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ANO IV - Nº 40 - MARÇO DE 2016 - P ASCOM - P ASTORAL DA COMUNICAÇÃO acesse www.paroquiadosantoantonio.com.br Túmulo vazio: Ele vive!

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1Ressoar -Março de 2016

Ano IV - nº 40 - MArço de 2016 - PAscoM - PAstorAl dA coMunIcAção

acesse www.paroquiadosantoantonio.com.br

Túmulo vazio:Ele vive!

2 - Ressoar Março de 2016

EDITORIALCristo vive,

verdadeiramen-te, aleluia!

Páscoa é pas-sagem! Celebra-mos duas impor-t a n t e s concepções de páscoa ao longo das vivências li-túrgicas e da ca-minhada do

Povo de Deus. A primeira, celebra-se a passagem da escravidão (Egito) para a Terra Prometida. Tempo de aspereza e sofrimento na travessia do deserto. A se-gunda, a páscoa definitiva que o Cordeiro Imolado selou entre Deus e a humanida-de, a passagem do pecado para a graça, da morte para a vida eterna.

É preciso ter a coragem de deixar a pedra que nos prende em nossas “mor-tes” cotidianas, rolar, sair da porta do tú-mulo e deixar a força da ressurreição ex-plodir dentro do nosso interior. A pedra que fechava o sepulcro de Jesus rolou na hora da ressurreição, não para o Senhor sair, seu corpo glorioso não conhecia as barreiras físicas. Essa pedra rolou para as testemunhas entrarem naquele lugar de morte, que se tornara lugar de vida eter-na, e testemunharem: Ele não está aqui, ressuscitou, verdadeiramente!

O domingo é o dia do Senhor! Em nossas comunidades, é o lugar do encon-tro e da celebração da vida. Todo domin-go é páscoa! As famílias católicas preci-sam colocar, como prioridade, a celebração da eucaristia dominical na pauta das vivências da semana. Ninguém pode ficar de fora desse banquete de fé e de amor. No domingo, ao redor das duas mesas, a família se reúne para o alimento da Palavra e da Eucaristia. Que todos possam chegar à compreensão de que o nosso domingo, primeiramente, perten-ce ao Senhor!

Guardemos as palavras do Santo Pa-dre o Papa Francisco no domingo de pás-coa: Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurrei-ção de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta miseri-córdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.

E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, implo-ramos a paz para o mundo inteiro.

Tenha uma excelente leitura! Frei Mário Sérgio, ofmcap

ABERTURA DA FESTA DA MISERICÓRDIA

CONFISSÃO: DEVER OU PRIVILÉGIO?

Integrando as celebrações da Semana Santa 2016, o Terço dos Homens re-alizou a Festa da Misericórdia na Paróquia Santo Antonio, no período de 25 de março a 3 de abril.

Marcando o início da Novena foi realizada a Caminhada Penitencial, no dia 25 de março, com saída às 6 horas da Comunidade de São Francisco, na locali-dade do Registro, tendo como destino a Comunidade São Roque.

Durante todo o percurso, de aproximadamente 5 quilômetros, foi revivida a caminhada dolorosa de Jesus Cristo rumo ao Calvário.

A animação da Via Sacra ficou a cargo do nosso pároco Frei Mário Sérgio de Souza, e contou com a excelente participação das centenas de fiéis que com-pareceram ao momento penitencial, numa emocionante demonstração de fé e amor ao Filho de Deus, que se entregou em sacrifício pela salvação da huma-nidade.

Entre uma Estação e outra, a caminhada foi animada por belos cânticos penitencias, entoados pelas equi-pes de cantores das comunidades e pelos participantes, alternados pela reza de mistérios do Terço em home-nagem à Maria Santíssima.

A 14ª Estação já foi vivenciada no interior da Igreja de São Roque. Logo após este momento, foi rezado o Terço da Misericórdia, conduzido por Mário Pereira, coordenador arquidiocesano do Terço dos Homens Mãe Rainha, de Feira de Santana.

Finalizando o belo evento, Frei Mário Sérgio ministrou a bênção final e em seguida foi oferecido um lan-che, à base de frutas e sucos.

Ao final, percebeu-se no semblante de cada pessoa presente a certeza de que valeu a pena participar da Caminhada, bem como,o desejo de que a atividade passasse a integrar o calendário das celebrações da Se-mana Santa na Paróquia.

Roberto Gonçalves

Uma adolescente pediu ao padre para ouvi-la em confissão. Devagar – sem comentários – ela leu uma lista com uma dezena de pecados. No final, com a absolvição, o padre pediu que ela rasgasse a lista e colocasse no fogo. “De jeito nenhum padre, eu preciso do papel para a próxima con-fissão”. Foi essa rotina que afundou na crise o Sacramento da Confissão.

O PAPA João Paulo II dizia que os consultórios estão cheios e os confes-sionários vazios porque ainda não se compreende a dimensão da Confis-são como remédio espiritual que livra das amarras do pecado e devolve a paz. Somente reconhecendo e, confessando nossos pecados, poderemos passar por uma mudança de vida e de atitudes.

A CONFISSÃO, ou sacramento de reconciliação, é a fonte maravilhosa da paz, e o remédio para todos os males. Na realidade, só existe um mal,

o pecado, como só existe, depois do batismo, um só remédio para esse mal: o arrependimento sincero, segui-do de uma confissão bem feita. A confissão dos pecados, mesmo do ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita a reconciliação consigo mesmo, com os outros e com Deus.

JESUS Cristo constituiu seus apóstolos como ministros do Sacramento da Misericórdia: “A quem perdo-ardes os pecados serão perdoados...” (Jo 20,23). Assim, os seus sucessores, os bispos e os sacerdotes, admi-nistram este Sacramento em nome de Cristo e com a força do Espírito Santo, não como donos da graça e da misericórdia, mas como instrumentos de Cristo e como mediadores.

NOS ATOS dos Apóstolos, se afirma que muitos dos que creram “vinham confessar seus pecados” (At 19, 18). Não deixa dúvidas que a Confissão não é direta com Deus mas se faz necessário buscar um sacerdote para realizá-la. São Tiago também escreve a esse respeito: “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos” (Tg 5,16).

VEZ POR OUTRA ouve-se a pergunta: ainda existe a obrigação de confessas-se? Continua o maravilhoso privilégio de sermos perdoados. A Igreja, continuação histórica de Cristo, pelos seus ministros, nos garante: teus pecados são perdoados. As portas da casa do Pai se abrem de novo e sempre para acolher o Filho Pró-digo.

+ Itamar VianArcebispo Emérito

[email protected]

3Ressoar -Março de 2016

SÁBADO SANTO – VIGÍLIA PASCAL

Esperança, vigília, luz, vitória, vida nova e ressurreição!!!Começamos o Sábado lembrando aquele que está no sepulcro. A manhã, deste

dia, ainda é de recolhimento. A tarde chega eis à escuridão, são trevas!! É hora da Vigília das Vigílias, como dizia Santo Agostinho, “luz das luzes, do poder da vida sobre a morte”. Afinal, o Senhor ressuscitou. O nosso Deus está vivo. É por isso que esta noite é tão cheia de significados e de símbolos: Liturgia do fogo e da luz; Litur-gia da Palavra; Liturgia Batismal e Eucarística. Somos, com Cristo, ressuscitados para uma vida nova; somos banhados na pia batismal como homens novos, porque “Ele vive e podemos crer no amanhã”; somos povo que caminha, não mais rumo à terra prometida, mas ao Reino dos céus; enfim, comungamos com Aquele que é o Senhor ressuscitado, Senhor da história, nossa Páscoa!!

O tríduo termina com a oração das vésperas (tarde) do Domingo de Páscoa, que é o domingo dos domingos, como afirma Santo Atanásio, mas não a culminação de um tríduo preparatório e sim a reafirmação da Vitória, já celebrada na grande Vigília do dia anterior.

O maior tesouro da liturgia está nestes três dias, nos quais recordamos a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Nosso Senhor. O tríduo pascal é a celebração mais im-portante da vida da Igreja, não há celebração, em ordem de grandeza, que se possa colocar em seu nível. Assim, estes três dias são o centro não só do ciclo da Páscoa, mas também de toda a liturgia e de toda a Igreja. “Cristo Ressuscitou aleluia, venceu a morte com amor”.

A partir dessa verdade fundamental da fé cristã, sejamos testemunhas de um mundo novo, alicerçado na paz, na justiça, no amor, na concórdia e na fraternidade, onde a Eucaristia brilha mais intensamente como lugar de partilha, de comunhão verdadeira e de ação. Não nos esqueçamos: somos sinais do Cristo ressuscitado.

Frei Adezi AmaranteFotos: Zeca Bastos

O Tríduo Pascal

DOMINGO DE PÁSCOA

TERÇA-FEIRA – CELEBRAÇÃO PENITENCIAL

QUARTA-FEIRA – PROCISSÃO DE ENCONTRO

QUINTA-FEIRA SANTA – MISSA DE LAVA-PÉS

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

4 - Ressoar Março de 2016

Buffet a Kilo no almoçoRua São Domingos, 86 Santa Mônica - Antigo "LA CAPANNA"

Tel.: (75) 3616-1441 / 3616 - 0306HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: SEGUNDA A SÁBADO: 11h30 às 14h30

DOMINGO: 12h00 às 15h00

MATRÍCULAS ABERTAS

TERRA SANTA

SÃO JOSÉ – SERVO JUSTO E FIELNão é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no

dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e hu-manado.

O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé”(cf.Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (cf. Rm. 5,1.2;Hb 10,38) em todas as circunstâncias. São José, um homem hu-milde e justo, “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus”(cf. Hab 2,3;Rm 1,17;Hb 11,6).

O grande doutor da Igreja, Santo Agostinho, compara os outros santos às estrelas e São José, ele o compara ao Sol. A esse grande santo, Deus confiou Suas riquezas/; Jesus e a Virgem Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870, declarou São José Padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “QuanquanPluries”, propôs que ele fosse tido como “advogado dos lares cristãos”, Pio XII o declarou como”exemplo para todos os trabalhadores”e fixou o dia 1º de maio como festa ao José Trabalhador.

São José protegeu o Menino Jeus das mãos assassinas de Herodes, o Grande, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. O Senhor não se envergo-nhou de ser chamado “filho de carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré, Ele trabalhou até iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o tra-balho é redentor.

Aconteceu a segunda peregrinação da paróquia à Terra Santa no período de 01 a 11 de março. Foram 20 peregrinos que tiveram a graça dessa bela experiência de fé e de pisar nas terras de Jesus. Mas, nossa peregrinação ainda passou por Fátima e Lisboa em Portugal. Obrigado, Senhor, pela graça da peregrinação!

Fotos: Frei Mário Sérgio

Na história da salvação, coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo--o descendentes da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. A vida exemplar desse grande santo da Igreja é exemplo para todos nós. São José é o modelo de pai presente e atencioso, de esposo amoroso e fiel.

Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade. Celebrar a festa de São José é celebrar a vitória da fé e da obediência sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. O homem moderno quer liberdade – “é proibido proibir!’’; e, nesta loucura, lança a humanidade no caos.

São José, tal como a Virgem Maria, com o seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altíssimo possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano divino.

Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. É como alguém destacou: “O servo que faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da ora-ção e da contemplação, da obediência e da fé. São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele (Jesus) cresça e eu diminua”(Jo 3,30)

(fonte:HTTP;//blog.cancaonova.com/felipeaquino/)

Monte Tabor – Igreja da Transfiguração

Missa no Barco – Mar da Galiléia

Museu do Livro – Jerusalém

Capela das Aparições – Fátima

Rio Jordão – Renovação do Batismo

Igreja da Agonia – Jerusalém

5Ressoar -Março de 2016

Dia Internacional da Mulher

A MULHER NA IGREJA

Cel.: 9 9243-2397 TIM | 75 9 99068796 VIVORua: Dr. João Mangabeira, nº1009 - Brasília

O Papa João Paulo II nos ensinou que, entre outros valores fundamentais que a mulher exprime, está a chamada capacidade para o outro. Ela mantém viva a profunda intuição do que é bom para a sua existência e para a do outro. Um dom que nasce da capacidade de transmitir a vida.

E como assumir essa capacidade de transmitir a vida? A mulher, dentro da Igreja, tem a responsabilidade de demonstrar que é capaz de realizar boas obras.Mostrar a hospitalidade, encorajar e ensinar a outras mulheres a desenvolver o seu trabalho nas diversas Pastorais e nos diversos Minis-térios que a elas forem confiados, transmitindo sempre a vida e a esperança.

A mulher tem um papel relevante na vida da Igreja, pois, em número de participantes, é a maioria. Elas demonstram assim força, coragem e fé. Não importaqual seja o seu papel, elas o assumem muito bem. Têm consciência de que Cristo é o mais importante, é o centro de tudo na vida e no trabalho da Igreja. Oxalá que todas as mulheres que participam apenas das missas se conscientizem e se coloquem à disposição do serviço pastoral, pois assim saberiam o quanto é bom e gratificante trabalhar para Deus.

Sigamos em frente dando o nosso testemunho de amor, coragem e fé. Que Deus abençoe a todas as mulheres.

NadjaFalcão.

MULHER, AMOR OBLATIVO

Mulher, DOM de Deus para o mundo, é a grande expressão de fé, luta, cora-gem, dinamismo, porque é símbolo do AMOR oblativo.

A partir do momento em que a mu-lher começou a conquistar com dificul-dades um espaço na sociedade, inserin-do-se na área das ciências, da pesquisa e do trabalho, seu verdadeiro rosto foi fi-cando mais evidente, demonstrando sua riqueza no campo intelectual, religioso e

social. Foi se tornando mais presença na construção de uma nova socieda-de em busca da civilização do amor.

Mulher Dom de Deus, símbolo do Amor oblativo, aquela que persegue o ideal vocacional de viver com fidelidade o amor em tudo o que está ao seu alcance. Seja na simples presença exemplar, na disponibilidade para escutar, na comunicação da própria riqueza de sua maturidade humana e religiosa, na solidariedade, na arte de amar e servir e na oração como cha-ma viva e ardente de uma vida comprometida com os valores evangélicos.

Esta é a mulher consagrada, fazendo-se DOM para o outro, porque já não se pertence e tem a consciência nítida que sua vida é a MISSÃO consa-grada Àquele que a chamou e se tornou a grande riqueza do seu coração: Jesus Cristo.

A presença da mulher consagrada na Igreja, na sociedade, na família, é uma presença anunciadora da mensagem do Ressuscitado, testemunha da esperança, paz, justiça, fraternidade, amor. Por isso, o Santo João Paulo II, assim escreveu: as religiosas “são sinais luminosos de Cristo para o mundo”.

E estas mulheres a Ele consagradas, afirmam com veemência seu ser mulher integrada, realizada, feliz. No seguimento a este Jesus Cristo, com alegria ela assim se expressa: “sei em quem acreditei”. (2 Tm 2,12)

Irmã Rosa

MULHER TODO DIA!

Mensagens, rosas, lembran-ças, enfim... No dia Internacio-nal da Mulher, as homenagens são para essas guerreiras de to-dos os dias que cuidam da edu-cação dos filhos, administram a casa e atuam profissionalmente com determinação e coragem. É assim que as Mulheres seguem em frente, não desistem da luta jamais.Elas já avançaram muito nas conquistas. Todas as mulheres são merecedoras de reconhecimento, cada uma de maneira diferente, pois, elas conseguem tirar do cotidiano a beleza que muitas vezes fica escondida. As guerreiras precisam ser mais respeitadas, mais amadas. Ainda nos espanta o número de violência do-méstica contra elas. O Brasil registrou, nos dez primeiros meses do ano passado, 63.090 denúncias de violência contra a mulher, o que correspon-de a um relato a cada 7 minutos no país. Os dados são da Secretaria de Po-lítica para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), a partir de um balanço dos relatos recebidos pelo Ligue 180. Isso é um absurdo para uma sociedade do século XXI que tem como representante,no mais alto cargo de poder e de condução da nação, uma Mulher! Esse desrespeito gera um sentimento de decepção.

As mulheres têm consciência de que a cada nova conquista há sempre novos desafios, por isso lutam por espaço e reconhecimento, sem nunca perder a delicadeza. Elas devem ser reconhecidas e valorizadas todos os dias e não apenas no Dia Internacional da Mulher.

Clezia Nogueira

6 - Ressoar Março de 2016

VISÃO DO MAGISTÉRIO DA IGREJA:Continuação da matéria sobre a falsidade da ideologia do gênero

O grande João Paulo II, canonizado por sua San-tidade o papa Francisco em 27.04.2014, apóstolo da vida, juventude e família, em suas célebres cateque-ses afirma que o ser humano foi criado a imagem e semelhança de Deus, e que os únicos modos de um ser humano se manifestar, é como homem ou como mulher.

Não existem, entre eles, uma dominação, uma disputa e opressão mas uma unidade na comple-mentaridade e vida, alma e sexualidade “unidade dual”. A imagem e semelhança de Deus não se ma-nifesta exclusivamente no homem ou na mulher, mas em ambos e só como homem e mulher, respei-tadas suas diferenças morfológicas, psicológicas, po-demos descobrir a totalidade do ser humano. Este ser humano que traz em si uma sexualidade, como energia de vida e só podem ser complementares, fe-cundos quando um se doa ao outro. Somente nesta doação reciproca, mulher e homem, o ser humano pode ser feliz em sua vocação. A sexualidade e o ser homem e mulher fazem parte do princípio querido por Deus. O amor, mulher e homem, é o “anologa-tum princeps” de todas as outras formas de amor. Todavia só no amor mulher e homem, nesta coo-peração heterossexual e monogâmica existe família verdadeira, segundo os desígnios do Criador e base de uma sociedade forte e saudável (cf. JOÃO PAULO II, Homem e mulher os criou. Catequeses sobre o amor humano, Edusc, 2005).

Nós, cristãos e homens de boa vontade, pre-sentes em todas as religiões e também agnósticos conscientes da essência da natureza humanae de sua dignidade ímpar,não podemos permitir que esta ideologia adentre as nossas escolas públicas e priva-das e desde, tenra idade os professores ensinem aos seus alunos e alunas que você não é menino, nem menina, homem, nem mulher e que você só será no futuro o que você escolher, depois da sociedade ter te formado. Isto é uma deformação da natureza humana, é contrário à lei natural e a lei divina, tor-nando-se uma ofensa ao Criador e o começo da des-truição e do desaparecimento da nossa sociedade.

A ideologia do Gênero é a mais profunda rebe-lião contra Deus, declarou Kuby a Life Site News. “A pessoa não aceita que é criada como homem ou mulher, não, e diz, ‘Eu decido! É minha liberdade’ contra a experiência, a natureza, a razão, a ciência!” É como no vídeo de atores globais que insistem em afirmar com tamanha insanidade e ilogicidade: “meu corpo, minhas regras”.

O corpo é um dado criatural, possui leis naturais próprias e o corpo da mãe é diverso do corpo do embrião, do feto. O direito do nascituro deve ser de-fendido de modo absoluto e não admite exceções. A vida humana inocente é sempre sagrada e inviolá-vel, assim também é sagrado o ser humano se ma-nifestar unicamente como masculino e feminino. Es-tamos realmente mergulhados numa grande crise, o ser humano nem sabe mais quem ele é, nem o que

é ser masculino e feminino. Negando a sua verdade original mais profunda, negando isto, o ser humano nega a razão de sua própria existência e de sua voca-ção, a comunhão na unidade e complementaridade.

A socióloga alemã Kuby ainda declarou: “É a úl-tima das perversões do individualismo. Ela rouba o homem do último fragmento de sua identidade, isto é, o ser homem e mulher, depois de ter perdido a fé, a família e a nação!”.

Proféticas foram as palavras verdadeiras e orien-tadoras, do Papa Bento XVI, em seu discurso à Cúria Romana, em 21.12.2012:

De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide auto-nomamente, enquanto até agora era a sociedade quem decidia. Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente. O homem contesta o fato de pos-suir uma natureza pré-constituída pela sua corpo-reidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da Criação: ‘Ele os criou homem e mulher” (Gn 1, 17). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a de-terminá-lo agora, ao passo que somos nós mesmos a decidir sobre isso. Homem e mulher como realida-de da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta sua própria nature-za (...). Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamen-te a negar o próprio Criador; e consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como ima-gem de Deus, é degradado na essência do seu ser.

A Ideologia do Gênero é comparável a um ser humano que corta da árvore as suas próprias raízes e assim esta árvore morre. O ser humano, ao negar que não existe o masculino e feminino, e que ele se torna homem ou se torna mulher, ele realmente se destrói a si mesmo, mutila-se, esvazia-se, diminui-se e destrói a sua mesma humanidade e a certeza do seu próprio futuro. Querendo fazer surgir um novo ser, um não homem, uma não mulher, ele faz surgiu um “não humano”.

Que cada cristão e cada homem de boa vontade, que cada ser humano que busca e usa da inteligên-cia na busca da verdade e da racionalidade, da lógi-ca e da plenitude do seu ser, redescubra o homem, cada vez mais, homem na plenitude de sua huma-nidade, e que se manifesta sempre de dois modos

complementares e duais, mulher e homem, imagem e semelhança de Deus, do Deus da vida, do amor e da misericórdia. Homem e mulher que não se opri-mem um ao outro, mas que juntos constroem uma civilização nova da vida e do amor.

O ser humano, mulher e homem não encontram a resposta à sua existência nele mesmo, mas o mis-tério do homem só pode ser plenamente entendido e esclarecido no mistério de Deus e de modo ob-jetivo, no Mistério do Deus feito homem, Jesus de Nazaré.

O Papa Bento XVI ainda ao falar da Ideologia do gênero em 19.01.2013 assim declarou:

“Por isso a Igreja reitera o seu grande sim à dig-nidade e à beleza do matrimônio, como expressão da aliança fiel e fecunda entre um homem e uma mulher, e o seu não a filosofias como aquela do gê-nero se motiva, pelo fato de que a reciprocidade en-tre masculino e feminino expressa a beleza desejada pelo Criador”.

É do respeito ao ser humano como feminino e masculino, que depende a nossa própria sobrevi-vência futura. Por que o Ministério de Educação não se preocupa em colocar o Brasil no rancking de paí-ses, como Japão, em qualidade de educação e ética e não a ensinar a nossas crianças e jovens que ele não é homem nem mulher, mas se torna homem e mulher? Um verdadeiro absurdo.

Mais do que nunca se faz necessário defender o ser humano e o seu mistério que só se revela, à luz do homem Jesus, só Ele revela o homem ao próprio homem e Nele descobrimos a nossa altíssima voca-ção (GS 22).

Não podemos baixar a cabeça, nem nos omitir-mos diante deste Projeto de Lei iníquo e vazio em si mesmo. Já que tal projeto não possui fundamento ético e moral,logo sem raiz. Um projeto ideológico, falso, que está contra a natureza e a dignidade hu-mana.

Entre as escolhas de um Governo com decisões incorretas, preferimos ficar do lado da verdade, da consciência moral e do Evangelho e proclamar, como o Doutor da Igreja, S. Atanásio: “se o mundo for contra a verdade, eu serei contra o mundo”.

Professor Dr. Padre Adilton Pinto Lopes Reitor e Pároco da Basílica Santuário de Nossa

Senhora Conceição da Praia

7Ressoar -Março de 2016

A Paróquia dos Capuchinhos recebeu com muita alegria os Chefes de Romaria, no último dia 13.03, em um momento de louvor, muita oração, diver-são, distribuição de brindes e kit romeiro, almoço e brincadeiras.

Cerca de 90 devotos de Santo Antônio, de diversas localidades, acompanhados por 32 jovens, vivenciaram um dia de integração entre a Paróquia e seus romeiros. Dentre outras atividades, foram dadas as orientações sobre o dia dos romeiros, que na festa deste ano, acontecerá no dia 12 de junho.

A Comissão da festa 2016 foi responsável por esse momento de fé e por visitas aos romeiros que não compareceram ao encontro, seja por conta de problemas de saúde ou por a idade não mais permitir. Dona Edith Gonçalves de Oliveira, 83 anos, foi uma devota que compareceu ao encontro e relatou que a experiência de louvar a Santo Antônio sempre foi motivo de muitas bênçãos na sua família e comunidade.

Para as jovens Marina de Jesus Barreto e Dalila Evangelista dos Santos, romeiras do município de Irará, o encontro foi muito proveitoso, pois permitiu que elas levassem experiências e conhecimentos para compartilharem com outros jovens de sua comunidade.

O encontro com os romeiros foi enriquecido com a participação da equipe de canto e oração, e, especialmente com a pregação do Frei Mário Sérgio, pároco da Igreja dos Capuchinhos, que com muita fé, amor a Jesus Cristo e devoção a Santo Antônio, encantou a todos os romeiros das comunidades da região de Feira de Santana.

Isa Lee

ESPIRITUALIDADE E LOUVOR MARCAM ENCONTRO DE CHEFES DE ROMARIA

FORMAÇÃO LITÚRGICAA nossa Assembleia elegeu como uma das prioridades da

Paróquia a formação litúrgica dos seus participantes. No dia 27 de fevereiro de 2016, demos início à essa formação com o primeiro encontro cujo tema foi: ESPIRITUALIDADE e LITURGIA, com a participação de 120 pessoas, tanto da sede quanto das comunidades. Quem conduziu as atividades foi o nosso irmão Claúdio Gonzaga que nos levou a refletir sobre a espiritualidade na liturgia e a importância da participação de todos nos traba-lhos da nossa Igreja.

O próximo encontro já está planejado, quando contaremos com a brilhante presença do Frei Rutivalter Brito.

Venha participar e aprofundar os seus conhecimentos litúr-gicos

Nadja.

8 - Ressoar Março de 2016

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIOAv. Presidente Dutra, s/n – Capuchinhos CEP 44050-500 – Feira de Santana – Ba

E-mail: [email protected] de Feira de Santana

Horários de missas:Igreja Santo Antônio

Domingo: 06:30 h; 08:30 h(**); e 17:00 h Terça-feira: 06:30 h e 17:00 hQuarta-feira: 06:30 h e 19:30 hQuinta-feira: 06:30 h e 20:00 h Sexta-feira: 06:30 h.Sábado: 06:30 h

Obs: Toda quarta-feira acontece a Oração do Terço às 19:00 h; E toda quinta-feira, O Santíssimo fica exposto para adoração, durante todo o dia, a partir das 07:00 h até às 19:30 h. Em seguida, louvor e missa.

Confissões: Terças, quartas, quintase sextas : 8h30 às 11h30

Comunidade Nossa Senhora da ConceiçãoDomingo, às 17:00 h - Av. Noide de Cerqueira, SIM

Comunidade Nossa Senhora do Amparo 1º e 3º domingo, às 09:00 h - Rua Periférica, Parque Lagoa Subaé

Comunidade Nossa Senhora do Carmo (*) Estrada Lagoa do Peixe, s/nº - Lagoa do Peixe

Comunidade Rainha da Paz1º e 3º domingo, às 08:30 h - Estrada Velha de Jaíba, s/nº - Jaíba

Comunidade Santa MônicaDomingo, às 07:00 h e quinta-feira às 19:30 hR. São Francisco, de Assis, 1220, Sta. Mônica

Comunidade Santa Rita – 1º e 3º domingo, às 19:30 hRua Angra dos Reis, Pq Getúlio Vargas

Comunidade São Francisco – 1º e 3º domingo, às 18:00 h - Av. Artêmia Pires, Registro

Comunidade São Jorge – 1º e 3º domingo, às 16:00 hEstrada do Calundu, Lagoa Salgada

Comunidade São Pedro – 2º e 4º domingo, às 07:00 h; e 1ª, 3ª e 4ª sexta-feira, às 19:30 h - Parque Getúlio Vargas

Comunidade São Roque (*) - Fazenda São Roque

Comunidade São Tarcísio – Terça-feira (a combinar data), às 19:30 h Rua Pedro Suzart, 986 - Brasília

- (*) Contatar a Secretaria. - (**) Transmissão ao vivo da missa das 08:30 h, através da WEB TV Capuchinhos. Para acessar: - Site: www.paroquiadosantoantonio.com.br- Youtube: www.youtube.com/user/webtvcapuchinhos- Facebook: www.facebook.com

Paróquia Santo Antônio

Pastoral da ComunicaçãoPároco: Frei Mario Sergio SouzaCoordenadora:Ana MoreiraJORNAL RESSOAR: Aline Barreto, Carlos Machado, Marcio Souza e Adriana Souza, Angélica Pedreira, José Rogério Cordeiro, Ana Moreira, Isa Lee, Lourdinha Grillo, Otom Oliveira e Aline Oliveira, Everilda Sampaio, Maiza Vacarezza, Antonio Roberto Gonçalves, Luzia Cristina G. Cardoso, Áurea Chatobriand e Gutemberg Suzart.WEBTV CAPUCHINHOS:Ari de Almeida , Daniel Nogueira, Eulley Mota, João Ferreira, Leandro Freitas, Lorenna Cerqueira, Orisa Gomes, Paloma Sena e Sandoval Lima

MÍDIAS E NOVAS TECNOLOGIAS: Isa Lee

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