a poética de aristóteles (1)

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A Poética de Aristóteles (1) 384-322 a.C.

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A Poética de Aristóteles (1). 384-322 a.C. OBJETO: A POESIA. Natureza. PERFEIÇÃO. Gêneros. Elementos. Composição. Efetividade. NATUREZA DA POESIA. POESIA = IMITAÇÃO. ORIGEM DA POESIA. Imitar (congênito). Causas naturais:. Conhecimento. Prazer. ELEMENTOS DA POESIA. Meio. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A  Poética  de Aristóteles (1)

A Poética de Aristóteles (1)

384-322 a.C.

Page 2: A  Poética  de Aristóteles (1)

OBJETO: A POESIA

Natureza

Gêneros

Elementos

Composição

Efetividade

PERFEIÇÃO

Page 3: A  Poética  de Aristóteles (1)

POESIA = IMITAÇÃO

NATUREZA DA POESIA

Page 4: A  Poética  de Aristóteles (1)

ORIGEM DA POESIA

Causas naturais:Imitar (congênito)

Conhecimento

Prazer

Page 5: A  Poética  de Aristóteles (1)

Meio

Modos

Objeto

ELEMENTOS DA POESIA

Linguagem verbal(elocução, ritmo, canto e metro)

Narração e drama

Ação praticada por homens, segundo os seus caracteres

Page 6: A  Poética  de Aristóteles (1)

Homens superiores

iguais

inferiores

CARACTERES

Page 7: A  Poética  de Aristóteles (1)

Epopeia e

tragédia

Imagens de homens superiores

Imagens de homens inferiores

GÊNEROS E CARACTERES

Comédia,sátira

eparódia

Page 8: A  Poética  de Aristóteles (1)

POESIA: MODOS DE IMITAÇÃO

Narrativa Terceira pessoa

Primeira pessoa

Drama Ação direta

Page 9: A  Poética  de Aristóteles (1)

Imitação de homens inferiores

Caráter ridículo

COMÉDIA

Page 10: A  Poética  de Aristóteles (1)

Imitação de homens superiores

Epopeia Tragédia

Epopeia Tragédia

Metro, forma e extensão

Page 11: A  Poética  de Aristóteles (1)

Metro

Tragédia

Epopeia

Forma

Extensão

Metro

Forma

Extensão

Variado

Dramática

Ação limitada a 24h (unidade de tempo)

Único (hexâmetro)

Narrativa

Tempo “ilimitado”

Page 12: A  Poética  de Aristóteles (1)

Todas as partes da poesia épica se encontram

na tragédia, mas nem todas as da poesia

trágica intervêm na epopeia

Page 13: A  Poética  de Aristóteles (1)

Tragédia

Imitação de uma ação de caráter elevado,

completa e de certa extensão, em linguagem

ornamentada (...), que, suscitando o terror e a

piedade, tem por efeito a purificação dessas

emoções.

Catarse (gr. kάϑarsiς [khátharsis]): purificação, purgação

Page 14: A  Poética  de Aristóteles (1)

Espetáculo

Partes da tragédia

Melopéia (canto, ritmo)Elocução (enunciados)Mito (imitação das ações; composição dos atos)Caráter (o que determina as qualidades do personagem)Pensamento (ideias; efeitos de sentido: retórica)

Page 15: A  Poética  de Aristóteles (1)

Meios (2): elocução e melopeia

Elementos da tragédia

Modo (1): espetáculo

Objetos (3): mito, caráter e pensamento

importante mito (trama dos fatos)

Page 16: A  Poética  de Aristóteles (1)

A ação e a sua trama constituem a

finalidade da tragédia

Objetos da tragédia

1. Mito: imitação das ações e composição

dos atos

Page 17: A  Poética  de Aristóteles (1)

O efeito trágico reside no mito

Trama dos fatos (entrecho, enredo ou intriga): articulação de peripécias e reconhecimentos

Sem ação não haveria tragédia, mas poderia havê-la sem caracteres

Page 18: A  Poética  de Aristóteles (1)

Caráter é o que revela certa decisão ou, em caso de dúvida, o fim preferido ou evitado; por isso, não tem caráter os discursos do indivíduo em que, de qualquer modo, se não revele o fim para que tende ou o qual repele.

Objetos da tragédia

2. Caráter

Page 19: A  Poética  de Aristóteles (1)

Consiste em poder dizer sobre tal assunto o que lhe é inerente e a esse convém. (...) É aquilo em que a pessoa demonstra que algo é ou não é, ou enuncia uma sentença geral.

Objetos da tragédia

3. Pensamento

Page 20: A  Poética  de Aristóteles (1)

Enunciado dos pensamentos por meio das palavras, enunciado este que tem a mesma efetividade em verso ou em prosa.

Meios da tragédia

1. Elocução

Page 21: A  Poética  de Aristóteles (1)

Canto e ritmo

Meios da tragédia

2. Melopeia (ornamento principal)

Page 22: A  Poética  de Aristóteles (1)

[Elemento] mais emocionante, mas também o menos artístico e menos próprio da poesia. (...) mesmo sem representação e sem atores, pode a tragédia manifestar seus efeitos; além disso, a realização de um bom espetáculo mais depende do cenógrafo que do poeta.

Modo da tragédia

Espetáculo cênico

Page 23: A  Poética  de Aristóteles (1)

Estrutura do mito trágico

Tragédia: imitação de uma ação completa, constituindo um todo de certa grandeza

“Todo” é aquilo que tem princípio, meio e fim

Page 24: A  Poética  de Aristóteles (1)

Mito bem composto

Articulação necessária de princípio, meio e fim

UNIDADE

“Organismo”

Page 25: A  Poética  de Aristóteles (1)

Beleza

Ordem e grandeza de um objeto que possa ser

apreciado em sua unidade e totalidade

Page 26: A  Poética  de Aristóteles (1)

Grandeza ou extensão da tragédia

Desde que se possa apreender o conjunto, uma

tragédia mais bela será quanto mais extensa. (...) o

limite suficiente de uma tragédia é o que permite que

nas ações uma após outra sucedidas, conformemente

à verossimilhança e à necessidade, se dê o transe da

infelicidade à felicidade ou da felicidade à infelicidade

Page 27: A  Poética  de Aristóteles (1)

Unidade de ação

Conexão entre os acontecimentos sucessivos, que

não podem ser suprimidos ou deslocados, sem que

se confunda ou mude a ordem do todo

Não faz parte do todo o que não altera esse todo

Page 28: A  Poética  de Aristóteles (1)

Poesia e HistóriaHistória

Poesia

diz as coisas que sucederamrefere-se ao particular

diz as coisas que poderiam suceder, segundo a verossimilhança e a necessidade;refere-se ao universal (pois atribui a um indivíduo de determinada natureza pensamentos e ações que por liame de necessidade e verossimilhança, convém a tal natureza)

Page 29: A  Poética  de Aristóteles (1)

A poesia é algo mais filosófico e mais sério

do que a história, pois refere aquela principalmente

ao universal, e esta ao particular

Page 30: A  Poética  de Aristóteles (1)

O poeta deve ser mais fabulador que versificador;

porque ele é poeta pela imitação e porque imita

ações. E ainda que lhe aconteça fazer uso de sucessos

reais, nem por isso deixa de ser poeta, pois nada

impede que algumas coisas que realmente

acontecem sejam, por natureza, verossímeis e

possíveis e, por isso mesmo, venha o poeta a ser o

autor delas.