a bÊnÇÃo da gratidÃo · os tormentos voluntÁrios que ele fosse embora de casa. insistia tanto...

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA (USE) ANO XXIII | Nº 130 | JANEIRO – FEVEREIRO | 2019 O A BÊNÇÃO DA GRATIDÃO CONHEÇA O NOVO PORTAL DA USE PIRACICABA www.usepiracicaba.com.br “AMAR A DEUS E AMAR O PRÓXIMO” Jesus ÍNDICE (Homenagem a Richard Simonetti) E m estilo leve, agradável e objetivo, já conhecido dos seus leitores, Richard Simo- netti apresenta ao público espírita, simpatizantes e a todos que o lerem, uma obra oportuna e necessária. A bênção da gratidão recorda-nos que agradecer é uma oportunidade. Poucos ainda aproveitamos essa dádiva que Deus nos oferece: a de agradecer sempre. Quem agradece vive bem e feliz! Quem reclama dificulta a própria caminhada. Re- clamar é perder tempo, como anota Joanna de Ângelis assertivamente. Agradecer, ao contrário, é se aliar ao tempo e seguir na sua companhia saudável, apreciando com olhos oti- mistas o que a vida tem de melhor. Simonetti destaca, com sua peculiar didática e jeito fácil de escrever, o que aprendeu com sua digníssima esposa, que a gratidão deve estar presente no dia a dia de nossas existências. Isso nos faz bem e beneficia os que conosco convivem por gerar alegria de viver. A vida nos oferta tantas be- nesses que basta pouco de nossa previdência para bem usufruirmos da Providência Divina, que olha por todos nós incessantemente! Somos convocados aos testemu- nhos, pessoais e intransferíveis, de exemplificação no bem e de supera- ção das dificuldades que ainda tra- zemos e alimentamos na intimidade de nossos corações. São as provas exigidas de todos os que pretende- mos seguir em frente, na caminhada rumo à perfeição a que estamos destinados pelas Leis de Deus. A bênção da gratidão é um presente, amigo leitor, com que o pioneiro e caro escritor nos brinda, verdadeiro legado espiritual para a eternidade. Mérito do autor, en- sejo a seus apreciadores. Felizes Editorial – As curas reais de nossas enfermidades Página 2 Com Jesus, quando você sabe perder, você ganha Página 3 Os tormentos voluntários Página 3 O inestimável valor da família criada com Amor Página 4 O remédio para todos os males da vida Página 4 A música como instrumento de elevação Página 5 FEB esclarece sobre atuação de médiuns curadores Página 5 A USE assume a União Rádio Web Página 6 Jesus, o caminho Página 6 “Ser jovem” Página 7 Mediunidade Página 7 Infância – impulsos Página 8 O Cantinho dos Pensamentos Página 8 Um dos maiores defeitos da humanidade Página 8 os que pudermos desfrutar ainda nessa trajetória terrena da leitura dos exercícios literários , como humildemente ele denomina seus escritos! Você é nosso convida- do para fazermos essa travessia: navegar pela virtude da gratidão, aprendendo o quanto ela nos será gratificante se dela fizermos bom proveito. Aproveitemos, portanto, eis o momento! Brasília (DF)/Geraldo Campetti Sobrinho/Vice-Presidente da Federação Espírita Brasileira e apresentações musicais. Além disto, a USE, nesta oportunidade, assumiu oficialmente a União Rá- dio Web, como membro efetivo de seu departamento de comu- nicação. (ver artigo no página n. 6 deste Arauto, por Wilson R. Garcia) Em 10.11.2018, a USE – União das Sociedades Espíritas Inter- municipal de Piracicaba, fez sua reunião mensal no Centro Espí- rita Urubatão, que estava come- morando 83 anos de existência. Foram narradas histórias sobre o Centro, suas atividade atuais

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Page 1: A BÊNÇÃO DA GRATIDÃO · OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS que ele fosse embora de casa. Insistia tanto que o engenheiro saiu de casa. Ficou tão deprimido, tão sentido, que largou o

OARAUTOJANEIRO – FEVEREIRO | 2019 1

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA (USE)

ANO XXIII | Nº 130 | JANEIRO – FEVEREIRO | 2019

O

A BÊNÇÃO DA GRATIDÃO

CONHEÇA O NOVO PORTAL DA USE PIRACICABA www.usepiracicaba.com.br

“AMAR A DEUS E AMAR O PRÓXIMO”

Jesus

ÍNDICE

(Homenagem a Richard Simonetti)

E m estilo leve, agradável e objetivo, já conhecido dos seus leitores, Richard Simo-

netti apresenta ao público espírita, simpatizantes e a todos que o lerem, uma obra oportuna e necessária. A bênção da gratidão recorda-nos que agradecer é uma oportunidade. Poucos ainda aproveitamos essa dádiva que Deus nos oferece: a de agradecer sempre. Quem agradece vive bem e feliz! Quem reclama dificulta a própria caminhada. Re-clamar é perder tempo, como anota Joanna de Ângelis assertivamente. Agradecer, ao contrário, é se aliar ao tempo e seguir na sua companhia saudável, apreciando com olhos oti-mistas o que a vida tem de melhor.

Simonetti destaca, com sua peculiar didática e jeito fácil de escrever, o que aprendeu com sua digníssima esposa, que a gratidão deve estar presente no dia a dia de nossas existências. Isso nos faz bem e beneficia os que conosco convivem por gerar alegria de viver. A vida nos oferta tantas be-nesses que basta pouco de nossa previdência para bem usufruirmos da Providência Divina, que olha por todos nós incessantemente!

Somos convocados aos testemu-nhos, pessoais e intransferíveis, de exemplificação no bem e de supera-ção das dificuldades que ainda tra-zemos e alimentamos na intimidade de nossos corações. São as provas exigidas de todos os que pretende-mos seguir em frente, na caminhada rumo à perfeição a que estamos destinados pelas Leis de Deus.

A bênção da gratidão é um presente, amigo leitor, com que o pioneiro e caro escritor nos brinda, verdadeiro legado espiritual para a eternidade. Mérito do autor, en-sejo a seus apreciadores. Felizes

Editorial – As curas reais de nossas enfermidades

Página 2

Com Jesus, quando você sabe perder, você ganha

Página 3

Os tormentos voluntários Página 3

O inestimável valor da família criada com Amor

Página 4

O remédio para todos os males da vida Página 4

A música como instrumento de elevação Página 5

FEB esclarece sobre atuação de médiuns curadores

Página 5

A USE assume a União Rádio Web

Página 6

Jesus, o caminho Página 6

“Ser jovem” Página 7

Mediunidade Página 7

Infância – impulsos Página 8

O Cantinho dos Pensamentos Página 8

Um dos maiores defeitos da humanidade

Página 8

os que pudermos desfrutar ainda nessa trajetória terrena da leitura dos exercícios literários, como humildemente ele denomina seus escritos! Você é nosso convida-do para fazermos essa travessia: navegar pela virtude da gratidão, aprendendo o quanto ela nos será gratificante se dela fizermos bom proveito. Aproveitemos, portanto, eis o momento!

Brasília (DF)/Geraldo Campetti Sobrinho/Vice-Presidente da Federação Espírita Brasileira

e apresentações musicais. Além disto, a USE, nesta oportunidade, assumiu oficialmente a União Rá-dio Web, como membro efetivo de seu departamento de comu-nicação. (ver artigo no página n. 6 deste Arauto, por Wilson R. Garcia)

Em 10.11.2018, a USE – União das Sociedades Espíritas Inter-municipal de Piracicaba, fez sua reunião mensal no Centro Espí-rita Urubatão, que estava come-morando 83 anos de existência. Foram narradas histórias sobre o Centro, suas atividade atuais

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OARAUTO2 JANEIRO – FEVEREIRO | 2019

O ARAUTOPUBLICAÇÃO BIMESTRAL

ÓRGÃO OFICIAL DA USE –INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA

Sede, correspondência e Livraria:Rua Voluntários de Piracicaba, 583

(19) 3402-8022 – Piracicaba -SP

Telefones:(019) 3402 -8022 – Livraria -USE

(019) 8184-7357 – Sandro Morette, Secretário

E -mail:[email protected] 96.508.072/0001 -13

Expediente:Redação – Diretoria Executiva

Site: www.usepiracicaba.com.br

Edição: 3.000 exemplares

Diagramação: vbenatti

Produção Gráfica eEditoração Eletrônica:

Ampliando os sentidos da vida.(Você quer publicar Livros, Jornais e Revistas?Consulte orçamento sem compromisso).

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AS CURAS REAIS DE NOSSAS ENFERMIDADESPor sermos ainda espíritos im-

perfeitos, durante as reencarnações cometemos vários equívocos que irão causar lesões em nossas al-mas. Todos nós, trazemos então em nosso espírito, deformações morais, criadas pela nossa invi-gilância. A cura geralmente se processa através da drenagem desta energia negativa para o cor-po físico, manifestando-se como doenças (geralmente eclodem em órgãos relacionados com as nossas faltas pretéritas); esse processo vai gradativamente purificando a nossa alma, libertando-a das nó-doas morais.

Estas faltas que cometemos e que ficam “armazenadas” em nos-so espírito, são conhecidas como “débitos congelados”, que quando eclodem têm sempre o objetivo de nos reeducar, pois é através da dor que vamos processando a nossa transformação moral, passando a ter “olhos de ver e ouvidos de escutar” as mensagens renovadoras de Jesus.Temos de entender, que as curas realizadas pelo Divino Mestre eram uma “moratória” ao indivíduo. Jesus estancava a dre-

nagem de energia negativa da alma do enfermo para o corpo físico, restituindo provisoriamente a saúde física. Ao fazê-lo, o Mestre sempre advertia: “não voltes a pecar para que algo pior não te aconteça”.

Estancar a energia negativa da alma não é curá-la integralmente. Não existe um Deus parcial. Jesus não “facilitava” ou era conivente com as mazelas humanas. Apenas permitia ao indivíduo que refletisse sobre a bênção recebida, e através da transformação moral, vivencian-do o amor, mobiliza-se a energia positiva necessária para dissipação das nódoas morais da alma, única forma de atingir a cura real de nossas enfermidades, além da manifestação da própria doença no corpo físico. Ou seja, a alternativa mais coerente sempre será a eliminação das chagas morais de nossa alma, pela modifi-cação de nossa conduta, abraçando a Boa-Nova de Jesus e realmente vivenciando os Seus ensinamentos.

As casas espíritas apresentam de maneira didática a forma de atingir-mos a cura real das causas de nossas enfermidades. Toda a Doutrina, é baseada na “Mediunidade com Je-

ENFOQUES

Álvaro Vargas

sus”, onde associado aos tratamentos de fluidoterapia e desobsessão, as palestras e cursos visam esclarecer os frequentadores para a neces-sidade da reforma íntima, capaz de estimular a vivência do amor (fraternidade, perdão, indulgência, caridade, etc.) única forma de mo-bilizarmos as energias positivas que irão dissipar de nossa alma todas as impurezas morais.

Assim, medidas paliativas pro-postas por médiuns sem respaldo moral, em locais que não adotem os princípios morais do Cristianismo Redivivo (Espiritismo), podem até apresentar resultados que causem sensacionalismo, mas na sequên-cia não se sustentam, provocando verdadeiros escândalos, como te-mos observado na mídia em geral. Nenhum médium cura. Estes são apenas medianeiros dos espíritos superiores que podem ou não, con-forme o nosso merecimento, curar fisicamente as pessoas necessitadas. São eles os verdadeiros responsá-veis, que em nome de Jesus, nos pro-porcionam a “moratória” aos nossos débitos, para que quando curados, “não voltemos a pecar”.

A s enfermidades que nos atin-gem geralmente têm duas causas principais: as que são

originadas nesta encarnação, como a exposição a patógenos que quando as-sociados a alguma debilidade física ou emocional (estresse) provocam a en-fermidade, ou devido a uma conduta imprevidente (alcoolismo, tabagismo, drogas aditivas, etc.). Mas, existem as que estão relacionadas com enfermi-dades da alma, cuja origem está em nossas existências pregressas. Devido à “Lei de Ação e Reação”, todos os fatos relacionados com as nossas reencarnações ficam registrados em nosso espírito imortal.

LIVRARIA ESPÍRITA DA USE PIRACICABA

ENDEREÇO

LIVRARIA ALLAN KARDEC

SEDE-USEDe segunda a sexta-feira,

das 9 às 12h e das 13h às 17h30Sábados, das 8h30 às 12h.

Local: NEOVITA MALLRua Voluntários de Piracicaba,

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A Doutrina Espírita Semeando as Sementes do Amor!

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há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônia. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; Pobres insensatos, não ima-ginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles que se aplicam estas palavras: – “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”, visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas. Que de tormentos, ao contrário, se poupa

COM JESUS, QUANDO VOCÊ SABE PERDER, VOCÊ GANHA!

OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS

que ele fosse embora de casa. Insistia tanto que o engenheiro saiu de casa. Ficou tão deprimido, tão sentido, que largou o emprego, largou tudo o que tinha na cidade e foi embora. Andou, andou e, muito longe, se acomodou numa cabana à beira de uma estrada. E passou a viver ali. Periodicamente ia à cidade mais próxima pedir esmolas para viver. Ficou um tempo por ali, adoeceu e morreu.

Um outro caso conhecido. Um jovem criado em uma família feliz, cheia de amor, um dia casou e cuida-va de sua família com todo carinho e afeto. O casal teve filhos e após trinta anos de casado a esposa que já vinha tendo comportamentos agressivos há

encontra na Terra... Poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas pe-recíveis, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma... em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo o que o agitará e turbará, e, o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.

Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não

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Rua Treze de Maio, nº 768 | Sala 62 Piracicaba-SP | CEP: 13.400-300 | Brasil

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No livro Sempre é tempo, Wanda A. Canutti, o Espírito Eça de Queiroz nos conta

um caso dramático (Edit. EME). Um jovem formou-se engenheiro, na-morava uma jovem e se amavam. Faziam planos, sonhavam com uma casa grande e bonita. Casaram-se, o tempo correu, ele passou a exercer o cargo de engenheiro na cidade onde moravam, construíram a casa dos sonhos, tiveram 3 filhos. E estavam progredindo. Um dia o engenheiro foi passear num parque com o filho menor. Lá ocorreu um acidente e o menino “morreu”. A esposa ao saber da notícia ficou alucinada. E começou a culpar o marido pelo acidente. Persistiu nisso e pediu para

O homem vive sempre em busca da felicidade, que incessantemente lhe foge,

porque felicidade sem mescla não se

muito tempo, gritos, palavrões, disse para ele ir embora de casa, porque não queria mais viver com ele. O marido ficou chocado, pois jamais pensou que um dia iria ter sua fa-mília dividida, separada. Lutou dois anos para que isso não ocorresse, tentou de tudo, orações, pedidos em grupo de ajuda, conversa, carinho, apoio integral, mas nada, a esposa queria mesmo que ele fosse embora. E para não prejudicar mais a família, pois a agressividade dela era muito grande, saiu de casa. Morando na mesma cidade, ia toda semana até sua ex-casa, levar apoio financeiro, ver os filhos e ajudar no que fosse preciso. A separação doía muito na alma. Mas ele procurou perdoar e ficar o mais próximo possível para ajudar a família. Queria ajudar, es-tar presente.

Vemos reações diferentes nos dois casos. Um sofreu a expulsão de casa e muito magoado, orgulho ferido, deixou tudo, se abandonou completamente até a morte. Agindo egoisticamente também, pois se esqueceu que tinha mais dois filhos pequenos e que poderia vê-los e aju-dá-los, morando na mesma cidade, continuando sua vida e merecendo as oportunidades que Deus havia lhe oferecido para evoluir. O outro, sofrendo as mesmas dores, não se esqueceu do amor que tinha pela família, incluindo a própria mulher que o expulsara. E procurou per-doar, aceitar o que não podia mudar. Não foi egoísta, pois ficou perto para

ajudar e amparar os filhos, usando de toda caridade possível com eles e a ex-companheira. Continuou seu trabalho. Não foi orgulhoso, foi humilde o bastante para perdoar e estar presente. Um se elevou perante Deus e seu espírito pôde evoluir. O outro falhou em sua prova e causou mal ao seu espírito, com a revolta, o abandono dele próprio e dos filhos, do trabalho e da vida. O egoísmo e o orgulho falaram mais alto.

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinamentos Ele mostra essas virtudes como sendo o caminho da felicidade eterna. (Capítulo XV, nº. 3, O Evangelho Segundo o Espiritismo). E o Apóstolo Paulo nos diz que o Amor-Caridade é benigno, paciente, não procura os interesses próprios, não é preci-pitado, não se enche de orgulho, não se irrita, não se melindra, não suspeita mal, tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. E diz, das três virtudes, a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. E Paulo ainda definiu a Caridade como a reunião de todas as qualidades do coração, na bondade e benevolência para com o próximo. Por isso aquele que quer seguir Jesus e sua moral, deverá praticar a Caridade e a Hu-mildade, se afastando do egoísmo e do orgulho, como ensina Kardec.

E perdoar sempre.

aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida?

(O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. V – Bem-aventurados os aflitos.

item 23)

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OARAUTO4 JANEIRO – FEVEREIRO | 2019

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as melhores intenções, detestam-nos sem motivo e dificultam-nos o míni-mo trabalho... Que me diz a senhora? Julga que existe algum recurso para fazer a paz entre elas e nós?

– Sim, há um recurso: SER-VIR SEMPRE.

– Então, a senhora considera que, para todos os males da vida, esse é o remédio?

– Sim, meu filho, remédio essen-cial! Sem que aprendamos a servir, ainda mesmo quando tenhamos boas intenções, tudo em nós será simples palavras que o mundo consome...

E, depois de semelhante receita, o Espírito de Dona Maria retirou-se como quem não tinha outro remédio a ensinar.

EPISÓDIO DA VIDA DE TIBÉRIOVera Kryzhanovskaia | J. W. Rochester (espírito)

Romance espírita | 14x21 cm | 192 páginasEpisódio da vida de Tibério é uma obra onde o próprio Tibério, Imperador romano, dá testemunho de seu fascínio por Lélia – princesa germânica por quem ele nutriu um amor doentio em mais de uma encarnação –, desvendando a trajetória de suas vidas pregressas e as inúmeras responsabilidades que resultaram de suas ações no passado.

ANDRÉ LUIZ E SUAS NOVAS REVELAÇÕES

Luiz Gonzaga Pinheiro

Estudo | 14x21 cm | 184 páginas

Ao longo da série A vida no mundo espiritual a alma humana é profundamente dissecada. Como cada livro

trata de um tema individual, Luiz Gonzaga Pinheiro escolheu 20, desdobrando-os e aprofundando-os para

que cheguem ao entendimento do leitor sem muito tempo para pesquisa ou sem afinidade com a ciência.

C hico, nessa noite, estava muito fatigado, quando à hora da prece costumei-

ra, aparece-lhe Dona Maria João de Deus.

– Minha Mãe, roga ao espírito carinhoso, como fazer para alcan-çar a vitória no cumprimento de meus deveres?

– Meu filho, só conheço um re-médio: – SERVIR.

– Mas e as dificuldades de enten-dimento com os outros? Como espa-lhar as bênçãos do Espiritismo com quem não as deseja, se, às vezes, oferecendo o melhor que possuí-mos, apenas recolhemos pedradas?

– SERVIR É A SOLUÇÃO.– Entretanto, há pessoas que nos

odeiam gratuitamente. Malsinam-nos

“Humanizar-se é pôr em prática o sincero desejo

de ser do bem.”Jairo Capasso

O INESTIMÁVEL VALOR DA FAMÍLIA CRIADA COM AMORnem beleza, mas tem boas in-tenções e um bom coração. Deveríamos prestar mais atenção às pessoas assim.”

De onde é que lhe vêm esses valores? Celine diz que tem certeza de que isso vem da criação de sua família. Os 14 filhos foram todos educados na base do amor. “Eles me deram segu-rança,” diz a cantora. “O que quer que aconteça, quando temos essa base de amor, essa certeza de poder contar com pais e irmãos, sabemos que sempre existe alguém para nos apoiar. Sua verdadeira felicidade, confessa, são suas raízes e seus va-lores. A respeito da família, conclui: “Se Deus quiser, ficaremos juntos

o maior tempo possível. Somos afortunados por viver cada dia. Devemos agradecer e dar valor ao que temos. Quando a morte nos vier separar, acharemos força para enfrentá-la. Assim é a vida. Ela não nos foi dada, mas emprestada.”

(Com base no artigo Ela voltou, de Seleções de Reader’s Digest,

novembro/2002).

A cantora Celine Dion, após o grande sucesso com “Titanic”, tomou

algumas decisões. A mais impor-tante: – ser mãe. Casada desde 1994 com seu empresário, de-cidiu que era hora de ficar mais perto de casa. Seu marido recebeu um diagnóstico de câncer e ela optou igualmente, por se dedicar a ele. Diz ela: – “Meu filho é a prioridade. Não me importa que ele seja lixeiro, bombeiro, guitar-rista, advogado, dentista, pai. Só quero que seja uma boa pessoa. Que seja generoso, responsável e tenha a mente aberta. Às vezes, a pessoa não é ninguém na vida. Não tem dinheiro, nem sucesso,

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OARAUTOJANEIRO – FEVEREIRO | 2019 5

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oração”... “Os lances da magnífica sinfonia como que nos elevavam a círculos harmoniosos de desconheci-da beleza e todos trazíamos lágrimas abundantes, de vez que os encantado-res acordes em movimento possuíam a faculdade de lavar-nos, milagrosa-mente, os resfolhos do ser” ... Findas as notas derradeiras, despedimo-nos, maravilhados.” Os dois obsessores, renovados, estavam dispostos a aban-donar o intuito de perseguição.

São várias as citações em que a música se apresenta como instru-mento de contemplação espiritual. Coros de crianças com suas vozes argênteas, instrumentos musicais dando abertura a palestras, home-nagens, despedidas e congressos. Pessoas ao piano executando melo-dias que se faziam ouvir através da sensibilidade, levando os ouvintes às lágrimas, repletos de energias revigorantes. Canções para harmoni-zação de ambientes, principalmente aos destinados à materialização de entidades. A música também é lar-gamente utilizada nas oficinas de Nosso Lar, pois intensifica o rendi-mento do serviço e todos trabalham sob o estímulo de alegria. Mas, nesse livro, o mais intrigante foi o toque do clarim, por mais de 15 minutos. Em virtude do início da II Guerra Mun-dial, soava o toque de alerta, con-vocando as pessoas a elevarem suas vibrações, de forma que as energias destruidoras da guerra não viessem a afetar as Américas. Esse clarim é usado pelos espíritos vigilantes, de elevada expressão hierárquica. Esse breve relato nos leva a concluir que a música de boa qualidade eleva o nosso padrão vibratório e devemos utilizá-la como instrumento que auxilia os nossos passos no cami-nho evolutivo.

atravessavam-lhe o coração. Apesar da fraqueza, André quis ir ao salão, onde era celebrada a prece. O en-fermeiro o informou que todas as residências e instituições de Nosso Lar estariam orando com o Gover-nador, através da audição e visão à distância (seria através da televisão, telão, computador?).

Nesse salão ele presenciou os 72 Ministros a cantarem um hino de indefinível beleza. Como resposta do Alto, uma chuva de flores azuis derramou-se sobre todos e se desfa-ziam ao tocar as pessoas, trazendo--lhes renovação de energias. Depois dessa sublime oração, André afirma que já não era mais um doente grave, pois a música operara nele completa transformação.

No livro Ação e Reação, também de André Luiz, encontramos uma impressionante passagem em que renovação espiritual se fez através da música. Para situar o leitor, vamos resumir a história: havia uma fazen-da herdada pelos irmãos Antonio Olímpio, Clarindo e Leonel. O pri-meiro, levado pela cobiça, quis ficar com a propriedade só para si. Con-vidou os irmãos para passearem de barco, oferecendo-lhes uma bebida , onde colocara uma substância en-torpecente. Ao chegar no lugar mais profundo do lago, providenciou para que o barco virasse. Entorpecidos, os dois irmãos morreram afogados, enquanto Antonio Olímpio, retor-nou nadando. O fato passou por um acidente, só que esses Espíritos morreram revoltados e passaram a perseguir a família. Antonio Olím-pio, após desencarnar, sofreu severa perseguição por parte dos irmãos. Até que foi recolhido numa insti-tuição espiritual. Seu estado era lamentável, pois estava perdendo a

forma do corpo espiritual, tão deses-truturada estava a sua mente. Os dois obsessores, então, passaram a ator-mentar o filho de Antonio Olímpio, que ainda era encarnado. A situação exigia intervenção espiritual, então André Luiz e Silas infiltraram-se junto aos demais espíritos ociosos, que permaneciam na sede da fazen-da, e foram ganhando a confiança daqueles obsessores, conseguindo alguns progressos junto a ambos. Então, quando julgaram o momento propício, procuraram a residência de um engenheiro e pediram auxílio ao seu pai desencarnado. Solicitaram que sugerisse ao filho encarnado alguns momentos de música, se pos-sível algo de Beethoven. O homem abeirou-se do filho e cochichou algo aos ouvidos. Este, sem perceber que recebera uma influência espiritual, levantou-se e pôs a tocar a Pastoral do grande compositor.

Os trechos a seguir são transcritos: “em breves momentos, o recinto po-voava-se de encantamento e alegria, sonoridade e beleza.” .... “ Com a alma e o coração ouvia a sinfonia admirável, toda ele estruturada em bênçãos da Natureza sublimada.”... “com Clarindo, atraído para as lides campestres, sentíamos mentalmente a presença do bosque, repleto de pássaros cantores sobrevoando um re-gato cristalino a deslizar sobre leitosos seixos... obedecendo a narração meló-dica, vimos o céu, antes azul, cobrir-se de nuvens pesadas, a despejarem faíscas e trovões, para depois retornar ao quadro florido, entre cânticos e pre-ces... E, com Leonel, apaixonado pela arte divina (a música), registrávamos o império da música, em sua majestade soberana, arrebatando-nos às mais su-blimes emoções.” ... “aqueles minutos valiam para nós como abençoada

A MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE ELEVAÇÃOO CANTINHO DE ANDRÉ LUIZ, pela Escritora Isabel Scoqui

A Federação Espírita Brasileira, junto ao Movimento Espírita, fun-damentada na tríade Deus, Cristo e Caridade, pratica o bem, levan-do consolo e esclarecimento à humanidade.“Não é a mediunidade que te distingue. É aquilo que fazes dela”. (Emmanuel, em Seara dos Médiuns, cap. 12, psicografado por Chico Xavier).

A Doutrina Espír i ta a tua com o trabalho de cari-dade material e espiritual

desinteressada, sem nenhum

propósito a não ser o de auxiliar os necessitados. “Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: Dai de graça o que de graça recebestes” (O Evangelho se-gundo o Espiritismo, cap. 26). O Espiritismo orienta que o ser-viço espiritual não deve ocorrer

isoladamente, apenas com a presença do médium e da pes-soa assistida. Não recomenda, portanto, a atividade de médiuns que atuem em trabalho indivi-dual, por conta própria. Estes não estão vinculados ao Movi-mento Espírita, nem seguindo sua orientação.

FEB ESCLARECE SOBRE ATUAÇÃO DE MÉDIUNS CURADORES

E mmanuel afirma que a arte é a mais elevada contempla-ção espiritual por parte das

criaturas. O artista verdadeiro é um médium das belezas eternas e o seu trabalho toca as cordas do sentimen-to humano, eleva o homem da Terra para o infinito, abre os corações para Deus nas suas manifestações de be-leza, sabedoria, paz e amor. Para se chegar a ser um verdadeiro artista, são necessárias muitas encarnações em que há perseverança e esforço, portanto trabalho e conquista de verdadeiros valores espirituais. Mas, não haveria espaço suficiente para falar da arte em geral, hoje vamos abordar especificamente a música.

Por que a música? Emmanuel afir-ma que a literatura, a pintura, as artes em geral são produto da imaginação do artista, de suas vastas experiên-cias vividas em outras encarnações. Já a música é diferente: a música elevada é captada pelo artista das mais altas esferas, onde impera o amor e a harmonia. É em André Luiz que vamos buscar informações para a nossa conversa de hoje.

Na Cidade Espiritual Nosso Lar, há várias citações. Quem assistiu ao filme ou leu o livro, certamente vai se lembrar no Campo da Músi-ca, um local de descanso e lazer da Colônia. Logo no início do livro, no mesmo dia em que André foi hos-pitalizado, à tardezinha, ele relata que tomou um caldo reconfortante e água fresca. Já se sentia bem melhor, quando divina melodia penetrou quarto adentro. Diz ele que aque-las notas de maravilhosa harmonia

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JESUS, O CAMINHOPai senão por Mim...” (João, 14:6) “Quem quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga--me.”(Mateus, 16:24) Essas palavras são uma convocação à luta íntima em que o Espírito revê os valores aos quais busca atender e que Allan Kardec resume assim: “Colocar a vida espiritual acima da vida ma-terial”. Emmanuel, no livro Pão Nosso, psicografia de Chico Xavier, em página singela, mas de profunda significação, escreve-nos: “Toda criatura obedece a alguém ou a algu-ma coisa. Ninguém permanece sem objetivo...” Mas, segundo o autor espiritual, sempre “obedecemos aos impulsos baixos da natureza e resis-timos ao serviço de autoelevação.”

Seguir Jesus é ajustar nossa conduta, sentimentos e pensamen-tos ao modelo divino fazendo da obediência a Ele – “consentimento da Razão” na expressão de Lázaro, Espírito – o caminho que leva para a felicidade real, afastando-nos da escravidão às vaidades do mundo material, cujas ilusões se desva-necem deixando-nos sem rumo e vazios de coração.

L embramo-nos de uma frase de Margareth Lee Rimbeuk lida nos tempos de estudante: “Fe-

licidade não é uma estação onde se chega, mas a maneira como se viaja.” À primeira vista pode parecer-nos ausência de objetivos na existência, mas se refletirmos bem, veremos que ela alude mais às estratégias de vida que propriamente a um fim, admitindo-se que quem traça estra-tégias já mirou um alvo a atingir, ex-pressando seus anseios conscientes ou inconscientes... E nós espíritas reconhecemos que a existência de cada um reflete todo um programa

Catarina Ângela

tecido pela Misericórdia Divina em relação a cada filho na busca do aprimoramento espiritual. Mas, perguntamos: quais estratégias temos utilizado na realização desse progra-ma? Seriam as indicadas para uma vivência segura e mais feliz? Será que podemos, na Terra, desfrutar de plena felicidade? O que representa felicidade para nós? Ela está atrelada às concepções que cada um tem da vida e da escala de valores adotada, consciente ou inconscientemente, em seu “modus vivendi”.

Na questão 922 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec inquire sobre

uma medida comum de felicidade válida para todos os homens. E a resposta é simples: “Para a vida ma-terial, a posse do necessário; para a vida moral, a consciência pura e a fé no futuro.” Então, perguntamos: onde o limite entre necessário e supérfluo? Conhecemos nossas reais necessidades? Onde elas terminam e onde começam nossa ganância e nossa ambição?

Reconhecendo que a Terra tem--nos servido de planeta de provas e expiações, afirma o Espírito da Verdade: “O homem encarnado não pode gozar de uma felicidade com-pleta... mas dele depende abrandar os seus males e ser tão feliz quanto pode ser”. E Fançois – Nicolas- Ma-deleine acrescenta em O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Não se deduza que a Terra está destinada a servir de penitenciária...”

Sendo Jesus, o guia e modelo para a Humanidade, deduzimos que sob seu comando temos um alvo a atingir, cujas estratégias estão delineadas no Evangelho. Daí suas palavras: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; Ninguém vai ao

diretoria da USE que aconteceu no Centro Espírita Urubatão.

Na ocasião Wilson R. Garcia contou uma breve história sobre o projeto que nasceu dentro da União Espírita de Piracicaba. Luiz Pessoa Guimarães falou sobre os desafios que foram superados ao longo dos últimos anos, descrevendo as ações realizadas e a colaboração de inúmeros amigos, por meio do trabalho direto ou de doações que foram utilizadas para aquisição dos equipamentos. Luiz Pessoa Gui-marães ainda esclareceu que só foi possível a montagem do estúdio em

decorrência da colaboração de um empresário da cidade que concedeu a utilização de uma sala comercial pelo período de 5 anos com isenção do pagamento do aluguel.

Após os devidos esclarecimen-tos e contando com a anuência de Álvaro Vargas, presidente da USE e dos demais membros da diretoria e do conselho da entidade, a União Rádio Web passou a integrar oficial-mente o quadro de atividades da USE Intermunicipal de Piracicaba. Con-siderando o potencial de comuni-cação do rádio aliado ao alcance da internet, a União Rádio Web como atividade da USE Piracicaba estende este canal para todas as Casas Espí-ritas afiliadas, que podem a partir de agora promover seus eventos e divulgar suas atividades.

A União Rádio Web produz atual-mente o “Programa Visão Espírita edição de Santa Bárbara d’Oeste”, com o apoio da USE de Santa Bár-bara d’Oeste e que é transmitido ao vivo todos os domingos a partir das 9h30 da manhã, além do programa Visão Espírita, edição de Piracicaba, que vai ao ar todas as quartas-feiras a partir das 20h00 ao vivo. Também fazem parte da programação, diversas palestras gravadas na União Espírita

A USE-PIRACICABA ASSUME A UNIÃO RÁDIO WEB EM REUNIÃO NO C. URUBATÃO, QUANDO ESTE TAMBÉM

COMEMORAVA 83 ANOS DE EXISTÊNCIAde Piracicaba.

Outros projetos seguem ainda em fase de produção, como o programa “Encontro Espírita com Luiz Pessoa Guimarães” e “Jesus no Lar com Sérgio Aguiar”. Além das produções próprias a União Rádio Web retrans-mite durante toda a programação, mensagens na voz de Divaldo P. Franco, Suely Caldas Schubert e Chico Xavier. O ouvinte poderá ain-da acompanhar os programas “No Limiar do Amanhã” apresentado por J. Herculano Pires, e “Sete Minutos com Emmanuel”, apresentado por Haroldo Dutra Dias, tudo isso per-meado por uma seleção de músicas clássicas e espíritas que elevam e iluminam a alma.

Para ouvir, basta acessar o site da União Rádio Web, ou baixar o aplicativo nas lojas Google Play ou Apple Store.

(Escrito por Wilson R. Garcia)

J á imaginou se pudéssemos dispor de um canal de comuni-cação para levar a mensagem de

amor e de consolação da Doutrina dos Espíritos para todos que dela necessitam, em qualquer lugar do mundo durante 24 horas ininterrup-tas? Foi esse desejo que moveu Alan Diniz Souza, Luiz Pessoa Guimarães e Wilson R. Garcia para a ideali-zação e a realização do PROJETO UNIÃO RÁDIO WEB.

No sábado, dia 10.11.2018, Luiz Pessoa Guimarães e Wilson R. Gar-cia, representando a União Rádio Web, participaram da reunião de

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OARAUTOJANEIRO – FEVEREIRO | 2019 7

MOCIDADE

Rua Joana D’Arc, 595 Jardim Monumento

Piracicaba -SP Tel: (019) 3412 -2555

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS

SER JOVEM

MEDIUNIDADE

a ser sempre jovem e idealista é, principalmente, uma escolha de como se viver, sempre tendo como guia aquele que é nosso modelo, Jesus.

Pode até ser que alguns pen-samentos negativos nos visitem, como: “Minha oportunidade já passou”, “já estou muito velho para isso” ou quem sabe “não sei por onde começar”, mas se nos lembrarmos da doutrina espírita a esclarecer-nos de que somos imortais, teremos a possibilida-de infinita de conduzir nosso próprio destino de uma maneira mais alegre e simples ou mesmo juvenil, se assim preferirmos, e assim talvez sejamos visitados por outro pensamento muito mais importante: “por que não hoje!?”

(Rogerio Azevedo/Use)

com os Espíritos e transmitem as suas mensagens. A mediunidade não é uma brincadeira, nem um dom, não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem a ajuda dos Espíritos, portanto, um médium não pode cobrar por uma cura realizada. Jesus ensinou que devemos dar de graça o que de graça recebemos.

Aquele que é portador da me-diunidade tem como tarefa utilizá--la para seu automelhoramento, desenvolvendo valores nobres para o benefício das pessoas, consolando e amparando os aflitos.

(Jornal Sementinha Iluminada, 4ª edição, pág. 4,

Centro Espírita Sementes de luz)

30 anos, porém, o conhecimen-to da doutrina espírita pode nos dar um melhor esclarecimento sobre tal questão, mostrando--nos que, na realidade, a moci-dade está atrelada muito mais a um estado de espirito do que a um envelhecimento biológico no corpo.

Assim, todos nós devemos procurar em nosso íntimo aque-le jovem, por vezes esquecido, para tomar as rédeas de nossa existência, investindo os nossos esforços para que o entusiasmo de se viver com alegria nos contamine. Encarar as dificul-dades como par te da nossa existência, sem a reclamação de sempre a nos acompanhar é uma característica juvenil, ao olhar sempre para o futuro como uma oportunidade melhor que o presente. Estar disposto

ritos é considerada médium, assim, podemos dizer que to-das as pessoas têm um grau de mediunidade, isso porque as melhores intuições e ideias — não raro — são oriundas do mundo espiritual.

Os chamados “médiuns de trabalho” são aqueles que entram ostensivamente em comunicação

audição, paladar, olfato, tato. Para perceber o mundo invisível (espiri-tual), Ele nos deu um sexto sentido, que é a mediunidade, através da qual é possível perceber a presença dos Espíritos.

Aqueles que possuem mediuni-dade são chamados de médiuns. Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espí-

EVANGELHO NO LAR“Dedica um dos sete dias da semana ao Culto do Evangelho

no lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa. Prepara o coração, abre o Evangelho, distende a mensagem

da fé, enlaça a família e ora... Jesus virá em visita.”

Joanna de Ângelis | Divaldo Franco

Rogerio - [email protected]

Enzo Nunes Theobaldino Henrique (15 anos)

gica de cada um. Acreditamos, se quisermos definir um período, que a flor da idade seja entre 20 e C omumente, imaginamos

que ser jovem esteja re-lacionado à idade bioló-

E xistem dois mundos que são paralelos, o material composto de espíritos en-

carnados e o espiritual formado pelos espíritos desencarnados. A Doutrina Espírita estuda as relações existentes entre esses dois mundos. Para conhecer as coisas do mundo visível (material), Deus deu ao ser humano os cinco sentidos: visão,

SER JOVEM É TER

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ARAUTO INFANTOJUVENIL RELAÇÃO DOS LOCAIS E HORÁRIOS DAS REUNIÕES PÚBLICAS DAS CASAS ESPÍRITAS ADESAS À U.S.E. INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA

ENTIDADE DIA DA SEMANA HORÁRIO

Centro Espírita João MoreiraRua Padre Haroldo, 314 – Centro – CAPIVARIRua Tamoios, 210 – Vila Balan – CAPIVARI

Segunda -feiraQuinta -feira

Sábado

20h20h19h

Centro Espírita Mensagem de EsperançaAvenida Brigadeiro Faria Lima, 1080, Vila Fátima – CAPIVARI Segunda -feira 20h

União Espírita de CharqueadaRua 1º de Maio, 134 – CHARQUEADA Segunda -feira 20h

União Espírita de IracemápolisAv. Claudia Maria Gandolpho Rodrigues de Souza, 315Jardim Lázaro Honório de Oliveira – IRACEMÁPOLIS

Terça -feira 20h

Associação Beneficente Nossa CasaRua Benjamim Constant, 1.405 – PIRACICABA Quinta -feira 19h30

Associação Espírita Bento do Amaral FrançaPraça Guerino OrianI, 1.011 (antiga Praça da Bandeira) – PIRACICABA

Segunda -feiraQuinta -feira

19h20h

Associação Espírita Caminho da PazRua Josaphat Gomes de Oliveira, 714, Mário Dedini – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Associação Espírita UrubatãoRua Fernando Febeliano da Costa, 1.828 – PIRACICABA

Terça -feiraDomingo

20h18h

Casa Espírita Allan KardecAv. Osvaldo Cruz, 288 – Jardim São Luís – PIRACICABA Terça -feira 19h30

Casa Espírita Francisco de AssisRua Território do Acre, 40 – Vila Prudente – PIRACICABA

Terça -feiraQuarta -feira

14h e 19h3019h

Casa Espírita Sementes de LuzRua Santos Dumont, 408 – Vila Independência – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Centro Espírita Caminho de DamascoTravessa Padre Paiva, 197 – Vila Rezende – PIRACICABA Terça -feira 19h30

Centro Espírita Manuel Augusto GirãoRua Aquilino Pacheco, 1.108 – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Centro Espírita O Bom CaminhoAv. Fioravante Cenedese, 1.455 – Ártemis – PIRACICABA

Segunda e QuartaTerça -feira

19h20h

Grupo Espírita Aprendizes do EvangelhoRua Coronel Barbosa, 36 – PIRACICABA

Segunda -feiraQuarta -feiraDomingo

19h3014h9h

Grupo Espírita Fora da Caridade Não Há SalvaçãoRua Tiradentes, 840 – PIRACICABA

Terça -feiraQuarta-feiraSexta -feira

19h2015h20h

Grupo Espírita Luz e VerdadeRua Angelo Furlan, 49 – Santa Terezinha – PIRACICABA Segunda -feira 20h

Seara Espírita RenascerRua Cel. Manoel Inácio da Mota Pacheco, 551 – Vila Rezende – PIRACICABA

Quarta -feira 20h

Sociedade Espírita Casa do CaminhoCentro Espírita Manoel RamosAv. Alexandre Petta, 1.086 – Vila Rezende – PIRACICABA

Quarta -feiraDomingo

20h19h

União Espírita de PiracicabaRua Regente Feijó, 933 – PIRACICABA

Segunda -feiraTerça -feira

Quarta -feiraQuinta -feiraSexta -feira

SábadoDomingo

18:45 e 20h19h20h

15:00 e 20h20h

14h3010h

Centro Espírita Allan KardecRua Pedro Turatti, 287 – RAFARD

Segunda -feiraTerça -feira

Quarta -feira

20h19h30

20h

Centro Espírita Lázaro JoséRua Conselheiro Gavião Peixoto, 431 – RAFARD

Quinta -feiraSexta -feira

Sábado

19:3020h

16:00

Centro Espírita Dr. Alfredo CardosoRua Mário Tavares, 236 – RIO DAS PEDRAS Quarta -feira 20h

Instituto de Assistência e Orientação Espírita Leonel GiovaniniRua 9 de Julho, 28 – RIO DAS PEDRAS Terça -feira 20h

Associação Espírita Missionários da Luz (São Pedro)Rua João Teixeira da Frota, 1050 – SÃO PEDRO Sexta -feira 20h

Centro Espírita Bezerra de MenezesTravessa Bezerra de Menezes, 90 – SÃO PEDRO

Segunda -feiraDomingo

20h20h

União Espírita de São PedroRua Maria F. Matarazzo Modesto, 174 – Vila Nova –SÃO PEDRO

Segunda -feira 20h

“Sozinho podemos fazer tão pouco. Juntos podemos fazer muito.” (Helen Keller)

“Tudo vem para aquele que age, enquanto espera.” (Thomas Edison)

“Dor, na maioria das vezes é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual.” (Emmanuel)

“Felicidade só é real quando compartilhada.” (Chris McCandless)

“Quando os pensamentos se elevam, as atitudes também se elevam.” (Huang Po)

O CANTINHO DOS PENSAMENTOS

mordem, batem nos outros sem qualquer motivo, são espíritos com forte impulso à agressividade (precisam ser corrigidos);

• crianças que sentem prazer em maltratar animais são espíritos bastante atrasados;

• na afetividade e se não forem aju-dados vão sofrer muito e fazer os outros sofrerem, agravando seus próprios débitos.

O potencial impulsivo pode ser percebido e avaliado na infância com facilidade.A correção pode ser feita com inteligência e carinho e irá durar o tempo necessário a cada espírito. Pode levar meses, anos, uma ou várias existências, dependendo da capa-cidade de se reformar desenvolvida em cada um. Os impulsos são uma característica da condição evolutiva do espírito. Resta aos pais e educado-res a responsabilidade de observar a manifestação desses impulsos e sentir o compromisso de trabalhar com persistência e amor, auxiliando esses espíritos, enquanto crianças na idade física, à sua regeneração. Como con-sequência esses espíritos darão largo passo na sua caminhada evolutiva.

(Pesquisa. Livro A Reforma Ín-tima começa no berço, Américo

Marques Canhoto)

U m dos defeitos da humani-dade é ver o mal de outrem antes de ver o que está em

nós. Para julgar-se a si mesmo, seria preciso poder se olhar num espelho, transportar-se de alguma sorte, para fora de si. E se considerar como uma outra pessoa, perguntando-se: Que pensaria eu se visse alguém fazendo o que eu faço? Incontestavelmente, é o orgulho que leva o homem a dissimular os próprios defeitos, tanto o moral quanto o físico.

Esse defeito é essencialmente con-trário à caridade, porque a verdadeira caridade é modesta, simples e indul-gente; a caridade orgulhosa é um contrassenso, uma vez que esses dois

UM DOS MAIORES DEFEITOS DA HUMANIDADE

sentimentos se neutralizam um ao outro. Como, com efeito, um homem bastante vão para crer na importância de sua personalidade e na suprema-cia de suas qualidades, pode ter, ao mesmo tempo, bastante abnegação para fazer ressaltar, em outro, o bem que poderia escondê-lo, em lugar do mal que poderia realçá-lo?

Se o orgulho é pai de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes; encontramo-lo no fundo e como mó-vel de quase todas as ações. Por isso, Jesus se dedicou a combatê-lo como o principal obstáculo ao progresso.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.X)

INFÂNCIA – IMPULSOS([email protected])

A morte não transforma a nin-guém e o que fomos conti-nuamos a ser. Retornando ao

plano físico, o espírito traz consigo o que ainda é. Desse modo, a melhor época para estudar as necessidades do espírito começa na infância. Os im-pulsos na criança se manifestam mais claramente nos primeiros anos de vida. Impulsos são reações instintivas que não passam pela consciência ou pela razão e acontecem automaticamente sob certos estímulos, principalmente os relacionados à sobrevivência. A criança possui a consciência e a ca-pacidade de discernir ainda pouco desenvolvida e por isso é muito mais impulsiva do que o adulto.

Observando atentamente, notamos que há bons e maus impulsos depen-dendo das sensações que o espírito da criança traz consigo: agressivida-de, dor, tristeza, bondade, alegria ou prazer. Esses impulsos podem ser atenuados ou reforçados no decorrer da infância sob a influência do adulto, cultura, e educação a que a criança seja submetida. Muitos pais ignoram a qualidade dos impulsos de seus filhos, por incapacidade ou falta de atenção.

Ilustrando um pouco como cos-tumamos fugir à realidade

• crianças muito pequenas que arranham, puxam os cabelos,