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JORNAL UNIVERSITÁRIO DA POLITÉCNICA JANEIRO - JUNHO - 2017 DIRECTORA: PROFª. DOUTORA ROSÂNIA DA SILVA | ANO III | EDIÇÃO Nº 23 REGISTO N.° 09/GABINFO-DEC/2013 www.apolitecnica.ac.mz A POLITÉCNICA INAUGURA INCUBADORA TECNOLÓGICA E DE EMPRESAS Clube de Desportos da Universidade Politécnica define modalidades prioritárias Lourenço do Rosário integra júri do Prémio Camões 2017 “Tertúlias Itinerantes” regressam PÁGINAS 4 e 5 – PÁGINA 20 – PÁGINA 7 – PÁGINA 7 ÍNDICE

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Page 1: A PolitécnicA inAugurA O...2005/07/17  · em todo o caso se diferem umas das outras. “em cada uma dessas culturas a imagem e o auto-conceito que o indivíduo tem, sobre si, estarão

J O R N A L U N I V E R S I T Á R I O D A P O L I T É C N I C AJANEIRO - JUNHO - 2017 DIRECTORA: PROFª. DOUTORA ROSÂNIA DA SILVA | ANO III | EDIÇÃO Nº 23

REGISTO N.° 09/GABINFO-DEC/2013

www.apolitecnica.ac.mz

A PolitécnicA inAugurA incubAdorA tecnológicA

e de emPresAs

clube de desportos da universidade Politécnica define modalidades prioritárias

lourenço do rosário integra júri do Prémio camões 2017

“tertúlias itinerantes” regressamPáginas 4 e 5

– Página 20

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ÍNDICE

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“TerTúlias iTineranTes” regressam

Universidades devem analisar vida do país

loUrenço do rosário inTegra júri do prémio Camões 2017

desafio da esaen é Consolidar-se

mesTrado em ConTabilidade, fisCalidade e finanças na sUa qUarTa edição

nova direCTora da esgCT fala sobre perspeCTivas

esa: Uma aposTa para o ensino de qUalidade

bapTismo de Caloiros: marCo indelével na vida esTUdanTil

“dia aberTo” agiTa esgCT

LEIA NESTA EDIÇÃO 23Sumário

REGISTO N.° 09/GABINFO-DEC/2013

Assessor: Lic. Leandro Paul - [email protected] Textos: Prof. Doutor Lourenço do Rosário - [email protected]. Doutor João Mosca - [email protected]ª. Doutora Rosânia da Silva - [email protected] Lic. Arcénia Chale - [email protected]

Endereço físico: Av. Paulo Samuel Kankhomba, nº 1011 | Email: [email protected]: +258 21 352 750 | Fax: +258 21 352 701Cel: +258 82 3285250 | +258 82 3133700 | +258 82 3126180Tiragem: 5.000 exemplares | Layout: FDS www.fimdesemana.co.mz

J O R N A L U N I V E R S I TÁ R I O D A P O L I T É C N I C A

Propriedade: Universidade PolitécnicaDirectora: Profª. Doutora Rosânia da Silva

[email protected]

www.apolitecnica.ac.mz

N esta XXIII edição do Jornal “O Acadé-mico”, correspondendo ao período de Janeiro a Junho de 2017, foram toma-dos como aspectos mais relevantes o balanço das actividades realizadas pe-

las unidades orgânicas da Universidade Politécnica, nomeadamente, ISHCT, ISUTE, ESEUNA, ISPUNA, ESGCT, ESA e ESAEN, e a apresentação das respec-tivas perspectivas, cujos responsáveis se dispuse-ram, com toda a disponibilidade e amabilidade, a fornecer as informações que aqui passamos.

Abordamos igualmente o ciclo de palestras na aca-demia, designado “Tertúlias Itinerantes”, que envol-vem reflexões de investigadores de Moçambique, Brasil e Portugal sobre as dinâmicas da sociedade global. Este ciclo decorreu no primeiro semestre deste ano, concretamente, de Março a Maio.

Destacamos também o facto de a Universidade Politécnica ter aberto em Maputo a sua Incubado-ra Tecnológica e de Empresas (ITE), uma unidade vocacionada à criação e desenvolvimento de pe-quenas empresas inovadoras, fruto de projectos de pesquisa científica e tecnológica. Esta unidade visa garantir que os estudantes dos níveis médio, supe-rior e de pós-graduação tenham um espaço para fazer uma ligação entre a teoria e a prática.

Falamos igualmente da reestruturação ocorrida no Clube de Desportos da Universidde Politécnica, que elegeu, recentemente, as modalidades de bas-quetebol, futsal, voleibol e outras individuais como prioritárias nos próximos tempos e indicou um novo corpo directivo, constituído por um presidente, três vice-presidentes e três vogais. n

notA de AberturA

papel e naTUreza da esaen

semesTre posiTivo mas Com sobressalTos na eseUna

qUeremos abrir mesTrado em desenvolvimenTo rUral

empossados novos dirigenTes

“arTe em movimenTo” foi Tema de exposição foTográfiCa

esTamos no proCesso de monTagem da ofiCina de informáTiCa e de TeleComUniCações

ClUbe de desporTos da Universidade poliTéCniCa define modalidades prioriTárias

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NOTa DE

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fIsCalIDaDE E fINaNças Na sUa qUarTa EDIçãO

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Esa: Uma apOsTa para O ENsINO DE qUalIDaDE

BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

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ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

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“tertúlias itinerantes” regressam

F oi nesse quadro que decor-reu, a 1 de Março último, no Centro Cultural Português, em Maputo, um debate su-bordinado ao subtema “Ou-

tros mapas: migrações, memórias e diálogo intercultural”, evento que marcou o arranque da 2ª edição do ciclo de “Tertúlias Itinerantes”, que decorre desde 2016, sob o tema: Flu-xos de comunicação intercultural no espaço de língua portuguesa: debater o desconhecimento mútuo no contex-to da era global.Este ciclo, que traz reflexões sobre as dinâmicas da sociedade global rela-cionadas com o (des)conhecimento do outro, é um evento que reúne investigadores de várias instituições de ensino superior de Moçambique, do Brasil e de Portugal. A contextualização do surgimento deste ciclo de palestras coube à Profa. Doutora Sara Laísse, docente na Universidade Politécnica. Na qualidade de uma das coordenado-ras desta iniciativa, que conta com mais dois docentes, nomeadamente, Prof. Doutor Eduardo Lichuge, da

Universidade Eduardo Mondlane, e Profa. Doutora Lurdes Macedo, da Universidade Lusófona de Portugal, Sara Laísse avançou que da conversa havida entre os três coordenadores, bem como da leitura feita às suas três teses de doutoramento “verificamos que era interessante alargar esta discussão a outras áreas do saber, como também para melhorar o con-hecimento que obtivemos ao longo das nossas pesquisas”, uma vez que, de alguma forma, o tema é o mesmo, a interculturalidade.“Foi por causa disto que decidimos promover este ciclo de "Tertúlias Itinerantes", na medida em que desejávamos que os debates fos-sem partilhados com a sociedade civil, em lugares diferentes da cidade de Maputo, todos eles em função de um subtema que derivasse do grande tema interculturalidade ou a construção do outro”, explicou Sara Laísse.

O primeiro encontro “Outros mapas: migrações, memórias e diálogo intercultural” foi dinamizado pela do-cente da Universidade do Minho em

sociais, culturais e inovação”.

Este seminário teve como orador o Professor Doutor Carlos Sotomane, especialista em Gestão de Recursos Humanos e docente da Universidade Politécnica. Contextualizando o tema do seminário, o orador referiu que é com base nos três conceitos, nomeada-mente, das práticas sociais, culturais e inovação que as pessoas devem ser capazes de fazer a interpretação das dinâmicas organizacionais e poderem perceber por que elas se comportam em determinado tempo e espaço.

"A ideia fundamental deste tema é de que, através da interacção entre estes três conceitos, sejamos capazes de poder compreender até que ponto as manifestações culturais influenci-am as práticas organizacionais, sejam elas da família, de uma empresa ou de qualquer outro lugar", explicou.

Carlos Sotomane esclareceu, ainda, que a escolha deste tema partiu da sua tese de doutoramento, na qual discutiu e analisou, a partir de uma organização concreta moçambicana, até que ponto as práticas sócio-culturais podem in-tervir naquilo que são as dinâmicas de gestão de uma organização.

"A tese provou que uma boa parte das nossas organizações dependem da forma como nós assumimos a or-ganização nos seus aspectos sociais e suas práticas culturais", assegurou.

Importa lembrar que este seminário surge na sequência da 2ª edição do ciclo de palestras “Tertúlias Itineran-tes – Fluxos de comunicação intercul-tural no espaço de língua portuguesa: debater o desconhecimento mútuo, no contexto da era global”.

IndIvIduAlIsMo versus colecTIvIsMo

A terceira sessão do segundo ciclo de palestras, designado por “Tertúlias Itinerantes”, teve como tema “Indi-vidualismo versus Colectivismo: seu impacto psicológico nas relações inter-culturais”.

Este seminário contou com a presença de académicos de Moçambique e do

▶ As “Tertúlias Itinerantes”, um ciclo de palestras na academia, que envolvem reflexões de investigadores de Moçambique, Brasil e Portugal, sobre as dinâmicas da sociedade global, regressaram este primeiro semestre de 2017 à Universidade Politécnica, na cidade de Maputo.

Portugal, investigadora e especialista em Ciências da Comunicação, Profa. Doutora Rosa Cabecinhas.

Durante a sessão, Rosa Cabecinhas fez uma apresentação baseada em resultados de um projecto de investi-gação que decorreu em vários países de língua oficial portuguesa, envol-vendo a recolha de histórias de vida de migrantes.

A investigadora, considerada por Sara Laísse “grande pesquisadora e referência internacional na área das Ciências da Comunicação”, propôs, ainda, uma discussão sobre alguns dos desafios inerentes à comunicação intercultural durante uma experiência de migração.

ArTIculAção enTre os conceITos: práTIcAs socIAIs, culTurAIs e InovAção

A segunda sessão do segundo ciclo destas palestras, designado por “Tertúlias Itinerantes”, decorreu de-sta vez na Universidade Politécnica. O evento tinha como tema “Articu-lação entre os conceitos: práticas

Brasil e teve como orador o Prof. Doutor Hachimo Chagane, especialis-ta em ciências psicológicas e docente na Universidade Politécnica.

Contextualizando o tema, Hachimo Chagane referiu que os conceitos de individualismo e de colectivismo intercedem, fundamentalmente, nas características das pessoas na socie-dade.

Conforme garantiu o orador, os dois conceitos fazem com que existam, nas sociedades, culturas individu-alistas e culturas colectivistas, que em todo o caso se diferem umas das outras.

“em cada uma dessas culturas a

imagem e o auto-conceito que o indivíduo tem, sobre si, estarão sempre indexados a estas duas en-tidades”, disse o especialista, tendo em seguida explicado que nas socie-dades individualistas o ser humano é sempre o centro das atenções. “ele preocupa-se mais com as suas crenças, as suas necessidades pes-soais e as suas experiências, sendo que o grupo só aparece como uma parte da sua vida e não como o cen-tro das suas atenções”, acrescentou. Já nas sociedades colectivistas, conforme fundamentou o orador, tudo acontece de uma forma dife-rente das sociedades individualistas. Hachimo Chagane defendeu, peran-

te a plateia composta por académi-cos, que “nesta cultura está em primeiro lugar o grupo, a família e a comunidade, pelo que o sujeito como tal não existe”.

“A felicidade das sociedades colectivistas só existe quando o grupo está satisfeito. portanto, tudo o que o indivíduo faz é sempre em função do grupo em que está inserido”, referiu.

O orador recorreu ao exemplo de um estudante que, “quando estuda, o faz para elevar a imagem da família e do grupo no qual se encontra inserido. Mas já nas sociedades in-dividualistas não ocorre o mesmo. estuda somente para satisfazer as suas próprias necessidades”.

“portanto, essas dinâmicas acabam afectando o desenvolvimento de variáveis psicológicas do Homem, como a personalidade, o auto-con-ceito, a auto-imagem e, sobretudo, a auto-estima”, concluiu.

AFecTos e resIsTêncIAs

Com o tema “Afectos e resistências: sobre a necessidade de lançar o de-bate intercultural”, decorreu, a 18 de Maio, em Maputo, a quarta sessão do segundo ciclo de palestras "Tertúlias Itinerantes". A sessão, que decorreu na Fundação Fernando Leite Couto, teve como oradora a investigadora e docente da Universidade Lusófona de Portugal, Lurdes Macedo, tendo sido modera-

da pelo também docente Augusto Jone, da Universidade Politécnica. Durante a sua apresentação, feita para uma plateia composta por aca-démicos, Lurdes Macedo explicou que todas as dinâmicas interculturais são tradicionalmente estudadas a partir de um ponto de vista das relações do poder, ou seja, “de quem dominou e quem foi dominado” ou “de qual é a parte mais forte e a menos forte”.

No entanto, e pese embora tenha referido que não se pode abandonar esta ideia, pois a mesma continua sendo central, a oradora propôs, du-rante a sessão, a introdução de mais dois prismas para a compreensão das dinâmicas interculturais.

“em primeiro, proponho a análise das relações interculturais a partir de culturas híbridas, ou seja, das dinâmicas de interpretação de cul-turas, das dinâmicas de integração entre diversas culturas e da criação de novas culturas”, avançou.

Em segundo, Lurdes Macedo propôs a produção e a disseminação do conhecimento, na medida em que, conforme justificou, “quando duas culturas diferentes se encontram abre-se espaço de descoberta da essência da cultura do outro”.

A introdução destes dois prismas, segundo a oradora, contribuiria para que, precisamente, “o debate sobre a interculturalidade seja mais alargado e que os propósitos das dinâmicas interculturais sejam ainda mais completos e integra-dos”.

Em representação da Universidade Politécnica, co-organizadora das "Tertúlias Itinerantes", o Mestre Au-gusto Jone fez uma análise positiva desta iniciativa, referindo que é fun-damental que ela aconteça, pois traz o elemento da discussão para dentro das universidades.“os académicos devem continuar a encontrar este ambiente informal, porém dentro do que considera-mos ser a formalidade académica, para que possam discutir de forma descontraída vários temas e concei-tos científicos”, indicou.

Para Augusto Jone, o exemplo das "Tertúlias Itinerantes" deve ser repli-cado por todas as escolas, a diferen-tes níveis, na medida em que “este ambiente informal ajuda a desen-volver o senso crítico com esta forma descontraída de abordar os assuntos científicos”. ncontinua na pág. seguinte »»

Em fOCOEm fOCO

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

NOTa DE

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UNIvErsIDaDEs DEvEm aNalIsar

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lOUrENçO DO rOsárIO INTEgra júrI DO

prémIO CamõEs 2017

DEsafIO Da EsaEN é

CONsOlIDar-sE

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BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

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“DIa aBErTO” agITa EsgCT

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EsTamOs NO prOCEssO DE mONTagEm Da OfICINa

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ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

DEfINE mODalIDaDEs prIOrITárIas

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O académico João Mosca proferiu estas palavras na oração de sapiência, sob o tema “O papel da univer-sidade face à crise econó-

mica”, que marcou a abertura do ano lectivo da Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias - ESGCT, uma unidade orgânica da Universidade Politécnica. Na aula magna, João Mosca referiu que as universidades podem, através da pesquisa e divulgação de estudos, fornecer um conhecimento mais aprofundado daquilo que realmente se passa no País actualmente.

Contudo, ainda de acordo com o orador, as universidades não têm sido interventivas e mais actuantes no processo da crise, destacando dois factores fundamentais.

ciências sociais: experiências de pesquisa em Moçambique”, uma obra coordenada pelo Prof. Doutor João Feijó, investigador do Observa-tório do Meio Rural, que juntou expe-riências de 14 investigadores, incluin-do João Mosca.

Segundo João Feijó, a obra científica tem por objectivo “preencher uma lacuna relacionada com a falta de hábitos de pesquisa e inexistência de ferramentas didácticas e pedagó-gicas”.

“Serve também para sistematizar experiências de pessoas com décadas de pesquisa que podem suscitar uma reflexão aos leitores em torno dos problemas que podem ser enfrenta-dos ao longo de cada etapa de pes-quisa”, acrescentou o coordenador do livro. n

universidades devem analisar vida do país▶ O Professor Catedrático João Mosca defendeu que as universidades moçambicanas de-vem desempenhar um papel mais preponderante na análise da situação económica do país, na pesquisa e na divulgação de estudos, por forma a apoiar os centros de tomada de decisão.

“o primeiro factor está relaciona-do com o contexto político, que muitas vezes dificulta ou não cria muitas aberturas para que a aca-demia se possa expressar com uma certa liberdade”, avançou.

O segundo factor, continuou, “prende-se com o facto de as uni-versidades não estarem prepara-das para isso, na medida em que a pesquisa dentro delas é muito limitada. ora, se as universidades não pesquisam, também o seu contributo será completamente limitado”, sentenciou.

João Mosca lamentou o facto de, “neste momento de crise, haver muita tendência para que alguns dos problemas fundamentais não sejam claramente abordados, tan-

to internamente, como em alguns sectores externos”, em manifesta referência às instituições de ensino superior.

Como solução para essa falta de in-tervenção e actuação, João Mosca lembrou que “a universidade é tam-bém considerada como o cúmulo do conhecimento adequado às realida-des para tornar possíveis as mudan-ças de desenvolvimento”. “para que a universidade assuma o seu papel ela deve ser necessaria-mente autónoma cientificamente, não partidária, laica e intercultural”, recomendou o académico durante a oração de sapiência que proferiu na ESGCT. Importa referir que, momentos após a aula inaugural, foi lançado o livro “Metodologias de Investigação em

▶ O Prof. Doutor Lourenço do Rosário, Magnífico Reitor da Universidade Politécnica e presidente da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE) e do MARP, integrou a comissão de jurados da edição 2017 do Prémio Camões, a mais importante distinção da língua portuguesa, que consagra anualmente um autor da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A Universidade Politécnica inaugurou em Maputo, recentemente, a sua Incubadora Tecnológica e de Empresas (ITE), uma unidade vocacionada à criação e desenvolvimento de pequenas empresas inovadoras, fruto de pro-jectos de pesquisa científica e tecnológica.

A criação desta incubadora, que faz parte da Escola Superior de Altos Estu-dos e Negócios (ESAEN), uma unidade orgânica da Universidade Politécni-ca, visa garantir que os estudantes, dos níveis médio, superior e de pós-gra-duação tenham um espaço para fazer uma ligação entre a teoria e a prática.

A cerimónia de inauguração contou, de entre outras figuras, com a presença do Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional,

Jorge Nhambiu, que considerou que a iniciativa, a ser replicada por todo o país, vai complementar as acções do Governo na promoção e desenvolvi-mento do empreendedorismo.Para Jorge Nhambiu, as universidades, e A Politécnica, em particular, “são centros de pesquisa por excelência e, por isso, têm o dever de contribuir para o desenvolvimento de inovações tecnológicas, interagindo directa-mente com os empreendedores e criando condições institucionais para transformar as suas ideias em produtos e serviços comercialmente viá-veis”.Nesta senda, o ministro acredita que a Incubadora Tecnológica e de Empre-sas propiciará o surgimento de empresas emergentes de tecnologias, desig-nadas por startups, caracterizadas por uma busca constante por um modelo de negócio inovador e que estejam sempre na vanguarda na forma como uma empresa gera valor para os clientes. Por seu turno, a Profª Doutora Rosânia da Silva, directora da ESAEN, mentora da iniciativa, explicou que a mesma está enquadrada no processo de reestruturação daquela unidade da mais antiga instituição privada de ensino superior do País.“verificámos que o trabalho que a esAen vinha fazendo estava mais virado para a pós-graduação, neste caso os mestrados. ou seja, falta-va uma actividade prática que permitisse aos jovens aplicar os conhe-cimentos teóricos adquiridos durante as aulas”, disse Rosânia da Silva.“Muitos jovens pretendem desenvolver pequenos negócios ou empre-sas, mas que fracassam porque não têm a devida orientação sobre como devem proceder, como se organizar, como elaborar um plano de negó-cios, etc. Foi por isso que criámos a Incubadora Tecnológica e de empre-sas”, acrescentou. n

lourenço do rosário integrajúri do Prémio camões 2017

Lourenço do Rosário nasceu em 1949, em Marromeu, província de Sofala. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante Português/Fran-cês, pela Universidade de Coimbra, em Portugal, e Doutorado em Letras, especialidade de Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, pela mesma Universidade, desde Janeiro de 1987.

Tem leccionado em várias instituições de ensino superior de renome interna-cional, como, entre outras, a Univer-sidade de Hamburgo, na Alemanha; Universidade de Milão, na Itália; Uni-versidade Federal de Minas Gerais, no Brasil; e Universidade Nova de Lisboa.Refira-se que o Prémio Luís de Ca-mões consiste numa quantia pecu-niária resultante das contribuições de Portugal e Brasil, fixada anualmente de comum acordo. Foi instituído em 1988 e tem como objectivo consagrar anualmente um autor de língua por-tuguesa que, pelo valor intrínseco de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literá-rio e cultural da língua comum. n

Em fOCOEm fOCO

A Politécnica inaugura incubadora tecnológica e de empresas

A comissão, que se reuniu no dia 8 de Junho, no Rio de Janeiro, Brasil, foi composta por Leyla Perrone-Moisés e José Luís Jobim, pela parte brasileira; Maria João Reynaud e Paula Morão, pela parte portuguesa; Lourenço do Rosário e José Luíz Tavares, pela parte dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

NOTa DE

aBErTUra

UNIvErsIDaDEs DEvEm aNalIsar

vIDa DO paÍs

lOUrENçO DO rOsárIO INTEgra júrI DO

prémIO CamõEs 2017

DEsafIO Da EsaEN é

CONsOlIDar-sE

a pOlITéCNICa INaUgUra INCUBaDOra

TECNOlógICa E DE EmprEsas

papEl E NaTUrEza Da

EsaEN

Esa: Uma apOsTa para O ENsINO DE qUalIDaDE

BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

Na vIDa EsTUDaNTIl

“DIa aBErTO” agITa EsgCT

sEmEsTrE pOsITIvO mas COm sOBrEssalTOs

Na EsEUNa

qUErEmOs aBrIr mEsTraDO Em

DEsENvOlvImENTO rUral

EmpOssaDOs NOvOs

DIrIgENTEs

“arTE Em mOvImENTO” fOI TEma DE ExpOsIçãO

fOTOgráfICa

EsTamOs NO prOCEssO DE mONTagEm Da OfICINa

DE INfOrmáTICa E DE TElECOmUNICaçõEs

ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

DEfINE mODalIDaDEs prIOrITárIas

IsUTE ENvOlvIDO NO TraBalhO COmUNITárIO

rIgOr aCaDémICO E CIENTÍfICO

CONsTITUEm pIlarEs INCONTOrNávEIs

fEIra DO lIvrO E Da CUlTUra

aNIma a pOlITéCNICa

INsTITUTO DE qUElImaNE mUDa

DE DEsIgNaçãO para IshCT

jOãO rUas laNça lIvrO sOBrE

mETODOlOgIaÍNDI

CE gErIr EsgCT é Um DEsafIO

NOva DIrECTOra Da EsgCT

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A ESAEN – Escola Superior de Altos Estudos e Ne-gócios da Universidade Politécnica – foi criada em 2007 e, em Abril de 2012,

adoptou a designação de Mozambi-que Business School.Actualmente é conhecida apenas como ESAEN ou Escola de Negócios da Universidade Politécnica. Tem por missão a formação, ao nível do 2º e 3º ciclos, em áreas diversas, a promoção do empreendedorismo e a formação contínua dos quadros nacionais através de cursos executivos e de curta duração e ainda o fomento e desenvolvimento da pesquisa aplicada e da investigação científica no seio da universidade.O objectivo da ESAEN é ser um cen-tro de excelência nas áreas de for-

mação pós-graduação, de pesquisa e investigação e de negócios, aliando o rigor académico a uma pragmática visão de mercado, educando pessoas motivadas para que se tornem líderes e profissionais de sucesso, com sóli-dos princípios éticos.

desAFIos pArA A esAen

O desafio que se coloca à ESAEN é o de consolidar-se nas vertentes de promoção de negócios e em-preendedorismo, na realização de pesquisa aplicada e investigação científica.

Para responder satisfatoriamente a este desafio existem alguns pressu-postos de base que a ESAEN precisa de ultrapassar, nomeadamente:

– Encontrar formas de financiamen-to à pesquisa aplicada e à investi-gação científica, dado que se trata de uma actividade de longo prazo e com altos custos;

– Constituir um corpo docente de doutores, a tempo inteiro, que per-mita o acompanhamento do pro-cesso de elaboração de disserta-ções e participação na investigação científica, conforme as linhas de pesquisa definidas pela instituição;

– Estabelecer parcerias nacionais e internacionais que permitam a rea-lização das actividades de docência nos mestrados, formação executiva e desenvolvimento conjunto de pro-jectos de pesquisa;

– Promover e fomentar o aumento

do número de ingressos de acadé-micos e técnicos nos cursos de pós--graduação e especialização; e

– Capacitação técnica dos seus quadros em áreas como gestão de incubadoras, negociação e gestão de pequenos negócios e promover a auto-sustentabilidade da Escola, através de actividades de negócios e empreendedorismo.No primeiro semestre de 2017, no âm-bito da formação, a ESAEN, através do CEPPA-Centro de Estudos de Pós--Graduação e Pesquisa Aplicada, con-cluiu a parte lectiva da primeira edição do Mestrado em Auditoria, realizada através de uma parceria com a OCAM - Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique. Em seguida teve iní-cio a 4ª edição do Mestrado em Con-tabilidade, Fiscalidade e Finanças Em-presariais e a 10ª edição do Mestrado em Gestão de Recursos Humanos.

A ESAEN conta actualmente com 68 estudantes a frequentarem os progra-mas lectivos de mestrado e mais de uma centena de estudantes inscritos nos programas de orientação e prepa-ração das dissertações de mestrado.

Igualmente digno de destaque é a introdução das linhas de pesquisa e investigação por curso. A introdução das linhas de pesquisa permitirá aos estudantes matriculados um melhor e mais eficaz acompanhamento dos seus trabalhos de pesquisa pelos coor-denadores dos cursos e por orientado-res especializados.

Estão definidas as linhas de pesquisa para as áreas de Administração Pú-blica, Gestão de Empresas, Gestão de Recursos Humanos e Direito Empre-sarial. A ESAEN está também a rever a sua estratégia de cooperação com os parceiros internacionais, a fim de as-segurar uma efectiva transferência de conhecimento para os quadros nacio-nais.No âmbito do Centro de Estudos de Negócios e Cooperação, a ESAEN

inaugurou a sua Incubadora de Ne-gócios e deu início às actividades de pré-incubação de projectos de estu-dantes dos cursos de nível médio ma-triculados no IMEP – Instituto Médio Politécnico e nos diversos cursos de licenciatura da Universidade Politéc-nica em Maputo.Na vertente dos estudos e negócios, a ESAEN está a oferecer oportunida-des de formação na componente do saber fazer, com o desenvolvimento de cursos executivos de curta du-ração e a promoção de uma maior aproximação entre a ESAEN e as empresas que necessitam de capa-citar os seus quadros em matérias diversas. Para alcançar este objectivo, a ESAEN iniciou um programa de re-flexão e estudo que visa trazer as empresas para a Universidade, a fim de discutir aspectos ligados ao perfil e natureza das formações e traçar linhas estratégicas e de desenvolvi-mento para a Escola de Negócios.

A seMAnA dA esAenA Semana da ESAEN é um programa desenvolvido semestralmente pela

direcção da Escola e tem por objecti-vo divulgar as actividades desenvolvi-das pela ESAEN, entre as quais a pós--graduação, pesquisa e negócios.

A primeira edição da Semana da ESAEN decorreu de 29 de Maio a 02 de Junho e foi marcada pela reali-zação do 1º Seminário de Reflexão sobre a Escola de Negócios e inaugu-ração da Incubadora Tecnológica e de Empresas - ITE.

A IncuBAdorA TecnolÓGIcA e de eMpresAs – ITe

A Incubadora Tecnológica e de Em-presas-ITE da Universidade Politéc-nica faz parte do projecto da Rede de Incubadoras da Universidade.A criação de uma rede de Incubado-ras é um sonho antigo da instituição. O objectivo é ter, a médio prazo, Incubadoras instaladas nos vários pontos do País onde a Universidade Politécnica possui delegações. Neste momento, a Universidade Politécni-ca conta com 2 Incubadoras, sendo uma em Nampula e outra em Mapu-to. A Incubadora Tecnológica e de Em-

presas é um espaço de oportunidades relacionadas com o desenvolvimento de projectos de apoio e capacitação para o empreendedorismo e um espaço de ligação universidade--empresa.É também o espaço de aprendizagem integrada, pois permite a aplicação prática dos conhecimentos teóricos transmitidos na sala de aulas. Portan-to, não se trata de espaço de actua-ção apenas da Escola de Negócios, mas principalmente de aplicação para os cursos médios e de licencia-tura.oBJecTIvo dA IncuBAdorA O objectivo principal da Incubadora é promover a criação de micro, peque-nas e médias empresas dos membros da comunidade universitária, apoiar as já existentes e que apresentem elevado potencial de crescimento, contribuindo para a erradicação da pobreza e impulsionando o desenvol-vimento económico.

áreAs e secTores de AcTuAção dA ITe

A Incubadora pretende actuar prin-cipalmente em projectos/ideias de

negócios desenvolvidos pelos mem-bros da comunidade universitária, prestando-lhes assessoria e oferecen-do espaços, equipamentos, serviços básicos e serviços de capacitação.

MeTodoloGIA dA ITe

O processo de instalação de Incu-badora compreende as seguintes fases e períodos: pré-incubação de 2 meses; incubação de 12 meses e pós--incubação de 6 meses.i) Pré-incubação: fase de triagem e

selecção dos candidatos.ii) Incubação: aplicação prática, ex-

pansão do negócio, avaliação e vali-dação.

iii) Pós-Incubação/Graduação: assis-tência técnica.

IMpAcTo esperAdo

Com a criação da Incubadora espe-ra-se que haja impacto positivo na área social, através da redução do desemprego, incentivo ao conhe-cimento e boas práticas de gestão para a sustentabilidade de empresas e, na área económica, através do seu crescimento e criação de empre-go. n

desafio da esAen é consolidar-se- Profª Doutora Rosânia da Silva

▶ O desafio que se coloca à ESAEN é o de consolidar-se nas vertentes de promoção de negócios e empreendedorismo, realização de pesquisa aplicada e investigação científica. Esta informação foi prestada ao “O Académico” pela Directora desta escola, Profª Doutora Rosânia da Silva.

rEpOrTagEmrEpOrTagEm

«« continuado da pág. anterior desafio da esAen é consolidar-se

T rata-se da Profª Doutora Sandra Brito, que foi em-possada pelo Reitor da mais antiga instituição privada de ensino superior no país,

Profº Doutor Lourenço do Rosário, que, na ocasião, prestou uma home-nagem à directora cessante.

“A professora Irene Mendes fez par-te de todos os momentos da uni-versidade politécnica e esperamos continuar a contar com ela, pois ainda tem muito para dar. não po-díamos, de forma nenhuma, deixá--la partir do elenco da direcção da esGcT sem lhe desejar sucessos e

prestar a devida homenagem”, disse o Reitor. Para a nova directora, Lourenço do Rosário deixou ficar o desafio de man-ter o estatuto de que goza a ESGCT, que é o de maior unidade orgânica da Universidade Politécnica e que conta com um efectivo de 2100 estudantes.

“É a maior escola que nós temos. É a face da universidade politécnica e é importante que possamos puxar as outras unidades para o mesmo nível que a esGcT, que, apesar da crise que o país atravessa, aumentou o nú-mero de estudantes”, apelou o Reitor. Mais adiante, Lourenço do Rosário re-feriu que esta mudança na direcção da ESGCT “acontece num momento de transição, fundamental para a vida da universidade politécnica. por isso, esperamos que a mudança seja tran-quila e serena”.“estamos a atravessar uma impor-tante fase, que vai culminar com a alteração do nosso estatuto, cujo processo de revisão foi concluído re-centemente”, acrescentou Lourenço do Rosário.Por seu turno, a empossada disse encarar as novas funções com respon-sabilidade e apontou “a atracção de mais estudantes e docentes, assim como a aposta na qualidade e na in-vestigação científica como principais desafios”. n

nova directora da esgct fala sobre perspectivas▶ A Escola Superior de Gestão, Ciência e Tecnologias (ESGCT), a maior unidade orgânica da Universidade Politécnica, conta desde 21 de Março com uma nova directora, que substitui no cargo a Profª Doutora Irene Mendes.

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

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UNIvErsIDaDEs DEvEm aNalIsar

vIDa DO paÍs

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DEsafIO Da EsaEN é

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TECNOlógICa E DE EmprEsas

papEl E NaTUrEza Da

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BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

Na vIDa EsTUDaNTIl

“DIa aBErTO” agITa EsgCT

sEmEsTrE pOsITIvO mas COm sOBrEssalTOs

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“arTE Em mOvImENTO” fOI TEma DE ExpOsIçãO

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ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

DEfINE mODalIDaDEs prIOrITárIas

IsUTE ENvOlvIDO NO TraBalhO COmUNITárIO

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CONsTITUEm pIlarEs INCONTOrNávEIs

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fIsCalIDaDE E fINaNças Na sUa qUarTa EDIçãO

Page 6: A PolitécnicA inAugurA O...2005/07/17  · em todo o caso se diferem umas das outras. “em cada uma dessas culturas a imagem e o auto-conceito que o indivíduo tem, sobre si, estarão

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EDIÇÃO n.° 23 o académico www.apolitecnica.ac.mz

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rEpOrTagEm

A Escola Superior de Altos Estudos e Negócios (ESAEN) organizou no passado dia 30 de Maio um seminário que tinha como finalidade reflectir sobre o seu papel e natureza, enquanto escola de negócios.Inserido no âmbito do processo de reestruturação da ESAEN, o seminário foi moderado pelo jurista e académico Dr. Abdul Carimo, tendo como orado-res o Prof. Doutor António Francisco, economista e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), o Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, Dr. João Figueire-do e o Presidente da Comissão Executiva do BCI, Dr. Paulo de Sousa.

Papel e natureza da esAenConforme explicou a directora da ESAEN, Profª Doutora Rosânia da Silva, a reestruturação ora em curso visa transformar a instituição numa referên-cia nas áreas de estudos que lecciona, bem como no campo da pesquisa.

Nesse sentido, por exemplo, “introduzimos, a nível de mestrado, as linhas de pesquisa, com tutores e orientadores especializados, o que visa assegurar maior qualidade às dissertações de mestrado e a adequação dos temas de pesquisa à realidade actual do país e do mundo”.

No que diz respeito às intervenções dos oradores, todos colocaram o acento tónico na necessidade

de as instituições que leccionam cursos de pós--graduação, como é o caso da ESAEN, formarem pessoas com habilidades para promover mudanças e solucionar os problemas com que a sociedade se debate.

“A esAen deve formar gestores para administrar e conduzir os destinos do país. deve, também, focalizar-se na pesquisa, pois só assim é que vai formar pessoas com habilidades para produzir conhecimento”, considerou António Francisco.

Um dos desafios da academia, segundo aquele eco-nomista e pesquisador, é transmitir aos estudantes a capacidade de saber seleccionar a informação útil e adequada à realidade de onde vão aplicar o co-nhecimento adquirido.

Por seu turno, João Figueiredo defendeu a neces-sidade de as instituições, como a ESAEN, estarem ligadas ao mundo de negócios e aos sectores pro-dutivos. “os quadros por si formados devem estar preparados para resolver problemas concretos do sector empresarial. para isso é crucial ligar a academia às áreas onde será aplicado o conheci-mento”.

Para Paulo de Sousa, se a ESAEN pretende assumir--se, de facto, como uma instituição virada para a área de negócios, deve distinguir-se pela qualidade de ensino e dos quadros que forma, os quais têm de ser uma referência no mercado. n

rEpOrTagEm

A formação contou com a participação de 25 estudantes previamente seleccio-nados e com duração de 507 horas, sendo 336 horas de aulas presenciais e as restantes 171 de disponibilização de apoio tutorial, através do ensino à distân-cia.

A 4ª edição do Mestrado em Contabilidade, Fiscalidade e Finanças Empresa-riais decorreu na cidade de Maputo, na Escola Superior de Altos Estudos e Ne-gócios, tendo sido observados os dispositivos previstos na legislação moçam-bicana para os cursos de pós-graduação.

O ISEG é responsável pela coordenação científica e pedagógica do curso, sen-do que as aulas são ministradas por docentes das duas instituições de ensino superior.

Importa referir que a realização deste curso surge como resultado do proto-colo assinado entre a Universidade Politécnica e o ISEG, a 18 de Abril de 2013, com o objectivo de promover o intercâmbio e a cooperação técnico-didáctico-

-científica e cultural, bem como o estabelecimento de mecanismos para a sua realização pelas duas instituições de ensino superior.

FInAncIAMenTo BAncárIo pArA As pMe´s

Entretanto, realizou-se em Maio a formação de formadores em financiamento bancário para as PME´s, promovida pela conceituada escola de economia e gestão alemã, Frankfurt School of Finance and Management. O evento decor-reu nas instalações da FUNDE e contou com a participação de dois quadros da A Politécnica e um docente da UniZambeze.

Nos termos do acordo rubricado com a Frankfurt School, com esta formação a Universidade Politécnica, através do CENC, vai poder oferecer este curso a di-versos bancos locais, dotando-os das necessárias competências para uma ade-quada avaliação financeira e não-financeira dos pequenos empreendimentos, uma lacuna que a banca comercial apresenta actualmente. A primeira série de capacitações aos bancos vai decorrer em Junho e Julho. n

mestrado em contabilidade, Fiscalidade e Finanças na sua quarta edição A Universidade Politécnica, através da Escola Superior de Altos Estudos e Negócios (ESAEN), em parceria com o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), realizou em Março a abertura da 4ª edição do Curso de Mestrado em Contabilidade, Fiscalidade e Finanças Empresariais.

gerir a esgct é um desafio- Profª Doutora Sandra Brito, nova directora da escola

Para conhecer os projectos da nova direcção, “O Académico” contactou a Profª Doutora Sandra Brito, que nos disse que gerir esta escola é “um desa-fio. saio de uma realidade completa-mente diferente, sob ponto de vista contextual: do público para o priva-do; do macro para o micro”. siga a entrevista em discurso directo:Pergunta (P): A profa doutora foi nomeada recentemente como di-rectora da esGcT. o que é gerir esta escola?- sandra Brito (sB): Um desafio.

Saio de uma realidade completa-mente diferente, sob ponto de vista contextual: do público para o privado; do macro para o micro. Mesmo assim, apoiando-me nos diferentes órgãos de gestão da ESGCT, gerir a Escola é fazer com que esta unidade orgânica mantenha a marca de “coração da Universidade Politécnica, por ser a maior, e daí fazer com que ela se torne numa referência, quer para os clientes internos, quer para os externos, no

que concerne à qualidade de ensino e cumprimento das regras de funciona-mento de uma instituição de ensino superior, criação de um ambiente harmonioso de trabalho entre do-centes, estudantes, CTA´s e demais órgãos com quem nos relacionamos. Focalizar a escola para programas de iniciação científica, através da criação de um corpo docente forte, incenti-var os docentes desta escola a escre-ver e publicar artigos científicos em revistas de referência internacional, aumentar as parcerias institucionais e rentabilizar os nossos cursos e pro-

gramas, para desta forma aumentar o número de ingressos e graduados em tempo real, responder às exigên-cias da sociedade, tornando a uni-versidade numa referência nacional e internacional.

P: Que esGcT a dra. herdou?- sB: Herdei uma escola com:• 2100 estudantes;

• Em 21/02/2017 contava com 207 docentes (188 na ESGCT e 19 no Pólo de Xai-Xai);

• 29 CTA´s;

• Um edifício com salas de aula, la-boratórios, anfiteatros, pátio de recreio (partilho salas de aula, ga-binetes e laboratórios com a ESA e IMEP).

P: Que balanço pode fazer das acti-vidades aqui desenvolvidas no pri-meiro semestre deste ano?- sB: Apesar do semestre estar ainda em curso e do pouco tempo de di-recção e tendo em conta os diversos encontros de análise que tenho man-tido com os diferentes sectores, o semestre foi positivo. P: como decorreram as aulas no pri-

gerir a esgct é um desafio«« continuado da pág. anterior

meiro semestre do ano de 2017?- sB: As aulas estão em curso, porém com alguns sobressaltos decorren-tes da junção de turmas, tutoriais e alguns pequenos problemas adminis-trativos, mas acredito que o final será positivo.P: Quantos estudantes foram matri-culados este ano na esGcT?- sB: 2100 estudantes.P: Qual é o número de estudantes avaliados este semestre?

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“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

NOTa DE

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UNIvErsIDaDEs DEvEm aNalIsar

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Na EsEUNa

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É neste contexto que a praxe académica assume uma gran-de importância, no sentido de contribuir para uma melhor adaptação e integração dos

novos alunos que ingressam no ensino superior. É neste ritual que os novos estudantes dos diferentes cursos se conhecem entre si, assim como pas-sam a conhecer os alunos mais velhos, gerando um clima para a criação de espaços de convívio e partilha de experiências, tão importantes para o amadurecimento e complemento da formação curricular de cada um.

Movido por este ideal, um grupo de estudantes do curso de Ciências da Comunicação, do quinto e terceiro semestre da Universidade Politécnica, delegação de Maputo, em represen-tação da Associação de Estudantes da Universidade Politécnica, uniu-se para dar boas-vindas aos novos estudantes. Para o efeito, realizaram um baptis-mo de caloiros, visto que este evento simboliza a entrada do estudante à universidade. Este grupo de estudan-tes de Ciências da Comunicação era composto por Natércia Mabombo, Osvaldo Júlio, Ildo Manjate, Inola Fumo e Lília Osvalda. Eis o depoimen-to de Osvaldo Júlio:

"no início ficámos com receio e sentimos muita responsabilidade porque era a primeira vez que tra-balhávamos juntos para este evento

e tivemos que nos organizar num curto espaço de tempo de nove dias. primeiro contactámos os nos-sos colegas que já tinham passado por esta experiência para troca de ideias, como stela Azevedo, presi-dente da Associação de estudantes da universidade politécnica (Aeu-po) e laura Andrade, estudante do curso de ciências da comunicação, da universidade politécnica, que nos foram deveras úteis e prestá-veis".

prepArAção do evenTo

Falando em torno da preparação do evento, o estudante Osvaldo Júlio, acrescentou:

"contactámos a dra. paula lobo, directora Académica da universida-de politécnica, a quem entregámos a lista das necessidades e as respecti-vas cotações. refiro-me a necessida-des como sacos, camisetes, tintas, água, balões, pó, marcadores, siste-ma de som, baldes e mangueira para a realização do baptismo. Ao longo do tempo interagimos também com a dra. sandra noronha, secretária Académica da escola, e o dr. Mateus simbine, que foram os nossos bra-ços direitos. contámos ainda com a especial atenção da profª. doutora sandra Brito, directora da esGcT, que tudo fez para a realização do evento.

Ainda no âmbito da preparação, Os-valdo Júlio enfatizou o seguinte:

"Para salvaguardar um bom ambiente de trabalho tivemos que definir as tarefas, nomear os representantes e desenhar o programa para o dia de baptismo. Seguidamente, entrámos em contacto com alguns patrocinado-res. No caso vertente, contamos com o apoio da Empresa Águas da Namaa-cha e do Centro Social da ESGCT, na pessoa do Sr. Danilo. Tivemos como convidados especiais os músicos Dom Wilson, que fez o papel de Mestre-de--Cerimónias, Young Ricardo e Cláudio Ismael. Este último, entretanto, não se fez presente por motivos de força maior. Importa destacar que todos eles se predispuseram a actuar a custo zero, como gesto solidário e de cum-plicidade para com os jovens estudan-tes.

Osvaldo Júlio destacou ainda o se-guinte: "poucos dias antes do bap-tismo dos caloiros tivemos que informar aos conselheiros de cursos para que passassem a mensagem aos docentes, a fim de que no dia liberassem os estudantes para par-ticiparem do baptismo, quando chegasse a hora definida. o contacto com os conselheiros foi positivo. Mostraram-se abertos em difundir a mensagem e ficaram satisfeitos pela

baptismo de caloiros: marco indelével na vida estudantil ▶ Como é sabido, o acesso ao ensino superior marca, de forma indelével, uma viragem na formação de um estudante, pois é nesta fase curricular, deveras decisiva, e para muitos a derradeira, que as escolhas, as incertezas, as frustrações e os êxitos assumem um papel fulcral e decisivo, condicionando o seu futuro perfil profissional. Em alguns casos, os estudantes vêem-se na contingência de abandonar a residência de sempre da sua vida, junto dos pais, para, de bagagens às costas, se instalarem num bairro, numa região, numa cidade diferente para estarem mais perto da instituição de ensino superior de sua eleição.

A Escola Superior Aberta desenvolve cursos e pro-jectos de educação e for-mação profissional que se enquadram na modalida-

de do Ensino Aberto e à Distância, quer formais ou não-formais, de curta ou longa duração, estando a sua implementação orientada para cada um dos seguintes modelos, nomeadamente: Ensino Modular, Ensino Aberto, E--Learning e B-Learning (combinação de ensino presencial e à distância). A ESA privilegia o uso de uma pla-taforma digital com o propósito de facilitar a interacção entre todos os intervenientes no processo de EAD.O Mestre Augusto Jone, director da ESA, referiu que a aposta é “dar mais visibilidade à esA e ganhar mais espaço no mercado, trazendo maior número de estudantes para justifi-car a existência da escola, sem des-curar o factor qualidade”.“o ensino à distância veio para fi-

res; três tutores/docentes a tempo inteiro e 69 tutores/docentes a tem-po parcial, totalizando 83 docentes. Todavia, para o segundo semestre contaremos com 10 tutores/docentes técnicos superiores; 2 tutores/docen-tes a tempo inteiro e 55 tutores/do-centes a tempo parcial, totalizando 67 docentes.

esA: uma aposta para o ensino de qualidade

car e os cidadãos acreditam nele. o que temos de fazer é identificar os nossos pontos fortes e as nossas fraquezas para estarmos no merca-do. devemos, acima de tudo, evitar desistências e isso só é possível aca-rinhando o estudante”, acrescentou. A reportagem de “O Académico” conversou com o director da ESA e traz aqui o seu depoimento em forma de pergunta e resposta:Pergunta (P): Qual é o número de estudantes avaliados em 2017?

- Augusto Jone (AJ): Para o pre-sente semestre foram avaliados 818 estudantes, distribuídos do seguinte modo: 1º semestre, 247 estudantes; 3º semestre, 183 estudantes; 5º se-mestre, 225 estudantes e no 7º se-mestre, 137 estudantes.

P: com quantos tutores conta a esA em 2017?- AJ: Para o primeiro semestre, a ESA contou com os seguintes tutores: 11 tutores/docentes técnicos superio-

rEpOrTagEmEm fOCO

▶ A Escola Superior Aberta (ESA) é uma unidade orgânica com a missão de responder à demanda pela educação e formação profissional e aumentar, em qualidade, o número dos formandos da Universidade Politécnica, em qualquer lugar do país onde estes se encontrem. Actua em regime de ensino à distância e aposta, sobretudo, na qualidade do ensino superior.

P: Quais são as outras novidades que a esA traz para o ano de 2017?- AJ: Para o presente ano pretende-mos fazer a consolidação da presen-ça da ESA em Mueda, com a instala-ção do Centro de Recursos do Polo, por um lado, e, por outro, a expan-são para o distrito de Massangena, na província de Gaza. Continuaremos a expandir as actividades da ESA, pois introduziremos dois novos cur-sos, nomeadamente, Contabilidade e Auditoria e Psicologia Organizacio-nal existentes no regime presencial, cuja estrutura curricular será adapta-da para o modelo à distância.

P: Quais as perspectivas para o pró-ximo semestre?- AJ: Desenvolver a estrutura cur-ricular dos dois novos cursos: Con-tabilidade e Auditoria e Psicologia Organizacional que serão ofereci-dos a partir de 2019, com base nas exigências do Instituto Nacional de Educação à Distância (INED); criar condições para o uso efectivo da plataforma Moodle como ferramen-ta de comunicação pedagógica, através da capacitação contínua dos tutores e estudantes a partir de Julho de 2017, bem como a negocia-ção de um contrato de prestação de serviços de produção de módulos multimédia. n continua na pág. 14 »»

- sB: Tirando algumas desistências e novas entradas o número de estudan-tes avaliados não andará longe dos 2100. P: A escola abriu novos cursos este ano? Quais as áreas abrangidas?- sB: Não.P: com quantos professores contam em 2017?- sB: Pouco mais de 207.P: Quais são as perspectivas da esGcT este semestre?• Continuar a garantir um ensino

com qualidade;• Melhorar as condições de trabalho

aos diferentes níveis;• Garantir a segurança das instala-

ções e dos utentes;• Sermos uma referência, buscando

a excelência;• Maior cooperação com outras uni-

dades orgânicas;• Realização de palestras; e • Estabelecimento de memorandos

de cooperação com diferentes or-ganismos.

P: Quais são as outras novidades que a esGcT realizou?

- sB: Realizamos:• Dia Aberto (abrimos a ESGCT

para os futuros estudantes co-nhecerem melhor o que ofere-cemos em termos de cursos e instalações);

• Oração de sapiência;• Participação na Feira e conferência

da CADE;• Reunião da Comissão Científico-

-Pedagógica;• Participação no MozTech 2017;• Visitas de estudo;• Baptismo de caloiros;• Organização de feira de livros;• Feira de gastronomia;• Lançamento de livros. n

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TECNOlógICa E DE EmprEsas

papEl E NaTUrEza Da

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Esa: Uma apOsTa para O ENsINO DE qUalIDaDE

BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

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ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

DEfINE mODalIDaDEs prIOrITárIas

IsUTE ENvOlvIDO NO TraBalhO COmUNITárIO

rIgOr aCaDémICO E CIENTÍfICO

CONsTITUEm pIlarEs INCONTOrNávEIs

fEIra DO lIvrO E Da CUlTUra

aNIma a pOlITéCNICa

INsTITUTO DE qUElImaNE mUDa

DE DEsIgNaçãO para IshCT

jOãO rUas laNça lIvrO sOBrE

mETODOlOgIaÍNDI

CE gErIr EsgCT é Um DEsafIO

NOva DIrECTOra Da EsgCT

fala sOBrE pErspECTIvas

mEsTraDO Em CONTaBIlIDaDE,

fIsCalIDaDE E fINaNças Na sUa qUarTa EDIçãO

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JANEIRO | JUNHO-201714 o académico www.apolitecnica.ac.mz

EDIÇÃO n.° 23 o académico www.apolitecnica.ac.mz

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C om efeito, no dia 26 de Abril de 2017 a ESGCT acolheu, nas suas instalações, uma realização ímpar, que se con-vencionou denominar “Dia

aberto”. Os objectivos que nortearam a concepção e prossecução desta acti-vidade foram os seguintes: Mostrar aos futuros alunos as ins-

talações onde poderão se formar; Divulgar a oferta formativa, marca-

da pela forte componente prática; Dar a conhecer outras dimensões

da actividade institucional, como a cultura, a arte e o desporto.

A realização contou com a presença de estudantes vindos de diversos cen-tros de formação e do saber, nomea-damente, Colégio Arco-Íris, Escola Técnica Padre Prosperino, Liceu Alvo-rada, Woodrose International School, Colégio Adventista da Liberdade, Es-cola Secundária das Acácias e IMEP.Os alunos visitantes do Ensino Secun-dário foram divididos, à sua chegada,

“dia aberto” agita esgct

em grupos e, após a sua recepção, encabeçada pela Dra. Graciete Mu-changa, coadjuvada pelos colabora-dores Benjamim Valério, Helga Couto e Nádia Alim, encaminhados ao Anfiteatro.

dIvulGAção dos cursos

No espaço do Anfiteatro foram pro-jectados vídeos, com destaque para o "cidade-criativa", concebido pelo animador cultural Simon Faresin e a

sua equipa, tendo em vista divulgar as potencialidades criativas que o cidadão comum pode ter na cidade de Maputo.

Seguidamente, a Directora da Escola, Prof. Doutora Sandra Brito, desejou as boas-vindas a todos os estudantes presentes e apresentou a equipa di-rectiva e os chefes de departamento, bem como os responsáveis directos pelo sector académico da escola. Na sua intervenção, a Prof. Doutora San-dra Brito explicou ainda a natureza do evento, tendo enfatizado o apreço imensurável pela presença dos estu-dantes pré-universitários, docentes e acompanhantes.

Dando início à divulgação dos treze cursos ministrados pela instituição, por via de slides preparados especi-ficamente por estudantes do curso de Ciências da Comunicação, o Engº. Ruy Cravo fez uma apresentação mais pormenorizada sobre o curso de

Em fOCO

▶ “Ver em directo, sentir o pulsar ao vivo, mirar, admirar, ouvir, tocar, questionar, vivenciar e sentir o palpitar do mundo académico, respirar o clima do dia-a-dia, pelo contacto directo, recolher e processar informação fundamental para mais tarde tomar a melhor opção” foi o lema que norteou a realização do “Dia aberto” na Escola Superior de Gestão, Ciência e Tecnologias (ESGCT) da Universidade Politécnica.

Pergunta(P): Que balanço faz do primeiro semestre deste ano? - Ana Guina (AG): - Positivo.P: como decorreram as aulas do primeiro semestre de 2017? -AG: Com algum sobressalto, devido ao número limi-tado de carteiras, que não corresponde com as tur-mas do IMEP e ESDP.P: Que actividades foram desenvolvidas para con-tornar o efeito dessa falta? - AG: Utilização de carteiras que estavam armazena-das, destinadas para a escola secundária a ser cons-truída oportunamente.P: Quantos alunos foram matriculadas este ano na eseunA?- AG: 565 estudantes.P: Qual é o número de estudantes avaliados este

semestre? - AG: 565 estudantes.P: com quantos professores contam em 2017? -AG: Contamos com um total de 71 professores, dos quais 53 Licenciados, 13 Mestres e 5 Doutores.p: Quais são as outras novidades da eseunA em 2017? - AG: Comemoração do Dia do Livro, Comemoração do Dia do Ambiente. Dia 1 de Junho ida à Pediatria do Hospital Central de Nampula e orfanato Betel para distribuição de bolachas, guloseimas, sumo, sabão e alguns artigos conseguidos com o apoio da comuni-dade académica e parceiros.P: Quais são as perspectivas da eseunA em 2017? - AG: Melhorar o campo de jogos, aumentar o acervo da biblioteca e material dos laboratórios de Engª Ci-vil, Eléctrica e Mecânica. n

semestre positivo mas com sobressaltos na eseunA

Em fOCO

▶ A Directora da ESEUNA – Escola Superior de Estudos Universitários em Nampula, Profª Doutora Ana Guina, disse que o balanço que faz do primeiro semestre do corrente ano é francamente positivo, mas o período decorreu com alguns sobressaltos, devido ao limitado número de carteiras no nível médio. Siga a entrevista no estilo pergunta-resposta:

iniciativa do grupo de estudantes e pelo evento que este ano tardava em se realizar”.

dIA do BApTIsMo

Prosseguindo, o nosso interlocutor disse o seguinte: "chegado o dia do baptismo estávamos muito ansiosos e felizes face à proximidade do even-to. Tivemos que disfarçar, por alguns instantes, os nossos rostos alegres, para não estragar a surpresa, aos nossos colegas. A sala da Aeupo foi o nosso quartel e refúgio. Todas as nossas decisões eram tomadas nes-se quartel, porque o evento corria em segredo. Mesmo assim, apesar de todo o sigilo, ouve fuga de infor-mação e os estudantes começaram a se agitar. Alguns chegaram mesmo a sair do recinto universitário. Face a isso tivemos que acalmar os ânimos, porque os guardas tinham fechado o portão, impossibilitando a entrada e saída dos estudantes. eu e a colega natércia Mabombo é que conven-cemos os guardas a deixar o livre acesso à instituição, porque o nosso

lema foi a participação no baptis-mo e que fosse livre e de espontâ-nea vontade. depois disso demos ordens para acomodar os estudan-tes no pátio, não se esquecendo do nosso lema. no pátio estava uma equipa a fazer a distribuição de ca-misetes aos caloiros e organizando o local".

Ainda sobre o decorrer do ritual, o nosso interlocutor disse o seguinte: "a prova do nosso lema foi que mi-nutos antes de começarmos com o programa apareciam mais caloiros. Tendo em conta que as camisetes já tinham esgotado, tivemos que aplicar uma nova estratégia, que foi de alguns veteranos sacrifica-rem as suas camisetes a favor dos caloiros, a fim de salvaguardar que mais caloiros participassem na festa. Infelizmente, nem todos os caloiros participaram, mas eles demonstraram vontade e isso nos deixou muito satisfeitos. ver o pá-tio lotado e os caloiros felizes foi o nosso grande prémio”.

JurAMenTo e BApTIsMo

"O juramento dos caloiros come-çou às nove horas, seguido do seu baptismo, e o ponto mais alto do evento foi um espectáculo cinco estrelas. Fizemos a nossa recep-ção aos caloiros e demos as boas--vindas, como manda a casa, e os caloiros ficaram todos coloridos de felicidade.

Prosseguindo com o seu depoimen-to, Osvaldo Júlio realçou o seguinte: "depois do baptismo demos con-tinuidade à nossa festa, passando para as brincadeiras. os caloiros mostraram que são excelentes dançarinos. Houve muita dança, animação e desafio entre homens e mulheres. o nosso Mestre-de-ce-rimónias, dom Wilson, fez um ex-celente trabalho, levando o público ao delírio. o músico Young ricardo, por seu turno, fechou o evento com uma belíssima actuação, uma rea-lização que contou com a presença de diferentes figuras da universi-dade, entre estudantes, docen-

tes, funcionários, salientando-se a directora da esGcT, prof. doutora sandra Brito, de forma discreta, mas marcante. A directora Académica, dra. paula lobo, estabeleceu diálo-go com os caloiros".

o cAlor dos cAloIros

Osvaldo Júlio, a título conclusivo, disse o seguinte: "no fim do evento estávamos todos alegres. Foi muito positivo. Aceitamos o desafio de tor-nar real este evento que superou as nossas expectativas. não estávamos à espera deste feedback, tanto que fomos questionados por alguns con-selheiros de cursos e outras pessoas que queriam saber o porquê de os estudantes do curso nocturno não terem sido abrangidos pelo baptis-mo de caloiros. nós fomos abertos e dissemos que o evento era para os estudantes da manhã, mas se os da noite quisessem participar seriam bem-vindos. então, a recomendação que fica é de que nos próximos anos haja inclusão dos dois turnos". n

Engenharia Civil. Ainda no mesmo âmbito de divulgação, o animador cultural Simon Faresin procedeu à ex-posição das actividades culturais de-senvolvidas pelo CREISPU, destacan-do a presença da Tuna Académica, do grupo teatral Waluty e da banda CV (todos afectos à ESGCT) no Festival da UNILAB, ocorrido no Estado de Ceará, cidade de Redenção, Brasil. Dois estudantes de outrora, do Curso e Ciências da Comunicação, apresen-taram um programa televisivo por si criado, tendo, no final, enfatizando que o sucesso profissional e a criativi-dade que hoje lhes caracteriza se de-veu, sobremaneira, às competências adquiridas durante a frequência da-quele curso, factor que, segundo eles, fundamenta a validade, pertinência, actualidade e aplicabilidade de um curso desta natureza. Terminada a fase das actividades programadas no Anfiteatro, os estu-dantes foram convidados ao Pátio da Escola onde presenciaram:n Um desfile de moda, protagoniza-

do pelo Curso de Turismo do IMEP, envolvendo trajes das regiões norte, centro e sul do país;

n Exibição de danças tradicionais pelo Grupo Cultural Luandle, afec-to ao CREISPU;

n Uma feira de gastronomia orga-nizada pelos estudantes do Curso de Turismo do IMEP e que integra-va estudantes do Curso de Hote-laria e Turismo, sob coordenação do Dr. Nuno Martins, envolvendo expositores convidados.

n Momentos de animação musical e entretenimento protagonizados pelas estudantes Inólia Fumo e Natércia Mabombo, do Curso de Ciências da Comunicação, em co-laboração com o DJ convidado;

n Concursos de dança incentivan-do à competitividade sã entre os estudantes das escolas presentes, tendo como prémio a oferta de camisetes da Universidade Poli-técnica.

vIsITAs GuIAdAs

Enquanto decorriam actividades cul-turais tiveram lugar visitas guiadas, encabeçadas pela Dra. Graciete Mu-changa, auxiliada pelos colaborado-res Benjamim Valério, Helga Couto e Nádia Alim. Segundo o testemu-nho da Dra. Graciete Muchanga, os alunos foram muito bem recebidos nos centros de recursos visitados, nomeadamente, Biblioteca Central, Pavilhão de Desportos, A Politécnica Rádio, Centro de Apoio às Práticas

Jurídicas e Gabinete de Atendimento Psicológico. Todavia, para além dos constran-gimentos superáveis, em face da experiência adquirida, merece des-taque a participação, empenho e colaboração de todas as entidades envolvidas, desde a Direcção da ESGCT, Chefes de Departamento, Conselheiros de Curso, Direcção da Biblioteca, do Clube de Desportos da Universidade Politécnica, A Politéc-nica Rádio, chefes dos Laboratórios

de Engenharias e de Psicologia; Direc-ção do IMEP e da Escola Secundária das Acácias, colaboradores afectos ao CAPJ e ao GAP, ao Sector Académico, Corpo Técnico Administrativo, Sala de Materiais e ao Gabinete de Apoio e Atendimento Estudantil. Digno de realce também merece a colaboração das direcções das escolas participan-tes, que mobilizaram meios logísticos e de transporte com o fim único de permitir a presença dos seus estudan-tes finalistas neste evento. n

continua na pág. 15 »»

baptismo de caloiros: marco indelével na vida estudantil«« continuado da pág. anterior

“dia aberto” agita esgct«« continuado da pág. anterior

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

NOTa DE

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BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

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DE INfOrmáTICa E DE TElECOmUNICaçõEs

ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

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mEsTraDO Em CONTaBIlIDaDE,

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EDIÇÃO n.° 23 o académico www.apolitecnica.ac.mz

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Pergunta(P): Que balanço faz do pri-meiro semestre deste ano?-Beatriz langa (Bl): Faço um balanço positivo, tendo em conta que abrimos todas as turmas com o número exi-gidos de estudantes, excepto alguns cursos. Não ficamos longe da meta que inicialmente nos propusemos atingir e mantivemos os estudantes dos anos anteriores. Melhoramos a situação de cobrança das propinas e o número de alunos na ESG e IMEP au-mentou em relação ao ano passado.

P: como decorreram as aulas do pri-meiro semestre de 2017?- Bl: Até ao momento as aulas estão a correr bem, sem sobressaltos e estamos a cumprir com o calendário semestral, apesar das nossas aulas

serem ministradas em regime modu-lar no curso nocturno.P: Que actividades foram desenvol-vidas para esse efeito?- Bl: As actividades desenvolvidas foram as que constam do calendário, como para a abertura do ano lectivo e fizemos a habitual oração de sapiên-cia, e este ano tivemos como orador o Prof. Doutor António Longo Chuva, Juíz do Tribunal Aduaneiro de Nacala. Tivemos também uma palestra para os estudantes dos cursos de AGE e CJ, com o tema “O Papel do Magistrado do Ministério Público no Processo Penal e as Formas de Processo Penal”, proferida pelo Procurador José Luís Tonela. Os estudantes dos cursos de Engenharia participaram em duas visitas de estudo, uma na empresa

Cimentos de Moçambique e outra no FIPAG. Os estudantes do Curso de En-fermagem participaram no desfile do Dia do Enfermeiro.

P: Quantos alunos foram matricula-dos este ano no IspunA?

- Bl: Para este ano, o ISPUNA matri-culou 89 alunos para o ensino supe-rior e 143 para o secundário e IMEP, perfazendo um total de 232 alunos.p: Qual é o número de estudantes avaliados este semestre?

- Bl: Avaliamos um total de 322 estu-dantes do primeiro ao quarto ano, no ensino superior.- P: o Instituto abriu novos cursos? Quais as áreas abrangidas?- Bl: Para este ano o ISPUNA não

abriu nenhum curso novo, apenas mantivemos os que já existiam.P: com quantos professores contam em 2017?- Bl: Em 2017 contamos com 72 do-centes a tempo parcial, 3 a tempo in-teiro e 1 técnico superior, perfazendo um total de 76 docentes para os dife-rentes cursos que oferecemos.P: Quais são as outras novidades do IspunA em 2017?- Bl: Desde Setembro de 2015 conta-mos com mais um docente a tempo inteiro...P: Quais são as perspectivas do IspunA em 2017?- Bl: Para 2017 as perspectivas são de abrirmos o Mestrado em Desenvolvi-mento Rural, termos uma equipa de futsal e consolidarmos os grupos de teatro e dança que estão em prepara-ção desde o ano passado para termos formalmente o gabinete de cultura e desportos em Nacala.P: Tem algo a acrescentar que não tenha sido mencionado nas ques-tões colocadas?-Bl: Temos a dizer que alguns estu-dantes da ESA já realizam provas em Nacala, o que nos leva a projectar pelo menos mais uma turma para o próximo ano. n

Pergunta(P): Que balanço faz do pri-meiro semestre deste ano?- Juliana Manuel (JM): Embora não te-nhamos cumprido com a meta de novos ingressos proposta pela Administração, o ISUTE faz um balanço positivo deste ano lectivo de 2017. Consideramos posi-tivo porque as actividades programadas estão a ser cumpridas.

Em fOCO Em fOCO

P: como decorreram as aulas do pri-meiro semestre de 2017? - JM: As aulas decorreram, de uma maneira geral, sem sobressaltos, em-bora no decorrer do semestre alguns docentes a tempo parcial tenham re-nunciado os seus contratos por razões profissionais ou porque conseguiram bolsas para fora da província/país.

P: Que actividades foram desenvol-vidas para esse efeito?- JM: Houve, primeiro que tudo, um encontro com docentes, para efeitos de formação sobre o uso do sistema Unimestre, para a uniformização da estrutura dos trabalhos académicos e de trabalhos de fim-de-curso, as-sistência às aulas. Realizou-se, igual-mente, um encontro dos coordena-dores dos cursos com os estudantes dos seus cursos, para o desenho e efectivação de jornadas científicas, palestras e visitas de estudo a institui-ções. Por exemplo, os de Engª. Civil e Eléctrica visitaram o FIPAG; os de Engª. Civil foram ver como funciona o sistema hidráulico e os de Engª. Eléc-trica foram-se familiarizar com o sis-tema eléctrico que faz funcionar todo o sistema de bombeamento da água. Os estudantes do curso de Psicologia, por sua vez, foram fazer testes psico-técnicos aos candidatos aos cursos de

saúde, a pedido da Direcção Provincial de Saúde, e continuaram a fazer o apoio psicossocial às vítimas da tragédia de Capirizange. Todas estas actividades foram desenvolvidas com o objectivo de aliar a teoria à prática. Em relação aos docentes que renunciaram os seus con-tratos foram substituídos por outros.P: Quantos alunos foram matriculados este ano no IsuTe?- JM: Este ano o ISUTE matriculou 336 estudantes.P: Qual é o número de estudantes ava-liados este semestre?- JM: Dos matriculados, só 289 estu-dantes é que foram avaliados. Devido à situação económica do país, 47 estu-dantes não foram avaliados, alguns can-celaram a sua matrícula e outros foram interditos de realizarem as avaliações por causa de dívidas. P: o Instituto abriu novos cursos? Quais as áreas abrangidas?

- JM: O ISUTE, neste ano lectivo, não abriu nenhum novo curso. Preferiu consolidar os que já existiam.P: com quantos professores contam em 2017?

- JM: Para a lecionação, a unidade orgânica conta com 83 docentes, dos quais 72 são Licenciados, 10 Mestres e 1 Professor Doutor.P: Quais são as outras novidades do IsuTe em 2017?- JM: O departamento de CID, em coordenação com o Núcleo da Asso-ciação dos Estudantes, realizou uma cerimónia de baptismo dos caloiros no presente ano lectivo de 2017. Nos dias 3, 4, 5 e 9 de Maio último decor-reram no ISUTE as 4ª Jornadas Cientí-ficas, que tinham como tema Ensino, Pesquisa e Inovação ao Serviço da Sociedade. O orador foi o Prof. Dr. Pedro Muendane, membro do grupo de pesquisa da Unidade. O evento teve um impacto positivo e contou com a participação de estudantes e docentes de todos os cursos.

isute envolvido no trabalho comunitário No que diz respeito às actividades de extensão universitária, continua a ter lugar a distribuição de plantas na co-munidade. Presentemente, é a comu-nidade que vem até ao ISUTE buscar as plantas. O segundo ponto a realçar diz respeito a soluções internas, no que tange à produção de mudas de plantas para sua canalização à comu-nidade. Conseguiu-se criar um viveiro experimental, onde foram plantadas várias mudas e que neste exacto mo-mento estão a desenvolver-se bem. O nosso propósito é de apostar mais neste caminho de produção interna, visto que todas as plantas que têm sido distribuídas à comunidade são doadas pelo Conselho Municipal. Estamos, igualmente, em fase experi-mental, a produzir plástico para acon-dicionar as mudas. É uma produção artesanal. O ISUTE está a participar no Torneio das Universidades organizado pela Universidade Pedagógica (UP), na modalidade de futsal. O torneio teve início no mês de Abril e neste mo-

mento o ISUTE ocupa o segundo lugar. O ISUTE participou na Semana do Enfermeiro com várias actividades na unidade, entre as quais a vaci-nação contra a cólera, medição da tensão arterial e despiste do cancro da mama e do útero. Houve uma participação considerável, tanto de estudantes, colaboradores, docentes e a comunidade. A semana terminou com um sarau cultural no ISUTE.P: Quais são as perspectivas do IsuTe em 2017?- JM: Na área Pedagógica, o ISUTE prevê no segundo semestre admi-nistrar a formação Psicopedagógica. Esta formação está a ser coordenada pela Professora Doutora Irene Men-des. Em parceria com o Dr. Paulo Auade, Governador da província de Tete, e pessoas singulares, o ISUTE vai fazer a manutenção da via de acesso que tem sido um dos maiores problemas da unidade.O ISUTE vai pôr em prática, no se-

gundo semestre, o projecto de sepa-ração de lixo, em parceria com a Vale e o Conselho Municipal. Os tambores foram cedidos pela Vale, transportados pelo Conselho Municipal e serão tra-balhados/preparados pelos estudantes do curso de Engenharia Mecânica. A divulgação do seu uso estará a cargo dos estudantes do curso de Engenharia Ambiental e deverão ostentar os logo-tipos das três instituições.

P: Tem algo a acrescentar que não tenha sido mencionado nas questões colocadas?

- JM: Neste primeiro semestre, o ISU-TE recebeu visitas da Directora das Bibliotecas, Professora Sara Laísse, e a Chefe do Departamento de Gestão de Acervo, Dra Nicolina. Recebemos igualmente a visita da Directora-Geral do IMEP e ESG, Dra. Natália Folgado, e a sua Adjunta, Mestre Isabel Zan-damela. Estas visitas foram muito importantes para a unidade porque contribuíram bastante para a melhoria das nossas actividades. n

Assim, a 24 de Janeiro, Lourenço do Rosário conferiu posse a dois novos quadros desta instituição de ensino superior, para os cargos de director das Bibliotecas e de Chefe do Gabine-te Técnico-Operacional do Vice-Reitor Científico-Pedagógico. Com efeito, Sara Laisse passa a assu-mir o cargo de Directora das Bibliote-cas e José Manjate chefia o Gabinete Técnico-Operacional do Vice-Reitor Científico-Pedagógico. Discursando na cerimónia de empos-samento, o Reitor da Universidade Politécnica, Lourenço do Rosário, começou por enaltecer o facto des-ta instituição de ensino superior ter dado um salto no tocante ao critério de indicação dos seus quadros direc-tivos.“Há uns anos íamos atrás de qua-dros licenciados e tempo depois passámos a nomear mestres. Hoje aumentamos a nossa fasquia e em-possamos professores doutores”, referiu. Sobre a nova directora das Bibliote-cas, Lourenço do Rosário destacou que Sara Laisse vai assumir as res-ponsabilidades de um lugar que já teve muitos directores. “É um dos cargos que teve, de facto, grandes oscilações na direcção, na medida em que não é fácil dirigir uma biblio-teca”.Lourenço do Rosário desafiou a em-

possada a dar continuidade ao exce-lente trabalho iniciado pela anteces-sora, sublinhando que “a biblioteca não é só para o depósito de livros. É um espaço que tem de nos dar mui-to mais, tratando-se, sobretudo, de uma instituição universitária”. Ao novo Chefe do Gabinete Técnico--Operacional do Vice-Reitor Científi-co-Pedagógico, Lourenço do Rosário indicou que “há desafios importan-tes definidos pelo vice-reitor que vão precisar de toda a equipa para serem cumpridos, pelo que conta-mos com os conhecimentos do em-possado para surtirem o seu efeito”. “o José Manjate entra num sector a prazo, face à revisão dos estatutos da universidade que prevêem a ex-

tinção do cargo de vice-reitor. Mas isto não significa que vamos deixar de contar com os seus préstimos futuramente”, explicou Lourenço do Rosário.Intervindo após tomar posse, Sara Laisse garantiu que o primeiro desa-fio que tem pela frente é de manter encontros com os seus colegas para se inteirar do que foi feito, tendo assumido que “o passado deve ser aproveitado”. “depois disso, face à crise que afecta o país e as universidades moçambicanas, é preciso definir estratégias de dinamização da lei-tura, por forma a aproveitar melhor o que se pode tirar dos livros exis-tentes na biblioteca”, referiu.

José Manjate garantiu, por sua vez, ter a noção das atribuições da área de trabalho para a qual foi empos-sado, revelando que “esta unidade tem um papel de prestar assessoria ao vice-reitor e, do ponto de vista de conteúdo e da matéria-prima, diria que é um espaço que domino”.Num outro momento, Lourenço do Rosário empossou Girlane da Silva para chefiar o recém-criado Departamento de Organização e Métodos, da plataforma de inter-ligação entre a Fundação Univer-sitária para o Desenvolvimento da Educação-FUNDE e a Universidade Politécnica, e Marisa da Costa Trin-dade para assumir o cargo de coor-denadora do Centro de Estudos de Pós-Graduação e Pesquisa Aplicada da Escola Superior de Altos Estudos e Negócios-ESAEN. Na ocasião, Lourenço do Rosário jus-tificou estas nomeações com o facto de a Universidade Politécnica encon-trar-se, actualmente, num processo paulatino de mudança. Conforme explicou, “quer do ponto de vista de recursos humanos, quer de recursos materiais e financeiros, temos de pensar em tudo. como grupo A politécnica temos de pen-sar sobre de que forma faremos a articulação entre os diversos secto-res deste mesmo grupo”.“o mais importante é as pessoas deixarem de pensar que a nossa ac-tividade se esgota na universidade. nós somos um grupo e temos de pensar como um grupo, sendo nes-sa perspectiva que estas mudanças estão a ser feitas”, disse Lourenço do Rosário. n

empossados novos dirigentes▶ O Reitor da Universidade Politécnica, Prof. Doutor Lourenço do Rosário, empossou, durante o primeiro semestre, novos quadros para dirigir vários sectores desta instituição de ensino superior.

▶ no quadro da colaboração com a comunidade, o Instituto su-perior universitário de Tete (IsuTe) vai pôr em prática no segundo semestre do presente ano o projecto de separação de lixo, em parceria com a vale e o conselho Municipal da cidade. os tambores já foram cedidos pela vale, transportados pelo município e serão preparados pelos estudantes do curso de engenharia Mecânica e a divulgação do seu uso estará a cargo dos estudantes do curso de engenharia Ambiental, devendo ostentar os logotipos das três instituições: IsuTe, vale e conselho Municipal. estas informações foram fornecidas ao “o Académico” pela directora do Instituto su-perior universitário de Tete, Mestre Juliana Manuel. siga a entrevis-ta abaixo:

Queremos abrir mestrado em desenvolvimento rural

- afirma a Dra. Beatriz Langa, Presidente da Comissão Instaladora do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Nacala

▶ O ISPUNA - Instituto Superior Politécnico e Universitário de Nacala, em Nampula, perspectiva ainda para este ano de 2017 abrir o Mestrado em Desenvolvimento Rural. Consta ainda da sua carteira de projectos a criação de uma equipa de futsal e consolidar os grupos de teatro e dança que estão em preparação desde o ano passado. Esta informação foi fornecida ao “O Académico” pela Presidente da Comissão Instaladora desta instituição superior de ensino, Dra. Beatriz Langa. Siga a conversa em discurso directo:

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

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EDIÇÃO n.° 23 o académico www.apolitecnica.ac.mz

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O Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional, Jorge Nhambiu, afirma que os princípios de rigor académico e científico devem constituir os pilares incontornáveis para que de forma eficiente sejam formados mais e melhores moçambica-nos, com capacidades para se engajarem cabalmente na procura de respostas para as exigências da actual sociedade de conhecimento e participar activamente na promoção do bem-estar.Este pronunciamento foi feito durante a primeira ses-são do Conselho Nacional do Ensino Superior (CNES), evento que durante um dia reuniu gestores das insti-tuições de ensino superior, para reflectir sobre o ensino superior em Moçambique e apreciação dos estatutos do pessoal do ensino superior.Ainda durante o evento, foi apreciada a proposta de revisão dos Estatutos da Universidade Pedagógica, da Universidade Politécnica, do Instituto Superior de Transportes e Comunicações e do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Aliás, o Programa Quinquenal do Governo 2015-2019 define como objectivo central “melhorar as condições de vida do povo moçambicano, aumentando o em-prego, a competitividade, criando riqueza e gerando um desenvolvimento equilibrado e inclusivo, num ambiente de paz, segurança, harmonia, solidarieda-

de, justiça e coesão entre os moçambicanos”.Neste prisma, cabe ao Ensino Superior dar resposta à estratégia de formação de capital humano de quali-dade, com vista à promoção do crescimento e desen-volvimento socioeconómico do país.“ por isso, é responsabilidade do conselho nacional do ensino superior garantir que os nossos graduados sejam altamente qualificados e respondam aos reais desafios do crescimento socioeconómico do nosso país”, sublinhou o ministro. Ademais, a visão do Governo para a área do ensino superior é orientada para a expansão, com equilíbrio e qualidade, sob uma governação eficiente e respeitado-ra da autonomia das instituições que, guiando-se pelo princípio da democraticidade, desenvolvam actividades produtoras de conhecimento e que sejam objecto de reconhecimento nacional e internacional.Importa referir que o CNES é um órgão consultivo do Conselho de Ministros, com a função de articular e planificar o ensino superior, duma forma harmoniosa e consentânea com a melhoria da qualidade e relevância do processo de formação dos concidadãos.Cabe a este órgão analisar e pronunciar-se sobre as po-líticas e demais instrumentos normativos que garantem a qualidade e eficiência do ensino e aprendizagem nas instituições de ensino superior. n

A exposição fotográfica “Arte em Mo-vimento”, do artista Kumallemo (Aly Ismael Sumal), foi inaugurada em Que-limane, por ocasião da abertura do ano académico do Instituto Superior de Hu-

manidades e Tecnologias (ISHT), uma unidade da Universidade Politécnica naquela cidade.O evento ocorreu no espaço panorâmico daquela instituição de ensino superior e contou com a pre-sença do Governador da província da Zambézia, Abdul Razak, e do Director Provincial de Cultura e

Por despacho do Magnífico Reitor, Professor Doutor Lourenço do Rosá-rio, o Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias (ISHT), em Que-limane, mudou de nome para Instituto Superior de Humanidades, Ciên-cias e Tecnologias (ISHCT). A mudança surge no âmbito da necessidade de ajustes, no que toca à orgânica e pela “necessidade de adequá-la à nova estrutura orgânica prevista nos novos estatutos”, segundo refere o despacho. n

Para conhecer outras novidades e in-formações, “O Académico” conversou com a Directora do Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecno-logias (ISHCT), Mestre Seana Daud, que em discurso directo disse que actualmente “estamos no processo de montagem da Oficina de Informática e de Telecomunicacões. A conversa de-

correu da seguinte forma:Pergunta(P): Que balanço faz do pri-meiro semestre deste ano?- seana daud (sd): O primeiro se-mestre de 2017 iniciou de forma dinâmica, pois foi-nos introduzido um novo método de ministrar as aulas, para turmas com menos de 17 estudantes. As aulas têm sido minis-tradas em regime de blocos tutoriais. Introduzimos, de igual modo, turmas no período diurno. Isso significa que começamos a acolher um novo tipo de público estudantil, estudantes não--trabalhadores. Mudou-se a designação de ISHT e passou para ISHCT. Iniciamos o ano académico comemorando 19 anos de ensino superior na Zambézia. Orgu-lha-nos saber que o ensino superior nesta província iniciou com a implan-tação da Universidade Politécnica.Em termos gerais, avaliaria o se-mestre de forma positiva. Estamos a crescer. Os desafios e as dinâmicas são sinónimo de desenvolvimento or-ganizacional. P: como decorreram as aulas do pri-meiro semestre de 2017?- sd: Os primeiros dois meses foram diferentes. Estávamos a adaptarmo--nos ao novo regime e à ideia de ministrar aulas no período diurno.

Depois conseguimos encontrar a har-monia e já estamos alinhados.P: Que actividades foram desenvol-vidas para esse efeito?- sd: Realizamos a cerimónia de aber-tura do ano académico no dia 22 de Fevereiro, que culminou com a inau-guração da exposição de artes plásti-cas e fotográfica do artista Kumalle-mo. Tivemos individualidades como o Doutor Paulo de Sousa, CEO do BCI, e Sua Excelência o Governador da pro-víncia da Zambézia, como figuras de destaque para os dois eventos. Rea-lizámos a festa de caloiros em Abril e em Maio celebrámos com pompa o dia do IMEP.P: Quantos alunos foram matricula-dos este ano o IsHcT?- sd: Iniciámos com 426 estudantes, dos quais 126 novos ingressos. Des-tes, tivemos cerca de 14 transferên-cias. p: Qual é o número de estudantes avaliados este semestre?- sd: Foram avaliados cerca de 412 estudantes.P: o Instituto abriu novos cursos? Quais as áreas abrangidas?- sd: A Unidade não abriu novos cursos neste ano de 2017. Estamos a organizarmo-nos para 2018. P: com quantos professores contam em 2017?- sd: Contamos com um universo de

93 docentes, dos quais cinco estão a tempo inteiro e os restantes a tempo parcial: 52 Licenciados; 37 Mestres e 4 Doutores e temos um efectivo de 38 colaboradores.P: Quais são as outras novidades do IsHcT em 2017?- sd: Recebemos equipamento de ponta para a sala de informática do ISHCT. Estamos no processo de mon-tagem da Oficina de Informática e de Telecomunicações. Em Junho, inicia-mos com o programa “Dia aberto”, onde receberemos alunos das escolas primárias e secundárias localizadas na cidade de Quelimane. É interessante ver o entusiasmo dos meninos quando visitam a biblioteca e têm sessões de leitura, visitam o laboratório e perce-bem que é possível inventar coisas, basta estudar. P: Quais são as perspectivas do IsHcT em 2017?- sd: Em Setembro, perspectiva--se realizar a XII edição das jornadas científicas, sob o lema “Investigação Científica para a reestruturação do conhecimento empírico.” Participa-remos em programas de mobilidade académica e científica nos EUA, Por-tugal e Ilhas Maurícias. Realizaremos a feira de mulheres empreendedoras, em Novembro de 2017. Pretendemos consolidar o programa “Semana das profissões” e realizar a III edição do Vernissage. n

A Universidade Politécnica promo-veu, no mês de Abril, uma Feira do Livro e da Cultura. A iniciativa, com a duração de quatro dias, teve lugar no pátio da Biblioteca Central desta ins-tituição privada de ensino superior, na cidade de Maputo.A cerimónia de abertura da Feira foi presidida pelo Vice-Reitor da Univer-sidade Politécnica, Professor Cate-drático Armando Jorge Lopes, que na

melhoria do ensino sUperior em moçambiqUe

rigor académico e científico constituem pilares incontornáveis

“Arte em movimento” foi tema de exposição fotográfica

estamos no processo de montagem da oficina de informática e de telecomunicações

Foi lançada recentemente, em Maputo, uma obra cien-tífica intitulada “Como Fazer Propostas de Investigação, Monografias, Dissertações e Teses: Manual de Metodolo-gias de Investigação, da autoria do docente universitário João Ruas.A apresentação deste manual, dirigido a toda a comu-nidade académica, sobretudo aos alunos, foi feita pelo Vice-Reitor da Universidade Politécnica, Armando Jorge Lopes, que na sua intervenção considerou tratar-se do principal trabalho académico publicado por João Ruas, desde que concluiu o nível de doutoramento, em 2006.Aliás, Armando Jorge Lopes definiu a obra como um excelente manual de metodologia de investigação cien-tífica, pois, conforme garantiu “fornece ao aluno, passo a passo, os esquemas lógicos e bem organizados que podem ajudar e auxiliam o pesquisador a identificar um problema a investigar”. “Ajuda, ainda, a conceber o quadro conceitual para a realização da investigação, através de métodos de recolha de dados apropriados e adequados à amos-tragem, o que permite chegar a conclusões válidas”, apontou. Sobre o autor, o Vice-Reitor da Universidade Politécnica indicou ser estimulante estar-se diante de um doutorado engenheiro “que continua a gostar da docência e em-

Em fOCO Em fOCO

- Directora do ISHCT, Seana Daud

Feira do livro e da cultura anima A PolitécnicaEscola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias-ESGCT, uma unidade orgâ-nica desta instituição privada de ensino superior. Trata-se de um evento no qual a ESGCT recebe estudantes de várias escolas pré-

- afirma o Ministro Jorge Nhambiu João ruas lança livro sobre metodologiapenhado a investigar e a escrever livros”. O autor da obra, João Ruas, explicou, por sua vez, que foi a sua experiência na docência que o motivou a publicar o livro "Como Fazer Propostas de Investigação, Monogra-fias, Dissertações e Teses: Manual de Metodologias de Investigação". “eu sou professor desta disciplina em Moçambique, desde 2008, tendo igualmente acompanhado vários trabalhos de investigação na áfrica do sul”, avançou, explicando que foi a partir dessa experiência acumulada que notou que os alunos têm sempre dificuldades de ela-borar uma investigação científica. “penso que é um livro que poderá ajudá-los a fazer os seus trabalhos de fim de curso, visto que alguns deles, apesar de terem a parte curricular feita, ficam muitos anos sem escrever”, afirmou o autor.Segundo João Ruas, “muitos estudantes não se licen-ciam porque não fazem o trabalho de fim de curso e nem sabem, sequer, por onde começar”, vincando que este livro foi elaborado para exactamente mitigar esta problemática. Importa referir que a obra "Como Fazer Propostas de Investigação, Monografias, Dissertações e Teses: Manual de Metodologias de Investigação", de João Ruas, é chan-celada pela Escolar Editora. n

exposições em Portugal, Espanha, Cuba e Estados Unidos da América.Entretanto, a inauguração da exposição foi precedida de uma aula magna que teve como tema “Moçambi-que: Crescimento Económico e Desenvolvimento da Banca”, proferida pelo Presidente da Comissão Exe-cutiva do BCI, Dr. Paulo de Sousa. O Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias nesta cidade conta este ano com um total de 337 estu-dantes, assistidos por 94 docentes, e oferece 16 cursos em regime presencial, modular e à distância. n

Turismo, Amostra Sobrinho.Para além de celebrar os 55 anos de carreira de Kumallemo, pretendeu-se, com a exposição, apa-drinhada pelo Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias, incentivar os cidadãos a valorizarem a cultura moçambicana e criar um espaço de interac-ção entre artistas plásticos e os estudantes.Kumallemo nasceu a 5 de Setembro de 1943, em Maquival, distrito de Quelimane, e expôs pela pela primeira vez nos Paços do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane, em 1962, tendo realizado

instituto de Quelimane mudade designação para isHct ocasião referiu que a Feira do Livro e da

Cultura é um evento organizado anual-mente por esta universidade, inserido nas celebrações do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, efeméride que se assinala a 23 de Abril.

Sobre as expectativas em torno da Feira, Armando Jorge Lopes avançou que “nes-ta edição temos mais editores a expo-rem, temos mais obras e, como podemos ver neste primeiro dia, há muita gente interessada em participar neste evento”. “Esperamos que isto se reflicta no fu-turo, no que diz respeito à leitura e à escrita. Portanto, a nossa expectativa é muito grande”, acrescentou. Ainda na sua intervenção, o Vice-Reitor deixou garantias de que a Universidade Politécnica continuará empenhada no apoio à literatura moçambicana, sobre-tudo no incentivo à leitura e à escrita. Durante a cerimónia de abertura da Feira foi anunciado o vencedor do Pré-mio Literário Maria Odete de Jesus, referente à edição do ano 2016. Trata--se de Pedro Pereira Lopes, com a obra infanto-juvenil intitulada “O Comboio que andava de Chinelos”, agraciada com um cheque no valor de 60 mil meticais, com direito à publicação e outros dois concorrentes aos quais coube uma men-ção honrosa. Paralelamente à Feira do Livro e da Cultura, a Universidade Politécnica or-ganizou, a 26 de Abril, o “Dia aberto” na

-universitárias da cidade de Maputo, com o objectivo de dar a conhecer os cursos e as respectivas disciplinas ali ministradas, bem como as vantagens de cada uma na formação do Homem. No decurso da Feira do Livro e da Cultura, a Universidade Politécnica levou a cabo outras actividades paralelas, tais como interacção entre escritores e os alunos da Escola Secundária das Acácias e da ESGCT. Houve ainda espaço para uma palestra sobre cultura, exibição de danças tradicionais e doação de sangue. n

“TErTúlIas ITINEraNTEs” rEgrEssam

NOTa DE

aBErTUra

UNIvErsIDaDEs DEvEm aNalIsar

vIDa DO paÍs

lOUrENçO DO rOsárIO INTEgra júrI DO

prémIO CamõEs 2017

DEsafIO Da EsaEN é

CONsOlIDar-sE

a pOlITéCNICa INaUgUra INCUBaDOra

TECNOlógICa E DE EmprEsas

papEl E NaTUrEza Da

EsaEN

Esa: Uma apOsTa para O ENsINO DE qUalIDaDE

BapTIsmO DE CalOIrOs: marCO INDElévEl

Na vIDa EsTUDaNTIl

“DIa aBErTO” agITa EsgCT

sEmEsTrE pOsITIvO mas COm sOBrEssalTOs

Na EsEUNa

qUErEmOs aBrIr mEsTraDO Em

DEsENvOlvImENTO rUral

EmpOssaDOs NOvOs

DIrIgENTEs

“arTE Em mOvImENTO” fOI TEma DE ExpOsIçãO

fOTOgráfICa

EsTamOs NO prOCEssO DE mONTagEm Da OfICINa

DE INfOrmáTICa E DE TElECOmUNICaçõEs

ClUBE DE DEspOrTOs Da UNIvErsIDaDE pOlITéCNICa

DEfINE mODalIDaDEs prIOrITárIas

IsUTE ENvOlvIDO NO TraBalhO COmUNITárIO

rIgOr aCaDémICO E CIENTÍfICO

CONsTITUEm pIlarEs INCONTOrNávEIs

fEIra DO lIvrO E Da CUlTUra

aNIma a pOlITéCNICa

INsTITUTO DE qUElImaNE mUDa

DE DEsIgNaçãO para IshCT

jOãO rUas laNça lIvrO sOBrE

mETODOlOgIaÍNDI

CE gErIr EsgCT é Um DEsafIO

NOva DIrECTOra Da EsgCT

fala sOBrE pErspECTIvas

mEsTraDO Em CONTaBIlIDaDE,

fIsCalIDaDE E fINaNças Na sUa qUarTa EDIçãO

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A decisão foi aprovada du-rante a II Assembleia Geral do Clube de Desportos da Universidade Politécnica, que teve lugar na cidade

de Maputo, cujo objectivo, de entre vários, era fazer o balanço das acti-vidades dos últimos anos, eleger o novo corpo directivo, para além de traçar novas estratégias para os pró-ximos tempos.Na ocasião foi eleito o novo corpo directivo da Comissão Executiva do Clube de Desportos, a qual é cons-tituída por um presidente, três vice--presidentes e três vogais.O Prof. Doutor Narciso Matos é o

novo presidente da Comissão, a Por-fa Doutora Rosânia da Silva, Dr. João Domingues e Dra Sheila Chemane ocupam os cargos de vice-presiden-tes das Finanças, Desporto, e do Marketing e Angariação de Fundos, respectivamente.O encontro culminou com a apro-vação de novos estatutos do clube, em que num dos pontos deste ins-trumento abre-se espaço à integra-ção de indivíduos singulares para o papel de sócios. Até um passado recente a equipa tinha como sócios os fundadores do clube. No total são 10 membros. A direcção enten-de que é altura de o clube ser mais

clube de desportos da universidade Politécnica define modalidades prioritárias

aberto e abrangente. Ainda no âmbito da reestruturação do clube, o Magnífico Reitor da Uni-versidade Politécnica, Lourenço do Rosário, que antes presidia a comis-são executiva, foi indicado para o cargo de Presidente da Assembleia Geral. O novo corpo executivo está actual-mente a estudar mecanismos que vão permitir a revitalização das mo-dalidades existentes no clube, assim como incorporar outras que não faziam parte da lista.Actualmente, o clube tem equipas de basquetebol, em ambos os sexos, desde a camada de formação.

O Mestre Hélio de Sousa, Director Executivo do Clube de Desportos, disse que a comissão está a estudar novas medidas com vista a ter gan-hos futuramente, de modo a não frustrar as expectativas dos sócios.Pretende-se com a nova medi-da introduzir e reactivar novas modalidades, entre as quais o atletismo. Uma das modalidades que acha imperioso reactivar é a do atletismo. No passado, esta modalidade era praticada na-quele clube, mas devido a vários constrangimentos, como falta de transporte, foi retirada. “Queremos entrar para ter bons resultados. não queremos ser

mais uma equipa filiada. para o efeito, contaremos com alguns es-tudantes da universidade e outros atletas que vamos recrutar nos bair-ros circunvizinhos”, afirmou.Falando particularmente da modali-dade de basquetebol, Hélio de Sousa referiu que os resultados verificados desde o ano passado, 2016, sobretu-do na categoria de seniores masculi-nos, são satisfatórios.“A nossa meta era este ano partici-parmos no campeonato nacional de seniores masculinos e vamos conse-guir. no campeonato da cidade de Maputo estamos bem encaminha-dos. Queremos recuperar aquela garra que tivemos até 2009”, disse. Num outro desenvolvimento, o Director Executivo referiu que a co-missão está também a estudar um mecanismo que vai permitir reter os atletas daquele clube. Esta iniciativa advém da constatação de que o clu-be tem vindo a perder jogadores, em todas as épocas, a favor de equipas adversárias da praça.De referir que a equipa técnica da Universidade Politécnica está a traba-lhar, juntamente com os jogadores, de forma a manter esta senda de re-sultados. Nesta linha, está a preparar a sua participação na Liga Nacional de Basquetebol, tendo como hori-zonte voltar a arrebatar o respectivo troféu. n

▶ A Comissão Executiva do Clube de Desportos da Universidade Politécnica elegeu, recentemente, na cidade de Maputo, as modalidades de basquetebol, futsal, voleibol e outras individuais como prioritárias nos próximos tempos.

J O R N A L U N I V E R S I T Á R I O D A P O L I T É C N I C AJANEIRO - JUNHO - 2017

UNIvErSIDADE POLITÉcNIcA

a poliTéCniCa

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