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18º InPLA
Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada
Plano de Trabalho
Antonio Paulo Berber Sardinha
2010
1
1 Coordenadores
Prof. Dr. Antonio Paulo Berber Sardinha, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUCSP
Profa. Dra. Ângela Cavenaghi Lessa, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUCSP
Profa. Dra. Sumiko Nishitani Ikeda, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUCSP
2 Periodicidade
O InPLA é um evento bianual. A última edição aconteceu de 28 de abril a 2 de maio de
2009.
3 Data e local de realização
21 a 25 de junho de 2011. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
SP.
4 Tema
Linguística Aplicada, Linguagens, Discursos.
5 Histórico
A missão do Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada (InPLA) tem sido
fornecer um espaço de discussão de trabalhos sobre a liguagem, bem como de
congregação de pesquisadores dos mais variados níveis de formação e de instituições
de todo Brasil. Trabalhos recém-concluídos e em andamento são apresentados e
debatidos por grupos de pesquisadores das mais diversas linhas de pesquisa que
abordam as questões de linguagem, o que propicia o seu aprimoramento.
Os objetivos do evento são divulgar as tendências mais recentes de pesquisa em
Lingüística Aplicada; refletir sobre as diferentes perspectivas teóricas e sobre as
disciplinas afins que têm alimentado a área, assim como sobre os diferentes campos de
pesquisa e intervenção junto a objetos da Lingüística Aplicada e estudos da linguagem
no Brasil; contribuir para a consolidação da área no Brasil; oferecer um fórum para
interação entre pesquisadores seniores e juniores.
Mais especificamente, o InPLA pretende promover a integração de pesquisadores da
Lingüística Aplicada que conduzem pesquisa na interface de diferentes áreas, tais como
Educação, Linguística, Psicologia, Tecnologias de Informação e Comunicação,
Semiótica, Fonoaudiologia, Sociologia, Filosofia, enfim, Ciências Humanas aplicadas de
uma maneira geral. De fato, no âmbito das relações da LA com todas essas áreas têm
sido produzidos tratamentos valiosos de questões teóricas e práticas, a serviço do
desenvolvimento científico da LA e de uma profunda reflexão sobre suas práticas:
formação de professores, intervenções na comunicação e nas relações institucionais,
organização do trabalho nas instituições, ensino-aprendizagem mediado por tecnologia,
inclusive educação a distância, estudo da ética nas relações de trabalho, clínica,
ensino-aprendizagem de língua materna e de língua estrangeira, práticas de leitura e
escrita, estudo dos gêneros discursivos e da expressividade oral, entre outras.
O InPLA pretende também propiciar o debate entre pesquisadores de diferentes níveis
de formação nas instituições do país, tanto na Graduação como na Pós-Graduação, e
contribuir para o aprimoramento dos trabalhos de pesquisa, em suas diferentes fases de
elaboração. Nesse sentido, o evento de fato ajuda a consolidar linhas de pesquisa,
contribui para o direcionamento das dissertações e teses em andamento, com a troca
de informações bibliográficas e a discussão de questões de pesquisa e análise de
dados, além de propiciar discussão de projetos de pesquisa interinstitucionais e
promover um fórum de discussão de temas atuais voltados aos interesses mais
prementes de docentes e discentes da Pós- Graduação.
O Intercâmbio de Pesquisas em Lingüística Aplicada nasceu há 19 anos no Programa
de Estudos Pós-Graduados e Estudos da Linguagem (LAEL) da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. Trata-se de um evento que reúne pesquisadores de Pós-
Doutorado, Doutorado, Mestrado e Iniciação Científica Científica, bem como
professores da pós-graduação e alunos e professores da graduação das mais variadas
áreas compreendidas pelos estudos da linguagem. O InPLA não é o evento de uma
associação, mas um evento realizado anualmente pelos professores do Programa de
Estudos Pós-Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem - LAEL, que
se configurou num espaço tradicionalmente ocupado não simplesmente pela
apresentação de trabalhos, mas pelo debate, em construção contínua, ao longo desses
19 anos, por grupos de pesquisadores de todo Brasil. O InPLA é feito basicamente com
as inscrições que recebe. As taxas de inscrição visam a permitir a participação de
alunos dos mais variados níveis, para democratizar o conhecimento construído na área.
O 18º InPLA será realizado por meio de sete oito de atividades: conferências plenárias,
workshops, mesas redondas, colóquios, comunicações, comunicações coordenadas,
pôsteres e reuniões de grupos de pesquisa. Esta última é uma inovação e pretende
reunir os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq relacionados à área de Linguística
Aplicada.
A cada ano, o InPLA tem recebido um número significativamente maior de participantes.
Nas últimas edições, o InPLA tem contado com aproximadamente mil participantes. Isto
permite que se preveja pelo menos a manutenção do mesmo número de .
O perfil do publico alvo é formado por aproximadamente 40% de alunos da pós-
graduação, 20% de professores da pós-graduação, 15% de professores que não são da
pós-graduação, 15% de alunos da graduação, a maioria da Iniciação Científica, e 10%
de outros profissionais.
6 Contato
O sítio do 18º InPLA é acessável pelo portal de congressos da PUCSP em
http://congressos.pucsp.br. A página de entrada é reproduzida no anexo. O endereço de
correio eletrônico é [email protected].
7 Programa preliminar
Terça-feira, 21 de junho de 2011/ Tuesday, June 21, 2011
8:00 Inscrições / Registration
9:00 Workshops
12:00 Almoço/Lunch
14:00 Workshops
17:00 Encerramento/End of day
Quarta-feira, 22 de junho de 2011/ Wednesday, June 22, 2011
8:00 Inscrições / Registration
9:00 Workshops
12:00 Almoço
14:00 Workshops
17:00 Encerramento/End of day
Quinta-feira, 23 de junho de 2011/ Thursday, June 23, 2011
8:00 Inscrições / Registration
9:00 Sessão de abertura / Opening session
9:30 Conferência plenária de abertura / Opening plenary: Prof. Dr. José Luiz
Fiorin
10:45 Intervalo / Break
11:15 Sessão de pôsteres / Poster sessions
13:00 Almoço / Lunch
14:30 Sessões de comunicação e comunicações coordenadas / Paper sessions
and panels
16:30 Intervalo / Break
17:00 Mesas redondas e colóquios / Round tables and colloquia
19:00 Lançamento de livros / Book launch
20:30 Encerramento do primeiro dia / End of day 1
Sexta-feira, 24 de junho de 2011/ Friday, June 24, 2011
8:00 Inscrições / Registration
9:00 Sessões de comunicação e comunicações coordenadas / Paper sessions
and panels
11:00 Intervalo / Break
11:30 Conferência / Plenary
12:30 Almoço / Lunch
14:00 Mesas redondas e colóquios / Round tables and colloquia
16:00 Intervalo / Break
16:30 Sessões de comunicação e comunicações coordenadas / Paper sessions
and panels
18:30 Encerramento do segundo dia / End of day 2
Sábado, 25 de junho de 2011/ Saturday, June 25, 2011
8:00 Inscrições / Registration
9:00 Sessões de comunicação e comunicações coordenadas / Paper sessions
and panels
11:00 Intervalo / Break
11:30 Palestra de encerramento / Closing plenary: Profa. Dra. Marilda Cavalcanti
12:30 Cerimônia de encerramento / Closing ceremony
14:00 Reuniões de grupos de pesquisa / Research Team Meetings
17:00 Encerramento do InPLA / End of congress
8 Inscrições
Os valores das inscrições aparece abaixo. As inscrições são feitas pelo sítio do evento
(corpuslg.org/gelc/inpla2011.php).
Tipo de participante
De 1/9/2010 a 31/1/2011
De 01/2/2011 a 31/3/2011
De 1/4/2011 a 15/5/2011
De 16/5/2011 a 25/5/2011
Estudantes de pós R$ 90 R$ 110 R$ 160 R$ 170
Estudantes de graduação R$ 60 R$ 70 R$ 90 R$ 100
Outros R$ 130 R$ 170 R$ 220 R$ 250
Serão isentos de pagamento de taxas de inscrição todos os convidados bem como
alunos que de alguma forma auxiliarem na organização do evento.
A ficha eletrônica de inscrição aparece reproduzida no anexo.
9 Prazos
1 de setembro de 2010: Lançamento da chamada de trabalhos e início das
submissões
30 de outubro de 2010: Último dia para submissão de trabalhos
28 de fevereiro de 2011: Divulgação do resultado da análise das submissões
10 Submissão de trabalhos
A submissão de trabalhos é feita pelo sítio do evento na Internet
(corpuslg.org/gelc/inpla2011.php).
Cada autor poderá submeter até no máximo DOIS trabalhos, em qualquer uma das
modalidades abaixo, sendo que apenas um como autor principal, em qualquer uma das
modalidades a seguir. As modalidades de workshop, colóquio, mesa-redonda e plenária
não estão abertas para submissões, pois são formadas por convidados apenas.
Sessão Coordenada
É composta de quatro trabalhos apresentados sequencialmente com duração
total de 2 horas, incluindo o tempo para perguntas e discussão;
Deve ser composta por autores de pelo menos duas instituições diferentes;
Cada trabalho pode ser de autoria individual ou conjunta.
Comunicação
É composta de um trabalho com apresentação de 30 minutos, incluído o tempo
para perguntas e discussão;
Pode ser de autoria individual ou conjunta;
As comunicações serão agrupadas em sessões temáticas pela comissão do
InPLA;
Pôster
É composto de um trabalho apresentado na forma de cartaz, cuja dimensão será
divulgada em breve no site do evento.
O trabalho deve ser apresentado durante a sessão de pôsteres.
Pode ser de autoria individual ou conjunta;
O/s autor/es deve/m estar presente/s ao lado de seu pôster durante a sessão.
Processo de submissão de trabalhos
Os trabalhos devem ser submetidos eletronicamente pelo site do evento. Cada
submissão deve conter as seguintes informações:
Nome de cada autor
Instituição a que cada autor está ligado
Número de CPF de cada autor*
Título do trabalho
Resumo do trabalho, com até 2500 CARACTERES, ou aproximadamente 300 palavras.
Palavras-chave
Temas abordados
*Autores sem CPF devem comunicar a comissão organizadora pelo email
11 Chamada de trabalhos
A primeira chamada/circular de trabalhos, lançada em 1º de setembro, encontra-se no
anexo, em português e em inglês.
12 Comissões
Comissão organizadora
Tony Berber Sardinha
Sumiko Ikeda
Angela B. C. T. Lessa
Comissão executiva
Angela B. C. T. Lessa
Angela Kim Arahata
Claudia Moreira dos Santos
Cristina Mayer Acunzo
Eduardo de Carvalho Cassimiro
Eliane Alves de Souza
Fabiana Pastore Brasil
Fabio Cardoso dos Santos
Fernanda de Castro Gonçalves
Liliana Bohn
Lindinalva Zagoto Fernandes
Marcelo Saparas
Maria Fernanda Martins
Rosania Felix Nakasaki
Regiane S. Camargo Moreira
Simone Ruiz Martins
Sonia Regina Longhi Ninomiya
Sumiko Ikeda
Tony Berber Sardinha
Ulisses Tadeu Vaz de Oliveira
Comissão Local
Angela B. C. T. Lessa , PUCSP
Anna Rachel Machado, PUCSP
Beth Brait, PUCSP
Fernanda Liberalli, PUCSP
Leila Barbara , PUCSP
Lucia Maria Guimar?es Arantes, PUCSP
Mara Sophia Zanotto, PUCSP
Maria Antonieta Alba Celani, PUCSP
Maria Cecilia Camargo Magalh?es, PUCSP
Maria Cecilia P. Souza-e-Silva, PUCSP
Maria Francisca A. F. Lier-de-Vitto, PUCSP
Maximina Maria Freire, PUCSP
Rosinda de Castro Guerra Ramos, PUCSP
Sandra Madureira Fontes, PUCSP
Sumiko Nishitani Ikeda, PUCSP
Tony Berber Sardinha, PUCSP
Zuleica de Camargo, PUCSP
13 Orçamento
a) passagens e diárias para conferencistas, exceto para bolsistas de Produtividade em
Pesquisa do CNPq que recebam Adicional de Bancada (Grant).
Convidado Passagem Trecho Passagens DiáriasAngela Vorcaro Aérea Belo Horizonte - São Paulo
Congonhas - Belo HorizonteR$ 558,00 R$ 939,15
Carlos Gouveia Aérea Lisboa - São Paulo Guarulhos - Lisboa
R$ 2.543,00 R$ 1.800,00
Célia Magalhães
Aérea Belo Horizonte - São Paulo Congonhas - Belo Horizonte
R$ 558,00 R$ 939,15
Christian Matthiessen
Aérea Hong Kong - São Paulo Guarulhos - Hong Kong
R$ 3.842,16 R$ 1.800,00
Deise Prina Dutra
Aérea Belo Horizonte - São Paulo Congonhas - Belo Horizonte
R$ 558,00 R$ 939,15
Desirée Motta Roth
Aérea Porto Alegre - São Paulo Congonhas - Porto Alegre
R$ 705,00 R$ 939,15
Elza Ghio Aérea Santa Fé - Buenos Aires - São Paulo Guarulhos - Buenos Aires - Santa Fé
R$ 2.405,00 R$ 1.800,00
Fernanda Mussalim
Aérea Uberlândia - São Paulo Congonhas - Uberlândia
R$ 927,00 R$ 939,15
Geoff Thompson
Aérea Manchester - São Paulo Guarulhos - Manchester
R$ 3.980,00 R$ 1.800,00
Ida Lúcia Machado
Aérea Belo Horizonte - São Paulo Congonhas - Belo Horizonte
R$ 558,00 R$ 939,15
Joaquim Llisterri
Aérea Barcelona - Madrid - São Paulo Guarulhos - Madrid - Barcelona
R$ 3.078,00 R$ 1.800,00
Kazuhiro Teruya Aérea Hong Kong - Paris - São Paulo Guarulhos - Paris - Hong Kong
R$ 3.842,16 R$ 1.800,00
Marcos Antonio Rocha Baltar
Aérea Florianópolis - São Paulo Congonhas - Florianópolis
R$ 650,00 R$ 939,15
Marilda Cavalcanti
Rodoviária Campinas - São Paulo Congonhas - Campinas
R$ 110,00 R$ 939,15
Maristela Botelho França
Aérea Rio de Janeiro - São Paulo Congonhas - Rio de Janeiro
R$ 385,00 R$ 939,15
Marlene Teixeira
Aérea Porto Alegre - São Paulo Congonhas - Porto Alegre
R$ 705,00 R$ 939,15
Orlando Vian Jr Aérea Natal - São Paulo Congonhas - Natal
R$ 1.468,00 R$ 939,15
Pascual Cantos Aérea Alicante - Madrid - São Paulo Guarulhos - Madrid - Alicante
R$ 3.378,00 R$ 1.800,00
Patricia Bertoli-Dutra
Rodoviária Araçatuba - São Paulo - Araçatuba
R$ 130,00 R$ 939,15
Scott Crossley Aérea Atlanta - São Paulo Guarulhos - Atlanta
R$ 3.102,00 R$ 1.800,00
Sirio Possenti Rodoviária Campinas - São Paulo - Campinas
R$ 110,00 R$ 939,15
Vera Menezes Aérea Belo Horizonte - São Paulo Congonhas - Belo Horizonte
R$ 558,00 R$ 939,15
Viviana Cortes Aérea Atlanta - São Paulo Guarulhos - Atlanta
R$ 705,00 R$ 1.800,00
Viviane Maria Heberle
Aérea Florianópolis - São Paulo Congonhas - Florianópolis
R$ 650,00 R$ 939,15
Yukio Tono Aérea Tóquio - Nova York - São Paulo Guarulhos - Nova York - Tóquio
R$ 6.597,00 R$ 1.800,00
Sub-totais R$ 46.852,32 R$ 36.704,70Total R$ R$ 83.557,02
b) serviços de mídia impressa e eletrônica para confecção e publicação de Anais,
impressão de material gráfico ou eletrônico (folders e cartazes) para divulgação do
evento e criação e manutenção de página do evento na Internet;
Despesa TotalFolders e cartazes R$ 3.500,00Criação e manutenção da página do evento R$ 0,00
Total R$ 3.500,00
c) translado de participantes do evento;
Convidado TrasladoAngela Vorcaro R$ 132,00
Carlos Gouveia R$ 308,00
Célia Magalhães R$ 132,00
Christian Matthiessen R$ 308,00
Deise Prina Dutra R$ 132,00
Desirée Motta Roth R$ 132,00
Elza Ghio R$ 308,00
Fernanda Mussalim R$ 132,00
Geoff Thompson R$ 308,00
Ida Lúcia Machado R$ 132,00
Joaquim Llisterri R$ 308,00
Kazuhiro Teruya R$ 308,00
Marcos Antonio Rocha Baltar R$ 132,00
Marilda Cavalcanti R$ 132,00
Maristela Botelho França R$ 132,00
Marlene Teixeira R$ 132,00
Orlando Vian Jr R$ 132,00
Pascual Cantos R$ 308,00
Patricia Bertoli-Dutra R$ 0,00
Scott Crossley R$ 308,00
Sirio Possenti R$ 0,00
Vera Menezes R$ 132,00
Viviana Cortes R$ 308,00
Viviane Maria Heberle R$ 132,00
Yukio Tono R$ 308,00
Total R$ 5.236,00
d) locação de salas de conferência com respectiva infra-estrutura, aluguel de
equipamentos áudio visuais, tais como projetores, sonorização, computador multimídia,
além de serviços de tradução simultânea, recepcionista e secretaria.
Despesa Valor Unitário Unidades TotalLocação de salas R$ 210,00 160 R$ 33.600,00Locação de auditórios R$ 450,00 12 R$ 5.400,00Aluguel de equipamentos áudio-visuais R$ 250,00 45 R$ 11.250,00Secretaria --- --- R$ 7.000,00
Total R$ 57.250,00
Total do orçamento: R$ 149.543,02
14 Convidados confirmados até o momento
Até o momento são 31 convidados de 24 instituições distintas, oriundos de 8 países
diferentes (Argentina, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, Japão, Portugal e Reino
Unido).
Angela VorcaroUFMGBrasil
Carlos GouveiaUniversidade de LisboaPortugal
Célia MagalhãesUFMGBrasil
Christian MatthiessenHong Kong PolytechnicChina
Deise Prina DutraUFMGBrasil
Desirée Motta RothUFSMBrasil
Elaine LousadaUSPBrasil
Elza GhioUniversidad Nacional del LitoralArgentina
Fernanda Mussalim UFUBrasil
Geoff ThompsonUniversity of LiverpoolReino Unido
Ida Lúcia Machado UFMGBrasil
Joaquim LlisterriUniversitat Autònoma de BarcelonaEspanha
José Luiz FiorinUSPBrasil
Kazuhiro TeruyaHong Kong PolytechnicChina
Lilia Santos Abreu-TardelliCefet-SPBrasil
Luiz Paulo Moita LopesUFRJBrasil
Luiza BuenoUniversidade S. FranciscoBrasil
Marcos Baltar
UFSCBrasil
Marilda CavalcantiUnicampBrasil
Maristela Botelho França UERJBrasil
Marlene Teixeira UnisinosBrasil
Orlando Vian Jr UFRNBrasil
Patrícia Bertoli-DutraUnitoledoBrasil
Pascual CantosUniversidad de MurciaEspanha
Paula Tatianne Carrera-SzundyUFRJBrasil
Peter JonesUniversity of Sheffield HallamReino Unido
Scott CrossleyGeorgia State UniversityEstados Unidos da América
Vera Menezes UFMGBrasil
Viviana CortesGeorgia StateEstados Unidos
Viviane Maria HeberleUFSCBrasil
Yukio TonoTokyo University of Foreign StudiesJapão
15 Resumos recebidos de convidados até o momento
Discursos sobre gays em uma sala de aula no Rio de Janeiro: é possível queer os contextos de
letramento escolar?
Luiz Paulo da Moita Lopes
UFRJ
Rio de Janeiro, RJ
Com base em visões socioconstrucionistas do discurso e das identidades sociais como também
em teorias queer, este trabalho focaliza, por meio de pesquisa etnográfica, práticas discursivas
escolares, nas quais Paulo, um menino de 10 anos, é construído como gay em um contexto de
letramento escolar. Especificamente, mostro que, embora no discurso público em sala de aula, a
professora se recuse a tematizar a questão do homerotismo, no discurso privado os
alunos/alunas estão construindo Paulo como inadequado dos pontos de vistas psicológico e
social. Argumento, então, em favor da necessidade de queer os contextos de letramentos
escolares. Exemplifico tal argumento com um modo de tratar o discurso em sala de aula que
deixa claro que, como prática social, o discurso é um lugar de construção identitária. Para tal
utilizo um texto de uma revista brasileira que relata o caso de um coronel do exército que foi
encontrado pela polícia fazendo sexo com seu parceiro dentro de um carro em um subúrbio
carioca. Ao focalizar a construção identitária do coronel como homoerótico no texto midiático,
essa abordagem permite que os contextos escolares sejam revigorados pela visão de que é
possível redescrever o homoerotismo em bases éticas.
The perception of lexical stress: a cross-linguistic approach
Joaquim Llisterri
Universitat Autònoma de Barcelona
Espanha
A considerable amount of research on non-native speech perception has focused on segmental
features, while considerably less attention has been paid to non-native perception of
suprasegmentals. As regards the perception of lexical stress in a foreign language, most of the
research has focussed on free stress vs. fixed stress languages, such as French vs. Spanish,
while, as far as we know, less attention has been given to more closely related languages, as it is
the case of Italian and Spanish. The presentation will summarise a series of cross-linguistic
experiments on the perception of lexical stress in Spanish by Italian and French native speakers
listening to acoustically manipulated stimuli. Several factors influencing lexical stress perception
such as the role of the native language, the level of knowledge of the foreign language, the stress
pattern of the items proposed in the tests and the acoustic features of the signal will be presented
and discussed.
Potential Contributions of Linguistic Corpora and Statistics to Alzheimer Detection
Pascual Cantos
Universidad de Murcia
Espanha
Alzheimer’s disease (AD) is the most common form of dementia. It is a progressive and fatal
brain disease that destroys brain cells, causing problems with memory, thinking and behaviour.
The various stages of cognitive decline in AD patients include a linguistic deterioration. Language
is known to be vulnerable even to the earliest stages of AD (Garrard et al. 2005) and linguistic
changes can appear even before the symptoms are recognised by either the patient or their
closest associates. This paper describes the case study of former British Prime Minister Harold
Wilson’s speeches (1964-1970 and 1974-1976) in order to explore possible effects of AD process
at the earliest stage on his language use.
Agora é preciso ensinar os gêneros textuais/discursivos?
Marcos Baltar – UFSC
Florianópolis, SC
Há pelo menos duas décadas (Swales, 1990) está em pauta, no campo da Linguística Aplicada no Brasil, o estudo dos gêneros textuais/discursivos. Esse estudo vem se desenvolvendo tanto no viés da descrição e análise de gêneros enquanto modo de agir pela/com a linguagem no mundo (gênero como objeto de análise), quanto no viés do ensino-aprendizagem de línguas, na condição de unidade concreta de linguagem responsável pela interação verbal e pelo desenvolvimento de capacidades para que os sujeitos possam transitar em diferentes esferas da sociedade (gênero como objeto de ensino). È preciso dizer que os dois enfoques são complementares e esses estudos têm aportado inúmeras contribuições no campo da LA para o ensino de línguas nas escolas da educação básica. A partir desses estudos a categoria gênero passa a ser tematizada em inúmeros documentos responsáveis por políticas públicas indutoras do ensino-aprendizagem de línguas no país, tais como PCN, PNLD, Cartilhas sobre a Olimpíada da Língua Portuguesa (em âmbito nacional), bem como em documentos específicos de área (em nível local - estadual e municipal). Não se pode deixar de observar que esse destaque dado ao fenômeno gênero, em princípio, estaria associado à propalada mudança pragmática do ensino de Língua Materna (Geraldi, 1984), o qual deveria centrar-se na interação dos humanos em sociedade, fenômeno somente possível a partir da compreensão/apropriação dos textos que circulam em suas diferentes esferas. Assim, os textos (de variadas espécies – os gêneros textuais) passam a ser considerados, por esse novo paradigma, como unidade concreta da comunicação humana. Esse debate, iniciado na academia por intermédio de pesquisas que geraram quantidade expressiva de trabalhos científicos, publicados em forma de livros ou de artigos, vem se estendendo às escolas da educação básica, a partir da divulgação e da discussão “a miúde” dos documentos oficias “reguladores” do trabalho do professor. A questão que pretendo desenvolver aqui é justamente como alguns professores de Língua Portuguesa, da educação básica, formados em cursos de graduação e pós-graduação, estão compreendendo e trabalhando com os gêneros textuais/discursivos em sua prática docente cotidiana na escola. Os comentários que vou fazer estão embasados em pesquisa em desenvolvimento no Grupo de Estudos em Linguística Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina, na qual estamos analisando currículos de cursos de graduação de duas universidades de Florianópolis, entrevistando, observando aulas e discutindo com professores de Língua Portuguesa da rede pública municipal da cidade de Florianópolis o tema gêneros. O estudo está apontando para necessidade de incrementar o debate com os professores que estão atuando nas escolas (trabalho de formação continuada/permanente) sobre a validade do conceito gêneros textuais/discursivos para o ensino-aprendizagem de língua na escola; mas também acena para a necessidade de ampliar a discussão acerca desse novo paradigma de ensino de Língua Portuguesa na academia [ensino (de, com) gêneros], especialmente no que concerne ao seu tratamento nos currículos dos cursos de graduação em Letras que estão formando os novos professores para atuarem nas escolas da educação básica, compreendendo o estudo dos gêneros textuais/discursivos, como ferramenta para agir em sociedade e desenvolver múltiplas capacidades (Schneuwly, 1994).
Signs of activity: language and communication in cultural-historical perspective
Peter Jones
Sheffield Hallam University
Sheffield
Reino Unido
The presentation will critically review the role and significance of linguistic and semiotic concepts
in the emergence and development of the cultural-historical and activity theory traditions. In
particular, the conception of semiosis in general and language in particular that informs the key
Vygotskian positions on natural versus cultural, mediation, internalization, concept formation and
the relationship between language and thinking will be closely examined. I will argue that there
are difficulties, even contradictions, involved in all these positions and that these problems reflect
the influence of views on language and communication which are inimical to a focus on activity as
the fundamental fact of life for human beings. I suggest that an alternative approach to language
and communication, and to the relationship between language, thinking and action is possible
and available: one in which semiosis is conceived as an inherent dimension of activity itself, or as
a process of sign-making taking place in and through the situated practices of active subjects.
The implications of this view for cultural-historical and activity theory work will be discussed.
Linguagem e Pulsão
Angela Vorcaro
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG
Pretende-se discutir a hipótese de Jacques Lacan formulada a partir da releitura de Freud,
relativa à constituição subjetiva, considerando as operações de alienação (pelas quais a
linguagem se implanta no organismo) e de separação (pelas quais a pulsão se faz soar na
linguagem). Para isso, discutirei a distinção entre os campos do funcionamento especular
acionado pelo agente da linguagem bem como aquele do pulsional, pelo qual o sujeito se faz
feiçoar, não sem a linguagem que o precede. Serão apontados os limites da concepção que
situa o sujeito dentro de seu corpo, considerando o fora como o que faz exterioridade ao corpo.
A linguística da enunciação e o campo aplicado
Marlene Teixeira
UNISINOS
São Leopoldo, RS
CNPq – PQ2
O tema a ser desenvolvido diz respeito à mobilização do paradigma enunciativo estabelecido por
Émile Benveniste para um estudo no campo aplicado. Toma-se por objeto de análise
interlocuções entre profissionais de enfermagem registradas no exercício de sua função,
concebendo-se a atividade de trabalho, de acordo com o filósofo Yves Schwartz, como
atravessada pela subjetividade. Pela argumentação de Schwartz, a atividade de trabalho,
embora constitutivamente permeada pela instabilidade, não está separada das normas
antecedentes. Sendo assim, na interação entre os profissionais de enfermagem, essas normas,
em suas diferentes configurações (do dizível ao indizível), têm lugar. Em termos benvenistianos,
significa reconhecer que a relação eu-tu implica o ele, representado/irrepresentável. Considera-
se, então, a conversa levada a efeito na própria atividade como a instância em que os
profissionais de enfermagem se instanciam como eu, ao mesmo tempo em que definem um tu,
constituindo, na interação eu-tu, referências sobre o universo de trabalho (ele), nas quais ocorre
inevitavelmente debate com um continuum de normas (ele/ELE). Na perspectiva enunciativa, o
sujeito está sempre implicado, razão pela qual cada análise da linguagem é única, embora a
organização do sistema da língua seja dotada de estabilidade. Propõe-se, assim, a construção
de dispositivo metodológico de análise capaz de permitir a apreensão, no discurso, do jogo entre
o repetível e o irrepetível, a partir do qual o debate de normas constitutivo da atividade de
trabalho pode ser surpreendido. Como a análise visa a aplicar a noção de enunciação a
domínios mais vastos, na direção do discurso do sujeito que age na sociedade, busca-se integrar
dois aspectos: o intralingüístico, em que serão levadas em consideração as duas dimensões de
significância propostas por Benveniste – semiótica e semântica -, pelas quais o sujeito promove
sentidos a partir do agenciamento de palavras no discurso; o translinguístico, apenas anunciado
por Benveniste, pelo qual será examinado o discurso em situação de trabalho como atividade
significante dos homens em interação social.
Corpora de aprendizes: questões de descrição e repercussões no ensino
Deise Prina Dutra
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG
Os estudos baseados em corpora de aprendizes são recentes (GRANGER 1998; GRANGER,
HUNG, PETCH-TYSON 2002) e têm explorado como os aprendizes estruturam sua gramática,
léxico e discurso. A princípio a idéia de um corpus com textos produzidos por falantes não-
nativos poderia ser questionada, mas esses estudos trouxeram uma nova perspectiva às
pesquisas de análise contrastiva da interlíngua (Granger 1998). Impulsionados principalmente
pela formação do International Corpus of Learner English (ICLE), com textos escritos por
aprendizes de inglês de diversos países, as pesquisas têm abordado, por exemplo, o uso de
conectivos adverbiais (LATENBERG, TAPPER 1998), a frequência de perguntas diretas (em
textos de falantes nativos e não-nativos), a relexicalização de adjetivos (LÚCIO 2006), o uso de
things, anything, something e everything (PINTO 2008), dentre outros aspectos. Pode-se
ressaltar que com foco e método determinados essas pesquisas se diferenciam da análise
contrastiva tradicional, indo além dos erros detectados e trazendo à tona o uso da segunda
língua (L2) feito por aprendizes. É neste sentido que esta apresentação visa discutir o que os
corpora de aprendizes têm nos revelados e como eles podem informar o ensino de línguas.
Abordaremos questões como a) a identificação de erro; b) a observação do subuso ou sobreuso
de itens linguísticos; c) a constatação da influência da primeira língua (L1), especificamente do
português do Brasil; d) a comparação com corpora de nativos compilados em situações
semelhantes. Refletiremos sobre como resultados obtidos até o presente momento têm
colaborado com o ensino de línguas e como eles podem influenciar mudanças na sala de aula
devido ao crescente interesse na formação de corpora de textos orais e na diversificação de
gênero de corpora de textos escritos.
Metonímias e compactação fractal em narrativas multimodais de aprendizagem de inglês
Vera Lúcia Menezes
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG
CNPq- PQ2
Grande parte das representações visuais no corpus de narrativas multimodais do projeto
AMFALE funciona como metonímia e remetem a integrações conceituais reveladoras de
processos cognitivos de produção de significado. Pretendo demonstrar que a metonímia está
presente não apenas nos nosso pensamento e na linguagem verbal, mas em todo o sistema
semiótico da comunicação humana, como nos gestos, nos desenhos, nos gifs animados e nas
fotografias. Os processos metonímicos e metafóricos estão em constante interação e contribuem
para integrações percepto-conceituais complexas, pois em todo processo metafórico, podemos
perceber o encaixamento de um processo metonímico. Pretendo ainda, advogar que a
metonímia funciona como compactação fractal onde o todo está na parte que descompactada,
via processamento hipertextual, se integra ao todo.
Toward a cognitive approach in corpus linguistics: Corpora, human evaluations, and
computational assessments of linguistic knowledge
Scott Crossley
Georgia State University
Atlanta, GA
Estados Unidos da América
Recent studies have demonstrated the strengths of computational indices related to text
cohesion, conceptual knowledge, lexical sophistication, and syntactic complexity to predicting
human evaluations of text quality. These analyses represent a movement away from focusing on
distinguishing the type of text in a corpus and toward an analysis of modeling how humans
interact with the text (a cognitive approach).
Such a cognitive approach is not strictly aligned with traditional approaches common in corpus
analysis because it does not center heavily on analyzing word counts, relationships among
surface features, and clusters of textual items in order to characterize genres and registers. Thus,
instead of focusing on text types, a cognitive approach to corpus analysis assesses theoretically
deeper and more psycholinguistically relevant aspects of texts: how humans process text and
how linguistic features within the text influence this processing. As a result, it is not the
characteristics of a text that are important, but how those text characteristics influence human
evaluations of the text.
This presentation will provide an overview of developments in the fields of corpus linguistics,
cognitive sciences, computational linguistics, and natural language processing that promote the
view that understanding a text is a reflection of modeling how humans process and evaluate that
text. Such modeling is best accomplished using computational indices that allow for machine
learning, supervised classification, and pattern recognition. Recent computational components
and tools that further cognitive approaches to corpus analysis include Latent Semantic Analysis,
WordNet, the MRC Psycholinguistic Database, Coh-Metrix, and LIWC. This presentation will
focus on how predicting human judgments of text using linguistic indices can inform studies that
seek to explain text quality, lexical knowledge, paraphrasing, and crosslinguistic influences. Thus,
this presentation introduces a cognitive approach to corpus analysis as an alternative to more
traditional genre and register based approaches.
Lembranças individuais que passam a fazer parte de um imaginário coletivo: o uso da “memória
familiar” no discurso político
Ida Lucia Machado
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG
Nesta comunicação, pretendemos dar continuidade à pesquisa que estamos desenvolvendo
sobre Narrativas de Vida, patrocinada pelo CNPq. Para tanto, voltamos a enfatizar Luis Ignácio
Lula da Silva e sua historia de vida, recolhida no livro de Denise Paraná (2008) e no “dicionário”
de Ali Kamel (2009). Gostaríamos de investigar o papel do pathos no discurso ou nas palavras
de Lula: são sinceras? São criadas como estratégias comunicativas? Para quais fins? Para Lula,
a memória familiar é uma presença constante em sua fala e tal presença provoca imagens,
expressões e sensações que se colam às suas palavras. Nesse caso, enquanto estudiosos das
formas linguageiras e de seu poder argumentativo, como estudar o “vai-e-vem” que é feito,
nesse discurso, entre os chamados “efeitos do real e efeitos de ficção” (Charaudeau, 1992) ?
Lembremos que a memória relatada através de uma narrativa de vida é sempre submetida aos
caprichos da reminiscência e que esta, por sua vez, se constrói através de um duplo “enjeu”:
lembranças são buscadas ou apagadas pela “voz” do sujeito-biografado (caso da biografia de
Lula feita por Paraná) e podem também ser remanejadas ou bem selecionadas em um livro que
visa estudar a “transparência” das palavras do mesmo político (como o “dicionário” de Kamel).
Acreditamos que o sujeito-falante em questão (Lula) ao se revelar, deve escolher
conscientemente (ou não) certos fatos de seu passado. Essa escolha tem uma razão de ser. Por
quais razões a exposição de certos fragmentos de uma memória individual pode atrair a atenção
de diferentes leitores e se encontrar com seus imaginários discursivos? Como o pathos de um
homem político, aquele que transparece em seu discurso, pode ser estudado no âmbito de uma
pesquisa discursiva? As noções teóricas que nortearão esta comunicação são de Machado
(2009), Charaudeau (2008) e Amossy (2006), principalmente. Nosso objetivo é o de mostrar que
o estudo das emoções merece ter um lugar de destaque na disciplina que chamamos Análise do
Discurso.
Interfaces nos estudos da tradução baseados em corpus: a estilística discursiva e a LSF
Célia Magalhães
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG
CNPq-PQ2
Os trabalhos na interface dos estudos da tradução e da estilística discursiva encontram-se
majoritariamente na subárea dos estudos da tradução baseados em corpus. Tal subárea tem
como fundamento Baker (1993, 1995, 1996) e, mais recentemente, Baker (2000) que lança as
bases para os estudos do estilo de tradutores literários. Outros trabalhos afiliados à subárea
fazem uma interface com a estilística discursiva (Simpson, 1993) e a LSF para abordar a
interrelação estilo e ponto de vista narrativo em textos traduzidos. Os conceitos abordados nesta
interface são, principalmente, a transitividade; a modalidade, e a apresentação do discurso.
Bosseaux (2004, 2007), por exemplo, propõe a análise do ponto de vista narrativo em um corpus
paralelo inglês/francês, focalizando o Pensamento Indireto Livre e as questões de dêixis e tempo
verbal relacionadas, a transitividade e a modalidade. Munday (2008) amplia seu modelo de
análise de registro de corpus paralelo com as categorias de ponto de vista narrativo e de
primazia lexical (lexical priming). Nesta apresentação, pretende-se mostrar as contribuições da
estilística discursiva e da LSF para os estudos de estilo em tradução. No que tange a
apresentação do discurso, emprestada de Leech & Short (1981/2007) e Semino & Short (2004)
pela estilística discursiva de Simpson(1993) e à transitividade (Halliday & Mathiessen 2004),
pretende-se exemplificar com padrões de escolhas de tradutores literários que podem ser
entendidos como impressão digital desses tradutores. Para este fim, serão usados exemplos de
análise do Corpus Discursivo Discursivo para Análises Linguísticas e Literárias – CORDIALL e
Corpus de Estilo em Tradução – ESTRA, do Laboratório Experimental de Tradução – LETRA, da
Universidade Federal de Minas Gerais. Pretende-se, finalmente, demonstrar a possível aplicação
do estudo nas interfaces mencionadas em contextos de ensino da tradução, em especial, no
nível da graduação.
Processos e estratégias ideológicas no discurso dos professores sobre multilinguismo e
educação
Carlos A. M. Gouveia
Universidade de Lisboa & Instituto de Linguística Teórica e Computacional
Lisboa
Portugal
No mundo globalizado em que vivemos, feito da circulação, transferência e mesclagem de
corpos, capitais e discursos através de fronteiras e limites geográficos, geopolíticos e culturais
outrora delimitados, fixos e regulados (Luke 2002: 107), a diversidade linguística passou a ser a
realidade definidora de muitas grandes cidades, em decorrência de fenómenos de imigração
cada vez mais frequentes. No processo, as escolas deixaram de ser espaços monolingues,
espelhando assim a diversidade linguística da sociedade; passaram, portanto, a ser espaços em
que, não raras vezes, a língua materna (L1) está a ser ensinada em salas de aula que se
caracterizam pela diversidade das línguas maternas dos alunos nelas presentes (falantes da
língua do país como L2) e pela diversidade de competências linguísticas presentes na mesma
sala de aula. Na Europa, estas situações têm determinado respostas e políticas educativas
concretas por parte dos países, se bem quem nem sempre eficazes e quase sempre tardias,
com vista a minorar os seus efeitos na escolaridade dos alunos e na sua correcta integração na
sociedade que os acolheu e aos seus pais. Mas entre tais respostas governamentais e as
práticas das salas de aula e das escolas muito se joga em termos de comportamentos e de
conhecimentos sobre como lidar com a nova realidade, sobretudo por parte dos professores e
outros educadores envolvidos no processo. Com esta apresentação, pretendemos precisamente
dar conta dos resultados de uma análise crítica do discurso dos professores e dos processos e
estratégias ideológicas que estes usam, quando falam sobre as necessidades educativas de
alunos falantes de português L2 na escola básica e secundária em Portugal, onde a realidade
nas escolas da região da grande Lisboa é a de mais de cinco dezenas de línguas maternas a
serem faladas pelos alunos em casa.
Corpus-based English Language Teaching in Japan
Yukio Tono
Tokyo University of Foreign Studies
Japão
In this talk, I will present recent innovations in applying corpus-based research findings in various
areas in English language teaching in Japan. First, I will introduce the framework of needs
analysis and its relevance to a corpus-based approach. Second, I will report on the development
of corpus-based TV English conversation programs and related teaching materials (textbooks,
DVDs, online courseware, etc.) as an example of applying findings from native corpora. Third, I
will discuss the on-going research into automatic identification of learner errors using parallel
learner corpora and its implications for identifying criterial features for L2 proficiency levels, which
will help improve teaching syllabus and materials design. Finally, I will discuss the results of the
analysis of English textbook corpora among four Asian countries (Japan, China, Korea and
Taiwan) to show how such comparisons will reveal the gap to be filled.
A construção da compreensão escrita em língua inglesa por meio de gêneros: mega-
instrumentos para leitura crítica?
Paula Tatianne Carrera Szundy
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, RJ
A partir do pressuposto vygotskiano (Vygotsky, 1930, 1934) de que na interação com os
instrumentos materiais e semióticos disponíveis no mundo social o ser humano é transformado
pela e ao mesmo tempo transformador da atividade, a presente comunicação pretende discutir
como os gêneros podem se tornar mega-instrumentos (Schneuwly, Dolz e colaboradores, 2004)
para construção da compreensão escrita em língua inglesa. A discussão será incitada a partir da
análise de atividades voltadas para leitura de gêneros diversos que integram sequências
didáticas (SDs) elaboradas por graduandos em Letras/Inglês e aplicadas em cursos de extensão
para alunos do ensino básico durante o estágio obrigatório realizado na disciplina Prática de
Ensino da Língua Inglesa. Com base em pressupostos da vertente sócio-histórica em relação
aos processos de desenvolvimento-e-aprendizagem (Vygotsky, 1930, 1934; Newman, Holzman,
1993) e linguagem (Voloshinov, 1929, Bakhtin, 1953, 1975), em parâmetros estabelecidos por
documentos prefigurativos (PCN-LE, 1998; OCEM-LE, 2006) e em estudos sobre transposição
didática de gêneros (Schneuwly, Dolz e colaboradores, 2004; Szundy, Cristóvão, 2008; Rojo,
2008), a análise focará principalmente na reflexão acerca das zonas potencializadas (ou não)
nas atividades para o desenvolvimento de uma leitura de fato crítica no sentido proposto pelas
OCEM-LE (2006) do gênero em constituição nas SDs.
16 Workshops propostos até o momento
Serão oferecidos oito workshops no total.
Análise do Discurso: o que é, como se faz
M. Cecília Pérez de Souza-e-Silva
Quarta 22 de junho de 2011 manhã
Grupo(s) de Pesquisa responsável/eis: Linguagem e Trabalho
Esta oficina tem por objetivo apresentar conceitos e procedimentos em Análise do Discurso, privilegiando a perspectiva de Dominique Maingueneau segundo a qual o texto é inseparável do quadro sócio-histórico de sua produção e circulação, portanto, práticas e comunidades discursivas estão intimamente relacionadas. Os textos serão analisados segundo o princípio da primazia do interdiscurso sobre o discurso, o que significa dizer que o interdiscurso precede o discurso, portanto, a unidade de análise pertinente é um espaço de trocas entre vários discursos convenientemente escolhidos pelo pesquisador. O interdiscurso é regido por um sistema de coerções semânticas globais, que restringe, ao mesmo tempo todo o conjunto dos planos discursivos – (i) a intertextualidade, (ii) o vocabulário, (iii) os temas, (iv) o estatuto do enunciador e do co-enunciador, (v) a dêixis enunciativa, (vi) o modo de enunciação e (vii) o modo de coesão – os quais são provenientes das mesmas coerções, dos mesmos fundamentos. Enquanto a interdiscursividade é constitutiva do discurso e, portanto, nem sempre deixa marcas na materialidade lingüística, a intertextualidade deixa seus rastros por meio do intertexto, entendido como o conjunto de fragmentos efetivamente citados por um discurso. A intertextualidade caracteriza-se pelo tipo de relações definidas como legítimas pelas coerções semânticas de um determinado campo, isto é, todo campo discursivo define uma certa maneira de citar os discursos anteriores de um mesmo campo. Esse trabalho da memória discursiva no interior de um dado campo é denominado intertextualidade interna. Além de definir relações dentro de seu campo, um discurso define também certa relação com outros campos, passíveis ou não de serem citados. Trata-se, então, da intertextualidade externa. Palavras-chave: interdiscursividade; intertextualidade; modo de enunciação; ethos; cena enunciativa.
Os gêneros textuais na formação de professores: instrumentos para o desenvolvimento
Anna Rachel Machado; Professoras assistentes: Eliane G. Lousada – DLM – FFLCH – USP, Lília Santos Abreu-Tardelli – Cefet-SP, Luzia Bueno – Universidade São Francisco
Grupo de pesquisa responsável: ALTER-CNPq
Terça 21/06 (manhã ou tarde; ou manhã e tarde)
O objetivo deste workshop é apresentar e discutir a questão dos gêneros textuais como instrumentos psicológicos usados nos contextos de formação de professores para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor, contribuindo para a evolução do próprio “métier” educacional. Inúmeras são as pesquisas que tomam os gêneros textuais como objeto de estudo, tanto do ponto de vista da descrição de suas características, quanto do ponto de vista do ensino-aprendizagem da língua materna e/ou estrangeira. No entanto, a maioria das pesquisas e das prescrições educacionais realizadas no Brasil têm focalizado mais a produção textual a partir da noção de gênero ou, em alguns casos, a questão do gênero enquanto instrumento para o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos alunos. Interessa-nos, porém, neste workshop, apresentar a ideia de que “o gênero é um instrumento (ou megainstrumento)”, estabelecida por Schneuwly (1994), a partir da psicologia vigotskiana. Assim, propomo-nos a mostrar que a ideia do gênero como um megainstrumento para o desenvolvimento pode ser vista, também, em relação ao desenvolvimento do professor e de seu “métier” (Machado e Guimarães, 2009). Para atigirmos esse objetivo, apresentaremos, primeiramente, os pressupostos teóricos que embasam nossa pesquisa, a saber: os conceitos do interacionismo sociodiscursivo sobre a questão do ensino-aprendizagem de gêneros textuais, e, mais recentemente, sobre as reflexões ligadas ao trabalho educacional; as pesquisas propostas pelo Grupo LAF (Bronckart, 1999, 2006, 2008), pela Ergonomia da Atividade representada pelo Grupo ERGAPE (Amigues, 2002, 2004; Saujat, 2004) e pela Clínica da Atividade (Clot, 1999; Faïta, 2004) sobre trabalho, trabalho docente, distinção entre artefato e instrumento (Rabardel, 1995) e sobre suas implicações para o desenvolvimento humano e dos diferentes `métiers`; e, finalmente, as próprias reflexões produzidas pelos membros do grupo de pesquisa ao qual pertencemos (Grupo ALTER-CNPq). Proporemos atividades práticas de análise e produção de gêneros textuais relevantes para os contextos de formação inicial ou continudada de professores, visando a propiciar a vivência do gênero enquanto instrumento para o desenvolvimento dos participantes e, em seguida, apontaremos para uma análise que mostra como os textos produzidos podem ser vistos como instrumentos para o desenvolvimento profissional.
Palavras-chave: gênero textual, formação de professores, instrumento psicológico,
Equipamento: projetor, computador
Anexos
Página de entrada do sítio do evento (corpuslg.org/gelc/inpla2011.php), acessável a
partir de congressos.pucsp.br.
Primeira chamada de trabalhos (lançada em 1º de setembro de 2010), em português e em inglês.
http://corpuslg.org/gelc/inpla2011.php/2010/09/16/chamada-de-trabalhos-1
Primeira Chamada de Trabalhos
18º Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada -- InPLAPontifícia Universidade Católica de São PauloLAEL -- Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da LinguagemSão Paulo, SPWorksops 21 a 22 de junho de 2011Evento principal 23 a 25 de junho de 2011http://corpuslg.org/gelc/[email protected]
Tema: Linguística Aplicada, Linguagens, Discursos
O Programa de Estudos Pós-Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem - LAEL - da PUC-SP tem a satisfação de anunciar a realização do 18º InPLA - Intercâmbio de Pesquisas em Lingüística Aplicada - a ser realizado nos dias 21 a 25 de junho de 2011. O InPLA, desde sua primeira edição, tem como principais objetivos divulgar as tendências mais recentes de pesquisa em Linguística Aplicada, contribuir para a consolidação da área no país e oferecer um fórum para interação entre pesquisadores de diferentes níveis de experiência. O InPLA também se consolidou como um espaço de reflexão sobre as diferentes perspectivas teóricas utilizadas na Linguística Aplicada, de avaliação da contribuição das disciplinas afins com as quais a área tem dialogado e de discussão da abrangência dos seus diferentes campos de pesquisa e intervenção.
ModalidadesSessão Coordenada
É composta de quatro trabalhos apresentados sequencialmente com duração total de 2 horas, incluindo o tempo para perguntas e discussão;
Deve ser composta por autores de pelo menos duas instituições diferentes;Cada trabalho pode ser de autoria individual ou conjunta.
ComunicaçãoÉ composta de um trabalho com apresentação de 30 minutos, incluído o tempo para perguntas e
discussão;Pode ser de autoria individual ou conjunta;As comunicações serão agrupadas em sessões temáticas pela comissão do InPLA;
PôsterÉ composto de um trabalho apresentado na forma de cartaz, cuja dimensão será divulgada em breve no
site do evento.O trabalho deve ser apresentado durante a sessão de pôsteres.Pode ser de autoria individual ou conjunta;O/s autor/es deve/m estar presente/s ao lado de seu pôster durante a sessão.
Submissão de trabalhosOs trabalhos devem ser submetidos eletronicamente pelo site do evento. Cada submissão deve conter as seguintes informações:
Nome de cada autorInstituição a que cada autor está ligadoNúmero de CPF de cada autor*Título do trabalhoResumo do trabalho, com até 2500 CARACTERES, ou aproximadamente 300 palavras.Palavras-chaveTemas abordados
*Autores sem CPF devem comunicar a comissão organizadora pelo email [email protected] autor poderá SUBMETER até no máximo DOIS trabalhos, em qualquer uma das modalidades, sendo que APENAS UM como autor principal.
Equipamento audiovisual
As salas serão equipadas com projetor multimídia; os apresentadores deverão trazer seu próprio computador. Caso necessite outros equipamentos, favor contactar a comissão organizadora pelo email [email protected] para verificar a disponibilidade.
Workshops que antecedem o InPLANos dois dias anteriores ao início do evento, acontecerão oficinas de Linguística Aplicada. A programação das oficinas será divulgada em breve pelo site do evento. Não é possível submeter propostas para realização de oficinas.
Datas importantes1 de setembro de 2010: Lançamento da chamada de trabalhos e início das submissões30 de outubro de 2010: Último dia para submissão de trabalhos28 de fevereiro de 2011: Divulgação do resultado da análise das submissões21 a 22 de junho de 2011: Oficinas pré-InPLA23 a 25 de junho de 2011: Realização do Evento
InscriçõesSomente autores inscritos poderão apresentar seus trabalhos. Os valores das inscrições são os seguintes:Para realizar a inscrição:(1) Preencha o formulário de inscrição no site do evento;(2) Imprima e/ou salve o formulário preenchido;(3) Efetue depósito no valor correspondente à época e tipo de participação na conta bancária abaixo:Fundação São PauloCGC 60990751/0001-24Banco 0237 (Bradesco)Agência 3394C/C 132220/6(4) Envie o comprovante do depósito ESCANEADO juntamente com o formulário preenchido para [email protected]. Caso seja estudante, envie também ESCANEADO o comprovante de matrícula.(5) Você receberá a confirmação do recebimento de sua inscrição via email.
DúvidasFavor enviar dúvidas para o email [email protected] e consultar a sessão de perguntas frequentes no site do evento.
A comissão organizadoraTony Berber SardinhaAngela LessaSumiko Nishitani Ikeda
http://corpuslg.org/gelc/inpla2011.php/2010/09/01/call-for-papers
First Call for Papers
18th Applied Linguistics Research Exchange (InPLA)São Paulo Catholic University (PUCSP)Graduate Program in Applied Linguistics (LAEL)São Paulo, SP, BrazilJune 23 - 25, 2011
http://corpuslg.org/gelc/[email protected]
Conference Theme: Applied Linguistics, Languages, Discourses
The Applied Linguistics Graduate Program, São Paulo Catholic University, invites researchers, students and practitioners in Applied Linguistics to submit proposals to the 18th edition of InPLA, Applied Linguistics Research Exchange, the longest running event in the field in Brazil, and one of the largest in the world, with over 1,000 delegates and +20 guest speakers from around the world.
Submissions may be made as a 30-minute paper, a poster, or as a 2-hour panel (four oral presentations of 30 minutes each around a particular topic). All submissions will be peer-reviewed.
Important dates:October 30, 2010: Closing date for submissions;June 21 - 22, 2011: Pre-conference workshops;June 23 - 25, 2011: Conference.
For more information, visit the conference website at http://corpuslg.org/gelc/inpla2011.php or contact the conference organizers at [email protected]
Ficha de inscrição eletrônica
Cartaz do evento
http://corpuslg.org/gelc/inpla2011.php/2010/09/15/cartaz-do-inpla