a freguesía de guillade no catastro do marques de ensenada

66
A A F F R R E E G G U U E E S S Í Í A A D D E E G G U U I I L L L L A A D D E E N N O O C C A A T T A A S S T T R R O O D D O O M M A A R R Q Q U U E E S S D D E E E E N N S S E E N N A A D D A A X.M.DAVID (NELOS)

Upload: ceipmontemogos

Post on 08-Jun-2015

1.161 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

AAA FFFRRREEEGGGUUUEEESSSÍÍÍAAA DDDEEE GGGUUUIIILLLLLLAAADDDEEE NNNOOO CCCAAATTTAAASSSTTTRRROOO DDDOOO MMMAAARRRQQQUUUEEESSS

DDDEEE EEENNNSSSEEENNNAAADDDAAA

X.M.DAVID (NELOS)

Page 2: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada Agradecementos

X.M.David (Nelos)

I

AGRADECEMENTOS: - A Xoán R. Carnero, polo subministro da copia do Catastro da freguesía de Guillade, ideas e axudas a traducción. - A X. M. Vidal, polas fotografías dos marcos nos montes de Albelle.

Page 3: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada Índices

X.M.David (Nelos)

II

INDICE 1. INTRODUCCIÓN......................................................................................... 1 2. O INTERROGATORIO .................................................................................. 6 3. ANALISES ................................................................................................38

3.1. Toponimia..........................................................................................39 3.2. Xentes...............................................................................................40 3.3. Terras ...............................................................................................43

3.3.1. Terras de cultivo...........................................................................43 3.3.2. Propiedade das terras ...................................................................45

3.4. Rendas..............................................................................................47 3.4.1. Calculo da renda...........................................................................47

3.4.1.1. Renda dos froitos das terras. ...................................................48 3.4.1.2. Rendas dos animais. ...............................................................49 3.4.1.3. Rendas das actividades ...........................................................50

3.5. Impostos e cargas ..............................................................................51 3.5.1. Impostos e cargas para o Señorío...................................................51 3.5.2. Impostos e cargas para o Rei .........................................................51 3.5.3. Impostos e cargas para o Concello, Provincia e Vila de Baiona............52 3.5.4. Impostos e cargas para a Igrexa. ...................................................52

3.5.4.1. Reparto das cargas da Igrexa. .................................................53 4. CONCLUSIONS .........................................................................................54 5. BIBLIOGRAFÍA..........................................................................................60

Page 4: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada Índices

X.M.David (Nelos) III

INDICE DE FIGURAS

Figura 1. As preguntas do Interrogatorio .......................................................... 3 Figura 2. As preguntas do Interrogatorio (Cont.) ............................................... 4 Figura 3. Inicio do Interrogatorio ..................................................................... 7 Figura 4. Preguntas 1 e 2 do Interrogatorio ...................................................... 8 Figura 5. Preguntas 3 e 4 do Interrogatorio. ....................................................10 Figura 6. Preguntas 5, 6, 7 e 8 do Interrogatorio ..............................................11 Figura 7. Preguntas 9 e 10 do Interrogatorio....................................................12 Figura 8. Preguntas 11 e 12 do Interrogatorio. .................................................14 Figura 9. Pregunta 13 do Interrogatorio. .........................................................16 Figura 10. Preguntas 14 e 15 do Interrogatorio. ...............................................17 Figura 11. Real de Prata ................................................................................18 Figura 12. Pregunta 16 do Interrogatorio.........................................................19 Figura 13. Preguntas 17 e 18 do Interrogatorio. ...............................................20 Figura 14. Pregunta 18 (cont.) do Interrogatorio ..............................................22 Figura 15. Pregunta 19 do Interrogatorio.........................................................23 Figura 16. Preguntas 20, 21, 22, e 23 do Interrogatorio. ...................................24 Figura 17. Preguntas 24, 25, 26, 27 e 28 do Interrogatorio................................26 Figura 18. Pregunta 29 do Interrogatorio.........................................................27 Figura 19. Real de Vellon...............................................................................29 Figura 20. Preguntas 30, 31 e 32 do Interrogatorio...........................................29 Figura 21. Preguntas 33, 34 e 35 do Interrogatorio...........................................31 Figura 22. Preguntas 36, 37, 38, 39 e 40 do Interrogatorio................................32 Figura 23. Declaración final e Auto do Interrogatorio.........................................34 Figura 24. Declaración final e Auto do Interrogatorio (Cont.)..............................35 Figura 25. Declaración final e Auto do Interrogatorio (Cont.)..............................36 Figura 26. Marco sinalado coa "R" na zona de Albelle (Foto:X.M.Vidal) ................45 Figura 27. Outra perspectiva do marco anterior (Foto:X.M.Vidal)........................46 Figura 28. Outro marco co "R" na esquina sup. esq. (Foto:X.M.Vidal)..................46

Page 5: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada Índices

X.M.David (Nelos) IV

INDICE DE TÁBOAS

Táboa 1. Toponimia ......................................................................................39 Táboa 2. Xentes ...........................................................................................42 Táboa 3. Terras de cultivo .............................................................................43 Táboa 4. Producción das terras.......................................................................44 Táboa 5. Propiedade das terras. .....................................................................45 Táboa 6. Renda dos froitos da Terra................................................................48 Táboa 7. Renda dos animais ..........................................................................49 Táboa 8. Renda das actividades......................................................................50 Táboa 9. Cargas do Señorío. ..........................................................................51 Táboa 10. Cargas do Rei................................................................................51 Táboa 11. Cargas do Concello, Provincia e vila de Baiona ..................................52 Táboa 12. Cargas da Igrexa ...........................................................................52 Táboa 13. Reparto das cargas da Igrexa..........................................................53

Page 6: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 1.Introducción

X.M.David (Nelos) 1

1. INTRODUCCIÓN

Page 7: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 1.Introducción

X.M.David (Nelos) 2

Co nome de Catastro de Ensenada coñécese o rexistro xeral dos bens e rendas de todos os súbditos da Coroa de Castela (do que quedaban excluídos Aragón, Valencia, Navarra e Euskadi) posto en marcha polo Real Decreto de 10 de Outubro de 1749 e cuxo título completo é: Averiguación para la Real Única Contribución de la Corona de Castilla. Constitúe a máis antiga e exhaustiva enquisa dispoñible sobre os pobos da Coroa de Castela, elaborouse a mediados do século XVIII, entre 1750 e 1754. As razóns polas que se manda facer este inmenso traballo no reinado de Fernando VI de Borbón son, por unha banda, a desesperada situación económica herdada da casa reinante anterior, é dicir, dos Austrias; e por outra, a inxente cantidade de impostos, cargas e tributos que os habitantes da Coroa Castelán tiñan que satisfacer a señores, condes, eclesiásticos, etc., e dos que nada chegaba ás arcas da Facenda Real. Para endereitar tal situación ou, o que é o mesmo, para establecer un único imposto real, a chamada Única Contribución a cada habitante segundo o que tivera, cumpría facer un inventario de rendas e propiedades en todo o territorio. O secretario de Rei, Bartolomé Sánchez Valencia, que tiña dirixido a experiencia piloto en Guadalajara é o impulsor do proxecto. Tamén é fundamental o marqués de Puertonuevo, que actuou de analista, consultor e asesor. A Única Contribución, aínda que non se chegou a poñer a andar, deixou un importante volume de documentación. Para coñecer a renda real das persoas, lugares e provincias do Reino, cumpría facer previamente unha Averiguación universal de tódolos bens dos vasalos, sen excepcións, tamén dos eclesiásticos e dos nobres. O Catastro, fíxose a partir das declaracións individuais, cabeza a cabeza, tanto unidades familiares, como institucionais; consistía primeiramente na declaracións dos bens dos titulares e comprobación da súa veracidade pola Administración con axuda de peritos e técnicos, despois constituíanse os libros ónde se rexistraba todo e calculábase o valor fiscal deses bens, por ultimo establecíanse os resumes para cada pobo e a súa vez para cada provincia. Así calculábase a renda local, a provincial e a do Reino. Para desenrolar os traballos artellouse un organismo administrativo superior, a Real Junta de la Única Contribución, que dependía directamente do Rei Fernando VI, ó fronte da cal foi posto o Inquisidor General (posiblemente para tranquilizar o Clero diante da Averiguación dos seus bens). As operacións nos pobos encomendáronse ós Intendentes Provinciales. Todo o proceso foi á conta do Facenda Real. Os datos colleitados considéranse bastante fiables, grazas a cautelas como a comprobación dos datos por peritos, en ocasións de pobos veciños; a lectura pública dos Libros do Real (Real de Legos e Real de Eclesiásticos); ou a presencia do párroco do lugar, que aporta os certificados de pagos dos dezmos. O proceso catastral ven explicado de xeito pormenorizado na Instrucción que acompaña o R.D. de 10 de Outubro de 1749. A Instrucción formada por 41 artigos ou capítulos, especifica como proceder, o que había que averiguar, ou como fixar as utilidades e as rendas e os libros oficiais en que todo debía quedar recollido e formalizado. Completábase cunha serie de formularios e anexos, con modelos e exemplos prácticos. O Proceso Catastral comezaba cando o Intendente da Provincia mandaba unha carta ó Justicia (alcalde) do pobo coa orden do Rei, e anunciáballe a data da súa

Page 8: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 1.Introducción

X.M.David (Nelos) 3

chegada e a obriga de pregoar e expoñer o bando que se lle mandaba xunto coa carta. Ó mesmo tempo, o alcalde e os rexedores tiñan que escoller os membros do concello que terían de responder ó Interrogatorio de 40 preguntas; ademais, debían nomear dous ou máis peritos entre as persoas que mellor souberan das terras, froitos e, en xeral, todo o referente ó lugar (poboación, ocupacións, utilidades, gandos, etc.). Mais tarde o Intendente ou, en representación súa, un Xuíz Subdelegado, acompañado dun asesor xurídico, un escribán e os operarios, agrimensores e demais dependentes que considerase precisos para acudir a cada pobo da provincia, mandaba citar ó alcalde, rexedores, peritos e cura párroco para un día, hora e lugar determinados. Se o consideraba oportuno, o Intendente podía nomear outros peritos, xeralmente forasteiros, que debían expresar a súa conformidade ou desconformidade acerca dos rendementos ou utilidades que os peritos do pobo declarasen. Tomábaselles xuramento, co párroco como mera testemuña. Despois dábase comezo ó Interrogatorio, recollendo o escriban as respostas literais (“a la letra”) dadas polo concello e os peritos. Se os representantes do municipio carecían de dados para responder algunha pregunta, o acto podía suspenderse un tempo, a condición de facelo con reserva, xustificación e brevidade. As autoridades e testemuñas posteriormente firman o documento, a excepción do cura párroco. O resultado deste acto daría lugar ó documento chamado Respuestas Generales, que quedaba nas mans do Intendente. Se ó longo do proceso catastral posterior atopábanse datos que corrixían ou ampliaban a información dada nos primeiros días, engadíanselle notas aclaratorias finais.

Figura 1. As preguntas do Interrogatorio Os documentos do Catastro de cada entidade organizáronse en cinco libros manuscritos: Respuestas Generales, Libro del Vecindario, Real de Legos, Real de Eclesiásticos e Libro de Estados.

Page 9: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 1.Introducción

X.M.David (Nelos) 4

En 1756 as labouras estaban case rematadas, aínda que algúns traballos tiñan tido que refacerse enteiros, e as averiguacions na Villa y Corte alongáronse sen remedio, quedando sen rematar polos intentos de agachamento e oposición dos sectores privilexiados. Aínda que Ensenada saíu do goberno en Xullo de 1754 o proxecto non parou, e en 1757 o Papa Benedicto XIV emitiu un documento denominado Breve no que se autorizaba a aplicación da Única Contribución ós bens dos eclesiásticos. E cando semellaba que ía votar na andar o novo sistema fiscal, a morte de Bartolomé Sánchez Valencia nese mesmo ano, engadida a pasividade da Administración pola depresión do Rei Fernando VI desde a morte da raíña Bárbara de Braganza, fan que pase o momento. Voltarase a estudiar a reforma en 1760 e en 1770, xa no reinado de Carlos III, e abandonase definitivamente en 1779, trinta anos despois do inicio da Averiguación.

Figura 2. As preguntas do Interrogatorio (Cont.) As operacións catastrais custaron a Facenda Real cinco anos de esforzos e 40 millóns de reais. O número de xuíces subdelegados que dirixiron ditas averiguacions en cada unha das 14.672 entidades de poboación achegouse o millar; nas súas audiencias traballaron más de seis mil homes, os peritos dos pobos pasaron dos noventa mil; nos documentos elaborados quedaron rexistrados máis de sete millóns de persoas e varios centos de millóns de pezas de terra, que se visitaron e recoñeceron unha a unha, e moitas medíronse; contáronse as colmeas, cada unha das cabezas de gando; os mosteiros e nobres tiveron que desempoar os seus arquivos para facer copiar e autentificar os documentos nos que figuraban os seus ancestrais privilexios; non quedou casa, nin capoeiro, nin cortello sen medir, nin pipa de viño sen cubicar; en moitos pobos ata se contaron os árbores. Os territorios que pertencían á Coroa de Castela dividíronse en vinte e dúas entidades administrativas, unha delas era Galiza. O noso país, antes de 1833,

Page 10: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 1.Introducción

X.M.David (Nelos) 5

constaba de sete provincias: A Coruña, Lugo, Ourense, Santiago, Tui, Mondoñedo e Betanzos. Dentro de cada una delas estaban os Coutos ou Xurisdiccións, e en cada unha destas compartimentacións atopábanse as freguesías ou parroquias que foi a entidade escollida para catastrar en Galiza, pero como o poboamento estaba moi espallado os comisionados tiveron moitas dificultades para determinar qué formaba unha unidade a catastrar e trocaron de criterio ó longo da súa actuación, polo que é habitual non coincidir o ámbito territorial das entidades catastradas nas Respuestas Generales cos dos outros Libros (Reales, Vecindario e Estados), ademais como advirte Olga Gallego no seu catálogo sobre o Catastro de Ensenada en Ourense "los topónimos se encuentran bárbaramente castellanizados y, a veces, casi irreconocibles". Neste documento expóñense as Respuestas Generales do Catastro del Marqués da Ensenada, correspondentes a freguesía de Guillade, constituídas por un Interrogatorio de 40 preguntas; as mesmas ás que foron sometidas tódalas poboacións, e que é un dos libros que, xunto co Libro del Vecindario, Real de Legos, Real de Eclesiásticos e Libro de Estado, constitúe o Catastro del Marqués de Ensenada. Este Interrogatorio danos unha visión panorámica de como era a nosa aldea a mediados do S. XVIII. Deixase para un traballo posterior a exposición dos outros libros citados correspondentes a esta freguesía, traballo para o cal tamén se anima ós lectores do presente documento.

Page 11: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 6

2. O INTERROGATORIO

Page 12: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 7

Figura 3. Inicio do Interrogatorio

INTERROGATORIO CORRESPONDENTE A FREGUESÍA DE S. MIGUEL DE GUILLADE

Na vila de PonteareasNa vila de PonteareasNa vila de PonteareasNa vila de Ponteareas,,,, a vinte e oito do m a vinte e oito do m a vinte e oito do m a vinte e oito do mes de es de es de es de NNNNovembro de ovembro de ovembro de ovembro de

mil setecentos cincuenta e dousmil setecentos cincuenta e dousmil setecentos cincuenta e dousmil setecentos cincuenta e dous,,,, o señor D. Luis Gautier Valdes, o señor D. Luis Gautier Valdes, o señor D. Luis Gautier Valdes, o señor D. Luis Gautier Valdes,

capitáncapitáncapitáncapitán do rexemento de infantería de Bru do rexemento de infantería de Bru do rexemento de infantería de Bru do rexemento de infantería de Bruxxxxelas, comandante da elas, comandante da elas, comandante da elas, comandante da

vila de Pontevedra e o seu vila de Pontevedra e o seu vila de Pontevedra e o seu vila de Pontevedra e o seu PPPPartido, subdelegado da “artido, subdelegado da “artido, subdelegado da “artido, subdelegado da “ÚnicaÚnicaÚnicaÚnica

Contribución” (en virtude de Real Orden), para dar prContribución” (en virtude de Real Orden), para dar prContribución” (en virtude de Real Orden), para dar prContribución” (en virtude de Real Orden), para dar principio ó incipio ó incipio ó incipio ó

Interrogatorio que requInterrogatorio que requInterrogatorio que requInterrogatorio que requiiiirrrreeee a Real Instrucción a Real Instrucción a Real Instrucción a Real Instrucción “a la letra”“a la letra”“a la letra”“a la letra”. . . . AAAA**** ai ai ai ai

vaivaivaivai por cabeza por cabeza por cabeza por cabeza deste caderno correspondente a fdeste caderno correspondente a fdeste caderno correspondente a fdeste caderno correspondente a frerereregggguuuuesesesesíííía de San a de San a de San a de San

Miguel de Guillade, Miguel de Guillade, Miguel de Guillade, Miguel de Guillade, tendotendotendotendo pr pr pr proooocedido convocar a D. cedido convocar a D. cedido convocar a D. cedido convocar a D. MatMatMatMateeeeoooo Pardo Pardo Pardo Pardo

Somoza Somoza Somoza Somoza CCCCura ura ura ura PPPPárrocoárrocoárrocoárroco dela dela dela dela,,,, fixo comparecer ante si fixo comparecer ante si fixo comparecer ante si fixo comparecer ante si,,,, e a e a e a e a

presencia miñapresencia miñapresencia miñapresencia miña Lorenzo de Lorenzo de Lorenzo de Lorenzo de Ponte AndradePonte AndradePonte AndradePonte Andrade,,,, escribánescribánescribánescribán de numerode numerode numerode numero

da S.M. e exércente na Xurisdicción do Sobrda S.M. e exércente na Xurisdicción do Sobrda S.M. e exércente na Xurisdicción do Sobrda S.M. e exércente na Xurisdicción do Sobrososososo e nos seuso e nos seuso e nos seuso e nos seus

agregados, que asisto a dar fe desta operación a dito Señor agregados, que asisto a dar fe desta operación a dito Señor agregados, que asisto a dar fe desta operación a dito Señor agregados, que asisto a dar fe desta operación a dito Señor

Subdelegado; así mesmo a D. Francisco Antonio Vaqueiros XuízSubdelegado; así mesmo a D. Francisco Antonio Vaqueiros XuízSubdelegado; así mesmo a D. Francisco Antonio Vaqueiros XuízSubdelegado; así mesmo a D. Francisco Antonio Vaqueiros Xuíz

Honorario e Honorario e Honorario e Honorario e AAAAlcallcallcallcalde de de de MMMMaior da vila de Salvaterra e a aior da vila de Salvaterra e a aior da vila de Salvaterra e a aior da vila de Salvaterra e a súasúasúasúa

xurisdicciónxurisdicciónxurisdicciónxurisdicción,,,, da que da que da que da que éééé anexa a anunciada f anexa a anunciada f anexa a anunciada f anexa a anunciada frrrregegegeguuuuesesesesííííaaaa;;;; a a a a AntonioAntonioAntonioAntonio

Page 13: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 8

Duran de cargo Duran de cargo Duran de cargo Duran de cargo escribánescribánescribánescribán de numero e que de numero e que de numero e que de numero e que exerce nelaexerce nelaexerce nelaexerce nela;;;; a a a a JosJosJosJoséééé

Sotelino Pereira Silva e D. Fernando OxeaSotelino Pereira Silva e D. Fernando OxeaSotelino Pereira Silva e D. Fernando OxeaSotelino Pereira Silva e D. Fernando Oxea,,,, rexedores rexedores rexedores rexedores; a; a; a; a Manuel Manuel Manuel Manuel

FernándezFernándezFernándezFernández,,,, PPPProcurador rocurador rocurador rocurador XXXXeraleraleraleral;;;; a a a a AAAAntonio Davide e ntonio Davide e ntonio Davide e ntonio Davide e JosJosJosJoséééé de de de de

Rubianes, homes Rubianes, homes Rubianes, homes Rubianes, homes prácticosprácticosprácticosprácticos, expertos e peritos nomeados , expertos e peritos nomeados , expertos e peritos nomeados , expertos e peritos nomeados pólospólospólospólos

sobreditos sobreditos sobreditos sobreditos ComúnComúnComúnComún e e e e XuízXuízXuízXuíz; a ; a ; a ; a Antonio Ventura VelascoAntonio Ventura VelascoAntonio Ventura VelascoAntonio Ventura Velasco,,,, perito as perito as perito as perito así í í í

mmmmeeeesmo nomeado por parte dsmo nomeado por parte dsmo nomeado por parte dsmo nomeado por parte daaaa Súa MaxestadeSúa MaxestadeSúa MaxestadeSúa Maxestade;;;; uuuuns e outrons e outrons e outrons e outrossss para para para para

responderen responderen responderen responderen áááás s s s ““““Preguntas GeneralesPreguntas GeneralesPreguntas GeneralesPreguntas Generales”””” d d d doooo Interrog Interrog Interrog Interrogatorioatorioatorioatorio, de todos , de todos , de todos , de todos

os os os os calescalescalescales o señor subdelegado, a o señor subdelegado, a o señor subdelegado, a o señor subdelegado, a excepciónexcepciónexcepciónexcepción do do do do CCCCuraurauraura P P P Párrocoárrocoárrocoárroco,,,,

tomou e recibiu xuramento, tomou e recibiu xuramento, tomou e recibiu xuramento, tomou e recibiu xuramento, fixéronofixéronofixéronofixérono en forma de dere en forma de dere en forma de dere en forma de dereitoitoitoito

segundosegundosegundosegundo se requ se requ se requ se requiiiirrrreeee,,,, do que eu do que eu do que eu do que eu escribánescribánescribánescribán dou fe dou fe dou fe dou fe,,,, baixo baixo baixo baixo óóóó calcalcalcal

ofreceron ofreceron ofreceron ofreceron dicirdicirdicirdicir verdades do que souberen verdades do que souberen verdades do que souberen verdades do que souberen e lles fora preguntadoe lles fora preguntadoe lles fora preguntadoe lles fora preguntado, , , ,

e ditos peritos que e ditos peritos que e ditos peritos que e ditos peritos que téndoseténdoseténdoseténdose cercioradocercioradocercioradocerciorado dos dos dos dos capítuloscapítuloscapítuloscapítulos do presente do presente do presente do presente

InterrogatorioInterrogatorioInterrogatorioInterrogatorio pr pr pr praaaacticaron as dilicticaron as dilicticaron as dilicticaron as dilixxxxencias encias encias encias esenciaisesenciaisesenciaisesenciais para poder para poder para poder para poder

contestar a cada unha delas coa macontestar a cada unha delas coa macontestar a cada unha delas coa macontestar a cada unha delas coa maiiiior realidade e pureza que or realidade e pureza que or realidade e pureza que or realidade e pureza que

pide o asuntopide o asuntopide o asuntopide o asunto como o e como o e como o e como o exxxxecutan na maneira seguinte:ecutan na maneira seguinte:ecutan na maneira seguinte:ecutan na maneira seguinte: *- Epígrafe “A” do Real Decreto de 10 de Outubro de 1749, no que se relacionan as 40 preguntas que se deben formular no Interrogatorio.

Figura 4. Preguntas 1 e 2 do Interrogatorio

Page 14: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 9

1.1.1.1. Cómo se llama la poblaciónCómo se llama la poblaciónCómo se llama la poblaciónCómo se llama la población....

Ó capitulo primeiro de Ó capitulo primeiro de Ó capitulo primeiro de Ó capitulo primeiro de ditoditoditodito Interrogatorio dixeron que a Interrogatorio dixeron que a Interrogatorio dixeron que a Interrogatorio dixeron que a

referida freferida freferida freferida frrrregegegeguuuuesesesesíííía a a a denomindenomindenomindenominaaaasesesese de S. Miguel de Guillade de S. Miguel de Guillade de S. Miguel de Guillade de S. Miguel de Guillade,,,, e e e e

respondenrespondenrespondenresponden. 2.2.2.2. Si es de realengo o de señorío, a quién pertenece, qué derechos Si es de realengo o de señorío, a quién pertenece, qué derechos Si es de realengo o de señorío, a quién pertenece, qué derechos Si es de realengo o de señorío, a quién pertenece, qué derechos

percibe y cuánto producepercibe y cuánto producepercibe y cuánto producepercibe y cuánto produce....

Ó capitulo doÓ capitulo doÓ capitulo doÓ capitulo douuuus dixeron que dita fs dixeron que dita fs dixeron que dita fs dixeron que dita frerereregggguuuuesesesesíííía é de a é de a é de a é de SeñoríoSeñoríoSeñoríoSeñorío,,,, do do do do

CondeCondeCondeConde de Salvaterra de Salvaterra de Salvaterra de Salvaterra,,,, anexa a xurisdi anexa a xurisdi anexa a xurisdi anexa a xurisdicccccicicicióóóón do mesmo nomen do mesmo nomen do mesmo nomen do mesmo nome e e e e

suxesuxesuxesuxeiiiita a Xustiza que dito Conde pon nela, quen recibe por ta a Xustiza que dito Conde pon nela, quen recibe por ta a Xustiza que dito Conde pon nela, quen recibe por ta a Xustiza que dito Conde pon nela, quen recibe por

razónrazónrazónrazón de de de de vasalaxevasalaxevasalaxevasalaxe e e e e llllooooiiiituosatuosatuosatuosa**** de de de de tódolostódolostódolostódolos veciños casados cabezas veciños casados cabezas veciños casados cabezas veciños casados cabezas

de casa, viúvos e de casa, viúvos e de casa, viúvos e de casa, viúvos e viúvas de que se compoñen, viúvas de que se compoñen, viúvas de que se compoñen, viúvas de que se compoñen,

mancomunadamentemancomunadamentemancomunadamentemancomunadamente seiscentos dous r seiscentos dous r seiscentos dous r seiscentos dous reaeaeaeaiiiis e doce s e doce s e doce s e doce marabedísmarabedísmarabedísmarabedís de de de de

vellónvellónvellónvellón cada ano, coa diferencia de que para axuda cada ano, coa diferencia de que para axuda cada ano, coa diferencia de que para axuda cada ano, coa diferencia de que para axuda a completar a completar a completar a completar

dita cantidade paga cada dita cantidade paga cada dita cantidade paga cada dita cantidade paga cada unununun segun segun segun segundodododo as as as as súassúassúassúas posibilidades e posibilidades e posibilidades e posibilidades e

caudal, e caudal, e caudal, e caudal, e conconconcon respectorespectorespectorespecto a esta circunstancia a esta circunstancia a esta circunstancia a esta circunstancia fáisellefáisellefáisellefáiselle a citada a citada a citada a citada

cargacargacargacarga óóóó tempo que entra tempo que entra tempo que entra tempo que entrannnn a ser veciñoa ser veciñoa ser veciñoa ser veciñossss****, e res, e res, e res, e respondenpondenpondenponden....

*-Loituosa. Imposto que pagaban os herdeiros dun vasalo falecido; era un dos mais xeralizados nos señoríos; segundo a categoría do vasalo, podía corresponder ó pago dun cabalo, unha cabeza de gando, diñeiro, ou se non procedíase o embargo de algún ben inmoble. Seria o equivalente a hoxe en día ó imposto de sucesións. Nalgúns señoríos tamén se pagaba a “Gaiosa” cando nacía un descendente dun vasalo. *-Entrar a ser veciño. Constituír unha familia.

3.3.3.3. Qué territorio ocupa el término, cuánto de levante Qué territorio ocupa el término, cuánto de levante Qué territorio ocupa el término, cuánto de levante Qué territorio ocupa el término, cuánto de levante a poniente y del a poniente y del a poniente y del a poniente y del

norte al sur, y cuánto de circunferencia, por horas, y leguas, qué linderos norte al sur, y cuánto de circunferencia, por horas, y leguas, qué linderos norte al sur, y cuánto de circunferencia, por horas, y leguas, qué linderos norte al sur, y cuánto de circunferencia, por horas, y leguas, qué linderos

o confrontaciones; y qué figura tiene, poniéndola al margen.o confrontaciones; y qué figura tiene, poniéndola al margen.o confrontaciones; y qué figura tiene, poniéndola al margen.o confrontaciones; y qué figura tiene, poniéndola al margen. Ó capitulo terceiro dixeron que dita freguesía e termino da súa Ó capitulo terceiro dixeron que dita freguesía e termino da súa Ó capitulo terceiro dixeron que dita freguesía e termino da súa Ó capitulo terceiro dixeron que dita freguesía e termino da súa

comprensión terá desde o Levante ó Pocomprensión terá desde o Levante ó Pocomprensión terá desde o Levante ó Pocomprensión terá desde o Levante ó Poñente un cuarto de legua* ñente un cuarto de legua* ñente un cuarto de legua* ñente un cuarto de legua*

e desde o Norte ó Sur outro tanto, e o seu perímetro unha e desde o Norte ó Sur outro tanto, e o seu perímetro unha e desde o Norte ó Sur outro tanto, e o seu perímetro unha e desde o Norte ó Sur outro tanto, e o seu perímetro unha

legua, que para percorrela precisase unha hora e media. Linda legua, que para percorrela precisase unha hora e media. Linda legua, que para percorrela precisase unha hora e media. Linda legua, que para percorrela precisase unha hora e media. Linda

polo Levante coa freguesía de S. Andrés de Uma, pólo Poñente polo Levante coa freguesía de S. Andrés de Uma, pólo Poñente polo Levante coa freguesía de S. Andrés de Uma, pólo Poñente polo Levante coa freguesía de S. Andrés de Uma, pólo Poñente

coa de S. Pedro coa de S. Pedro coa de S. Pedro coa de S. Pedro FélixFélixFélixFélix de Celeiros, pólo Norte coa de Celeiros, pólo Norte coa de Celeiros, pólo Norte coa de Celeiros, pólo Norte coa de S. Ciprian de S. Ciprian de S. Ciprian de S. Ciprian

de Mouriscados e pólo Sur co río Uma. Principiando a súa de Mouriscados e pólo Sur co río Uma. Principiando a súa de Mouriscados e pólo Sur co río Uma. Principiando a súa de Mouriscados e pólo Sur co río Uma. Principiando a súa

demarcación no marco das Cobradas, segue ó marco da demarcación no marco das Cobradas, segue ó marco da demarcación no marco das Cobradas, segue ó marco da demarcación no marco das Cobradas, segue ó marco da

Saborida, de aí ó sitio do Eido Vello, deste ó sitio da capela de Saborida, de aí ó sitio do Eido Vello, deste ó sitio da capela de Saborida, de aí ó sitio do Eido Vello, deste ó sitio da capela de Saborida, de aí ó sitio do Eido Vello, deste ó sitio da capela de

Sto. Tome, deste ó marco da Portela, de ai ó marco de Bigotes, Sto. Tome, deste ó marco da Portela, de ai ó marco de Bigotes, Sto. Tome, deste ó marco da Portela, de ai ó marco de Bigotes, Sto. Tome, deste ó marco da Portela, de ai ó marco de Bigotes,

segsegsegsegue ó marco do Val do Pexo, deste ó sitio da Cancela do ue ó marco do Val do Pexo, deste ó sitio da Cancela do ue ó marco do Val do Pexo, deste ó sitio da Cancela do ue ó marco do Val do Pexo, deste ó sitio da Cancela do

García, de ai ó sitio da Boa Vista, deste ó Campo de Novellos, García, de ai ó sitio da Boa Vista, deste ó Campo de Novellos, García, de ai ó sitio da Boa Vista, deste ó Campo de Novellos, García, de ai ó sitio da Boa Vista, deste ó Campo de Novellos,

segue ó citado río Uma, e vai a beiras del arriba, ata chegar ó segue ó citado río Uma, e vai a beiras del arriba, ata chegar ó segue ó citado río Uma, e vai a beiras del arriba, ata chegar ó segue ó citado río Uma, e vai a beiras del arriba, ata chegar ó

sitio do Coto de Vietes, cortando o citado río vai dar ó sitio da sitio do Coto de Vietes, cortando o citado río vai dar ó sitio da sitio do Coto de Vietes, cortando o citado río vai dar ó sitio da sitio do Coto de Vietes, cortando o citado río vai dar ó sitio da

BarxielaBarxielaBarxielaBarxiela, deste ó sitio do Tarendo, segue á Pedra Rabuñade e , deste ó sitio do Tarendo, segue á Pedra Rabuñade e , deste ó sitio do Tarendo, segue á Pedra Rabuñade e , deste ó sitio do Tarendo, segue á Pedra Rabuñade e

desta ó marco das Cobradas, primeira demarcación e responden.desta ó marco das Cobradas, primeira demarcación e responden.desta ó marco das Cobradas, primeira demarcación e responden.desta ó marco das Cobradas, primeira demarcación e responden. *-Legua. Unidade de lonxitude equivalente a 5,572 Km., que era aprox. o que se camiñaba nunha hora.

Page 15: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 10

Figura 5. Preguntas 3 e 4 do Interrogatorio.

4.4.4.4. QQQQué especies de tierra se hallan en el término; si de regadío y de ué especies de tierra se hallan en el término; si de regadío y de ué especies de tierra se hallan en el término; si de regadío y de ué especies de tierra se hallan en el término; si de regadío y de

secano, distinguiendo si son de hortaliza, sembradura, viñas, pastos, secano, distinguiendo si son de hortaliza, sembradura, viñas, pastos, secano, distinguiendo si son de hortaliza, sembradura, viñas, pastos, secano, distinguiendo si son de hortaliza, sembradura, viñas, pastos,

bosques, matorrales, montes, y demás que pudiere haber,bosques, matorrales, montes, y demás que pudiere haber,bosques, matorrales, montes, y demás que pudiere haber,bosques, matorrales, montes, y demás que pudiere haber, explicando si explicando si explicando si explicando si

hay algunas que produzcan mas de una cosecha al año, las que hay algunas que produzcan mas de una cosecha al año, las que hay algunas que produzcan mas de una cosecha al año, las que hay algunas que produzcan mas de una cosecha al año, las que

fructificaren sola una y las que necesitan de un año de intermedio de fructificaren sola una y las que necesitan de un año de intermedio de fructificaren sola una y las que necesitan de un año de intermedio de fructificaren sola una y las que necesitan de un año de intermedio de

descanso.descanso.descanso.descanso.

Ó capitulo cuarto dixeron que as Ó capitulo cuarto dixeron que as Ó capitulo cuarto dixeron que as Ó capitulo cuarto dixeron que as especiesespeciesespeciesespecies que se atopan dentro que se atopan dentro que se atopan dentro que se atopan dentro

do termino de dita fdo termino de dita fdo termino de dita fdo termino de dita frerereregggguuuuesesesesíííía son tera son tera son tera son terras de ras de ras de ras de regadíoregadíoregadíoregadío e de e de e de e de

sequeirosequeirosequeirosequeiro: hortas, viñas, folgados de : hortas, viñas, folgados de : hortas, viñas, folgados de : hortas, viñas, folgados de regadíoregadíoregadíoregadío, coutos , coutos , coutos , coutos paraparaparapara

producir castañas, montes baixos pechados de particulares que producir castañas, montes baixos pechados de particulares que producir castañas, montes baixos pechados de particulares que producir castañas, montes baixos pechados de particulares que

só producen algún toxo que serve para facer o esterco das só producen algún toxo que serve para facer o esterco das só producen algún toxo que serve para facer o esterco das só producen algún toxo que serve para facer o esterco das

terras, cuxo producto fan ordinariamente o de primeira terras, cuxo producto fan ordinariamente o de primeira terras, cuxo producto fan ordinariamente o de primeira terras, cuxo producto fan ordinariamente o de primeira

calcalcalcalidade ós seis anos, o de segunda ós oito e o de terceira ós idade ós seis anos, o de segunda ós oito e o de terceira ós idade ós seis anos, o de segunda ós oito e o de terceira ós idade ós seis anos, o de segunda ós oito e o de terceira ós

dez; hai carballeiras da clase de producir madeira, e que serve dez; hai carballeiras da clase de producir madeira, e que serve dez; hai carballeiras da clase de producir madeira, e que serve dez; hai carballeiras da clase de producir madeira, e que serve

para soster as viñas, a de primeira calidade cortase os seis para soster as viñas, a de primeira calidade cortase os seis para soster as viñas, a de primeira calidade cortase os seis para soster as viñas, a de primeira calidade cortase os seis

anos, a de segunda os oito e a de terceira ós dez; tamén hai anos, a de segunda os oito e a de terceira ós dez; tamén hai anos, a de segunda os oito e a de terceira ós dez; tamén hai anos, a de segunda os oito e a de terceira ós dez; tamén hai

salgueiraisalgueiraisalgueiraisalgueirais que producen madeira desta especie, a de primeira s que producen madeira desta especie, a de primeira s que producen madeira desta especie, a de primeira s que producen madeira desta especie, a de primeira

Page 16: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 11

calidade cortase ós cinco anos, a de segunda ós sete e a de calidade cortase ós cinco anos, a de segunda ós sete e a de calidade cortase ós cinco anos, a de segunda ós sete e a de calidade cortase ós cinco anos, a de segunda ós sete e a de

terceira ós nove; tamén hai piñeirais que producen madeira terceira ós nove; tamén hai piñeirais que producen madeira terceira ós nove; tamén hai piñeirais que producen madeira terceira ós nove; tamén hai piñeirais que producen madeira

destedestedestedeste especieespecieespecieespecie, a de primeira calidade cortase , a de primeira calidade cortase , a de primeira calidade cortase , a de primeira calidade cortase óóóós dez anos, a de s dez anos, a de s dez anos, a de s dez anos, a de

sssseeeegunda gunda gunda gunda óóóós vinte e a de terceira s vinte e a de terceira s vinte e a de terceira s vinte e a de terceira óóóós trintas trintas trintas trinta. As terras de . As terras de . As terras de . As terras de

sementeira producen sen sementeira producen sen sementeira producen sen sementeira producen sen interrupcióninterrupcióninterrupcióninterrupción unha colleita unha colleita unha colleita unha colleita óóóó ano ano ano ano coascoascoascoas

sementes que sementes que sementes que sementes que se rese rese rese recollencollencollencollen,,,, deste xeito: as de primeira calidade deste xeito: as de primeira calidade deste xeito: as de primeira calidade deste xeito: as de primeira calidade

de de de de regadíoregadíoregadíoregadío o pr o pr o pr o primeiro ano trigo, o seguinte mimeiro ano trigo, o seguinte mimeiro ano trigo, o seguinte mimeiro ano trigo, o seguinte milloilloilloillo; as de ; as de ; as de ; as de

primeira calidade de primeira calidade de primeira calidade de primeira calidade de sequeirosequeirosequeirosequeiro,,,, a segunda das anteriores a segunda das anteriores a segunda das anteriores a segunda das anteriores,,,, e a e a e a e a de de de de

terceira de terceira de terceira de terceira de regadíoregadíoregadíoregadío millomillomillomillo, e as de terceira de , e as de terceira de , e as de terceira de , e as de terceira de sequeirosequeirosequeirosequeiro tan sótan sótan sótan só

centeocenteocenteocenteo;;;; hai montes abertos pedrosos hai montes abertos pedrosos hai montes abertos pedrosos hai montes abertos pedrosos inútilesinútilesinútilesinútiles por natureza por natureza por natureza por natureza, e , e , e , e

responden.responden.responden.responden.

Figura 6. Preguntas 5, 6, 7 e 8 do Interrogatorio

5.5.5.5. De cuántas calidades de tierra hay en cada una de las especies que De cuántas calidades de tierra hay en cada una de las especies que De cuántas calidades de tierra hay en cada una de las especies que De cuántas calidades de tierra hay en cada una de las especies que

hayan declarado, si de buena, mediana e inferiorhayan declarado, si de buena, mediana e inferiorhayan declarado, si de buena, mediana e inferiorhayan declarado, si de buena, mediana e inferior....

Ó capitulo cinco dixeron que as Ó capitulo cinco dixeron que as Ó capitulo cinco dixeron que as Ó capitulo cinco dixeron que as calidadescalidadescalidadescalidades das terras que dan das terras que dan das terras que dan das terras que dan

cada unha dacada unha dacada unha dacada unha das s s s especiesespeciesespeciesespecies que se que se que se que se inclúeninclúeninclúeninclúen nesta f nesta f nesta f nesta frerereregggguuuuesesesesíííía son de a son de a son de a son de

primeira, segunda e terceira, a primeira, segunda e terceira, a primeira, segunda e terceira, a primeira, segunda e terceira, a excepciónexcepciónexcepciónexcepción dos montes abertos dos montes abertos dos montes abertos dos montes abertos

que son da que son da que son da que son da categoríacategoríacategoríacategoría que que que que xaxaxaxa se dix se dix se dix se dixoooo, e responden, e responden, e responden, e responden ....

Page 17: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 12

6.6.6.6. Si hay alguno plantío de árboles en las tierras que han declarado, Si hay alguno plantío de árboles en las tierras que han declarado, Si hay alguno plantío de árboles en las tierras que han declarado, Si hay alguno plantío de árboles en las tierras que han declarado,

como frutales, moreras, olicomo frutales, moreras, olicomo frutales, moreras, olicomo frutales, moreras, olivos, higueras, almendros, parras, algarrobos, vos, higueras, almendros, parras, algarrobos, vos, higueras, almendros, parras, algarrobos, vos, higueras, almendros, parras, algarrobos,

etc.etc.etc.etc.

Ó capitulo seis dixeron que Ó capitulo seis dixeron que Ó capitulo seis dixeron que Ó capitulo seis dixeron que froiteirasfroiteirasfroiteirasfroiteiras que hai na citada que hai na citada que hai na citada que hai na citada

ffffrerereregggguuuuesesesesíííía son pereiras, maceiras, a son pereiras, maceiras, a son pereiras, maceiras, a son pereiras, maceiras, ameixeirasameixeirasameixeirasameixeiras, limoeiros e , limoeiros e , limoeiros e , limoeiros e

laranxeiraslaranxeiraslaranxeiraslaranxeiras, e responden, e responden, e responden, e responden....

7.7.7.7. En cuáles de las tierras están plantados los árboles que declaEn cuáles de las tierras están plantados los árboles que declaEn cuáles de las tierras están plantados los árboles que declaEn cuáles de las tierras están plantados los árboles que declararen.raren.raren.raren.

Ó capitulo Ó capitulo Ó capitulo Ó capitulo sétimosétimosétimosétimo dixeron que ditos dixeron que ditos dixeron que ditos dixeron que ditos árborárborárborárbores es es es atópanseatópanseatópanseatópanse plantados plantados plantados plantados

tan sótan sótan sótan só nas terras de viñedo nas terras de viñedo nas terras de viñedo nas terras de viñedo, e responden, e responden, e responden, e responden....

8.8.8.8. En qué conformidad están hechos los plantíos, si extendidos en toda En qué conformidad están hechos los plantíos, si extendidos en toda En qué conformidad están hechos los plantíos, si extendidos en toda En qué conformidad están hechos los plantíos, si extendidos en toda

la tierra o a las márgenes, en una, dos, tres hileras, o en la forma que la tierra o a las márgenes, en una, dos, tres hileras, o en la forma que la tierra o a las márgenes, en una, dos, tres hileras, o en la forma que la tierra o a las márgenes, en una, dos, tres hileras, o en la forma que

eeeestuvierenstuvierenstuvierenstuvieren....

Ó capitulo oito dixeron que os Ó capitulo oito dixeron que os Ó capitulo oito dixeron que os Ó capitulo oito dixeron que os plantíosplantíosplantíosplantíos atópanseatópanseatópanseatópanse feitos se feitos se feitos se feitos sennnn orde orde orde orde

nin nin nin nin regraregraregraregra algunha, ós marxes das referidas terras algunha, ós marxes das referidas terras algunha, ós marxes das referidas terras algunha, ós marxes das referidas terras,,,, dispersos e dispersos e dispersos e dispersos e

estendidosestendidosestendidosestendidos por elas por elas por elas por elas, e responden, e responden, e responden, e responden....

Figura 7. Preguntas 9 e 10 do Interrogatorio.

Page 18: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 13

9.9.9.9. De qué De qué De qué De qué medidas de tierra se usa en aquel pueblo: de cuántos pasos medidas de tierra se usa en aquel pueblo: de cuántos pasos medidas de tierra se usa en aquel pueblo: de cuántos pasos medidas de tierra se usa en aquel pueblo: de cuántos pasos

o varas castellanas en cuadro se compone, qué cantidad de cada especie de o varas castellanas en cuadro se compone, qué cantidad de cada especie de o varas castellanas en cuadro se compone, qué cantidad de cada especie de o varas castellanas en cuadro se compone, qué cantidad de cada especie de

granos de los que se cogen en el término se siembra en cada una.granos de los que se cogen en el término se siembra en cada una.granos de los que se cogen en el término se siembra en cada una.granos de los que se cogen en el término se siembra en cada una.

Ó capitulo nove dixeron que a medida que mais comunmente Ó capitulo nove dixeron que a medida que mais comunmente Ó capitulo nove dixeron que a medida que mais comunmente Ó capitulo nove dixeron que a medida que mais comunmente se se se se

usa nesta fusa nesta fusa nesta fusa nesta frerereregggguuuuesesesesíííía é o ferradoa é o ferradoa é o ferradoa é o ferrado**** de centeo, que consta de de centeo, que consta de de centeo, que consta de de centeo, que consta de vinte vinte vinte vinte

e cinco varas casteláe cinco varas casteláe cinco varas casteláe cinco varas castelánnnnssss**** en en en en cadrocadrocadrocadro e e e e sementándosesementándosesementándosesementándose de trigo de trigo de trigo de trigo levalevalevaleva

trtrtrtreeees cuartass cuartass cuartass cuartas partes dun ferradopartes dun ferradopartes dun ferradopartes dun ferrado,,,, e para a sement e para a sement e para a sement e para a sementaloaloaloalo de de de de millomillomillomillo

precisa a sexta parte doutro ferrado deste precisa a sexta parte doutro ferrado deste precisa a sexta parte doutro ferrado deste precisa a sexta parte doutro ferrado deste xéneroxéneroxéneroxénero, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Vara castelán. Medida de lonxitude equivalente a 0,836 metros (83,6 cm.) *-Ferrado. Medida de superficie diferente en cada freguesía; en Guillade, segundo a resposta dada, equivalía a (25x0,836m.)2 m2.= 436,81m2. Tamén se usaba como medida de capacidade para cereais e outras sementes, sendo o recipiente cuxo volume contiña o equivalente a semente necesaria para sementar un ferrado de centeo.

10.10.10.10. Qué número de medidas de tierra habrá en el término, distinguiendo Qué número de medidas de tierra habrá en el término, distinguiendo Qué número de medidas de tierra habrá en el término, distinguiendo Qué número de medidas de tierra habrá en el término, distinguiendo

las de cada especie y calidad, por ejempllas de cada especie y calidad, por ejempllas de cada especie y calidad, por ejempllas de cada especie y calidad, por ejemplo, tantas fanegas, o del nombre, o, tantas fanegas, o del nombre, o, tantas fanegas, o del nombre, o, tantas fanegas, o del nombre,

que tuviese la medida de tierra de sembradura de la mejor calidad, tantas que tuviese la medida de tierra de sembradura de la mejor calidad, tantas que tuviese la medida de tierra de sembradura de la mejor calidad, tantas que tuviese la medida de tierra de sembradura de la mejor calidad, tantas

de mediana bondad y tantas dede mediana bondad y tantas dede mediana bondad y tantas dede mediana bondad y tantas de inferior; y lo propio en las demás especies inferior; y lo propio en las demás especies inferior; y lo propio en las demás especies inferior; y lo propio en las demás especies

que hubieren declarado.que hubieren declarado.que hubieren declarado.que hubieren declarado.

Ó capitulo dez dixeron que dentro do termino de diÓ capitulo dez dixeron que dentro do termino de diÓ capitulo dez dixeron que dentro do termino de diÓ capitulo dez dixeron que dentro do termino de dita freguesía ta freguesía ta freguesía ta freguesía

haberá mil novecentos oitenta ferrados de tódalas especies de haberá mil novecentos oitenta ferrados de tódalas especies de haberá mil novecentos oitenta ferrados de tódalas especies de haberá mil novecentos oitenta ferrados de tódalas especies de

terra do seguinte xeito: sesenta de regadío de primeira calidadeterra do seguinte xeito: sesenta de regadío de primeira calidadeterra do seguinte xeito: sesenta de regadío de primeira calidadeterra do seguinte xeito: sesenta de regadío de primeira calidade

de segunda cento e corenta, e duascentas de terceira. Douscentos de segunda cento e corenta, e duascentas de terceira. Douscentos de segunda cento e corenta, e duascentas de terceira. Douscentos de segunda cento e corenta, e duascentas de terceira. Douscentos

ferrados de ferrados de ferrados de ferrados de sequeirosequeirosequeirosequeiro de primeira calidade, de segun de primeira calidade, de segun de primeira calidade, de segun de primeira calidade, de segunda cento da cento da cento da cento

sesenta e trescentos corenta de terceira. Trsesenta e trescentos corenta de terceira. Trsesenta e trescentos corenta de terceira. Trsesenta e trescentos corenta de terceira. Treeees ferrados de horta s ferrados de horta s ferrados de horta s ferrados de horta

de primeira calidade, de segunda de primeira calidade, de segunda de primeira calidade, de segunda de primeira calidade, de segunda catrocatrocatrocatro e cinco de terceira. e cinco de terceira. e cinco de terceira. e cinco de terceira.

Vinte ferrados de viñas de primeira, segunda e terceira por Vinte ferrados de viñas de primeira, segunda e terceira por Vinte ferrados de viñas de primeira, segunda e terceira por Vinte ferrados de viñas de primeira, segunda e terceira por

iguales. Uiguales. Uiguales. Uiguales. Unnnn ferrado de souto para producir castañas de ferrado de souto para producir castañas de ferrado de souto para producir castañas de ferrado de souto para producir castañas de

primeirprimeirprimeirprimeira calidade, de segunda a calidade, de segunda a calidade, de segunda a calidade, de segunda dúasdúasdúasdúas e tr e tr e tr e treeees de terceira. Setenta s de terceira. Setenta s de terceira. Setenta s de terceira. Setenta

ferrados de montes rasos pechados de particulares de primeira ferrados de montes rasos pechados de particulares de primeira ferrados de montes rasos pechados de particulares de primeira ferrados de montes rasos pechados de particulares de primeira

calidade, da segunda calidade, da segunda calidade, da segunda calidade, da segunda corentacorentacorentacorenta e noventa de terceira. Oito e noventa de terceira. Oito e noventa de terceira. Oito e noventa de terceira. Oito

ferrados de ferrados de ferrados de ferrados de carballeiras carballeiras carballeiras carballeiras de primeira calidade, da segunda doce de primeira calidade, da segunda doce de primeira calidade, da segunda doce de primeira calidade, da segunda doce

e dez de terceirae dez de terceirae dez de terceirae dez de terceira.... U U U Unnnn ferrado de ferrado de ferrado de ferrado de salgueiraissalgueiraissalgueiraissalgueirais de primeira de primeira de primeira de primeira

calidade, da de segunda dous e outros dous da de terceira.calidade, da de segunda dous e outros dous da de terceira.calidade, da de segunda dous e outros dous da de terceira.calidade, da de segunda dous e outros dous da de terceira. Dous Dous Dous Dous

ferrados de ferrados de ferrados de ferrados de piñeirais piñeirais piñeirais piñeirais de primeira calidade, da segunda trde primeira calidade, da segunda trde primeira calidade, da segunda trde primeira calidade, da segunda treeees e s e s e s e

cinco da de terceira. Catrocentos ferrados de montes abertos cinco da de terceira. Catrocentos ferrados de montes abertos cinco da de terceira. Catrocentos ferrados de montes abertos cinco da de terceira. Catrocentos ferrados de montes abertos

pedrosos pedrosos pedrosos pedrosos comúnscomúnscomúnscomúns e e e e inútilesinútilesinútilesinútiles por por por por natureza. Os noventa e catro natureza. Os noventa e catro natureza. Os noventa e catro natureza. Os noventa e catro

ferrados restantes ferrados restantes ferrados restantes ferrados restantes ocúpanosocúpanosocúpanosocúpanos sitiossitiossitiossitios de canas, de canas, de canas, de canas, cortelloscortelloscortelloscortellos, , , , baldíosbaldíosbaldíosbaldíos,,,,

camiños e valadoscamiños e valadoscamiños e valadoscamiños e valados,,,, e responden e responden e responden e responden....

Page 19: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 14

Figura 8. Preguntas 11 e 12 do Interrogatorio. 11.11.11.11. Qué especies de frutos se cogen en el términoQué especies de frutos se cogen en el términoQué especies de frutos se cogen en el términoQué especies de frutos se cogen en el término

Ó Ó Ó Ó capitulo once dixeron que as capitulo once dixeron que as capitulo once dixeron que as capitulo once dixeron que as especiesespeciesespeciesespecies de fr de fr de fr de froitosoitosoitosoitos que se collen que se collen que se collen que se collen

eeeennnn dita f dita f dita f dita frerereregggguuuuesesesesíííía son: trigo centeo, a son: trigo centeo, a son: trigo centeo, a son: trigo centeo, millomillomillomillo, viño, castañas, nos , viño, castañas, nos , viño, castañas, nos , viño, castañas, nos

folgados herbafolgados herbafolgados herbafolgados herba,,,, e nas hortas verduras galegas e nas hortas verduras galegas e nas hortas verduras galegas e nas hortas verduras galegas, e responden, e responden, e responden, e responden....

12.12.12.12. Qué cantidad de frutos de cada género, unos años con otros, produce,Qué cantidad de frutos de cada género, unos años con otros, produce,Qué cantidad de frutos de cada género, unos años con otros, produce,Qué cantidad de frutos de cada género, unos años con otros, produce,

con una ordinaria cultura, una medida de tierra de cada especie y calidad con una ordinaria cultura, una medida de tierra de cada especie y calidad con una ordinaria cultura, una medida de tierra de cada especie y calidad con una ordinaria cultura, una medida de tierra de cada especie y calidad

de las que hubiere en el término, sin comprender el producto de los de las que hubiere en el término, sin comprender el producto de los de las que hubiere en el término, sin comprender el producto de los de las que hubiere en el término, sin comprender el producto de los

árboles que hubieseárboles que hubieseárboles que hubieseárboles que hubiese....

Ó capitulo doce dixeron que unha medida de terra de Ó capitulo doce dixeron que unha medida de terra de Ó capitulo doce dixeron que unha medida de terra de Ó capitulo doce dixeron que unha medida de terra de regadíoregadíoregadíoregadío

de primeira calidade o ano que de primeira calidade o ano que de primeira calidade o ano que de primeira calidade o ano que lle corresponde sementarse de lle corresponde sementarse de lle corresponde sementarse de lle corresponde sementarse de

trigo poderá producir trigo poderá producir trigo poderá producir trigo poderá producir uns uns uns uns catrocatrocatrocatro ferrados ferrados ferrados ferrados,,,, e no ano que lle e no ano que lle e no ano que lle e no ano que lle

pertence pertence pertence pertence millomillomillomillo outros catro ferrados outros catro ferrados outros catro ferrados outros catro ferrados;;;; as de segunda as de segunda as de segunda as de segunda

sementándosesementándosesementándosesementándose de de de de millomillomillomillo poderá producir tr poderá producir tr poderá producir tr poderá producir treeees ferradoss ferradoss ferradoss ferrados,,,, e a de e a de e a de e a de

terceira dous deste mesmo terceira dous deste mesmo terceira dous deste mesmo terceira dous deste mesmo xéneroxéneroxéneroxénero; e das referidas medid; e das referidas medid; e das referidas medid; e das referidas medidas de as de as de as de

terra de terra de terra de terra de sequeirosequeirosequeirosequeiro de primeira calidade de primeira calidade de primeira calidade de primeira calidade sementándosesementándosesementándosesementándose as as as así í í í mesmo mesmo mesmo mesmo

de de de de millomillomillomillo producira tr producira tr producira tr producira treeees ferradoss ferradoss ferradoss ferrados,,,, e se fora de segunda poderá e se fora de segunda poderá e se fora de segunda poderá e se fora de segunda poderá

calidade, nas que so se sementa centeo, poderá producir douscalidade, nas que so se sementa centeo, poderá producir douscalidade, nas que so se sementa centeo, poderá producir douscalidade, nas que so se sementa centeo, poderá producir dous

Page 20: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 15

ferrados; e aínda nas citadas terras acostuman a sementar os ferrados; e aínda nas citadas terras acostuman a sementar os ferrados; e aínda nas citadas terras acostuman a sementar os ferrados; e aínda nas citadas terras acostuman a sementar os

prodprodprodproducir dous ferrados dese mesmo xénero, a de terceira ucir dous ferrados dese mesmo xénero, a de terceira ucir dous ferrados dese mesmo xénero, a de terceira ucir dous ferrados dese mesmo xénero, a de terceira

labregos ademais das sementes que eles teñen prefixadas outras labregos ademais das sementes que eles teñen prefixadas outras labregos ademais das sementes que eles teñen prefixadas outras labregos ademais das sementes que eles teñen prefixadas outras

como son o millo como son o millo como son o millo como son o millo miúdomiúdomiúdomiúdo**** e e e e algúnalgúnalgúnalgún liño liño liño liño,,,, nemb nemb nemb nembaaaargantes estas rgantes estas rgantes estas rgantes estas son son son son

de pouca de pouca de pouca de pouca consideraciónconsideraciónconsideraciónconsideración e valor n e valor n e valor n e valor naaaa ffffrerereregggguuuuesesesesííííaaaa, e de xeito , e de xeito , e de xeito , e de xeito

voluntariovoluntariovoluntariovoluntario neles neles neles neles,,,, se se se sennnn q q q que o fagan por ue o fagan por ue o fagan por ue o fagan por regraregraregraregra, e tendo presente , e tendo presente , e tendo presente , e tendo presente

que nas que o fan quedan que nas que o fan quedan que nas que o fan quedan que nas que o fan quedan desvirtuadasdesvirtuadasdesvirtuadasdesvirtuadas, non lles contemplan , non lles contemplan , non lles contemplan , non lles contemplan

productoproductoproductoproducto**** particular separado por esta particular separado por esta particular separado por esta particular separado por esta razónrazónrazónrazón e e e e considéranlloconsidéranlloconsidéranlloconsidéranllo

refundido no que levan dado a cada unha segundo refundido no que levan dado a cada unha segundo refundido no que levan dado a cada unha segundo refundido no que levan dado a cada unha segundo as as as as súassúassúassúas

especiesespeciesespeciesespecies e calidades e e calidades e e calidades e e calidades ennnn atenciónatenciónatenciónatención de que de que de que de que óóóó tempo tempo tempo tempo de regularllo de regularllo de regularllo de regularllo

fixéronofixéronofixéronofixérono co co co connnn respecto a esta circunstancia e aumentando as respecto a esta circunstancia e aumentando as respecto a esta circunstancia e aumentando as respecto a esta circunstancia e aumentando as

sementes menores nas maiores esementes menores nas maiores esementes menores nas maiores esementes menores nas maiores e principalmente que van principalmente que van principalmente que van principalmente que van

referidasreferidasreferidasreferidas.... UUUUnha das citadas medidas de terra de folgado de nha das citadas medidas de terra de folgado de nha das citadas medidas de terra de folgado de nha das citadas medidas de terra de folgado de

regadíoregadíoregadíoregadío de primeira calidade producira cada ano de primeira calidade producira cada ano de primeira calidade producira cada ano de primeira calidade producira cada ano trintatrintatrintatrinta e tr e tr e tr e treeees s s s

dddde e e e herbaherbaherbaherba: a de segunda vinte e : a de segunda vinte e : a de segunda vinte e : a de segunda vinte e catrocatrocatrocatro e a de terceira vinte e a de terceira vinte e a de terceira vinte e a de terceira vinte....

UUUUnha das medidas de terra nha das medidas de terra nha das medidas de terra nha das medidas de terra poboada de viñapoboada de viñapoboada de viñapoboada de viñassss de primeira de primeira de primeira de primeira

calidade poderá producir cada ano seis cabazos que veñen sendo calidade poderá producir cada ano seis cabazos que veñen sendo calidade poderá producir cada ano seis cabazos que veñen sendo calidade poderá producir cada ano seis cabazos que veñen sendo

corenta e dous corenta e dous corenta e dous corenta e dous azumesazumesazumesazumes**** de viñode viñode viñode viño,,,, a de segunda producira a de segunda producira a de segunda producira a de segunda producira catrocatrocatrocatro

cabazos que fan vicabazos que fan vicabazos que fan vicabazos que fan vinte e oito nte e oito nte e oito nte e oito azumesazumesazumesazumes**** e a de terceira poderá e a de terceira poderá e a de terceira poderá e a de terceira poderá

producir dous cabazos que son catorce producir dous cabazos que son catorce producir dous cabazos que son catorce producir dous cabazos que son catorce azumesazumesazumesazumes****. Unha das . Unha das . Unha das . Unha das

medidas de terra de monte baixo pechado de primeira calidade medidas de terra de monte baixo pechado de primeira calidade medidas de terra de monte baixo pechado de primeira calidade medidas de terra de monte baixo pechado de primeira calidade

producira o ano que lle corresponda cortalo trproducira o ano que lle corresponda cortalo trproducira o ano que lle corresponda cortalo trproducira o ano que lle corresponda cortalo treeees carros de toxos carros de toxos carros de toxos carros de toxo,,,,

o de segunda dous e o de terceiro de segunda dous e o de terceiro de segunda dous e o de terceiro de segunda dous e o de terceira a a a uuuunnnn. Unha das . Unha das . Unha das . Unha das aaaanunciadas nunciadas nunciadas nunciadas

medidas dmedidas dmedidas dmedidas deeee carballeirascarballeirascarballeirascarballeiras de primeira calidade poderá producir de primeira calidade poderá producir de primeira calidade poderá producir de primeira calidade poderá producir o o o o

ano ano ano ano que lle pertence ser cortado trque lle pertence ser cortado trque lle pertence ser cortado trque lle pertence ser cortado treeees carros de madeira, a de s carros de madeira, a de s carros de madeira, a de s carros de madeira, a de

segunda doussegunda doussegunda doussegunda dous,,,, e a de terceira u e a de terceira u e a de terceira u e a de terceira unnnn. Unha das citadas medidas d. Unha das citadas medidas d. Unha das citadas medidas d. Unha das citadas medidas de e e e

salgueiralsalgueiralsalgueiralsalgueiral de primeira calidade producira o de primeira calidade producira o de primeira calidade producira o de primeira calidade producira o ano que lle ano que lle ano que lle ano que lle

corresponde cortalo trcorresponde cortalo trcorresponde cortalo trcorresponde cortalo treeees carros de madeiras carros de madeiras carros de madeiras carros de madeira,,,, a de segunda dous a de segunda dous a de segunda dous a de segunda dous,,,,

e a de terceira unha. Unha das medidas de a de terceira unha. Unha das medidas de a de terceira unha. Unha das medidas de a de terceira unha. Unha das medidas de piñeiraise piñeiraise piñeiraise piñeirais de de de de

primeira calidade asprimeira calidade asprimeira calidade asprimeira calidade así í í í mesmo poderá producir o ano que lle mesmo poderá producir o ano que lle mesmo poderá producir o ano que lle mesmo poderá producir o ano que lle

corresponde ser cortada trcorresponde ser cortada trcorresponde ser cortada trcorresponde ser cortada treeees carros de madeiras carros de madeiras carros de madeiras carros de madeira,,,, a de segundo a de segundo a de segundo a de segundo

dousdousdousdous,,,, e a de terceira ue a de terceira ue a de terceira ue a de terceira unnnn, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Millo miúdo . É así como se chama en Galiza e Portugal a un cereal de espigas de gran pequeno, medre rápido e pouca necesidade de rego. Tamén se coñece por “paínzo” ou “millo dos paxaros”. O seu nome científico e “panicum miliaceum” e non se debe confundir co “maíz americano” ou millo. *-Contemplar producto. Expresión utilizada frecuentemente no Interrogatorio e que sería equivalente a “calcular o beneficio”. Outras expresións tamén utilizadas como “ regular o producto”, “regular a utilidade”, “calcular o producto” tamén terían a mesma equivalencia. *-Azume. Medida castelán de capacidade equivalente a 1/7 de cabazo ( 2,14 litros).

Page 21: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 16

Figura 9. Pregunta 13 do Interrogatorio.

13.13.13.13. Qué producto se reguQué producto se reguQué producto se reguQué producto se regula darán por medida de tierra los la darán por medida de tierra los la darán por medida de tierra los la darán por medida de tierra los áááárboles que rboles que rboles que rboles que

hubiere, según la forma en que estuviese hecho el plantío, cada uno en su hubiere, según la forma en que estuviese hecho el plantío, cada uno en su hubiere, según la forma en que estuviese hecho el plantío, cada uno en su hubiere, según la forma en que estuviese hecho el plantío, cada uno en su

especie.especie.especie.especie.

Ó capitulo trece dixeron Ó capitulo trece dixeron Ó capitulo trece dixeron Ó capitulo trece dixeron que seis pés de castiñeiros ocupan uque seis pés de castiñeiros ocupan uque seis pés de castiñeiros ocupan uque seis pés de castiñeiros ocupan unnnn

ferrado de terra de primeira calidade e produciran cada ano ferrado de terra de primeira calidade e produciran cada ano ferrado de terra de primeira calidade e produciran cada ano ferrado de terra de primeira calidade e produciran cada ano

catcatcatcatro ferrados de castañas verdes, a de segunda ro ferrados de castañas verdes, a de segunda ro ferrados de castañas verdes, a de segunda ro ferrados de castañas verdes, a de segunda ocuparan doce ocuparan doce ocuparan doce ocuparan doce

castiñeiros e produciran dous ferrados de castañas, a de castiñeiros e produciran dous ferrados de castañas, a de castiñeiros e produciran dous ferrados de castañas, a de castiñeiros e produciran dous ferrados de castañas, a de

terceira terceira terceira terceira ocuparanaocuparanaocuparanaocuparana dezaseis destes dezaseis destes dezaseis destes dezaseis destes árborárborárborárbores e produciran ues e produciran ues e produciran ues e produciran unnnn

ferrado de castañasferrado de castañasferrado de castañasferrado de castañas e pólo que e pólo que e pólo que e pólo que respectarespectarespectarespecta aaaas demais s demais s demais s demais froiteiras froiteiras froiteiras froiteiras

ddddaaaas que s que s que s que se se se se levan fallevan fallevan fallevan falado ado ado ado atópanseatópanseatópanseatópanse plantad plantad plantad plantadaaaas nas terras de s nas terras de s nas terras de s nas terras de

viñedo non atendendo a viñedo non atendendo a viñedo non atendendo a viñedo non atendendo a ningúnningúnningúnningún orden nin orden nin orden nin orden nin regraregraregraregra de de de de plantíoplantíoplantíoplantío e e e e óóóó

sumo sumo sumo sumo prexuízoprexuízoprexuízoprexuízo que lles causan no seu producto que lles causan no seu producto que lles causan no seu producto que lles causan no seu producto,,,, e e e e o fino fino fino fin no no no nonnnn

lles contemplan utilidade lles contemplan utilidade lles contemplan utilidade lles contemplan utilidade algunhaalgunhaalgunhaalgunha separada por esta separada por esta separada por esta separada por esta razónrazónrazónrazón e é e é e é e é

refundida na daquelarefundida na daquelarefundida na daquelarefundida na daquela, e responden, e responden, e responden, e responden....

Page 22: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 17

Figura 10. Preguntas 14 e 15 do Interrogatorio. 14.14.14.14. Qué valor tienen ordinariamente un año con otro los frutos que Qué valor tienen ordinariamente un año con otro los frutos que Qué valor tienen ordinariamente un año con otro los frutos que Qué valor tienen ordinariamente un año con otro los frutos que

producen las tierras del término, cada calidad de ellos.producen las tierras del término, cada calidad de ellos.producen las tierras del término, cada calidad de ellos.producen las tierras del término, cada calidad de ellos.

Ó capitulo catorce dixeron que na fÓ capitulo catorce dixeron que na fÓ capitulo catorce dixeron que na fÓ capitulo catorce dixeron que na frerereregggguuuuesesesesííííaaaa,,,, e e e ennnn anos de anos de anos de anos de

mediana abundanciamediana abundanciamediana abundanciamediana abundancia,,,, custa o custa o custa o custa orrrrdinariamente o ferrado de trigo dinariamente o ferrado de trigo dinariamente o ferrado de trigo dinariamente o ferrado de trigo

oito reaisoito reaisoito reaisoito reais****, o de , o de , o de , o de millomillomillomillo cinco cinco cinco cinco,,,, o de centeo catro e o de millo o de centeo catro e o de millo o de centeo catro e o de millo o de centeo catro e o de millo

miúdomiúdomiúdomiúdo dous, o de castañas verdes outros dous, o dous, o de castañas verdes outros dous, o dous, o de castañas verdes outros dous, o dous, o de castañas verdes outros dous, o azumeazumeazumeazume**** de de de de

viño vinteviño vinteviño vinteviño vinte eeee catro catro catro catro marabedísmarabedísmarabedísmarabedís****,,,, e o e o e o e o feixefeixefeixefeixe de de de de hhhherba uerba uerba uerba unnnn real, cada real, cada real, cada real, cada

galiñagaliñagaliñagaliña,,,, da da da das que por s que por s que por s que por razónrazónrazónrazón de de de de pensiónspensiónspensiónspensións**** se se se se ppppaaaagangangangan no termino no termino no termino no termino,,,,

vale dous vale dous vale dous vale dous rrrreaeaeaeaiiiis, cada pito s, cada pito s, cada pito s, cada pito dezaseisdezaseisdezaseisdezaseis marabedís marabedís marabedís marabedís.... OOOO carro de toxo carro de toxo carro de toxo carro de toxo

trtrtrtreeees reais, o de madeira de carballo s reais, o de madeira de carballo s reais, o de madeira de carballo s reais, o de madeira de carballo catrocatrocatrocatro reais, o de madeira reais, o de madeira reais, o de madeira reais, o de madeira

de de de de salgueirosalgueirosalgueirosalgueiro cinco, o de madeira de piñeiro catro, unha medida cinco, o de madeira de piñeiro catro, unha medida cinco, o de madeira de piñeiro catro, unha medida cinco, o de madeira de piñeiro catro, unha medida

ou ferrado de terou ferrado de terou ferrado de terou ferrado de terra plantada de horta, tendo presente que non ra plantada de horta, tendo presente que non ra plantada de horta, tendo presente que non ra plantada de horta, tendo presente que non

se pode se pode se pode se pode reducir este frreducir este frreducir este frreducir este froioioioito a peso nin medidas to a peso nin medidas to a peso nin medidas to a peso nin medidas regúlanoregúlanoregúlanoregúlano de de de de

producto cada ano sendo o de primeira calidade producto cada ano sendo o de primeira calidade producto cada ano sendo o de primeira calidade producto cada ano sendo o de primeira calidade cincuentacincuentacincuentacincuenta

reareareareaiiiis, a de segunda corenta e dous e a de terceira trinta e s, a de segunda corenta e dous e a de terceira trinta e s, a de segunda corenta e dous e a de terceira trinta e s, a de segunda corenta e dous e a de terceira trinta e

catrocatrocatrocatro, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Real. Moeda de prata, de 3,35g de peso, empezou a circular en Castela no S. XIV tiña un valor de 34 marabedís. Base do sistema monetario español ata mediados do S. XIX.

Page 23: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 18

*-Marabedí . Significa moeda almorávide, empezáronse a acuñar por Alfonso VIII en 1214 e por entón eran bilingües e de ouro, con un peso de 3,8g. Usáronse para facilitar o comercio cos musulmáns. Sufriu numerosos cambios e devaluacións acabando por ser moeda de vellon (aleación de prata e cobre, contendo en torno o 50% de cobre, utilizouse principalmente para facer moedas en épocas de escaseza de metais nobres e de devaluación). A mediados do S. XIV abandonouse o seu uso físico, nembargantes continuouse usando como moeda de conta, para facer conversións entre as diversas moedas en uso. *-Por razón de pensións. Por razón de tributos ou impostos.

Figura 11. Real de Prata

15.15.15.15. Qué derechos se hallan impuestos sobre las tierras del término, como Qué derechos se hallan impuestos sobre las tierras del término, como Qué derechos se hallan impuestos sobre las tierras del término, como Qué derechos se hallan impuestos sobre las tierras del término, como

diezmo, primicia, terciodiezmo, primicia, terciodiezmo, primicia, terciodiezmo, primicia, tercio----diezmo u otros; y a quien pertenecen.diezmo u otros; y a quien pertenecen.diezmo u otros; y a quien pertenecen.diezmo u otros; y a quien pertenecen.

Ó capitulo quince dixeron que os frÓ capitulo quince dixeron que os frÓ capitulo quince dixeron que os frÓ capitulo quince dixeron que os froioioioitos que tos que tos que tos que se se se se collen nas collen nas collen nas collen nas

terras da fterras da fterras da fterras da frerereregggguuuuesesesesíííía a a a e lae lae lae lannnn que producen as ovellas e carneiros que producen as ovellas e carneiros que producen as ovellas e carneiros que producen as ovellas e carneiros

que hai nela pagan o dezmoque hai nela pagan o dezmoque hai nela pagan o dezmoque hai nela pagan o dezmo****; c; c; c; cada aada aada aada añññño o o o paga paga paga paga oito oito oito oito marabedísmarabedísmarabedísmarabedís,,,, e e e e

por cada toura ou touro por cada toura ou touro por cada toura ou touro por cada toura ou touro pagase pagase pagase pagase uuuunnnn real real real real,,,, que que que que tanto tanto tanto tanto uuuunnnnssss e outro e outro e outro e outrossss

percíbenospercíbenospercíbenospercíbenos enteiramente D. enteiramente D. enteiramente D. enteiramente D. MateoMateoMateoMateo Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura ppppáááárrocorrocorrocorroco,,,, o o o o

venerable Deanvenerable Deanvenerable Deanvenerable Dean**** e o e o e o e o IlustrísimoIlustrísimoIlustrísimoIlustrísimo BBBBispoispoispoispo da cidade de Tui desta da cidade de Tui desta da cidade de Tui desta da cidade de Tui desta

maneiramaneiramaneiramaneira: p: p: p: pólo que respecta os dezmosólo que respecta os dezmosólo que respecta os dezmosólo que respecta os dezmos**** correspondentes correspondentes correspondentes correspondentes óóóós s s s

veciños que compoñen o lugar de Guillade de Abaixo, terras veciños que compoñen o lugar de Guillade de Abaixo, terras veciños que compoñen o lugar de Guillade de Abaixo, terras veciños que compoñen o lugar de Guillade de Abaixo, terras

destes e mais que destes e mais que destes e mais que destes e mais que neste sitioneste sitioneste sitioneste sitio se atopan se atopan se atopan se atopan,,,, percibe o citado percibe o citado percibe o citado percibe o citado BispoBispoBispoBispo

a cuarta partea cuarta partea cuarta partea cuarta parte,,,, e as outras tr e as outras tr e as outras tr e as outras treeees cuartas restants cuartas restants cuartas restants cuartas restantes levas es levas es levas es levas aaaa

metade o citado cura e o Deanmetade o citado cura e o Deanmetade o citado cura e o Deanmetade o citado cura e o Dean,,,, e pólo que respecta e pólo que respecta e pólo que respecta e pólo que respecta óóóós demais s demais s demais s demais

veciños restantesveciños restantesveciños restantesveciños restantes da citada f da citada f da citada f da citada frerereregggguuuuesesesesíííía e terras que nela se a e terras que nela se a e terras que nela se a e terras que nela se

atopan atopan atopan atopan taméntaméntaméntamén os percibe o cura e o Dean por iguais partes. As os percibe o cura e o Dean por iguais partes. As os percibe o cura e o Dean por iguais partes. As os percibe o cura e o Dean por iguais partes. Así í í í

mesmo mesmo mesmo mesmo atópanseatópanseatópanseatópanse cargadas as nomeadas terras d cargadas as nomeadas terras d cargadas as nomeadas terras d cargadas as nomeadas terras doooo DDDDereito de ereito de ereito de ereito de

PrimiPrimiPrimiPrimiciaciaciacia**** que perciben por metade o citado cura e o Dean, e que perciben por metade o citado cura e o Dean, e que perciben por metade o citado cura e o Dean, e que perciben por metade o citado cura e o Dean, e

por este por este por este por este DDDDereito cada veciñoereito cada veciñoereito cada veciñoereito cada veciño,,,, cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo,,,, u u u unnnn

ferrado de ferrado de ferrado de ferrado de millomillomillomillo e oito e oito e oito e oito marabedísmarabedísmarabedísmarabedís e e e ennnn diñeiro, e de cada diñeiro, e de cada diñeiro, e de cada diñeiro, e de cada viúvaviúvaviúvaviúva

mediomediomediomedio ferrado do mesmo ferrado do mesmo ferrado do mesmo ferrado do mesmo xéneroxéneroxéneroxénero e catro e catro e catro e catro marabedísmarabedísmarabedísmarabedís,,,, todo todo todo todo

anualmente. anualmente. anualmente. anualmente. TaménTaménTaménTamén se atopan se atopan se atopan se atopan cargadas as enunciadas cargadas as enunciadas cargadas as enunciadas cargadas as enunciadas terrasterrasterrasterras do do do do

DDDDereito de Botoereito de Botoereito de Botoereito de Boto**** que se paga ó que se paga ó que se paga ó que se paga ó ApóstoloApóstoloApóstoloApóstolo Señor Santiago cada Señor Santiago cada Señor Santiago cada Señor Santiago cada

veciñoveciñoveciñoveciño,,,, cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo cabeza de casa ou viúvo,,,, dezaoito dezaoito dezaoito dezaoito marabedísmarabedísmarabedísmarabedís,,,, e cada e cada e cada e cada

viúva dezviúva dezviúva dezviúva dez e responden e responden e responden e responden....

*-Dezmo. Pago que os fieis facían á Igrexa para manter o culto e o clero, consistente na décima parte da renda de cada persoa.

Page 24: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 19

*-Dean. Era o párroco da igrexa máis importante dunha cidade. Aínda que despois da fundación dos cabildos catedralicios (grupo de curas que asistían ó Bispo), tamén se lle chamou Dean ó sacerdote que o presidía. *-Dereito de Primicia. Pago polos primeiros froitos da colleita que, ademais do dezmo, se daba á Igrexa. Podía ser en diñeiro, especie ou ambos e servía para pagar ó sancristán, o incenso e outros gastos da parroquia. *-Dereito de Boto. Tributo anual obtido entre os habitantes de Galiza, León e parte de Castela, en beneficio da catedral de Santiago de Compostela.

Figura 12. Pregunta 16 do Interrogatorio 16.16.16.16. A qué cantidad de frutos suelen montar los referidos derechos de cadA qué cantidad de frutos suelen montar los referidos derechos de cadA qué cantidad de frutos suelen montar los referidos derechos de cadA qué cantidad de frutos suelen montar los referidos derechos de cada a a a

especie o a que precio suelen arrendarse un año con otro.especie o a que precio suelen arrendarse un año con otro.especie o a que precio suelen arrendarse un año con otro.especie o a que precio suelen arrendarse un año con otro.

Ó capitulo dezaseis dixeron que os citados dezmos que perciben Ó capitulo dezaseis dixeron que os citados dezmos que perciben Ó capitulo dezaseis dixeron que os citados dezmos que perciben Ó capitulo dezaseis dixeron que os citados dezmos que perciben

os citados cura e Dean, os citados cura e Dean, os citados cura e Dean, os citados cura e Dean, poderánpoderánpoderánpoderán ascender un ano por outro, ascender un ano por outro, ascender un ano por outro, ascender un ano por outro,

regulado por qregulado por qregulado por qregulado por quuuuinqinqinqinqueueueuenio, nio, nio, nio, áááá cantidade de tr cantidade de tr cantidade de tr cantidade de treeees ferrados de trigo, s ferrados de trigo, s ferrados de trigo, s ferrados de trigo,

catorce fcatorce fcatorce fcatorce ferrados de centeo, douscentos noventa e sete de errados de centeo, douscentos noventa e sete de errados de centeo, douscentos noventa e sete de errados de centeo, douscentos noventa e sete de millomillomillomillo e e e e

seiscentos dez seiscentos dez seiscentos dez seiscentos dez azumesazumesazumesazumes de viño, e o que as de viño, e o que as de viño, e o que as de viño, e o que así í í í mesmo perciben por mesmo perciben por mesmo perciben por mesmo perciben por

razónrazónrazónrazón do dezmo da lan, años e touras será cada ano duns do dezmo da lan, años e touras será cada ano duns do dezmo da lan, años e touras será cada ano duns do dezmo da lan, años e touras será cada ano duns

trinta reais, e o que percibe o Bispo pólo mesmo respecto trinta reais, e o que percibe o Bispo pólo mesmo respecto trinta reais, e o que percibe o Bispo pólo mesmo respecto trinta reais, e o que percibe o Bispo pólo mesmo respecto

poderá ascender anualmenpoderá ascender anualmenpoderá ascender anualmenpoderá ascender anualmente á cantidade de medio ferrado dete á cantidade de medio ferrado dete á cantidade de medio ferrado dete á cantidade de medio ferrado de

.

Page 25: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 20

trigo, un de centeo, trinta e tres de millo e sesenta e setetrigo, un de centeo, trinta e tres de millo e sesenta e setetrigo, un de centeo, trinta e tres de millo e sesenta e setetrigo, un de centeo, trinta e tres de millo e sesenta e sete

azumesazumesazumesazumes de viño, e o que lle corresponde póla de viño, e o que lle corresponde póla de viño, e o que lle corresponde póla de viño, e o que lle corresponde póla lanlanlanlan, años e touras , años e touras , años e touras , años e touras

achegarase achegarase achegarase achegarase áááá cantidade de tr cantidade de tr cantidade de tr cantidade de treeees reais de s reais de s reais de s reais de vellónvellónvellónvellón. O . O . O . O DDDDereito de ereito de ereito de ereito de

PPPPrimicia que rimicia que rimicia que rimicia que taméntaméntaméntamén percibe o c percibe o c percibe o c percibe o cura e o Dean cada ano ascende ura e o Dean cada ano ascende ura e o Dean cada ano ascende ura e o Dean cada ano ascende

a douscentosa douscentosa douscentosa douscentos cinco ferrados de cinco ferrados de cinco ferrados de cinco ferrados de millomillomillomillo, e corenta e oito reais e , e corenta e oito reais e , e corenta e oito reais e , e corenta e oito reais e

doce doce doce doce marabedísmarabedísmarabedísmarabedís, e o , e o , e o , e o DDDDereito de Boto que se paga o ereito de Boto que se paga o ereito de Boto que se paga o ereito de Boto que se paga o ApóstoloApóstoloApóstoloApóstolo

Señor Santiago chega a ser cento dez reais de Señor Santiago chega a ser cento dez reais de Señor Santiago chega a ser cento dez reais de Señor Santiago chega a ser cento dez reais de vellónvellónvellónvellón, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

Figura 13. Preguntas 17 e 18 do Interrogatorio.

17.17.17.17. Si hay algunas minas, salina, molinos harineros u de papel, Si hay algunas minas, salina, molinos harineros u de papel, Si hay algunas minas, salina, molinos harineros u de papel, Si hay algunas minas, salina, molinos harineros u de papel,

batanes u otros artefactos en el término, distinguiendo de qué metales y de batanes u otros artefactos en el término, distinguiendo de qué metales y de batanes u otros artefactos en el término, distinguiendo de qué metales y de batanes u otros artefactos en el término, distinguiendo de qué metales y de

qué uso, explicando sus dueños y lo que se regula produce cada uno de qué uso, explicando sus dueños y lo que se regula produce cada uno de qué uso, explicando sus dueños y lo que se regula produce cada uno de qué uso, explicando sus dueños y lo que se regula produce cada uno de

utilidadutilidadutilidadutilidad al año al año al año al año....

Ó capitulo dezaseÓ capitulo dezaseÓ capitulo dezaseÓ capitulo dezasetetetete dixeron que na f dixeron que na f dixeron que na f dixeron que na frerereregggguuuuesesesesíííía non hai minasa non hai minasa non hai minasa non hai minas,,,,

nnnniiiin salinas, nin n salinas, nin n salinas, nin n salinas, nin artefactoartefactoartefactoartefacto algúnalgúnalgúnalgún a a a a excepciónexcepciónexcepciónexcepción de cinco de cinco de cinco de cinco muíñosmuíñosmuíñosmuíños

fariñeirosfariñeirosfariñeirosfariñeiros negrosnegrosnegrosnegros****,,,, dous sitos dous sitos dous sitos dous sitos ondeondeondeonde chaman o Campo de Abaixo chaman o Campo de Abaixo chaman o Campo de Abaixo chaman o Campo de Abaixo

pertencentes a Francisco Dompertencentes a Francisco Dompertencentes a Francisco Dompertencentes a Francisco Domííííngueznguezngueznguez,,,, da Val da Val da Val da Val,,,, moen co moen co moen co moen connnn auga auga auga auga

correncorrencorrencorrente oito meses dos doces do anote oito meses dos doces do anote oito meses dos doces do anote oito meses dos doces do ano,,,, por cu por cu por cu por cuxxxxa a a a razónrazónrazónrazón regúlanlleregúlanlleregúlanlleregúlanlle

a utilidade a utilidade a utilidade a utilidade de cada ude cada ude cada ude cada unnnn e e e ennnn cento cincuenta cento cincuenta cento cincuenta cento cincuenta reaisreaisreaisreais de de de de vellónvellónvellónvellón;;;;

Page 26: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 21

outro sito outro sito outro sito outro sito ondeondeondeonde lle chaman Regateiro pertencente a D. lle chaman Regateiro pertencente a D. lle chaman Regateiro pertencente a D. lle chaman Regateiro pertencente a D. MateoMateoMateoMateo

Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura Pardo Somoza cura párrocopárrocopárrocopárroco, movido por auga corrente oito , movido por auga corrente oito , movido por auga corrente oito , movido por auga corrente oito

meses dos doce do anomeses dos doce do anomeses dos doce do anomeses dos doce do ano,,,, por cu por cu por cu por cuxxxxo tempo rego tempo rego tempo rego tempo regúúúúlanlanlanlanllellellelle de utilidade de utilidade de utilidade de utilidade

cento e cincuenta reais de cento e cincuenta reais de cento e cincuenta reais de cento e cincuenta reais de vellónvellónvellónvellón;;;; outro sito outro sito outro sito outro sito nnnno Rillo Rillo Rillo Rilloooon n n n

pertencente a pertencente a pertencente a pertencente a JuanJuanJuanJuan das T das T das T das Tááááboas, moe coboas, moe coboas, moe coboas, moe connnn auga corrente auga corrente auga corrente auga corrente trestrestrestres

meses dos doce do anomeses dos doce do anomeses dos doce do anomeses dos doce do ano,,,, o seu producto llo regulan e o seu producto llo regulan e o seu producto llo regulan e o seu producto llo regulan ennnn cincuenta cincuenta cincuenta cincuenta

reais de reais de reais de reais de vellónvellónvellónvellón;;;; outro outro outro outro no sitio da Carrno sitio da Carrno sitio da Carrno sitio da Carreira eira eira eira pertencente a pertencente a pertencente a pertencente a

Francisco Francisco Francisco Francisco MMMMáááárquezrquezrquezrquez, moe con auga corrente seis meses dos doce , moe con auga corrente seis meses dos doce , moe con auga corrente seis meses dos doce , moe con auga corrente seis meses dos doce

do ano, do ano, do ano, do ano, por cupor cupor cupor cuxxxxo tempo rego tempo rego tempo rego tempo regúúúúlanlanlanlanllellellelle de producto cen reais de producto cen reais de producto cen reais de producto cen reais, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

*-Muíño negro. Muíño que tiña a mo “negra”, ou mo de “pedra negreira” que era como se coñecía o granito, a diferenza das mos brancas ou albeiras que eran de cuarcita ou calcarea e se traian de fora de Galiza, nestas obtíñase fariña triga moi fina e branca, a diferenza daquelas nas que se obtiñan fariñas doutros cereais, ou gran moído para animais.

18.18.18.18. Si hay algún esquilmo en el término, a quien pertenece, qué número Si hay algún esquilmo en el término, a quien pertenece, qué número Si hay algún esquilmo en el término, a quien pertenece, qué número Si hay algún esquilmo en el término, a quien pertenece, qué número

de ganado viene al esquileo a él y que utilidad se regula da a su dueño de ganado viene al esquileo a él y que utilidad se regula da a su dueño de ganado viene al esquileo a él y que utilidad se regula da a su dueño de ganado viene al esquileo a él y que utilidad se regula da a su dueño

cada añocada añocada añocada año....

Ó capitulo dezaoito dixeron que na fÓ capitulo dezaoito dixeron que na fÓ capitulo dezaoito dixeron que na fÓ capitulo dezaoito dixeron que na frerereregggguuuuesesesesíííía non hai a non hai a non hai a non hai esquilmoesquilmoesquilmoesquilmo

nin gando de veña delnin gando de veña delnin gando de veña delnin gando de veña del,,,, e e e e e e e ennnn cuanto cuanto cuanto cuanto óóóó que producen os que que producen os que que producen os que que producen os que

existen nexisten nexisten nexisten no termino o termino o termino o termino regúlanosregúlanosregúlanosregúlanos dddda maneira seguinte: a unha a maneira seguinte: a unha a maneira seguinte: a unha a maneira seguinte: a unha

vaca de ventre que pode procrear desde os catro anos ata os vaca de ventre que pode procrear desde os catro anos ata os vaca de ventre que pode procrear desde os catro anos ata os vaca de ventre que pode procrear desde os catro anos ata os

doce doce doce doce considéranlleconsidéranlleconsidéranlleconsidéranlle o producto da o producto da o producto da o producto da súasúasúasúa críacríacríacría,,,, por cada por cada por cada por cada touro ou touro ou touro ou touro ou

toura trinta reaistoura trinta reaistoura trinta reaistoura trinta reais, pólo leite e manteiga que pode, pólo leite e manteiga que pode, pólo leite e manteiga que pode, pólo leite e manteiga que podennnn produc produc produc producir ir ir ir

oito reais; a cada ovella que hai no termino e que podeoito reais; a cada ovella que hai no termino e que podeoito reais; a cada ovella que hai no termino e que podeoito reais; a cada ovella que hai no termino e que podennnn

empezar a parir desde os trempezar a parir desde os trempezar a parir desde os trempezar a parir desde os treeees anos ata os oito s anos ata os oito s anos ata os oito s anos ata os oito contémplanllecontémplanllecontémplanllecontémplanlle o o o o

producto dproducto dproducto dproducto daaaa súasúasúasúa críacríacríacría, sexa año ou aña, por cada u, sexa año ou aña, por cada u, sexa año ou aña, por cada u, sexa año ou aña, por cada unnnn dous reais dous reais dous reais dous reais

e a cada ovella ou carneiro dos que hai na fe a cada ovella ou carneiro dos que hai na fe a cada ovella ou carneiro dos que hai na fe a cada ovella ou carneiro dos que hai na frerereregggguuuuesesesesíííía a a a

consideran que proconsideran que proconsideran que proconsideran que produce a cuarta parte dunha libraduce a cuarta parte dunha libraduce a cuarta parte dunha libraduce a cuarta parte dunha libra**** de lan que de lan que de lan que de lan que

vale vale vale vale mediomediomediomedio real. A unha porca que pode pro real. A unha porca que pode pro real. A unha porca que pode pro real. A unha porca que pode procrearcrearcrearcrear desde desde desde desde oooo

primeiro primeiro primeiro primeiro ano ata oano ata oano ata oano ata o segundo segundo segundo segundo, no que ordinariamente se mata, no que ordinariamente se mata, no que ordinariamente se mata, no que ordinariamente se mata,,,,

considéranlleconsidéranlleconsidéranlleconsidéranlle que pare que pare que pare que pare ddddunha vez catro porquiñosunha vez catro porquiñosunha vez catro porquiñosunha vez catro porquiños,,,, a cada a cada a cada a cada unununun

dos dos dos dos calescalescalescales óóóós seis mesess seis mesess seis mesess seis meses,,,, no que pólo no que pólo no que pólo no que pólo xeral se separan da xeral se separan da xeral se separan da xeral se separan da súasúasúasúa

nai, nai, nai, nai, regúlanlleregúlanlleregúlanlleregúlanlle de valor oito reais. A de valor oito reais. A de valor oito reais. A de valor oito reais. A unununun touro ou toura as touro ou toura as touro ou toura as touro ou toura así í í í

mesmo separado da vacamesmo separado da vacamesmo separado da vacamesmo separado da vaca,,,, que pólo xeral faise que pólo xeral faise que pólo xeral faise que pólo xeral faise a idade dun ano, a idade dun ano, a idade dun ano, a idade dun ano,

considéranlleconsidéranlleconsidéranlleconsidéranlle póla utilidade póla utilidade póla utilidade póla utilidade do seu crecementodo seu crecementodo seu crecementodo seu crecemento ata os dous se é ata os dous se é ata os dous se é ata os dous se é

touro vinte e oito reaistouro vinte e oito reaistouro vinte e oito reaistouro vinte e oito reais,,,, e se e femia vinte e se e femia vinte e se e femia vinte e se e femia vinte e seis; dos tre seis; dos tre seis; dos tre seis; dos treeees os s os s os s os

catro anos no que se lle da o nome de boi ou vacacatro anos no que se lle da o nome de boi ou vacacatro anos no que se lle da o nome de boi ou vacacatro anos no que se lle da o nome de boi ou vaca,,,, e non se e non se e non se e non se

lles contempla mais lles contempla mais lles contempla mais lles contempla mais crecementocrecementocrecementocrecemento, o touro trinta e dous reais, e , o touro trinta e dous reais, e , o touro trinta e dous reais, e , o touro trinta e dous reais, e

a toura trinta. A ua toura trinta. A ua toura trinta. A ua toura trinta. A unnnn porco desde os seis meses ata completar o porco desde os seis meses ata completar o porco desde os seis meses ata completar o porco desde os seis meses ata completar o

anoanoanoano regúlanlleregúlanlleregúlanlleregúlanlle por por por por crecementocrecementocrecementocrecemento dezaoito reais dezaoito reais dezaoito reais dezaoito reais eeee des des des desde ude ude ude unnnn ata ata ata ata

dous anosdous anosdous anosdous anos,,,, nos que o ceban e matan no termino nos que o ceban e matan no termino nos que o ceban e matan no termino nos que o ceban e matan no termino,,,, vinte e dous vinte e dous vinte e dous vinte e dous

reaisreaisreaisreais. A u. A u. A u. A unnnn año ou aña desde os seis meses nos que se separa año ou aña desde os seis meses nos que se separa año ou aña desde os seis meses nos que se separa año ou aña desde os seis meses nos que se separa

da nai ata completar o ano se lles considera poda nai ata completar o ano se lles considera poda nai ata completar o ano se lles considera poda nai ata completar o ano se lles considera polo seulo seulo seulo seu

Page 27: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 22

crecemento crecemento crecemento crecemento dous reais, e desde udous reais, e desde udous reais, e desde udous reais, e desde unnnn ano ata dous, outros dous ano ata dous, outros dous ano ata dous, outros dous ano ata dous, outros dous

reais, e dereais, e dereais, e dereais, e desde os dous ata os trsde os dous ata os trsde os dous ata os trsde os dous ata os treeees, nos, nos, nos, nossss que que que que xaxaxaxa non se lles non se lles non se lles non se lles

consideraconsideraconsideraconsiderannnn mais aumento mais aumento mais aumento mais aumento,,,, real e real e real e real e mediomediomediomedio; e pólo que respecta ; e pólo que respecta ; e pólo que respecta ; e pólo que respecta as as as as

utilidades dutilidades dutilidades dutilidades dos gandos dados eos gandos dados eos gandos dados eos gandos dados ennnn parcer parcer parcer parcerííííaaaa**** a a a a algúnsalgúnsalgúnsalgúns individuosindividuosindividuosindividuos

da fda fda fda frerereregggguuuuesesesesíííía, tendo presente o artigo 18 e a, tendo presente o artigo 18 e a, tendo presente o artigo 18 e a, tendo presente o artigo 18 e ordesordesordesordes da da da da ““““Real Real Real Real

JuntaJuntaJuntaJunta””””, , , , declaran non poder declaran non poder declaran non poder declaran non poder concretarconcretarconcretarconcretar que que que quennnn as ten;as ten;as ten;as ten; se hai se hai se hai se hai

parcerparcerparcerparceríííías o mais as o mais as o mais as o mais comúncomúncomúncomún éééé regular regular regular regular eeee acordar a metade das acordar a metade das acordar a metade das acordar a metade das

ganganganganaaaancia dncia dncia dncia doooos ss ss ss seueueueus creces creces creces crecementosmentosmentosmentos e e e e multiplicaciónsmultiplicaciónsmultiplicaciónsmultiplicacións,,,, que percibe o que percibe o que percibe o que percibe o

dono propietario ddono propietario ddono propietario ddono propietario do gandoo gandoo gandoo gando e a outra metade o parceiro criador, e a outra metade o parceiro criador, e a outra metade o parceiro criador, e a outra metade o parceiro criador,

tirando primeiro para dito dono propietariotirando primeiro para dito dono propietariotirando primeiro para dito dono propietariotirando primeiro para dito dono propietario o valor o valor o valor o valor inicial no inicial no inicial no inicial no

tempo etempo etempo etempo ennnn que se deu a parcer que se deu a parcer que se deu a parcer que se deu a parcerííííaaaa e responden e responden e responden e responden....

*-Libra . Unidade de peso equivalente a 0,48 Kg. *-Parcería. En Guillade coñecese como dar gando “o gaño”.

Figura 14. Pregunta 18 (cont.) do Interrogatorio 19.19.19.19. Si hay colmenas en el término, cuántas y a quien pertenecen.Si hay colmenas en el término, cuántas y a quien pertenecen.Si hay colmenas en el término, cuántas y a quien pertenecen.Si hay colmenas en el término, cuántas y a quien pertenecen.

O capitulo O capitulo O capitulo O capitulo dezanovedezanovedezanovedezanove dixeron que na citada f dixeron que na citada f dixeron que na citada f dixeron que na citada frerereregggguuuuesesesesíííía hai centoa hai centoa hai centoa hai cento

vintevintevintevinte e e e e unha colmeas. Unha de unha colmeas. Unha de unha colmeas. Unha de unha colmeas. Unha de JosJosJosJoséééé Muñoz, presbítero Muñoz, presbítero Muñoz, presbítero Muñoz, presbítero;;;; dúasdúasdúasdúas de de de de

Francisco de RubianesFrancisco de RubianesFrancisco de RubianesFrancisco de Rubianes;;;; unha de Antonio Gregores unha de Antonio Gregores unha de Antonio Gregores unha de Antonio Gregores;;;; u u u unha de nha de nha de nha de

Antonio de BatallansAntonio de BatallansAntonio de BatallansAntonio de Batallans;;;; cinco de cinco de cinco de cinco de AgustínAgustínAgustínAgustín Gonzalez Gonzalez Gonzalez Gonzalez;;;; tr tr tr treeees de Diegos de Diegos de Diegos de Diego

Page 28: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 23

DavideDavideDavideDavide;;;; dezaseis de Francisco Barreiro presbítero dezaseis de Francisco Barreiro presbítero dezaseis de Francisco Barreiro presbítero dezaseis de Francisco Barreiro presbítero;;;; dúasdúasdúasdúas de de de de JosJosJosJoséééé

FernFernFernFernáááández Caamañondez Caamañondez Caamañondez Caamaño;;;; unha de Pedro de Bouzo unha de Pedro de Bouzo unha de Pedro de Bouzo unha de Pedro de Bouzo;;;; dúasdúasdúasdúas de Santiago de Santiago de Santiago de Santiago

LorenzoLorenzoLorenzoLorenzo;;;; unha de unha de unha de unha de JuanJuanJuanJuan das T das T das T das Tááááboasboasboasboas;;;; unha de Antonio Davide unha de Antonio Davide unha de Antonio Davide unha de Antonio Davide;;;;

unhaunhaunhaunha de Gr de Gr de Gr de Greeeegorio Lorenzogorio Lorenzogorio Lorenzogorio Lorenzo;;;; outra de outra de outra de outra de DomingaDomingaDomingaDominga Rodr Rodr Rodr Rodrííííguezguezguezguez;;;; vinte e vinte e vinte e vinte e

cinco de Bernarda Rodrcinco de Bernarda Rodrcinco de Bernarda Rodrcinco de Bernarda Rodrííííguezguezguezguez;;;; oito de oito de oito de oito de JuanJuanJuanJuan Rodr Rodr Rodr Rodrííííguezguezguezguez;;;; catro de catro de catro de catro de

JuanJuanJuanJuan Bouzo Bouzo Bouzo Bouzo;;;; unha de Ros unha de Ros unha de Ros unha de Rosaaaa Bernardez Bernardez Bernardez Bernardez;;;; catro de catro de catro de catro de FranciscaFranciscaFranciscaFrancisca

RodrRodrRodrRodrííííguezguezguezguez;;;; tr tr tr treeees de Bernabs de Bernabs de Bernabs de Bernabéééé Rodr Rodr Rodr Rodrííííguezguezguezguez;;;; unha de Antonio Luis unha de Antonio Luis unha de Antonio Luis unha de Antonio Luis;;;;

trtrtrtreeees de Diego Ferns de Diego Ferns de Diego Ferns de Diego Fernáááándndndndezezezez;;;; quince de quince de quince de quince de JosefaJosefaJosefaJosefa Rodr Rodr Rodr Rodrííííguezguezguezguez;;;; cinco de cinco de cinco de cinco de

MarMarMarMaríííía Oxeaa Oxeaa Oxeaa Oxea;;;; catro de Antonio Rodr catro de Antonio Rodr catro de Antonio Rodr catro de Antonio Rodrííííguezguezguezguez;;;; catro de Pedro Davide catro de Pedro Davide catro de Pedro Davide catro de Pedro Davide;;;;

dúasdúasdúasdúas de Antonio de Bouzo de Antonio de Bouzo de Antonio de Bouzo de Antonio de Bouzo;;;; dúasdúasdúasdúas de Francisco da Urceira de Francisco da Urceira de Francisco da Urceira de Francisco da Urceira;;;; unha unha unha unha

de Francisco de Rde Francisco de Rde Francisco de Rde Francisco de Reeeeimimimimoooondendendende.... EEEE póla utilidade da mel, cera e póla utilidade da mel, cera e póla utilidade da mel, cera e póla utilidade da mel, cera e

enxames a cada unha o ano uenxames a cada unha o ano uenxames a cada unha o ano uenxames a cada unha o ano unnnn real real real real e e e e mediomediomediomedio de de de de vellónvellónvellónvellón, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

Figura 15. Pregunta 19 do Interrogatorio.

20.20.20.20. De qué especies de ganado hay en el pueblo y término, excluyendo De qué especies de ganado hay en el pueblo y término, excluyendo De qué especies de ganado hay en el pueblo y término, excluyendo De qué especies de ganado hay en el pueblo y término, excluyendo

las mulas de coche y caballos de regalo; y si algún vecino tiene cabaña o las mulas de coche y caballos de regalo; y si algún vecino tiene cabaña o las mulas de coche y caballos de regalo; y si algún vecino tiene cabaña o las mulas de coche y caballos de regalo; y si algún vecino tiene cabaña o

yeguada que pyeguada que pyeguada que pyeguada que pasta fuera del término, donde y de qué número de cabezas, asta fuera del término, donde y de qué número de cabezas, asta fuera del término, donde y de qué número de cabezas, asta fuera del término, donde y de qué número de cabezas,

explicando el nombre del dueño.explicando el nombre del dueño.explicando el nombre del dueño.explicando el nombre del dueño.

O capitulo vinte dixeron que as O capitulo vinte dixeron que as O capitulo vinte dixeron que as O capitulo vinte dixeron que as especiesespeciesespeciesespecies de gando que hai na de gando que hai na de gando que hai na de gando que hai na

ffffrerereregggguesíuesíuesíuesía son bois, vacas, a son bois, vacas, a son bois, vacas, a son bois, vacas, touros e touras, ovellas, años,touros e touras, ovellas, años,touros e touras, ovellas, años,touros e touras, ovellas, años,

Page 29: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 24

carneiros, porcos, e que non hai cabana, ncarneiros, porcos, e que non hai cabana, ncarneiros, porcos, e que non hai cabana, ncarneiros, porcos, e que non hai cabana, niiiin n n n eguada que paste eguada que paste eguada que paste eguada que paste

fora do terminofora do terminofora do terminofora do termino, e responden, e responden, e responden, e responden....

Figura 16. Preguntas 20, 21, 22, e 23 do Interrogatorio. 21.21.21.21. De qué número de vecinos se compone la población y cuántos en la De qué número de vecinos se compone la población y cuántos en la De qué número de vecinos se compone la población y cuántos en la De qué número de vecinos se compone la población y cuántos en la

casas de campo o alqueríascasas de campo o alqueríascasas de campo o alqueríascasas de campo o alquerías....

Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e unununun dixero dixero dixero dixeron que a referida fn que a referida fn que a referida fn que a referida frerereregggguuuuesesesesíííía a a a

componse de dous centos trinta e sete veciños componse de dous centos trinta e sete veciños componse de dous centos trinta e sete veciños componse de dous centos trinta e sete veciños sensensensen que que que que ningúnningúnningúnningún

deles habite nunha casa de campo nin deles habite nunha casa de campo nin deles habite nunha casa de campo nin deles habite nunha casa de campo nin alqueralqueralqueralquerííííaaaa****, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Alquería . Granxa

22.22.22.22. Cuántas casas habrá en el pueblo, qué Cuántas casas habrá en el pueblo, qué Cuántas casas habrá en el pueblo, qué Cuántas casas habrá en el pueblo, qué número de inhabitables, número de inhabitables, número de inhabitables, número de inhabitables,

cuántas arruinadas; y si es de señorío, explicar si tienen cada una alguna cuántas arruinadas; y si es de señorío, explicar si tienen cada una alguna cuántas arruinadas; y si es de señorío, explicar si tienen cada una alguna cuántas arruinadas; y si es de señorío, explicar si tienen cada una alguna

carga que pague al dueño por el establecimiento del suelo, y cuántocarga que pague al dueño por el establecimiento del suelo, y cuántocarga que pague al dueño por el establecimiento del suelo, y cuántocarga que pague al dueño por el establecimiento del suelo, y cuánto....

ÓÓÓÓ capitulo vinte e dous dixeron que capitulo vinte e dous dixeron que capitulo vinte e dous dixeron que capitulo vinte e dous dixeron que enenenen dita f dita f dita f dita frererereggggueueueuessssíííía hai a hai a hai a hai dúasdúasdúasdúas

centas corenta casas centas corenta casas centas corenta casas centas corenta casas habhabhabhabitábeisitábeisitábeisitábeis, tr, tr, tr, treeees ins ins ins inhhhhabitabitabitabitáááábebebebeiiiis e catro s e catro s e catro s e catro

arruinadas, pólo establecemento das arruinadas, pólo establecemento das arruinadas, pólo establecemento das arruinadas, pólo establecemento das calescalescalescales,,,, a pesares ser do a pesares ser do a pesares ser do a pesares ser do

señoríoseñoríoseñoríoseñorío como se dixo no capitulo dous como se dixo no capitulo dous como se dixo no capitulo dous como se dixo no capitulo dous,,,, non pagan os seus donos non pagan os seus donos non pagan os seus donos non pagan os seus donos

Page 30: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 25

cousa algunha aparte dos dereitos de vasalaxe que cousa algunha aparte dos dereitos de vasalaxe que cousa algunha aparte dos dereitos de vasalaxe que cousa algunha aparte dos dereitos de vasalaxe que xaxaxaxa se ti se ti se ti se tiññññaaaannnn

ditoditoditodito, e responden, e responden, e responden, e responden....

23.23.23.23. Qué propios tieQué propios tieQué propios tieQué propios tiene el común y a que asciende su producto al año, ne el común y a que asciende su producto al año, ne el común y a que asciende su producto al año, ne el común y a que asciende su producto al año,

de que se deberá pedir justificación.de que se deberá pedir justificación.de que se deberá pedir justificación.de que se deberá pedir justificación.

Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e trestrestrestres dixeron que o dixeron que o dixeron que o dixeron que o comúncomúncomúncomún**** da f da f da f da frererereggggueueueuessssíííía a a a non non non non

tentententen propios nin haberes propios nin haberes propios nin haberes propios nin haberes algúnsalgúnsalgúnsalgúns a a a a excepciónexcepciónexcepciónexcepción de de de de trtrtrtreeeessss ferrados de ferrados de ferrados de ferrados de

carballeirascarballeirascarballeirascarballeiras de terceira calidade e cento c de terceira calidade e cento c de terceira calidade e cento c de terceira calidade e cento cincuenta de monte incuenta de monte incuenta de monte incuenta de monte

inútil no sitio de Albelle, linda pólo Levante e Sur coa facenda inútil no sitio de Albelle, linda pólo Levante e Sur coa facenda inútil no sitio de Albelle, linda pólo Levante e Sur coa facenda inútil no sitio de Albelle, linda pólo Levante e Sur coa facenda

dos veciños desta fdos veciños desta fdos veciños desta fdos veciños desta frerereregggguuuuesesesesíííía: pólo Poñente a: pólo Poñente a: pólo Poñente a: pólo Poñente coacoacoacoa f f f frerereregggguuuuesesesesíííía de S. a de S. a de S. a de S.

Pedro FPedro FPedro FPedro Féééélixlixlixlix de Celeiros e pólo Norte de Celeiros e pólo Norte de Celeiros e pólo Norte de Celeiros e pólo Norte coacoacoacoa de Santiago de Oliveira: de Santiago de Oliveira: de Santiago de Oliveira: de Santiago de Oliveira:

a a a a súasúasúasúa figura é a do marxe, douscentos cincuen figura é a do marxe, douscentos cincuen figura é a do marxe, douscentos cincuen figura é a do marxe, douscentos cincuenta ferrados de ta ferrados de ta ferrados de ta ferrados de

monte inútil por natureza no sitio da Costa de Guillade, linda monte inútil por natureza no sitio da Costa de Guillade, linda monte inútil por natureza no sitio da Costa de Guillade, linda monte inútil por natureza no sitio da Costa de Guillade, linda

pólo Levante pólo Levante pólo Levante pólo Levante coacoacoacoa f f f frerereregggguuuuesesesesíííía de S. Andrés de Uma, pólo Poñente e a de S. Andrés de Uma, pólo Poñente e a de S. Andrés de Uma, pólo Poñente e a de S. Andrés de Uma, pólo Poñente e

Sur Sur Sur Sur coacoacoacoa facenda dos veciños facenda dos veciños facenda dos veciños facenda dos veciños da mesma f da mesma f da mesma f da mesma frerereregggguuuuesesesesíííía, e pólo norte a, e pólo norte a, e pólo norte a, e pólo norte

coacoacoacoa de de de de S. CiprianS. CiprianS. CiprianS. Ciprian de Mouriscados, a de Mouriscados, a de Mouriscados, a de Mouriscados, a súasúasúasúa figura e a do figura e a do figura e a do figura e a do marxe marxe marxe marxe, , , ,

e respondene respondene respondene responden.... *-Común. Conxunto da poboación e, por extensión, propiedades en man común, como montes, terras de cultivos, muíños, ect.; destas propiedades hoxe en día quedan os montes comunais.

24.24.24.24. Si el común disfruta algún arbitrio, sisa u otra cosSi el común disfruta algún arbitrio, sisa u otra cosSi el común disfruta algún arbitrio, sisa u otra cosSi el común disfruta algún arbitrio, sisa u otra cosa, de que se a, de que se a, de que se a, de que se

deberá pedir la concesión, quedándose con copia que acompañe estas deberá pedir la concesión, quedándose con copia que acompañe estas deberá pedir la concesión, quedándose con copia que acompañe estas deberá pedir la concesión, quedándose con copia que acompañe estas

diligencias; qué cantidad produce cada uno al año, a que fin se concedió, diligencias; qué cantidad produce cada uno al año, a que fin se concedió, diligencias; qué cantidad produce cada uno al año, a que fin se concedió, diligencias; qué cantidad produce cada uno al año, a que fin se concedió,

sobre qué especies para conocer si es temporal o perpetuo y si su producto sobre qué especies para conocer si es temporal o perpetuo y si su producto sobre qué especies para conocer si es temporal o perpetuo y si su producto sobre qué especies para conocer si es temporal o perpetuo y si su producto

cubre o excede de su aplicacubre o excede de su aplicacubre o excede de su aplicacubre o excede de su aplicaciónciónciónción....

Ó capitulo vinte e catro dixeron que o Ó capitulo vinte e catro dixeron que o Ó capitulo vinte e catro dixeron que o Ó capitulo vinte e catro dixeron que o comúncomúncomúncomún da f da f da f da frerereregggguuuuesesesesíííía non a non a non a non

disfrutadisfrutadisfrutadisfruta de de de de arbitrioarbitrioarbitrioarbitrio****, , , , sisasisasisasisa**** ninninninnin outra cousa das que outra cousa das que outra cousa das que outra cousa das que éééél contenl contenl contenl conten, , , ,

e respondene respondene respondene responden....

*-Arbitrio . Imposto municipal co que se recadaban fondos para gastos públicos. *-Sisa. Imposición sobre xéneros comestíbeis e consistía en entregar ó comprador deses xéneros unha cantidade menor a comprada, de xeito que o vendedor pagaba o imposto coa parte diminuída (sisada) da compra.

25.25.25.25. Que gastos debe satisfacer el común, como salario de Justicia y Que gastos debe satisfacer el común, como salario de Justicia y Que gastos debe satisfacer el común, como salario de Justicia y Que gastos debe satisfacer el común, como salario de Justicia y

regidores, regidores, regidores, regidores, fiestas de Corpus u otras; empedrado, fuentes, sirvientes, etc., fiestas de Corpus u otras; empedrado, fuentes, sirvientes, etc., fiestas de Corpus u otras; empedrado, fuentes, sirvientes, etc., fiestas de Corpus u otras; empedrado, fuentes, sirvientes, etc.,

de que se deberá pedir individual razónde que se deberá pedir individual razónde que se deberá pedir individual razónde que se deberá pedir individual razón....

Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e Ó capitulo vinte e cincocincocincocinco dixeron que o dixeron que o dixeron que o dixeron que o comúncomúncomúncomún da f da f da f da frerereregggguuuuesesesesíííía tea tea tea tennnn

de satisfacer de satisfacer de satisfacer de satisfacer algúnsalgúnsalgúnsalgúns gastos como son a parte de gastos como son a parte de gastos como son a parte de gastos como son a parte de salariosalariosalariosalario que lle que lle que lle que lle

corresponde pagar ó corresponde pagar ó corresponde pagar ó corresponde pagar ó escescescescribanribanribanriban do concello da vila de Salvaterra, do concello da vila de Salvaterra, do concello da vila de Salvaterra, do concello da vila de Salvaterra,

do que asdo que asdo que asdo que así í í í mesmo percibe o mesmo percibe o mesmo percibe o mesmo percibe o escribanescribanescribanescriban do concello da cidade de do concello da cidade de do concello da cidade de do concello da cidade de

Tui Tui Tui Tui como cabeza de como cabeza de como cabeza de como cabeza de provinciaprovinciaprovinciaprovincia,,,, gastos do gastos do gastos do gastos do PPPPapel apel apel apel SSSSeladoeladoeladoelado****, p, p, p, poooorte rte rte rte

dos pregos que hai dos pregos que hai dos pregos que hai dos pregos que hai por dereitos da Ppor dereitos da Ppor dereitos da Ppor dereitos da Provinciarovinciarovinciarovincia e e e e a a a a vila de vila de vila de vila de

Baiona, e outras Baiona, e outras Baiona, e outras Baiona, e outras gagagagabbbbelaselaselaselas**** que o tota que o tota que o tota que o total do que lle toca pagar porl do que lle toca pagar porl do que lle toca pagar porl do que lle toca pagar por

Page 31: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 26

uns e outros respectos non podeuns e outros respectos non podeuns e outros respectos non podeuns e outros respectos non podennnn dicilodicilodicilodicilo contara coa testemuña contara coa testemuña contara coa testemuña contara coa testemuña

que que que que darádarádarádará o o o o escribanescribanescribanescriban que que que que exerce noexerce noexerce noexerce no concello a quen remiten concello a quen remiten concello a quen remiten concello a quen remiten, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

*-Papel Selado. É un tipo especial de papel que conten un imposto de timbre; era esixido para efectuar trámites xudiciais ou administrativos. Foi aprobado en 1632 polas Cortes de Castela, como aplicación dos dereitos e regalías do Rei, co obxecto de mellorar a fiabilidade das escrituras públicas e contribuír os gastos da monarquía. A partir desa data non terían ningún valor os documentos que non levasen o selo. *-Gabela. É un termino que designa de forma xenérica ós impostos que gravan un producto de consumo xeral (imposto indirecto). O seu cobro era moi doado fronte a outro tipo de impostos, aínda que eran moi regresivos por afectar máis as clases baixas que ás privilexiadas, que acostumaban estar exentas del. Un dos productos que tipicamente se afectaba polas gabelas era o sal.

Figura 17. Preguntas 24, 25, 26, 27 e 28 do Interrogatorio

26.26.26.26. Que cargos de Justicia tiene el común, como censos, que responda u Que cargos de Justicia tiene el común, como censos, que responda u Que cargos de Justicia tiene el común, como censos, que responda u Que cargos de Justicia tiene el común, como censos, que responda u

otros, su importe, por qué motivo y a quien, de que se deberá pedir otros, su importe, por qué motivo y a quien, de que se deberá pedir otros, su importe, por qué motivo y a quien, de que se deberá pedir otros, su importe, por qué motivo y a quien, de que se deberá pedir

puntual noticiapuntual noticiapuntual noticiapuntual noticia....

Ó capitulo vinte e seis dixeron que o Ó capitulo vinte e seis dixeron que o Ó capitulo vinte e seis dixeron que o Ó capitulo vinte e seis dixeron que o ccccomomomomúúúúnnnn da citada da citada da citada da citada

ffffrerereregggguuuuesesesesíííía non tea non tea non tea non tennnn cargas a cargas a cargas a cargas algunhas de Xustiza que satisfacer, lgunhas de Xustiza que satisfacer, lgunhas de Xustiza que satisfacer, lgunhas de Xustiza que satisfacer,

censos nin outra cousa censos nin outra cousa censos nin outra cousa censos nin outra cousa póla quepóla quepóla quepóla que debadebadebadeba ser responsable mais do ser responsable mais do ser responsable mais do ser responsable mais do

que que que que se leva expresado no capitulo anteriorse leva expresado no capitulo anteriorse leva expresado no capitulo anteriorse leva expresado no capitulo anterior, e responden, e responden, e responden, e responden....

Page 32: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 27

27.27.27.27. Si está cargado de servicio ordinario y extraordinario u otros, de Si está cargado de servicio ordinario y extraordinario u otros, de Si está cargado de servicio ordinario y extraordinario u otros, de Si está cargado de servicio ordinario y extraordinario u otros, de

que igualmente se debe pedir indivque igualmente se debe pedir indivque igualmente se debe pedir indivque igualmente se debe pedir individual razón.idual razón.idual razón.idual razón.

Ó capitulo vinte e sete dixeron que os veciños da citada Ó capitulo vinte e sete dixeron que os veciños da citada Ó capitulo vinte e sete dixeron que os veciños da citada Ó capitulo vinte e sete dixeron que os veciños da citada

ffffrerereregggguuuuesesesesíííía a a a estánestánestánestán cargados de cargados de cargados de cargados de SSSServicio ervicio ervicio ervicio OOOOrdinariordinariordinariordinario e e e e EEEExtraordinarioxtraordinarioxtraordinarioxtraordinario****

que pagan a que pagan a que pagan a que pagan a SúaSúaSúaSúa Maxestade, non pode Maxestade, non pode Maxestade, non pode Maxestade, non podennnn dicirdicirdicirdicir o total da o total da o total da o total da

cantidade que importa cada ano, pólo que se contara cocantidade que importa cada ano, pólo que se contara cocantidade que importa cada ano, pólo que se contara cocantidade que importa cada ano, pólo que se contara coaaaa

testtesttesttesteeeemmmmuñauñauñauña que que que que darádarádarádará o o o o escribanescribanescribanescriban que que que que exerceexerceexerceexerce no no no no concelloconcelloconcelloconcello,,,, a quen a quen a quen a quen

remitenremitenremitenremiten, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Servicio ordinario e extraordinario. Pago que cada vila, pobo ou freguesía facía en proporción á facenda de cada veciño ó Rei. Destes impostos estaban exentos os nobres e a Igrexa.

Figura 18. Pregunta 29 do Interrogatorio.

28.28.28.28. Si hay algún empleo, alcabala u otras rentas enajenadas, a quién, Si hay algún empleo, alcabala u otras rentas enajenadas, a quién, Si hay algún empleo, alcabala u otras rentas enajenadas, a quién, Si hay algún empleo, alcabala u otras rentas enajenadas, a quién,

si fue por servicio pecuniario u otro motivo, de cuánto fue y lo que si fue por servicio pecuniario u otro motivo, de cuánto fue y lo que si fue por servicio pecuniario u otro motivo, de cuánto fue y lo que si fue por servicio pecuniario u otro motivo, de cuánto fue y lo que

produce cada uno al año, de que se deberán pedproduce cada uno al año, de que se deberán pedproduce cada uno al año, de que se deberán pedproduce cada uno al año, de que se deberán pedir los títulos y quedarse ir los títulos y quedarse ir los títulos y quedarse ir los títulos y quedarse

con copia.con copia.con copia.con copia.

Ó capitulo vinte e oito dixeronÓ capitulo vinte e oito dixeronÓ capitulo vinte e oito dixeronÓ capitulo vinte e oito dixeron que e que e que e que ennnn dita f dita f dita f dita frerereregggguuuuesesesesíííía do que a do que a do que a do que

conten hai enaxenadoconten hai enaxenadoconten hai enaxenadoconten hai enaxenado**** as Rendas de Alcabalas as Rendas de Alcabalas as Rendas de Alcabalas as Rendas de Alcabalas**** as cales as cales as cales as cales

Page 33: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 28

xuntamente xuntamente xuntamente xuntamente coascoascoascoas demais f demais f demais f demais frerereregggguuuuesesesesíííías das que se as das que se as das que se as das que se compóncompóncompóncompón a a a a

XurisdicciónXurisdicciónXurisdicciónXurisdicción de Salvaterra percibe o dono de Salvaterra percibe o dono de Salvaterra percibe o dono de Salvaterra percibe o dono XurisdXurisdXurisdXurisdiccional,iccional,iccional,iccional, non non non non

podepodepodepodennnn dicirdicirdicirdicir o producto que lle teñen cada ano estes dereitos o producto que lle teñen cada ano estes dereitos o producto que lle teñen cada ano estes dereitos o producto que lle teñen cada ano estes dereitos

nin menos enin menos enin menos enin menos ennnn virtude de que titulo os goza; constara de virtude de que titulo os goza; constara de virtude de que titulo os goza; constara de virtude de que titulo os goza; constara de ÉÉÉÉllll,,,, si si si si

o tiverao tiverao tiverao tivera,,,, aaaa test test test testemuñaemuñaemuñaemuña que deber que deber que deber que deberáááá dar o dar o dar o dar o escribanescribanescribanescriban que que que que exerce noexerce noexerce noexerce no

concello a quen remitenconcello a quen remitenconcello a quen remitenconcello a quen remiten, e responden, e responden, e responden, e responden....

*-Rendas enaxenadas. Impostos que a Coroa cedía ou vendía a particulares, nobres ou clero, ós que pertencía despois o dereito de recadación. *-Alcabala. Imposto da Coroa castelá que gravaba nun 10% o consumo por vía comercial de bens mobles, inmobles, ou semimobles, tanto nas transaccións de compravenda coma nas de permuta ou troco. Seria un equivalente ó IVE de hoxe en día.

29.29.29.29. Cuántas tabernas, mesones, tiendas, panaderías, carnicerías, puentes, Cuántas tabernas, mesones, tiendas, panaderías, carnicerías, puentes, Cuántas tabernas, mesones, tiendas, panaderías, carnicerías, puentes, Cuántas tabernas, mesones, tiendas, panaderías, carnicerías, puentes,

barcas sobre ríos, mercados, ferias, etc. hay en la poblaciónbarcas sobre ríos, mercados, ferias, etc. hay en la poblaciónbarcas sobre ríos, mercados, ferias, etc. hay en la poblaciónbarcas sobre ríos, mercados, ferias, etc. hay en la población....

Ó capitulo vintÓ capitulo vintÓ capitulo vintÓ capitulo vinte e nove dixeron que na citada fe e nove dixeron que na citada fe e nove dixeron que na citada fe e nove dixeron que na citada frerereregggguuuuesesesesíííía so hai a so hai a so hai a so hai

catro tabernas publicas pertencentes a catro tabernas publicas pertencentes a catro tabernas publicas pertencentes a catro tabernas publicas pertencentes a SúaSúaSúaSúa Maxestade as cales Maxestade as cales Maxestade as cales Maxestade as cales

xuntamente coxuntamente coxuntamente coxuntamente connnn outra que hai e outra que hai e outra que hai e outra que hai ennnn Sta. Sta. Sta. Sta. EulaliaEulaliaEulaliaEulalia de Batallans de Batallans de Batallans de Batallans

teñen eteñen eteñen eteñen ennnn arrendamento veciños delas e de arrendamento veciños delas e de arrendamento veciños delas e de arrendamento veciños delas e de seuseuseuseu orden as orden as orden as orden as

administra administra administra administra Juan AmbrosioJuan AmbrosioJuan AmbrosioJuan Ambrosio quen paga quen paga quen paga quen paga a ditos veciños cada ano a ditos veciños cada ano a ditos veciños cada ano a ditos veciños cada ano

seis centos reais de vellonseis centos reais de vellonseis centos reais de vellonseis centos reais de vellon****, cuxa cantidade teñen destinada , cuxa cantidade teñen destinada , cuxa cantidade teñen destinada , cuxa cantidade teñen destinada

para axudapara axudapara axudapara axudarrrr a a a a pagar os pagar os pagar os pagar os DDDDereitos ereitos ereitos ereitos de de de de SSSSisaisaisaisa e e e e do Fdo Fdo Fdo Fiel iel iel iel MMMMedidoredidoredidoredidor****

correspondentes a fcorrespondentes a fcorrespondentes a fcorrespondentes a frerereregggguuuuesesesesíííía e a citada de Batallans que a e a citada de Batallans que a e a citada de Batallans que a e a citada de Batallans que

satisfacensatisfacensatisfacensatisfacen a a a a SúaSúaSúaSúa Maxestade Maxestade Maxestade Maxestade anualmenteanualmenteanualmenteanualmente mil seiscentos s mil seiscentos s mil seiscentos s mil seiscentos setenta e etenta e etenta e etenta e

sete reais. Hai sete tendas sete reais. Hai sete tendas sete reais. Hai sete tendas sete reais. Hai sete tendas merceríamerceríamerceríamercería que se compoñen de que se compoñen de que se compoñen de que se compoñen de

agullasagullasagullasagullas, , , , cordónscordónscordónscordóns e outras e outras e outras e outras menudenciasmenudenciasmenudenciasmenudencias de pouca de pouca de pouca de pouca consideraciónconsideraciónconsideraciónconsideración

pertencentes a Antonio Lamela, pertencentes a Antonio Lamela, pertencentes a Antonio Lamela, pertencentes a Antonio Lamela, MaríaMaríaMaríaMaría Mart Mart Mart Martíííínez, Juan Francisco, nez, Juan Francisco, nez, Juan Francisco, nez, Juan Francisco,

GregorioGregorioGregorioGregorio Francisco, Juan Bern Francisco, Juan Bern Francisco, Juan Bern Francisco, Juan Bernáááárdez, Juan Rodrrdez, Juan Rodrrdez, Juan Rodrrdez, Juan Rodrííííguez, Antonia guez, Antonia guez, Antonia guez, Antonia

PérezPérezPérezPérez, , , , viúva, a cada uviúva, a cada uviúva, a cada uviúva, a cada unnnn dos dos dos dos calescalescalescales se lle considera de utilidade se lle considera de utilidade se lle considera de utilidade se lle considera de utilidade

anual por esta anual por esta anual por esta anual por esta razónrazónrazónrazón trinta reais; hai unha trinta reais; hai unha trinta reais; hai unha trinta reais; hai unha carniceríacarniceríacarniceríacarnicería

pertencente o mesmo pertencente o mesmo pertencente o mesmo pertencente o mesmo JuanJuanJuanJuan AmbrosioAmbrosioAmbrosioAmbrosio que pon nela que pon nela que pon nela que pon nela un un un un ofiofiofioficial cial cial cial

carniceirocarniceirocarniceirocarniceiro que beneficia a que beneficia a que beneficia a que beneficia a vvvvaca a calaca a calaca a calaca a cal consideran pólo respecto consideran pólo respecto consideran pólo respecto consideran pólo respecto

de cada abastode cada abastode cada abastode cada abasto nela a unela a unela a unela a utilidade cada ano cento cincuenta reais tilidade cada ano cento cincuenta reais tilidade cada ano cento cincuenta reais tilidade cada ano cento cincuenta reais

de vellonde vellonde vellonde vellon e responden e responden e responden e responden....

*-Real de vellón. Moeda de vellon, a súa equivalencia era a seguinte: un Real de prata equivalía a 2,5 Reais de vellon. O vellón é unha aleación de prata e cobre, contendo en torno o 50% de cobre. Utilizouse principalmente para facer moedas en épocas de escaseza de metais nobres e de devaluación. *-Fiel medidor. Funcionario encargado de velar polas exactitude das medidas.

Page 34: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 29

Figura 19. Real de Vellon

Figura 20. Preguntas 30, 31 e 32 do Interrogatorio

30.30.30.30. Si hay hospitales, de qué calidad, qué renta tienen y de qué se Si hay hospitales, de qué calidad, qué renta tienen y de qué se Si hay hospitales, de qué calidad, qué renta tienen y de qué se Si hay hospitales, de qué calidad, qué renta tienen y de qué se

mantienen.mantienen.mantienen.mantienen.

Ó capitulo trinta dixeron que na fÓ capitulo trinta dixeron que na fÓ capitulo trinta dixeron que na fÓ capitulo trinta dixeron que na frerereregggguuuuesesesesíííía non hai hospital a non hai hospital a non hai hospital a non hai hospital

algalgalgalgúúúúnnnn, e responden, e responden, e responden, e responden....

31.31.31.31. Si hay algún cambista, mercader de por mayor o quien beneficie su Si hay algún cambista, mercader de por mayor o quien beneficie su Si hay algún cambista, mercader de por mayor o quien beneficie su Si hay algún cambista, mercader de por mayor o quien beneficie su

caudal por mano de corredor caudal por mano de corredor caudal por mano de corredor caudal por mano de corredor u otra persona, con lucro e interés; y qué u otra persona, con lucro e interés; y qué u otra persona, con lucro e interés; y qué u otra persona, con lucro e interés; y qué

utilidad se considera el puede resultar a cada uno al año.utilidad se considera el puede resultar a cada uno al año.utilidad se considera el puede resultar a cada uno al año.utilidad se considera el puede resultar a cada uno al año.

Page 35: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 30

Ó capitulo trinta e uÓ capitulo trinta e uÓ capitulo trinta e uÓ capitulo trinta e unnnn dixeron que e dixeron que e dixeron que e dixeron que ennnn dita f dita f dita f dita frerereregggguuuuesesesesíííía do que a do que a do que a do que

conten so hai uconten so hai uconten so hai uconten so hai unnnn arrendatarioarrendatarioarrendatarioarrendatario de tabernas que quedaron de tabernas que quedaron de tabernas que quedaron de tabernas que quedaron

expresadas no capitulo vinte e nove o expresadas no capitulo vinte e nove o expresadas no capitulo vinte e nove o expresadas no capitulo vinte e nove o calcalcalcal lle consideran de lle consideran de lle consideran de lle consideran de

utilidade cada ano por este respecto douscentos reaisutilidade cada ano por este respecto douscentos reaisutilidade cada ano por este respecto douscentos reaisutilidade cada ano por este respecto douscentos reais, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

32.32.32.32. Si en el pueblo hay algún tendero de paños, ropas de oro, plata y Si en el pueblo hay algún tendero de paños, ropas de oro, plata y Si en el pueblo hay algún tendero de paños, ropas de oro, plata y Si en el pueblo hay algún tendero de paños, ropas de oro, plata y

seda, lienzos, especería u otras mercadurías, médicos, cirujanos, boticarios, seda, lienzos, especería u otras mercadurías, médicos, cirujanos, boticarios, seda, lienzos, especería u otras mercadurías, médicos, cirujanos, boticarios, seda, lienzos, especería u otras mercadurías, médicos, cirujanos, boticarios,

escribanos, arrieros,escribanos, arrieros,escribanos, arrieros,escribanos, arrieros, etc. y qué ganancia se regula puede tener cada uno al etc. y qué ganancia se regula puede tener cada uno al etc. y qué ganancia se regula puede tener cada uno al etc. y qué ganancia se regula puede tener cada uno al

añoañoañoaño....

Ó capitulo trinta e dous dixeron que eÓ capitulo trinta e dous dixeron que eÓ capitulo trinta e dous dixeron que eÓ capitulo trinta e dous dixeron que ennnn dita f dita f dita f dita frerereregggguuuuesesesesíííía do que a do que a do que a do que

conten so hai dous tendeiros de panos que conten so hai dous tendeiros de panos que conten so hai dous tendeiros de panos que conten so hai dous tendeiros de panos que taméntaméntaméntamén trafican e trafican e trafican e trafican ennnn

lenzos chamados Francisco lenzos chamados Francisco lenzos chamados Francisco lenzos chamados Francisco RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez e Diego e Diego e Diego e Diego RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez a cada a cada a cada a cada

uuuunnnn dos dos dos dos calescalescalescales considéranlleconsidéranlleconsidéranlleconsidéranlle de utilidade anual por este de utilidade anual por este de utilidade anual por este de utilidade anual por este respectorespectorespectorespecto

trescentos reais: hai outro tendeiro que tan so o é de panos trescentos reais: hai outro tendeiro que tan so o é de panos trescentos reais: hai outro tendeiro que tan so o é de panos trescentos reais: hai outro tendeiro que tan so o é de panos

chamado chamado chamado chamado BernabeBernabeBernabeBernabe RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez a quen lle consideran de utilidade a quen lle consideran de utilidade a quen lle consideran de utilidade a quen lle consideran de utilidade

anual centoanual centoanual centoanual cento vinte reais de vellonvinte reais de vellonvinte reais de vellonvinte reais de vellon: hai once traficantes de : hai once traficantes de : hai once traficantes de : hai once traficantes de

ccccrrrravos, chaves, pechadavos, chaves, pechadavos, chaves, pechadavos, chaves, pechaduras, sartens e outras uras, sartens e outras uras, sartens e outras uras, sartens e outras alfaiaalfaiaalfaiaalfaias de ferro s de ferro s de ferro s de ferro

chamados chamados chamados chamados Antonio Antonio Antonio Antonio RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez, Pedro de Bouzo, Bernarda , Pedro de Bouzo, Bernarda , Pedro de Bouzo, Bernarda , Pedro de Bouzo, Bernarda

RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez, viúva, , viúva, , viúva, , viúva, Juan Juan Juan Juan RodríguezRodríguezRodríguezRodríguez, Juan Davide, Antonio Luis, , Juan Davide, Antonio Luis, , Juan Davide, Antonio Luis, , Juan Davide, Antonio Luis,

Diego Diego Diego Diego FernándezFernándezFernándezFernández, Antonio Ambrosio, Manuel de Bouzo, Bernabe , Antonio Ambrosio, Manuel de Bouzo, Bernabe , Antonio Ambrosio, Manuel de Bouzo, Bernabe , Antonio Ambrosio, Manuel de Bouzo, Bernabe

LuisLuisLuisLuis e e e e JacintoJacintoJacintoJacinto DomínguezDomínguezDomínguezDomínguez a cada u a cada u a cada u a cada unnnn dos dos dos dos calcalcalcaleseseses considéranlleconsidéranlleconsidéranlleconsidéranlle de de de de

utilidade anual por esta utilidade anual por esta utilidade anual por esta utilidade anual por esta razónrazónrazónrazón cen reais. Hai vinte e cen reais. Hai vinte e cen reais. Hai vinte e cen reais. Hai vinte e trestrestrestres que que que que

tratan de bois e vacas e outros gandos, os tratan de bois e vacas e outros gandos, os tratan de bois e vacas e outros gandos, os tratan de bois e vacas e outros gandos, os calescalescalescales contémplanllecontémplanllecontémplanllecontémplanlle a a a a

utilidade que utilidade que utilidade que utilidade que podenpodenpodenpoden ter por este respecto cada ano da seguinte ter por este respecto cada ano da seguinte ter por este respecto cada ano da seguinte ter por este respecto cada ano da seguinte

maneira: a maneira: a maneira: a maneira: a DDDDiego iego iego iego FernándezFernándezFernándezFernández corenta reais, a P corenta reais, a P corenta reais, a P corenta reais, a Pedro Davide edro Davide edro Davide edro Davide

outros corenta reais a outros corenta reais a outros corenta reais a outros corenta reais a MatíasMatíasMatíasMatías Davide tri Davide tri Davide tri Davide trinnnnta, a ta, a ta, a ta, a BenitoBenitoBenitoBenito Davide Davide Davide Davide

corenta reais, a Manuel Davide trinta, a Santiago corenta reais, a Manuel Davide trinta, a Santiago corenta reais, a Manuel Davide trinta, a Santiago corenta reais, a Manuel Davide trinta, a Santiago DiéguezDiéguezDiéguezDiéguez

corenta, a corenta, a corenta, a corenta, a JosJosJosJoséééé Blanco Blanco Blanco Blanco trinta, a trinta, a trinta, a trinta, a AntonioAntonioAntonioAntonio DiéguezDiéguezDiéguezDiéguez corenta corenta corenta corenta, a , a , a , a

Juan Juan Juan Juan FFFFranciscoranciscoranciscorancisco,,,, mozo corenta, a Pedro Davide, mozo, trinta, a mozo corenta, a Pedro Davide, mozo, trinta, a mozo corenta, a Pedro Davide, mozo, trinta, a mozo corenta, a Pedro Davide, mozo, trinta, a

JuaJuaJuaJuannnn de Rubianes corenta, a Francisco Gregores outros corenta, de Rubianes corenta, a Francisco Gregores outros corenta, de Rubianes corenta, a Francisco Gregores outros corenta, de Rubianes corenta, a Francisco Gregores outros corenta,

a a a a JuanJuanJuanJuan de Amil corenta, a Manuel de Bouzo corenta, a Gregorio de Amil corenta, a Manuel de Bouzo corenta, a Gregorio de Amil corenta, a Manuel de Bouzo corenta, a Gregorio de Amil corenta, a Manuel de Bouzo corenta, a Gregorio

de Bouzo outros corenta a de Bouzo outros corenta a de Bouzo outros corenta a de Bouzo outros corenta a JuanJuanJuanJuan de Rubianes corenta, a de Rubianes corenta, a de Rubianes corenta, a de Rubianes corenta, a

Francisco Davide cento vinte, a Francisco Domínguez cincuenta, Francisco Davide cento vinte, a Francisco Domínguez cincuenta, Francisco Davide cento vinte, a Francisco Domínguez cincuenta, Francisco Davide cento vinte, a Francisco Domínguez cincuenta,

a Diego de Amil ca Diego de Amil ca Diego de Amil ca Diego de Amil cen, a en, a en, a en, a JuanJuanJuanJuan das das das das TablasTablasTablasTablas, do Rillon, trinta, a , do Rillon, trinta, a , do Rillon, trinta, a , do Rillon, trinta, a

Antonio González corenta, a Miguel de Rubianes trinta e a Antonio González corenta, a Miguel de Rubianes trinta e a Antonio González corenta, a Miguel de Rubianes trinta e a Antonio González corenta, a Miguel de Rubianes trinta e a

Pedro Mouriño corenta reais, hai un notario das audiencias Pedro Mouriño corenta reais, hai un notario das audiencias Pedro Mouriño corenta reais, hai un notario das audiencias Pedro Mouriño corenta reais, hai un notario das audiencias

eclesiásticas* chamado Francisco Marques, o cal lle consideran eclesiásticas* chamado Francisco Marques, o cal lle consideran eclesiásticas* chamado Francisco Marques, o cal lle consideran eclesiásticas* chamado Francisco Marques, o cal lle consideran

de utilidade anual do seu oficiode utilidade anual do seu oficiode utilidade anual do seu oficiode utilidade anual do seu oficio douscentos reais de vellon, e douscentos reais de vellon, e douscentos reais de vellon, e douscentos reais de vellon, e

responden.responden.responden.responden.

*-Notario de audiencias eclesiásticas. Laico que posúe título de escribán e ocupase dos papeis da Igrexa, asistindo a xustiza eclesiástica conforme as normas do Dereito Canónico.

Page 36: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 31

Figura 21. Preguntas 33, 34 e 35 do Interrogatorio 33.33.33.33. Qué ocupaciones de artes mecánicos hay en el pueblo, con distinción, Qué ocupaciones de artes mecánicos hay en el pueblo, con distinción, Qué ocupaciones de artes mecánicos hay en el pueblo, con distinción, Qué ocupaciones de artes mecánicos hay en el pueblo, con distinción,

como albañiles, canteros, albéitares, herreros, sogueros, zapateros, sastres, como albañiles, canteros, albéitares, herreros, sogueros, zapateros, sastres, como albañiles, canteros, albéitares, herreros, sogueros, zapateros, sastres, como albañiles, canteros, albéitares, herreros, sogueros, zapateros, sastres,

pelaires, tejedores, sombrereros, manguiteros y guanteros, etcpelaires, tejedores, sombrereros, manguiteros y guanteros, etcpelaires, tejedores, sombrereros, manguiteros y guanteros, etcpelaires, tejedores, sombrereros, manguiteros y guanteros, etc.; explicando .; explicando .; explicando .; explicando

en cada oficio de los que hubiere, el número que haya de maestros en cada oficio de los que hubiere, el número que haya de maestros en cada oficio de los que hubiere, el número que haya de maestros en cada oficio de los que hubiere, el número que haya de maestros

oficiales y aprendices, y qué utilidad le puede resultar, trabajando oficiales y aprendices, y qué utilidad le puede resultar, trabajando oficiales y aprendices, y qué utilidad le puede resultar, trabajando oficiales y aprendices, y qué utilidad le puede resultar, trabajando

meramente de su oficio, al día cada uno.meramente de su oficio, al día cada uno.meramente de su oficio, al día cada uno.meramente de su oficio, al día cada uno.

Ó capitulo trinta e tres dixeron que as ocupacións de artesáns Ó capitulo trinta e tres dixeron que as ocupacións de artesáns Ó capitulo trinta e tres dixeron que as ocupacións de artesáns Ó capitulo trinta e tres dixeron que as ocupacións de artesáns

mmmmecánicos que hai na freguesía son catro alfaiates e dous ecánicos que hai na freguesía son catro alfaiates e dous ecánicos que hai na freguesía son catro alfaiates e dous ecánicos que hai na freguesía son catro alfaiates e dous

zapateiros por cuxos oficios traballando so en eles, teñen de zapateiros por cuxos oficios traballando so en eles, teñen de zapateiros por cuxos oficios traballando so en eles, teñen de zapateiros por cuxos oficios traballando so en eles, teñen de

utilidade ó día os alfaiates dos reais, e o zapateiro tres, e utilidade ó día os alfaiates dos reais, e o zapateiro tres, e utilidade ó día os alfaiates dos reais, e o zapateiro tres, e utilidade ó día os alfaiates dos reais, e o zapateiro tres, e

responden.responden.responden.responden.

34.34.34.34. Si hay entre los artistas alguno, que teniendo caudal, haga Si hay entre los artistas alguno, que teniendo caudal, haga Si hay entre los artistas alguno, que teniendo caudal, haga Si hay entre los artistas alguno, que teniendo caudal, haga

prprprprevención de materiales correspondientes a su propio oficio o a otros, evención de materiales correspondientes a su propio oficio o a otros, evención de materiales correspondientes a su propio oficio o a otros, evención de materiales correspondientes a su propio oficio o a otros,

para vender a los demás, o hiciere algún otro comercio, o entrase en para vender a los demás, o hiciere algún otro comercio, o entrase en para vender a los demás, o hiciere algún otro comercio, o entrase en para vender a los demás, o hiciere algún otro comercio, o entrase en

arrendamientos; explicar quienes, y la utilidad que consideren le puede arrendamientos; explicar quienes, y la utilidad que consideren le puede arrendamientos; explicar quienes, y la utilidad que consideren le puede arrendamientos; explicar quienes, y la utilidad que consideren le puede

quedar al año a cada uno de los que hubiese.quedar al año a cada uno de los que hubiese.quedar al año a cada uno de los que hubiese.quedar al año a cada uno de los que hubiese.

ÓÓÓÓ capitulo trinta e catro dixeron que entre os artistas que capitulo trinta e catro dixeron que entre os artistas que capitulo trinta e catro dixeron que entre os artistas que capitulo trinta e catro dixeron que entre os artistas que

deran declarado non hai deran declarado non hai deran declarado non hai deran declarado non hai ningúnningúnningúnningún que faga que faga que faga que faga prevenciónprevenciónprevenciónprevención de de de de

Page 37: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 32

materiais para beneficiar a outros do seu oficiomateriais para beneficiar a outros do seu oficiomateriais para beneficiar a outros do seu oficiomateriais para beneficiar a outros do seu oficio,,,, entre entre entre entre

arrendamento así comoarrendamento así comoarrendamento así comoarrendamento así como de comercio noutra cousa que lle de comercio noutra cousa que lle de comercio noutra cousa que lle de comercio noutra cousa que lle

produza utilidadeproduza utilidadeproduza utilidadeproduza utilidade, e responde, e responde, e responde, e respondennnn....

35.35.35.35. Qué número de jornaleros habrá en el pueblo y a cómo se paga el Qué número de jornaleros habrá en el pueblo y a cómo se paga el Qué número de jornaleros habrá en el pueblo y a cómo se paga el Qué número de jornaleros habrá en el pueblo y a cómo se paga el

jornal diario a cada unojornal diario a cada unojornal diario a cada unojornal diario a cada uno....

Ó capitulo trinta e cinco dixeron que eÓ capitulo trinta e cinco dixeron que eÓ capitulo trinta e cinco dixeron que eÓ capitulo trinta e cinco dixeron que ennnn dita f dita f dita f dita frrrregegegeguuuuesesesesíííía non hai a non hai a non hai a non hai

xornaleiro que o teña por oficio e so traballan xornaleiro que o teña por oficio e so traballan xornaleiro que o teña por oficio e so traballan xornaleiro que o teña por oficio e so traballan óóóó xornal, os xornal, os xornal, os xornal, os

labregos que se atopan desocupados labregos que se atopan desocupados labregos que se atopan desocupados labregos que se atopan desocupados das das das das súassúassúassúas labouras e pagase labouras e pagase labouras e pagase labouras e pagase

por cada upor cada upor cada upor cada unnnn dos dos dos dos díasdíasdíasdías e e e ennnn que o fan dous reais de vellon que o fan dous reais de vellon que o fan dous reais de vellon que o fan dous reais de vellon, e , e , e , e

respondenrespondenrespondenresponden....

Figura 22. Preguntas 36, 37, 38, 39 e 40 do Interrogatorio 36.36.36.36. Cuantos pobres de solemnidad habrá en la población.Cuantos pobres de solemnidad habrá en la población.Cuantos pobres de solemnidad habrá en la población.Cuantos pobres de solemnidad habrá en la población.

Ó capitulo trinta Ó capitulo trinta Ó capitulo trinta Ó capitulo trinta e seis e seis e seis e seis dixeron que na fdixeron que na fdixeron que na fdixeron que na frerereregggguuuuesesesesíííía non hai pobre a non hai pobre a non hai pobre a non hai pobre

de solemnidade de solemnidade de solemnidade de solemnidade ningúnningúnningúnningún, e responden, e responden, e responden, e responden....

Page 38: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 33

37.37.37.37. Si hay algunos individuos que tengan embarcaciones, que naveguen Si hay algunos individuos que tengan embarcaciones, que naveguen Si hay algunos individuos que tengan embarcaciones, que naveguen Si hay algunos individuos que tengan embarcaciones, que naveguen

en la mar o ríos, su porta, o para pescar; cuántas, a quien pertenecen y en la mar o ríos, su porta, o para pescar; cuántas, a quien pertenecen y en la mar o ríos, su porta, o para pescar; cuántas, a quien pertenecen y en la mar o ríos, su porta, o para pescar; cuántas, a quien pertenecen y

que utilidad se considera da cada que utilidad se considera da cada que utilidad se considera da cada que utilidad se considera da cada una a su dueño al año.una a su dueño al año.una a su dueño al año.una a su dueño al año.

Ó capitulo trinta e sete dixeron que na fÓ capitulo trinta e sete dixeron que na fÓ capitulo trinta e sete dixeron que na fÓ capitulo trinta e sete dixeron que na frererereggggueueueuessssíííía non hai cousa a non hai cousa a non hai cousa a non hai cousa

algunha do que se preguntaalgunha do que se preguntaalgunha do que se preguntaalgunha do que se pregunta, e responden, e responden, e responden, e responden....

38.38.38.38. Cuántos clérigos hay en el pueblo.Cuántos clérigos hay en el pueblo.Cuántos clérigos hay en el pueblo.Cuántos clérigos hay en el pueblo.

Ó capitulo trinta e oito dixeron que na referida fÓ capitulo trinta e oito dixeron que na referida fÓ capitulo trinta e oito dixeron que na referida fÓ capitulo trinta e oito dixeron que na referida frerereregggguuuuesesesesíííía hai a hai a hai a hai

cinco clérigoscinco clérigoscinco clérigoscinco clérigos, e responden, e responden, e responden, e responden....

39.39.39.39. Si hay algunos conventos, de qué religiones y sexo, y qué número Si hay algunos conventos, de qué religiones y sexo, y qué número Si hay algunos conventos, de qué religiones y sexo, y qué número Si hay algunos conventos, de qué religiones y sexo, y qué número

de cada unode cada unode cada unode cada uno....

Ó capitulo trinta e nove dixeron que na fÓ capitulo trinta e nove dixeron que na fÓ capitulo trinta e nove dixeron que na fÓ capitulo trinta e nove dixeron que na frerereregggguuuuesesesesíííía non hai a non hai a non hai a non hai

convento algconvento algconvento algconvento algúúúúnnnn, e responden, e responden, e responden, e responden....

40.40.40.40. Si el rey tiene en el término o pueblo alguna finca o renta, que no Si el rey tiene en el término o pueblo alguna finca o renta, que no Si el rey tiene en el término o pueblo alguna finca o renta, que no Si el rey tiene en el término o pueblo alguna finca o renta, que no

corresponda a lascorresponda a lascorresponda a lascorresponda a las generales ni a las provinciales, que deben extinguirse; generales ni a las provinciales, que deben extinguirse; generales ni a las provinciales, que deben extinguirse; generales ni a las provinciales, que deben extinguirse;

cuáles son, cómo se administran y cuánto producencuáles son, cómo se administran y cuánto producencuáles son, cómo se administran y cuánto producencuáles son, cómo se administran y cuánto producen....

Ó capitulo corenta dixeron que dentro do termino da fÓ capitulo corenta dixeron que dentro do termino da fÓ capitulo corenta dixeron que dentro do termino da fÓ capitulo corenta dixeron que dentro do termino da frererereggggueueueuessssíííía a a a

non tenon tenon tenon tennnn a S a S a S a Súúúúa Maxestade ningunha finca nin renda, que non a Maxestade ningunha finca nin renda, que non a Maxestade ningunha finca nin renda, que non a Maxestade ningunha finca nin renda, que non

corresponda as Xerais e corresponda as Xerais e corresponda as Xerais e corresponda as Xerais e ProProProProvinciasvinciasvinciasvincias,,,, a a a a excepciónexcepciónexcepciónexcepción de de de de dúasdúasdúasdúas

carballeirascarballeirascarballeirascarballeiras, a sementeira de catro ferrados de primeira , a sementeira de catro ferrados de primeira , a sementeira de catro ferrados de primeira , a sementeira de catro ferrados de primeira

calidadecalidadecalidadecalidade no lugar do no lugar do no lugar do no lugar do MirónMirónMirónMirón, linda pólo Levante, Poñente, Norte , linda pólo Levante, Poñente, Norte , linda pólo Levante, Poñente, Norte , linda pólo Levante, Poñente, Norte

e Sur e Sur e Sur e Sur coacoacoacoa facenda dos veciños de dita f facenda dos veciños de dita f facenda dos veciños de dita f facenda dos veciños de dita frererereggggueueueuessssíííía cua cua cua cuxxxxa figura a figura a figura a figura

esta ó marxeesta ó marxeesta ó marxeesta ó marxe; o; o; o; outra sementeira dun ferrado de putra sementeira dun ferrado de putra sementeira dun ferrado de putra sementeira dun ferrado de primeira rimeira rimeira rimeira

calidade no mesmo sitio do calidade no mesmo sitio do calidade no mesmo sitio do calidade no mesmo sitio do MirónMirónMirónMirón pechada sobre si pechada sobre si pechada sobre si pechada sobre si,,,, a a a a súasúasúasúa

figura é a do marxe; outro piñeiral de oito ferrados de figura é a do marxe; outro piñeiral de oito ferrados de figura é a do marxe; outro piñeiral de oito ferrados de figura é a do marxe; outro piñeiral de oito ferrados de

primeira calidade no sitio de Albelle pechada sobre si, a súa primeira calidade no sitio de Albelle pechada sobre si, a súa primeira calidade no sitio de Albelle pechada sobre si, a súa primeira calidade no sitio de Albelle pechada sobre si, a súa

figura é a do marxe, e responden.figura é a do marxe, e responden.figura é a do marxe, e responden.figura é a do marxe, e responden.

Page 39: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 34

Figura 23. Declaración final e Auto do Interrogatorio

EEEEnnnn cuxa cuxa cuxa cuxa conformidade conformidade conformidade conformidade a a a a súa mercésúa mercésúa mercésúa mercé,,,, dita Xustiza dita Xustiza dita Xustiza dita Xustiza,,,, e Peritos e Peritos e Peritos e Peritos

nomeados nomeados nomeados nomeados asíasíasíasí o dispuxeron baixo xuramento que teñen feito, o dispuxeron baixo xuramento que teñen feito, o dispuxeron baixo xuramento que teñen feito, o dispuxeron baixo xuramento que teñen feito,

sensensensen que para elo teñan que para elo teñan que para elo teñan que para elo teñan incorridoincorridoincorridoincorrido e e e ennnn dolo, dolo, dolo, dolo, colisióncolisióncolisióncolisión nin engano, nin engano, nin engano, nin engano,

antes antes antes antes benbenbenben dixeron o que fan s dixeron o que fan s dixeron o que fan s dixeron o que fan segundo a egundo a egundo a egundo a súasúasúasúa intelixencia e intelixencia e intelixencia e intelixencia e

noticias que teñen adquirido, noticias que teñen adquirido, noticias que teñen adquirido, noticias que teñen adquirido, asináronnoloasináronnoloasináronnoloasináronnolo os que souberan coos que souberan coos que souberan coos que souberan connnn

dito señor subdelegado de que foron testemuñas D. Antonio dito señor subdelegado de que foron testemuñas D. Antonio dito señor subdelegado de que foron testemuñas D. Antonio dito señor subdelegado de que foron testemuñas D. Antonio

ReinaldoReinaldoReinaldoReinaldo veciño desta vila, D. Pedro de Bañas e D. Domingo veciño desta vila, D. Pedro de Bañas e D. Domingo veciño desta vila, D. Pedro de Bañas e D. Domingo veciño desta vila, D. Pedro de Bañas e D. Domingo

Antonio Antonio Antonio Antonio GonzálezGonzálezGonzálezGonzález da de Porriño e do que eu da de Porriño e do que eu da de Porriño e do que eu da de Porriño e do que eu escriescriescriescribanbanbanban dou dou dou dou fefefefe: : : :

D.Luis Gautier D.Luis Gautier D.Luis Gautier D.Luis Gautier yyyy ValdesValdesValdesValdes, Antonio Ventura de , Antonio Ventura de , Antonio Ventura de , Antonio Ventura de VelascoVelascoVelascoVelasco, Francisco , Francisco , Francisco , Francisco

Antonio Sequeieros, Antonio Duran de Castro, Antonio Sequeieros, Antonio Duran de Castro, Antonio Sequeieros, Antonio Duran de Castro, Antonio Sequeieros, Antonio Duran de Castro, JosJosJosJoséééé Sotelino Sotelino Sotelino Sotelino

Pereira e Silva, Fernando Oxea, Manuel Pereira e Silva, Fernando Oxea, Manuel Pereira e Silva, Fernando Oxea, Manuel Pereira e Silva, Fernando Oxea, Manuel FernFernFernFernáááándezndezndezndez, a rogo do , a rogo do , a rogo do , a rogo do

que non firma, Antonio que non firma, Antonio que non firma, Antonio que non firma, Antonio ReinaldoReinaldoReinaldoReinaldo ante min Lorenzo de Ponte e ante min Lorenzo de Ponte e ante min Lorenzo de Ponte e ante min Lorenzo de Ponte e

AnAnAnAndrade.drade.drade.drade.

AutoAutoAutoAuto

Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de

mil setecentos cincuenta e dous o Señor D. Luis Gautimil setecentos cincuenta e dous o Señor D. Luis Gautimil setecentos cincuenta e dous o Señor D. Luis Gautimil setecentos cincuenta e dous o Señor D. Luis Gautieeeer y r y r y r y

ValdesValdesValdesValdes CapitánCapitánCapitánCapitán do rexemento de do rexemento de do rexemento de do rexemento de InfanteríaInfanteríaInfanteríaInfantería de Bruxelas, de Bruxelas, de Bruxelas, de Bruxelas,

comandante da vila de Pontevedra e do seu Partido, subdelegado comandante da vila de Pontevedra e do seu Partido, subdelegado comandante da vila de Pontevedra e do seu Partido, subdelegado comandante da vila de Pontevedra e do seu Partido, subdelegado

Page 40: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 35

Figura 24. Declaración final e Auto do Interrogatorio (Cont.)

para o establpara o establpara o establpara o estableceeceeceecemento da “mento da “mento da “mento da “ÚnicaÚnicaÚnicaÚnica Contribuci Contribuci Contribuci Contribucióóóónnnn” neste reino e ” neste reino e ” neste reino e ” neste reino e

provincia de Tui en virtude de “Real Orden” provincia de Tui en virtude de “Real Orden” provincia de Tui en virtude de “Real Orden” provincia de Tui en virtude de “Real Orden” dixodixodixodixo que tendo que tendo que tendo que tendo

presente presente presente presente oooo resolto pola “ resolto pola “ resolto pola “ resolto pola “Real JuntaReal JuntaReal JuntaReal Junta” o dezaseis de D” o dezaseis de D” o dezaseis de D” o dezaseis de Decembro do ecembro do ecembro do ecembro do

ano pasado, de mil setecentos cincuenta e un, ano pasado, de mil setecentos cincuenta e un, ano pasado, de mil setecentos cincuenta e un, ano pasado, de mil setecentos cincuenta e un, pola que se pola que se pola que se pola que se

manda que ó manda que ó manda que ó manda que ó mesmo mesmo mesmo mesmo tempo tempo tempo tempo cocococo Inter Inter Inter Interrrrrogatorio en virtude de ogatorio en virtude de ogatorio en virtude de ogatorio en virtude de AAAAuto uto uto uto

particular declare a Xustiza a noticia que teña do estilo que particular declare a Xustiza a noticia que teña do estilo que particular declare a Xustiza a noticia que teña do estilo que particular declare a Xustiza a noticia que teña do estilo que

mais comunmente haxa en cada termino sobre os mais comunmente haxa en cada termino sobre os mais comunmente haxa en cada termino sobre os mais comunmente haxa en cada termino sobre os

arrendamentos de arrendamentos de arrendamentos de arrendamentos de terras de terras de terras de terras de eclesiásticoseclesiásticoseclesiásticoseclesiásticos segundo as especies e segundo as especies e segundo as especies e segundo as especies e

calidadescalidadescalidadescalidades,,,, dirixido dirixido dirixido dirixido óóóó fin de evitar as varias fin de evitar as varias fin de evitar as varias fin de evitar as varias distinciónsdistinciónsdistinciónsdistincións dos dos dos dos

talestalestalestales arrendamarrendamarrendamarrendameeeentosntosntosntos confusos e confusos e confusos e confusos e arbitrarios ou coarbitrarios ou coarbitrarios ou coarbitrarios ou connnntemplar maistemplar maistemplar maistemplar mais

de parte dos donosde parte dos donosde parte dos donosde parte dos donos a favor a favor a favor a favor dos colonos ledos colonos ledos colonos ledos colonos leiiiigos. Pgos. Pgos. Pgos. Porororor tanto dando tanto dando tanto dando tanto dando

cumprimentocumprimentocumprimentocumprimento a dita a dita a dita a dita resoresoresoresoluciónluciónluciónlución respecto respecto respecto respecto de atoparse presentes a de atoparse presentes a de atoparse presentes a de atoparse presentes a

Xustiza e expertos con motivo das respostas xerais Xustiza e expertos con motivo das respostas xerais Xustiza e expertos con motivo das respostas xerais Xustiza e expertos con motivo das respostas xerais tocantestocantestocantestocantes a a a a

ffffrererereggggueueueuessssíííía de S. Miguel de Guillade en que se esta operando a de S. Miguel de Guillade en que se esta operando a de S. Miguel de Guillade en que se esta operando a de S. Miguel de Guillade en que se esta operando

diante de min o escribandiante de min o escribandiante de min o escribandiante de min o escriban,,,, mando que lles fagan mando que lles fagan mando que lles fagan mando que lles fagan averiguaraveriguaraveriguaraveriguar a a a a

uns e outrosuns e outrosuns e outrosuns e outros declaren con toda disti declaren con toda disti declaren con toda disti declaren con toda distinción o costume que se nción o costume que se nción o costume que se nción o costume que se

observa no termino sobre ditos arrendamentos de terras de observa no termino sobre ditos arrendamentos de terras de observa no termino sobre ditos arrendamentos de terras de observa no termino sobre ditos arrendamentos de terras de

eclesiásticos, se son eclesiásticos, se son eclesiásticos, se son eclesiásticos, se son áááá metade, tercios metade, tercios metade, tercios metade, tercios,,,, cuartos, quintos ou mais cuartos, quintos ou mais cuartos, quintos ou mais cuartos, quintos ou mais

dos froitos que producen distinguindo segundo as sdos froitos que producen distinguindo segundo as sdos froitos que producen distinguindo segundo as sdos froitos que producen distinguindo segundo as súúúúas especies as especies as especies as especies

e calidades como as terras de sementeira: horte calidades como as terras de sementeira: horte calidades como as terras de sementeira: horte calidades como as terras de sementeira: hortalizas, viñas, alizas, viñas, alizas, viñas, alizas, viñas,

Page 41: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 36

Figura 25. Declaración final e Auto do Interrogatorio (Cont.)

folgados, soutos, montes e outras calesquera que se teña folgados, soutos, montes e outras calesquera que se teña folgados, soutos, montes e outras calesquera que se teña folgados, soutos, montes e outras calesquera que se teña

expresado e igualmente expresado e igualmente expresado e igualmente expresado e igualmente se ense ense ense en forza forza forza forza de de de de ditos contratos, hai ou ditos contratos, hai ou ditos contratos, hai ou ditos contratos, hai ou

non algunha diferencia con resnon algunha diferencia con resnon algunha diferencia con resnon algunha diferencia con respectiva pectiva pectiva pectiva áááás sementes de trigo s sementes de trigo s sementes de trigo s sementes de trigo

millo, centeo: cuxa declaración farán con toda posible claridade millo, centeo: cuxa declaración farán con toda posible claridade millo, centeo: cuxa declaración farán con toda posible claridade millo, centeo: cuxa declaración farán con toda posible claridade

adaptandoadaptandoadaptandoadaptando as calidades de boa, mediana, e inferior que houbese as calidades de boa, mediana, e inferior que houbese as calidades de boa, mediana, e inferior que houbese as calidades de boa, mediana, e inferior que houbese

aaaa cada especie a fin de facilitar por esta regra os medios de cada especie a fin de facilitar por esta regra os medios de cada especie a fin de facilitar por esta regra os medios de cada especie a fin de facilitar por esta regra os medios de

previr o sucesivo pprevir o sucesivo pprevir o sucesivo pprevir o sucesivo pererererxuicio contra a xuicio contra a xuicio contra a xuicio contra a ““““Real ContribuciReal ContribuciReal ContribuciReal Contribucióóóónnnn” e a ” e a ” e a ” e a

carga común: así o decreto e firmo, do que eu escriban dou fe. carga común: así o decreto e firmo, do que eu escriban dou fe. carga común: así o decreto e firmo, do que eu escriban dou fe. carga común: así o decreto e firmo, do que eu escriban dou fe.

D. Luis Gautier Valdes , ante min Antonio Lorenzo y Andrade.D. Luis Gautier Valdes , ante min Antonio Lorenzo y Andrade.D. Luis Gautier Valdes , ante min Antonio Lorenzo y Andrade.D. Luis Gautier Valdes , ante min Antonio Lorenzo y Andrade.

Declaración da Xustiza e peritosDeclaración da Xustiza e peritosDeclaración da Xustiza e peritosDeclaración da Xustiza e peritos

Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de Na vila de Ponteareas a vinte e oito do mes de Novembro de

Mil setecentosMil setecentosMil setecentosMil setecentos cincuenta e dous o señor D. Luis Gautier e cincuenta e dous o señor D. Luis Gautier e cincuenta e dous o señor D. Luis Gautier e cincuenta e dous o señor D. Luis Gautier e

Valdes en consecuencia do auto antecedente, ó tempo de rematar Valdes en consecuencia do auto antecedente, ó tempo de rematar Valdes en consecuencia do auto antecedente, ó tempo de rematar Valdes en consecuencia do auto antecedente, ó tempo de rematar

o Interrogatorio de preguntas correspondentes a operación na o Interrogatorio de preguntas correspondentes a operación na o Interrogatorio de preguntas correspondentes a operación na o Interrogatorio de preguntas correspondentes a operación na

que esta atendendo na freguesía de S. Miguel de Guillade, tendo que esta atendendo na freguesía de S. Miguel de Guillade, tendo que esta atendendo na freguesía de S. Miguel de Guillade, tendo que esta atendendo na freguesía de S. Miguel de Guillade, tendo

na súa presencia a D. Frna súa presencia a D. Frna súa presencia a D. Frna súa presencia a D. Francisco Antonio Sequeiros, Xuíz ancisco Antonio Sequeiros, Xuíz ancisco Antonio Sequeiros, Xuíz ancisco Antonio Sequeiros, Xuíz

honorario interino e alcalde maior, Antonio Duran de Castro honorario interino e alcalde maior, Antonio Duran de Castro honorario interino e alcalde maior, Antonio Duran de Castro honorario interino e alcalde maior, Antonio Duran de Castro

escriban de numero e que exerce no concello, escriban de numero e que exerce no concello, escriban de numero e que exerce no concello, escriban de numero e que exerce no concello, JosJosJosJoséééé Sotelino e Sotelino e Sotelino e Sotelino e

Page 42: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 2.Interrogatorio

X.M.David (Nelos) 37

Fernando Oxea rexedores, Manuel Fernández procurador xeral, Fernando Oxea rexedores, Manuel Fernández procurador xeral, Fernando Oxea rexedores, Manuel Fernández procurador xeral, Fernando Oxea rexedores, Manuel Fernández procurador xeral,

JosJosJosJoséééé de Rubianes e Antonio Davide expertos de Rubianes e Antonio Davide expertos de Rubianes e Antonio Davide expertos de Rubianes e Antonio Davide expertos nomeados polo nomeados polo nomeados polo nomeados polo

común e Xustiza, D. Antonio Ventura Velasco así mcomún e Xustiza, D. Antonio Ventura Velasco así mcomún e Xustiza, D. Antonio Ventura Velasco así mcomún e Xustiza, D. Antonio Ventura Velasco así meeeesmo smo smo smo

nomeado por parte da S.M. despois de ter xurado en formanomeado por parte da S.M. despois de ter xurado en formanomeado por parte da S.M. despois de ter xurado en formanomeado por parte da S.M. despois de ter xurado en forma de de de de

dereito segundo se requer, do que eu escriban dou fe, dixeron dereito segundo se requer, do que eu escriban dou fe, dixeron dereito segundo se requer, do que eu escriban dou fe, dixeron dereito segundo se requer, do que eu escriban dou fe, dixeron

que a costume que se observa na citada freguesía e termino da que a costume que se observa na citada freguesía e termino da que a costume que se observa na citada freguesía e termino da que a costume que se observa na citada freguesía e termino da

súasúasúasúa comprensión sobre os bens que os eclesiásticos teñen nela comprensión sobre os bens que os eclesiásticos teñen nela comprensión sobre os bens que os eclesiásticos teñen nela comprensión sobre os bens que os eclesiásticos teñen nela éééé

que estes usufructúanos e gozan como os demais que estes usufructúanos e gozan como os demais que estes usufructúanos e gozan como os demais que estes usufructúanos e gozan como os demais individuosindividuosindividuosindividuos

leigos e no caso de que arrendan algúns so o fan das terras de leigos e no caso de que arrendan algúns so o fan das terras de leigos e no caso de que arrendan algúns so o fan das terras de leigos e no caso de que arrendan algúns so o fan das terras de

sementeira sementeira sementeira sementeira áááá metade do froito que producen, cada un segundo a metade do froito que producen, cada un segundo a metade do froito que producen, cada un segundo a metade do froito que producen, cada un segundo a

súa especie súa especie súa especie súa especie e calidade que recibe dito eclesiástico e a outra e calidade que recibe dito eclesiástico e a outra e calidade que recibe dito eclesiástico e a outra e calidade que recibe dito eclesiástico e a outra

metade o colono leigo sendo quen este ultimo de por a metade metade o colono leigo sendo quen este ultimo de por a metade metade o colono leigo sendo quen este ultimo de por a metade metade o colono leigo sendo quen este ultimo de por a metade

ddddaaaa semente, semente, semente, semente, ddddo abono, o abono, o abono, o abono, ddddo cultivo e o cultivo e o cultivo e o cultivo e ddddo granxeo; a outra metade o granxeo; a outra metade o granxeo; a outra metade o granxeo; a outra metade

da semente subministra dito eclesiástico.da semente subministra dito eclesiástico.da semente subministra dito eclesiástico.da semente subministra dito eclesiástico.

Así o declaran e firmaron os que souberAsí o declaran e firmaron os que souberAsí o declaran e firmaron os que souberAsí o declaran e firmaron os que souberon con dito Señor on con dito Señor on con dito Señor on con dito Señor

Subdelegado, de quen foron testemuñas D. Antonio Reinaldo, Subdelegado, de quen foron testemuñas D. Antonio Reinaldo, Subdelegado, de quen foron testemuñas D. Antonio Reinaldo, Subdelegado, de quen foron testemuñas D. Antonio Reinaldo,

veciño desta vila; D. Pedro de Boraños e D. Domingo González veciño desta vila; D. Pedro de Boraños e D. Domingo González veciño desta vila; D. Pedro de Boraños e D. Domingo González veciño desta vila; D. Pedro de Boraños e D. Domingo González

da de Porriño, do que eu escriban dou fe: D. Luis Gautier e da de Porriño, do que eu escriban dou fe: D. Luis Gautier e da de Porriño, do que eu escriban dou fe: D. Luis Gautier e da de Porriño, do que eu escriban dou fe: D. Luis Gautier e

Valdes, D. Antonio Ventura Velasco, Francisco Antonio SequValdes, D. Antonio Ventura Velasco, Francisco Antonio SequValdes, D. Antonio Ventura Velasco, Francisco Antonio SequValdes, D. Antonio Ventura Velasco, Francisco Antonio Sequeiros, eiros, eiros, eiros,

Antonio Duran de Castro, Antonio Duran de Castro, Antonio Duran de Castro, Antonio Duran de Castro, JosJosJosJoséééé Sotelino Pereira e Silva, Sotelino Pereira e Silva, Sotelino Pereira e Silva, Sotelino Pereira e Silva,

Fernando Oxea, Manuel Fernández, e a rogo dos que non firman Fernando Oxea, Manuel Fernández, e a rogo dos que non firman Fernando Oxea, Manuel Fernández, e a rogo dos que non firman Fernando Oxea, Manuel Fernández, e a rogo dos que non firman

D. Antonio Reinaldo, ante min Lorenzo de Ponte e AndradeD. Antonio Reinaldo, ante min Lorenzo de Ponte e AndradeD. Antonio Reinaldo, ante min Lorenzo de Ponte e AndradeD. Antonio Reinaldo, ante min Lorenzo de Ponte e Andrade

Page 43: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 38

3. ANALISES

Page 44: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 39

Neste capitulo exponse dun xeito tabulado e agrupado por temas as diferentes respostas ó Interrogatorio e analízanse diversos aspectos relevantes, chamativos ou curiosos que se poden observar tras a lectura das Respuestas Generales correspondentes a freguesía de S. Miguel de Guillade. Esto non pretende ser un exame exhaustivo e animase ós lectores do presente traballo a explorar outros aspectos non reflexados neste capitulo ou a afondar naqueles que si o están.

3.1. Toponimia

Na seguinte táboa enuméranse os lugares da nosa aldea que son citados en diferentes partes do Interrogatorio e o motivo polo que se citan, foi elaborada en base as respostas Nº.3, Nº.17, Nº.19, Nº.23 e Nº.40.

MOTIVO POLO QUE SE CITA NOME DO LUGAR

Marco das Cobradas

Marco da Saborida

Sitio do Eido Vello

Capela de Santo Tome

Marco da Portela

Marco de Bigotes

Marco do Val do Pexo

Sitio da Cancela do García

Sitio da Boa Vista

Campo de Novellos

Coto de Vieites

Sitio da Barxiela

Sitio do Tarendo

Lindeiros de Guillade

Pedra Rabuñade

Campo de Abaixo

Regateiro

Rillon Lugares onde existían muíños

Carreira

Costa Lugares onde existían propiedades comunais Albelle

Mirón Lugares onde existían propiedades reais Albelle

Sitio de donde era o propietario dunha colmea

Reimonde

Sitio de donde era o propietario dun muiño

Val

Táboa 1. Toponimia

Un feito que se pode observar na táboa anterior e que os nomes citados, salvo o de Reimonde, non se corresponde con ningún dos barrios actuais en que esta dividido Guillade, isto con toda a certeza é debido a que no tempo no que se elaborou o Catastro de Ensenada estes barrios non existían como tales, e a freguesía estaba

Page 45: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 40

divida en Lugares; posteriormente algúns deles deron nome os barrios actuais absorbendo os Lugares circundantes; esto, por exemplo, pode observarse na Ponte de Xil donde un Lugar deu nome ó barrio enteiro. Outro feito chamativo é que se cite como un dos lindeiros de Guillade unha capela denominada de Santo Tome, capela que actualmente non existe nin se sabe donde está. A única referencia na toponimia con este nome que se atopa hoxe en día e o Coto do Santo, que nalgúns mapas aparece como “Coto do Santo Tome”, coto que efectivamente esta preto dos lindes de Guillade con Mouriscados, o que pode dar unha pista da súa posíbel ubicación; esta é unha liña de investigación que se abre coa documentación do Catastro.

3.2. Xentes

As persoas citadas nas Respuestas Generales correspondentes a freguesía de Guillade, e o motivo polo que aparecen están resumidas na seguinte táboa que se elaborou en base as respostas Nº.17, Nº.19, Nº.29, Nº.32 e Nº.33 do Interrogatorio.

NOME MOTIVO POLO QUE SE CITAN

Agustín González 5 Colmeas.

Antonia Pérez, viúva 1 Mercería.

Antonio Ambrosio Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Antonio de Batallans 1 Colmea.

Antonio de Bouzo 2 Colmeas.

Antonio Davide Veciño escollido para contestar o Interrogatorio.

Antonio Diéguez Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Antonio González Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Antonio Gregores 1 Colmea.

Antonio Lamela 1 Mercería.

Antonio Luis 1 Colmea. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Antonio Rodríguez 4 Colmeas. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Benito Davide Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Bernabe de Luis Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Bernabe Rodríguez 3 Colmeas. Tendeiro de panos.

Bernarda Rodríguez, viúva 25 Colmeas. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Diego de Amil Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Diego Davide 3 Colmeas.

Page 46: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 41

Diego Fernández 3 Colmeas. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Diego Rodríguez Tendeiro de panos e lenzos.

Dominga Rodríguez 1 Colmea.

Francisca Rodríguez 4 Colmeas.

Francisco Barreiro, presbítero 16 Colmeas.

Francisco Davide Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Francisco Domínguez, da Val 2 Muíños (no Campo de Abaixo). Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Francisco Gregores Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Francisco Marquez 1 Muíño (na Carreira). Notario de audiencias eclesiásticas.

Francisco de Raimonde 1 Colmea.

Francisco Rodríguez Tendeiro de panos e lenzos.

Francisco de Rubianes 2 Colmeas.

Francisco da Urceira 2 Colmeas.

Gregorio de Bouzo Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Gregorio Francisco 1 Mercería.

Gregorio Lorenzo 1 Colmea.

Jacinto Domínguez Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

José Blanco Tratante de bois, vacas e outros gandos.

José Fernandez Caamaño 2 Colmeas.

José de Rubianes Persoa escollida para contestar o Interrogatorio

José Muñoz, presbítero 1 Colmea.

Josefa Rodríguez 15 Colmeas.

Juan Ambrosio 5 Tabernas. 1 Carnicería

Juan de Amil Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Juan Bernardez 1 Mercería.

Juan Bouzo 8 Colmeas.

Juan Davide Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Juan Francisco 1 Mercería.

Juan Francisco, mozo Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Juan Rodríguez 8 Colmeas. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro. 1 Mercería

Juan de Rubianes Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Juan das Táboas 1 Colmea. 1 Muíño (no Rillón). Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Manuel de Bouzo Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro. Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Page 47: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 42

Manuel Davide Tratante de bois, vacas e outros gandos.

María Martínez 1 Mercería.

María Oxea 5 Colmeas.

Mateo Pardo Somoza, cura párroco 1 Muíño (no Regateiro)

Matías Davide Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Miguel de Rubianes Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Pedro de Bouzo 1 Colmea. Traficante de cravos, chaves, pechaduras, sartens e outras alfaias de ferro.

Pedro Davide 4 Colmeas. Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Pedro Davide, mozo Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Pedro Mouriño Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Rosa Bernardez 1 Colmea

Santiago Diéguez Tratante de bois, vacas e outros gandos.

Santiago Lorenzo 2 Colmeas

Non se citan nomes 4 alfaiates.

Non se citan nomes 2 zapateiros.

Táboa 2. Xentes

Unha das cuestións salientables que se pode observar é o elevado numero de veciños da freguesía que tiñan colmeas; a súa importancia debíase tanto ó valor da mel que se colleitaba como a cera, que era esencial para a iluminación das casas nesa época. Tamén chama a atención o grande numero dos denominados “Traficantes de cravos, pechaduras, sarténs e outras alfaias de ferro” que serían os ferreteiros, seguramente porque tamén se adicaban a labouras de ferreiros, como ferrar os cabalos, medio de transporte habitual da época. Outra tarefa que ocupaba a moitos veciños era a de “Tratante de bois, vacas e outros gandos” mostra da importante actividade gandeira dese tempo. Un dos feitos mais chamativos é que unha mesma persoa (Juan Ambrosio) tiña en arrendamento cinco tabernas (as catro que había en Guillade e unha en Batalláns) e era o propietario da única carnicería que existía na freguesía.

Page 48: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 43

3.3. Terras 3.3.1. Terras de cultivo

As terras que se dedicaban a cultivos eran 1.980 ferrados (864.883,8 m2) divididos, segundo a resposta Nº.10 do Interrogatorio, do seguinte xeito:

CULTIVO CALIDADE DA TERRA

SUPERFICIE (FERRADOS)

SUPERFICIE (M2)

SUPERFICIE (HECTAREAS)

1ª 60 26.208,6 2,620 2ª 140 61.153,4 6,115 Regadío 3ª 200 87.362,0 8,736 1ª 200 87.362,0 8,736 2ª 160 69.889,6 6,988 Sequeiro 3ª 300 131.043,0 13,104 1ª 3 1.310,4 0,131 2ª 4 1.747,2 0,174 Horta 3ª 5 2.180,5 0,218 1ª 20 8.736,2 0,873 2ª 20 8.736,2 0,873 Viñas 3ª 20 8.736,2 0,873 1ª 1 436,8 0,043 2ª 2 873,7 0,087 Castiñeiros 3ª 3 1.310,4 0,131 1ª 60 26.208,6 2,620 2ª 40 17.472,4 1,747

Montes rasos pechados

3ª 90 39.312,9 3,931 1ª 8 3.494,4 0,349 2ª 12 5.241,7 0,524 Carballeiras 3ª 10 4.368,1 0,436 1ª 1 436,8 0,043 2ª 2 873,7 0,087 Salgueirais 3ª 2 873,7 0,087 1ª 2 873,7 0,087 2ª 3 1.310,4 0,131 Piñeirais 3ª 5 2.180,5 0,218

Montes abertos inútiles 400 174.724,0 17,472

Sitios de canas, camiños, cortes,

valados, ect. 94 41.060,1 4,106

Táboa 3. Terras de cultivo

Page 49: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 44

E o que producían estas terras nun ano de mediana abundancia, de acordo coa respostas Nº.12 e Nº.13 do Interrogatorio, era o seguinte:

TIPO E CALIDADE DA TERRA PRODUCCION

1 Ferrado de 1ª de regadío 4 Ferrados de trigo ou 4 ferrados de millo

1 Ferrado de 2ª de regadío 3 Ferrados de millo

1 Ferrado de 3ª de regadío 2 Ferrados de millo

1 Ferrado de 1ª de sequeiro 3 Ferrados de millo

1 Ferrado de 2ª de sequeiro 2 Ferrados de millo

1 Ferrado de 3ª de sequeiro 2 Ferrados de centeo

1 Ferrado de 1ª de regadío a folgado 33 Feixes de herba

1 Ferrado de 2ª de regadío a folgado 24 Feixes de herba

1 Ferrado de 3ª de regadío a folgado 20 Feixes de herba

1 Ferrado de 1ª de viñas 6 Cabazos de viño

1 Ferrado de 2ª de viñas 4 Cabazos de viño

1 Ferrado de 3ª de viñas 2 Cabazos de viño

1 Ferrado de 1ª de monte baixo pechado 3 Carros de toxo (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 2ª de monte baixo pechado 2 Carros de toxo (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 3ª de monte baixo pechado 1 Carro de toxo (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 1ª de carballeiras 3 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 2ª de carballeiras 2 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 3ª de carballeiras 1 Carro de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 1ª de salgueirais 3 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 2ª de salgueirais 2 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 3ª de salgueirais 1 Carro de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 1ª de piñeirais 3 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 2ª de piñeirais 2 Carros de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 3º de piñeirais 1 Carro de madeira (cando lle toque ser cortado)

1 Ferrado de 1ª de souto de castiñeiros 6 Pes de castiñeiros, 4 Ferrados de castañas

1 Ferrado de 2ª de souto de castiñeiros 12 Pes de castiñeiros, 2 Ferrados de castañas

1 Ferrado de 3ª de souto de castiñeiros 16 Pes de castiñeiros, 1 Ferrado de castañas

Neste apartado cabe destacar que non se cite o cultivo da pataca, o que leva a deducir que nesa época (fai 250 anos aprox.) esta especie aínda non chegara a nosa aldea. O que xa tiña chegado era o millo (maíz americano) que debeu supor un grande avance para a economía dos labregos xa que este cereal permite un aproveitamento integral de toda a planta así como un aumento da producción de gran.

Táboa 4. Producción das terras

Page 50: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 45

Tamén xa se tiña introducido algunha mellora nas técnicas de agricultura como é o barbeito, segundo se confirma na resposta Nº 12 do Interrogatorio, e dicir unha rotación dos cultivos para que a terra descanse. Unha das cuestións mais chamativas é que en varias das respostas do Interrogatorio se intente restar importancia ó beneficio que producen as froiteiras, así dise literalmente, por exemplo: “atópanse plantadas polo medio das viñas sen orden nin regra”, seguramente esto faise para evitar sumar o seu froito as rendas dos veciños e así diminuír o pago de impostos. Unha excepción ó anterior é son as castañas, proba da súa importancia nesa época.

3.3.2. Propiedade das terras

As terras que non eran do Señorío ou particulares tiñan os propietarios descritos na seguinte táboa, elaborada segundo as respostas Nº.23 e Nº.40.

2 Carballeiras (non se cita lugar, superficie nin calidade).

4 Ferrados de terras de sementeira de 1ª calidade no lugar do Mirón.

1 Ferrado de terra de sementeira de 1ª calidade no lugar do Mirón.

PROPIEDADES

REAIS

8 Ferrados de piñeiral 1ª calidade no sitio de Albelle.

3 Ferrados de carballeiras de 3ª no sitio de Albelle.

150 Ferrados de monte inútil no sitio de Albelle.

PROPIEDADES COMUNAIS

250 Ferrados de monte inútil no sitio da Costa.

Táboa 5. Propiedade das terras. Despois de comprobar as diferencias entre as propiedades comunais e reais, pódese concluír que, a pesares de que as primeiras eran mais extensas, as do Rei eran de moita mais calidade, aparte de que estaban constituídas fundamentalmente por terras de sementeira, mentres as comunais eran montes inútiles ou de 3ª calidade. Na zona de Albelle aínda se poden atopar varios marcos sinalados coa letra “R”, sen dúbida delimitadores das propiedades reais e que se poden observar nas seguintes figuras.

Figura 26. Marco sinalado coa "R" na zona de Albelle (Foto:X.M.Vidal)

Page 51: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 46

Figura 27. Outra perspectiva do marco anterior (Foto:X.M.Vidal)

Figura 28. Outro marco co "R" na esquina sup. esq. (Foto:X.M.Vidal)

Page 52: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 47

3.4. Rendas

No principio deste apartado é interesante facer un exercicio que permita trasladar os valores monetarios da época na que se fixo o Interrogatorio á actualidade, para ter unha perspectiva actual das rendas, prezos dos productos, beneficios das actividades, impostos, ect. O método que será usado basease nun dato existente no Interrogatorio (Resposta Nº.35) e consiste en tomar como referencia o prezo por un día de traballo dun xornaleiro e comparalo co que leva hoxe en día (aprox. 30 Euros), e obter así unha relación entre os valores monetarios daquela época e a actual. Este método, aínda que ten que ser tomado con cautela e non debe ser considerado totalmente exacto, pode supoñerse como bastante aproximado. En primeiro lugar temos as correspondencias entre as moedas que existían na época na que se fixo o Catastro de Ensenada:

CORRESPONDENCIA ENTRE AS MOEDAS DA EPOCA NA QUE SE FIXO O CATASTRO DE ENSENADA

1 Real �----------� 2,5 Reais de Vellon �----------� 34 Marabedís

A relación entre o que se lle pagaba a un xornaleiro no tempo do Catastro e o que se lle paga na actualidade é a seguinte:

CORRESPONDENCIA ENTRE O PREZO DUN XORNALEIRO/DIA NA EPOCA NA QUE SE FIXO O CATASTRO E AGORA

2 Reais de Vellon �-------------� 30 Euros

Co que se facendo cálculos obtense as seguintes relacións:

CORRESPONDENCIA ENTRE AS MOEDAS DA EPOCA NA QUE SE FIXO O CATASTRO E A ACTUAL

1 Real �-------------� 37,5 Euros

1 Real de Vellon �-------------� 15 Euros

1 Marabedí �-------------� 1,10 Euros

Estes resultados utilizaranse a partires de agora para calcular as correspondencias entre as cantidades monetarias da época do Catastro de Ensenada e a actual.

3.4.1. Calculo da renda.

O derradeiro obxectivo do Catastro do Marques de Ensenada era averiguar a renda de cada persoa para aplicarlle a “Única Contribución”. Para elo debíase facer un cálculo monetario da suma dos diferentes conceptos que compuñan a renda individual, que fundamentalmente proviña dos froitos da terra, dos animais ou de diferentes actividades que podía exercer cada persoa.

Page 53: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 48

3.4.1.1. Renda dos froitos das terras.

Os froitos da terra sumaban para a renda en función dos prezos de venda de cada un dos productos na freguesía nesa época, nun ano de mediana abundancia. Tendo en conta a resposta Nº.14 do Interrogatorio estes prezos quedan descritos na seguinte táboa:

PRODUCTO PREZO PREZO (TRASLADO ACTUAL)

1 Carro madeira de salgueiro 5 Reais 187,5 Euros

1 Carro madeira de piñeiro 4 Reais 150 Euros

1 Ferrado horta 1ª calidade 50 Reais 1875 Euros

1 Ferrado horta 2ª calidade 42 Reais 1575 Euros

1 Ferrado horta 3ª calidade 35 Reais 1312,5 Euros

1 Ferrado de trigo 8 Reais 300 Euros

1 Ferrado de maiz 5 Reais 187,5 Euros

1 Ferrado de centeo 4 Reais 150 Euros

1 Ferrado de millo 2 Reais 75 Euros

1 Ferrado de castañas 2 Reais 75 Euros

1 Azume de viño 24 Marabedís 26,4 Euros

1 Feixe de herba 1 Real 37,5 Euros

Táboa 6. Renda dos froitos da Terra

Page 54: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 49

3.4.1.2. Rendas dos animais.

Os animais sumaban para a renda polos productos que producían (leite, lan ect.), polo aumento do seu tamaño (crecemento), ou ben polas crías que poderían ter. E de destacar que estes conceptos eran fixos, independentemente que despois se cumpriran ou non, por exemplo unha porca entre o primeiro ano de vida e o segundo sumaba para a renda 8 reais porque se supuña que podía parir 4 porquiños, aínda que despois parise ou non. Nas respostas Nº.14, Nº.18 e Nº.19 do Interrogatorio están os datos que se usaron para facer a seguinte táboa.

ANIMAL CONCEPTO SUMA PARA A RENDA

SUMA PARA A RENDA

(TRASLACION A ACTUALIDADE)

Pola cría de 1 touro ou toura

30 reais/ano 1125 Euros/ano 1 Vaca de ventre (dos 4 ós 12 anos)

Polo leite e manteiga 8 reais/ano 300 Euros/ano

1 Touro – Toura (de 1 ós 2 anos)

Polo seu crecemento 28-26 reais/ano 1050-975 Euros/ano

1 Touro – Toura (dos 3 ós 4 anos)

Polo seu crecemento 32-30 reais/ano 1200-1125 Euros/ano

Pola cría de 1 año - aña 2 reais/ano 75 Euros/ano 1 Ovella de ventre (dos 3 ós 8 anos)

Por 1/4 de libra de lan 1/2 real/ano 18,75 Euros/ano

1 Carneiro Por 1/4 de libra de lan 1/2 real/ano 18,75 Euros/ano

1 Año ou aña (dos 6 meses ata 1 ano)

Polo seu crecemento 1 real e medio/ano

56,25 Euros/ano

1 Año ou aña (de 1 ós 2 anos )

Polo seu crecemento 2 reais/ano 75 Euros/ano

1 Porco (dos 6 meses ata 1 ano)

Polo seu crecemento 18 reais/ano 675 Euros/ano

1 Porca (de 1 ós 2 anos)

Pola cría de 4 porquiños 8 reais/ano 300 Euros/ano

1 Porco (de 1 ós 2 anos, no que se mata)

Polo seu crecemento 22 reais/ano 825 Euros/ano

1 Pito Valor de venda 16 marabedís 17,6 Euros

1 Galiña Valor de venda 2 reais 75 Euros

1 Colmea Polo mel, cera e enxames

1 real e medio de vellon/ano

22,5 Euros/ano

Táboa 7. Renda dos animais

Un dato curioso era que os animais de tiro (fundamentalmente bois) non sumaran para a renda, esto era debido a que o seu beneficio considerábase refundido coas rendas dos productos da terra, xa que estes eran imprescindíbeis para súa producción.

Page 55: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 50

3.4.1.3. Rendas das actividades

As diferentes actividades ás que se adicaban as xentes na nosa freguesía tamén se lles supuña un beneficio que sumaba para as rendas da persoa que as exercera, independentemente se despois daba tal beneficio ou non. Na seguinte táboa elaborada coas respostas Nº.29, Nº.32 e Nº.33 do Interrogatorio pódese observar as actividades existentes na freguesía e o beneficio suposto que de elas se obtiñan.

ACTIVIDADE BENEFICIO SUPOSTO BENEFICIO

(TRASLADADO A ACTUALIDADE)

1 Mercería 30 reais/ano 1125 Euros/ano

1 Carnicería 150 reais de vellon/ano 1250 Euros/ano

1 Tenda de panos e lenzos 300 reais/ano 11250 Euros/ano

1 Tenda de panos 120 reais de vellon/ano 1800 Euros/ano

1 Traficante de cravos, sartens e outras alfaias de ferros (Ferreteiro)

100 reais/ano 3750 Euros/ano

1 Tratante de bois, vacas e outros gandos

30-120 reais/ano, segundo o volume de negocio

1125-4500 Euros/ano, segundo o volume de negocio

1 Zapateiro 3 reais/día que traballaba 112,5 Euros/día

1 Alfaiate 2 reais/día que traballaba 75 Euros/día

1 Xornaleiro 2 reais de vellon/día 30 Euros/día

1 Taberna 200 reais/ano 7500 Euros/ano

1 Muíño 17 reais aprox. por cada mes que moe

637,5 Euros aprox. por cada mes que moe

Táboa 8. Renda das actividades

Page 56: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 51

3.5. Impostos e cargas

Os impostos e cargas ás que estaban sometidos as xentes da nosa freguesía na época na que se elaborou o catastro beneficiaban ó Señorío (Conde de Salvaterra), as vilas de Salvaterra, Tui e Baiona, o Rei e a Igrexa, a quen debían satisfacer por diferentes conceptos.

3.5.1. Impostos e cargas para o Señorío.

Ó Señorío (Conde de Salvaterra) pagábaselle os impostos expostos na seguinte táboa, esta elaborouse en base as respostas Nº.2 e Nº.28 do Interrogatorio.

IMPOSTO OU CARGA

CUANTIA CUANTIA (TRASLADO ACTUAL)

QUEN PAGABA A QUEN SE PAGABA

Vasalaxe e loituosa

602 reais + 12 marabedís

22.588,2 Euros

Toda freguesía Señorío (Conde de Salvaterra)

Alcabalas Non se sabe Non se sabe Toda freguesía Señorío (Conde de

Salvaterra), enaxenadas do Rei

Táboa 9. Cargas do Señorío.

É de destacar que as Alcabalas era unha carga que se pagaba ó Rei, pero estaba enaxenada polo Señorío, e dicir este a cambio dunha certa cantidade que lle satisfacía tiña o dereito de recadala.

3.5.2. Impostos e cargas para o Rei

Na seguinte táboa aparecen os impostos e cargas que cobraba o Rei, elaborouse en base as respostas Nº.25, Nº.27 e Nº.29 do Interrogatorio.

IMPOSTO OU CARGA CUANTIA

CUANTIA (TRASLADO ACTUAL)

QUEN PAGABA A QUEN SE PAGABA

Papel Selado Non se sabe Non se sabe Toda freguesía O Rei

Dereitos de Sisa e Fiel Medidor (pagábase en conxunto coa freguesía de Batallans)

1667 reais (600 reais de vellon eran pagos polas tabernas)

62.512,5– 9.000 = 53.512,5

Euros

Toda freguesía (incluída Batallans)

O Rei

Servicio ordinario e

extraordinario Non se sabe Non se sabe Toda freguesía O Rei

Táboa 10. Cargas do Rei

Page 57: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 52

Na anterior táboa hai varias cargas das que non se sabe a cuantía; nestes casos o autor do Interrogatorio tiña que, posteriormente, consultar ó escriban do concello para obter a información.

3.5.3. Impostos e cargas para o Concello, Provincia e Vila de Baiona.

A freguesía de Guillade tamén pagaba unha serie de cargas ós concellos de Salvaterra e Tui como parte dos soldos dos escribáns que neles exercían, ademais dos dereitos á provincia á que pertencía (Tui). Adicionalmente á vila de Baiona tamén había que satisfacerlle unha certa cantidade por uns dereitos, sen que en ningún intre se cite o motivo ou orixe deles. Na seguinte táboa elaborada en base a resposta Nº.25 do Interrogatorio están reflexadas estas cargas.

IMPOSTO OU CARGA CUANTIA QUEN PAGABA A QUEN SE PAGABA

Parte correspondente do soldo de escriban do concello de Salvaterra

Non se sabe Toda freguesía Concello de Salvaterra

Dereitos da provincia de Tui

Non se sabe Toda freguesía Provincia de Tui

Parte correspondente do soldo de escriban do

concello de Tui Non se sabe Toda freguesía Concello de Tui

Dereitos da vila de Baiona

Non se sabe Toda freguesía Vila de Baiona

Táboa 11. Cargas do Concello, Provincia e vila de Baiona

3.5.4. Impostos e cargas para a Igrexa.

Á Igrexa pagábaselle tres tipos de impostos ou cargas, algunhas en metálico outras en especie ou ben unha combinación de ambas. Na seguinte táboa elaborada a partires dos datos contidos na resposta Nº. 15 están resumidas estas cargas.

IMPOSTO POLO QUE SE PAGABA

CUANTIA CUANTIA (TRASLADO ACTUAL)

QUEN PAGABA A QUEN SE

PAGABA 1 Touro ou toura

1 real 37,5 Euros O propietario do animal

Igrexa

1 Año ou aña

8 marabedís 8,8 Euros O propietario do animal

Igrexa

Froitos das terras

10% da colleita de cada casa

Cada casa Igrexa Dezmo

Lan 10% do valor da lan O propietario da ovella - carneiro

Igrexa

1 ferrado de millo + 8 marabedís

196,3 Euros Cada cabeza de casa ou viúvo

Igrexa Dereito de primicia

Primeiros froitos das

colleitas 1/2 ferrado de millo

+ 4 marabedís 98,15 Euros Viúva Igrexa

18 marabedís 19,8 Euros Cada cabeza de casa ou viúvo

Igrexa Dereito de Boto

10 marabedís 11 Euros Viúva Igrexa

Táboa 12. Cargas da Igrexa

Page 58: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

A Freguesía de Guillade no Catastro do Marques de Ensenada 3Analises

X.M.David (Nelos) 53

3.5.4.1. Reparto das cargas da Igrexa.

A recadación que facía a Igrexa na nosa freguesía, segundo os impostos e cargas expresados na táboa anterior, tiñan diversos beneficiarios dentro da propia Igrexa; eran o Cura Párroco, o Dean da Catedral de Tui, o Bispo de Tui e a Catedral de Santiago que repartían o recadado en Guillade segundo a seguinte táboa, elaborada en base a resposta N.º 16.

IMPOSTO BENEFICIARIO

COMO SE FACIA O REPARTO

RECADACION NUN ANO DE MEDIANA ABUNDANCIA

VALOR MONETARIO ACTUAL

Cura Párroco

3/8 Da parte recadada en Guillade de Abaixo. + 1/2 Da parte recadada en Guillade de Arriba.

3 Ferrados de trigo. 14 Ferrados de centeo. 297 Ferrados de millo. 610 Azumes de viño. 30 Reais(lan,años,touros)

42.489 Euros

Dean da catedral

Tui

3/8 Da parte recadada en Guillade de Abaixo. + 1/2 Da parte recadada en Guillade de Arriba.

3 Ferrados de trigo. 14 Ferrados de centeo. 297 Ferrados de millo. 610 Azumes de viño. 30 Reais(lan,años,touros)

42.489 Euros Dezmo

Bispo de Tui

2/8 Da parte recadada en Guillade de Abaixo.

½ Ferrado de trigo. 1 Ferrado de centeo. 33 Ferrados de millo. 67 Azumes de viño. 3 Reais de vellon (lan, años e touros)

4.588,4 Euros

Cura Párroco

½ Da parte recadada en todo Guillade.

205 Ferrados de millo. 40 Reais. 8 Marabedís.

16.883,8 Euros

Dereito de primicia Dean da

catedral de Tui

½ Da parte recadada en todo Guillade.

205 Ferrados de millo. 40 Reais. 8 Marabedís.

16.883,8 Euros

Dereito de boto

Catedral de

Santiago 110 Reais de vellon. 121 Euros

Táboa 13. Reparto das cargas da Igrexa

Page 59: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 54

4. CONCLUSIONS

Page 60: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 55

Para ter unha perspectiva xeral e poder analizar correctamente o documento do Catastro hai que ter en conta como estaba conformada a propiedade da terra e as relacións entre os propietarios da mesma e quen as traballaba. Desde a época altomedieval (S.X-S.XI) na Galiza vaise conformando unha estructura señorial na que as propiedades estaban concentradas nunhas poucas mans, ás que chegan por diferentes motivos:

� Doazón ou entrega das terras a señores e nobres a cambio de protección.

� Doazón ou entrega das terras a Igrexa (mosteiros, ordes relixiosas, ect.) en troques de misas e rogativas cando morrera o doador.

� Doazón ou entrega de terras do Rei por diversos méritos (militares, políticos ect.).

� Perda das terras por débedas non saldadas. � Axuda do poder público, quen impón multas que facilitan que as terras caian en mans da nobreza.

Así na época na que se elaborou o Catastro de Ensenada (S. XVIII) na Galiza practicamente a terra estaba fundamentalmente nas mans da Igrexa (señoríos eclesiásticos, bispos, mosteiros ou ordes monacais), unha parte mais pequena pertencía a nobreza (Condes, Fidalgos ect.) e outra menor era propiedade do Rei. Pero como estes non traballaban, tíñase de algún xeito que artellar un mecanismo legal que servira para regular xuridicamente a relación cos labregos, que eran quen as traballaban para poder sobrevivir, xa que non posuían nada. Esta relación recibiu o nome de Foro, un contrato que lle garantía a nobres e Igrexa o poder sobre a terra e a submisión dos labregos e, en virtude do cal, estes tiñan que comprometerse a traballar a terra que recibían e pagarlle ó señor unha renda en metálico ou especie, e a súa vez impúñanlles a maiores unha serie de obrigas abusivas e humillantes como:

� A Facendeira: prestación de días de traballo nas propiedades dos señores.

� O Xantar: obriga de dar pousada e comida aos señores por parte dos labregos.

� A Loituosa: tributo a pagar ó Señor co mellor animal cando morría o foreiro.

� A Gaiosa: tributo a pagar ó Señor cando nacía un fillo dun foreiro.

Aínda a pesares do contrato (Foro) os propietarios das terras tiñan o denominado Dereito de Despexo, e dicir, o dereito de recuperar as terras cando lles petara. A duración do contrato (Foro) nun principio (S.XII – S.XIII) duraba tres xeracións, cando remataba este tempo renovábase seguindo as condicións que impuña o propietario. A partires do S.XVII duraba tres Papas se as terras eran da Igrexa ou tres reis se as terras eran da nobreza laica. O Foro era indivisíbel, as terras sometidas a este contrato eran xa de por si pequenas e se fosen divididos non producirían o suficiente para alimentar a ninguén, aínda que podía ser vendido ou herdado por un dos fillos do labrego, que debía cumprir as seguintes condicións:

� Estar casado. � Vivir na casa e coidar dos pais.

Page 61: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 56

� Só podería ser titular do foro á morte do pai e os demais fillos debían entón abandonar as casa e as terras, agás os solteiros (maneiros).

Tamén existían, principalmente nas terras propiedade da Igrexa (mosteiros, ordes monacais, señoríos eclesiásticos ect.) unha modalidade de Foro denominado Subforo, nas que o propietario arrenda a terra a un foreiro pertencente ós estratos superiores da sociedade rural, que a súa vez, volta a arrendarlla a un labrego para que a traballe, polo que a relación entre labrego é propietario vólvese indirecta; o labrego ten que lle pagar ó propietario e ó intermediario (que poden ser varios). A Igrexa fai isto por dúas razóns:

� Porque lles compensa recibir unha renda fixa, aínda que sexa menor, ca unha renda variábel.

� A partires do S. XV, ante as enormes cargas impositivas e abusos os que estaban sometidos, os labregos comezan a protestar xurdindo motíns periodicamente e a Igrexa busca afastarse do control directo das terras para non verse involucrada nas protestas, pero mantendo a titularidade da mesma.

Estes intermediarios, que saen beneficiados desta situación e verán aumentar a súa influencia, son a orixe do que sería a fidalguía galega do século XVIII. Os labregos páganlle ós fidalgos as rendas, polo que a imaxe do poder pasa da Igrexa á fidalguía. Xa entrado o S.XVII e no S.XVIII a Igrexa pretende recuperar o control directo sobre as súas terras xa que os fidalgos comezaban a arrebatarllas, o que daría lugar a un enfrontamento entre estas dúas clases (Igrexa e fidalgos); estes enfrontamentos deron lugar a varios preitos e reclamacións ante a Xustiza; o primeiro deles é en 1633 por parte de sectores vencellados á Xunta do Reino de Galiza que pretende a renovación automática dos foros e combater os abusos señoriais. En 1698 a Xunta, coincidindo co cambio de dinastía (dos Austrias aos Borbóns), denuncia os Despexos e será o Marqués de Mós quen defenderá a fidalguía. Finalmente en 1763 as diferenzas entre Igrexa e fidalguía lévanse á Xustiza, e a Real Audiencia emite a coñecida como Pragmática Sanción, que determinaba a suspensión dos preitos, quedando a situación como estaba e, por conseguinte, resultando a fidalguía beneficiada (institucionalízase o Subforo). Como consecuencia do anterior a fidalguía continua no seu papel de intermediaria e mantendo as súas practicas especulativas (dar ou sacar terras segundo lles conviñese ou a quen mellor pagara) polo que os labregos só notaran consecuencias negativas; a maiores aparece un incremento impositivo do Estado que debía ser pagado en metálico e moitos labregos non o poden afrontar, polo que comezan a aparecer fluxos migratorios cara a Castela para a sega, e cara a Portugal. Non estraña pois que nesta época é cando se empeza a escoitar a palabra cacique. Así, no século XVIII a grande maioría da poboación constituída por labregos, xornaleiros e pequenos artesáns estaba no nivel da subsistencia, mantiñan a unha sociedade desigual e abusiva, sen ningún dereito nin privilexio e soportaban o traballo, humillacións, penurias e miseria. A súa única autonomía proviña da solidariedade comunitaria de aldeas e parroquias para o aproveitamento dos bens comúns (montes, muíños, presas de regadío, fornos, ect.). Pola contra os nobres (Condes, Señores, Fidalgos ect.) así como a Igrexa gozaban de terras, dereitos de recadación de cargas e impostos, e o privilexio de requirir servizos ou traballos de balde os seus vasalos. Estas clases privilexiadas pasaban unha vida opulenta

Page 62: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 57

ocupados en actividades de lecer e loitas internas por manter e aumentar os seus privilexios despreocupados totalmente por quen os sostiña. Na Comarca do Condado a situación non difería da do resto do País; o réxime que predominaba era o foral, cunha forte presencia da fidalguía intermediaria e a poboación habitaba fundamentalmente no rural e na que Ponteareas aínda non adquirira as características dunha vila; tamén Salvaterra, que tivo certa importancia na época medieval, pouco a pouco foi sendo abandonada debido as guerras con Portugal e na época en que se elaborou o catastro de Ensenada estaba caseque valeira. No tempo en que se elaborou o Catastro de Ensenada os Sarmiento-Soutomaior dominaban as xurisdiccións de Porriño, Sobroso, Salvaterra e Arbo, desde que as dúas familias se fundiran nunha sola; anteriormente eran inimigos acérrimos e protagonizaron multitude de loitas polo control do sur da provincia de Pontevedra. Abarcaban un territorio de 435,7 Km.2 habitado por 15.190 familias, co que estaban no sexto lugar no ranking de señores do reino de Galiza, aínda que dentro desde territorio había tamén pequenas xurisdiccións pertencentes a outros señores como o caso das Oliveiras (Santiago, S.Lourenzo e S.Mateo) que eran de señorío eclesiástico, en concreto do Bispo de Tui. Entre os dereitos do Señorío dos Sarmiento-Soutomaior estaba a percepción de gavelas (impostos indirectos) tanto polas vendas como polo dereito de peso, medida e vara na feira de Ponteareas, o cobro por pasar pola ponte sobre o río Tea na mesma localidade, a metade do recadado pola barca que pasaba o Miño en Salvaterra e a outra de Setados. Tamén desde 1620 tiña o dereito de recadar as Alcabalas que enaxenara ó rei Felipe III. Precisamente a recadación das Alcabalas faría saltar a faísca que deu lugar a unha revolta antiseñorial na comarca do Condado coñecida como o “Motín dos Matutos”; aínda que o seu orixe estivo no descontento popular polos métodos antixurídicos e violentos con que os criados e esbirros do Señorío, auxiliados por unha rede de caciques parroquiais trataban ós indefensos labregos, obrigándolles a pagar as rendas forais, Alcabalas ou deudas, foran estas reais ou supostas, mediante extorsións ou mesmo botando abaixo as portas das casas. Tamén había un grande descontento pola apropiación por parte do Señorío de sitios comunais como lugares de libre paso, bebedeiros de gando ect. A situación voltóuse particularmente tensa a partir de 1680 cando se revisaron os impostos reais, tendo como resultado unha diminución das Alcabalas, pero como na Comarca do Condado estaban enaxenadas polo Señorío, este non as rebaixou, polo que os labregos non se beneficiaron desta medida. A súa única saída era recorrer a xustiza real ante a Real Audiencia de Galicia, feito que fixeron, e gañaron o preito obrigando ó Señorío a deixar de cobrar as Alcabalas durante tres anos e devolver o diñeiro cobrado de mais. Nembargantes a resposta do Señorío foi prender en Salvaterra os representantes dos labregos no preito e a incautación da copia da sentencia. Seguidamente o Señorío, atendendo o seu dereito de nomear Xuíz para causas relacionadas con cobranzas, concedido ó tempo que se lle cedeu a recadación das Alcabalas, trasladou o preito ós “Reales Consejos”, organismo máis favorable as causas nobres. Con este escenario, e despois de varios xuízos e recursos, en Decembro de 1687 comezan as revoltas; as súas accións diríxense fundamentalmente contra os criados, caciques e esbirros do Señorío. Entre elas destacan o asalto a cadea de Ponteareas e o palacio que posuían os Condes en Canedo. En S. Lourenzo de

Page 63: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 58

Oliveira asaltaron a casa de Rodrigo de Troncoso, Xuíz de Salvaterra así como a de Francisco de Castro, rexedor da mesma localidade, que quedou completamente destruída e matáronlle tódalas ovellas. Tamén foi saqueada a casa de Antonio Mariño Falcon, Xuíz do Sobroso, na parroquia de Alxén. Os escribáns dos concellos tamén foron obxecto dos iras dos amotinados ós que acusaban de cobrar dereitos indebidos e manipular documentos legais, así tamén foi asaltada a casa de Pedro Mariño escribán do Sobroso. O clero tampouco se librou das accións dos participantes na revolta, e segundo contan as crónicas da época foron asaltadas e saqueadas as casas dos abades de Xinzo e Mouriscados. Aparte dos asaltos e saqueos tamén foi plantado lume a numerosos bens, montes, casas, ect. Durante o tempo que durou o motín houbo feridos e sábese que morreron polo menos catro persoas. Calculase que participaron polo menos 1000 persoas e en algúns ataques puideron participar ata 200 amotinados. A revolta comezará a extinguirse cando en marzo de 1687, tres meses despois do inicio das hostilidades, o Conde de Amarante chega a Salvaterra ó fronte dunha tropa que acabará dominando a situación. A maioría dos amotinados acabaron presos na cadea de Salvaterra, e os que non morreron alí puideron saír tempo despois previo pago dunha fianza. Os poucos bens que tiñan foron expropiados e acabaron en mans de fidalgos locais ou algún eclesiástico. A nosa aldea, como practicamente o resto da comarca, estaba baixo o Señorío dos Sarmiento-Soutomaior, en concreto do Conde de Salvaterra, a quen se debía vasalaxe. Despois de ler o Interrogatorio pode constatarse como a maior parte da xente adícase a tarefas relacionadas coa agricultura e gandería, ou a algunha pequena actividade comercial ou artesán. Tamén se fala no documento dun aproveitamento das terras “do común”, e dicir, comunais libres de cargas de foros e patrimonio de todos. O viño, millo, trigo e horta eran os cultivos que mais extensión ocupaban, habendo tamén unha importante explotación dos montes, tanto de madeira como de toxo. Na altura da elaboración do Catastro xa chegara o millo americano que debeu supoñer unha autentica revolución xa que esta planta permitía un aproveitamento completo da mesma, así como un aumento do gran obtido. O que aínda non chegara e a pataca, xa que en ningún intre se cita. O aproveitamento das terras debía ser moi intensivo xa que non producían só para os mesmos labregos, se non que tamén para pagar as cargas e gardar a semente para o ano vindeiro. Existían na nos a aldea catro tabernas e unha carnicería así como cinco mercerías, dez ferreteiros, vinte e dous tratantes da gando, catro alfaiates, dous zapateiros, tres tendas de panos e lenzos, catro muiñeiros e cinco eclesiásticos. A poboación estaba conformada por 237 veciños (tendo en conta que nesa época chamábase veciño só os cabeza de familia), dos que ningún era pobre de solemnidade, e había 242 casas. Segundo o censo de Floridablanca feito en 1787 (30 anos despois do Catastro de Ensenada) Guillade tiña unha poboación composta por 798 persoas, sendo a aldea mais habitada de Ponteareas distribuídos do seguinte xeito: 369 homes e 429 mulleres, sendo 408 solteiros/as, 316 casados/as e 74 viuvos/as. Dunha lectura entreliñas do Catastro pódese entrever as miserias e humillacións as que estaban sometidas as xentes da nosa aldea, que como as do resto do País, impúñanlles unha serie de impostos e cargas abusivas e inxustas a pagar ó Señorío, Igrexa e Rei, sen que deles recibiran ningún servicio ou axuda. Un ano de

Page 64: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 4.Conclusions

X.M.David (Nelos) 59

mala colleita non significaba unha diminución dos mesmos, e pola contra traia fame, miseria e enfermidade a persoas, que como se pode comprobar observando os apelidos da Táboa nº2 (paxinas 40, 41 e 42), son os nosos devanceiros. Mais a pesares de tódalas dificultades foron quen de traballar a Terra, conservar a nosa Lingua e transmitir a nosa Cultura; a eles vai adicado este pequeno traballo, esquecelos e as circunstancias que lles obrigaron a vivir sería a mais infame das covardías, a renuncia a entender o presente, e o abandono da loita por un futuro mellor.

Page 65: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 5.Bibliografía

X.M.David (Nelos) 60

5. BIBLIOGRAFÍA

Page 66: A Freguesía de Guillade No Catastro Do Marques de Ensenada

O Catastro do Marques de Ensenada na Freguesía de Guillade 5.Bibliografía

X.M.David (Nelos) 61

- P.AR.ES. Portal de archivos españoles (Ministerio de Cultura). - Juan Miguel González Fernández. El motín de los Matutos, acercamiento a una

revuelta antiseñorial en las tierras del Condado. SOBEROSUM.Revista de estudios do museo municipal de Ponteareas Nº1.

- Clodio González Pérez. O Concello de Ponteareas no censo de Floridablanca.

SOBEROSUM. Revista de estudios do museo municipal de Ponteareas Nº1.