a importância de projetos arquitetônicos no planejamento do ambiente hospitalar

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  • 8/18/2019 A Importância de Projetos Arquitetônicos No Planejamento Do Ambiente Hospitalar

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    A IMPORTÂNCIA DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS NOPLANEJAMENTO DO AMBIENTE HOSPITALAR

     

    Etiene Pinto Elizalde (!L"#iane da Sil$a %o&e' ([email protected]  

    Re'"&o 

    Em um mundo globalizado, onde diariamente ocorrem constantes evoluções tecnológicas emtodas as áreas e com consumidores cada vez mais exigentes e envolvidos com as novidades

    que lhe são apresentadas, necessário que as empresas este!am preparadas para se adequar as tecnologias e aos dese!os e necessidades dos clientes. "evando em consideração que ohospital não deixa de ser uma empresa, o gestor hospitalar tem a responsabilidade de plane!ar estratgias capazes de alcançar os resultados esperados pela instituição, alm de obter asatis#ação dos clientes. $esta #orma o plane!amento adequado no hospital atravs de pro!etosarquitet%nicos um meio para atingir esses ob!etivos, mesmo sendo uma tcnica poucodiscutida na área da sa&de, o gestor obterá in&meros bene#'cios como( prevenção de riscos dein#ecções hospitalares, agilidade, qualidade e segurança nos serviços prestados, alm deinovação e competitividade. )ssim, a arquitetura hospitalar poderá contribuir, sendo esta umdi#erencial para a organização. *ortanto, o trabalho busca atingir o ob!etivo do estudo, atravsde s'nteses de diversos autores experientes na área, que a arquitetura +ospitalar podeaumentar a qualidade e excelncia dos serviços, alm de otimizá-los, tornando-se umdi#erencial competitivo.

    Pala$)a'*#+a$e( estor/ )rquitetura/ +ospital/ $i#erencial/ *ro!etos.

    *ara citar este art'culo puede utilizar el siguiente #ormato(Pinto Elizalde , da Sil$a %o&e'-  A importância de projetos arquitetônicos no planejamentodo ambiente hospitalar,  en 0ontribuciones a las 0iencias 1ociales, septiembre 2334,555.eumed.net6rev6cccss6376pesg.htm

    . Int)od"/0o

    8s hospitais tm evolu'do rapidamente, !unto com a evolução humana, e esse movimentoascendente se traduz tambm na história da arquitetura, quando #ocada em uma realidade deextrema import9ncia, o cuidado com a sa&de do homem. 0om isso, as unidades hospitalaresacabam tendo re#lexos diretamente na sua estrutura #'sica.

     )tualmente os clientes estão cada vez mais exigentes, #azendo o gestor, não apenas ohospitalar preocupe-se em buscar inovações e promover a qualidade nos serviços prestadospela instituição, para assim atender as expectativas e manter-se competitivo no mercado.

     ) gestão de um hospital uma das tare#as mais di#'ceis atualmente, como descreve $ruc:er 

    ;2332, p. o hospital a mais complexa organização humana !á concebida e tambm, nos&ltimos trinta ou quarenta anos, um dos tipos de organização de mais rápido crescimento nospa'ses desenvolvidos?

    http://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#1.http://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#2.mailto:[email protected]:[email protected]://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#2.mailto:[email protected]://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#1.

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    rente a esse desa#io, para crescer com excelncia, um pro!eto arquitet%nico que atendam ascaracter'sticas e necessidades de um hospital será uma alternativa importante na implantaçãode uma unidade de sa&de. "ogo, a realização de um pro!eto arquitet%nico de uma estrutura#'sica hospitalar permite uma melhor organização dos setores a#ins e o plane!amento e#icaz dacirculação e #luxo desses setores

     )ssim, o presente trabalho tem por #inalidade desvendar o seguinte problema da pesquisa(Aual a import9ncia da atitude do gestor em investir no plane!amento arquitet%nico do ambientehospitalarB E quais os bene#'cios obtidos por meio dessa implantaçãoB

    *ara constatar a import9ncia e os bene#'cios da arquitetura hospitalar, será realizada umarevisão bibliográ#ica com diversos autores em livros, artigos, sites da internet entre outros, paradar #undamentação no desenvolvimento deste trabalho.

    . %e't0o Ho'1itala) 

     )tualmente, os hospitais vm so#rendo constante evolução tanto na área tecnológica como nosserviços prestados e tambm na administração, igualando-se a organizações de negócios, o

    que #az dele uma instituição complexa. 0om isso, acaba aumentando a necessidade dainstituição em obter pro#issionais altamente competentes para geri-la da #orma mais adequadaposs'vel, criando-se, então, a #igura do gestor hospitalar.

    8 gestor hospitalar encontra in&meros desa#ios a serem en#rentados dentro do hospital, etornando muito importante para a instituição. C de responsabilidade do gestor liderar a equipede pro#issionais, adequar o #uncionamento dos processos e renovar a in#ra estrutura hospitalar,para que os demais colaboradores da sa&de tenham condições de desenvolver as tare#as.

    0ontudo o gestor da instituição hospitalar tem atualmente o desa#io de buscar modelos degestão di#erenciada, como instalações especiais, agilidade no serviço, prevenção de riscos dein#ecções hospitalares, entre outros. )lm disso, esse pro#issional tem responsabilidades com acomunidade e deve buscar meios para satis#az-la.

    0ontudo de acordo com o D1 - Dinistrio da 1a&de ; = ;233F= ao assumir as atribuições degestor, este se depara com uma ampla e diversi#icada gama de situações e problemas, dedi#erentes naturezas, que podem ser abordados de #orma variada. $ependendo decombinações entre tcnicas6mtodos e tecnologias6equipamentos dispon'veis para aorganização dos processos de trabalho, alm de uma grande diversidade de itens e recursoscom os quais terá de lidar em seu cotidiano.

    8 gestor encara tambm o desa#io de se adequar Gs normas, leis, portarias e regulamentaçõesque regem os hospitais, alm do estatuto do idoso, estatuto da criança e o adolescente, ocódigo de de#esa do consumidor, entre outros.

    1egundo 0elestino ;2332=, os hospitais estão entre os organismos mais complexos a seremadministrados. Heles estão reunidos vários serviços e situações simult9neos( hospital hotel,lavanderia, serviços mdicos, limpeza, vigil9ncia, restaurante, recursos humanos erelacionamento com o consumidor. *ortanto, natural que todo esse organismo se!a cada vezmais regido por leis, normas, regulamentações e portarias, vindas de diversos órgãos einstituições.

    *ara isso, deve buscar inovações nas diversas #ormas de gestão agregando qualidade aosserviços prestados pelo hospital, com instalações mais modernas e #uncionais, aumento daprodutividade e adequação Gs normas tcnicas. Hecessita-se tambm #acilitar odesenvolvimento do trabalho da equipe mdica e passar segurança ao cliente quanto ao auxiliorecebido, obtendo um di#erencial competitivo para a instituição, pois a investigação daexcelncia na prestação de serviços e o emprego de novas tecnologias de ponta produziram

    um acirramento da competitividade nos hospitais.

    http://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#3.http://www.eumed.net/rev/cccss/05/pesg.htm#3.

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     ) competitividade pode ser considerada como uma caracter'stica ou capacidade de umaorganização de qualquer segmento buscando cumprir a missão com mais xito que outrasorganizações competidoras. Iaseia-se na capacidade de satis#azer as necessidades eexpectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado ob!etivo, de acordocom a sua missão espec'#ica, para a qual #oi criada. ;JKLK*C$K), 2334=.

    8 hospital tem, como principal ob!etivo, a manutenção ou o restabelecimento da sa&de docliente, ou se!a, o >produto? da instituição hospitalar são os diversos serviços prestados notratamento desse cliente.

    *ara atingir este ob!etivo com e#icincia necessário que a organização hospitalar agreguevalor aos serviços o#erecendo qualidade para todas as partes interessadas( os clientes, oscolaboradores, a comunidade, #ornecedores, entre outros. Das somente se este atender atodas as necessidades das partes que o mercado comprará os serviços.

     )lem do atendimento das necessidades, as inovações em serviços levam os gestores acriarem um di#erencial na instituição, que se tornar ainda mais competitivo. >) inovação oinstrumento espec'#ico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança comouma oportunidade para um negócio di#erente ou um serviço di#erente.? ;$MN0LEM,D)"EMM)MK, p.27, OP44=.

    Essa inovação pode ter como #atores indutores, a segurança, a e#icincia, a preocupação ematender novas demandas e a necessidade de buscar maior qualidade nos serviços. )travsdisso, o gestor consegue a melhoria dos serviços prestados e conseqQentemente, apre#erncia dos usuários.

    2. Plane3a&ento A)4"itet5ni#o

    8 plane!amento arquitet%nico deve ser uma alternativa capaz de atender as #unçõesdeterminadas pelo setor, alm de contribuir para o desempenho teraputico não causandonenhum dano G sa&de do cliente que ali permanece para tratamento.

     )o plane!ar a construção ou re#orma de um determinado espaço hospitalar necessário haver um cuidado especial para não causar nenhum problema ao ambiente, como contaminação por proximidade entre áreas #uncionais ou ate mesmo #luxos de materiais contaminados.

    *ortanto, desenvolver o plane!amento arquitet%nico deve-se pensar em #atores como o #luxo, asetorização, a circulação e a #lexibilidade.

    2. 6l"7o' Ho'1itala)e'

     ) distribuição espacial na edi#icação do hospital deve ser estudada para haver adequação do#luxo hospitalar. Hesse contexto, eles agem com papel determinante e podem ser divididos em

    dois grupos, explicitados a seguir.

    luxos inter#uncionais( ocorrem entre diversas unidades #uncionais dentro do hospital.

    R *aciente externo( 0aracteriza-se pelo #luxo de atendimentos imediatos como urgncia,emergncia, diagnóstico, terapia, onde há circulação restrita do paciente.

    R *aciente interno( 0aracteriza-se por #luxos com pacientes internados que acessam outrasunidades #uncionais acompanhados por #uncionários ou acompanhantes para a realização dediagnóstico ou terapia.

    R )companhantes( 0aracterizado pelo #luxo de #amiliares de pacientes, se!am eles internos ou

    externos.

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    R uncionários( 0aracterizado pelo #luxo de pro#issionais de sa&de, na maior parte dos casoscom circulação permitida por todas as unidades do hospital.

    R Knsumos( 0aracterizado pelo #luxo de insumos que tm circulação por di#erentes unidades#uncionais( medicamento, roupa limpa etc.

    R Daterial contaminado e res'duos sólidos( 0aracterizado pelo #luxo de roupa su!a, res'duos deserviços de sa&de, etc. ) #orma adequada de tratamento dos itens contaminados e a tcnica detransporte eliminam a necessidade de haver circulação exclusiva para eles nas unidades#uncionais.

    R 0adáver( 0aracteriza-se pelo #luxo com cuidados especiais, onde necessitando que oplane!amento evite contato com áreas como, re#eitórios, salas de espera e internações, atmesmo para não causar nenhum impacto psicológico Gs pessoas que ali estiverem.

    R Sisitantes( 0aracterizado pelo #luxo que devem ser plane!ados quanto a horários edelimitações das áreas de circulação para assim haver um bom #uncionamento e segurançanas unidades.

    luxos intra#uncionais( os que ocorrem dentro de uma só unidade #uncional. Eles são divididosem dois tipos(

    R luxos contaminados

    R luxos sem riscos de contaminação

    8 cuidado com esse #luxo determinante para saber a necessidade de implantar barreiras#'sicas ou outros tipos de procedimento, pois atravs do #luxo adequado que se obterá ocontrole dos processos, combatendo o risco de in#ecção hospitalar.

    1egundo 0)MS)"+8 ;2332=(

    >a separação dos #luxos, no entanto, não deve ser considerado um tabu. Todos podem transitar pelas mesmas circulações, com os devidos cuidados de controle de horário, acondicionamento,higiene e segurança. 0om o intuito de tornar mais #uncional o tr9nsito interno, porm, busca-seminimizar os cruzamentos ou con#lito?.

    8 plane!amento do acesso do hospital outro ponto importante dos #luxos hospitalares. 8 portedo hospital deve ser levado em conta, alm do n&mero de que acessos que a instituiçãonecessita para ter conhecimento do n'vel de controle necessário.

    2. Seto)iza/0o

    Ho momento em que se esclarece a #uncionalidade de determinada unidade como a dousuário, a patologia, as atribuições e o #luxo, inicia-se a etapa de setorização. EmconseqQncia do aumento da complexidade dos edi#'cios hospitalares ela ganha cada vez maisreconhecimento. ) setorização o estudo da #orma de englobar setores a#ins, que tenhamnecessidade de aproximação.

    1egundo 0osteira, os setores quando distribu'dos de #orma estratgica, onde a unidadeneonatal #ica próxima dos principais espaços que lhe são associados, imprimindo grandeagilidade e e#icácia ao setor. 0om relação ao centro obsttrico da maternidade, essaproximidade permite o rápido deslocamento do bebe de uma área para outra, tornando maisseguro tal procedimento. ;081TEKM), apud 1)HT81 e INM1UTVH, 233F, pag.7O=

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    8 mesmo autor comenta que a relação de proximidade da sala de pr-parto com a sala decirurgia permite que, no caso de complicações no parto, a paciente se!a deslocada comrapidez. ;081TEKM), apud 1)HT81 e INM1UTVH, 233F, pag.73=

    2.2 Ci)#"la/0o

     )lm da setorização, importante conhecer a circulação do hospital analisando o desempenhona #uncionalidade do edi#'cio. $eixando assim, de ser apenas um elemento de ligação entresetores do hospital, passando a ser concebida como um estruturador do edi#'cio, capaz decontribuir para a organização e determinar o #uncionamento. C importante observar o que estáintimamente relacionado G setorização, pois a organização adequada dos espaços e setoresdentro de um edi#'cio hospitalar in#luenciará no desenvolvimento das atividades e determinaráum melhor ou pior #luxo das circulações. ;D)T81, 233P, p.74=.

     ) circulação possui alguns pontos de vista di#erentes, de acordo com di#erentes su!eitos.

     ) orientação re#erente a um tipo de estrutura gramatical, uma re#erncia que traduz umamensagem. 8 hospital pode obter resultados positivos quanto G sua #uncionalidade, se utilizar o

    sistema de comunicação e#iciente.

    0ontudo as instituições de sa&de devem ter o cuidado de orientar, de #orma e#icaz, os clientes,pois alguns podem não entender que determinado elemento arquitet%nico tenha uma #unção,um exemplo a barra da porta do banheiro que permite a uma pessoa com di#iculdadesmotoras empurrá-la, conseguindo abri-la.

    Ho hospital existem placas de sinalização e s'mbolos indicativos com algum equipamento,mobiliário ou serviços.

    Estes s'mbolos devem ser utilizados para indicar as #acilidades existentes nas edi#icações, nomobiliário, nos espaços e equipamentos urbanos e serviços o#erecidos. 0omo exemplo oss'mbolos que sinalizam sanitários que devem ser sinalizados de acordo com o s'mbolointernacional de sanitários.

    0ontudo, com uma boa orientação, pode ser indicado com #acilidade nos di#erentes setores deum hospital, reconhecidos logo pelos usuários ou at mesmo pelos #uncionários. Ksto #az comque a instituição se torne mais din9mica e a #alta da comunicação não se torne um atraso.

    Auanto G acessibilidade, o hospital deve se adequar aos de#icientes, pois #reqQentementepessoas com di#iculdade de locomoção são vistas circulando pelo edi#'cio.

    $e acordo com a )IHT HIM 4373-233F, a de#inição de acessibilidade a possibilidade e acondição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com segurança e autonomiade edi#icações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

     )ssim, um espaço acess'vel aquele que pode ser ocupado por todas as pessoas, mesmoaquelas com capacidade reduzida. 1e a arquitetura adaptar as instalações com o ob!etivo deincluir de todos nos ambientes hospitalares, os clientes com di#iculdades poderiam ter acesso atodas as áreas do hospital, tornando-se mais independentes.

     )o longo da história da arquitetura hospitalar, os hospitais horizontais so#reram cr'ticas em#unção das grandes dist9ncias a serem percorridas pelos #uncionários, resultantes dosextensos corredores con#igurados em seus sistemas de circulação. ;D)T81, 233P, p.W7=.

    8 deslocamento destes pro#issionais deve ser analisado para não sobrecarregar o indiv'duodurante a !ornada de trabalho e não lhe trazer consequncias como a sobrecarga #'sica,

    psicológica e #alta de segurança, circulando sem necessidade por outros setores. )lm disso, aunidade deve ser #uncional para #azer o pro#issional de sa&de desenvolver com maior agilidadee e#icincia e conseqQentemente mais qualidade, o trabalho.

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    8 posto de en#ermagem central um exemplo e pode ser considerado bastante #uncional,proporcionando ao en#ermeiro uma visão geral da unidade de tratamento semi-intensivo.;081TEKM), apud 1)HT81 e INM1UTVH, 233F, p.72=

    0)MS)"+8 ;2332= conclui que a circulação de um hospital dita a con#ormação #'sica, nãosomente pela necessidade de diminuir os tra!etos, mas tambm como de separação ou

    controle de certos tipos de #luxos. 1ão as circulações e os #luxos de di#erentes unidades queirão condicionar o #uncionamento do edi#'cio hospitalar.

    2.8 6le7i9ilidade

     )s trans#ormações que ocorrem nos hospitais são conseqQncia do rápido avanço da medicinae da tecnologia. *or isso, indispensável utilizar materiais que não impossibilitem aexpansibilidade e a adequação dos espaços.

     ) #lexibilidade do dimensionamento do espaço tem como ob!etivo, o poder de realizar modi#icações internas e externas sem agredir a concepção arquitet%nica original. ) edi#icaçãodo hospital, o qual possui um ciclo de vida que deve ser intimamente relacionado Gs

    necessidades e expectativas, bem como a satis#ação dos usuários e #uncionários, devendo ser adaptável as poss'veis mudanças a serem incorporadas no pro!eto arquitet%nico.

    8 usuário deixou de ser um paciente passivo e passou a ser o cliente, que procura pelos seusdireitos, exige segurança e qualidade nos serviços prestados pela instituição.

     ) organização precisa garantir ao colaborador um ambiente com segurança para ele possadesenvolver, da melhor #orma, o trabalho e proceder com e#icincia nos tratamentos realizadosnos clientes.

    8 Con#l"':e'

    8 presente estudo procurou conhecer e analisar a import9ncia e os bene#'cios da atitude dogestor ao investir no plane!amento arquitet%nico do hospital. )travs da revisão bibliográ#icacomprovou-se que a )rquitetura +ospitalar um assunto que deve ser mais discutido entre osgestores, !á que dever deles alcançar a excelncia nos serviços prestados pelo hospital de#orma criatividade, tornando a instituição em um di#erencial no segmento.

    8 assunto torna-se um #ator de relev9ncia dentro de um hospital, pois atravs da implantação ogestor consegue atingir resultados necessários para elevar o padrão de qualidade e tecnologiado edi#'cio hospitalar e dos serviços prestados aos clientes.

    0onstatou-se, tambm, que o plane!amento do #luxo, da setorização, da circulação e da#lexibilidade, obedecendo Gs necessidades e caracter'sticas da unidade, são determinantespara haver segurança, e#icincia, controle de in#ecções hospitalares, alm de otimizar os

    serviços prestados. 1endo assim, o pro!eto arquitet%nico deve ser capaz de contribuir para arecuperação teraputica no tratamento do cliente, alem de bem estar aos #amiliares eacompanhantes.

     )lm disso, veri#icou-se que a )rquitetura +ospitalar #ator #undamental para atingir aqualidade dos serviços hospitalares.

    C relevante que o presente estudo possa servir para outras pesquisas, sobre tudo nacontinuidade da busca por indicadores que levem os gestores a constatar a import9ncia deatitudes ao investir no plane!amento arquitet%nico do hospital.

    ; Re

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    Dinistrio da 1a&de. 1ecretaria de )ssistncia G 1a&de. )gncia Hacional de Sigil9ncia1anitária. M$0 73 - regulamento tcnico para o plane!amento, elaboração e avaliação dospro!etos #'sicos de estabelecimentos assistenciais de sa&de. Iras'lia, 233F.

    0)MS)"+8, )nt%nio *.). Kmplantações de unidades hospitalares. 1alvador, 233F. $ispon'velem( http(66bvsms.saude.gov.br6bvs6palestras6somasus6implantacoesXunidadesXhospitalares.pd#.

     )cesso em 27 de novembro de 233P, 34h2min.

    0E"E1TKH8, *aulo. >Hó de normas?. Mevista Hot'cias +ospitalares, nY4, 1ão *aulo, 2332.

    081TEKM), Elza. 8 hospital do #uturo. Kn 1)HT81, Dauro, INM1UTVH, Kvani;org.=. )rquiteturae sa&de( caminhos para a humanização dos ambientes hospitalares. Mio de Zaneiro( 1enacMio, 233F, p.