Acessibilidade para surdos na educação a distância

Alice Melo ¹, Julcimara Alexandra², Marcio Diego³, Carlos Roberto⁴ 1Universidade de Brasília/Departamento de Ciências Biológicas/alice.ribeiro.unb@gmail.com

2Universidade de Brasília/Departamento de Ciências Biológicas/ julcimara.flores@gmail.com

3Universidade de Brasília/Departamento de Ciências Biológicas/ marciodiego.etec.adm6@gmail.com

4Universidade de Brasília/Departamento de Ciências Biológicas/porangacarlos@gmail.com

Resumo – O presente artigo científico de estudo discutirá a respeito da inserção dos portadores de necessidades especiais auditivas na educação à distância e as condições propostas pela modalidade atual. Tratando das características desta deficiência e as adaptações precisas para integração destes alunos à tecnologia promovida ao estudo a distância condizer ao perfil e ampliação da qualidade do ensino para que possa oferecer garantia de um processo eficiente de inclusão social.

Palavras-chave: Deficiência auditiva, Educação a distancia, Ensino Superior e Inclusão Social.

Abstract – This scientific study article will discuss about the inclusion of people with special hearing needs in distance education and the conditions proposed by the current modality. Treating the characteristics of this deficiency and the precise adaptations for the integration of these students to the technology promoted to the distance study will match the profile and the extension of the quality of the teaching so that it can offer guarantee of an efficient process of social inclusion.

Key words: Hearing Impairment, Distance Education, Higher Education and Social Inclusion.

INTRODUÇÃO

A elaboração do artigo científico de estudo sobre a inserção dos portadores de necessidades especiais auditivas na educação à distância e suas principais barreiras e os benefícios da metodologia do curso a distância do ensino superior. Analisando características desta deficiência e das características da modalidade atual se ausenta de algumas necessidades importantes para a aprendizagem no processo eficiente de inclusão social, como a inserção de profissionais interpretes para alguns encontros sazonais para iniciação e finalização da execução do curso nessa modalidade, proporcionar uma plataforma mais visual do design para condizer ao perfil dos deficientes auditivos, ou seja, adaptações precisas para integração destes alunos com deficiência auditiva à tecnologia promovida ao estudo a distancia.

A construção do artigo com o tema acessibilidade para surdos na educação a distancia contribui para melhoria da inclusão social nos cursos de modalidade a distancia,

sendo um processo de evolução nas instituições ensino a distancia de cursos superior.

A Educação a Distância é uma opção conveniente de acesso às pessoas com deficiência auditiva à educação de ensino superior muito vantajosa pela questão de acesso, economia e de inclusão na qualificação do mercado de trabalho. Contudo, é necessário refletir sobre as condições propostas pela modalidade atual e discutir sobre as dificuldades envolvidas neste processo e promover implantações de uma plataforma versátil de uma aplicabilidade eficiente para o curso e aluno.

OBJETIVOS

O artigo busca informar o perfil de estudo e a compatibilidade com recurso necessários para o percurso da aprendizagem. A educação a distância (EAD) está numa constante evolução e crescendo significativamente a cada ano que passa, precisa estar sendo estudada constantemente para que esteja sempre adequada as demandas da sociedade. Com as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) o acesso a esta modalidade de educação se tornou mais democrática, diminuindo distancias entre o aluno eo conhecimento, oportunizando a boa parte dos sujeitos frequentar uma universidade e assim concluir um curso superior. Hoje já não se discuti a importância que a educação mediada pelas TIC tem para a sociedade mas muito tem se discutido sobre as portarias, as leis e as diretrizes nacionais para implantação e condução dos processos em EAD, bem como sobre as novas tecnologias e suas contribuições para a educação mediada por elas. Estamos em um momento de atribuir significados as questões referentes aos personagens presentes no processo de ensino aprendizagem na modalidade de educação a distância. Nesse sentido, não se trata aqui de aspectos legais da EAD, mas sim de refletir sobre papel do tutor a distância, que tem a responsabilidade de fazer a mediação entre professores/ alunos/ conhecimento, fazendo uso das novas tecnologias disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), bem como usufruindo de outros mecanismos de interação na busca da construção de um conhecimento sólido, reflexivo e significativo na vida de cada aluno inserido no contexto desta modalidade de ensino. Nesse sentido buscar referenciais teóricos para contribuir com uma reflexão sobre o papel do profissional tutor a distância na educação mediada pelas TIC se torna imprescindíveis, assim como buscar na literatura disponível procedimentos de mediação entre os atores envolvidos no processo de ensino aprendizagem. O presente artigo tem o objetivo de mostrar a importância de recurso e ferramentas para facilitar a comunicação para surdos e a figura do tutor a distância para a constituição da interação com mediação pedagógica na modalidade EAD. Traz reflexões sobre o papel da afetividade nos processos de mediação entre os atores envolvidos, assim como reflete sobre maneiras de interação na EAD, trazendo uma forma diferenciada de interação mediada através do uso de um aplicativo de celular, o WhatsApp.

INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A educação a distância no Brasil vive um novo cenário de mudanças, abrangendo espaço a

cada dia com novas implantações de cursos e métodos de aprendizagem dando oportunidades as pessoas que antes não podiam obter uma formação em uma área de graduação ou tecnológica. Tem crescido gradativamente novas instituições de ensino e geração de polos educacionais no setor publico. Destacando mais os deficientes auditivo por questões de não terem condições de locomoção próxima para irem até uma instituição de ensino superior, visto que a educação a distância é um meio mais atrativo, econômico, reconhecimento, qualificação para o mercado de trabalho e de foco para atender essa deficiência auditiva para realização de um sonho próprio ou meta em se tornar um profissional graduado ou tecnólogo.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional recomenda a inclusão educacional como forma de inclusão social, através de diversas formações para qualificação no mercado de trabalho, e futuramente em pouco tempo poderemos ter uma demanda significativa e reconhecida por alunos surdos em cursos na modalidade a distância na educação superior contando com as adaptações necessárias para facilidade do curso, pois a modalidade necessita de ajustes que estimulem e favoreçam aos deficientes auditivos e que a comunidade cientifica dessa área se mobilize e empregue esforços para de fato garantir uma inclusão de qualidade nos espaços virtuais de aprendizagem dentro de uma plataforma versátil e mais visual.

O conceito de acessibilidade deve ser pensado numa perspectiva que contemple todo contexto da vida cotidiana do discente com qualquer forma de deficiência, seja física ou mental. As barreiras encontradas no entorno da escola, muitas vezes está na conformidade em se manter os métodos tradicionais de ensino ou mesmo na dificuldade de buscar novas formas de inovação como aulas práticas ou experimentais.

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino superior requer medidas que facilitem e auxiliem a concretização desse processo, como: formação continuada de professores, produção e adequação de recursos pedagógicos, assessoria psicopedagogia, adaptação do currículo, bem como reflexão de todos os envolvidos no processo educativo. (PACHECO; COSTA, 2005, p. 5).

A reflexão que o autor Pacheco transcreve a necessidade de adequações pedagógicas de ensino na inclusão de alunos surdos, por exemplo, um aluno com deficiência auditiva que fique isolado em um curso de educação a distancia, pela ausência de mediação adequada, bem como por dificuldade de interação.

Instituição de ensino e como conteúdo o aplicado, possivelmente, não construirá o conhecimento de forma significativa. Baseando nessas barreiras ligadas durante o processo de aprendizagem, surge à necessidade de profissionais interpretes para uma comunicação eficiente, algumas mudanças na plataforma como modelo de design mais visual.

PERFIL DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A surdez é, portanto, caracterizada pela perda, maior ou menor, da percepção normal dos sons, havendo vários tipos de deficiência auditiva, em geral classificadas de acordo com o grau de perda da audição. Esta perda é avaliada pela intensidade do som, medida em decibéis (dB), em cada um dos ouvidos (Marchesi, 1996).

A deficiência auditiva é um tipo de privação sensorial, é a deficiência ausência de estímulos sonoros. O grau de intensidade da perda auditiva influência no desenvolvimento cognitivo dos surdos, pois com a falta do sentido auditivo ocasiona maior uso da visão para observação e aprendizagem, e aprender uso da linguagem de sinais beneficia a sua comunicação e assimilação do aprendizado empírico e cientifico, e aprofundando mais a sua aprendizagem possui mais facilidade com algumas adequações pedagógicas para o seu aprimoramento de ensino de qualidade.

GRAU DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Baseando na classificação do Bureau Internacional d'Audiophonologie - BIAP e da Portaria Interministerial N°. 186, Lucia Palú da Silva (2008, p. 7) de 10/03/78 (MEC/SEESP, 1995), considera-se o grau de deficiência auditiva como limiares normais De 0 a 20dB, perda leve de 20 a 40dB, perda moderada de 40 a 55dB, perda moderadamente severa de 55 a 70dB, perda severa de 70 a 90dB e perda profunda acima 90dB. A surdez é identificada em duas formas no individuo, sendo congênita quando o individuo nasce surdo ou a surdez adquirida quando o individuo já nasce com audição normal, mas ao longo do tempo perdeu devido a doença ou acidente.

MODALIDADE DE ESTÁGIO DE SURDEZ

Portador de Surdez Leve: é a perda auditiva que não permite que o indivíduo perceba vozes baixas ou sons distantes e dificuldade para entender os fonemas da palavra. Sendo considerado desatento, por pedir a repetição daquilo que lhe falam. A perda auditiva não impede a aquisição normal de linguagem, porem poderá causar algum problema articulatório e possíveis dificuldades na leitura e escrita.

Portador de Surdez Moderada: é a perda auditiva que necessita o individuo ter a percepção de ouvir sons e vozes com um tom e intensidade mais alta para que seja convenientemente percebida. Possui atraso de linguagem e as alterações articulatórias, havendo em alguns casos, problemas linguísticos mais graves e durante a formação gramatical de frases. Sua compreensão verbal está intimamente ligada à sua aptidão para a percepção visual.

Portador de Surdez Severa apresenta perda auditiva entre setenta enoventa decibéis. Este tipo de perda permite que ele identifique alguns ruídos familiares e poderá perceber apenas a voz forte, podendo chegar até quatro oucinco anos sem aprender a falar. A compreensão verbal vai depender, em grande parte, de aptidão para utilizar a percepção visual e para observar o contexto das situações.

Portador de Surdez Profunda: é quase a perda total, gravidade essa perda priva das informações auditivas precisas para identificação de som e voz, impedindo-o de adquirir naturalmente a linguagem oral. O desenvolvimento da linguagem oral é complexo, envolvendo aquisições como: tomar conhecimento sonoro aprender a utilizar todas as vias perceptivas auxiliar na audição, perceber e conservar a necessidade de comunicação e de expressão, compreender a linguagem e aprender a expressar-se, visto que será preciso e importante aprender a linguagem de sinais (Libras).

ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA

Diante da importância da comunicação, observam-se diferentes situações inseridas; entre eles a ausência de uma discussão maior acerca das acessibilidades nos recursos trabalhados na educação a distância, bem como acessibilidade linguística aos espaços e às pessoas envolvidas na gestão do curso que é foco central para remover barreiras durante a comunicação e na inserção de interpretes na instituição para esclarecimentos de duvidas e de treinamento através de um encontro preparatório e outro encontro no final do curso, além de tradução de vídeos aulas e novos design de plataforma inovadoras com gráficos de interação e com mais visual para assimilação das disciplinas.

[...] Portanto, a surdez deve ser diagnosticada o mais cedo possível. As crianças surdas precisam ser postas em contato primeiro com pessoas fluentes na língua de sinais, sejam seus pais, professores ou outros. Assim que a comunicação por sinais for aprendida, e ela pode ser fluente aos três anos de idade, tudo então pode decorrer: livre intercurso de pensamento, livre fluxo de informações, aprendizado da leitura e escrita e, talvez, da fala. Não há indícios de que o uso de uma língua de sinais iniba a aquisição da fala. De fato, provavelmente, ocorre o inverso. (Sacks 1998, p.44)

De acordo com Sacks (1998), a linguagem é muito importante, pois nos habilita a uma comunicação saudável. Por meio da língua, comunicamo-nos e trocamos informações e para os surdos também é importante essa transição de linguagem por meio de sinais de libras, caso contrario não conseguirá desenvolver este processo linguístico que impacta na incapacidade de aprender e tornando-o isolado do curso. O desenvolvimento da questão da inclusão digital ampla e democrática com a construção de conscientização e de defesa igualitária e a fundo de discutir os processos de acessibilidades do curso para uma inclusão consistente as pessoas com deficiência auditiva no processo de educação à distância.

LINGUAGEM VISUAL

O principal sentido para uma nova aprendizagem voltado diretamente para o surdo é a visão, é necessário reforçar essa parte visual para sua maior compreensão, pois seria como o surdo se orienta, visto que para ouvintes, a audição está na base de desenvolvimento da linguagem, para os surdos é ativada no cérebro através de movimentos, cores e expressão visual que seria propício nessa modalidade à inserção de conteúdos mais dinâmicos e com presença de gifs, imagens em textos para ativação visual de seu aprendizado.

Martins (2005) esclarece as diferenças: nos ouvintes a linguagem ocorre por meio de canais orais e auditivos, nos surdos pela visão e o espaço, precisando o aluno surdo de muita imagem para aprender. Em substituição à audição e à fala, os surdos utilizam uma comunicação espaço-visual como principal meio de conhecer o mundo (PORTAL DO SURDO, 2011), daí a importância de adquirir- se a linguagem pelo meio visual.

A relação que Martins esclarece que a comunicação visual evolui a aprendizagem cognitiva dos alunos com maior compreensão por meio da linguagem visual. E as diferenças entre pessoas com deficiência auditiva e pessoas sem deficiência é um passo importante, pois os deficientes auditivos exploram mais a visão. Portanto muitos projetos de software a serem desenvolvidos devem ser repensados e reproduzidos para o uso deficientes auditivos, contribuindo para inclusão social pelo na plataforma educacional destinado para que os alunos surdos possam ter acesso aos conteúdos da plataforma e solucionar suas dificuldades de acesso com mais êxito explorado em suas condições fisiológicas.

AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS Alunos com deficiência auditiva possuem falta de uma adaptação no ambiente virtual

na educação a distancia, e necessitam de conteúdos didáticos apropriados para sua aprendizagem, visto que com ausência de adequações durante percorridas em todo ensino escolar com a falta de professores com conhecimento prático em libras, no qual o cenário atual tem valorizado e quebrado paradigmas de desigualdade e contribuindo para igualdade.

Contudo ainda existe ausência de profissionais formados ou com experiência para

atuar com a deficiência auditava e consequentemente diminui a oportunidades para pessoas com a presença dessa deficiência.

A falta de profissionais de fato especializados no processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo faz com que ocorra a falta de oportunidades para os alunos com deficiência auditiva contribuindo para o encerramento do estudo durante o ensino médio e deixando de continuar a estudar e a se tornar um profissional graduado em uma área qualificada, visto que esses alunos possuem competência intelectual de raciocínio e direitos como cidadão. A grade falta de profissionais habituados nessa aprendizagem focada para alunos com deficiência auditiva, faz com que a educação inclusiva torne-se limitada ao invés de expansão de crescimento para contribuição da igualdade perante toda a sociedade.

Para o exercício da profissão de interprete o profissional deve ter formação ou extensão de curso da área de interprete com competências e habilidade para ser tradutor interprete de libras de acordo com a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, para atuarem nas áreas sociais e do mercado de trabalho como: instituições públicas e privadas, eventos culturais, reuniões, assembléias, meios de comunicação, saúde, educação.

MÉTODOS PEDAGOGICOS NA PLATAFORMA VIRTUAL

Segue abaixo lista de inserção de métodos pedagógicos na plataforma virtual.

de sinais de libras• Slides com exposição de para imagensexemplificar termos e teorias de autores;

• Slides com exposição de imagens expressivas e cores coloridas apenas parasinalizações importantes;

• Vídeos aulas com interprete com cenário fundo branco ou preto, roupas brancaou preta e sem uso de acessórios;

• Gifs e emoticos de imagens e auto ajuda de informativos de funções;

• Lembretes com movimentos de piscas para informar os avisos;

• Material pedagógico com linguagem mais explicativa nos termos de teorias.

SUPORTE DURANTE O CURSO

A importância do suporte será transmitida através de encontros que criará laços de segurança e afinidade, para os surdos se sentirem confiantes nessa nova trajetória, dando a oportunidade de oferecer a eles um caminho assertivo para o conhecimento adequado a sua concepção. A tecnologia da educação estará sendo reinventada para suas necessidades, e

dessa forma a instituição de ensino que irá abranger um grande diferencial de valorização a inclusão social.

Dentro do espaço interno da instituição ocorrerá o primeiro encontro de discussão de todas as dúvidas, apresentação e para maiores esclarecimentos sobre as funcionalidades. Portanto essa preparação antes de se ingressar no curso em função de promover satisfação de modo que justifique todo o processo do curso e o aluno possa entrar no ingresso com maior êxito.

REQUISITOS PARA SUPORTE DURANTE O CURSO

Nesse primeiro contato com os deficientes auditivos será promovida uma apresentação especial entre os tópicos abaixo:

• Apresentação da instituição;

• Apresentação da secretária acadêmica;

• Apresentação plataforma do curso;

• Apresentação do processo didático;

• Execução da plataforma e suasfunções;

• Criando desenvolver contato entre os surdos com o sistema;

• Esclarecer dúvidas;

• Execução da plataforma e suas funções;

• Apresentação de conceitos e metodologia a serem seguidas;

• Apresentação de professores e de seu currículo;

• Coleta de feedback da primeira experiência.

Durante o curso estará presente um interprete para esclarecer dúvidas dos surdos e para motivar e dar suporte as demais dificuldades surgidas durante o processo.

• Suporte acadêmico;

• Reforçar explicações e esclarecer presentes dúvida;

• Dar assistência e motivação para aqueles que estão com rendimentoinsatisfatório e buscar novas alternativas de estimulo pedagógico;

• Desenvolver autonomia entre os alunos;

• Promover assistência de tutoria na execução das atividades.

• Coletar informações das experiências positivas e negativas do método docurso;

Durante a finalização do curso estará presente um interprete para esclarecer duvidas sobre a monografia para concluir o curso, exemplificar normas ABNT para que o curso possa ser finalizado com eficiência.

• Orientação para conclusão do curso;

• Orientação para recuperação;

• Avaliação e acompanhamento atual do aluno;

• Orientação de Normas ABNT e das normas da instituição;

• Orientação para construção da monografia;

• Passar feedback;

• Acompanhar o rendimento do aluno e gesticular pontos relevantes;

• Estimular aos alunos para buscarem trazer e elaborarem monográfica compesquisas inovadoras para valorização da capacidade;

• Favorecer aos alunos no desenvolvimento de novas habilidades.

WHATSAPP- UMA FORMA DIFERENTE DE INTERAÇÃO MEDIADA

Com o advento das novas tecnologias, no século XXI surgiram muitas

formas de comunicação, agilizando contatos, se tornando quase que imediata a

veiculação da informação, sendo que o acesso a esta se tornou globalizado onde

todos podem obter informações de qualquer lugar do planeta em questões de segundos.

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) surgiram para dinamizar a

educação a distância, e estão em constante transformação, surgindo a todo instante

novas formas, novos modelos de interação nestes ambientes.

Neste sentido Grossi, Moraes e Brescia (2013) relatam que:

[...] por Ambientes Virtuais de Aprendizagem, designam-se por uma proposta educacional, cujo objetivo está relacionado à possibilidade de interação entre sujeitos localizados em espaços físicos

diferenciados, com o objetivo de edificação de aprendizagem colaborativa e mediada por diversos sujeitos sociais que atuam efetivamente para a construção do conhecimento. (p. 78)

Muitas outras possiblidades de interação podem aparecer como complementares aos AVAs presentes nos cursos mediados pelas TIC, com potenciais interessantes para que a comunicação entre os participantes da modalidade de educação a distância seja exercida de maneira satisfatória e eficaz, desde que haja uma mediação não menos eficaz do tutor a distância.

A comunicação nos dias atuais está mais dinâmica, eficiente e segura. Em questões de segundos as pessoas se comunicam com várias outras ao mesmo tempo e em qualquer lugar que elas estejam, basta ter sinal de ondas celulares ou de internet. No mundo globalizado de hoje os aparelhos celulares já estão presentes na vida de quase todas as pessoas, no Brasil o número de aparelhos já é maior que o número de habitantes, os Smartphones com sistema Android, que dão acesso à internet estão presentes na vida da maioria dos jovens que estudam, seja no ensino médio ou na universidade.

A comunicação por meio de aparelhos celulares é o meio mais rápido e seguro de acontecer entre pessoas que estão distantes fisicamente, pois as conversas, mensagens e áudios são criptografados (protegidos) contra invasores (vírus) indesejados. Assim, por que não usar esta tecnologia em prol da educação mediada pelas TIC, sabendo que está presente na vida da maioria dos estudantes de hoje?

Existem aplicativos de celular (APPs) que se destacam na maneira rápida e segura de interação, com comunicação clara a qualquer hora e em qualquer lugar entre os participantes de um grupo de amigos, que pode ser também de alunos de um mesmo curso, e neste caso, com a participação do tutor a distância, dinamizando respostas aos questionamentos dos alunos, que as vezes precisam ser imediatas. Nesse sentido se destaca o WhatsApp, de propriedade do Facebook. É um APP que usa a internet como suporte, é de rápida resposta das mensagens enviadas e recebidas, além de ser disponibilizado sem custos para os usuários do serviço, somente é preciso que se faça o download do APP no Google Play, disponível nos Smartphones.

Segundo o site de notícias G1 (2016) “o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, alcançou a marca de 1 bilhão de usuários em todo o mundo, isso é quase uma pessoa a cada sete que vivem na terra usando o aplicativo.” No Brasil, segundo pesquisa divulgada pela Revista Exame, 76% dos usuários de telefonia móvel fazem uso regular do WhatsApp, que é o comunicador mais popular do país.

Este APP tem a finalidade de comunicação individual ou em grupo, para

troca de mensagens em diferentes mídias, seja mensagem de texto, animações, áudios e vídeos,

se configurando como dispositivo capaz de se tornar muito útil para que se consiga uma

interação de qualidade entre os atores envolvidos na educação mediada pelas TIC. O tutor

neste caso não precisaria estar na frente de um computador, conectado com o AVA do curso

para responder as mensagens, bastaria estar com o celular conectado à internet.

Assim podemos dizer que o WhatsApp, segundo Honorato e Reis (2014, p 5),

pode ser usado “como uma das ferramentas de auxilio entre professores e alunos ajudando a

sanar dúvidas e na participação dos mesmos para intervirem na aprendizagem”, colaborando

mutuamente para uma aprendizagem significativa. O envolvimento deve ser de todos e com a

participação do tutor mediando o grupo e as mensagens, “o aplicativo WhatsApp pode ser uma

ferramenta utilizada na educação.”

Ainda de acordo com os autores citados, em pesquisa realizada com

uma turma do 2º ano do Ensino Médio os jovens aderiram e gostaram de utilizar o

aplicativo WhatsApp, portanto é uma oportunidade da educação mediada pelas TIC aderir

ao aplicativo para mediar um apoio as dúvidas dos alunos em grupos formados no

WhatsApp, com a mediação de um tutor a distância capaz de sanar os anseios dos alunos.

Os jovens alunos que saem do Ensino Médio estão conectados à internet

o tempo todo e fazem do celular uma extensão do próprio corpo. Segundo Grossi et al (2014), os jovens de hoje fazem parte da Geração Internet (GI), e a cada momento:

[...] estão procurando novas habilidades, cursando o ensino superior, buscando diferentes conteúdos e buscando seu espaço. Diferentemente das gerações anteriores, os jovens da GI não se contentam em ficar apenas recebendo passivamente as informações; querem participar de tudo o que está acontecendo a sua volta. Na área da educação, estão contribuindo para uma mudança nas práticas pedagógicas baseadas na colaboração entre professores e alunos. (pg. 5)

Portanto podemos afirmar que os alunos estão muito seguros, pois as gerações estão avançadas para usar as novas tecnologias, quase todos têm acesso à internet por meio de seus Smartphones, muitos estão usando APPs, entre eles o WhatsApp, para se comunicarem principalmente em grupos formados por amigos e colegas, onde as postagens são vistas por todos os participantes e com interação constante pois estão sempre conectados na internet e com o mundo virtual.

Na educação mediada pelas TIC o uso do WhatsApp pode se tornar muito importante, o tutor a distância pode intervir com propostas de buscas diferenciadas da informação, propondo assuntos para discussão em grupo de maneira que todos se sintam acolhidos e participantes do processo de aprendizagem colaborativa, onde todos contribuem para a construção do conhecimento do grupo. O tutor a distância mediando um grupo formado

por alunos com os mesmos objetivos de aprendizagem pode contribuir nas discussões, com intervenções significativas sobre os problemas enfrentados, dando respostas aos questionamentos, propondo novas alternativas para pesquisas e sugestões, colaborando para diminuir os anseios dos alunos.

Revolucionar o processo de ensino aprendizagem só será possível se houver uma entrega mútua entre os participantes do processo de ensinar e aprender e isso implica voltarmos a falar do tutor, que na educação mediada pelas TIC, tem um papel fundamental no sentido de fomentar a interação entre os personagens da educação a distância e sua atuação neste cenário tem que ser de absoluta compreensão do que está ocorrendo a sua volta, tem que ser um profissional capaz de agregar-se ao grupo ao qual está mediando de maneira que todos se sintam parte integrante de um modelo de ensino aprendizagem capaz de satisfazer os anseios dos alunos e consequentemente da sociedade em que estão inseridos.

Assim como é imprescindível a interação entre tutor e educando, também é importante salientar que precisamos organizar e argumentar a importância e eficiência na comunicação pelas ferramentas mencionadas, pois é preciso que as universidades liberem ou opõem-se ao seu uso, tornando-as oficiais e digitalizando deste modo a comunicação e oportunizando mais formas de interação, tanto aluno/ aluno, aluno/ tutor, aluno/ professor e tutor/ professor, enfim, todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem baseado na educação mediada pelas tecnologias de informação e comunicação.

TREINAMENTO PARA ADAPTAÇÕES PARA OS DOCENTES

A preocupação com a inclusão social deve ser levada para além dos muros da escola, devido a isso, os métodos sensoriais deve priorizar a vida cotidiana promovendo a autonomia e a independência do aluno com deficiência de modo a possibilitar mecanismos de superação diante das barreiras impostas na convivência social. Pensando na diversidade, os processos de aprendizagem aplicados auxiliarão também o desenvolvimento dos alunos do ensino regular, pois compreenderão o significado do respeito e da aceitação das diferenças para uma vida em sociedade.A abordagem de uma nova iniciativa a ser ofertada pelas instituições será apresentar conceitos que podem ser utilizados na pratica de ensino utilizando experimentos didáticos práticos onde os alunos possam se desenvolver durante o processo de aprendizado a partir de recursos lúdicos de ensino utilizando método sensorial que tem como objetivo promover a interação entre os alunos com ou sem deficiência, desta forma, a prática direcionada ao ensino de ciências pretende estimular e incrementar os recursos pedagógicos reduzindo as barreiras sociais, emocionais e atitudinais no contexto da sala de aula, levando

o docente a pensar de forma ampla superando as limitações.

DOCENTES A abordagem de uma nova iniciativa a ser ofertada pelas instituições será promover

uma nova forma de contratação de docentes do ensino superior, que estejam preparados para atuação profissional na área de inclusão social. É necessário especialização da correspondente área para alcançar medidas importantes para progresso dos alunos com deficiência auditiva.

Os estudantes necessitam de medidas adequadas que correspondam ao seu perfil e dentro do processo letivo de ensino a distancia, uma nova forma de promoção de um trabalho de ensino e de aquisição de conhecimento.

Existem duas formas de processo que o docente deverá corresponder com todos os itens citados sobre a qualidade do aprendizado e adaptação, visto que as mudanças são para avaliação de forma justa com o perfil que condiz a formalidade do aprendizado da mesma medida que corresponda ao desempenho quantitativo para o profissionalismo do aluno.

A segunda opção após inserir o aluno nesse novo cenário é mensurar todo o processo de ensino e a forma que os resultados estão sendo avaliados para interferir na novas medidas a progredir nessa metodologia ensino que aproxime das principais melhorias continua para execução e possibilitar novas ferramentas que gerem fatores avaliativos importante para construção do docente e do aluno em processo de formação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo do artigo científico se manifesta em compreender as características dos deficientes auditivos e gesticular possíveis barreiras e oportunidades para se ingressar em um ensino superior a distancia, buscando aplicar adaptações na instituição de ensino e na plataforma virtual que será seu objeto de estudo. Integração a atenção no canal de comunicação primeiramente, e na interação de um interprete especializado dando suporte ao surdo nos esclarecimentos de dúvida e no treinamento do curso, estabelecendo aprimoramento de conteúdos pedagógico na inserção de mudanças a favor de condizer ao perfil da deficiência auditiva, visto que diminui o grau de dificuldade na aprendizagem, em geral é a maior preocupação durante todo o processo do curso de graduação ou tecnologia.

Portanto o tema descrito no artigo é levar em conta em prol inclusão social para que todos

deficientes auditivos possam além de realizar seu grande sonho, como também crescer no mercado de trabalho com a oportunidade de estar realizando um curso com propostas eficientes que atenderão suas principais necessidades de execução no processo dinâmico e didático. No entanto esse artigo proporcionou buscar novos horizontes perceptíveis e de solucionar algumas barreiras atuais na educação a distância que já é uma grande evolução e integrá-la também para inclusão social e desenvolvendo capacidade de poder contribuir para a socialização e a significação de progresso para os surdos.

É uma premissa adotar tipos de mudanças que promovam inovar e alcançar a igualdade para todos se beneficiarem da modalidade tecnologia, visto que o progresso do conhecimento é um fator importantíssimo para alcançar com êxito futuras gerações humanas em desenvolvimento profissional perante a sociedade.

Considerando que as interações com o outro e as mediações entre os sujeitos acompanha e compartilha essa nova tecnologia educacional para todos de forma igualitária com direito e possibilitando o aprendizado durante a modalidade do curso superior a distância.

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