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Reunião Mensal da USE RP Outubro de 2013 Ano XXVII - Nº 333 Outubro de 2013 www.userp.org.br Convocação/Convite companheiros membros do Conselho Deliberativo, Representantes e Trabalhadores das Casas Espíritas, diretores da Comissão Executiva e Diretores de Departamentos. 19 DE OUTUBRO DE 2013 SÁBADO – 15 às 17h30min C. E. EURÍPEDES BARSANULFO RUA ARIODANTE MASETTI, 220. CAJURU - SP Convidamos, solicitamos e encarecemos a presença. Seja assinante do JORNAL VERDADE E LUZ Página 5 Lembrando Allan Kardec Página 6 A obra de Kardec Página 12 A codificação Espírita Tema do mês Página 10 Nesta Edição Os dois pilares pedagógicos da codificação 2 Heigorina Cunha, a seareira do amor 3 O Céu pode Esperar! Notícias do Movimento 4 Notícias da Mocidade Espírita Ansiedade na Visão Espírita 5 Literatura Espírita 6 Jesus, que espírito é esse? De Cécile Monvel para os adultos 7 Página Infantil 8 Notícias do ESDE Lembranças do livro “Nosso Lar” 9 Poesia Palestras da USE 11

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Page 1: A codificação Espírita · A codificação Espírita Tema do mês Página 10 Nesta Edição Os dois pilares pedagógicos da codificação 2 Heigorina Cunha, a seareira do amor 3

Reunião Mensal da USE RPOutubro de 2013

Ano XXVII - Nº 333 Outubro de 2013 www.userp.org.br

Convocação/Convitecompanheiros membros do Conselho

Deliberativo, Representantes eTrabalhadores das Casas Espíritas,diretores da Comissão Executiva e

Diretores de Departamentos.

19 DE OUTUBRO DE 2013SÁBADO – 15 às 17h30min

C. E. EURÍPEDES BARSANULFORUA ARIODANTE MASETTI, 220.

CAJURU - SP

Convidamos, solicitamose encarecemos a presença.

Seja assinantedo JORNAL

VERDADE

E LUZPágina 5

Lembrando Allan Kardec Página 6

A obra de Kardec Página 12

A codificaçãoEspírita

Tema do mês

Página 10

Nesta EdiçãoOs dois pilares pedagógicos da codificação

2

Heigorina Cunha, a seareira do amor3

O Céu pode Esperar!Notícias do Movimento

4

Notícias da Mocidade EspíritaAnsiedade na Visão Espírita

5

Literatura Espírita6

Jesus, que espírito é esse?De Cécile Monvel para os adultos

7

Página Infantil8

Notícias do ESDELembranças do livro “Nosso Lar”

9

PoesiaPalestras da USE

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2 VERDADE E LUZ Outubro de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Expediente

Mensagem da Comissão Executiva

Órgão de Divulgação do Movimento

Espírita de Ribeirão Preto e região.

Editado pelo Departamento de Comunicações

da USE - União das Sociedades Espíritas

Intermunicipal de Ribeirão Preto

(Orgão da USE - União das Sociedades

Espíritas do Estado de São Paulo).

CNPJ-MF 54.171.038/0001-56.

Registro Civil de Pessoas Jurídicas

(do jornal) n.º 32.007.

Diretor Editorial: Jorge Jossi Wagner

Jornalista Responsável: Jair Grellet Filho

Mtb - 9896

Conselho Editorial e Consultivo

Comissão Executiva da USE RP

Diagramação: Ney Tosca

Impressão: Fullgraphics

Assinatura anual: R$ 30,00

Valores deverão ser remetidos em nome da USE In-

termunicipal de Ribeirão Preto.

Só serão publicadas matérias que estiverem de

acordo com a orientação doutrinária do Jornal. Os

originais dos artigos não publicados não serão de-

volvidos aos seus autores.

Correspondência para este jornal deve ser enviada

para Caixa Postal n.° 827 - CEP: 14001-970

Rib. Preto - SP - Telefone: (16) 3610-1120

e-mails: [email protected]

[email protected]

Diretoria Executiva da USE – 2012/2015

Presidente: José Antônio Luiz Balieiro

1º. Vice Presidente: Oscar Costa

2ª. Vice Presidente: Ednir da Silva Malvestio

Secretário Geral: Mário Gonçalves Filho

1ª. Secretária: Roseli Aparecida Severim Camacho

2º. Secretário: Kenned Marques Cardoso

Tesoureiro Geral: Geraldo Valadares

1º. Tesoureiro: Antônio Luís Bizarro Pacciulio

2ª. Tesoureira: Ivanir Fernandes Passos

Diretor de Patrimônio: Guido Desindé Filho

SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

[email protected]

Os quatro pilares da educação pro-postos pela UNESCO, em documento,que publicado no Brasil recebeu onome “Educação: um tesouro a desco-brir”, são: aprender a aprender, apren-

dois últimos (aprender a conviver eaprender a ser) constituem-se no pro-gresso moral.

A Doutrina Espírita, entretanto apre-senta uma dimensão a mais na propos-ta de educação da UNESCO quando es-clarece que o processo não ocorre noespaço estreito e curto de uma únicaencarnação e quando revela que o pro-cesso é contínuo para o Espírito estejaele na condição de encarnado ou de-

sencarnado. Em “A Gênese” (capítuloXI - Gênese Espiritual) encontramos:“No intervalo dessas encarnações, oEspírito progride igualmente, no senti-do que aproveita, para seu adiantamen-to os conhecimentos e experiênciasadquiridos na vida corpórea; ele exa-mina o que fez em sua permanênciaterrestre, passa em revista o que apren-deu, reconhece suas faltas, organizaseus planos e toma as resoluções se-gundo as quais conta guiar-se numanova existência tratando de fazer omelhor. Assim é que cada existência éum passo adiante na via do progresso,uma espécie de escola de aplicação”.

O Espiritismo tem seu alicerce nos

ensinamentos de Jesus e seu funda-mento pedagógico não podia ser outrosenão aquele praticado pelo Cristo. Jo-anna de Angelis (A pedagogia de Jesus- O Reformador FEB - junho de 2004)assim apresenta essa pedagogia:“Apontava diretrizes e induzia a criatu-ra a segui-las fazendo a sua parte, por-quanto cada qual é responsável portudo aquilo que se lhe torna necessá-rio ... Com Ele a convivência é aprendi-da mediante o resultado do exercício datolerância, do auxílio recíproco dignifi-cador da espécie humana. Jamais abriuespaço para a ociosidade, sugerindoque o reino dos Céus fosse conquista-do a esforço iniciando-se o seu labor nabusca interna, superando os impedi-mentos apresentados pelas paixões dis-solventes ... Incessantemente convidaos Seus ouvintes ao autoconhecimen-to, para que se tornassem cartas vivasdo Evangelho ... Assim sendo, tornou-se o Pedagogo por excelência não ape-nas ensinando a conhecer, a fazer, aconviver e a ser, mas sobretudo, de-monstrando que ele o realizava. Tudoquanto ensinou vivenciou-o, compor-tando-se como modelo imprescindívelà lição ministrada. Jamais desmentiupelos atos o que lecionou por palavras.O seu ministério é o ministério doexemplo, da ternura, do amor e dacompaixão ... Melhor pedagogia que ad’Ele não existe, pois que vem atraves-sando os dois milênios já transatos comsuperior qualidade de orientação. Esteé o teu mandato de realmente apren-deres a viver”.

Nota da Redação – Optamospela reedição deste artigo, comonossa mensagem, no mês dedica-do a Allan Kardec, por estar o temaeducação em pauta no Plano Geralde Trabalho do Movimento EspíritaBrasileiro e para registrar o nossoreconhecimento e gratidão ao Co-dificador.

Nilza Teresa Rotter Pelá

Os dois pilares pedagógicos da codificaçãoder a fazer, aprender a conviver eaprender a ser.

Sendo essas dimensões importantespara a cultura da paz, pois envolvem adimensão do desenvolvimento moral edo desenvolvimento intelectual sem osquais é impossível a busca do equilíbrioque possibilita que os indivíduos te-nham suas necessidades bio-psico-so-cio-emocionais e espirituais atendidas,o que é importantíssimo para atingiruma vida digna.

Os Espíritos que trabalharam juntoà Kardec na codificação da DoutrinaEspírita já apontaram essasdimensões comoimportantes confor-me podemos cons-tatar em “O Céu e oInferno” ( capítuloIII- O Céu ) : “A felici-dade está na razãodireta do progresso... Oprogresso intelectual e oprogresso moral raramente mar-cham juntos , mas o que o Espírito nãoconsegue em dado tempo, alcança emoutro, de modo que os dois progressosacabam por atingir o mesmo nível...Aencarnação é necessária ao duplo pro-gresso moral e intelectual do Espírito:o progresso intelectual pela atividadeobrigatória do trabalho; ao progressomoral pela necessidade recíproca doshomens entre si. A vida social é a pe-dra de toque das boas e másqualidades...Para o homem que vives-se insulado não haveria vícios nem vir-tudes, preservando-se do mal pelo in-sulamento o bem de si mesmo se anu-laria.”

Comparando os quatro pilares daUnesco ao texto acima se pode consta-tar que os dois primeiros (aprender aaprender e aprender a fazer) constitu-em-se no progresso intelectual e os

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Outubro de 2013 VERDADE E LUZ 3JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Homenagem

eigorina Cunha nasceu em 16/04/1923, em Sacramento –MG, e desencarnou no dia 11/08/2013, na cidade de Ubera-

ba - MG.Por esse acontecimento, foi nos pe-

dido que fizéssemos algumas notaçõessobre ela.

Dizemos que Heigorina é aquelaalma simples, atencio-sa, meiga, que sabiadistribuir carinho a to-dos e a tudo. Era aque-la criatura que con-templava o céu nasnoites estreladas, ti-nha admiração e res-peito à natureza atra-vés do mundo animale vegetal. Admirava asflores, suas cores eperfumes, alegrando-se com o canto dospássaros.

Ela dizia: “A minha janela era a luzdo meu horizonte e a confidente deminhas confissões interiores, quandome analisava e lutava para conseguirsuperar as minhas limitações”.

Para ela a Natureza era sua mestrade todas as horas.

Foram muitas as contribuições quenos trouxe. Destacamos a tarefa na pro-dução de livros. Em 1983, ela publicou“Cidade no Além” fruto de suas visitasa Nosso Lar, quando em desdobramen-to, sempre amparada pelo Espírito Lu-cius. Ao despertar desenhava o que viu.O objetivo do trabalho era trazer a nósencarnados alguns aspectos daquelacolônia espiirtual, através de seus de-senhos e descrições.

Em dezembro de 1994 produziumais um livro “Imagens do Além”, comdesenhos de prédios e coisas que viuem suas excursões em desdobramentoespiritual.

Nesses trabalhos de desdobramen-tos e desenhos foi efetiva a colabora-ção de Francisco Cândido Xavier e osEspíritos Lucius e André Luiz.

Outro livro, desta vez diferente, a

21 anos de tradição

(16) 8159-5333

[email protected]

OBESIDADE INFANTIL

descrição de sua experiência na recu-peração física, fruto da paralisia infan-til sofrida quando tinha 1 ano e algunsmeses, foi a “Força da Mente”. Descre-ve todo o percurso do tratamento ilus-trando-o com desenhos, para que suavivência possa ajudar todos que sofremos efeitos da paralisia.

Dizia ela que classificava como mai-or felicidade a vitóriaobtida através de sua féem Deus e a vontade devencer uma paralisia.Venceu.

Em seu ideal de gra-tidão, ela passou aatender crianças comparalisia, dentro desuas possibilidades,mas ela tinha o sonhode construir uma obracom recursos necessá-rios para essa assistên-

cia. Assim construiu a “Casa Assisten-cial Dr. Adolfo Bezerra d Menezes”, atri-buindo esse nome em reconhecimen-to à ajuda e apoio que essa entidadelhe ofereceu durante seu tratamento.O sonho foi realizado e já em pleno fun-cionamento a obra está edificada no po-voado de Santa Maria (próximo a Sa-cramento – MG, tratando e assistindoas crianças comprometidas pela doen-ça.

Heigorina sofreu uma queda quetrouxe comprometimento do membroque foi reabilitado. Com isso passou ausar bengala de apoio e agora nos últi-mos anos foi para a cadeira de rodas.Nada disso impediu-a de trabalhar.

Teve seu trabalho de assistênciapara gestantes e a confecção de roupaspara o recém nascido, tudo realizado na“Casa Meimei”, construída e adminis-trada por ela que conta com a colabo-ração de companheiras voluntárias.

O CULTO DAS NOVE HORAS, ela as-sumiu em 1961, é a continuação do tra-balho iniciado por Eurípedes Barsanul-fo em 1904 que, após passar pela suamãe, com o desencane desta ela o as-sumiu. Esse culto trás a Sacramento

caravanas do Brasil e Exterior, que bus-cam participar desse encontro fraternoonde é oferecida uma palestra sobre oEvangelho, recebem o passe amigo, aágua fluidificada e ao final um chá fra-terno. Terminada essa parte Heigorinaficava disponível para atender a todoscom sua palavra de confiança, de fé, deesperança e muito amor, o que os con-fortava.

Heigorina tinha outras tarefas queassumia, sempre procurando ajudar.Uma delas foi a fase que ela lecionou oBraile para deficientes visuais. Muitosforam os beneficiados.

Há muitos outros trabalhos que elafez e que não cabe aqui relatá-los.

A nossa convivência com ela e suafamília, nos permite dizer que o seu paiAtaliba e a mãe Sinhazinha, juntos,construíram um lar e uma família cris-tã. Admirável a convivência, a amiza-de, o apoio à presença familiar, princi-palmente das irmãs: Nizinha, Ionete,Maria, Leoni e Heigorina que juntas

enfrentaram lutas acerbas, dificulda-des, mas também momentos de alegriae felicidades. Souberam dar sustenta-ção à Vila Sinhazinha e a muitas outrastarefas desenvolvidas.

Heigorina não se sentia bem comelogios, se constrangia quando issoacontecia, por isso não o fazemos, por-que ela sempre dizia que tudo que fezera seu dever.

Irmã querida, nós a amamos e trans-formamos nossa saudade em preces aJesus agradecendo-O e pedindo que elelhe abençoe.

Nossa gratidão a você.Daisy LeslieSetembro/2013

Nota da redação: pedimos aDaisy Leslie S. Gomes esta pagina. Éa nossa homenagem à companheiraque partiu deixando-nos grande li-ção nas páginas de sua vida. Daisy eDenizard acompanharam parte des-te caminhar.

Heigorina Cunha, a seareira do amor

H

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4 VERDADE E LUZ Outubro de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Teatro

ASSINATURA / RENOVAÇÃO

NOME ...............................................................................................................

.........................................................................................................................

ENDEREÇO ........................................................................................................

.........................................................................................................................

CIDADE .............................................................................................................

ESTADO .............................................................................................................

TELEFONE .........................................................................................................

E-MAIL. .............................................................................................................

VALOR DA ASSINATURA ANUAL (R$ 30,00) JORNAL MENSAL.

ENTREGAR ESTE FORMULÁRIO NO CENTRO ESPIRITA QUE FREQUENTA

OU ENVIAR OS DADOS PARA [email protected]

Rua Piaui, 970(16) 3630-0404 - 3630-6187

Oito atores interpretam quarenta eoito personagens, em cenas tempera-das com bom humor e repletas de en-

Palestra no DISKARDECNo dia 31 de outubro, em sua sede na Rua Machado de Assis, n° 169, Vila

Tibério, será realizada uma palestra ministrada por Albertina Ferreira Fonseca, cujo tema é “Desperte e seja feliz”. A palestra terá início às 20 horas.

Notícias do Movimento

TROUPE TEATRAL PAULISTANA apresenta

O Céu pode Esperar!Adaptação para teatro do romance espírita O CÉU PODE ESPERAR!, do Espíri-

to Antônio Carlos, psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho,a mesma autora de “Violetas na Janela”.

sinamentos espirituais, que revelamque o céu pode esperar, por aquelesque fazem o bem na Terra, praticandoo amor, a abnegação e a fraternidade.Depois da morte de Alexandre, o filhoa quem amava tanto, Pedro perdeu avontade de viver. Sua esposa, Mônica,apaixonou-se por outro homem e a fi-lha de dezessete anos está grávida. Ar-rasado Pedro quer acabar com a suavida, mas como o suicídio é um pecadograve, resolve então ajudar aqueles queestão em perigo, na esperança de en-contrar a própria morte.

DURAÇÃO:1:30 MINUTOSELENCO: CLÁUDIO AUGUSTOROBERT MELLO – JOANA D’ARCBRUNO PREVIATTOFLÁVIA SERVIDONERENATA DURÃESÉRIKA CAROLINEFLÁVIO ALMEIDA

Ingressos:R$40,00 inteiraR$20,00 meia- entradaPreços especiais para aCentros Espíritas.

Ponto de Venda: Livraria Espírita Ver-dade e Luz – fone 16 – 3610 1120

A Sociedade EspíritaPequeninos de

Jesus estará comple-tando 78 anos de

idade neste mês deoutubro e realizaráuma comemoração

no dia 04 de outubro,6ª feira às 20h na suasede na travessa São

Roque 108, bairroCampos Elíseos.Será motivo dealegria receber

confrades e amigospara tão importante

evento.

“SEJA VOLUNTÁRIO DO DISKARDEC”.Neste mês de outubro o DISKARDEC promoverá

em sua sede, na rua Machado de Assis, 169, Vila Ti-bério, dois cursos de treinamento e seleção de vo-luntários.

Curso normal.Início em 16 de outubro (quarta feira)Duração: 7 (sete) semanas.Aulas as quartas feiras das 19,30 às 22 horas.Curso IntensivoInício em 19 de outubro (sábado)Duração: 4 (quatro) semanas.Aulas aos sábados das 08 as 12 horasRequisitos para a inscrição: ser espírita; ser mai-

or de 18 anos; ter disponibilidade de 2 (duas) horassemanais e 3 (três) horas no ultimo domingo do mês,das 9 às 12 horas. Inscrições pelos telefones36303232, 9938.34448 ou no local nos dias dos iní-cios dos cursos.

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Outubro de 2013 VERDADE E LUZ 5JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Notícias da Mocidade Espírita

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receba o Jornal no seu endereço e você estará, também, participando da divulgação daDoutrina Espírita. Envie – nome e endereço completo (rua, número, CEP e cidade).

Se já é assinante, renove sua assinatura. Veja na etiqueta de endereçamentoo vencimento da assinatura. Aproveite a oportunidade de participar.

“A mocidade é medida pela confian-ça e pelo esplendor dos seus sonhos.

Pode-se ser jovem com a própria fé,a coragem, que ultrapassa a timidez.

Pode-se ser velho com nosso pró-prio medo. A velhice se implanta quan-do a ânsia de aventura é vencida pelo

desânimo e a pessoa somente desejaficar repousando, viver tranquila.

Assim, seremos jovens enquantonos conservarmos receptivos às men-sagens da natureza. Enquanto tivermosolhos de ver a diversidade infinita decores da paisagem.

Enquanto tivermos ouvidos de ou-vir a melodia do vento nos ramos dosalgueiro e o tamborilar da chuva notelhado, escorrendo pela calha.

Seremos jovens enquanto nos dei-xarmos arrebatar por tudo que é belo,bom, grande.

Enquanto o verde da esperança pre-dominar na policromia da nossa alma.

Enquanto o desânimo não conseguiradentrar a porta do coração e a pregui-ça não dominar a mente.”

Redação do Momento EspíritaO Trabalho na doutrina nos eleva,

nos faz perceber nossa importânciaperante o mundo, nos mostra o valorda amizade e nos dá um pouco mais depaz.

O trabalho no bem simplesmentenos purifica!!

Contamos com vocês para não dei-xar o trabalho acabar, juntos somos ume podemos bem mais!

No Mês de Outubro Teremos a Fei-

ra do Livro Espirita, contamos com vo-cês para ser voluntario e dedicar ape-nas algumas horas do seu dia, da ma-neira que achar melhor e puder.

Venho também convida-los paraparticipar do DOMINGO FELIZ, será dia06 de Outubro às 9h da manha e no dia12 vamos fazer a mocidade lá às 18h,contamos com a participação de todos,

Não se esqueço todos os meses temosa nossa reunião geral do DM, duvidas esugestões pode entrar em contato conos-co no e-mail: [email protected]

Um Grande Abraço,

Equipe DMI-RIBEIRÂO PRETO

Artigo

egundo os especialistas, a An-

siedade é uma reação normaldiante de situações que po-dem provocar medo, dúvida

ou expectativa. É uma espécie de sinalque prepara a pessoa para enfrentar odesafio e, mesmo que ele não seja su-perado, favorece sua adaptação às no-vas condições de vida. Já o transtorno

da ansiedade generalizada (TAG), se-gundo o manual de classificação dedoenças mentais (DSM-IV), é um distúr-bio caracterizado pela “preocupaçãoexcessiva ou expectativa apreensiva”,persistente e de difícil controle, quevem acompanhado por três ou mais dosseguintes sintomas: inquietação, fadi-ga, irritabilidade, dificuldade de con-centração, tensão muscular e perturba-ção do sono; além de sintomas físicoscomo: tremores, sudorese, palpitações,tonturas, náuseas, falta de ar e palidez.

Em seu livro “Como Superar a Ansie-dade”, Isaías Claro diz que a Ansiedadeé uma perturbação de Espírito causadapela incerteza ou pelo receio, gerandouma expectativa sempre sombria e asensação de que a qualquer momentopoderá ser surpreendido por aconteci-mentos infelizes e/ou traumáticos. Ouseja, a Ansiedade seria enfermiça quan-do “a pessoa fica preocupada e agitadaem nível superior ao exigido pela cir-

Ansiedade na Visão Espíritacunstância e quando uma outra pessoa,vivendo a mesma situação, não experi-mentaria as mesmas manifestações”.

Apesar de inegáveis as influênciasdo corpo e do meio ambiente na ocor-rência da Ansiedade, não percamos devista de que se trata de um distúrbiointerior, ou seja, as causas reais da An-siedade residem no Espírito e são as-sim enumeradas por Isaías Claro:- Competitivismo da Sobrevivência: fi-lho do egoísmo, leva o indivíduo aodesejo crescente de ser o melhor e/ouo maior.- Pressões várias, que podem advir de:conflitos interiores, consciência de cul-pa, exigências familiares, exigênciasprofissionais, exigências escolares, etc.- Incertezas da vida, que geram insegu-ranças frente às provas.- Desemprego, que gera a sensação deincapacidade de honrar os compromis-sos financeiros.- Coletivismo: o indivíduo se sente con-fundido com a massa humana, sem in-dividualidade.- Ausência de estímulo para as lutas.- Expectativas sombrias (Pessimismo).- Esvaziamento dos Ideais: quando oindivíduo consegue atingir as metas deordem material e não consegue esta-belecer novas metas.- Acomodação e Rotina (passividade

diante dos acontecimentos da vida): éuma situação contrária à lei de Progres-so e o Espírito ressente-se de algumaforma.- Obsessão: Aproveitando-se das “bre-chas” criadas pelo próprio encarnado(vide condições acima), os Espíritosdesencarnados podem acentuar-lhes aansiedade já em andamento.- Outras Causas: pressão tecnológica,hostilidade reprimida, stress, depen-dência química.

Como podemos deduzir de tudo oque já foi dito, a Ansiedade poderá tra-zer sérias consequências para o indiví-duo, comprometendo o seu desempe-nho profissional, o seu relacionamen-to conjugal, familiar e social, além deatravancar o seu desenvolvimento es-piritual. Muitos buscam vencer essasconsequências refugiando-se em pseu-

do-soluções que só agravam o quadrode Ansiedade descontrolada, quais se-jam: uso de álcool e drogas, excesso àmesa, relacionamentos extraconjugais,consumismo, promiscuidade sexual eatividade profissional compulsiva.

Para o tratamento eficaz da Ansie-dade, além do acompanhamento mé-dico e/ou psicológico, o indivíduo po-derá beneficiar-se do tratamento flui-doterápico na Casa Espírita e da Evan-gelhoterapia. O autoconhecimento e areformulação de valores com enfoquepara a aquisição de bens espirituais e aprática do bem são condições indispen-sáveis para aquele que busca não ape-nas a cura da Ansiedade, mas a paz in-terior almejada em qualquer situação.

Márcia [email protected]

MARIA PAULA DALLALANAACUPUNTURA / COACH

S

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6 VERDADE E LUZ Outubro de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Literatura Espírita

ste é um relato emocionantede um jovem que viveu umavida de amor e carinho, filhoúnico, mas que optou em

abandonar valores familiares e paisamorosos por uma vida totalmentedesregrada com drogas e crimes, espa-lhando a dor e sofrimento por ondepassava.

te por parte do elevadíssimo Guia es-piritual qualquer laivo de elogio ou de-ferência em relação ao missionário en-carnado. Ao contrário: o diálogo é gra-ve e austero, quase severo, bem deacordo com a gravidade e a importân-cia da missão. É possível notar o ele-vado teor da mensagem, que transcen-de às mensagens de outros Espíritossuperiores, pois tem o cunho de umarevelação. Todas as comunicações doEspírito Verdade têm o mesmo tom degrandeza e sublimidade. Aqueles que– inimigos do Espiritismo -, argumen-tam, hoje em dia, ter Kardec se investi-do da postura de chefe ou fundador daDoutrina Espírita, acrescentando ter elea pretensão de denominá-la – O CON-SOLADOR PROMETIDO POR JESUS,não lhe reconhecendo condições e qua-lidades, irão encontrar no referido diá-logo as necessárias respostas e escla-recimentos, desde que se disponha m,com isenção de ânimo, à pesquisa sé-ria. A coerência e o encadeamento detodos os fatos que constituem a baseda Doutrina Espírita atestam a sua le-gitimidade como o Consolador prome-tido por Jesus. Especialmente, quere-mos ressaltar a figura exponencial deAllan Kardec, que soube colocar-se àaltura da magna responsabilidade deser, no plano físico, o representante daFalange do Consolador, que teve e tema presidi-la o próprio Cristo. Fontes –Entrevistando Allan Kardec – Suely Cal-das Schubert. Obras Póstumas – AllanKardec. José Argemiro da Silveira

de outubro de l804, em Lyon,França, nascia Hippolyte LéonDenizard Rivail – o futuro AllanKardec. Lembremos algo sobre

ele e sua missão. Na noite de 12 de ju-nho de 1856, em casa do Sr. C. o EspíritoVerdade desvendara, para ele, a sua mis-são. O Prof. Rivail confabulava com o seuelevado Guia Espiritual. Questionara-oacerca da missão que lhe estava sendoatribuída por outras Entidades amigas.Argumentara que não possuía talento equalidades para desempenhá-la, alega-ra que, embora desejasse contribuir paraa propagação da verdade, sentia-se ape-nas no “papel de simples trabalhador”e que daí para o de “missionário em che-fe, a distância é grande”. Diante disso pe-dira ao Espírito Verdade que o esclare-cesse. O diálogo que se estabelece emseguida é realmente notável. Advertidopela excelsa Entidade, fica ciente de que,embora nele repousem as expectativasdo Plano Maior para a consecução doadvento da Terceira Revelação, tambémnão desconsideram a hipótese de surgi-

E

Uma chancepara o Perdão

Pelo Espírito Luís FelipeMédium Marcos AlencarEditora InteLítera

“Guarda a lição do passado, mas não

percas tempo lastimando aquilo que o

tempo não pode restituir. “André Luiz

O romance inicia com suas lembran-ças quando soube que sua mãe, muitodoente e acamada há mais de quatroanos, estava à beira da morte. Incenti-vado por más companhias, gradativa-mente, foi sucumbindo ao álcool, dro-gas fortes, e vida ociosa com recepta-ção de produtos roubados para manterseu vício e de amigos. Tornou-se uma

pessoa fria e egoísta.A vida tornou-se dura para nosso

protagonista até que a morte súbitanão o afastou do corpo, vendo-se emoutra realidade cruel, por sinal!

Resgatado por uma sinistra cara-vana, sofre com as responsabilidadesde vingança a ele imputadas, quandorecebe convite para assistir a umareunião mediúnica, local onde luzesiriam abrir seu caminho e aliviar a dordo espírito tão cansado de dores e so-frimentos. O nosso livre arbítrio ésempre respeitado, e Luís decide ou-vir o Evangelho de Jesus com inúme-ros espíritos, como ele, que se aglo-meravam com o mesmo objetivo deconvite ao amor e perdão aos inimi-gos. Ao redor de todos irradiava luz eharmonia; estavam protegidos contrao acesso de energias desequilibradas,onde os espíritos protetores neutra-lizam os miasmas negativos, desinte-

grando-os. Encontrando com seu de-safeto travam diálogo de ajuda e per-dão mútuos.

Resgatado a um plano socorrista porbenfeitores amigos, Luiz sente a neces-sidade de encontro com a paz. Teveoportunidades de participar de váriaspalestras, interagindo com espíritosque refletiam sobre o compromisso dasreligiões com as verdades espirituais.Conheceu vários relatos de outros ir-mãos sofredores, mas a melhor bençãoseria encontrar seus pais e pedir-lhesperdão e seguirem juntos a trajetóriade luz. Temos as nossas escolhas, masa vida nos cobra aquilo que plantamosnos concedendo novas oportunidadescom a proteção Divina. Então acompa-nhe o caminho seguido por Luiz Felipee descubra se ele encontrou a felicida-de plena!

[email protected]

Artigo

Lembrando Allan Kardec

Rua Japurá, 3070 – Fone: 16.3622.4181 Ribeirão Preto – SPSite: www.casadovovo.com.br E-mail: [email protected]

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Uma nova opção para a vida do idoso

rem falhas. Que ele – Prof. Rivail – po-deria triunfar ou falir. E neste últimocaso, outro o substituiria “porquanto osdesígnios de Deus não assentam na ca-beça de um só homem”. E acrescenta-va: “Nunca, pois, fales da tua missão;seria a maneira de a fazeres malograr-se. Ela somente pode justificar-se pelaobra realizada e tu ainda nada fizeste.Se a cumprires, os homens saberão re-conhecê-lo, cedo ou tarde, visto que pe-los frutos é que se verifica a qualidadeda árvore”. Quanta coisa aconteceradesde a noite do inesquecível diálogo!Ensimesmado em suas lembranças, fazuma análise detalhada, consultando asanotações que preparara no transcursodos anos. Ali está, em suas mãos, o ma-nuscrito das previsões concernentes aoEspiritismo, que cuidadosamente vemredigindo. Relê atentamente a comuni-cação do Espírito Verdade, da memorá-vel reunião de 12 de junho de 1856. Sim,tudo fora previsto. Mas, reconhece co-movido, que tivera gratas e felizes sur-presas. Vira, com satisfação, “a obra cres-

cer de maneira prodigiosa”. O que dizerdas “bênçãos e provas de real simpatia”que recebera por parte de muitos afli-tos a quem a Doutrina consolou? Kar-dec diz para consigo mesmo: “Este re-sultado não mo anunciou o Espírito Ver-dade que, sem dúvida intencionalmen-te, apenas me mostrara as dificuldadesdo caminho. Qual não seria, pois, a mi-nha ingratidão, se me queixasse! Se dis-sesse que há uma compensação entre obem e o mal, não estaria com a verda-de, porquanto o bem, refiro-me às sa-tisfações morais, sobrelevaram de mui-to o mal. Quando me sobrevinha umadecepção, uma contrariedade qualquer.Eu me elevava pelo pensamento acimada Humanidade e me colocava anteci-padamente na região dos Espíritos edesse ponto culminante, donde divisa-va o da minha chegada, as misérias davida deslizavam por sobre mim sem meatingirem. Tão habitual se me tornouesse modo de proceder, que os gritosdos maus jamais me perturbaram.

Convidamos os leitores a consulta-rem o Livro Obras Póstumos para quepossam observar o diálogo entre o Es-pírito Verdade e o Prof. Rivail, quandoeste o questiona acerca de sua missão,tendo recebido a confirmação em for-ma de advertência. Essa advertência,como de resto todo esse diálogo, é amais cabal prova da legitimidade damissão de Allan Kardec, não bastassemoutras. Não há por parte do professorlionês, o mais leve ressaibo de presun-ção ou jactância, como também inexis-

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Outubro de 2013 VERDADE E LUZ 7JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Artigo

Banca do Livro Espírita

“18 de Abril”Localizada na Praça da Catedral.

Sempre com os últimos lançamentos

(16) 3236.5719Ribeirão Preto

a formação do universo existeagregações e separações desubstância e fluidos levando aum estado de equilíbrio inter-

no, que determina as propriedades ge-rais das galáxias (forma e perfil de den-sidade) . Essa energia faz movimentosnão espontâneos que intrigam os cien-tistas, porém temos conhecimento quesão orientadas por inteligência superi-or, espíritos construtores do cosmossob tutela Divina. A inter-relação ma-téria-espaço-tempo leva a formação demundos a se renovarem constante-mente, oferecendo diversos campos aoprogresso dos diversos graus de espíri-tos da escala evolutiva.

Estudando a doutrina espírita e aciência, sabemos que a formação doplaneta Terra se deu em torno de 12bilhões de anos, passando por váriosperíodos metamórficos para a reestru-turação e instauração do campo fértilpara plantação da semente raça huma-na. Essa formação e transformação daTerra, seguindo Leis Divinas, foram pro-cessadas sob orientação de entidades

dotadas de alto grau evolutivo intelec-to-moral com responsabilidade de co-ordenar a construção de um andar daimensidão do edifício cósmico. Assim,o responsável e coordenador do plane-ta Terra e suas estruturas foi um arqui-teto espiritual chamado Jesus. Que es-pírito é esse? Jesus ,um diretor que há12 bilhões de anos atrás , no início daescola Terra , já era um espírito de 1ªOrdem , elevado grau , puro e intensodesenvolvimento intelecto-moral e fra-ternal . Então, como Jesus está bilhõesde degraus acima do nosso estado evo-lutivo e que há 2000 anos nosso graude evolução era muito inferior do está-gio atual, o abismo entre os seres ter-restres e o Cristo se torna profundo,podendo-se até comparar esta distân-cia lacunar entre o Cristo e nós, a mes-ma distância de nós a um verme. Lem-bro-me da passagem que Chico Xavierse compara a um verme e Emmanuel,seu mentor, diz para Chico não ofendero verme. Todos têm função no ciclo davida.

É nesta distância com seus tutela-

Jesus, que espírito é esse?

a Revista Espírita de Setembrode 1863, Kardec publica, naparte de Dissertações Espíritas,uma Comunicação oriunda do

Grupo de Orléans assinada por CécileMonvel intitulada “A Castidade” onde oespírito comunicante aborda a questãoda castidade moral dos adultos e sua in-fluência sobre as crianças e jovens.

Conceitua castidade moral aquelaque seu portador não alberga pensa-mentos ou expresse palavras infamesque possa influenciar moralmente aque-les que a escutem. Aborda também aquestão do “funesto contágio” das cri-anças e subordinados pelo uso de pala-vras obscenas e tiradas de mau gosto.

Mesmo que no lar a família já tenhacuidado com esse aspecto, não se podeevitar o contato com o mundo externoe, portanto “abrir os olhos” desses se-res queridos se faz necessário para pre-servar as crianças “da sujeira do vício”.

“Quantas palavras imprudentes,mesmo na mais seleta sociedade; quan-tas imagens e descrições, mesmo nosmais sérios livros, não vêm, sem que ospais o saibam, despertar, excitar ou mes-mo satisfazer completamente essa curi-osidade ávida, tão temível, da criançaque não tem a menor consciência do

dos, que Jesus reencarna no planetacom as mesmas características de seushabitantes, igualando-se a nós, a fim depromover o desenvolvimento e o pro-gresso da humanidade através do amore perdão. Com esta missão em favor dahumanidade física e extrafísica do orbeterrestre, sofre todos os ataques desuas inferioridades sendo levado à cruzpor calúnias e infamações.

No espaço-tempo até chegar ao cal-vário, conseguiu deixar sua mensageme exemplo aos seres que sempre quebuscado por encarnados e desencarna-do na erraticidade inferior, em momen-to algum se recusou ao intercâmbio,falando-lhes e socorrendo-os, na con-dição de médico divino. Nas palavrasde Joana de Angelis, “quando a grandemultidão, assediada por obsessorescruéis, em desvario, o arrastou ao tes-temunho para com a vida, sereno ehumilde, orou na noite de vésperas, emdolorosa angústia e vigília de suor desangue, para galgar os degraus com aspalavras do exemplo incorruptível deamor que até hoje permanece como

nosso roteiro de segurança”.A imensidão de seu amor superou

os bilhões de quilômetros que nos se-param do mestre sob a ótica intelecto-moral, pois, na verdade, Jesus se encon-tra neste momento ao nosso lado dan-do-nos “força para alcançar o progres-so a fim de subirmos até vos”.

Tácito Sgorlon

perigo![...].E supondo que uma criançatenha tido a felicidade de escapar a issono teto paterno, como protegê-la desseinevitável contato com os vícios que aoprimem diariamente?” Assim se ex-pressa Cécile e hoje poderemos enten-der a influência da mídia, dos jogos ele-trônicos tão avidamente desejados des-de a mais tenra idade.

O sonho dessa alma feminina era apossibilidade de expurgar da sociedadeessa chaga profunda e perigosa, masconsidera que, ainda, está arraigado emnossos corações o mal e que muito tem-po se escoará para que o bem se fixedefinitivamente em cada alma.

Alerta para o uso de palavra de du-plo sentido, de piadas obscenas ou trivi-ais que se diz não fazem mal a ninguém.O perigo esta não só no que é percebi-do pelos nossos sentidos, mas tambémpela carga vibracional que leva longe ocontágio.

Afirma o espírito: “Ninguém tem odireito de exigir de seus subalternosuma virtude que não pratica nem pos-sui”.

Lamenta Cécile o fato de algumascrianças que trazem de casa um reper-tório de palavras e comportamentos ina-dequados que sem dúvida influenciam

outras crianças de sua escola. Isso nãose pode evitar, mas há necessidade dese dialogar com a criança que apresen-ta esse comportamento e incentivar osoutros a não imitá-lo.

As crianças tendem a imitar não sóseus coleguinhas, mas também os adul-tos, por isso a necessidade evitar peque-nas mentiras e brincadeiras ditas “ino-centes” que supostamente nãoprejudicariam as crianças, mas aslevam a imitações que podem setransformar em um padrão decomportamento de enganar paraalcançar seus objetivos e desejos.

Dentre os muitos alertas des-se espírito esse é significativa-mente importante; “Para a maio-ria dos pais, os filhos, sobretudoem tenra idade, quase que nãopassam de bonequinhas, com asquais se divertem, como se comum brinquedo. E o que as tornatão divertidas é sua ingênua cre-dulidade que permite enganá-las...”.

Ao término de sua mensagemdenominando o psiquismo infan-til de “órgãos da inteligência”,lembra-se da extrema plasticida-de do mesmo e o compara com

cera quente onde se molda diferentesimpressões que, se no começo é fluida,vai endurecendo o que torna cada vezmais difícil a remodelagem.

Agradecida a Cécile Monvel pelosensinamentos.

Nilza Teresa Rotter [email protected]

N

Educação Espírita

De Cécile Monvel para os adultosN

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8 VERDADE E LUZ Outubro de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Página Infantil

MENSAGENS DE ORIENTAÇÃO E REFLEXÃO

* A.E. MEIMEIRua Guarujá, 261 - Jardim Paulista - Rib.PretoSábados - 16 às 17hs*ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA SEARA DE AMORRua Antonio Gual, 311 – Sumarezinho – Rib.PretoSábados – Infantil das 8h30 às 11hsAdolescentes das 15h30 às 17hsMocidade das 17h30 às 18h30* C.E. AMOR E CARIDADERua Aurora, 274 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados – das 16h00 às 18h00* C.E. APÓSTOLO PEDRORua Jorge Velho, 59 - Vila Amélia - Rib.PretoSábados - 9h30 às 10h30* C.E.BATUÍRARua Rodrigues Alves, 588 - Vila Tibério - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsSábados - 17 às 18hs* C.E. CAMINHOS DO AMORRua Francisco Bassotelli, 276Quintino Facci II - Rib.PretoSábados – das 14h30 às 15h30* C.E. EURÍPEDES BARSANULFO(Unificação Kardecista)Rua Mariana Junqueira, 504 - Centro - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsEvangelização - 10h15 às 12hs* C.E. PAI JACOB DOS SANTOSRua Barão de Mauá, 188 - Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* C.E. SEAREIROS DE JESUSAv. José Luiz Pavanelli, 437Avelino Palma - Rib.PretoDomingos - 9 às 10hs

* G.E. AMOR, CARIDADE E AÇÃORua Eloi Petean, 308 - Jardim Procópio - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hs* G.E. UNIÃO FRATERNAPraça 4, nº 65 - Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 14 às 16hsFaixa Etária - 03 a 20 anos*GRUPO ESPÍRITA UNIÃO FRATERNAPraça Antonino Carosella, nº65 – Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 16:30 às 18hsFaixa Etária – 03 a 15 anos* GRUPO DA FRATERNIDADE LUIZ GALVÃO CÉSARRua Padre Manoel Bernardes, 1036Vila Virginia - Rib.PretoSábados - 16 às 17h30Fone: 3637-3032* S.E. ALLAN KARDECRua Monte Alverne, 667 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados - 17 às 18h30* S.E. CÁRITASRua Osório Ferreira, 244 – Cast. Branco Novo – Rib. PretoQuartas – 20 às 21hs.* S.E. CASA DA ESPERANÇAAvenida dos Andradas, 1255Pq.Rib.Preto - Rib.PretoSábados - 15 às 17hsFaixa Etária - 03 a 17 anos* S.E. CASA DOS HUMILDESRua Vitório Paschoalin, 497 - Jd. FlorestanFernandes – Rib.PretoSábados - 15 às 16hs

* S.E. DONZELA DE ORLEANSRua: Paraná, 1153 – Ipiranga – Ribeirão PretoDomingos - 8h30 às 10hs.* S.E. FONTE VIVARua Sacadura Cabral, 832 - C. Elíseos - Rib.PretoQuartas – 20 às 21hs* S.E. JOANNA DE ÂNGELISRua Nilo Peçanha, 77 - Jd. Mosteiro - Rib.PretoDomingos – 8h45 às 10h30Faixa Etária – 03 a 18 anos* S.E. MARIANO DO NASCIMENTORua: Marechal Mascarenhas de Moraes, 901Lagoinha – Rib.PretoEvangelização da Família – Pais e Filhos de 02 a 20 anos(Infantil – Juventude e Mocidade)Aos sábados – 17h00 às 18h00* S.E. NOSSO LARRua Medeiros de Albuquerque, 904Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* S.E.PEQUENINOS DE JESUSTrav.São Roque, 108 - Campos Elíseos - Rib.PretoSextas - 20 às 21hsMesmo horário das palestras para os pais.* SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULORua Pará, 1280 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos –8 às 9hs* S.E.UNIÃO E CARIDADERua Marcondes Salgado, 223 - Centro - Rib.PretoTerças - 20 às 21hs* S.BENEF. MILTON MATTOSRua Pará, 1603 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos - 9hsNúcleo IIRua Américo Batista, 1824 - Ipiranga - Rib.PretoSábados - 15hs

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

A lista está aumentando, mas ainda faltam os horários de sua Evangelização.Ligue ou envie para a Banca do Livro Espírita. Estamos aguardando!

ConviteCURSO PERMANENTE

para aEVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

Local: Centro Espírita Joana de AngelisRua: Nilo Peçanha, 77

Jardim Mosteiro – Ribeirão Preto.Horário: 20 Horas

Todas as segundas SEXTAS-FEIRASde cada mês.

Convite

“... O homem será o que de sua in-fância se faça.

A criança incompreendida resultano jovem revoltado, e este assume aposição de homem traumatizado, vio-lento.

A criança desdenhada ressurge noadolescente inseguro, que modela apersonalidade do adulto-infeliz.

A criança é sementeira que aguar-da, o jovem é campo fecundado, o adul-to é seara em produção. Conforme aqualidade da semente teremos a co-lheita.

Excetuam-se, é claro, os casos deEspíritos recalcitrantes, em recomeçosdifíceis, reacionários por atavismo pre-térito às luzes da educação. Mesmo emtais, os efeitos da salutar pedagogiaeducacional fazem-se valiosos.

A tarefa da educação, por isso mes-mo, é de relevância, enquanto que a daevangelização é de urgência salvadora.

Quem instrui oferece meios paraque a mente alargue a compreensãodas coisas e entenda a vida.

Quem educa cria os valores ético-culturais para uma vivência nobre e di-tosa.

Quem evangeliza liberta para a Vidafeliz.

Evangelizar é trazer Cristo de voltaao solo infantil como benção de altamagnitude, cujo resultado ainda nãose pode, realmente, aquilatar.

A criança evangelizada torna-se jo-vem digno, transformando-se em cida-dão do amor, com expressiva bagagemde luz para toda a vida, mesmo quetransitando em trevas exteriores.

Ofertem-se pães, medicamentos,agasalhos, cuidados, instrução e educa-ção à criança. Não se evangelizandohoje o ser que surge, periclitará toda asegurança do edifício social e humano

CONVITE

DOMINGO FELIZ

Estamos esperando por vocês noDOMINGO FELIZ na

40ª FEIRA DO LIVRO ESPÍRITADIA 06 de Outubro de 2013

ÀS 9:00 horas da manhã MÚSICAS / BRINCADEIRAS / CON-TADORES DE HISTÓRIA / SURPRESAS.

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS - LETRIX

no futuro.Impostergável, desse modo, o mi-

nistério preparatório das gerações no-vas, guiando-as para Jesus, a fim de quese construa, desde agora, o “ reino deDeus”, definitivamente, no mundo.

A infância é o período em que me-lhor se aprende, enquanto na adoles-cência se apreende. Na idade adultamais facilmente se compreende, evi-tando-se o período em que o anciãoapenas repreende...

“ Deixai que venham a mim as cri-ancinhas” _ solicitou Jesus. Tomemosdessa argila plástica, ainda não compro-metida pelos erros atuais, e modele-mos com as mãos do amor o homemintegral do porvir.

Evangelização espírita é Sol nas al-mas, clareando o mundo inteiro sob asconstelações das estrelas dos Céus, quesão os Bem-aventurados do Senhorempenhados em Seu nome, pela trans-formação urgente da Terra, em “mun-do de regeneração” e paz.

Amélia Rodrigues”Obra: Sublime Sementeira – Evangeli-

zação Espírita Infantojuvenil- FEB

QUESTIONAMENTOS:

“Que orientação os Amigos Espiri-tuais dariam aos pais espíritas em rela-ção ao encaminhamento dos filhos àEscola de Evangelização dos CentrosEspíritas?

Resposta: Conquanto seja o Lar aescola por excelência onde a criaturadeva receber os mais amplos favores daeducação, burilando-lhe o sentimentoe o caráter, não desconhecemos a im-periosidade de os pais buscarem nou-tras instituições sociais o justo apoio à

educação da prole; e, assim, deverãoencaminhar os filhos, no período opor-tuno, para as escolas do saber, viabili-zando-lhes a instrução. Entretanto, ja-mais deverão descuidar-se de aproxi-má-los dos serviços da evangelização,em cujas abençoadas atividades se pro-piciará a formação espiritual da crian-ça e do jovem diante do porvir.

Há pais espíritas que, erroneamen-te, têm deixado, em nome da liberdadee do livre-arbítrio, que os filhos avancemna idade cronológica para estão escolhe-rem este ou aquele caminho religiosoque lhes complementem a conquistaeducativa no mundo. Tal medida tem

“Evangelização -desafio de urgência”gerado sofrimento e desespero, luto emágoa, inconformação e dor. Porque,uma vez perdido o ensejo educativo naidade propícia à sementeira evangélica,os corações se mostram endurecidos,qual terra ressequida, árida, rebelde aobom plantio, desperdiçando-se valiosoperíodo de ajuda e orientação. É entãoque somente a dor, a duros golpes pro-vacionais, poderá despertar para refa-zer e construir.”

“ Entrevista com Bezerra de Menezes( espírito) - 1982”Contida na obra

Sublime Sementeira - FEB

5 letras : PERDA6 letras : AVANÇA7 letras: PROTEGE AMPAROU SOCORRO OUVIDOS

SEMENTE AMIZADE BONDADE8 letras: ALIMENTA EXTINGUE EXPONHAS CONCURSO

ENCONTRO RESPEITO REFLITAS PERDESTE9 letras: DESMANDES PROBLEMAS COTIDIANO10 letras: COOPERAÇÃO11 Letras: ENCARECENDO COMPREENSÃO ENFERMIDADE12 letras : NECESSIDADES

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Outubro de 2013 VERDADE E LUZ 9JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Notícias do ESDE

Kardec e o ESDEs pessoas buscam, nos CentrosEspíritas, aco-lhimento, consolo,esclarecimento e orientação. Oestudo da Doutrina Espírita per-

mite que estas ações sejam realizadas deforma integrada. Há diversos programaspara atender os anseios dos interessadosem iniciar ou aprofundar o estudo do Es-piritismo, todos são válidos desde queseja garantida a pureza da doutrina pro-posta por Allan Kardec.

O próprio Codificador nos aponta anecessidade de sistematização do estu-do do Espiritismo, conforme se lê no Pro-

jeto 1868, inserido em “Obras Póstumas”:“Um curso regular de Espiritismo se-

ria professado com o fim de desenvol-

ver os princípios da ciência e difundir o

gosto pelos estudos sérios. Este curso

terá a vantagem de criar a unidade dos

princípios, de obter adeptos esclareci-

dos, capazes de difundir as ideias espí-

uma época em que o Espiritis-mo era mais conhecido pelos fe-nômenos que proporcionava,principalmente aos curiosos,

surgiu uma série de livros psicografadospor Chico Xavier, através dos quais espí-ritos esclarecidos nos reportavam sobrea espiritualidade que ainda não havíamoscompreendido. São obras suplementaresque nos aprofundam nos acontecimen-tos do dia a dia da espiritualidade. Nãose tratam de complementos, pois asobras básicas de Kardec já nos trazem aDoutrina Espírita de forma completa.

O primeiro dessa série foi lançado emtrês de outubro de 1943, dia do nasci-mento de Hippolyte Léon Denizard Rivail,primeiro livro de Francisco Cândido Xa-vier com André Luiz. Trata-se de “NossoLar”, ditado na forma de relatos jornalís-ticos trouxe valiosas impressões acerca denossas futuras vidas após nossos desen-carnes. Tendo como base a sua própriaexperiência vivenciada no Mundo Espiri-tual André narra-nos o ambiente por suasdiversas formas e principalmente fatosocorridos com seu personagens. Anteci-pa-nos tecnologias que na época soava-

antevendo em nosso futuro, o qual serámais ou menos difícil conforme nossa pre-paração para a “viagem”.Assim sendo,para melhorar nosso desempenho reco-mendamos a leitura deste verdadeiro guiade viagem para o além, preparado commuito amor pelos nossos irmãos espiritu-ais, livrando-nos dos tormentos com aideia da eternidade. Nosso Lar, pelo espí-rito André Luiz, psicografado por Francis-co Cândido Xavier, é o livro transformadono grande presente para a humanidadejustamente no dia do aniversário de Kar-dec.

[email protected]

ritas (...). Considero esse curso como

capaz de exercer capital influência no

futuro do Espiritismo e suas consequên-

cias.”Foi seguindo as orientações deste

grande educador, que a Federação Espí-rita do Rio Grande do Sul propôs a cria-ção do Estudo Sistematizado da Doutri-na Espírita (ESDE), e desde 1983 esta éa proposta de estudo da FEB difundidaem todo o país.

O ESDE é o Estudo Sistematizado daDoutrina Espírita, um programa de es-tudo metódico, contínuo e sério do Es-piritismo, a ser estudado em grupo pri-vativo, fundamentado na codificaçãoespírita e em obras complementaresreconhecidamente importantes.

As características fundamentais des-te programa são fortemente respalda-das em várias assertivas de Allan Kardec:

• Estudo em grupo“Recentemente formaram-se alguns

grupos especiais, cuja multiplicação ja-

mais deixaríamos de encorajar: sãos os

denominados grupos de ensino. Neles,

ocupam-se pouco ou quase nada das

manifestações, mas, sim, da leitura e da

explicação de O Livro dos Espíritos, de

O Livro dos Médiuns e de artigos da Re-

vista Espírita. Algumas pessoas devota-

das reúnem, com esse objetivo, certo

número de ouvintes, suprindo para eles

as dificuldades de ler e estudar por si

mesmos. Aplaudimos de todo o coração

essa iniciativa que, esperamos, terá imi-

tadores e não poderá, em se desenvol-

vendo, deixar de produzir os mais feli-

zes resultados.” (Viagem Espírita – 1862– Instruções Particulares – Item, X)

•Ensinar é possível“Não se espantem os adeptos com

esta palavra - ensino. Não se ensina

apenas do alto da cátedra ou da tribu-

na, mas também na simples conversa-

ção. Toda pessoa que procura persua-

dir outra por meio de explicações ou de

experiências, ensina. O que desejamos

é que seu esforço dê resultados.” (KAR-DEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capi-tulo III, item 18).

•Estudo metódico, contínuo e sério(...) “o estudo de uma doutrina, qual

a Doutrina Espírita, que nos lança de

súbito numa ordem de coisas tão nova

quão grande, só pode ser feito provei-

tosamente por homens sérios, perseve-

rantes, livres de prevenções e animados

de firme e sincera vontade de chegar a

um resultado”. (KARDEC, Allan. O Livrodos Espíritos. Introdução, item VIII).

•Segue a ordem sequencial dos as-suntos existentes em O Livro dos Espí-

ritos e relaciona os conteúdos com asdemais obras básicas.

“O que caracteriza um estudo sério

é a continuidade que se lhe dá. (...)

Quem deseje tornar-se versado numa

ciência tem que estudar metodicamen-

te, começando pelo princípio e acompa-

nhando o encadeamento e o desenvol-

vimento das ideias.” (KARDEC, Allan. OLivro dos Espíritos. Introdução, item VIII).

•Duração de 3 anos.“Por isso é que dizemos que estes

estudos requerem atenção demorada,

observação profunda e, sobretudo,

como, aliás, o exigem todas as ciências

humanas, continuidade e perseverança.

Anos são precisos para formar-se um

médico medíocre e três quartas partes

da vida para chegar-se a ser um sábio.

Como pretender-se em algumas horas

adquirir a Ciência do Infinito? Que nin-

guém, pois, se iluda: o estudo do Espiri-

tismo é imenso; interessa a todas as

questões da metafísica e da ordem so-

cial; é um mundo que se abre diante de

nós. Será de admirar que o efetuá-lo

demande tempo, muito tempo mes-

mo?” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espí-ritos, Introdução, item XIII).

Seguindo as premissas do Codifica-dor Lionês, o ESDE tem-se mostrado aolongo desses 30 anos de existência, umamaneira segura de estudar as lições doEspiritismo, tendo Jesus como guia emodelo, buscando a nossa evoluçãomoral, para juntos transformarmos aTerra em um mundo melhor.

Equipe do ESDE da USE Ribeirão Preto

A

Artigo

Lembranças do livro “Nosso Lar” nos como improváveis e que hoje já fa-zem parte de nossas vidas no quotidia-no, principalmente aquelas ligadas às te-lecomunicações e a informática.

Fala-nos das zonas inferiores e doapoio recebido do generoso emissário deDeus, chamado Clarêncio; do valor daoração coletiva; da medicina da espiritu-alidade; da atenção de Lísias e Narcisacom suas explicações; os processos edu-cativos de Veneranda das recomenda-ções para a nossa vivência, incluindo adisciplina para a nossa alimentação. Oshorrores do temido Umbral são relatados,porém nele aprendemos como nos livrar-mos desse suplício. Segundo Emanuel, no

prefácio do livro “André Luiz vem contara nós, que a maior surpresa da morte car-nal é a de nos colocar face a face com aprópria consciência, onde edificamos océu, estacionamos no purgatório ou nosprecipitamos no abismo infernal; vemlembrar que a Terra é oficina sagrada, eque ninguém a menosprezará, sem co-nhecer o preço do terrível engano a quesubmeteu o próprio coração”.

Conhecemos até as formas dos nossosreencontros como espíritos, e como deve-remos proceder com nossos semelhantesdesencarnados. Através de curiosas obser-vações com os recém-chegados ao umbralaté as Câmaras de Retificações, vamos aos

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10 VERDADE E LUZ Outubro de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

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Av. Independência e Av. Caramuru)

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Diskardec(16) 3630-3232

Uma palavra amiga”

Tema do mês dos expositores

utubro é tradicional para as co-memorações espíritas, tratadocomo mês espírita ou mês deAllan Kardec, a comunidade se

dedica às comemorações e aos regis-tros. Os expositores da USE desenvol-verão o tema “Doutrina Espírita”, nascasas unidas da cidade e região, tratan-do dos seus conteúdos e significados.

Registramos pontos do trabalho aser realizado. Algumas definições:

É o conjunto de princípios e leis, re-velados pelos Espíritos Superiores, con-tidos nas obras de Allan Kardec queconstituem a Codificação Espírita: O Li-vro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns,O Evangelho segundo o Espiritismo, OCéu e o Inferno e A Gênese.

O Espiritismo é uma ciência que tra-ta da natureza, origem e destino dosEspíritos, bem como de suas relaçõescom o mundo material.

O Espiritismo realiza o que Jesus dis-se do Consolador prometido: o conhe-cimento das coisas, fazendo com que ohomem saiba donde vem, para ondevai e por que está na Terra; atrai paraos verdadeiros princípios da Lei de Deuse consola pela fé e pela esperança.

O Espiritismo revela conceitos no-vos e mais aprofundados a respeito deDeus, do Universo, dos Homens, dosEspíritos e das Leis que regem a vida.Revela ainda o que somos, de onde vi-emos, para onde vamos, qual o objeti-vo de nossa existência e qual a razãoda dor e do sofrimento.

O Espiritismo é abrangente: trazen-do conceitos novos sobre o homem etudo o que o cerca, o Espiritismo toca

em todas as áreas do conhecimento,das atividades e do comportamentohumanos, abrindo uma nova era paraa regeneração da humanidade. Pode edeve ser estudado, analisado e pratica-do em todos os aspectos fundamentaisda vida, tais como: científico, filosófi-co, religioso, ético, moral, educacional,social.

Conteúdo (princípios espíritas)Deus, a inteligência suprema; o Uni-

verso, criação de Deus, com os seres ra-cionais e irracionais, animados e inani-mados, materiais e imateriais; o mun-do material e o mundo espiritual; a plu-ralidade dos mundos habitados; as leisda Natureza são leis divinas, pois queDeus é o seu autor, abrangem tanto asleis físicas como as leis morais; origem,natureza e destino dos Espíritos; a evo-lução, o progresso intelectual e moral;ordem e classificação dos espíritos; ointercâmbios entre os espíritos, a co-municabilidade e os seus mecanismos;

Jesus é o guia e modelo para toda aHumanidade; a moral do Cristo; o livrearbítrio; a vida futura; o significado e ovalor da prece; a prece torna melhor ohomem.

Prática EspíritaToda a prática espírita é gratuita; a

prática espírita é realizada com simpli-cidade, sem nenhum culto exterior,dentro do princípio cristão de que Deusdeve ser adorado em espírito e verda-de; o Espiritismo não impõe os seusprincípios, e sim convida os interessa-dos em conhecê-lo a submeterem os

seus ensinos ao crivo da razão, antes deaceitá-los.

O Espiritismo não tem sacerdotes enem usa em suas reuniões e em suaspráticas: altares, imagens, andores, ve-las, procissões, sacramentos, conces-sões de indulgência, paramentos, be-

bidas alcoólicas ou alucinógenas, incen-so, fumo, talismãs, amuletos, horósco-pos, cartomancia, pirâmides, cristais ouquaisquer outros objetos, rituais ou for-mas de culto exterior.

A mediunidade, que permite a co-municação dos Espíritos com os ho-mens, é uma faculdade que muitas pes-soas trazem consigo ao nascer, inde-pendentemente de religião ou diretrizdoutrinária de vida que adotem; práti-ca mediúnica espírita é aquela que éexercida com base nos princípios da

O “Doutrina Espírita”

Doutrina Espírita e dentro da moral cris-tã.

O Espiritismo respeita todas as reli-giões e doutrinas, valoriza todos os es-forços para a prática do bem e trabalhapela confraternização e pela paz entretodos os povos e entre todos os ho-

mens, independentemente de sua raça,cor, nacionalidade, crença, nível cultu-ral ou social. Reconhece, ainda, que “overdadeiro espírita é o que cumpre alei de justiça, amor e caridade, na suamaior pureza”.

Convidamos os leitores de Verdade eLuz a acompanharem em suas casasespíritas o trabalho dos expositores,

nesta edição temos o programaorganizado para o mês de outubro.

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Outubro de 2013 VERDADE E LUZ 11JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Temas Mensais para 2013Tema central

“O Espiritismo nocontexto do cotidiano”Janeiro

“Acolhimento - o respeito pelasdiferenças”Fevereiro

“O estudo na casa espírita”Março

“Consolo – um celeiro de bênçãos”Abril

“Esclarecimento – o Evangelhocomo roteiro de conduta”Maio

“Casa Espírita: templo, escola,pronto socorro”Junho

“Atitudes renovadas”Julho

“Seja Feliz”Agosto

“Família e Evangelho”Setembro

“Vida e Paz”Outubro

“A Codificação Espírita”Novembro

“As diferenças na Casa Espírita”Dezembro

“Jesus”

Poesia

ConsoloUm dia Jesus nos disseNum passado bem distanteBem Aventurados irmãosNeste mundo tão tristeDe prova e expiação!Era o consolo presenteNas palavras do SalvadorLevando pra toda genteO melhor do seu amor!Bem Aventurados os aflitosPois que serão consoladosQue todos sejam benditosAlém de bem amparados!É Jesus nos ofertandoAtravés de sua luzBênçãos que vão chegandoQue a elas façamos jus.

LÉIA PANTONI

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Àépoca de Kardec a ci-ência havia abertoprofundos sulcos namente humana e, por

esses sulcos a fé, sem base se-gura, sem lógica esclarecedo-ra se escoava desamparandoos seres de seus valores maisprofundos. A fé ia empalide-cendo à proporção que os pro-cessos de investigação iam ga-nhando vulto. A ciência esta-belecia leis para os fenôme-nos. O universo e seus meca-nismos iam sendo estudados,já não era mais presidido pelavontade de um Deus arbitrário.Os fatos naturais passam a seranalisados pelo império da ra-zão, pesquisavam-se as causase descobriam-se os efeitos.

Era o completo desbaratodas religiões, impotentes dian-te do avanço do progressomaterial, desmoralizadas pe-rante a ruína de suas realiza-ções morais. De fato, elas ti-nham sido incapazes de domi-nar as paixões humanas, paraconter-lhes os ímpetos de ani-malidade, trazendo aos indiví-duos o amor que pregavam.Pelo contrário, em nome daspróprias seitas e de seus minis-tros, os seres viviam em hosti-lidade.

Em nome do Cristo ascen-deram-se fogueiras em que,uns por serem judeus, outrospor serem doentes, outros porserem sábios e outros por de-núncias infundadas, expiavamnas labaredas, crimes que nãotinham cometido, doenças quenão tinham culpa e, ideias quenão sabiam ser pecado. Jun-tando-se a estultícia, a deso-nestidade e a obstinação ao

A obra de Kardecmal para fazer sofrer principal-mente os inocentes, era o maisprofundo desmentido dos pre-dicados que emprestavam aDeus. Um Deus capaz de criarum orbe onde uns tinham oquinhão da miséria, do sofri-mento, das lágrimas e, outrosdo poder, da higidez, da fortu-na; uma humanidade divididaentre os que sofrem e os quefazem sofrer. Um Deus assim,ia mirrando perante a fé dosque começavam abrir os olhosaos clarões da filosofia e os queiam entrevendo a verdadeatravés das ciências.

Foi nesse período críticopara a humanidade que Kardecpassou a estudar os fenôme-nos espirituais, mas não se li-mitou a receber as respostasdos invisíveis e anotá-las pas-sivamente. Ele indagava, discu-tia, comparava e pesquisava,deixando como definitivo ape-nas o que estivesse inteira-mente claro e ineludivelmen-te escoimado de dúvidas.Eranecessário abalar a consciên-cia humana por meios persua-sivos, pela força da prova cien-tífica.

Um ponto capital estavapatente: a existência do mun-do espiritual e sua comunica-ção conosco. Kardec compre-endeu a revelação extraordi-nária que estava à sua vista epercebeu a capacidade do Es-piritismo em transformar osconceitos humanos e em faci-litar o desenvolvimento damoral.”A crença no espiritismo

ajuda o homem a se melhorar

ao lhe fixar as ideias sobre de-

terminados pontos do futuro;

ele apressa o adiantamento

dos indivíduos e das massas

porque permite considerar-

mos o que seremos um dia: é

pois, um ponto de apoio, uma

luz que nos guia”.

Sua obra abalou fortemen-te as convicções dos seres peloraciocínio com as provas irrefra-gáveis trazidas pelos Espíritosna época prevista e preparadapelo Senhor. Assim, Kardec ti-rou a espiritualidade do mara-vilhoso e sobrenatural; apre-sentou a reencarnação comooportunidade e não como cas-tigo; deu uma nova versão aoconceito de salvação e carida-de; esclareceu sobre a justiçadivina; apresentou as Leis Mo-rais e suas consequências e, in-dicou a pluralidade dos mundoshabitados caracterizando umanova Era para nós, habitantesdo planeta Terra.

Anésio A. [email protected]

Inspirado no livro: A Missãode Allan Kardec deCarlos Imbassahy