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ABANDONO NO ENSINO SUPERIOR:
ANÁLISE DA EVASÃO NO ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DO
AMAZONAS
Gabriela Caldas Rodrigues¹
RESUMO
As questões que norteiam o Ensino Superior, são temas constantes em inúmeros estudos e
pesquisas, e nos últimos anos temos observado a crescente busca pelas vagas nas
universidades. Diante disto, houve uma expressiva expansão do número de novas faculdades,
principalmente entre as particulares, assim como, cresceu o índice de alunos ingressantes no
Nível Superior. Entretanto, muitos sãos os desafios enfrentados por esses discentes para se
manterem na faculdade, desafios esses que vão desde de questões financeiros, pessoais e/ou
até mesmo emocionais. Dentro deste contexto é importante destacar que a evasão é um
problema recorrente no país e tem assumido grandes proporções no campo do ensino superior.
Levando em consideração a problemática em destaque o objetivo do estudo é compreender os
fatores inerentes à problemática, assim como, vislumbrar as causas e consequências do
elevado índice de abandono do Ensino Superior no Estado do Amazonas.
Palavras-Chaves: Ensino; Universidades; Abandono.
ABSTRACT
The issues that guide Higher Education are constant themes in many studies and research, and
in recent years we have observed the growing search for vacancies in universities. In view of
this, there was a significant expansion of the number of new colleges, especially among
private individuals, as well as, the number of students entering the Higher Education level
increased. However, many are challenged by these students to stay in college, challenges
ranging from financial, personal and / or even emotional issues. Within this context it is
important to emphasize that evasion is a recurring problem in the country and has assumed
great proportions in the field of higher education. Taking into account the highlighted
problem, the objective of the study is to understand the factors inherent to the problem, as
well as to glimpse the causes and consequences of the high dropout rate of Higher Education
in the State of Amazonas.
Keywords: Teaching; Universities; Abandonment
_________________________
¹Graduada em Serviço Social no Centro Universitário Nilton Lins. Pós graduada em Docência do Ensino
Superior no Centro Universitário do Norte-UNINORTE. Email:[email protected]
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1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, temos assistido um crescente número de ingressantes nas
universidades de todo país, por isso, concluir um curso de graduação possibilita a
oportunidade de ingresso no mercado de trabalho, assim como a melhora na qualidade de vida
de qualquer cidadão. Entretanto, finalizar a graduação ainda tem sido um desafio para a
maioria dos discentes de nível superior.
Dentro deste contexto, o presente estudo pretende compreender os fatores envolvidos
neste processo, a fim de esclarecer os motivos que têm levado tantos educandos a
abandonarem a graduação. O referido estudo tem como foco de pesquisa o Estado do
Amazonas, por tanto, pretende-se entender o quadro atual do Estado no que diz respeito à
evasão do ensino superior.
Desta forma, sabe-se que a evasão é, certamente, um dos problemas que afligem as
instituições de ensino em geral e suas causas tem sido objeto de muitos estudos e pesquisas
educacionais. A evasão estudantil no ensino superior é um problema internacional que afeta o
resultado dos sistemas educacionais.
As perdas de estudantes que iniciam, mas não terminam seus cursos são desperdícios
sociais, acadêmicos e econômicos. No setor público, são recursos públicos investidos sem o
devido retorno. No setor privado, é uma importante perda de receitas. Em ambos os casos, a
evasão é uma fonte de ociosidade de professores, funcionários, equipamentos e espaço físico.
Conforme explica Andriola (2014), a evasão de alunos de Nível Superior, de forma
geral, é um processo que permeia a realidade, tanto das instituições públicas, quanto das
particulares, por isso, o fato requer medidas concretas e eficientes para o combate a esta cruel
realidade. O autor destaca ainda que, embora, nos últimos anos tenha ocorrido uma evolução
no número de matriculados na graduação, isso não tem garantido a frequência dos alunos até
o final dos cursos.
Destarte, a relevância do presente artigo justifica-se em virtude da importância de se
entender e estudar o problema em destaque, pois desta forma, pode-se vislumbrar a promoção
de políticas públicas que viabilizem a permanência deste educando na universidade até a
conclusão de sua graduação.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, portanto, foram utilizados livros,
artigos e revistas já publicados para a construção de uma resposta para os objetivos deste
trabalho.
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2. O ÍNDICE DE INGRESSANTES NAS UNIVERSIDADES
Conforme demonstra o censo da educação superior do Ministério da Educação, no ano
de 2008, os cursos de graduação tiveram cerca de 1,9 milhão de novos alunos ingressantes, ou
seja, teve um aumento de 8,5% com relação ao ano anterior. O censo informa ainda que, neste
período, eram cerca de 5,8 milhões de estudantes em instituições públicas e particulares.
Outro ponto a ser destacado na pesquisa, é a evolução de matriculados na educação à
distância, e segundo o censo houve um aumento de 96,9% com relação ao ano de 2007, e em
2008 já eram 14,3% do total de estudantes no Nível Superior. Sendo assim de acordo com o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP (2009) o ensino a distância
abarcou outros públicos que são as pessoas mais velhas ou que ingressaram na segunda
graduação.
Desta forma, é importante destacar que, levando em consideração os dados atualizados
da Secretaria de Educação Superior (Sesu) indicam que a taxa bruta de matrículas em cursos
de graduação é de 25,52% — a taxa bruta corresponde ao total de matrículas no ensino
superior dividido pelo total de jovens de 18 a 24 anos. Já a taxa líquida é de 13,71%. O
cálculo dessa taxa leva em conta apenas as matrículas no ensino superior de estudantes na
faixa etária de 18 a 24 anos. Dentro desta perspectiva, o Brasil conta hoje com 8 milhões de
estudantes matriculados em 33 mil cursos de graduação de 2.364 instituições públicas e
particulares, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2015.
O Censo da Educação Superior de 2015 aponta que do total de 6,1 milhões de novas
vagas em instituições públicas e particulares de educação superior, 42,1% estão preenchidas e
apenas 13,5% das remanescentes foram ocupadas. A partir de 2009, o Inep passou a coletar
dados de alunos para acompanhar a trajetória que seguiram na etapa da educação superior.
Conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira – INEP, no ano de 2016, os índices de matrículas no ensino superior continuam em
ritmo crescente, entretanto, ao comparar com os últimos anos, percebe-se ligeira queda do
número de matriculas. Isso implica em dizer que considerando os anos de 2006 a 2016, este
percentual teve um significativo aumento de 62,8%, o que equivale a uma média anual de
crescimento de 5%. Já no ano de 2015, a variação positiva foi somente de 0,2%.
O crescimento se deve a muitos fatores, podendo ser destacados a facilidade do acesso
através das políticas de inclusão por meio de programas como Programa Universidade para
Todos - Prouni, Bolsa Universidade, Fies, dentre outros. Tais programas foram de suma
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importância para o crescimento dos índices de ingressantes em curso superior, principalmente
nas universidades privadas que tiveram um expressivo crescimento a partir do ano de 2000.
Em virtude do aumento da demanda e da escassez de número de vagas nas
universidades públicas, o Ministério da Educação – MEC, adotou algumas medidas, através
da Secretaria de Educação Superior – SESu, com o intuito de promover o acesso e
permanência das classes populares nesse nível de ensino, neste caso cita-se: o Programa
Universidade Para Todos (Prouni – Lei nº 11.096/2005), que concede Bolsas de Estudo para
alunos carentes em Instituições de Ensino Superior privadas; o Programa de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (Reuni 2007); o Programa Nacional de Assistência
Estudantil (PNAES 2008) para estudantes das universidades federais; o Financiamento
Estudantil, também voltado para alunos de baixa renda (Fies), alterado recentemente pela Lei
nº 13.530, de 7 de Dezembro de 2017; e a denominada Lei de Cotas (nº 12.711/2012).
Estudos de Corbucci (2014), apontam que o acesso à graduação, no período de 2000 a
2010, mais que dobrou, isso se deve ao processo de crescimento da oferta do número de
vagas, tanto da rede pública quanto da privada. Acrescenta ainda que, no ano de 2000 havia
uma proporção de 9,1% de alunos que declararam estar matriculados no ensino superior,
enquanto que em 2010 o percentual era de 18,7%. Por outro lado, a taxa de frequência que
considera apenas os discentes que estavam regularmente matriculados, saltou de 7,4% para
14% no mesmo período. A diferenciação das referidas taxas diz respeito aos alunos que
declararam ter frequentado o curso superior, tendo este concluído ou não.
Portanto, em 2010, cerca de 61% dos estudantes finalizavam o curso e conseguiam o
diploma. O que deixa em evidência que uma significativa parcela desses jovens, por inúmeras
o país.
É importante acrescentar ainda que, os estudos acerca da retenção dos alunos na
graduação ganha notoriedade mais expressiva após a expansão das IES na década de 1990,
principalmente no âmbito privado, e aos investimentos em políticas públicas direcionadas a
expansão da educação superior pública a partir do ano de 2000. Outra questão, bastante
relevante e que contribuiu bastante para o desenvolvimento de estudos sobre a conclusão da
graduação está voltada para a ênfase em políticas que enfatizaram a importância do acesso e
da permanência do público considerado como minorias qualitativas, considerando neste
contexto, a questão da inclusão (ARAUJO, 2013).
Neste sentido, estudos de Barbosa e Santos (2011), apontam que, em se tratando das
universidades particulares, destaca-se o Prouni integral, que pode estar relacionado aos
melhores índices de matriculas e permanência dos alunos entre a maioria dos cursos, pois o
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programa emerge como uma das alternativas de inclusão na graduação já que as IES públicas,
embora tenham disponibilizados novas vagas, não avançaram o suficiente para suprirem a
demanda de novos alunos que almejam cursar nível superior.
Diante do que foi exposto, é importante mencionar ainda que, este processo de
expansão no ingresso de alunos na graduação, foi acompanhado pela ampliação de vagas,
assim como nas mudanças no perfil do público em questão, e consequentemente, pela
construção de alternativas metodológicas e organizadas.
O mérito de se expandir o Ensino Superior no país como instrumento de
democratização da educação é algo de imensurável relevância para o país, principalmente
quando articulado com políticas positivas e concretas, como por exemplo, o Programa
Universidade para Todos – PROUNI, que até o ano de 2013 foi responsável pela inclusão de
cerca de 200 mil estudantes.
3. A EXPANSÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO AMAZONAS
A década de 2000 foi um período de grandes mudanças para o cenário da educação
superior em todo o país e a região amazônica seguiu na mesma direção, o que implica em
dizer que houve considerável expansão das instituições de ensino superior na região. Neste
aspecto Dias (2008), afirma que tal processo favoreceu a expansão das instituições privadas e
a procura destas por alternativas de financiamentos que possibilitasse o acesso de novos
ingressantes nas universidades. O Amazonas, também acompanhou as novas políticas
expansionistas, e as instituições privadas, no Estado, cresceram consideravelmente nas
últimas décadas.
Cabe destacar ainda que embora tenha ocorrido expressivo crescimento do número de
instituições privadas, o ensino público ainda tem uma maior procura, apesar de existir um
percentual maior de vagas na área privada, a maioria dos alunos ainda busca ingressar na rede
pública, fato que pode estar associado diversos fatores, mas principalmente por conta da
questão financeira.
É importante enfatizar ainda que, segundo dados do INEP-MEC, no início da década
de 2000 as universidades públicas ainda lideravam em número de matriculas na Região Norte,
entretanto, a partir de 2005, as IES privadas, assim como as demais regiões, assumem também
a liderança na Região Norte. De acordo com tal instituição, Norte e Nordeste concentravam,
no ano de 2010, as maiores proporções de matrículas em instituições públicas,
respectivamente 43,3% e 41,6% do total.
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Desta forma, o crescimento mais expressivo das matriculas, ocorrido nas Região Norte
colaborou para diminuir a desigualdade que existia em relação às outras regiões do país, no
que tange aos índices de frequência liquida na educação superior. De acordo com dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), entre os períodos de 2001 e 2011,
caiu de 60% para 47% a diferença entre a maior e a menor taxa entre as cinco macrorregiões.
O Censo explica ainda que no que diz respeito à expansão das IES no período
compreendido entre os anos de 1991 a 1996, que antecede a aprovação da Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional – LDB- podemos observar que no Brasil o crescimento
instituições foi na ordem de 3,2% e na Região Norte foi de 25,9%; no caso do Amazonas o
crescimento foi de 83,3%, bem superior à região e ao Brasil.
Desta forma, o censo mostra ainda que, no período de 1996/2004, no Brasil, o
crescimento foi de 118,3% e na Região Norte 247,1%, índice superior ao restante do País, o
que reflete uma demanda reprimida ao longo dos anos na região. No Amazonas verifica-se um
crescimento de 63,6% o que indica uma redução em relação ao ritmo de expansão das IES no
período mencionado anteriormente. Observa-se assim que o índice de expansão verificado na
Região Norte não se reflete em percentual equivalente no Estado do Amazonas.
Com isso, é relevante destacar que o credenciamento de novas instituições de ensino
credenciadas ao MEC, possibilitou à população novas alternativas de ingresso na graduação.
Infelizmente, o ingresso de um número expressivo de discentes nos cursos de nível superior,
não foi o suficiente para garantir a permanência deste até a conclusão do curso, isso se deve a
diversos fatores que serão demonstrados no decorrer deste artigo.
Vale destacar que o período da segunda década do século XXI, ampliaram-se as
possibilidades de acesso à graduação tendo em vista a expansão do número de universidades
da iniciativa privada no Amazonas. Dentro deste contexto é essencial que os atores
envolvidos neste processo têm a responsabilidade de garantir que a educação superior tenha
bases fundamentadas, principalmente, no compromisso de prover maior desenvolvimento para
o Estado através do conhecimento, concluem Barbosa e Pietzsch (2014).
Para os autores, os desafios frente à expansão do nível superior, no Estado do
Amazonas, ainda persistem, entretanto, precisam ser enfrentados e vencidos, para isso, é
fundamental a valorização das competências dos agentes, para que estes assumam o
compromisso de transformarem as práticas atuais e necessárias na educação superior.
A região Amazônica tem se desenvolvido bastante, principalmente a partir da
implantação da Zona Franca de Manaus, na década de 1960, e hoje conta com uma extensão
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territorial de 1.571.000 km² e uma população de 3.483.985 divididos em 62 municípios,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010).
Apesar da grande extensão territorial e populacional do Estado do Amazonas,
atualmente existem apenas uma universidade pública federal e uma estadual, para atender
uma população da região que cresce a cada ano, diferente do Estado do Pará dispõe de quatro
universidades federais, destaca Lima (2018). Sendo assim, compreende-se o quanto é urgente
e necessário a extensão do número de universidades públicas no Estado para suprir a demanda
de milhões de alunos que saem do Ensino Médio todos os anos em busca de acesso às
universidades.
Quando se trata das proporções geográficas que possui o Amazonas e a taxa ajustada
de frequência escolar líquida de jovens na idade de 15 a 17 anos, que segundo dados da
PNAD Contínua (IBGE, 2016) contabilizou um percentual de mais de 55%, é possível
concluir que o Ensino Superior público no Amazonas não possui quadros suficientes para
atender a demanda crescente de egressos do Ensino Médio.
3.1 Estatística dos Ingressantes na Educação Superior do Estado de Amazonas
Levando-se em consideração crescimento das IES com a expansão das matrículas no
Estado do Amazonas verifica o seguinte: enquanto que no período de 1991 a 1996 houve uma
expansão das IES de 83,3%, no período subsequente observa-se uma redução nesse
crescimento na ordem de 63,6%. No que diz respeito à expansão das matrículas, houve um
aumento significativo no período posterior à LDB, o que sugere que a expansão das
matrículas ocorreu em grande parte nas instituições já existentes no período de 1991-1996.
A partir desta perspectiva o Mapa do Ensino Superior de 2015 divulgado pelo
Sindicato dos Mantenedores do Ensino Superior (SEMESP), o Estado do Amazonas conta
com uma população estimada em 3,9 milhões onde é formado por quatro mesorregiões com
um total de 62 município. O presente estudo constatou que 2,2% das matriculas dos cursos
presenciais estão concentradas nas 20 instituições de nível superior. Cabe ressaltar que a
mesorregião Centro Amazonense registrou cerca de 129 mil matrículas (94%).
O SEMESP apontou ainda que no ano de 2013, considerando a rede privada, o
percentual de matrícula cresceu 6,3%. Na rede pública este percentual ficou em 5,1%. As
matrículas em cursos à distância (EAD) no estado registraram, em 2013, um aumento de 3,5%
na rede privada, atingindo a marca de 11,3 mil matrículas, contra 10,9 mil do ano anterior. Na
rede pública, ao contrário, a queda chegou a 12,9%, totalizando 1,9 mil matrículas, contra 2,1
8
mil em 2012, sendo que só a mesorregião Centro Amazonense apresentou mais de 12 mil
matrículas.
Concernente ao Estado do Amazonas o Censo demonstra o seguinte: as matrículas nos
cursos de graduação no estado se comparadas à realidade brasileira, representam 1,7% do
total de matrículas. No que diz respeito à população de 18 a 24 anos está representa no Estado
do Amazonas 1,8% em comparação com a população brasileira nessa mesma faixa etária.
Verifica-se certo equilíbrio entre os dados observados nas matrículas do Estado do Amazonas
em relação à população de 18 a 24 anos. Isso se considerarmos a realidade da Região Norte e
do estado mais populoso dessa região, o estado do Pará, o qual apresenta um índice inferior de
1,8% no que diz respeito às matrículas registradas.
No ano de 2004 no Estado do Amazonas do total de matrículas registradas, 47,8%
pertencem ao setor público e 52,1% ao setor privado. Em comparação com a realidade do
Brasil, veremos que no caso do Amazonas há um relativo equilíbrio das matrículas nos dois
setores, já que tomando como referência a realidade brasileira as matrículas no setor público
representam apenas 28,29% do total, enquanto que o setor privado responde por 71,7. Os
percentuais identificados no Estado do Amazonas refletem uma tendência igualmente
observada na Região Norte, onde o setor público é responsável por 53,42% das matrículas na
região, e o setor privado por 46,57%.
É importante ainda destacar os estudos do Sindicato dos Mantenedores do Ensino
Superior - SEMESP (2015), onde os dados indicaram que no Amazonas, os índices de
ingressantes na graduação demonstraram uma queda de 4,8%, considerando os cursos
presenciais. Destaca-se que no ano de 2012 a queda de alunos, que ingressaram em curso
superior, foi de 28 mil alunos, já em 2013 foi de 45 mil.
Portanto, o SEMESP ao considerar a rede privada, demonstra que houve um
crescimento pouco significativo, que ficou em torno de 0,9%, ou seja, 35 mil alunos em 2012
para 36 mil em 2013. A pesquisa considerou ainda a rede pública que deixou em evidência
que houve uma redução de 20,8% (12 mil alunos em 2012 para 10 mil em 2013). Nos cursos à
distância (EAD), o crescimento de ingressantes ficou em 10,6% (5,9 mil alunos em 2012 para
6,5 mil em 2013). Na rede privada, a queda chegou a 2,2% (5,7 mil alunos em 2012 para 5,6
mil em 2013). Na rede pública, houve um aumento de 339% (222 alunos em 2012 contra 975
em 2013).
4. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A EVASÃO DO NÍVEL SUPERIOR
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Nos últimos anos o sistema de Ensino Superior tem tido expressivo aumento nos
índices de evasão, essa problemática, infelizmente, não é uma realidade apenas das
universidades públicas e tem atingido, também, as instituições privadas. Percebe-se, a partir
da literatura sobre o tema, que os estudantes não abandonam os cursos superiores por grandes
e únicas razões, mas por um acúmulo de vários motivos.
De acordo com o INEP, no ano de 2015 houve um expressivo crescimento de alunos
desistentes do curso superior entre os anos de 2010 e 2014. Neste caso os dados constataram
que em 2010, 11% dos alunos desistiram do curso superior. Já em 2014 os índices chegaram a
49%. A pesquisa, traz à tona um grave problema, que tem proporções significativas, tanto
para as universidades, quanto para o universitário. No que tange ao país, a evasão pode
significar um retrocesso nas áreas de desenvolvimento social e econômico, pois, a partir do
momento que o aluno desiste, o mercado de trabalho fica restrito, tendo em vista que perde-se
mão de obra qualificada o que pode contribuir para o crescimento do mercado informal. Por
outro lado, as IES também somam inúmeras perdas, que vão desde recursos financeiros a
criação de novas vagas no nível superior.
De acordo com Cordasso et al. (2016), a evasão do ensino superior tem sido uma
temática bastante complexas e a cada ano observa-se o agravamento da situação. É importante
destacar que, quando o discente não conclui a graduação, ocorre significativa perda, tanto
para ele quanto para todo o processo envolvido na educação. Desta forma, compreende-se
que, de certa forma, este aluno tem sua vida profissional estagnada, pois, deixa de ser inserido
no mercado de trabalho, além disso, as IES perdem recursos financeiros e humanos, uma vez
que, os investimentos não têm o devido retorno, isso significa dizer que dentro de um
contexto geral as perdas vão muito além do pessoal, elas recaem sobre toda uma sociedade
que deixa de avançar social e economicamente.
No que diz respeito ao conceito de evasão em si, este pode variar conforme cada
instituição de ensino. Para Mello et al. (2012), foi adotado o a definição de evasão do
Departamento de Registros Acadêmicos (DRA) do seu objeto de estudo. Este classifica como
evadido o estudante que ingressou na IES, mas que não fez matrícula em disciplinas por dois
períodos consecutivos, ou que solicitaram cancelamento de matricula por meio de declaração.
Para Barroso (2010), tem uma perspectiva diferente sobre o termo evasão, que
considera o termo como um “processo de abandono de qualquer curso dentro da instituição”,
isso quer dizer, o aluno que faz outro vestibular (até mesmo para a mesma instituição) é
considerado como aluno que abandona o curso, por outro lado, o aluno que realiza a
transferência dentro da instituição não é definido como evadido.
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Segundo Biurrum e Nunes (2010), evasão, em um curso de ensino superior, é
entendida como a diferença entre o número de ingressantes e o número de concluintes naquele
curso. Ainda que a evasão comumente signifique a saída do estudante de um curso
universitário, os diferentes fatores envolvidos nessa desistência não podem ser menosprezados
quando se busca analisar esse conceito em locais e cursos específicos.
Levando em consideração a problemática em questão, Baggi e Lopes (2011), destacam
que o abandono do curso superior é um fenômeno que envolve diversas nuances e que não
pode ser analisado fora de um contexto histórico mais abrangente, pois é reflexo da realidade
de níveis anteriores de ensino, influenciando de várias maneiras para o desligamento de um
curso superior.
Desta forma, entende-se que a complexidade que envolve os índices de abandono do
nível superior, envolve fatores que precisam ser analisados a partir de várias vertentes, dentre
elas, é relevante considerar o contexto histórico, para entender como se desenvolveu este
processo, e quais os fatores que contribuíram para o agravamento do problema, pois entende-
se que o problema vem se agravando continuamente com o decorrer dos últimos anos.
Considerando o contexto histórico, acerca do fenômeno da evasão do ensino superior,
é importante entender, a partir das análises de Baggi (2010), que foi um processo que se
intensificou a partir das mudanças ocorridas no ensino superior na década de 90, período em
que culminou também com o surgimento expressivo de novas IES e consequentemente com o
número de novos alunos ingressantes nos cursos de graduação, sendo assim, os autores
chegaram à conclusão que embora, o número de alunos ingressantes tenha crescido bastante, é
possível identificar um índice de evasão bastante significativo de alunos que abandonaram o
curso universitário.
Em se tratando dos motivos que colaboram para a evasão do aluno, os estudos de
Borges (2011), constataram que, as principais causas estão associadas às questões financeiras,
a fragilidade das gestões, diante do cenário do abandono, assim como, a ausência de projetos
de priorizem a permanência do alunado nas instituições. Além disso, colaboram para a
problemática, a não criação de um diferencial nos cursos, a influência familiar, a falta de
vocação para a profissão, a qualidade do curso escolhido, a localização da IES, as condições
relacionadas ao trabalho, a idade do aluno, e a repetência em disciplinas que envolvem o
conhecimento matemático.
Portanto, compreende-se que a questão financeira pode ser um determinante para que
o discente, não chegue à conclusão do nível superior, tendo em vista, que tanto nas
universidades públicas quanto na inciativa privada o custo com o cotidiano acadêmico acaba
11
sendo oneroso para ele, pois, este para manter-se estudando precisa arcar com custos de
alimentação, transportes, material didático, dentre outros.
No que diz respeito às causas do abandono da graduação, o Ministério da Educação -
MEC (1996) descreve que existem três fatores que contribuem significativamente para a
evasão no Nível Superior que estão relacionados a fatores externos as instituições, fatores
individuais dos estudantes e fatores internos as instituições. Sendo assim entende-se que, os
fatores característicos individuais do estudante referente à evasão estão relacionados às
habilidades de estudo, personalidade, formação escolar anterior, escolha precoce da profissão,
dificuldades pessoais de adaptação à vida universitária, desencanto com o curso escolhido,
dificuldades recorrentes de reprovações ou baixa frequência e desinformação a respeito da
natureza dos cursos.
Já os fatores internos as instituições referentes à evasão, podem se caracterizar por
questões peculiares a própria academia, a falta de clareza sobre o projeto pedagógico do
curso, baixo nível de didática-pedagógica, cultura institucional de desvalorização da docência
e estrutura insuficiente de apoio ao ensino.
Por fim, os fatores externos as instituições como o mercado de trabalho,
reconhecimento social na carreira escolhida, conjuntura econômica, desvalorização da
profissão, dificuldade de atualizar-se perante as evoluções tecnológicas, econômicas e sociais
da contemporaneidade e políticas governamentais.
Com relação ao Amazonas, poucos são os estudos que apontem a causa para o
abandono acadêmico, porém, segundo informações do MEC (2014), apontam que, o número
de concluintes em cursos presenciais (que finalizam o último ano de um curso) totalizou 17,4
mil alunos (10,3 mil na rede privada e 7,1 mil na pública), número 12% menor que em 2013
quando registrou 19,9 mil concluintes. A porcentagem de evasão anual dos cursos presenciais
no estado chegou a 23,4% na rede privada e 19,3% na pública. Infelizmente, conforme
demonstram as pesquisas percebe-se um crescimento no índice de alunos não concludentes,
que por algum motivo abandonou ou desistiu da graduação.
De modo geral, as instituições, públicas e privadas, apontam como principal razão da
evasão as questões financeiras para o estudante prosseguir nos estudos. Entretanto, há outros
fatores que impedem a continuidade dos estudos. Dentre estes as questões de ordem
acadêmica, as expectativas do aluno em relação à sua formação e a própria integração do
estudante com a instituição constituem, na maioria das vezes, os principais fatores que
acabam por desestimular o estudante a priorizar o investimento de tempo ou financeiro, para
12
conclusão do curso. Isso implica em dizer que, ele acha que o custo benefício do “sacrifício”
para obter um diploma superior na carreira escolhida não vale mais a pena.
5. CONSEQUÊNCIAS GERADAS PELO ABANDONO ACADÊMICO
Diante do quadro de abandono acadêmico, certamente muitos são os prejuízos
inerentes à problemática em questão. Dentre essas questões pode-se observar as perdas no
âmbito econômico, social e o descumprimento da função política gerencial da instituição. Isso
implica em afirmar que o pilar financeiro das instituições públicas de ensino está ligado ao
número de alunos matriculados, onde a partir deste montante realiza-se o cálculo do
orçamento para a universidade.
Levando em consideração que, a cada ano o número de alunos ingressantes é maior,
mas que esse montante está correlacionando com as perdas semestrais e anuais com o valor do
orçamento também segue paralelamente ao número de alunos efetivamente matriculados e
concluintes. O orçamento universitário sofre inúmeras perdas, prejudicando a gestão
institucional, embora o número de docentes, técnicos administrativos, serviços terceirizados e
a estrutura continuem os mesmos, independentemente do número de alunos. Chega-se à
conclusão de que a universidade mantém a mesma estrutura para atender a um número
reduzido de alunos, provocando prejuízos econômicos para a instituição e refletindo-se na
sociedade.
Dentro deste contexto, Souza (2010), ressalta que a partir do momento que as
instituições não conseguem reter o aluno até que este finalize o curso, fica explicito a
problemática do “fracasso institucional”, onde é elencado desde o docente, que segundo o
autor, não conseguiu exercer o papel enquanto docente, até os programas e planos
estabelecidos pela IES por não cumprir a missão institucional de formar o seu alunado.
É relevante ainda, enfatizar que os prejuízos do abandono da graduação, podem variar
conforme a subjetividade e prioridade de cada um, ou seja, a desistência do curso superior
pode deixar em evidência diversos sentimentos, tais como desmotivação, desânimo, medo,
insegurança, fracasso e até mesmo uma sensação de incapacidade intelectual que pode refletir
em dificuldades profissionais e de autor realização (BAGGI, 2010; FIALHO 2014).
Infelizmente, no Brasil, poucas são as IES que investem em programas de combate à
evasão. Tais programas se referem a desenvolvimento de ações, que envolvem
acompanhamento de resultados e coleta de experiências bem-sucedidas. Neste caso, é
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importante analisar os eventos que levam à evasão além disso, viabilizar medidas que
trabalhem, com eficiência, o combate desses eventos (CISLAGUI, 2008).
Considerando a complexidade do tema desta pesquisa, é relevante destacar a
importância das IES atentarem para as consequências da evasão, tendo em vista as grandes
perdas ocasionadas, principalmente para o discente, tendo em vista que é uma problemática
que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Para isso, é de suma importância que
as universidades busquem alternativas eficientes que possibilitem que o aluno conclua o curso
minimizando assim o índice de evasão da graduação.
Levando em consideração as estratégias de minimização do abandono estas podem ser
capazes de diminuir as possibilidades de os alunos interromperem a formação. Trazendo o
prestígio e a credibilidade da IES de volta a concorrência de mercado. Por certo, o problema
do abandono incomoda os educadores e responsáveis pelas políticas públicas. Por fim, a
permanência dos alunos é uma questão institucional, considerando que cada instituição deve
identificar as causas do fenômeno em seu ambiente educacional.
Dada a multiplicidade de fatores relacionados à evasão e o desafio de garantir a
permanência dos novos sujeitos no espaço acadêmico e com ensino de qualidade, têm
crescido os esforços das IES por políticas institucionais que promovam a permanência dos
alunos. Vale destacar que as IES têm papel importante em relação à permanência dos alunos
quando considerados a infraestrutura ofertada, como moradia estudantil, apoio ao transporte,
biblioteca, refeitório, apoio para estudantes com deficiência física, entre outros.
Sendo assim, a desqualificação dos alunos, sobretudo dos que advém das camadas
mais desfavorecidas socialmente, as políticas de ampliação do acesso e até mesmo a
construção de estruturas de apoio terão efeito limitado no processo de democratização do
ensino superior. Com isso, o que mais garante a permanência é uma boa educação e a aula
constitui um momento decisivo, sobretudo para os alunos que trabalham e têm pouco tempo
para os estudos, tornando-se “quase o único lugar onde se encontram com seus pares e com os
docentes”. Para tanto, ressalta-se a importância de uma expectativa positiva dos professores
quanto aos alunos, expressa em uma relação que permita ao aluno ganhar autoconfiança em
relação às suas capacidades e mais à vontade para pedir ajuda quando necessário.
CONSIDERÇÕES FINAIS
O presente estudo, destacou-se por sua relevância dentro do tema proposto, assim
como possibilitou uma compreensão sobre a problemática da evasão no Ensino Superior e
14
suas vertentes. Desta maneira, a referida pesquisa, contribui significativamente para o
entendimento sobre as estatísticas referentes ao Censo do abandono acadêmico no âmbito
nacional, assim como, na esfera estadual, no caso do Amazonas.
Conforme demonstrado no artigo, nos últimos anos observamos um crescente número
de alunos ingressantes nas universidades públicas e privadas de todo o país, isso em
decorrência do expressivo credenciamento de novas universidade, principalmente entre as
particulares e, também, em virtude dos Programas de Políticas de Inclusão, do Ministério da
Educação, como por exemplo o PROUNI, que possibilitou a inclusão de cerca de duzentos
mil novos alunos nos ensinos de Nível Superior,
Concernente ao Estado do Amazonas, o quadro não é diferente, houve, neste sentido, o
ingresso de um percentual significativo de novos alunos nas instituições de Ensino Superior.
Infelizmente as estatísticas positivas com relação ao número de alunos matriculados
não foi o suficiente para garantir a permanência deste educando até a conclusão do curso.
Sendo assim, muitos são os fatores que têm contribuído para que o discente abandonasse o
curso antes de sua conclusão, dentre essas causas destaca-se questões de cunho financeiro,
onde compreendeu-se que muitos alunos não dispõem de condições para manter-se na
graduação, sendo esse, um dos motivos que têm interferido para o crescimento dos índices de
evasão do Nível Superior. A pesquisa demonstrou ainda que, com relação ao Amazonas, o
Estado também, apresentou um percentual significativo com relação ao abandono acadêmico.
Destarte, o estudo realizado buscou investigar a problemática da evasão do Ensino
Superior, e possibilitou a compreensão do tema proposto, pois pode-se mensurar a partir dos
índices sobre a evasão do Nível Superior, qual as causas e consequências geradas por uma
problemática que tem atingido expressivamente as universidades de todo o país e contribuído
consideravelmente com os índices negativos da evasão escolar acadêmica do Nível Superior.
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