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A FLORESTA E O HOMEM GANHA PR˚MIO Ao lado de uma das 150 ilustraçıes do livro, Diploma e Colar do CentenÆrio e oferecidos pelo IHGSP e do diploma. Fotos: Arquivo Jornal de Piracicaba Foto: Maria Fernanda Kreling O livro A Floresta e o Homem, editado pela Edusp e IPEF em setembro de 2000, foi escolhido como Melhor Livro de Geografia publicado no Estado de Sªo Paulo. A premiaçªo Ø oferecida pelo Instituto Histórico e GeogrÆfico de Sªo Paulo (IHGSP), instituiçªo centenÆria que, anualmente elege os melhores livros de história e geografia do País. O prŒmio, o Colar do CentenÆrio, oficializado por Decreto pelo Governo do Estado de Sªo Paulo, foi entregue em sessªo solene que realizada dia 25 de janeiro, na sede do Instituto em Sªo Paulo/SP. O livro retrata a influŒncia da exploraçªo extrativista das florestas nativas no desenvolvimento econômico brasileiro e de outros países nos œltimos sØculos. Mostra tambØm o processo de conscientizaçªo das empresas e da sociedade e a mudança de conceito em relaçªo à floresta. Ela passa a ser alvo de pesquisas, deixando de ser apenas fonte de matØria-prima para ser sinônimo de biodiversidade, vida e beleza. Em suas 450 bem ilustradas pÆginas, A Floresta e o Homem faz um levantamento histórico da utilizaçªo da floresta, contando sua origem e evoluçªo, alØm de apresentar a história do IPEF e mostrar suas contribuiçıes para o desenvolvimento sustentÆvel, científico e tecnológico do setor florestal, num bem sucedido modelo de integraçªo universidade-empresa. A elaboraçªo de A Floresta e o Homem foi coordenada pela jornalista Regina Machado Leªo, que contou com a colaboraçªo de professores e funcionÆrios do Departamento de CiŒncias Florestais da ESALQ/USP e consultores e funcionÆrios do IPEF. A obra estÆ sendo comercializado pela Edusp, podendo ser adquirida nas livrarias da Editora, por telemarketing nos telefones (11) 3818-4150 e 3818-4008, ou pela Internet no endereço http://www.usp.br/edusp ou e-mail: [email protected]. No site do Instituto, o IPEF On Line, Ø possível acessar outras informaçıes sobre o livro, como o resumo dos capítulos e fotos. O endereço Ø http://www.ipef.br/ publicacoes/livroipef/#. Acima, Regina Leªo recebe o Colar do CentenÆrio. À direita, vista geral da solenidade de entrega do prŒmio de Melhor Livro de Geografia publicado no Estado de Sªo Paulo no ano 2000. JANEIRO/FEVEREIRO-2001 25(154) ARTIGO DE EDSON N. HIGASHI E ANTONIO N. GON˙ALVES SOBRE AVALIA˙ˆO NUTRICIONAL DE Eucalyptus CULTIVADOS IN VITRO PESQUISA 06 Figura 1: Sintomas de deficiŒncia de nitrogŒnio (-N), fósforo (-P), potÆssio (-K), cÆlcio (-Ca), enxofre (-S) apresentados pelo híbrido E. grandis x E. urophylla comparados com a testemunha (completo), após 21 dias de cultivo in vitro (Higashi, 1996). -N -P -K -Ca -Mg -S Completo Fotos: Edson Namita Higashi

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Page 1: fiA FLORESTA E O HOMEMfl - ipef.br · fiA FLORESTA E O HOMEMfl GANHA PR˚MIO Ao lado de uma das 150 ilustraçıes do livro, Diploma e Colar do CentenÆrio e oferecidos pelo IHGSP

�A FLORESTA E O HOMEM�GANHA PRÊMIO

Ao lado de uma das 150 ilustrações do livro,

Diploma e Colar do Centenário e oferecidos pelo

IHGSP e do diploma.

Fotos: Arquivo Jornal de Piracicaba

Foto: Maria Fernanda Kreling

O livro �A Floresta e o Homem�, editadopela Edusp e IPEF em setembro de 2000,foi escolhido como Melhor Livro de Geografiapublicado no Estado de São Paulo. Apremiação é oferecida pelo Instituto Históricoe Geográfico de São Paulo (IHGSP),instituição centenária que, anualmente elegeos melhores livros de história e geografia doPaís.

O prêmio, o �Colar do Centenário�,oficializado por Decreto pelo Governo doEstado de São Paulo, foi entregue em sessãosolene que realizada dia 25 de janeiro, nasede do Instituto em São Paulo/SP.

O livro retrata a influência daexploração extrativista das florestas nativasno desenvolvimento econômico brasileiro ede outros países nos últimos séculos. Mostratambém o processo de conscientização dasempresas e da sociedade e a mudança deconceito em relação à floresta. Ela passa aser alvo de pesquisas, deixando de serapenas fonte de matéria-prima para sersinônimo de biodiversidade, vida e beleza.

Em suas 450 bem ilustradas páginas,�A Floresta e o Homem� faz um levantamentohistórico da utilização da floresta, contandosua origem e evolução, além de apresentara história do IPEF e mostrar suascontribuições para o desenvolvimentosustentável, científico e tecnológico do setorflorestal, num bem sucedido modelo de

integração universidade-empresa.A elaboração de �A Floresta e o

Homem� foi coordenada pela jornalista ReginaMachado Leão, que contou com acolaboração de professores e funcionários doDepartamento de Ciências Florestais daESALQ/USP e consultores e funcionários doIPEF.

A obra está sendo comercializadopela Edusp, podendo ser adquirida naslivrarias da Editora, por telemarketing nostelefones (11) 3818-4150 e 3818-4008, ou pelaInternet no endereço http://www.usp.br/eduspou e-mail: [email protected]. No sitedo Instituto, o IPEF On Line, é possível

acessar outras informações sobre olivro, como o resumo dos capítulos efotos. O endereço é http://www.ipef.br/publicacoes/livroipef/#.

Acima, Regina Leão recebe o Colar do

Centenário.

À direita, vista geral da solenidade de entrega do

prêmio de Melhor Livro de Geografia publicado

no Estado de São Paulo no ano 2000.

JANEIRO/FEVEREIRO-2001 25(154)

ARTIGO DE EDSON N.HIGASHI E ANTONIO N.GONÇALVES SOBREAVALIAÇÃO NUTRICIONALDE EucalyptusCULTIVADOS IN VITRO

PESQUISA 06

Figura 1: Sintomas de deficiência denitrogênio (-N), fósforo (-P), potássio (-K),cálcio (-Ca), enxofre (-S) apresentados pelohíbrido E. grandis x E. urophylla comparadoscom a testemunha (completo), após 21 diasde cultivo in vitro (Higashi, 1996).

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JAN-FEV/012

I N S T I T U C I O N A L

IPEF NOTÍCIAS - Publicação do Instituto dePesquisas e Estudos Florestais (IPEF), órgãoconveniado com a Universidade de São Paulo,por meio do Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP.

Presidente do IPEFManoel de FreitasVice-PresidenteEdson Antonio BalloniReitor da Universidade de São PauloProf. Jacques MarcovitchDiretor da Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ)Prof. Júlio Marcos FilhoChefe do Depto. de Ciências Florestais daESALQ/USP e Diretor Científico do IPEFProf. José Otávio BritoCoordenação de P & DProf. Antonio Natal GonçalvesProf. Fábio PoggianiProf. Fernando SeixasProf. Ivaldo Pontes JankowskyGer. Administrativa e de DesenvolvimentoEdward Fagundes BrancoGer. Informação e Documentação CientíficaMarialice Metzker PoggianiGerência de Sementes FlorestaisIsrael Gomes VieiraJornalista ResponsávelBianca Rodrigues Moura (Mtb: 28.592)RedaçãoBianca Rodrigues MouraMaria Fernanda KrelingDiagramaçãoBianca Rodrigues MouraCorrespondênciaCaixa Postal 530 - 13400-970 � Piracicaba - SPFone: (19) 430-8600 Fax: (19) 430-8666E-mail: [email protected] Page: www.ipef.brTiragem: 8.000 exemplaresGráfica: Gráfica MococaDistribuição Gratuita. Reprodução permitidadesde que citada a fonte.

No dia 27 de novembro representantesdo IPEF, Edward F. Branco, gerente adminis-trativo e de desenvolvimento, Edson N. Higa-shi, coordenador técnico do Programa de Sil-vicultura Clonal e Viveiros Florestais(PTCLONE) e o professor Walter de PaulaLima, vice-diretor da ESALQ/USP e coorde-nador do Programa de Modelagem e Monito-ramento Ambiental de Microbacias do IPEF(PROMAB), realizaram uma visita à PecomFlorestal. O objetivo principal foi estabelecerum contato mais profundo com as atividadesflorestais de uma das mais novas associadas

do IPEF.Localizada na Argentina, a Pecom Flo-

restal, do grupo Perez Companc S.A., possuium total de 60 mil hectares de florestas, distri-buídos em plantios de Pinus, Eucalipto, Arau-cária e Ecossistemas Naturais, dos quaismaneja 6,8 mil hectares para produção de80 mil gemas de palmito a cada quatro anos.

A visita possibilitou a discussão de par-cerias específicas entre IPEF e Pecom nasÁreas Ambiental e de Biotecnologia. Na ÁreaAmbiental, a Pecom é uma empresa que jáestá certificada pelas normas ISO 14.000 e

uma das possibilidades encontradas foi odesenvolvimento de projetos ligados aoPROMAB, com monitoramento de uma oumais microbacias hidrográficas na empresapara atender alguns indicadores de susten-tabilidade por parte da ISO 14.000, mais es-pecificamente qualidade de água, compac-tação de solos e erosão. Outra pesquisa paraa qual houve interesse foi junto ao programaPTCLONE, na área de biotecnologia, basean-do-se em macro e micro propagação de Pinuse Eucalipto, por meio de mini, micro ou hidrojardim clonal.

REPRESENTANTES DO IPEF VISITAM ASSOCIADA PECOM

DEFORSA RECEBE VISITAOFICIAL DO IPEF

O professor Fernando Seixas, do De-partamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, realizou, em outubro de 2000, uma visitaoficial do IPEF à associada mexicana Desar-rollo Forestal S.A. de C.V. (Deforsa), do Gru-po Pulsar Internacional S.A. Membro do Con-selho Deliberativo do Instituto, o professor po-de fazer apresentações sobre as diversas áre-as do IPEF e conhecer pessoalmente as ope-rações florestais da empresa, buscando iden-tificar os pontos onde a parceria com o Institu-to possa trazer mais benefícios.

Entre os vários projetos em negocia-ção, pode-se dizer que o mais singular é apossibilidade de um projeto na área de educa-ção ambiental, visto que o modelo fundiáriodo México leva a empresa ao desenvolvimen-to de inúmeras parcerias com proprietáriosrurais. O sistema fundiário mexicano não per-mite a concentração de terras, verificando-se uma área média de 26 ha por propriedadenas regiões em questão. Os proprietáriosquando cedem suas terras tornam-se sóciosdo empreendimento, não havendo, em virtudeda falta de opções econômicas para utilização

das mesmas, muitas dificuldades para suaarregimentação.

Criada em 1993, a Deforsa realizouseu primeiro plantio de essências florestaisem 1994, totalizando 1.000 ha com as espé-cies Eucalyptus grandis, E. urophylla e �E.urograndis�. No ano de 1999 foram plantadosmais 1.000 ha, existindo um projeto com pro-posta de plantio de 100.000 ha para abasteci-mento de uma fábrica de celulose e papel.

Um completo levantamento de solosjá foi efetuado em 1.320.000 ha, concluindo-se pela existência de 450.000 ha aptos parao plantio de eucalipto e 120.000 ha para a in-trodução de Gmelina arbórea. As perspecti-vas são de início de plantio de 4.000 ha nesteano, até se atingir um plantio líquido de 67.000ha ao final de um período de 8 anos.

A estimativa de produtividade florestalconcentra-se ao redor de 56 m3/ha/ano, exis-tindo uma situação muito favorável para a ex-portação de produtos pelos oceanos Atlânticoe Pacífico, com 400 km de ferrovias ligandoos dois oceanos e distâncias médias de 100km entre os locais de plantio e portos.

No dia 7 de novembro de 2000 a unida-de Telêmaco Borba/PR da associada Klabinsediou a 255ª reunião do Conselho Deliberativodo IPEF. Estiveram presentes representantesda Pisa, International Paper, Eucatex, Suza-no, VCP, Duratex, Cenibra e Inpacel, alémda Klabin, da ESALQ/USP e do IPEF.

A reunião foi complementada por umavisita à área de Tecnologia da Madeira, aoParque Ecológico, ao Laboratório Fitoterápi-

co e à Fábrica de Substrato vinculados à Kla-bin.

A associada Klabin Paraná Papéisconta com 122.700,90 hectares de florestasplantadas, num total de 229.500,3 hectaresde propriedade. A empresa está, desde 1996,certificada de acordo com os critérios da FSC(Forest Stwardship Council), e seu programade fomento contribui para o reflorestamentode 24.000 hectares de floresta.

KLABIN SEDIA 255a REUNIÃO DOCONSELHO DELIBERATIVO DO IPEF

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IPEF NOTÍCIAS 3

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JAN-FEV/014

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IPEF NOTÍCIAS 5

P U B L I C A Ç Ã O

A última edição on line da revistaScientia Forestalis está no ar. Confira, naedição 56, os artigos científicos inéditosrelacionados às diversas áreas da CiênciaFlorestal: �Respiração do solo sob eucaliptoe cerradão�; �Variação genética entre e dentrode populações de amendoim - Pterogynenitens�; �Corte raso de uma plantação deEucalyptus saligna de 50 anos: impactossobre o balanço hídrico e a qualidade da águaem uma microbacia experimental�; �Estudoda eficiência de dois métodos de amostragemde árvores de rua na cidade de São Carlos �SP�; �Crescimento e produção de biomassade clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptusurophylla em condições de deficiência demacronutrientes, B e Zn�; �Fitossociologia deum trecho de floresta estacionalsemidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil�;�Modelos generalizados para a mortalidadede árvores de Eucalyptus grandis no Estadode São Paulo, Brasil�; �Caracterização damadeira de sete espécies de eucaliptos paraa construção civil: 1 - avaliaçõesdendrométricas das árvores�; �Qualidade daágua de microbacias com diferentes usos dosolo na região de Cunha, Estado de SãoPaulo�; �Recomposição da mata ciliar emdomínio de cerrado, Assis, SP�; �Avaliaçãodo rendimento e do teor de citronelal do óleoessecial de procedências e raças locais deEucalyptus citriodora�; e �Biomassa econteúdo de nutrientes de procedências deEucalyptus grandis e Eucalyptus saligna emalguns sítios florestais do Estado de SãoPaulo�. Os artigos estão disponíveis noendereço http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/.

56a EDIÇÃO DAREVISTA SCIENTIA

FORESTALIS

WFI PROCURA BOLSISTABRASILEIRO

Aprimorando cada vez mais o sistemade difusão de informações via Internet, o IPEFlançou em julho de 2000 o IPEF Mail, uminformativo eletrônico que está sendodistribuído quinzenalmente para 5.500assinantes. A distribuição é gratuita e aspessoas cadastradas recebem em seu e-mail, matéria sobre as pesquisas que vêmsendo desenvolvidas no convênio IPEF-ESALQ/USP, o resumo das principaisnotícias veiculadas na imprensa relacionadasao setor florestal e ambiental e oportunidadesde emprego. Além disso, são divulgados oseventos promovidos pelo IPEF e aspublicações lançadas pelo Instituto ou poroutras instituições. Para se cadastrar bastaacessar o IPEF On Line no endereço http://www.ipef.br/publicacoes/ipefmail/.

IPEF MAILNo último dia 12 de dezembro, o IPEF

recebeu a visita do Dr. Mário Angel, membrodo World Forest Institute (WFI), que proferiuuma palestra sobre o programa de bolsas dainstituição e solicitou apoio do IPEF naseleção e indicação de possíveisengenheiros florestais interessados.

O WFI é uma organização educacionalsem fins lucrativos, localizada em Portland,estado do Oregon, nos Estados Unidos. OWFI oferece um serviço de busca deinformações florestais e contatos comdiversas organizações nos EUA e outrospaíses, contando com um corpo de bolsistasinternacionais.

Durante 12 meses esses bolsistastêm a oportunidade de desenvolver um projetode pesquisa nos EUA em benefício do seuspaíses, trabalhando e aprendendo no WFI,participando de conferências, visitando

indústrias, serrarias, empresas florestais,etc., representando suas organizações epaíses junto aos EUA e estabelecendocontatos com pessoas importantes ligadasao setor florestal da região Noroeste daquelePaís.

O Brasil já contou com quatrorepresentantes e está sendo convidado paraapresentar mais um bolsista para este ano.O WFI tem atualmente representantes doChile, Austrália, México, Japão, Rússia,Reino Unido, Noruega e Finlândia, e estáoferecendo, excepcionalmente, parte dosuporte necessário para a manutenção deum profissional brasileiro durante esteperíodo, no valor de US$ 10,000.00.

Para informações adicionais, osinteressados podem acessar o sitewww.vpm.com/wfi/ ou enviar um e-mail paraMário Angel, pelo endereço [email protected].

Aconteceudia 25 de janeiro aCerimônia de Cola-ção de Grau dasTurmas de Enge-nharia Agronômicae Engenharia Flo-restal da EscolaSuperior de Agricul-tura �Luiz de Quei-roz�, a ESALQ-USP. Contandocom a participaçãode 182 formandos de ambos os cursos e di-versas autoridades ligadas ao Governo e ins-tituições de ensino e pesquisa, a festamarcou a abertura das festividades alusivasao centenário de fundação da Escola.

A ESALQ comemora seu centenáriode fundação no dia 3 de junho. Para festejara data, uma série de outros eventos técnicos,científicos e culturais estão sendo progra-mados para acontecer no decorrer deste ano.

Premiação - Em 1981, foi instituídoo Prêmio Helládio do Amaral Mello, que éconcedido ao diplomando do Curso deEngenharia Florestal que possuir, ao longoda graduação, maior média na classificaçãofinal. O Prêmio, que leva o nome do fundadordo Instituto, visa incentivar o estudo da ciênciaflorestal no Brasil. Este ano a homenageada

foi a formanda Gua-dalupe Gatto Ca-valcanti.Homenagem -

Os formandos doEngenharia Flo-restal preparam, to-do ano, uma ho-menagem especialaos funcionáriosque atuam no IPEFe no Departamentode Ciências Flo-

restais. Esse ano, os homenageados foramMaria de Fátima Juliani, funcionária doDepartamento desde 1988, e Ivo Rosa Filhorepresentante do IPEF. Em 1997, Ivo iniciousua participação no IPEF como guarda mirime, em 1999, assumiu a função de Auxiliar deInformática, assessorando à equipe IPEF etambém aos alunos da Engenharia Florestal,motivo pelo qual foi o escolhido para recebera homenagem. �Foi uma grande honra serhomenageado, pois sou funcionário háapenas um ano, apesar de ter trabalhado nosetor como Guarda-Mirim durante dois anos.A escolha também serviu para se criar umaavaliação diferenciada da habitual, já quepartiu dos alunos, pessoas que interagemmuito mais no nosso dia-a-dia�, diz Ivo.

FORMATURA ABRE FESTEJOS DOCENTENÁRIO DA ESALQ

Cerimônia de Colaçãode Grau da ESALQ/USP.

Foto: Arquivo ESALQ

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JAN-FEV/016

A R T I G O

I N F O R M E P U B L I C I T Á R I O

Existem muitos trabalhos mostrandoos teores considerados adequados de macroe micronutrientes em plantios florestais deEucalyptus (Tabela 1). No entanto, para asculturas de eucalipto sob condição in vitro otema parece não merecer tanta importância.

A concentração dos nutrientes nomeio de cultura e o período de subcultivo sãofatores que afetam a produção de matériaseca e a ocorrência de sintomas dedeficiência são muito comuns neste caso.Higashi (1996) avaliou deficiênciasnutricionais, induzida in vitro, em três híbridosde Eucalyptus e constatou que asdeficiências foram mais visíveis na ausênciade macronutrientes (Figura 1, na capa).

Os meios de cultura mais utilizadosno cultivo in vitro de Eucalyptus são

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE EucalyptusCULTIVADOS in vitro

Edson Namita Higashi e Antonio Natal Gonçalves

modificações do MS (Murashigue & Skoog,1962), JADS (Correia, 1993 e Correia et al.,1995) e Gonçalves (1980). Basicamente osmeios de cultura diferem pelas concentraçõesdos nutrientes. O MS tem as concentraçõesde N, K, Zn, e Cl mais elevados emcomparação ao JADS e Gonçalves. O meiode cultura JADS tem as concentrações deCa, Mg, S, Cu, Fe, Mn, Co e Na maiselevados que o meio de cultura MS. Osmeios de cultura JADS e Gonçalves foramdesenvolvidos para o cultivo in vitro deEucalyptus (Tabela 2).

No entanto, alguns clones têmexigências nutricionais in vitro diferenciadas,sendo necessária a adequação de certosnutrientes ou a diminuição do período desubcultivo. A Tabela 3 mostra os teores dos

macro e micronutrientes encontrados emalguns clones, em vários períodos de coleta.Basso (1997) realizou um trabalho mostrandoa produção de matéria seca e ocomportamento dos nutrientes no meio decultura Gonçalves em clone de E. grandis xE. urophylla cultivados in vitro, durante 21dias de cultivo (Figuras 2 e 3). O consumodos nutrientes pelas plantas aconteceu maisintensamente durante os primeiros 14 dias,evidenciando a importância do período desubcultivo e da composição do meio decultura para cada clone.

Os teores foliares e as concentraçõesno meio de cultura de macro emicronutrientes mais adequadas para ocultivo in vitro de eucalipto estão na Tabela4.

------------------------------- Faixa adequada ------------------------------- ------------------------- Faixa deficiente --------------------------

Elementos Malavolta et al. Dell et al. Gonçalves Silveira et al. Malavolta Dell et al. Silveira et al. (1997)1 (1995)1 (1995)2 (1998-1999)1 (1987)2 (1995)1 (1998-1999)1

---------------------------------------------------------------------------- Macronutrientes (g kg-1) --------------------------------------------------------------

N 21-23 18-34 13,5-18 22-27 8-13 -- < 16

P 1,3-1,4 1-2,2 0,9-1,3 1,7-2,2 0,4-0,8 -- < 1,1

K 9-10 9-18 9-13 8,5-9 6-8 5-6 < 7

Ca 5-6 3,6 6-10 7,1-11 2-4 -- < 5,5

Mg 2,5-3 1,1-2,1 3,5-5 2,5-2,8 1,5-2 -- < 2,1

S 1,5-2,5 1,5-2,3 1,5-2 1,5-2,1 0,8-1,2 -- < 1,3

---------------------------------------------------------------------------- Micronutrientes (g kg-1) --------------------------------------------------------------

B 25-3 15-27 30-50 33-44 15-20 -- < 21

Cu 7-10 2-7,4 7-10 6-7 4-6 -- < 4

Fe 100-140 63-128 150-200 65-125 75-100 -- --

Mn 300-400 193-547 400-600 200-840 < 100 -- --

Zn 12-17 17-42 35-50 15-20 20-30 -- < 7

1 - dados referentes à Eucalyptus grandis; 2 - dados referentes à Eucalyptus spp.

Tabela 1: Interpretação dos dados de análise foliar para eucalipto.

N P K Ca Mg S B Cu Zn Fe Mn

Teores foliares considerados adequados aos 21 dias de idade

------------------------------------------- g kg-1 ------------------------------------------- -------------------------------------- mg kg-1 --------------------------------------

30-45 2-6 15-35 7,5-15 2-4 2 - 2,5 25-50 8-15 40-80 100-350 100-300

Concentrações mais adequadas dos nutrientes no meio de cultura

---------------------------------------------------------------------------------------------- mM ----------------------------------------------------------------------------------------------

25-30 2-3 10-15 5-7 2,5-3 2,5-3 0,05-0,1 0,005-0,0001 0,01-0,015 0,1-0,2 0,05-0,1

Tabela 4: Teores foliares e as concentrações no meio de cultura dos macro e micronutrientes considerados adequados em eucaliptoscultivados sob condição de cultivo in vitro.

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IPEF NOTÍCIAS 7

A R T I G O

Figura 3: Produção de matéria seca e consumo de B (A); Cu (B); Fe (C); Mn (D) e Zn (E) do meio de cultura Gonçalves, durante21dias de cultivo in vitro, do clone Eucalyptus grandis x E. urophylla.

y = -0,0036x + 1,0063

R2 = 0,221

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 7 14 21

Período (dias)

B n

o m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

B MS

y = -0,0001x + 0,0053

R2 = 0,6

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

0,007

0 7 14 21

Período (dias)

Cu

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Cu MS

y = -0,0411x + 5,7087

R2 = 0,4777

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

1

2

3

4

5

6

7

0 7 14 21

Período (dias)

Fe

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Fe MS

y = -7E-05x2 - 0,0177x + 0,7343

R2 = 0,9594

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

0 7 14 21

Período (dias)

Mn

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Mn MS

y = -0,0332x + 1,081

R2 = 0,9155

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 7 14 21

Período (dias)

Zn

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Zn MS

Sais MS (1962) JADS (1995) Gonçalves (1980) Elemento MS (1962) JADS (1995) Gonçalves (1980)

------------------------------------ mM ------------------------------------ ----------------------------------------------- mM ----------------------------------------------

NH4NO3 20,6 4 10 N 60 26 32

KNO3 18,8 8 10 P 1,25 3 1,25

CaC12.2H2O 3 -- -- K 20 11 11,25

Ca(NO3)1.4H2O 5 1 Ca 3 5 1

MgSO4.7H2O 1,5 3 1 Mg 1,5 3 1

KH2PO4 1,25 3 1,25 S 1,7 3,32 1,12

Na2EDTA.2H2O 0,1 0,2 0,1 B 0,1 0,05 0,1

FeSO4.7H2O 0,1 0,2 0,1 Cu 0,0001 0,005 0,0001

H3BO3 0,1 0,05 0,1 Fe 0,1 0,2 0,1

MnSO4.H2O 0,1 0,01 Zn 0,03 0,015 0,01

MnSO4.4H2O 0,07 -- -- Mn 0,07 0,1 0,01

ZnSO4.7H2O 0,03 0,015 0,01 Co 0,0001 0,001 0,001

KI 0,005 -- 0,006 I 0,005 -- 0,006

CuSO4.5H2O 0,0001 0,005 0,0001 CI 6 0,002 0,002

CoC12.6H2O 0,0001 0,001 0,001 Na 0,2 0,8 0,2

Na2MoO4.2H2O 0,001 0,2 0,001

Tabela 2: Concentração de sais dos meios de cultura mais utilizados no cultivo in vitro de Eucalyptus.

Figura 2: Produção de matéria seca e consumo de N (A); P (B); K (C); Ca (D); Mg (E) e S (F) do meio de cultura Gonçalves, durante21dias de cultivo in vitro, do clone Eucalyptus grandis x E. urophylla.

y = 0,7671x2 - 31,814x + 366,12

R2 = 0,9872

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

0

50

100

150

200

250

300

350

400

0 7 14 21

Período (dias)

N n

o m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

N

MS

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

y = -1,6302x + 36,399

R2 = 0,7805

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

0 7 14 21

Período (dias)

P n

o m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

P MS

y = -15,15x + 431,05

R2 = 0,8928

y = 342,86x + 2666,7

R2 = 0,9615

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0 7 14 21

Período (dias)

K n

o m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

K MS

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873y = -0,0694x2 + 0,2019x + 42,713

R2 = 0,9866

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 7 14 21

Período (dias)

Ca

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Ca MS

y = -8,9796x2 + 531,43x + 2226,7

R2 = 0,9873

y = -0,0571x2 + 0,3324x + 33,093

R2 = 0,9459

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 7 14 21

Período (dias)

Mg

no m

eio

de c

ultu

ra (

mg

L-1

)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

Mg

MS y = 342,86x + 2666,7

R2 = 0,9615y = -0,115x + 34,053

R2 = 0,7152

30,5

31

31,5

32

32,5

33

33,5

34

34,5

35

35,5

0 7 14 21

Período (dias)

S no

mei

o de

cul

tura

(m

g L

-1)

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Mat

éria

sec

a (m

g/L

de m

eio

de c

ultu

ra)

S MS

A

A B

E

E

D

B

D

C

C

F

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JAN-FEV/018

Fig. 6

Fig. 3Aconte -

ceu em Piraci-caba, no perío-do de 29 de ja-neiro a 02 defevereiro, o 1o

Encontro deEducadoresA m b i e n t a i spara Socieda-des Sustentá-veis, na

ESALQ/USP. Organizado pelo IPEF, o even-to foi promovido pelo Laboratório de Educa-ção e Política Ambiental (OCA) do Departa-mento de Ciências Florestais e pelo Cursode Especialização �Formação de Educado-res Ambientais para Sociedades Sustentá-veis�.

O encontro reuniu cerca de 300 pes-soas que, participando de palestras, semi-nários e oficinas, passaram a semana volta-dos à questões como educação, preserva-ção ambiental e desafios para o século XXI.

No primeiro dia aconte-ceu o Seminário �Questões Só-cio-Ambientais na Contempora-neidade: Os Papéis da Educa-ção Ambiental�, com a oficina �E-cologia do Amor: Uma aborda-gem metodológica da EducaçãoAmbiental e valores humanos� e

as mesas-redondas �Educação e Contempo-raneidade� e �Desafios Sócio-Ambientais parao Brasil no Século XXI�, esta última contandocom a presença do prefeito de Piracicaba,José Machado.

Machado destacou, dentre as dificulda-des para o século XXI, o crescimento urbanoe a poluição causada pelas cidades, práticasagrícolas inadequadas e a preservação dosecossistemas Pantanal, Amazônia e Mata A-tlântica. O prefeito deu ênfase especial à faltade democracia em proje-tos de preservaçãoambiental, quando governantes e ambientalis-tas adotam posturas opostas, entrando emconflitos ideológicos. �A principal dificuldadeé �zerar� o passivo ambiental existente no país,sem abdicar do crescimento econômico ne-cessário para gerar emprego e renda�, disse.

Nos demais dias do evento ocorreramduas jornadas de cinco cursos, cada uma comduração de 16 horas e período de dois dias.As oficinas abordaram temas como Aprendi-zado Seqüencial, Legislação e Educação Am-biental, Arte na Educação Ambiental, Práticas

Participativas, ÁreasNaturais Protegidas,Educação Ambientalna Escola e em Em-presas, entre outros.

ENCONTRO DE EDUCADORESAMBIENTAIS REÚNE 300

E V E N T O

Prefeito de Piracicaba noprimeiro dia do evento.

Grupo duranteum dos cursosrealizados noevento.

A R T I G O

ELABORAÇÃO DEPROJETOS EM

EDUCAÇÃO AMBIENTALO IPEF realizará, nos dias 22 e 23

de março, o 1o Curso sobre Elaboração deProjetos em Educação Ambiental, com oobjetivo de dar subsídios aos participantespara a elaboração e avaliação de programasde educação ambiental, dentro de umcontexto de sociedade sustentável.

O curso pretende partir da experiênciados participantes para que o grupo vivenciea elaboração de um projeto de EducaçãoAmbiental. Foram elaboradas dinâmicasque possibilitam a vivência de um assunto,reflexão e discussão em grupo. Osmomentos expositivos serão apenas acomplementação de informações sobre oassunto discutido. �A elaboração destesprojetos deve fazer parte de um aprendizadocontínuo, um espaço de discussão sobrevalores, princípios e conceitos que osnorteiam�, afirma Mônica Cristina CabelloBrito, Coordenadora do Programa deEducação, Conservação e LegislaçãoAmbiental do IPEF, que ministrará o curso.�O sucesso destes projetos dependetambém de estar atento ao �casamentoperfeito� entre os seus objetivos, ametodologia adotada e suas técnicas�, diz.

Outras informações sobre o eventopodem ser obtidas pelo telefone (19) 430-8603 e e-mail: [email protected] programação está disponível no IPEF OnLine, no endereço http://www.ipef.br/eventos.

Fotos: Maria Fernanda Kreling

Espécies Idade (dias) Referências N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn Na Al

--------------------- g kg-1--------------------- ----------------------- mg kg-1 -----------------------------

E. grandis x E. tereticornis 21 Higashi (1996)1 31,90 6,80 32,40 9,80 3,60 2,80 -- 20,00 800 210 100 1700 --

E. grandis x E. urophylla 21 30,07 5,90 28,80 11,20 3,40 3,00 -- 20,00 610 260 90 1500 --

E. urophylla x E. grandis 21 36,80 6,80 30,60 12,40 3,80 3,70 -- 20,00 620 260 90 1800 --

E. grandis x E. urophylla 21 Basso (1997)2 36,36 3,9 45,20 -- 1,73 2,23 32,30 3,00 397 61 58 -- --

E. urophylla x E. grandis 7 Langer (2000)1 51,21 5,42 36,45 3,42 3,05 4,45 22,44 16,25 362 148 52 -- --

E. urophylla x E. grandis 14 48,97 5,31 36,44 1,62 2,94 4,16 24,88 15,25 309 147 52 -- --

E. urophylla x E. grandis 21 31,68 3,32 40,94 9,62 4,78 3,54 29,60 14,00 240 104 39 -- --

E. urophylla x E. grandis 28 28,00 4,22 33,27 9,42 4,28 3,78 23,05 14,75 370 173 41 -- --

E. urophylla x E. grandis 35 27,51 4,15 29,44 9,61 4,19 3,23 22,44 15,25 372 169 41 -- --

E. grandis x E. urophylla 4 Basso (2000)1 45,64 3,90 35,04 2,14 1,06 2,52 38,16 4,00 243 38 72 1380 67,34

E. grandis x E. urophylla 8 43,26 4,53 65,80 2,70 1,64 2,37 77,44 3,00 258 46 78 1633 52,06

E. grandis x E. urophylla 12 38,08 4,53 51,38 2,68 1,84 2,08 51,25 4,00 328 43 71 1518 18,94

E. grandis x E. urophylla 16 34,58 4,16 62,02 2,64 1,74 2,41 59,11 3,00 515 46 72 1656 29,13

E. grandis x E. urophylla 20 31,50 3,84 74,06 2,48 1,72 2,37 56,49 3,00 495 46 70 1679 16,40

E. grandis x E. urophylla 24 31,64 3,87 38,24 2,42 1,70 1,92 55,18 2,00 264 44 72 1679 6,21

E. grandis x E. urophylla 28 30,94 3,72 52,36 2,64 1,60 2,61 52,56 2,00 293 44 70 1702 16,39

1 - Meio de cultura Jads; 2 - Meio de Cultura Gonçalves.

Tabela 3: Teores de macro e micronutrientes encontrados em algumas espécies de Eucalyptus cultivados in vitro.

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IPEF NOTÍCIAS 9

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JAN-FEV/0110

· Velocidade de aplicação, permitindo que o cliente efetue a aduba-ção no tempo certo para o maior aproveitamento do fertilizante.

· Uniformidade na distribuição.· Pessoal envolvido no serviço é todo contratado da empresa de

aviação, evitando a contratação de um batalhão de pessoas ne-cessárias a uma adubação terrestre e, conseqüentemente reti-rando na totalidade a responsabilidade trabalhista do cliente.

· Não há compactação do solo.

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- Deposição excelente.- Ausência de vórtice.

- Alta penetração dos químicos.- Uniformidade de gotas.

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IPEF NOTÍCIAS 11

P E S Q U I S A

FLUXO DE TRANSPORTE É TEMA DEPESQUISA APOIADA PELO IPEF

O engenheiro florestal Roberto AntonioTicle de Mello e Souza obteve no dia 11 dedezembro de 2000, o título de Doutor emCiências com Área de Concentração emEconomia Aplicada pelo Departamento deEconomia, Administração e Sociologia daESALQ/USP. Com a orientação do professorLuiz Carlos Estraviz Rodrigues, doDepartamento de Ciências Florestais, e como apoio do IPEF, desenvolveu seu trabalhode tese intitulado �Análise do fluxo detransporte rodoviário de toras curtas deeucalipto para algumas indústrias de celulosee de chapas de composição no Estado deSão Paulo�.

O problema abordado diz respeito àobservação de ocorrências de tráfego decaminhões em sentidos opostos,transportando o mesmo tipo de madeira nasrodovias do Estado de São Paulo, refletindoa situação de plantios pertencentes a umadeterminada empresa estarem maispróximos do local de consumo de outra. Oobjetivo geral do trabalho é fazer umaavaliação deste tipo de transporte paraalgumas indústrias consumidoras de torascurtas de eucalipto, segundo a hipótese deque uma redistribuição das suas fontes deabastecimento (fazendas fornecedoras) irápromover reduções nos custos do transporteprincipal desta matéria-prima, gerandooportunidades de ganhos de competitividadetanto para as indústrias individualmentequanto para o conjunto.

O trabalho envolveu quatro indústriasde celulose e duas de chapas de composição,com suas respectivas fazendas fornecedorasde madeira, todas situadas no Estado de SãoPaulo. Para se proceder a avaliação dotransporte principal da madeira tanto sob aótica individual de cada indústria quanto doagregado, foram definidos quatro cenários.O primeiro deles constituiu-se numlevantamento detalhado da situaçãoobservada no transporte realizado pelasindústrias no ano de 1996. Os três outroscenários foram definidos segundo osresultados das soluções ótimas de trêsmodelos de transporte utilizando-seprogramação linear não inteira, sendo: modeloclássico de transporte com várias origens evários destinos, sem definição do tipo decaminhão; modelo clássico de transporte comvárias origens e vários destinos,especificando-se o tipo de caminhãoutilizando no transporte; e modelo clássicode transporte com várias origens e um único

destino sem definição do tipo de caminhão.Para facilitar o trabalho de análise e

comparação dos resultados obtidos, asinformações foram resumidas e organizadasem três tabelas abordando aspectosdistintos: as relações de troca de fontes deabastecimento observadas entre as indústrias(qualitativa e quantitativa); os aspectosrelativos a custos do transporte principal(eficiência econômica); e os aspectosrelativos à produção do transporte principal(eficiência operacional).

Os resultados obtidos confirmam a mádistribuição espacial das fontes deabastecimento estudadas (fazendas) emrelação às suas respectivas indústriasconsumidoras de toras curtas de eucalipto.Todas as seis indústrias participam em maiorou menor intensidade do processo de trocasde fontes de abastecimento com ganhos deeficiência econômica de 13% e 30% para acondição de agregado e variações naamplitude de 16% a 52% em termos deindústria individualmente. O desempenhooperacional medido pela quilometragem anualpercorrida, apresenta ganhos de eficiênciade 6% e 46% para a condição de agregado.

Os ganhos individuais de eficiênciaoperacional e econômica, juntamente comos índices individuais de trocas de fontes deabastecimento (entre 40% e 80%) e de trocasde madeira (entre 23% e 72%) entreindústrias, confirmam a decisão dereestruturar as combinações �origem-destino� da matéria-prima madeira como umaopção administrativa a mais e com reaispossibilidades de melhoria do nível decompetitividade das indústrias, sem interferirno abastecimento do setor de transformação.

�Não há dúvidas de que estasindústrias enfrentam um problema camuflado,cuja magnitude tende a crescer e a seagravar com o crescimento do mercado e daprodução�, alerta Ticle. Os resultadosdemonstram a necessidade de se criarcondições para o entendimento entre asempresas do setor florestal no que dizrespeito à discussão dos problemas deabastecimento das indústrias. Para efetivaros ganhos de eficiência no transporte damatéria-prima madeira serão necessáriasdecisões e vontades políticas imediatas quepermitam a comunicação e a discussãoconjunta da questão. Esta via poderepresentar uma nova opção administrativacom vistas a dar suporte, garantir ou mesmoelevar o nível de competitividade do setor.

TÉCNICAS EPLANEJAMENTO EM

SERRARIAS

E V E N T O

O IPEF realizará, nos dias 07, 08 e 09de março, o Curso sobre Técnicas ePlanejamento em Serrarias, no Departamentode Ciências Florestais da ESALQ/USP.

Embora o Brasil apresente um grandepotencial florestal, sua participação nocomércio internacional de madeiras ainda épequena, com cerca de 2,1%. Em algunsprodutos específicos, no entanto, participa deforma mais expressiva, como no caso deserrados baseados em madeiras tropicais(11,3%) e na produção de chapas duras(8,1%). Estimativas indicam que o Brasilpossui cerca de 2 milhões de hectares comcapacidade de produzir 20 milhões de m3 demadeira, na forma de toras para a produçãode serrados e lâminas, em regimesustentado. As técnicas que vêm sendonormalmente utilizadas no desdobro demadeiras, na maioria das vezes, nãoproporcionam bons rendimentos e produtosde qualidade. O intercâmbio de informaçõessobre processos e técnicas de desdobro,bem com o seu correto planejamento, sãoimprescindíveis para que o setor consigaatingir níveis competitivos de padrãointernacional.

Voltado para engenheiros florestais,técnicos florestais, técnicos de indústriasmadeireiras, pesquisadores, estudantes depós-graduação e universitários, o evento temcomo objetivo discutir e proporcionar trocade informações sobre assuntos relacionadosao processamento de madeiras, com ênfaseàs espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus,planejamento, implantação e layout deserrarias.

O instrutor do curso será MárcioPereira da Rocha, engenheiro florestal commestrado na área de silvicultura sobre brocasde Eucalyptus, professor assistente doDepartamento de Engenharia e TecnologiaFlorestal da Universidade Federal do Paranáe doutor por esta mesma instituição emtecnologia e utilização de produtos florestais,mais especificamente sobre desdobroprimário do gênero Eucalyptus.

Além da parte teórica nos dias 07 e08, os participantes realizarão visitas técnicasàs empresas Indústria Madeireira BaggioLtda., em Jumirim/SP, Indusparquet Indústriae Comércio de Madeiras Ltda., em Tietê/SPe Serraria Santa Bárbara Ltda, emCordeirópolis/SP.

Mais informações podem ser obtidaspelo telefone (19) 430-8603, pelo e-mail:[email protected], ou pela Internet:http://ww.ipef.br/eventos/2001/serrarias.html.

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IMPRESSO

A G E N D A D E E V E N T O S

JANEIRO/FEVEREIRO-2000 25(154)

Instituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisDepartamento de Ciências FlorestaisEscola Superior de Agricultura �Luiz de Queiroz�Universidade de São PauloAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.400-970 - Piracicaba - SP - BrasilE-mail: [email protected] Page: www.ipef.br

2o Curso sobre Genômica de Plantas

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 17 e 18 de abril de 2001

1o Curso sobre Técnicas e Planejamentode Serrarias

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 07, 08 e 09 de março de 2001

Inscrições e informações:Telefone: (19) 430-8603 / Telefax: 430-8602

E-mail: [email protected] / Internet: www.ipef.br/eventos

AGENDA

2o Curso sobre Legislação Florestal/AmbientalData 14 e 15 de março de 2001Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

1o Curso sobre Elaboração de Projetosem Educação Ambiental

Data 22 e 23 de março de 2001Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

5o Curso de Atualização sobre Manejo deFormigas Cortadeiras em Áreas Florestais

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 03 e 05 de abril de 2001

2o Curso sobre Obtenção de PlantasTransgênicas

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 17 e 18 de abril de 2001

1o Curso sobre Nutrição e FertilizaçãoFlorestal: Viveiro e Campo

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 25 e 26 de abril de 2001

VI Programa de Reciclagem em MétodosQuantitativos - Curso de Avaliação deProjetos Florestais: Técnicas deMatemática Financeira

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 08 e 09 de maio de 2001

VI Programa de Reciclagem em MétodosQuantitativos - Curso de Planejamentoda Produção Florestal: Modelos deOtimização

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 10 e 11 de maio de 2001