rondados pelas au- toridades policiaes e dous officiaes do raes- mocorpo, que tambem flscalisaramqiscrvi- ço da illuminacão publica, onde encontra- rara 3 combustores apagados e'12*'coi_ pon- ca luz,pelo quo impuz á cumpanhia dd gaz a multado dflõOO róis.' ' Foram detidosAj _> A' ruinha ordam.r-João da Silv*.i, por ter atirado'ura forro, om uma praça do pdiei.a; Anlonio Maruaríi, por ter drrru- bailo do cavallo um soldado; André Ar- b.ler, por dezordens. -•A' do 2" delegado, Caetano Fornan- desdo Barros, pordezobadien.:i.a;-Manoe! ¦ I.i üovii, por provocar a patrulha. —A' do subiel.-ado da Trindade, An- dre Avelino Ferreira, por furto; Vi.-orite Bahia, por espiiiuwr uma mulhor; Pos- si loiiio F.ii-nandcs dos Santos, como cum- plico no iiiesiiio espancamento; J„sé Fer- r**ira Campos, por tentar tomar um, pre- ziud•> poder da e.scolta. A-A do subdulegadi, de Nazareth, Per gio M noel Cezario. por cmbri;: d.-z; •:¦-;¦ ns'. Foram postos em liberdade Por mandado juiz de diroito districto criminal,1 Cezaltina Guimarães de Araújo è Esperança. A' do bdolegado Raymundo Nonnato Alves dos Santo3 o Remardo Pereira da Trindade. A'do subdelegado da Trindade, José Ferreira Campos. - Existem em tratamento na., enferma- ria 18 doentes. * ' Deus guarde á. v. exc—rlllra. o exm. sr.. desembargador José do Araújo Roso Danin", inüjtd digno presidente,(Ja provin- cia.:— 9 ichjãfõ de policia,' José. Joaquim da Palma.. ; r-e*-8í£^&=SiÍ»? ¦'i. *- iagu**z ,0 0.-presidente da província, usando autorisação. conferida pelo artigo 13.° da lei ii. 1,408'de 11 do .corrente,..resolve crear urn Instituto Còmrhercial o dar-lhe o seguinte' Regulamento f j CAPITULO I Do Instituto Commercial, seu fim e organisação Art. l.o—O Instituto Commercial do Pará tem por fim preparar por uma ins- trucção especial o technica, empregados de commercio e futuros commereiantcs. Art. 2.0—O ensino será dado ein tres annos o constará de: Lingua portuguesa. Lingua ingleza. Aritlimetica, álgebra, geometria pra- tica e stereometria. Gecgraphia commercial o elementos de historia do commercio. , Pratica coinraercial, mercadorias e ma- térias primas. Direito constitucional, direito coraraer- ciai, economia politica c legislação com- mercial. Àrt. 3.*1—A distribuição d'estas ma- terias pelos an nos o numero de horas de lição por semana para cada uma, so re- guiarão da fôrma seguinte: l.° anno Portuguz3 horas Inglez2 « A ri th metica_ j ,'¦•;'''_ 6L d-'''- 1. ií- 3 « Gèographia commercial ~ " .'2- < Escripturaçãi mercantil e conta- bilidade commercial2 < Pratica commercial, matérias pri- . mas e mercadorias ...2 « / 2.° anno Portuguez .3horas Inglez« Álgebra e geometria« Goógfáphia commercial« Bacripturação. mercantil c conla- bilidade comnfèTcia!<s Pratica commercial, matérias pri- mas e mercadorias« 3.° anno Gèographia commercial 2 horas Escripturação mercantil e conta- bilidade fy ",2-'*A Pratica commercial, matérias pri- ¦ mas e mercadorias« Inglez« ' iHreito -constitucional, logislação•.'• usual,•economia politicaDireito c-legislação-commorcial« CAPITULO II ,-'•¦- |Da direcoXo e administração Art. 4.°—O Instituto será admiuistra- do por. um director nomeado de entre 0 corpo docente, pelo presidente da pro tincia._ Àrt:if5.0—Ao director incumbe: ^ "y [ l.° Administrar o estabelecimento, ver' laudo solicitamente i pelo exacto cumpri- raèntoj desto regülameuto, tanto por parte dos lentes oderaais empregados como dos alumnos. 2.o Fazer respeitar pelo pessoal o pelos alumnos as disposições disciplinares e im- pôr-lhos as penas em que hajam incorrido. 3.o Fiscajisar a freqüência dos lentes e velar pelo exacto .cumprimento dos pro- grammas de estudo, cómmunicando im- mediatamento ao director geral da inB- trucção publica qualquer falta quo se nesta espécie: 4.» Rubricar a fo)ba de pagamento do pessoal rigorosamente, descontadas as faltas. 5.° Correspqndor-se cora o director ge- ral, a quem trimestral mente dará conta era officio, do movimento do Instituto. O.0' Apresentar no fim do anno um ro- latorio Minucioso sobro o movimento annual do' oStribeleiirmontç, sriggêíindo alvitres quo a experiência e estudo lhe. houverem aconselh:i lo. Esto relatório sbrú impresso com o do líreçtòr geral. 7.* Convoear, e presidir, a eontri-cgação. mensalmente ou quando lhe fò:- recom- mondado pnr. este funecionario ou rccla- raado pela maioria dos lentes. 8.0 Inteirar-se das, reformas melhorias o modificações de que p.r ventura careça o Instituto e depois dc ostudo e de ouvida a congregação propor, qualquer modida ou sujeitar qualquer alvitro ue ordem disci- plinar ou pedagógica ao director geral. 0.° Roprosontar o Instituto nos actos oflieiaes ora que este deva represontar-se. 10Permanecer no estabelecimento du- ranlo o tempo das aula8. 11Visitar a raiudo.as classes e assistir as aulas sempre quo lhe fór possível, jn- formando-se assim directamente,. Qç£>|rà- balho dos professores e alumnos e'do~com-, portamento destes.< - 12Assiguar todos os documentos ema- na los doinstituto. ., 13—Justificar até 3. faltas mensaes dos professores e 5 dos aiumnos. 1-i—Dar dentre os professores, substi- teto idôneo ao professor impedklo por menos de um mez, e apresentar ao presi-, dente da proviucia substituto a nomear quando o impedimento for por ura mez ou.níais. .CAPITULO III , DA SECRETARIA E SERVIÇOS MTERNOS Art. 6.0—A secretaria será dirigida por um secretario nomeado pelo presiden- te da província, sob proposta do direc- tor dentro os professores do instituto, e tráalemdo secretario, um amanuenso e um porteiro, que servirá de continuo, ambos de nomeação da presidência. .Vrt. 7.0—Incumbe ao secretario: ',1.°—A guarda, escripta o boa conser- vação dos livros e archivo. 2.°—A redacçâo do expediente ordina- rio e extraordinário. 30—a organisação dos podidos dos ob- jóctos necessários ao instituto eao expe- diente da secretaria. d.0—A guarda e fiscalisáção do . livro de ponto dos empregados e professores, sendo responsável por qualquer falta quo nesta ordem do serviços sedo. 5.°—Fornecer, organisar c ter em dia as cadernetas dos alumnos a quo se re- fore o art. 35 deste regulamento. Art. 8.'*—O secretario é directamente responsável perante o direclor, não pela bòa ordem e regularidade dos traba- lhos da secretaria, como pelos serviços geraes do instituto que incumbirem ao amanuense ou ao porteiro. Art. 9.o—Ao amanuense cabe: l.o—Auxiliar o secretario em todos os serviços da secretaria. " ... £.£?-T-J*.ctSíj*.. paça qii/í ^._í..-ijas_4p .idas- se sejam diariamente arrumadas, o sem- pre conservadas cora aceio e ordem.: 3.°—Dar o signal da campa para o começo e fira das aulas. 4.o—Guardar e conservar o material do ensino fornecendo-o aos professores que oroquisilarcm o arrecadando- aos armários logo qno não sejam maisopre- cisos. 5.°—A guarda e conservação da biblio- theca e do museu.",'" Art. 10.—Ao porteiro incumbe: l;-.o—A limpesa, aceio e arranjo da secretaria, salas de classe e mais partes do instituto. ?.°—Abrir e fechar o edifício cujas chaves ficarão a seu cargo e sob sua res- ponsabilidade. 3.°—Auxiliar o amanuense nos servi- ços que não forem de escripta. 4.o—Entregar fór-i das horas do expo- diente a correspondência official do insti- luto..' - o.0—Não cohsentir á porta do edificio iijunt.ameiilosVdo alumnos nem qualquer aci.o racnos conveniente desles, levando tudo iinmedialamente ao conhecimento do director. .CAPITULO IV <!JtíJ.O «00'RPO DOCENTE Art. 11.-r-0 corpo docente de: comp5j-se Um prof"ssor de portuguez, ? Um professor dc inglez. - ¦, Um professor do escripturação- mer- cantil e contabilidade commercial. Um de pratica commercial, matérias pri mas o mercadorias. Ura de mathematica elementar appli- cada ao commercio (arithmetica commer- ciai, álgebra elementar, geometria prati- ca e stereometria). Um de gèographia commercial.o ele- mentos de historia do commercio. Um de elementos de direito constitu- cional o legislação commura, direito com- mercial, economia politica (noções) e le- gislação commercial. Ura mestre de calligraphia. Art. 12.—Estes professores, salvo o mestre de "calligraphia, formara, sob a pre- sidôijcia do director e, no sou impedimen- to, do professor mais antigo, a congrega- ção do Instituto. Art. 13.—O3 professores serão na ins- tallação do Instituto nomeados pelo presi- dente da província, e nos segundos pro- vimentos por concurso, o segundo as for- malidados exigidas pelo rrgularaeríto do lyijou paraense. Art. 14.—O mestre de calligraphia é da nomoação do presidente. Art. 15.—Os professores são vitalícios desde a data da noiiicação, perdendo en- tretanto seus lugares c quasquor favores á que a lei lhes tenha dado direito: l.o Deixando de assumir o exercício dentro de 30 dias, som causa justificada ou por mais de seis mozes, mesmo com justificativa.^ 2.° Por cotidcrnuação por' crime infa- mante. 3*o Por abandono da cadeira por mais do 30 dias. 4.° Quando acceitarem cargo de eleição popular ou nomeação do'governo geral ou do outra provinçia. 5.c Por provada desidia e falta de-cum- primeuto de seus deveres com manifesto prejuiso do Instituto. 6.0 Por immoralidade ou máo compor- tamentos habitual. Ar. 16.—Para ser imposta a demissão pelas duas ultimas cláusulas, ó preciso .que o professor seja processado polo con- selho geral da instrucção. publica,.ouvida a congregação do Instituto,.poranto á qual se defenderá e quo o julgará, cabendo da sentença, si fôr favorável e manifeatamen- to injusto recurso do-director geral e si desfavorável, recurso da parte para o pre- sidente da província, No primeiro caso o provimento do re- curso dará lugar a novo processo, no se- gundo a absolvição. Não caberá mais re- curso do segundo processo. Art. 17.—Aos professores*compete: l.°_Cumprirem com bôa vontade o do- dicação o programma de suas respectivas cadeiras, podendo propor por escripto ao director ou apresentar a congregação qualquer alvitre ou observação sobre os mesmos programmas. 2.o Esforçarem-se pelo progresso doa ¦seus alu ronos e desenvolvimento do esta- beleeimento. 3.o Apresentarem-se na_ suas aulas á hora exacta, e não sairem d'ellas antes d'esta terminada. 4.o Marcarem aos alumnos as ausências ou as notas de lição, é participarem ao di- rector as faltas por aquelles coramettidas contra a disciplina, em classe ou fora d'clla. 5.o Prestarem-se a qualquer serviço do interesse do Instituto fora das horas dos seus cursos, para que forem convidados por escripto pelo director, ou de ordem sua, pelo secretario Art. 18.—O professor que faltar á au- Ia ou quo sem liconça do director, deixar do completar o tempo para ella marcado, soffrerá o desconto d s seus vencimentos, ^egundo o*numero do faltas, si o motivo -nãoroí*' reconhecido justo pelo director, que o participará ao director gorai da ins- trucção publica. Art. 19.—Aos professores, alóra da pe- na de exoneração, pelo motivo e da forma a que se referem os arls. 14 o 15, deste re- gulamonto, poderão por falta de cumpri- mento dos seu9 deveres, falta dc assidue- dade, ou infracção d'este regulamento e programmas do estudo, ser impostas pelo director, as seguintes ponas: Admoestação. Reprehetisão. Suspensão de exercicio e vencimentos alé um mez. Art. 20.—A pena do suspenão do ex- ercicio e vencimentos, não poderá ser im- posta n audiência do director geral da instrucção publica o do presidento da pro- viticia. CAPITULO V f ¦ ¦ DA ADMIS-ÃO AO INSTITUTO Art. 21.---De 15 de Dezembro al4 de janeiro está aberta na secretaria do Ins- titulo a inscripção para os candidatos á ma- triculado anno do curso. Art. 22.—O Instituto recebe alumuos externos de qualquer nacionalidade e re- ligião, desde quo satisfaçam as seguintes cond ções: Ter quartorze. annos feitos. Não soffrer de moléstia contagiosa. Ser vaccinado. Ter quem se respousabiliseInoral e ma- terialmente por si. Saber ler,- escrever o, pelo menos, as operações fuhdameiítaés sobre números inteiros. i Art. 23.—As petições para a inscripção deverão sor feitas ou assignadas pelos pães, correspondentes, tutores ou quem as vezes de pae faça ao candidato. Quando este for maior, pode por si mesmo requerer. Art. 24.—O director é livre do reconhe- cera idoneidade do requerente des Io, quo este não seja pao ou tutor, cabendo no caso de recusa, recurso para a congrega» ção. Art. 25.—As petições para a inscripção, além da declaração de responsabilidade material o moral que assumo o requereu- te, doverão, á falta dc documentos, con- ter a affirmação de ostar o candidato nas condições exigidas pelo art. 21 deste rc guUmento. Art. 26.— Os alumnos pagarão como taxa de matricula trinta mil.réis (3080-00) annualmente, o mais dous mil réis (28000) pela caderneta a que se. refere o art. 35 deste regulamento. CAPITULO VI O DOS REflIMENS INTERNO E DISCIPLINA Art. 27—0 Instituto funecionará dia- riamente das 7 ás 10 horas da noite. Art. 28—Os§aluranos são .obrigados a manter quor durante as aulas, quer du- rante a sna permanência no edificio %

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Page 1: æ . ' ¦.¦¦'¦. NUMERO 247 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1889_00247.pdf · —Ao mesmo, reco.mmcndando que faça recolher a corte o cipilão Luiz Lopes Vülas

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ANN0X1X BBA2IL..-Bèlem do Pará Sexta-feira 1 de Novembro do 18*80 NUMERO 247,: ' I -. *¦

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• \__/ -JL-J'AJLJJLLii 1 ¦ JTy I .¦___# V7 A f\ íl /"% ;;ORGÂO DO PARTIDO LIBERAL RESPPPUU, RES PUBLICA.

| Cíc de Republica.

¦r-;'P-ÈtÉÇÓê DAS ASSB4«KrATUKAf»i'ARA A CAPITAL—ANNO. .... A . . ..A 20-pK)

« .... —TRIMESTRE; . . .'A, . T 5g(!00.gvía«*aaiento*ndlnntâ-jloSè^iVzímerò

'atwísó 6V i?,sv. *

èEscriptorio e typügraphíà, íl| das Mercês __ 7

CAIXA NO CORREIO N, Ü73 NUMERO TKIiEPtíONlGÜ 185

PltEÇOS DAS ASSIGA ATIUASPARAOINTERIOR-ANNO. Í*|S 22500,'¦£ —TRIMESTRE. »| 1»? . . 680001 a£amentos aM*ntado»,~mmero avulso 60 Its

i !.i*ME«s>ükeÍR*o .Tilom .LA

lípaneo «a

6.-

I''!". Tiíepitfáii;*»; R$yía't«j.4!,i>

SSaijos* .Sfi-sí. .íoaírjsJSsM àÚ '¦¦¦

Ç.f*j»„ ^'"'í.íêjttjçíni^ r,? .'*«¦> <Sí» Jj.jíttJl.'5ía»*ào sie Ctangarelr.iaia\2r.*Tir.*jM-.r!.-:>í=^í^^

Kj*âME OFFICIAL

tóodiente do dia 30:-A^SÈCÇÂò'

REQ.UKaiUE.üíos.—De Aiikniio da Sil-vaCastro.— Informo,o engenheiro d iro-cfori .das colônias provinciaes da estradade. Bragança.

-r-DjLiiiüa Gorróa do3 S.atitós..Norac3.—Co no requer.

—Da Antônio Pedro Celestino Ferreira.••—Não lein ;lugai"'o que requer.

—Do loão Diligi- .Madureira e Pinha.-—Não pólo ser ntlendido.visloa lei.não per-mitl.ii* a íispôiisa de emolumentos dascerbidLõJS passa lus nas rep:irtiçõ33 pu-blicas.

—Da Foliei:no ll'\mos Bentes,—Infor-me o thesouro provincial.

—De Maria da Jesus Leal da Castro.—Iiihr-jiro thesouro provincial.

—De Francisco Ferreira de VilhenaAlvos.— Sim, devendo ter lugar os exa-mes no dia 31 do corrente.

. 2.» SECÇÃO. Acros.— Nomeando o tenente-coronelJosó Ribeiro Tavares, para exercer, o car-go do juiz commissario- do raunici.pio.deS. Sebastião dá Bòa Vista.'

—Nomeando os seguintes officiaes paraas vagas existentes na 7*' secção do bataIhão da guarda nacional do município deSoure: -A ¦ .

Capitai), o tenente Jo-sif S'ilg»|lo de Fi-gueiredo; tonente, o alferes Christovão doPina e Mello; alferes, o guarda JuslinoMachado de Miranda.-,¦..*•.

.DÔ'i-80 conhecimento.deste acto ao com-mandante superior da comarca.

Ofpícios.— Ào inspector do thesouro,dando conhecimento de que no oííloio u.72, dn.23 do corrente, ern quo a prove-rioria da Santa Casa requisitou o pjigamêii-to das prcstai-O-s dos mezes de Maio a Se-tembro* ultimo, para o custeio dos hospi-cios de Tocurnduba, proferiu o seguintedespacho*.

A quarta parle de que fu.Ha, si» se |.ó-iereferir ás varbss-já tocadas e,polo lapsode tempo a decorrer até Analisar o exer-cicio; o nunca aquellas que não forão applieadas ao pagamento dos ônus a que cstão sujeitas. N'aqnella disposição está im-plicitamente contida a ideia do legislador,de que não deve ser excedidas as verbasdÇcroüdàsjvP já ein começo de cxocu;ã>.—Ao lhes .raro para pagar as quotas pe-

didas.—Observando que a contadória li-bóra em erro manifesto, quanto á intorpretação quo dá o está dando ao art. 10das disposições transitórias do orçamentovigente.

—Ào goreuto.da Companhia do Amazo-nas, cómmunicando, em resposta ao souolíieio de. hontem datado, ter pedido, p>rtelegramma as necessárias ordens i*flm deqne sejnm despachados, livres do direitosos pharóes, seus pertences e sobr*saloutosqüe têm do ser cóllocados na ponta cieJpannos, nos termos da cláusula 9*1 do con-trato feito para a navegação de Sourp.

Reííüeri.miínios.—De Antonio Gomesda Cunha.— Ao director da Estrada deFerro de Bragança para.informar.

—Da Joaquim Luflio de AlbuquerqueMello—'Ao sr. dezembargador procura-dor da coroa, fazenda esoberania n.cío-mil para consultar com o seu parecer.

Autos da demarcação de terras deno-minadas «Socoró», i pertencentes' a JoséVieira ile Barreis no município do Óbidos.•—Ao dr. procurador fiscal da thesourariade fazenda para dar*parècer,

—Ditos de Manoel Rodrigues dá SilvaBonles, posses denominadas «S. Braz» e«Novo Mundo»', no dito município.— Aodr. procurador da thesouraria de fazendapara dar parecer.

—Ditos de Emiliaua.Snnches de Naza-reth, posse denominada «Santo Antonio»,110 mesmo município.—Ao dr. procuradorfisi-,-1 da Ihesoiiraria*de"'fazenda para dar

parecer.—Ditos de João Pedro de'Andrade, pos-

se denominada «Espèriencia», no referidomunicípio.— Ao dr. procurador fiscal dathesourai-ia de fazenda para dar parecer.'

—Ditos de Thomaz Jacintho -Luiz Coo-lho, posse denominada «tlranduba», riomunicípio de AlemquOr.—Voltam os autos au juiz commissario do mcsmo'miiiii-cipio para satisfazer a exigoacia do dr..procurador fiscal da thesouraria de (;,zw^da, constante de seu pareCer. *v-^:::

—Ditos de Luiz Marianno Sancli-áj^^se denominada «Santa Luzia», no-íngtrí"-7cipio dn Óbidos.—- Ao dr. procurador fis-ca! da Ihesouraria para dar parecer.

—Ditos do Joaquim Cerqueira de Ma-g.tlhãcs, posse dei òminada <Goiiò(*4^(Sfíí>.vno 111 nnicipio de Óbidos.— Ao dr. pi*b^n*-r.idar fi-oiil dàí tfao-,ouraria de Iizeiídá

gara dar parecer.

—Ditos do Custodio Antonio dos San- ¦tos, posse denominada «Conceição!*, nomesmo . município.—Ao dr. procuradorfiscal da thesouraria do fazenda para darparecer.

3.» SECÇÃOActos:-*-Abrindo sua responsabilidade

averba^do^ 26 presídios o colônias, exer-cicio corrente, o credito d. quantia de...l:(M5}j_G3 réis, para oceorror ao paga-monto do duas ambulâncias fornecidas por-Cezar Santos k 0.» para as colônias mi-litiues do S.:Juão do: Araguaya o D. Pe-dro2>. =..: , ..-._.

Ofkiciosí—Ao Inspetor da Ihesoiír.i-ri-i do fazenda reconimeiidando aíim dosoe efFectuadoo pagamento dos venci mon-tos-do carcereiro da cidade do Alemquer.pefa collectoria da mesma, conforme «oli-citou o dr. chefe dc policia era offlcio dohojo sob n. 984.

r—Ao mosmo, remetleudo para ors de-vidos fins copia do termo aiditivo aoconti ato .celebrado pelo capitão tenonlaFrancisco Cilheiro da Gwça, cora o pra-tico Foíippo Franci-co Pereira, inodifi-cando a ;cl,iu*-ala 3X do mesmo conrato.

—Ao mesmo, remettendo copia da por-taria, abrindo a verba do § 26 presídioso colônias; militares, para pagamento dcduas ambulâncias fornecidas as [colôniasmilitares de S. João do À^aguaya e D.Pedro 2" pelos pharmacéuticos peziir San-tos & C.a na importância do 1:015$SG3.

—.4o commandante das armas, cha-mando a sua attenção, para os factos gra-ves que ultimamente tom se dado nestacapital de serem as praças do policia ag-gredidas por praças do Io batalhão de ai'-tilharia'de posição.

—Ao mesmo, reco.mmcndando que façarecolher a corte o cipilão Luiz LopesVülas Boas,. para ser J.uspeccionado doSaude, conforme telegramma de hojo doministério da guerra.

—Ao diroctui' do arsenal de guerra, ro*cmmendaudo quo iriando fí/rtíecèrl apharmacia miliUr o vinho de quo trata umpedido feito pelo brigadeiro 'commandante

«Ias armas em offiviu do 30 do mez fia-do. A

' -..

—Ao mesrno, cominunicaiido que fo-rara approvados pelo miriisUn-io d-i guar-

--K

ra em aviso d.- 1 do eorreiito, usacto*presidência,-exoii(-*i>iin Io PHiiiiuo,ila..Silv..VÍoura e Alexandre• Vanlyvinu G unes deAlmeida, dos lugares qiic iulorinui'né!n'tüexerciam de amanueiises d'es*se arsenal,çi nomeando Primo Piche;:o Borges e JoséSliaw de Miittós c Silva para su-bstiluij0Si e oese^vente do 2" classe José Autonio Ferreira do Cir-valho pira exercei-ainda as funcçíjs do ajüdaiitu do pedago-go da companhia do aprendizes artíficesdo mosmo estabeleci meu Lj.

—Ao cominan.lante do corpo de bom-beiros, autorisandi-o a vista dos motivosexpostos ein seo officio de 29 do corrento,sob ni 56, a mandar expulsar dVsso cor-,po a praça íi; 4 Quintino Jo-é Siqueira,pelo seo mao comp.i tam ento.

—Ao dr. chefe dõ pilicia, roinolteiidoo titulo de divida do fardamento Io presoAnlonio Francisco dos Santos, e bem ussim um recib'passado pelo mesmo preso,dá importância de %540reisdo seu soldodo moz de abril ultmiq*, e declarando 011-l.rosim, que façoco"iistur'ao referido prosoquo deixa'de lhe ser passada n su.t baixapor não ter elle direito a-esse doüntiiçiitp'-,visto tor sido excluído, do batalhão 11 quupertencia, em vertente da sentença.

Despachos,—Noofficio do commandan-to das armas, sob n, 147, enviando ospedidos de kerosene para a illuminacãoda enfermaria militar, durante o mez denovembro vindouro.—Forneça-se.

4». SECÇÃO

Actos.—Noipoando os drs. Luiz A. A-Bahi\ Ant#i|p R. «In Gonvda Freire eBarão da Mi-iKfl Bacellar, para inspeccio-naroni o cidadão Olympio A pa vã 1 leira deMacedo, nodia 6 do novembro, ás 10 ho-ras da manhã, em uma das salas' do pala-cio do governo.

—Fizeram-se as communicaç5cs necos-sarias aos médicos nomeados, i

—Nomeando uma commissâo compostados médicos Barão da Matta Bacellar eAntonio Març-il, para inspeccionarem desaúde, o cidadão Antônio Pintod'Almeida,no dia 8 do mez vindouro, ás 10 horas damanhã, em uma das salas do palácio dapresidência.

—Exonerando a seu pedido, Leonel deFaria Maci-d, do cargo de cobrador d'al-fandega.

—Communicoii-.se a thesouraria de fa-zenda.

Abrindo o credito de 772$-?40 réi , paração aHjreiii**

z de

pagamento á'companhia de navev:ip;-.r do Amas nas limitada, de : ¦dadas a Imniigrant rs c-jarensós, n,j magosto ultimo.

! —Dco-se conhecimento a lliesourariadõ, fazenda.

Officios.—A'commissâo de soecorros,recommendan.loque, p.im pre t,ara< infor*:rnaçÇes pedidas cm tclegr. .o-napclo i*x>n.sr, ininistro do império, resp imla comurgência àosseguinte*'.quesitos, coin rela*çiíivá affluencia de immigrantes da s;cc,apara esta provinci 1, e uo agasalho «'• soe-corros p^estidosa ftsl.es, no p ri.do decorrido de 7 dc junho a esta data:

Qual .0 jjümero des retirantesquedas pròvincijS.'fragelladas têm Vindopara o Pará, c^àiixjlio do governo^ .

—2°'.' Qnantòfpessoas victimas dá sec-catem rccebitfô soecorros públicos na ca-pitar o em ou tf òs pontos da próvihcia, equantos ainda os rocebora, d escri ra iria ri-dosa ps que • actualmente ácham-sov"amesma capital e om outros lugares; *

—3o. Como 30 tora prestado os referi-dossoecorros, em-osimola, vivoros, etc, ouom salários, por trabalhos de utilidade pu-,blica; ;

¦—í". Quo obras publicas so tem realksado com iutuito de ministrar os ditos.Salários; --'¦;

5o. Qual o systema observado na dis-'tribuição dos soccorro3 públicos.—Ao diroctof "do arsenal de guerra, po-:dindò áá informações seguintes:

—1°. Qual o numero de immigrantesacolhidos o soecorridos no forte do Cas-tello;

—2". Como foram prestados os soecor-.ros, em esmola, viveres, etc., ou om sa-larios, por trabalho de utilidade publica;—3". Qual o systema observado ua dis-tribuição de soecorros públicos.—Idêntico.—Ao inspector da thosoura-ria de fazonda, pedindo as iuforrÜ&çõesseguintes: .

. —1°. Como 'se

tem prestado os soe-corros publicos aos irnmigrantos,

"era es-

mola, viveros^lc, ou em salários por tra-balhos de utilidada publica, resümindo-seas respectivas.despesas;

2.-* Qual o ostado da presiação e toma-da de confas perante a thesouraria de fa-zeuda.

— l.a Secção. Palácio da presidência daprovíncia do Pará, 30 de outubro do 1889.—lllm. sr.—Era seu offlcio de 20 do cor-rente, consulta-me v. s. si no caso dc nãoeompareeerem, pelo menos quatro presi-dentes do assembléas eleitoraes, e na faltadestes, si não comparecerem tambomjuizes de paz da parochia ondo funecionar

junta apuradora, e nem os juizes, de paz:i parochia mais visiuha, dentro do prasolü 2.0 niud X/i'n Ia/f iVii An A.,i~. J« -l^i-S'.

ddias, contados da data da eíeição

procedida para deputados áassomblé. pro-vincial, poderá v. s. ir addiandoa reuniãodá junta apuradora, dopois de esgotado oréferfilu praso. ou deverá remetter as au-i-('iiiii.-i-is das actas da-oluição a"o poder-vir-nfi.Mdor.

Lo resposta',' tenho a dèclar.ir-lhe que,o.staljeli>cen*lo.o regulamento eleitoral, noartígó 174, a substituição dos membrosdá ji-ita apuradora, prevenio as fatias quop idtim dar-se dos diversos funecionariosquo à devem constituir, os quaes são, emprimeiro lugar,quatro presiduutes deas-semblóas eleitoraes; na falta destes, osjuizes de paz da parochia'on districto ondefunecionar a junta,: e..si ainda estes não'comparecerem,.os juizes, os juizes de.pazda parochia ou districto mais visinho.

Não parece provável a coincidência defaltarem todos estos cictydaos, aos quaesa loi o riflou a constitfliçSò 'da

junta apu-ráiiòni,

Na.j tratando a loi 'de prorogação do

praso de 20 dias, na hypothese formuladapòt* v s. , cumpre-lhe providenciar paraque, hu falta dos membros natos da junta,c.imp.rüçam 03 seus substitutos lègàes".:Ay.t) íio ter lugar a apuração na epochádesignada 110 regulamento eleitoral.—I)?.03 guarde a v. s.— José d'AraüjbRoso Dam.n—Sr. dr. juiz de direito dácomarca do Gurupá. ,

Rbciuerime\tos.—Do Autonio Pinto deAlmeida e Olympio A. Cavalleiro do Ma-cedo.—Seja inspeccionado.

—De Leonel de Faria Maciel.—Comorequer.

Secan?. u j«ia tl« policia do Pa^á*H«iI<k Outubí*» tle 1889

Illm. exm. sr.—Cabs-mo levar ao co-nheci-raeiitò de v. exc. o quo consta dasparticipações hoje recebidas.

Policiaram a cidade hontem 108 praçasile infantaria o 20 de cavallaria do corpomilitar do policia, distribuídas pelos cincodistrictos.os quaesforão rondados pelas au-toridades policiaes e dous officiaes do raes-mocorpo, que tambem flscalisaramqiscrvi-ço da illuminacão publica, onde encontra-rara 3 combustores apagados e'12*'coi_ pon-ca luz,pelo quo impuz á cumpanhia dd gaza multado dflõOO róis.' '

Foram detidosAj _>A' ruinha ordam.r-João da Silv*.i, porter atirado'ura forro, om uma praça do

pdiei.a; Anlonio Maruaríi, por ter drrru-bailo do cavallo um soldado; André Ar-b.ler, por dezordens.

-•A' do 2" delegado, Caetano Fornan-desdo Barros, pordezobadien.:i.a;-Manoe!¦ I.i üovii, por provocar a patrulha.—A' do subiel.-ado da Trindade, An-dre Avelino Ferreira, por furto; Vi.-oriteBahia, por espiiiuwr uma mulhor; Pos-si loiiio F.ii-nandcs dos Santos, como cum-plico no iiiesiiio espancamento; J„sé Fer-r**ira Campos, por tentar tomar um, pre-ziud•> poder da e.scolta.A-A do subdulegadi, de Nazareth, Per

gio M noel Cezario. por cmbri;:d.-z; •:¦-;¦ ns'.

Foram postos em liberdade

Por mandado dò juiz de diroito dó 3°districto criminal,1 Cezaltina Guimarãesde Araújo è Esperança.

A' do bdolegado Raymundo NonnatoAlves dos Santo3 o Remardo Pereira daTrindade.

A'do subdelegado da Trindade, JoséFerreira Campos. -

Existem em tratamento na., enferma-ria 18 doentes. • * '

Deus guarde á. v. exc—rlllra. o exm.sr.. desembargador José do Araújo RosoDanin", inüjtd digno presidente,(Ja provin-cia.:— 9 ichjãfõ de policia,' José. Joaquimda Palma.. ;

r-e*-8í£^&=SiÍ»?

¦'i. *-

iagu**z ,0

0.-presidente da província, usando dáautorisação. conferida pelo artigo 13.° dalei ii. 1,408'de 11 do .corrente,..resolvecrear urn Instituto Còmrhercial o dar-lheo seguinte'

Regulamento f j

CAPITULO I

Do Instituto Commercial, seu fim eorganisação

Art. l.o—O Instituto Commercial doPará tem por fim preparar por uma ins-trucção especial o technica, empregados decommercio e futuros commereiantcs.

Art. 2.0—O ensino será dado ein tresannos o constará de:

Lingua portuguesa.Lingua ingleza.Aritlimetica, álgebra, geometria pra-

tica e stereometria.Gecgraphia commercial o elementos de

historia do commercio., Pratica coinraercial, mercadorias e ma-

térias primas.Direito constitucional, direito coraraer-

ciai, economia politica c legislação com-mercial.

Àrt. 3.*1—A distribuição d'estas ma-terias pelos an nos o numero de horas delição por semana para cada uma, so re-guiarão da fôrma seguinte:

l.° annoPortuguz 3 horasInglez 2 «A ri th metica_ j ,'¦•;'''_ L d-'''- 1. ií- 3 «Gèographia commercial

~ " .'2- <

Escripturaçãi mercantil e conta-bilidade commercial 2 <

Pratica commercial, matérias pri-. mas e mercadorias ... 2 «

/2.° anno

Portuguez .3 horas

Inglez «Álgebra e geometria «Goógfáphia commercial «Bacripturação. mercantil c conla-

bilidade comnfèTcia! <sPratica commercial, matérias pri-

mas e mercadorias «

3.° anno

Gèographia commercial 2 horasEscripturação mercantil e conta-

bilidade fy ", 2- '*A

Pratica commercial, matérias pri-• ¦ mas e mercadorias «Inglez « '

iHreito -constitucional, logislação ••.'• usual,•economia politica €Direito c-legislação-commorcial «

CAPITULO II

,-'•¦- |Da direcoXo e administração

Art. 4.°—O Instituto será admiuistra-do por. um director nomeado de entre 0corpo docente, pelo presidente da protincia._

Àrt:if5.0—Ao director incumbe: ^ "y

[ l.° Administrar o estabelecimento, ver'laudo solicitamente i pelo exacto cumpri-raèntoj desto regülameuto, tanto por partedos lentes oderaais empregados como dosalumnos.

2.o Fazer respeitar pelo pessoal o pelosalumnos as disposições disciplinares e im-pôr-lhos as penas em que hajam incorrido.

3.o Fiscajisar a freqüência dos lentes evelar pelo exacto .cumprimento dos pro-grammas de estudo, cómmunicando im-mediatamento ao director geral da inB-trucção publica qualquer falta quo se dênesta espécie:

4.» Rubricar a fo)ba de pagamento dopessoal rigorosamente, descontadas asfaltas.

5.° Correspqndor-se cora o director ge-ral, a quem trimestral mente dará contaera officio, do movimento do Instituto.

O.0' Apresentar no fim do anno um ro-latorio Minucioso sobro o movimentoannual do' oStribeleiirmontç, sriggêíindoalvitres quo a experiência e estudo lhe.houverem aconselh:i lo. Esto relatório sbrúimpresso com o do líreçtòr geral.

7.* Convoear, e presidir, a eontri-cgação.mensalmente ou quando lhe fò:- recom-mondado pnr. este funecionario ou rccla-raado pela maioria dos lentes.

8.0 Inteirar-se das, reformas melhoriaso modificações de que p.r ventura careçao Instituto e depois dc ostudo e de ouvidaa congregação propor, qualquer modida ousujeitar qualquer alvitro ue ordem disci-plinar ou pedagógica ao director geral.

0.° Roprosontar o Instituto nos actosoflieiaes ora que este deva represontar-se.

10 Permanecer no estabelecimento du-ranlo o tempo das aula8.

11 Visitar a raiudo.as classes e assistiras aulas sempre quo lhe fór possível, jn-formando-se assim directamente,. Qç£>|rà-balho dos professores e alumnos e'do~com-,portamento destes. < -

12 Assiguar todos os documentos ema-na los doinstituto.., 13—Justificar até 3. faltas mensaesdos professores e 5 dos aiumnos.

1-i—Dar dentre os professores, substi-teto idôneo ao professor impedklo pormenos de um mez, e apresentar ao presi-,dente da proviucia substituto a nomearquando o impedimento for por ura mezou.níais.

.CAPITULO III

, DA SECRETARIA E SERVIÇOS MTERNOS

Art. 6.0—A secretaria será dirigidapor um secretario nomeado pelo presiden-te da província, sob proposta do direc-tor dentro os professores do instituto, etráalemdo secretario, um amanuensoe um porteiro, que servirá de continuo,ambos de nomeação da presidência.

.Vrt. 7.0—Incumbe ao secretario:',1.°—A guarda, escripta o boa conser-

vação dos livros e archivo.2.°—A redacçâo do expediente ordina-

rio e extraordinário.30—a organisação dos podidos dos ob-

jóctos necessários ao instituto eao expe-diente da secretaria.

d.0—A guarda e fiscalisáção do . livrode ponto dos empregados e professores,sendo responsável por qualquer falta quonesta ordem do serviços sedo.

5.°—Fornecer, organisar c ter em diaas cadernetas dos alumnos a quo se re-fore o art. 35 deste regulamento.

Art. 8.'*—O secretario é directamenteresponsável perante o direclor, não sópela bòa ordem e regularidade dos traba-lhos da secretaria, como pelos serviçosgeraes do instituto que incumbirem aoamanuense ou ao porteiro.

Art. 9.o—Ao amanuense cabe:l.o—Auxiliar o secretario em todos os

serviços da secretaria. "

... £.£?-T-J*.ctSíj*.. paça qii/í ^._í..-ijas_4p .idas-se sejam diariamente arrumadas, o sem-pre conservadas cora aceio e ordem.:

3.°—Dar o signal da campa para ocomeço e fira das aulas.

4.o—Guardar e conservar o materialdo ensino fornecendo-o aos professoresque oroquisilarcm o arrecadando- aosarmários logo qno não sejam maisopre-cisos.

5.°—A guarda e conservação da biblio-theca e do museu.",'"

Art. 10.—Ao porteiro incumbe:l;-.o—A limpesa, aceio e arranjo da

secretaria, salas de classe e mais partesdo instituto.

?.°—Abrir e fechar o edifício cujaschaves ficarão a seu cargo e sob sua res-ponsabilidade.

3.°—Auxiliar o amanuense nos servi-ços que não forem de escripta.

4.o—Entregar fór-i das horas do expo-diente a correspondência official do insti-luto.. ' -

o.0—Não cohsentir á porta do edificioiijunt.ameiilosVdo alumnos nem qualqueraci.o racnos conveniente desles, levandotudo iinmedialamente ao conhecimentodo director.

.CAPITULO IV<!JtíJ.O «00'RPO DOCENTE

Art. 11.-r-0 corpo docentede:

comp5j-se

Um prof"ssor de portuguez, ?Um professor dc inglez. - ¦, •Um professor do escripturação- mer-

cantil e contabilidade commercial.Um de pratica commercial, matérias

pri mas o mercadorias.Ura de mathematica elementar appli-

cada ao commercio (arithmetica commer-ciai, álgebra elementar, geometria prati-ca e stereometria).

Um de gèographia commercial.o ele-mentos de historia do commercio.

Um de elementos de direito constitu-cional o legislação commura, direito com-mercial, economia politica (noções) e le-gislação commercial.

Ura mestre de calligraphia.Art. 12.—Estes professores, salvo o

mestre de "calligraphia, formara, sob a pre-sidôijcia do director e, no sou impedimen-to, do professor mais antigo, a congrega-ção do Instituto.

Art. 13.—O3 professores serão na ins-tallação do Instituto nomeados pelo presi-dente da província, e nos segundos pro-vimentos por concurso, o segundo as for-malidados exigidas pelo rrgularaeríto dolyijou paraense.

Art. 14.—O mestre de calligraphia éda nomoação do presidente.

Art. 15.—Os professores são vitalíciosdesde a data da noiiicação, perdendo en-tretanto seus lugares c quasquor favores á

que a lei lhes tenha dado direito:l.o Deixando de assumir o exercício

dentro de 30 dias, som causa justificadaou por mais de seis mozes, mesmo com

justificativa.^

2.° Por cotidcrnuação por' crime infa-mante.

3*o Por abandono da cadeira por maisdo 30 dias.4.° Quando acceitarem cargo de eleição

popular ou nomeação do'governo geral oudo outra provinçia.5.c Por provada desidia e falta de-cum-

primeuto de seus deveres com manifestoprejuiso do Instituto.

6.0 Por immoralidade ou máo compor-tamentos habitual.

Ar. 16.—Para ser imposta a demissãopelas duas ultimas cláusulas, ó preciso.que o professor seja processado polo con-selho geral da instrucção. publica,.ouvidaa congregação do Instituto,.poranto á qualse defenderá e quo o julgará, cabendo dasentença, si fôr favorável e manifeatamen-to injusto recurso do-director geral e sidesfavorável, recurso da parte para o pre-sidente da província,

No primeiro caso o provimento • do re-curso dará lugar a novo processo, no se-gundo a absolvição. Não caberá mais re-curso do segundo processo.

Art. 17.—Aos professores*compete:l.°_Cumprirem com bôa vontade o do-

dicação o programma de suas respectivascadeiras, podendo propor por escripto aodirector ou apresentar a congregaçãoqualquer alvitre ou observação sobre osmesmos programmas.

2.o Esforçarem-se pelo progresso doa¦seus alu ronos e desenvolvimento do esta-beleeimento.

3.o Apresentarem-se na_ suas aulas áhora exacta, e não sairem d'ellas antesd'esta terminada.

4.o Marcarem aos alumnos as ausênciasou as notas de lição, é participarem ao di-rector as faltas por aquelles coramettidascontra a disciplina, em classe ou forad'clla.

5.o Prestarem-se a qualquer serviço dointeresse do Instituto fora das horas dosseus cursos, para que forem convidadospor escripto pelo director, ou de ordemsua, pelo secretario

Art. 18.—O professor que faltar á au-Ia ou quo sem liconça do director, deixardo completar o tempo para ella marcado,soffrerá o desconto d s seus vencimentos,

^egundo o*numero do faltas, si o motivo-nãoroí*' reconhecido justo pelo director,que o participará ao director gorai da ins-trucção publica.

Art. 19.—Aos professores, alóra da pe-na de exoneração, pelo motivo e da forma aque se referem os arls. 14 o 15, deste re-gulamonto, poderão por falta de cumpri-mento dos seu9 deveres, falta dc assidue-dade, ou infracção d'este regulamento eprogrammas do estudo, ser impostas pelodirector, as seguintes ponas:

Admoestação.Reprehetisão.Suspensão de exercicio e vencimentos

alé um mez.Art. 20.—A pena do suspenão do ex-

ercicio e vencimentos, não poderá ser im-posta sô n audiência do director geral dainstrucção publica o do presidento da pro-viticia.

CAPITULO Vf ¦ ¦

DA ADMIS-ÃO AO INSTITUTO

Art. 21.---De 15 de Dezembro al4 dejaneiro está aberta na secretaria do Ins-titulo a inscripção para os candidatos á ma-triculado 1° anno do curso.

Art. 22.—O Instituto recebe alumuosexternos de qualquer nacionalidade e re-ligião, desde quo satisfaçam as seguintescond ções:

Ter quartorze. annos feitos.Não soffrer de moléstia contagiosa.Ser vaccinado.Ter quem se respousabiliseInoral e ma-

terialmente por si.Saber ler,- escrever o, pelo menos, as

operações fuhdameiítaés sobre númerosinteiros.i Art. 23.—As petições para a inscripçãodeverão sor feitas ou assignadas pelos pães,correspondentes, tutores ou quem as vezesde pae faça ao candidato.

Quando este for maior, pode por simesmo requerer.

Art. 24.—O director é livre do reconhe-cera idoneidade do requerente des Io, quoeste não seja pao ou tutor, cabendo nocaso de recusa, recurso para a congrega»ção.

Art. 25.—As petições para a inscripção,além da declaração de responsabilidadematerial o moral que assumo o requereu-te, doverão, á falta dc documentos, con-ter a affirmação de ostar o candidato nascondições exigidas pelo art. 21 deste rcguUmento.

Art. 26.— Os alumnos pagarão comotaxa de matricula trinta mil.réis (3080-00)annualmente, o mais dous mil réis (28000)pela caderneta a que se. refere o art. 35deste regulamento.

CAPITULO VIO

DOS REflIMENS INTERNO E DISCIPLINAArt. 27—0 Instituto funecionará dia-

riamente das 7 ás 10 horas da noite.Art. 28—Os§aluranos são .obrigados a

manter quor durante as aulas, quer du-rante a sna permanência no edificio %

Page 2: æ . ' ¦.¦¦'¦. NUMERO 247 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1889_00247.pdf · —Ao mesmo, reco.mmcndando que faça recolher a corte o cipilão Luiz Lopes Vülas

** *"r -*.

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¦Z* *tfNttESSIVMMi

maior* Órdóm *e* respeito* acosíumaudo-se

pelo oxercicio inteljigente do cumprimentodos sous deverese da aceitação conscientedo uma disciplina severa ás futuras exi-

gencias da carreira Mue se destinara.Art. 29—B' expressamente prohibido

aos alumnos Z1° Fumar, ter o chapéo na càbfeça, ia-,

zer algazarra <í assuadas ou -Mr^ualquer

modo faltar * ào raspei tó' "piiblico-a entradado edifício.

2o Escrever, desenhar, gravar, ou ris*

'* "Àft.^4'7.—Pârà o julgamento das pro*vas seguir-se-á o determinado para o Ly-cet) Paraense, tendo. em!f.vista .além dasnotas de lièçao os trabálhbs práticos feitos*-durante o àòiio e que devem sér expostpi'na sala «Jos* epmes. \ J**

Art. ÍSÍttO alumno reprovado em umimatéria -.'.'poderá;, requerer exame d'el}|dous jtfèzes depois; si ainda for reprova**dé perderá o anno.

Art. 49.—-Qualquer fraude ou tentati-va do fraude commettida por um alumno

Art. 67.°—Õ "présideiite

da" provínciaorganisará os programraas de ensino e.horário das aulas,,. *.'¦""

à rti 6S.o-^ÉSr fiiltaX "de pessoal idôneo

nacional; poderá o presidente da proviit-*cia contratar-para o primeiro provimentoprofessores estrangèrtps.

O còhtrato não poderá ser poi* mais de-3annos, podendo ser^ renovadQ^xcaso par-matieça a mesma'fàftá-*àe pessoal

''nac)))-

nal.

BOLETIM..^YA^A*-^

car as paredes, moveis, portas ou qual- por oceasião do exame, importa na sua

quer outra parte do edincio.3» Conversar ou por qualquer maneira

perturbar a ordem e silencio indispensa-veis ás aulas.,' . . .'*,-'.

.4° Estragar pu dam,niflcar seja como formoveis, livros ou outros objèctos *do ma-terial do ensino.

Art. 30—Os alumnos podem incorrernas seguintes penasque lhes. serão.impôs-tas pelo Director.

Rcpréhensão pelo Directora sos, com ou

sem participação ao pae ou a quem suasvezes faça.

Reprehonsão em* presença da congrega-

ção, com ou sem participação.Suspensão de freqüência por 3 a 8 dias,

com participação.Eliminação por falta absoluta de appji-

cação ò aproveitamento, com participação.Expulsão por máo comportamento, com

participação. , ~ .Arl. 31—Os professores poderão fazfr

sair da aulaos alumnos que a perturbaremcommunicando ein seguida p facto au Di-rector, queimporáa pena que julgar con-veniente.

*,*..' Art. 32—Os objèctos datnnificados se-rão f agos pelos responsáveis dos alumnosa apresentação da conta tirada pelo secre-tario e assignada pelo Director.

' Emqúanto não for satisfeita esta contao alumno será suspenso. Ja freqüência eeliminado si ella não for paga dentro d*:

quinze dias.Art. 33—De nenhuma das penas íin-

postas pelo Director póile caber recurso,salvo a de expulsão, para a congregação.

Art. 34—O alumno expulso ou.elimi-nado não poderá matricular-se de novo sinão decorrido um anno.

A segunda expulsão ou eliminação ede-flnitiva.

Art, 35—Os alumnos ao entrarem para o Instituto farão acquisição na Secre-taria de uma caderneta seguudo p model-lo annexo, na qual o Secretario lançara osseus nomes, filiação, naturalidade, idade,anno de curso, profissão, si a tem, equerubricada pelo Diroc*cr servirá de bole-tjm permanente, de seu comportamento,applicação c aproveitamento.

Nonlium alumno será recebido a examesem apresentar aceiada e em ordem ostacaderneta que'deverá ser, mensalmente,depois do visada pelo seu responsável, sios tem, vista e de novo rubricada poloDirector. n

Arl, 36—0* alumnos que tiverem 20faltas não justificadas ou 40 ainda qne jns-tificadas perdem o anno, e, salva resolu-

ção especial da congregação, não poderãoentrar em exame.

Art. 37—A justificação das faltas supe-riores a 5 só podorá ser feita á vista deattestado medico, cuja validade o exacçaoreconhiça o Director.

Art. 38—De todasxas penas impostasaos professores ou alumnos oxceptuada ade admoestação se lavrará um termo queserá assignado pelo Director, Secretario eo culpado.

CAPITULO VII

DOS EXAMES

Art. 39—Os exames dos alumnos co-raeçarão a 16 de outubro e coustarão de

provas oraes e escriptas.Art. 40—As provas escriptas so farão

por annos e por matérias o as oraes portodas as matérias do anuo, sendo o alum-no chamado, arguido suecessivamente sobre cada uma d'ellas.

A chamada dos alumnos se fará semprepela ordem numérica da matricula.

Podem fazer simultaneamente exameoral dous alumnos.

Art. 41—Assistirá aos exames oraesalem do Director toda a congregação.

Art. 42—Para cada raateriü, sorvirácomo examinador alem do prof3ssor res-pectivo um professor para esse effeito de-signado pelo Director.

Art. 43—0 tempo para os exames es-eriptos não excederá de duas horas e pa-ra 03 oraes do dez minutos por matérias.

Arl. 44.—0.3 ex-unes escriptos consta-rão de provas pratic-ts : -

De línguas : correspondência commer-ciai e civil, informações sobre cpmraercioou outras redacções de caracter commer-ciai; -

De mathnmatica : problemas e cálculosde arithmotica commercial, resolvidos porprocessos arithmeticos ou algebricos, pro**bleraas e questõos de geometria e stereo-metria;

D"** contabilidade e escripturação mer-cantil : organisação de contas, paTtidas eescriptas commerciaes, segundo os,pro-blemas dados, o problemas de cálculoscommercial;

De gcograpbia commercial : estudossobre um paiz ou região no ponto de vis*ta commercial;

De Pratica commercial, matérias pri-mas o mercadorias: questões praticas so-brecada umad'estas* matérias;

Do direito constitucional, direito com-mercial, economia politica e legislaçãocommercial : estudo, comraeutario ou ex-plicação de disposições de leis ou princípios

X-le dotrina.Art, 45.—Os pontos para os exames

escriptos sorão organisados pola comniis*aãn r<***p^íi'i**'*- m-iinon.os antes do exameeúéoexc-iderã-'! d- sois por matéria, epara os orn* s serão pubíieàjdos um mezant*i* ¦i-**' exiiiii-s ubrangi-fãp io Ip <* pro-jrr-jm ua, o não dev rã*, exc ..tor de 20 portentem. .

Art.- 46.- -N'i, |i¦¦¦'¦ ¦' -o entrarei)*, p"* i-to nem serem ubjecto ilo exame queal-õn»não estudadas em classe.

exclusão do acto, sem direito a fazernovo.Si a fraude for verificada arós o examefeito, e3te será declarado nullo.

Art. 50.—Os exames escriptos poderãoser feitos ã noite, os or,aes, poróm, salvoimpossibilidade absoluta devem sei o. do.dia e serão sempre, públicos.

CAPITULO VIII

Dd MUSEU È BIBLIOTHECA.

Arl. 51.—O Instituto terá umabiblio-thecao ura mtrseu commercial 4iie ficamsob a immediata fiscalisação e responsabi-lidade do secretario.

Art. 52.—Uiii mez depois de installadoo Instituto o secretario deverá apresentarao director um catalogo da bibliotheaa euma lista completa dos objèctos do Mu-seu, ficando na obrigação do conservar es-tes c;it,-ilogos sompre em dia.

Arl. 53.— A Bibliotheca se comporádo :-¦ Livros relativos ao commercio, do eco-"nouíia

politica, finanças, direito e legisla-ÇãoçoinioercifJl, relatórios officiaes collec-ções de leis, esMUtie-i, estatutos de ban-cos e companhias, relatorioscômmerciaos,mappas e quadros commerciaes, geogra-phia, historia, viagens, carlas e mappasgeographicos e outros do irnmediala rela-ção oom o commercio.

Art. 5-1.—Todo livro ofFa-rccido á bi-.bliotheca que não- estiver nas condiçõesacima, -*erá remoltido á bibliotheca publi-ca/'

Art. 55.—O Muzeu será formado de :Modelos de documentos conunereiaes,

facturas, conhecimentos, lettras de cam-bio, cheque etc, vistas, gravuras, planos,modelos de portas, trapiches, doka*/ os-tabelecimcntos e fundações commeroiaesdetodo o gênero;especimens e amps'rasde produetos mauufacturados e matériasprimas; plano modelos, reproducço-es demachinismos, emfim quanto possa servirpara o ensino pratico commercial. esfor-çando-se o director e professor de PraticaCommercial por organisar uma collecçãotão completa quanto possivel dos prdduc-tos commerciaes da Amazônia.

Art. 56.—A organisação, classificaçãosystematica e nomcp.datura dos objaictosdo Museu deve ser feita como meio de en-sino pratico pelo professor de PraticaCommcsrc.al, mercadorias e matérias pri-mas, acompanhado pelos alumnos da ma-teria. •' Art. 57,—O secretario poderá empres-tar .nos alumnos, livros da bibliotheca porperíodo nunca maior de oito dias.

Art. 58.—Nenhum empréstimo seráfeito sem ficar recibo em um livro ospe-ciai com a descripção bibliógraphica daobra seu estado e valor, ou custo.

Art. 59.—O alumno, professor ou em-pregado quedesoncaminhar um livro seráobrigado a pãgãl-o. NaX falta do pagamen-to por quem houver desencaminhadoo li-vro, este será pago pelo secretario,e quemo tiver perdido fica prohibido de retiraroutros livros da bibliotheca.

Art. 60.—Os mappas cartas e atlasgeographicas ou outros, diceionarios e en-cyclopedias bem corao livros de valor su-perior a dez mil róis, não poderão ser re-tirados da bibliotheca.

Art. 61.—Os objèctos do Muzeu nãopoderão sair da sala respectiva sonão quan-do forem necessários em uma aula comoobjeeto de deraõns-tração ficando n'estecaso responsável per'elles o rospeetivoprofessor

CAPITULO JX

DOS TÍTULOS DE HABILITAÇÃO K SUAS '

VANTAGENS

Arl,. 02.°—O alumuo que fôr approvadouo3 tres annos do curso, receberá um di-ploina ou certificado de estudos feitos, epoderá uin**do titulo do «Hibilitado peloInstituto CpnnhWciHl do Pará»,.

Art. 63.a-Este diploma conterá as dif-ferentes notas obtidas nosexames annuaes,bem como a nota geral do' seü comporta-mento e applicação ao trabalho, seráassignado pelo director geral da instrue-ção publica, director, secretario e os dousprofessores mais antigos do Instituto ed'elle ficará registro em livro especial.

Art. 61°—A distribuição dos diplo-mas so fará sempre de uma maneira so-lemne em ceremonia publica, parti a qualserão especialmente convidadas as c.*.rp.n-rações commerciaes, cornoa Praça do Com-mercio, Junta Commercial e outras, de-vendo, o director ou um professor por elle,designado, expor publicamente a vida emovimento do Instituto, n'aquelle annolectivo.

65.°—O diploma de habilitação doInstituto dá aos seus possuidores as se-guintes vantagens :

1." Referencia de nomeação, em identi-dade de circumstancias nó provimento dosempregos provinciaes ou geraes de no-meação do presidento da provincia, paraos quaes se exijam habilitações especiaesde escripturação, calculo e contabilidadecommercial, como recebedoria provincial,thesòuraria de fazenda, secções especiaesdio thesouro provincial e alfândega..2.' Preferencia em egualdade de.cir-

cu instâncias para os lugares do magiste-rio do Instituto.

CAPITULO X-

DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 66."—n08 cagos ommissos desteregulamento, se resolverá de accorde como regulamento do lyceu paraense.

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MODELO DA CADERNETA A QUÉ SE REFERE.

O ARTIGO 35 DO REGULAMENTO D3

. INSTITUTO COMMERCIAL 1)0 PARA*.

(Folha de rosto)

INSTITUTO COMMERCIAL DO PARÁ

Esta caderneta pertence

alumno desto Instituto ondo se matriculon a... .de de 18...,om virtude de requerimento assignadopor seu o sr

Das notas da respectiva matriculausta o s<Filiação

consta o seguinte :

NaturalidatdcData do nascimentoProfissãoPará,....de...... de 188.

O secretario

(MODELO DAS OUTRAS FOLHAS)

INSTITUTO COMMERCIAL DO PARÁ

Anno de 18.... ;

Alumhõdõ.TT. rrã¥noXiT7TT7:.-T7."r.v

15 de Janeiro a 15 de Fevereiro

MATÉRIAS

PortuguezInglez'Mathmatica commercial.,Escripturação mercantilGeographià commercialPratica CommercialDireito e legislação comm

Nota geral de comportamento.Observação

NOTA'GERALDE ESTUDO

1111BOOTHPrevenção

Exigindo a alfândega que á descarga demercadorias nos trapiches alfandegados,.preceda a assignatura de termo de respon-sab'.liilade pelos direitos das mesmas, res-ponsabilidade esta que ntinc** poderá serassumida pelos capitães que ascondusem,nem pelos 3ius prepostos ou consignata-rios; previno-se aos donos das mercadoria»íue vierem nos vapores d'esta linha, acomeçar com o «Gregory» entrado hoje,que so fará effectiva a cláusula dos respec-tivos conhecimentos, a qual determina quea descarga de mercadorias não accei-tas na ponte à"alfândega será por conta erisco da fazinda.

Pará, 24'de outubro de 1889.—Booth& C.3--, consignatarios.

Gastiçaes com molaForam despachados e acham-se a ven-

da no armazem de louças, vidros o can-dieiros de

S. Agniar & Comp.RUA DA IMPERATRIZ, N. 63.

«CLUB EUTERPE»Convido os srs. associados para

reunião de assembléa geral que terálogar as 4 horas da tarde de donvngo3 de Novembro próximo, afim de elege -rem novos funecionarios para serviremno anno próximo futuro, como preceituão os arligos 35 a 49 dos estatutos.

28-10-89;—A Muller.—1."secretario. **''í{»;*m*

.-"31 DE «UTUBRO

O amável, collega d'<A . Provincia doPará»;çhara:.-nos de complasnentes em re-lação^apsactPs do sr. dr, Ferreira Braga,a queni demos.o mais decidido apoio..'-¦ ;*?Ó"nósso dever como orgãe de um parti-do é julgar as administrações pelos actosque praticam; mas nunca pelo tempera-mento dos indivíduos que representam ogoverno.

Aspira devem proceder todos que constituem um centro de opiniíhs e quo dese-jam sor justos.

Nunca procuraríamos criticar defoitos,quando esses defeitos existindo, não se li-vessem manifestado nos actos da adm;-nistração.

Como homem está o illustre sr. dr. Fer-reira Bragi sujeito; as contingências daespécie, e como administrador póJe tererrado, mas o digno collega tendo-o apoia-do com o brilhantismo com que o sabe fa-zpr, não criticou ura acto qne so re3en-tisse do defeito a que allude.

Si o ex-presidente, que hoje segue ca-minho da corte, revelou na intimidade oconfiança com que tratava o collega, o defeito que agora serve de contrapeso, nassuas resoluções primou sempro pela cal-ma e justiça com que procedia.

Não somos complascentes; somos coho-rentes o justos.

A complacência é indicio de falta deenergia, o ros sabemos tel-as nas occasiõo.-i

próprias.

Solicitando enérgicas providencias paraterem termo final as questõas entro a po-lici-toa tropa do linha, o collega do «Com-mercio do Pará» narra os factos ante-hontem suecedidos de modo diverso doque se passaram, devido naturalraento asencontradas informaçõss que correram so-bre o caso..,

Som procurar innocentar a ninguémvamos restabelecer a verdade, esperandoque das provi.ioucias que se estão toraan-do, resulte toda a tranquillidade.

Pouco mais,ou menos, ás 2 horas datarde

"quando foi rendida a patrulha do

ver-o-peso, nm dos soldados d'esta, indoprocurar o companheiro, que se tinha ausentado, achou-o em um kiosque, jogandooom 2 praças do 4°., á'paisana.

O soldado censurou o companheiro.Travou-se a discussão, ii*ondo resultou

o conflicto. Uma das praças do 4.o arma-da de navalha procurou ferir os policiaes.

Ao mesmo tempo quasi, passando pelaguarda, de palácio um proso acompanhadode 2. policias, os soldados da guarde atacam a policia e tomam-lhe o preso que eraex-praça do exercito, travando-se assimum conflicto, do qual sairam feridos graveraente um policia e levemente um delinha.

São estes os factos em sua pureza.A policia não espancou nem espalderou

o povo iucrrao.Esto é que, como sempro f-iz, levanta-

se contra a policia, coatrariando-a, procu-rando desmoralisal-a.

Este facto merece reparo, porque de-pois as accusaçõss se voltam contra a po-licia.

Sabem todos a razão da impossibilidade"de termos um corpo de policia perfeito,

com pessoal escolhido.Com os vencimentos actuaes ó difficil

obter-se melhor do que alli está.O quo ha, porem, devido ao zelo do

actual commandante e de s:*us auxiliares,éadisciplina, que vae-se plantando nocorpo.

Com a retirada dos facínoras alli enga-jados, a moralidade vae subindo e as ac-cusações vão decrescendo dia a dia.

Um on outro facto isolado que se dátem explicação natural na nenhuma edu-cação da quasi -(otdi lade das praças,

A attitude inconveniente do p-vo, in-ter vindo onde nada tinha qne ver,poderiater trazido para este conseqüências desa-gradaveis, se não fora a calma enérgicacom que se houve o illustre sr. dr. chefede policia, que, sem empunhar nenhumrevolver, porque não anda armado, poudeeontera ordem e restabelecer a tranquili-dade.

Auxiliado pelo commandante da policiae outras autoridades, fez prender algunsdos turbulentos e recolher os dous feridos.

As informações que deram ao collegad'«0 Commercio» não são exactas, comoacabamos de ver.

Nem o sr. dr. Palma foi desrespeitado,nem o povo ordeiro e pacifico soffreo omenor vexame.

NOTICIÁRIO

Bei.em, 1.°-.de Novembr» de 1889.

Verdade e justiça• A destituição dos suoplenles do juizmunicipal de Santarém, João Regis Pi-rilieiro, Anlonio Rocque Pereira Ma**cambira e José Luiz da Silva e Sou-za, deu ensejo ao «Commercio doPará» para chamar de crro.ou violen-cia a esse aclo do honrado.sr. dr. Fer-reira Braga.

Citou o collega os casos em que ossupplentes do juiz municipal podemperder seus logares.

Um d'elles ó o abandono do cargopor mais de seis mezes.

Quo o abandono dá-se, desde queos supplenlos não funecionam, é evidente.

A questão, porlanlo, única, é veri-ficar si áquelles funecionarios exerce*ram os cargos com interrupção maiordo seis mezes.

Para provar islo e pois, mostrar ajustiça do aclo, damos publicidade ascertidões passadas pelos escrivães dotermo respectivo,-

Eil-as:t Certifico e porto por fó, em cum

primento do despacho exarado na pe-lição retro, que revendo os protoco-los dás audiências do juizo mnnicip.ild'csle termo, d'elles não consta quéos supplentes do juiz municipal te-nham dado audiências de primeiro dejaneiro a trinta de julho do correnteanno

O referido é verdade e aos próprioslivros me reporto, em meu poder e car-torio. Cidade dc Santarém, 20" de ju-lho de 1889. Eu, José Joaquim deMoraes Sarmento, escrivão do 2o olfi-cio, que escrevi e assigno.—José Joa-quim de Moraes Sarmento.»

• Certifico e porto por fé, em eum-primento do despacho gravado na pe-lição reiro, que revendo em meu car-torio os prolocollos das audiências dojuizo municipal d'este lermo, d'ellesnão consta teremos supplentes do juizmunicipal dado audiência alguma *do

primeiro do mez de janeiro do corren-le anno até hoje. O referido é verda-do e aos próprios prolocollos me re*posto em meu poder e cartório. Cida-de de Santarém,* vinte de julho demil oitocentos e oitenta e nove. Eu,Manoel de Oliveira dà Paz, escrivão aescrevi e assigno.—Manoel de Olivei-

Vamos no Mosqueiro.—-Inau-gura-se a linha de navegação no proxi-mo domingo,* 3 do mez que hojo começa.

A companhia do Amazonas, no intui-to de facilitar nesse dia, ura agradávelpasseio, ás pessoas quo já conhecera oudesejam corhecera bella localidade, ini-ciará o serviço em vapor especial, ura dasaa numerosa esquadra, vapor gran-de e de oxcelloiltes accommodaçOes.

Alguus cavalheiros, qua bastante seinteressam pelo progredimento do lugarpretendem levar uraa banda de musica,festejando a data da inauguração.

Ào Mosqueiro.

*". ELEIÇÃO PROVINCIAL •l.» DISTRICTO

Resumo das parochias da Sé, SanfAn-na, Trindade, Nazareth, S. Domingos,Barcarena, Bemfica, Mosqueiro, Acará,Bujarú o Capim:

Muito breve começaremos a publicaçãodos regulamentos expedidos polo sr. dr.Braga, para que toda a imprensa possadiscutil-os.

A derrota eleitoral tera desorientado ofederalismo,. Em . Alemquer, Cametá,..em Nazareth, no Egypto.,. denuncia

perseguição.Quando vierem as informações oíflciaos

,*i respeito, havemos de publical-as paraquo o publioo veja a sem razão doorgamfcdei alista.

£*,©. 500:000José Pereira'* Barbosa, .negociante do-

miciliado no , «Mocambo», municipio deParintins, provincia do Amazonas, ouBarbosa Guimarães & C», negociantesnesta capital, gratificam com a quantiaacima á pessoa que lhes apresentar ou dernoticiasexactasdocearense JoãbdeBarrosCavalcante, conhecido por «João-sinho»e que tem os seguintes signaes:

Branco, porém queimado do sol; baixo,50 annos mais ou menos; usa constante-mente a camisa por fóra da calça, é po-troso, masca e toma rape; cah lios grisa-lhos, pouca barba e tem ura signal ou ci-catriz no rosto; e finalmente foi soldadono Ceará.' A mesma importância garante-se aomesmo cearense, si apresentar-se. (5

Barão do Marajó (L) 719—2ür. Clementino Lisboa (L) 69 i— 1Commendador Coimbra (L) 693Dr. Joaquim Cabral (L) 093

. Capitão Luz (L) G5".Barão de Anajás (C.j*F) 412Dr. Liberato Castro (C. F) 405Dr. Antônio Uchôa (C. F) 390Coronel Magalhães (C. F) 357Barão de Igarapé-miry (C i 281Dr. Paes de Carvalho (R) 93—1Vianna Coutinho (R) G5Dr. Barata • *(R) 45Dr. Rosado (R) 54Falta a parochia de Conde, que não al-

tera este resultado quanto aos liberaes.

ra da Paz

HOJE'1—Sexta-feira -í—Festa de todos os

Santos. S. .Marcello B.; S. Maturino; S.Astremonio B. A' tarde^sitação dos cc-miterios e sermão.

1814.—Morre o poeta Manoel Ignacioda Silva Alvarenga.

Abre-se a assembléa legislativa do RioGrande do Sul.

A ilas do musica e dansa no «Club Eu-terpe» e de musica no «Atheneu Commer-ciai», á noite.

Sahévi vapores, ás 9 horas da manhãpara Manáos.

O correi) expede malas, ás 7 horas damanhã, para Manáos e portos intermedia-rios.

AMANHÃ

2.* DISTRICTO

Coi.LARESDr. LimaM. PalhaNunesCordeiroDr. PinheiroPadre ManeioDiniz BotelhoBittencourt

SÁNTAKSM NOVONunesDr. LimaPalhaCordeiroC. GuimarãesPadre MancioBittencourtDr. JustoAnisioDinizDr. PinheiroAurelianoDr. ReisLoureiroJ. M. AfilhadoJ. BentesSerafim

Cl.NTRA

C. GuimarãesCordeiroPalhaDr. ReisPadre Mancio ,Dr. LimaAurelianoNunesDinizBittencourtDr. PinlioiroAnísioSallesTheodaloCezar PinheiroDr. D OlympioLauriano

3.-.DISTRICT0 -

BaiXoA. LemosDr. M. BittencourtJ. CunhaMajor CastroJ. SiqueiraMartinsC. AraanajásC. Guimarães.Dr. Pó

171818178868

262524'242221118865411111

O045349484G4342393312111165331

222121201818181G2

Resumo das parochias de Abaelé, Ca-meta, Igarapó-miry, M.|ú, Tocautins,Mocajubi, Bi-j'*» e Baião:

Maj>r Castro (L) 329iVL Bitíeiiciíur.t „ (L) 324A. Lemos (L) 322Ji Cunha (L) 319João Siqueira (C F) 165Martins (C R) 157Amanajás (C F) 147C. Guimarães (C P) 129A. Penna (C) 25Frade (C F) 25

C. Amanajás 18

Sabbado— Commemoração dos fieisdefuntos; S. Victorino ,M ; S. Tobias; S.Silvia Mi Diz**m os sacerdotes tres mis-sas, podendo

"receber sónente a esmola deuma, sondo as outras dua? applioadaá

pelas almas em geral.

1685—São decapitados Manoel Beck-man o Jorge de Sampaio.

1738—Fallece o historiador Sebastiãoda Rocha Pitta.

O presidente da provincia dá audiênciaá 1 hora da tarde.

Audiência dos juizes de direito da 2.»e 3.a vara e substituto da 2.1* ¦

AuDnXGiA do juiz d* paz da Sé, ás 8horas da manhã.

A' noile, aula de piano, no iClub Iiju-torpe».• E' esperado vapor de Faro.

O thesouro provincial paga o pessoal do

thesouro, o da secretaria do governo, o da

secretaria d'assembléa provincial, força

publica e companhia de bombeiros.

A thesòuraria de fazenda paga: a pre*sidencia da provincia, secretaria da presi-dencia, possoal da policia, pessoal da the-

souraria, aposentados e reformados da

marinha e guerra, empregados de outras

provincias, folhas do commando das ar-

mas officiaes do exercito, cirurgião da

s±^w2r£3Sa£ •' «si' mmms. r &&&*¦pragas, •.¦*¦.*¦¦¦ correcla

a primeira noticia,da Barra, |- r

No Io distnctode Mocajubi não houveeleição.

Falta a parochia de Cayrary qqe nãoalteram o resijllat)1"-**

—Eleito? os 4 liberaes e 2 siqueiristas

A.o DISTRICTO

Cjf-iVES ¦

V. Sampaio 47A. Costa 47Friuicisco Bezerra 46David Leal 46Gama Costa 45

, Pereira Lima 45Dr., CyprianoJSantos 24Conego Pinheiro 23Padre M. C. Nascimento 22Juvencio A. Dias 20

(.Cpuego Siqueira 4L. Salazar 1Resumo das parochias do Breves, Mon-

saras, Ponta de Pedras, Melgaço, Cacho-

Page 3: æ . ' ¦.¦¦'¦. NUMERO 247 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1889_00247.pdf · —Ao mesmo, reco.mmcndando que faça recolher a corte o cipilão Luiz Lopes Vülas

-.'¦¦'¦. .--¦¦'¦

eira, Curralinho, Muaná, Anajás, Portei,Affuá e Chaves:

Major BezerraF. CosiaDavid LealV.. SampaioGama CostaP. LimaC. SantosConego Pinheiro.J. Dia3Padre NascimentoDiversos

(L) 451(L),446(L) 430(L) 436- (C) 373(C) 361

(C F) 144(C F) 135(CF) lll<§F) 80

9Está completa a votação; estam eleitos

4 liberaes e 2 conservadores.

6> DISTRICTOResumo das parochias de Óbidos, (1» ó

2a secção) «Santarém, Alfimquer;,. AHerdo Chão, Faro, Aveiros, Itaituba e Juruty:

Fábio Figueira (L) 283Conselheiro Mac-Dowell (C) 268Dr. Turiano Meira (C) 264Dr. Gaspar Cosia (C) 244Coronel Antonio dos Santos (L) 220T. Condurú 9ÂVÂDr. F. Simões (F) 63Manoel Mattos (F) 149Dr. Barbosa Lima (L) 44Antonio G. Bandeira (F) H

- Antônio G. A. Silva (C) 5Carmelino dos Santos (L) 4Dr, Sá e Souza * (L) f <Barão de Tapajós' < (C) 1

5.o DISTRICTO• Resultado finalDr. Theòtonio'de Brito (L) 314Coronel B. de AmorimDr. Lima GuimarãesCoronel Procopio RollaGalvão

ElTeçtuàram-so hontem, os examesdos alumnos iriscriptos em lilleralura.

O resultado foi o seguinie:Approvados plenamente.—Clomen-

tino do Oliveira Panloja, Manoel H:Valle Ferreira, Francisco L. de Car-valho; d.d. Maria L. A. de Souza e Jo-anná A. Rodrigues.

Approvados simplesmente.=João daCruz de Oliveira; d.d. Manoela C. da:Fonseca,'Izabel H. Almeida Moraes,Mirandolina J. da Silva, Maria Eloydos Santos e Agueda Quadros.

Retirou-se um alumuo.No dia 4, serão chamados os alum-

nos inseri pios em allemão. -

Assemliléa Provincial.—Fo-ram mais recebidas as seguintes authon-ticas: i

2fi districto.—1." dislricto da Vigia.3§.° districto.—l.o districto do Camctá

o Baião.

. Exames GeraesNo dia 4 do corrente moz,.ás ü horas

da manhã, serão chamados os candidatosinscriptos na l" turma de portuguez, a saber : João Alves de Paiva Menezes, Eu-rico Josó Pü'reira da Serra, Abel Pinhei-ro da Rocha*, Alfredo Luiz de Vásconcel-Ios Chaves, Anizio Luiz do VasconcellosChaves, Alcides de Araújo Bahia, Jós,ó deLima Campello, Jorge Francisco Leite,Manoel Maximiano Padilla, Armando Torreão Roxo, Luiz Antonio de Aguiar e An-tonio de Souza Oiiveira.

Foi apresentado hontem, ao sr. dr. chefo de policia, o indivíduo Ildofonso Joséda Silva, reraettido polo delegado de po-lieia da Vigia, suspeito de ser desertor do18 batalhão de infantaria do Rio Grandedo Sul.

A assembléa legislativa provincial doSergipe^.resolveu por unanimidade de vo-tos hngiiv na acta da sessão, um voto deprofundo pesar pelo fallecimento dos drs.'fobiasBarreto de Menezes e corouel Josóde Faio Rolleiibers.

AragãoV. CostaM. RabelloV. CostaB. LimaMouraD. FreireBahiaF. PaivaA. PennaFrade

(L) 299(L).281(L) 281(L) 232(C) 224

(C F) 163(C F) 107(C F) H2

, (L) 82(CF)(C F)

rc;(CF)

780220

851

2Estão eleitos5 liberaes e 1 conservador.Em Villarinho, Veiros o Pombil não

houve eleição.

Foram eleitos deputados geraes em2.° districto:

Pelo 7° dislricto do Rio de Janeiro,o conselheiro Eduardo de Andrade Pin-to.

Pelo 6o de Minas-Geraes, o sr. Cba-gas.

Educação da infância.—Pe-I03 srs. Tavares Cardoso «Sc Ca, foi-nos en-vlado um—Primeiro livro de leitura,do qual é autor o Barão de Macahubas.

E' de muita facilidade para a compre-tensão de meninos, o livro do sr. Barãode Macahubas, e estamos certos que ha deter grande aceitação por parte dos prece-ptores da mocidade e pais de familia.

Agradecemos a gentileza da offerj,a.

Instalou-se na corte, o «Circulo Benefi-cente Homenagem ao viscondo de OuroPreto», com o fim de auxiliar o tralamen-to doa sócios enfermos, defender os pro-cessados, dar instrucção aos filhos dos quoforem pobres, e promover emfim, toda asorte de auxílios e baneficencias a seu ai-cance em favor dos associados e dos seusdescendentes."

Na sua primeira reunião nomeou o Circulo seu 3obcranosprotcctoresa Suas Magostades Imperiaes; grande protectores aSua Altoz* Imperial e seu esposo e aosprincepes D. Pedro Augusto e filhos deSua Alteza Imperial, o seu grande bemfeitor o presidonte honorário perpetuo o sVvisconde de ouro Proto.

Em' Lisboa foi acclamado rei de Por-tugal D. Carlos I.

Calculo curioso.—Um desouvrèacaba de fazer o seguinte calculo', acercado libello acçusatorio do genenl Boulan-ger, publicado uo Journal Official, doqual oecupa 49 paginas,, ou 148 coluin-uas.

Agora o calculo :E' sabido que a Patti ganha, na méd«a.

18700 por cada palavra que canta. O li-bello tora 92,174 palavras, que se fossemcantadas pela caríssima artista render-lhe-iam a bagatella do 156:6958800.

Outro:O libello tem 13,107 linhas, cada linha

tem na sua media 35 letras : foram poisempregados para compor o libello3.236,090 caracteres.

Ainda mais :As eolumnas do Journal Official oc-

copadas pelo libello, cóllocadas umas so-bro as outras, dariam 38m,ó"4, isto ó,mais do dobro do obelisco da praça daConcórdia. E as liuhas ligadas umas ásoutras dariam nma fila com mais 494m,97do que a altura da torre Eiífel.

Fallüceram o visconde de Mauá o Cas-tro Urso.

Boletim postal.—O correio expe-de malas hoje ás 7 horas da manhã, pelovapor «Imperatriz Thereza» para os se-guintes logares:

Breves, Gurupá, Prainha, Monte-Ale-gre, Santarém, Óbidos, Parintins, Ita-coatiara e Manáos; e amanhã ás 7 horasda manhã para Abaeté, Curralinho, T.Hypolito, Oeiras, S. Sebastião, Bagre eAffuá.

Pela secretaria de policia, foram vi-sados os seguintes passaportes:

Para Portugal—João Garcia Nunes,Manoel Josó Soares Bello, AnlonioPinlo dé Magalhães e Manoel José Al-ves Leite.

Para diversos portos da Europa—Ludvig Boisits.

Para São Thomas—Cosme Garcia eJuati Ca-Millo.

Thesouro provincial.—De.--.pu-chos Io dia 30:Bernardino de Sen na Pinto Marques.—

Passo-so.—João Baptista Muniz Moreira.—Dé-se

a certidão.—Francisco da Silva Terra.—Certifl-

que-se.—Raymunda Maria dos Anjos.—Infor-me a contadoria.

—Euzebio Francisco dos Santos—Digaodr. procurador fiscal. ;

—Joaquim Coelho do Macedo.—Infor-me a contadoria e diga o dr. procuradorliscal.

—Antunes da Silva & Ca.—Certifique-íey não havendo inconveniente

—Costa Vidiuha & Ca.—Cumpra-se odespacho da presidência e seja apresenta-do ao sr. contador.

—Carlos Eduviges de Mello e Silva.—Não admiltiiido a fiança provisória rc-querida, concedo ao supplicante proro-gação do praso de 30 dias, para a espe-cii'lisação de sua fiança definitiva.

—Raymunda Maria dos Anjos.—Ao sr.collector da décima urbana para infor-mar.

0 presidente dos Eslmlos-Unidoseslá ameaçado de um processo pela suaantiga cosi.nheira, uma íranctza. PareCtiqoe esla cosirijieirà fora conlralad;1para servir na Casa Branca durantetodo o verão. Mas no mez de junho,como a f.iiuilia do presidenie decidioir para o campo, a esposa do presi-dente, Mistress Harrissou, despedio aa sp.ryiçal.

Esla,"que não goslou d'islo, foi lercom um advogado, e, depois de acon-selhíd a, Iralou de reclamar todos osseus salários ale o dia em que turminava o contracto.

0 advogado da cosinheirajá Ul sa-ber islo mesmo a Harrissoii', e se opresidente não pa^ar, o processo con-liiiiinrá os seus tramites.

HORRÍVEL

Em dias do mez passado deu-se uni'incidente trágico n'um hospital de Lo-hendeglien, Bélgica (bairro de Grad),dirigido pelas irmãs d'uma communi-dade religiosa.

Um laj Augusto Lambrecht, que es-lava ha tempo n'csse hospital, por sof-frei* ataques de epilepsia, abandonou oleito, pela manhã cedo e, munido deuma navalha de barba, começou acortar a garganta aos ouiros doentes,quo estavam na mesma enfermaria.

Depois de cortar as gargantas aosdesgraçados d'essa enfermaria, subioao andar superior, onde uns outrosdez soiTreram a mesma sorte.

As irmãs que eslavam vellando.cor-reram em soecorro das victimas, quan-do ouviram os gritos, e depois de gran-des esforços conseguiram lirar-lho anavalha. Duas das irmãs de caridadeficaram lambem com a garganta cor-tada.

Entre as vinte e quatro pessoas fe-ridas pela navalha de Lambrecht, qua-tro estão n'um eslado desesperado e asoutras vinte não eslão íóra de perigo.

Rendas pubüícasALFÂNDEGA

De 1 a 30 de Outubro. 021. :5l9g741Dia 31 37:1148927

Total... 658:034j*G08

0B1TÜARI0

Supullaram-sc anle-honlem e hon-tem, os cadáveres de:

—Vicente Fernandes, filho de JoséFernandes, portuguez, solteiro; tuber-culose pulmonar.

=Domingos da . Trindade Pereira,filho de Pedro José Pi reira, paraense,solteiro; tuberculos naJaringe.

Ainda ha quem dig-r que o séculonão é das luzes... *;

—Diz bem, quem assim' pensa...—Diz mal, quem assim pensa...Vejamos em que íica, o século é das

luzes; ou não é ?—E' das luzes, responde Simplicio,

porque ludò marcha progressivamen-te na senda do progresso....

Não é das luzes, responde Pancra-cio, o século é das pimentas, e tanto édas pimentas, que as questões come-çam por pimenta e acabam por pimen-ta; as rés Gezaltina e Esperança e oréo Raymundo, que a tempos decidi-ram uma queslão com pimentas, foramperdoados da sentença de 1 anno deprisão e multa correspondente a meta-de do lempo a que tinham, sido con-demnados por lerem apimentado EjlizaMaria da Conceição, processo movidopor esla, qne desislio da questão.

Sim, mas elles roeram uns bonspares de mezes de cadeia, póde-se di-•zer, cara pimenta..,.

Mais uma palavra Simplicio fica con-vencido de que, o século é das pimen-tas. 7

Morte horrorosu.—Morte hor-rorosa soffreu um soldado da guorra de iiidependência dos Estados-Unidos, a quaó assim relatada por uma folha de NewYork.

N'umas grutas do granito, próximas dascascatas da torrente Frcnch, nos Estados-Unidos, fofdescuberto o esqueleto de umhomem. Pelos restos do vestuário que se,lhe encontraram conheceu se que era umdos soldados da guerra da independênciauo século passado.

Dentro de.uraa garrafa arrolhada en-controu-se também um bocado de papelnarrando a triste historiado infeliz solda-do. Pertencia ao exercito de Washingtonefôra incumbido de uma missão. Perse-guido de perto pelos inglézes, refugiara-se n'aquella gruta, cuja entrada consegui-ra tapar com enorme pedregnflio.

Passado o perigo, quiz sahir do escon-derijo, mas tão desastradamente collocáraa pedra na entrada da estreita abertura,que lhe foi/impossível reinovel-a ou ar-rastal-a para dar passagem.

Vendo-se então perdido, tirou da mo-obilã o» petrechos para escrever o dirigira Miss Virginia Randolph.de Richemond,sua noiva, a carta agora encontrada.

* Relatando as suas terríveis augu.stias, oinfeliz soldado terminou-a assim :

«Devora-me a fome. Perco a razão emorrerei corao um doudo furioso».

O docqmento tem a data de 20 de Maiodo 1778.

A Fauiilíii.—Rccbemps os nume-ros 31, 32 e 33 deste importante jornal,do qual é redactora D, Josophina Azeve-¦Io.

Agradecemos,

Iiontem, ás 8 horas da manhã, na tra-vossa «Io dr. Moraes, o carroceiro Mnxi-miaiio Barbosa da Silva, espancou ao me-nor Florencio do Rozario, pelo simplesfacto de ter na oceasião em que sabia data verba, dado um empurrão no referidocarroceiro.

\ praça de policia dc nome Manoel Corivia deSouza, invadio uma casa á travessa3 do Maio, onde havia uma .sutvá? familiarnnt'-hontem a noite e tentou fazer desordeus.

Ao sahir, como fosse admoestado polo,inspector de quarteirão Nery de Santiago,espancou-o brutalmente, fazendo-lh? diversos ferimentos no corpo.

O sr. dr. chefe de policia ao ter conhe-cimento do facto, hontem, deu as provi-dencias necessárias.

Ancorou cm nosso porto.ante-hontem,o vapor inglez «sPortuense», procedentede Npw-York, carga vários gêneros,con-siguados á S. Broeklehurst & Ca.'

LExpediente de Iiontem

R*í?pões.=Joaquim Benlo de Sou-za c sua mulher, dr. João da GamaCastro e sua mulher.—Lavre-se o ler-mo com as formalidades legaes.

Barão de Igarapé-miry e sua mu-lher.—Informe o agrimensor e a se-cretaria.

João da Silva Henriques, FlorenciaMuria de Oliveira Nogueira e SalvadorBorges de Campos.—Informe a se-cretaria.

Manoel Francisco Pereira.—A' com-missão lançadora.

Manoel Francisco das Neves.—In-forme o fiscal.

Lobalo & ti\—Gomo requer.Emilio Rodrigues de Oliveira.—En-

tendendo-se com a directoria e o fis-cal.

Justo L. Chermont.—Ao fiscal dodislricto.

Dionisio AnlúTiio de Souza.—Dê-se.Elisiario A. Ribeiro Nery.—0 fiscal

do 1° dislriclo intime com urgência aVirissimo Martins de Oliveira a facili-lar o escoamento das águas do quintaldo ¦supplicanteou entrar posilivamen-te etn accordo com .este na forma reqüérida dentro do praso de oito dias.

Partes <ii«iWa;s.— Do curro e merca-do.—Archivem-se.

REVISTA DA EUROPA

Foi nomeado desembargador da Re-lação do Recife o sr. Thomaz S. Pa-ranhos Monlenegro.

Acha-se enfermo o sr. visconde de Ma-racajú, oecupando interinamente a pastada guerra o sr. conselheiro Cândido deOliveira, ministro da justiça.

Falleceu em Paris, o celebre dr. Ri-card.

Foi nomeado ajudante general daarmada, o chefe de divizão, Barão deSanlaMartha.

Foi nomeado juiz de direito da cornar-cs de Bezerros, na provincia de Pernam-buco, o dr. Sebastião do Rego Barro3.

Colleeçâo de sellos.—Referemas folhas de Lisboa que uma senhora d'a-quella cidado vandera ao livreiro Araújo,do largo do Calhariz, por 3758 fortes, umálbum de sellos.

Pouco tempo depois esso livreiro ven-dia por 1:0008, tàmbem fortes, o mes-mo álbum aosr. Faustino Martins, nego-ciaute de sellos e tabacos da praça Ca-mões.

Mas o mais curioso é que o que dá va-lor ao álbum são uns tres sellos do Natal,muitos raros e pelos quaes os collccciona-doros inglézes dão 3008 (fortes lambem)por cada um.

O corpo de D. Luiz, foi ombalsamado,devendo ficar no convento dos jeronymosaté sabbado 27 do mez findo.

Foi eleito presidente de Haiti o generalllipolite.

Movimento do curroRezes existentes om 30 de outubro 780Entradas 135

015Abatidas para 0'consumo; 82Passaram para o dia 31 833As rezes acima pertencem aos srs.

marchantes abaixo mencionados:Baena «Sc C" >Y 61Francisco Ribeiro <le Lemos 17Bezerra & Cfi 30Antônio Nunes Ferroira 97Companhia Pastoril 240

, Zeiio Cardoso & C.» 27Francellino Lopes do Azevedo & C* 6Antônio da Silva Lima 3GM. E. de Andrade & C». 22Por vender 29-1

O medico visitou oeslabelecinenlo.833

Com desti no a Peinacola, sahio do nos-so íiiicoradouro, aiite-hoiitera, a barcanoruegueza «Amicitia», em lastro, cou.si-gnatarios S. Broeklehurst. & Ca,

No hospital da Santa Casa, existiamem tratamento 70 indigentes, entra-ram 3 e ahiram curados 6, passarampara o dia seguinie 6.

Lisboa, 15 de outubro de 1889.—(Continuação)—

Manifestou-se pela meia noite de 4 do correnten'um,do8 mais altos prédios dVsta capital, um pe,\vorosò inci ndio que podia ter causado guando nu-mero de victimas.

Foi na calçada do Gania, fazendo esquina paraa travessa dó S. Domingos. O prédio tem õ,pavimentos psra o lado da calçada o 7 com o terreopara o lado da travessa. Foi uo 1 fi andar do ladoda calçada do Garch que o fogo so manifestou,ateando se pouco a pouco como.se o fogo encon-trasse pa»to cm qualquer matéria inllamavel es-palbadu pela casa.

De súbito,as chammas romperam firmes atra-vez as janellas, estourando os vidros. Então espalhou-se um horror enorme por todos quo ali es-tavam. Nas janellas dos andares superiores ap-'paVeceram cabeças espávoridas, sobresaltadas comos apitos o com os gritos. Cá debaixo gritaram-lhes que fugissem, ao mesmo tempo que os maisatterrados diziam estar já tomada pelo fogo a es-cada. Imagine-se a afflieçílo gorai.

Felizmente a situação nâo era tão grave comoge afigurava. Ainda assim os bombeiros que pri-meiro subiram aos andares superiores trouxerampara a rua uma creança o duas mulheres quo en-contraram afflictissimas e hesitantes cm descer pelaescada, que suppunham tomada. Houve casos cu-ri&sos.

Uma mulher completamente allucinada descia aescada com um candieiro de petróleo acceso, namão, sendo preciso, arrancar lh'o e quebral-o.Outra desceu inteiramente níia. Os esforços dosbombeiros conseguiram localisar o incêndio, quenão passou do 1.° c 2.° andares. O numero dépessoas salvas fui de 52, Se o sinistro houvesseoccorriilo a uma hora mais adiantada da noite épossivel que se não houvesse salvado nenhum dosandares c que houvesse muitas mortes a lamentar.

—Apparewram vestígios do arrombamento erauma parede que separa o ministério da marinhada casa forte do ministério da fazen Ja, reconhescendo-so que tinha havido por ali uma tentativade assalto ao cofre do estado.

Em vista d'isso ordenou-se immediatamente quea casa forte fosse forrada de chapa de ferro, pro-vidoncia que já se está dando.

—Foram approvados os planos e traçados dasobras prnjcctadas pela câmara municipal de Lis-boa para a construcção do parque da Avenida da

, Liberdade o para a abertura da Avenida daa. Pi-

cons ao Campo Grande, com as respectivas ruasadjacentes,' parallelas e incidentes. Para a execu-ção d'estas obras foi fixado o praso de trinta eseis mezes contados sobre a data da sua adjudi-cação ou aos proprietários dos prédios, compre-hendidos nas zona em que se projectam as mesmasobras, quo no termo legal se obrigarem a execu-tal-as n'aquelle praso conformo os. referidos pia-nos, o cara este fim mostrarem dispor dos indis-.pensaveis recursos, ou aos empreiteiros, quo d'el-Ias só encarregarem, se os alludidos proprietáriosnâoqtiizerem usar da preferencia que a lcLIhesconcede.

Diz-se, porém, quo está organisado um syhdi-cato ao qual a câmara municipal j'ae entregar aconstrucção do parque da Avenida o as demaisexpropriaçoes, ficando pertencendo ao dito syndi-cato os termos expropnados que não forem neces-sarios, para 6 traçado das novas ruas.—Esteve no Porto è em Lisboa um :novo nasquete da companhia General Transatlantique. Cha-ma-se: -Duc de Bragance» e é a primeira viasgera «oue faz, viagem puramente de recreio.

Vinha a bordo o presidente da direcção da com-panhia mar; Eugéne Pérêre, ultimamente agra-,ciado pelo nosso governo com o titulo de conde,o que fez com que o grande capitalista, francezdesse ao paquete o nome do titulo do nosso prin-ripe real. O «Duc do Bragança» c um paquetelindíssimo, construído com todas as condições ecommorbdades modernas, c tem uma marcha ver-dadeiramento excepcional.

IP destinado como os primeiros vapnres dacompanhia ás carreiras entre Marselha e Algor,carreicas em que ligam esta possessão franceza aParis, em 42 horas de viagem. A travessia entreo porto marselhez e Algeria, atravessando todo oMediterrâneo levam elles apenas 22 horas. Já sepódc fazer, por isto uma idéa da sua marcha. Foiconstruído nas officinas da companhia, perto deSaint Nazaire.

Além do sr. conde de Peréro vieram diversasondas pessoas muito distinetas do mundo officia!francez e da primeira sociedade parisiense, e entreelles o sr. Leroyer, presidente do senado, queforam muito obsequiadas aqui em Lisboa pelo sr.condo de Burnay, agente da companhia.

(Juntando com este, a companhia possue agora70 vapores, medindo ao todo, 160.000 toneladase com a força total do 175.000 cavallos.

Presentemente tem em construcção um grandepaquete «.La Nuvarre», destinado a carreiras parao México e Antilhas. Será dotado, de todos os aper-feiçoamentos modernos.

Tem t mbem em construcção outro grande pa-quete «sTouraine», e os vapores "Marechal Bu-geaiid.1 e «Ville de Algcr».

—Em Villade Amargo, concelho da Figueirade Castello Rodrigo, foi assassinada á pauladapel"o marido uma pobre mulher. O assassino fu-gui.

...—A câmara municipal de Lamego resolveu não

concorrer para as despezas que tenham dn fazer-se com as conferências pedagógicas, visto do!taesconferências não se huver tirado vantagem aiguina.

—No concelho de Filgueiras morreu ha diasum vlho que tinha 114 annos, conservando até oullimo momento toda a lucidez de espirito e bas-tanto força physica.—No dia 27, á tarde, caiu sobre a Guarda tro-vonda violenta, com tal quantidade dc granizo, queas ruas ficaram cobertas. As pedras eram muitoespessas, como não so lembram os moradores d'a-quella cidade.

Njs ruas era impossível o transito,.e o ruidopara quem estava dentro da casa era assustador.Houve prejuízos, e ficaram despedaçadas muitasvidraças.

— Uma creança do sexo feminino, do Loureiro,concelho (fa Regoa, que fora a Paris tratar-se noinstituto Pasteur, acaba dc ser accomettida de rai-va, apresentando todos os indícios do ultimo pesriodo do hydrophobia.

—Falleceu em Caires o sr. João Antonio Aran-tes, deixando alguns legados pios c estabeleci-mentos do caridade,

—A assembléa geral da associação commercialdo Porto approvou o relatório e contas da respe-ctiva direcção, que foi reeleita com pequenas ai-terações.

—Foi declarado fallido o commerciante de Vil-Ia do Conde, Joaquim Martins Mesquita, que tra-ficava em vinhos.—O Atüeneu Ciynmércial do Porto concorreucom 400§000 réis para o projectado monumentoao Visconde de Almeida Garrett.

—Os ladrões penetraram na igreja de Verdoejo,concelho de Valença, roubando uma «ruz, vasossagrados, coroas das imagens, etc.

—¦O parocho da freguezia de Sobrado, concelhoile Valíungo, roverendo Antonio Thomé de Cas-tro, que ba tempos, como dissemos, insultou ajunta de parochia da sua freguezia, á.missa con-ventilai, terá que responder em policia correccio-nal, porque o tribunal da Relação, para o qualaggra vara do despacho quo o processava, negouprovimento a esse aggravo.

—Fui prohibida a pesca por barcos a vaporcom redes de arrastar na zona de seis milhas dedislancia da terra, em toda a costa do Algarve.

—Em Manique de Baixo, caiu uma carrada depalha sobre dois homens. Quando lhos aceudiramjá uni estava morto c o outro quasi asphyxiado.

—Naufragou na noite dn Ib ao sul da barrado_porto de Espozende o hiate cSeraphim», pro-prii.dade do sr. Augusto Santos, d'cssa-praça. O«iScrnphim» tinha saido no dia 23 a barra d'estavilla, onde encalhou.

Safou se, porém, e fdra da barra fundeou parareceber o resto da carga. Hontem á tarde, come-çou a levantar se o mar e a notar se cerraçãocom algum vento.

Como as amarras não eram seguras, o "Seia-phim" garrou e encalhou na praia ás II horas danoi c, pouco mais ou menos.

A tripulação salvou-se, assim como a cargae aparelho; o casco ostfi completamente perdkdo.

O hiato levava um carregamento do, nwlciracomdostinoa Villa Real de Santo Antonio; eraconsignataiio o sr. Joaquim Gomes Soares deFão.

—A companhia de reboques salvadora, do Por-to, vae cumprar mais um novo vapor.

—Dizem de Ervedosa do Douro gue este annoa colheita do tabaco n'aquelle concelho foi menordo que & do anno passado.—Foi mandado por execução o plano da postarural uo concelho de Trancoso.

\—No Porto foi declarado fallido o commerci-anto de cereaes Miguel Antonio Martins,

"que faí-

leceu repentinamente. A fallencia foi requeridapor dois credores, em razão d'elle não ter parensies n'aquclla cidade t o seu passivo ser superiorao activo.

—Os presos da cadeia de Braga tentaram eva-dir-se, por meio de arrombamento, mas não con"seguiram o seu intento.

(Continua);

SECÇiO LIVRE

MofinaPergunta-ae ao. presidente da câmara

municipal desta cidado Alipio Fonseca,seó esta, a illuminação publica da cidadefeita por sua administração ?

Eonde morãoon existem os dez contosde réis quo a companhia possuía emI8S5 ?..,;.

Pergunta-se também ao integro juiz dodireilo desta comarca, se já pagarão2S3g000 réis ao escrivão do jury JoaquimAntônio. Marques, de justificação de per-das de titulos de,eleitores, procedida nosdias 29 e 3Q; de. agosto;próximo findo, aquem v. s». engazopou dizendo que seucompadre candidato pagaria quando vol-tasse.de Porto de Moz, onde tinha idocabalar eleições, o depois vendo-se no de-sembolsoo mesmo escrivão, tornou a per-guntar a v. s». se cobrava o seu diuhei-ro dos eleitores que justificarão a perdade seus titulos,. ou de quem ?.e v. sa.respondeu ao mesmo escrivão que não co-brasse o quem lhe pagava era o chefe Ma-ximiano Rabello Mendes que esconde-sed'ello. Será porque não Ihequeirão pagaroué porque o escrivão seja. todo liberal ?

Gurupá, 26 de setembro de 1889.

O VIGIA

Agradecimento e conviteOi abaixo assignados, esposa, filhos,

nora e genro d'aquelle que entre os vivo3se chamou Joaquim Rufino Lanter, vêempor: .meio d'este. agradecer do intimo d'al-ma a todos os amigos do fallecido, que sodignaram a prestar o tributo por oceasiãodo seu fallecimento até a sua ultima mo-rada; não esquecendo o illustre facultativoo sr. dr. Luiz Bahia, pelos dc-svelos e de-dicação quo dispensou para o salvar dasgarras da- morte;

Aproveitam aopporlunidade para con-vidar aos nossos parentes e amigos e aosdo finado para assistirem a missa dò 7.»dia. de seu passamento, que terá lugar se-gunda-feira, 4 do corrente, ás G horas damanhã, na igreja de Santo Alexandre,pelo que hypolhecam desde já sua eternagratidão.

Pará, l.» de novembro de 1889.Luiza A. R. Lanter.Luiz Lanter.Aniià Adelaide Lanter Chaves.Orminda A. d'Oliveira Lanter.Anlonio Joaquim d'OHleira Chaves.

COMMERCIOCotações da praça

BEI.EM, 31 DE OUTUBRO DE 1889.

Bancos e CompanhiasENGLISH BANK OF RIO DE JANEI-

RO, LIM1TKDRua da Imperatriz n. 43

Autorisado por decreto do governoimperial

Capilal Ibs. 1,000,000 ou rs. 8,888:888$888Dito realisado Ibs. 500:000 « < 4,444:444§444

Sobre Londres 27 7/8 27 9/16Paris 343 347Hamhurgo 425 430

Lisboa e Porto 193 196Outras cidades de Portugal 199

Itália 344 348New-York 1&80Ü

Libras 9gl00

BANCO NACIONAL DO BRAZIL

Raa da lmveralnz canto da travessode S. Matheus

Capital .... Rs. 90.000:0008000

Ao commercio0 abaixo assignado declara quo ten-

do arrendado o seu eslabelecimentodenominado, Resraiilante d'Alfândega,ao sr. Luiz Broucy, por ter de retirar-se para a Europa, e tendo o dito Brou-cy se auzentado furtivamente d'estacidade, abandonando o*estabelecimen-lo, vem o abaixo assignado fazer scien-te aoíommercio, que vae tomar contado dilo eslabelecimenlo, mas não seresponsabilisa pelas transacções feiaspelo sr. Luiz Broucy, que éo unico res-ponsaYel por ellas.

Pará, 31 de outubro de 1889,=Savignard & Comp. (3

Collegio SallesCurso primano e secuudario para o

sexo feminino. Travessa d'Atalaya d. 50.• • -'¦ ' -'.''':•. "¦-¦'¦ • 'i ¦ •.-.'•*; rtv ¦

90 d/v27 7/8

343426

LondresParisHamburgoLisboa e PortoOutras praças de PortugalItaljaNew-York'* : '

BANCO. DO PARÁ

Vista27 9/6347431196199348

18800

90 d/v á vistaParis 345 349Lisboa e Porto . 194 197Outras cidades 200.lew York IftSiü

DIRECTORES DO SERVIÇOAlbino José Cordeiro.Manoel Ferreira Vasques.

LONDON & BRAZILIAN BANKLIMITED

Autorisado por decreto do governoimperial

Capital Ibs 1:208.000Do pago « 025.000Fundo de reserva. . <t- 360:000

Sede. 8. Tokenhouse Yard, Londres, E.C.

á vista27 9[16

347431190199348

1:800

BANCO COMMERCIAL DO PARÁ90 d/v » vista

Sobre Londres .277/8 27 3/16« Paiis 343 ' 347« Lisboa e Porto 193 196« Hamburgo <126 431« Outras'pragas de Portugal 200« New-York (30 d/v) IgSOO

Taxa de descontosL-elras até 4 mezes 10 «/, ao anno» I>rasode4a6.mòzes 11 »/„ » »» deC a 8 ú^s 12 •/„ » k

90 diasLondres 27 7/8Paris 343Hamburgo 426Lisboa o Porlo 193Outras cidadesItália 344New-York

Page 4: æ . ' ¦.¦¦'¦. NUMERO 247 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1889_00247.pdf · —Ao mesmo, reco.mmcndando que faça recolher a corte o cipilão Luiz Lopes Vülas

__$i,-'-,:_.:.'f;íWWí**---*?>*->'*'*»'*r*;'- ¦* - - ---¦ - .. —

«¦.¦¦¦lijijintjijM^l-1'--''1»'^^ -Iaço^^sa*^^

" t>I"ÍEÓTORES DE.SEMANA

Francisco Baptista da Silva Aguiar.Antônio Braule Freire da Silva.

•/O secrotario,Antônio Braule Freiro da Silva

BANCO DÈ .BELÉM DO PÁRA•

'¦-;

. .

^

- ¦ ¦.'¦¦ *

• ¦

;

.' DlREOTORÉS DE SKRVIÇÒS

FilippcA.de Carvalho. 'José Marques; Braga.

AVISOS MARÍTIMOS

ço, para .terminar ¦ uma liquidação, umimportante,, esplendido, deslumbran-le e ricos brilhantes cravejados esitíe-radamenle em diversas peças de ourode lei, como sejam: um collar com me-dàlha com lurquezas è pérolas .finas,um adereço d'ouro com pedras de bri-Ihãntes, uma cadeia de ouro, dous es-tojos com duas pedras dc brilhantes etres. cravwç-ões d'ouro para anel, um

par de bixas de brilhanles, a gran-de cadeia dupla e medalha para ho

se aberto n'essa administração, das 10horas da manhã as 2 da lajale, a ins-cripção parao,cpncuiso.de 2 vagas de

pralicantes.de 2.» classe.O concurso versará sobro as malc-

rias seguintes:Porluguez.Jrancez, gcogfaplija ge-

ral. especialmente do Brazil.e arilhine-lica alé a. iheoria das proporções, in-clusive, .devendo ser molivo de prelerencia o conhecimento das

gleza e aüemã.ínguas in-

Companhia «le navegaçãoParti e AuiaaBOiia»

: VIAGEM A'S ILHASO vapor «Paiimary» segue viagom para

as Ilhas na noute dè 2 de novembro pro-ximo.

Bècebecarga até o dia 31 do corrente,eiiconímenda-^e passageiros, até ás 4 ho-ras da tarde do dia da sahida.

Empreza ile navegação ileMarajó e Tocantins

¦;;¦- VAPOR «PÀRINTINS»Segue para Souzel e escalas tocan-

do em todos os portos da linha do

Jary, na noile de 1 de Novembro.Recebi; carga até o dia 30; encom-

mendas c passageiros alé as 3 horasda tarde do dia 31, quando fecha o-

expediente.

Amazon Stcrtm __*íav_e;atIonCompuny, Limitei!

VIAGENS DIÁRIAS AO MOSQUEIRO

A contar do 3 dc novembro próximo.. começarão as viagens do Mosqueiro, da

maneira seguinte:DIAS ÚTEIS

Partida do Belém, ás 4 1|2 horas datarde.

Partida de Mosqueiro, ás 5 1[2 horasda manhã.

DOMINGOS E DIAS SANTIFICADOS

Partida do Belém, ás G 1|2 horas damanhã.

. Partida de Mosqueiro, ás 4 \\2 horasda tarde.

O preço da passagem, 400 réis porcada pessoa.

Belém, 31 de outubro de 1 SSO.

As .viagens das difforentos linhas acargo d'esta companhia, realisar-se-hão nomez do novembro vindouro, nos diasabaixo declarados, inclusive as viagens ex-traordinarias:

Dia l.***—Manáos.« 2—Soure.

«-—Ilhas.3—Juruty.«—Purús.5—Purús.. ., gííg/rViS—PurÚ3.9—Soure.

10—Purús.«.IO—Manáos.« 10—Macapá.. 13~Baião.

<í 14—Faro.« 16—Soure._ 17—Ilhas.

« 18—Itaituba.« 19—Iquitos.a 20—Manáos.

. -í 23—Souro.« 24—Mazagão.« 2S—Madeira.« 30—Soure.

Observações• JRio Negro.—As caixas que so desti-

não a esta linha são aqui embarcadas nodia 8. no vapor que tem do seguir para oo rio Purús.

Rio Juruá.—ks que se destinão a estalinha são embarcadas no vapor que temde fazer a viagem de 20 á Manáos.

A sahida dos paquetes e recebimentodas cargas terão lugar nos dias e horasdo costume.

Belém, 31 de outubro de 1889. .

mem. uin importante .elojio inp-lez.j No acto da'inscripção o candidalo

uma cruz com' cincojmllmntes. gran-japresentará o seu requerimento, cerli-

de quanlidado de praia ile lei ein obras, j dão de idade, .que prove ler maisfdo

talheres, colheres, conchas, salvas, pa- 18 annos e menos de 25-, na falta des-

liteiros, brincos, broches e outras pe- ta uma juslilicação. prestada no jòizo

ças de pouco valor. ' ecclesiastico, cbemassimqne gosa boa

A liquidação é positiva; eis porque saude, eslá vaccinado e que lem bom

garanle-se não retirar um só loto da procedimento; sendo este ullimo, pas-venda ao meior lance.— 's 2 horas, sado pelo parodio ou pela autoridade

signado).—Josó dò Arâíijo Roxo üánin.lE-it-i., con forme. O escrivão, R>pjmiin.(\o l.caBandeira.

Caüiiara Mnnialpix.

Faço publico que se acha recolhidaao curro publico, uma vaca appr.elien-dida pelo .fiscal do 1.° dislriclo, dc-vendo o dono d'esse animal vir a eslasecrelaria, no praso de cinco dias, sa-lisfazer a multa em que incorreo, sob

pena de ser o mesmo animal vendidoem haslapublica para o pagamento dadita mulla.

Secretaria da câmara municipal deBclem, 31 de outubro de 1889. -J.

A. Luiz Coelho, secretario.

dorft-

^•j,—As paSligens e; 'tràiísport-

cnrg.-is do governo, serão p-.gus. com liducçao de 25 n\° dos preçis <J;Í$ (.abo1,)m.

Secrolàriádo Thosouro. P^óv.iyiiyl doPará, 25 -Io outnbroMc ISSO. —O ofticihlmaior.—Tose dt Purificfção- S/À Sdn-tos: ¦-.

lugar nào sabido, afitndenti prtísó, de trin-U «14 xs a contar da publicação dcale. virem

policial de sua freguesia./'Contadoria do correio do Pará, em

22 cie oulubro ile 1889.—0 contador,G. Anionio dos Reis-..

!*__¦¦ oy .*_.-¦*¦¦ de remia

De g-iu-ide lia.'!» escri ptoiio ecofre de ferro « gurova de

fog-O *.:

AMANHÃ , '

O agente Guedes da Costaweiidfirú cmleilão om sua agencia, uma importantegrado toda do cedro, para escriptorio com- Qdr. Ernesto A. de Vasconcellos Chaves-morciaL.e.uui cofre do ferro a prova cio j1]iz (le direito da 3**. vara eivei, subfogo c muitos ouiros moveis, que serão stidilo reciproco da2'V. vara, tlV.sta ca-presentes ho acto do leilão.-—A's 2 lioras. j pila^ c^c_

Faz saber ao3 interessados que, por sen-tença d'esta data,.deu provimento no rc-"curso do cidadão José da Costa Pereira.E por eslo mesmo juizo o data foi riega-

:do provim.nio aos recursos dos cidadãos0 agente Guedes da Costa, Véndg-j Eugênio d'Oliveira Paíitoja é JdãoBaptis-

rá em leilão em Sua agencia, uma im- ta dá Silva Prego. Para constar mandou

porlante grade toda de cedro, para es-! publicar o presente Bolem, 29 de outu-1 • . • -ii __'<-,„ i„ r,_..,.r, bro de 1889. Eu, Juvencio T. Sarmentocriptorio commercial, 1 cofre de le m^m •¦„_„,.;vSo/0 8ubaá prova de fogo e ouiros artigos:—A s

c'.o do leilão.-—A's 2 lioras.

De grade. |»ar'â escriptovio «cofre tle ferr i» á-|iro v-i» de

fogoSaBBADO 2 DE NOVEMBRO

:c Silva, escrivão, o subscrevi.--r(Assigna-

VIAGEM EXTRAORDINÁRIA AO RIOPURUS

O paquete á vapor «Conde d'Eu, so-guo segue viagem para o rio Purús, en-trando no Acre, no dia 5 de novembrovindouro, ás 9 horas da manhã, recebocarga até o dia 3, eticommenilas, e passa-geiros até ás 3 horasda tarde de 4, quan-do íçcliajoéxpedioiito.

«locooes»i Segue na noite de 3, parao alto

Anajás, Mocoões e portos de escala.Carrega no trapiche do Commercio,

no dia 2.

2 horas.De gêneros db sul, xorquís

assucar e outrosSABBADO-2

Pelo agente Frazão no trapiche ocei*dental.—-A's 8 horas.

Sie iiiobilius, piano, toilette,camus para casados, etc

SABBADO 2N'agencia Guedes da Costa se ven-

dera em leilão : 2 mobílias auslr'.;»casnovas'! I l'H* de jacárandá, loilellecom pedra e espelho, camas para casa-dos, ditas de ferro com colxão de inollu, 1 piano próprio p-ira aprendisa-

gem, guarda roupas dn cedro, guarda*louças, 1 piano de manivella, consollosavulsos, escriivanhinha, cadeira? ame-ricanas com assento perfurado, dilascom assenlo^de palhinha, carteira commochos próprio para escriptorio commercial..fi.uarda-[.n'liscos espelhos, b inquinhas, do jantar, -mesas etc. Ven-da positiva ao correr do marll-.llo.r-A's 2 horas.

Corretagem de titulosSABBADO 2 DE NOVEMBRO

Wa praça dd commcrcio o corredorG*'i(.J"S da Cosia, venderá acções dosbancos cmmm.r-ial, Belém e Pará, dascompanhias de seguros paraense.com-mercial, Gram-Para das águas, jockeye pastoril.—A's 9 l|2 horas.

De moluBiasemoveisSABBADO2

Na agencia Guedes da Costa, se ven**(ideá etn leilão o seguinte: 2 mobilia**austríacas novas, 1 dita do j.icarainlá.toilet com pedra e espelho, camas pnr-!casados, guarda-roupa, gaárda-lòuga

"pi-anno, consollos avulsos, cadeiras, carte'-ras, espelhos o outros artigos.—A's 2horaa.

De fazendas, geraesTERÇA-FEIRA 5

No armazém dos srsi Fortunato Jnnior& Mendes, o agonio Oliveira venderá umimportante sortimonlo de fiizendas.geraosde todos os gostos o procedências.

Vendas a contento dos compradores.—A's2 horas.

do) Erneslo, A. de Vasconcellos Chaves.

O dr, Ernesto Adolpho dc VasconcellosChaves, juiz de'direito da 31*. varai ci-vel, da comarca de Bolem, etc,Faço sabir que, por -sentença d'os te

uizo, om gráo da recurso,-foram julgadasprosadas as rendas de Manoel do Nasci-mento Pereira, Octaviano Sai-maiilio deSouza e Octavio Henriques Machado parapoderem ser eleitores. Para constar se pu-blica este. Pará, 28 de outubro de 1SS9.Eu, Antônio de D.os d'Oliveira Mello,escrivão que, escrevi.—Ernesto Adolphode Vasconcellos Chaves. (1

O dr. Ernesto Adolpho do VasconcellosChaves, juizdo direito da 3V. vara ci-vel. na jurisdição reciproca da 2\ va-ra eivei da comarca de Balem, etc.Faço saber que, por sentença d'este

juizo, foram julgadas não provadas ns rendas dos requerentes Manoel Emilio AyresPereira, João Djmionso do Souza, Epima-co Aureliano Borges, José Ferreira Gue-des o Manoel do Souza Leal, por falta derequisitos legaes. E para constar se pubii-ca este. Pará, 28 de outubro de 1889.Eu. Antônio de Hcos .'Oliveira Mello, es-crivão que escrevi,—Ernesto Adolphode Vasconcellos Chaves, (1

O doutor Ernesto Adolpho do Vasconcel-, los Chaves juiz de direito da 3."1 vara

eivei na jurisdicção reciproca d-i 2.*1 va-ra eivei, da comarca tle Bolem etc.Faço saber qno por Sentença d'e>lo

juizo, foram julgadas provadas as rendasdos cidadãos: Macario de Sousa Leal,João Ferreira de Vasconcellos e ManoelAugusto de Macedo Amorim, para pode-rem ser alistados eleitores. E para cons-tar so public.i osto. Pará 28 do outubro do1889. Eu. Antouio de Dous de OliveiraVlello, escrivão, que escrevi.—ErnesloA. de Vasconcellos Chaves. (I

' Pela secretaria da Gamara Municip.il

de Bclem, so previne á todoa os credoresda mesma câmara, que só dopois de con-vocados pela imprensa poderão compare-cer á secretaria, para receberem a impor-tancia de suas contns.

Secretaria da Ctimara Municipal déBelém do Pará, 22 de outubro dc 1S89.—/. Coelho, sacrettmp.

Juizo'de orplsaosOdr. Anionio Acalmiassú Nunes, juiz

substituto dc orphãòsdo Boleto do Pa-rá, ua jurisdição parcial, por S M. oimpera.íor a quem Deus guardarei-.Faço saber aos que 0'prescnte cdil-d vi

rem, queira de novo a prjiça, á poria d»s;ila das audiências no'palacete provincial,ás 9 lioras da manhã, depojs da nudiciitó.do jtiizo do dia 6 de novembro vindouro,os immovcis abaixo declarado, pertenceu-tes aos bens da finada Guilhermina MariaBahia, novamente avaliados, a saber : ca-sa térrea n. 80 á travessa da Princesacom um terreno mtirado e portão ao ladomedindo tudo 12,"*_0 dc frente o 1*45palmos de fundos,'com sala e dois quartos,varanda, puchdda com dois quartos, cosi-nha, quintal o poço. toda assoalhada e fòr

i De ordem d.) illm.publico qno no dia 2õ dc novembro à*i|i,douro, nos termos do oíficio do exm. sr.dr. presidente,da provincia ti. 5,"Ji(i le22 do. corrente mez, a junta djeste l'lie*so-iiri) recobjrá propoil.-i pir'o cojil.ri.ttoçlo serviço da navegação a .vappr, üntrp/e.s-ta'.capitiíl e S.anlarem-Nov-o.' com. esculapelo Mi isqueiro, Collárcs, Vigia, S. Cao-lano (i'0-livellas, Curnçí, Marapanin.,Canipina Secca o Cintra, mediante

"a sub-vençãó.dc vinloo cinco contos de róis(25:0QÒ§'ÇÍ 0), votada ua lei dó orçameu-io u. 1,381 do '-.•"¦. do conenln, sob r.sç|au,siilas.j3çgtiintes, além da; quíí forempeculiares aos contratos com a fazendaprovincial :

(;«);—O emprezarioestab'<loeei'áo manterá á sua custa um serviço regular detrnitsporlo de passageiros o cargas, eo-nas acoommodações necessárias,1 dentro dopraso improrogavel de dez ihczes, conla-dtis dii data dii assignatura do contrato,devendo o vapor ter pelo. menos -noventa

pés do comprimento, deseseis de bocea,seis jiés e seis ¦pol.léga.las de pánliil., fundoJe nral'., o eonlor cnviai-iits jiaVa scnln-ras^rutlieif.s o Ia Iri-ia:;, conto -éxigè oarl. ri'1, das disposições transitórias doei-tada lei

(li).— O vapor sójpíderá enlrar em scivviço depois de examinado pela uouimissãotéchnicá. do m-scnal dc marinho o do serrecebido/pí:la provincia.

(c).—.\ mar. ha do vapor não será in-ferior a dpzoüiilhnn inglczns,;

(d).— 0..e!Íi|i'rezario fará dlijís viagens

responder aos tet-m h do üiêsriió invetit'ri ¦. E ;i.ütiuli, hei por cündo- a,osr;-f *.-ridos S.'t-,.p!ii.n Alves da. F.iíiseca o José

Íá.n- pUsty.Klio Q*.i Iri-. para d.-oii'.) ifaqodloprazo eo.iioar."corem ;i jiri/nçit-.j .ti 1 iicia

¦.désle j.iiso alin d,'.v'';-a.jm(yvK o approvarfaço jàvíiiiiidores, bom como as-dstir

mnis actiíSj do mesmofi aul tei

a todos osinvenlario ;:íé "sua

l^iç-i, sub- pena do t-evelin. Epitra que ffleguo .'i'T".coiilii;i_iji)ento do to-dos uiamloi |vi3sar.f)*pi;cds-o:jetqito será af-fixado na.jffqrta (Ja Snln. .das^aiidietieias epiíblicado-jiçla iin'prè.ii"*S.:í\rr!Ía de Muaná,dosoito-dg òurnb.wdo ri.il oilocent/is c oi*tonta. omov3.~Í_u, 'Antônio Gotncs da-¦m!-.m^.e-.pi;iy-T-:i que,ò e.:ie,revi.— J-.ão Can-cio, da Silva Br.ibo—Cooforeo.e—Ovão, Antônio

'Gomes ão. ¦**'''•'"¦

escri-mm

EiÜt.ú di érèdwe-.s ess. ítigaria_í_.k_'.í)"

em dia designado ia presi-lim-menscia.

(e),—O emprezario se obrigíírá a ti-.m-aporta/ as cargas e piiss.igeiros p-n* cóiitado sover.no gcni.l o provincial tiicoi-tule

""",'' ' i r i: ,i, „.,, k ruvui ¦ reriiüsican da autoridade co-nn-torite.. no-rada a sa a e a cova, avaliada em o.UUOh -i1 .... ' ...,,.,'V .. los níveos do sua tabeliã com o nbUimendc i'<i's* i -.{a *>o ,

Um terreno sito á mesma travessa can Ln u- ,JU vi ¦ . \ ,.

to da esteada da constituição, medindo' (/*-Oom prozano se ol.r.garu durai-

22.-10 do frente, pela dita travessa, , te o tempo de seu conluio que sen ..l;*

145 palmos de fundos pela dita estrada ;Ç>ncp,ati..os, « cond.iz,!* gratuitamente ,

dá Constituição, cercado, avaliado om rs.

LEILÕES

Dc fazendas geraes o ca nudos

QUINTA E SEXTA-FEIRA 14 E 15DE NOVEMBRO

Noarmazem dos srs. Serafim F. de Oli-veira & C8, o agente Oliveira venderá nmcompleto sortimento de fazendas geraes,nacionaes, inglesas, americanas etc./as-sim como um grande sorlimento de miu-desas consideradas deleiemuitos canudos-Vendas rápidas e franca.—A' uma hora.da tarde

2.000g000.A arrematação terá lugar impreleri

veímentó na audiência do referido di i 0 denovembro, por quem mais der e maiorlance olTerecer, sendo que na falta de au*diencia n'estè dia, será na primeira dojuizo que so sueceder.

O arrematante pagará á banca o prodncio d'arremal-içã.) o bem assim por inteiroos direitos nacionaes de compra o vendae as contas e despesas do juizo com o pro-cesso da artemalação.

E para que cheguo ao conhocimenlo de.todos se passou o presente edital o maisdois do igual theor, quo será publicadopela imprensa e outro afixado no lugardo costuimr. Bclem do Pará, 2Gde outubro de 1S89. Eu. Joaquim M. dt Silva,escrivão d'orphãos, que o escrevi c sub-scrovi.—An'onio A. Nunes.

Thesííuro pro vincai»!Do ordem do illm. si*, inspector, faço

publico quo nó dia 25 de novembro viu-douro, nos termos do ollicio do exm. sr.dr. presidento da provincia, n. 5215 de22 do corrente mez, a junta deslo tli*\soii-ro receberá propostas pra contracto doserviçtj. da navegação á vapor do rio Ta-pájòs, cujo contracto foi autorisado pelo'¦§ 12 do art 1 ° da Im do Orçamenio do

icxêi-eiciò vigente, sub as Seguintes cliiu*; snlas, alem das demais pecuü -res aos con-j Iractos som a fazenda provincial:j (,.)—0 Çoiitr/iclanle manleri um sor-

ancha á vapor de dim

ina Ias do. cor-i.liiili*'iros per

correspondeiicia olfi.-tai, areio c quaesquèr sonima <tendentes aos cofres públicos, o d:í*. chefe¦le policia, o fiscal d.rna-veg.ição subvençio-.nada p Ia província, uin etfipregtd-j doicorreio, o juiz de.direito da conla rei quandó em serviço da justiça dentro dii suacomarca,.correndo por conta dos mesmos'as despezas do cornedori s c mu-excepçãodo fiscal da navegação subvencionada;'quom serú dedo transporte livre de qu .es-quer despezas.

A provincia terá direito a duas passa-gens do ré e Ires dc proa e n quinh ;i'oskilogrammas para carga.

(g),—O vapor 'além dos sobresa!i..ntesnecessários a juizo do- fiscal dii navegaçãoterá dois escaleres salva-vidis não - podou-do empi-cliender viagom sem ollos/ soblicita le por.la da subvenção pela serviço

O doutor João Evangelista d*:*. Souza Fran-co, jiiiz subsliínto na juri-dicção par-ciai dn vara commercial n'e.-lu contar-ca do Belém, ele.Faço saber aos que o mescute edital de

cit-ição. do credor inoírto vitv-m, qne poreste juizo e cartório do escrivão jiivíhi-cio Tavares Sarmento e Silva que este.•mb.creveo, corre uma execução emqioécxequelite jl. A. Mondes c comnauliii eexecuta los Amorim Irmãos e companhiaao qjial"'so fez penhora èm dinheiro liqni-do, exislonte no Banco 6ommercial na im-parliaiiçm.de' I: lflíftQOO utn conlo cento ooito mil e noveconloi icis, assignando-soaor, di los exoontã'lõ's seis'|.-lias para alie-gár o que tivesse-'a -penhora, 0'd'ellos foilançado', por isso são os termoa-passar sapreeal.ori.-i de leváiit)ime"nto.da quantia em(lijposUo qne foi penliorada; mais etn cou-formJdado com a pratica e eslylos cnmotem de ser citados e;n taes casos os cre-dores incertos, que lambem possão lerdireito aò levanta me nlo, por isso os heipor citados para, no praso do seis dia3que correr depoi- dc ser este publicado oaííixa.lo pelo porleiro do juizo e aernsa-d-r .a respectiva certiião, oppor em qual-quor artigos do preferencias que por ven-tora l,en!ião'a quaniia'em deposilo, c istosob-'.pa„i-.. do -é'rè'm laiiçãílósjo dopassar-seprocaloria de levantimento a favor doditoexcquenlo, á fin do ser por elle levanta-da á quantia referida,

Dado e passado iücàtá cidade.dp SantaMaria de P.elém, ao-, 31 dias do mez dolo ohtabr.o iio' ISSO.,—Eu, Juvencio Ta-vares' Sarmento e'Silva, escrivão o snbs-er-evi.—'(Assignado), João Evangelistade ?>r.uza Franco..:

'•eranão

.... , ' , r • i i ¦ n I viço regularem lancha á vapor de dimci-O desetnbarg.dor Joso de Araujo R'%^ M(H,,MS,,jns p,,., a cõnducçÜo de pas-Dmtn juiz de iltreit) da Ir» vara cível, &) ^ ^ devid.im,-níc accmim-.^

da comarca de Belém ele. , •;,Faço saber qne por sentença d'ostc

juizo, foi julgada provada a renda de Po-dro Ribeiro dc Mello, para podor ser olei-t,or. E para constar se publica esto. Pará28 de outubro de 1889. Eu, Antônio deDeus de Oliveira Mé|l«, escrivão, quj cs-crevi.*—José de Araujo Roso Danin. (1

De nina caso è terrenoSABBADO 2-

A' rua dos Caripunas, canto da tra-vessa dos Juninas, n. 39

O agento Pinto da Gpi..«__i iigjhri^iiopelo dono, que se i-etii,;-' para a Euro]..*!-,venderá em leilão, um* qás--- bmi construidade pedra o cal, cum suia, alcova,VHranda, 2 quartos, aninha, poço combôa água potável, arvores frutíferas, etc,tondo ao todo um terreno com 8 braçasdn frente e 20 do fundos, c a casa tresbraças delrente. Tem moradia para fa-uiilia, e é oecupada com mercearia, ren-dendo mensalmente 7&g000

Venda p.sitiva.--A's 5 horns.

|»e brilhante» -e diversa»obras-de «enr» ãe 1**1S\BBABO 2 DI_ NOVEMBRO

Na agencia Guedes da Cosia, se

EDITAESThesouraria de fazendaDc ordem do illm. sr. inspector e nos

lermos do § 2a in fine do art. 10 do dec.it. 9776, de 14de junho de 1887, n qnose refere o arl. 32 do reg. qm* baixoucom o dec. n. 9878, de 22 do fevereiro,de 1888,

dados(b).—O eonlraclo será por cinco "annos

contados dc primeiro do janeiro próximovindouro, em que devo ser inaugura-lo osorviço.

(tí) —O emprezario fará duas viagensmensaes da cidade le Santarém, até á l."cachoeira acima do Itaituba, sondo possi-

O doutor Ernesto Adolpho de Vasconcel-1 vel, com escala por todas as povoaçõeslos Chaves juiz de direito da 3..-varaide/^)n.l^.' , , . ,eivei, substituto reciproco da 2.» vara (rf)-F'cara obiugado:eivei, d'esta capital etc. A con(hui''.

^••¦'.tuitanaento as malas do

Icorreio o os dinheiro da Fazenda gcral.eFaz saber aos interessados que por sen-! provincial.A dar transpotte livres do quasqtior

I despezas até tres praças de policia cm! serviço, ás autoridades policiaes do ter-! mo em diligencias d

tença d'esta data, sustentou o seu despacho, e mandou subir ao tribunal da rela-ção, os recursos dos cidadãos: Josò. Au-gusto Cardoso o Virgílio Henrique da Luz.E para constar mandou publicar o pre-sente. Bolem 30 de outubro dc 1889. Eu,Juvencio Tavares Sarmento o Silva, es-crivão, o subscrevi.—(Assignado)—Er-nesto A. de Vasconcellos Chaves. (1

Apu rnçíio de votos

novombro próximo futuro do correntoanno, ás II horas da manhã, para no

convido ns contribuintes êm| paço,-**... câmara municipal proceder-se ádebilo do imposto do ittdi.strias e prrifl;»- ap'lir*açãn geral da eleição dos membros dasOes para, no praso de 8 dias. satisfáze- assembléa legislativa provincial do bien-rem às importâncias de seus débitos, sob nio de 1890 á 1891, do 1" districto eleipena de, no fim do referido praso, seremcompellidos ao pagamento por meio exe-culivo.

Thesouraria d«'fazon(la dp Pará, 30 de „_ _ , ....ontnbrode 1889.—O secreiario-Ia junta, 1 |,cr logar a mesma apuração. E para-quo

Octaviano de, tfalfos. (2 ¦ plicmiA an chrilieéimfiiiln rlí> lr.rl.is mnn-FelUmin-

< '«-¦b«-.*e'5« tln paraDc orilmn rio sr. nrlmir.i*-|r.i<lor des

Ia rcpnrlição. façn iniblico (inf. dnrnn-

Io cargo e a um em-pregado do correio era serviço.

A' conducção da mobilia das escolaspublicas, dos objectos destinados aos mu-sôos nacional e da provincia.

(e),—0 contráctante deixará mensal-mente no thesouro, 2°/° da subvenção quehouver do receber para pagamento da

O desembargador José de Araujo Roso gratificação do fiscal.- Danin, official da Imperial Ordem dá (/*)—Pelo serviço con tractado recebe-

Roza, juiz do direito da 1» vara da ca- j rá a quantia de seis contos de réi.--pilol de Belém do Pará, por Sua Ma- (0:OÓO|()00) annuaes, paga em prestaçõesgestadé o Imperador a quem Deus; mensaes, mediante allostação do correioGuarde etc. | o do fiscal do governo, sem. direito, aFaço saber aos que o presente edital juros pela mora do, pagamento, quandorem, que tenho designado o dia 4 de não possa ser effectuado, por falta de.

meios no mez subesequente.(q).—Pela impnntnnlidade das vjágons,

incorrerá o contratante na multa de cemmil réis (ÍOOSOOO), salvo o caso çlo forçamaior, devidamente comprovado.

Quando não possa ser concluída a via-gem, por força maior, a subvenção será

! paira na razão das milhas navcir-das.

(/j),—A inferruDC-âo do serviço pormais de duas viagens consecutivas, dará

1 motivo a resciaão do contraio, sem direi!»á indemnisação por prejuízos aljegados.

(í).—0 preço das passa-imis o fretes cos diasdo sahidi-.s, serão marcados em la-tabellas, organisada pelo contratento de

toral d-'esta provincia; polo que convocoos presidentes das mozas eleitoraes dodito dislricto, para no dia, hora e lugaracinia designado, comparecerem f:flm de

- r~ a - - — i —

chegue ao conhecimento de todos man;òei publicar o presente, quo será lido eliflíjciidó na porta principal da câmara-' municipal e publicado pela imprensa. Be-

em, 22 fie outubro do 1889. Eu Ray- accordo cora o respectivo flscal e approvaNa aaencia uueues aa «Jüsia, se w ii-p."''•.«¦¦•••¦'.-¦¦¦'''¦¦¦'¦ \'--- ¦¦¦¦¦¦ ¦•¦¦.— •- -. --_ ".¦;:*•¦ •¦--—*-—¦--•*'--

venderá em leilão sem reserva de pre- * le 30 dias, a contar festa data, acha- mundo Bandeira, escrivão o escrevi. (As-( da pela presidência

eífecluad >.{Ji).—O presidonlo da provincia [

rescindir o coiitráliò quando o vatnioliereç r a neeessaria segur.mçie uã-j pos-ao empre/.trio subslitu'1-o p¦¦¦i\ píi.tro dedifriensoes fi ctpucidádes ,i;i'u ije's, .

(i).—-\ cirgascrá rtccbiilae enlreguc•i bofilo o ás innilãs nas rc-.p-cüv.-is. .agen-cias ;)n!o ooiprezarin.

(/).—O vapor demorará o lempo nè.çe-j-sii'n para o oih.bárqué e iIo.soíí,bar^.ie dcBiiVgíis e passag-iros nos pontos deescalae o qué f.ir tjiarcado pela |iosidencia noponto terminal da linha.

(ll). — Quütido por força ..maior não po-der o vapor completar á viagem, o empre*zario receberá a subvenção que lhe com*petir pelas milhas navegadas'.

(I).—O emprezario pèrdeiíá a presi.-.çãorelativa as viagens que deixar de eíTe-õl.iiár e incorrerá, na pen

'de*' rescisão dodo .contra!o tio tsiò dessa' ftiltít .'¦exôedJr áquatro viagens se»uilas.

(».).-— O erriprezario pagará a multade cem mil i-.én (W% 0 ), p^.Kqiíilqpí*outra falta não especifica Ia no conlra.o.

(/i.)-Tf-0 com iiandanlo eum Iroçopfiomenos tia equjpi-.gein será iiacion.il.

('<).—O vapor o seus per.tániws ficarãoeaucionados para garantia da fiel execu-ção do contrato,

(p).—A subvenção será paga cm pções mensaes,o vencidas a vislado pissaijó pelo correio o'fnavegação, il<.'-..'!i.r-:in.!o-so iio a. to d i paga-mento de cada prestação dois por i-onlo,qne ficarão em deposito no -lhesouro para..s fios da loi e ordem do presidente .daprovincia.

(q) — A-.çoncurrencia versará sobro'ospreços cio transporte para cargas e pâs,sn(-geiros e sobre as vantagens oíferecidaspara a lixi^i.cominodação dos pass-gm'-ros e r.ipidíâsde marcha do vapor.

(>).—AS? propostas junlarão os propo- Alvares Cabral 3.uen tes todas as iiiformaçõàSTe dcsonbo.sqne. forem nec-s^arios pnra sn' julgar dosy-ilema e qu*-ilid;.de da embarcação qnepivleiideriiiiipn gar

Secretai:i;i dn lhesouro,publico provin-ciai do Pará. 25 de oulnbro de. l^.SO.- —O ollicial maior,. José da Purificação dos |Santos.

0 düscnihargaiJiir lior.orario—Josó doAraujo Roso Dani'.), ju'17. tle diroilodtN.nmiriorciò''(la'comarca do Paro,otc..

Faço saber aos qui. o prcsenlc ndilalvirem quo pelo iloutoi' Thoolonio Ray-mundo dé ,Bí!ito; administrador da mas-sa 1'alliila dc J. WalVila uma petição pcl.-íqu«'iiian(lass.o passar¦fim do sarem citadosmassa, aüm do servido ciiíco dias allugár ivier sobro a classÜio-toãodiios, sob pena de- sergada bíVa. para-seinaiviar lazer a dis-Iribuição das quanlias ojicirádas;

E pórlanlo ciToc .cliauii) a todos oscredort'. da riíferifl.a massa para nopraso de cinco dias a conlar da dala

iliouhc.er mo foi.qual podia-meodilaes com oos credores dc•rm no prasois qne Ilio con-

dos ero-olla jui-

esle.virem, a esle juizo *.i!!egar o que

lhe cotiviér sobro a classificação doscréditos, sob ;. pena requerida.

fi para constar 'mandei

publicar opreseníe o affixar oulro do igual llieorna sala das audiências d'eslo juizo.Da-do o passado na cidade do Pará, aosvin lo e novo. (2!).) dias do mez de ou-

( liibro de ÍS.8.9. (Sjâi Juvoncio TavaresíSarmmiio o Silva, escrivão o escrevi.

guailo) José de Araujo Roso Da-lisláconformo. 0 escrivão, Juven-

cio Tavares Sarmento e 'áilvn

(Assnio.

d.. :¦ 11O Íi.-Cií

Aiiüicros]?".'_'

,v'S'ft* ''.^«Sn « V •'. .'-»tfi__ •W::â.--.-:uy^. .. -ü.tijft • Víí._K.-Í_-,r|f. ,

6e_.'.'*'. esp.eçul paraLi.-. !)'>.-. (¦ oOíii-i.-ção do *õS9l*),¦.sextu-L'ir,vi n .louio.

Cham.;i a attençãiJos Ilt-mdro, p,ra oarfig.390 do RR

.--l''i.;ãi giiral dos. p-tra o anno ma.-tv oS de ti-ivembro

dp o na-GGe.-

P rá,?2 deuutiibj-odo ISSO.—Secr.

mSousa, VallB & Machado,

pele aos seus credores o favor deapre-soiilarem sous (iíníos para serem con-feridos o s.obsiiluidüs por novos, deaecurdò com a concordala judicial qneilio

'concederam em 10 do'corrente,

João Oíincio d.i Silva Bravo, l.« suppicii-: te em exercieio pleno docarg i de juiz. 1.orphãos do termo do Muaná, comarcadifCacIioeira da provincia do-Pará.Faço saber, sós que o presente edil;).!

virem, quo eos sii-Uos de inventario dosbens deixados por dona Libania Calai*;drini de Azevedo da Silveira, dos quaesé invent.Tiante o seu marilo o coronelPedro da G.iu.a Lobo da Silveira, mandeifazer a òibrçãó por editos a Serafim Al-ves tl.i Fonsec., casado com do-ta ignaciaCiilãndrini de Azevòdo e a José CustodioQuadros, casado com dona philomenu Ga-landi ini de Azevedo Quadros, her loirosno mesmo ih von tario, visto resiüreni em

j.lioiiiolrigj-a-la por sentença.

•mi m m. ÍÍN1ATKAVESSA 7 HE SETEMBRO

;1Süs**.-. il.--;.K-ff.\ dv; -LL!-. o OIT.-.para o anno maço.iico 58l)i'),- ás 8 lio*

ü - tio novem-mui dcras jirecsas iiibro viiid-oro.

Não podei.á voiaffneni sor volado onhv, (juo não esliver quite om aOIT.-.

^ Pftlá-j 18 do' ouiiib'.-,) «In 1880.-Ü.'. V.-. Gonçalves Dias, 3.'. secicl.-.