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8/15/2019 ADM Mestre
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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Superior Educação Superior Norte -RS / CESNORS
Departamento de Ciências !ron"micas e m#ientais
Curso de !ronomia
Disciplina de dministração e $ro%etos !ropecu&rios
$'NE(MEN)O DS )*+*DDES ,RCO'SCU')UR DO M*'.O SFR 0123/0124
$ro5essor6 Lorimar Francisco Munaretto.
cadêmicos6 Anderson Manfio, Dionei Muraro e Rafael Tolotti
Frederico Westphalen, Outubro de 20! " R#.
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*ntrodução
O produtor rural $ um tomador de decis%es. &ortanto precisa responder '
di(ersas )uest%es )ue sur*em ao lon*o das ati(idades a*ropecu+rias. Tudo tem incio no plane-amento, )uando h+ necessidade de definir como ser+ seu in(estimento.
Diante da capacidade de di(ersidade produti(a )ue uma propriedade rural
apresenta, o processo decisrio torna"se comple/o. A )uantidade de cen+rios poss(eis,
*erados por diferentes (ariedades (e*etais ou esp$cies animais, $ si*nificati(a. Al$m
disso, tem"se a possibilidade de combinar ati(idades a*ropecu+rias e at$ mesmo
a*roindustriais. Dessa forma, h+ a necessidade de escolha )ue de(e ser fundamentada
em plane-amento pr$(io para a tomada de deciso )ue atin-a um resultado satisfatrio.
$roposta
$ropriet&rio
O propriet+rio #r 1aldemar Rossato Manfio, reside na propriedade -unto com sua
irm, onde -untamente com seus outros dois irmos so respons+(eis pela propriedade
por meio de uma sociedade. A mesma foi ad)uirida nos anos 0 na )ual (eem se
desen(ol(endo trabalhos (oltados a produ3o de *ros e *ado leiteiro.
Fi! 2" #ede da &ropriedade em (ermelho.
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$ropriedade
4ste trabalho ser+ condu5ido na re*io norte do Rio 6rande do #ul, mais
precisamente no municpio de 4r(al #eco"R#, situada a 27809:8; sul e :872, Milho = Zea mays> e Tri*o =Triticum aestivum>. ?ma pe)uena
parte da +rea e utili5ada para *ado leiteiro, na produ3o de pasta*ens a base de A(eia
branca = Avena sativa> no in(erno e sor*o forra*eiro =Sorghum bicolor > no (ero. A
propriedade possui um sistema de plantio direto consolidado a mais de : anos,
contendo ma)uin+rio prprio para reali5ar as di(ersas ati(idades na propriedade.
7rea
O talho destinado a implanta3o da cultura do milho est+ situado a
278:9!
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O talhao locali5a"se a I,: Jm da sede da propriedade, apresentando uma
fertilidade considerada ideal para a cultura do milho. A +rea esta sendo mane-ada com o
consorcio de a(eia = Avena sativa> e nabo forra*eiro = Raphanus sativus>, antes da
implanta3o da cultura do milho, e(itando o perodo de pousio, diminuindo
aparecimento de plantas in(asoras, incrementando as caractersticas fsicas e )umicas
do solo.
Cultura
O milho $ o cereal de maior (olume de produ3o no mundo, com
apro/imadamente
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0.000 J*Qha e at$ 2.000 J*Qha, che*ando a patamares de :.000 J*Qha. 4sta mudan3a
(em sendo poss(el *ra3as ao a(an3o tecnol*ico proporcionado pelo desen(ol(imento
de hbridos com *en$tica superior, passando por no(as tecnolo*ias como o milho t,
ser(i3os e informa3%es disponibili5adas e ao profissionalismo dos a*ricultores na
ado3o de pr+ticas de mane-o )ue proporcionem maior n(el de respostas e se*uran3a
aos hbridos atualmente comerciali5ados.
)ipo de Semente
No talho ser+ utili5ada a culti(ar DC 2:0 1T &RO2, hibrido superprecoce,
com alto potencial produti(o, indicado para re*io #ul do pais. 4ste hibrido responde ao
mane-o com altas popula3%es e alto n(el tecnol*ico. 4ssa culti(ar (em com a
tecnolo*ia 1T &RO2 )ue possui duas protenas t =acillus thurin*iensis>, )ue
fornecem controle das trs principais la*artas da cultura do milhoS la*arta do cartucho,
la*arta da espi*a e broca do colmo, assim diminuindo custos com aplica3o de
inseticidas e perdas na produ3o de(ido o ata)ue dessas pra*as. Al$m disso, o DC 2:0
1T &RO2 possibilita o mane-o mais eficiente de plantas daninhas de(ido ' tecnolo*ia
Roundup Read Milho 2U, )ue confere tolerncia ao herbicida *lifosato. om maior e
melhor controle, o hbrido pode e/pressar todo seu potencial produti(o, resultando em
*anhos de produti(idade.
De(ido a utili5a3o da culti(ar trans*nica, ser+ necess+rio implantar uma +rea
de refE*io de 0 K, para manter a popula3o de pra*as sens(eis ' to/ina t, (isando a
durabilidade da tecnolo*ia. Nessa parte do talho o hibrido utili5ado, ser+ o DC 2:0
con(encional, )ue apresenta o mesmo ciclo e caractersticas )ue o anterior, como alta
produti(idade e alto n(el tecnol*ico.
Ciclo $rodutivo
O ciclo produti(o da culti(ar, e de 20 dias, e florescimento aos I0 dias. O
hibrido ser+ semeado do dia 20Q0
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Crono!rama de tividades
Serviços M ( ( S O N D ( F M 8uem Como
Desseca3o V &ropriet+rio Trator e pul(eri5ador
#emeadura cobertura=a(eia nabo>
V &ropriet+rio Trator e)uipado comum distribuidor ' lan3o
6rada*em sobre acobertura =semente>
V &ropriet+rio Trator e)uipado com a*rade
Desseca3o cobertura V &ropriet+rio Trator e pul(eri5ador
#emeadura milho X
aduba3o
V &ropriet+rio Trator e #emeadeira
Aplica3o deherbicida
V &ropriet+rio Trator e pul(eri5ador
Aplica3o deinseticida
V V &ropriet+rio Trator e pul(eri5ador
Aduba3o cobertura V V &ropriet+rio Trator e)uipado comum distribuidor ' lan3o
olheita V &ropriet+rio olheitadeira
Transporte V Terceiro aminho
omerciali5a3o V ooperati(a Deposito
n&lise de Custos
A produ3o na a*ricultura, de(ido as suas (+rias particularidades e fatoresen(ol(idos, re)uerem tomadas de decis%es racionais e a utili5a3o eficiente das
(ari+(eis de produ3o, sendo )ue essa tomada de deciso e uso eficiente reflete no custo
total da ati(idade, influenciando nos resultados. O controle e acompanhamento dos
custos de produ3o so essenciais para uma *esto ade)uada da empresa rural, tornando
o ciclo produt(el sustent+(el.
A ma/imi5a3o dos resultados de uma empresa rural ocorre na reali5a3o da
ati(idade produti(a, sempre procurando m+/ima produ3o ou minimi5a3o do custototal para um dado n(el de produ3o. =1A#ON4LO# e 6ARGA 200!>. Na
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produ3o, o custo reflete o empre*o dos recursos produti(os, como m+)uinas e mo"de"
obra, em outro uso melhor. O custo total de produ3o pode ser determinado como a
soma de todos os (alores referentes aos recursos usados no ciclo produti(o de uma
ati(idade a*rcola em um perodo de tempo, sendo )ue este pode ser classificado em
curto e lon*o pra5o.
Os custos de produ3o esto di(ididos em dois tipos, os custos (ari+(eis e os
custos fi/os. ustos (ari+(eis so a parcela de custos )ue dependem da produ3o e por
isso (ariam de acordo com o (olume de produ3o. ustos fi/os correspondem a a)ueles
)ue independem da produ3o, sendo decorrentes dos *astos com fatores fi/os de
produ3o.
No presente trabalho a analise dos custos foi feita para o ciclo produti(o de
milho, safra 20!Q20:, en(ol(endo todos os custos fi/os e (ari+(eis.
*nsumos
&ara a implanta3o da cultura foi utili5ado a culti(ar DC 2:0, a )uantidade de
semente utili5ada foi de 8,@ sementes por metro. De(ido o fato de ser uma culti(ar com
a tecnolo*ia t, fe5"se necess+rio a implanta3o de uma +rea de refE*io, portando do
total de sacas, ! so con(encional. O pre3o da semente foi e)ui(alente + !:8,2 reais
por saca de milho t e 2II reais por saca para o con(encional. &ara a +rea fe5"se
necess+ria a a)uisi3o de !0 sacas, totali5ando um custo de 8@,20 reais para a
semente. O adubo utili5ado no sulco foi com a formula3o 2"80"20, custando @0
reais por tonelada, a )uantidade utili5ada por hectare foi de !00 )uilos, resultando um
custo por hectare de !2 reais e um custo total para a +rea de @@@0 reais. Aps a
implanta3o da cultura foram feitas duas aplica3%es de ureia, na )uantidade de 2:0
)uilos, considerando um custo por tonelada de 280, o (alor por hectare foi de 80,:
reais e o total para a +rea foi de 2800 reais. At$ o momento foi feita uma aplica3o na
cultura, sendo uma do herbicida 6ramo/one na desseca3o da cobertura, a uma dose de
2 litros por hectare, com pre3o por litro de 88,2: reais. Aps a implanta3o da cultura
foi feita uma aplica3o de herbicida atra5ina a uma dose de 8,: litros por hectare e custo
de 2, reais por litro. &ara a +rea de refE*io ser+ reali5ada uma aplica3o de inseticida
com o produto Match na dose de !00 ml por hectare, sendo necess+rio 2 litros para a
+rea, o custo por litro foi de
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8uadro 2 " 6astos com insumos.
*nsumo 8uantidade 9:2 ;a< $reço
Unit&rio
$reço )otal
Co#ertura veia 9=!< 8one 9l< I2 88,2: 20I,:Dessecação tra?ina 9l< 0< 2, 28I:,8
*nseticida Matc; @
.er#icida 9l<
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A colheita ser+ feita com o au/ilio de uma m+)uina Bonh Deere : e)uipada
com plataforma de 0 linhas de milho =: metros> operando a uma (elocidade de :,:
JmQhora. A eficincia operacional considerada para esta opera3o foi de I0 K de(ido a
*rande numero de paradas para descarre*amento.
O frete da cultura ser+ reali5ado por um caminho, modelo Mercedes en5 I20
com 20 1, o )ual ser+ contratado de uma empresa terceiri5ada. De acordo com
(alores atuais de mercado, o custo do frete $ calculado em 8 K da mar*em li)uida no
momento de entre*a na cooperati(a. A m$dia esperada de produ3o $ de 200 scQha,
totali5ando I200 sacas em toda a +rea, sendo desse montante @I sacas destinadas ao
frete.
8uadro 0 X ustos opera3%es a*rcolas
Operação 8uantidade $reço Unit&rio $reço )otalplicB De5ensivos 9;a< II :,2! 00:,@:Semeadura Mil;o 9;a< 8 28,@0 8@8,@<
plicB de Ureia I2 2,2: I@.
$erspectivas
&ara a +rea foram feitas 8 situa3%es, sendo elas de bai/a, m$dia e alta
produti(idade. A bai/a produti(idade foi estimada em @0 sacas por hectare, a m$dia
produti(idade :0 sacas por hectares, e alta produti(idade 200 sacas por hectare.
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Ao a(aliarmos a bai/a produti(idade o resultado da +rea foi de !
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Su#total 9RG/;< RG 2HIH
(uros so#re o Capital
1alor de a)uisi3o RY II.000,00
Ta/a de atrati(idade @ K ao ano RY :.2@0,00
Su#total %uros 9RG/;< RG 2JK,ara!em
1alor de a)uisi3o RY 0,82
&re3o RY 2,::
Com#ustvel 9RG/;< RG 0H:0
Lleo 'u#ri5icante
Troca :00 hrs
1alor da troca RY .800,00 RY 8:,@0
Poras trabalhadasQano 2@8
Lleo 'u#ri5icante 9RG/;< RG 0H1
,ra>a
:J*"""""""""":00 horas RY 800,00
Poras trabalhadasQano 2@8
,ra>a 9RG/;< RG 21H
Manutenção 1alor do bem RY
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SOM )O)' 9RG/;ora< RG 222I3
)a#ela 0CUSTO OPERACIONAL
VALMET 985 0 c( os RG 22J3
CUS)OS +R*7+E*SCom#ustvel 0,: ltsQhoraQc(
onsumo =LtsQh> I,: &re3o RY 2,::
Com#ustvel 9RG/;< RG 301J
Lleo 'u#ri5icante Troca :00 hrs1alor da troca RY .800,00 RY @!,I0
Poras trabalhadasQano 82ILleo 'u#ri5icante 9RG/;< RG 0H1
,ra>a :J*"""""""""":00 horas RY 800,00
Poras trabalhadasQano 82I,ra>a 9RG/;< RG 1I0
Manutenção
1alor do bemRY
I:.000,00 Zuantidade de anos 2I
Zuantidade de horasQano 82IManutenção 9RG/;< RG KHKMão-de-o#ra
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#al+rio mensal operacional RY .200,00 4ncar*os sociais :
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)a#ela 3
CUSTO OPERACIONAL
olheitadeira Bohn deere @0 c(
CUS)OS F*OSDepreciação
1alor a)uisi3oRY
80.000,00
1alor de 1endaRY
2: RY !,@0)otal Custos Fi>os RG HH0I
CUS)OS +R*7+E*SCom#ustvel 0, ltsQhoraQc(
onsumo =LtsQh> a 0J*""""""""""800 horas RY 800,00
Poras trabalhadasQano 800,ra>a 9RG/;< RG 211
Manutenção
1alor do bem
RY
80.000,00 Zuantidade de anos 0
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Zuantidade de horasQano 800Manutenção 9RG/;< RG 20:::
Mão-de-o#ra
#al+rio mensal operacionalRY
.200,00 4ncar*os sociais :
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Zuantidade de anos 0Zuantidade de horasQano !00Manutenção 9RG/;< RG 2111
Mão-de-o#ra
#al+rio mensal operacionalRY
.200,00
4ncar*os sociais :
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SO9A 6ARI76EIS R$ &;:& SO9A TOTAL (R$/ora! R$ 5%:1
)a#ela K
CUSTO OPERACIONAL