9,5 educaÇÃo infantil: o papel da escola e da família...

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1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ENFASE NA INCLUSÃO SOCIAL 9,5 EDUCAÇÃO INFANTIL: o papel da escola e da família na educação da criança de 0 a 3 anos da Escola de Educação Infantil Criança Feliz do município de Colniza/MT. [email protected] AUTORA: GILDETE CARDOSO SANTOS CASSIMIRO ORIENTADORA: PROFA. MA. MARINA SILVEIRA LOPES COLNIZA/2011

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ENFASE NA INCLUSÃO

SOCIAL

9,5

EDUCAÇÃO INFANTIL: o papel da escola e da família na educação

da criança de 0 a 3 anos da Escola de Educação Infantil Criança

Feliz do município de Colniza/MT.

[email protected]

AUTORA: GILDETE CARDOSO SANTOS CASSIMIRO

ORIENTADORA: PROFA. MA. MARINA SILVEIRA LOPES

COLNIZA/2011

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ENFASE NA INCLUSÃO

SOCIAL

EDUCAÇÃO INFANTIL: o papel da escola e da família na educação

da criança de 0 a 3 anos da Escola de Educação Infantil Criança

Feliz do município de Colniza/MT.

AUTORA: GILDETE CARDOSO SANTOS CASSIMIRO

ORIENTADORA: PROFA.MA.MARINA SILVEIRA LOPES

“Trabalho apresentado como exigência parcial para a

obtenção do título de Pós-graduação Lato Sensu

Especialização em Psicopedagogia com Ênfase em

Inclusão Social”.

COLNIZA/2011

3

AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ENFASE NA INCLUSÃO

SOCIAL

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________

Profa.Ma. Marina Silveira Lopes

.

COLNIZA/2011

4

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela saúde sabedoria e perseverança que me foi dada ao longo de

minha vida.

Aos meus familiares que sempre me incentivou e me deu apoio até onde

cheguei, em especial as minhas filhas que sempre torceram pelo meu sucesso.

Aos professores pelos esforços que tem mostrado durante essa caminhada.

À professora Marina pelo apoio e empenho em me orientar.

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EPÍGRAFE

“Para cuidar é preciso antes de tudo estarcomprometido com o outro, com suasingularidade, ser solidário com suasnecessidades, confiando em suas capacidades.Disso depende a construção de um vínculoafetivo entre quem cuida e é cuidado”.

(RCNEI –Vol. 1, p. 75, MEC/SEF, 1988).

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RESUMO

O presente trabalho faz parte do curso psicopedagogia com ênfase em inclusão social. E foi elaborado com base em pesquisa bibliográfica e entrevista realizada com pais e funcionários da Escola de educação infantil Criança Feliz na cidade de Colniza/MT. Tendo como principal objetivo apresentar o papel dos pais e da escola na educação das crianças de zero a três anos nesta instituição, pois este vem sendo um impasse nas instituições de educação infantil. Porém após realizar a pesquisa notei que cada um tem o seu papel na formação da criança pequena. A instituição tem o dever da educação social da criança, ajudando a moldar o seu caráter e sua personalidade preparando ao mesmo tempo para futura vida escolar dessas crianças e para que tudo isso seja concretizado os cuidados são necessários uma vez que quando cuidada a criança se sente segura e seu desempenho escolar torna se melhor sendo assim tanto o cuidar quanto o educar é sim função da escola e dos pais pois os dois devem zelar pelo bem estar e pelo desenvolvimento integral da criança. Palavras-chave: cuidar, educar, pais, instituição.

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LISTA GRÁFICOS

GRAFÍCO 1: Função da Instituição de Educação Infantil

GRAFÍCO 2: Cuidar e Educar

GRAFICO 3: Cuidados, Família e Instituição

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................................9

CAPITULO I: O CUIDAR E O EDUCAR: função da instituição e da família............11

1.1-Relações: Instituição de Educação Infantil/Família/ Criança........................13

CAPITULO II: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO

PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................16

CAPITULO III: VALORIZAÇAO PROFISSIONAL E ARELAÇAO CUIDAR E

EDUCAR....................................................................................................................18

3.1-Capacitação e Valorização Profissional..........................................................19

CAPITULO IV: CUIDAR X EDUCAR SEGUNDO PAIS E INSTITUIÇÃO.................22

CONCLUSÃO............................................................................................................26

REFERÊNCIAS.........................................................................................................27

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INTRODUÇÃO

A creche foi durante muito tempo um lugar de abrigo, onde acolhia as

crianças enquanto suas mães trabalhavam, ou até mesmo salvar crianças pobres

quando seus pais não tinham condições de cuidar com dignidade. Hoje, a creche

como instituição educacional, recebe não somente crianças carentes, mas todas que

a família procura como direito para seu filho, independente da situação financeira.

Com o intuito de identificar o papel dos pais e da instituição no cuidar e educar das

crianças de zero a três anos dentro da Educação Infantil realizou-se a pesquisa com

monitores, professores da educação e pais dos alunos.

Nas instituições de educação infantil a educação acontece em todos os

momentos, não existe momento sistematizado para a prática educativa e não se

educa uma criança pequena sem os cuidados que ela necessita para se desenvolver

plenamente, porem isso não tira dos pais o compromisso e a responsabilidade para

com os seus filhos.

Assim, mediante a discussão procedemos os seguintes questionamentos:

Qual a real função da escola de educação infantil e da família para com a criança

pequena? Qual a visão dos pais em relação à escola? Como a escola vê a

responsabilidade dos pais?

Distinguir o papel do profissional de educação infantil e da família para com a

educação e cuidados da criança pequena que frequenta a escola é parte fundante

para compreendermos essas amarras entre pais e escolas. Bem como, entender a

função da instituição e da família em relação à educação e aos cuidados da criança;

Identificar a percepção das famílias e profissionais da instituição sobre o cuidar e o

educar; Compreender se a desvalorização do profissional de educação infantil está

relacionada aos cuidados que a instituição presta à criança;

Como metodologia, para as investigações analisamos os fascículos

disponibilizados pela Universidade de Mato Grosso, trabalhos acadêmicos

aprovados com louvor, entrevistas com questionários semiaberto e qualitativo.

Entrevistamos 04(quatro) pais e 05(cinco) funcionários da escola de Educação

Infantil Criança Feliz do município de Colniza. Ainda que a Educação tenha atingido

um patamar expressivo e abrangente, pais de alguns alunos acreditam que a escola

é a segunda casa e os educadores consequentemente os responsáveis pelas

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crianças que são deixadas na creche, mas o que vale ressaltar que é função do

educador cuidar, proteger e educar a criança.

Neste trabalho vamos buscar entender os compromissos e responsabilidades

da família e da instituição para com a criança pequena e se a desvalorização

profissional da educação infantil está relacionada à visão da sociedade do cuidar e

educar.

Para tal estruturamos essa monografia em quatro capítulos: capítulo I: O

Cuidar e o Educar: Função da Instituição e da Família. Capítulo II: A Importância da

Formação Profissional da Educação Infantil. Capítulo III: Valorização Profissional e a

Relação Cuidar e Educar. Capítulo IV: Cuidar x Educar Segundo pais e instituição. A

conclusão e as referências.

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CAPITULO I: O CUIDAR E O EDUCAR: função da instituição e da família

Desde o ano de 1930 a educação brasileira vem passando por evoluções.

Primeiramente com os pensadores liberais que desejavam um país urbano industrial

democrático, que para isso apoiavam o manifesto dos pioneiros que defendiam uma

educação renovada com novas diretrizes para a educação brasileira, fato este que

deu origem à nova constituição de 1934. (SPINDOLA 2006).

Segundo a Constituição Federal de 1988 no Art. 205: “A educação, direito de

todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” é dever do

estado representado pela Educação Infantil e da família o dever de cuidar e educar e

proteger a criança. Porém o questionamento principal levantado pela escola é qual o

papel do pai e o da escola.

No entanto a educação infantil continuava com preocupações assistencialistas

e só em 1960 iniciava uma preocupação pedagógica com as crianças pequenas.

Porém a educação infantil só foi reconhecida como nova etapa da educação básica

na Lei de Diretrizes e Bases- Lei N. 9.334/1996.

A Educação Infantil integra entre as suas funções a de cuidar e educar, uma

vez que muitas crianças passam mais tempo com os professores e monitores que

com seus próprios pais, muitos levam uma rotina exaustiva de trabalho ficando a

cargo de terceiros a busca da criança da escola ou por um problema muito comum

na atualidade onde pais separados não reservam tempo para a educação de filhos,

a escola busca estar a par da realidade do educando para preparar sua abordagem

com aluno, buscando o para o melhor convívio social.

O Referencial da Educação Infantil relata que

Modificar a concepção de educação assistencialista é estar atenta à tarefa de educar enquanto se cuida, compreendendo a criança como cidadã em desenvolvimento. Criar um ambiente lúdico e agradável nas atividades, respeitando as necessidades nas atividades de rotina é uma forma de cuidar e educar simultaneamente, a construção do conhecimento se dá de modo significativo ao envolver a ludicidade e afetividade, acontecendo de forma prazerosa. (RCNEI,1998 p. 23).

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Como relata a citação acima a educação infantil só deixa de ser

assistencialista quando compreende a criança como ser em desenvolvimento, onde

cuidar e educar são complemento um do outro.

Oliveira (2002 apud XAVIER, 2007,) analisa a relação entre cuidar e educar

na Educação Infantil em que a prática pedagógica com crianças pequenas esbarra

na função especifica das famílias principalmente no quesito cuidar. Muitas vezes

causando dificuldades em diferenciar os papeis ocorrendo até mesmo disputas nas

funções uma da outra. No entanto o papel da educadora deve ser bem definido na

educação infantil, assim como os pais também tem suas funções especificas.

Nessa perspectiva a Educação Infantil tem papel fundamental na educação

da criança e nesta fase de desenvolvimento os cuidados são indispensáveis para

que a criança receba uma boa educação.

Cuidar é assistir a criança na sua necessidade diária, cuidando para que

esteja bem alimentada, limpa, protegida de eventuais acidentes domésticos. Cuidar

também se refere a identificar ouvir e respeitar as opiniões de cada criança,

procurando transmiti-la sempre a coletividade que é essencial para o convívio dela

com os demais alunos. Educar é instruir o aluno a praticar boas ações, lecionado

atividades de acordo com cada faixa etária e doutrinando o aluno para seguir a vida

sempre pelo caminho do bem.

Sendo assim a educação e cuidados devem andar juntos, pois tanto o cuidar

quanto o educar, quando bem planejado envolvem situações que auxiliam no pleno

desenvolvimento infantil.

Como ressalta o artigo “os educadores de creche e o conflito entre cuidar e

educar”.

Sabe-se hoje que o bom desenvolvimento físico, psíquico e social do ser humano depende em grande parte dos cuidados referentes à atenção, nutrição, estimulação, acolhimento, compreensão e carinho oferecidos especialmente nos três primeiros anos de vida. Quando estes cuidados faltam, são inadequadas ou insuficientes, as consequências podem ser decisivas e de longa duração, determinando a capacidade de aprender, de se relacionar e de regular emoção. (VERISSIMO ; ALVES, 2006, p. 14)

A citação de Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil nos

deixa claro a importância de família e instituição de educação infantil em especial a

creche que além de atender essa faixa etária de zero a três anos ainda fica o dia

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todo com a criança, pensarem juntas no bem estar da deladedicando-asatenção,

nutrição, estimulação, acolhimento, compreensão e carinho.

O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil ainda ressalta que

para a criança se desenvolver em seu todo, ela depende de cuidados, que envolvem

a dimensão afetiva, aspectos biológicos do corpo, qualidade da alimentação e

cuidados com a saúde.

Quando o professor se envolve de forma afetiva com seus alunos ele tem a

possibilidade de ampliar suas capacidades profissionais e desenvolver um olhar

conceitual e consistente que contribuem para que as crianças desenvolvam suas

potencialidades nos aspectos, afetivo, cognitivo e social.E as atividades lúdico-

corporais na educação infantil, quando trabalhada com objetivos educacionais,

conduzem a criança a desenvolver suas potencialidades num contexto amplo,

possibilitando a ampliar suas capacidades afetivas, cognitivas, sociais e motoras.

(CORDEIRO, 2008).

Tendo em vista que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras devem ser

assumidos nas escolas de educação infantil, como mais um componente curricular

rico de possibilidades educativas, o professor deve planejar as atividades com um

olhar pedagógico e o mesmo cuidado e atenção, que ele teria ao planejar qualquer

outra atividade, sem deixar de levar em consideração que no momento dessas

atividades pedagógicas o cuidado com a saúde e higiene das crianças também

fazem parte do momento educativo.

Para que uma criança se desenvolva integralmente é necessário que a

família e a escola zelem pelo bem estar dela proporcionando oportunidades para

que a criança satisfaça suas necessidades afetivas, emocionais e cognitivas.

1.1.Relações: Instituição de Educação Infantil/Família/Criança

A relação família e escola há muito tempo busca reformas, a escola busca

uma maior participação por parte dos pais e os pais por sua vez cobram mais da

escola.

“As relações entre as instituições educativas e a família, apesar de

desejáveis, nem sempre são, ou foram amistosas. Estas relações não raro se dão

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em conflito e até mesmo de competitividade, como relata o Referencial Curricular

Nacional para a Educação Infantil.” (XAVIER, 2007, p.15):

Como podemos observar na citação de filha creche e famílias muitas das

vezes entram em conflito em clima de competitividade em relação à criança. Esses

conflitos têm profunda relação com os cuidados e carinho que a instituição tem para

com a criança, que na maioria das vezes os próprios pais não têm tempo para se

dedicar aos seus filhos, fato que causa ciúmes da parte dos pais e sentimentos de

descaso da família por parte da instituição.

Outro fator que as escolas encaram como dificuldades para se relacionar

com as famílias é a relação social da família. Para resolver esse problema os

educadores utilizam-se de representações de família para embasar suas práticas. A

família baixa de renda, por exemplo, acreditam que a carência dificulta a

aprendizagem e a socialização das crianças e os pais com maior poder aquisitivo

também não escapam àcrítica e a construção de outras representações. Neste caso

o que se questiona, é a existência, ou não, de uma relação afetiva com as crianças.

Tanto numa como outra situação, encontram-se concepções de que se devem

instruir as famílias, especialmente, as mães, sobre como cuidar e educar suas filhas

e filhos com bases em padrões, considerados adequados, pela ótica dos

educadores. (XAVIER, 2007).

Com base nos relatos acima nota-se que as creches em especial, como

ficam com as crianças por mais tempo se sentem muitas das vezes no direito de

educar as crianças com base em padrões familiares que são considerados apenas

pelos educadores, desconsiderando toda a cultura familiar da criança. E as famílias

por outro lado cobram da instituição o que é papel também da família. Embora se

entrassem em parceria, as duas trabalhando para formar a criança como cidadão

social, independente de sua classe social o resultado do trabalho seria satisfatório

para ambos.

Oliveira (2002 apud Filha, 2007, p.16) ainda observa que a co-

responsabilidade educativa das famílias e da creche ou pré-escola orienta-se mais

para recíprocas acusações do que por busca de soluções. “Os professores declara-

se insatisfeitos por aquilo que entendem serem ausências e descompromissos dos

pais com os filhos. E se aborrecem quando os pais contestam o trabalho da

instituição e buscam controlar o que é proposto aos seus filhos”.

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Nesse sentido, podemos analisar que enquanto escola e família mantiverem

um clima de conflito e disputa, onde a escola acredita que a família não possui

condições necessárias para a educação e a família tem os professores como

amadores em educação, a educação, em especial, a infantil, não vai obter os

resultados esperados de acordo com as politicas públicas da educação infantil.

A reflexão por parte dos docentes sobre suas representações de famílias é

um dos primeiros aspectos para a aproximação entre família e instituição. Para isso

é necessário aproximar mais das famílias das crianças, conhecer essas famílias com

todas as suas possibilidades, arranjos e configurações. E a partir daí, promover

ações que visem ao estabelecimento de diálogo entre a família e toda a comunidade

escalar. (XAVIER 2007).

De acordo a citação a instituição juntamente com seus educadores precisa

repensar sobre suas práticas pedagógicas em relação à família e elaborar propostas

que traga essas famílias para dentro da instituição, mantendo assim um

relacionamento de confiança e respeito.

15

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CAPITULO II: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO

PROFESSOR DA EDUCAÇAO INFANTIL

O professor de educação infantil deve estar preparado para atender a

diversas necessidades da criança. Mantovani e Bondioli apud Silva e Bolsanello

(2008 p, 3) enfatizam “o profissional de creche deve possuir uma consistente

formação acerca do processo de desenvolvimento da criança, a fim de que possa

selecionar e empreender atividades em função deste desenvolvimento”.

Desse modo a partir do momento em que os profissionais das creches

possuírem formação adequada estarão mais cientes de seu papel dentro da

constituição.

Oliveira (apud Silva e Bolsanello, 1992, p.123) enfatizam a importância da

figura do educador de creche, afirmando que cabe ao professor criar um suporte

afetivo básico “para que frágil estruturação do ambiente coletivo infantil não ameace

seus integrantes.” O educador é peça fundamental na mediação do saber, um

organizador do espaço e aquele que apóia afetivamente as necessidades do

educando.

A figura do professor na creche hoje é muito importante na educação da

criança, pois é ele quem vai dar a dinâmica à proposta pedagógica da instituição.

Por isso é necessário esse educador seja especializado para essa função.

A creche deve configurar-se como de um novo saber sobre infância e para a

infância, para a qual o educador é chamado a colaborar naconstituição formativa,

não somente para as crianças que a frequentam, mas também para todos os adultos

(pais, educadores, comunidade) que dela participam. Parafraseando Bondioli e

Mantovani apud Silva (1998) cabe ao professor da creche o dever de cuidar e

educar para um desenvolvimento uniforme infantil. O professor tem que perceber as

necessidades de cada criança e desenvolver um trabalho buscando através do

coletivo solucionar as carências particulares e verificando a necessidade de uma

atenção diferenciada buscar os melhores métodos para solução do problema.

Muitas professoras da educação infantil resistem à ideia de que cuidar função

do educador, acreditam que sua função se limita a educar. Porém o educador que

busca resultados positivos durante sua docência precisa assimilar o cuidar e a

educar como inseparáveis quando se trata de educação infantil.

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Para melhor conscientização das educadoras das creches a formação

profissional com especialização na área talvez seja a melhor opção para que as

instituições realizem seus papeis.

Segundo o artigo Desafios iminentes para projetos de formação de

profissionais para educação infantil de Machado (2000 s/n) citando as

Pesquisadoras francesas, Hardy, Platone, Stambak coloca que as

Crianças antes mesmo de se expressarem pela linguagem verbal são capazes de desenvolver raciocínios lógicos e exprimir relações complexas, desde que acompanhadas por iniciativas específicas dos adultos, tais como: apoiar a organização das crianças em pequenos grupos; incentivar a colaboração; dar-lhes tempo para desenvolver temas de trabalho a partir de propostas prévias; intervir para trazer um elemento de conhecimento novo dentro da temática desenvolvida ou estimular as trocas entre os parceiros.

Acompanhando o raciocínio do citado acima podemos perceber que desde

pequena a criança necessita de um acompanhamento pedagógico para melhor

desenvolver seu raciocínio lógico e a sua convivência em sociedade.

É na educação infantil que a criança toma consciência significativa do mundo,

gradativamente, por aproximações e contatos, com o ambiente físico e social que a

rodeia. Neste período o aluno precisa ter acesso a uma socialização cada vez mais

ampla, com oportunidades para a construção do conhecimento. Por isso a sala de

educação infantil deve ser lugar de exploração de elementos de sua realidade, e o

educador deve oferecer possibilidades de interpretação de fenômenos, e dar

oportunidades para que de as crianças experimentarem, manipular, agir e

comunicar, com métodos e atividades diversificadas, priorizando sempre o seu

conhecimento prévio. (ANTONINI, 2008).

Essas atividades citadas por Antonini além, de serem educativas exigem

cuidados especiais evitando assim acidentes ou outros prejuízos à formação da

criança pequena.

A formação profissional para o educador na educação infantil é importante

para a qualidade de seu trabalho e a valorização profissional para aqueles que

desejam ser reconhecidos profissionalmente.

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CAPITULO III: VALORIZAÇAO PROFISSIONAL E A RELAÇAO CUIDAR E

EDUCAR

A creche passou ao longo dos anos por um período de grande transformação,

tanto em sua estrutura como na área pedagógica. Antes ela era vista como um

deposito de crianças, um local reservado para os pais “guardar” seus filhos e pega-

los sem prejuízos a saúde da criança, mas isso mudou e muito, hoje ela é a fase

introdutória da vida estudantil do aluno, pesquisadores afirmam que a criança possui

um desenvolvimento constante e mesmo nos anos iniciais ele esta assimilando

conhecimento.

Essa concepção de creche prevalece ainda hoje na mente de muitas pessoas

na sociedade brasileira acarretando um peso para o profissional da creche que se

sente inferior aos demais educadores de outras instituições não infantis.

A educação infantil precisa de muitos reparos, entre eles esta a capacitação

dos profissionais para um atendimento de qualidade as crianças. No Brasil o curso

de graduação em pedagogia possui um aumento significativo e profissionais buscam

mais conhecimentos como os cursos de pós-graduação para um atendimento

especializado aos pequenos. Porém mesmo com mais profissionais buscando a

especialização na área, o plano de carreira do professor continua sem valorização.

Podemos verificar que o sentimento de desvalorização do profissional da

creche está mais relacionado a não formação do profissional do que o fato de cuidar

da higiene e saúde da criança, pois quando o educador possui formação

especializada ele está preparado tanto para cuidá-lo quanto para educá-lo. Quando

se trata de criança pequena esses dois elementos devem andar juntos para o bem

estar e o desenvolvimento integral da criança.

O educador infantil pode proporcionar à criança informações sobre maneiras

diferentes de viver, trabalhar e ser de outros povos e histórias de outros tempos,

mas deve se preocupar em enriquecer esses conhecimentos, com conteúdos a

respeito da comunidade, observando a sua complexidade. Pois ao trabalhar certos

temas como cultura indígena, cultura negra, cultura urbana e rural, precisa estar

atento ao risco de se criar estereótipos ou preconceito. (ROCHA, 2008).

Mas para realizar um bom trabalho é preciso que o profissional rompa com

seus próprios preconceitos para que não passe aos alunos atitudes e valores pré–

determinados. Trabalhando assim a diversidade cultural na educação infantil o

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educador precisa elaborar perguntas interessantes partindo do aspecto do cotidiano

da criança, seu modo de vida. Levando em consideração o conhecimento prévio da

criança sobre o tema a ser estudado, pois interagindo com o meio social, a criança

elabora nessa interação formas de conhecimento cada vez mais complexas.

(ROCHA, 2008)

Trabalhando assim o profissional educa socialmente e ao mesmo tempo cuida

das crianças, pois nesta fase os cuidados são indispensáveis.

3.1. Capacitação e Valorização Profissional

Ao longo dos tempos foram implantados nas escolas propostas didáticas/

pedagógicas para melhorar a qualificação do educador e a qualidade do ensino.

Porém ainda se faz muito presente nas instituições de ensino a transmissão/

recepção, deixando a desejar na construção do conhecimento.

ZANON (2008, p.15) constata que “a formação docente precisa avançar no

sentido de capacitar professores que possam promover a alfabetização cientifica do

educando, isto é, educação para a vida, com bases sólidas e com o processo central

no aprendiz”.

Assim o educador precisa investir em métodos pedagógicos que envolva o

educando no processo de aprendizado de forma que ele construa seu próprio

aprendizado. E para que aconteça uma alfabetização científica é preciso que

comece desde os primeiros anos de vida escolar do aluno, ou seja. E para isso é

necessária uma prática interdisciplinar, com projetos didáticos e inovações

tecnológicas disponíveis ao professor.

A construção do conhecimento precisa de professor capacitado, que possam

promover a alfabetização cientifica do aluno, educando para a vida com bases

sólidas e com o processo centrado na aprendizagem. (ANTONINI, 2008)

A educação infantil tem tido como objetivo principal a socialização.

Desenvolver habilidades voltadas para o convívio social tem fundamental

importância para todas as crianças de qualquer meio social.O desenvolvimento

infantil é um processo no qual interagem elementos de ordem individual e biológica.

Assim as oportunidades de vivencia corporal e experimentação motora propiciadas

pelo meio físico, social e cultural são de muita importância para esse

desenvolvimento. (ANTONINI 2008).

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Segundo Cordeiro (2008) Para o desenvolvimento da motricidade infantil há

vários objetivos a serem considerados no atendimento da educação infantil, é

necessário que a instituição tenha isto inserido em sua organização curricular e que

os professores utilizem isto como procedimentos e intervenção pedagógica para que

sua prática atenda aos contextos educacionais, e assim considerar os

comportamentos diversificados das crianças.

E, são nos dois primeiros anos de vidaque padrões grosseiros de

desenvolvimento rudimentares ocorrem, período em que a criança cresce

rapidamente. Porém as habilidades motoras básicas se desenvolvem de modo

afetivo, depois que a criança começa a andar, pois sua locomoção associada com a

manipulação de objetos possibilitará um envolvimento com o mundo de modo a

expandir seu comportamento motor. Dos dois aos cinco anos a criança, se encontra

num ambiente de estimulação de habilidades motoras fundamentais como correr,

saltar, lançar, subir em arvores. Já na idade do ensino fundamental a criança irá

aperfeiçoar essas habilidades em outros passos adquiridos, considerando entre

outros, o desenvolvimento do mecanismo perceptivo-motor.

Neste sentido a formação do profissional da creche vai dar lhe bases para um

trabalho satisfatório para ele e para toda a comunidade escolar.

Ferreira Net (1999 apud. CORDEIRO 2008, p. 37), afirma que

As atividades motoras, considerando o desenvolvimento da motricidade na infância, podem ser organizadas e desenvolvidasna educação infantil. Para tanto deve-se considerar o desenvolvimento da criança, buscando a criação de referencias fundamentais a respeito do seu corpo, sua realização pessoal e social mediante o movimento. Tal intervenção deve ainda observar as necessidades e interesses das crianças de usar, experimentar e viver seu corpo, de conhecê-lo e desenvolver uma imagem favorável de si mesma, de estabelecer relações sociais em seu corpo.

Além das características físicas individuais, características da tarefa motora e

contexto, a realização do movimento corporal pressupõe a existência de algumas

estruturas como tônus, esquema corporal, lateralidade, equilíbrio e estruturação

espacial e temporal.

Para tanto o profissional que trabalha com crianças pequenas precisa estar

atentos, para ajudá-los no entendimento de si mesmas e do mundo a sua volta,

conduzindo-as aos processos intelectuais e capacitando-as a entender cada vez

melhor os seus mundos facilitando a compreensão de papéis e instituições sociais.

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Conforme Rocha e Carmo (2008), é de suma importância o desenvolvimento

das interações sociais nos primeiros anos vida, visto que as formas de relações que

elas desenvolverem durante este período pode contribuir positivamente ou

negativamente para seu desempenho acadêmico posterior, seus sentimentos, sobre

si mesmas, suas atitudes com relação aos outros e os padrões sociais que elas vão

adotar.

Sendo assim o profissional além de ter competência social deve ter

consciência de que o seu papel como educador tornando seu trabalho importante

para a sociedade futura, porque é ele que vai ajudar a criança a encontrar sentido

para a vida e para que isso aconteça o profissional deve estar preparado

academicamente para cuidar e educar a criança pequena sem distinções de papeis.

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CAPITULO IV: CUIDAR X EDUCAR SEGUNDO PAIS E INSTITUIÇÃO

Para a execução deste trabalho foi elaborado uma pesquisa bibliográfica com

três perguntas com questionário semiaberto e qualitativo. O trabalho foi

desenvolvido através de uma entrevista com. pais e funcionários da escola de

Educação Infantil Criança Feliz do município de Colniza.

Na primeira pergunta o entrevistado respondeu para ele qual a função da

instituição de educação infantil?. Entrevistada n° 1, “dar início a educação escolar da

criança. Entrevistada n° 2: “Cuidar, proteger e educar. Entrevistada n° 3: dar o

primeiro passo na formação do cidadão. Entrevistada n° 4: preparar para viver

socialmente. Entrevistada n° 5: cuidar, dar, carinho e educar para viver em

sociedade. Entrevistada n° 6: cuidar e educar. Entrevistada n°7: cuidar e educar.

Entrevistada n° 8:cuidar. Entrevistado n°9: cuidar.

GRÁFICO 1: Função aa I.E.I

cuidare…

Fonte: CASSIMIRO,G.C.S,2011

Analisando as respostas dos entrevistados, no gráfico 1, sobre qual a função

da instituição de educação infantil, funcionários e pais acreditam que é dever da

escola e dos pais a educação dos filhos, como mostra o gráfico acima o cuidado

com a criança é prioridade nas opiniões dos pais dos alunos, uma vez que todos

almejam segurança para seus filhos e acreditam que se os filhos estão seguros os

pais podem trabalhar com tranquilidade. A divergência cresce quando o assunto à

educação, alguns pais acreditam que educar é tarefa apenas deles, outros insistem

em dividir essa grande tarefa com a escola. Quando a criança esta na escola é

dever do educador a função de cuidar e educar, não cabe a escola tirar dos pais a

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função de educar, pois essa é o dever moral de cada cidadão, educar seus filhos

para que este possa viver em sociedade.

Na segunda pergunta o entrevistado respondeu qual a diferença entre cuidar

e educar? E quem deve cuidar e educar a criança? Entrevistada n° 1, “não vejo

diferença os dois andam lado a lado. Em primeiro lugar quem deve cuidar são os

pais e segundo a instituição. Entrevistada n° 2, “cuidar é uma necessidade do

momento e educar é uma edificação para toda a vida”. E quem deve cuidar é educar

é aquele que estiver responsável por ele. Entrevistada n° 3,” “educar é dar limites e

cuidar é a higienização da criança. Tanto a família quanto a instituição deve cuidar e

educar. Entrevistada n° 4”, “o cuidar e o educar andam juntos e é dever da família e

da instituição.” Entrevistada n° 5, “cuidar e o educar é um elo importante, os dois

andam juntos. E dever de quem estiver com a criança.” Entrevistada n° 6, “cuidar é a

higiene do corpo e educar é preparar para o futuro.

Tanto a família quanto a instituição é responsável pelo bem estar e pela

educação da criança.” Entrevistada n°7, “cuidar é manter limpo, cuidar da higiene

deles e da questão alimentar. E educar é a maneira deles agir entre eles é o

comportamento deles com os adultos. Na instituição são os professores e em casa

são os pais quem deve cuidar disso.” Entrevistada n° 8, “não tem nenhuma

diferença. Em casas são os pais quem deve cuidar e educar e na instituição os

responsáveis.” Entrevistado n°9. : é dever dos dois, a criança necessita disso e se

um não faz o outro deve fazer.

Cuidar e educar andam tão juntos que hoje tanto família quanto instituição

estão cientes de que quem cuida também educa.

GRÁFICO 2: Cuidar e Educar

Fonte: CASSIMIRO, G.C.S., 2011

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Como podemos, no gráfico 2, ver a maioria dos entrevistados estão cientes

de que é cuidar e educar e de que um depende do outro, pois não se educa uma

criança sem os cuidados necessários para o seu bem estar.

Na terceira pergunta os entrevistados responderam de acordo com seu

ponto de vista limpar a cabeça da criança, cortar as unhas, levar ao posto de saúde

para tomar vacina ou fazer inalações e dever da família ou da instituição?.”

Entrevistada n° 1, “não é dever da instituição, mas deve ser feito quando necessário.

Porque as mães deixam as crianças no intuito de que vamos cuidar.” Entrevistada

n° 2, “é dever da família, mas em alguns casos a instituição não deve deixar de dar

atenção.” Entrevistada n° 3, “isso é dever da família.” Entrevistada n° 4, “é dever da

família, porque serve até para aproximar mãe e filho.” Entrevistada n° 5, “é dever da

família, mas quando necessário a instituição pode fazer.”

Entrevistada n° 6, “é dever da família.”Entrevistada n°7, “é dever dos dois,

porque os dois devem pensar no bem estar da criança.” Entrevistada n° 8, “é dever

dos dois, a criança necessita disso e se um não faz o outro deve fazer.” Entrevistado

n°9. Entrevistado n°9: é dever dos dois, a criança necessita disso e se um não faz o

outro deve fazer. “é dever da família, mas como educadores devemos fazer também.

Faz parte da educação

Os cuidados básicos que uma criança precisa para que se desenvolva

plenamente é dever tanto da família quanto da instituição.

GRÁFICO 3: Cuidados, Família e Instituição

Fonte: CASSIMIRO, G.C.S. 2011)

As respostas dos pais e funcionários da creche Criança Feliz nesta

pergunta, representada no gráfico 3, foi surpreendente, a maioria apesar de ter

compreensão sobre o dever dos pais, acreditam que se eles não o fazem a

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instituição tem como responsabilidade fazer, pois não deve ser negligenciado a

criança os cuidados que ela tem por direito.

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CONCLUSÃO

Há muito tempo que o tema cuidar e educar na creche são discutidos por

especialista. Pesquisas mostram que os educadores procuram uma maior

participação da família, enquanto a família transmite aos educadores da educação

infantil o dever de educar socialmente além do cuidado com a criança.

Na Escola de Educação Infantil Criança Feliz, as educadoras transmitem aos

alunos valores sociais como respeito ao próximo, amor e carinho para com os outros

colegas, uma vez que a criança permanece oito horas diárias na instituição,

muitas crianças permanecem mais tempo na creche com as professoras do que em

casa com a mãe, muitas além de trabalhar de segunda a sexta que é horário do

expediente da creche trabalham em fins de semana.

Os entrevistados ao serem questionados sobre o que é educar concordaram

que é preparar a criança para viver socialmente e cuidar é manter a criança sempre

limpa, não deixando que ela corra perigo sendo esse um dos principais papéis da

creche, porém a maioria possuem plena consciência de que os cuidados que a

creche dispensa à criança não desvia dela a função de educar. Embora a família

também seja responsável pelas duas funções.

Apesar dos entrevistados terem compreensão sobre o dever dos pais,

acreditam que se eles não o fazem a instituição tem como responsabilidade fazer

pois não deve ser negligenciado a criança os cuidados que ela tem por direito.

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