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Adolescentes Manual Auxiliar Para Dinamizadores 2º Trimestre / ANO C Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança UPASD

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Adolescentes

Manual AuxiliarPara Dinamizadores

2º Trimestre / ANO CDepartamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança

UPASD

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COMO UTILIZAR O MANUAL DO DINAMIZADOR

PRIMEIRO PASSO – Leia a lição do aluno para o sábado correspondente no trimestre. Embora seja para uso do aluno, o Dinamizador tem que estar a par do conteúdo da lição para fazer os comentários no mo-mento adequado.

SEGUNDO PASSO – Leia o Manual do Dinamizador para a semana correspondente, para ter uma ideia das atividades a serem realizadas.

TERCEIRO PASSO – Note a forma em que foi produzido o Manual do Dinamizador. Não é um comentário para cada dia da lição do aluno. O Manual abrange o mesmo tópico de diferentes ângulos e proporciona uma participação interativa dos alunos.

QUARTO PASSO – Dê atenção especial aos objetivos da lição. Tenha-os sempre em mente ao preparar-se para apresentá-la.

QUINTO PASSO – Escolha uma das ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM logo após as palavras de introdução. Isto chamará a atenção dos alunos. Adapte as demais atividades, conforme necessário.

SEXTO PASSO – Escolha uma das ideias da secção PESQUISANDO O TEXTO BÍBLICO como ponto de discussão e encerramento da lição. Crie o seu próprio estilo a partir do que é

apresentado.

SÉTIMO PASSO – Mantenha os objetivos sempre em mente. Planeie a lição de tal forma que os alunos tenham os pontos básicos reforçados.

OITAVO PASSO – Prepare sempre com antecedência os MATERIAIS NECESSÁRIOS a serem utilizados cada sábado. Lembre-se: a participação do aluno é vital.

O MANUAL DO Dinamizador contém mais material do que pode ser usado para apresentar a lição da Escola Sabatina cada sábado. Use o que na sua opinião melhor se adapta à realidade da Unidade.

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ÍNDICE

1 – Individualidade – Receias Ser o Que És? 04

2 – O valor pessoal cristão – O dilema da Denise 08

3 – Enfrentar os desafios da vida – A feira de Tanzilla 11

4 – Vencer os sentimentos de inferioridade – Não olhes agora 15 – Valor próprio mediante pertença – Nascido com desvantagem 19

6 – Amizade – Amigos – Quem precisa deles? 23 – Amizade e comunicação – O que penso que significo? 26

8 – Relações de namoro – Atração, confusão! 28

9 – Amizades Cristãs – “Mais chegado do que um irmão” 33

10 – Amizade com descrentes – Mas eles não são como nós! 36

11 – Testemunho – Então, isto é testemunhar! 40

12 – Educação – Chumbo! 44

13 – Sabedoria – O homem mais estúpido que conheci 48

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Lição 1

Individualidade Receias ser o que és? VERSO BÍBLICO “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda a mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.” I Pedro 2:1.

PENSAMENTO-CHAVE Como podemos observar em toda a Natureza, o Criador deleita-Se na diversidade. Ele respeita e defende a individualidade e a singularidade daqueles que foram criados à Sua própria imagem.

PESQUISANDO A FONTE Provérbios 4:23; 20:11; Isaías 41:9 e 10; 49:15 e 16; Mateus10:30; I Coríntios 15:33; II Coríntios 5:17; 7:1; Fili-penses 1:6; 4:13; Colossenses 3:17; I Tessalonicenses 4:4.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Analisar e encontrar aplicações práticas para II Coríntios 7:1.– Obter melhor compreensão e apreciar as diferenças neles mesmos e nos outros.– Compreender a importância de permitir que Deus tenha influência na formação do seu caráter.

Materiais necessários 8 Papel e lápis. 8 Fita-adesiva. 8 4 folhas de papel colorido. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Todos nós somos muito diferentes uns dos outros. Foi Deus Quem nos fez assim. Na Sua infinita sa-bedoria, Deus idealizou cada um de nós como um ser único e com um papel importante a cumprir dentro dos planos que Ele tem para este mundo. Ao permitirmos que Deus influencie e dirija a nossa

vida, poderemos descobrir quem somos e quem poderemos tornar-nos, se nos mantivermos sob os Seus cuidados. Ao levar a Unidade a contemplar a beleza e a complexidade do que é a individualidade, ajude os alunos a descobrirem o que os torna únicos, ao admirarem, alegrarem-se e até ao se divertirem com as diferenças que há entre eles.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Organize a Unidade em pares. Cada par deverá partilhar com um outro par a sua cor favorita, o alimento preferido, o livro, a música etc., de que mais gostam e explicar as razões das suas escolhas. Após dar tempo suficiente para conversarem, peça a alguns pares para darem as suas opiniões. A seguir, troque ideias sobre as seguintes questões:

8 O que faz as pessoas gostarem de coisas tão diferentes? 8 Se somos todos seres humanos, porque Deus trata cada um de nós como seres únicos?

Opção B – Escolha 4 personagens da Bíblia, como Sansão, Pedro, Ester e Maria. Escreva o nome de cada

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um numa folha de papel colorida e cole com a fita-adesiva na parede. Peça aos alunos para verem com qual se identificam e façam uma fila em frente do cartaz que escolheram.

Enquanto ainda estão em fila, diga-lhes para explicarem porque escolheram tal personagem. Converse com os alunos sobre as diferenças que há entre esses personagens e como Deus usou cada um deles para um propósito diferente.

Opção C – Leia a seguinte citação em voz alta:“O caso de Enoque está perante nós. Ele viveu numa época corrupta, quando a poluição moral proliferava

por toda a parte ao seu redor; ele, no entanto, acostumou a mente à devoção, a amar a pureza. Enoque tinha tentações assim como nós. Estava rodeado de uma sociedade não mais favorável à justiça do que aquela que nos rodeia. A atmosfera respirada por ele estava contaminada de pecado e corrupção, do mesmo modo que a nossa; ele levou, no entanto, uma vida de santidade.” – Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pág. 122.

Peça aos alunos que identifiquem as influências que afetam (a partir da hereditariedade e do meio am-biente) o desenvolvimento da nossa individualidade. Escreva essas influências no quadro de giz. Discutam quais dessas influências parecem ter mais poder para afetar a vida de cada um.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Peça a um voluntário para ler em voz alta II Coríntios 7:1. Dê a cada aluno uma folha de papel e lápis. Faça uma tabela, no quadro. No topo de cada coluna escreva

as seguintes palavras: Figura, Significado, Não Significa, Benefícios, Problemas, Como Alcançar. Peça aos alunos que façam o seguinte:

8 Na primeira coluna, fazer uma representação visual do verso. 8 Na segunda coluna, escrever o que o verso quer dizer. 8 Na terceira coluna, escrever o que o verso não quer dizer.8 Na quarta coluna, fazer uma lista dos benefícios do verso. 8 Na quinta coluna, descrever os problemas associados com o verso. 8 Na sexta coluna, escrever como é possível fazer o que o verso diz.

Dê tempo suficiente para completarem a tarefa. A seguir, peça a voluntários para partilharem a interpre-tação que deram ao verso em cada coluna.

Opção B – Organize Unidade em grupos de 4 alunos. Peça a cada grupo para discutir o que está escrito em II Coríntios 7:1 para depois representarem como viver no seu próprio meio o que diz o verso. Discutam a apresentação de cada grupo e como o tema apresentado se relaciona com situações da vida real.

Opção C – Depois de ler II Coríntios 7:1 em voz alta, peça aos alunos para definirem o que é “santidade” e escreva os pontos importantes no quadro. Troque ideias sobre:

8 O que faz com que Deus seja santo? 8 O que faz com que um dia seja santo? 8 O que faz com que uma ação seja consagrada? 8 O que torna sagrado um relacionamento? 8 A santidade é algo relativo ao que fazemos apenas uma vez na semana, na igreja, ou tem a ver com

as atitudes praticadas em cada dia da semana?

Pontos a ponderar...

1. Algumas vezes é difícil ser diferente. Porque é tão importante seres sempre sincero contigo mesmo?2. Como controlar os efeitos que o meio em que vives exerce sobre ti? 3. Cada tipo de personalidade tem pontos fortes e pontos fracos. Há um tipo de personalidade melhor do

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BENEFÍCIOS PROBLEMAS COMO ALCANÇAR

que outro? Explica o teu ponto de vista. 4. Descreve quem és e o que te torna uma pessoa única no mundo. 5. Quando Deus toma posse da tua vida, Ele transforma-te numa pessoa diferente ou redireciona a tua vida? Mudas a tua personalidade? Explica a tua resposta. 6. O que podes fazer para aceitar melhor as diferenças que há entre as pessoas que vivem ao teu redor? 7. Nos tempos bíblicos, Deus instruiu o povo a respeito da santidade do templo e de como não desonrá--l’O. Em II Coríntios 6:16 lemos que somos templos de Deus. Se somos templos de Deus, como deveríamos, então, comportar-nos e dirigir a nossa vida? Como deveríamos tratar os outros? 8. Peça a um aluno que leia Mateus 5:43-48. Pergunte-lhe o que significa ser “perfeito”, de acordo com o que está descrito nos versos anteriores sobre amar os inimigos, e como devemos tratar as pessoas. O que é “perfeição” e a que aspeto da perfeição Jesus está a referir-Se?

Encerrando a lição

Organize a Unidade em círculo (os amigos não devem estar juntos). Peça a cada um para dizer uma ca-racterística positiva a respeito do colega que está à sua direita e como esta característica é diferente da sua.

Quando terminarem, divida-os em pares e peça que orem uns pelos outros.

EXERCÍCIO – PESQUISANDO O TEXTO BÍBLICO – Opção “A” (Modelo para desenhar no quadro de giz ou tirar cópias para os alunos) O que significa II Coríntios 7:1 na minha vida...

DESENHO SIGNIFICADO NÃO SIGNIFICA

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(Exemplos para o Dinamizador) O que significa II Coríntios 7:1 na minha vida...

1. Entregar a vida a Jesus e deixar que Ele nos dirija.

2. Manter o nosso corpo puro, livre de tudo o que possa corrompê-lo.

3. Viver uma vida de fé e confiança em Deus, etc..

BENEFÍCIOS PROBLEMAS COMO ALCANÇAR

DESENHO SIGNIFICADO NÃO SIGNIFICA

1. Mãos em oração.

2. Cigarro e bebida com sinal de proibição.

3. Olhos, ouvidos e boca – ver, ouvir e falar o que é correto.

4. Igreja com coração no centro, significando o templo do corpo, etc..

1. Devemos afastar-nos de tudo o que corrompe o nosso corpo.

2. Devemos procurar alimentar o nosso corpo com o que é bom e viver de acordo com a vontade de Deus.

3. Manter o nosso corpo livre da corrupção do mundo, etc..

1. Vivermos enclausura-dos.

2. Que não devemos fa-zer amizades com outros.

3. Que não devemos divertir-nos de forma sadia, etc..

4. Que não podemos apreciar as coisas boas da vida.

1. Paz com Deus.

2. Sono tranquilo.

3. Consciência limpa.

4. Vida sem corrupção.

5. Confiança em Deus e nas Suas promessas, etc..

1. Medo.

2. Desconfiança.

3. Consciência pesada.

4. Culpa

5. Doenças por causa de vícios.

6. Desavenças, etc..

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Lição 2

O valor pessoal cristão O dilema da Denise VERSO BÍBLICO “A beleza de você deve estar no coração, pois ela não se perde; ela é a beleza de um espírito calmo e deli-cado, que tem muito valor para Deus.” I Pedro 3:4.

PENSAMENTO-CHAVE A autoestima cristã positiva é essencial para mantermos um bom relacionamento com Deus e com os nossos semelhantes.

PESQUISANDO A FONTE João15:4-11; Romanos 3:10; Filipenses 2:13; I Pedro 3:3 e 4.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Analisar porque a aparência nem sempre indica uma autoestima cristã positiva. – Entender que toda bondade vem de Deus. – Definir o que é ter uma autoestima cristã.

Materiais necessários 8 Fotos cortadas de revistas.8 Papel e lápis.8 Fichas de arquivo ou cartões de felicitações. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Uma visão equivocada do verdadeiro sentido da autoestima é talvez o mais eficaz engano que Sa-tanás coloca diante dos jovens hoje. De um lado, dizem aos jovens que eles não têm valor algum, então, porque tentar? Por outro lado, dizem que eles podem fazer qualquer coisa! Os dois lados são

perigosos, porque nenhum dos dois inclui a necessidade que a pessoa tem de Deus. Aqueles que vivem sem esperança não se voltam para Deus, porque pensam que estão longe da Sua ajuda, e os que se sentem todo-poderosos não sentem necessidade de um relacionamento pessoal com Deus. O propósito desta lição é afastar essa visão errada e revelar a verdadeira autoestima cristã.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Peça a um voluntário para ler em voz alta a letra da música “Baby, One More Time” que fez de Britney Spears uma estrela popular.

Analise os versos e discutam: 8 Quem é a pessoa na música que necessita de autoestima? 8 O que acontece com a autoestima da pessoa quando o namorado vai embora? 8 De onde deveria vir a sua autoestima?

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Opção B – Mostre à Unidade um mapa do mundo onde podem ser vistos os limites ou as fronteiras dos países. Pergunte o que é importante no mapa. Quando alguém apontar para uma fronteira, pergunte o que acontece na fronteira entre um país e outro. (Ex.: controlo de passaporte, controlo militar, alfândega, etc.). Discutam:

8 Porque as fronteiras existem? 8 O que acontece, se um país invade a linha de fronteira de outro país? 8 Porque há tantas disputas por linhas de fronteira em todo o mundo? 8 O que é um limite pessoal? (Exemplos de limites pessoais são o nosso próprio espaço – o quanto per-

mitimos que as pessoas se aproximem de nós; os nossos limites de intimidade; a nossa privacidade; com quem e quanto permitimos manter nossa a intimidade e afeição; o nosso status – a maneira como falamos com os outros, levando-se em conta a posição que se tem na vida.

8 Porque devemos marcar os nossos próprios limites? 8 Como deveríamos reagir, quando alguém ultrapassa os nossos limites pessoais?

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Troque ideias com a Unidade sobre a frase: “Não Tenhas Medo!” Para enfatizar a diferença entre “Não Tenhas Medo” (atitude) e “Não Temas” (promessa), faça duas colunas no quadro. Diga a alguns voluntários que leiam em voz alta os textos a seguir. À medida que vão lendo, coloque o nome dos perso-nagens nas respetivas colunas, conforme o que representam: “Não Tenhas Medo” de um lado e “Não Temas” de outro.

Exemplo para o Dinamizador:

A seguir, conversem a respeito de qual das colunas dá evidências de uma autoestima positiva.

Opção B – Organize a Unidade em pequenos grupos e dê a cada grupo uma das seguintes passagens bíblicas:

I Samuel 17:41-44 E I Samuel 17:45-57

Isaías 14:12-15 E Mateus 11:27

Ester 5:11-14; 7:9 e 10 E Ester 4:10-16

Daniel 6:7; 6:24 E Daniel 6:9 e 10; 26-28

Cada grupo deverá ver qual é a pessoa central na passagem bíblica e escrever um texto, como se fosse uma notícia de primeira página de um jornal. Ex.: O que Hamã teria escrito na primeira página do jornal local, no dia em que ele ordenou a construção da forca para matar os Judeus? O que Daniel teria escrito no

I Samuel 17:41-44 (Golias)

Isaías 14:12-15 (Lúcifer)

Ester 5:11-14; 7:9 e 10 (Hamã e Mardoqueu)

Daniel 6:7; 6:24 (Príncipes)

I Samuel 17:45-57 (David)

Mateus 11:27 (Jesus)

Ester 4:10-16 (Ester)

Daniel 6:9 e 10; 26-28 (Daniel)

“Não Tenhas Medo” “Não Temas”

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seu jornal, quando ficou a saber da nova lei que obrigava todas as pessoas a orarem só ao rei? Que forma de autoestima é revelada nestas notícias? Peça a um voluntário de cada grupo para ler a manchete que escolheram para a primeirapágina do seu jornal e troquem ideias sobre o assunto focado pelo grupo.

Opção C – Desenhe no quadro ou leve uma videira com alguns ramos, como ilustração. Distribua entre os alunos os versos de João 15:4-11 e converse com eles sobre as seguintes questões:

8 Que diferença essas promessas de Jesus deveriam fazer na nossa vida? 8 O que quer dizer “ser um ramo na videira de Jesus”? 8 Que relação existe entre o ramo e a videira? 8 De que maneira os Cristãos podem “dar frutos”? 8 Como podemos permanecer em Cristo e guardar as Suas palavras no nosso coração? (Verso 7.)8 Como os Cristãos podem glorificar Deus? (Verso 8.)8 Qual é o sentimento que Jesus deseja que tenhamos? (Verso 11.)

Pontos a ponderar…

1. O que Ellen White quer dizer com esta citação? “Sejam quais forem as nossas tendências herdadas ou cul-tivadas para o erro, podemos vencer; mediante o poder que Ele está disposto a comunicar-nos.” – Ciência do Bom Viver, pág. 176. 2. As palavras “entrega” e “humildade” causam-te algum sentimento de desconforto ou constrangimento? Explica. 3. Como é que a entrega da vida a Deus dá origem a uma autoestima positiva? 4. Quando tens sentimentos de indignidade, quem te fez sentir assim? 5. Dá uma definição do que pensas ser a “autoestima cristã”. Em que é ela diferente do “egocentrismo”? 6. Diz porque concordas ou discordas da seguinte citação da lição: “Ter respeito por nós mesmos eleva o nosso moral.” Lawrence Sterne.7. Que impacto deveria ter na nossa autoestima o facto de a pessoa mais importante doUniverso – o próprio Criador – ter morrido por nós? Como isto deveria influenciar o nosso relacionamento com as outras pessoas? 8. De que forma poderias ajudar um amigo que estivesse a sentir-se abatido, indigno e desprezado?

Encerrando a lição

Durante a semana, prepare cartões para entregar a cada aluno. Escreva em cada cartão algum pensa-mento verdadeiro que vê em cada um dos alunos. Escreva o nome do aluno e entregue no final da lição.

Com os cartões em mãos, peça que cada um escreva alguma coisa mais no seu cartão que eles achem que tenha valor neles mesmos. Se tiverem algum problema para descobrir, faça perguntas como: “Porque Jesus deseja ter-te como amigo?” “O que em ti faz Jesus sorrir?” “De que forma Jesus te ama?”

Encerre a lição com uma oração, pedindo a Deus, através do Seu Santo Espírito, que mostre a cada aluno o grande valor que tem diante de Deus. Estimule os alunos para que durante toda a semana estejam atentos às manifestações de amor, consideração e valor de cada um.

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Lição 3

Enfrentar os desafios da vida A Feira de Tanzilla VERSO BÍBLICO “Aprendi a estar satisfeito com o que tenho.” Filipenses 4:11.

PENSAMENTO-CHAVE A forma como enfrentamos as mudanças tem muito a ver com a nossa visão pessoal a respeito da vida e do nosso relacionamento com Deus.

PESQUISANDO A FONTE Génesis 40:1-23; Salmo 69:1-4; Romanos 5:3-5; II Coríntios 4:7-9.

OBJETIVOS – Esta semana o aluno deverá: – Entender e aceitar a mudança como uma coisa normal da vida. – Ver os desafios da vida como oportunidades para o crescimento espiritual. – Crer que Deus sabe o que é melhor para cada um de nós.

Materiais necessários

8 Fichas de arquivo ou pedaços de cartolina 12 X 8cm.8 Papel e lápis. 8 Gravador. 8 Cassetes. 8 Argila, massa de modelar.8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Ferido pela queda e magoado com a deslealdade dos seus irmãos, espancado e amedrontado, José limpava as lágrimas que lhe corriam pelo rosto. Ele sabia que Deus havia guiado a sua vida até àquele momento, mas o que ele devia fazer agora, diante da nova realidade que estava a enfrentar? Sozinho

no fundo daquele escuro poço, jamais poderia imaginar que o seu futuro ia mudar. Jamais poderia pensar que um dia seria o segundo maior líder do governo egípcio e que ia salvar duas nações assoladas pela fome. José, mesmo ainda tão jovem, tornar-se-ia num exemplo de como lidar com os desafios e embates da vida. A vida é, na realidade, uma sucessão de desafios que têm por fim aperfeiçoar o nosso caráter e preparar--nos para o Céu.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Cada membro da Unidade deve escolher um parceiro e cada par deve escolher as duas maio-res mudanças que cada um enfrentou na vida. (Por exemplo, passar da puberdade para a idade adulta; mudar de um país para outro; mudança de religião, etc.). Estimule os alunos a olharem além das mudanças psicológicas. Depois de trocarem ideias, peça que partilhem as suas experiências.

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Opção B – Providencie materiais para escultura para que a Unidade experimente lidar com eles. Argila e massa de modelar são facilmente encontradas em muitas lojas. O ideal seria se encontrasse um vaso de barro de boa qualidade, como ilustração de argila endurecida (Somos um vaso nas mãos do Oleiro – se nos deixarmos ser modelados por Ele, Ele fará de nós um vaso precioso). Peça aos alunos que escolham o tipo de material que desejam usar. Eles necessitam apenas de quantidades suficientes para trabalhar com as pontas dos dedos e montarem o que desejarem: uma flor, um vaso, um boneco, etc.. Providencie também toalhas descartáveis para limpeza.

Troque ideias a respeito das várias propriedades de cada material usado: A massa necessita de estar morna para ser trabalhada – quando começamos a trabalhá-la, ela pega a temperatura do nosso corpo e aí torna-se bem maleável. Fale a respeito de como esses materiais ilustram as diferentes formas de reagirmos às mudanças na vida (a massa molda-se facilmente quando é aquecida; o barro endurece com o calor). Algumas pessoas parecem ter o seu próprio estilo e nunca são capazes de adaptar-se a novas ideias. Ou-tras ajustam-se mais vagarosamente, mas ao perceberem a razão para a mudança, parece que se adaptam melhor. Pergunte aos alunos com que tipo de material acham melhor trabalhar. Porquê?

Opção C – Peça aos alunos para falarem sobre:

8 O maior desafio que já enfrentaram na vida. 8 O maior desafio que enfrentaram recentemente ou no último ano.

Troquem ideias sobre a presença de Deus na nossa vida quando as coisas parecem mais difíceis. Leia em voz alta o Salmo 69:1-4. Seria possível o Senhor estar atento aos nossos problemas? Poderia Jesus importar-Se com eles?

Pergunte aos alunos que tipo de problemas Jesus enfrentou. (Ex.: Problemas com a família, traição dos amigos, dor física, separação daqueles a Quem amava, etc..) Peça a um aluno para ler em voz alta II Coríntios 4:7-9. Que promessa encontramos na Bíblia, a despeito das circunstâncias físicas que enfrentamos? Que significado a Bíblia dá para as circunstâncias que enfrentamos na vida (nossos vasos de barro)?

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Distribua papel e lápis. Peça aos alunos para lerem cuidadosamente Filipenses, capítulo 1, e então escrevam, numa frase apenas, cada uma das perguntas a seguir:

8 Qual é o propósito de Paulo ao escrever a carta à igreja de Filipos?8 Qual é o ponto principal do texto? 8 Onde Paulo estava quando escreveu esta carta? 8 Com base nesses versos de abertura, que mensagem está Paulo a procurar transmitir aos fiéis em

Filipos?

Peça a alguns alunos que partilhem as suas respostas. Troque ideias a respeito do impacto que deve ter causado nos Filipenses essa atitude de Paulo. Mesmo enfrentando esses desafios, ele permaneceu conten-te e com um espírito positivo.

Opção B – Organize a Unidade em dois grupos e dê a cada um os seguintes textos bíblicos: Filipenses 1 e Génesis 40:1-23.

Dê a cada grupo um gravador e uma cassete. Os alunos deverão preparar e gravar uma carta de ânimo e encorajamento. Uma “deverá ser enviada” à cela de Paulo, em Roma, e a outra “deverá ser entregue a José, no poço”. Nesta cassete, cada grupo deverá:

8 Escrever um texto que transmita fé e esperança em Deus. 8 Cantar um hino cujas palavras sejam de encorajamento para tempos de dificuldades (podem sele-

cionar um ou mais hinos).

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8 Os alunos devem pronunciar uma bênção ou palavras de ação de graças em favor do personagem a eles designado.

(Caso não consiga os gravadores, distribua papel e lápis para escreverem a mensagem.)

Opção C – Desenhe um fluxograma (representação gráfica) no quadro, baseado em Romanos 5:3-5, es-crevendo as palavras-chave do texto, enquanto lê em voz alta: “E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa dececionados, pois Deus colocou o Seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que Ele nos deu.”

Depois de desenhar o fluxograma, faça a correspondência dessas palavras com uma vida cristã vitoriosa, dentro do seguinte contexto:

A paciência no sofrimento faz-nos crescer espiritualmente. Temos a aprovação de Deus ao enfrentarmos pacientemente os desafios da vida. Com a aprovação de Deus, temos a esperança de que Ele guia os nossos caminhos e a esperança de que Ele nos fará vencedores. Como vencedores em Cristo, temos a esperança maior de um dia estar com Ele para sempre. E isto só se tornou possível em virtude do grande amor por nós, revelado através do Seu sofrimento e da Sua morte na cruz. Um sofrimento paciente que teve a apro-vação do Pai. Pelo Seu sacrifício, temos a esperança da salvação e a maior demonstração de amor que o Universo todo pôde presenciar.

Partilhe com os alunos uma experiência difícil na sua vida que tenha contribuído para o seu crescimento espiritual. Estimule os alunos a partilharem as suas experiências também. Pergunte:

8 Como Deus tem demonstrado na vida de cada um a verdade expressa nessas palavras?8 Qual é o papel do Espírito Santo quando perseveramos mesmo em meio ao sofrimento? 8 Como o Espírito Santo nos ajuda a superar os maiores desafios da vida?Troque ideias sobre a atuação do Espírito Santo na sua vida e na vida dos alunos.

Pontos a ponderar…

1. O que é o caráter e como é desenvolvido? 2. Que efeito produz uma mudança na vida do Cristão? 3. Com base no estudo desta lição, que conselho daria a alguém que está a passar por uma provação? 4. É possível que nós mesmos possamos trazer desafios ou problemas para a nossa vida? Explica a tua

resposta. 5. O que acontece às pessoas que se recusam a fazer mudanças na sua vida? Explica.6. Que princípios deveriam permanecer constantes e imutáveis? Porquê? 7. A Bíblia diz que Deus não muda (Malaquias 3:6). O que isto quer dizer? 8. Qual foi o maior desafio que Jesus enfrentou? Que palavra melhor caracteriza a Sua atitude ao enfren-

tar esse desafio?

Encerrando a lição

Leve os alunos a pensarem numa mudança que eles possam fazer hoje, que os conduza para mais perto

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de Deus e os ajude a enfrentar os seus desafios e problemas de forma vitoriosa. Encoraje-os a serem espe-cíficos, a apresentarem o seu pensamento de maneira prática. Por exemplo:

8 Decidir começar e terminar cada dia com uma oração de entrega da vida a Deus. 8 Ler uma promessa bíblica cada dia. 8 Ajudar as pessoas em tudo o que for possível, demonstrando espírito cristão. 8 Fazer tudo o que lhes vier às mãos da forma como Jesus o faria.

Quando os alunos identificam qual é o desafio a que se propõem e a mudança que devem fazer na sua vida é porque desejam que isto aconteça. Dê um minuto para uma oração silenciosa para que possam apresentar o seu pedido a Deus.

Encerre com uma oração de gratidão pela vida de cada um e pela certeza de que o Senhor ouve cada pedido feito.

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Lição 4

Vencer os sentimentos de inferioridade Não olhes agora…VERSO BÍBLICO “Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” I Pedro 2:9.

PENSAMENTO-CHAVEA essência do reino de Deus é o valor que ele dá a cada ser humano. PESQUISANDO A FONTE Génesis 1:26 e 27; Êxodo 19:5; I Samuel 16:7; Salmo 139:14; Mateus 25:15, 20-23; I Coríntios 6:19 e 20; I João 3:1 e 2.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Descobrir que é filho ou filha do Rei do Universo. – Explorar os meios para melhorar a autoestima cristã. – Fazer um plano para ajudar outros a vencerem os seus sentimentos de inferioridade.

Materiais necessários

8 Uma caixa de presentes.8 Papéis de carta. 8 Lápis, borracha. 8 Fichas de arquivo. 8 Folhas de papel 30cm X 50cm. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

A despeito de todos os produtos e atividades que a sociedade oferece para nos ajudar a sentirmo--nos bem e confortáveis, os sentimentos de inferioridade ainda existem nas pessoas. A nossa auto-estima frequentemente está baseada em “sermos aceites pelos outros”.

Esta semana, ajude a Unidade a descobrir que Deus não somente nos aceita, mas Ele também nos estima e considera-nos todos iguais uns aos outros. Podemos melhorar os nossos sentimentos de autoestima ao desenvolver todo o nosso potencial e ao ajudarmos outros a verem que são realmente estimados.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Diante da Unidade, prepare uma caixa para presente e decore com um laço bem bonito. Mos-tre a caixa e diga que os alunos estarão a enviar um presente para Marcos, da cena 2, na introdução da lição desta semana. Marcos pode estar a sentir-se inferior, por estar sempre a ser comparado ao seu irmão João. O que ele quer, realmente, é que não vivam a fazer comparações. Peça aos alunos que escrevam um bilhete com uma ou duas frases de estímulo que ajudem Marcos a superar os seus sentimentos de inferioridade. Coloque os papéis com as frases escritas na caixa e guarde-a para ser usada na Atividade “A” da secção “Pesquisando o texto bíblico”.

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Opção B – Escreva cada palavra da lista abaixo numa ficha de arquivo ou num pedaço de cartolina. Prepare um kit idêntico para cada aluno ou utilize a folha-modelo no final da lição para tirar cópias, de acordo com o número de alunos, e recorte cada uma. Baralhe as fichas, vire-as para baixo e distribua aos alunos nessa posição. Peça que cada aluno pegue a ficha que está em cima, leia-a silenciosamente e veja se descreve uma das suas próprias características. Quando terminar, cada aluno deverá ter várias fichas ou cartões com palavras que descrevam a sua personalidade. Peça a alguns voluntários para falar sobre as fichas que receberam e com que palavras se identificam.

AUDAZ INTELIGENTE CONFIDENTE ATENCIOSO ESPIRITUAL TALENTOSO PACIENTE BONDOSO CUIDADOSO BEM-HUMORADO GENTIL VERAZ OBEDIENTE DILIGENTE HONESTO

Opção C – Apresente a ideia de que todos temos talentos especiais, muitos dos quais passam despercebidos. Dê a cada aluno um lápis e uma ficha de arquivo ou um pedaço de carto-

lina de 12cm X 8cm, mais ou menos. Diga-lhes para pensarem na pessoa que está à sua direita (o melhor seria o grupo estar em círculo) e escreverem um talento especial que a pessoa tenha, sem escrever o nome dela.

Recolha os cartões ou fichas e peça a um aluno para ler e a outro para escrever no quadro. Proceda da seguinte maneira com os cartões:

8 Um aluno deve ler cada cartão e o outro escrever o talento que nele está escrito. 8 Peça aos alunos que deem sugestões sobre: a) Como esse talento poderia ser desenvolvido. b) Como este talento poderia ser usado para ajudar alguém a sentir-se mais confiante.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Se optou por usar a atividade com a caixa de presentes, abra a caixa e leiaas frases escritas. Os alunos devem ter escrito frases como:

“Deus ama-te assim como tu és.”“Tu és especial e tens talentos.” “Faz o melhor que puderes.” “Nós admiramos-te muito.”

Muitas vezes falamos tantas coisas boas sem pensar que na verdade elas estão todas na Bíblia. Desenhe uma linha horizontal, no quadro, e duas linhas verticais, dividindo em seis retângulos. Em cada retângulo escreva uma destas seis passagens bíblicas:

8 I Samuel 16:7.8 I Coríntios 6:19. 8 Mateus 25:15. 8 Êxodo 19:5. 8 Salmo 139:14. 8 Génesis 1:26 e 27.

A seguir, escreva cada uma das frases abaixo em folhas de papel com o tamanho aproximado dos retân-gulos do quadro (30cm X 50cm), ou o tamanho que você definir ao fazer a atividade, e dê a alguns voluntá-rios. Cada aluno que pegou a folha de papel deverá ler em voz alta a frase nele escrita e os alunos deverão dizer a qual texto bíblico se refere a frase dos retângulos de papel. Ao ser identificada a frase e o texto a que se refere, cole a folha de papel com fita-adesiva no quadrado correspondente.

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Estas são as frases a serem escritas nas folhas de papel que devem ter o tamanho aproximado do retân-gulo feito no quadro:

8 O meu corpo é maravilhoso. 8 Eu fui criado à imagem de Deus. 8 O que está no meu coração é mais importante do que a minha aparência. 8 Eu sou precioso aos olhos de Deus. 8 Eu tenho pelo menos um talento a ser desenvolvido. 8 O Espírito Santo habita em mim.

Opção B – Há muitas histórias com temas similares à do Patinho Feio. Peça aos alunos que tentem lem-brar-se de algumas histórias que conhecem e que podem ilustrar as seguintes situações:

8 Como a descoberta dos verdadeiros princípios de caráter muda o nosso conceito diante da vida. 8 Como palavras de encorajamento ou boas ações podem promover uma mudança completa, para

melhor, na vida de uma pessoa.

Quando ficar claro que os alunos fizeram a ligação entre as histórias e as verdades bíblicas que elas nos lembram, organize-os em pequenos grupos.

Dê a cada grupo uma ou duas parábolas de Jesus para ler e interpretar. As parábolas encontram-se nos seguintes textos do livro de Lucas: Lucas 15:4-7; 15:8-10; 15:11-31; l3:18-21; 11:33-36; 10:30-37; 8:16-18. Peça a cada grupo que apresente o que acha que a parábola tem a dizer a uma pessoa que se sente in-

feriorizada. Havendo tempo, peça a um voluntário de cada grupo para partilhar os pontos principais que encontraram.

Opção C – Leia I Pedro 2:9 e I João 3:1 e 2. Troque ideias sobre como Deus nos tornou no Seu povo e é misericordioso para connosco (I Pedro 2:10) e sobre a responsabilidade que temos como filhos e filhas de Deus (I João 3:1).

Como é possível compreendermos estas verdades, mesmo sendo abstratas, e aplicá-las à vida real?

Pontos a ponderar…

1. Todas as pessoas são filhas de Deus ou somente os Cristãos? Explica a tua resposta. 2. Mesmo que uma pessoa tenha agido de forma errada, pode ela sentir-se ainda amada e aceite por Deus? 3. Como uma pessoa pode aceitar outra que é melhor do que ela em muitas coisas, que tem tudo o que quer, e ainda não se sentir inferior a essa outra pessoa? 4. Se a autoestima é baseada na aceitação, como é que uma pessoa pode ajudar outra que tem sido vítima de abuso e rejeitada em toda a sua vida? 5. Como é que o desenvolvimento dos nossos talentos pode ajudar na nossa autoestima? 6. O que podemos fazer para ajudarmos as pessoas a superarem os seus sentimentos de inferioridade? Sê específico. (Exemplos: As frases colocadas na caixa de presentes para Marcos.)7. Como é que os Cristãos deveriam ver-se a si mesmos? A bondade e a fidelidade de Deus influenciam a nossa personalidade e a maneira como lidamos com o stresse? 8. Como podemos manter-nos confiantes no amor de Deus por nós, mesmo quando achamos que Ele está distante e os nossos problemas parecem insuperáveis?

Encerrando a lição

Dê a cada aluno uma folha de papel de carta, lápis e borracha. Peça que pensem a respeito de uma ou duas características pessoais que gostariam de abandonar. Devem escrever na folha que receberam e, de seguida, apagar.

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Lembre a Unidade de que para Deus é fácil apagar as nossas imperfeições da mesma maneira que as apagamos, se as abandonarmos para sempre. Então, Ele irá usar-nos para a Sua honra e para a Sua glória.

A seguir, peça aos alunos que escrevam uma ou duas qualidades que desejam desenvolver e que sabem que iriam glorificar Deus.

Encerre a lição com uma oração de agradecimento a Deus pelo valor que Ele dá a cada um de nós e peça que nos ajude a viver para glorificá-l’O, sempre.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM – Opção B (Modelos de fichas para tirar cópias e entregar aos alunos.)

NOTA: Tire cópias de acordo com o número de alunos, recorte cada quadrado e monte um kit de palavras para cada aluno. Proceda conforme as instruções para esta atividade.

HONESTO

AUDAZ INTELIGENTE ATENCIOSO

PACIENTEBEM-

-HUMORADO OBEDIENTE

ESPIRITUAL BONDOSO GENTIL

DILIGENTE CONFIDENTE TALENTOSO

CUIDADOSO VERAZ

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Lição 5

Valor próprio mediante pertença Nascido com desvantagem

VERSO BÍBLICO “Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém nenhum de-les cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça. Quanto a vocês, até os fios dos seus cabelos estão todos contados.” Mateus 10:29 e 30.

PENSAMENTO-CHAVE “A quem pertenço?” Esta pergunta já foi respondida por Deus. Quando compreendemos o valor que temos diante d’Ele, conseguimos identificar o lugar que ocupamos no mundo que nos rodeia e a maneira pela qual devemos relacionar-nos com o nosso Criador.

PESQUISANDO A FONTE Génesis 1:27; I Samuel 16:7; 26:69-75; João 3:16; Atos 10:34 e 35; I Coríntios 6:19 e 20. OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Entender a importância da autoestima e onde ela se origina. – Analisar porque o significado cristão da autoestima é diferente do modo como o mundo a vê. – Explorar o valor dado por Deus a cada um de nós.

Materiais necessários

8 Papel e lápis. 8 Um objeto de marca original e outro que é apenas uma imitação (pode ser uns ténis, jeans, um quadro, um perfume, etc.). 8 Jornais populares. 8 Revistas sobre atletas famosos, celebridades ou políticos. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Somos importantes para Deus, porque foi Ele Quem nos criou. Ele amou-nos muito, a ponto de dar tudo por nós, inclusive a vida do Seu Filho. Não deveríamos, então, dar mais valor à vida que Ele nos deu? Ao preparar-se para apresentar a lição desta semana, medite no sacrifício de Cristo e procure

maneiras de ajudar os alunos da Escola Sabatina a cultivarem uma autoimagem positiva, confiados no su-premo Dom que Deus nos deu.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Faça 3 colunas com os seguintes títulos: COISAS QUE EU POSSO TER – COISAS QUE EU POSSO FAZER – PESSOAS QUE DESEJO CONHECER. (Esta atividade pode ser feita no quadro ou ainda pelos alunos, individualmente, numa folha de papel.)

Explique à Unidade que a maioria das pessoas busca a autoestima numa destas categorias. Peça aos alunos para fazerem uma lista do que desejam para a sua vida, de acordo com o título de cada

coluna.

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Opção B – Distribua folhas de papel e lápis e peça aos alunos para escreverem o nome de cada um dos que estão presentes na Escola Sabatina. Ao lado de cada nome, deverão escrever um ou mais traços positi-vos de caráter de cada um. Enfatize a palavra POSITIVOS. Depois de completada a atividade, peça a alguns voluntários que apresentem o que escreveram. Os alunos vão ficar surpreendidos ao ver o que os demais disseram a respeito de cada um deles.

Opção C – Peça a alguns alunos que falem sobre o que é ter o sentimento de que pertencem a alguém. Os alunos deverão visitar as demais Unidades da Escola Sabatina: Rol, Jardim, Primários, Juvenis e Adultos, por 10 minutos. Dê tempo para voltarem e se reunirem novamente para falar sobre as suas experiências.

Mostre aos alunos como normalmente nos sentimos receosos e meio embaraçados ao visitar outros grupos. É mais fácil e mais confortável quando ficamos só no círculo em que estamos acostumados a viver. Mesmo que os outros estejam apenas do outro lado da porta, pode parecer estranho e ameaçador entrar num outro grupo. Discuta os seguintes pontos:

8 Que tipo de coisas aconteceram durante o tempo que visitaste a outra Unidade? 8 Como te sentiste ao visitar a outra Unidade? 8 Sentes-te mais seguro no círculo de amigos a que pertences? Explica a tua resposta. 8 Acha que poderias ganhar algo mais por ampliar o teu círculo de atividades e de pessoas? Como o

farias? Sê específico.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Apresente um item que seja familiar à Unidade: ténis, jeans, etc.. Em seguida, apresente uma imitação barata do mesmo item. Peça à Unidade que examine os objetos e identifique qual deles é con-siderado de maior valor. Mostre que para cada um desses itens quem determina o valor é o dono, ou seja, quem o possui é quem dá o preço.

Dê a cada aluno uma folha de papel e lápis e tempo suficiente para completar a tarefa. Veja quantos versos bíblicos podem encontrar, que falem a respeito de Deus como nosso Criador e do valor que Ele dá a cada um de nós. Os alunos devem usar a lição, a concordância bíblica e a Bíblia. Quando terminarem a atividade, diga que partilhem os textos encontrados.

Opção B – Peça aos alunos que troquem ideias quanto à diferença entre o conceito do que é o EGO e o significado da AUTOESTIMA. Como é que o conceito que uma pessoa tem a respeito de si mesma pode influenciar a sua vida espiritual e as suas ações?

Peça aos alunos que comparem a autoestima dos personagens bíblicos citados nos textos bíblicos a seguir e como a autoestima de cada um afetou as suas decisões.

8 I Samuel 17:22-29. 8 I Samuel 15:17-20.

PESSOAS QUE DESEJO CONHECER

COISAS QUE EU POSSO TER

COISAS QUE EU POSSO FAZER

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8 II Samuel 12:7, 9, 13. 8 Salmo 51:10-14. 8 Mateus 27:3-5. 8 Mateus 26:69-75. Opção C – Peça a um voluntário que leia em voz alta Romanos 12:4 e 5. Mostre como este texto ilustra

a visão do apóstolo Paulo sobre como o membro e a comunidade da Igreja devem ajustar-se. Ele compara esse relacionamento ao corpo humano. O corpo é feito de muitas partes e cada parte tem uma função pró-pria e diferente das outras. Para ser um corpo saudável, todas as partes devem trabalhar juntas. Discutam os seguintes pontos:

8 Como posso saber qual parte deste corpo eu sou? 8 E se eu souber que parte do corpo eu sou, mas não gostar de ser essa parte, eu teria alguma escolha

a fazer para melhor me ajustar a esse corpo? 8 Quais são os benefícios de poder pertencer à Igreja? 8 Pertencer à Igreja é a mesma coisa que pertencer a Deus? Explica a tua resposta.

Converse com os alunos a respeito da estranha visão de Pedro sobre o lençol cheio de animais descen-do do Céu, descrita em Atos 10:9-16. Leve o mais estranho tipo de alimento que possa encontrar à venda (pode ser um prato típico que os alunos não estejam acostumados a ver). Diga aos alunos que experimen-tem algo que jamais poderiam pensar que existiria para se comer.

Leia Atos 10:27 e 28 e, a seguir, os versos 34 e 35, que mostram o objetivo que o Senhor teve ao dar a Pedro essa visão dos animais imundos. Explique que Deus estabeleceu as diferenças específicas tanto para coisas como para animais limpos e imundos, conforme está descrito no Velho Testamento. No entanto, as pessoas “rotulam” os outros povos e raças como limpos ou imundos. Deus mostrou a Pedro de maneira especial que todos aqueles que aceitam os méritos de Cristo e o Seu sacrifício na cruz, para perdão dos pecados, são iguais perante Ele.

Pergunte: Porque Deus teria usado essa visão tão “chocante”? Desta forma, é possível imaginarmos quão seriamente Deus considera a maneira como tratamos os outros?

Pontos a ponderar...

1. Se as ações falam mais alto do que as palavras, que atos de Cristo provam o Seu amor por nós? 2. De que forma a salvação oferecida por Cristo afeta a nossa autoestima? 3. O que significa ser filho do Rei? Sê específico. 4. Como é que o facto de saber quem és torna mais fácil lidar com a crítica? 5. Como é que a forma positiva de pensar pode mudar a tua vida? 6. Como é que a Bíblia pode melhorar a imagem que tens de ti mesmo? 7. A riqueza, a fama, a posição de uma pessoa podem fazê-la sentir-se melhor a respeito de si mesma? Ex-plica a tua resposta. 8. Algumas das tuas atividades podem fazer com que te sintas melhor ou pior a respeito de ti mesmo? Que efeitos têm sobre a tua autoimagem?

Encerrando a lição

Junte algumas manchetes de jornais e revistas e pergunte os nomes de pessoas famosas que aparecem, mas que ainda não conseguiram alcançar a felicidade que desejavam. Ex.: Heróis dos desportos chamaram a atenção do público, tornaram-se verdadeiros ídolos, mas muitos deles mergulharam no mundo das dro-gas e tornaram-se até assassinos.

Mostre que mesmo tendo ido “ao fundo do poço”, pelo poder de Deus, podem mudar a sua vida e a sua autoestima. Algumas coisas serão mudadas a seu tempo e outras devem ser aceites como são. Façam uma lista de alvos positivos que os alunos poderiam propor-se a alcançar.

PESSOAS QUE DESEJO CONHECER

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Exemplos: 8 Manter o corpo puro, livre de vícios e drogas. 8 Comer sempre alimentos saudáveis. 8 Falar sempre a verdade, custe o que custar. 8 Viver para servir e não para ser servido. 8 Mostrar através da própria vida que é um verdadeiro Cristão. 8 Ter sempre uma palavra amável para dizer aos outros. 8 Manter uma autoestima positiva e, desta maneira, influenciar as pessoas ao seu redor. 8 Viver como príncipes e princesas neste mundo, porque, na verdade, somos todos filhos e filhas do

Rei do Universo.

Encerre com uma oração de agradecimento a Deus pelo Seu grande amor concedido a nós.

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Lição 6

Amizade Amigos – quem precisa deles? VERSO BÍBLICO “O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão.” Provérbios 17:17.

PENSAMENTO-CHAVE As amizades mais duradouras não acontecem simplesmente. Elas são fruto do comprometimento e da aceitação pessoal de um para com o outro.

PESQUISANDO A FONTE Rute1:16 e 17; I Samuel 18:1, 24; I Coríntios 13; Tiago 1:19.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Entender e colocar em prática as orientações bíblicas sobre a verdadeira amizade. – Analisar a importância da boa comunicação no relacionamento entre amigos. – Explorar os exemplos bíblicos da verdadeira amizade.

Materiais necessários

8 Papel e lápis. 8 Fichas de arquivo ou pedaços de cartolina no tamanho da ficha. 8 Anúncios de emprego e currículos que aparecem em jornais. 8 Pedaços de cartolina ou papel-cartaz, conforme o número de alunos. 8 Revistas ou catálogos. 8 Tesoura e cola. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

A amizade é uma das coisas mais importantes na vida dos adolescentes. As boas amizades vão forta-lecê-los espiritualmente e firmar os alicerces de uma vida cristã bem-sucedida. As amizades duvidosas nesta fase crucial podem destruir a vida futura de uma pessoa. Ao preparar-

-se para esta lição, lembre-se de que as orientações bíblicas quanto à verdadeira amizade irão ajudar os alunos a fazerem uma das suas mais importantes decisões. Muitos conselhos das Sagradas Escrituras a respeito de como devemos tratar as pessoas (Ex.: I Coríntios 13) podem ser aplicados na formação e na manutenção das boas amizades.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Faça a seguinte pergunta: Qual foi a melhor coisa que um amigo já fez por ti? Permita que os alunos falem a respeito e contem as experiências e lembranças que têm dos seus amigos

especiais. Peça aos alunos para falarem a respeito das qualidades que veem nos seus melhores amigos. Escreva as qualidades no quadro. Entre as respostas que irão dar, é possível que qualifiquem cada um

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dos seus melhores amigos como: LEAL, ALEGRE, APOIADOR, BOM OUVINTE, DIGNO DE CONFIANÇA, BON-DOSO, etc..

A seguir, inverta a situação e peça aos alunos que façam uma avaliação de si mesmos em relação a esses atributos. Peça que deem notas de 0 a 5 quanto ao seu desempenho nessas qualidades.

Troque ideias com a Unidade sobre o que os atributos da verdadeira amizade representaram na vida de David e Jónatas e também de Rute e Noemi.

Opção B – Organize a Unidade em grupos de três alunos. Um dos alunos deve falar sobre algo de que gosta muito de fazer ou a respeito de como conheceu Jesus e a influência que isto teve na sua vida cristã. Um dos outros dois participantes do grupo deve ouvir atentamente e tentar repetir tudo o que o colega disse. O terceiro deve tentar ver tudo o que o segundo se esqueceu de dizer. Finalmente, o aluno que rela-tou o facto saberá se os colegas estavam realmente a prestar atenção ou não. Cada um dos alunos deve ter a oportunidade de falar sobre a sua história e também de participar como ouvinte e observador.

A seguir, discutam os seguintes pontos:

8 Na história do jovem rico, acham que Jesus estava de facto a ouvir o que Ele estava a falar? Porquê? 8 Acham que o jovem rico entendeu o que Jesus estava a dizer ou levaria algum tempo ainda para que

ele compreendesse o assunto? Expliquem a vossa resposta. 8 O jovem rico queria realmente que Jesus o ouvisse ou estava apenas a querer uma palavra de apro-

vação para continuar no caminho que já havia tomado? Expliquem.

Opção C – Divida os alunos em grupos e peça que reescrevam I Coríntios 13 numa linguagem atual, usando a palavra AMIZADE em lugar da palavra AMOR (ou caridade – que pode aparecer em alguma outra tradução que o aluno esteja a usar).

Dê tempo suficiente para fazerem a tarefa e então peça a alguns voluntários para partilharem as adap-tações que fizeram.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Distribua lápis e papel aos alunos e organize-os em dois grupos. Num dos grupos, os alunos deverão escrever a frase: “PRECISA-SE DE UM AMIGO”, como se fosse um anúncio de emprego que aparece nos jornais.

Mostre aos alunos exemplos de anúncios que tirou de jornais, juntamente com a lista de qualificações necessárias e as responsabilidades que devem ter.

O outro grupo deverá escrever a frase: “CANDIDATO A AMIGO!” Nesse grupo, os alunos farão um currícu-lo das qualificações que têm para oferecer ao candidatarem-se a amigos de alguém. O currículo de uma pessoa que se candidata a um emprego pode ajudar como exemplo aos alunos. Devem citar as qualifica-ções e a experiência que cada um tem a oferecer para se tornar amigo de alguém.

Tanto para solicitar um amigo como para candidatar-se a amigo, deverão incluir no anúncio ou no cur-rículo pelo menos três versos bíblicos que falem das qualidades que deve ter um amigo, sob o ponto de vista de Deus, apresentado nas Escrituras. Quando tiverem terminado, convide alguns voluntários para partilharem o que escreveram.

Todos ficarão surpreendidos com os anúncios e currículos apresentados. Quem sabe os alunos até des-cobrirão um novo amigo em alguém que nem podiam imaginar. Chame a atenção dos alunos para os textos bíblicos e compare as qualificações que ofereceram com aquelas que Deus apresenta a respeito da verdadeira amizade.

Opção B – Organize a Unidade em grupos de três ou quatro alunos. Dê um pedaço de cartolina ou papel-cartaz a cada um, tesoura e cola, e distribua algumas revistas antigas, catálogos, ou algumas páginas destes materiais que conseguiu recolher, etc., se não houver revistas para todos.

Peça que montem a figura de uma pessoa com partes cortadas de diferentes fotos das revistas. Esta figura deverá representar o “AMIGO IDEAL”. Depois de montada a figura, deverão escrever ao lado as quali-ficações de um bom amigo. (Ex.: Mãos Ajudadoras, Bom Ouvinte, etc..) Peça que abaixo da figura escrevam

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textos bíblicos que falem a respeito das qualidades citadas. Quando terminarem a tarefa, mostre à Unidade os trabalhos feitos e enfatize os pontos importantes do trabalho de cada um.

Pontos a ponderar...

1. Que exemplos temos de bons amigos na Bíblia? O que tornou forte a sua amizade? 2. Discuta a frase: “SE VOCÊ DESEJA CRESCER COMO UM BOM ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, OS SEUS AMI-GOS MAIS ÍNTIMOS TAMBÉM DEVEM SER ADVENTISTAS.”3. A Bíblia aconselha a não nos “unirmos com os descrentes” (II Coríntios 6:14). Geralmente aplicamos este conselho ao casamento. Podemos aplicar esse conceito também às nossas amizades? Explica a tua resposta. 4. Que atitude de um amigo faria com que rompesses imediatamente a tua amizade com ele? Achas que os padrões que colocas para escolha das tuas amizades estão de acordo com os padrões apresentados por Deus? 5. O que é mais importante: encontrar o tipo certo de amigo ou tornar-se no amigo certo para alguém? Explica a tua resposta. 6. Já viste alguém a ser influenciado positiva ou negativamente por um dos seus amigos? Dá exemplos, se puderes fazê-lo sem causar constrangimento a alguém presente. 7. O que um jovem Adventista pode fazer para tornar a sua amizade com outros jovens também Adventis-tas mais proveitosa e espiritualmente elevada para ambas as partes? 8. Porque é que a comunicação é tão importante na amizade?Podes continuar a ser um bom amigo de alguém com quem nunca manténs boas e longas conversas sobre alguma coisa pessoal? Explica a tua resposta. 9. Lembras-te de quem eram os teus melhores amigos nos primeiros anos de escola? O que tornou esta pessoa tão especial a ponto de chegar a ser um verdadeiro amigo? 10. Provérbios 17:17 diz: “O amigo ama sempre e na desgraça se torna um irmão.” E em Provérbios 18:24 lemos: “Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão.” Quais são os atributos de uma verdadeira amizade? O que distingue a “amizade verdadeira” das companhias des-comprometidas e superficiais citadas em Provérbios 18:24?

Encerrando a lição

Distribua fichas de arquivo ou pedaços de cartolina no tamanho da ficha e peça a cada aluno que es-creva o nome de dois amigos: um que seja um bom Adventista e uma boa influência na vida deles, e outro amigo que não pertença à Igreja ou que não tenha uma experiência cristã verdadeira.

Ao lado do nome do amigo Adventista deverão escrever algo que poderiam fazer para que ambos ti-vessem uma experiência cristã mais profunda, que elevasse o nível espiritual da amizade que têm (Ex.: orar juntos, estudar a Bíblia juntos, etc.).

Ao lado do nome do outro amigo deverão escrever o que poderiam fazer para lhe falar de Jesus e do Seu amor ou levá-lo a ter uma experiência verdadeira com Jesus.

Ao finalizar, dê algum tempo para todos fazerem uma oração silenciosa em favor dos dois amigos cujos nomes foram escritos no cartão e peça-lhes que continuem a orar por eles durante toda a se-mana. Termine com uma oração de agradecimento a Deus pelos amigos que têm e por Jesus ser o nosso amigo, fiel e verdadeiro, em todos os momentos.

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Lição 7

Amizade e comunicação O que penso que significo? VERSO BÍBLICO “Pode-se confiar nas feridas de um amigo, mas um inimigo multiplica os beijos.” Provérbios 27:6.

PENSAMENTO-CHAVE A comunicação é um meio pelo qual um indivíduo partilha mensagens – experiências, valores, ideias, co-nhecimento, sentimentos – com outro.

PESQUISANDO A FONTE Génesis 20:8-19; I Samuel 20:27-42; Daniel 3:14:30; Amós 3:3; João 3:1-20; 11:1-44; 15:14.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Compreender como a comunicação melhora a amizade. – Aprender como colocar-se na pele da outra pessoa e melhor compreendê-la. – Praticar métodos de comunicação.

Materiais necessários

8 Papel para tomar notas, pequenos artigos em quantidade suficiente para que todos possam usar um deles.8 (Artigos como: chaves, pentes, conchas, canetas, clips, etc.)8 Tiras de papel com frases escritas.8 Tiras de cartolina do tamanho de marca-páginas.

Preparando-se para apresentar a lição

A comunicação é a chave de qualquer relacionamento, seja ele de amizade, com um membro da família ou até com um estranho. Quando se encontram, até duas pessoas que falem línguas dife-rentes tentam encontrar um meio de se comunicarem. Poderão utilizar sinais manuais, ou gestos

para tentar dar informações à outra pessoa. Temos a sorte de poder utilizar uma língua para nos ajudar a comunicar. Mas, até mesmo com esta ajuda, a comunicação pode tornar-se difícil ou ser incompreendida. É por isso que é importante adquirir uma boa capacidade de comunicação. Quanto mais capazes formos de comunicar com os outros, melhores serão os nossos relacionamentos. Os relaciona-mentos são cruciais; sem eles seríamos muito infelizes. Os eremitas talvez sejam as únicas pessoas que não precisem de ser capazes de comunicar e, hoje em dia, não há muitos de nós com vocação para ser eremita. As boas-novas é que, tal como acontece com a maior parte das capacidades, a boa comunicação pode ser adquirida com prática e atenção aos detalhes.

Atividades de aprendizagem Opção A – A comunicação atrapalha-se quanto mais se espalhar. Tente este jogo para ver como isto é

fácil de acontecer. Escreva, num papel, uma frase que veja que poderá ter sons fáceis de confundir. Dê 30 segundos ao primeiro aluno para ler as palavras. Depois, ele segreda-as ao ouvido do aluno que esteja ao seu lado e esse fá-lo-á ao que esteja ao seu lado, e assim por diante. A última pessoa dirá as palavras em voz alta. Leia o que diz o papel para que todos vejam como a comunicação foi desviada do seu rumo.

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Opção B – Por vezes a poesia ajuda-nos a comunicar as ideias aos outros. Distribua os objetos que levou (ver sugestões atrás). Os alunos não deverão deixar que os outros vejam o objeto que

lhe calhou. Depois, peça-lhes para escreverem uma quadra descrevendo o objeto. Quando terminarem, devem ler as suas quadras em voz alta e deixar que os outros adivinhem qual foi o

objeto que receberam.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Um aspeto importante da comunicação é compreender de onde vem a outra pessoa. Isso ajuda-nos a pormo-nos no seu lugar e a tentar imaginar como é que ela verá uma situação

particular. Isso pode ser difícil e, portanto, vamos tentar experimentá-lo. Divida os alunos em grupos para os sketches abaixo. Se tiver mais alunos do que o exigido pelos sketches,

ponha dois grupos a fazer o mesmo sketch. Depois de dividir os grupos, peça-lhes para lerem a história bíblica que irão improvisar. Quando todos estiverem familiarizados com as suas partes, peça aos grupos que tomem a vez a fazer os sketches. A meio dos sketches, todos devem trocar de papéis para que possam sentir empatia.

8 Sketch 1 (4 pessoas): I Samuel 20:27-42.8 Sketch 2 (6 pessoas: 2 são discípulos): João 11:1-44. 8 Sketch 3 (5 pessoas): Génesis 20:8-19. 8 Sketch 4 (7 pessoas: 2 são homens muito valorosos): Daniel 3:14-30. Debatam como a mudança de papéis ajudou os alunos a sentirem empatia uns pelos outros e a com-

preenderem aquilo por que os outros estão a passar. Como é que desenvolver empatia nos ajuda a relacio-narmo-nos com os outros? Que lições importantes podemos aprender ao passarmos algum tempo “nos sapatos” dos outros?

Opção B – A comunicação consiste em transmitir e receber mensagens, mas também envolve o proces-samento e a resposta dessas mensagens. Hoje vamos responder a algumas mensagens de Deus. (Escreva estas frases em tiras de papel e distribua-as pelos alunos.)

8 Deus ama-te. 8 Deus está a preparar um lugar para ti. 8 Deus quer estar contigo. 8 Deus tem um plano para te salvar. 8 Deus importa-Se com todas as tuas necessidades. 8 Deus cuida de ti. 8 Deus quer ajudar-te em tudo o que fizeres. 8 Deus protege-te. 8 Deus quer que partilhes a mensagem do Seu amor com os outros. 8 Deus é teu amigo.

Os alunos deverão procurar, na Bíblia, textos que apoiem a mensagem que receberam e depois avaliar o texto usando os quatro elementos básicos envolvidos no ciclo de comunicação, identificando Quem enviou, Mensagem, Quem recebeu, e dar o Feedback da mensagem.

Deverão escrever uma mensagem a Deus em resposta à que receberam, usando as tiras de cartolina. Poderão ficar com os marca-páginas na sua Bíblia para os ajudar a recordar da mensagem que Deus lhes enviou.

Pontos a ponderar…

1. Qual é a mais importante parte da comunicação? Defende a tua resposta. 2. Como é que a comunicação melhora a amizade?

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3. Quais são as barreiras mais comuns na comunicação? 4. Como é que podes, pessoalmente, tornar a comunicação mais eficaz? 5. As pessoas comunicam melhor de muitas formas diferentes. Quais são os métodos de comunicação com que te sentes mais à vontade? 6. O que deves fazer, se a tua comunicação for mal compreendida? 7. Como é que Deus comunica connosco? 8. Faz uma lista das formas como podemos comunicar com Deus.

Encerrando a lição

Dê, aos seus alunos, a seguinte tarefa: Esta semana, a vossa missão (se a quiserem aceitar) é comunicar com alguém. Esta missão é Segredo Ab-

soluto e Apenas para os Vossos Olhos. A pessoa com quem estiverem a comunicar não deve saber que vo-cês, cidadãos bem-educados, estão, na realidade, a avaliar a vossa troca de comunicações. Quando tiverem completado a vossa missão, façam um relatório para apresentar à Sede dos Serviços Secretos, certificando--se de que descrevem detalhadamente as seguintes áreas:

Quem enviou, Mensagem, Quem recebeu, e Feedback (por outras palavras, como é que acham que a comunicação correu). Boa sorte e tenham cuidado. Esta comunicação destruir-se-á em dez segundos. Over and out.

Termine com uma oração.

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Lição 8

Relações de Namoro Atração, confusão!

VERSO BÍBLICO “Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como Cristo aceitou vocês.” Romanos 15:7.

PENSAMENTO-CHAVE Um namoro que nasce de uma amizade tem mais chance de dar certo, uma vez que os dois já se conhe-cem. A compreensão, a comunicação e o respeito mútuo garantirão não apenas o fortalecimento da ami-zade, como também um namoro estável. PESQUISANDO A FONTE Génesis 2:18-25; 3:1-19; 24; Romanos 15:1-7; Efésios 4:15, 25.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Reconhecer e ver que é bom que homens e mulheres sejam diferentes uns dos outros. – Descobrir que características devem estar presentes num bom relacionamento entre homem e mulher. – Explorar os princípios bíblicos para se relacionar com pessoas do sexo oposto.

Materiais necessários

8 Lápis.8 Marcadores de texto coloridos ou giz de cera. 8 Papel. 8 Cartão ou papel de carta. 8 Figuras de casais tiradas de revistas, cartões postais ou panfletos. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

O relacionamento homem-mulher quase sempre envolve muitos desafios e competições pelo facto de serem ambos tão diferentes. No entanto, são exatamente essas diferenças que os tornam interessantes e, por isso, muitas amizades acabam por se transformar em namoro.

Deus criou pessoas de sexos diferentes para que se complementem umas às outras, assim, é muito impor-tante saber que a Bíblia contém inúmeros princípios para o bom relacionamento entre homem e mulher em todas as suas formas, e é extremamente importante manter esses princípios na nossa vida, pois permi-tem o crescimento e o fortalecimento de um relacionamento entre duas pessoas.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Organize a Unidade em dois grupos: meninos e meninas. Peça às meninas para anotarem três coisas que elas não entendem nos meninos e aos meninos três coisas que não entendem nas meninas. Cada grupo deve partilhar os itens escolhidos.

A seguir, dê tempo para que o grupo de meninos e meninas possa rebater ou defender-se.

Opção B – Recorte fotos de casais famosos de revistas cristãs e seculares.

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Mostre as fotos aos alunos e peça que votem no casal que eles acham que melhor se relaciona como marido e mulher. Estimule-os a explicarem as suas respostas.

Opção C – Os estereótipos ou convenções criadas a respeito do que é devido a homens e mulheres são exatamente o que implica o termo: estereótipos. Há mulheres hoje que se alegram em dirigir aqueles velhos carros antigos e há alguns homens que se realizam como Professores da pré-escola. Algumas mu-lheres, simplesmente odeiam cozinhar, no entanto, podemos dizer que os melhores chefs (cozinheiros) são homens.

Por vezes, os preconceitos fazem com que julguemos os outros por não se ajustarem aos modelos que, segundo a nossa maneira de ver, são os corretos. Faça duas listas no quadro com os títulos: ESTEREÓTIPOS SOBRE OS RAPAZES e ESTEREÓTIPOS SOBRE AS MENINAS. Peça à Unidade que dê alguns exemplos de cada categoria e as escreva na respetiva coluna. Pergunte aos alunos:

8 Quanto é que estes estereótipos afetam o relacionamento potencial entre homens e mulheres? 8 Quais os estereótipos mais comuns atualmente? 8 Quais os estereótipos masculinos ou femininos que apreciam encontrar no sexo oposto? 8 Que diferenças entre homens e mulheres inspirariam dizer: “Vive la difference!”? (“E viva as diferenças!”)

Para concluir a atividade de aprendizagem: Génesis 3 mostra-nos como o pecado quebra o relacionamento entre Deus e os homens e entre homens

e mulheres. Peça aos alunos para lerem Génesis 2:20-25, que descreve a criação de Eva. Troquem ideias a respeito do plano original de Deus sobre o relacionamento entre homens e mulheres.

8 Porque criou Deus o homem e a mulher para se apaixonarem e complementarem-se um ao outro? 8 De que forma o pecado distorceu o plano original de Deus? 8 Como é que o “ficar” compromete o plano de Deus para um relacionamento sadio e duradouro? 8 Onde é que, na nossa sociedade, podemos ver os efeitos desta distorção? 8 Como poderemos superar os efeitos destrutivos do pecado? (Escreva no quadro algumas frases

citadas pelos alunos.)

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Distribua duas folhas de papel e marcadores de texto coloridos ou giz de cera a cada aluno. Numa folha devem escrever em letras grandes e coloridas o nome de ADÃO e na outra o nome de EVA. Divida o texto de Génesis 3:1-19 por dois ou três voluntários e peça que leiam em voz alta. Enquanto os alunos voluntários estão a ler o texto, diga aos demais que levantem o papel com o nome de ADÃO, quan-do, durante a leitura, acharem que ele fez algo de errado, e levantem o papel com o nome de EVA, quando acharem que ela cometeu um erro.

Depois que o texto todo foi lido, troquem ideias sobre os erros cometidos porAdão e Eva no relacionamento entre si mesmos e no seu relacionamento para com Deus. Converse sobre o que podemos aprender desses erros.

Opção B – Organize a Unidade em grupos pequenos. Peça a cada grupo para ler Génesis 24, anotando todos os princípios de um relacionamento que possam encontrar no capítulo. Dê o tempo necessário para essa tarefa e veja qual o grupo que encontrou o maior número de princípios.

Conversem a respeito dos princípios encontrados pelos grupos.

Opção C – Chame a atenção para o facto de que a maioria das pessoas não se casa com a primeira pes-soa com quem namora. E provavelmente seja melhor que isto não aconteça, pois há muitas razões para que este primeiro relacionamento termine não muito tempo depois. Poucas pessoas sabem como termi-nar um relacionamento de forma amigável ou como vê-lo de forma coerente e tomar as decisões corretas.

Divida a Unidade em quatro grupos e dê a cada grupo um dos seguintes textos:

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8 Génesis 13:1-13 (Abraão e Lot).8 Génesis 12:9-14 (Abraão e Hagar). 8 Génesis 31:1-3, 22- 25 (Jacob e Labão). 8 Génesis 39:6-20 (José e a esposa de Potifar).

Cada grupo deverá ler o texto relacionado às pessoas que viram que o seu relacionamento não estava a dar certo e decidiram mudar. Peça que troquem ideias sobre os seguintes pontos:

8 Porque é que as pessoas tomaram cada uma o seu caminho ou porque é que a amizade de uma pessoa foi rejeitada pela outra?

8 Avalie os métodos usados: FORÇA, GENTILEZA, HONESTIDADE, COMPROMETIMENTO, etc.. O que nos ensina o relato bíblico a respeito do rompimento de um relacionamento?

Peça ao representante de cada grupo para falar sobre os pontos que discutiram. A seguir,com a Unidade toda, compare e contraste a quebra do relacionamento nos quatro relatos.

Pontos a ponderar…1. Algumas pessoas dizem que os melhores romances provêm de fortes relacionamentos. O que pensas dessa teoria? Explica a tua resposta. 2. Quem inventou o “ficar”? Que problemas traz? 3. Quais os princípios bíblicos que são quebrados com o “ficar”? 4. Acreditas que o amor pode ser desenvolvido entre quaisquer pessoas de sexos opostos? Isto é, de início não há amor, mas com o tempo ele pode ser desenvolvido? Porquê? 5. O que pensas que Paulo queria dizer quando escreveu que os Cristãos deveriam falar a verdade em amor (Efésios 4:15)?6. Como podemos aplicar este mesmo princípio aos nossos relacionamentos com as pessoas do sexo opos-to? 7. Que papel deveria Deus desempenhar num relacionamento romântico? Quais são os benefícios de en-volvermos Deus nesta área da nossa vida? 8. Quais as coisas mais importantes a serem buscadas num namoro em potencial? Ao procurares um par-ceiro ou uma parceira para a vida, que benefícios e compreensão a despeito da vida a dois o namoro pode dar-te?

Encerrando a lição

Comente com os alunos: O namoro existe para que as pessoas possam conhecer-se, para que saibam quais são os seus pensamentos, os seus sentimentos e como agir num relacionamento mais pessoal. O namoro existe para que depois de a pessoa se conhecer melhor e conhecer melhor os gostos e planos da outra pessoa possa saber se poderão ou não viver juntas e felizes para sempre. Num namoro cristão vês a outra pessoa como alguém muito importante e especial e não farás nada que comprometa a sua idoneidade física, moral ou espiritual. Por isso é que amar é “esquecer-se de si mesmo em favor do outro”. Leia I Coríntios 13:4-7 e comentem as características do amor verdadeiro. A seguir, dê a cada aluno um cartão ou uma folha de papel de carta e peça que escrevam o seu desejo para um futuro namorado ou namorada ainda anónimos. Devem colocar a data e guardá-lo. (Caso deseje, apenas tire cópias do modelo a seguir e passe aos alunos para o guardarem como estímulo para manterem uma vida sadia nos seus relacionamentos.)

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O meu desejo para ti...

Espero que tenhas uma juventude muito feliz. Estarei a orar para que não te sintas só e para que tenhas bons amigos. Estarei a orar também para que permaneças sempre firme, mesmo sob as pressões atuais de ter um relacionamento indevido, e não te entregues a fazer uso de drogas ou a agir de forma perigosa diante das situações que a vida oferece.

Peço a Deus que te dê paciência e coragem até que um dia Ele nos permita estar juntos para sempre. Com carinho,

Data:_____/_____/_____ __________________________________________

Encerre a lição com uma oração, pedindo a bênção de Deus sobre os alunos. Inclua as palavras do bilhete que escreveram e peça que Ele os ajude a manterem-se firmes quanto aos princípios cristãos no relacionamento e os oriente na escolha do companheiro para a vida.

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Lição 9

Amizades cristãs “Mais chegado do que um irmão” VERSO BÍBLICO “Ninguém tem maior amor do que este. De dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” João 15:13.

PENSAMENTO-CHAVE Jesus demonstra-nos importantes características da verdadeira amizade, tais como: aceitação, empatia, ouvir, afirmação, espírito de não julgar, confiança, e um foco centrado nas pessoas.

PESQUISANDO A FONTE I Samuel 14:6-13; Provérbios 17:17; João 15:13, 15.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Aprender a avaliar ambos os aspetos de uma amizade: o dar e o receber. – Descobrir a ligação entre a amizade com Jesus e a amizade com os outros, bem como aprender como usar a primeira para fortalecer a segunda. – Aprender a avaliar as amizades baseado no modelo da amizade de Cristo connosco.

Materiais necessários

8 Cartões de índices (2 por aluno).8 Várias versões da Bíblia.8 Tiras de papel. 8 Um saco de balões – os redondos darão melhor resultado (o suficiente para que cada aluno receba 2).

Preparando-se para apresentar a lição

A amizade é um dom de Deus e também uma responsabilidade para com Ele. A maioriade nós nasceu numa família, mas escolheu os seus amigos. Os amigos queescolhemos e a espécie de amigo em que nos tornamos moldarão e dirigirão a nossa vida. É por

isso que é importante escolhermos bem os amigos. Também é importante tentarmos ser o melhor dos amigos possível, seguindo o exemplo de Jesus como nosso Amigo. Ninguém lamentará não ter grandes posses materiais no fim da vida, mas ir-se-á lamentar não se ter ou ter-se perdido amigos com quem par-tilhar recordações.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Já reparou que somos sempre mais duros para com aqueles que nos são maischegados, como os nossos amigos e a nossa família? Confiamos que nos amam incondicionalmente e

nem sempre os tratamos da maneira que merecem e como deveriam ser tratados. Dê um balão a cada aluno (não os encha). Faça notar que o balão representa a amizade – só se pode encher até certo ponto, depois, explode. Permita que façam isso – encher os balões até que rebentem. O que é que isso nos diz sobre a amizade e sobre como tratar os outros?

Opção B – A amizade é uma estrada com dois sentidos, o que a torna, por vezes, difícil. Em certas altu-

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ras sentimos que estamos a dar muito mais do que recebemos. Mas a Bíblia diz-nos que um amigo ama sempre, não apenas quando se sente amado. Distribua as tiras de papel e um balão. Diga aos alunos que escrevam alguma coisa carinhosa para um amigo na tira de papel, que a dobrem e a coloquem dentro do balão. Não o devem encher até estarem prontos para entregar o seu “balãonograma” a um amigo durante a próxima semana.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Procure Provérbios 17:17 em várias versões bíblicas. O que é que este versículo nos diz sobre os amigos e a forma como eles se comportam? O que significa amar sempre alguém? Muitas vezes, as pes-soas que se dizem nossas amigas dizem-nos: Se gostasses mesmo de mim, tu... Mas aquilo que nos pedem para fazermos poderá não ser bom para elas. Como decidir o que responder? E como as convenceremos de que gostamos delas, se não fazemos o que nos pedem?

Para encontrar respostas a estas perguntas, primeiro escreva a frase num quadro ou num papel grande. Peça aos alunos que preencham o espaço em branco com coisas que os amigos poderão pedir-lhes que façam. Depois, mande-os procurar na Bíblia o critério para avaliarem se gostariam ou não dos seus amigos, se fizessem o que eles pediam. Faça notar que, se estivermos realmente convencidos de que as nossas ações são motivadas pela amizade verdadeira, poderemos justificar a nossa resposta aos nossos amigos. Eles poderão não aceitar a nossa maneira de agir e poderão decidir deixar de ser nossos amigos. Temos de aceitar essa possibilidade e continuar a amá-los como Deus nos ama.

Opção B – Os amigos podem ser uma boa influência ou uma má influência. E, como amigos, também temos de avaliar a nossa influência. Jesus chamou amigo a cada um de nós. Peça a alguém que leia João 15:15. Escreva o versículo no quadro ou no papel. O que é que Jesus diz ter feito por nós como Seus ami-gos? (Disponibilizar-Se, deixar que nos aproximemos d’Ele.)

Quando nos aproximamos dos outros e eles veem como somos na realidade, serão eles atraídos para Jesus ou levados a afastarem-se d’Ele?

Convide os alunos a procurarem versículos que nos digam como Jesus tratava os Seus amigos. Escreva os exemplos no quadro. Como poderemos usar o comportamento de Jesus como um modelo para o nos-so? Além do comportamento de Jesus para com os Seus amigos, que outros textos bíblicos nos ensinam como devemos ser como amigos?

Faça notar que, quanto mais chegados estamos a Jesus, mais o nosso relacionamento com Ele afetará as nossas amizades, tanto no dar como no receber amizade. Para que possamos alcançar o nosso verdadeiro potencial como amigos, devemos estreitar o nosso relacionamento com Jesus. A Sua amizade é perfeita e é a espécie de amizade que devemos tentar ter para com os outros.

Pontos a ponderar…

1. Quais são alguns dos adjetivos que descrevem uma amizade ideal? 2. Como é que os verdadeiros amigos lidam com os desentendimentos? 3. Que coisa te tornaria num amigo melhor? 4. No que se refere a amigos, o que é melhor: qualidade ou quantidade? Explica a tua resposta. 5. Descreve o tipo de amigo que és e também o tipo de amigo que gostarias de ser. 6. Porque é que é importante ter amigos que desafiam a tua maneira de pensar, bem como aqueles com os quais te sentes completamente à vontade? Concordas com ou discordas desta ideia? 7. O que é que está envolvido na amizade evangelística? 8. Será próprio tornar-se amigo de alguém com o único propósito de o converter? Porquê ou porque não?

Encerrando a lição

Usando os cartões de índices, escreve dois anúncios diferentes: um fazendo publicidade a ti próprio como amigo e o outro procurando um amigo. Usando o formato dos anúncios de solteiros, faz uma lista

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com informações pertinentes sobre ti próprio e sobre as tuas qualidades como amigo. Inclui o que alguém poderá esperar de ti em termos de amizade.

No segundo anúncio, descreve o tipo de amigo que gostarias de ter. Indica as qualidades que procuras e as de que não gostas. Durante a semana, avalia mentalmente as pessoas como amigos potenciais, baseado no teu critério de amizade. Avalia, também, as tuas próprias ações como amigo, baseado naquilo que dizias poder oferecer como amigo.

Terminem com uma oração.

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Lição 10

Amizade com descrentes Mas eles não são como nós! VERSO BÍBLICO “Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de humildade, de delicadeza e de paciência.” Colossenses 3:12.

PENSAMENTO-CHAVE O nosso dever é manter um relacionamento proveitoso com os não-Adventistas. Para que a nossa influên-cia seja positiva, as nossas conversas precisam de ser espirituais e a nossa vida deve refletir o que falamos.

PESQUISANDO A FONTE Mateus 5:13-16; 9:35-38; Lucas 15:16-24; Filipenses 1:19 e 20; Colossenses 3:12-15; I Pedro 3:13-16; I João 3:18; 4:19 e 20.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Descobrir como tornar-se num amigo melhor, envolvendo Jesus na sua amizade. – Aprender os vários princípios da persuasão. – Comprometer-se a orar e trabalhar em favor de amigos não-Adventistas.

Materiais Necessários8 Marcadores coloridos. 8 Cartões. 8 Lápis. 8 Dicionário. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Assim que o avião em que eu estava levantou voo”, disse um orador muito dinâmico numa reunião de jovens, “eu notei que a pessoa sentada ao meu lado parecia muito solitária e tentei iniciar uma conversa. Meia hora depois, quando estávamos a aproximar-nos do

nosso destino, eu fiz uma oração com o meu novo amigo, pedindo que Deus o abençoasse e que ele en-tregasse a sua vida ao Senhor”.No final da palestra, um rapaz virou-se para o orador e disse: “OK, isso é lindo! Maravilhoso! Mas diga-me como posso fazer isso com uma jovem que trabalha ao meu lado no balcão da loja.”Oradores dinâmicos – e conversações num avião – são muito raros. Aquilo de que necessitamos e o que a Bíblia nos ensina nesta lição é como podemos partilhar a nossa fé da maneira mais natural e discreta, com discernimento, e tendo Jesus como o centro das nossas atitudes.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Organize a Unidade em grupos de dois ou três alunos. Peça aos grupos quediscutam os seguintes pontos:

8 Pensem no tempo em que tinham 10 ou 12 anos e descrevam o vosso melhor amigo nessa época.

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8 Pensem no que fez com que vocês se tornassem amigos e como permaneceram amigos. 8 Identifiquem que tipo de contribuição deram para que se fortalecesse essa amizade.

Depois de dar o tempo necessário para discutirem, peça a voluntários de cada grupo para identificar as qualidades que tornaram possível a amizade. Anote essas qualidades no quadro. Discutam a seguinte questão: Quais dessas qualidades proporcionaram a oportunidade de partilhar a vossa fé com os vossos amigos?

Opção B – Faça duas colunas no quadro, conforme o modelo a seguir, e peça aos alunos para darem 5 métodos bem-sucedidos de se fazer amizades com não-Adventistas e 5 métodos que não devem ser usa-dos. À medida que forem falando acerca dos métodos, escreva-os nas colunas correspondentes.

Se desejar, use o modelo para tirar cópias e distribuir aos alunos para que façam a tarefaindividualmente. Comente com os alunos a importância de se usar ou não cada método.

Exemplos de métodos bem-sucedidos: Fazer um favor inesperado; convidar para um lanche em casa; orar com o companheiro por um problema por que está a passar; oferecer um livro ou uma publicação da Igre-ja; convidar para uma reunião especial; ajudar a estudar uma matéria em que tenha dificuldade; etc.. Em todas estas situações, demonstrar o espírito cristão nas suas atitudes.

Exemplos de métodos que fracassam: Falar com o companheiro, mas não demonstrarinteresse; falar mal de outras religiões; convidar para uma visita em casa, mas ser rude; entregar uma

publicação da Igreja, mas não se interessar em explicá-la; tentar fazer amizade mas manter um espírito de superioridade, etc..

Opção C – Tim Timmons, um conhecido pastor e autor de livros, escreveu certa vez: “Quando saímos do curso de Teologia, achamos que temos as respostas para todas as perguntas e parece ser muito fácil pregar todas aquelas respostas sem que as pessoas as tivessem perguntado. Quando não sabemos quais são as perguntas, as respostas não importam. Hoje

eu penso no meu trabalho de outra maneira: Se eu não me relacionar com o meu mundo, o meu mundo jamais se relacionará com o meu Deus.”

Façam um debate a respeito de perguntas que as pessoas que não pertencem à Igreja gostariam que fossem respondidas. Escreva as perguntas no quadro. As perguntas podem ser sobre assuntos religiosos ou a respeito de situações que enfrentam na vida. Exemplo: Como posso lidar com o stresse na minha vida? Como posso ir à Igreja, se enfrento problemas com os meus pais? Etc..

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Usando as passagens bíblicas abaixo, os alunos deverão fazer frases na forma de mandamentos. Escreva as passagens no quadro, e, ao lado de cada passagem, o “mandamento” correspondente, feito pelos alunos. Exemplo: I João 3:18 – O mandamento a ser seguido poderia ser: “Tudo o que tiver que fazer, faça-o com amor.”Peça aos alunos para exemplificarem cada “mandamento” com um facto da vida real, como uma experiên-

MÉTODOS BEM-SUCEDIDOS MÉTODOS QUE FRACASSAM

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cia que ele mesmo ou alguém que conheça tenha passado, mostrando a eficácia de se agir conforme diz o “mandamento”.

Colossenses 3:12-15.

I Pedro 3:13-16.

Filipenses 1:19 e 20.

I João 3:18.

Opção B – Peça a um voluntário que leia em voz alta I Pedro 3:13 e 14. Discutam as seguintes perguntas:

8 Já sofreste alguma vez por teres ficado do lado certo? 8 Como te sentiste? 8 A pessoa que te perseguia, sabia que estava a fazer isso por causa da tua fé? 8 Podes relatar algo de bom que aconteceu mesmo sendo perseguido?

Opção C – Um voluntário deverá ler Filipenses 1:19 e 20. A Bíblia na 2a Edição Almeida, Revista e Atu-alizada usa o termo OUSADIA e a Bíblia na Linguagem de Hoje usa o termo CORAGEM, como tema deste texto. Converse com a Unidade sobre o seguinte:

8 Pensa em alguém que conheças que tem ousadia (Não digas o nome da pessoa). 8 Essa pessoa é ousada para o bem ou para o mal? 8 O que faz uma pessoa ser ousada para o bem ou para o mal? 8 O que deveria acontecer interiormente para que te tornes numa pessoa “ousada para Jesus”? 8 Em linhas gerais, os termos são semelhantes. Agora, dá exemplos de quando uma pessoa é ousada e

de quando é uma pessoa corajosa para Jesus.

Exemplos de ousadia: Liderar um grupo na Unidade para visitar o Presidente da Câmara da cidade. Conhecer e apresentar os pontos importantes da doutrina Adventista a uma autoridade. Liderar uma

campanha de recolha de alimentos, etc.. Exemplos de coragem: Falar a verdade, mesmo que isto implique prejuízo pessoal. Enfrentar os “gozos” de colegas que não pertencem à Igreja quando queres manter-te firme em não fu-

mar ou usar drogas. Salvar alguém de uma situação difícil, etc.. Enfatizar que uma pessoa ousada e corajosa para Jesus sempre age a bem da verdade e pelo bem dos

outros. É uma pessoa que procura viver de acordo com os princípios dados por Deus na Sua Palavra.

Pontos a ponderar…

1. Peça a um aluno para ler em voz alta Mateus 9:35 e 36. Procure no dicionário uma explicação para a pa-lavra COMPAIXÃO e leia. De acordo com a passagem bíblica, o que fez Jesus ter compaixão pela multidão? O que precisa de acontecer na tua vida para que também sintas compaixão pelos outros? Sê específico. 2. Outro aluno deverá ler Mateus 9:36. Dá exemplos atuais de como muitas pessoas hoje vivem atormen-tadas e abandonadas, como ovelhas sem pastor. 3. Mais um aluno deverá ler Colossenses 3:12. Peça aos alunos que tentem lembrar-se de uma pessoa que conhecem que seja realmente compassiva e falem sobre algum facto em que essa pessoa tenha de-monstrado essa qualidade na sua vida. Enfatize essas qualidades e peça aos alunos para citarem nomes de pessoas que conhecem, pode ser na igreja, na cidade ou mesmo no país, que demonstram ser compassivas mediante as suas atitudes.4. Já tentaste influenciar alguém a aceitar Jesus? Se algum dos alunos desejar, peça que fale sobre a sua experiência a respeito. Pergunte aos alunos, mas apenas para pensarem. 5. Se já tentaste influenciar alguém a aceitar Jesus, como te sentiste depois que

I João 4:19 e 20.

Mateus 5:13-16.

Lucas 15:16-24.

Mateus 9:35-38.

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conversaram? Sentiste-te bem ou mal? Porquê? 6. O que aprendeste desta experiência? 7. Quando tiveres novamente uma oportunidade, o que farias de forma diferente?

Encerrando a lição

Distribua pequenos cartões. Peça que cada aluno escreva pelo menos o nome de uma pessoa que eles sabem que precisa de conhecer Jesus e dê alguns passos específicos de como iniciar uma amizade com essa pessoa.

A seguir, peça que coloquem o cartão na Bíblia, como um lembrete para orar por essapessoa.

Encerre com uma oração pedindo a bênção de Deus em favor de cada aluno da Unidade e em fa-vor da pessoa que escolheram para orar.

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Lição 11

Testemunho Então, isto é testemunhar! VERSO BÍBLICO “O Senhor diz: Povo de Israel, você é a minha testemunha; você é o servo que eu escolhi para que me co-nheça, e creia em mim, e entenda que eu sou o único Deus.” Isaías 43:10.

PENSAMENTO-CHAVE Para o Cristão, testemunhar é na verdade um estilo de vida, um elemento essencial para o crescimento espiritual e uma oportunidade que todos temos de “trabalhar” em parceria com o nosso Criador.

PESQUISANDO A FONTE Daniel 1:8; 3:16-18; Marcos 5:18 e 19; João 9:24 e 25; I João 1:1-3. OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Definir que tipo de testemunha de Cristo ele é. – Analisar como desenvolver o ato de testemunhar. – Desenvolver e praticar o testemunho pessoal.

Materiais necessários

8 Fichas de arquivo ou pedaços de cartolina no tamanho da ficha. 8 Lápis, papel.8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

O testemunho cristão é frequentemente envolvido em mistério e muitas vezes é bloqueado por mal--entendidos e medo. Isto pode acontecer com Cristãos adultos, mas é muito frequente entre os jovens. “Nas cenas finais da história deste mundo, muitas crianças e jovens encherão de admiração o

povo pelo seu testemunho em favor da verdade” (O Lar Adventista, pág. 489). Ao preparar a lição, mantenha na sua mente que o objetivo desta lição é ajudar os jovens a cumprirem esta profecia nestes dias em que vivemos.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Peça aos alunos que deem alguns significados para as palavras “testemunha” e “testemunho”. Faça duas colunas no quadro com os significados dados a cada uma e discutam as diferenças e semelhan-ças entre testemunhar e dar um testemunho.

Opção B – Distribua aos alunos fichas de arquivo ou pedaços de cartolina no tamanho de uma ficha e peça que escrevam uma ou duas boas razões para testemunharem e uma ou duas razões sobre a dificul-dade que têm ao testemunhar. Alguns voluntários poderão apresentar os itens que escreveram.

A seguir, discutam o seguinte: Quando temos uma boa razão para testemunhar, fica mais fácil dar o nosso testemunho?

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Opção C – TESTEMUNHAR é apenas uma atividade ou é um estilo de vida que adotamos. Diga aos alu-nos para darem ideias de como é testemunhar na opinião deles. Escreva as ideias e a seguir faça a seguinte pergunta:

Se não pertencesses à Igreja Adventista, qual seria a melhor forma de uma pessoa te dar o seu testemunho?

Os alunos podem ter muitas ideias boas a respeito, que são eficazes para comunicar Cristo por meio do testemunho pessoal. (Ex.: Levar um amigo a uma reunião evangelística, presentear o amigo com um livro ou uma revista da Igreja, dar estudos bíblicos, orar pelo amigo ou amiga ou fazer juntos uma prece por uma necessidade específica que ele ou ela têm, etc..)

Enfatize que TESTEMUNHAR é muito mais do que programas e métodos evangelísticos. É um ESTILO DE VIDA que adotamos 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Leia com os alunos Marcos 5:18-20. Como é que este homem, que havia sido um endemoninhado, deu o seu testemunho?

Troque ideias com a Unidade a respeito do que faz um Adventista do Sétimo Dia ser uma pessoa dife-rente. Qual é o estilo da sua conversa quando os Adventistas se encontram?

Escreva as respostas e explique que, para a maioria das pessoas, a maneira como as pessoas veem um Adventista a viver a vontade de Deus para a sua vida dia-a-dia é o maior testemunho que pode dar.

Tire cópias do marca-páginas no final desta lição e entregue aos alunos para terem na sua Bíblia.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Escreva no quadro as passagens bíblicas a seguir (ou tire cópias para distribuir aos alunos), juntamente com as perguntas para discussão.

Organize-os em grupos. Peça a um voluntário para ler em voz alta I João 1:1-3. A seguir, distribua os textos bíblicos entre os grupos e peça para discutirem e responderem às perguntas. Dê algum tempo para essa atividade e então peça a um voluntário de cada grupo para partilhar o que foi discutido no grupo.

Assinale com um “x” a passagem bíblica definida ao grupo.

Mateus 28:1-8 Marcos 5:1-19 Lucas 2:8-20 João 9:1-17, 24-27

Depois de ler o texto, respondam às seguintes perguntas:

Opção B – Organize a Unidade em dois grupos. Dê algum tempo para prepararem uma apresentação dos seguintes textos bíblicos. Peça que enfatizem como os personagens bíblicos estão a

dar o seu testemunho.

8 Daniel 1:3-17 (Ex.: Daniel e os seus companheiros deram testemunho da importânciade uma alimentação saudável e testemunharam do verdadeiro Deus que lhes deu as diretrizes da boa alimentação). 8 Daniel 3:8-26 (Daniel deu testemunho da importância de adorar somente o verdadeiro Deus). Reforce o pensamento de que não é importante que o testemunho da bondade de Deus esteja baseado

apenas em coisas espetaculares ou raras. O nosso testemunho pode ser dado a qualquer momento e por meio de coisas muito simples.

Opção C – Destaque o ponto de que quando damos o nosso testemunho pessoal, “aengrenagem do

O que aconteceu? Quem testemunhou o facto? O que disseram a respeito do acontecimento?

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bom testemunho” continua a rodar e pode abranger diversas áreas da vida. Distribua os textos abaixo a alguns alunos para que leiam em voz alta e o restante da Unidade deverá descobrir outras formas pelas quais os Cristãos podem testemunhar. Escreva no quadro a palavra que indica a forma de testemunho citada no verso.

8 I João 1:9.

8 João 3:5-8.

8 Hebreus 8:12.

8 II Coríntios 5:17.

Leiam Isaías 62:1-3 e troquem ideias sobre as seguintes questões: 8 Em que tipo de testemunha está Deus a prometer tornar o povo de Israel? 8 Porque é que Deus não usa os anjos para escreverem no céu a Sua vontade, de forma semelhante ao

que acontece com os aviões, ou vem Ele mesmo até à Terra e mostra a verdade ao povo?

Pontos a ponderar…

1. Ellen G. White escreveu: “Como testemunhas para Cristo, cumpre-nos dizer o que sabemos, o que nós mes-mos temos visto e ouvido e sentido” (DTN, pág. 340). Que tipo de coisas os adolescentes Adventistas sabem, têm visto, ouvido e sentido para que possam testemunhar? (Na página 340 do livro O Desejado de Todas as Nações há mais ideias a respeito.)2. O que deveria, de facto, ser incluído num testemunho verbal? 3. Que papel desempenha no testemunho pessoal o estudo da Bíblia, a oração, a assistência aos cultos na igreja? 4. Quando é que uma testemunha silenciosa pode ser mais eficiente do que uma testemunha verbal? 5. Se uma pessoa fica envergonhada ao testemunhar de Jesus, isto significa que ela não é uma pessoa cris-tã, que tem vergonha de ser cristã ou está apenas com medo? Explica a tua resposta. 6. Porque é que alguns Adventistas pensam que testemunhar é planear atividades missionárias? Testemu-nhar e fazer trabalho missionário é a mesma coisa? Ou são coisas diferentes? Explica.7. De que maneira este pensamento é verdadeiro: “Se Cristo habita no coração pela fé, não vos podeis manter em silêncio” (Mensagens aos Jovens, pág. 200). 8. Onde ou quando é mais fácil ser uma testemunha para Jesus? Onde ou quando é mais difícil? Explica a tua resposta.

Encerrando a lição

Dê a cada aluno uma ficha de arquivo ou um pedaço de cartolina no tamanho da ficha (ou tire cópias do modelo a seguir). Oriente-os a escreverem o seu testemunho pessoal.

8 Efésios 1:6.

8 João 1:12 e 13.

8 Efésios 1:13.

8 I João 5:13.

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O Meu Testemunho Pessoal

1. Como é que eu vivia antes de entregar a minha vida a Jesus?_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2. De que forma é que eu decidi entregar a minha vida a Jesus? (Dizer as circunstâncias.)_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

3. Como tem sido a minha vida desde que a entreguei a Jesus?_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Peça a alguns alunos para partilharem o seu testemunho pessoal. Encoraje-os a orarem para que Deus lhes conceda oportunidades para testemunhar a alguém durante a semana. Incentive-os a escreverem cada testemunho dado para que possam relatar em alguma ocasião futura.

Encerre as atividades com uma oração de entrega, pedindo ao Senhor que abençoe os alunos e lhes dê coragem para testemunhar onde estiverem.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM – Opção C

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Lição 12

Educação Chumbo! VERSO BÍBLICO “É melhor conseguir sabedoria do que ouro; é melhor ter conhecimento do que prata.” Provérbios 16:16.

PENSAMENTO-CHAVE A maioria das pessoas vê a educação como um passaporte para o poder, o status ou a riqueza. Para os Ad-ventistas, a educação é uma forma de aperfeiçoar as suas habilidades para que possam servir melhor Deus, a família, a sociedade e o seu país.

PESQUISANDO A FONTE Salmos 19:7; 32:8; 111:10; Provérbios 1:6-9; 16:9, 16; I Coríntios 1:20; 2:16; Tiago 1:5. OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Explorar as razões pelas quais a educação habilita as pessoas a viverem melhor neste mundo moderno. – Reconhecer a diferença entre sabedoria e conhecimento. – Entender que o maior alvo na educação do Cristão deve ser aprender a manter um relacionamento de verdadeira amizade com Deus.

Materiais necessários

8 Concordância bíblica. 8 Lápis, papel. 8 Pedaços de cartolina. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

Para a maioria dos jovens e adolescentes, boa parte da vida consiste no tempo que passam na escola. A lição desta semana destaca as diferenças entre sabedoria e conhecimento e os benefícios de cada um, ajudando os alunos a começarem a pensar que rumo devem tomar quanto aos estudos. A lição

está a dar ênfase à sabedoria divina – o fundamento sobre o qual as boas escolhas, o sucesso educacional e o êxito de uma carreira devem estar construídos.

Atividades de aprendizagem

Opção A – Distribua papel e lápis aos alunos. Escreva as profissões abaixo de um lado do quadro e do outro lado as perguntas. A seguir, peça aos alunos que respondam às perguntas de acordo com os atribu-tos necessários à profissão escolhida. Se desejar, tire cópias do texto conforme segue abaixo, para entregar aos alunos:

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ESCOLHENDO UMA PROFISSÃO

Médico Motorista Colportor Pastor

Advogado Enfermeira Assistente social Zelador

Professor Agricultor Engenheiro Bombeiro

Encanador Dentista Cozinheiro Administrador

Mecânico Guarda civil Eletricista Vendedor

1. Porque precisamos de ir à escola? ______________________________________________________________________________________ 2. De que tipo de conhecimento específico as pessoas necessitam? ______________________________________________________________________________________

3. Porque necessitamos da sabedoria que vem de Deus? ______________________________________________________________________________________

4. Como é que a sabedoria divina pode ajudar a pessoa a conseguir um melhor padrão de vida? ______________________________________________________________________________________

5. De que forma a sabedoria divina ajuda a pessoa a ser mais feliz?______________________________________________________________________________________

Opção B – Desenhe uma linha vertical no quadro. De um lado escreva CONHECIMENTO e do outro lado escreva SABEDORIA. Faça um “ping-pong” de palavras ou frases com a

Unidade. Se desejarem, podem dar nomes de pessoas associadas à palavra também. A ênfase deve ser dada no facto de que tanto o CONHECIMENTO como a SABEDORIA são extremamente

necessários na nossa vida e cada um tem o seu lugar e o momento certo para ser usado.

Exemplos que podem ser usados para ajudar os alunos:

Conhecimento Factos Ciência Detalhes Como as coisas funcionam Albert Einstein Filósofo Pesquisa, etc.

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Organize a Unidade em grupos e dê a cada grupo uma pergunta:

Sabedoria Uso da ética Escolhas certas Reconhecer valores Reconhecer Prioridades Ellen G. White Salomão Deus – a fonte da sabedoria, etc.

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Porque devemos buscar a sabedoria? 8 Provérbios 3:13; 8:11; 10:21; 19:8.8 Eclesiastes 2:13; 7:12; 9:16, 18.

O que é a sabedoria? 8 Deuteronómio 4:5 e 6; Job 28:28; Salmo 111:10.8 Provérbios 9:10; 15:33; Tiago 3:17.

Qual é a fonte da sabedoria? 8 Job 11:6; 12:12; Salmo 19:7; Provérbios 2:6; 11:2.8 II Timóteo 3:15; Tiago 1:5.

Peça a um voluntário de cada grupo para partilhar as respostas encontradas. A seguir, troquem ideias sobre a seguinte questão:

O que podemos fazer para partilhar a sabedoria com os outros?

Opção B – Os adolescentes de hoje têm um interesse especial quando se trata de relacionamentos. A Palavra de Deus proporciona muita sabedoria para as pessoas lidarem umas com as

outras, e é muito bom saber que não custa nada e está à disposição de todos aqueles que desejam estudar a Bíblia e pedir a orientação divina.

Leia cada uma das situações a seguir e peça a alguns voluntários para lerem a passagem bíblica corres-pondente. Converse a respeito do que uma pessoa sábia faria em cada caso e porquê. Enfatize que em cada caso a solução sábia pode ser encontrada por meio do estudo da Palavra de Deus.

Situação 1 – Enquanto conversas com alguns amigos, a conversa gira em torno de um colega de turma que não é muito apreciado pelo grupo. Uma pessoa diz algo negativo a respeito do colega, os outros concordam e ainda fazem outros comentários ofensivos. Ler Tiago 3:17 e Colossenses 4:6.

Discutir: 8 O que farias numa situação assim? 8 O que poderia ser feito para que a conversa voltasse a ter uma conotação positiva?

Situação 2 – Trabalhas em part-time uma loja. Um dia o dono chama-te à parte e fala a respeito da quei-xa de um cliente. Ele diz o que fizeste de errado e o que deves fazer da próxima vez.

Ler Provérbios 1:7, 9 e Provérbios 9:8 e 9.

Discutir: 8 Como reagirias nessa situação?

Situação 3 – Estás a começar a pensar em matricular-te num colégio. O colégio Adventista mais próximo fica a mais de 300km de onde moras. No entanto, há um colégio público próximo da tua casa e uma Uni-versidade pública do outro lado da cidade.

Ler Salmo 111:10; Provérbios 9:10; I Coríntios 10:31.

Discutir: 8 Que aspetos da educação são mais importantes para ti? 8 O que encontrarias num colégio Adventista que não irias encontrar em outras instituições educacionais?

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Situação 4 – O teu melhor amigo ou amiga confidenciou-te um assunto muito pessoal. Sabes de alguns detalhes que ninguém mais sabe. Ouves um outro grupo de amigos a falar a respeito do caso do teu amigo ou amiga e eles estão a perguntar-se porque esse amigo estaria a agir de forma tão diferente.

Ler Provérbios 17:28; Eclesiastes 3:7.

Discutir: 8 O que esse teu melhor amigo ou amiga gostaria que fizesses? 8 Qual seria a atitude mais sábia a tomar nessa situação? Ler Tiago 2:13-18.

Para finalizar esta atividade, pergunte aos alunos: 8 Que exemplos concretos do dia-a-dia podem confirmar-nos a verdade expressa nestas passagens bíblicas? 8 No mundo de hoje, onde por toda parte há “lobos devorando cordeiros”, como é que os “pacificadores

que semeiam em paz” promovem os “frutos da justiça”? 8 Consegues lembrar-te de alguma pessoa que seguiu o conselho de Tiago? 8 Que contribuições práticas podes dar, para viver de acordo com as palavras de Tiago?

Pontos a ponderar…

1. Como é que o facto de crescer tendo uma vida ao lado de Deus torna uma pessoa mais sábia? 2. O que é que uma pessoa tem a perder em tentar experimentar o que o pai do Cristiano sugeriu? (Con-forme relata a lição dos adolescentes desta semana.)3. Que tipo de evidência terias ao escolher acreditar na promessa de Deus citada em Tiago 1:5? Sê específico. 4. Porque achas que a Bíblia (e o livro de Provérbios, particularmente) contém tanta sabedoria ao dar-nos conselhos sobre como nos devemos relacionar uns com os outros? 5. Quais são as principais razões para termos um curso de estudos ou fazermos uma formação? 6. Enumera as prioridades que terás ao escolher uma profissão na tua vida. 7. Que alvos gostarias de ter alcançado na vida, se aos 80 anos olhasses para o passado e visses as coisas que realizaste? Que importância teria tido a educação na conquista destes alvos?

Encerrando a lição

Comente o objetivo da verdadeira educação, que é a redenção do homem. Redime o homem da ignorância e redime-o para a Eternidade. Leia o texto a seguir para os alunos. Se desejar, tire cópias e entregue a cada um como incentivo para sempre buscarem o verdadeiro conhecimento.

“Todo o saber e desenvolvimento real têm a sua fonte no conhecimento de Deus. Para onde quer que nos volvamos, seja para o mundo físico, intelectual ou espiritual; no que quer que contemplemos, afora a mancha do pecado, revela-se este conhecimento. Qualquer que seja o ramo de investigação a que procedamos com um sincero propósito de chegar à verdade, somos postos em contacto com a Inteligência Invisível e poderosa que opera em tudo e através de tudo. A mente humana é colocada em comunhão com a mente divina, o finito com o Infinito.

O amor, base da Criação e Redenção, é o fundamento da educação verdadeira. Isto evidencia-se na Lei que Deus deu como guia da vida.” Educação, págs. 14, 16.

Encerre as atividades com uma oração, agradecendo a Deus as oportunidades que temos hoje para estudar, e a sabedoria encontrada na Bíblia para nos orientar na vida.

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Lição 13

Sabedoria O homem mais estúpido que conheci VERSO BÍBLICO “Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte.”Provérbios 16:25.

PENSAMENTO-CHAVE Ser sábio significa mais do que reunir e conhecer factos. É mais do que ser um especialista. Ser sábio significa fazer a coisa certa, na hora certa e pelo motivo certo.

PESQUISANDO A FONTE Provérbios 1:1-7; 15:9, 25; 16:25; 21:22; 22:11, 14, 26 e 27; 25:24; 29:12; 31:10-31.

OBJETIVOS Esta semana o aluno deverá: – Explorar o que o livro de Provérbios fala a respeito da sabedoria. – Analisar alguns provérbios para conhecer o seu significado de maneira mais ampla. – Apreciar a importância do livro de Provérbios para a vida cristã no mundo de hoje.

Materiais necessários

8 Dicionário. 8 Concordância bíblica. 8 Lápis, papel. 8 Quadro de giz.

Preparando-se para apresentar a lição

O livro de Provérbios não foi dado para ser lido de maneira rápida ou superficialmente. Nele encontramos pequenos, mas profundos pensamentos reunidos nos seus 31 capítulos. Ao lê-lo do começo ao fim, pode parecer que não há a clara ideia de um tema central. O quadro sugerido

na sua apresentação é de um “santo homem” do Oriente Médio murmurando provérbios bem feitos, em-bora obscuros, para si mesmo, de hora em hora. No entanto, quando conseguimos captar corretamente a sua mensagem, o livro de Provérbios é verdadeiramente o “Livro da Sabedoria”, que contém no seu âmago pensamentos e orientações práticas que servem de guia para o seguidor de Cristo viver o seu dia-a-dia.

Atividades de aprendizagem

Opção A – No quadro, escreva alguns ditados ou provérbios bem conhecidos que nos dão alguma forma prática de sabedoria. Podem ser citações do livro de Provérbios ou provér-

bios populares, falados pelos pais, avós e amigos. Exemplos:

8 Em terra de cego, quem tem olho é rei. 8 Falar é prata, calar é ouro. 8 Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. 8 Grão a grão a galinha enche o papo.

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8 O apressado come cru ou queima o bico. 8 Quem dá aos pobres empresta a Deus. 8 A mão que embala o berço move o mundo. 8 Quem bem faz, para si faz. Quem mal faz, para si faz. 8 Quem cala, consente. 8 Diante da honra vai a humildade.

Discutam: O que é um provérbio? Peça a um voluntário para ler a definição da palavra “provérbio” no dicionário.

Opção B – Divida os alunos em grupos de dois ou três, escolha um provérbio para montarem uma curta encenação sobre ele. Diga aos alunos para treinarem a apresentação antes de a

apresentarem. Depois da apresentação de cada grupo, discutam a aplicação prática de cada provérbio na vida real, começando com a opinião dos “atores”.

No final das apresentações, pergunte: 8 O que torna o livro de Provérbios, escrito há mais de três mil anos, num livro tão atual e com ensinos

tão próprios para os dias de hoje? 8 São ensinos que poderiam daqui a algum tempo ficar fora de moda, tendo em vista a “Era da Infor-

mação” em que vivemos? Ou não dependem do tempo nem da época?

Opção C – Em grupos de dois ou três alunos, peça que criem um provérbio novo e diferente dos já co-nhecidos, referente à sua vida pessoal diária. Pode ser relativo à escola, a assuntos de família, a desportos ou a trabalho. Depois que fizerem a tarefa, peça para partilharem o novo provérbio. Os que desejarem, podem escrevê-lo numa cartolina, em letras grandes e bem desenhado, para colocar na parede da sala.

Pergunte : 8 O que faz com que uma frase se torne num provérbio? 8 Podem alguns provérbios ser mais verdadeiros do que outros?

Pesquisando o texto bíblico

Opção A – Discuta com a Unidade as orientações a seguir para a leitura do livro de Provérbios. Peça aos alunos, em grupos, que vejam os textos dados como exemplo para cada orientação. Devem trocar ideias a respeito de como os exemplos são uma demonstração da orientação dada. A seguir, os alunos deverão explicar o significado de cada provérbio de forma mais ampla.

1. Os Provérbios não são uma “garantia legal” de Deus. (Provérbios 15:25; 22:26 e 27; 29:12.)2. Os Provérbios devem ser lidos como uma coleção de ideias e usando o senso comum. (Provérbios

21:22; 22:14.)3. Os Provérbios foram escritos em palavras memoráveis e não teoricamente corretas ou exatas. (Provér-

bios 15:9; 31:10-31.)4. Alguns provérbios necessitam de uma interpretação de acordo com a cultura local para serem apre-

ciados. (Provérbios 22:11; 25:24.) Opção B – Organize a Unidade em grupos para que cada grupo estude uma parte do livro de Provérbios.

Oriente cada grupo a identificar os versos que falam a respeito de Deus nos capítulos que foram designa-dos. Uma concordância bíblica irá ajudar a cumprirem essa tarefa. Caso os alunos não tenham, leve alguns exemplares da Bíblia com concordância.

Os grupos devem manter o seu foco nas referências a Deus e discutir o que os textos falam a respeito de Deus. Depois de dar tempo suficiente para cumprirem a tarefa, um voluntário de cada grupo poderá apresentar o que o grupo encontrou. Destaque as semelhanças e as diferenças nas respostas dadas pelos grupos.

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A seguir, peça a um voluntário para ler Provérbios 1:7. Enfatize que este verso é o fundamento de todo o livro de Provérbios: O TEMOR A DEUS É O PRINCÍPIO DO VERDADEIRO CONHECIMENTO E DA VERDADEIRA SABEDORIA. Conversem sobre o significado deste verso, pensando também em como deveria ser feita a leitura de

todo o livro de Provérbios.

Opção C – Os últimos seis Mandamentos da Lei de Deus – aqueles que dizem respeito ao nosso rela-cionamento de uns com os outros – têm uma notável semelhança com as características descritas nos Provérbios, que se referem aos amigos e ao relacionamento em família.

Enfatize a conexão entre guardar os mandamentos e ser sábio. Os alunos deverão escrever estes man-damentos e procurar alguns provérbios que falem do relacionamento entre as pessoas citado no manda-mento. Exemplo:

Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra, que o Senhor teu Deus te dá.

Provérbio: Escuta o teu pai, pois deves-lhe a vida; e não desprezes a tua mãe quando ela envelhecer.

Pontos a ponderar...

1. Porque achas que um livro como Provérbios foi incluído na Bíblia? 2. As diferentes culturas no mundo têm as suas coleções de provérbios. O livro de Provérbios é apenas uma outra coleção ou é algo diferente? Explica a tua resposta. 3. O que estaremos a perder, se ignorarmos o livro de Provérbios quando estudamos a Bíblia? 4. O que os Provérbios nos falam a respeito de Deus? Qual é o interesse de Deus na nossa vida diária? 5. Em que é que os Provérbios são semelhantes às parábolas contadas por Jesus? 6. Compare Provérbios 1:1-7 com a profecia de Isaías a respeito de Jesus, citada em Isaías 11:1-5. De que maneira Jesus Se demonstrou um sábio? 7. Depois de estudar a lição desta semana, que verso do livro de Provérbios escolherias como o teu favori-to? Porquê? 8. Qual é o tema que surge constantemente quando lemos o livro de Provérbios? 9. Por que tipo de situações já passaste que os conselhos do livro de Provérbios te ajudaram a ter melhor compreensão das coisas ou a resolvê-las?

Encerrando a lição

Como curiosidade, explique aos alunos que o livro de Provérbios na língua grega é PAROIMIAI, que pode ser traduzida literalmente usando o termo legal muito utilizado por advogados:

“obter dicta.” A palavra “obter dicta”, vinda do Latim, refere-se a palavras ou “ditos de passagem”, “ditos pelo caminho”, ou ainda “ditos a propósito” no decurso de um julgamento. As declarações feitas como obter dicta não são necessariamente o julgamento final, mas são pronunciadas quando o juiz tem uma oportu-nidade para comentar o assunto de forma mais ampla.

Esta é a natureza de Provérbios. É um livro de afirmações ou declarações feitas “pelo caminho” e “a propósito”, ou seja, no caminho da nossa vida, ao servirmos Deus. Diga aos alunos para explicarem por que os conselhos dados no livro de Provérbios são importantes para nós como seguidores de Cristo. Encerre as atividades com a leitura de Provérbios 16:25. Deus deseja que a nossa vida seja a melhor possível agora e na eternidade.

Encerre com uma oração de agradecimento a Deus pelos ensinos do livro de Provérbios e pedindo que Ele nos ajude a compreender essas mensagens e a praticá-las na nossa vida.