Texto de António Mota

Ilustrações de Danuta Wojciechowska

A Praia dos Sonhos

Copyright 2010 GAILIVRO

© Texto: António Mota

© Ilustrações: Danuta Wojciechowska

ISBN: 9789895579969

Design gráfico: Lupa Design

www.lupadesign.pt

Danuta Wojciechowska

Raquel Castelo

1. edição, Setembro 2010

Todos os direitos reservados

Gailivro, uma chancela do Grupo Leya

EDIÇÕES GAILIVRO, S.A.

Rua Cidade de Córdova, n.oº2

2610-038 Alfragide - Portugal

Telef. +351 214 272 200

Fax +351 214 272 201

e-mail: gailivro@gailivro.pt

www.gailivro.pt

A Praia dos Sonhos

Texto de António Mota

Ilustrações de Danuta Wojciechowska

O Avô, o Pedro e a Mariana foram passar uma manhã à praia.

Saíram de casa logo de manhãzinha e entraram no automóvel

que os levou até à Praia dos Sonhos.

Depois de o Avô ter estacionado, o Pedro retirou do automóvel

o guarda-sol vermelho, com muitos patinhos pretos e amarelos.

O guarda-sol era comprido e um bocadinho pesado. A Mariana

pegou num cesto de plástico verde que tinha dentro dois baldes

pequeninos, duas pás, dois ancinhos, uma bola amarela, uma bola

vermelha e dois guarda-sóis. O Avô levou um saco de praia.

O Avô, o Pedro e a Mariana puseram na cabeça bonés coloridos,

muito elegantes. Sentindo a pele fresquinha por já terem posto em todo

o corpo o creme solar, atravessaram a rua com muito cuidado. Antes

de pisarem a areia fi ninha da praia, descalçaram as sandálias, Mariana

reparou nos óculos de sol do Avô.

— Ficam-te muito bem, Avô — disse a Mariana.

— Uso os óculos de sol para proteger os olhos — respondeu o Avô,

todo vaidoso.

A praia tinha uma fl oresta de barracas e uma multidão de gente.

Ao lado das barracas havia um espaço destinado aos guarda-sóis

que as pessoas traziam de casa. Quando ali chegavam costumavam

dar cinco, mais cinco, mais cinco, e ainda mais cinco voltinhas até

descobrirem o sítio ideal para pousar as tralhas.

O Pedro não quis ser esquisito. Pousou o guarda-sol vermelho com

muitos patinhos pretos e amarelos, no primeiro local que encontrou vago.

O Avô espetou-o na areia e abriu-o. Depois de aberto, o guarda-sol

fazia lembrar um cogumelo gigante onde passeavam patinhos ansiosos

por um banho nas águas do mar, naquela manhã tão quentinha.

Cheios de pressa, o Pedro e a Mariana vestiram os fatos

de banho. Depois de terem espalhado mais creme solar por todo

o corpo, para se protegerem das queimaduras do sol, correram

para a beira do mar.