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Capital Confidence Barometer Global Inovação, complexidade e mudanças radicais definem o novo mercado de M&A Abril de 2015 | ey.com/ccb | 12ª edição | Destaques do Brasil

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Capital Confidence Barometer

Global

Inovação, complexidade e mudanças radicais definem o novo mercado de M&A

Abril de 2015 | ey.com/ccb | 12ª edição | Destaques do Brasil

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Capital Confidence Barometer

Principais conclusões sobre M&A

56% das empresas esperam realizar aquisições nos próximos 12 meses

Veja na página 8

73% da atividade de M&A será de investimentos inovadores

Veja na página 13

50% de aumento na intenção de procura por transações de upper-market e middle-market

Veja na página 13

45% estão se protegendo de forma proativa contra violações cibernéticas em seu processo de M&A

Veja na página 12

47% das empresas pretendem realizar mais transações do que no ano anterior

Veja na página 10

1 Capital Confidence Barometer |

Inovação, complexidade e mudanças radicais definem o novo mercado de M&A

Pip McCrostie Vice-presidente global de Transações Corporativas

Nosso 12º Global Capital Confidence Barometer depara-se com um mercado de M&A global que mantém a dinâmica positiva que se desenvolveu em 2014. Pela primeira vez em cinco anos, mais de metade de nossos entrevistados está planejando fazer aquisições nos próximos 12 meses, enquanto os pipelines de transações continuam se expandindo.

Os executivos expressam otimismo crescente com respeito à economia global, com uma consistência muito mais ampla do que em 2014 em todas as regiões. Esse otimismo econômico, combinado com a confiança inabalável nos lucros corporativos em outros importantes indicadores de mercado, está promovendo um ambiente em que as empresas vêm se preparando para fazer apostas mais ousadas, incluindo M&A, para geração de valor.

Nossa pesquisa revela três principais razões para o aumento acentuado nas intenções de realizar transações. A primeira é a chegada de novos operadores – tanto start-ups como empresas que estão retornando ao mercado depois de ficarem ausentes por vários anos. A segunda trata-se das condições econômicas divergentes que estão acelerando as M&As cross-border, visto que a dinâmica existente em muitos mercados desenvolvidos é alimentada pela queda dos preços do petróleo e flutuação do câmbio. Finalmente, há o surgimento de inovações radicais que favorecem a realização de transações em todos os níveis corporativos.

Naturalmente, os desafios permanecem em destaque na agenda da liderança. A maior volatilidade nos mercados de commodities e de câmbio, a divergência geográfica nas condições econômicas, e políticas monetárias e preocupações geopolíticas persistentes são fatores que, conjuntamente, apresentam complexidade. Além disso, as rápidas mudanças tecnológicas estão criando novos riscos, como no caso da segurança cibernética, que surgiu como uma questão central para os negócios e que deve ser gerenciada como parte do processo de realização de transações.

Independentemente desses riscos, a visão geral neste Capital Confidence Barometer é a de um mercado de M&A global em ascensão depois de anos de crise. As empresas estão aprendendo a criar oportunidades e a gerar crescimento em meio a um cenário econômico e geopolítico mais competitivo. Depois de meia década de estagnação, estamos vendo o início de um novo tipo de mercado de M&A – marcado pela inovação, complexidade

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Ambiente macroeconômico

3Capital Confidence Barometer |

Ambiente macroeconômico globalUma perspectiva extremamente positiva para a economia e uma expectativa robusta e contínua para lucros corporativos, além de outros importantes indicadores de mercado, incluindo disponibilidade de crédito, devem favorecer um ambiente de M&A saudável durante os próximos 12 meses.

2 | Capital Confidence Barometer

Executivos veem uma dinâmica sustentada na economia global mais amplaA grande maioria dos executivos considera que a economia global vem melhorando, especialmente ao longo do último ano. Nossa pesquisa indica uma confiança ampla em todas as regiões. Em 2014, apenas os EUA, o Reino Unido e a China estavam alimentando o otimismo econômico. Em 2015, vários motores estão movimentando a economia mundial: a economia dos EUA passou de um crescimento discreto para um crescimento notável, a China exibe um crescimento moderado, porém contínuo, e a economia da Zona do Euro está deixando a austeridade para trás em suas economias mais fortes e gerindo riscos em outras regiões. Embora ainda haja riscos significativos de redução do crescimento, os executivos estão cada vez mais focados em aproveitar as potenciais vantagens do crescimento econômico global.

As perspectivas referentes a lucros empresariais e outros importantes indicadores de mercado continuam positivasNossa pesquisa reflete uma certa redução na confiança no crescimento dos lucros empresariais em comparação com o ano passado, mas ela ainda permanece elevada. Esse sentimento pode refletir um ambiente corporativo que entra em uma nova fase. Muitas empresas estão enfrentando decréscimos no retorno de programas de redução de custos e eficiência de curto prazo conduzidos desde o início da crise financeira global. Essas empresas podem sofrer um retardo na concretização de economias de custos oriundas de programas de transformação estrutural de longo prazo ainda em andamento. Dessa forma, espera-se uma lentidão no crescimento dos lucros em curto prazo. Além disso, o panorama do crédito é complicado, mas favorável no geral. Se por um lado termina a flexibilização das restrições quantitativas (quantitative easing, QE) dos EUA, a introdução da QE na Europa e sua continuação no Japão devem sustentar a disponibilidade de crédito mundialmente.

Qual é sua perspectiva sobre a situação da economia atualmente? P:

Indique o seu grau de confiança em âmbito mundial selecionando uma das opções a seguir.P:

Abril de 2015Outubro de 2014 Abril de 2014

Perspectiva de valorizações de equity/

mercado de ações

Estabilidade do mercado

de curto prazo

Disponibilidade de crédito

Lucros das empresas

51%54%49%

69%64%

54%

72%

58%54%

72%77%

65%

A disputa por talentos esquenta em um cenário no qual as empresas apostam na contratação e na retenção O quadro global de empregos parece estar chegando a uma nova fase. Além de estarem aumentando seu pessoal, as empresas também vêm sofrendo pressão para manter os melhores talentos. Quase dois terços dos executivos afirmam que estão mantendo o tamanho de suas equipes. Por outro lado, o número de executivos que esperam aumentar seu pessoal é menor que o observado há seis meses, mas permanece quase o mesmo que o observado há um ano. O percentual de entrevistados que preveem uma redução de pessoal é o mais baixo desde o primeiro Barometer, feito em 2009. O crescimento do emprego nos EUA e no Reino Unido e a melhor situação da Zona do Euro estão estimulando as empresas a ficar de olho na aquisição de talentos, ao mesmo tempo em que defendem seus times da caça competitiva.

No que diz respeito ao emprego, qual das medidas a seguir sua organização espera adotar nos próximos 12 meses?P:

Gerar empregos/contratar talentos

Manter o tamanho da atual força de trabalho

Reduzir a força de trabalho

Abril de 201529% 65% 6%

Outubro 201452% 41% 7%

Abril de 201431% 52% 17%

As preocupações geopolíticas persistem, a volatilidade de commodities e do câmbio aumentaNão é novidade que, quando as empresas consideram os principais riscos para seus negócios, a maioria delas vê as atuais questões geopolíticas – da Europa Oriental ao Oriente Médio – como a maior das preocupações. O que talvez seja surpreendente, e possivelmente inesperado há apenas seis meses, é a forma como a queda acentuada nos preços das commodities e o aumento da volatilidade das moedas tornaram-se preocupações centrais. Essas questões ultrapassam de longe aquelas relacionadas à geopolítica entre os riscos de negócios. Daqui para a frente, políticas monetárias divergentes podem aumentar a volatilidade do câmbio, o que, junto das preocupações geopolíticas, reduz a capacidade de os executivos planejarem com antecedência.

Em sua opinião, qual é o maior risco econômico para seus negócios ao longo dos próximos 6–12 meses?P:

0 5 10 15 20 25 30 35 40

37%

35%

10%

9%

7%

2%

Aumento da instabilidadepolítica global e regional

Aumento da volatilidade emcommodities e moedas

Ambiente regulatório

Situação econômicana Zona do Euro

Desaceleração docrescimento nos principais

mercados emergentes

Deflação

83%

Abril de 2015

3% 14%

53%

Outubro de 2014

3%

44%60%

Abril de 2014

9%

31%

Em melhoraEstávelEm declínio

83%dos executivos veem um cenário de melhora da economia global

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5Capital Confidence Barometer |

A redução de custos continua sendo um foco perene, mas, em um mundo em rápida mudança, as empresas estão buscando estratégias de crescimento inovadoras para melhorar seu posicionamento no mercado.

Estratégia corporativa

4 | Capital Confidence Barometer

Estratégia corporativa

Qual afirmação melhor descreve o foco de sua organização ao longo dos próximos 12 meses?P:A intensa análise de custo é um recurso

cotidiano da estratégia corporativa atualHoje em dia, a disciplina na gestão de custos está incorporada ao DNA corporativo – mesmo que a economia global esteja deixando a crise para trás. Um ambiente de baixo crescimento e baixa inflação obriga os executivos a manter um rígido controle sobre a estrutura de custos, já que o aumento das despesas não pode ser repassado aos clientes com facilidade. Esse foco nos custos é acentuado no curto prazo por uma maior volatilidade do câmbio e flutuações nos preços das commodities.

Qual é o foco principal do crescimento orgânico de sua empresa ao longo dos próximos 12 meses?P:Estratégias orgânicas inovadoras orientadas

para aumentar a presença no mercadoDada a opinião generalizada de que a economia global deve melhorar – associada à força das mudanças radicais que afetam todos os setores –, os executivos estão agora mais propensos a adotar estratégias de crescimento inovadoras. Essas estratégias incluem entrar em novos mercados, considerar novos serviços, ampliar a pesquisa e o desenvolvimento e explorar mudanças tecnológicas.

Ainda assim, o foco das empresas em sua atividade principal continua sendo uma prioridade. No entanto, a definição de “atividade principal” segue evoluindo, visto que as mudanças tecnológicas e os concorrentes inovadores continuam redefinindo a essência dos negócios de uma empresa. As empresas devem proteger e ampliar sua atividade principal, que está em constante evolução, ao avaliarem novas oportunidades, enquanto tentam expandir sua presença no mercado e proteger sua posição competitiva.

Crescimento Redução de custos e eficiência operacional

Manter a estabilidade

Sobrevivência

52% 31% 15% 2%Abril de 2013

40% 37% 17% 6%Abril de 2014

31% 54% 14% 1%Abril de 2015

Abril de 2013 Abril de 2015Abril de 2014

Novos canaisde vendas

Foco mais rigoroso sobre os principais produtos/

mercados existentes

Aumentar a pesquisa e o desenvolvimento/lançamento

de produtos

Investir em novasregiões/mercados

Mudar o mix de produtose serviços existentes

Explorar a tecnologia para desenvolver novos

mercados/produtos

6%

20% 17%

12%

11%

19%

30%

24%

19%

14%

14%

12%

17% 21%

16% 15%

9%

24%

Convencionais

Inovadores

A definição de “atividade principal” segue evoluindo. Mudanças tecnológicas e concorrentes inovadores continuam redefinindo a essência dos negócios de uma empresa.

das empresas estão focadas em estratégias inovadoras de crescimento orgânico

76%

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7Capital Confidence Barometer | 76 | Capital Confidence Barometer

Agen

da d

e re

uniõ

es d

a lid

eran

ça

Preservação: Como podemos melhorar o desempenho de nossos ativos?

Visto que as empresas saíram do contexto de luta por sobrevivência, os executivos não estão mais focados em preservar capital e estão se voltando para outras áreas da agenda de capital atualmente.

Otimização: Quais passos podemos dar para maximizar o desempenho

de nosso portfólio?

Este é o principal foco da agenda de capital – 58% dos executivos estão planejando

otimizar seu capital e estão mantendo rigor e disciplina em suas operações.

Investimentos: Qual é a melhor maneira de nossa empresa crescer? Ela está

alinhada a nossa atividade principal?

Atualmente as empresas estão mais focadas na gestão rigorosa de custos e eficiência operacional – apenas 12% das empresas

estão dedicando sua atenção e seus recursos principais a investimentos.

Levantamento de capital: Temos a estrutura de capital correta para atender às nossas prioridades estratégicas?

Com um balanço patrimonial saudável, as empresas estão bem posicionadas para financiar transações – 30% dos executivos têm expectativa de manter seu foco no levantamento de capital.

Eficiência operacional como principal tema das reuniões da liderança

Embora os custos e eficiências sempre sejam um tema central das reuniões da liderança, as recentes flutuações de câmbio e de commodities elevaram ainda mais a importância da redução de custos em curto prazo. A redução de custos também está no centro da agenda de ativismo dos acionistas. Neste Barometer, a influência do ativismo não aumentou em relação a outras questões, pois já estava em um nível muito alto. As aquisições são um foco contínuo da agenda de reuniões da liderança, pois as empresas estão de olho em transações de criação de valor.

Comparando as respostas sobre a agenda de reuniões da liderança (acima) com os resultados de nossa pesquisa (abaixo) sobre a agenda de capital – quadro da EY para decisões estratégicas das empresas –, vemos uma forte correlação. A otimização é a prioridade de capital de maior importância, ocupando o topo da agenda de bem mais da metade dos executivos. Isso reforça que, mesmo que as perspectivas econômicas mundiais melhorem, as empresas entendem que um portfólio rigorosamente eficiente é essencial para manter a competitividade e proteger posições corporativas.

Reduzir custos/melhorar margens

40%

Aquisições

18%

Retorno aos acionistas

6%

Ativismo de acionistas

3%

Desinvestimento estratégico

(cisão/oferta pública inicial)

2%

Modificar preços de commodities

31%

Qual dos seguintes temas foi destacado em sua agenda de reuniões?P:

Capital Confidence Barometer |

Meg

aten

dênc

ias

glob

ais

Qual dos seguintes itens terá mais impacto em sua atividade principal e em sua estratégia de aquisições nos próximos 12 meses? P:

Mudanças globais fundamentais redefinem as estratégias corporativas

Mercado global — O poder econômico continua avançando para o leste e para o sul, gerando novos padrões de comércio e investimento

Espera-se que as taxas de crescimento mais rápidas e uma demografia favorável nos principais mercados emergentes ocupem um lugar de destaque na próxima década, visto que o abismo entre países desenvolvidos e países emergentes continua diminuindo e um novo nível de nações emergentes é impulsionado por suas próprias classes médias em ascensão. A inovação está cada vez mais presente nos mercados emergentes, com a Ásia sendo um importante polo. Ao mesmo tempo, a batalha por talentos será mais e mais acirrada, o que leva a uma maior diversidade da força de trabalho para garantir uma vantagem competitiva.

As economias globais devem permanecer altamente interdependentes – por meio de comércio, investimento e sistemas financeiros –, o que implica uma necessidade de coordenação política mais forte entre as nações e cadeias de fornecimento resilientes para as empresas que operam nesse ambiente. Paralelamente, os interesses nacionais continuarão competindo com as forças de integração global. Essas tendências afetarão as atividades principais e as estratégias de aquisição das empresas, independentemente de sua localização. No entanto, os executivos devem considerar não somente o que suas empresas fazem, mas também onde elas operam.

Atividade principal31% 40% Estratégia de aquisição

Empreendedorismo em ascensão — O crescimento na classe empreendedora global exigirá ecossistemas que ofereçam maior suporte

Os empresários são a força vital do crescimento econômico mundial, seja como empregadores ou como produtores de produtos e serviços inovadores. Eles dirigem as atividades da cadeia de valor upstream e downstream. O crescimento e a prosperidade de todas as economias – desenvolvidas e emergentes – contam com uma atividade empresarial robusta.

Enquanto parte da atividade empresarial ainda é motivada pela necessidade, o empreendedorismo de “alto impacto”, em grande parte confinado a mercados maduros no passado, agora impulsiona a expansão do mercado emergente. De fato, muitos empreendedores de mercados emergentes estão construindo empresas escalonáveis que capitalizam as necessidades locais e servem como modelos de negócios.

O aumento desse espírito empreendedor está acelerando a entrada de novos operadores nos setores que dependem de propriedade intelectual, como os de bens de consumo, life sciences e tecnologia. Isso significa que tanto desafios para os players existentes como oportunidades para start-ups inovadoras atraem a atividade de M&A.

Atividade principal38% 11% Estratégia de aquisição

Futuro digital — A tecnologia está trazendo mudanças radicais para todos os setores corporativos, gerando oportunidades e apresentando desafios

Alimentada pela convergência de dados de redes sociais, dispositivos móveis, computação em nuvem e big data, bem como pela crescente demanda por acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, a tecnologia está trazendo mudanças radicais a todas as áreas do empreendedorismo – em todos os setores e regiões.

A evolução do empreendedorismo digital também apresenta desafios significativos, como novos concorrentes, mudanças no envolvimento do cliente e nos modelos de negócios, transparência sem precedentes, além de preocupações com a privacidade e ameaças à segurança cibernética. As empresas que aproveitarem as oportunidades oferecidas pelos avanços digitais têm a ganhar; aquelas que não o fizerem podem pode perder tudo. As relações entre as empresas estão se tornando mais fluidas, pois parceiros em um canal se transformam em concorrentes em outro.

Em suma, todas essas mudanças impulsionadas pela tecnologia tornam a estratégia corporativa de longo prazo e planos de aquisição muito mais complexos e ainda exigem uma rápida tomada de decisões.

Atividade principal21% 12% Estratégia de aquisição

Leva

ntam

ento

de ca

pital

Investimentos

Otim

izaçã

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Preservação

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9Capital Confidence Barometer |8 | Capital Confidence Barometer

Perspectiva de M&A

Qual é sua expectativa para o mercado de M&A nos próximos 12 meses?P:

Você espera que sua empresa procure ativamente por aquisições nos próximos 12 meses?P:

Sua estratégia de M&A mudou como resultado do aumento do volume de transações em 2014?P:Depois dos ganhos de 2014, as intenções

de M&A se intensificam com a estabilização do crescimento do mercadoNo ano passado, testemunhamos o maior aumento de M&A desde a crise financeira global. A crescente confiança na economia global continuará favorecendo o mercado de M&A em 2015. Mais de três quartos dos executivos planejam aumentar seu volume de transações de alguma forma ao longo dos próximos 12 meses. Além disso, quase um terço dos executivos está planejando transações maiores, paralelamente ao aumento das intenções de transação complementares e bolt-on.

Com o mercado já em níveis elevados, não é surpreendente que uma maior porcentagem de nossos entrevistados espere que a atividade de M&A se mantenha estável nos próximos 12 meses – a resposta foi a mesma inclusive para os que esperam uma melhora no mercado. Dada a força das intenções de transação, a maior estabilidade deve servir de base para um crescimento sustentável nos mercados de M&A.

Mais da metade das empresas pretende realizar aquisiçõesPela primeira vez desde 2010, mais da metade dos nossos entrevistados pretende fazer uma aquisição nos próximos 12 meses. Com o sentimento econômico favorecendo amplamente o mercado de M&A, nossa pesquisa revela uma série de razões para esse aumento acentuado nas intenções de transação.

Novos operadores – tanto start-ups como empresas que estão retornando ao mercado – vêm impulsionando os volumes de transações. Além disso, o processo de M&A cross-border foi acelerado por condições econômicas globais divergentes. Por exemplo, a QE provavelmente impulsionará a avaliação de empresas na Zona do Euro, mesmo que a diminuição do valor do euro e a queda dos preços do petróleo estejam tornando os ativos localizados na Zona do Euro muito mais atraentes. Além disso, inovações radicais – como o aumento da convergência e indefinição das fronteiras entre setores – estão favorecendo a realização de transações em todos os níveis corporativos. Tanto as cadeias de suprimentos como os canais para o mercado e a infraestrutura de back-office são afetados pela inovação, e as operações de M&A muitas vezes são a melhor rota para a manutenção ou obtenção de vantagem competitiva.

Dois outros ingredientes necessários para um sentimento positivo de M&A são a qualidade e a quantidade de targets potenciais, ambas apresentando melhora. A quantidade ou o pipeline de ativos no mercado é forte e tem o apoio da esperada alienação de antigos ativos pelo mercado de private equity e do aumento da atividade corporativa de carve out. A qualidade dos targets também é relativamente forte, impulsionada por um ambiente de negócios em evolução e programas de gestão de custo e melhoria de margem em andamento.

A evolução do mercado de M&A em 2014 – da ênfase nas megaoperações ao crescimento recente no middle-market – impulsionou novas elevações pós-crise no mercado de transações. Essa tendência continua presente no mercado em 2015 até agora, com as empresas continuando a realizar transações, incluindo start-ups e empresas afastadas que estão retornando ao jogo.

Abril de 2014 Abril de 2015Abril de 2013

Igual

Pior

Melhor

49%

36%

23%

6%

2%

4%

73%

58%

49%

Outubro de 2015 Abril de 2015 Abril de 2014

Qualidade dasoportunidades

de aquisição

Número deoportunidades

de aquisição

Probabilidade de fechar aquisições

46%

51%

41%

58%

69%

51%

32%

44%

37%

Abril de 2013

Outubro de 2013

Abrilde 2014

Outubro de 2014

Abrilde 2015

29% 35%

40%

56%

31%

Outubro de 2015 Abril de 2015 Abril de 2014

Qualidade dasoportunidades

de aquisição

Número deoportunidades

de aquisição

Probabilidade de fechar aquisições

46%

51%

41%

58%

69%

51%

32%

44%

37%

Abril de 2013

Outubro de 2013

Abrilde 2014

Outubro de 2014

Abrilde 2015

29% 35%

40%

56%

31%

22% 31%

21%26%

Sim, agora estamos planejando acordos relativamente maiores

Sim, agora estamos planejando transações em diferentes subsegmentos da indústriaSim, agora estamos considerando mais operações/sociedades de médio porteNão, estamos mantendo nossa estratégia de transações atual

das empresas esperam realizar aquisições nos

próximos 12 meses

56%

M&A outlookPerspectiva de M&A

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11Capital Confidence Barometer |10 | Capital Confidence Barometer

Novos operadores no mercado aceleram o crescimento do pipeline

As empresas esperam realizar mais aquisiçõesQuase metade dos executivos espera fechar mais deals nos próximos 12 meses do que no mesmo período anterior. A maioria também afirma que o seu número total de negociações será relativamente pequeno, com uma ou duas aquisições. Provavelmente, muitos desses executivos são novos operadores ou aqueles que estão retornando ao mercado depois de um período de afastamento, com base na análise das expectativas sobre o futuro e o histórico de fechamento de negócios. Essas empresas colaborarão com o aumento da atividade de operações em 2015, como fizeram em 2014.

Os pipelines de M&A permanecem saudáveis com a expansão do número de executivos interessados em realizar negociaçõesOs pipelines de operações são um importante indicador do estado do mercado de M&A, o que permite enxergar o contexto no qual as empresas estão considerando oportunidades e se preparando para o crescimento. Ao todo, nossos entrevistados estão considerando 2.695 ofertas – um aumento notável de 19% em relação aos 12 meses anteriores, sinalizando a saúde fundamental dos mercados de transações.

O crescimento em pipelines maiores está a ponto de retornarAs empresas com os maiores pipelines hoje são as que têm a maior intenção de aumentar seu pipeline nos próximos 12 meses. Conforme as empresas alteram seu foco para ofertas mais inovadoras que mudam o escopo de suas operações para negócios adjacentes ou complementares, elas naturalmente consideram um maior número de alvos potenciais.

Análise da correlação entre o pipeline atual e a mudança esperada

>=5

4

3

2

1

Número de transações

Crescimento esperado nos últimos 12 meses

Haverá aumentoNenhuma mudança Haverá redução

33% 57%10%

20% 52%28%

16% 13%71%

35% 63%2%

36% 61%3%

Como você espera que seu pipeline de operações mude ao longo dos próximos 12 meses?P:

0 20 40 60 80 100

Abril de 2015Abril de 2014

2.273

2.695

Número de operações

Perspectiva de M&A

P: Quantas aquisições você espera realizar nos próximos 12 meses?

>=5

4

3

2

1

Número de aquisições

10%

36%

43%

4%

7%

Esse valor é maior ou menor do que o número de aquisições que você realizou nos últimos 12 meses?P:

Quantas operações você tem em seu pipeline hoje?P:

3%

47%

50%

MaiorIgualMenor

As avaliações favorecem a realização de transações

Como você espera que o gap de avaliação entre compradores e vendedores mude nos próximos 12 meses?P:

Qual é sua expectativa com relação a preços/avaliação de ativos durante os próximos 12 meses?P:

Em que medida você acha que a expectativa dos compradores se compara à dos vendedores atualmente (gap de avaliação)?

P:A alta potencial pressiona os preços dos ativos, mas espera-se que o mercado de M&A persevereO recorde de alta nos mercados de equity, o fortalecimento dos mercados de M&A e uma economia global em processo de melhora aumentam, conjuntamente, a concorrência por ativos. Dado esse ambiente, não é de se estranhar que a maioria dos executivos veja o gap de avaliação se ampliar. No entanto, a grande maioria considera essa diferença apenas como um aumento discreto – um sinal de que o mercado de transações está saudável, mas não superaquecido. O fato mais importante é que a maioria esmagadora espera que tanto o gap de avaliação como os preços dos ativos se mantenham estáveis nos próximos 12 meses, o que cria condições favoráveis para a realização de negócios.

Uma região em que as avaliações provavelmente aumentarão é a Zona do Euro, devido a seu novo programa de flexibilização quantitativa. No entanto, enquanto há expectativas de que as avaliações sejam pressionadas para cima, outros fatores, como as taxas de câmbio e os preços reduzidos do petróleo, devem reduzir quaisquer efeitos negativos significativos no mercado de M&A.

A diferença é pequena(<10%)Sem diferença

Significativamente mais elevada (25% ou mais)

53%

6% 2%

39%Um pouco mais elevada (diferença de 10%-25%)

Aumente

Permaneça o mesmoDiminua

78%

4%

18%

Haverá redução

Permanecerão nos níveis atuaisHaverá aumento

78%5%

17%

A grande maioria espera que o gap de avaliação e os preços de ativos permaneçam estáveis nos próximos 12 meses, o que cria condições propícias para a realização de negócios.

Conforme as empresas direcionam seu foco para ofertas inovadoras que mudam o escopo de suas operações para negócios adjacentes ou complementares, elas naturalmente consideram um maior número de alvos potenciais.

Perspectiva de M&A

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13Capital Confidence Barometer |

Cibe

rseg

uran

ça

12 | Capital Confidence Barometer

Ataques cibernéticos são um risco crescente para um mercado de M&A em recuperação

As transações são um alvo preferencial para ataques cibernéticos. A recuperação do mercado de M&A, juntamente com a forte dependência de tecnologia e ativos digitais no atual ambiente de transações, é um prato cheio para o aumento do risco de ataques cibernéticos. Mais do que nunca, um forte processo de mitigação de ameaças cibernéticas é obrigatório para todas as empresas. Os ataques cibernéticos são um risco de grande importância para os negócios, não simplesmente uma preocupação do departamento de TI.

Implicações de um ataque cibernéticoOs potenciais riscos de um ataque cibernético para os negócios incluem roubo de pesquisa e desenvolvimento e de propriedade intelectual, fraude financeira e danos à reputação. A desestabilização causada por um ataque pode estender-se para além da própria empresa e atingir a indústria e o mercado em geral.

No caso das M&A especificamente, os sistemas das empresas podem ser invadidos ou comprometidos durante o processo de negociação, com a intenção de obter informações privilegiadas. Um risco óbvio é a manipulação do preço das ações e do processo de negociação. Um risco menos óbvio, mas igualmente importante, é o potencial para obter informações estratégicas que poderiam ser usadas para afetar a atividade principal da empresa e sua posição competitiva.

Identificar o risco é um passo fundamental para sua gestãoO processo de M&A centraliza as estratégias e informações sobre todas as funções de uma organização em uma central. Isso apresenta uma situação de risco cibernético única, que deve ser gerenciada.

Uma das medidas mais importantes para a gestão de riscos cibernéticos durante o processo de M&A é determinar proativamente quem poderia atacar a organização – e quais informações seriam o alvo provável do ataque. Ao identificar essas ameaças, as empresas devem considerar não apenas os potenciais invasores de fora da organização, mas também entidades com acesso autorizado, como fornecedores da cadeia de suprimentos e distribuição, além de outros parceiros de negócios. Mesmo uma empresa tida como alvo de uma transação de fusão e aquisição poderia representar uma ameaça, pois qualquer deficiência em seu programa de segurança pode ser explorada. Uma vez que esses riscos são identificados, podem ser tomadas medidas preventivas para reduzi-los.

Estamos aprimorando as medidas usadas para proteger os processos de M&A de possíveis falhas de segurança.

Estamos mais apreensivos com a segurança cibernética de aquisições planejadas ou targets do que há 12 meses.

Estamos mais apreensivos com o impacto de potenciais falhas de segurança nos negócios do que há 12 meses.

Nos últimos 12 meses, interrompemos uma aquisição planejada por questões relacionadas à segurança cibernética.

41%

12%

2%

45%

Com qual das seguintes afirmações você mais concorda?P:

M&A outlook

Executivos interessados em realizar negociações para a inovação

Quanto capital você pretende alocar para aquisições nos próximos 12 meses?P:

Qual é sua maior transação planejada para os próximos 12 meses?P:

Sua atividade planejada de M&A envolverá principalmente:P:Mudanças radicais direcionam operaçõesInovação, mudanças radicais, ausência de uma definição clara dos setores em que atuam as empresas e megatendências globais estão fortalecendo o mercado de M&A. Como resposta, as empresas vêm fazendo manobras mais ousadas para mudar seu escopo de negócios e manter uma vantagem competitiva.

Assim, cerca de três quartos dos executivos que vêm considerando transações estão de olho nesses investimentos inovadores em vez de transações transformadoras ou do tipo bolt-on. Cada vez mais as empresas estão aprendendo a prever futuros desafios para seus modelos de negócios e usando as aquisições como um veículo para acelerar sua resposta.

M&A vão acelerar o upper-market e o middle-marketCom respeito ao tamanho esperado da transação, as menores ofertas no middle-market – aquelas abaixo de US$ 250 milhões – continuam predominantes nos planos dos executivos. Contribuindo para manter a força nessa categoria, há um grande número de compradores menores e mais inovadores que estão entrando no mercado. No entanto, desde nosso último Barometer, o crescimento mais significativo ocorreu nas transações no upper-market e no middle-market, aquelas superiores a US$ 250 milhões e inferiores a US$ 1 bilhão. Essa categoria aumentou 50%.

Embora as famosas megatransações – a categoria dominante em 2013 e no início de 2014 – ainda não tenham deixado o mercado inteiramente, nossos entrevistados confirmam que transações superiores a US$ 1 bilhão são apenas um foco menor de sua atividade atualmente.

73%6%

21% Investimento inovador (modificar o escopo de seus negócios – poderia ser em outro setor da indústria)

Sociedades (complementar o modelo de negócios atual)Transformação (aquisições de alto valor que modificam significativamente o tamanho e a escala de sua empresa)

20%

77% US$ 251m — US$ 1b

US$ 0 — US$ 250m

Mais de US$ 1b

3%

21%

77% US$ 251m — US$ 1b

US$ 0 — US$ 250m

Mais de US$ 1b

2%

Ofertas inferiores a US$ 250 milhões continuam predominantes nos planos dos executivos. Porém, o crescimento mais significativo desde nosso último Barometer foi observado nas transações no upper- -market e middle-market, que vão de US$ 250 milhões a US$ 1 bilhão.

Perspectiva de M&A

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15Capital Confidence Barometer |

A procura por propriedade intelectual e marcas fortes está conduzindo os principais setores da indústria, que estão transacionando intensamente

O percentual reflete aqueles que pretendem buscar aquisições ativamente nos próximos 12 meses.

AutomotivoO otimismo renovado no setor automotivo – provocado pelo aumento das vendas em mercados desenvolvidos e emergentes e pela vontade de diminuir os custos e melhorar a eficiência em todo o setor – está motivando o aumento de transações de M&A. Um número significativo de ofertas se concentra na aquisição de tecnologias emergentes, como carros autônomos e materiais avançados.

59%

TecnologiaO aumento da concorrência para os ativos relacionados com mobilidade inteligente, computação em nuvem, redes sociais, análise de big data e a adaptação acelerada estão alimentando o mercado de M&A no setor tecnológico. Além disso, algumas empresas estabelecidas estão fazendo transações envolvendo “moonshots” – tecnologias que podem impulsionar uma mudança radical com retornos compatíveis, como a internet das coisas e a realidade virtual.

67%

Bens de consumo e varejoAs empresas de bens de consumo aguçaram seu foco em negócios nos mercados desenvolvidos. Na ausência de amplas avenidas de crescimento, as empresas estão focadas na eficiência operacional por meio de desinvestimentos estratégicos. A otimização do portfólio está surgindo como um tema crítico, levando à realização de transações estratégicas em meio à crescente pressão dos investidores sobre as empresas para que gerem valor para os acionistas. Os grandes players de bens de consumo estão otimizando seus portfólios de marcas e sua exposição ao mercado. Para tanto, vêm abrindo mão de negócios não relacionados a suas atividades principais e de crescimento mais lento, redirecionando investimentos e focando na aquisição ou expansão de negócios de crescimento mais rápido e maior margem.

58%

Setores industriais diversificadosComo o crescimento no setor industrial normalmente está relacionado ao PIB, as transações de M&A são necessárias para obtenção de retornos acima do mercado. Em particular, a queda do euro provavelmente aumentará a capacidade de atração de ativos de alta qualidade e ricos em propriedade intelectual do norte da Europa, especialmente empresas Mittelstand na Alemanha, Suíça e Áustria, com demanda proveniente dos EUA, China e Japão.

Dado o ambiente de baixo crescimento, o gerenciamento de portfólio continuará sendo um foco importante, especialmente para aqueles afetados pela recente volatilidade dos preços da energia. A redução de custos continua sendo uma necessidade para essas empresas em decorrência da pressão sobre o crescimento do faturamento bruto.

53%

Serviços financeirosAs margens de taxa de juros comprimidas e a pressão sobre o capital regulatório no setor de mercados bancários e de capitais podem resultar em uma consolidação adicional da indústria e em vendas de ativos. Também esperamos ver um interesse contínuo nos segmentos de financiamento especializado e tecnologia financeira.

As companhias de seguros estão procurando melhorar a estrutura global de suas operações e seu balanço patrimonial como preparação para a diretriz Solvency II. Enquanto isso, as resseguradoras têm o objetivo de crescer e aumentar o valor para os investidores. O ambiente atual faz das aquisições uma opção atraente.

A presença internacional tornou-se uma prioridade cada vez mais importante para os gestores de bens e ativos. Com os mercados globais em diferentes ciclos econômicos, os investidores esperam que os gestores de ativos avaliem o retorno de investimentos sempre que houver oportunidade.

49%

Pers

pect

iva

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14 | Capital Confidence Barometer

Muitas empresas estabelecidas estão fazendo transações envolvendo “moonshots” – tecnologias que podem impulsionar uma mudança radical com retornos compatíveis, como a internet das coisas e a realidade virtual.

Perspectiva de M&A

Transações: percepção de crescimento em diversos setores

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As empresas estão planejando investir a maior parte de seu capital de aquisição em mercados desenvolvidos, o que proporcionará mais crescimento em curto prazo. Os mercados emergentes continuam sendo importantes no longo prazo, mas a atividade de aquisição inbound nesses mercados provavelmente permanecerá inalterada durante os próximos 12 meses. O potencial aumento nos principais mercados desenvolvidos, em particular na Zona do Euro, também está afetando a estratégia de M&A.

17Capital Confidence Barometer |16 | Capital Confidence Barometer

Executivos interessados em transações de M&A estão pensando em cruzar fronteiras, mas pretendem ficar relativamente por perto

O capital de aquisições destina-se principalmente aos mercados desenvolvidos e emergentes de alto nível

Os executivos relatam expectativas bastante baixas para seu próprio mercado interno de M&A. Com apenas 16% das operações programadas, essa resposta está bem abaixo da média histórica. Mais de quatro quintos de nossos entrevistados estão procurando transações fora de seu país de origem.

Um dos principais motores dessa busca de oportunidades cross-border são as empresas que exploram o desempenho econômico divergente entre países e regiões. Onde uma empresa opera atualmente é tão importante quanto os segmentos ou setores em que atua. Empresas que realizam uma revisão de portfólio robusta muitas vezes se mudam para regiões que preenchem lacunas ou que estão maduras para mudanças radicais.

A maior parte dos executivos – mais da metade – está focando suas estratégias de M&A em transações cross-border em sua própria região, impulsionados pela facilidade de aquisição em áreas comerciais econômicas comuns. Essa intenção de realizar aquisições na vizinhança também é impulsionada pela familiaridade com o investimento em países próximos, o que facilita o caminho para o mercado de M&A cross-border. No entanto, uma minoria considerável – quase um terço – está planejando realizar aquisições em regiões um pouco mais distantes, o que evidencia a crescente interconexão na economia global.

Onde está o foco principal de sua estratégia de fusões e aquisições para o próximo ano?

P:

Quais serão os principais destinos dos investimentos de sua empresa nos próximos 12 meses?P:

0 10 20 30 40 50 60 70 80

3%

1%

31%

61%

4%

Acima de 50%

25%—50%

10%—25%

Menos de 10%

Nenhuma

A popularidade da Europa Ocidental como um destino para M&A cross-border deve persistir enquanto o Banco Central Europeu começa seu programa de QE, que visa a injetar mais de € 1,1 trilhão de liquidez na área. Isso já está ajudando a reduzir o valor relativo do euro. Esperamos ver uma aceleração nas transações que envolvem empresas europeias, especialmente de compradores localizados na China, Japão e EUA.

Nosso estudo também constata a existência de empresas em todo o mundo com fortes intenções de acompanhar o histórico de crescimento asiático, com particular interesse oriundo da Europa Ocidental. A tendência correspondente é a intenção das empresas da região da Ásia-Pacífico de fazerem aquisições fora de seu mercado interno e de sua própria região – ativos na Europa Ocidental são um foco particularmente forte para as empresas da Ásia-Pacífico, lideradas pelos entrevistados da Coreia do Sul e da China.

Qual porcentagem de seu capital de aquisições você destinará aos mercados emergentes nos próximos 12 meses?

P:

54%

16%

30%

Região imediata (países próximos ao país de origem)

Fora do mercado doméstico/da região imediata

Mercado doméstico (país de origem)

1. Reino Unido 2. China 3. Estados Unidos 4. Alemanha 5. Austrália 6. Índia 7. França 8. Japão 9. Cingapura 10. Holanda

A Europa Ocidental deve liderar o fluxo de negócios transfronteiriços, e a Ásia-Pacífico continua sendo atraente

América do Norte

América Latina

Europa Ocidental

África e Oriente Médio

Europa Oriental

Ásia-Pacífico

Principal destino preferido*

Mercados de regiões vizinhas Fora do mercado interno Mercado interno

*Foi perguntado aos entrevistados sobre seus cinco principais destinos de investimentos; este quadro reflete a principal preferência para cada região.

Perspectiva de M&A Perspectiva de M&A

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19Capital Confidence Barometer |18 | Capital Confidence Barometer

Principais mercados de M&A e suas principais características

Perspectiva de M&A

O Reino Unido sempre foi um destino preferido para as empresas estrangeiras que avaliam o mercado mais amplo da UE. Com forte crescimento interno em 2014, previsão de níveis semelhantes durante 2015 e foco na redução da burocracia, o Reino Unido deve ser capaz de manter sua posição exclusiva de eixo global de M&A. Entre os principais setores do Reino Unido que provavelmente se envolverão em operações de M&A, as empresas de life sciences e tecnologia são potentes inovadores, o setor de serviços financeiros é robusto e empresas de bens de consumo são reconhecidas mundialmente. Todos devem estar planejando aquisições, tanto no mercado interno como no externo, e serão atrativos para compradores estrangeiros. Quanto aos riscos de deterioração, as eleições no Reino Unido e a incerteza quanto ao momento de um esperado aumento da taxa de juros – que pode elevar o valor da libra, especialmente em relação ao euro – podem ameaçar os mercados de transações.

A Alemanha tem sido o país de maior destaque dentro de uma Zona do Euro deprimida no geral. Lançamentos econômicos recentes e pesquisas do Purchasing Managers Index apontam para uma aceleração do crescimento, embora este ainda esteja relativamente baixo em comparação com as médias históricas. Ativos corporativos de alta qualidade da Alemanha, especialmente nos setores industrial, automotivo e de produtos químicos, já são atraentes para compradores estrangeiros, e o enfraquecimento do euro promete fazer com que eles fiquem relativamente mais baratos. A principal competição por esses ativos provavelmente virá da China, do Japão e dos EUA. Quanto ao mercado de M&A na Alemanha, as aquisições por empresas alemãs têm focado historicamente no mercado interno, mas estamos começando a ver o fortalecimento de aquisições transfronteiriças, especialmente as focadas nos EUA.

Mais de 20 anos depois das lutas econômicas de sua “década perdida”, o Japão continua sofrendo com um fraco crescimento econômico interno combinado com uma inflação persistentemente baixa. No entanto, as decisões políticas recentes do governo japonês e do Banco do Japão reforçaram a determinação dos formuladores de políticas para resolver esse problema. A combinação recente de preços do petróleo mais baixos e um aumento lento, porém constante, da confiança e dos gastos do consumidor poderia direcionar a economia japonesa para a melhora desse ciclo. Nos mercados de oferta, as empresas japonesas têm se deslocado cada vez mais para aquisições outbound, especialmente nos setores industrial e de produtos de consumo. Esse fato foi acompanhado de um pequeno aumento nas aquisições inbound no Japão, principalmente por investidores de private equity, mas também em combinações envolvendo empresas americanas e japonesas nos setores de tecnologia e imobiliário.

Espera-se que o mercado de M&A nos Estados Unidos mantenha sua dinâmica de crescimento e continue sendo atraente para os investidores estrangeiros. Fundamentos econômicos positivos dos EUA, mercados de ações em recorde de alta e um ambiente de baixa taxa de juros são elementos que, coletivamente, estão reforçando a confiança da liderança. As empresas norte-americanas continuam apresentando um desempenho excepcional – a maior parte das S&P 500 superou as estimativas de ganhos e vendas de 2014 –, mantendo o moral dos investidores em alta e favorecendo o mercado de M&A. O valor do dólar em alta também deve tornar as transações de outbound mais atraentes, especialmente aquelas focadas na Zona do Euro, onde o valuation e os diferenciais de câmbio são mais aparentes. A principal desvantagem potencial para os negociadores nos EUA diz respeito ao momento da primeira elevação de taxas do Federal Reserve, prevista para depois do encerramento da flexibilização quantitativa, e ao ritmo geral de retorno às taxas de juros normalizadas; no entanto, as recentes declarações do Federal Reserve ajudaram a dissipar essas preocupações.

Mesmo em meio a manchetes sobre sua recente desaceleração econômica, a China continental continua sendo um destino atraente devido aos níveis de crescimento que permanecem muito altos em relação à economia global. Atualmente, o governo chinês tem como meta um crescimento anual de 7%, valor que fica abaixo dos índices de crescimento anteriores, que variaram até 10%. No entanto, não há expectativa de um pouso forçado ou desaceleração significativamente maior. Com o reequilíbrio econômico declarado como parte da política chinesa, mais oportunidades de investimento devem surgir para os investidores inbound. O Banco Central reduziu as taxas de juros mais uma vez para estimular a economia, proporcionando um ambiente mais favorável para o mercado de M&A. O governo também introduziu uma série de medidas destinadas a promover aquisições outbound por empresas chinesas, com foco particular em empresas com ativos de propriedade intelectual nos setores industrial e tecnológico.

Com o sentimento dos investidores na Índia tendo uma recuperação significativa e os mercados de ações chegando a máximas históricas, espera-se que o mercado de transações melhore. A postura pró-negócios do novo governo indiano deve promover um cenário de investimento mais favorável para os investimentos inbound – o orçamento anual recentemente anunciado está focado no aumento dos gastos com infraestrutura e em impostos corporativos mais baixos para estimular o crescimento – e as perspectivas da economia são cada vez mais promissoras. A perspectiva é impulsionada ainda mais por uma série de desenvolvimentos econômicos positivos. Os baixos preços do petróleo ajudarão a diminuir a conta de importação do país e a reduzir seu déficit em conta-corrente. Espera-se que a inflação em baixa e uma política monetária mais frouxa incentivem gastos de consumidores e investimentos. Olhando de fora, o sentimento atual do investidor global com respeito à Índia é muito positivo, especialmente em comparação com outros mercados emergentes, o que também deve ajudar a impulsionar o crescimento.

AlemanhaChina JapãoÍndia Reino Unido

Estados Unidos

1. China 2. Japão 3. EUA

1. China 2. Austrália 3. Reino Unido

1. Japão 2. Coreia do Sul 3. China

1. China 2. Reino Unido 3. Japão

1. Alemanha 2. China 3. EUA

1. Alemanha 2. Reino Unido 3. EUA

1. Reino Unido 2. Austrália 3. Japão

1. Reino Unido 2. Holanda 3. Cingapura

1. Índia 2. Japão 3. China

1. Índia 2. Reino Unido 3. África do Sul

1. Japão 2. França 3. China

1. China 2. Alemanha 3. Estados Unidos

Principais investidores

Principais destinos

Principais setores

AutomotivoMídia e entretenimento

Mídia e entretenimento

Produtos industrializados

diversos

Automotivo Tecnologia TecnologiaAutomotivo Óleo e gásTelecomunicações Serviços financeiros

Serviços financeiros

Produtos de consumo

e varejo

Life Sciences

Bens de consumo e varejo

Produtos industrializados

diversos

Produtos industrializados

diversos

Produtos de consumo

e varejo

Perspectiva de M&A

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20 | Capital Confidence Barometer 21Capital Confidence Barometer |20 | Capital Confidence Barometer

Entr

e em

con

tato

con

osco

GlobalPip McCrostieVice-presidente global Transações [email protected]+ 44 20 7980 0500 Steve KrouskosVice-presidente global adjunto Transações [email protected]+ 44 20 7980 0346

Para discutir sua estratégia de capital, entre em contato conosco:

AméricasRichard M. JeanneretLíder das AméricasTransações [email protected]+ 1 212 773 2922

Ásia-Pacífico John HopeLíder da Ásia-PacíficoTransações [email protected]+ 852 2846 9997

Europa, Oriente Médio, Índia e África (EMEIA)Andrea GuerzoniLíder da EMEIATransações [email protected]+ 39 0280 669 707

JapãoKenneth G. SmithLíder do JapãoTransações [email protected]+ 81 3 4582 6400

• Em fevereiro e março, nossa pesquisa incluiu um painel de mais de 1.600 executivos em 54 países; mais de 850 eram CEOs, CFOs e outros executivos de nível C.

• Os entrevistados representaram 18 setores, incluindo os de serviços financeiros, de bens de consumo e varejo, de tecnologia, de Life Sciences, automotivo e de transportes, de petróleo e gás, de energia e serviços públicos, de mineração e metais, de produtos industriais diversificados e de construção e imobiliário.

• As receitas totais anuais das empresas globais variaram entre menos de US$ 500 milhões (16%); US$ 500-US$ 999,9 milhões (24%); US$ 1 bilhão-US$ 2,9 bilhões (26%); US$ 3 bilhões-US$ 4,9 bilhões (15%); e mais de US$ 5 bilhões (19%).

• A propriedade empresarial global distribuiu-se em empresas listadas publicamente (67%), de propriedade privada (28%), de propriedade familiar (3%) e governamentais/estatais (2%).

O Global Capital Confidence Barometer mede a confiança das empresas no cenário econômico e identifica tendências e práticas da liderança na forma como as empresas gerenciam suas agendas de capital – quadro da EY para gerenciar capital estrategicamente.

Trata-se de um questionário periódico com altos executivos de grandes empresas pelo mundo, realizado pela Unidade de Inteligência do Grupo Economist (Economist Intelligence Unit, EIU). Nosso painel compreende clientes e contatados globais da EY selecionados e colaboradores regulares da EIU.

Sobr

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23Capital Confidence Barometer |

Dizem que o foco das suas empresas para os próximos 12 meses é crescimento

55% 33%

Veem a redução de custos se tornar tema central na agenda dos conselhos

47% 40%

Têm expectativa de fazer aquisições nos próximos 12 meses49% 56%

Têm, hoje, apenas uma transação em seus planos52% 28%

Pontos-chaveBrasil Global

22 | Capital Confidence Barometer

Panorama do Brasil

Gustavo Vilela de Souza Lima Sócio de Lead Advisory Transações Corporativas da EY

Em sua nova edição, o Capital Confidence Barometer aponta incertezas sobre o comportamento da economia brasileira – e os efeitos dessa percepção nos movimentos de fusões e aquisições. A fatia dos que preveem o declínio da economia local é maioria, com 46% dos respondentes, enquanto 27% esperam estabilidade. A leitura dos números mostra que a dúvida está, principalmente, em se os ajustes propostos pelo governo serão capazes de trazer de volta os patamares de crescimento dos anos anteriores.

Há dificuldade em fazer planos de longo prazo. A percepção de riscos tem aumentado por motivos como a instabilidade política, citada em primeiro lugar por 35% dos respondentes, e, também, a queda nos preços das commodities somada à volatilidade das moedas, apontada em seguida por 29%. A conjunção desses fatores tem tido como consequência o aumento dos desinvestimentos como forma de levantar caixa – o que, por outro lado, cria oportunidades de investimento estrangeiro em ativos colocados à venda por empresas brasileiras.

Mas esse não é o único reflexo na estratégia das companhias brasileiras. Há, agora, um dilema rondando as reuniões da alta administração e dos conselhos: manter o foco no crescimento ou levá-lo para o corte de custos? A boa notícia é que esse dilema aponta para um momento em que as empresas ainda buscam expansão. Questionados sobre os movimentos estratégicos definidos para os próximos 12 meses, os respondentes apontaram medidas para ampliar o crescimento orgânico com o aumento de market share e busca de novas geografias. Apesar disso, a necessidade de ajustes de custos já figura no topo da agenda das reuniões de conselho, segundo 47% dos respondentes.

Em relação ao cenário de transações, o que se nota é uma redução potencial do valuation gap, como resultado da alta da cotação do dólar e do cenário menos aquecido da economia brasileira. A menor distância entre os preços de compra e venda facilita o fechamento de transações lastreadas por capital estrangeiro, o que mantém a expectativa em fazer aquisições no Brasil em níveis interessantes. Apesar de ligeiramente menor, o número de respondentes que acreditam em melhora no cenário de fusões e aquisições no País é praticamente o mesmo que há um ano (49%), empatado com os 48% dos que esperam estabilidade – índice que cresceu 13 pontos percentuais no período.

Já o cenário interno de fusões e aquisições dá sinais de estagnação ou até redução. Mesmo que 49% dos respondentes indiquem interesse em fazer uma aquisição – um número substancialmente maior do que há um ano, mas basicamente o mesmo que há seis meses –, a fatia de companhias que consideram fazer três ou mais transações despencou de 61% para 11%.

Na final das contas, um efeito indesejável desse panorama de incertezas: o estudo revelou que o Brasil deixou de fazer parte dos cinco principais destinos globais para investimento estrangeiro – grupo agora composto por Reino Unido, China, Estados Unidos, Alemanha e Austrália.

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25Capital Confidence Barometer |24 | Capital Confidence Barometer

Cont

atos

no

Bras

il

Ano

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es

Daniel Serventi Sócio-líder de Transações Corporativas na América do Sul [email protected] +54 11 4318 1595

Rogerio Villa Sócio-líder de Transações Corporativas no Brasil [email protected] +55 11 3055 0110

Gustavo Vilela de Souza Lima Sócio de Lead Advisory/Transações Corporativas [email protected] + 55 11 2573 3034

Para falar sobre sua estratégia de capitalização, fale conosco:

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