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Aula 01
Administração Geral e Pública e Gestão de Pessoas p/ Câmara dos Deputados -Técnico Legislativo
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AULA 01: Noções de administração. Processo administrativo: planejamento, organização,
direção e controle. Comunicação
Sumário
1. Palavras Iniciais. ........................................................................................................................................ 2
2. Alguns conceitos importantes. ................................................................................................................... 3
3. O Processo Administrativo. ....................................................................................................................... 5
3.1. Planejamento. ............................................................................................................................................ 7
3.2. Organização. ............................................................................................................................................ 12
3.3. Direção. ................................................................................................................................................... 14
3.4. Controle e avaliação. ............................................................................................................................... 16
4. Comunicação. .......................................................................................................................................... 27
4.1. Comunicação organizacional e redes de comunicação. ........................................................................... 36
5. Questões comentadas. .............................................................................................................................. 39
6. Lista de Questões. .................................................................................................................................... 60
7. Gabarito. .................................................................................................................................................. 71
8. Bibliografia Principal. ............................................................................................................................. 72
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1. Palavras Iniciais.
Seja bem vindo ao curso!
Fico feliz que tenha se juntado a nós, no caminho da sua aprovação! Tenha certeza que fez a decisão correta! Lembro: se tiver dúvidas, pode entrar em contato comigo pelo fórum do aluno do Estratégia!
Hoje vamos ter uma visão geral da disciplina, entendendo seus principais conceitos, assim como o processo administrativo, além da comunicação nas organizações.
Abraço e bons estudos!
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2. Alguns conceitos importantes.
Para efeito de provas, é muito importante que você conheça alguns
conceitos fundamentais da área:
Administração: é um processo que envolve diferentes
atividades que são executadas por pessoas para que os
objetivos de uma organização sejam atingidos de forma
eficiente, eficaz e efetiva. Tipicamente se diz que o processo
administrativo é composto pelas etapas de planejamento,
organização, direção e controle.
Organização: é o conjunto de pessoas e recursos estruturados
na busca de um ou mais objetivos comuns. Os dirigentes são
responsáveis por estabelecer o seu funcionamento e
direcionamento estratégico, buscando o atingimento dos
resultados necessários para satisfazer as necessidades dos
stakeholders.
Stakeholders: termo em inglês que representa os detentores
de interesses no sucesso da organização. É uma palavra
moderna cunhada para se sobrepor ao conceito de que os
acionistas (do inglês: shareholders) deveriam ser as únicas
pessoas a ser satisfeitas pela organização. Sob esta visão, a
organização deve satisfazer as várias partes interessadas,
como: clientes, fornecedores, acionistas, parceiros,
funcionários, sociedade, comunidade e governo.
Diretores: profissionais que ocupam cargos no nível
corporativo/estratégico (mais elevado), sendo responsáveis por
decisões estratégicas para a organização. Normalmente são
possuidores de elevadas capacidades conceituais.
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Gerentes: profissionais que ocupam cargo de chefia no nível
intermediário da organização, em seus respectivos
departamentos.
Supervisores: profissionais que ocupam cargo de chefia no
nível operacional, coordenando a execução direta das tarefas e
procedimentos pelos seus funcionários subordinados
Chão de fábrica: expressão que significa o nível estrutural
mais baixo da organização, onde ocorrem as operações. É neste
nível que estão os funcionários que realizam as tarefas mais
básicas da organização. São os operadores de máquinas do
processo produtivo em uma fábrica, por exemplo.
Vamos entender em profundidade as várias funções do processo
administrativo no próximo tópico.
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3. O Processo Administrativo.
Ao conjunto das funções administrativas, consideradas como um todo
integrado, dá-se o nome de processo administrativo. Ele serve de base para
a literatura neoclássica da administração, que busca explicar como as funções
administrativas são desenvolvidas pelas organizações.
As funções do processo administrativo são:
1. Planejamento;
2. Organização;
3. Direção;
4. Controle.
Essas quatro funções organizacionais são a base do estudo da
administração para os neoclássicos, e representam as funções desempenhadas
pelos administradores nas organizações.
Elas formam um ciclo contínuo de atividades que a função
administração desenvolve nas organizações, atuando da seguinte forma:
Direção
Organização Controle
Planejamento
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Chiavenato (2007) considera ainda que essas quatro funções estão
inter-relacionadas, constituindo algo maior do que o ciclo administrativo. Para
ele, todas as funções se relacionam uma com as outras. Esta é uma visão mais
prática da realidade das organizações fazendo com que possamos pensar da
seguinte forma quanto ao relacionamento das funções administrativas entre si:
- Mas o que são cada uma dessas funções organizacionais?
- R.: As quatro funções administrativas são as seguintes:
Planejamento: é a função através da qual as atividades a
serem realizadas são desenhadas e os resultados a serem
obtidos são fixados;
Organização: trata-se da função de organizar os recursos
disponíveis para que tudo aquilo que foi planejado possa ser
executado.
Direção: é a função de dirigir a execução dos trabalhos que
foram planejados, para que os objetivos da organização possam
ser atingidos.
Direção
Organização Controle
Planejamento
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Controle: trata-se da função administrativa na qual os
resultados obtidos pela organização/direção são analisados em
função daquilo que havia sido planejado.
Vamos estudar com um pouco mais de detalhes sobre cada uma
dessas funções administrativas!
3.1. Planejamento.
Planejamento pode ser definido como um processo
desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um
modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de
esforços e recursos pela empresa ou organização.
Podemos pensar o planejamento como o processo que faz o
plano para que se possa sair da situação atual para a situação futura
desejada!
Deste modo, o planejamento é importante para que se possa:
interferir no próprio futuro, determinando o caminho a ser seguido; prever e
articular os recursos a serem utilizados para atingir os objetivos; determinar a
melhor forma de, coordenando suas forças e fraquezas, enfrentar as situações
futuras que possam ser previstas.
Neste sentido, precisamos fazer um esforço para não confundir
planejamento com:
Previsão: pois estas são o resultado de esforços para verificar
quais os eventos que poderão ocorrer, com base no registro de
uma série de probabilidades;
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Projeção: que correspondem à situação em que o futuro tende
a ser igual ao passado em sua estrutura básica;
Predição: é a situação futura que tende a ser diferente do
passado, mas sobre a qual não se pode exercer controle algum;
Resolução de problemas: corresponde a aspectos imediatos
que procuram tão somente a correção de certas
descontinuidades e desajustes entre a empresa e as forças
externas que lhe sejam potencialmente relevantes;
Plano: é o documento formal que consolida as informações
desenvolvidas do processo de planejamento, sendo o limite da
formalização do planejamento, uma visão estática, uma decisão
sobre os caminhos a tomar observando-se a relação
custos/benefícios.
O planejamento possui os seguintes princípios gerais:
a) Princípio da contribuição aos objetivos: o planejamento
deve ser visar ao objetivo máximo da organização;
b) Princípio da precedência do planejamento: ele sempre vem
antes das outras funções administrativas;
c) Princípio da maior influência e abrangência: ele pode
provocar uma série de modificações na organização;
d) Princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade: ele
procura maximizar os resultados e minimizar as dificuldades.
Para Ackoff existem ainda os seguintes princípios específicos
do planejamento:
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e) Planejamento participativo: o seu principal resultado não é o
plano final, mas o processo desenvolvido;
f) Planejamento coordenado: todos os aspectos envolvidos
devem atuar de maneira interdependente;
g) Planejamento integrado: os planejamentos dos vários
escalões das organizações devem ser integrados;
h) Planejamento permanente: como o ambiente é mutável, é
necessário que o planejamento também seja permanentemente
realizado.
Para Benome (2007), os princípios do planejamento seriam outros: :
i) Inerência: o planejamento é uma função indispensável à
organização, sendo parte integrante de todos os setores de uma
organização, estejam ou não ligados à área principal do
negócio.
j) Universalidade: o planejamento busca antecipar as variáveis e
consequências que influenciarão a organização sob todos os
pontos de vista e levando em conta diferentes opiniões para
evitar uma visão unilateral. São as considerações acerca dos
cenários e seus imprevistos, que devem ser ao menos
calculados.
k) Unidade: apesar de ter múltiplas facetas, o planejamento deve
ser integrado em um conjunto coerente com base em critérios
que contemplem mais de uma área ao mesmo tempo.
l) Previsão: deve-se estabelecer prazos e cronogramas claros
para a execução das tarefas, inclusive considerando correções
de rumo.
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m) flexibilidade: o planejamento deve ser adaptável às
diferentes situações, pois assim fica mais fácil fazer os ajustes
de trajetória necessários para o sucesso.
O que eu digo sobre tudo isso? Tem que ter todos em mente! Além
disso, saiba que aspectos mais gerais como a flexibilidade, típica do
planejamento, também podem ser consideradas como princípios!!!
São quatro as dimensões necessárias à realização do planejamento
(Baptista, 1981, apud Teixeira; Souza, 2003):
Racional: trata-se da racionalidade, criatividade e reflexão
necessárias para sua realização.
Política: trata-se do poder de decisão envolvido em um
planejamento.
Técnico-administrativa: trata-se do sistema de trabalho
estruturado através do planejamento, respondendo a perguntas
como que? quanto? quem? quando?
Valorativa: trata-se da avaliação de valor sobre os benefícios e
prejuízos que aquilo que está sendo planejado pode trazer.
Tendo tudo isso em mente, é possível começarmos a desdobrar o
planejamento em três tipos comumente cobrados em concursos: estratégico,
tático e operacional. Atenção: o estratégico se desdobra em tático e este se
desdobra no operacional!
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O planejamento estratégico é o processo administrativo que
proporciona sustentação mercadológica para se estabelecer a melhor direção a
ser seguida pela empresa, visando ao melhor grau de interação com os fatores
externos - não controláveis - e atuando de forma inovadora e diferenciada. Ele
é, normalmente, responsabilidade dos níveis mais altos da organização (nível
institucional). Assim, o planejamento estratégico:
É projetado para o longo prazo;
Envolve a empresa como um todo;
É definido pela cúpula organizacional;
É voltado para a eficácia;
É voltado para o atendimento do cliente.
Atenção: para o seu concurso devemos relacionar planejamento
estratégico com as seguintes palavras-chave:
plano, projetos, longo prazo, objetivos, metas, nível estratégico,
cúpula, sistêmico, integrado, organização como um todo, missão,
visão, ambiente.
O planejamento tático é voltado para uma área da organização
específica, planejando a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a
consolidação dos objetivos previamente fixados. É conduzido pelos níveis
organizacionais intermediários. Assim, o planejamento tático:
É projetado para o médio prazo;
Envolve cada departamento ou unidade organizacional;
É definido pelo nível gerencial intermediário;
É voltado para a coordenação e integração das atividades.
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O planejamento operacional, por sua vez, está mais ligado à
formalização de metodologias e procedimentos, gerando basicamente os
planos de ação ou planos operacionais. É conduzido pelos níveis
organizacionais mais baixos. Em resumo, o planejamento operacional:
É voltado para o curto prazo;
Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente;
É voltado para a eficiência.
3.2. Organização.
A função “organização” é aquela que busca organizar, estruturar e
integrar os recursos disponíveis para que as ações a serem realizadas possam
atingir o sucesso.
Você deve ter atenção para não confundir essa função
administrativa com a palavra que representa o centro de estudos da
administração: as organizações. Estas últimas são o resultado da articulação
de grupos de pessoas que interagem entre si para gerar objetivos específicos.
Neste sentido, o órgão público onde você vai trabalhar é um exemplo de
organização!
A função “organização”, por sua vez, está relacionada à estrutura de
órgãos de uma organização, a divisão interna do trabalho, a alocação de
recursos, a determinação sobre as pessoas que devem realizar as tarefas, a
coordenação de esforços, etc., representando os meios para que se possa por
em prática as outras funções administrativas: o planejamento, a direção e o
controle.
Chiavenato (2007) chama a atenção para o fato de que a função
organizar abrange necessariamente quatro componentes:
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1. Tarefas: o trabalho realizado em uma empresa
normalmente fragmentado por um processo de divisão
de trabalho que provoca a especialização de atividades
e de funções. As funções organizacionais são
subdivididas em tarefas.
2. Pessoas: cada pessoa é designada para ocupar um
cargo, que é uma parte específica do trabalho global.
Essa designação deve considerar habilidades, aptidões,
interesses, experiência e comportamento de cada
pessoa. Cada pessoa é ocupante de um cargo na
organização formal.
3. Órgãos: as tarefas e as pessoas são agrupadas em
órgãos, como divisões, departamentos ou unidades da
organização. À medida que envolvam características ou
objetivos similares, os órgãos passam a ser dispostos
em níveis hierárquicos e em áreas de atividades. Em
função da ligação direta ou indireta com os objetivos
da empresa, passam a existir os órgãos de linha e de
staff.
4. Relações: os relacionamentos constituem o conceito
talvez mais importante da organização. A preocupação
inicial focalizou as relações entre os órgãos
componentes da organização e entre as pessoas com
relação ao seu trabalho. Posteriormente, essa
preocupação estendeu-se a outros aspectos fora da
organização, como relacionamentos com clientes (a
partir de sistemas de gestão como o CRM - Customer
Relationship Management), com fornecedores (a partir
de sistemas de gestão como o SCM - Supply Chain
Management).
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Quem estuda a função organizacional deve estar atento também ao
fato de que esta função também se desdobra nos três níveis organizacionais:
Organização no nível global: trata-se da organização que
envolve a empresa como um todo, tratando de realizar o
desenho organizacional. Esta organização é tratada pela cúpula
organizacional no nível institucional.
Organização no nível departamental: é quando esta função
organizacional é tratada pela gerência intermediária,
abrangendo cada departamento ou unidade da empresa. Trata-
se do desenho departamental ou departamentalização.
Organização no nível das tarefas e operações: é o caso da
organização que focaliza as tarefas do empreendimento, suas
atividades e operações. É aqui que se insere o desenho de
cargos ou tarefas, tratado no nível mais baixo da organização: o
operacional.
3.3. Direção.
A função de dirigir está relacionada com a direção dos trabalhos
executados, para que os objetivos da organização possam ser atingidos. Esta
função é responsável por acionar e dinamizar a empresa para que ela possa
funcionar adequadamente.
A direção se relaciona com as pessoas da empresa. Ela é a função
administrativa que trata do relacionamento entre os administradores e os seus
subordinados, por isso, é possível dizer que ela está centrada nas relações
humanas.
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Deve-se perceber que as pessoas são o principal recurso da
organização, devendo ser dirigidas no exercício de suas funções para a
consecução dos objetivos organizacionais. Neste sentido, as pessoas utilizam
os demais recursos disponíveis (financeiros, materiais, tecnológicos, etc.) para
concretizarem suas ações.
Na função de direção, são três as principais atividades
desempenhadas pelo administrador:
1. Comunicação: os administradores precisam se comunicar com
os seus subordinados para indicar-lhes os caminhos a serem
seguidos e receberem feedback;
2. Motivação: no exercício da função de direção, os
administradores buscam utilizar-se da comunicação para
estimular a motivação dos subordinados;
3. Liderança: o exercício da liderança também utiliza da
comunicação para influenciar o comportamento dos
subordinados para que eles desejem realizar as atividades
relevantes para a organização.
O conceito de direção é aplicável a todas as pessoas que atuam
dentro dos limites organizacionais, em qualquer um de seus três níveis:
Presidente, Diretores, altos executivos: são as posições de
direção ocupada por pessoas no nível institucional, que abrange
a organização como um todo ou grandes áreas da mesma.
Gerentes e pessoal intermediário: trata-se das posições que
exercem a direção no nível intermediário da organização,
abordando cada departamento ou unidade;
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Supervisores e encarregados: são as posições de direção
que abrangem grupos de pessoas e tarefas no nível operacional
da organização.
3.4. Controle e avaliação.
O termo “controle” possui diferentes significados. Vejamos algumas:
Controle como automação: mantem o funcionamento do
sistema, verificando não conformidades de um processo para
que volte à normalidade de maneira automática.
Controle como restrição e coerção: busca restringir ou coibir
desvios, sendo atribuído um valor social negativo aos desvios,
que passam a ser considerados erros.
Controle como função administrativa: é a função do
processo administrativo que verifica o que foi planejado,
apontando para meios de correção de rumos.
Direção
Organização Controle
Planejamento
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Em essência, o controle busca verificar como as atividades realizadas
na organização estão se comportando em relação ao que estava previsto no
planejamento. Deste modo, ele pressupõe a existência de um plano a ser
seguido e de atividades e resultados a serem controlados. Em outras palavras,
é possível dizer que o controle é a atividade que realiza a correção de rumos
com base no planejamento, organização e direção do processo administrativo.
Hoje em dia, o papel do controle na administração é diferente do que
se tinha há algumas décadas. No passado, o foco da administração como um
todo estava sobre o controle. Era necessário realizar o controle da produção, o
controle dos funcionários, etc – o que fazia com que as outras funções
organizacionais fossem tidas como menos importantes. Com o aumento da
velocidade das mudanças – característico da era da informação - o controle
passou a dar mais espaço às outras funções organizacionais, passando a ser
visto não como a atividade-fim da administração, mas como um meio para que
os resultados organizacionais possam ser atingidos. Assim, o controle passou a
ser considerado como uma etapa tão importante quanto as outras etapas do
processo administrativo.
Com isto em mente, devemos saber que todo mecanismo de controle
deve incluir alguns aspectos essenciais. Para Haynes e Massie (1969, apud
Chiavenato, 2007), deve-se destacar - no controle - a existência de:
1. Objetivo: o controle requer um objetivo, um fim
predeterminado, um plano, uma linha de atuação, um
padrão, uma norma, uma regra decisória, um critério
ou uma unidade de medida.
2. Medição: o controle requer um meio de medir a
atividade desenvolvida. O que não se pode medir não
se pode administrar.
3. Comparação: um procedimento para comparar tal
atividade com o critério definido.
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4. Correção: algum mecanismo que corrija a atividade
em curso para permitir-lhe alcançar os resultados
desejados.
É importante que se saiba que o controle normalmente é exercido em
relação as atividades internas (recursos humanos, estoque, produção, etc.),
mas o acompanhamento objeto da função de controle também pode se dar em
relação aos fatores externos, apesar deles não serem gerenciáveis pela
organização. Além disso, diferentes fatores podem influenciar a maneira
através da qual a organização estrutura os seus mecanismos de controle, tais
como: o seu tamanho; a centralização/descentralização de suas atividades; o
grau de definição, documentação e comunicação das políticas e
procedimentos; a terceirização e outsourcing.
- E para que serve o controle?
Os controles podem servir para diferentes questões organizacionais,
podendo ser utilizados para (Hellriegel e Slocum Jr. apud Chiavenato, 2007):
1. Padronizar o desempenho: por meio de
inspeções, supervisão, procedimentos escritos ou
programas de produção.
2. Proteger os bens organizacionais: de
desperdícios, roubos e abusos, por meio de
exigência de registros escritos, procedimentos de
auditoria e divisão de responsabilidades.
3. Padronizar a qualidade de produtos e serviços:
oferecidos pela empresa, por meio de treinamento
de pessoal, inspeções, controle estatístico de
qualidade e sistemas de incentivo.
4. Limitar a quantidade de autoridade: que está
sendo exercida pelas várias posições ou pelos níveis
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organizacionais, por meio de descrições de cargos,
diretrizes e políticas, regras e regulamentos e
sistemas de controle.
5. Medir e dirigir o desempenho das pessoas: por
meio de sistemas de avaliação do desempenho do
pessoal, supervisão direta, vigilância e registros,
incluindo informações sobre produção por
empregado ou perdas por refugos por empregados,
etc.
6. Como meios preventivos para o alcance dos
objetivos organizacionais: pela articulação de
objetivos em um planejamento, pois os objetivos
ajudam a definir o escopo apropriado e a direção do
comportamento das pessoas para o alcance dos
resultados desejados.
De forma mais ampla, Chiavenato (2007) afirma que o controle busca
atender duas finalidades principais:
1. Correção de falhas ou erros existentes: o
controle serve para detectar falhas ou erros - seja
no planejamento ou na execução - para apontar as
medidas corretivas adequadas para saná-los.
2. Prevenção de novas falhas e erros: ao corrigir as
falhas ou erros existentes, o controle aponta os
meios necessários para evitá-los no futuro. É uma
finalidade pedagógica no sentido de aprendizagem
contínua.
Buscando atingir tais finalidades e objetivos, diversos mecanismos de
controle podem ser estruturados pelo sistema de controle organizacional. A
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maior parte dos métodos de controle pode ser agrupada em quatro tipos
diferentes:
Controles pré-ação: garantem que os insumos estejam
disponíveis antes das ações serem executadas. Alguns
exemplos deste tipo de controle são os orçamentos financeiros
e os cronogramas, uma vez que exigem o investimento de
tempo e trabalho para serem estabelecidos. Possui a vantagem
de facilitar o controle desde o inicio das tarefas, mas possui a
desvantagem de não propor soluções reais para os problemas
enfrentados.
Controles de direção (ou controle concorrente): são
aqueles que buscam detectar os desvios durante a execução,
de modo que eventuais correções possam ser feitas a tempo.
Possuem a vantagem principal de possibilitar a correção de
rumos, mas isso só poderá ser concretizado se as informações
necessárias puderem ser coletadas de maneira precisa e em
tempo oportuno.
o Controles de sim/não (ou de triagem): são aqueles
que proporcionam um momento para verificar a
aprovação de determinado procedimento ou do
atendimento de condições específicas, antes que a
execução possa continuar. Garantem a existência de
checkpoints para que as atividades sejam controladas.
Apesar disso, não possibilitam um controle constante de
direção.
Controle pós-ação (ou controle de feedback): é aquele que
mede o resultado da ação que já foi executada – é um
feedback. Não há mais tempo hábil para a correção de rumos
da atividade, o que constitui uma grande desvantagem. Apesar
disso, apresentam a vantagem de possibilitar que as novas
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ações a serem realizadas no futuro levem em consideração os
erros anteriores para que não se incorram em problemas
idênticos aos já verificados no passado.
Note que estes tipo de controle podem ser agrupados ainda em três
tipos: antes das operações, durante as operações e após as operações.
Além disso, assim como as outras funções do processo administrativo,
o controle também pode ser desdobrado de acordo com os três níveis
organizacionais, havendo os seguintes tipos de controle:
Controle estratégico: é o controle que acontece no nível
institucional, sendo genérico e sintético, direcionado para o
longo prazo e orientado para o todo organizacional. Está
relacionado com o planejamento estratégico;
Controle tático: acontece no nível intermediário da
organização, sendo um pouco menos genérico e detalhado do
que o estratégico. Ele é direcionado para o médio prazo e
aborda a unidade da empresa ou cada conjunto de recursos.
Está relacionado com o planejamento tático;
Controle operacional: é mais detalhado e analítico, analisando
cada tarefa ou operação isoladamente, com foco no curso prazo
e sendo conduzido no nível operacional da organização. Está
relacionado ao planejamento operacional.
Outra importante tipologia sobre níveis de controle é a de Perrow
(1996, apud Cunha et al., 2001), que afirma existirem controles de primeira,
segunda e terceira ordem, conforme a seguir:
1. Controle de primeira ordem: supervisão direta. Trata-se de
uma forma de controle mais simples, na qual a supervisão
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direta (chefes, donos, gerentes, etc.) controla as atividades dos
trabalhadores. É mais comum em organizações pequenas e
empresas familiares, pois quando a organização cresce em
tamanho e complexidade este se torna inviável.
2. Controle de segunda ordem: padronização de processos.
Com o crescimento da organização, é fundamental que seus
processos sejam padronizados para que haja controle sobre sua
execução. Este nível de controle baseia-se em dois pilares:
tecnologia e burocracia. No que diz respeito à tecnologia, a
coordenação de atividades é feita pela organização do trabalho
e tecnologia empregada, que podem permitir, por exemplo,
automação do processo. No que diz respeito à burocracia, o
controle está ligado ao conjunto de regras racionais que estão
na base das relações sociais da organização. Neste sentido, a
burocracia pode agir de forma coercitiva, ou capacitadora, no
controle organizacional.
3. Controle de terceira ordem: controle por premissas e
cultura. Neste caso, a coordenação dos trabalhos é obtida
através de um sistema de partilha de pressupostos, crenças e
valores que orientam o comportamento dos indivíduos em nível
mais profundo. Trata-se de um mecanismo de controle mais
implícito do que os demais.
Além dos tipos de controle que servem para controlar o desempenho
organizacional, você deve saber também que desde que se começou a
considerar a necessidade do controle na organização, este tem sido orientado à
exceção, conforme se verifica nos estudos de Taylor. Para ele, as tarefas da
organização deveriam ser padronizadas (uma espécie de planejamento) e
executadas conforme o planejado. O controle consistiria em buscar a exceção à
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regra, ou seja, encontrar os casos nos quais as tarefas estivessem sendo
realizadas de maneira diferente do previsto inicialmente!
Assim, nos diferentes níveis de controle percebe-se a existência de
uma sequência de atividades para a realização do controle. Essa sequência
busca assegurar que o controle possa exercer sua tarefa central de,
encontrando a exceção à regra, agir corretivamente. São quatro as fases do
controle nas organizações:
1. Estabelecimento de padrões de desempenho e critérios para
comparação futura;
2. Avaliação dos resultados e desempenhos alcançados pela
organização;
3. Comparação entre o desempenho/resultado alcançado e o
desempenho/resultado fixado inicialmente;
4. Estabelecimento de ações corretivas para corrigir os rumos.
Discutindo sobre o que deve ser avaliado, medido e controlado nas
organizações, Chiavenato (2005, apud Chiavenato 2007)) afirma que elas se
preocupam com os resultados, com o desempenho e com os fatores críticos de
sucesso. No que diz respeito à medição do desempenho, o referido autor
afirma que os aspectos mais focalizados são (transcrevo aqui conforme dito
pelo autor, para que você veja exatamente como a banca pode cobrar):
1. Lucratividade: está relacionada ao volume de
dinheiro gerado após deduzidas as despesas. É a
medida em que as receitas ultrapassam os custos.
As medidas de lucratividade mais usadas: vendas
liquidas (total de vendas em reais menos custos de
produção dos bens/serviços), ganhos por fatia de
estoque, retorno do investimento, e outras.
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2. Competitividade: diz respeito ao sucesso de uma
empresa em relação aos seus concorrentes. As
medidas de competitividade mais usadas são:
percentagem da fatia de mercado e volume total de
vendas para um certo produto, como percentagem
do volume total de vendas de todos os produtores.
3. Eficiência: significa o alcance de resultados com o
mínimo uso de recursos. É a porcentagem dos
recursos realmente utilizados sobre os recursos que
foram planejados para serem utilizados
(...)
A eficiência analisa o lado da entrada do sistema e
mede o desempenho do gerenciamento do sistema.
Todas as entradas do sistema podem ser
submetidas à avaliação de eficiência: mão-de-obra,
pessoal administrativo, equipamento (ou utilização),
material, informações etc.
As medidas de eficiência mais usadas são: recursos
aplicados por unidade de saída; tempo de
processamento por unidade produzidas, número
médio de clientes servidos ou unidades produzidas
por empregado; tempo médio de manutenção das
máquinas e equipamentos.
4. Eficácia: é a porcentagem da saída real sobre a
saída esperada. É relativa aos meios e coisas certas
para atender às necessidades do cliente
(...)
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A eficácia analisa o lado da saída do sistema e trata
da implementação dos objetivos: fazer o que se
planejou. As medidas de eficácia devem refletir se
os resultados desejados estão sendo atingidos.
As medidas de eficácia mais usadas são: número de
clientes que retornam; satisfação do cliente;
atendimento às necessidades da sociedade.
5. Qualidade: refere-se à adequação em relação às
especificações ou requisitos ou superação dos
mesmos. As medidas mais usadas são:
percentagem de produtos que atendem aos critérios
de qualidade; número de reclamações de clientes;
número de produtos rejeitados; satisfação do
cliente.
6. Inovação: é o grau em que se produz novas ideias
ou se adaptam velhas ideias para criar resultados
lucrativos. As medidas: número de patentes obtidas
para os novos produtos; número de novos
produtos/serviços desenvolvidos, número de
sugestões de empregados implementadas; volume
de dinheiro economizado por melhorias continuar
nos processos de trabalho.
7. Produtividade: é a relação entre as saúdas e as
entradas do sistema.
(...)
As medidas de produtividade podem ser aplicadas
para cada entrada ou combinação de entradas,
vendas, custos etc. Utilizam razões simples, como
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toneladas por homem-hora (esperadas e reais),
produção por operário-dia.
8. Qualidade de vida no trabalho: tem relação com
os aspectos do ambiente físico e psicológico do
trabalho que são importantes para os funcionários.
As medidas mais usadas são: satisfação dos
empregados; índice de rotatividade e de
absenteísmo dos funcionários; índice de acidentes
no trabalho.
Apresento ainda o conceito de efetividade, que é o grau do impacto
gerado pelos produtos e serviços da organização sobre o seu ambiente, sendo
mais ligado à Missão da organização e de mais difícil mensuração.
Todos esses fatores são importantes para que a organização estruture
o seu sistema de medição de desempenho, mas você não deve apenas decorá-
los. Vale a pena entendê-los de verdade, pois a sua banca pode cobrar de uma
forma diferente... O objetivo é que você saiba resolver a questão até se a
banca pedir o assunto conforme mencionado por um autor muito específico!
Assim, busque entender o assunto que acabamos de estudar, para
que possa aplicar o conhecimento na questão de prova!
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4. Comunicação.
Nenhuma organização, pública ou privada, existe sem a comunicação.
É através dela que os membros da organização se comunicam entre si e com a
sociedade.
A comunicação organizacional pode ser interna ou externa.
Internamente, ela busca comunicar aos funcionários informações sobre a
própria organização, maximizando a integração com os funcionários e destes
com a organização. Externamente, ela busca consolidar e ampliar sua imagem
perante os seus públicos de interesse.
Um primeiro pensamento pode associar a comunicação a um simples
fenômeno de transmissão de informações. Se alguém fala alguma coisa para
outrem, há o fenômeno da comunicação. Na verdade, a comunicação vai além,
pois ela engloba o conceito de significado. É preciso que aquilo que está sendo
transmitido possua significado. Mais do que isso, é preciso que o significado
que o emissor busca transmitir seja o significado compreendido pelo receptor
para que a comunicação seja eficaz!
Nas organizações, a comunicação pode ser formal ou informal. A
comunicação formal é aquela que se dá por meios oficiais de comunicação,
conforme definido na estrutura organizacional. Tais canais são estabelecidos
pela organização, servindo para transmitir mensagens que se relacionem com
ela ou com seus membros. A comunicação informal, por sua vez, é aquela que
se dá por meio dos grupos informais dentro da organização. Eles são
espontâneos e o canal utilizado é escolhido pelo próprio emissor, dentro das
possibilidades disponíveis.
Tanto nas organizações quanto nos grupos, a comunicação exerce
diferentes funções. Ela pode servir para controlar, motivar, gerar expressão
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emocional e para transmitir informações. Vamos ver melhor cada uma dessas
quatro funções:
1. Controle: quando os funcionários são informados que devem
comunicar alguma situação– como uma reclamação recebida –
ao seu superior imediato, cada vez que este tipo de informação
for enviada, por meio dos canais formais, a organização estará
exercendo o controle sobre este funcionário. Quando o
funcionário recebe ordens expressas sobre o que fazer, estão
sendo “controlados”. Além disso, do ponto de vista da
comunicação nos grupos informais, ela possibilita ao indivíduo o
conhecimento sobre os padrões de comportamentos aceitos
pelo grupo, o que gera o controle social do comportamento.
2. Motivação: a comunicação permite que a organização deixe
claro para o funcionário, ou até estabeleça junto com este, as
metas a serem atingidas. O funcionário pode então buscar o
atingimento dos objetivos combinados e mensurar seu
atingimento com base no feedback recebido, o que reforça a
motivação. Além disso, o feedback obtido por meio
comunicação sobre o próprio desempenho pode fazer com que
o funcionário trabalhe de forma motivada e ajustada às
demandas de desempenho da organização.
3. Expressão emocional: a comunicação é a forma através da
qual as pessoas nos grupos e organizações transmitem seus
sentimentos para o grupo, como angústias, frustrações,
satisfações, felicidade, etc.
4. Informação: a mais óbvia função da comunicação é a
transmissão (e compreensão) de informações úteis para a
organização. Tais informações podem apoiar o processo
decisório, o monitoramento e controle de ações, o
planejamento da organização, etc.
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Para que possa exercer suas funções, através da transmissão de
significados, a comunicação é um processo que ocorre da seguinte forma: o
emissor converte o significado que deseja transmitir em determinada
linguagem codificada (a língua portuguesa, por exemplo), transmite este
significado por um canal até o receptor, que decodifica a mensagem para que
possa compreender o significado. Durante este processo, alguns fatores
influenciam gerando dificuldades na transmissão do significado. Além disso, o
receptor envia uma confirmação da compreensão da mensagem para que o
emissor tenha certeza do sucesso da comunicação – trata-se do feedback.
O modelo de comunicação descrito no parágrafo anterior deixa clara a
existência de 8 diferentes elementos do processo de comunicação:
1. O emissor: é quem está buscando transferir um determinado
significado;
2. A codificação: é o processo de transformar o significado em
uma mensagem a ser transmitida;
3. A mensagem: é o significado codificado para ser transmitido
pelo emissor ao receptor;
4. O canal: é o meio utilizado para transmitir a mensagem. Ele é
escolhido pelo emissor da mensagem, podendo ter natureza
formal (relacionado com a estrutura formal) ou informal.
5. A decodificação: é a tradução da mensagem em um
significado compreensível pelo receptor.
6. O receptor: é quem está recebendo o conteúdo da mensagem
transmitida.
7. O ruído: são as interferências que ocorrem no significado da
mensagem, sendo muitas vezes decorrências das barreiras à
comunicação. Pode-se considerar que o ruído não está nem no
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emissor nem no receptor, mas pode ser criado como
consequência de suas atitudes.
8. O feedback: é a informação que retorna para o emissor para
que ele possa verificar o sucesso na transmissão da mensagem
conforme era pretendido.
Apenas para fixar, imagine que uma pessoa resolve transmitir um
determinado conteúdo para a população via sinal de televisão. Imagine ainda
que o emissor é uma pessoa (e não a cabeça/cérebro), que codifica a
mensagem em meio audiovisual para transmissão em um determinado canal
(faixa de frequência de rádio). A decodificação acontece na televisão que
recebe o sinal. O ruído pode causar distorções na imagem, no som, ou na
compreensão do receptor (pessoa), pois pode haver desatenção, muito barulho
no ambiente, etc. O feedback, por sua vez, seria dado por meio do controle de
audiência que os canais de televisão recebem do IBOPE!
É possível considerar que, por conta do feedback, tanto o emissor quanto o
receptor podem ser fontes da comunicação, que flui em mão dupla!
Vamos pensar agora nas barreiras à comunicação. Já sabemos
que elas constituem o ruído da comunicação e que tendem a distorcer o
conteúdo do que está sendo passado, mas devemos saber ainda quais são as
principais barreiras e seus significados, para que o seu concurso não lhe pegue
de surpresa. Vejamos quais as principais barreiras apresentadas por Robbins
(2010), com inclusões e adaptações minhas para que o texto fique mais
apropriado ao que é cobrado em provas de concurso:
Filtragem: trata-se da manipulação da informação pelo
emissor para que o receptor a veja de forma favorável. Trata-
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se de uma forma de evitar conflitos. Atenção: a filtragem está
no emissor, que filtra previamente as informações que serão
passadas pela comunicação, o que gera uma distorção da
informação real!
Percepção seletiva: acontece quando o receptor das
informações vê e escuta seletivamente, tendo relação com as
crenças, valores e outras características pessoais suas.
Sobrecarga de informação: a capacidade humana de
processamento de informações é limitada, daí o fato de que
uma quantidade muito elevada de informações pode gerar uma
sobrecarga na percepção do receptor, que passa a ter
dificuldade em compreender tudo o que foi dito.
Emoções: as emoções também influenciam a percepção de um
indivíduo quanto às informações passadas no processo de
comunicação. Se ele estiver triste, poderá perceber a mesma
informação de uma maneira diferente daquela que o faria se
estivesse feliz!
Idioma/semântica: o idioma e a linguagem geram
dificuldades na transmissão da mensagem. Mesmo que se fale a
mesma língua, as palavras podem possuir significados um
pouco (ou muito!) diferentes para cada pessoa, o que gera
consequências de distorção na comunicação.
Silêncio: o silêncio sobre assuntos importantes - muito comum
para se evitar conflitos, estresse, etc. – constitui uma
importante barreira à comunicação, pois faz com que
mensagens que deveriam ser transmitidas não o sejam.
Atenção: as pessoas devem prestar atenção aos silêncios, pois
as vezes eles possuem algum significado. Por isso, as bancas
podem cobrar o silêncio tanto como barreira, como quanto uma
comunicação por si só!
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Medo da comunicação: trata-se do medo que algumas
pessoas experimentam como consequência de uma ansiedade
relacionada à interação social.
Diferenças de gênero: os diferentes gêneros se utilizam da
comunicação de forma e por razões diferentes, assim, o que é
dito por um pode não ser perfeitamente compreendido pelo
outro. Vamos ver o que diz Robbins (2010) sobre isso:
“pesquisas mostram que os homens tendem a usar o discurso
para reafirmar seu status, ao passo que as mulheres o utilizam
para criar conexões. Essas conclusões, evidentemente, não se
aplicam a todos os homens nem a todas as mulheres”.
Comunicação “politicamente correta”: trata-se da
preocupação excessiva em não ser ofensivo, o que termina por
criar um grave entrave à comunicação. As pessoas não dizem
exatamente o que querem falar e a mensagem transmitida
pode não conseguir cumprir sua função.
Sistema cognitivo: é o sistema de percepções que temos para
adquirir conhecimentos. Quando existe uma dissonância
cognitiva as informações que recebemos não possuem sentido
em relação às outras que já possuímos, por isso há dificuldade
de compreensão. A consonância cognitiva acontece quando a
percepção daquilo que se obtém em termos de informação está
de acordo com o que já existia (aqui não haveria barreira...).
Essas são apenas as principais barreiras à comunicação. O seu
concurso pode falar em alguma outra, mantenha a mente aberta!
Agora que já entendemos o modelo, as funções e as barreiras à
comunicação, devemos ter em mente que este processo pode envolver três
tipos de comunicação:
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Comunicação oral: é a comunicação transmitida oralmente.
Possui a vantagem de ser rápida e ágil, podendo ser utilizada
sem demora. A principal desvantagem é que ela é mais
suscetível às distorções que podem ser criadas durante a fala,
especialmente quando a mensagem é direcionada a muitas
pessoas ao mesmo tempo. Isso porque as diferenças na
compreensão do significado podem gerar o famoso efeito
“telefone sem fio”!
Comunicação escrita: como o próprio nome diz, é a
comunicação que é feita por meio escrito em cartas,
memorandos, relatórios, faxes, etc. É um meio de comunicação
mais confiável e que possui a vantagem de ser verificável.
Assim, é possível uma checagem posterior do que foi
efetivamente dito. Outra vantagem é que ela é mais confiável
do que a oral. Isso acontece porque a comunicação escrita é
pensada, repensada e revisada antes de ser enviada, enquanto
a comunicação oral é produzida logo após o pensamento, o que
a torna menos elaborada do que a escrita. Apesar disso, a
comunicação escrita toma um tempo adicional para ser
preparada, quando comparada à oral.
Perceba que, na verdade, a vantagem da comunicação oral é a
desvantagem da escrita (tempo de produção), enquanto a
vantagem da comunicação escrita é a desvantagem da oral
(confiabilidade e verificabilidade do conteúdo comunicado).
Comunicação não verbal: esta comunicação nem é oral nem
escrita. Na verdade, ela não se utiliza de uma linguagem
codificada (verbal) para expressão. É a linguagem do próprio
corpo, sendo desenvolvida de forma natural pelas pessoas. É
através da comunicação não verbal que percebemos que uma
pessoa não está interessada no que dizemos, que ela se coloca
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de uma forma superior, etc. Neste sentido, Robbins (2010),
citando outro autor, afirma que “as duas mensagens mais
importantes enviadas pela linguagem corporal são (1) o quanto
uma pessoa gosta da outra e até que ponto está interessada
em seus pontos de vista e (2) o status percebido entre emissor
e receptor”.
Nas organizações, um grande mix de comunicação é utilizado pelas
pessoas, envolvendo todos os meios relacionados acima, conforme o caso.
No que diz respeito à escolha do canal de comunicação, tenha em
mente que a organização pode se utilizar de vários, como o email,
memorandos, reuniões virtuais, reuniões presenciais, etc.
A diferença entre eles é que uns são mais ricos em informações do
que outros, pois podem se utilizar não só da comunicação verbal, mas também
de diversos elementos de comunicação não verbal.
Cada caso exige um tipo de canal: o que você acha de um gerente
que demite um funcionário por SMS ou e-mail? Esta seria uma forma correta
de passar este tipo de comunicação? Qual seria o tipo de canal ideal para cada
caso?
A resposta é a seguinte: os canais mais ricos em informações (como
uma reunião pessoal), que possibilitam uma compreensão, discussão e
percepção de informações verbais e não verbais, devem ser utilizados e
preferidos para a transmissão de informações com maior nível de ambiguidade
e menos rotineiras. Eles serão mais eficientes em fazê-lo. Já as mensagens
mais rotineiras e menos ambíguas podem ser transmitidas eficientemente por
canais mais pobres e ágeis, como uma mensagem de e-mail, por exemplo.
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Além de entender os elementos e o processo da comunicação, você
deve ter em mente ainda que ela pode fluir em diferentes sentidos:
Comunicação horizontal/lateral: é a comunicação que se dá
entre membros de um mesmo grupo, de grupos do mesmo
nível, de gestores do mesmo nível ou qualquer pessoa que
esteja no mesmo nível dentro da organização. Em geral, são
comunicações informais que economizam o tempo que seria
gasto em comunicações formais e seguindo a hierarquia.
Apesar disso, ela também pode ocorrer de maneira formalizada.
Em alguns casos, a comunicação lateral pode gerar conflitos
disfuncionais, como quando um chefe mais controlador
descobre junto aos seus colegas que as coisas estão sendo
feitas na organização sem o seu prévio conhecimento!
Comunicação vertical: é a comunicação que se dá entre
pessoas de diferentes níveis da organização, podendo ser
ascendente ou descendente.
o Comunicação vertical descendente: é a comunicação
que flui dos níveis organizacionais mais elevados para os
mais baixos. Os gestores utilizam esse tipo de
comunicação para passar novas tarefas para os seus
subordinados, dar feedback sobre o desempenho, etc.
Geralmente é uma comunicação formal.
o Comunicação vertical ascendente: é a comunicação
utilizada para que os funcionários de nível “inferior”
passem informações para os seus gestores/funcionários
de nível “superior”. Alguns exemplos disso são o feedback
passado pelos funcionários aos gestores e as informações
passadas sobre o dia-a-dia do trabalho, para facilitar o
gerenciamento.
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Agora que já entendemos os aspectos mais importantes da
comunicação, vamos entender também como a comunicação organizacional se
dá através das redes de comunicação.
4.1. Comunicação organizacional e redes de comunicação.
A comunicação organizacional se utiliza de redes de comunicação
para se comunicar. Em alguns casos, estas redes chegam a influenciar a
captação e o desenvolvimento de inovações na organização!
Estas redes podem ser de caráter formal e informal. A rede de
comunicação formal inclui os vários níveis hierárquicos da organização,
podendo ser longa e complexa, a depender da própria estrutura organizacional
utilizada como base.
De uma forma simplificada, é possível classificar essas redes formais
em três tipos (Robbins, 2010): 1. Rede tipo cadeia: trata-se de uma rede de comunicações
formal estruturada de acordo com a cadeia de comando. Cada
chefe se comunica formalmente com seus subordinados. A
precisão da comunicação é elevada, já sua velocidade é
moderada, uma vez que a comunicação tem que seguir as
redes formais. Por já seguir a hierarquia da organização, há
uma chance apenas moderada de surgimento de novas
lideranças, assim como uma satisfação moderada por parte de
seus membros.
2. Rede tipo roda: trata-se de uma rede que se organiza em
torno de uma pessoa, que é o centro da rede. Todas as outras
pessoas da rede se situam ao seu redor. Neste caso, há a
emergência de um líder forte (no centro/topo da rede),
havendo alta precisão da comunicação, pois ela é feita
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diretamente aos indivíduos. Nesta rede, as comunicações fluem
rapidamente, mas os membros possuem baixa satisfação,
muitas vezes ligadas à excessiva centralização das
comunicações.
3. Rede tipo todos os canais: trata-se de uma rede onde as
pessoas possuem liberdade para contribuir no processo, e não
há a figura de um líder em torno de quem as informações são
centralizadas. A satisfação dos membros é alta, assim como a
velocidade da comunicação. Apesar disso, a precisão das
comunicações é inferior aos outros modelos de redes formais de
comunicação, já que todos trocam informações com todos,
potencializando a distorção das informações.
Além dessas redes de comunicação formal, existe ainda a rede de
rumores, que é uma rede informal de comunicações na organização, muito
conhecida por nomes como “radio peão” e “rádio corredor”. Apesar de
informal, seu papel não deve ser negligenciado pelas organizações, pois as
informações transmitidas entre os seus membros geram efeitos importantes
sobre o seu comportamento das pessoas na organização.
Imagine, por exemplo, que os rumores sobre dificuldades financeiras
de uma organização podem levar ao estresse dos funcionários e até mesmo a
pedidos de demissão. Outro exemplo que pode ser citado impacta até na
capacidade da organização importar energia do seu ambiente externo: uma
pessoa pode decidir não considerar uma oferta de trabalho na organização por
conta dos rumores ouvidos sobre o ambiente de trabalho ser ruim!
Robbins (2010) esclarece as redes de rumores surgem como resposta
do grupo a situações importantes, onde há ambiguidade e ansiedade. Ele
afirma ainda que as redes de rumores possuem três características principais:
1. A rede de rumores não é controlada pela direção da empresa;
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2. Elas são tidas pelos funcionários como mais confiáveis e
verdadeiras do que os meios de comunicação formais da
organização;
3. Elas são utilizadas fortemente pelos seus membros para servir
aos seus próprios interesses pessoais.
Apesar de alguns gestores acreditarem que as redes de rumores são
negativas para a organização, isto está errado. Elas são naturais e advém da
interação social entre os membros do grupo informal, aliviando ansiedades
entre os funcionários e melhorando a sua coesão.
- É isso ai pessoal! Com isso encerramos a teoria da nossa aula
de hoje, que continua por meio de questões comentadas.
Forte abraço e bons estudos!
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5. Questões comentadas.
QUESTÕES SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÂO EM GERAL
1. (CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo/2015)
Por meio do planejamento, definem-se os objetivos e decide-se sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente, dividindo-se o trabalho, atribuindo-se responsabilidades às pessoas e estabelecendo-se mecanismos de comunicação e coordenação.
Comentário: Questão escorregadia. O planejamento de fato define os objetivos e
decide sobre o futuro, inclusive sobre recursos e tarefas a serem realizadas. Apesar disso, a alocação de recursos feita no dia a dia (divisão do trabalho, atribuição de responsabilidades) é feita pela função organização. O estabelecimento de mecanismos de comunicação e coordenação, por sua vez, são tratados pela função de direção.
GABARITO: Errado
2. (CESPE/FUB/Administrador/2015) Para assegurar a realização de objetivos organizacionais, o processo de controle deve comparar resultados alcançados com resultados esperados.
Comentário: O processo de controle é aquele que propicia a verificação dos
resultados em relação ao planejado, assim como a tomada de ações corretivas. A questão trata da essência do controle, por isso está correta.
GABARITO: Certo.
3. (CESPE/FUB/Administrador/2015) Estabelecer atribuições e responsabilidades entre unidades organizacionais e definir a estrutura com base no tipo de departamentalização e no tipo de organograma mais adequados para enfrentar os desafios já identificados são atividades que ocorrem no processo de direção.
Comentário: Definição de estrutura organizacional é, na verdade, estabelecimento
da distribuição dos recursos humanos na organização, portanto uma tarefa da função organização, e não direção.
GABARITO: Errado.
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4. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Realiza a função de planejamento do trabalho um gerente que divida o trabalho de sua equipe e designe os objetivos a serem alcançados pela unidade para cada um de seus membros com apoio da análise SWOT.
Comentário: O gerente, ao dividir o trabalho da equipe, está tratando da melhor
alocação dos recursos, portanto trata-se da função de organização. GABARITO: Errado.
5. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Um gerente realiza as funções de organização e direciona sua equipe de trabalho ao coordenar os esforços de sua equipe, integrar sua equipe às demais da organização e monitorar o desempenho de sua unidade.
Comentário: O direcionamento da equipe no dia a dia é função de direção. GABARITO: Errado.
6. (CESPE/SUFRAMA/Agente Administrativo/2014) Definir a missão da organização, designar as pessoas, dividir o trabalho e definir e controlar o desempenho são funções da administração relacionadas, respectivamente, ao planejamento, à organização, à direção e ao controle.
Comentário: Definir a missão = planejamento Designar pessoas = direção Dividir o trabalho = organização Controlar o desempenho = controle GABARITO: Errado.
7. (CESPE/SUFRAMA/Agente Administrativo/2014) A abrangência operacional, tática e estratégica das ferramentas de controle e gestão organizacional permite que, após as ações corretivas, os ajustes no desempenho e nos padrões esperados sejam realizados para se assegurar o alcance dos objetivos organizacionais.
Comentário: Questão esquisita. Está dizendo, em outras palavras, que os
diferentes níveis de abrangência da gestão (estratégico, tático e operacional), são os responsáveis pelos ajustes no desempenho. Muito mal redigida, e um tanto sem sentido.
GABARITO considerado: Certo.
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8. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Em uma organização que estabeleça os padrões esperados de desempenho, monitore os diversos tipos de desempenho, avalie os resultados e adote ações corretivas, pode ser observada a ocorrência da função de controle por meio de um modelo restritivo-coercitivo de gestão com padrões pré-definidos.
Comentário: A questão descreve a função administrativa do controle, e não o
controle como restrição e coerção. GABARITO: Errado.
9. (CESPE/ICMBIO/Técnico Administrativo/2014) O planejamento estabelece o alicerce para as funções de organizar, dirigir e controlar.
Comentário: O planejamento é a primeira função do processo administrativo,
sendo a base para as outras funções! GABARITO: Certo.
10. (CESPE/ANTAQ/Técnico Administrativo/2014) Atribuir e alocar tarefas em departamentos são ações relacionadas à função administrativa de planejamento.
Comentário: A atribuição de tarefas e sua alocação na estrutura (alocação de
recursos) são ações da função de organização, e não da função de planejamento.
GABARITO: Errado.
11. (CESPE/TJ-CE/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2014) Acerca do planejamento em organizações, assinale a opção correta. a) Nas organizações, não se estabelecem planos permanentes, dado os planos terem sempre natureza transitória. b) As metas correspondem aos objetivos quantificados de uma organização. c) Planejamentos operacionais são desenvolvidos pela cúpula administrativa e são realizados, conjecturalmente, a longo prazo. d) Os planos são estruturas que envolvem macroaspectos das organizações e que originam os planejamentos. e) Não se devem adotar objetivos quantitativos no planejamento, dado serem difíceis de mensurar na realidade organizacional.
Comentário: Vejamos cada alternativa sobre o planejamento:
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A) Errado. Alternativa escorregadia, pois os planos realmente são transitórios (mesmo que de longo prazo), mas isso implica uma prática de planejamento constante, ou seja, permanente, segundo o princípio do planejamento permanente.
B) Certo. As metas realmente são os objetivos organizacionais traduzidos em quantificação e prazo específico. De outra forma, são verdadeiros desdobramentos dos objetivos.
C) Errado. O planejamento operacional é feito pelo nível mais baixo da estrutura organizacional de chefias, o operacional, composto por supervisores.
D) Errado. Planos não são estruturas! E) Errado. Os objetivos devem ser, de preferência, quantificáveis,
pois isso os torna mais fáceis de serem medidos. GABARITO: B.
12. (CESPE/CADE/Agente Administrativo/2014) A missão
da organização deverá ser definida no planejamento estratégico.
Comentário: A missão é um dos pontos definidos no planejamento estratégico da
organização, por envolver a organização como um todo e sua relação com o ambiente externo. Ela representa a razão de existir da organização.
GABARITO: Certo.
13. (CESPE/ANP/Analista Administrativo – Área 4/2013) Pensar antecipadamente em objetivos e ações, e embasar as ações em algum método são exemplos de atividades de organização.
Comentário: Pensar antecipadamente sobre os objetivos e ações a serem tomadas
de forma embasada poderiam ser considerados exemplos de atividades do processo de planejamento, e não do processo de organização.
GABARITO: Errado.
14. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) O controle consiste em ferramenta administrativa para a reunião e a coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atendimento dos objetivos organizacionais estabelecidos.
Comentário: Como você pode ver, é importante conhecer o controle, dentro do
processo administrativo. Como já vimos, ele realiza o monitoramento e a verificação de que tudo aquilo que foi planejado está sendo executado conforme o esperado. Além disso, é nos processos de controle que são preparadas e executadas as ações corretivas para que os objetivos possam ser alcançado.
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Essa questão não traz nenhuma referência ao processo de controle. Ela está falando claramente sobre outro processo, o de “organização”. É nele que os recursos são coordenados e efetivamente distribuídos pela organização pública ou privada. Esses recursos podem incluir, como mencionado pela questão, recursos humanos, financeiros, físicos e de informação.
Atenção: apesar disso, o planejamento dos recursos se dá no processo de “planejamento” e não no de “organização”!!!
GABARITO: Errado.
15. (CESPE/INPI/Analista de Planejamento - Arquivologia/2013) Tanto o levantamento quanto a análise de informações constituem etapas do processo de planejamento.
Comentário: Questão bastante “genérica”. Há dezenas de roteiros diferentes para o
planejamento, mas o Cespe não tem costume de cobrar isso - e não o fez nessa questão.
Aqui, você tinha apenas que refletir sobre o planejamento, a função que busca estabelecer qual o futuro desejado pela organização e qual o caminho a ser seguido para atingi-lo.
Nesta linha, é importante saber que o planejamento começa com um diagnóstico da situação atual por meio de levantamento de informações e sua análise, passando ainda pela escolha dos objetivos e caminhos a serem seguidos e seguindo ainda pelo estabelecimento de como serão obtidos os recursos e como serão medidos os resultados. O planejamento é a primeira das funções do processo administrativo, sendo a mais ampla e global de todas!
GABARITO: Certo.
16. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013) O planejamento permite aos gestores saberem o que o futuro reserva para seus concorrentes, fornecedores e empresas.
Comentário: Questão interessante! O planejamento busca tomar decisões para fazer com que o futuro
seja conforme desejado. Apesar disso, ele não pode ser confundido com mera previsão sobre o futuro. O futuro não tem como ser previsto, a não ser com uma bola de cristal ou outro método do tipo...
Por isso, questão errada! GABARITO: Errado.
17. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013)
Controlar implica reunir e coordenar os recursos humanos, financeiros e de informação para que os objetivos organizacionais sejam cumpridos.
Comentário:
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Errada. A questão traz uma descrição correta para a função de organização, e não de controle.
GABARITO: Errado.
18. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013) O planejamento orienta gestores e funcionários quanto às atividades que devem ser desenvolvidas para que as metas da empresa sejam cumpridas
Comentário: Como um processo de tomada de decisão e orientação para o futuro,
não deve haver dúvidas que o planejamento de fato orienta gestores e funcionários sobre o que deve ser feito pela organização para que suas metas e objetivos sejam atingidos.
GABARITO: Certo.
19. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4/2013) Um gestor que trabalha no desenvolvimento do plano de recursos humanos de uma organização, descrevendo as políticas e as diretrizes do referido setor, que serão, posteriormente, materializadas de forma mais detalhada por outro nível, atua no planejamento tático dessa organização.
Comentário: O planejamento ocorre em três níveis distintos:
Planejamento estratégico: é aquele que engloba a organização como um todo, tomando em conta seus planos de longo prazo.
Planejamento tático: é o que toma por base uma área/setor específico da organização, sendo desdobramento do planejamento estratégico.
Planejamento operacional: é o planejamento de cada tarefa específica, sendo um desdobramento do planejamento tático.
O caso mencionado pela questão é claramente referente ao planejamento de uma área da organização (a área de recursos humanos), por isso trata-se do planejamento tático.
GABARITO: Certo.
20. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) Comparar o desempenho alcançado com o previsto e adotar medidas corretivas são características do processo de controle.
Comentário: É isso mesmo, pessoal! O processo de controle, último ponto do
processo administrativo, realiza a comparação do previsto com o realizado incluindo a realização de ações corretivas.
Vamos lembrar rapidamente as funções do processo administrativo:
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a) Planejamento: estabelecimento do futuro desejado e escolha do caminho para chegar lá;
b) Organização: obtenção e distribuição dos recursos de forma que a organização (empresa/órgão/etc.) possa atingir seus objetivos;
c) Direção: função relacionada à condução do dia-a-dia para que os trabalhos sejam executados. Está ligada diretamente à liderança e à comunicação dentro da organização.
d) Controle: é a função que tem como objetivo monitorar e acompanhar os trabalhos para que eles possam ser realizados com sucesso. Inclui ainda a tomada de ações corretivas.
GABARITO: Certo.
21. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) A análise do ambiente interno, o estabelecimento de objetivos e a escolha das estratégias são atividades inerentes ao processo de planejamento.
Comentário: O planejamento realiza, entre outras coisas, diagnóstico da situação
atual através da análise do ambiente interno e externo, estabelecimento de objetivos, metas, estratégias, etc.
GABARITO: Certo.
22. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) O planejamento de recursos humanos, por ser uma área funcional da organização, é definido como atividade precípua do planejamento tático
Comentário: Por ser planejamento de uma área específica da organização
(recursos humanos), é correto afirmar que trata-se de planejamento tático! GABARITO: Certo.
23. (CESPE/TC-DF/Auditor/2012) A definição dos
procedimentos internos a serem seguidos de forma padronizada pelos auditores é um exemplo de planejamento operacional.
Comentário: Os procedimentos são típicos do nível operacional. Item certo! GABARITO: Certo.
24. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário/2012) Os tipos de
controle são o preliminar, que ocorre antes das operações iniciarem; o simultâneo, que ocorre enquanto os planos estão sendo implementados; e o de feedback, que enfoca o uso da informação sobre os
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resultados, no intuito de corrigir desvios em relação aos parâmetros aceitáveis.
Comentário: Trata-se do controle anterior, o durante e o posterior à ação. Está
certa a questão! GABARITO: Certo.
25. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário/2012) De acordo
com a atitude e visão interativa da função de planejamento, os quatro princípios considerados como específicos são: contribuição para a missão organizacional e para os objetivos gerais da organização; precedência do planejamento, em relação às demais funções; penetração e abrangência em relação às características e atividades da empresa; e maior eficiência, eficácia e efetividade dos resultados.
Comentário: Questão com pegadinha para quem não decorou o assunto
perfeitamente. Fico triste quando vejo uma questão assim, pois a banca costuma ser mais inteligente e interpretativa nas suas questões.
Vejamos um pouco mais sobre os princípios do planejamento: Princípios gerais:
a) Princípio da contribuição aos objetivos: o planejamento deve ser visar ao objetivo máximo da organização;
b) Princípio da precedência do planejamento: ele sempre vem antes das outras funções administrativas;
c) Princípio da maior influência e abrangência: ele pode provocar uma série de modificações na organização;
d) Princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade: ele procura maximizar os resultados e minimizar as dificuldades.
Princípios específicos: e) Planejamento participativo: o seu principal resultado não é o
plano final, mas o processo desenvolvido; f) Planejamento coordenado: todos os aspectos envolvidos
devem atuar de maneira interdependente; g) Planejamento integrado: os planejamentos dos vários
escalões das organizações devem ser integrados; h) Planejamento permanente: como o ambiente é mutável, é
necessário que o planejamento também seja permanentemente realizado.
Note que, na verdade, a questão trouxe os princípios gerais e disse que eram os específicos! O erro está nesse simples detalhe!
GABARITO: Errado.
26. (CESPE/EBC/Técnico/2011) O processo administrativo, que consiste em planejamento,
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organização, direção e controle, está em constante evolução, é contínuo, e não tem começo e fim definidos.
Comentário: É isso o que vimos durante a aula. O processo é contínuo, não tendo
um começo e um fim claramente definidos. Apesar disso, há autores que consideram que o processo “se inicia” pelo planejamento. O controle não é o fim, pois gera insumos para um novo planejamento!
Considerando essas referências, seria possível solicitar a anulação dessa questão. De qualquer forma fica o recado: para o CESPE, o processo administrativo é contínuo, não tendo começo nem fim definidos!
GABARITO: Certo.
27. (CESPE/TJ-ES/Analista Judiciário - Área Administrativa/2011) Planejar significa estabelecer padrões de conduta e alocar recursos para a realização dos processos de trabalho orientados aos objetivos de uma organização.
Comentário: “Estabelecer padrões” é uma tarefa que pode ser associada tanto ao
planejamento quanto ao controle. Já a tarefa de “alocar recursos” é uma associada diretamente com a função “organização”.
Assim, a questão está errada! GABARITO: Errado.
28. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Em função das
constantes mudanças nos ambientes de negócios, o planejamento estratégico possui caráter de curto prazo. Um claro exemplo disso é a constante revisão que a alta gerência executa semestralmente em algumas empresas.
Comentário: Errado! O planejamento estratégico é, por definição, voltado para o
longo prazo!!! GABARITO: Errado.
29. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A orientação rápida para as exceções deve ser uma prática adotada em um hospital que procure ser efetivo em seu processo de controle.
Comentário: O controle consiste em buscar naquilo que foi executado o que está
em desacordo com o planejamento. Assim, trata-se de buscar a exceção, com base na regra. Item certo!
GABARITO: Certo.
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30. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A organização centralizada é a melhor forma de evitar o descontrole na distribuição de medicamentos.
Comentário: A centralização permite um maior controle administrativo, pois
possibilita um acompanhamento mais próximo do que está acontecendo por toda a organização.
Apesar disso, a Banca exagerou ao considerar que esta seria “a melhor forma” de evitar o descontrole. Fica o recado, é assim que o Cespe pensa!
GABARITO: Certo.
31. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para reduzir custos de maneira geral, o Ministério da Saúde deve adotar como forma de organização a descentralização.
Comentário: A descentralização gera um aumento de custos, pois gera a
necessidade de novas entidades para executar as atividades descentralizadas. Assim, gabarito errado.
GABARITO: Errado.
32. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para O desenvolvimento de um plano de metas genéricas para os próximos 20 anos, com aspectos de prevenção de doenças e construção de novos hospitais em todo o Brasil, é um exemplo de planejamento operacional.
Comentário: Veja o que a questão disse:
Plano de 20 anos; Todo o Brasil; Metas genéricas.
Ou seja, é um plano de longo prazo, com grande amplitude e visão genérica. Trata-se de um planejamento estratégico, e não operacional!
GABARITO: Errado.
33. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O processo de planejamento contempla a definição dos meios de acompanhamento e avaliação dos resultados.
Comentário: Interessante questão. O que faz o planejamento? Estrutura o plano
para que o futuro desejado seja alcançado. E para o atingimento do futuro é importante que se controle as atividades? Sim!
Agora eu pergunto: o planejamento faz o controle? Não!! O planejamento é uma função diferente da do controle.
Mas o planejamento “planeja” o que pode: inclusive os métodos que serão utilizados pelo controle, que vai acompanhar e avaliar os resultados.
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Assim, a questão está corretíssima! GABARITO: CERTO.
34. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A distribuição do trabalho entre os departamentos faz parte do processo de controle.
Comentário: A distribuição do trabalho, ou organização dos recursos, faz parte do
processo de organização, e não de controle! GABARITO: Errado.
35. (CESPE/ANATEL/Analista/2009) O planejamento organizacional deve ser flexível a ponto de poder retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento, ainda que no seu transcurso.
Comentário: É a aplicação do principio do planejamento permanente. Ele deve ser
realizado de forma permanente para se ajustar às mudanças ambientais em curso!
GABARITO: Certo.
36. (CESPE/MPS/Administrador/2009) O processo de planejamento propicia o amadurecimento organizacional. Nesse sentido, as variáveis autoridade e responsabilidade são diretamente proporcionais ao nível de planejamento abordado.
Comentário: A autoridade e responsabilidade das pessoas e dos planos resultado
do planejamento são diretamente relacionadas ao nível do planejamento: No planejamento estratégico a responsabilidade e autoridade
são maiores; No planejamento tático a responsabilidade e autoridade são
médias; No planejamento operacional a responsabilidade e autoridade
são mais baixas. GABARITO: Certo.
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QUESTÕES SOBRE COMUNICAÇÃO
37. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo - Administração/2014) O silêncio — ausência de palavras ou ruídos — pode ser reconhecido como uma forma de comunicação organizacional em diferentes situações, como, por exemplo, quando um executivo, para sinalizar descontentamento com seu subordinado, evita-o ou ignora-o.
Comentário: Pessoal, o silêncio também é forma de comunicar-se. A questão ainda
traz claramente um exemplo de como o silêncio pode significar uma transferência de significado.
GABARITO: Certo.
38. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo - Administração/2014) No sistema formal da comunicação organizacional do tipo “todos os canais”, os membros se comunicam ativamente uns com os outros e há um líder forte que age como condutor central do processo
Comentário: No sistema todos os canais não há um líder forte centralizando a
comunicação. Ao contrário, as pessoas têm total liberdade de comunicação entre si, sem interferência de um líder.
GABARITO: Errado.
39. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário - Área Administrativa/2014) A resolução de problemas intradepartamentais, a coordenação interdepartamental e as iniciativas de melhoria e mudança ensejam comunicação organizacional do tipo a) vertical de cima para baixo. b) horizontal e vertical de baixo para cima. c) vertical de baixo para cima. d) vertical de cima para baixo e horizontal. e) horizontal ou lateral.
Comentário: Todas as ações de melhoria apresentadas pela questão ensejam uma
comunicação mais aberta em todos os canais, saindo de uma visão de comunicação vertical para uma de comunicação horizontal.
Como não há uma alternativa "todos os canais", nos contentemos com a alternativa E: horizontal.
GABARITO: E.
40. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) As mensagens verbais são os elementos mais complexos da
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comunicação nas organizações visto que os vários significados dos gestos e dos comportamentos contribuem para a geração de conflitos e desentendimentos no trabalho.
Comentário: As mensagens verbais são mais fáceis de serem compreendidas do
que as não verbais (gestos e comportamentos). A questão busca confundir o candidato, mas termina dizendo exatamente o contrário disso.
GABARITO: Errado.
41. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário – Administração/2012) Existem duas formas de comunicação organizacional: a oral e a escrita, que podem ser auxiliadas por recursos visuais, e podem ocorrer de cima para baixo, de baixo para cima e lateralmente.
Comentário: Nesta questão a banca considerou que, por definição, haveria apenas
a comunicação oral e escrita, que seriam apenas os tipos de comunicação verbal.
A Banca esqueceu da existência da famosa comunicação não verbal, aquela que se faz através de recursos visuais, como gestos, aparência, etc.
Por conta da possibilidade de dupla interpretação, a banca deveria ter anulado esta questão, o que não foi feito.
GABARITO Considerado: Certo.
42. (CESPE/Telebrás/Especialista em Gestão de Telecomunicações – Área Administrativa/2013) A rede, uma estrutura de comunicação e de gestão aberta e dispersiva, pode ser expandida de forma ilimitada, haja vista o contexto vivenciado pelas organizações que a compõem.
Comentário: Questão bastante interpretativa. Não há nenhum impedimento à
expansão virtualmente ilimitada das comunicações em rede, especialmente considerando o contexto das organizações que a utilizam, que tendem a ser igualmente abertas e dispersivas em sua estrutura.
GABARITO: Certo.
43. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2007) A comunicação por meio de ligações telefônicas, mesmo sem finalidade específica, contribui para a integração dos colegas de trabalho, otimizando o tempo despendido na realização das tarefas.
Comentário:
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As comunicações na organização devem ter um objetivo para que possam melhorar a realização das tarefas. Ligações telefônicas sem nenhuma finalidade podem desviar a atenção dos funcionários e fazer com que os mesmos tenham dificuldade de melhorar seu desempenho.
GABARITO: Errado.
44. (CESPE/CNPQ/Analista em Ciência e Tecnologia Júnior/2011) Uma das finalidades da comunicação nas instituições é a divulgação de informações sobre procedimentos e práticas organizacionais.
Comentário: Em outras palavras, esta questão busca que o candidato pense da
seguinte forma: A divulgação sobre informações e procedimento e praticas
organizacionais pode ser uma finalidade da comunicação nas organizações?! Claro que pode! Se a organização desejar realizar esta divulgação, por exemplo, para seus funcionários, é através da comunicação que isso será feito!
GABARITO: Certo.
45. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos obstáculos à comunicação no processo organizacional é a avaliação prematura da mensagem pelo receptor.
Comentário: Diferentes obstáculos e barreiras podem surgir para atrapalhar o
processo de comunicação entre as pessoas. Neste tipo de questão, o mais importante é estar atento para saber se faz sentido o que é dito.
Neste caso especifico, percebe-se que uma avaliação prematura (ou preconceito) sobre a mensagem realmente pode causar um obstáculo à boa comunicação. Por isso a questão está correta!
GABARITO: Certo.
46. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A ordem é um exemplo típico de comunicação colateral no processo organizacional.
Comentário: A ordem é uma comunicação vertical, porque passa de um nível
hierárquico para outro. Além disso, por vir de cima para baixo, pode-se dizer que é uma comunicação vertical descendente.
GABARITO: Errado.
47. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A comunicação constitui atividade que demanda grande parte da atenção de quem ocupa cargo gerencial.
Comentário: Questão bastante genérica que busca apenas que o candidato faça o
seguinte raciocínio: uma das principias funções das gerências é lidar com as
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pessoas. Portanto, os gerentes estão sempre se comunicando com terceiros, devendo saber lidar com isso.
Com base nesta simples reflexão percebe-se que a questão está correta!
GABARITO: Certo.
48. (CESPE/PREVIC/Analista Administrativo – Área Administrativa/2011) A comunicação, base de qualquer processo administrativo em uma organização, influencia fortemente a imagem institucional, por isso, deve compor o planejamento estratégico da organização.
Comentário: Este item está certo! Perceba a importância dada ao processo de comunicação pela banca,
que o percebe de forma estratégica, devendo inclusive estar relacionado com o planejamento estratégico!
GABARITO: Certo.
49. (CESPE/Correios/Analista-Administrador/2011) Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação interna.
Comentário: Este é o objetivo principal da comunicação externa! Está errada! GABARITO: Errado.
50. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Uma das grandes barreiras à comunicação interpessoal diz respeito aos aspectos semânticos da linguagem, ou seja, aos diferentes sentidos que as pessoas associam às palavras de outrem, o que pode causar desentendimentos decorrentes de interpretações equivocadas.
Comentário: Uma importante barreira de comunicação é a linguagem, pois as
palavras de uma língua não possuem necessariamente o mesmo significado para o emissor e para o receptor.
GABARITO: Certo.
51. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Para que haja adequado posicionamento da marca de uma empresa, é necessário que, ao se adotar uma estratégia de comunicação, sejam considerados tanto o público interno, formado pelos funcionários e administradores, quanto o externo, composto de clientes, parceiros comerciais, acionistas, entre outros participantes.
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Comentário: Esta questão traz um componente além da comunicação: o
marketing. Mas, mesmo que você não saiba deste assunto, perceba que a questão diz apenas que a comunicação deve considerar os públicos externo e interno da organização. Está correta!
GABARITO: Certo.
52. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Em uma empresa, estabelece-se entre pessoas de mesmo nível hierárquico a comunicação horizontal, considerada prejudicial ao bom funcionamento das atividades organizacionais, que devem ser pautadas pela competição entre departamentos.
Comentário: Errado! A comunicação horizontal não é prejudicial ao bom
funcionamento das atividades! GABARITO: Errado.
(CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Uma organização com unidades situadas em todas as regiões do Brasil possui um sistema de comunicação focado na disponibilização de informações por meio de intranet e por outros meios virtuais. Foram desenvolvidos sistemas de informação com grandes bases de dados, que podem ser acessados de acordo com perfis previamente definidos. Julgue os itens a seguir, relativos a essa situação.
53. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Na situação considerada, gerentes são fontes valiosas de informações a respeito da organização, visto que devem intermediar a implementação de estratégias junto às equipes operacionais.
Comentário: Mais uma questão ampla sobre o tema. Como os gerentes são o elo
entre a estratégia e sua implementação, de fato eles são fontes valiosas de informações a respeito da organização. Está certa!
GABARITO: Certo.
54. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) É necessário que a organização defina o processo de comunicação adequado a ela, o que inclui mecanismos de gerenciamento das informações em seus diversos níveis.
Comentário: Questão bastante genérica sobre comunicação, que apenas pede que
o candidato tenha uma visão ampla, de que a organização deve definir os
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processos de comunicação mais adequados em seus diversos níveis. Está certa e não há nenhum detalhe teórico relevante.
GABARITO: Certo.
55. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Os funcionários são os únicos responsáveis por buscar as informações necessárias à realização de seus trabalhos.
Comentário: Os funcionários não são os únicos responsáveis. A própria organização
também deve ajudá-los! GABARITO: Errado.
56. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) regras de definição de perfis para acesso às informações devem ser rigorosas e apenas uma pequena parte delas deve ser comunicada a todos os funcionários da organização.
Comentário: Os funcionários devem ser comunicados da maior parte das
informações, sendo exceção apenas as informações sigilosas que podem comprometer a organização e sua estratégia se forem tornadas públicas. Neste caso, apenas os funcionários que necessitem para o seu trabalho deverão conhecer a informação.
GABARITO: Errado.
57. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Considerando que a organização detém tecnologia para intermediar e facilitar a comunicação, não há necessidade de se promover contatos telefônicos ou presenciais.
Comentário: Os diversos canais de comunicação disponíveis devem ser utilizados
pela organização de acordo com sua necessidade. Assim, não se pode dizer que “não há necessidade” de contatos telefônicos e presenciais.
GABARITO: Errado.
58. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Os canais de comunicação que têm caráter extremamente pessoal, como, por exemplo, conversas face a face, devem ser evitados a fim de se preservar o profissionalismo e a formalidade nos processos de comunicação organizacional.
Comentário: Um canal de comunicação rico, como uma conversa face a face, deve
ser utilizado prioritariamente, em especialmente quando as informações são menos rotineiras ou há maior ambiguidade.
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GABARITO: Errado.
59. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Não prestar atenção aos silêncios de uma conversa é considerado falha no processo de comunicação, visto que se perde uma parte vital da mensagem.
Comentário: Questão redigida para confundir. Prestar atenção aos silêncios é
importante para que se perceba a comunicação não verbal, mas não se pode dizer que, ao não fazer isso, perde-se uma parte vital da mensagem. Assim, a alternativa está errada.
GABARITO: Errado.
60. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Nas organizações estruturadas verticalmente, o excesso de subdivisões hierárquicas constitui uma barreira à fluidez da comunicação, retardando as reações da empresa aos estímulos levantados pelo ambiente externo.
Comentário: Boa questão para explicar uma coisa a você: perceba que não se trata
de uma barreira “clássica” às comunicações, mas uma compreensão mais ampla do assunto faz você pensar que, em estruturas organizadas verticalmente, haverá muitos níveis organizacionais por onde a comunicação deverá passar, constituindo uma barreira à fluidez da comunicação. Assim, a questão está correta!
GABARITO: Certo.
61. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Toda interação entre grupos dentro da organização pode ser considerada um processo de comunicação formal, haja vista que os colaboradores encontram-se no ambiente de trabalho.
Comentário: As interações dentro da organização podem gerar comunicação formal
e informal. Assim, não se pode dizer que toda interação dentro da organização será formal!
GABARITO: Errado.
62. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009) O gestor que busca sucesso no relacionamento com seus colaboradores deve levar em conta as organizações informais existentes no âmbito de sua organização e usá-las como meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual.
Comentário:
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As organizações informais (grupos informais) geram a comunicação informal, que também é importante para o processo de comunicação organizacional!
GABARITO: Certo.
63. (CESPE/TRE-AL/Técnico/2004) A comunicação é capaz de influenciar os indivíduos na busca dos objetivos organizacionais e fazer com que eles se comprometam com a organização.
Comentário: Mais uma questão que busca que você interligue o assunto com os
outros assuntos de administração. Uma boa comunicação faz com que o funcionário saiba os objetivos da organização e os seus próprios objetivos, sendo possível se comprometer com eles! Está certa!
GABARITO: Certo.
64. (CESPE/TRT-16/Analista/2005) Ricardo, servidor público, tem entre suas atribuições a responsabilidade de fazer contatos internos e externos, ascendentes e descendentes. Nas comunicações ascendentes, Ricardo utiliza a filtragem de informações. Nessa situação, é correto afirmar que, fazendo uso dessa barreira à comunicação, Ricardo está praticando um recurso de redução de tensão ou de ansiedade para o receptor.
Comentário: Ao filtrar informações, Ricardo está buscando reduzir os conflitos
como consequência da comunicação. Apesar disso, ele estará criando uma barreira à comunicação eficaz, que tenderá a aumentar a tensão e a ansiedade, por não cumprir o papel de comunicar o que deveria ser dito.
GABARITO: Errado.
65. (CESPE/TRT-21/Técnico/2010) A existência de uma linguagem comum utilizada nas falas e documentos que conformam os processos de discussão e decisão nas organizações permite a coordenação de ações em uma equipe de trabalho.
Comentário: Uma linguagem comum entre as pessoas da organização permite a
redução da barreira de linguagem/semântica, pois os termos passam a ter significados únicos para as pessoas. Assim, é mais fácil utilizar a comunicação para coordenar as atividades.
GABARITO: Certo.
66. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) A diversidade de funcionários afeta de forma negativa a comunicação no âmbito da organização.
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Comentário: A diversidade de funcionários aumenta a variação dos significados da
linguagem para as pessoas, constituindo um aumento da barreira semântica! GABARITO: Certo.
(CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Em um órgão federal, uma servidora de carreira assumiu a implantação e gestão de um Programa de Melhoria da Saúde e da Qualidade de Vida dos servidores e terceirizados que integram esse órgão. Inicialmente, o programa piloto seria desenvolvido na unidade sede de Brasília para, posteriormente, ser ampliado às demais unidades, em todo o território nacional. Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
67. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que essa servidora tenha recebido da diretoria do órgão a autorização para elaborar um plano nacional de qualidade de vida e que tenha decidido que o faria a partir de uma rede formal de comunicação de pequenos grupos, na modalidade de roda. Nessa situação, esse modelo segue rigidamente a cadeia formal de comando.
Comentário: O tipo de comunicação que segue a cadeia formal de comando não é
“roda” como dito pela questão, mas sim “tipo cadeia”. GABARITO: Errado.
68. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Suponha que essa servidora tenha divulgado via intranet e cartazes o anúncio de uma palestra sobre o tema qualidade de vida no trabalho. Suponha, ainda, que nenhum integrante da organização a tenha contatado para coletar maiores informações ou para dar ciência de que havia sido informado sobre a palestra. Nessa condição, o processo de comunicação está formalmente completo.
Comentário: O processo de comunicação só estará formalmente completo quando
o receptor de fato receber a mensagem. Um sinal deste recebimento é a emissão de feedback. Como, nesse caso, ninguém sequer deu ciência do recebimento da mensagem, não podemos dizer que o processo de comunicação está completo.
GABARITO: Errado.
69. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que essa servidora tenha solicitado aos supervisores de cada
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setor do órgão que apresentassem semanalmente ao seu superior imediato um relatório contendo a quantidade de componentes de sua equipe que estiveram ausentes por motivo de saúde, além do percentual de participação às mini-palestras acerca da qualidade de vida e da ginástica laboral, que são oferecidos diariamente em suas unidades. Nesse caso, a comunicação organizacional desempenhou a sua função de controle.
Comentário: O caso apresentado realmente está de acordo com a função de
“controle” da comunicação organizacional. GABARITO: Certo.
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6. Lista de Questões.
QUESTÕES SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÂO
EM GERAL
1. (CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo/2015) Por meio do planejamento, definem-se os objetivos e decide-se sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente, dividindo-se o trabalho, atribuindo-se responsabilidades às pessoas e estabelecendo-se mecanismos de comunicação e coordenação.
2. (CESPE/FUB/Administrador/2015) Para assegurar a
realização de objetivos organizacionais, o processo de controle deve comparar resultados alcançados com resultados esperados.
3. (CESPE/FUB/Administrador/2015) Estabelecer
atribuições e responsabilidades entre unidades organizacionais e definir a estrutura com base no tipo de departamentalização e no tipo de organograma mais adequados para enfrentar os desafios já identificados são atividades que ocorrem no processo de direção.
4. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Realiza a
função de planejamento do trabalho um gerente que divida o trabalho de sua equipe e designe os objetivos a serem alcançados pela unidade para cada um de seus membros com apoio da análise SWOT.
5. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Um gerente
realiza as funções de organização e direciona sua equipe de trabalho ao coordenar os esforços de sua equipe, integrar sua equipe às demais da organização e monitorar o desempenho de sua unidade.
6. (CESPE/SUFRAMA/Agente Administrativo/2014) Definir
a missão da organização, designar as pessoas, dividir o trabalho e definir e controlar o desempenho são funções da administração relacionadas, respectivamente, ao planejamento, à organização, à direção e ao controle.
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7. (CESPE/SUFRAMA/Agente Administrativo/2014) A
abrangência operacional, tática e estratégica das ferramentas de controle e gestão organizacional permite que, após as ações corretivas, os ajustes no desempenho e nos padrões esperados sejam realizados para se assegurar o alcance dos objetivos organizacionais.
8. (CESPE/SUFRAMA/Administrador/2014) Em uma
organização que estabeleça os padrões esperados de desempenho, monitore os diversos tipos de desempenho, avalie os resultados e adote ações corretivas, pode ser observada a ocorrência da função de controle por meio de um modelo restritivo-coercitivo de gestão com padrões pré-definidos.
9. (CESPE/ICMBIO/Técnico Administrativo/2014) O
planejamento estabelece o alicerce para as funções de organizar, dirigir e controlar.
10. (CESPE/ANTAQ/Técnico Administrativo/2014) Atribuir
e alocar tarefas em departamentos são ações relacionadas à função administrativa de planejamento.
11. (CESPE/TJ-CE/Técnico Judiciário – Área
Administrativa/2014) Acerca do planejamento em organizações, assinale a opção correta. a) Nas organizações, não se estabelecem planos permanentes, dado os planos terem sempre natureza transitória. b) As metas correspondem aos objetivos quantificados de uma organização. c) Planejamentos operacionais são desenvolvidos pela cúpula administrativa e são realizados, conjecturalmente, a longo prazo. d) Os planos são estruturas que envolvem macroaspectos das organizações e que originam os planejamentos. e) Não se devem adotar objetivos quantitativos no planejamento, dado serem difíceis de mensurar na realidade organizacional.
12. (CESPE/CADE/Agente Administrativo/2014) A missão da organização deverá ser definida no planejamento estratégico.
13. (CESPE/ANP/Analista Administrativo – Área 4/2013) Pensar antecipadamente em objetivos e ações, e
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embasar as ações em algum método são exemplos de atividades de organização.
14. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) O controle consiste em ferramenta administrativa para a reunião e a coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atendimento dos objetivos organizacionais estabelecidos.
15. (CESPE/INPI/Analista de Planejamento - Arquivologia/2013) Tanto o levantamento quanto a análise de informações constituem etapas do processo de planejamento.
16. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013) O planejamento permite aos gestores saberem o que o futuro reserva para seus concorrentes, fornecedores e empresas.
17. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013) Controlar implica reunir e coordenar os recursos humanos, financeiros e de informação para que os objetivos organizacionais sejam cumpridos.
18. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 1/2013) O planejamento orienta gestores e funcionários quanto às atividades que devem ser desenvolvidas para que as metas da empresa sejam cumpridas
19. (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4/2013) Um gestor que trabalha no desenvolvimento do plano de recursos humanos de uma organização, descrevendo as políticas e as diretrizes do referido setor, que serão, posteriormente, materializadas de forma mais detalhada por outro nível, atua no planejamento tático dessa organização.
20. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) Comparar o desempenho alcançado com o previsto e adotar medidas corretivas são características do processo de controle.
21. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) A análise do ambiente interno, o estabelecimento de
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objetivos e a escolha das estratégias são atividades inerentes ao processo de planejamento.
22. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) O planejamento de recursos humanos, por ser uma área funcional da organização, é definido como atividade precípua do planejamento tático
23. (CESPE/TC-DF/Auditor/2012) A definição dos procedimentos internos a serem seguidos de forma padronizada pelos auditores é um exemplo de planejamento operacional.
24. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário/2012) Os tipos de controle são o preliminar, que ocorre antes das operações iniciarem; o simultâneo, que ocorre enquanto os planos estão sendo implementados; e o de feedback, que enfoca o uso da informação sobre os resultados, no intuito de corrigir desvios em relação aos parâmetros aceitáveis.
25. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário/2012) De acordo com a atitude e visão interativa da função de planejamento, os quatro princípios considerados como específicos são: contribuição para a missão organizacional e para os objetivos gerais da organização; precedência do planejamento, em relação às demais funções; penetração e abrangência em relação às características e atividades da empresa; e maior eficiência, eficácia e efetividade dos resultados.
26. (CESPE/EBC/Técnico/2011) O processo administrativo, que consiste em planejamento, organização, direção e controle, está em constante evolução, é contínuo, e não tem começo e fim definidos.
27. (CESPE/TJ-ES/Analista Judiciário - Área Administrativa/2011) Planejar significa estabelecer padrões de conduta e alocar recursos para a realização dos processos de trabalho orientados aos objetivos de uma organização.
28. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Em função das constantes mudanças nos ambientes de negócios, o planejamento estratégico possui caráter de curto prazo.
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Um claro exemplo disso é a constante revisão que a alta gerência executa semestralmente em algumas empresas.
29. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A orientação rápida
para as exceções deve ser uma prática adotada em um hospital que procure ser efetivo em seu processo de controle.
30. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A organização
centralizada é a melhor forma de evitar o descontrole na distribuição de medicamentos.
31. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para reduzir custos
de maneira geral, o Ministério da Saúde deve adotar como forma de organização a descentralização.
32. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para O
desenvolvimento de um plano de metas genéricas para os próximos 20 anos, com aspectos de prevenção de doenças e construção de novos hospitais em todo o Brasil, é um exemplo de planejamento operacional.
33. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O
processo de planejamento contempla a definição dos meios de acompanhamento e avaliação dos resultados.
34. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A
distribuição do trabalho entre os departamentos faz parte do processo de controle.
35. (CESPE/ANATEL/Analista/2009) O planejamento
organizacional deve ser flexível a ponto de poder retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento, ainda que no seu transcurso.
36. (CESPE/MPS/Administrador/2009) O processo de
planejamento propicia o amadurecimento organizacional. Nesse sentido, as variáveis autoridade e responsabilidade são diretamente proporcionais ao nível de planejamento abordado.
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QUESTÕES SOBRE COMUNICAÇÃO
37. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo - Administração/2014) O silêncio — ausência de palavras ou ruídos — pode ser reconhecido como uma forma de comunicação organizacional em diferentes situações, como, por exemplo, quando um executivo, para sinalizar descontentamento com seu subordinado, evita-o ou ignora-o.
38. (CESPE/ANATEL/Analista Administrativo -
Administração/2014) No sistema formal da comunicação organizacional do tipo “todos os canais”, os membros se comunicam ativamente uns com os outros e há um líder forte que age como condutor central do processo
39. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário - Área
Administrativa/2014) A resolução de problemas intradepartamentais, a coordenação interdepartamental e as iniciativas de melhoria e mudança ensejam comunicação organizacional do tipo a) vertical de cima para baixo. b) horizontal e vertical de baixo para cima. c) vertical de baixo para cima. d) vertical de cima para baixo e horizontal. e) horizontal ou lateral.
40. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) As
mensagens verbais são os elementos mais complexos da comunicação nas organizações visto que os vários significados dos gestos e dos comportamentos contribuem para a geração de conflitos e desentendimentos no trabalho.
41. (CESPE/TJ-AC/Analista Judiciário –
Administração/2012) Existem duas formas de comunicação organizacional: a oral e a escrita, que podem ser auxiliadas por recursos visuais, e podem ocorrer de cima para baixo, de baixo para cima e lateralmente.
42. (CESPE/Telebrás/Especialista em Gestão de
Telecomunicações – Área Administrativa/2013) A rede, uma estrutura de comunicação e de gestão aberta e dispersiva, pode ser expandida de forma ilimitada, haja
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vista o contexto vivenciado pelas organizações que a compõem.
43. (CESPE/ANVISA/Técnico Administrativo/2007) A
comunicação por meio de ligações telefônicas, mesmo sem finalidade específica, contribui para a integração dos colegas de trabalho, otimizando o tempo despendido na realização das tarefas.
44. (CESPE/CNPQ/Analista em Ciência e Tecnologia
Júnior/2011) Uma das finalidades da comunicação nas instituições é a divulgação de informações sobre procedimentos e práticas organizacionais.
45. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos
obstáculos à comunicação no processo organizacional é a avaliação prematura da mensagem pelo receptor.
46. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A ordem
é um exemplo típico de comunicação colateral no processo organizacional.
47. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A
comunicação constitui atividade que demanda grande parte da atenção de quem ocupa cargo gerencial.
48. (CESPE/PREVIC/Analista Administrativo – Área
Administrativa/2011) A comunicação, base de qualquer processo administrativo em uma organização, influencia fortemente a imagem institucional, por isso, deve compor o planejamento estratégico da organização..
49. (CESPE/Correios/Analista-Administrador/2011)
Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação interna.
50. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Uma das
grandes barreiras à comunicação interpessoal diz respeito aos aspectos semânticos da linguagem, ou seja, aos diferentes sentidos que as pessoas associam às palavras de outrem, o que pode causar desentendimentos decorrentes de interpretações equivocadas.
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51. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Para que haja adequado posicionamento da marca de uma empresa, é necessário que, ao se adotar uma estratégia de comunicação, sejam considerados tanto o público interno, formado pelos funcionários e administradores, quanto o externo, composto de clientes, parceiros comerciais, acionistas, entre outros participantes.
52. (CESPE/FUB/Secretário Executivo/2011) Em uma
empresa, estabelece-se entre pessoas de mesmo nível hierárquico a comunicação horizontal, considerada prejudicial ao bom funcionamento das atividades organizacionais, que devem ser pautadas pela competição entre departamentos.
(CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Uma organização com unidades situadas em todas as regiões do Brasil possui um sistema de comunicação focado na disponibilização de informações por meio de intranet e por outros meios virtuais. Foram desenvolvidos sistemas de informação com grandes bases de dados, que podem ser acessados de acordo com perfis previamente definidos. Julgue os itens a seguir, relativos a essa situação.
53. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Na situação considerada, gerentes são fontes valiosas de informações a respeito da organização, visto que devem intermediar a implementação de estratégias junto às equipes operacionais.
54. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) É
necessário que a organização defina o processo de comunicação adequado a ela, o que inclui mecanismos de gerenciamento das informações em seus diversos níveis.
55. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Os
funcionários são os únicos responsáveis por buscar as informações necessárias à realização de seus trabalhos.
56. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)
regras de definição de perfis para acesso às informações devem ser rigorosas e apenas uma pequena parte delas deve ser comunicada a todos os funcionários da organização.
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57. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Considerando que a organização detém tecnologia para intermediar e facilitar a comunicação, não há necessidade de se promover contatos telefônicos ou presenciais.
58. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Os canais de
comunicação que têm caráter extremamente pessoal, como, por exemplo, conversas face a face, devem ser evitados a fim de se preservar o profissionalismo e a formalidade nos processos de comunicação organizacional.
59. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Não prestar
atenção aos silêncios de uma conversa é considerado falha no processo de comunicação, visto que se perde uma parte vital da mensagem.
60. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Nas organizações
estruturadas verticalmente, o excesso de subdivisões hierárquicas constitui uma barreira à fluidez da comunicação, retardando as reações da empresa aos estímulos levantados pelo ambiente externo.
61. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Toda interação
entre grupos dentro da organização pode ser considerada um processo de comunicação formal, haja vista que os colaboradores encontram-se no ambiente de trabalho.
62. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009) O gestor
que busca sucesso no relacionamento com seus colaboradores deve levar em conta as organizações informais existentes no âmbito de sua organização e usá-las como meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual.
63. (CESPE/TRE-AL/Técnico/2004) A comunicação é
capaz de influenciar os indivíduos na busca dos objetivos organizacionais e fazer com que eles se comprometam com a organização.
64. (CESPE/TRT-16/Analista/2005) Ricardo, servidor
público, tem entre suas atribuições a responsabilidade de fazer contatos internos e externos, ascendentes e descendentes. Nas comunicações ascendentes, Ricardo
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utiliza a filtragem de informações. Nessa situação, é correto afirmar que, fazendo uso dessa barreira à comunicação, Ricardo está praticando um recurso de redução de tensão ou de ansiedade para o receptor.
65. (CESPE/TRT-21/Técnico/2010) A existência de uma
linguagem comum utilizada nas falas e documentos que conformam os processos de discussão e decisão nas organizações permite a coordenação de ações em uma equipe de trabalho.
66. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) A diversidade de
funcionários afeta de forma negativa a comunicação no âmbito da organização.
(CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Em um órgão federal, uma servidora de carreira assumiu a implantação e gestão de um Programa de Melhoria da Saúde e da Qualidade de Vida dos servidores e terceirizados que integram esse órgão. Inicialmente, o programa piloto seria desenvolvido na unidade sede de Brasília para, posteriormente, ser ampliado às demais unidades, em todo o território nacional. Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens a seguir.
67. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que essa servidora tenha recebido da diretoria do órgão a autorização para elaborar um plano nacional de qualidade de vida e que tenha decidido que o faria a partir de uma rede formal de comunicação de pequenos grupos, na modalidade de roda. Nessa situação, esse modelo segue rigidamente a cadeia formal de comando.
68. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Suponha que
essa servidora tenha divulgado via intranet e cartazes o anúncio de uma palestra sobre o tema qualidade de vida no trabalho. Suponha, ainda, que nenhum integrante da organização a tenha contatado para coletar maiores informações ou para dar ciência de que havia sido informado sobre a palestra. Nessa condição, o processo de comunicação está formalmente completo.
69. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que
essa servidora tenha solicitado aos supervisores de cada setor do órgão que apresentassem semanalmente ao seu
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superior imediato um relatório contendo a quantidade de componentes de sua equipe que estiveram ausentes por motivo de saúde, além do percentual de participação às mini-palestras acerca da qualidade de vida e da ginástica laboral, que são oferecidos diariamente em suas unidades. Nesse caso, a comunicação organizacional desempenhou a sua função de controle.
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7. Gabarito.
1. E 2. C 3. E 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E
11. B 12. C 13. E 14. E 15. C 16. E 17. E 18. C 19. C 20. C
21. C 22. C 23. C 24. C 25. E 26. C 27. E 28. E 29. C 30. C
31. E 32. E 33. C 34. E 35. C 36. C 37. C 38. E 39. E 40. E
41. C 42. C 43. E 44. C 45. C 46. E 47. E 48. C 49. E 50. C
51. C 52. E 53. C 54. C 55. E 56. E 57. E 58. E 59. E 60. C
61. E 62. C 63. C 64. E 65. C 66. C 67. E 68. E 69. C
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8. Bibliografia Principal.
BARNEY, Jay B. HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva: conceitos e casos. 3ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
BENOME, João B V. Princípios da Administração. IESDE, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. Rio de
Janeiro:Elsevier, 2007. CUNHA, Miguel P. CUNHA, João V. CAIXEIRINHO, Jesuína. Processos de
controlo nas organizações: do controlo da flexibilidade à flexibilidade do controlo. Análise Psicológica. N.2, p.261-278, 2001.
CURY, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2012.
MATIAS-PEREIRA. José. Curso de Gestão Estratégica na Administração Pública. São Paulo: Atlas, 2012.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 30 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 37ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989.
ROBBINS, Stephen P. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
STONER, James A. FREEMAN, R. Edward. Administração. Rio de Janeiro: LTC: 1999, apud GUIMARAES, André L. F. Gestão e Racionalização na Distribuição de Medicamentos e Materiais Clínicos: um estudo de caso no Hospital Escola da Universidade de Taubaté.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. TEIXEIRA, Rubens M. SOUZA, Washington J de. O desafio Relativo ao
incremento dos valores da racionalidade substantiva no planejamento público: reflexões teóricas. Disponível em:<
unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/IISeminario/trabalhos/As organizações o individuo e a gestão participativa.pdf>. Acesso em 12/01/2015.inerddd