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    PORTUGALMAIS PERTO

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAO NO ONTRIO

    Segunda-feira, 11 de Novembro 2013 Ano IV N.178 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIO GRATUITAPORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

    Meninos grandes do Benficado mais vida Casa

    Carla TavaresMortage PlanerLic# M090000105

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    24

    Semana CulturalAoriana foi sucesso

    O Fado

    manda

    por c

    25

    12

    O Director Regional das Comunidades,Paulo Teves, esteve c. CENTRAIS

    Matanase castanhascomomandaatradio

    J ganham campeonatos. E divertem-se, que capaz de ser o mais importante.

    j hluzes.

    e o Nata

    no tarda.

    Na Oakwood serque a festa

    chega mais cedo?

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    11 Novembro 2012 . Nossa gente

    Ficha tcnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretria.

    Redaco e Cronistas:

    Antnio Pedro Costa (Ponta Delgada), Antnio dos SantosVicente, Carlo Miguel, Conceio Baptista, Cristina Alves

    (Lisboa), Custdio Antnio Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgio,

    Luky Pedro ,Maria Joo Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Srgio Alexandre, Snia Catarina Micael.

    Secretria de Redaco:Lara Ingrid

    Chefe Grfico:Srgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected] [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Problemasem Toronto

    Pedro Jorge Costa B. de [email protected]

    Durante muito tempo eu mantive o silncio. Evitei falarsobre isto, mas desta vez terei de falar. Rero-me aosdesenvolvimentos na Cmara de Toronto, e os problemas

    que esto a afectar o mayor Rob Ford.

    O mayor Rob Ford est a atravessar um momento muitodifcil. O mayor est doente e goste-se ou no dele,este no o momento de atacar mas sim de mostrarhumanidade. Anal, as pessoas so mais do que abutres.E mesmo na politica deve haver limites. No meu devernem o de nenhum jornal advogar que Rob Ford deva serdestituido, apesar de cada um ser livre de publicar a suaopinio, as pessoas tm de pensar no dia de amanh.

    Pois se o mayor for destitudo quem que ca l? Quem o prximo? Ir-se- gastar milhes em mais uma eleiofora de tempo? Muitas pessoas no se importam e tmcomo nica preocupao remover Rob Ford da fotograa.

    Bem mais grave foi a situo do Senado e no se viu isto.Rob Ford pode ter os seus problemas e ser uma pessoadicil, mas a verdade que at hoje ainda no se provouou falou de enganar os cidados e de usar dinheiro publicoindevidamente.

    O que temos aqui um problema. Um problema queno apenas de R. Ford. Temos sim um problema dehumanidade e de hipocrisia. As pessoas esto no seu

    pleno direito de detestar R. Ford mas as pessoas deviamolhar a meios para atingir os seus ns.

    Eu no estou a defender Rob Ford nem a atacar os seus

    opositores. Apenas acho que ambas as partes deviam sermais moderadas.

    ATE PARA A SEMANA.

    Cinto do Pai Natal cada vez mais apertado...

    Portugueses s podem gastar 114 eurosem prendas de NatalO cinto do Pai Natal est cada vez mais apertado e esteano no excepo. Segundo o mais recente inqurito daCetelem, os portugueses tm j bem traadas as suas metas

    para o Natal: no gastar mais do 114 euros, dar prendas

    apenas a quatro pessoas e no gastar dinheiro consigoprprio, a no ser que necessite de um novo smartphone,revela o Dirio de Notcias.

    Desde que a troika entrou em Portugal, no Vero de 2011,os portugueses j reduziram em 40% o dinheiro gasto em

    presentes de Natal.

    O mais recente inqurito da Cetelem revela que este ano ascontenes vo continuar e que as compras de Natal poderoser feitas apenas depois da poca festiva, aquando dos saldose promoes.A meta est denida: em mdia, cada portugus pretendegastar cerca de 114 euros com presentes de Natal e no seincluiu nessa lista.

    No que toca ao nmero de pessoas que iro recebpresente, este ano est registado em quatro, com uma de 29 euros por cada oferta. No ano passado, os portug

    pretendiam dar seis presentes, com um custo mdio

    euros cada.

    De acordo com a Cetelem, citada pelo Dirio de Noapenas 49% admite vir a usar o subsdio de Natal parefeito, contudo, de notar a diminuio de contribcom direito a este extra (25%).

    No que diz respeito s formas de compra, os desdirectos em loja continuam a ser os preferidos, mados inquiridos revela pretender usar cartes de deliO que parece estar de fora dos planos dos portuguesescartes de crdito, mas os que pretendem usar, estabeleum limite de 260 euros.Quanto aos presentes a oferecer, os smartphones contno topo da lista de preferncias, seguido de vest

    brinquedos e viagens.

    A eurodeputada Elisa Ferreira armou, em entrevista aoPblico, que a unio monetria agrava dos desequilbriosentre os pases e que os mais fortes tm uma quase tutelados pases mais fracos. Para a socialista, as troikas souma aberrao para a lgica do projecto europeu.

    As troikas so uma aberrao para a lgica do projectoeuropeu. Quem o diz Elisa Ferreira, uma das eurodeputadasimpulsionadoras da investigao que o Parlamento Europeuest a fazer actuao da troika nos pases sob resgatenanceiro.Vamos analisar a substncia e a qualidade das recomendaesfeitas aos Estados, porque a qualidade pssima e pode terlevado interrupo do processo democrtico, esclareceu,em entrevista ao Pblico.

    No entanto, como explica Elisa Ferreira, qquestionamos aos membros da troika quem que os coe perante quem que respondem, no h ningum.Contudo, no possvel que no haja um respoquando os pases esto a passar por uma brutalidade

    agenda de ajustamento que forou uma recesso gravsOs pases fortes tm uma quase tutela dos pasesfrgeis e os grandes apologistas [da austeridade]os que estavam a ganhar com a situao, acresceneurodeputada socialista, referindo-se em particular ada Alemanha. por isso que o Parlamento Europeu vai avanaravaliaes aos programas de ajustamento da t roika, lea cabo nos pases sob resgate nanceiro.

    O Conselho de Finanas Pblicas diz que o programa deajustamento foi demasiado optimista e tomou uma trajectriaerrtica, aumentando a desconana sobre o mesmo, deacordo com Jornal de Negcios.O Conselho de Finanas Pblicas (CFP) arma que o

    programa de ajustamento aplicado a Portugal foi demasiadooptimista relativamente ao enquadramento internacional eao impacto da austeridade a nvel interno, noticia o Jornalde Negcios.A entidade fala ainda de falta de estratgia a longo prazo

    para lidar com as exigncias oramentais.

    Estas imprecises esto na origem de resultadosmacroeconmicos aqum do esperado e de estratgiasde ajustamento oramental errticas que chocam com oTribunal Constitucional, aumentando a incerteza sobre asustentabilidade do programa de ajustamento em Portugal.

    Ainda que se tenham vericado redues signicativdce, o CFP alerta para a repartio de contributosreceita e despesa e para as negas do Tribunal Constitucque obrigam a constantes mudanas no ajustamento.Esta uma situao que se poder repetir no prximo

    Programa da troika foi demasiadooptimista

    As troikas so uma aberraopara a lgica do projecto europeu

    Um Jornal que vai crescerainda mais... ao seu servio

    ABC

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    11 Novembro 2013 Um facto em foco .

    A Casa do Benca parece estar de parabns. A Casa

    do Benca e os meninos dos sub-17 que, entre ns,no Campeonato da OSL, venceram folgadamente, jque em todos os jogos disputados... averbaram vitrias.No era fcil. Nunca fcil disputar um Campeonato scom vitrias. Desta feita, porm, os sub-17 do Bencaalcanaram esse palmars. S que h vitrias que so,de facto, ainda mais saborosas.

    A Casa do Benca est, talvez, a renascer. L para cima,na Saint Clair, parece haver, por agora, novos motivos desatisfao. Que trazemos, aqui, a pgina nobre ou maisnobre, se quiserem... por ser quase de abertura. No sbado,

    j em nal de ronda de trabalho, algum nos avisava quehavia festa grande no Benca. Ainda pensvamos que

    poderia ser pela passagem em frente da equipa de futebol deLisboa que vencera o eterno rival. Nada disso.

    Mrio Narciso ainda vai brincando com o reprter, dizendoque, anal, ganhar ao Sporting faz parte do palmars doglorioso. E mudando logo de caminho, entende que, defacto, foi um grande jogo, daqueles que cam para semprenos anais...

    Jovens

    renovam

    confana O Futebol (tambem) abre

    novos caminhos

    Campeo de sub-17 na OSL

    S que ali era mesmo outra coisa. Festejava-se o ttulode Campeo de Sub-17 de todos aqueles midos queelevaram o nome do Benca. Estes midos merecem serreconhecidos. A sua vitria em prol do passado e dofuturo... daquilo que podem dar Casa do Benca.Eram

    ali entregues as medalhas e as faixas de campeo dos sub-17do Campeonato em que participaram, na OSL, e com ummrito superior de terem todos os jogos disputados... scom vitrias.

    Jos Carlos Silva director desportivo e treinador.Sinceramente, sinto-me orgulhoso, j que uma equipaque tem para a um ano... e que ganhou em todas asfrentes. um orgulho para todos ns. Digo-lhe que temosum grupo fantstico e que ser um caso bastante srio...para o futuro.

    L dentro era a alegria. De tal forma que quase no davapara ouvir ningum. Tanto que puxmos, c para fora, MrioNarciso e Jos Carlos Silva.

    Tambm eles eufricos e satisfeitos. Agora... devcomemorar. E isso no ir beber isto ou aquilo. mpara casa com a conscincia tranquila do que zemlongo do ano, deitar a cabea no travesseiro e dizecumprimos a nossa misso.

    Continuar com a mesma garra..Jos Carlos Silva diz, logo a seguir, que vamos contcom a mesma garra e a mesma determinao porqu at um projecto a longo prazo e eu penso que faz comunidade. E, repare, o Benca de Toronto a comunidade do mundo de benquistas. Ns somos fortes e... de vagar vai-se longe...Para ele, de eque iremos ser, outra vez, muito fortes em Torontos jovens. Veja que num espao de um ano, conseg

    j uma equipa sub 20, uma equipa sub 17, que temos uma equipa sub-12, 13... e temos uma equipest a ser preparada de meninas 13-14, que aindaarrancou uma grande vitria por 2-0.Bem... vamos fazer votos por que o Benca continui, na senda do progresso.

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    11 Novembro 20134 . Canad em foco

    Mayor de Toronto j admitiuter consumido drogasRob Ford, presidente da Cmara de Toronto, no Canad,admitiu, na tera-feira, ter fumado crack, depois da polciater anunciado na semana passada que tinha em seu poderuma cpia de um vdeo comprometedor para o poltico, masdesmentiu ser viciado.

    Sim, eu fumei crack, disse. Sou viciado? No.Experimentei? Provavelmente numa das minhas bebedeiras,

    provavelmente h aproximadamente um ano, armou RobFord aos jornalistas.

    Contudo, esta consso parece no ter afectado apopularidade do presidente da Cmara de Toronto, eleito em2010. Uma sondagem realizada aps a polcia ter conrmado

    a existncia do vdeo onde o mayor aparece a fumardeu uma taxa de aprovao de 44% a Rob Ford, mais

    pontos do que num inqurito anterior.

    Oportunidadesde investimentonos Aores

    Numa nota do ConsuladoGeral de Portugal, assinada

    pelo respectivo cnsul,Jlio Vilela, e pelo directordo AICEP Portugal Global,Raul Travado, anunciadauma sesso para dar aconhecer Oportunidadesde Investimento nosAores. A sesso vai terlugar na quinta-feira, 14 de

    Nivembro, pelas 17.30, naGaleria Almada Negreiros.

    Segundo a nota a que nosreferimos, a sesso serconduzida por elementosda Administrao daSDEA, EPER (Sociedade

    para o DesenvolvimentoEmpresarial dos Aores),que se deslocam a Toronto

    para promover projetosde investimento nos

    Aores, sobretudo nasreas do Turismo, da

    Sade e Bem-Estar e daTecnologia. Encontram-se, igualmente, disponveis

    para encontros de trabalhocom investidores quetenham interesse em algumdos projetos apresentados,que pretendam apresentaro seu prprio projeto ouque queiram obter maisinformaes sobre omercado dos Aores, numatica de investimento.

    A presena da SDEA emToronto ocorre de forma

    paralela participao de

    diversas empresas aorianasno Gourmet Food andWine Expo, que decorrenesta cidade de 14 a 17 de

    Novembro.

    Victor Henriques16 de Abril 1955 - 11 de Novembro 2012

    Um ano de saudade. Fisicamente no estsmais conosco, mas no nosso corao viverspara sempre. Eterna saudade da tua esposae lha, Mena e Ins Henriques.

    ------------------------------------------------------A famlia vai permitir. Mas ns, aqui em ABC,associamo-nos a esta nota de recordao.

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    11 Novembro 2013EDITORIAL

    *E o Euro, senhores...Como se no nos bastassem os problemas que tambm te-mos... surge agora, soprada do lado de l, da velha Europa,a crise do Euro. Acreditava-se - e acredita-se ainda - quea Unio Europeia era muro intransponvel, contra o qualesbarrariam todas as tentativas de desfazer a nova moe-da. Aos poucos, porm, foi-se chegando concluso de

    que Euro e Unio Europeia podem cair. Isto , s no cai-ro... se a Europa conseguir exconjurar velhos medos e unsquantos fantasmas do antigamente.

    mao do Governo democrtico perante a ameaa degolpe militar. O que talvez se perceba: num pas ondemocracia (o parlamento e o Governo) no parece gatir a soberania, despontam formas mais feias de armdessa mesma soberania, nomeadamente aquelas basena fora das armas. Acontea o que acontecer, ca a

    brana. que a crise do euro menos uma crise econdo que uma crise poltica e da democracia.

    E se assim for, temos de devolver ao imaginrio de tns... a noo de que os governos musculados ainda poser chamados a repr legalidades ou, pelo menos, a r

    uma certa ordem. O que seria dramtico, sobretudo emses, como a Grcia, onde ter nascido, quase em bdourado... a palavra e o conceito Democracia.

    E, no entanto, o nico tema que no se quis discutir ao longoda crise europeia, o do abandono do euro pelos pases emdiculdades, entrou pela porta do cavalo de Tria, mais pre-cisamente pela do referendo grego austeridade. E outrosassim. E no entanto sempre andou por a a pairar. A Gr -cia trouxe o tema a primeiro plano, talvez contra a prpriavontade... mas em real ameaa. Os tempos passaram e aindaningum enfrentou - pelos chifres e no pelo rabo, como dizo nosso povo esta ameaa que, no segredo dos gabinetes,

    j soprada... E o absurdo parece agora apresentar-se comouma bem sria possibilidade. Mais valia t-la visto desde oincio enquanto tal e no como um delrio bom para ser var-

    rido para debaixo do tapete.Mas a grande histria do referendo grego, que agora pareceabandonado, at outra: a de que ele aparece como legiti-

    Ontemdissemos...

    Hoje a lembrar ontem. ttulo a recordar que, no nal da SemanaCultural da Casa do Alentejo, se apresentou um Jantar Medieval,

    que ns chammos moda dos Reis. E a verdade que, paraalm dos mais velhos, estiveram em cena crianas, muitas crianas,da Escola Novos Horizontes. O ontem dos mais velhos acontarem aos mais novos as peripcias, designadamente da Padeirade Aljubarrota. E ela, de facto, nem foi pera doce.

    Por outro lado... Est na moda aprender Portugus. Mais unsquantos certicados foram entregues aos meninos de Waterloo.Uns quantos certicados... a atingir quase a escala dos 100. obra.

    No tocante s notcias de c aquelas de que mais gostamos destaque para a Semana Cultural da Casa dos Aores. Interessantea presena do Prof. Jos Carlos Teixeira, que falou sobre os 60anos da Emigrao Portuguesa para o Canad. Por ali, entre os

    presentes, Manuel Arruda e Afonso Tavares, dois dos muitos quevieram primeiro, dois pioneiros da verdadeira epopeia dos que, h6 dcadas, trocaram Portugal pelo Canad.

    O Canad que tem, agora, na cidade maior e mais progressiva,Toronto, o Mayor Rob Ford mais desgastado. As coisas j

    andavam feias. L pelas bandas da City Hall... Rob Ford era mesmocomo que um saco de boxe, onde todos molhavam a sopa. Ditose mexericos. Meias verdades e meias mentiras. Tudo dizia-se

    para denegrir a sua imagem. Agora, de repente, a verdade nua ecrua. Ou, pelo menos, o que parece verdade. Segundo a Polcia queinvestigou o caso, o vdeo com Ford a fumar, nem sabemos quedroga, era verdico. E os orgos de Informao no o largam.

    Falamos ainda no Peel Memorial Hospital. E nos amigos do PeelMemorial Hospital... que so muitos... e esto a tentar arranjar ummilho de dlares. Dizemos que, com o entusiasmo de ManuelAlexandre, e outros amigos... o milho h-de vir.

    Ah... e na primeira pgina tambm falmos na apresentao dosuniformes que os nossos atletas vo levar aos Jogos Olmpicos eaos Jogos Paralmpicos de Inverno.

    Claro que h muito mais material noticioso e de comentrio. Masisso, nas pginas interiores, pode ser visto pelos leitores... a quemagradecemos a preferncia que, semana aps semana, nos dada.

    Para quando o m da crise?A notcia no poderia ser melhor: Portugal acaba de sairdo clube das 10 economias com maior probabilidade deentrar em incumprimento num horizonte de cinco anos...

    Comecemos pelo princpio: passaram-se cerca de 3 anosem que a situao econmica comeou a cair a pique.Agora as vrias previses avanadas por bancos e centrosde investigao apontam para uma ligeira subida do PIB,motivada pelo crescimento das exportaes e pela melhoria,ainda que tmida, do consumo interno.

    O referido clube (que j nos safamos) por ordem decrescenteconta com: Argentina a liderar, o Chipre, a Venezuela, oPorto Rico a Ucrnia, o Paquisto, o Egito, o Estado doIllinois (EUA), Grcia e El Salvador.

    No entanto, os portugueses sentem-se mais aliviados dapresso da austeridade com estas estatsticas? No, porqueos efeitos deste avano econmico no se traduzem emmelhorias no bolso de cada um de ns. Pelo contrrio, a

    populao confrontada com muitas incertezas no futuroimediato, em que o prprio Plano e Oramento para 2014 mais um que vir sobrecarregar ainda mais as famlias e asempresas, que j no aguentam mais a austeridade que nos imposta.

    O Presidente da Repblica veio publicamente reconhecerque Portugal j saiu da recesso, mas mesmo assim, asobrigaes do Estado portugus atingiram taxas de juroelevadas porque os mercados nanceiros no acreditamnadinha que a nossa situao econmica esteja a melhorar

    solidamente.Enquanto isto, 46 mil famlias perderam o direito aorendimento social de insero, afectando em particular ascrianas de meios mais pobres e levando a um aumento sem

    precedentes do nmero de pedidos de apoio e assistnciajunto das instituies de solidariedade social, como cantinas,banco alimentar, Caritas, etc.

    As consequncias das medidas de austeridade tomada

    governo esto a afectar reas bsicas como a alimentasade e a educao, para j no falar no facto de pelo m500 mil crianas e jovens terem perdido o direito ao ade famlia entre 2009 e 2012 e muitas outras viram valor ser reduzido. Esta medida est tambm a cont

    para fazer aumentar a taxa de risco de pobreza, mtambm pelo qual o nmero de pedidos de ajuda regum aumento sem precedentes.

    Aqui nos Aores, o nmero de desempregados j ultrappela primeira vez a barreira dos 21 mil, o que resultoutaxa de desemprego de 17,6%, que no 3 trimestre dfoi superior mdia nacional, que baixou para os 1sendo a segunda pior por regies, cando apenas abaix17,9% de Lisboa.

    No entanto, no deixam de ser caricatas as razes invopelo governo regional de Srgio vila para a tadesemprego nos Aores ser superior nacional, fanota pblica que isto no signica um menor dinam

    econmico regional relativamente ao resto do pas, pelo contrrio Malabarismos estatsticos que, nesta to difcil as pessoas engolirem.

    Por isso que, embora se tenha sado tecnicamenrecesso, ningum acredita que este seja o m do cencrise, podendo esta durar mais alguns anos, mesmo dda sada da Troika.

    Festas sem povo...?J o temos dito. Festa sem Povo... no festa. Poder parecer,mas no . A Msica pode l estar, as cenas do dia-a-dia dasgentes, tambm. Mas a autenticidade vem-lhe, de facto, do

    Povo que se pretende representar, sim, mas do Povo que v,que assiste. Daquele que, pagando ou no, o seu bilhete,entende estar a fazer parte do prprio espectculo, da festa,em suma.

    Na Semana Cultural da Casa dos Aores que agoraterminou ganhou fora o conceito. E, no lanamentodos livros, na mostra de Artesanato ou em pequenssimosquadros de Teatro... o Povo esteve l. Delirou. Bateu palmase entendeu que esto a falar dele e para ele. Que esto, anal,a trazer para o conhecimento de todos o muito que o Passadolhes deu.

    s vezes h festas populares grandiosas, com muitos artistasde renome, com grandiosos nomes at... que podem noatingir o objectivo, que , to smente, mostrar o Povo quens representamos, ou dizemos representar. E quando assim... falha o objectivo geral.

    Quando assim ... ca, talvez, apenas e s, uma certa vaque no leva a lado algum.

    O que importa mesmo ser genuino. Popularmente gen

    O que se viu na Casa dos Aores mesmo isso. Olhar oque se quer retratar e dar-lhe coisas autnticas, genuinatenham a ver com o seu Passado, sim, e que apontem pfuturo. Sobretudo porque se decidiu festejar tambm anos da Emigrao Portuguesa no Canad. Ao compao Povo entendeu que isso que vale a pena continuar aOuve-se a msica. Vem-se pessoas. Ouvem-se paleAnota-se o af com que o arteso trabalha o seu prodassim sendo, entende-se a linguagem geral.

    De resto, o simples facto de estarmos todos na celebdos 60 anos da Emigrao Portuguesa por c... deverialembrar os tempos idos, anotar o esforo que os pionzeram, as diculdades que tiveram de vencer. Parfundo, construir esta comunidade rica e boa que vconstruindo. E que temos de saber cantar...

    Antnio Pedro Costa

    Ponta Delgada

    Material Editorial .

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    11 Novembro 2016. Comunidades

    encontro para os nossos clientes habituaise para aqueles que, ano aps ano, se vo

    juntando a ns. Este ano, por exemplo,temos aqui uma srie de caras novas quevo estar connosco no Winterfest e, a partir

    de agora, vo car como parte da famWinterfest.

    Ora bem. Ns ainda chegmos a pensvinha a um convite... mas no, no v

    Sbado , para muitos, dia de festa. Deencontro. De troca de impresses e demimos. Entre ns, porm, foi tambm, porexemplo, um dia das castanhas... um diade So Martinho. A jeito do que se faz um

    pouco por toda a parte, nas nossas terras deorigem.

    No comemos castanhas, mas estivemos,na Galeria Mall... porque nos cheirava acastanhas e a mais algo.

    Fomos andando, andando... e deparmoscom a Happy Travellers. Jos de Almeidatrazia um grande tabuleiro, com no sei qude guloseimas e algo para petiscar.

    Antes e nem era preciso quase perguntarporqu estavam por ali muitas dezenasde pessoas. A no caberem l dentro... ea juntarem-se c fora daquela agncia deviagens.

    O que isto, Fernanda de Almeida... oque isto? Realmente eu nunca vi umacoisa assim... tanta gente... numa festa dascastanhas. Ah!, l nos queria parecer. A

    festa das castanhas. S no sabemos se havial dentro a tal geropiga, que as acompanha,anal, noutras paragens.

    Fao isto para reunir todos os clientes...fao isto uma vez por ano, fazemos este

    bonito grupo frente ao Happy Travel, comcastanhas e ch preto, ch encarnado...

    Ainda perguntmos se no haveria chverde... na altura em que se estava quase achegar ao jogo do derby. Disse-nos quesim... que havia ch verde. No provmos.

    Fazer companhia

    Olha quem est ali! Porque que o HernniRaposo est ali? porque eu gosto muitoda D. Fernanda e do sr. Alvarez ele adizer-nos e venho aqui s para fazercompanhia.

    Pois, ali ao lado, Fernanda Almeida diz-nosque no senhor... que ele faz parte do grupo.

    O grupo Winterfest, diz Hernni, queconcretiza que tudo isto faz parte de umareunio de uma quase famlia, j a criaraquele bichinho dessa viagem que vamosfazer juntos, em Janeiro., portanto, o incio daquele bichinho...

    que a gente cria e que vai dar-nos aquelaansiedade at chegar a data de irmos todosdivertimo-nos na praia, em conjunto.

    Ns sabamos, claro, mas a FernandaAlmeida falou em tudo, menos isso. Ah,sim, a reunio que ns fazemos, todos osanos, com os nossos clientes do Winterfeste no s... j que esto muitos dos meusclientes que gosto de ver em tudo o que serelaciona com a agncia de viagens. Ela

    pensava que ns sabamos (e sabamos...)

    Frank Alvarez tambm estava por ali.Conversa ouxa conversa. Bebida refrigerante, hem?! puxa bebida, doisdedos de conversa sobre o Golfe, l longe,tambm no Panam e a mesma resposta.Isto , anal, o ponto de encontroanual que ns temos com a comunidade

    portuguesa. O Winterfest organizado pelaHappy Travel e CIRV fm proporcionaesta oportunidade, que serve de ponto de

    Dia das Castanhas na Happy Travel

    Winterfest j mexe... em encontro de amigos

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    11 Novembro 2013

    Natural se torna que a Provncia, face crise mundial, estejaem mar de tentar o seu melhor para levar por diante ocrescimento que todos almejamos. Para j, o governo liberaldo Ontrio introduziu, agora (quinta-feira), um novo planode trs partes para ajudar a criar empregos e fazer crescer aeconomia . Em frente de uma economia global incerta, estenovo plano investe em pessoas, constri infra-estrutura mo-derna e suporta um ambiente de negcios dinmico e ino-vador .

    Falando em investir nas pessoas, o Governo diz-se compro-metido em ajudar os Ontarianos a poupar, designadamente

    para uma reforma forte e segura. Est, por isso, na linha dafrente dos que procuram um acordo Canadiano sobre umaumento do CPP, principalmente para a classe mdia. Se ogoverno federal no concordar, a provncia vai avanar comuma soluo feita no Ontario .

    Alm disso, o plano do governo para investir nas pessoasinclui 30% de desconto no ensino ps-secundrio , que jajudou mais de 200.000 estudantes na Provncia. Ao mesmotempo, a estratgia do Emprego da Juventude vai criar 30mil oportunidades de emprego e orientao para os jovens.

    Desde o seu lanamento, em setembro de 2013, 2,4 mil em-pregos j foram criados.

    Num primeiro programa dedicado exclusivamente aos ido-sos, pretende-se ajudar os idosos a permanecerem activos,saudveis e ligados comunidade.Construir infra-estrutura modernaPara tornar a provncia mais competitiva e criar postos detrabalho, o governo est a investor mais de $35 bilies eminfra-estrutura ao longo dos prximos trs anos. Isso vai be-neciar todos os residentes do Ontrio, no curto prazo e anossa futura gerao, ajudar empresas a competir e atrair in-vestimentos novos para a provncia .O plano do governo para a construo de infra-estrutura mo-derna inclui:

    - Sermos a primeira provncia a desenvolver e comercializarttulos verdes, para ajudar a nanciar projetos de infra-estru-tura verde, incluindo o transporte pblico.

    - Criao de um novo Trillium Trust, um fundo especque recebe os ganhos da venda de ativos, como a venaes da General Motors, para nanciar as principais dades em infra-estruturas pblicas

    Apoiar um clima de negciosdinmico e inovadorO governo est a estudar novas medidas para incenaumento do investimento empresarial no Ontrio, incmedidas para impulsionar a investigao de negciovestimento no desenvolvimento e treino de funcionriajudar os trabalhadores e criar uma economia aindcompetitiva.

    Est ainda a trabalhar para fortalecer ainda mais os sda indstria do Ontrio para que eles todos estejam rados para aproveitar as oportunidades globais emergGerir com responsabilidadeO governo tomou medidas prudentes para gerir os gaOntrio tem o menor gasto de programa per-capita nod. Nos ltimos dois anos, o crescimento das despes

    programas foi realizada a menos de um por cento. E passado, os gastos totais do governo cairam pela prvez em mais de uma dcada.Cortes drsticos iriam colocar escolas, hospitais e mia da provncia em risco. Aumentar os impostos deimprudente arriscaria a desacelerao no crescimentnmico e poderia enfraquecer a capacidade do Ontriequilibrar o oramento.Em vez disso, o plano do governo exige uma abordage

    ta e responsvel, o que signica novos investimentos egicos para estimular o crescimento, criar empregos, fcer os servios e ajudar as famlias .Ontrio mais forte quando trabalhamos como umVamos fazer crescer a nossa economia, criar novos gos para todos os residentes do Ontrio. O osso novode trs partes para o emprego e o crescimento est foservir todas as regies da nossa provncia, disse nomento Charles Sousa, ministro das Finanas.

    Para ele, vamos continuar a fazer novos investimentratgicos para estimular o crescimento, criar empfortalecer os servios e ajudar as famlias. Continuamcaminho certo para equilibrar o oramento at 2017-entanto, se as condies econmicas globais vacilanossa prioridade continua a ser clara - este governo coar a proteger os investimentos em empregos, crescida economia e nas nossas famlias .

    Comunidades. 7

    Charles de Sousa apresenta Plano do Outono

    Estimular o crescimento da Economia e criarempregos*Novos investimentos para familias e empresas

    O Canad vai permitir em 2014 entre 240 a 265 mil

    autorizaes de residncia permanente, numa estratgia paraimpulsionar o crescimento econmico do pas, anunciou ogoverno, falando designadamente para a LUSA.

    Na apresentao do plano de imigrao, segunda-feira,o ministro da Cidadania e Imigrao, Chris Alexander,explicou que o Canad est numa competio global

    pelos melhores e mais brilhantes imigrantes, e este plano trabalhado para atrair as pessoas necessrias para o pas tersucesso.

    As autoridades prevem que os motivos econmicos estejamna origem da escolha de 63 por cento dos novos imigrantes.

    Em 2014, o Canad espera receber 14 mil residentespermanentes atravs do programa Classe ExperinciaCanadiana, o maior nmero desde que foi lanado o

    programa, em 2008, que j permitiu a atribuio de 25 milregistos.Precisamos de novos imigrantes que desejem colocar assuas habilidades, ideias e energias no trabalho, salientou ogovernante.

    O CEC permite a transio para residncia permanente dequem cumpra requisitos de linguagem e tenha pelo menosum ano de experincia de trabalho qualicado no Canad.O modelo inclui tambm estudantes estrangeiros graduadosque se encontram no pas a trabalhar numa situao legal.Outra soluo de registo o Programa de NomeaoProvincial, que inclui contrataes para suprir carnciasregionais, que pretende acolher 44.500 a 47 mil residentes

    permanentes em 2014, o que tambm representa os maisaltos nveis de sempre.

    Imigrao econmica

    Este o segundo maior programa da imigrao econmicodo Canad, tem crescido, tendo abrangido em 2000, cerca de1250 candidatos, passando para quase 41 mil em 2012.

    Todas as provncias, menos o Quebeque, tm acordosde nomeao provincial. Relativamente ao acordo entreo Canad e o Quebeque, a provncia, que tem uma fortecomunidade portuguesa, tem a ltima palavra para a seleodos seus imigrantes, que contudo devem seguir os requisitosde admissibilidade do governo federal.A Cidadania e Imigrao do Canad lana em breve outros

    programas de imigrao para atingir os valores previstospara 2014.

    Qualicao de novos trabalhadores

    Num dia em que o ministro da CIC, Chris Alexander,anunciou alguns programas da imigrao para 2014 foitambm divulgado o novo documento de qualicao denovos trabalhadores, intitulado EOI (Expression of Interest),que ir enquadrar os pedidos a partir do dia 1 de janeiro de2015.

    O pas movimenta-se de uma imigrao econmica passivapara o recrutamento ativo sob um novo sistema de admisso,referiu Chris Alexander.

    Segundo algumas informaes disponibilizadas pelaCidadania e Imigrao do Canad, atravs da sua pgina nainternet, a premissa base do programa implica ter empregono local de destino: ter um emprego o melhor caminho

    para a integrao econmica.

    Governo vai permitir at 265 milnovos residentes permanentes em 2014*"Precisamos de novos imigrantes que desejem colocar as suashabilidades, ideias e energias no trabalho"

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    11 Novembro 2018. Comunidades

    Queijadas da Graciosa tambmno CanadProvmos. Gostmos. E s no dizemos para provarem... porque

    isso poderia parecer publicidade. Mas l que so boas, so. Ficama enriquecer, naturalmente, uma comunidade como a nossa, onde omercado da saudade ainda tem lugar.

    Mais do que isso, acaba por marcar pontos no nosso dia-a-dia.Falamos das Queijadas da Graciosa, agora, e desde h uns anosatrs, j com oRde Registado a dizer que, efectivamente, passoutodas as provas e todos os exames... e parece que tem pernas paraandar.

    As Queijadas da Graciosa, so, em boa verdade, da autoria deMaria de Jesus Santos Bettencourt Flix. F-las desde os seus 14anos e parecem, de facto, segundo nos dizem, um produto alimentarregional, de fabrico caseiro e considerado como o doce tpico daIlha Graciosa.

    Algum nos diz que estas queijadas so como que a imagem de

    marca da ilha, sendo vendidas na maioria das ilhas dos Aores,Madeira, Continente Portugus, Estados Unidos e agora a partirde agora tambm no Canad.

    Alm das Queijadas, a Pastelaria Queijadas da Graciosareabilitououtro doce tpico da ilha Graciosa, os Pastis de Arroz. Eram,anal, doces que estavam praticamente desaparecidos da doariatpica da ilha. Constituem, por agora, uma nova aposta na promooda doaria de qualidade que a empresa tem vindo a desenvolver.

    Uma prova que resultou

    Provmos. Gostmos. Ontem, no Pepers Caf, houve prova.Houve mostra. Presente Paulo Flix da famlia proprietria eManuel Benjamim, que ca agora com a incumbncia de espalharas queijadas. Espalhar e dar fora tradio.

    Alis, Paulo Flix vai-nos dizendo, desde logo, que se trata deum projecto que tem pernas para andar. E bom que assim seja,como nos diz, j que ns estamos a precisar de exportar, nestemomento, uma vez que o Pas est em crise, e as ilhas estotambm em crise e temos de nos virar para estes mercados dasaudade foi ele que nos disse e nos j vimos dos EstadosUnidos e vou voltar para l, hoje mesmo, para estar, sbado edomingo, em Fall River, a fazer umas provas tambm...

    a promoo, passo a passo, como a criana quando est acomear a andar. Paulo Flix lho da mestre que comeoucom tudo aquilo. Perguntmos-lhe se tinha lhos. Duas lhas. Jcomeam a gostar de tudo aquilo, o que parece dar a entender que oempreendimento agora iniciativa vai resultar. A mais velha, com 14anos, j ajuda o pai at na preparao destas viagens. E, de longe,quando se telefonam... at incentiva o pai.

    Manuel Benjamim vai ser j , melhor dizendo o representantedas Queijadas da Graciosa entre ns. Entende bem a fora que

    o produto pode ter entre ns. Logo de incio e ns tnhamosna memria umas jogadas de futebol doutros tempos por c... perguntmos se ainda dava uns pontaps na bola, se se lembrava...Que no se esuqceia. Que nunca esqueceria. E agora... o que sefaz agora? Agora vamos dar umas dentadas nas Queijadasda Graciosa. E vale a pena traz-las para c, at por ser umatradio regional graciosense, que uma coisa fantstica... uma delcia...

    Ora bem. Se ele o diz. Por ali, anal, muita gente conhecida. Pessoasque se reencontram. Que falam no passado. Que se lembram, anal,uns dos outros.

    Lamartibe Silva tambmLamartine Silva no dos menos entusiastas. Para a nossa gente,de l, algo importante. Tanto que quando as pessoas chegam Graciosa, saindo dos navios ou barcos... vo logo comprarqueijadas. A queijada da Graciosa nica. E boa, muitosaborosa... Diz-nos no saber se para o mercado canadiano... ter

    a mesma facilidade. Mas nos Aores conhecida em toilhas e quando chegam Graciosa, vo fbrica, comprqueijadas e levam para as suas terras. Portanto, a queijaGraciosa bem conhecida no mundo...

    Jos Rodrigues era ali como que o antrio. No Peperresto, tudo o que dos Aores ou melhor, da Terceira pasali. Sendo da Terceira, diz-nos desde logo, no saber bem

    pode dizer das Queijadas. Vai dizendo que um doce fabna Ilha da Graciosa, e que uma receita muito antigeles desenvolveram e com uma parte artesanal que agnem pode ser muito, at pelas leis e regulamentos da Europeia. Para Jos Rodrigues a ideia mesmo a de expat por estar j divulgada nos Estados Unidos...

    Judy Rodrigues estava por ali, naturalmente. ConcordQueijadas e ela j as provou so mesmo uma maravilhaela o diz...

    No fundo, agora esperar para ver. Ver e provar. Ns vprovmos. Gostmos mesmo.

    *O mercado da saudade vai funcionar

    T.L.DUTRA Professional Legal ServicesImmigration - Small Claims Court- Criminal Summary

    Landlord & Tenant / Ontario Court of Justice / Labour

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    Canada M6G 1A8

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    Estamos a MEXERevitando que insectos

    e bactriasMEXAM com a sua sade

    e a sade dos seus!

    J tratamos por tuo nosso trabalhoporque o fazemos

    h muito

    COMUNICADO

    (Public Service Announcement)

    Casa So CristovoCentro Da Terceira Idade

    Bazar de NatalO Bazar de Natal de 2013 do Centro da Terceira Idade,do Conselho de Membros e dos Voluntrios da Casa SoCristovo ir realizar-se nas seguintes datas:

    Tera-feira, 26 de Novembro (das 10:00 da manh 7:3da tarde)

    Quarta-feira, 27 de Novembro (das 10:30 da manh 4da tarde)

    Quinta-feira, 28 de Novembro (das 10:30 da manh 4da tarde)

    O evento realiza-se na Casa So Cristovo, localizada nonmero 248 da Ossington Ave. (Dundas/Ossington Ave.) eToronto.

    O Bazar de Natal de 2013 contar com:

    - uma grande seleco de artigos de artesanato, feitos mpelas participantes das aulas de costura, crochet e de trabamanuais

    -uma mesa das pechinchas, com grande variedade de artig

    - o nosso famoso Caf de Natal que servir sopa caseira,sanduiches variadas e os deliciosos bolos e bolinhos feitos

    pelas nossas scias

    - venda e exposio de artes manuais dos nossos participade artistas comunitrios locais

    Os fundos angariados no Bazar de Natal revertema favorprogramas para seniores oferecidos pelo Centro da TerceirIdade..

    Para mais informaes, por favor, contacte o Centro daTerceira Idade pelo (416) 532-4828 ext. 114.

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    Guida Micael / ASomos, de facto, uma comunidade rica em muitos aspectos.Noites especiais acontecem vrias vezes entre ns, masquando essas noites especiais so para ajudar de algumaforma aqueles de palmo e meio que passam necessidade...essas noites especiais no acontecem... sucientemente.

    Foi assim que, pelo segundo ano consecutivo, Beto Tomas,

    Presidente da Fundao Lets go Home e Elsa Romo, VicePresidente da mesma fundao, organizaram este Sbado

    passado um evento de angariao de fundos para ajudarcrianas vitimas de rapto por um dos pais. Todos os fundosangariados durante essa noite sero usados para providenciarsuporte para a organizao International Parental ChildAbduction and their Left Behind Parents.

    Elsa Romo esteve encarregue como mestre de cerimoniasdaquela noite para uma plateia de mais de 350 pessoas.

    O entretenimento comecou com Allan Castro que entrouno palco de maneiradigamos diferente. Com sua guitarraeltrica entrou no salo onde prosseguiu para o palco talvezcom a inteno de ser seguido pelas pessoas l presentes.E foi isso mesmo que aconteceu. Bemno propriamente

    pois no foi seguido para o palco mas sim para a pista dedana onde todos presentes bateram um p e pularam atdizer chega ao som da musica de Allan. Pois e a musica deAllan? ... era to boa que o espao enorme de dana encheu

    bem de repente.

    O Bicho chegou!

    Finalmente o momento que todos antecipavam chegous 11:45 da noite quando Iran Costa entrou em palco e cantousua cano talvez mais conhecida O bicho. Mas como acano cantava O Bicho vai pegar e a coisa ta feita pareceque pegou mesmo! Porque seguramente todos presenteslevantaram dos seus lugares para arrebentar na melhorforma claro, com o pista de dana daquele bonito salo comseus passos de dana e a acompanhar o Iran e suas canes.

    Com ajuda de vrios comerciantes da nossa comunidadelevou-se a efeito um leilo silencioso que inclua como umdos prmios uma viagem de ida e volta a Ponta Delgada,

    um donativo da SATA, um colar de prolas no valor de$750.00, e muitos mais outros objetos. Embora no temosainda dados concretos at ao fecho desta edio, digamosque esta fundao SOS Kids certamente que conseguiu seusobjetivos no Sabado.

    ABC deixa os seus parabns aos organizadores pofesta bem bonita e esperamos que os objectivos anunsejam levados a cabo.

    11 Novembro 2013 Comunidades. 9

    O Bicho pegou no SOS Kids

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    11 Novembro 20110. Comunidades

    Sbado foi dia grande na Casa dos Aores. Um dia grande

    exactamente porque 28 anos so passados sobre a data em

    Mais um aniversrio

    que nasceu a Casa dos Aores. E nasceu lha do interesse

    de muitos em mitigar a saudade das ilhas distantes.

    Muitos sonhos caram por concretizatr, decerto. M

    outros, porm, foram evoluindo, transformando-s

    realidade que honra quem ps mos obra. Talvez po

    so muitos os motivos de orgulho de uma Comunidade

    a nossa. No avano do Pas a que os emigrantes de

    deram as mos? Decerto que sim. At porque, aos po

    fomos metendo ferros e lanas, no melhor sentido do tem muitos e variados projectos de enriquecimento do

    Canad, que foi acolhendo a todos.

    Talvez por termos acabado, no h muito, deassistir s Semana Cultural Aoriana... demos connosco ainterrogarmo-nos sobre o que ser aoriano. Sim... o que ser aoriano?

    Ser aoriano , no fundo, olhar o alm e as miragens,vencer barreiras de tempo e de tempos, dourar as fraquezase faz-las foras, rilhar os dentes para no chorar a

    amargura de ver, de longe, a terra apenas com os olhos dasaudade... e continuar, continuar sempre. Com a devooao Senhor Santo Cristo dos Milagres e ao Divino EspritoSanto, no ba de cada corao. Com a mancha azul - azulat demais - do oceano imenso que po e desgraa, vezessem conta, no calcorrear dos dias da Santa Saudade que hem cada um. Com o vendaval das agruras da integraoem pases novos mitigado, aqui e alm, pelo facto de se sergente... quando se fala em comunidade, em irmandade, emcapelinhas de devoes mil.

    Ser aoriano nascer l. Ouvindo o trovo das intempriesou sentindo o estremecer das foras do terramoto medidasem escalas internacionais que nem sempre contam com osofrimento dos que morrem ou cam sem nada. nascer,ali, sim... mas alongar o olhar, mar fora, e sonhar o sonholindo de transpr o alm e as lonjuras, em demanda do

    ponto longnquo que se v mais com o corao do quecom os olhos. vislumbrar, tambm, c longe na estranjarumorejante e aguerridamente progressiva - aorianosmuitos que caram a dar fora a outros e a ganhar po que suor, sangue e lgrimas.

    Ser aoriano ver partir, um a um, os lhos. Dar-lheuma bno apressada, porque aangstia no deixa falar muito... e esconder a cabea, talvezno avental da tarefa domstica. Avental que, aos poucos,depois, h-de ir uma e muitas vezes fronte, a envelhecerem cada dia que passa, enxugar a lgrima teimosa queno pra de engrossar. v-los partir, quais pintainhosque deixam as asas protectoras... para comearem a voar

    por si. acompanhar o seu af em terras longnquas aenriquecer o que dos outros.

    Ser aoriano viver em comunidade, grande ou pequena,ser maioritrio, em termos denmero, e conseguir, mesmo assim, deixar vir ao de cimauma humildade que s vezes at confrange. Aqui, alm,mais acol... o aoriano que mais se destaca e mais sev. Mesmo assim, no hostiliza os outros, no amarfanhao nmero inferior, to-pouco adrega de medrar em orgulhode ser.

    Ser aoriano ... olhar vultos que se foram. Ou quese engrandeceram, engrandecendo os outros. olhar oVitorino Nemsio. O Joo de Melo. A Natlia Correia. Ver

    do mau tempo do canal, a gente feliz com lgrimas... quese esparramou um pouco por toda a parte. sentir que ohmus da terra que os deixou partir ainda alimenta as razesque no se partiram. E que chamam, uma e muitas vezes,

    pelos ramos frondosos que j se vo cruzando um poucopor toda a parte.

    Ser aoriano isso, sim. Mas tambm sofrer as agrurasde estar longe. medir pelasguas do lago em frente... as outras do mar longnquo queainda chamam... mas que difcil calcorrear. isso, sim,mas tambm, sofrer os desamores dos que, s vezes, comsapatos de verniz bonito de se ver mas sem solas de andar...entendem a humildade como decincia e o olhar tmidocomo inferioridade.

    Ser aoriano isso, sim... mas tambm ver que mesmo

    os que s existem por existir a tal dispora... se esquecem,muitas vezes, de olhar os outros. Aqueles que mourejamem longes terras, choram as suas agruras, teram armas

    pela resoluo de muitos problemas, enriquecem-se nocontacto com os seus pares por c. Esquecem-se, pronto.A pedir eventualmente que lhes faam o mesmo. Mas asaberem - porque eles sabem - que o magnnimo coraodo aoriano que emigra... sabe perdoar. Esquecer, talvezno, porque o esquecimento palavra que o dicionrioilhu no tem. Se eles sonham com a sua terra longnqua!Se eles vivem, mesmo dizendo que no, a pensar no torroque os viu nascer! Se eles olham o rosto macerado do SantoCristo dos Milagres e pedem que a terra (j longnqua)

    progrida e seja mais de todos! O esquecimento , de facto,palavra arredada do dicionrio do ilhu. Talvez tivesse sidosubsituida pela senhora saudade. Talvez...

    Ser aorianoFernando Cruz Gomes

    Dra.Ema SeccaADVOGADA

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    da Casa dos AoresE a, no tenhamos dvidas, os Aorianos tiveram, entre

    os Portugueses, a parte de maior destaque, j que so em

    nmero superior aos de outras regies portuguesas.

    De resto, no sbado, anotmos at o porqu de todos estes

    avanos. que jovens como Mathew Correia e Melissa

    Simas para falarmos apenas em dois esto a dar razes

    para acreditarmos no sucesso da colectividade. Razes

    vlidas.

    Michelle Cabral haveria de entoar os Hinos Nacionais e o

    Hino dos Aores.

    Rubben Bettencourt fez msica ambiente. Ambiente que, no

    fundo, at estava agradvel de se viver, com o entusiasmo

    a pairar na sala.

    Antnio Pereira, presidente da Assembleia-Geral, e Luclia

    Simas, presidente da Direco, saudaram todos os presentes.

    Interessante foi acompanhar a entrega das insgnias Aor

    de Ouro a Jos Melo como o sol estivesse a voltar,

    como nos disse e a Antnio Melo. As insgnias do A

    Prata foram entregues aos scios Victor da Cunha e

    da Conceio Casimiro.

    Haveremos de voltar ainda ao assunto, na prxima edi

    O cantor canadiano Justin Bieber foi ontem, pelo quarto anoconsecutivo, considerado o melhor artista masculino nosPrmios Europeus de Msica da MTV, que distinguiramtambm Katy Perry (melhor artista feminina) e Bruno Mars(melhor cano).A cerimnia de entrega dos prmios decorreu ontem noiteem Amesterdo, na Holanda.

    Bruno Mars recebeu o galardo de melhor cano, comLocked out of heaven, e Miley Cyrus o de melhor vdeo,com o tema Wrecking ball.Eminem foi distinguido com o prmio de melhor artistade hip-hop e com o cone global, galardo honorcoconcedido pelo canal televisivo de msica como tributo sua carreira.Tambm com dois prmios, Harry Styles, membro dos OneDirection, arrecadou o melhor look e o melhor artista

    pop, juntamente com a sua banda.Na cerimnia foram tambm distinguidos Green Day(melhor artista rock), Avicii (melhor artista de eletrnica),Thirty Seconds to Mars (melhor artista alternativo) e oduo britnico Macklemore & Ryan Lewis (melhor artistarevelao).

    Beyonc (melhor atuao em direto), Linkin Park (mpalco mundial), Tokio Hotel (maiores fs) e o asitico CLee (melhor artista global) foram igualmente premiadO grande derrotado foi Justin Timberlake, que no recqualquer prmio, apesar de ter partido para a cerimcomo o favorito, com cinco nomeaes, e com a referde artista com o maior xito comercial de 2013, por 20/20 Experience.

    Melhor Artista masculinoPrmios europeus MTV distinguemJustin Bieber

    11 Novembro 2013 Comunidades. 1

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    O Fado tambm manda por c?

    Pessoas muito saudosas

    Eu tenho a noo de que tenho, perante mim, pmuito saudosas. Eu penso que o Povo portugfantstico. Descobrimos o Mundo atravs das caranos Descobrimentos, e, depois, mais tarde, ze

    atravs das pessoas que emigraram, que se soubintegrar...

    Verdade. Conceito que pena no ser mais avaliarepetido.

    Uma coisa que me apraz muito Jorge Fernaraciocinar e que me honra, orgulho e envaidece..todos os pases onde eu vou os emigrantes portugso os mais conceituados. Tudo isso porque ns sde facto, boa gente, muito capazes, chegamos a quapas e integramo-nos. E, no entanto, parte disso tulaos emocionais que nos ligam aos stios de onde parno so, na minha perspectiva, nunca quebrados. Eeu espero que possa fazer sentir, a toda esta gentaqui est, um pouco daquele Pas to maltratado, mar plantado. Mas, pelo menos, que os faamos que ns estamos l... e estamos c... e que nos lembrmuito de todos os que c esto...

    At lhe chamam Catedral do Fado. E a verdade que, aolongo dos anos, a Casa do Alentejo tem trazido at ns vozese mais vozes que tratam por tu o Fado. Mais do que isso,que chamam a primeiro plano algo do que nos caracterizacomo Povo. Sim, porque o Fado foi, ainda no h muito,considerado Patrimnio Imaterial da Humanidade.

    No sbado, na Casa do Alentejo, era Jorge Fernando e FbiaRebordo. Para ele, a certeza de ser gura de proa, no tocantea arranjos musicais e produo de grandes xitos. A Fadista, anal, um vulto grande a despontar ainda mais. Cantaram eencantaram, acompanhados artisticamente acompanhados,diremos por Pedro Viana, na guitarra portuguesa, e Gustavo

    Roriz, na guitarra-baixo. Um espectculo interessante deseguir. Que os presentes, a encher o vasto salo da Dupont,presenciaram com entusiasmo e vibrao.

    Anteriormente, e como aperitivo digamos assim o jovemPaulo Filipe, que vai aprendendo como se ganha amor a estanostalgia feita Poema, abordada pelo Fado. E que, no fundo,

    est a andar muito bem.

    A tal catedral do Fado

    Para Armando Viegas, o presidente da Direco, a certezade que a Casa do Alentejo mesmo a catedral do Fado.Para ele, considerada a Catedral do Fado, na dispora,porque onde o Fado mais Fado, onde o Fado se ouvecom mais silncio, a casa de Fado, na dispora, que trazos melhores artistas e hoje uma prova disso.

    Anteriormente, j ns nos tnhamos avistado com JorgeFernando.

    E nem lhe falmos na sua forma de cantar, na sua actuao,no Fado que ele atira c para fora. Falmos-lhe, sobretuido,na sua forma de actuar como produtor e arranjador (?) demelodias para os outros. Perguntmos-lhe como que sentiana pele... desse artista.

    Eu no me sinto tanto esse. Acho que a Msica umapartilha e ns temos de a partilhar. De resto, apraz-me,

    quando encontro algum com valor, que eu possa ajudar,possa repartir... essa coisa a que chamamos Msica... eque possa repartir, , no fundo, o que eu fao. Humildadenas posies. Uma forma de ser e estar na vida. O pblico o pblico... e ns, s vezes, temos de passar um poucopor cima da crtica especializada... e tentar fazer comque essa pessoa chegue ao grande pblico. At porqueeu penso que o mais nobre de uma carreira chegarao m da vida e ver que o pblico cantou, memorizou

    e guardou dentro de si... algumas msicas que zeram

    essas prprias carreiras.

    Uma lio de vida que empolga

    Ai que o Jorge Fernando tem razo. Acho que uma liode vida, que vale a pena ter em conta. Seguir mesmo. Paraele, no parece ser possvel fazer cantor de algum queno nasceu para cantar, como no possvel fazer dealgum um excelente sapateiro, se ele no nasceu parafazer sapatos, ou um bom bate-chapas se ele no nasceupara isso... (v l, que no falou em Jornalistas...)Cada umnasce pela honra do que nasce, pela nobreza do que nascee penso que o importante chegarmos ao m da vida e

    acharmos que essa nobreza foi cumprida.

    A conversa-reportagem decorria l por cima, na GaleriaAlberto de Castro. Longe, ainda, do bulcio do salo-espectculo. Sem o barulho das pessoas e sem odesfazamento de certas realidades. Perguntmos-lhe,mesmo assim, o que que Jorge Fernando esperava encontrarl em baixo, na tal sala grande onde morava o pblico,

    para quem ele iria cantar.

    11 Novembro 20112. Comunidades

    *Jorge Fernandoquase responde

    na que chamadaCatedral do Fado

  • 8/14/2019 ABC N 178 compact.pdf

    13/32

    11 Novembro 2013 Actualidade. 13

    Registration is limited, we will be taking children on a first come first served

    basis. For more information, contact our Youth Technical Director,

    Pedro Dias at 647-378-0104 or email [email protected]

    oorPr

    ogram

    s2013/1

    4

    GIRLS

    TEAMSar

    e

    welcom

    etoo

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    TEAMSar

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    2014 March Break Soccer Tour to Sporting CP Academy (Lisbon, Portugal)

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    A Grande Nao das Comunidades...*Paulo Teves entende a linguagem da dispora

    oportunidade de visitar todas as comunidades, pelo menos umavez.Ns sabamos. De facto, visitei todas as comunidades. NoCanad, as de Montreal, Toronto, Winnipeg e Vancouver.Fui costa leste dos Estados Unidos, Califrnia, o Brasil, oUruguai e Bermuda. Ou seja, z j uma primeira ronda por

    todas as nossas comunidades, todas as nossas Casas dos Aorese agora, pela segunda vez no Canad, vim s duas Casasdos Aores, aqui em Toronto e domingo (ontem) parto paraWinnipeg.E olhem que nem fcil o trabalho generalizado de um DirectorRegional das Comunidades. Ainda lhe perguntmos se, nos Aores

    Governo ou populao em geral no se estar a perder esteolhar para a dispora. No. Olhe que por parte do GovernoRegional, ns estamos interessadssimos em manter esta forteligao com todas as nossas associaes, com todos os Aorianose com todos aqueles que, no sendo Aorianos, amam os Aorese lutam pela causa aoriana. Acho que as pessoas tm cadavez mais conhecimento do que a verdadeira histria daEmigrao Aoriana.

    A Juventude aprende nas EscolasE mesmo quando lhe falmos na Juventude, Paulo Teves vai dizendoque a Juventude parece estar mesmo interessada em conhecer mais

    coisas. Este ano z como que um priplo pelas 22 EscolasSecundrias da Regio Aores, de Santa Maria ao Corvo, nosdiversos concelhos, para fazer uma actividade denominadaVivncias da nossa Gente, que era para as comemoraesdos 60 anos da Emigrao Aoriana para o Canad. Este ano,ns conseguimos encontrar Aorianos e Aorianas de todosos concelhos dos Aores, que emigraram nos anos 50 e por afora... Era como que em discurso muito informal e directo, aexplicar o que que foram os primeiros tempos...

    ptima iniciativa. Lembra que houve oportunidade de atingirquase 2 500 estudantes dos 15 aos 18 anos, que puderamvivenciar e embarcar, outra vez, no Saturnia e ver, anal, o que a emigrao.No se falou, apenas na emigrao para o Canad

    apesar do tema principal ser esse mas de toda a emigrao.H, de facto, uma conscincia bem arreigada. E os jovens que tiveram a parte de leo dessa mesma conscincia. Dadosconcretos. Com essa histria a comear em boa verdade em

    1623 para o Estado do Maranho, no Brasil, at porquens, Aorianos, temos algum familiar que enveredoEmigrao. E concentram-se aonde? Estados Unidos, Canad e Bermuda, principalmente da origem de So Mi preciso perceber que, apesar da emigrao para o Canamuito recente... os outros destinos j tm sculos de prese preciso demonstrar at onde ns fomos... e aquilo queconseguindo ao longo dos anos...

    isso, . A uma pergunta nossa, no sentido de saber se o seu cacomo Director Regional das Comunidades da Regio Autdos Aores, j estava aplanado, foi dizendo ter tido a felde, logo que terminou os estudos universitarios, avanar paDepartamento que agora chea. J l vo onze anos. Tracom as suas antecessoras, desde Alzira Silva, Rita Dias eCastanho. Aprendi muito e toda aquela ligao fui fazos projectos que fui desenvolvendo, ao longo dos anos, fuque apreendendo e adaptando s necessidades. Uma traque nem foi difcil, porque j conhecia os dossiers, j coas comunidades todas e agora estou na linha da frecomandar esta grande Nao... que constituida pelas comunidades e a receptividade tem sido ptima.

    Discurso directo de um funcionrio superior que sabe o quSabe, ainda mais, talvez, o que querem as comunidades aespalhadas pelo mundo.

    , de facto, um amante das coisas relacionadas com a dispora.Que tenta pautar a sua vida prossional por frequentes visitass comunidades que constituem este Portugal grande que se vaiinltrando em tudo o que mundo e fazendo maior um Povo comoo nosso. Que vai cativando tudo e todos. Que se interessa pelas

    coisas e que vibra at com as nossas vitrias.

    O Paulo Teves e dele que falamos actualmente o DirectorRegional das Comunidades. J antes visitava, e amiude, ascomunidades. Agora, que vestiu a pele de chefe mximo doorganismo que vai olhando, da melhor forma possvel, para adispora aoriana, continua o seu trabalho-paixo.Encontrmo-lo, agora, na parte nal da Semana Cultural Aoriana.

    J com a nossa Luso-Can Tuna a actuar, no estilo garrido que todoslhe conhecemos, Paulo Teves quase que batia o compasso, davameneios de cabea a entender o que ia ouvindo, entusiasmava-se nas palmas e na forma de animar os que cantavam e actuavam.Alis, aqui e agora, vale a pena dizer que temos uma Tuna realmente

    boa e agradvel de ouvir.

    Continuar a obra dos pioneiros

    E quando Paulo Teves fala em pblico e se tem de dirigir aos queo ouvem... no diz a vossa comunidade. Diz, isso sim, a nossa

    comunidade. Como ainda aconteceu, na sexta-feira. Como disse,a nossa comunidade saber continuar a obra dos pioneiros,insistiu em sesso que era tambm de homenagem aos pioneiros,alguns dos quais andam ainda por a a fungar saudades e a dizer atodos que valeu a pena. A nossa comunidade, sim.

    Como que a desa-lo... atirmos-lhe com a ideia de que nemtem visitado as comunidades to frequentemente como seria deesperar. Olhe, eu estou nestas funes, fez agora um ano, e tive

    Uma Grande NaoJ o dissemos noutras ocasies. Na fora dos discursos, aparecem,s vezes, frases-conceitos que so, no fundo, ideias-fora quevale a pena ter em conta. Paulo Teves, Director Regional dasComunidades, da Regio Autnoma dos Aores, disse, h dias,na Casa dos Aores, estar satisfeito por se entender que os Aorescomeam a perceber, e cada vez mais, esta Grande Nao dasComunidades.

    Esta Grande Nao das Comunidades somos ns. Espalhados pora, um pouco por todo o mundo, a dar cartas nas mais diversasactividades que fazem andar este Pas e o outro... que fazem,anal, andar o mundo em que vivemos.

    Talvez que isso nos deixe perceber que temos uma fora latente

    em cada um de ns. Que somos, de facto, descendentes dos que

    vieram, h poucos ou muitos anos, para esta Grande NaoComunidades. Mergulha razes no solo lusitano quer elenos Aores, no Portugal Continental ou na Madeira maandando por todo o lado onde pulsa um corao portugus.

    No sabemos se ns prprios, por c, nos damos contconceito. Se entendemos a fora que vamos tendo. Mas a ver que na Cincia e no Ensino, no trabalho governativo emaranhado das muitas prosses que vamos tendo, acab

    por estar a constituir uma Grande Nao. Que quereria ajuoutra Nao pequenina-grande que se espalhou tambm pora parte. E que, mesmo assim, ainda conseguimos ajudar o

    Naes de outros Continentes e latitudes. E continuar a

    Assim sendo, somos cada vez mais uma Grande NaoComunidades.

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    11 Novembro 201314 . Actualidade

    Nas ondas do sonhoEstavam l todos. Porque j ento se sonha

    numa famlia que haveria de dar muitas mais... a ponto

    hoje serem aos milhares, muitos milhares...

    A saudade a morder. Os dias a passarem. Ao ls a imensido de um cu - azul at demais - que no

    em si de contente quando as horas da madrugada

    lugar s de uma manh nova. Ao longe... s o mar, sem

    mar, muito grande e muito carregado de ameaas de bo

    vezes sem conta.

    O mar, que pegava l longe no outro que nam

    So Miguel e Lisboa, que passava o brao pelo Fun

    se espraiava nos areais do Porto... continuava a ser ca

    e razo para ir sempre mais longe e mais alm. O m

    era, igualmente, oceano de agruras mil, de pensamen

    montes, de saudades que no ndavam e de sonhos qu

    iam sonhando.

    Mesmo por entre o ser (quase) bisonho que mal

    sabia uma letra do tamanho de um bi. Mas que tinha as

    mos calejadas que ento eram ouro. Mesmo por entre o

    menino rebelde e triste que ainda levantava a voz quando

    a saudade aumentava e vinha o stress de que ento se no

    conhecia a fora.

    Na altura, talvez no houvesse reprteres. Pelo menos no

    bojo do Saturnia barco que trazia l dentro os primeiros

    portugueses da emigrao ocial... que da outra h muito que

    j andavam por a comendo o po que o demo amassou. No

    havia reprteres, no. E mesmo as fotos que a boa vontadede uns quantos foi reunindo, so a preto e branco, num misto

    de saudade e mgoa. So de papel pardo amarelecido, talvez,

    pelas longas noites da angstia.

    Dos 85 portugueses - 67 do continente e 18 das

    ilhas dos Aores - teria o reprter de anotar o brilho do olhar

    e a tez que se encrespava a cada volta que o barco dava, a

    cada onda mais alterosa, a cada marulhar de uma gua... que

    teimava em acompanhar o navio.

    Alguns - sobretudo entre os que vinham do

    continente - nunca tinham visto aquela casa utuante. Nunca

    tinham amaciado a amurada, como que procura de um

    arrimo. Aos que das ilhas vinham, decerto que o mar no

    era desconhecido. Talvez que no lhe vissem o m, certo,

    mas das ilhas douradas guardavam as lonjuras e as ondas, os

    perigos e as agruras com medo.

    E quando a saudade apertava... quando aquela

    danada amarfanhava o corao... quando saltavam das malas

    as fotos dos entes queridos... quando o vento da intemprie

    lhes trazia outros sons e outras lembranas... era a lgrima

    que saltava.

    Quando a saudade apertava... gemia tambm a

    guitarra. Que acompanhara os mareantes de outrora e os

    ajudara a vencer as arraias dos medos e os adamastores dos

    sonhos maus. Era a guitarra que uns dedilhavam e outros

    seguiam, saltando daqui para alm, na onda do sonho que

    ningum conseguia parar. A guitarra. A guitarra, sim, como

    est escrito... a gemer... a gemer... sem se saber porqu, que

    as angstias do desconhecido ainda estavam para vir...

    Barbosa e Almeida, Sousa e Bacalhau. Arruda

    e Santos, Pinto e Viola. Eles, sim, j tinham os lhos na

    mente. Os que hoje ainda andam por a. Ningum se meteria

    aventura... se no tivesse por objectivo melhorar o estado

    geral da famlia, enriquec-la, dar-lhe mais vida e mais

    nimo. Ningum. No seria possvel, porque, se fosse para

    viver szinho - a despeito da terra longnqua ser madrasta

    - cava-se por l, agarrado a um alqueire de terra, a uma

    cdea de po, sardinha assada que dava para trs, a um

    viver menos mau, a despeito de duro. S que, de facto, ns

    j l estvamos. Viemos com eles. No bojo dos sonhos e na

    alma dos que a tinham.

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    O mar... que beija e abraa, que maltrata e que serve

    de mortalha. O mar que nos trouxe a todos desde o lado de

    l. Mesmo que, nos nossos dias, atravs do barco-avio que

    j no to ronceiro como o Saturnia e se movimenta nacaixa de ar... a que o oceano tambm d uma certa fora.

    E mesmo quando se avistava, alm, no horizonte

    estranho, no Halifax das nossas angstias e das nossas

    vitrias...o m de uma viagem robusta em matria de agruras

    e saudades... era ainda o mar.

    Amigo e adverso. Calmo e violento. Estrada e mortalha.

    Porto de abrigo e porta de entrada para um mundo diferente...

    muito diferente. O mar de Halifax da boa memria.

    A porta abriu-se. De par em par, para alguns.

    Maneirinha de oportunidades para muitos outros. Madrasta e

    me, consoante eram dores e angstias ou alegrias e vitrias.

    A porta abriu-se. E os bisonhos transeuntes foram saindo,

    paredes meias com a sua angstia da longa viagem. Ainda

    sem uma carta de um ente querido. E sem o afago de uma

    me ou de uma mulher ou noiva. Ainda sem a Lngua nova...

    era o linguajar de quem no entendia o mundo novo, mas seaprestava para o descobrir.

    que a Halifax sucederam-se Montreal e Toronto,

    Kittimatt (das nossas angstias) e cidades de nomes

    arrevezados que nem todos entendiam.

    Cidades novas. Gente diferente. Centelhas de entusiasmo de

    quem queria, rpidamente, imiscuir-se no sonhar dos sonhos

    de toda a gente.

    As vitrias vieram. To depressa nos campos do

    tabaco, como no erguer de construes - hoje uma, amanh

    outra... - e no desbravar da terra-po.

    que tem 60 anos...As vitrias sucederam-se no dia a dia dos anos q

    sucederam ao 53 e que os calendrios foram carregand

    a vasta amplido onde os sculos dormem.

    Nasceram as cidades. Cultivaram-se os ca

    Abriram-se vias para os combios-progresso. Constru

    se jangadas-porto em guas de mar-saudade.

    S o reprter se cou mais pobre. Mais pobre

    no ter podido vir, Saturnia a-dentro, em demanda do P

    joo das coisas desconhecidas da altura...

    Crnica apresentada em plena Semana Cultural da Ca

    Aoes, integrada na presena de As Nossas Raizes d

    do Atlntico.

    E depois H os AmigoAmigos pessoais? Sim... mas tambm os amigos deste Jornaentendendo as diculdades de feitura de um orgo de Inforcomo este, que pauta a sua actividade, pelo que vai acontno dia-a-dia das nossas coisas... entendem dever ajudar. Ajutodos os aspectos e at vestindo a pele do reprter fotogrcmuitas vezes no temos tempo de ser). o caso de Manuel Gque nos enviou e em certos casos sem pedido da nossa partemais nos sensibiliza fotograas e notas soltas. Fotograaessas com que ilustramos a pea da Semana Cultural AoriaObrigado... apenas obrigado!

    11 Novembro 2013 Actualidade . 15

    Fernando Cruz Go

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    11 Novembro 201316 . Actualidade

    Jos Carlos Teixeira fala nos 60 anos da Emigrao Portuguesa

    Abriram-nos caminhos e deram-norazes para avanar Uma comunidade formada por muita gente. E

    felizmente que, de costa a costa, neste Pas, temos muitagente, desde os pioneiros s geraes mais recentes quevivem, intensamente, o evoluir desta comunidade. Eupassei alguns anos, em Montreal, quando c cheguei...passei vinte e tal anos, aqui em Toronto, e realmente uma comunidade riqussima.

    Faz questo de dizer que foi uma comunidade que memarcou positivamente. Talvez por isso, sempre commuita alegria, como o caso agora, durante a SemanaCultural Aoriana, onde vamos prestar uma homenagemaos pioneiros da Emigrao Aoriana para o Canad...mas, ao m e ao cabo, isto uma festa para todos os

    pioneiros portugueses, tivessem eles vindo da Madeira,de Portugal Continental ou dos Aores...

    Este senhor um portento. Traz na ponta da lngua... muito doque sabe (e ele sabe muito) acerca dos 60 anos da EmigraoPortuguesa para o Canad. Trata por tu as diculdades queos mais velhos enfrentaram. E sabe que os pioneiros tm,anal, muito a ensinar-nos, no melhor sentido do termo.Deram-nos tudo. Abriram-nos caminhos. Estavam ali aolado... a ver-nos caminhar, sim, mas a tentar interferir nomelhor sentido do termo para que ns no cassemos. Eno camos.

    Veio por a a roubar tempo ao descanso das tarefas deprofessor universitrio que , l para cima na BritishColumbia a falar sobre Seis dcadas de presena aorianano Canad. E mesmo que tenha recebido o Aor de Ouro,chegamos a pensar que nada paga o seu saber... que deixa

    por a, vezes sem conta, em Livros e em conferncia que osoutros maiores j vo entendendo. De facto, a comunidadeportuguesa ca mais rica... quando tem nas suas leiras umJos Carlos Teixeira. Que esteve uns 20 anos em Toronto eque at nos fez falta. Muita falta...

    Insiste em que se trata de um marco importante. No os dias que comemoramos sessenta anos e, portansinto-me muito feliz e espero que esta Semana Cu

    tenha um grande sucesso.

    Ajudmos a erguero monumento...dos que querem entenderas realidades deste Pas...

    Outros stos de outros temposE mesmo falando aos pioneiros dois, pelo menos, estavaml, nas pessoas de Manuel Arruda e Afonso Tavares JosCarlos Terceira, a nosso pedido, foi deambulando por outrosstos que, decerto, frequenta muita vez. H, de facto,provas de que tivemos um impacto muito grande, certo,a partir dos anos 50, mas houve presenas portuguesas...desde o sculo XV. Para ele, a prpria cartograa etoponimia, tudo, tem um impacto certo. H provas disso,como a Historical Atlas of Canada mostra o famosomapa dos primrdios, com os Cortes Reais, com osFagundes. Tudo isso so Portugueses que, em 1501, nosprincpios daquele sculo, j tinham penetrado em terrasna altura desconhecidas.

    Um livro aberto este Professor. Um livro aberto. Depois,

    tivemos a pesca do bacalhau, onde houve imensoscontactos dos Portugueses com o Canad. E depois,ento nos anos 50, onde ento poderemos dizer que seocializou a chegada da emigrao portuguesa para o

    Canad.

    Uma comunidade (muito) rica

    De resto, esta Semana Cultural Aoriana, em boa horaengendrada, no melhor sentido do termo, pela Casa dosAores, veio trazer ao de cima muitas e valiosas peas detemtica que se comeam a arquitectar... no monumento dosque querem, de facto, estudar as realidades deste Pas. JosCarlos Teixeira um dos expoentes mximos dessa maneirade entender.

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    Asas do Atlntico acertou o p..Para alm do horizonte: celebrando 50 anos da EmigraoPortuguesa para o Canad foi o tema genrico da DecimaSexta Semana Cultural Aoriana, que decorreu, entre ns,de 3 a 8 de Novembro.

    A ns interessou-nos, sobremaneira, anotar duas outrs notas-fora que deram a entender estarem outrascolectividades irmanadas no mesmo sentimento da Casa dosAores. Valeria a pena dizer, por exemplo, que Jos MrioCoelho e Bernardete Gouveia estiveram por l, na segunda-feira a falar sobre o chamado Museu dos Pioneiros. Que ,de resto, alimentado por aqueles que vieram primeiro, pelassuas famlias, que querem deixar aos vindouros como queum aceno de simpatia, sim, mas tambm o conhecimentodas agruras das diculdades, da verdadeira epopeia que foi

    preciso escrever por c, quando da chegada.

    As Nossas Raizes estreitou o abrao

    Interessante foi a presena do Grupo de Teatro As NossasRaizes entrou em cena para falar nos 60 anos da EmigraoPortuguesa. Emoo. A certeza de que estamos a fazer um

    bom trabalho. Joo Goulart, que presidente da Assembleia-Geral do Asas e faz parte do Grupo de Teatro, tem a suaverso.

    A verdade que diz-nos se me perguntar como correu,correu maravilhosamente bem. O Grupo actou como se fosse

    prossional e andssemos todos nisto h muitos anos. Notivemos um acima do outro. Correu em ambiente que ns, de

    resto, j prevamos. E para ajudar, at o povo que c esteve...foi fantstico. Fez o mximo de silncio, ouvindo as nossasactuaes, bateu palmas quando tinha de bater... zeramsilncio quando era preciso fazer. E at se emocionaram...

    Insiste que sempre assim, na Casa dos Aores. Enalteceo esforo feito pelas colectividades que, para o efeito de

    cantarem os 60 anos da Emigrao, se juntaram Casados Aores. Vale sempre a pena esta unio, porque qualquercolectividade, qualquer clube, se no tiver o intercmbio,se no tiver as pessoas dos outros clubes a participar... nochegamos a parte nenhuma... camos como que a falarszinhos.

    Naquela segunda-feira, foi ainda apresentado o livro NaCurva do Destino de Flor de Alvarado. A autora Orqudia

    Abreu, que veio directamente de Lisboa, estava pono teve mos a medir, na aceitao de cumprimentolanamento de autgrafos.

    Depois... era tambm o Sport Clube Lusitnia de Torontera-feira, a dar a sua colaborao. Com interesse. que a teatralizar cenas das touradas e coisas assim

    para no falarmos na apresentao do Grupo FolcAlma da Terceira.Claro. Como sempre, momento de convvio, gastronomia aoriana, preparados pelo Restaurante IlBruma e com queijos regionais fornecidos por PortuCheese Company. a nossa gente a entender as subtde uma Semana Cultural. Semana

    Cada vez entendemos mais que... todos no somos dpara continuar a cantar os feitos dos mais antigos.

    11 Novembro 2013 Comunidades . 17

    Aunio...

    faza

    fora

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    11 Novembro 201318 . Actualidade

    A Casa dos Aores do Ontario esteve agora envolvida nasua Semana Cultural Aoriana. E nos temas apresentadosganhou particular relevo o tema principal: Para alm dohorizonte: celebrando 60 anos da Emigrao Portuguesa

    para o Canad.

    Por ali, no salo principal, vrias Exposies. Clarncio deMelo apresentava trabalhos manuais em madeira.

    Emanuel da Silva, Fotograas. Do esplio do saudosoHildebrando Silva estiveram expostas algumas pinturasacrlicas. Humberta Araujo mostrou Fotograas: Halifax inSight. Jorge Palho teve Pinturas da Tauromaquia. ManuelSerpa, trabalhos manuais em madeira. Do Museu dosPioneiros (com Jos Mrio Coelho e Bernardete Gouveia aestarem presentes) eram os chamados Artifactos.

    Interessantes os trabalhos manuais, artesanato e livros da

    Terceira Idade da Casa dos Aores. Entusiasmo grande.

    Interessante, logo no primeiro dia, o facto da Banda Lira

    de Nossa Senhora de Ftima ter interpretado os Hinos

    Nacionais, fazendo depois uma espcie de mini-concerto.

    Andrew Cash esteve por l. De resto, mesmo presena

    habitual nos eventos relacionados com a Comunidade

    Portuguesa.

    Jos Carlos Teixeira, a que nos referimos noutro local desta

    edio, falou sobre Seis dcadas de presena ariana no

    Canad. Recebeu, ento, o Aor de Ouro.

    Houve, depois, a apresentao do documentrio 60 Years of

    Portuguese Immigration in Canada, produzido pela OMNI

    Television. E uma homenagem aos pioneiros aorianos,

    presentes, Manuel Arruda e Afonso Tavares. A eles... aindazemos meia dzia de perguntas para apalpar o pulso,

    digamos assim.

    Manuel Arruda ainda nos disse no saber para que

    que estava ali. Ns dizemos-lhe: estava ali para ser

    homenageado. Pelo que fez e pelo que viu fazer. O mesmo

    para Afonso Tavares que tambm esteve presente.

    Pioneiros em foco... alargado

    60 anos... no so 60 dias. Bem andou a Casa dos A

    ao lembrar os pioneiros, integrando a recordao n

    Semana Cultural.

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    11 Novembro 2013 Mensagens . 19

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    Benca vence derby louco na LuzA Bola conta que foi um incio de jogo tranquilo na Luz.Duas equipas organizadas, sem conceder espaos, mas com

    o Benca desde cedo a assumir o domnio territorial nomeio-campo dos lees. Jorge Jesus, depois da derrota masboa resposta da equipa na Grcia, para a Liga dos Campees,apostou na mesma frmula. E, em boa hora, ter pensado...

    O Benca ganhando mais duelos no meio-campo foi aprimeira equipa a criar perigo. Cardozo, o homem do jogo,foi o primeiro a avisar Rui Patrcio que respondeu com umagrande defesa.

    O Sporting, bem organizado, tentava responder, sobretudono corredor direito, onde Wilson Eduardo era dos poucos

    que, a espaos, ia tentando a sorte com alguns cruzamentos.Mas, a noite era do paraguaio, que abriu o marcador logo aos

    12 minutos, aps a marcao de um livre onde a bola passa abarreira leonina e bate o internacional portugus.

    A vantagem, poder dizer-se, ajustava-se, ainda que areao do leo tenha sido positiva. Essa reao resultou numexcelente golo de Capel aps um cruzamento de Wilson. Oempate estava feito. Tudo como de incio com uma eccialetal de ambas as equipas.

    Essa eccia, porm, no se cava por aqui e nos ltimoscinco minutos da primeira parte, o internacional paraguaio(que chegou a estar em dvida), destroou o leo com doisgolos de rajada e que deixou o leo de rastos.Dois golos, o primeiro de cabea, o segundo numa bombade p esquerdo, a deixar as guias com uma vantagemconfortvel.

    A segunda parte, talvez justicada por essa injeo deconana nos ltimos minutos do primeiro tempo, entrou

    bem. Melhor que os lees. A tomar a iniciativa, pressionandoalto, sem conceder qualquer espao construo do jogoofensivo leonino.

    Insatisfeito, Jardim fez entrar Carrillo, esperando uma maiorcriatividade para o lugar de Wilson Eduardo. E a novafrmula resultou em novo golo com os lees a exploraremas debilidades da guia em lances de bola parada. AndrMartins aponta um canto e Maurcio saltou mais alto quetoda a defesa encarnada.

    O jogo estava relanado... E poderia ter cado para qulado, com grandes e claras oportunidades para amblados. Markovic e Slimani atiraram aos ferros, P

    brilhou a tirar novo golo a Cardozo, enm, um nal dapotetico com jogadas de cortar a respirao. E, aos imagine-se, foi Slimani, sado do banco, a vestir o fheri. Empate, 3-3 e mais 30 minutos para jogar.

    Nesse perodo, outro momento do outro Mundo comPatrcio a car mal na fotograa. Um lanamento resultou num golo de Luiso que j estava no... cho. 4-golos, uma expulso (Rojo no terminou o prolongame um grande jogo de futebol. Venceu o Benca, se veo Sporting tambm no assentava mal, com os lees aalgumas razes de queixa da arbitragem. O Benca em frente.

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    11 Novembro 2013 Desporto . 2

    Leonardo Jardim reconhece:

    Foi uma noite infelizpara Duarte GomesApesar de habitualmente no comentar arbitragens, otreinador do Sporting, Leonardo Jardim, diz que DuarteGomes teve inuncia no resultado do derby da Luz.

    Acredito que o rbitro apitou segundo o que viu, mas viumal. Foi uma noite infeliz para ele. Teve inuncia directano resultado, armou o tcnico em declaraes Sport TV.

    Mais tarde, em conferncia de imprensa, Leonardo Jardimvoltou a falar da arbitragem.

    No vou dizer que perdemos o jogo por causa do rbitromas ele errou e errou em dois lances que podiam ser cruciaisno resultado do jogo.

    Derrota do Sporting um forte revspara a verdadeO presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, considerou, s]abado, que a derrota por 4-3 dos lees frente ao Benca,na quarta eliminatria da Taa de Portugal de futebol,representa um forte revs para a verdade.Isto um forte revs para a verdade, para quem gosta

    de futebol e ainda acredita em fadas, defendeu Brunode Carvalho, aps o drbi, que o Benca venceu no

    prolongamento, aps o empate 3-3 no tempo regulamentar.O presidente leonino recordou que sempre disse que quandohouvesse um jogo inclinado s para um lado haveria defalar.No normal errar s para um lado. S se vocs achamnormal. Eu no acho. Estamos aqui todos a trabalhar paradepois dizerem veja o jogo em casa para ver se gostou. Eutenho de gostar do que vejo no campo, argumentou.Bruno de Carvalho agradeceu ainda o comportamentoimpecvel dos adeptos leoninos antes, durante e depois dodrbi.O Benca venceu o Sporting por 4-3, aps prolongamento,apurando-se para os oitavos de nal da Taa de Portugal.O treinador do Sporting, Leonardo Jardim, e vrios jogadoresqueixaram-se da arbitragem de Duarte Gomes, garantindo

    que caram dois penltis por marcar.

    Duarte Gomesesteve alturado derby, diz Jesus

    O treinador do Benca rebate as crticas de WilliamCarvalho arbitragem e arma que Duarte Gomes, tal comoas duas equipas, teve uma boa exibio no derby da Taa dePortugal, que terminou com o triunfo (4-3) dos encarnados.

    Questionado sobre as crticas de William Carvalho: Onosso adversrio que tem de comentar. um bom rbitro,internacional. Esteve muito bem em todas as situaes do

    jogo, teve situaes difceis, alguns casos, mas esteve altura do jogo tal com as equipas.

    O Benca perdeu em Atenas, com o Olympiakos, por 0-1,e o golo de Kostas Manolas, aos 13 minutos, concluindo decabea um pontap de canto bem cobrado por Holebas, deixaos encarnados em situao precria no Grupo C da Liga dosCampees.

    Como acentua Nuno Reis, em A Bola, os guias desdecedo mostraram que estavam na Grcia procura da vitria,apresentaram um sistema diferente do habitual (4x3x3),apresentaram Rben Amorim e Slvio no onze inicial, masde nada lhes serviria, pois tudo, mas tudo, terminou nasmos de Roberto.

    O guarda-redes espanhol vingou-se do jogo na Luz, quandofalhou no lance que deu o empate ao Benca, mas vingou-se, sobretudo, de toda uma temporada de crticas por partedos adeptos benquistas. Comeou com uma defesa difcila remate de Cardozo e terminou com uma parada decisiva adesvio de Djuricic. Pelo meio, impediu Gaitn, Enzo Prez,Markovic e Slvio de chegarem ao empate, nalguns casos emmais do que uma ocasio.

    O Benca manteve um ritmo elevadssimo durante encontro, nunca desistiu de chegar ao empate, mas pcando em posio difcil em relao ao apuramento poitavos de nal da Liga dos Campees.

    Bruno de Carvalho o diz

    Ainda um grande jogo:

    Mos de Roberto travaramsonho milionrio das guias

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    11 Novembro 2013 ltima hora. 23

    Tempestade arrasou localidades nas Filipinas

    Tufo deixa rasto de mortee destruio*Autoridades falam em mais de 10 mil mortoss numa nica provncia.As autoridades lipinas esto ainda a fazer o balano donmero de mortos causados pela passagem do tufo Haiyan

    pelo arquiplago. Mas s na ilha de Leyte, no centro do pas,onde a tempestade deixou um rasto de destruio, podem termorrido mais de 10 mil pessoas.O papa Francisco pediu este domingo aos catlicos pararezarem pelas vtimas causadas pelo tufo Haiyan. No sbado,o Santo Padre j tinha exprimido a sua solidariedade paracom o arquiplago. Desejo assegurar a minha proximidades populaes das Filipinas e da regio, que foram atingidas

    por um terrvel tufo. Infelizmente, as vtimas so muitase os danos enormes. Tentemos enviar-lhes a nossa ajuda

    concreta, disse Francisco a partir da varanda do palciopapal, no Vaticano.

    A Comisso Europeia e o Reino Unido anunciaram j quevo libertar verbas para ajudar as Filipinas. O presidente daComisso Europeia props uma assistncia de urgncia aManila.Face dimenso da catstrofe, tambm a Austrlia e a NovaZelndia mostraram disponibilidade para enviarem ajuda.Agora para o VietnameDepois da passagem pelas Filipinas, o tufo Haiyan dirige-seagora para o Vietname, onde as autoridades deslocaram maisde 600 mil pessoas, para prevenir uma situao semelhante ocorrida nas Filipinas.

    Um responsvel dos servios de socorro vietnamitasinformou que as autoridades esto a trabalhar h vriosdias para minimizar o impacto da tempestade. Segundo estafonte, mais de 174 mil casas foram evacuadas.Um elemento das equipas de socorro, Leo Dacaynos,conrmou, entretanto, a uma rdio local que h 300 mortosconrmados em Basey, uma pequena cidade da ilha deSamar, na mesma regio. Segundo este responsvel, cercade duas mil pessoas esto ainda desaparecidas.

    Uma vasta zona de Samar, que tem cerca de 730 milhabitantes, no foi ainda vericada pelas autoridades, peloque o nmero de mortos poder aumentar nos prximos dias.Estados Unidos na ajudaO Pentgono, o Departamento de Defesa dos EUA, annuncioueste domingo que vai disponibilizar ajuda s Filipinas com

    meios navais e areos. Chuck Hagel, Secretrio de Eda Defesa norte-americano, garantiu helicpteros, e equipamentos de busca e salvamento martimo a pdas autoridades de Manila, bem como apoio humanTambm as Naes Unidas vo enviar ajuda huma

    para o arquiplago.

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    11 Novembro 201324 . Ainda a tempo

    Comentrio Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio Semana de 4 a 8 de novembro

    Economia portuguesa

    Instituies nanceiras de Moambique advertem:

    Instabilidade pode travar crescimentoeconmico de MoambiqueO Fundo Monetrio Internacional, o Banco Africano de

    Desenvolvimento e a Unio Europeia expressaram a suapreocupao com a continuidade da crise poltica e militar.Agora a vez do Banco de Moambique.

    O Banco de Mocambique, conselheiro tcnico do governoem assuntos de economia, consider