a introdução da literatura nos anos iniciais power point uniasselvi (1)
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Artigo: A Literatura InfantilTRANSCRIPT
Fonte: http//wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato,
acesso em 31/03/2014CAMPO GRANDE – MS
2013
O Artigo discorrerá sobre a Literatura Infantil e sua contribuição para se formar leitores infantis. É necessário que a criança tenha contato com livros inerentes à sua idade, assim, ela notará o maravilhoso mundo da imaginação que a espera! Dessa forma, estaremos formando leitores com visão crítico-reflexivos - um leitor assíduo.
RESUMO:
:
.
Bordini (1993), enfatiza que a
Literatura Infantil deve ser enfocada
como um instrumento motivador e
desafiador, porque são capazes de
transformar o indivíduo em um sujeito
ativo, responsável pela sua aprendizagem
– contextualizando o que aprendeu com o
contexto em que vive, e assim, consegue
modifica-lo de acordo com a sua
necessidade.
INTRODUÇÃO
Por outro lado, segundo vários autores do gênero, a Literatura é muito importante na vida de toda criança: nos aspectos emocional ou na capacidade de transmitir suas ideias, no entanto, ela não gosta de ler e quando faz, é por que é obrigada pelos docentes.
A formação acadêmica, infelizmente não explora a leitura como foco central, não a coloca em primeiro plano – os reflexos são sinalizados em salas de aula brasileira, repletas de docentes que apesar de não ler, tentam ensinar aquilo que não vivenciaram nas academias: a prática da leitura.
Souza (1992) salienta acerca do Manual Didático (Livro), importante instrumento que deve ser escolhido de acordo com a faixa etária da clientela escolar; tais livros devem despertar o interesse da criança para engajar no mundo do “faz-de-conta”, que a publicação traz inserida em seu contexto.
O autor acima citado ressalta que o livro deveria ocupar a posição que o televisor ocupa nos lares brasileiros. Segundo ele, os pais dos discentes deveriam se apropriar da Literatura Infantil e incentivarem seus filhos ao hábito da leitura..
Bordini (1993), salienta que o movimento literário teve início na época da Colonização, representada pelo padre Anchieta e foi denominada de Quinhentismo.
Anchieta, conforme relata o autor, se destacou por conta de seus poemas, autos, sermões, cartas e hinos.
O foco principal dessa produção era a catequese dos índios.
Zilberman (2003) destaca que as publicações ainda não eram consideradas como Literatura Infantil, porque eram escritos por professores e tinham como principais características ensinar valores, hábitos e ajudar a enfrentar o cotidiano social.
A criança não era tida como infantil – era considerada “adulta, no formato miniatura”, porque participava da vida em sociedade, e não tinha contato com produções a ela inerente.
No final do século XVII surgiram os primeiros livros infantis.
Naquela época, as crianças da classe nobre liam os grandes clássicos e as crianças das classes menos abastadas liam lendas e contos folclóricos.
No decorrer do tempo, os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos inspiraram os contos de fadas.
Conforme autora já citada, foi no século XVIII que a criança passou a ser considerada como infantil.
Carlos Jansen e Alberto Figueiredo Pimentel foram os precursores em nosso país.
Em 1916, Carlos Jansen escreveu “Contos seletos das mil e uma noites” e Figueiredo Pimentel “Contos da carochinha”.
Souza (1992) salienta que a literatura infantil foi introduzida no Brasil no final do século XIX
Em 1921, Monteiro Lobato estreou com “A menina do narizinho arrebitado”, apresentando ao mundo a figura de Emília
Em1931, Lobato lançava o livro “Reinações de Narizinho”
No ano 1933, o livro “Novas Reinações de Narizinho”
Neste livro constavam as histórias: “O patinho feio”, “Soldadinho de chumbo” e ”A pequena sereia”.
Os contos famosos de Hans Christian Andersen (1805-
1875)
- Produzidas para a infância, as mesmas apresentavam um caráter ético-didático;
- O livro produzido pautava-se somente na questão de educar;
- Buscava moldar a criança de acordo com as expectativas dos adultos.
Silva (1985) salienta que nas duas primeiras décadas do século XX, as obras didáticas eram:
- Nelas havia poucas histórias que falavam da vida de forma lúdica;
- Que faziam pequenas viagens em torno do cotidiano;
- Na afirmação da amizade centrada no companheirismo, no amigo da vizinhança, da escola, enfim, da vida.
As obras dificilmente tinham o objetivo de tornar a leitura como fonte de prazer, retratando a aventura pela:
aventura.
- Os escritores passaram a substituir a literatura tida como segura, por uma literatura questionadora;
- Colocava em xeque mate as relações convencionais existentes entre a criança e o mundo em que ela vive.
Coelho (2009) salienta que a palavra oral é fundamental para a criança desenvolver psicologicamente, socialmente e culturalmente; porém, é pouco utilizada e explorada nas famílias, escolas e nos lugares onde a criança costuma frequentar.
Não é só a criança que gosta de ouvir uma boa história, um “bom causo”, segundo ele (Coelho/2009), até nós, adultos gostamos de ouvi-la, no entanto, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais porque sua capacidade de imaginação é mais intensa que os adultos.
Ouvir histórias é um evento tão prazeroso que consegue despertar o interesse de pessoas de todas as faixas etárias.
BORDINI, M.G. e AGUIAR, V.T. Literatura: a formação do leitor - alternativas metodológicas. 2.ed., Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria – análise – didática. São Paulo: Moderna, 2009.
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11ª. Ed. São Paulo: Global, 2003.
WWW.WIKIPEDIA.ORGR.B/WIKI/IBGE. Acesso em 31/03/2014.