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A FRAGILIDADE AMBIENTAL NA PLANÍCIE COSTEIRA DE PERUÍBE, SÃO PAULO, BRASIL
Marisa de Souto Matos Fierz
Departamento de Geografia –USP
Jurandyr Luciano Sanches Ross
Departamento de Geografia –USP
RESUMO
As planícies costeiras são os principais alvos do estabelecimento da ocupação humana no litoral e apesar da sua aparente estabilidade física, por causa do relevo plano, esquecem-se do material do qual é formada. Apresenta fragilidade intrínseca em diferentes níveis, de acordo com a localização altimétrica e composição do material, bem como os processos atuantes, as entradas e saídas de energia e matéria do sistema. Além de considerações a respeito da fragilidade ambiental, mais voltada à composição dos materiais, o presente estudo objetiva diferenciar os níveis de fragilidade ao longo da planície costeira de Peruíbe localizada no litoral do estado de São Paulo. Para a verificação das diferenças de fragilidade ambiental foram aplicadas algumas técnicas de análise comparativa dos materiais que compõem os diferentes compartimentos geomorfológicos identificados ao longo da planície costeira. Os compartimentos geomorfológicos foram identificados com a utilização de imagens de satélite CBERS,SRTM, fotografias aéreas, GPS e trabalhos de campo. Esses subsistemas correspondem a praia, planície intertidal, planícies fluvial, planície marinha, rampa de colúvio. A resistência dos materiais que compõem a cobertura pedológica em todos os compartimentos foi definida com o uso do penetrômetro de impactos que visa manualmente fornecer dados de resistência dos materiais por meio de impactos aplicados ao solo. Os resultados indicam que os diferentes compartimentos bem como as variações de níveis altimétricos correspondem às diversidades de resistência dos materiais que definem as morfologias ao longo da planície costeira analisada.
Palavras chave: geomorfologia costeira; fragilidade ambiental; Geomorfologia
ABSTRACT
The coastal plains are the most common place of the human occupation along the coast and in spite of its believed physical stability appearance, because of the plain relief, terrain composition and formation is normally forgotten. It presents extreme fragility according to different levels of the altimetry location, material composition, inputs and outputs of the energy and system’s material. In addition to the environmental fragility, this research aims to verify the different fragility levels over the Peruíbe’s coastal plain in the state of São Paulo. To verify the environmental fragility differences, it was applied some technical instrument
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analyses to compare the materials in the different geomorphologic’s subsystems over the coastal plain. The geomorphologic subsystems were identified by the use of satellites and radar images (CBERS and SRTM), aerial photographs, GPS and field works. These subsystems are: beach, intertidal plain, river plain, marine plain and colluviums ramp. The material’s resistance compounding the pedologic cover on the every subsystem was defined with the utilization of the penetrometer of impacts, which aimed extraction and study of resistance data applied over the soil.The results indicate that the different subsystems as well as altimetric levels variations correspond to the diversities of the resistance of the materials that defined the morphologies all along of the coastal plain analyzed.
Key words: Coastal geomorphology; environmental fragility, Geomorphology
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1.INTRODUÇÃO
Sabe-se que as áreas costeiras são ambientes de extrema fragilidade por naturalmente estarem
localizadas na interface continente/ oceano e, portanto, sofrerem influências marinhas,
continentais e atmosféricas e também, interferências antrópicas.
As áreas litorâneas, de maneira geral, estão sofrendo fortes pressões do crescimento da
ocupação. A utilização de áreas impróprias para construção de moradias demonstram a falta
de conhecimento do grau de fragilidade do ambiente costeiro por parte dos empreendedores e
das políticas públicas, cuja função é de gerir, da melhor maneira possível, o uso do ambiente
costeiro.
Mediante a necessidade de maior conhecimento e entendimento da fragilidade ambiental nas
áreas costeiras, propõe-se neste estudo, uma avaliação da fragilidade ambiental nos
compartimentos geomorfológicos em uma área costeira, mais especificamente, a planície
pertencente, em parte, ao município de Peruíbe, localizado no litoral centro sul do estado de
São Paulo.
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1.1.Localização e Caracterização
A área da presente pesquisa está localizada no Brasil, litoral centro sul do estado de São
Paulo, enseada de Peruíbe, conforme se observa na figura a seguir:
A área de estudo tem por características principais a formação da planície costeira arenosa
cuja formação arenosa quaternária recoberta por cordões litorâneos e data da última grande
regressão marinha ocorrida há 5.100 anos (Suguio, 1978).
Em seu entorno ocorrem, sobretudo, formações de gnaisse e migmatitos que compõem o
relevo da Serra do Mar resultante dos falhamentos decorrentes do Cretáceo pré-Aptiano
estando no estágio atual por erosão regressiva (Almeida & Carneiro, 1998).
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2-MATERIAIS E MÉTODOS
Baseando-se na proposta da metodologia de análise da Fragilidade Ambiental de Ross (1992)
e na teoria do Equilíbrio Dinâmico de Hack (1960), propõe-se uma forma de avaliação da
fragilidade ambiental na área costeira.
A Fragilidade Ambiental, de acordo com Ross (1992) pressupõe que os índices de dissecação
do relevo são fatores determinantes na classificação de fragilidade ambiental dos ambientes
antropizados ou não.
A teoria do equilíbrio dinâmico de Hack (1960) propõe que o equilíbrio dinâmico nos
sistemas e subsistemas geomorfológicos está diretamente associado à resistência dos materiais
que sustentam as formas do relevo.
Ambos partem da concepção sistêmica, na qual as entradas e saídas de energia e matéria nos
sistemas geomorfológicos vão influenciar diretamente nos processos que modificam os
materiais litológicos e, conseqüentemente as formas do relevo.
A análise da fragilidade ambiental procede de alguns passos que subsidiam a investigação
mais aprofundada para melhor conhecimento da planície costeira. Desta forma descrevem-se
os materiais e métodos utilizados para essa investigação.
Para a investigação da fragilidade ambiental neste ambiente costeiro foram realizados
trabalhos de campo nos quais algumas ferramentas foram utilizadas para auxiliar na
determinação do grau de fragilidade dos diferentes compartimentos ou subsistemas
geomorfológicos definidos ao longo desse setor do litoral do estado de São Paulo.
Dentre as ferramentas utilizadas em campo estão: GPS para localização dos pontos de
amostragem; penetrômetro de impacto para obtenção de dados de compactação do solo nos
diferentes compartimentos geomorfológicos. Precedendo os trabalhos de campo a etapa de
gabinete consistiu numa fase importante de conhecimento da área por meio de revisão
bibliográfica de textos, bem como o conhecimento físico da área por meio de mapeamentos
pré-existentes. Em gabinete também foram produzidos novos mapeamentos, tais como
Geomorfologia, vegetação, uso da terra, solos, geologia, os quais subsidiaram a elaboração do
mapa de fragilidade final, aqui apresentado.
Como resultados obtiveram-se análises comparativas de compactação entre os diferentes
compartimentos (subsistemas) ao longo da planície costeira e a identificação da fragilidade
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ambiental desses subsistemas geomorfológicos. Esses resultados estão apresentados em
formato de gráficos e mapas.
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os ensaios de compactação foram distribuídos ao longo da planície costeira e delimitados
por trechos percorridos. O total de 8 trechos foi analisado de suas características de
compactação (resistência) e composição dos materiais. A localização dos trechos ao longo da
planície costeira pode ser observada na figura 2 a seguir.
Figura 2- localização dos trechos na área de estudo
Na figura a seguir é possível observar as diferenças de formas do relevo ao longo da planície
costeira, onde se observa que as cores mais escuras representam os compartimentos mais elevados,
áreas de morros e serras. Percebe-se ao longo da planície costeira uma discreta variação do relevo.
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Figura 3 – perfil do mapeamento 3d da área de estudo
Org. Marisa de Souto Matos Fierz
2.1.Análise parcial da resistência dos materiais e da granulometria
A área de estudo proporcionou uma investigação da resistência dos materiais nos
subsistemas geomorfológicos definidos no mapeamento geomorfológico. Os trechos
analisados foram coerentes ao que se proporcionou analisar.
Em análise sucinta da granulometria das amostras obtidas nos trabalhos de campo
realizados ao longo das áreas analisadas no litoral sul e centro-sul, é possível tirar algumas
considerações que devem ser levantadas com relação aos padrões granulométricos da área.
A primeira é que a composição de toda a planície é basicamente de areias finas e muito
finas, destacando o caráter de praia dissipativa, desde o início da sua formação, porque nem
mesmo em profundidades maiores encontraram-se areias grossas em perfurações feitas com
o trado. Observaram-se poucas intercalações de argila e silte que podem representar
possivelmente, antigas depressões intercordões.
Exceção é dada ao trecho 6, onde, em um ponto de amostragem se encontrou
grande quantidade de material argiloso à superfície de 0 a 20 cm e 80 cm de profundidade
ou mais. Todos os outros pontos obtiveram porcentagem de areia total maior do que 90%,
como se verifica no gráfico 90 a seguir:
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Gráfico 1. Síntese das amostras de granulometria
Elaboração e organização: Matos Fierz (2008).
A fragilidade ambiental das Enseadas de Peruíbe
Para a elaboração da fragilidade ambiental em Peruíbe-Itanhaém, utilizaram-se as
delimitações dos compartimentos apontados no mapa geomorfológico.
Assim, no mapa de fragilidade ambiental (figura 4) seguem as delimitações das unidades
definidas pelas feições geomorfológicas, as quais foram correlacionadas com as demais
características do meio físico, sobretudo, os dados de resistência dos materiais, para definir o
grau de fragilidade de cada compartimento geomorfológico.
A fragilidade ambiental na enseada de Peruíbe-Itanháem seguiu também um padrão de
compartimentação dos subsistemas onde as planícies fluviais e intertidais, bem como as praias
foram classificadas como subsistemas de muitíssimo alta fragilidade ambiental, por se
constituírem de materiais mais suscetíveis às mudanças ambientais.
Outros compartimentos também seguiram o mesmo padrão de classificação da fragilidade,
exceto o terraço marinho onde está a camada mais resistente do solo. Com profundidade de
mais de dois metros, esse compartimento ou subsistema é o mais elevado de formação
marinha existente na área. É um subsistema de resistência intrínseca, que se diferencia do
PRO
FUN
DID
AD
E (C
M)
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entorno. Esse subsistema foi classificado como de fragilidade ambiental baixa, apesar de estar
no meio da planície costeira.
Os outros subsistemas, tais como planície flúvio-marinha, pós-praia, terraço marinho
recoberto por dunas, rampas de colúvio, foram classificados como de fragilidade alta, média,
média, média, baixa, respectivamente.
A classificação de fragilidade muitíssimo alta foi atribuída às planícies intertidais, fluviais e
praia, que são os compartimentos mais baixos e compostos por materiais pouco resistentes às
mudanças climáticas extremas e, por conseguinte, são os primeiros compartimentos a serem
atingidos com essas mudanças, a receber os inputs de energia de magnitude e freqüência que
atinjam o seu limiar de resistência. Seu estado de equilíbrio dinâmico é de ordem temporal
menor do que dos subsistemas mais resistentes.
Enquanto isso, outros subsistemas não são afetados, não sofrendo qualquer alteração na suas
trocas de energia e matéria, mantendo-se em seu estado de equilíbrio dinâmico. Esses
subsistemas são os que estão localizados em níveis altimétricos mais elevados e, de maneira
geral, possuem materiais mais resistentes ou menos suscetíveis aos inputs de energia. Os
subsistemas do relevo que se encontram mais elevados são os terraços marinhos, terraços
fluviais, os morros, as planícies marinhas, as rampas de colúvio, serras.
No entanto, de alguma forma, esses subsistemas estão sempre em contínua evolução e
perdendo material para a manutenção dos subsistemas localizados à jusante do sistema, mas
recebem materiais dos que se encontram à montante. Quando essas trocas não ocorrem, se há
apenas a perda de material, então ocorre erosão ou um rebaixamento intrínseco pela
transformação dos elementos químicos que os compõem.
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Figura 4. Mapa da fragilidade ambiental da região de Peruíbe-Itanhaém Elaboração e organização: Matos Fierz (2008).
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4. CONCLUSÃO
Existindo planejamento ambiental na área costeira ou não, conclui-se que com a pesquisa
realizada sobre os níveis de fragilidade, existem diferenças de compactação entre os subsistemas
geomorfológicos que constituem a planície costeira. Isso somente comprova a fragilidade
intrínseca da planície costeira e, que há diferenças de resistência dos materiais litológicos que
sustentam as formas ao longo das planícies arenosas como a de Peruíbe.
Essas diferenças obedecem de certa forma, a posição em que o subsistema se encontra na
planície costeira. Assim, os compartimentos ou subsistemas menos elevados constituem os mais
frágeis, bem como, representam ambientes mais influenciados pelas alterações naturais diretas e
indiretas de clima, pluviosidade e de marés, ou seja, os subsistemas que se encontram localizados
nas áreas de maiores embates seja da pluviosidade, seja das correntes marinhas são afetados mais
rapidamente.
Dentre os compartimentos ou subsistemas geomorfológicos costeiros os mais frágeis são: a
praia e as planícies intertidais, onde se estabelecem os manguezais. Esses dois compartimentos ou
subsistemas por estarem localizados nas áreas de contato direto com as variações advindas do
oceano servem de filtro às entradas e saídas de matéria e energia, que são posteriormente
transferidas para os subsistemas localizados no interior do sistema geomorfológico denominado
aqui como planície costeira. As entradas de matéria e energia advêm em forma de variações de
maré e das correntes costeiras impulsionadas, sobretudo, pela corrente do Brasil e pela Água
Costeira.
As entradas e saídas de matéria e energia nos sistemas geomorfológicos podem afetar o
equilíbrio dinâmico e desestabilizá-lo momentaneamente, caso ocorram de forma repentina.
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