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INTRODUÇÃO

Em 201-3, celebram-se os 250 anos da conclusão da Torre dos Clérigos. Em anteriores efemérides,haviam sido já feitas publicações comemorativas. Contudo, esta obra assume propósitos mais am­plos, servindo, o 2500 aniversário, sobretudo como pretexto. De facto, apesar de ser um dos maisconhecidos e visitados monumentos portugueses, a Torre dos Clérigos não havia ainda merecido umolhar simultaneamente monográfico e abrangente, congregado num só livro.

Considerada, desde há muito, como ícone do Porto, a Torre dos Clérigos não pode ser entendidasem a sua igreja, nem sem o volume arquitectónico que liga ambos os elementos.Três décadas foramnecessárias para erguer todo o conjunto monumental, apesar de algumas obras posteriores, que pou­co alteraram a sua essência. Amiúde, a edificação foi dificultada por problemas técnicos e obstáculosadministrativos, os quais puseram à prova a tenacidade da Irmandade dos Clérigos, crucial para aconcretização desta obra arquitectónica única e emblemática.

Há algumas décadas atrás, a referida Irmandade foi objecto de um estudo aprofundado, por par­te do Padre Dr. Bernardo Xavier Coutinho, estudo esse que revelou muita informação ainda entãodesconhecida sobre a Igreja e Torre dos Clérigos. Em algumas publicações, sobre o Porto no períodoem que a torre foi erguida, ou sobre o respectivo arquitecto - Nicolau Nasoni, podem ser encontradosoutros dados relevantes para a história deste monumento. Contudo, não havia ainda um livro queabarcasse todo o conjunto edificado, na perspectiva de constituir um guia que, contendo o essencialsobre a história da Irmandade dos Clérigos e sobre o seu complexo arquitectónico, incluísse tambémdados inéditos e curiosidades.

Efectivamente, mais do que um edifício de inegável génio, a Igreja e Torre dos Clérigos - o maisimportante conjunto arquitectónico erguido na cidade em meados do Século XVIII - é a expressãoclara da devoção e da vontade das gentes do Porto, que - ontem como hoje -se mantém quase inal­terada. Testemunha histórica da passagem dos séculos e do espírito probo, austero, mas tambémfestivo, dos seus habitantes, a torre remata a imagem impressiva de um centro histórico justamentereconhecido pela UNESCO, desde 5 de Dezembro de 1996, como Património Mundial.

Este livro organiza-se em seis capítulos. O primeiro capítulo aborda a fundação da Irmandade dosClérigos, e a sua missão. O segundo, contextualiza historicamente o sítio onde foi construída a Igrejae Torre dos Clérigos. Noterceiro capítulo, são esmiuçados factos e circunstâncias que levaram à edifi­cação da Igreja dos Clérigos, assim como todo o processo da sua construção, a primeira fase de orna­mentação do interior, a fundação da Capela de Nossa Senhora da Lapa e os primeiros arranjos exte­riores à igreja. O quarto capítulo, incide na ampliação ao projecto inicial, que culminou na edificaçãoda torre e das demais dependências da Irmandade dos Clérigos que hoje existem. Neste capítulo, sãomencionadas também as mais relevantes obras de ornamentação do interior do complexo edificado,durante a segunda metade do Século XVIII, nomeadamente o retábulo em mármore da capela-mor,os órgãos e o cadeiral. No quinto capítulo, são abordadas as transformações que a Igreja dos Clérigossofreu, durante o Século XIX. O sexto (e último) capítulo incide sobre as diversas alterações introduzi­das na Torre dos Clérigos, desde a sua conclusão até aos dias de hoje .

Todos os capítulos fundam-se, quase inteiramente, na documentação histórica do bem organiza­do Arquivo da Irmandade dos Clérigos. Portal facto, e porque este livro dirige-se ao público em geral,

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optámos por não mencionar, no texto ou em nota, a referência à proveniência exacta dos dados. Essaproveniência é registada apenas no caso de dados não obtidos através do Arquivo da Irmandade dosClérigos.

Refira-se que, no dito arquivo, não foi possível localizar alguns livros inventariados na década de1.980 por Maria Adelaide Meireles, cuja consulta seria fundamental para enriquecer este estudo e es­clarecer várias dúvidas. Referimo-nos, sobretudo, aos livros com as cotas 1.3, 1.4, 1.5 e 1.7. O livro coma cota 1.5, em particular, seria de crucial importância para o conhecimento histórico da Igreja e Torredos Clérigos, pois, supostamente, contém todas as actas da Mesa da Irmandade dos Clérigos, desde1.721. até 1.834. Felizmente, outros autores chegaram a publicar dados tomados destes livros (cujoparadeiro actual se desconhece), nomeadamente, o Padre Dr. Bernardo Xavier Coutinho e o BispoD. Domingos de Pinho Brandão. Aliás, D. Domingos de Pinho Brandão -que terá sido o último autora publicar elementos baseados nos mencionados livros - alude ainda a um outro livro manuscrito,especificamente dedicado à obra do retábulo em mármore da Igreja dos Clérigos, que o referido pre­lado encontrara, não no Arquivo da Irmandade dos Clérigos, mas sim no Arquivo Diocesano do Porto,embora hoje também não subsista no respectivo Paço Episcopal. Deduz-se, portanto, que todosestes livros manuscritos, referentes à Irmandade dos Clérigos, tenham sido incorporados, por en­gano, na biblioteca pessoal de D. Domingos de Pinho Brandão, cujo inventário não se encontra feito,no momento em que escrevemos estas linhas. Esperamos, pois, que sejam localizados os referidoslivros manuscritos, e, por conseguinte, num futuro breve, possam ser esclarecidas as principais dúvi­das deixadas em aberto neste livro. Tais dúvidas dizem respeito, quase sistematicamente, à relaçãoentre as despesas e as decisões que as originaram. De facto, vimo-nos na contingência de abordarmuitos temas apenas sob o ponto de vista das despesas realizadas pela Irmandade dos Clérigos, pornão termos tido acesso aos documentos originais que registaram as respectivas decisões . Ora, os au­tores que já se debruçaram sobre a Igreja e Torre dos Clérigos, e ainda puderam chegar a consultar osmencionados livros que se encontram em parte incerta, nem sempre produziram afirmações coinci­dentes com os dados que extraímos dos registos originais de despesa da Irmandade dos Clérigos.Em suma, ainda que se pudesse encerrar definitivamente um tema no âmbito da História, este livronunca aspiraria a tanto, dadas as dúvidas que ficaram por esclarecer relativamente à Igreja e Torre dosClérigos, e que só serão, quiçá, dissipadas com o acesso aos livros em falta no arquivo da Irmandade .

Nesta obra, optámos por actualizar a grafia das transcrições - reduzidas ao mínimo necessário­assim como abreviar as referências bibliográficas posicionadas ao longo do texto, podendo ser en­contradas, as referências completas, no final do volume.

Todas as fotografias foram feitas pelo co-autor Francisco Queiroz, durante o ano de 201.2 e o iníciodo ano de 201.3, salvo menção em contrário. Certas partes da Igreja e Torre dos Clérigos, e do seurecheio, receberam um posterior tratamento de conservação e restauro, que tais fotografias aindanão reflectem.

A cartografia foi elaborada propositadamente por Francisco Queiroz, para esta edição, com baseem diversas plantas existentes no Arquivo Histórico Municipal do Porto e num levantamento da Igrejae Torre dos Clérigos, realizado pela extinta Direcção-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais . No

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que não diga respeito ao edifício da Irmandade dos Clérigos propriamente dito, esta cartografia foisimplificada e, por ter sido baseada no confronto de diversas plantas parcelares, nem sempre rigoro­sas nos alinhamentos, ou sequer congruentes entre si, deve ser tomada como mera hipótese . Ulte­riores estudos sobre a história do urbanismo desta zona da cidade, nomeadamente com recurso asondagens arqueológicas, serão essenciais para rectificar e conferir maior rigor à referida cartografia .

Tributamos a nossa gratidão ao Vigário Geral da Diocese do Porto, e Juiz-presidente da Irmandadedos Clérigos, Padre Américo Aguiar, pela oportunidade e honra, que nos deu, de rever, actualizar eaprofundar o conhecimento sobre um dos mais interessantes monumentos portugueses, ao qual es­tiveram até ligados alguns antepassados dos autores deste livro.

Manifestamos, igualmente, o nosso agradecimento aos vigilantes da Igreja e Torre dos Clérigos,pela simpatia e presteza: assim como aos genealogistas, arquitectos, fotógrafos, historiadores dearte e coleccionadores de imagens antigas que nos esclareceram dúvidas, nos remeteram achegase nos cederam interessantes elementos, documentais e visuais, nomeadamente: Nuno Resende (aquem devemos também a leitura final do "manuscrito"), José Huet de Bacelar, Nuno Borges de Araú­jo, Pedro Barros, José Ferrão Afonso, José Teixeira de Queiroz, André Varela Remígio, Rui Ferreira,Jorge Ricardo Pinto, Lourenço Correia de Matos, Joana Balsa de Pinho, Rodrigo Wenceslau Castelo­-Branco Sarmento, Hélder Pacheco, João Guilherme Rodrigues, e Manuel Sarmento Pizarro . Ao Ar­quivo Histórico Municipal do Porto (A.H.M.P.), devemos também a cedência de algumas imagens.

Pelas facilidades concedidas, e pela ajuda prestada, agradecemos ainda a: Adriano Araújo, JuanCarlos Gargallo (Instituto de Promoción Cerámica), Manuel Margarido, Margarida Mesquita Guima­rães (Porto Vivo, SRU), Natália Marinho Ferreira-Alves, Nuno Guerreiro, Sara Ventura de Melo Furtadoda Cruz, Frederico Ancede, e João Carlos da Paz Carvalho (Arquivo Diocesano do Porto) .

Porto, Maio de 2013Os autores

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4. A AMPLIAÇÃO DA IGREJA E

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5. A IGREJA DOS CLÉPJGOS NOSÉCULO XIX

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6. A TORPE DOS CLEPJGOS

NOS SÉCULOS XIX: EXX

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