a ilha do tesouro - coletivo leitor · 2019-07-26 · o velho marinheiro estamos na inglaterra do...
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adaptação de João Anzanello Carrascoza
ilustrações de Ellen Maria Pestili de Almeida
A Ilha do TesouroRobert Louis Stevenson
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Gerência editorialSâmia Rios
EdiçãoSâmia Rios
Assistente edi to rialJosé Paulo Brait
RevisãoGislene de Oliveira
Adriana Cristina BairradaRita Narciso Kawamata
Coordenação de arteMaria do Céu Pires Passuello
Programação visual de capa e mioloAída Cassiano
DiagramaçãoJean Claudio Aranha
Elaboração do encarteBruno Favaretto
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Anzanello Carrascoza, João
A Ilha do Tesou ro / Robert Louis Stevenson; adap-ta ção João Anzanello Carrascoza; ilus tra ções Ellen Maria Pestili de Almeida. – São Paulo: Scipione, 2002. (Série Reencontro Infan til)
1. Literatura infan tojuve nil I. Stevenson, Robert Louis, 1850-1894. ll. Almeida, Ellen Maria Pestili de. lll. Título. IV. Série.
Índi ces para catá lo go sis te má ti co:1. Literatura infan tojuve nil 028.52. Literatura infantil 028.5
02-1951 CDD-028.5
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2014
ISBN 978-85-262-4406-1 – AL
ISBN 978-85-262-4407-8 – PR
Cód. do livro CL: 734093
CAE: 225826
1.ª EDIÇÃO12.ª impressão
Impressão e acabamento
Avenida das Nações Unidas, 7221CEP 05425-902 – São Paulo – SP
ATENDIMENTO AO CLIENTETel.: 4003-3061
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Sumário
O velho mari nhei ro .................................................. 5
Situação preta ........................................................ 7
O baú do capi tão .................................................... 10
O mapa do tesou ro ................................................. 13
O cozi nhei ro de uma perna só .................................. 15
O navio vai zar par ................................................... 18
Maré a favor ........................................................... 19
Traição ................................................................... 20
Conselho de guer ra ................................................ 22
Aventura em terra ................................................... 23
O homem da ilha .................................................... 25
Enquanto isso ........................................................ 27
Na caba na ............................................................. 29
O embai xa dor ......................................................... 30
O ata que ................................................................ 31
De volta ao mar ...................................................... 33
O timo nei ro ............................................................ 35 Duros .................................................................... 38
Dormindo com o ini mi go .......................................... 39
Caça ao tesou ro ..................................................... 41
Reviravolta ............................................................. 44
De vento em popa ................................................... 46
Quem foi Robert Louis Stevenson? ........................... 48
Quem é João Anzanello Carrascoza? ........................ 48
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O velho marinhei ro
Estamos na Inglaterra do sécu lo XVIII. Escrevo esta his tó ria, so bre
a Ilha do Tesouro, a pedi do de meus ami gos, lorde Trelawney e dou tor
Livesey, mas sem reve lar a sua loca li za ção, pois ainda há uma parte
do tesou ro para ser reco lhi da.
Tudo come çou quan do um velho mari nhei ro, arras tan do um baú
de bordo, veio se hos pe dar na pen são Almirante Benbow, de meu pai,
na baía de Colina Preta. Era alto e forte, quei ma do de sol, com uma
enor me cica triz de faca no rosto, um rabo de cava lo cain do sobre o
velho casa co azul-mari nho. Enquanto vis to ria va a ensea da, asso biou
uma velha can ção do mar, que tan tas vezes repe ti ria. Pediu rum e, ao
saber que a nossa pen são fica va longe de tudo, bra dou:
– Vou anco rar aqui!
Jogou umas moe das de ouro no bal cão e disse a meu pai para
avisá-lo quan do pre ci sas se de mais.
Não pare cia um mari nhei ro qual quer, mas um capi tão. Silencioso,
pas sa va o dia rodan do pela ensea da, com sua lune ta à mão. De volta
de suas cami nha das, sem pre me per gun ta va, apreen si vo, se algum
maru jo tinha apa re ci do ali. Ele havia pro me ti do me dar todo mês uma
moeda de prata para avisá-lo se eu visse um mari nhei ro de uma
perna só.
Eu ficava apa vo ra do em noi tes de tem pes ta de, quan do o vento
sacu dia a casa e o mar rugia con tra as rochas na ensea da, ima gi nan-
do esse mari nhei ro per ne ta como uma cria tura mons truo sa que me
per se guia.
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