8w000 por À merge dos automÓveis! seguffla feira...

6
' "te eçBÇ- ¦* ";t Anno IX Kio de Janeiro—Segunda-feira, 13 t!e Janeiro cte 1919 N" 2.545 > ma, -* "- æ' "" ' _ 1-11 1 ¦—___________ „. ii.-j . _ . ¦ 1 Q ^m***m—-1_^K ¦ ^_ tu ^^B __¦____!_________¦fl ¦ (__^____Hfl. >—** w 1 _ .O^TEMPO -- Maxim», JIM^aúi*._^"^^^^L,^B1 _L jjfflES,i*-*m\^" '" --K ___________m ^b,mmfi .Ufli¦_______* ^^^^^--_¦__ ^aa\WmWmam~JÊLWÊL,JawBÊaV.:~ ASS1GNATUHAS Por » mezes ..«M,„ 8W000 Po» 9 mezes .*....„..,i, 24Í0M NUMERO AVtJLfiO IOO HEIS Redacçâo, Largo Oa Carioca 14, sobrado Officinas, rua do Carmo, 29e3l TELEPHONES: REDACÇÂO. cent«ai,323, 3283 e oFRcat-GERENCIA, CEHTRAt 4918-OFFICINAS, central 832 e 5284 À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA -_, fflllM {_-.¦¦¦!___,_,"'__¦ ¦¦¦_¦- "*"*"",¦-»'¦¦¦.¦'¦--.—¦¦.¦*-*"--| ¦¦"¦" ¦¦ ... ¦¦-¦-¦n-*."" " " , ; ***"¦' ' æ¦ . 1--¦—__¦__-j/ ______________..: s=-|. A visita do Poeta o 11 11 ASSIGNATURAS Por I mezes 1GS00U Por S mezes 8|(JU0' NUM1CKO AVUT.SO IOO HEIS As causas dos constantes desastres Uma reportagem pratica da A NOITE f Tornam-se de novo freqüentes os desas- tres dc automóveis. Órgãos que se mostra- ram iiidifferentes ao projecto dc lei que rc- gulamentnva a profissão de "chauffeur", bradam agora por uma repressão. Um cava- lliciro, que foi morto por um automóvel na rua Conde dc Bomfim, despertou a indigna- tão desses collegas. Mas toda a gritaria, procurou saber si algum soffria de perigoso daltonismo, providencia que, aliás, não foi tomada siqHer com os machinistas da Cen- trai. E até não duvidamos de que muito automóvel ande por ahi guiado por mãos que nunca se exercitaram nesse difficilimo mister. : Para que não digamos que aventamos ¦ JcoL*"_>*' ^^^^^^^^^y.^^^-t^__________________________MBB______flS-_______ __¦__!_____[ >yiMpjft ¦¦.. <*1 íÍKjí'..Tíêi,.'_______5^__B____________8_^^_____t__5^3Bí¦-_^K^^^°^^^LÍjÊ-—0^^—^^r^nSÈatí^'^BSBm--9Í^^tt__m Í^_^_^jT'^^''J*?ny^^^-M_»^f ^*Tal!?'-.*-¦ ^_____B J.í_^___!^^5-Tfe /--w-jggâ!"'^'^^ro^^P^^^^^fflBBH yé-yffy-^^ .?_^_t__-_^X£__íè$&. $%&•¦•'¦$& ¦ :¦?'¦ ".• •.§ O carro guiado por uin repórter da A NOITE, baraco /... E seguiu sem o menor em. fignr.i, í cm pura perda. O Senado, que achou melhor adiar a'solução da questão, está cm férias. Quem vae tomar providéu- cias '? *_* Essa qucslão, entretanto'; é muito complc- xa. Indiscutivelmente necessário é, crear no- vas c m.iis rigorosas ] crias' para 'os. condu- dores dc automóveis, . jjguns dos quaes uão deveriam siquer obter licença para' exercer n profissão. E' um ass impto que longameii- lc explanámos e do quo; ha pouco tempo dis- semos não ha uma paiavrn a retirar. Mas, tie certo, isso não bastará. Desse desastre da rua Conde du Bomfim, por exemplo, terá sido o. "ehhuffeur" o único ciilpado.'?. .Ou para elle terá concorrido o estado infame em quê: sc acha o calçamento dessa, como de muitas outras ruas da cidade? Os famosos.buracos, que ha tempos cxhibimos aos poderes mu- nicipaes em uma reportagem pratica e de ruido, os famosos buracos reappareceram em grande parte da cidade. A Light chega para concertar "os scus trilhos, arrebenta o asphalto e volta as costas, deixando o lei- da rua esburacado. A Repartição de Água» c Esgotos e .1 City procedem dc modo identi- co. A' Prefeitura" incumbe reparar os estra- gos; mas a Prefeitura, que tem de pagar o seu exercito de aposentados e addidos, está a tinir e deixa os buracos, que constituem 11111 mnrtyrio para o transito dc vehicuíos, especialmente .quando chove. Quem sabe si não foi em um dos mil desvios a que os bu- racos obrigam, na rua Conde de Bomfim, que o "chauffeur" causou a morte que tanta indignação motivou ? Era, 110. emtanto, para que mais facilmen- tc sc. pudessem apurar casos como esse qua o projecto encalhado no Senado encerrava disposições què. provocaram o grito _ de pa- vão de alguns jornaes campeões da impuni- dade dos "chauffeurs"... *. * E a fiscalisação? Como sc exerce, no Rio, essa importante funeção, relativamente aos conduetores de vehicuíos ? "Chauffeurs" lemos nós visto de óculos I Um não usa- va óculos, mas pince-nez I Ninguém nunca Berlim .nana uma hypothcse gratuita, puzemos ú prova a nossa suspeita. Quizcmos ver si uma pessoa quasi de todo inexperiente poderia, sem ser percebida, guiar um automóvel pelo centro da cidade e a horas de maior movimento. Um nosso companheiro, sem carta, sem as habilitações de um perfeito "chauffeur" dc praça, sem conhecer bem as ruas transita- veis da cidade, sem farda, sem bonet, duran- te toda a manhã de hontem, num taxi de praça, percorreu o Rio de Janeiro, sem ser absolutamente incommodado. O reportei* da A NOITE tomou a direcção tio automóvel na avenida Gomes Freire. De foi no mercado, passando pelo largo do Rocio,, rua .Sete, de Setembro, atravessou a avenida-, chegou á praça Quinze e estacionou num dos portões do mercado. Voltou, depois, pela rua da Carioca, foi á Cidade Nova, a Villa Isabel, a Engenho No- vo, regressou, percorreu a rua Haddock Lo- bo, a Lapa, saiu na avenida Beira Mar, foi até o largo do Machado, voltou, fez toda a avenida Central, praça Mauá e Cáes do Por- to. De regressou, vindo novamente pein avenida, onde, bem em frente a um guarda, parou, propositadamente, o motor, para ln- zer crer a sua pouca pratica na direcção de um carro. O nosso photographo apanhou nessa oceasião o nosso companheiro e o guarda firme, crecto, de casse-tete em riste, impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa- nheiro deu "ratas", fazendo parar uma por- ção de outros carros, sem que apparcccs- se um inspeetor dc vehicuíos. Além disso, quem ia como ajudante do repórter da A NOITE não estava também matriculado, o «iue é rigorosamente prohibido. Todos os "chauffeurs" da avenida fica- ram cscandalisados. Transeuntes paravam, riudo da inépcia do "chauffeur" improvisa- do. Os guardas da avenida, porém, designa- dos, a conhecer os profissionaes dos taxis que ali estacionam, não se perturbaram 1 ai.'*...* E ahi está o que é o serviço de vehicuíos no Rio. Milagre talvez seja não se registar ainda maior numero accidentes. 3ogo do empurra ps .patotas Teme-se o recrudescimen- to da luta LONDRES, 13 (Serviço especial da A NOI- TE) As ultimas noticias aqui recebidas sobre os acontecimentos em Berlim abran- gem apenas até sabbado, ás 9 horas da ma- nhã._¦¦ Durante a noite de sexta-feira para sabba- do proseguiram os combates em vários pon- tos da cidade, sem que a situação se de«- disso por nm ou outro lado. Os govemistas bombardearam durante 17 horas o edificio do "Vorwaerts", que aba- tçu no sabbado de manhã, sepultando nu- morosos dos seus defensores. Foram ali pre- - -08-Meye-H.edebout„e_ma_Lde 300 extremis- Ias. Nos escombros do preduT-encontraram-- se mais tlc uma centenas de cadáveres. A noticia da prisão de Ledebour e Meyer causou grande excitarão, temendo-se o re- erutlescimenlo da luta. A policia apprehendeu numerosos boletins, assignados pelo delegado m-ximalista russo lhaaleck, nus quaes este incitava os operários allemães a proseguir na lula, promettendo- 'lies para dentro do poucos dias a chegada um exercito de operários russos para de- D»r Ebcrt c Schcidmann. Chegam novos coiitiiigeii- los maximalistas russos "'AltIS, 13 (Serviço especial da A NOITE) Telegrammas de Strasburgo annunciam ame foram cortadas as communicações tele- pltonicos para Berlim. As noticias chegadas aa .Strasburgo apresentam a situação «jonu) "iiiila muito grave para o governo de Ebert. <>s extremistas foram expulsos de vários piintos estratégicos da cidade, nias oecupam fortemento toda a parte oriental do Berlim o os extremos da parte occidental, tendo-se apoderado tambcm das fabricas de munições c dn armas de pandau. Devido ar. deserções. havidas, o governo mandou substituir parle das tropas do Ber- lim por outras provenientes das linhas de frente, Foi usslgnalnda a «chegada de novos contingentes do maximalistas russos a Ber- lim. Todas as informações confirmam la: morte dc I.icbltnccht e aAjirisão de Ledebew, de outros chefes «tremlsta* l 2 »,* . * . ¦ •lllll •'• lj O Sr. tlá licença que cu coce ? Mord°mo Isto não é commigo. Fala cora o secretario. JllJ : ²V. S. licença,» não "; ²Não sei, filho. 0< vice-presidente é quc( pódc resolver.( ²Posso coçar-mc, exeellenein ? ²Homem... Cau. tela, cautelinha, cau- tclita... E' bom ires ao Chico. E'-melhor, é melhor... _p5 O Dr. Delfim ( mandou-me consultar ( V. Ex... V. Cl. IM O presidente «TV Cácál Olha, vae U dentr». Cila co» t GAcâ..* O Pocía magnífico surgiu deante de mim tao inesperadamente como si o quadrúpede alado do Pcrmesso estacara no ar, ú altura da minha janella, para que elle desmontas- se no peitoril, de onde contemplo, num ex- tose quotidianamente renovado, us maravi- lhas da bahia irrequieta o a cinta de mon- tes circumdanle. ²Tens que me substituir na collabora- çao acadêmica da A NOITE. Estou impedido por algum tempo e indiquei o teu nome ao director. ²E elle ac'ceitoü-61 ²Por que não? —--_' íim homem perdido! Mas o Poeta remontara e desapparecia nas nuvens que o hálito da alimaria fabu-. losa adensava no ur diaphano, c deixava' apenas, ligando a janella ao horizonte, uma esteira sonora de rimas de ouro... E ora ahi está por que, em vez de Alberlo de Oliveira c apôs mais de vinte annos de recatado silencio, se encontra de repente a conversar comvosco, ú leitores novos, um escriplor modesto, que oulfora alegremente conversava a miude com vossos paes. Por causa desle inlroito indispensável e da angustia do espaço qua A NOITE concede, ú prosa dos acadêmicos, a conversa tle hoje tem que ser curta, rápida e ainda deslcm- pc.ada daquelle renovado sabor bernardino que o grão-senhor das segundas-feiras ser- via ao vosso paludur exigente. Resolvi, ao, substituir um poeta amado, que ainda vive forle e fresco para a gloria das letras pátrias, falar-vos da oulro que entrou ha dias definitiva immòrtulidadè, tão envolvido de fulgor sideral, de carinho c de saudade, que as pedras que ainda hoje atiram ti sna memória sagrada se vêem pas- sar no alio, illuminadas c radiantes, como negros corpos terrenos que ao tocarem a atmosphera astral se embebessein a\u sua luz e com ella illudissem a nossa visão at- tcnla. Vim dizer.vos, apenas, que Olavo Bilac, grande e sonoroso' poeta, grande c luminoso nrosador o que toda a gente sabe no Urasil _— ern também um grande orador, o que è sabido cm Buenos Aires. Cerlo o ónoistes aqui muitas vezes cm maravilhosos discursos, como os que ceie- br aram Cerutuiles c Gonçalves Dias, e em conferências admiráveis. Mas esses criam trabalhos ordenados e escriptos com pácien- te uagur e meticuloso estudo, na qnietnde do seu gabineíe, enlre as estantes dos scus livros, com o pensamento repousado e bem nutrido das leituras necessárias ao objedo da. composição. E eu:. refiro-me ao orador espontâneo, ao que, chamado inesperada- mente a falar, ê capaz de produzir, sem a minihra hesitação, uma oração digna da nota. Quando, na agonia do ultimo século, em outubro de 1900, c/icflóinos d Buenos Aires, acompanhando o presidente Campos Salles na sua visita ao general Roca, nenhum de nós, amigos e companheiros de Bilac, co. nhecia da sua vaslit cerebração essa facul- datle. magnífica. De modo que, na primeira noile da capital argentina, quando recebi- dos na Associação .de Imprensa e saudados pelo seu presidente, tioemos que responder ai saudação, que fora eloqüente, olhámos uns para os outros, hesitantes, porque ne. nlniin de nós era orador, a ver quem re- sponderia. Bilac. não hesitou. Elevou a sua taça e falou. A sua oração sobre a in- flueneia da Imprensa nas sociedades mo. dernas foi para nós uni assombro. Com a sua voz cheia, musical e quente, a sua pro- nunciti correntia c clara, da boca do poeta as palavras saiam em torrente, formavam ondas sonoras, enchiam os salões de um es- trepito rithinudo, faziam tremer de eommo- çao os circiimstahtes, entrecorladas de pai- mas irreprimíveis.., E quando elle, em. fim, parou e levou aos lábios a taça, no .offertorio, foi uma apotheose. Os collegas argentinos esmagai>am-n'o de abraços e nós, os patrícios, quando nos foi possivel i>ól- tar-nos do assombro, beijámos as faces da- quelle que ali tão alia e nobremente eleva- ra o prestigio da eloqueiüia brasileira. Depois disso o poeta leve que falar todos os dias, durante uni mez de festas, em toda a parle, pois, mal chegava o momento op. portuno, logo de todos os lados reclama- vam "Que hable Bilac, que hablel" Si pude, posto que descaradamente, fa- lar-vos do que foi ti primeira oração de Bi- lac, nada encontro 'com que vos diati o que foi a sua saudação ao general Milrc, no "chá" que nos offereceu La Nucion, na ffrtmiíe* sala da sua redacçâo, a uma mesa longa de oito ou dez metros, a cuja cabe- ceira se ergueu para nos saudar o grande argentino. A resposta de Bilac foi o elogio do sa. bio, do eseriptor, do guerreiro e tio político, que representava a alta e singular figura de Mitre. Quando o orador terminou a sua fala im- petnosa e soberba, a assistência, tlesoppri- mida da profunda comutação que a vergara, rompeu em vioas ao Brasil, num enthusias- mo que se não descreve. E uma dama ar- gentina, a mais linda e vivaz que co- nhecemos, que tudo cammentaiia com rara ironia e immenso espirito, disse-me, com o lenço de renda a enxugar os olhos: Que pícaro! Me ha hecho llorar.- FILINTO DE ALMEIDA. (Da Academia Brasileira.) Nota da Redacçâo: os leitores tém acima explicada a substituição de Alberto de Oliveira por l"i- liiitiTUe Almeida~iresla~t'olumn.i7~ús segun- das-feiras. A direcção desta folha teve tlc ceder, embora com grande magua, ás razões apresentadas por aquelle illustre e glo- rioso poeta para retirar a collaboração cf- fectiva com que nos distinguia, pedindo- lhe, porem, que elle próprio indicasse o acadêmico que o deveria substituir. O nome indicado por Alberto de Oliveira foi oom iinmcnso prazer acceito, tanto mais quan- to, necedendo ao convite que o poeta teve a gentileza de transiiiitlir, Filinto dc Almei- da rcapparcce áo publico depois de um eclipse dc. cerca de quinze annos. E\ pois, essa escolha um favor não pequeno que prestamos ás letras nacionaes, dc cujo culto Filinto foi sempre um grande sacerdote, tendo com toda a justiça conquistado uma alta reputação literária. Especial para "A NOITE" .Paris, outubro. A rmissãò medica brasileira está em pleno exercicio de suas funeções. 0 governo fran- cez cedeu-nos um esplendido edificio, situa- do no nieio de um parque, perto da porta dc Versaillcs. Carpinteiros, pedreiros, bombei- rosielectricistas c pintores entregam-se á fai- na/le preparar noj andar térreo as installa- ções dos serviços cirúrgicos e annexos, cm- quanto, no andar superior, perto de 200 do- entes de grippe são carinhosamente trota- dosrpor uma turma de 10 dos nossos médicos. . Porque as nossas funeções começaram, no terreno propriamente medico, soecorrendo as victimas da terrível grippe hespanhola. . Temos no caso, infelizmente, uma dupla C-inpetcneia : a de estarmos iuimuiiisados por uma infecção recente, e n de termos tido com essa infecção a dura experiência de nos 'tratarmos uns aos outros, não tendo o Des- trinò querido que nos faltassem nem mes- nioí os casos morlacs, como si fosse intuito seu avivar-nos o amor ao proximo com a dôr de vermos a ni.rrbr nossos bons compa- nheiros.., No momento aclual, a gr.inpe hespanhola é íim pesadelo cm toda a França, apresen- tando-se com o terrível coeilicienle dc 10 "|° de mortalidade. A situação se tornou tão alarmante, que o serviço elo saude francez áppcllòu para nós. invocando tratai'-sc de um taso de salvação publica. Duzentos leitos foram instaljados em nosso hospital, ainda em concertos. E nossos médicos foram distribuídos por tur mas, em todos os quatro cantos da França, para soecorrer ás guarnições mílilnrè.. Ha médicos brasileiros cm Bordeaux, Mar- solha, Monlpellier, Nantcs, Chalons, Pour- filies, Nancy. Com um espirito de dedicação que lhes faz honra, seguiram Iodos para os postos que lhes foram designados, cjii menos de 48 horas, lá, como aqui, estão todos cumprindo os seus deveres, com zelo. Ninguém pode avaliar como isso é bom para o Brasil. A propaganda que temos fei- to até aqui, c cuja utilidade ninguém deve pòi* cm duvida, dirige-se geralmente a certas classes qne, por sua instrucção, sabem <ue existimos I.,. Mas a propaganda viva que os médicos da missão representam fala ao grande povo, á massa ignorante, que nunca ouviu falar de Brasil. 13 fala precisamente pelo affcctrj, pelo carinho, pelo soefrorro á dôr e no sof- frimenlo. Nessas condições affectivas o nome do nosso paiz fica envolto numa au- reola «lc consolo, tpie nunca mais deixa a lembrança apagar-se. Um incidente ele rua, deu-me essa convi- cção. No. Metropolitano tlc Paris, 18 ho- ras, todo mundo volta para a casa. Como faltem meios de condÜcção, o Metropolitano é o grande escoadouro pelo qual, pelo menos, ;a .metade davpopulação dc Paris circula .acliialmenle. O resultado é que se espera um tempo infinito para comprar o bilhete. En- tro em uma estação á cunha. A fileira dos que esperam é tão grande quo a minha po- sição fica em frente da bilheteria, mas para abi- chegar... na volta. Uma mulher do povo vae comprar o seu bilhete. Olha-me. Sorri. Pci-gunlu-me : ²1* classe ? ²Sim, respondo. .E&lendo-lhc o dinheiro. Ella compra a sua e a minha passagem. Agradeço-lhe. Ella pou- pou-me pelo menos 10 minutos. Descemos juntos «: ella me pergunta : ²O senhor é brasileiro ? :— Sim, senhora. ²Outro din quebrei o braço. Fui soe- corrida no hospital por um collega seu, do Brasil. 13' unia bella cousa o que o Brasil está fazendo. Os francezes não esquecerão. ²Obrigado. O trem chega. Scparámo-nos. E eu fiquei n meditar no beneficio enorme pnra o meu paiz dessa amisade anonyma, mas carinho- sa e boa. MM. Não se assustem: o caba voltará! A alopecia, produzida pela grippe, é de cura muito fácil *A.'A»lWÍ Uma entrevista que atesta todos os temores Aeerai da queda dc cabellos, de que toda a gente se está queixando, procurámos o Sr. professor Eduardo Rabello, um dos nossos mais respeitados supliiligraphbs, grande nulo- ridttdc cm moléstias, da pelle. o qual, ha. qua. tro ou cinco dias, teve a gentileza de nos con- ceder a entrevista que se vae ler abaixo. An- tes de publical-a, entretanto, devemos escla- recer que o Dr. Eduardo Rabello nos declarou não lhe pertencerem as opiniões que, sob a forma de entrevista, lhe foram allribhidas pelo Jornal do Commercio. ²Procuraniol-o para nos informar, co- mo especialista, si tem visto, como será na- tura], muitos casos de queda dc cabellos, de que tanto se fala. ²Dc fado assim é disse-nos o Dr. Rabello; raro é o dia em que não veja muitos casos no consultório c em que não para p O Sr. professor Eduardo Rabello seja perguntado sobre um tal phenomeno, No começo, os doentes eram daqui; agora começo a. tel-os de Estados liniitrnphes c não tenho duvida cm affirmai' que m casos são abundantíssimos. ²A que attribue o doutor esses casos ? ²Muito simplesmente ao que chamamos "alopecia põst-infccciòsn", c, neste caso, "post grippal". E' sabido que as doenças infecciosas agudas, principalmente as febris, trazem essa queda de cabellos e, mesmo, em menor gráo, dc outros pellos do corpo. Assim, c com a febre lyphòide, a pneumonia, a erysipcla, as febres cruptivns, etc. Outras doenças e mesmo estados plíysiòlogicps, co- mo o parto, costumam provocar a mesma cousa. Nesse ponlo não é tambcm para des- prosar o papel das perturbações moraes violentas.' Cito nesle particular o caso tle uma senhora, que, tendo perdido a filha, dc maneira trágica, tempos depois perdeu qua- si todos os cabellos, «pie caiam aos punha- Conferência da Paz "",;¦<><- ¦-¦¦~ æ—-———/yftwf -_—*.¦¦ æli i hn n BHkk lão ira* 0 inicio das reuniões prelimi- nares foi adiado para 20 do corrente Wilson na egreja episcopal americana, em Paris PAB.1S, 12 .Rclardado) (Havas) O pre- sidente Wilson; esposa e filha, assistiram hoje ao segundo serviço religioso, na egreja epis- copai americana, na avenida Jorge V. No final da cerimonia, o reverendo Cheront, bispo das 1-iilippinas, que officiava, pronun* ciou qm sermão sobre a união dos alliados. A* salda dn egreja, « multidão acclamou o presidente Wilsoa,- . PARIS. 1? (Serviço especial da A NOITE) Devido a motivos diversos, o inicio das reuniões preliminares da paz foi adiado para 20 do .corrente, O Conselho de Guerra Inter-alliado, que desde hontem está reunido, limitará o _ seu trabalho ao estudo e organisação definitiva do programma dos trabalhos e á fixação da representação dos diversos paizes. Si, como se espera, as reuniões do Con- selho de Guerra Inter-alliado terminarem dentro de .dous ou tres dias, o presidente- Wilson pensa em aproveitar os últimos dias da semana para visitar as regiões devastadas da França e da Bélgica. PARIS, 13 (Havas) Consta que os tra- brilhos da Conferência da Paz,serão inaugu- rados. officialmcnte no dia 20 do corrente, com a assistência do marechal Foeh e dos plenipotenciarios das grandes potências. O "Eehb. de Paris", referindo-se aquella inauguração, diz: "Depois da acecitação do principio da Sociedade das-Nações será ini- metliataii.cnte abordada a discussão das con- iliçôcs da paz" canil a'Allemanha e estudada a memória' elaborada- pelo governo' francez sobre- ã reivindicação dn bacia do Snfrè e iiiternacioimlisação da navegação do Rhcno, com valitagens paru os paizes ribeirinhos. Em defesa dos interesses tia Rússia PABIS, 13 (Havas) Acaba de ser con- stituido o Comitê Russo, com o fim d? orga- uisar os trabalhos preparatórios á Confcrcn- cia da 1'az., O Comitê é formado por todos os embai- xatíorcs russo juntos aos governos das grandes.- potências, c ipor homens políticos importantes sob a presidência do príncipe hyom . ¦ AP França reconstituirá a r;\ ' '• Syria PARIS. 13 (Havas) O "Matin" publica o tcxAívda carta que o presidente do .Comitê Syriò.. nesta capital enviou, ar. Sr. Gemeu- eeau 'eapeando os telegrammas em qnc os co- mités syrios dn America do Norte e do Sul, da A frica Occidental c dc toda a Europa, pedem (|iie a Conferência dn Paz á Fran- ça o encargo dc reconstituir a Syria, Inte- gralisando-a sob o regimen de uma federação autônoma., A carta accrcscenfa ser este também o dc- _ejo dos syrios do Egj-pto e do Libano. A attitude da Franca PARIS, 13 (Havas) O "Excelsior", rc- ferihtlo-se á nota do Sr. Pichou publicada honlem pelo '"Humàiiité", sobre a idéa sug- gerida pela Inglaterra, da participação ila Rússia e mesmo tios "sovicts", sob condi- ções, na Conferência Paz diz: "Bastou que a França declarasse que não podia acceitar quaesquer conversações com os bolshcviltistns para que os governos de Londres e Washington fizcssci»j saber que partilhavam do mesmo ponlo de vista." Os diversos problemas ter- ritoriaes PARIS, 13 (Havas) O "Maliu", cnuinc- rondo todas as potências interessadas nos diversos problemas territoriacs, resultantes do principio das nacionalidades, da segurança nacional ou dos tratados existentes cnlre cl- Ias, diz que os argumentos sobre as naciona- lidados serão encarados, na Conferência da Paz, á par dos argumentos estratégicos, con- forme esses argumentos estratégicos implica- rem protecção contra uni Estado amigo ou inimigo., Quanto aos compromissos estabelecidos nos tratados, o. "Matin" adeanta qne elles serão submeti idos á revisão da America, que, não os tendo assignado, nem pretendendo rcivin- dienção alguma, poderá muitas vezes dcscin- penhar o papel tle arbitro. A reunião do Cousellio dc Guerra Inter-Alliado ' PARIS, 12 (Havas) (Retardado) .0 Con- selho de Guerra Inter-alliado reuniu-se hoje, ás 3 horas da tarde, no Ministério dos Nego- cios Estrangeiros., . Estavam presentes: pela França, os Srs.' Clcmenceau, Pielion, LeyRgues, Clcmcntel^ Louchcui* c marechal -Foeh; pe-ia Inglaterra, os Srs. Lloyd George e Alrthar Balfour; pc- los Estados Unidos, o presidente Wilson e o Sr. .Coberto LArnsing; pela Ilalia, os Sr.s. Vi- ctor Manncl Orlando c barão dc Sonnino. Uma hora e um quarto mais tarde, o ma- reclial Foeh, acompanhado pelo general YVey- B-intl, chefe do estado-maior general, deixou o Ministério dos Negócios Estrangeiros. S.ili»»-se que o Conselho proseguiu nos scus traWilhos, constando que vae resolver sobre as novas condições a imnor .i Allemanha para a renovação do armistício. Diz-se também quo os represe-ntintos das quatro grandes potências assentarão definiti- vãmente o prcgramma da Conferência da Paz, resolvendo o numero dc plcnipotcncia- rios- de cada paiz. Parece que a primeira reunião preparat«l'.'a dns preliminares será fixada para amanhã dc tarde. dos; é este o caso mais typico que tenhd! visto. ²Si assim é, porque não se notou ainda Iphenoínenó cguá), quando não faltam natu*r ralliichtc casos de doenças infecciosas ? ²Pela razão de que agora foi por assim diaçr atacada tle uma vez, por uma moléstia infecciosa, quasi toda a população. O nu- mero de casos está, pois, em relação com o numero tios doentes. O mesmo se tem obser- vado na Europa, onde os especialistas chamam neste momento a attenção facto. ²Qual a explicação que a scieiícia a csla aeeão elas doenças infecciosas sobre os pellos ? ²Para bem me fazer entender é preciso lembrar qual o modo pelo qual se nor- malmente a substituição dos pellos. Como sc sabe, estamos sujeitos a nina muda phy- siologica continua, pois cada pello tom por baixo da sua raiz uma pnpilla ou expansão do cellulas encarregadas dn nutrição e con- stituicão do pello. Quando este envelhece o fica (Ichiscente a papilla se alropliia e a raiz do pello sol'1'rc oe *.i modificação mor- phologica e se transforma uaqtiillo quo chamamos "pello tlc bulbo cheio". Esse pel- ln õ assim expedido tio follictilo o.cae. Alas logo abaixo, quando as cousas sc passam normalmente, outra papilla se fôrma e dc- pois delia um outro pello novo. Julgam os especialistas (ino as toxinas tias doenças in- fecciosas produzem uma verdadeira sidera- iC.io tias papillas, cni bloco' de ondo a pro- ducção de grande queda tle cabellos, qiie podo levar cm alguns casos á tlcglíibraçãa completa. Dá-se. pois, o que se poderia chamar unia muda pathologica. ²Poderá o doutor uxplicur porque ugo- ra. depois de algum tempo, é qne so vem no- tando essa alopecia ? —Sim; (iciilro dessa anormalidade esse e*T o facto normal. No momcnlo da doença fo- ram sideradas as papillas o mortos muitos pellos, em quantidade maior riu menor, con- forme os casos. Mns pello doente não quer dizer pello que cae iinmodintnnicntc, pois a dchiscoiicin e uin, acto mecânico, provocado pola alteração do folliculo, e que precisa dc algum tempo para se processar. Neste nm- monto estamos precisamente no iiomó desse praso, pois as alopecias "posl-infecciosas" são mais intensas precisamente alo dons a Ires mezes após as epidemias. ²Qual o prognostico dessa affeeção. que tom posto íippreliensiva tiinla gente, parti- cuiarnienle as senhoras ? ²De uni modo geral, ó benigno, isto é, os cabellos voltam ao que eram. Mas é preciso não esquecer a importância que lem nesse caso a, saude geral do indivíduo e o estado local do seu couro cabelludo. Si, devido a outras causas, como, por exemplo, a sobor- rh.a oleosa ou secca (caspa), do couro cubei* ludo, o indivíduo perde cabellos, a grippe virá nggntvor osso estado, tornando-o mes- mo por momentos alarmanle para a osthe- tica, como tenho visto em dous ou tres casos. Nas senhoras, por exemplo, quando1 intervém perturbações endocrinicas, «pie produzem a queda dos pellos, o niesmo se (poderá dar, havendo necessidade dc inter- venção mais netiva. Muito importante tam- bem é o papel da syphilis. Como so -sabe, cs- ta tambcm produz alopecia c lenho notado que seu effeito, sommndn ao da grippe, é por vezes espantoso. Aliás, o diagnostico entre a alopecia syphilitica c a grippal é por vozes bem delicado. —Qual o tratamento aconselha/')? Afastados os casos cm que, como acima foi dito. outras causas intervém, tudo sc rc- duz cm excitar a formação o desenvolvi- mento ulterior da nova papilla, que sc íór- ma quando o pello cae. Tratada ti seborrhéa que junto n esta alopecia, poderá conduzir á cal vicie irremediável, deve-se lambem, nes- ses' casos particulares excitai' o couro cabel- ludo. Como agentes tle loções costumo aeon- solhar o ctlier dc petróleo, o forniol, a am- tnonoa om dose moderada, c conto agente philocoiiio'ii pllocarpiiia. O custo excessivo deste medicamento agora, após a guerra, me fez empregar a tmetina do jabòriihdy cm alta dose, como sou succctlanco, ou unia pc- quena doso tio nitrato tio potássio. Sobrelu- do, é preciso declarar "aos doentes que os seus cabellos cairão por' assim dizer fatalmente, por isso tpie os tpie caem hoje ha muito estão mortos. Tudo esLá cm retardar essa queda, prohibir a calvicic c, do um modo geral, provocar com rapidez o nascimento dos pellos novos. Para isso pude dizer-se que nãi tom im- .porlaucia o córte*. mais ou menos rente dos cabellos, afim tlc favorecer o iippurccimento de novos. Basta ponderar quo os logares onde pretendemos fazer nascer os cabellos, estão occupadós por pellos mortos no momento cm que os cortamos o, por isso,- nenhum influxo poderão receber, quanto mais transmittil-o á nova papilla. Tudo resumindo, finalmente : não ha mo- tivo para maior alarma, pois a "alopecia post-grlppal" tende naturalmente para a cura, pedindo apenas umn loção excitante, a não ser cin casos particulares, como os aci- ma apontados, terminou o Dr, llabcllo. Uma "Lista N^gra"na- Prefeitura ? U«na srngulsr.S5_._ia dis» posição do orçamento mur-icipaB A' Associação Commércial affluirnií. hoje' numerosos negociantes, stirprchciididos com a noticia de que a Prefeitura, a titulo do com* pensnção, resolvera cobrar, das firmas nianu- temidas contra o imposlo de cxporlaçãò, níais 25"|° sobre a taxa dc licença. A noticia era tão singularmente absurda que, a principio, a praça não lhe qui<! dar credito. Enlretan-, to, examinada a lei orça men Ia ria municipal, hi foi encontrado o seguinte dispositivo, uo fin) da nola qne acompanha a tabeliã da taxa de licença, aferição, clc: "Os proprietários dc estabelecimentos comi merclaes, nãc. sujeitos, por qualquer motivo.) ao imposto de importação on dc exportação,... c quo importarem ou exportarem generos do qualquer espécie, além do imposlo tle licença th» principal negocio, pagarão 25°|° sobre a, importância da mesma licenç-i."... Eslá assim creada ua Prefeitura uma Lista Negra pnra os còinmerciniitcs qne nao sc cou- formaram com o Inconstitucional imposto do cxporlaçãò, c obtiveram mn lidado do manu- tenção conlra a cobrança desse imposto.. __ jfc

Upload: phungkhue

Post on 01-Dec-2018

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

'

"teeçBÇ- ¦* ";t

Anno IX Kio de Janeiro—Segunda-feira, 13 t!e Janeiro cte 1919 N" 2.545

>

ma,

-* "- ' "" ' _ 1-11 1 ¦—___________ „. ii.-j . _ . ¦ 1 .,

-

^m***m—-1 _^K ¦ ^_ tu ^^B __¦____! _________¦ fl ¦ __^____H fl . >—** w 1 _

.O^TEMPO -- Maxim», JIM^aúi*. _^"^^^^L ^B 1 _L jjffl ES i*-*m\^ " '"

--K __________ _m ^b, mm fi Ufli ¦_______*^^^^ ^--_ ¦__ ^aa\WmWmam~ JÊLWÊL, JawBÊaV. JÊ ~ASS1GNATUHAS

Por » mezes ..« M,„ 8W000Po» 9 mezes .*....„.., i, 24Í0M

NUMERO AVtJLfiO IOO HEIS

Redacçâo, Largo Oa Carioca 14, sobrado — Officinas, rua do Carmo, 29e3lTELEPHONES: REDACÇÂO. cent«ai,323, 3283 e oFRcat-GERENCIA, CEHTRAt 4918-OFFICINAS, central 832 e 5284

À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA -_, fflllM 1É{_-.¦¦¦!___,_,"'__ ¦

¦¦¦_¦- "*"*"", ¦-»'¦¦¦.¦'¦--.—¦¦.¦*-*"--| ¦¦"¦ '¦ " ¦¦ ... ¦¦-¦-¦n-* ."" " " , ;

***"¦' ' ¦ . 1--¦—__¦__- j/ ______________..:

s= -|.

A visita do Poetao 11 11

ASSIGNATURASPor I mezes 1GS00UPor S mezes 8|(JU0'

NUM1CKO AVUT.SO IOO HEIS

As causas dos constantes desastresUma reportagem pratica da A NOITE

f Tornam-se de novo freqüentes os desas-tres dc automóveis. Órgãos que se mostra-ram iiidifferentes ao projecto dc lei que rc-gulamentnva a profissão de "chauffeur",bradam agora por uma repressão. Um cava-lliciro, que foi morto por um automóvel narua Conde dc Bomfim, despertou a indigna-tão desses collegas. Mas toda a gritaria,

procurou saber si algum soffria de perigosodaltonismo, providencia que, aliás, não foitomada siqHer com os machinistas da Cen-trai. E até não duvidamos de que muitoautomóvel ande por ahi guiado por mãosque nunca se exercitaram nesse difficilimomister.

: Para que não digamos que aventamos

¦ JcoL*"_>*' ^^^^^^^^^y.^^^-t^__________________________MBB______fl S-_______ __¦__! _____[

>yiMpjft ¦¦.. <*1 íÍKjí'.. Tíêi,.' _______5^__B____________8_^^_____t__5^3Bí¦ -_^K^^^°^^^LÍjÊ-—0^^—^^r^nSÈatí^'^BSBm--9Í ^^tt__m

Í^_^_^jT'^^''J*?ny^^^-M_»^f ^*Tal!?'-.*-¦ ^_____B J.í_^___!^^5-Tfe /--w-jggâ!"'^' ^^ro^^P^^^^^fflBBH

yé-yffy-^^ — .?_^ _t__-_^X£__íè$&. $%&•¦•'¦$& ¦ :¦?'¦ ".• •. §

O carro guiado por uin repórter da A NOITE,baraco /...

E seguiu sem o menor em.

fignr.i, í cm pura perda. O Senado, queachou melhor adiar a'solução da questão,está cm férias. Quem • vae tomar providéu-cias '?*_*

Essa qucslão, entretanto'; é muito complc-xa. Indiscutivelmente necessário é, crear no-vas c m.iis rigorosas ] crias' para

'os. condu-dores dc automóveis, . jjguns dos quaes uãodeveriam siquer obter licença para' exercern profissão. E' um ass impto que longameii-lc explanámos e do quo; ha pouco tempo dis-semos não ha uma paiavrn a retirar. Mas,tie certo, isso não bastará. Desse desastre darua Conde du Bomfim, por exemplo, terá sidoo. "ehhuffeur" o único ciilpado.'?. .Ou paraelle terá concorrido o estado infame em quê:sc acha o calçamento dessa, como de muitasoutras ruas da cidade? Os famosos.buracos,que ha tempos cxhibimos aos poderes mu-nicipaes em uma reportagem pratica e deruido, os famosos buracos reappareceramem grande parte da cidade. A Light chegapara concertar "os scus trilhos, arrebenta oasphalto e volta as costas, deixando o lei-tó da rua esburacado. A Repartição de Água»c Esgotos e .1 City procedem dc modo identi-co. A' Prefeitura" incumbe reparar os estra-gos; mas a Prefeitura, que tem de pagar oseu exercito de aposentados e addidos, estáa tinir e lá deixa os buracos, que constituem11111 mnrtyrio para o transito dc vehicuíos,especialmente .quando chove. Quem sabe sinão foi em um dos mil desvios a que os bu-racos obrigam, na rua Conde de Bomfim,que o "chauffeur" causou a morte que tantaindignação motivou ?

Era, 110. emtanto, para que mais facilmen-tc sc. pudessem apurar casos como esse quao projecto encalhado no Senado encerravadisposições què. provocaram o grito _ de pa-vão de alguns jornaes campeões da impuni-dade dos "chauffeurs"...

*. *E a fiscalisação? Como sc exerce, no Rio,

essa importante funeção, relativamente aosconduetores de vehicuíos ? "Chauffeurs"lemos nós visto — de óculos I Um não usa-va óculos, mas pince-nez I Ninguém nunca

Berlim .nana

uma hypothcse gratuita, puzemos ú prova anossa suspeita. Quizcmos ver si uma pessoaquasi de todo inexperiente poderia, sem serpercebida, guiar um automóvel pelo centroda cidade e a horas de maior movimento.

Um nosso companheiro, sem carta, sem ashabilitações de um perfeito "chauffeur" dcpraça, sem conhecer bem as ruas transita-veis da cidade, sem farda, sem bonet, duran-te toda a manhã de hontem, num taxi depraça, percorreu o Rio de Janeiro, sem serabsolutamente incommodado.

O reportei* da A NOITE tomou a direcçãotio automóvel na avenida Gomes Freire. Delá foi no mercado, passando pelo largo doRocio,, rua .Sete, de Setembro, atravessou aavenida-, chegou á praça Quinze e estacionounum dos portões do mercado.

Voltou, depois, pela rua da Carioca, foi áCidade Nova, a Villa Isabel, a Engenho No-vo, regressou, percorreu a rua Haddock Lo-bo, a Lapa, saiu na avenida Beira Mar, foiaté o largo do Machado, voltou, fez toda aavenida Central, praça Mauá e Cáes do Por-to. De lá regressou, vindo novamente peinavenida, onde, bem em frente a um guarda,parou, propositadamente, o motor, para ln-zer crer a sua pouca pratica na direcção deum carro. O nosso photographo apanhounessa oceasião o nosso companheiro e oguarda firme, crecto, de casse-tete em riste,impci-turbavclmente.

Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu "ratas", fazendo parar uma por-ção de outros carros, sem que apparcccs-se um inspeetor dc vehicuíos. Além disso,quem ia como ajudante do repórter da ANOITE não estava também matriculado, o«iue é rigorosamente prohibido.

Todos os "chauffeurs" da avenida fica-ram cscandalisados. Transeuntes paravam,riudo da inépcia do "chauffeur" improvisa-do. Os guardas da avenida, porém, designa-dos, a conhecer os profissionaes dos taxisque ali estacionam, não se perturbaram 1

ai.'*...*E ahi está o que é o serviço de vehicuíos

no Rio. Milagre talvez seja não se registarainda maior numero dê accidentes.

3ogo do empurra

ps .patotasTeme-se o recrudescimen-

to da lutaLONDRES, 13 (Serviço especial da A NOI-

TE) — As ultimas noticias aqui recebidassobre os acontecimentos em Berlim abran-gem apenas até sabbado, ás 9 horas da ma-nhã. _¦¦

Durante a noite de sexta-feira para sabba-do proseguiram os combates em vários pon-tos da cidade, sem que a situação se de«-disso por nm ou outro lado.

Os govemistas bombardearam durante 17horas o edificio do "Vorwaerts", que aba-tçu no sabbado de manhã, sepultando nu-morosos dos seus defensores. Foram ali pre-- -08-Meye-H.edebout„e_ma_Lde 300 extremis-Ias. Nos escombros do preduT-encontraram--se mais tlc uma centenas de cadáveres.

A noticia da prisão de Ledebour e Meyercausou grande excitarão, temendo-se o re-erutlescimenlo da luta.

A policia apprehendeu numerosos boletins,assignados pelo delegado m-ximalista russolhaaleck, nus quaes este incitava os operáriosallemães a proseguir na lula, promettendo-'lies para dentro do poucos dias a chegada"ç um exercito de operários russos para de-D»r Ebcrt c Schcidmann.

Chegam novos coiitiiigeii-los maximalistas russos

"'AltIS, 13 (Serviço especial da A NOITE)— Telegrammas de Strasburgo annunciamame foram cortadas as communicações tele-pltonicos para Berlim. As noticias chegadas

aa .Strasburgo apresentam a situação «jonu)"iiiila muito grave para o governo de Ebert.

<>s extremistas foram expulsos de váriospiintos estratégicos da cidade, nias oecupamfortemento toda a parte oriental do Berlimo os extremos da parte occidental, tendo-seapoderado tambcm das fabricas de muniçõesc dn armas de pandau.Devido ar. deserções. havidas, o governomandou substituir parle das tropas do Ber-lim por outras provenientes das linhas defrente, Foi usslgnalnda a «chegada de novoscontingentes do maximalistas russos a Ber-lim.

Todas as informações confirmam la: mortedc I.icbltnccht e aAjirisão de Ledebew,de outros chefes «tremlsta*

l 2• »,* • . • • * . ¦ •lllll •'• lj

— O Sr. tlá licençaque cu coce ?

Mord°mo — Istonão é commigo. Falacora o secretario.Jll J

:V. S. dá licença,»

não ;Não sei, filho. 0<

vice-presidente é quc(pódc resolver. (

Posso • coçar-mc,exeellenein ?

Homem... Cau.tela, cautelinha, cau-tclita... E' bom iresao Chico. E'-melhor,é melhor..._p —

5— O Dr. Delfim (

mandou-me consultar (V. Ex... V. Cl. IM

O presidente — «TVCácál Olha, vae Udentr». Cila co» tGAcâ..*

O Pocía magnífico surgiu deante de mimtao inesperadamente como si o quadrúpedealado do Pcrmesso estacara no ar, ú alturada minha janella, para que elle desmontas-se no peitoril, de onde contemplo, num ex-tose quotidianamente renovado, us maravi-lhas da bahia irrequieta o a cinta de mon-tes circumdanle.Tens que me substituir na collabora-

çao acadêmica da A NOITE. Estou impedidopor algum tempo e indiquei o teu nome aodirector.

E elle ac'ceitoü-61Por que não?—--_' íim homem perdido!Mas já o Poeta remontara e desapparecianas nuvens que o hálito da alimaria fabu-.losa adensava no ur diaphano, c deixava'apenas, ligando a janella ao horizonte, umaesteira sonora de rimas de ouro...

E ora ahi está por que, em vez de Alberlode Oliveira c apôs mais de vinte annos derecatado silencio, se encontra de repente aconversar comvosco, ú leitores novos, umescriplor modesto, que oulfora alegrementeconversava a miude com vossos paes.Por causa desle inlroito indispensável eda angustia do espaço qua A NOITE concede,ú prosa dos acadêmicos, a conversa tle hojetem que ser curta, rápida e ainda deslcm-pc.ada daquelle renovado sabor bernardinoque o grão-senhor das segundas-feiras ser-via ao vosso paludur exigente.

Resolvi, ao, substituir um poeta amado,que ainda vive forle e fresco para a gloriadas letras pátrias, falar-vos da oulro queentrou ha dias ná definitiva immòrtulidadè,tão envolvido de fulgor sideral, de carinhoc de saudade, que as pedras que ainda hojeatiram ti sna memória sagrada se vêem pas-sar no alio, illuminadas c radiantes, comonegros corpos terrenos que ao tocarem aatmosphera astral se embebessein a\u sualuz e com ella illudissem a nossa visão at-tcnla.

Vim dizer.vos, apenas, que Olavo Bilac,grande e sonoroso' poeta, grande c luminosonrosador — o que toda a gente sabe noUrasil _— ern também um grande orador, oque só è sabido cm Buenos Aires.

Cerlo o ónoistes aqui muitas vezes cmmaravilhosos discursos, como os que ceie-br aram Cerutuiles c Gonçalves Dias, e emconferências admiráveis. Mas esses criamtrabalhos ordenados e escriptos com pácien-te uagur e meticuloso estudo, na qnietndedo seu gabineíe, enlre as estantes dos scuslivros, com o pensamento repousado e bemnutrido das leituras necessárias ao objedoda. composição. E eu:. refiro-me ao oradorespontâneo, ao que, chamado inesperada-mente a falar, ê capaz de produzir, sem aminihra hesitação, uma oração digna danota.

Quando, na agonia do ultimo século, emoutubro de 1900, c/icflóinos d Buenos Aires,acompanhando o presidente Campos Sallesna sua visita ao general Roca, nenhum denós, amigos e companheiros de Bilac, co.nhecia da sua vaslit cerebração essa facul-datle. magnífica. De modo que, na primeiranoile da capital argentina, quando recebi-dos na Associação .de Imprensa e saudadospelo seu presidente, tioemos que responderai saudação, que fora eloqüente, olhámosuns para os outros, hesitantes, porque ne.nlniin de nós era orador, a ver quem re-sponderia. Só Bilac. não hesitou. Elevou asua taça e falou. A sua oração sobre a in-flueneia da Imprensa nas sociedades mo.dernas foi para nós uni assombro. Com asua voz cheia, musical e quente, a sua pro-nunciti correntia c clara, da boca do poetaas palavras saiam em torrente, formavamondas sonoras, enchiam os salões de um es-trepito rithinudo, faziam tremer de eommo-çao os circiimstahtes, entrecorladas de pai-mas irreprimíveis.., E quando elle, em.fim, parou e levou aos lábios a taça, no

.offertorio, foi uma apotheose. Os collegasargentinos esmagai>am-n'o de abraços e nós,os patrícios, quando nos foi possivel i>ól-tar-nos do assombro, beijámos as faces da-quelle que ali tão alia e nobremente eleva-ra o prestigio da eloqueiüia brasileira.

Depois disso o poeta leve que falar todosos dias, durante uni mez de festas, em todaa parle, pois, mal chegava o momento op.portuno, logo de todos os lados reclama-vam — "Que hable Bilac, que hablel"

Si pude, posto que descaradamente, fa-lar-vos do que foi ti primeira oração de Bi-lac, já nada encontro 'com que vos diati oque foi a sua saudação ao general Milrc,no "chá" que nos offereceu La Nucion, naffrtmiíe* sala da sua redacçâo, a uma mesalonga de oito ou dez metros, a cuja cabe-ceira se ergueu para nos saudar o grandeargentino.

A resposta de Bilac foi o elogio do sa.bio, do eseriptor, do guerreiro e tio político,que representava a alta e singular figurade Mitre.

Quando o orador terminou a sua fala im-petnosa e soberba, a assistência, tlesoppri-mida da profunda comutação que a vergara,rompeu em vioas ao Brasil, num enthusias-mo que se não descreve. E uma dama ar-gentina, a mais linda e vivaz que lá co-nhecemos, que tudo cammentaiia com raraironia e immenso espirito, disse-me, com olenço de renda a enxugar os olhos:— Que pícaro! Me ha hecho llorar.-

FILINTO DE ALMEIDA.(Da Academia Brasileira.)

Nota da Redacçâo:Já os leitores tém acima explicada asubstituição de Alberto de Oliveira por l"i-liiitiTUe Almeida~iresla~t'olumn.i7~ús segun-das-feiras. A direcção desta folha teve tlc

ceder, embora com grande magua, ás razõesapresentadas por aquelle illustre e já glo-rioso poeta para retirar a collaboração cf-fectiva com que nos distinguia, pedindo-lhe, porem, que elle próprio indicasse oacadêmico que o deveria substituir. O nomeindicado por Alberto de Oliveira foi oomiinmcnso prazer acceito, tanto mais quan-to, necedendo ao convite que o poeta teve

a gentileza de transiiiitlir, Filinto dc Almei-da rcapparcce áo publico depois de umeclipse dc. cerca de quinze annos. E\ pois,essa escolha um favor não pequeno queprestamos ás letras nacionaes, dc cujo cultoFilinto foi sempre um grande sacerdote,tendo com toda a justiça conquistado umaalta reputação literária.

Especial para "A NOITE".Paris, outubro.

A rmissãò medica brasileira está em plenoexercicio de suas funeções. 0 governo fran-cez cedeu-nos um esplendido edificio, situa-do no nieio de um parque, perto da porta dcVersaillcs. Carpinteiros, pedreiros, bombei-rosielectricistas c pintores entregam-se á fai-na/le preparar noj andar térreo as installa-ções dos serviços cirúrgicos e annexos, cm-quanto, no andar superior, perto de 200 do-entes de grippe são carinhosamente trota-dosrpor uma turma de 10 dos nossos médicos.

. Porque as nossas funeções começaram, noterreno propriamente medico, soecorrendo asvictimas da terrível grippe hespanhola.

. Temos no caso, infelizmente, uma duplaC-inpetcneia : a de estarmos iuimuiiisadospor uma infecção recente, e n de termos tidocom essa infecção a dura experiência de nos'tratarmos uns aos outros, não tendo o Des-trinò querido que nos faltassem nem mes-nioí os casos morlacs, como si fosse intuitoseu avivar-nos o amor ao proximo com adôr de vermos a ni.rrbr nossos bons compa-nheiros..,

No momento aclual, a gr.inpe hespanholaé íim pesadelo cm toda a França, apresen-tando-se com o terrível coeilicienle dc 10 "|°de mortalidade.

A situação se tornou tão alarmante, que oserviço elo saude francez áppcllòu para nós.invocando tratai'-sc de um taso de salvaçãopublica. Duzentos leitos foram instaljadosem nosso hospital, ainda em concertos. Enossos médicos foram distribuídos por turmas, em todos os quatro cantos da França,para soecorrer ás guarnições mílilnrè..

Ha médicos brasileiros cm Bordeaux, Mar-solha, Monlpellier, Nantcs, Chalons, Pour-filies, Nancy. Com um espirito de dedicaçãoque lhes faz honra, seguiram Iodos para ospostos que lhes foram designados, cjii menosde 48 horas, lí lá, como aqui, estão todoscumprindo os seus deveres, com zelo.

Ninguém pode avaliar como isso é bompara o Brasil. A propaganda que temos fei-to até aqui, c cuja utilidade ninguém devepòi* cm duvida, dirige-se geralmente a certasclasses qne, por sua instrucção, sabem já<ue existimos I.,.

Mas a propaganda viva que os médicos damissão representam fala ao grande povo, ámassa ignorante, que nunca ouviu falar deBrasil. 13 fala precisamente pelo affcctrj,pelo carinho, pelo soefrorro á dôr e no sof-frimenlo. Nessas condições affectivas onome do nosso paiz fica envolto numa au-reola «lc consolo, tpie nunca mais deixa alembrança apagar-se.

Um incidente ele rua, deu-me essa convi-cção. No. Metropolitano tlc Paris, 18 ho-ras, todo mundo volta para a casa. Comofaltem meios de condÜcção, o Metropolitanoé o grande escoadouro pelo qual, pelo menos,

;a .metade davpopulação dc Paris circula.acliialmenle. O resultado é que se espera umtempo infinito para comprar o bilhete. En-tro em uma estação á cunha. A fileira dosque esperam é tão grande quo a minha po-sição fica em frente da bilheteria, mas paraabi- chegar... na volta. Uma mulher dopovo vae comprar o seu bilhete. Olha-me.Sorri. Pci-gunlu-me :

1* classe ?Sim, respondo.

.E&lendo-lhc o dinheiro. Ella compra a suae a minha passagem. Agradeço-lhe. Ella pou-pou-me pelo menos 10 minutos. Descemosjuntos «: ella me pergunta :

O senhor é brasileiro ?:— Sim, senhora.

Outro din quebrei o braço. Fui soe-corrida no hospital por um collega seu, doBrasil. 13' unia bella cousa o que o Brasilestá fazendo. Os francezes não esquecerão.

Obrigado.O trem chega. Scparámo-nos. E eu fiquei

n meditar no beneficio enorme pnra o meupaiz dessa amisade anonyma, mas carinho-sa e boa.

MM.

Não se assustem: o caba voltará!A alopecia, produzida pela grippe,

é de cura muito fácil*A.'A»lWÍ

Uma entrevista que atesta todos os temoresAeerai da queda dc cabellos, de que toda

a gente se está queixando, procurámos o Sr.professor Eduardo Rabello, um dos nossosmais respeitados supliiligraphbs, grande nulo-ridttdc cm moléstias, da pelle. o qual, ha. qua.tro ou cinco dias, teve a gentileza de nos con-ceder a entrevista que se vae ler abaixo. An-tes de publical-a, entretanto, devemos escla-recer que o Dr. Eduardo Rabello nos declarounão lhe pertencerem as opiniões que, sob aforma de entrevista, lhe foram allribhidaspelo Jornal do Commercio.

Procuraniol-o para nos informar, co-mo especialista, si tem visto, como será na-tura], muitos casos de queda dc cabellos, deque tanto se fala.

Dc fado assim é — disse-nos o Dr.Rabello; — raro é o dia em que não vejamuitos casos no consultório c em que não

para p

O Sr. professor Eduardo Rabelloseja perguntado sobre um tal phenomeno,No começo, os doentes eram daqui; agora jácomeço a. tel-os de Estados liniitrnphes cnão tenho duvida cm affirmai' que m casossão abundantíssimos.

A que attribue o doutor esses casos ?Muito simplesmente ao que chamamos"alopecia põst-infccciòsn", c, neste caso,"post grippal". E' sabido que as doenças

infecciosas agudas, principalmente as febris,trazem essa queda de cabellos e, mesmo, emmenor gráo, dc outros pellos do corpo. Assim,c com a febre lyphòide, a pneumonia, aerysipcla, as febres cruptivns, etc. Outrasdoenças e mesmo estados plíysiòlogicps, co-mo o parto, costumam provocar a mesmacousa. Nesse ponlo não é tambcm para des-prosar o papel das perturbações moraesviolentas.' Cito nesle particular o caso tleuma senhora, que, tendo perdido a filha, dcmaneira trágica, tempos depois perdeu qua-si todos os cabellos, «pie caiam aos punha-

Nã Conferência da Paz"",;¦<><- ¦-¦¦ ~—-———/yftwf -_—*.¦¦ '¦

li i hn n BHkk lão ira*0 inicio das reuniões prelimi-

nares foi adiado para 20 docorrente

Wilson na egreja episcopalamericana, em Paris

PAB.1S, 12 .Rclardado) (Havas) — O pre-sidente Wilson; esposa e filha, assistiram hojeao segundo serviço religioso, na egreja epis-copai americana, na avenida Jorge V.

No final da cerimonia, o reverendo Cheront,bispo das 1-iilippinas, que officiava, pronun*ciou qm sermão sobre a união dos alliados.

A* salda dn egreja, « multidão acclamouo presidente Wilsoa, — - .

PARIS. 1? (Serviço especial da A NOITE)— Devido a motivos diversos, o inicio dasreuniões preliminares da paz foi adiado para20 do .corrente,

O Conselho de Guerra Inter-alliado, quedesde hontem está reunido, limitará o _ seutrabalho ao estudo e organisação definitivado programma dos trabalhos e á fixação darepresentação dos diversos paizes.

Si, como se espera, as reuniões do Con-selho de Guerra Inter-alliado terminaremdentro de .dous ou tres dias, o presidente-Wilson pensa em aproveitar os últimos diasda semana para visitar as regiões devastadasda França e da Bélgica.

PARIS, 13 (Havas) — Consta que os tra-brilhos da Conferência da Paz,serão inaugu-rados. officialmcnte no dia 20 do corrente,com a assistência do marechal Foeh e dosplenipotenciarios das grandes potências.

O "Eehb. de Paris", referindo-se aquellainauguração, diz: "Depois da acecitação doprincipio da Sociedade das-Nações será ini-metliataii.cnte abordada a discussão das con-iliçôcs da paz" canil a'Allemanha e estudadaa memória' elaborada- pelo governo' francezsobre- ã reivindicação dn bacia do Snfrè eiiiternacioimlisação da navegação do Rhcno,com valitagens paru os paizes ribeirinhos.

Em defesa dos interessestia Rússia

PABIS, 13 (Havas) — Acaba de ser con-stituido o Comitê Russo, com o fim d? orga-uisar os trabalhos preparatórios á Confcrcn-cia da 1'az. ,

O Comitê é formado por todos os embai-xatíorcs russo • juntos aos governos dasgrandes.- potências, c ipor homens políticosimportantes sob a presidência do príncipehyom . ¦

AP França reconstituirá a• r;\

' '• Syria

PARIS. 13 (Havas) — O "Matin" publicao tcxAívda carta que o presidente do .ComitêSyriò.. nesta capital enviou, ar. Sr. Gemeu-eeau 'eapeando os telegrammas em qnc os co-mités syrios dn America do Norte e do Sul,da A frica Occidental c dc toda a Europa,pedem (|iie a Conferência dn Paz dè á Fran-ça o encargo dc reconstituir a Syria, Inte-gralisando-a sob o regimen de uma federaçãoautônoma. ,

A carta accrcscenfa ser este também o dc-_ejo dos syrios do Egj-pto e do Libano.

A attitude da FrancaPARIS, 13 (Havas) — O "Excelsior", rc-

ferihtlo-se á nota do Sr. Pichou publicadahonlem pelo '"Humàiiité", sobre a idéa sug-gerida pela Inglaterra, da participação ilaRússia e mesmo tios "sovicts", sob condi-ções, na Conferência dá Paz diz:"Bastou que a França declarasse que nãopodia acceitar quaesquer conversações comos bolshcviltistns para que os governos deLondres e Washington fizcssci»j saber quepartilhavam do mesmo ponlo de vista."

Os diversos problemas ter-ritoriaes

PARIS, 13 (Havas) — O "Maliu", cnuinc-rondo todas as potências interessadas nosdiversos problemas territoriacs, resultantesdo principio das nacionalidades, da segurançanacional ou dos tratados existentes cnlre cl-Ias, diz que os argumentos sobre as naciona-lidados serão encarados, na Conferência daPaz, á par dos argumentos estratégicos, con-forme esses argumentos estratégicos implica-rem protecção contra uni Estado amigo ouinimigo. ,

Quanto aos compromissos estabelecidos nostratados, o. "Matin" adeanta qne elles serãosubmeti idos á revisão da America, que, nãoos tendo assignado, nem pretendendo rcivin-dienção alguma, poderá muitas vezes dcscin-penhar o papel tle arbitro.

A reunião do Cousellio dcGuerra Inter-Alliado

' PARIS, 12 (Havas) (Retardado) — .0 Con-selho de Guerra Inter-alliado reuniu-se hoje,ás 3 horas da tarde, no Ministério dos Nego-cios Estrangeiros. , .

Estavam presentes: pela França, os Srs.'Clcmenceau, Pielion, LeyRgues, Clcmcntel^Louchcui* c marechal -Foeh; pe-ia Inglaterra,os Srs. Lloyd George e Alrthar Balfour; pc-los Estados Unidos, o presidente Wilson e oSr. .Coberto LArnsing; pela Ilalia, os Sr.s. Vi-ctor Manncl Orlando c barão dc Sonnino.

Uma hora e um quarto mais tarde, o ma-reclial Foeh, acompanhado pelo general YVey-B-intl, chefe do estado-maior general, deixouo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

S.ili»»-se que o Conselho proseguiu nos scustraWilhos, constando que vae resolver sobreas novas condições a imnor .i Allemanha paraa renovação do armistício.

Diz-se também quo os represe-ntintos dasquatro grandes potências assentarão definiti-vãmente o prcgramma da Conferência daPaz, resolvendo o numero dc plcnipotcncia-rios- de cada paiz.

Parece que a primeira reunião preparat«l'.'adns preliminares será fixada para amanhãdc tarde.

dos; é este o caso mais typico que tenhd!visto.

Si assim é, porque não se notou aindaIphenoínenó cguá), quando não faltam natu*rralliichtc casos de doenças infecciosas ?Pela razão de que agora foi por assimdiaçr atacada tle uma vez, por uma moléstiainfecciosa, quasi toda a população. O nu-mero de casos está, pois, em relação com onumero tios doentes. O mesmo se tem obser-vado na Europa, onde os especialistas jáchamam neste momento a attençãofacto.

Qual a explicação que dá a scieiícia acsla aeeão elas doenças infecciosas sobre ospellos ?

Para bem me fazer entender é precisolembrar qual o modo pelo qual se dá nor-malmente a substituição dos pellos. Comosc sabe, estamos sujeitos a nina muda phy-siologica continua, pois cada pello tom porbaixo da sua raiz uma pnpilla ou expansãodo cellulas encarregadas dn nutrição e con-stituicão do pello. Quando este envelhece ofica (Ichiscente a papilla se alropliia e araiz do pello sol'1'rc oe *.i modificação mor-phologica e se transforma uaqtiillo quochamamos "pello tlc bulbo cheio". Esse pel-ln õ assim expedido tio follictilo o.cae. Alaslogo abaixo, quando as cousas sc passamnormalmente, outra papilla se fôrma e dc-pois delia um outro pello novo. Julgam osespecialistas (ino as toxinas tias doenças in-fecciosas produzem uma verdadeira sidera-

iC.io tias papillas, cni bloco' de ondo a pro-ducção de grande queda tle cabellos, qiiepodo levar cm alguns casos á tlcglíibraçãacompleta. Dá-se. pois, o que se poderiachamar unia muda pathologica.Poderá o doutor uxplicur porque sú ugo-ra. depois de algum tempo, é qne so vem no-tando essa alopecia ?

—Sim; (iciilro dessa anormalidade esse e*To facto normal. No momcnlo da doença fo-ram sideradas as papillas o mortos muitospellos, em quantidade maior riu menor, con-forme os casos. Mns pello doente não querdizer pello que cae iinmodintnnicntc, pois adchiscoiicin e uin, acto mecânico, provocadopola alteração do folliculo, e que precisa dcalgum tempo para se processar. Neste nm-monto estamos precisamente no iiomó dessepraso, pois as alopecias "posl-infecciosas"são mais intensas precisamente alo dons a Iresmezes após as epidemias.

Qual o prognostico dessa affeeção. quetom posto íippreliensiva tiinla gente, parti-cuiarnienle as senhoras ?

De uni modo geral, ó benigno, isto é, oscabellos voltam ao que eram. Mas é precisonão esquecer a importância que lem nessecaso a, saude geral do indivíduo e o estadolocal do seu couro cabelludo. Si, devido aoutras causas, como, por exemplo, a sobor-rh.a oleosa ou secca (caspa), do couro cubei*ludo, o indivíduo já perde cabellos, a grippevirá nggntvor osso estado, tornando-o mes-mo por momentos alarmanle para a osthe-tica, como já tenho visto em dous ou trescasos. Nas senhoras, por exemplo, quando1intervém perturbações endocrinicas, «pie jáproduzem a queda dos pellos, o niesmo se(poderá dar, havendo necessidade dc inter-venção mais netiva. Muito importante tam-bem é o papel da syphilis. Como so -sabe, cs-ta tambcm produz alopecia c lenho notadoque seu effeito, sommndn ao da grippe, épor vezes espantoso. Aliás, o diagnosticoentre a alopecia syphilitica c a grippal épor vozes bem delicado.

—Qual o tratamento aconselha/')?— Afastados os casos cm que, como acima

foi dito. outras causas intervém, tudo sc rc-duz cm excitar a formação o desenvolvi-mento ulterior da nova papilla, que sc íór-ma quando o pello cae. Tratada ti seborrhéaque junto n esta alopecia, poderá conduzirá cal vicie irremediável, deve-se lambem, nes-ses' casos particulares excitai' o couro cabel-ludo. Como agentes tle loções costumo aeon-solhar o ctlier dc petróleo, o forniol, a am-tnonoa om dose moderada, c conto agentephilocoiiio'ii pllocarpiiia. O custo excessivodeste medicamento agora, após a guerra, mefez empregar a tmetina do jabòriihdy cmalta dose, como sou succctlanco, ou unia pc-quena doso tio nitrato tio potássio. Sobrelu-do, é preciso declarar "aos doentes que os seuscabellos cairão por' assim dizer fatalmente,por isso tpie os tpie caem hoje já ha muitoestão mortos. Tudo esLá cm retardar essaqueda, prohibir a calvicic c, do um modogeral, provocar com rapidez o nascimentodos pellos novos.

Para isso pude dizer-se que nãi tom im-.porlaucia o córte*. mais ou menos rente doscabellos, afim tlc favorecer o iippurccimentode novos. Basta ponderar quo os logaresonde pretendemos fazer nascer os cabellos,estão occupadós por pellos já mortos nomomento cm que os cortamos o, por isso,-nenhum influxo poderão receber, quantomais transmittil-o á nova papilla.

Tudo resumindo, finalmente : não ha mo-tivo para maior alarma, pois a "alopeciapost-grlppal" tende naturalmente para acura, pedindo apenas umn loção excitante, anão ser cin casos particulares, como os aci-ma apontados, terminou o Dr, llabcllo.

Uma "Lista N^gra"na-Prefeitura ?

U«na srngulsr.S5_._ia dis»posição do orçamento

mur-icipaBA' Associação Commércial affluirnií. hoje'

numerosos negociantes, stirprchciididos com anoticia de que a Prefeitura, a titulo do com*pensnção, resolvera cobrar, das firmas nianu-temidas contra o imposlo de cxporlaçãò, níais25"|° sobre a taxa dc licença. A noticia eratão singularmente absurda que, a principio,a praça não lhe qui<! dar credito. Enlretan-,to, examinada a lei orça men Ia ria municipal,hi foi encontrado o seguinte dispositivo, uofin) da nola qne acompanha a tabeliã da taxade licença, aferição, clc:

"Os proprietários dc estabelecimentos comimerclaes, nãc. sujeitos, por qualquer motivo.)ao imposto de importação on dc exportação,...c quo importarem ou exportarem generos doqualquer espécie, além do imposlo tle licençath» principal negocio, pagarão 25°|° sobre a,importância da mesma licenç-i." ...

Eslá assim creada ua Prefeitura uma ListaNegra pnra os còinmerciniitcs qne nao sc cou-formaram com o Inconstitucional imposto docxporlaçãò, c obtiveram mn lidado do manu-tenção conlra a cobrança desse imposto.. __

jfc

Page 2: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

¦vr-

Êcôs e MóvMMés' O povo, as classes pobres, toda gente quetrabalha para viver e vive pnra trabalhar,que paga impostos, que concorre com o seuesforço para n fortuna publica, quc não per-tence ãs familias privilegiadas que expio-ram a Republica, talvez ainda não tenhatido conhecimento pleno dc um magníficopresente de festas com quc o- beneméritoCongresso Nacional acaba dc brindal-o, cn-xertando no orçamento da Receita a nova ta-rifa solire a louça. Si essa tarifa entrar cmvigor, ficará inteiramente prohibidn noBrasil n importação dn louça barata, dosprato» e chicaras de granito, da louça dopobre, «flie de dnzentos réis por Vilo quepagava ntó agora, passara n pagar mil e du»zentos réis, OU SEIS VEZES MAIS ! _

Por quc esse augmento ? A historia on aexplicação desse attentado revoltante, dessaverdadeira nffrontn á tolerância das classespobres, é muilo simples.

Ha tempos fundou-se cm S. Paulo umafabrica de louça, quc, por falta de preparotechiiico na sun direcção, ou por coroncia dematerial apropriado, nunca produziu cousaquc prestasse. Sobrevindo, porém, a guerrae a conseqüente crise dc transportes, essesimulacro de industria nacional, como in-numeras outras, entrou cm uma pliasc degrande prosperidade. Como não, havia nu-tra, a louça de S. Paulo entrou a ser todavendida, na proporção do fabrico. E, maishouvera, mais se venderia. O negocio pare-cia tão bom que foi cubiçado pelo opulentoindustrial de S. Paulo, o cavalheiro Matta-razzo, verdadeiro "gourmet" de bons nego-cios e que, na mesma oceasião, adquiriu va-rias outras industrias. E nessas industrias— seja dito dc passagem — nugmentou a suafortuna c a fortuna dc seus sócios cm nlgu-mas centenas de milhares dc contos.

Até aqui, porém, nada ha a estranhar. E'natural que um industrial, homem de ucro-cios, ganhe dinheiro; c esses accumulos degrandes fortunas particulares valem pelomelhor reclame aos recursos econômicos doBrasil. . .

Sobrevindo,. porém, dc repente o nrmisti-cio, o cavalheiro Mnltarnzzo, vccdoso do fu-tufo econômico da sua fabrica de louças, deque recurso havia dc se lembrar para ga-rrihtil-o ? Do recurso clássico dc quc usamtantos industriaes, verdadeiros parasitas dotrabalho das classes pobres: arranjar cnmo governo ou com o Congresso uma tarifaproteccionisla... .

Foi o que fez o industrial paulista. Ar-ranjou algum deputado ou senador bastanteinconsciente ou inteiramente privado da no-ção da sua própria dignidade, c pelos meiosao seu alcance, o convenceu de quc devia in-tròdüzir na cauda orçamentaria um nugnien-to dc QUINHENTOS POR CENTO na tarifada louça ! E o Congresso, Câmara c Senado,concordaram na concessão desse favor. E opovo só veiu a ter seiencia do assalto depoisque foi publicado o orçamento da Despesa.

• *Quc vae acontecer ? A louça do pobre já"subiu a preços fantásticos, c vae. subir ain-

da mnis, porque muitos commerciantes des-sc artigo já sc declaram dispostos a abando-nnl-o. E si alguém quizer ver o que é n tallouça de S. Paulo, a tal louça do industrialMattarazzo, cm cujo favor foi votada a re-vol tante c affrontosa tarifa, basta ir até aliao Centro Paulista, no largo do Rocio, cmcujo andar térreo ha um mostruario desseaitigo. Não pode haver nada dc mais rtidi-mentnr, dc mais atrasado c de mais mal fei-to! Nem chega a ser louça. E' uma transi-ção entre o prato dc barro rudimentarmentecozido, c n louça.

Um aspecto interessante desse caso é apassividade com que o commercio, c prin-cipalmcntc o commercio de loujas, recebeuesse attentado aos seus interesses^ cuja dc-

. fesa seria, como é ainda, mais facil, porque,.é a defesa dos interesses do povo.

Os loureiros têm sc mantido, porém, rela-tivaniente. calados : limitam-se n lamentar' junto aos freguezes, quando são obrigadosa justificar o augnicnlo exorbitante do pre-'- ço dos seus artigos. Por que essa indiffe-vença ? Desanimo dc combater conlra os in-dusirines de Si Paulo? Descrença de quc osseus protestos sejam attendidos ?

Valha, porém, ao povo a certeza de qne osseus interesses vão ser defendidos.., jiclosindustriaes estrangeiros, pelos fabricantes delouças, principalmente os francezes, quc cs-

- tão' dispostos n grilar c n protestar contraa patifaria. E como no Brasil sc attendemuito mais facilmente nos protestos dc cs-trangeiros (pie aos de nacionaes, pode-se cs-perar que os industriaes francezes consi-gani defender os- interesses do povo brasile!»to junto ao governo brasileiro.

• *A mesma cousa quc se deu com a louça,

áeiiíSC com os brinquedos. Pnrn proteger asfabricas de brinquedos nacionaes, foi vota-da uma tarifa prohibitivn paia os brinque-dos cstrnngcirjs,

Pobres creanças brasileiras ! Vão ser obri-g.idas :i brincar com • taes brinquedos na-cionaes ale agora, tão mal feitos, tão malacabados e tão pouco dura.-eis ! E pobrespães, que vão pagar esses taes brinquedosnacionaes pelo mesmo preço ou mais caroque os brinquedos estrangeiros 1

Mns que sc ha (le fazer V Acima do in-teresse de vários milhões dc creanças c aci-

. ma do interesse dos pães desses milliõos de8 creanças, deve eslar o interesse dc meia du-

zia uo máximo dc fabricantes de brinquedos,1 que não se conformam cm perder a lèla ma-

gnifica quc para elles foram os dous últimosannos da guerra.

A promoção semexames

Á NOITÉ — Segunda-feira, i3 de janeiro de 19-19_____________ _______________________________\ mwrmrviirmmTvnwhtwmm^mwn&'a>**£

A VICTORIA DOS ALUADOS

Todos agora poderão usarbrim de linho

Í3* Tendo a "Camisaria. Especial" (Ouvi-dnr, 108) recebido uma grande partida dcbrim branco dc linho, resolveu vendel-a aoscortes, á razão ile 73000 o metro, artigo qucnnterjormenle custava 11!?000.

E' o caso de aproveitar a oceasião.

Cerca At 400 alunnnes daE. Normal reclamam os bene-

ficios do decretoO governo federal, baseado num decreto do

legislativo, permittiu nos alumnos das facul-dades superiores, institutos subvencionados oupor elle fiscalisados, as promoções sem exame.No Districto Federal, em todos os estabeleci-mentos, essa promoção foi verificada. Apenainum estabelecimento — estabelecimento offi-ciai mantido pela Prefeitura — não se conce-deu aos alumnos tal regalia: a Escola Normal.E não sc conformando com essa excepção, asnormalistas resolveram appcllar para o Sr.prefeito, a quem enviaram a seguinte repre-sen tação:"Exmo. Sr. Dr. prefeito do Districto Fe.deral — O Congresso Nacional, por iniciativa ]do seu mais alto ramo — o Senado Federal —votou, c o poder cxcculivo snnccionpu, n reso-lução que autorisa a dispensa dos exames dcalguns preparatórios, para serem os seus cs-tudnntcs considerados como approvados, bemcomo o accesso, sem qualquer espécie dc cm-baraço, ao anno immediatamente superior, dosmatriculados cm estabelecimentos de cursospor séries, tendo os altos poderes da Rcpubli-ca, para justificativa dessa medida, sc apoiadona perturbação em que a pandemia, aqui ir-rompida cm outubro ultimo, mergulhou todaa população, nos pontos por esse mal attingi.dos.

Apreciando o neto dentro dessa nobre dou-trinn que tanto eleva c dignifica a nossa Ma-gna Carla — a cgualdadc da lei, na coinmu-lilião popular — vários estabelecimentos cs-tnduacs c municipaes, inclusive a Escola Nor-moi de Nictheroy, viram até elles estendida amedida, e justificada se encontrará essa am-pllação si ponderarmos que demais não setrata sinão da applicação de tal graça por pes-soas quc se encontraram nn mesmissima si lua-ção' dc facio, dos directamente beneficiados,isto é, numa inteira cgualdadé dc época cmeio, sem nenhum privilegio ou defesa contrao mal que tal providencia inspirou.

Certas de que menos pedem um favor doquc um acto de justiça, dictado, quando pou-co, pela mnis sã c pura equidade, como o ele-vadissimo critério dc V. Kx. o reconhecerá, asabaixo assignadas a V-, Ex. requerem, com omaior acatamento c respeito, que ós alumnasda Escola Normal, desta cidade, a lei federalseja tambem applicada, havendo a salientar,"data venia", a circumstancia, nssás impor-tante, de que o Congresso Nacional é, pelaConstituição de 24 dc fevereiro, o poder con-stituinte deste Districto, c o Senado Federal osupremo arbitro nas divergências entre os po;deres locaes, o que autorisa acreditar quc, im-pllcitnmcnte, essa medida se estende á instru-cção municipal desta cidade, não somente peloprincipio já invocado da "egnaldodc da lei pc-raulc todos", mns porque as leis federaes, pc-ias circiimstaricias citadas, obrigam muito par-ticularmentc n este Dislrieto.

V. Ex., melhor do que ninguém, sabe que alei não pôde ser casuística, c não raras vezes oseu espirito é mais eloquente e valioso, paraa .sua applicação, do qne o próprio texto, c ocaso vertente é um delles, nada mais pedindoeste do quc muito justa cgualdadé de acção,aliás ãhroqucllado cm uma das mais verde»deiras sentenças dos nossos maiores: — mes-mn causa, mesmos cffeitos.

Convencidas ns abaixo assignadas de queV. Ex.', ipor seus talentos, e, sobretudo, porsua inabalável integridade moral, não se ne-gnrá a attender ao que aqui requerem, deV. Ex. passam n esperar, confiantes e agra-decidas, o desejado deferimento."—- ¦ mmmi orSS '"Perfumaria CentralAv. Rio Dranco 143, esq Assembléa. Tel. C. 13IS

Uniformes para CollegiosCasa Colombo

-1 mem ¦-

Pela instrucção 111 unicipalO director dc instrucção Municipal desi-

gnoii a professora de desenho D. Mariaíhereza Quadros para ter exercicio na Es-cola Profissional Rivadavia Corroa e deçla-rou sem effeito n portaria dc 10 do corren-te, pela qual foi transferida a professoraadjunta de desenho Áurea Corrêa para terexercicio naquella Escola.

Novo secretario de junta dealistamento müitir

Foi nomeado secretario da junta permanentedc alistnmcnlf. mililar de Arrozaes, 110 E. doGpynz, o.tcncnlc-coroncl Ilildcbraudo dc Sen-na Silva.__ . »»__¦___» •

Banhos de mar(ouças e rtnpaaCasa Colombo

Vão ser elogiadosFoi mandado elogiar, cm Boletim do Exer.

eito, o capitão Bertholdo Klinger, pelo traba-lho que apresentou, intitulado "Manual do ar-tilhciro dc campanha" (2o volume), e liem as-sim os seus cnllaboradorcs major Apnllinnrioda Fontoura .Rodrigues e capitão EduardoPfcil.

GIORELLI St G.AVISAM A* FREGUEZIA que os seus ar-

mazens funecion.im nos dias uteis das 7 ás19 horas; nos dias feriados, das 7 ás 12 ho-ras, e aos sabbados, mesmo sendo feriado,das 7 ás 22.

AOS DOMINGOS, só funeciona a secçãopadaria até meio-dia somente, na matriz âpraça da Republica, 77 e na rua MarechalFloriano, 128.'.. 1 «a—» —

Elixir de Nogueira — Para moléstias da' pelle.

Apurando responsabilidadesO Sr. Palharcs, sub-director de Rendas

9a Prefeitura, designou um funecionario desua confiança para apurar a quem cabe aresponsabilidade ita subtracção dos autosque foram queimados ante-hontem por um' empregado do despachante Octeti» Moreirada Silva.

Toma-se na convalescença da Grip-pe Hcspanliòla

Emulsão de Scott» mem- -

Commeil faut $STabaco turco legitimo.—Lopes ü & C.Rua --.anto Antônio <, a 9.» mem- •4 antigüidade de um do-cente do C. M. de Porto

AlegreO capitão Mario Cruz, do 10° regimento

de cavallaria e adjunto do Collegio Militarde Porto Alegre, consultou, em fnce dos"consideranila"

que apresenta, sobre a datade que deve ser contada sua antigüidade dedocente para os cffeitos do art. 110 doregulamento de 10 de abril de 1918. Emsolução o Sr. ministro da Guerra declarou:quc 110 consultantc cabe o direito de contarcomo tempo de serviço no magistério todo odecorrido a partir da data dc sua primeiranomeação, 9 de março de 1912, até o pre-sente, visto haver estado sempre em exer-cicio de funeção docente; quc para cffeitosda substituição, de que trata o citado arti-go, não cogitando o mesmo critério a sc-guir-sc, no caso de correrem dous ou maisadjuntos, com egual tempo de serviço nomagistério, deve caber a precedência ao maisgraduado delles, pois tal foi cm geral o cri-terio íidoptado nos regulamentos anteriorese, portanto, a doutrina lcg.il firmada sobreo assumpto.

¦ -—"—¦ •

A SITUAÇÃO

E' confusa ainda a situação em Berlim.As noticias de hoje annimciam, porém, ai-guns êxitos de parte dos governistas, queconseguiram rechassar os extremistas (iocentro da cidade e recuperar, embora trans-formado cm um monte de minas, o odifi-iono "Vorwacrts", onde cíptüfarain 800 com-munistas, entre os quaes l.edebonr e Meycr.Nestes combates, de quinta.feira a sah;,a«1o,morreram mais dc mil pessoas e esse alga-rismo mostra bem o encarniçamento da lutotravada nas ruas de Berlim. Sendo emboraevidente quc os extremistas perdem terreno.-é certo quc cllcs não esmorecem, ncin abati-douam o campo, continuando a combater ogoverno com a mesma determinação. A seulado têm BndecI;, um dos chefes do bolshc-vi kl dc Moscou e quc, cm uma proclamaçãó.annuncia para breve a chegada a Berlim dcum exercito maximalista russo parn derru-bar o governo de Ebert. Si tal cousa sucoe-der, é fora. de duvida quc teremos a guerracivil na Ailemanha.

A prisão de Lcdcbour e de Meycr, casoseja mantida, vae ter grande influencia nosacnpteciinontos, talvez mesmo mais do quea morte de Liebknccht, que parece estarconfirmada. As massas operárias não toic-rnrão certamente essa coacção a liberdade dedons dos seus mais prestigiosos "leaders" eos inimigos de Ebert, sem giande esforço, «eaproveitarão do fado para mostrar quc elleo<t.'i lançando mão dos mesmos processos -leviolência dos governos burguezes e milita-rislás, E assim sendo, é quasi certo quc ha-verá- ainda novo re:n.descimento da lutíi.Alias por toda a Allemanha as desordens sevão alastrando com uma rapidez inòsnernd.a.Em Brcmcn foi proclamada a Republica So-ciiilista, o que significa um acto de hostili-dnde ao governo dc Berlim. Os extremistasoecuparam tambem a Municipalidade dcSlniUart c promoveram em Munich c Leipziggrandes motins. Não é, porém, improvávelque o governo de Ebert receba instruecõese auxilio Indlrècto, da porto dos alliados,por oceasião da ássignatura da nova pioro-giicão do armistício, que deve ser feita ama-nhã cm Trevos. Augmenta dia a dia a cor-rente, nos circulos officiaes europeus, n fa-vor do levantamento parcial do bloqueio daAllemanha, nfiin de quc cila possa receberviveres. Acredita-se (flic melhoradas as cofi-dicões alimentares do paiz, a população fe-clinrá os ouvidos á propaganda maximalista,concorrendo assim niara o restabelecimentodn ordem.

Torna-se, com effeito, dc necessidade nh-soluta o estabelecimento dc um governo esta-vel na Allemanha, capaz dc manter ri ordem,dc assignar a pnz c dc fazer cumprir iissuas condições. E esse governo não pôdesair sinão dn Assembléa Nacional que deveser eleita no proximo domingo *

Embora o inicio das reuniões preliminaresd.í Conferência da Paz tenha sido adindopnra 20 do corrente, ha indícios dc quc asgrandes potências chegam a accordo,' muitomnis depresso do quc sc julgava, sobre a so-lução dc todos Tg problemas. A Allemanhadeve, portanto, preparar-se con» um governoresponsável Tiarn ser chamada afim dc exporos suas condições e jissiimar a noz. Islo mos-mo comprehende a grande maioria do povoallemão e, dahi, o apoio quc cllc está dandono governo d» Ebert coytr.i os extremistas.

.... mmm m m ¦

A prorogaçãodo armistício

Mil e duzentos sol-dados americanos

licenciadosPARIS, 13 (Havas) — Telegrapham de Nice

nnnunciando ter chegado ali um trem especialconduzindo 1.200 soldados americanos licen-ciados, procedentes do campo de Tonnerre.

Mais uma intrigadesmentida

LONDRES, 13 (Serviço especial da A NOI»TE) — Nos circulos competentes desmente-se o boato dc que os governos alliados te-nham encarregado os tcheque-slovacos de oc-cupar Budapesth.

¦ ¦ mmm m *»»¦*¦ ¦**¦

A agitação naAllemanha

Rosa de Luxemburgo foipresa

NOVA YORK, 12 (Havas) — Informa deBerlim o correspondente da Associated Pressque .a agltadora Rosa de Luxemburgo foi presapor ordem do governo allemão,

Um armistício com osspartacistns

PARIS, 13 (Havas) — Telegranima de Ber-lim, por via indirecta, diz que na sexta-fei-ra, 10, âs 6 lioras da tarde, foi assignado umarmisticio com os spartacistns, pelo qual ogoverno se compromettia a não receber maisreforços de tropas das provim ias. Logo de-pcis, o centro da cidade retomava o aspectodos dias de calma, restabelccendo.se o tran-sito de vehiculos e pessoas.

Outro telegramma de Basiléia para o"Journal", confirmando o primeiro, diz, en-tretanto, que mais tarde recomeçaram as hos-tilidades entre os spartacistns e governa-mentaes.

I «**M**ri I i

Para meninasveatidinhos desde 3$900

Casa Colombo

A C. I. Socialistanão se reunirá em

.LausanneLONDRES, 13 (Havas) — O correspondente

do "Times", cm Berna, informa quc a proje-ctada Confcrcncia lutcrnacion.il Socialista nãosc reunirá, certamente, cm Lausanne.

Ao quc consta ao rcfcridoi correspondente,aquella Conferência inaugurará os seus traba-lhos cm Genebra ou Berna, nos primeiros diasdc fevereiro proximo.

.i » ¦**_(__**•¦ ii,

0 assassinato deOlaaBrunet

. lu. i

Em NictheroyAinda não foi ouvida pela poHcia fluminen-

se, ate á hora em que escrevemos esta nota, amulher apontada por Bernardino Corrêa co-mo a causa indirecta do seu crime. Mana dosSantos a "Mariasinha", esta detida e incom-municdvel, em uma sala d» Chcfatura de Po-Iicia. .

Não deixa de ser curiosa a incommumcabi-lidiidc dc Maria dos Santos. Por que deixal-aincommunicovcl? Emfim, a policia fluminense,quc, sobre o caso, encontrou ojjrato feito, temlà as suas razões. De resto, é preciso fazer umpouquinho de fito.,. ¦

Em Nictheroy, sobre a tragédia do Porto dasPontes, nada sc fez ainda. Essa mulher, quedeveria, assim que chegou, fazer ou não o rc-conhecimento dc Bernardino, o que ella nãopoude conseguir pelo retraio, nem foi ouvidaainda pelas autoridades fluminenses. TambemBernardino nfio disse si c-dc facto ella a "Ma-

riosinha" dc quem fala.A policia de Nictheroy dá como desculpa no

caso não ter chegado ainda tás suas mãos oresultado das pesquizas feitas pela nossa po-Iicia. Ate certo ponto é mesmo de lamentaressa demora, não parecendo, no entanto.^ queo facto seja o bastante para justificar a iiíer-cia policial.

Emfim, vamos esperar. Não ha remédio.Quanto a Bernardino Corrêa, a não serem ns

suas declarações dc hontem, á noite, cm queelle manifestou desejos dc se matar, nada maishouve dc novo. O criminoso passou relativa-mente bem a noite, dormindo profundamente.

Quem é, afinal,

oSr.Lubin

O crime de umamulher

* ¦•¦»'» m* ¦ -'"¦

O marido de Maria Doloresperdoa-a pela metade

Ultimnram-se as diligencias da policia no*crime de Maria Dolores, a mulher que hon-tem, como noticiámos mlnuciosaente, feriua tiro o seu amante de um dia, o correio doMinistério da Agricultura Henrique LuizJean Jacques, o homem que a fez cair noabysmo, depois de uma vida calma de treseannos de casada e feliz. Jean Jacques con-tinúa na Santa Casa, em estado grave.

Hoje, á delegacia foi Manoel Corrêa Soa-res, o marido de Maria Dolores e que aabandonara logo que soube do seu infor-

El2erám-S*o^entrar.^ara:'^'vsaU.--.pS3^l5^se achava e os dous ficaram sentadosjuntos, calados.

Soares; num repente, levantou-se, e disse. Estás perdoada pela metade. A outra

metade, si elle morre***...E choraram os dous;Soares prestou declarações, confirmando o

ddpoimento da mulher, qüe se conservaainda calma, esperando a hora de ser reco»lhida á Detenção.

i •*¦¦* "**(

Meninas e MocinhasVestidos e Costumes

Casa Colombo

oDO*PO*noEvita a tranaplraç&o exoesalv»

e o mio oaor.i mem • -

Descobre-se o mysterioO. SB, LUBIN é o agente policial previdente c

astuto, quc consegue descob.ir c puniros mais ousados criminosos;

O SR. LUBIN c o rei dos detectives, quc nãorecorre a meios cxtvn-naturacs, mas ex-clusivnmciite A sua intelligencia e á suapratico, para fazer luz nos casos maismysteriosos;

O SR. LUBIN ó o homem destemido a quem asociedade, parisiense deveu, durante lar-gos annos, a sua tranquillidade;

O SR. LUBIN c o protagonista dos mais for-tes e emocionantes episódios policiaes,que empolgam, divertem c instruem;

O SR. LUBIN c o titulo da nova publicaçãofeita pela Empresa dc Romances Popu-Jures c cujo primeiro fasciculo apparece-ni depois de amanhã, quarta-feira, 15 de' janeiro.

0 novo juiz federal emMatto Grosso

O Sr. ministro da Justiça conferenciouhoje, novamente, com o Sr. senador AntônioAzeredo, vice-presidente do Senado, tratando-se da nomeação do novo juiz federal em Mat-to Grosso.

» ¦*¦¦•> ¦¦

Casa Viuva Henry Charcuterle121 4S8EMHI.EATelephone C. 371

Ors. Moura Brasil c ^auriei de Andrade.Üculistás—Larao da Carioca 8 sobrado.

¦ mem «¦

Será íissignaík a-manliAcan TrcYcs pelos delegados

allemãesPARIS, 13 (Serviço especial da A NOITE)

O Conselho de Guerra Intcr-alliado estáreunido desde hontem on Qu.ii d'Orsay, soba direcção do presidente Wilson, afim dc or-ganisar as novas condições quc vão ser exi-gidas á Allemanha por oceasião da proroga-ção do praso do armistício, que será prova-velmente por mais 30 dias. Affirma-se quenessas condições ha algumas relativas a as-sumptos econômicos.

Os delegados allemães devem encontrar-seamanhã em Treves com o marechal Fochpara conhecer as novas condições e assignara prorogação do armisticio.

0 príncipe de Galles em visitaá margem esquerda do

RlienoLONDRES, 13 (Serviço especial da A NOI-

TE) — O príncipe de Galles encontra-se des-de sabbado de manhã em visita ás tropasque oecupam o território allemão na mar-gem esquerda do Rheno.

Protesto - contra a proclamaçãó daRepublica do Luxemburgo

PARIS, 13 (Havas) — Ao ser conhecida hon-tem a proclamaçãó da Republica nn Câmarados Deputados do Luxemburgo, a qual estovareunida cm sessão, os representantes clcricaesse retiraram do recinto, em signal de pro-testo.

Uuercis apreciar bom e puro café?SO' O PAPAGAIO- —-- -

Vestidos para meninaie mocinhas

Casa Colomboi mmm ¦

A direcção aa Inspectoriade Seguros

O inspector de seguros, Drdo Abreu, communicou no Sr.zenda que de accordo comtransmittiila por corta de 3 dorectoria do Gabinete, passou apretoriá ao seu substituto, Sr.fadai Vianna.

i —* i f

A Py orrhéaDr. Ruiino Alotta, especialista e des.

cobridor do especifico.Consultório: Rua Rodrigo Silva, 28.

Tiulephonc C. 2902>

. Pedro Vergneministro da Fa»a determinaçãocorrente, da Di-direcção da Ins-João V. de Se-

As perdas búlgarasdurante a guerraNOVA YORK, 13 (Serviço especial da A

NOITE) — A legação da Bulgária cm Wa-shngton annuncia que até 10 de setembro,as perdas totacs do 'exercito búlgaro foram:mortos e extraviados, 101.224 homens; pri»sioneiros, 10825; feridos, 152.398.

A estaa perdas ha a juntar aí verificadasna Retirada da Macedonia.

A republica Tcheco-Slovaca vae ter

nova capitalNOVA YORK, 13 (Serviço especial da A

NOITE) — O correspondente do "New-YorkTimes" em Berna annuncia que os teheque-slovacos oecuparam Pressburg, na Bohemiaallemã, tencionando installar nessa cidade acapital da nora Republica, que até agora temsido em Praga. ,

¦ " ¦¦>**•» <1 ¦*» 1 -¦-

Pela independênciado Montenegro

¦ I! ¦ *¦»¦».» ¦

Um jornalista italiano pre-so pelos yugo slavos

ROMA, 13 (A. A.) — Segundo uma infor.mação publicada pelo "Corricrc d'Italia", hadias atrás, foi preso em Cifttaro, pelos yugo.slavo», o jornalista italiano Sr. Giovanni Bal-dacci.

Apezar dos reiterados protestos do referidoJornalista foi o mesmo levado para bordo deuma lancha a vapor quc partiu em direcçãoas Bocas de Cattaro. Os soldados que escolta,vam o preso, levavam ordem de fuzilal-o.

Logo que a noticia da prisão do jornalistaBaldacci foi conhecida, partiu outra lanchaitaliana em perseguição da que conduzia ojornalista italiano, conseguindo libertnl-o.

Sabe-se que o Sr. Baldacci foi preso porser reputado um dos -mais cnthuskistas c per.tinazes propogaiuüstas c defensor da indepen.

1 dencia da Montenegro,

''Roupas de Brim"para Homens,

Rapazes e Meninos

CASA C0LUMB9O melhor stock.

Preços ao alcancede todas as classes

Os sócios do Centrode Café vão re-

unir-seEm segunda convocação dc assembléa geral

extraordinária, reunem-sç amanhã, os associa-dos do Cenlro de Café, para discussão e appro-vação dc projectos dc refiuma dos estatutos doCentro c c do regimento interno dn Caixa Be.neficente dos Trulialluulores em Café.

Essa assembléa lera logar ás 9 1|2 horas damanhã,

1 mmm : ,..

Roupas para Creançasnovos modelos

Casa Colombo

Os gatunos em Nictheroyagem em dia claro

A casa do Sr. Lorival Souza Neves,'cm Ni-cthcroy, ú rua Santa Rosa n. 258, foi hoje,no meio-dia, visitada pelos larápios, que le-varam comsigo vários objeçtos, inclusive umrelógio de ouro c uma medalha com cinco bri?lhantes. '

A unica pessoa que. estava em casa era acreada, que suppõe terem os gatunos penetra»do na casa pelo jardim da frente,

Uma visita às grandesExposições internas de

roupas para creançasda CA».* COL J&B3

é útil ás Exmas. Senhoras

-•—»«*>•

¦ » ••¦KM» t-

Uma inauguraçãoem Petropolis

Está prompto, ndmiravelnu-nle montado,o Recolhimento de Dcsvalidps. de Petropo-lis, — obra patrocinada pela alta sociedadeda cidade serrana, Esse Recolhimento inau-gura-sc amanliã solomnçnicnte, O prédio emque está instnllado é próprio e situado á ruãMons. Bacellar, esquina de Visconde deItaborahy.

Dirigirão o Recolhimento os religiososIrmãos de SanfÀnna.

Elixir de Nogueira — Grande depurativo dosangue.

Exames para reser-vistas do Tiro 5

Communicam.no?:"Tendo a commissão examinadora designado

o dia de amanhã, ás G horas da tarde, parainicio dos exames, o Sr. tenente instruetordo Tiro de Guerra 6, determina o compareci,mento. 'de todos os candidatos ú reservistas,na hora acima indicada, no quartel dc cavai-laria da Brigada Policial."

—»*««4Mft»

Dr. Ricolau CiancioUruguayana, 22 •«¦• Telephone 801 C.

Das 9 ás 10 1/2 da manhã e das 3 datarde em deante.

1 ¦**¦¦*••»

Reincluido no quadro de«amanuenses

O Sr. ministro da Guerra mandou reincluirno quadro dc amanuenses o Io sargento do49° batalhão de caçadores, Pedro Ferreira dasVirgens, cm vista do seu bom comportamentomanifestado posteriormente á sua exclusão domesmo quadro.

-. mem *

Roupinhas para meninos5$800, 6$800, e 7$800

Casa ColomboNO CATTETE

Confcrenciaram hoje com o Sr. Delfim Mo-reira os Srs. ministros d.í Fazenda Viação eprefeito, senador Álvaro de Carvolho c DrEloy Chaves, secretariu» da Justiça, de Sãò

1-,

Dentro de brevesdias...

O Sr. senador Antônio Azeredo, quando es-teve, á tarde, no Ministério da Justiça, decla-rou, mais unia vez, ú reportagem ali presente,quc o Sr. Dr. Rodrigues Alves assumirá íi pre.sidencia da llepublica dentro dc breves dias."Armazém Colombo"

. Praça José úe Alencar¦*• ¦> 1 1 ¦—

Funeciona : nos dias uteis das 7 ás19 lioras; nos dias feriados das

7 ás 12 horas ; aos sabba los(MESMO SENDO FE. Aa DOS)

das 7 ás 22 lioras.Aos domingos não se abre

-1 »*—*>•¦ -.

A tragédia da rua SãoValentim

Entra amanliã ainda uma vez, em Julga-mento, Franklin Soares Pinheiro, aceusadode haver assassinado o negociante Loucas11a rua S. Valentim, por causa-da mulherdeste, dc quem era amante,> ¦»*.»•¦» .,

Vestidos modernosCasa Colombo

•*¦ ¦ mem __________

0 fardamento daGuarda Civil

tenda substituir o fardamento dessa còrpòra-Çao, mas lazer apenas ligeiras modificaçõescm proveito do serviço e sem a menor despesa para os guardas.

S*"ninmm Hiiiiiiiiimmmiiimniiiimini"

I jf-Fimenta to Mello pvplE ."-. Consultas =r hanas, ds 3 horas, menos ds quartas-feiras. =

j= Gm sua residência, Affonso Penna ifí, __ is segundas e sextas-feiras, das 11 ds 12 horas. §Tiiniiiiiiiiiiiiiimiiiii.mninii iiiii,,,,,,,,,,,^

Fallecimento

lllllilill « meim ..O segredo

Ouvidor n. 14J. J*-'-,"lt'"a Aguiar, rim doi

As eleições bahianasO deputado .Jpão-Mangábeira recebeu boja

os seguintes tclegrunim.is:"Bnhin, 12 (Horas 21,40) -- Nesta hora,

segundo próprios resultados officiaes elegemostres candidatos, contra quatro do governo.Mas resultado governo incompleto, Resultadocompleto capital, menos Nazareth, seguinte:Xavier 2.023, Ildefonso 1.7G4, Pacheco 1.G03(governistas), Augusto Ccsar 1 4;)'' Fd rBarros l.íiliS, Lemos Uritto 1.338 ArchmieilesPires 1.207 (opposicionistas), Silvany 1,217(opposição). Em Nazareth esmagadora nossamaioria pois foi sempre redueto familia Cal»mon ahi residente c nunca vencida, scgiiinuo-lhe numeroso eleitores partido clicfi-ulo Sove-rino ali- sempre residiu e onde reside PiresCarvalho. Mas suffragios ainda não apurados,porque ali pleito tem sido tempestuoso, vir-tude governistas todo momento tentarem per-lurbal-o. Chefe policia compareceu- acalmarânimos, porque nossos correligionários se dis-puzcrnm reagir lodo terreno. Para illuslroamigo avaliar fííiude ali imperou, basta di-zer, além faltarem listas chínnndas cerca cemeleitores nossos, não figuravam nomes Anto.nio Calmon e deputado Pires Carvalho, chefesda freguezia. Afinal conseguimos agora cu-caminhar apuração. Manifestações popularessem exemplo aqui. Defronte "Diário lialii:'"enorme multidão acelamn Ruy e próceres op-posição. — Pedro Lago, Luiz Vianna, LemosHi-ilto, Simões Filho.'-'

"Bahia, 12 (lioras 23,20) — Depois váriosincidentes secção Nazareth, e quando enen-minhadn apuração, como ninnihimo; dizer,eleitorado grande parte, se retirou, foram apa-liadas luzes longo tempo, sendo nessa ocea-sião subs'Unidos alguns mnçi.*# chapas esta-vam fora urna, sobro a mesa. Restabelecidailluminação, mesa unanime adversa rins pro-crastiliava apuração resolveu fazel-a seguroresultado fraude, com protesto nosso. A des-peito estn fraude e muitos outros districtõs,além violência policia fechando secção dn 1'ln-Informa, opposição venceu eleição capital, por-quanlo, embora apurada fraude vergonhosaNazareth, elegemos quatro candidatos contraIres governistas. — Pedro Lago, Simões l'i»lho."

Sunsras, Kimoncsaventaea para Creança3

Casa Colombo

Conferências n® H-.da Guerra

Esteve, hoje, cm confcrcncia com o Sr. nu"nistro da Guerra o Sr. general Luiz Barbedo,commandante da 0a região, cm S. Paulo, solireassumptos que sc prendem a seu coininanilo.

Elixir de Nogueira — Cura syphilis.

h plano de retas líiíritimasmunfiaes

TOKIO, 13 (Havas) - A Liga dos \miade»res .líiponczcs enviou aos paizes ciirnp1'113 °barão de Kondo, afim de dar a conhecer aoirespectivos governos c subinetlei á sua nP'provação um plano de reformas maritim»'mundioes, comprehendendo, entro outras, «livre navegação dos estreitos c canaes, e a "•herdade de cabotagem.

Ur Üodoy ^SSTffS:»da rua do Hosnicio. das 2 ás 4-

i mem '

O Sena continua *baixar

PARIS, 13 (Havas) - O Sen., conlinú..;:_, baixar. Apezar disso ns obras de defesa con-*

tra os effeitos da enchente prosegucui.

¥'''

Page 3: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

0i$srjz-:-

Y fi j| _~ ~* ^a-B3^JSE_*_gSmaBiag?V,.,i jj"""gg__g^*g*i^ga____a____a „,. ^g^glg^S^^^^^^^ggg^_gg_g___j____g_|_j__gj_g | ___¦________¦__¦ gMIMBaggllttlBBMMWaMMaMiltBWMtMt»»»^ ' II Illll li!¦¦¦ ¦IIIIMIim |

í victoria dos iodos'i *-nf.'^.—m m~m-mrmmmm

A NOITE S Segunda-feira; 13 de Janeiro dé í§H|U-TlMÕjj TELEèRAMMÃS*Q05CORRE5P0NDCNTES

NO INTERIOR* A"

BSW<»««ia»?»»»T».'?pw.

0 e trangulador do) -»«--**t**i»-íí-«««BBB

í Diga Brunet^l,IBII*l',IIB*'-*-B---1---*----^^

Empréstimos isde

i Bernardino contradiz o seuuieiro depoimento

<pn-

tia uma "grande magua" que obandido náo pôde

confessar'

_Bcrnardino Corrêa, o estrangulador de01gaA Brunet, sua esposa, e seu pae, Sr. José(Corroa, estiveram a tarde no gabinete doCapitüo Anlonio Santos, do Cospo de SeKu-snuga da policia fluminense.

Interrogado por aquello official sobre omovei do crime, Bernardino contradisse o.seu depoimento prestado perante a policiaüeslfl capital. Segundo affirma agora, dc-pois da discussão havida entre elle e OlsaBobre o retrato de Mariazinha, nunca maissun mulher lhe falou em fal assumpto. Lo-jfou-a, de facto, a passear, no domingo, por-flue desejava desfazer-se delia. Mas essesou. desejo era já anterior ás relações quetravara com a Mariazinha, porque havia uasuo vida um motivo intimo para isso, umsegredo quo não queria desvendar.

Sobre essa "grande màguo" da sua vida,como clle affirma, o pae disse-lhe então,perante o capitão Santos:.,.""" Meu^fiihoíimás por que é «iue você nãodiz tudo ? ¦-—Meu paeI meu pae! não possoI A Olgaíoi a culpada tle tudo istol

E, pronunciando estas palavras, Bernardi-po desatou a chorar.

Disse mais o criminoso que na noite cmflue conhecera Mariazinha, apeuas marcaramum encontro para o dia seguinte, «iue se(,'flectuou.

Recolhida o assassino ao xadrez, onde seencontra, coube a vez a Mariazinha de ser«uterrogadaí Esta, porém, nada mais adean-Aon sobre o depoimento quc já fez.Si os nulos euviados pela policia federalii fluminense ali chegarem a tempo, aindaüioje será feita a acareação de Bernardinocom Mariazinha.

Marêazin.aa fala e não diz nada...•lá sc acha entregue ás autoridades de Ni-ctlieroy a tão falada Mariasinü.i, ou Maria

José dos Santos, como ó todo o seu nome, acausadora tndircctu da horrorosa tragédia doPorlo das Pontes.

A um nosso companheiro, quc a inlcrpel-lou, ua Repartição Central do Policia, na vi-ginlia cidade, Mariasiulm declarou:

. — Tem 1!) annos c ha tres quo está sepa-nula ilo marido. Estivem' muito tempo resi-diiuiu na pensão u, 269 da rua S. Pedro,tle onde sairá, a 29, para Hcllo Horizonte, hos-pedando-se na pensão de uma Mme. ülym.pin. £

Anle-hontem, por volta fias S horas achava-se no Parque-Gíoçina, qunndo recebera umjrccido de Mme. Olyinpia, chamando-á, Foi.jphcgando ô pensão, teve a surpresa de ííCeiíérvoz de prisão pclo delegado da localidade que,immeilialamcrilc, a fizera, remover, acompa-hliada dc dous agentes c dc um officio, paraò Rio, afim de scr apresentada ao major Ban-fleirn dc Mello, inspector do Corpo dc Scgu-rança, Nada sabe sobre o bárbaro crime pra-/içado por Bernardino, individuo que não co-silinc, não se lembrando mesmo dc havercom clle convivido ou pernoitado unia só vez'tule fosse, Rccorda-sc, porém, Máriasiiiha[li ter sido procurada certa vez por nm ra-paz ciaro, dc- estatuía regular, com quem man*livcra alguns dias dc intimidade, mostrando-sc clle por cila visivelmente apaixonado. Esi esse homem 6 ou não Bernardino, isso ccousa que ciu absoluto ignora.

la-bricas tecidos

^-»»---"-- T ¦ ,

O peruo vae eittir 59 nil cintosAs condições preestabeleeidas

«w™. >° Sr- P,inistl'o da Fazenda teve hoje?Sm "onferencia a directoria do Centroindustrial do Brasil, sobre detalhes referen.f„Lia„°S _SmÇPeii]»n*es que vão ser feitos ásfabricas do tecidos.

Esses empréstimos, segundo o decreto nu-mero 13.407. hoje assignado pelo chefe detostado, seiao feitos pelo Banco do Brasil.As,pessoas jurídicas ou naturaes que pos-suirein fabricas do teoidos ou matéria primapoderão contrahil-os no alludido banco, soba fôrma de penhor mercantil, sujeito ás dis-posiçoc3 do artigo 275 do Código Commer-ciai.

O praso não poderá exceder de seis mezes,renovável por egual período si o devedorfizer amortisação de 40 °|° sobre a impor-tancia mutuada.O juro será de 6 0|° ao anuo, pago adean-tadamente uo acto da assignatura do cou-trato.Os tecidos ou maioria prima offerecitlosem garantia poderão ficar cm poder do mu-tuario, segui'03 á sua custa em companhia de

eleição do bauco, e serão avaliados por dousperitos, um da escolha do Banco e outro doMinistério da Fazeudn, correndo todas asdespesas por conta do mutuário.

Os empréstimos serão feitos pela carleiracommercial do Bunco do Brasil ou por suasagencias até 50 °|- do valor das mercadoriaso só em casos especiaes poderão attingir a

A renovação do armistícioPAMS, 12 (fJavns) .Uetardailo) — Foi hoje

publicada a seguinte nota officlnlt"A' tarde, após a reunlgo do Conselho Su-perlor de Guerra, qne examino» aa questõesrelativas á renovação da convenção do ar-misticlo, o primeira ministro, Sr, Clemcn»çeau, e os ministros das UelaçSes Exterioresdas grandes potências «Hindus e associadas,abordaram o exame do methodo e organlsa»ção das preliminares da pas. Esm exame serácontinuado durante a tarde de amanha.

Os francezes no RhenoPARIS, 13 (Havas) — Os generaes Man-

gm e Fayolle inauguraram hontem a pri-meira ponte lançada sobre o Rheno pelastropas franecaas.

Os extremistas nas nroviii-cias do oeste alleinfto

PARIS, 18 (Havas) -*- As noticias aqui re-cebidas da Allemanha, embora abranjam osacontecimento» somente até sabbado, dão aimpressão de que os govcrnistns puderamsuffqcar as desordens promovidas pelos cx-treinistas, Estes mostram-se agora empenha-dos om idastrar a dosordem j>elo resto daAllemanha, principalmente pelas provinciasde oeste,

insubordinação emPortugal

as eleições bahianas70 si o praso do contrato for no ma-ximo dc trc9 mezes, unico e iraprorogavel

Para execução desses empréstimos o go.verno emlttirá até 60.000 contos de réis, emnotas tio Thesouro.

Liquidadas as operações, serão às impor-tancias recolhidas pelo banco no ThesouroNacional, para que as notas representativasdo seu valor sejam incineradas, dentro "dcoito dias.

Os juros serão creditados pelo banco cmconta corrente do Thesouro, O Banco do Bra-sil porceberá a commissao do 2 °|° pclo ser-viço dos empréstimos.

O Sr. ministro da Fazenda entrará em ac-cordo com o Bunco c expedirá as inlrucçôcsque julgar necessárias para execução dessasmedidas.

Taes são as condições estabelecidas pelonovo decreto.

iiiifl, ias nao pztomar posse

Em 1'nce ila representação do director da'2' directoria, o presidente do Tribunal deContas cominunicou ao Sr. ministro da Fa-(«Hida que o bacharel Antônio Rollenherg,nomeado 2o escripturario, por decreto ile 8de novembro ultimo, não tomou posse dentro'Mo pi uso legal, cabendo ao Ministério da Fa-zenda declarar vago o logar e ao Tribunal'designar em Câmaras l.teuuidas, o funecio-navio que, a seu juizo, deve preencher tal¦vaga, na fôrma do art. Í!4 § IV,

*. immm ¦ ¦' .-

fl preferencia da Fa-

Um tiro casual fere dousoificiaes

t_ Quando o 2o tenente João Vicente Sayão

Cardoso examinava hojo unia earabina, na Es-cola Militar, „ arma disparou, casualmente,indo a bala feril-o na coxa c attingindo dc.pois, o pé do seu collega Cláudio, que estavaperto delle. Ambos esses officiaes foram trans-portados para o Hospital Central do Exercito.

A administração da Escola mandou syndicardesla oceorretieia, afim de apurar a sim ca-sualidnde.

O Sr. Dr. Delfim Moreira recebeu lelegram-ma do Dr. Antônio Moniz, governador da Ba-hia, communicando terem-se cffectuado hon-tem naquelle Estado as eleições para a com-posição da Câmara dos Deputados e renova-ção do terço do Senado,

O governador da Bahia diz que o pleitocorrera com a maior regularidade e a melhorordem, não tendo havido siquer um só inci-dente desagradável.

O Sr. ministro da «lustiça recebeu hoje oseguinte telegramma :

_ "Bahia, 12 — Tenho a satisfação dc parti-cipar a V. Ex, quc a eleição para deputados

e do terço do Senado estadual, rcalisadahoje, correu com a maior regularidade, rei-nando completa paz. A chapa do partidodemocrata está victoriosa, de accordo com osboletins fornecidos pelas mesas não eonstan-do nenhum protesto. Affcctuosas saudações,— Antônio Moniz."

j" ¦ — i

A directoria da A, C. vaeser reoebida pelo Sr. ministro

da FazendaO Sr. ministro da Fazenda receberá quin-ta-feira, ás 2 horas da tarde, a directoria da

Associação Commercial do Brasil, que pediua S. Ex. uma audiência, para tratar dc inte-resses da classe.

mmm

Numerosas prisões demilitares e civis em

SantarémUMA NOTA OFFICIOSA

LISBOA, 12 (Retardado) (A's 11 horas ei9 minutos da manhã (Havas) — Umn notaofficlosa hoje publicada diz:"Em reunião do conselho de ministros,sob a presidência do almirante Canto e Cas-tro, foi louvada a attitude da guarnição docastello de S. Jorge.Os ministros tiveram conhecimento deque a columna que, por ordem do governo,fora enviada a Santarém contra os revolu-cionarios, teve encontro com os insurbordi-

nados, que occupuvam Villa Nova da Rai-uJ"!'.obrigftnd0-0- » rendição e aprisionandoofticiAos, outros militares e civis.O governo ordenou a cessação da remessado viveres e dinheiro para Santarém.Com o auxilio de columnas vindas do nor-te e do sul do paiz, o governo espera, embreve, subjugar os insubordinados, cujas

prineipaes forças estão concentradas na ci-dade tle Santarém."¦ mmm ~— _

1 próxima reforma doior rio Exercito

33'_ possivel quc, no próximo despacho col-lectivo, seja assignado, ria pasta da (iuerra,o decreto remodelando o Estado-Maior dolüxercito._Ncssa reforma, será dada Aquella reparti-

ção uma certa autonomia para os seus actos,assim como u cila ficarão subordinados cer-tos serviços techüicos, além do departamentocentral.

Está Me

fl situação afflictivade duas cidades

bahianas0s rios Jequitinhoiilia ePardo encheram de fôrma

nunca vistaãffvnírn (Bal^a)>- 13 (Sci'viç" tsPcci;il

V ¦ N?JT?3 T ° rio «feqüitii.honha con-tunia subindü. Ií' gravíssima a situação dosfazendeiros com a destruição tia lavoura.A Associação Commercial tem-se esforça-ao junto do governo do Estado, afim de oi>-ter providencias.As cauôas passam, na correnteza, sem po-derem prestar soccorros, visto não lhes serpassível lazer paragens.. Consta quc caiuum prédio, matando os moradores.Deve chegar amanha o vapor expresso daüalua com soccorros aos necessitados doalto Jequitinhoriha.As ruas continuam alagadas c a estação/?!íaí,.",^.c„8t.á «¦•c-n-Plctamcntc inundada.ÇANNAVIBIRAS (Bahia), 13 (Serviço espe-ciai da A NOITE) — üe liontem para hojeas águas do rio Pardo subiram quasi oitopalmos, attingindo o nivel do cães. As ruasdos Pescadores e liarão de Còlegipe eslãosendo navegadas em canoas. O.s seus mora-dores mudam-se a toda pressa, porque aságuas tendem a subir. Hontbm naufragou,na boca da Cachoeira, unia canoa trazendocarga e conduzindo a famiiia do coronelTheodoro Velloso, que salvou todos o.s seusriuasi milagrosamente, A cidade apresentaum aspecto desolador.

Uma fiscalisaçãoque surtiu effeito

liimÉfatt

PoliticalhaA carga do "Slegmund"

A factura consulardesapareceu?!..,

lendo a Inspectoria da Alfândega nccessl-dade de rever o despacho das mercadoriasdo vapor allemão "Siegraund", aqui entradocm dezembro de 1912, mandou que se pro-curasse no archivo da repartição a seu car-go a respectiva factura consular, listo, po-rem, não foi encontrada.

O Sr. inspector lamentou semelhante fal-ta c ofiiciou ao director da Estatistica Com-mercial, pedin:lo-lhe por cópia a 2" via dareferida factura, que tem o a, 11,029.>—™m$Ot»—*

Pernambucana

zenda ííacional

Ninguém viu¦"'—¦—m~m--mm >.—

Foi absolvidoPela negação do fucto, foi absolvido lioje,

pela segunda vez, o réo Faustiuo Pinto deOliveira, aceusado dc ter empurrado a Justi-uo José dc Lacerda, de uma ribanceira, narun do Aqucducto o dc cuja queda veiu a mor-rer.

Uma resolução cio Sr, ministro«Jd Fazenda

<l í>;'. nUnistro dn Fazenda deixou tle ntteu-Her ao pedido do juiz do* Feitos da Fa-rend;, .Municipal no «entiilo de scr autorisa-ilo o caiiccllnmcnto tias dividus das peiinas(('água dos iinniovcis sito» íi rua Visla Ale-

,'íive us. VI e 4-1, visto não haver disposiçãoIc-gal .'ilguimi quc obrigue tal caucellamcnto,

i iiuiuiilií o produeto da venda tio immovel emfu.iça não c sufficicnlc para o pagamento do

¦ ¦iinpicio predial integrul, nccrescen'do que.jelo art, 1.571 do Código Civil a Fazenda«acionai tem preferencia sobre a estadual ouiuuicipnl ou sobre n dívida integral ou atéo ('quivnlchlo da praça da arrematação, de-

.pois lio deduzidas «s custas ji.diciaos,, únicaci ucin no «iso, segundo o artigo 1.569,

ti. !l no mesmo código.

A P renessura vaedo coupon 20

pagar juros

Satisfazendo as exigências dotrafego da Central

Mais duas possantesmachinas

A secção dc locomoção da Central do Bra»sil, sob a chefia do Sr. Dr. Assis Ribeiro,eslá activnndo a montagem de .varias loco-^motivas para satisfazer as actuaes exigen-cias do trafego daquella Estrada.

Ila pouco fez a mesma divisão entrega demais duas possantes macliinas, que recebe-ram os números 159 e 160, da bitola de ummetro, c cujas experiências feitas deram cx-cellentc resultado.

Essas locomotivas entraram no grupo quepassou a scr designado como de 151 a 160.

Esses grupos são compostos de 10 locomo-.li vnn.

liãtii marcado do «lin 13 a SI do corrente o«•ngimiento, pela Prefeitura, no esçriptorio docorretor Manuel Murtinho Filho, dos juros_•'•< coupon n, 20, das apólices emittidas pela'¦¦ icipnlidadc.cm virtude da. lei 1.210,

¦' vosle de 1908,ydc

ülf"1 ivará ifôif!i$"!

ííra-

!) elor Adolpho Simonsen executoullolsa, o alvará que lhe foi' confia-

'stfinle dc üOO acções do extinetot-wislructdr do Brasil c 150 do Bancop ,'iio. As primeiras acções foram fe-

razão de SKlO, cada uma, e as se-,J' ÍIM !....

V¦v ;iii.'fciirul,li'intl

mmminsti i c tores de infantaria

cavaiiuria

Os rendimentos adua-neiros crescem!...

A thesouraria da Alfândega arrecadou bojaa ronda na importância de 817:0353206, sendo171:4088480, em ouro, e 645:6269726, em pa-pel. üc 1 até hoje a renda arrecadada impor-tou em 8.'116:167f}849 e em egual período doanno passado em 1.798:10O$08O, sendo & diffe-rença a maior, no corrente anno, del.t>18:067$769. Só o consulado francez segun-do se dizia, entrou na rende com 4*00 con-toa!

i m-nm ¦-

O ASSUCARContinuava som interesso o mercado desse

produeto, cujos preços se mantinham inalte-rados. As ultimas entradas foram de 7.200•saccos o ns saidas de 6.130, sendo o stock dc107.705 ditos,;

í*

Vi,.,,-S ""'"islro do interior pediu provi-filias ao s,.u c„|lcgft da Guerra, no sentido,u fje _eni postos á disposição do Ministério. Jn li ^ n:i Pr'lne*I'os ieaeiitos Ncy dorêm D Bernardo Kuas, afim de servi--"' como instruetores de infantaria • ca^'*"i;i,-riv)spectivamcntc ra* Brigad* jPoli

Os que infringem asleis

A comniissão flscalisadorá apprehcndcu 12cabras, tres ganços, um pato • tres carneiros,encontrados nas vias publicas dos districtosde Andarahy « Tijuca.

Pela mesma commissao foram multados osseguintes negociantes: rua Barão de Mesquitans 228, 370, S97, 749 e Conde de Bomfimne,! 755, 442 c 817, por jogarem águas servidas

Íuas via» publicas e • proprletnüo da cocheir.i

da ma Um :. m. m* falta * assei».

Desatinos de policiaes -Variasprisões

REGIFE (Pernambuco), 10 (Retardado)(Serviço especial da A NOITE) r- Telegram-mas chegados tle vários pontos do" interiornoticiam que cm muitas cidades apparccemaffixados retratos de Dautas Barreto.

Em Bezervos, a duas horas desta capital,o sub-delegado Floresmundo Saula Cruz, ás9 boras da iniiuliã, sacou tle uni punhal quctrazia na cava do colide c apunhalou iodosos retratos, arranciindo-os depois.

Acha-se preso no quartel de cavallaria, por25 dias, na solitária c a pão e água, por or-dem do tenente do Exercito José Novaes,commandante da policia, o soldado ManoelBernardo. O seu crime foi dar vivas a Dan-tas Barreto.

Hontem foi solto, por "habeas-corpus", oSr. Joaquim Maximiano Pestana, filho doleiloeiro Pestana, por ter praticado o mesmoacto. Soffreu lacs espancamentos na prisãoqua apresenta o corpo cm estado deplora-vel,

BEOJFfi (Pernambuco), li (Retardado)(Serviço especial da A NOITE) —• Coutiiiuomas prisões diárias, sem o menor motivo, anão scr o ódio politico.

Ante-hontem, á tarde, o empregado docommercio Sr. José Castanha estava tran-quillamcntc conversando com vários amigosquaudo ura agente do policia o convidou air á delegacia. Chegando IA, ficou preso, atéalta noile, e quaudo o mandaram em liber»dade não lhe disseram qual o motivo daprisão, embora lhe dessem a entender qucsabiam ser elle o encarregado do alislamen»to dantista no commercio.

Tem havido varias prisões.RECIFE (Pernambuco), 12 (Serviço espe-

ciai da A NOITE) —¦ A policia do mtinici-pio de Correntes, dizendo proceder a averi-guações sobre fuga do um proso, prendeu

a esposa deste. Recolheu-a ao quartel e es-pancou-a barbaramente, estando cila gravi-da. A victima abortou na oceasião cm «iueestava sendo aggredidaj mas, apezar tio seugravíssimo estado, continua presa c iiicom-municavel.

Os Srs. Levino Lima, cobrador do Dire*ctorio Democrático, c Marcai Pinto de Cam»pos, fuuccionario do Telegrapho, aposentado,foram avisados pelos agentes da policia tleque seriam presos e espancados.

RECIFE (Pernambuco), 18 (Serviço especialda A NOITE) — Todos os jornaes censuram asviolências commettidas ante-hontem, pela po*licia, em pleno dia, nas ruas prineipaes, con-tra os Drs.. José Manoel Rego- Barros c OscarBrando e o popular José Cosmo. Cnda uin des-tes foi subjugado e aggredido por grupos dcdeü e doze soldados affeiçoados ao governo,

Recebemos o seguinte telegramma tle Per-nambuco:"Agradecemos a nossa defesa intransigentevisto ser falso termos atacado a vida parti-cular do Dr, Borba c pregado o assassinato..Apenas affirma mos que clle installou, & custado Thesouro, a illuminação electrica era casado general Jtrfiquim Ignacio e augraeutou, semautorisação legal o soldo do» rasgadores dcretratos e quebradores do "placard" do "Iíi-transigente", e quc botou uma bomha dcágua, á custa' do Thesouro, na residência par-ticular de Tigipió. Estes aclos 6 quc a irapren-sa tem o dever de censurar, em nome da mo-ral republicana. Estamos agora ameaçados dcèmpastelamento pelo tenente do Exercito loséNovaes, ein commissao, no commando da po-licia. r- Oswaldo Machado,"

Ainda ha umaexcepção

O Ministério das Relações Exteriores rece-heu a 8 do corrente o seguinte telegrammado consulado do Brasil cm Antuérpia :"Todas os importações declaradas livres,com excepção dos licores, vinhos, tabacos cassucar. "

ITILo servir 3i a »n-

O Sr. ministro da Guerra declarou ao Dc.parlamento da Guerra quc são postos á disposição do Ministério da Justiça e NegóciosInteriores, para servirem na Brigada Policialtlesta capital, o capitão d0 7" regimento deinfantaria. Cassio Pereira tle Souza; 1" tenen-ic Armando Rodrigues Alves, do 1" regimentode cavallaria; o 1" tenente Alberto Porto Ale-gre, do quadro supplementar daquella anna. eos segundos tenentes Taneredo Faustino daSilva, do 3o regimento de cavallaria; Lcopol-do de Barros Bittencourt, do 1" corp0 tie irem,e Allflndor Pires Ferreira, do 1" regimentodc eaVallaria,

agencia da Gavsa tambémexisism faltas !

O Dr. Amaro Cavalcanti, quando prefeilo,ordenou á conimissãu flscalisadorá que pro-cedesse a exame dos serviços feitos pelas agcii-cias municipaes.A commissao iniciou o sou serviço, tendo

encontrado falta na agencia d.-I Lagoa, con-forme noticiámos. Ultimamente, a commissaoprocedia ao exame na agencia da Gávea. Jáhavia encontrado varias faltas, mas o agente,Dr. Muniz Barreto, communicou áo prefeitoactual, ser a commissao suspeita.

O Dr. Manoel Cicero vae. então, nomearoutra comniissão, «pie terminaráiniciado pela fiscalisailora.

E eram patentes e maispatentes da G. N.

t BELLO HOniZONTE, 13 (Serviço especialda A NOITE) _ Foram descobertas gravis.simas irregularidades na deleçacia flo Escr*Sito dc 2» linha, aqui.Segundo as informações que • obtive, não'desmentidas pelo coronel Eugênio Tlíibau.delegado, com quem procurei oa esclareci-mentos que me haviam sido negados dis»cretamente, o major João Libano Soares,auxiliar tia delegacia, praticou milhares dífalsificações de assignaturas dos coronéisDl Nelson Senna e Eugênio Thibaü, cm rc-Ristos irregulares de patentes dc officiaes daGuarda Nacional. Recebia dinheiro por essesregistos e a importância tio desvio está cal-culádn, no mínimo, em cem contos dc. réisO delegado coronel Thlhau pediu uma'commissao dc inquérito no Sr. minislro d.iGuerra, a qual deve chegar aqui dc uma hora

para outra.

O cambio desceu !...Tivemos o mercado dc cambio ainda liojusem firmeza e em condições irregulares, comos bancos operando menos accessiveis. O doBrasil abriu e funecionou com a taxa dc 13 1J8 d. para o bancário; ou outros, porém'forneciam loiras de 13 a 13 .T32 d. Com effcl-lo, o Ultramarino operava a 13 332 d., ao bal-cão, o Rivcr Plate a 13 1|16, o City a 13 1,32o os demais a 13 d. c compravam cobertura a1.1 1|8, mas com raros vendedores desses pa-peis. Nessas condições o mercado permaneciacoai tendências par;, baixa, o que reatejenlese verificou ainda cedo. Os Bancos Uultrama-nno e Rivcr Plate recuaram a 13 d. a que jAos outros operavam. O mercado fechou frouxo.

serviço

O CAFÉ'

Alé ás i lioras da tarde dc amanhã sãoestas as probabilidades do tempo;

Estado do Rio (previsão síeral): tempoinstável tendendo a melhorar; temperaturacm ascensão.

Districto Federal c Nictheroy; tempo in-stavel A tardinlia e parte- da noite, bomapós (2); temperai ura: noite mais fresca;novamente cm ascensão de dia (1); ventos:predominarão as tio quadranto sul o oeste& noite; normaes do dia: por vezes fres-sos (2).

Escala dc probabilidades: 1) muilo pro-vayclj 2) provável; 3) algumas probabili-lindes.NOTA •— faliam todos os despachos me-

toorologicos dc Matto Grosso.c Goyaz.

0 2* delegado auxiliarfluiu ineuse esu diligencia

0 2° delegado auxiliar de Nictheroy, Br.Plinio Travassos, acompanhado dc varias pra.ças, partiu hoje pura Maeahé, no Estado doRio, afim de apurar uma questão de herdei-ros ua fazenda de Carapebiis.

Continuava esse mercado cm condiçõesfrouxas e isso porque não havia o menor mo-vimeiilo dc procura. Assim, embora a Bolsadc Nova York tivesse aceusado noticias dealta, nada ndeantavam taes noticias ao nossomercado, que sem compradores jiiio podia ah-solutamente, melhorar. Com effeito, os inte-réssados, no lendo chegado a accordo nenhum,não rcíilisarnm vendas na abertura, conside-raudo-sc os preços noíninaes.

A* larde, porém, foram negociadas 4.ÍÍIÍ8snceus, aos preços de M.?90fJ c lã*, pela arroba.O mercado fechou calmo, mas as suas tendeu-cias eram de baixa.

As ultimas entradas -foram dc 5.103 .saccase os embarques de 4.28C, sendo o slocli de888.230 ditas, Hoje, passaram por Juiidiahypara Santos 18.000 saccas. A Bolsa de NovaYork no ultimo fechamento aceusou alta dcIil a '.Ti pontos. j •- -gOE»

Exames de reservistas nosTiros 52 e 622

BELLO HORIZONTE, 13 (Serviço especialda A NOITE) — Terminaram hoje os examesdos reservistas do Tiro 52, Amanhã termina-rão os do Tiro ti22,

*mm~

0s internos do H, Centraldo Exercito

O Sr. ministro dn Guerra appròvou a oroposta do director de Saude da Guerra, dosinternos extraordinários do Hospital Centraido Exercito. Estevãm Carlos de Mello \u-gusto Marques Torres c Nelson Pereira doSouza, pnra, interinamente, exercerem ;ts fun-cções dc internos cffectivos, emquanto não serealisar o concurso para o preenchimento dnsvagas cxistonles.

A direcção da "A Po-..tica"

Devido a excessivos trabalhos intcllccliiaosque lhe tomam grande parte do tempo dei-xou a direcção dn revista "A Politica" o il-lustre escriptor Coelho Netto.

Com os médicos em ser-viço na 5a legião

O Sr. general Cardoso de Aguiar determinouquc os módicos eni serviço na 5" região mili.

jlar voltem a fazer o respectivo serviço "ila dc pernoite na Policlinica Militar,

ue es.

mal

O ALGODÃOO mercado desse produeto continuava.

collocado o frouxo, com os preços cm declínio.Hoje, cotavam-se as primeiras surtos do líja 38? por 10 kilos. As ultimas entradas íoramdo 1.707 fardos o as saidas de 253 sendo ostock dc 21.007 ditos.»-^i»e-» .....

¦*4*fc8«i»*-"

A CARfSIEA matança dc hoje foi dc 557 rezes, tendo

vindo para o consumo da cidade 514, Os pc-«lidos eram dc 523, não havendo, porem, falta,devido a serem esses pedidos demasiados,-

O representante tio Commissariado resolveuaultírisar os marchantes a abaterem, do accor-do com os "stoeks", obedecendo a uma por-contagem.

O stock existente hoje em Santa Cruz era de2*0+6 rezes, estando 771 recolhidasraes. para a matança do amanhã,

aos cur-

m*-*m&fâjpm>-m. -

OS VALES-OURO9'ftaWco do Brasil odoptou a tabeliã official12 31J32 d., sobre Londres, & qual forneciais vales-ouro para o Alfândega ã razão dc--Í082 papel por 1* ouro.

Pequenos casos daí

Foi soecorrido pela Assistência, á rua Ma-rechal Floriano, um desconhecido que foraaeommettido de uma indisposição qualquer,desfallccendo. No posto contraí da Assisten-cia, onde foi medicado, declarou chamar-seAutonio Ferreira, retirando-se depois.Também a Assistência medicou JoséLopes, empregado na padaria Mar e Terra,o qual foi victima dc um desastre. José teveo pó esquerdo esmagado pelas rodas de umcaminhão, quando passava pelo largo de SãoDomingos.

O conduetor do caminhão fugiu.**-— ———« ^*i»» .

A receita da PrefeituraA recetia geral du Prefeitura, cm nnvem-

bro ultimo, importou em 5.3GQ:161$638, in-clulndo o saldo dc 1.948:271<J138, tpie passouilo_mez anterior, A despesa foi de5.078 :ü3IJ$27U, passando para dezembro u sal-do dc 281:5255308.

0 Mucury transbordou,alagando e destruindo

tudoi vnV&Vv (Mil!.|l0> 13 (Serviço ospooial daA MJllli) — Chove torrcncialmenle ha dezdias, neste municipio, As águas do rioMucury attingiram tros metros sobre a ul»tinia enchente.

Os habitantes marginnes fogem pnra osmorros, cheios dc lerwr, abandonando tudo.Muitos ppvoados ficaram destruídos, •A estrada dc forro, oom suas estações ivisinhos campos de lavoura, está debaixo

d'«gua."

O

Os aimiiiicios nos bondesO prefeilo promulgou, cm virludc de ter o

Senado rejeitado o seu "veto'', ,13 resoluçõesdo Conselho Municipal que prorogani por mais15 annos o contrato de annuncios nos bondes,—» *mem ¦-

Nomeações nosCorreios

tssap cie um afunocionario ame-

vicanoNOVA YOHK, 13 (Serviço especial du A NOl-ifc.) — O procurador geral'da Republica, Sr.Crcgory, pediu demissão do cargo, devendo,porem, deixar o seu posto somente a 4 demarço.

Foi nomeado Eugênio Lenoir para a cargo deagente dos Correios em Oliveira, Minas, e no*meado pnra o lognr dc cstnfeta distribuidor

.... da Directoria Gerai du» Cojreio% Oscar dv uii.___. A yflra Alvci. .

Seos da epidemiada grippe

Disposições revogadas noExercito

Ao Dcpartiimenlo da Guerra o Sr. generalCardoso tle Aguiar declarou hoje, que ficamrevogadas as disposições estabelecidas cm di-versos avisos expedidos, cm virtude d;i situa*çao anormal creada pclu epidemia dn grippc.1>. Ex, declarou mais. que o pessoal lechiii.co, contratado para attender nO excesso deserviço, que semelhante situação determinou,tlcvc, desde já, ser dispensado, excepção fei-la aos médicos civis Drs, Claiidiuo JoaquimBezerra Cavalcanti e João Baptista Draga deAraujo e pharmáceuticò, lambem «ivil, Fran*ciscg da Andrade NtUu,

0 COIMLSSAitIADÍ)Dos muitos nomos indicados para o alto

cargo de commissario de Alimentação Publi-ca, sabemos, nenhum delles será aproveitadopara esse cargo, pois o Dr. Padua Salles, mi-nistro da Agricultura, superintenderá todos osserviços.

Os funecionarios das diversas dlrccloriasexecutarão os trabalhos que estavam a cargodn repartição, ora exlincta, auxiliados por nl-guns do Ministério da Agricultura.

Nomeações na Fa-zenda

O Sr. ministro da Fazenda nomeou hoiepara o logar tie 2o official aduaneiro, emFortaleza, Anlouio Antunes da Siqueira;paru escrivão da collcctoria federal cm Sil-vestre Ferraz, Minas, Mario Ribeiro Tran-queira; para idêntico logar em S. Luiz, llioGrande do S11L Homero Lobalo, e para ideii-tico logar cm Encruzilhada, no mesmo Es-tado, Dionysio Azambuja.

¦ m.m ¦— , ,_„..

A tonelagem descar-regada na França

augmentandosempre

PAUIS. 1| (Havas) — O Ministério dasObras Publicas, numa nota hojo fornecida,niuslra o grande augmento de tonelngemdescarregada durante os últimos ;winos nosdiversos portos da Republica,Em 1913 o total dc mercadorias í.escar-regadas nos portos francezas attingiu a

31.885.500 toneladas; cn*. 1916. o total clc-vou-sc a 51.502.700 toneladas.

Ps portos do Havre, Itouen c Bordíos, queciu conjunto descarregaram, em média,215.500 toneladas por semana em 1913. «les-carrcgaiam 486.400 tonelada» por semanaem 1914.

Uuia liquida, ào realmente li. igj)

excencíos.j! !

tendo cedido todas as |suas installações aos

Armazéns Brazirea bre-se amanha

para se desembaraçarde todos cs artigos doseu variado e numero-so stock

LA RENNOME'aiua (ionçaives Dias, 6

CADA CLIENTE NOArO I. ÜMIMtOPAttAXlTísTÃ' TiTTitTÕDA SUJPEKlÒltiDADE DOSNOSSOS MOVEIS 10 TAPE-

ÇAUIaS.LEAINDRO MAUÍIINS & C.

OURIVES, 39—.ji—43OUYIDOK.

O gi?0í.u<e de3É5Í.33

£)3--!)!J

Stoje

20;000|O0OVendida im sempre feliz casa Estreila do Om nle.

llua v tiu Março 11 7 junto ,i plianiiaçiá tüvaAraujo. AKgnii' multas sorte, todos a tola casa,

mjsRfl

Page 4: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

A NOITE — Segunda-íeirai i3 ãc Janeiro de 19-9ij___t-_______^. j_.-f» ,V________Ti

Banco Popular do Bio de JaneiroSQCIIDADI' COOPERATIVA

RUA DA ALFÂNDEGA N. 46>-' ásseniíiíiia '/''¦*<¦' extraordinária

¦ ' Nos termos do art. 2-1 dos Estatutos des-te Ilanco, convoco os Srs. agciomstas parauma assembléa geral extraordinária, que serealisará a 31 de janeiro do corrente anno,ús 7 horas da noite, no Museu Commercial,á praça Quinze dc Novembro, entrada pelarua Sete de Setembro n. 1-A.

Nessa assembléa tratnr-se-n de assumptosda administração, de eliminações de accio-nislas e dos faetos oceorridos ultimamente.

Os Srs. necionistas só poderão tomar par-te na assembléa exhihlndo no aclo da cn-trada o seu carlão de ingresso (tue o bancoentregai'., desde logo.

Kio de Janeiro. 11 de janeiro de 1! IJ.--Jáuma C. /.. dc Víisconcel/os, presidente.

Rosa Souio Viegás Romano

ÍSnlonio

Viegiis Máximo Romano, scus¦* riíhos, irmãos, cunliadas, cunhados, so-

brinlios o primos agradecem, penhoradis-ij. simiis a Iodas as pessoas que. os acompa-

•aliaram no doloroso transo que passaram eoma prematura perda da sua idolatrada esposa.ihsuljstiluivel mãe, devotada irmã, cunhadagrata, exlreinosii lia e dedicada prima KO-ASOU'l") VIlíOAS ROMANO, e convidam-llics¦pura nssistirem á missa que. fazem celebrarterça--feira 1-1 ilo corrente, ás 9 horas, no aí-tar-mór da Cathcdral de S. João Baptista, cmNictherov reiterando n Iodos que comparece-rem n esse aclo de religião, a sna imporccivelgratidão. „„,„.

Maria (!e Assumpçâo Mendesda Costa

¦lònqiiiin Sccimdinò 'Ia Costa. Joa*8-9 quim Tavares Coelho e seus filhos c

J. Secimilino da Cosia _ C. convidamscus parentes c amigos para assistirem

missa dc Ires mezes, que cm altençuo aoeterno descanso dc sna bondosa e 'lucridaesposa, cunhada, lia o boa amiga MARIA DBASSUMPGÃO MENDES OA CCSTA, mandamcelebrar terça-feira, 11 do corrcnle, ás 8 cmeia horas, no nltnr-niór da egreja de N.S. do Carmo, anlccipanrlo n mais sinceragratidão.

Mário.! Parente R beiroEALLEC1D0 FM VIANNA 1)0 CASTELLO,

PORTUGALAiilonin Parente 'Ribeiro, senhora c

filhos, lendo recebido a dolorosa noti-cia do falleeimcnlo dc seu inesquecívelpae, sogro e avó MANOEL PARENTE

RIBEIRO, convidam as pessoas de suas re-lações e iimisadc a assistirem á missa de 7"dia que jjelo repouso de sua alma mandamresar qünrln-feirn, 1"> ll" corrcnle, ás 9 l|2horas, lio allar-mór da egreja do Carmo, peloque se confussauí suiiiiniiincnlo agradecidos.

0 [lil IÉÉ ÍO&[|0 Ias Pontes

lenho a menor lembrança des.

íirdiuo Corrêa...

agos,luva

numentre

FLORs-ra tf-ATURAEs»Coroas -—Gerbes— Palmas—-Corbeilles—Arlislieas—

CASA ROSENVALOÇAá-\ l'll INCEZA1S'{, Avenida Kio Branco, .8»'

Imito an (Trianon*

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da loteria da Capital

Federal, plano n. 356, extrahida hoje:„1Í58 (Capilal) .* 20:0n0$f)0048515. 3:0001500015500 1:200S0004992!) I. :200.*0IIO•17155 1:20015000

B

Auto versus carroçaA's 1 horas da madrugada de hoje o por-

tughez Francisco Coelho Cruz conduzia, sobuma chuva intensa, a sua carrocinha deleite. chegar á praça da Republica, numacorrida acccleradissima, assomou de repen-te á sua frente o auto Ü.52ÍI, dirigido pelo"chauffeur" Arlhur Hello Carvalho. O cho-que foi inevitável. A carrocinha de leiteficou em pandarecos e o leiteiro Coelho daCruz eom o pé em miscro eslado. O "chauf-feur" não parou. O seu auto, mima verti-gem de velocidade, rolou pela rua FlorianoPeixoto afora. Mesmo ferido, Coelho, lc-vantahdo-se, saiu a correr atrás do auto,aos gritos de "Pega! Pega!"

Ao chegar á esquina da rua do Núncio,n guarda ali de. serviço effectuou a prisãodo imprudente "chauffeur", que Foi reco-Ihido ao xadrez do M° districlo. FranciscoCoelho dn Cruz foi medicado pela Assis-tencia.*—— s—. ' '••¦ttfr*'- I

Prefiram o pcrlumòfigua do toiletl: c po doarro**

? Quantas vezesimporia o nomenum instante...

me lembro. Nun-

Chegou de Br Ilo HorizonteMariazinhd, a arante do

cstrangul-idor

NA POLICIACoiiheee-o?'—-Não.

Nãose honiem.

—15 o seu nome... Bemnão lhe aviva a memória?

—Tambem não.E eomo a refleclir, olhos

guhdi)' de silencio, torcendodedos, ella ficou.

O nome? Como guardai-onão se sabe o nome! Ií epiedos que passam numa noite,

—Bcrnardlno... Não, uãocn o vi. Tenho mesmo inuumems cartões dcvisita enlre os meus papeis, mima confusãode nomes diversos, que não me dão, um airai. quando os lenho á vista, a lembrançados seus donos. Guardo-os por guardar.Tambem papeis escriptos a lápis, a tiYila,com direcções, lelephones, eslão enlre. elles,mas não tenho ;i menor recordação desse,nome.

—-1" um seu apaixonado.;.—Quem sabe? Que desgraçado! 1211c é o

assassino, não é?lira a Mnrinzinha tpie falava an major

Bandeira de .Mello, inspector de SegurançaPublica. Havia chegado momentos anles deHello Horizonte, onde a fora buscar a poli-cin muna pensão de mulheres .''logres. De-pois daquella phrase de piedade -¦- que des-''ruçado! pronunciada num mixto dc eom-padecimento c favor, porque clla o sabialambem assassino, unia onda de cólera as-snllou-a de ehofré.

¦Mas ipie quer esse homem? Por que selembrou de mim? Que lenho eu eom o seucrime, eom a sna paixão que en não ali-mentei, que, si o conheci um dia, um instáii-lc, foi paru mim completamente indilTcren-le?__*¦' uni.idioia!

Passada a crise, menos, nervosa, enxugai!-do o suor que lhe brotava da lesta, com mnpequenino lenço do seda, Mariazinlin aceci-lou uma cadeira (jue lhe offereeeu o bispe-ctor de Segurança.

—Mas, de nada se lembra? insistiu, do-pois de ura momento, o major Bandeira deMello. Não teve nestes últimos tempos umdos seus conhecidos mais assíduos em pro»eural-a, que sé lhe apresentasse differéntedos oulros, eom mais carinhos, mais arre-balado?

Sim... eu tenho uma vaga idéa.—Deveria tel-o visto pela -primeira vez no

cinema Ideal.¦ Não sei. A gente vê. lauto homem...

Mas lem agora idéa de um dellcs, não?Mariaziijha (pediu fl-ra >ver novamente o

retraio de Bernardino Corrêa. Fitou-o mui-lo. por longos minutos, e depois disse ter-minaiílcmenlc que o não reconhecia. Tive-ra, de faclo, um apaixonado. Só se preuecupa-va com isso quando elle appar-*ji'.ia, muitomeigo, tremulo de emoção, juraudo-lhc umaporção de cousas em que clla não acreditava.Ilecordava-sc que elle á procurava muitasvezes c, alé ile uma feita, fez barulho napensão, porque não o quizemm levar até seuquarto.

—Hu tinha tomado uma injccçúo ua veia,sabe?

Tanlo fez o homem que, afinal, mostra-ram-n'a deitada, com febre alta, Ainda o viuoulras vezes.

—Não seria o Bernardino Corrêa, atalhouo major Bandeira dc Mello.

—Quem sabe! Mas só vendo-o cm pessoatalvez possa eu respondei*.

A explosão da madrugada de hoje410

MMCAEO DE CAME VÊHDEi

DEITO IT ECinco feridos internados na Santa Casa

ROUSKAYA

O BURROAnnos depois

Vile.-o.j, o arlistn caipira, contando a his.lorin de unia loiirada no tempo do imperador,disse de um boi do logar, qne ncnnlium Cs-trangeiro podia pegar porque ninguém tinhareconhecido qur era vlicca, ao vel-o entrar nocnmpo. piscou o olho, assim como quem diz"eu te -iih eco, mano !.. e nao lez maisnada. Deixou.se pegar.

Quem sabe si não foi assim que o ManoelAugusto, lavrador no Eslado do Itio, reconhe-ceu hoje .. seu burro entre lautos burros (pieparavam no Merendo de .Madureira ?

Manoel Augusto, ha dous annos que perdeuo seu burro, velho e paciente companheiro delulas. Nunca mais o viu, nem delle noticiassonhe. Hoje foi aquelle mercado e esbarroucom o bicho, chegou perto, olhou e o burropiscou o olho.

— Ií' elle !l'"oi á polieia. O burro cra do José l.opes,

íjiiè o linha comprado a outro. Este, tinha-o.'Comprado de uni oulro e assim por dcante,p! Até !i tarde," a policia eslava procurando cprimeiro d.mo... depois do Manoel Augusto,que jura ser seu o burro, porque é bom phy-sionoinislii i nunca se esqueceu de quem eo-nheee.

[ÃCOL fIBto esmalte^Crand»brilho e resistência-—J. A. SARDINHA--Caixa 3031 — Rio

Dr. SuslocSio Quargsma J$jSBor Oscar de Souzn, no serviço dr- MOLÉSTIASPUUIONAUES Ií 1)0 COHACAO, da PoliclinicaGeral do Ilio de Janeiro. Consultório: Hua São

63. dei As íi. lies i-h.tS lose VI Tel C 2122.Jose

II D8I18P10 I ilitIiiM=--m s v-UUNU tlRnilUTT

< Salomão Castro, estabelecido eom uma reio-joarin á rua Visconde dc Itatina n. 120, quei-¦xou.se boje á policia ilo 11" districlo, queJoão Monteiro, residente cm Bom Suecesso, árua Regeneração n. ;i,*i, lhe havia levado dousrelogios-piilseiras para senhora , no yalor de1008000 eada um, ficando de trazer it merca-floria ou . dinheiro no dia seguinte, o quenão fez.

A policia inundou chamar Monteiro, queconfessou haver vendido os objectos c gaslojo dinheiro, por motivo dc moléstia,

¦ ¦**»**. ¦ ___'

Centro Acadêmico NacionalistaDeclaro que, tendo-me formado cm Direito

fi terminado o meu segundo niandnto de prc.sidente do Cenlro- \cademico Nacionalista, dei-jci o respectivo 'argo, que será preenchidopelo candidato u ser ojvportunamcnle <'loito.

Rio, 8 dc janeiro de Í919.. •»-: U titulo Aíí-landa dc A, Moimu ~ k

_A's primeiras horas da manhã dc bojo Ma-riuzinha era embarcada para Niethcroy. Seunome lodo é Maria .losé dos Santos Abreu'é filha de paes pobres c natural dc Vizcu.cm Portugal. Conta apenas Íi0 annos,

A figura romanesca de Ioda a horrível Ira-gedia, é "ínignon", clara, viva, inlelligcnteo a sua historia é a de todas. Pobre, sem ro-cursos, fora, desde que aqui chegou, opera-ria de fabrica de tecidos. Encontrou um diaum homem rpie a distinguiu. Casaram-se.Áquella união durou pouco, porém. Não coin-binavam o.s gênios: elle era triste, mcltidoem casa; ella, muito alegre, divertida. Sur-giram as desharmohius c, com ellas, a fi-gnra de um outro, um caixeiro de uma casano Mercado Novo. Tempos depois, Mariaui-nha trocava seu lar pela aventura, a fan-tasia...

Seus novos amores não duraram muilo.lambem, lílla amava a liberdade A rua ti-ulia-llie encantos arrebatadora». K largou ooulro e foi por ahi afora até ás casas depensão.

Mariazinha estava em Bello Horizonte napensão Olympia, nome dc sua dona, ú ave-nida Oyapodí 79, desde o dia 8 de dezembropassado. Quando reeobcuji iiitimação da po-licia ficou surpresa, mas, cm breve, expli-caram-lhe os motivos e ella veiu tranquilla,chegando aqui pelo nocturno. acompanhadade um agonie de polieia.*— ********* ' **•*¦•*¦ i

As frutas nacionaesO li.-ij' Carioca offcrecouiiios alguns ea-chos de uvas, dos primeiros que chegam de¦\vlvrstre. 1'crraz. São deliciosas — tão boas

quanto as que nos vêm do estrangeiro... —»¦—¦ ¦•^tB"-*-*-»»-'*»——¦-. ¦ ..'. . ..,.__

Concurso musicalcarnavalesco

Vo Matadouro de Santa Crua

rezes, 91 porcos,

porcos o 1

lnAbatidos hoje: 557carneiros e 43 vitellos.

Foram rejeitados 3 rezes.tcllo.

Foram vendidas 40 rezes. ...Stock: A. Mendes e C, 40; J. P. <•<-' Abre**»,

1; Ji P. de Aguiar, 100; Oliveira Irmãos,200; Fi S. Pertinho, GO; C. E. de Mello, 50;Lima e Filhos, 210; A. S. Sobrinho, 110. To-tal, 771 rezes.No Entreposto de S. Diogo

m; •raci-*

F.m cima. à esquerda, aspecIo do local da fírplosão; cem laivo, um burro m vio;conversando com amigas scus

á direiht. o proprietário da pedreira, ao fundai

Tirai» quasi 2 horas da madrugada. Caiaviolento c eopiosa chuva. Súbito, um furmi-davol estampido fez-se ouvir, acompanhadode uni grande clarão. Todas as casas visiiibase mesmo oulras muitas, a grande distancia,estremeceram, partindo-se. vidros, lâmpadas,caindo moveis, derreando telhados 1

Çm indescriptivel pânico para logo se cs-tabclcceu. Os moradores dos prédios conti-guos affronliivaiii a chuva e o vento parasairem ú rua. altoiiitos, afflietos, alarma-dos eom aquelle inesperado acontecimento,que, nos primeiros momentos, ninguém aocerto, podia saber o que havia sido, sup-|)ondo apenas tratar-se dc alguma expio-são... ,

Fora, de facto, nma enorme, uma treincn-da explosão, que produzira todo aquelle ter-rivcl espectaculo. Producto dc um grande,de um inconcebível descuido, a explosão ti-vera logar num telheiro de zinco, á base dat>cdreir!i que fica ao fim da travessa SantosRodrigues, no lislaeio.

Sob 6 telheiro, cuja amplidão dava paracomportar grande quantidade de cousas, ha-via a uni canto, aos fundos, nada menos dc18 caixotes, cheios de. pólvora, empilhados.A' frente estavam collocadas as modestas ca-mas de alguns empregados, c a um dus la-dos, unia pequena cocheira, onde permanc-ciam tres munres.

Era o que continha a grande cobertura.Dando-so a medonha explosão, cujo estron-do fora ouvido em varios pontos desta ei-dade, os que mnis soffreram as suas conse-quencias foram os taes empregados o tam-bem os animaes, que, horrivelmente quei-uiados, poucos momentos dc vida tiveram.

Já então eram innumcras as pessoas dasimmediàções e de outros logares quo affluiamao local, emocionadas pelo que acabava doacontecer.

A policia chegara rapidamente. O com-missario Barbosa, deixando a delegacia, malrecebera a communieação do horroroso desas-tre, partira logo, levando em sua companhiao 2" sargento Nascimento, do 4" batalhão da

Brigada; cabo ir. ¦l-Ti, da 1" companliia; sol-dados ns. 522, dn -1" companhia, e os "proin-ptidões." Octavio Bialichi c Arbillcs. (I eseri-vão Hygino tambem foi.

Sem demora eram tomadas as primeirasprovidencias, e. as autoridades, a pouco epouco, iam ficando ao par da extensão tiopavoroso suecesso.

As folhas dc zinco que. cobriam o Iclheiroforam atiradas longe, caindo sobre, o telha-do das casas. Uma picareta, que um opera-rio, horas antes, havia deixado li um can-to íòra jogada sobre o telhado ilo prédio nu-mero 1!) da travessa, furando furiosamenteo leeto e sc projcctniido dentro da saiu dcvisitas, deixando os moradores, o Sr. JoãoAlberto e, sua familia verdadeiramente ater-rados.

Outra picareta foi arremessada ao espaço,indo cair em frente á casa n. 20.

Informaram ás autoridades que variosempregados dormiam no lal deposito. Real-mente, a policia lá os encontrou, bnstnntaferidos c queimados pelo corpo lodo. Nãosabiam explicar o motivo díi explosão.

O de nome Floripes Cândido dn Silva, prc-to, com ílB annos, clectricisln, residente Arua Padre Miguelino, que nli dormia apenascomo ex-empregado, disse que "vira umafuisca no teleplione c aeeeudern enlão umphosphoro, ouvindo nesse momento o gran-de estampido. Nada mais viu, pois ficaratonto, caindo ferido c queimado. "

Os oulros empregados. José Ferreira flojSantos, de 52 annos, preto, pedreiro, residen-te á ruu S. Malheus n. 29; .losé Luiz Tei-seira, branco, dc 25 annos, casado, portu-guez, trabalhador, e Apolliuario Laurentiiio,dc 25 annos pardo, trabalhador, solteiro,ambos residentes na alludida travessa —- ne-nhuro dellcs sabe nem porque nem como sedera a explosão, pois dormiam no momento.

Soccorridos que foram pela Assistência elevados cm seguida para a Santa Casa, iipó.'.essas declarações, que nada adeanlaram, :lpolicia continuou a syndicar, vindo a saber

pertencer n pedreiraiiandes «S C, da qunlFernandes Caetano davessa do Faria n. I!1, cAdão da Rocha Quebrada,su Santus llodrigjies.

Fs.ses douspresos com osa, dormindodenciti; O Srque linha nopólvora velhada, ás vezes,fabrica de ca

i firma Vinhas Fer-é sócio d Sr. AntônioSilva, morador á Ira-

c encarregado o Sr.residente á traves-

interessados mostraram-se s.ir.»dcsaStrc. ignorando-lhe a cau-cada qual iih respectiva resi-

•. Antônio Fernandes contoudeposito grande qualidade dc

, já servida e que ern compra-n Marinha, e outras vezes na

rluchos do Realengo.

Varias telhas e pedaços de zinco cairaiiia cerca de. 200 metros de distancia. Algumascasas da rua Mnin Lacerda tiveram vidraças ctelhas partidas por aquclles estilhaços.

Algumas familias (jue residiam nns casaspróximas ao local do desastre, taes prejui-zos tiveram que lhes foi necessário pedirpousada aos visinhos, visto os daiiiuos ma-teriaes causados pela explosão.

Uinii turma de empregados da Light e debombeiros esleve prestando os seus serviçosde isolamento de fios eleclricos e de des-obstrucção.

Os prédios da trnvessu Sanlos Rodriguesque muís soffreram foram os dc ns. 11) a29 e 18 n 20.

Estodo Sr.

ultimo, que.loão Alberto

é residência tluda Gama, teve o

famíliatelhado

e o teeto amados,Vil, que ern nesseSr. liiüiin e todoscasa de um amigo

sendo invadido pelu ehu-instante copiosissinia. Oos seus se. abrigaram ua

O inquérito está aberto no cartório do 9"districto. Paru depor já foram intimados oSr. Anlonio Fernandes Caetano de. Oliveira,o soeio da firma e o encarregado, AdãoQuebrada.

Tambem furam convidados a ir á delega-cia lodos aqnclles infelizes moradores datravessa, que tiveram prejuízos com a cx-plosâo. cujas causas são ignoradas.

>5:>»>s*-*--*»W'->W /-/»/*/-/-i»*^(N/»*-^^^^ / A^MVV7'/^*W/*V^//^V//^/*/^/^/-<N<V-/v/^

A unhas e...Historia com-plicada.'-¦¦

o

até hoje paru oreclame

.), O " Vermulin*

•t-*'' Composições recebidasconcurso dus tangos carnavalescos cmdo "Vermulin":

Io -- De.vse.2" — Jovlfx.(Ambos de Bello' Horizontey° •— .1. 1". !•'. (Fica firme•I" — Max.5" — Lizarble (Eslado do E. Santo)li" - - Jofcr (Sele Lagoas ¦-- Minas).O receliimcnto das composições termina IM-PRJ*TEllIVKLMi;NTF no dia 31 de janeiro docorrente, e devem ser inéditas e novas, jamaisdc tangos ou maxixes já conhecidos c executa-dos.As composições que estiverem em desaccor.do coiii as cláusulas do concurso já publicadas,uão poderão concorrer.

_ No dia da fesla dos prêmios, que será rea-lisada em um dos nossos maiores theatros,serão distribuídas, GRÁTIS, garrafinhas de-mostras do "Vermulin" c lambem amostrasdos excellentes e finos bonbons c chocolatinasda importante fabrica Fnlchi, Papini oi C,de S. Paulo.

A entrada para a festa será GRATUITA, obe-tiecendo a um programnia-quo será publicado.Preyihc-se* (pie o publico presente á feslaque julgará os tangos premiados.

)l* Ilha ílf*i VPicra- Clinica medica17. UUdlUU VClga osp.SYPHILISe VIAS URINARMS. Cons. Rua 7 dc Setembro77, d;.s 3 ás 5.4'els. C. 3081 e V. 4057.

'—¦ «ase*-——

Sociedade VegetarianaBrasileira

Esta ti til sociedade, que desde seu inicio vemdiffundido entre nós as vantagens do regi-mcn vcgclarinno, empossa amanhã, As 8 ho.ras da noite, em sua séde, á "rua Primeirode Março n. 15, a sua nova directoria, quoterá de dirigir a sociedade no corrente anno,a qual ficou assim constiluidii': presidente,tenenle Jagiiarlbe do Mattos; viec-presiden-le, tenente Cícero dos Santos; Io secretario,Acacio de Launes; 2o secretario, AnlonioFlòro Nogueira; thesoureiro, Crimilde Aguiaro bibllotliccarlo, Joaquim Sallcs. Conselhofiscal: Ur. João Volmer, Dr.. úu.Uv-t ÀM-burst e fian<U.da Ç/msls&a . ..-l,.'.... ;:ftr-

marido, a mulher, a sogra,o cunhado, um guarda, ocommissarioe o delegado

auxiliar!O nocturno paulista ia partir. Eram seis

horas e dez minutos da larde de hontem,O guarda civil 799, eassc-léte pendurado nobraço, dcnlro dn gravidade de sun farda,bocejava.

Uma senhora ainda joven, o rosto palli-do coberto pela transparência dc um véoesgarçado que lhe cnhi da boina dc via-gem, chegou á "gare" da Central. Acompa-iihíivain-n'a uma senhora de edade e umcavalheiro ainda moço. Os Ires estavamnervosos. A dama da boina olhava, inquie-ta, para todos os lados, como si temessealguma cousa. Seus grandes olhos -prelo;*.,através do seu véo, devassavam, n tini lem-po, lodos os caminhos que levam á Central.A senhora e o cavalheiro, lambem inquie-los, seguiam a joven dama nessa observa-ção. De repente, lodos Ires tremeram: oguarda havia dado um bocejo mais forte.Chamai'ítm-n'o. O guarda moveu a compôs-tura de sua farda e. os tres, a dama joven,a senhora de edade c o cavalheiro qúè nãoera moço nem vclbo, unidos pelo mesmotemor, irmanados pela mesma idéa, pedi-ram ao conspicuo mantenedor dn ordem gn-rantla.i para as suas vidas ameaçadas;

-— Nós estamos ameaçados de morle !O guarda civil ia bocejar; não bocejou.

A cousa cru grave!Nem bem o guarda acabava de fazer esla

reflexão, c quando elle se preparava para"garantir a zona", oj-plodiu nn estação,codonens infladas, olhos esguezados, eabelloem desalinho, a figura apopletiea, mncissa,athletiea, robusta de um quarto personu-gem: cra o marido 1

As senhoras gritaram. O cavalheiro quens acompanhava agitou a bengnln c deseo-rou. O guarda levantou o easse-tétc e apitou.Correu genle. Chegaram outro guarda, solda-dos do policia e nm agente de segurança; deserviço na estação. Todos rodearam o ho-mem furioso, que, levantando os braços vi-gorosos. tentava apprnxiinnr-se'das senhoras.

Afinal, depois dc umn grilaria de lodosos dinbos, o homem resolveu 0X.plicar-sc.Elle era n turco Salin Jorge Barbier, mora-vn á run dn Alfândega n. 312. A senhora daboina era sun esposa; chamava-se MariettaLuiz Micolleli. A senhora de edade cra suasogra, mãe de Marietta, e chamava-se An-gelu Antônio l.enido. 0; cavalheiro nemmoço nem velho ern seu conciiuhado,cunhado dc sua mulher, e chamava-se Dc-inoslhenes Constaniino Jiicovides.

lv cru tudo. Quando o marido acabou dedar ns explicações, as senhoras e. Demos-tbenes haviam desapparecido. Munindo-scde passagens, haviam embarcado.

O comboio, porém, ainda não havia par-lido. Todos correram para a "gare" c, dcaccordo com uni senhor c|iie exercia as fim-cções de agente dn estação, as senhoras fo-ram retiradas do carro e levadas pura o14" districlo.

HA, D. Marietln contou ao comm.issarioque era casada com Salin havia *tivs m&zcsc dins. Cansada de soffrer máos tratos, es-creveu a sua mne, residente em S. Paulo.D. Angela chegou ao Rio, foi para a ruada Allmidega n. 310 e communicou a suachegada á filha.

lionlem, em companhia de seu cunhado,Domostbencs Jacovides, haviam as duas sc-nhoras resolvido parlir para S. Paulo'.

O commissario mandou as senhoras empaz c o marido, a espumar du rnivn, pnraa 2a delegacia auxiliar, qne, segundo o livrodas partes do 14', deverá providenciar paraserem garantidas "as vidas e liberdade 'iassenhoras, evitando qualquer desatina; deSalin".

lixa "I* ípjiiedi* é fii]."a".,-„ \.

mComo o roubo foi

da altura decoberto do

O interior ésaccos,

, poei-rentns e poucas cheias, estas limpas. Copos,

Baixo o casebre, de pouco mnisum homem. Atrás, uni "puxadozinco — a "casn de residência",conhecido: columnas de latus de banha,prateleiras com muitas garrafas vasin

.'.'"":':::"'------¦¦¦ *

W:H/:'-:'--: :-. ¦ ¦ .:Wr': %

Wo prelo, Juvenal, o (ine

branco, Mesa, o queOfez o ladrão

fez õ in.iciilccálices, "nnirlellos" o, dominando Indo. n umcanto, formidável no sou bojo, n pipa da"Bon'', do "E'llechlr da Longa Bida", comodiz o cartaz- o que- mata n tristeza e dá n ale-gria...

E' assim u venda do "'Ai\ Corre á socápii que o 'AiOnde? Isso é qne uinguen

tesouraHontem, ás !) horas du noite, empenharam-

se em lula corporal os indivíduos Álvaro Pe.rciru, dc 22 annos, residente, á rua Mnrquezde Pombal n. 'Ai, e, I.nuriano Vidal, hespa-iihol, de 21 annos, empregado uo eominereioe morador á run Senador Poinpeu u. 18,

A briga foi por um inòlivo fui.il. Álvaro,em dado mòmeu.lo, eorloii a cara de seu con-tendor, u golpes de lesoura. liste, mesmoferido, conseguiu ainda passar ás unhas pe-Ins faces dc seu aggressor, arrniihnndo-ns bus-tanto.

Os brigadores fornm presos e recolhidos aoxadrez do I Io districto. •

EPIIiEPSlfl-Avenida Mem dc Sá n. 162-

Ai**cura pelo

TIEI-ILEPTfCOBARASCÍI.

Teleplione C. 521*1

FaiiGGinwntosRio

noA.)

rn..e!

(A, A.)motivos

A.)(A

Maria,Mariasubo,

dn Favella".tem do seu.

Mais dia, menos dia, alguem d. viu ir ver. Iífoi lionlem, á noite.

O sujeito curioso devia ler tomada poucasprecauções, como aquclle da revisla que lantobarulho fez que o comparsa cá dc baixo, o"vigia", grilou:—Ora. Assim é melhor você )>aler un poriac chamar o Zé MariaI...

O sujeito curioso [pi u empregado dn estivaJuvennl Alves, que, si uão encontrou o pé demeia do Zé Maria, trouxe da venda niiiitn mer-endoria e 300*5 cm dinheiro.

De niauhãsinha o Juvenal foi vender asmercadorias nu venda de .Manoel Romano.

Lã estava o Mesa (Anlonio Mesai.. sujeitomcltido a policia e que soubera do roubo doZé Maria. "Fez" o agente.

—Isso é "moamba"...—P'i'ii cima dc mim?—-E' I 13 vocôl eslá preso.Juvennl linha lllll revólver, tambem rouba-

do da venda, trabuco do tempo anligo, a dele-sn do Zé Maria. Mesa tomou-o e Juvennl fezforço. Mesn deu-lhe dous tiros, nm no lidin-bro e outro no pé, Veiu n policia e prendeuos dous.

Só assim o roubo foi descoberto. '

Dr. Mario Gameiro -AdvogadoNo Foro criminal (sommum e militar)

Rosário 78-'Tel. 5.777 N.i

PERDEU-SE uma carteira de "chauffeur"'contendo a licença do auto n. -ll, pergaminhoo identidade. Pcde-so a quem achou o obsc-qnio dc entregal-a na Mula Real Ingleza,onde será gratificado.

DR. ALFREDOavisa aos seus clientesa avenida Allanlica 669XelÇJ»ll»i Sm\ ikt,

'.'

PINHEIROquo se mudou para

.(Lond,ojj, Jíouse).

PORTO ALEGRE, 11 (Retardado)—• Falleceu hoje nesta ciipilnl o SrRi lie iro.

PORTO ALEGRE, 11 (lleturdoclo)—¦ Suicidou-se no <SU districto; porignorados, o Sr. João Maia.

PORTO ALEGRE,'11 (Retardado)— Na oceasião em que tomava banho lio rioS. Gonçalo pereceu afogado o Sr. ManoelMartins,¦.. i —————_. 1 m—m. i———

VA IMS RIOPeilos ?

Rugas ?Manchas ?

Todas as inipiireziis ila culis curam-sc com os preparados c tratamentodo Institui Physioplastiqtie deMme. B. da Graça.! ua 7de Setembro 95--1' Andar. Tel.C. 4848. Primeira casa no ne-

iiero.D-. positò destes productos ein Petropolis.

nã Casn Fonseca, Av. 15 dc Novem' ro. 285

Vendidos .511 rezes, 91 porcos,ros c :\2 viteilos.

Os "lireçòs' foram os seguintes: rezes, a18000; porcos, de'."-l$400 a 1Ç450; carneiros, nÍ!f20ll',* vilellós, dc l;?10üa l.*f'20O.

Z£& '"Contínua, Atéip dó corrente me/, a re*-

ducçilo de preços .na -MAKCJÍNARIABli-ÁSlí..EIKA-'t6* secção da Companhia]'dil:ioadoiii..:—• Kua da- Constituição, n.

—»—.<»->-....

0r. Silvino Mattos- Ss^LX:Induras pari-iaes o duplas. 3, UÜLiüUAYAXA.

MIlMii imMÉm' r*K?áOT<*sr^5T^.*i**^i*M3^^ mX3iv£>ntíiiimm

MISSAS

aiiiaiiliã:Souto Vingas Romano, ás í), naile NielJicroy; Maria -ie Assuni-vdn. Cosia, ás 8 1(2, nn egrejn d.>

9, ii a de NüdsíiMora:: 1). Car-

•JSe.íuiii-.se1). líosil

Cáthedrnlnção MendOurnio; ICr.ieslo MassoiU.lt ásSenhora dn (lunéeièão o Boa

ás S 1|2, im CruzJoaquim <la Rocha,

lota Castro Nasciihònto;dos Mililare.'.; Antônioás 8, na do itosiírjo; Maria ila Gloria Mcn-des,'ús í) 1|2; na mesma; Armando PereiraCnseniiro, ás !), nn matriz do Saei^aniciito;)). Rosa Teixeira:: Man-ncs, ás íl, n:i Ciillic-ilral; Aliec de Ajratijo Murphy,' ás (•, noSánliiiírio do Maria, á rua éái*doso, ;ii<>Meye.i-- 1). Hicaidiiui dc Jesus, ás 9, níi ma-triz dc Ssuto Aii.tònió dos Pobres; AvelinoAlves de Awhvidc, ás í* 1|2, na egreja (leS; Francisco dc i'"*«:la; Dr. Delphim G, daSilva, ás.íl, nn ini .sn*;*:.' Paulino Nelto deFreitas, ás 9, nn mesma,ENTERROS

Fornm sepultados li.jje:No eemilerio de. S. Francisco Xavier: Huiu-

horto, filho de João Rosa Teixeir:,. rnâ Ge-neral. CnliUvelI 17!l; Murgarida 'Maria de Je-sus, run llella de. S. João 877; Clelió, filhode Atlalgisii Motta, run S. Christovão 423;Dora, filha dc Quiteriu Pereira, mi liarãodc S. 1'elix 182; Mario, filho do -OiilcincüMarinho, rua du Luz 138; Oscarina, filha d--Manoel Pedro dos Santos, rua <lo Monte '19;Alfredo, filho du Joaquim da Silva Alve*,rua Progresso 9; Joaquim, filho <le Àlexim-dre Ferreira, rua Cortume 88; Joaquim, fi-lho dc Joatiuim Moreira da Silva, rua MariaLuiza 11; Maria, filha dc Joaquim Rodrigues,ladeira do Faria 15; Octavio Carneiro (lo-mes, riwi Senudoi'. Pompeu G2; Antônio Fe.1*-reira da Silva, necrotério da policia; AntônioTeixeira, hospital S. Sebastião; José AbreuCoutinho, run Marques I^eão 27; Eii.ed.ina,filha dc João Giialtcr, rua Barão dc Cote-gípe 110, cnsa V; Ilka, filha <le ConstaniinoPereira, rua Souza Cruz 13: llèrcúlauo deAlmeida, Santa Casa dn Misericórdia; JoãoAntônio, praça dn Republica 7(i; Lellxiaj íi-lha de AlcxàOdré Giglo, rua S. Leopoldo 2il0:Alberto Iluner, rua Cnrolinu lVeydner 48;Luiz, filho dc Henrique Sampaio Silva, nu.Maxwell 211; José, filho di* Evaristo dosSantos, rua Esperança 62.

No cemitério de S. João Baptista: Ar-Ihur dn Nova Monteiro (Dr.), Irasludado deS. Pnulo; Alfredo Duarte Pereira de Lento-.,removido do Eslado do Minas Cernes; HtUH-berlo, ¦ filho tle Ldunrdo Alves de Azevedo,ladeira Joíio Homem 18; Luiza Ferreira, riindas Laranjeiras 47); Krmelimla Ferreira de.Souzn, rua Dias Ferreira 2-ttl; Georgcla dflBon Morle, ruu Thcodoro da Silva 488; KuénsAlves dc Azevedo, rua General Pedra 188:.Tulietn, filha de Anlonio dc Oliveira, vunPaula Mattos lBfi; Julita Baptista dn Silva,Hospilnl Nacional de Alienados; Alvar... fi-lho de Daniel José tíii Cruz, Campo do Le-lilon s|n.; Luiz, filho de Marietln (Inlln. In-deiru do Seminário oli; Justina Moreira, runVieira Souto 39(i; Eugenia, filha dc. Mareei-liim José Comes, ruu D. Marciana 33, ea-sn VI; José Comes Carvalho, Santa Ca.-... (InMisericórdia*.

—-'Nó cemitério da Pcnilenein: Paulo ilallocha Passos, rua Dr. Maia Lacerda 13*1.Serão iiihumados niminhu:

_N'o eemilerio dc S. João Bitptíala: Clau-dino Victor do Espirito Santo, o Roberto,filho de. Nicoláo Muniére, saindo os enlerro.1,ús 8 horns du manhã, du avenida-Salvador .IfSá 133, c dn run Barata Ribeiro 317-A, res-peeliviimeute,- - -No cemitério de S. Francisco Xavier:Pnsehoal João dos Snnlos, cujo fcrelr.. sairá

11 lioras dn manhã, dn trnvessu Aguiar 19,

pC>COCXDOOCXOCCOCEiecíro-Bail-Cinema

oi

'iiij)ic*-ia Brasileira dc Diversões, Rua Visconde do Rio Branco, 5i

llii.lii—Progritiimii! novo, com .i «xrTiliição docniòcioiianlú drainu cin einêo netos—1-l'I.A Ml'-1.111'li AMADA, dc BHADY-1'UM, interiii'ctadopelos artiítii3 Mòiitagu l.ove i: D-irullij Kelly.

I!m Iilui cômico do grantle sum-essuKXRIU*!' IOS 1)0 I5I.IÍLTIIÜ-IIAI;L

liiiliaies—Ouirns diveisüe.-.-— ISauila de niusienmilitar—llliimiiiiivã-j abundanlu—Dns .1 lioras dulariléá nicia-noilo.

,\ i:i.i|ii'..;:i avlra nu puiilko, <|iiu n lom hnnrinlo com a,'n.i pri:si:n.;n, qui', |im' ni.ilivos hiilcpi.iultüil*.» «fc* anil v.ui-liulo, im-iio os luriii.-io* do liojo (lispiiliulospor.í'ÃI'A.DO(tlSP,fi'ii.l.. oUsurvndii, pnníni, -ul.. -:im üscnlisiiciiu .¦ teiípcilnl.ili-ilncle, .i inosiiiii lisníM iiihj ni.' ngura tom pn^iilillo as diver-süis jlo-lo e-nalinluouiianto, 1'ndo, p..r islo, noÜrcspeiiiivrljmolico íi hülnr»! cundcsctíml-ítidíi ijun livitò--'fiLVS|K.'sim iiínlo iarii com os referidos A.MADUIIKS, qito.s.)r.iitilico h a (ítiiprcía ¦" '"'¦"' ¦* "" "_

-a iHisiavroílen.;?o rc.-a dispiiluião os tora.

cnr .:-ocmot- Xiio.- 1,11 • I j

às novas Gániàra-s muniGipaésmineiras

CAETJIE', 11 (Serviço especial tln A N'Ü1TE)-- Fornm eleitos: presidente du Câmara, odeputado Piíulo Pinheiro, e vice-presidente,José Augusto Ferreira, (jue declarou obedeceriiilejrniueiile ú orientação polilicn dinpielle.

tle Villu Cláudio, em Minai*. este

soooooooc-iooaoaoc:.'

].M)gÔCS Ül *TIU Vi

Ecos do assassinato doDr. Bènlamiii Tofres

PORTO AL1ÍG11E, 11- O Superior Tribunal isí^sü.i dc lioje, loinou eiquisiloria do procurudor

\. \.i "íRctarda'1'ille justiça, cm ''*••'iiilieeimcnlo (|a •'-

cral do Ksi.id",

n.iree

lia I." do•ilo

Guima.•o João

13 I VEL..*,-H-- ,.-*,--'

IleccheinosIplcgranima:"1'oi soleniiicmenic òmpossadii,corrente, :i uuvii Cumaru, sendosidente o coronel Joatiuim da Silvarães e vice-prcsidcnle o pharinacetilitPnulo de Amorim Pereira. Fornm votadas mo-ções de congridulaçòes e apoio tio Dr, ArthurBernardcs e dignos auxiliares."

., m—m ~—~,m~~.,..,.Oi's- SI. Aí-agásn e Ã. Slloses

Exames dc sangue, escarro, urina, vae-cinas, etc. RUA UU RUSAKIU N. Í34,próximo d Avenida, Tel. -14SÜ iV,

Drs.Leaí j üniòr e Leal NetoEspecialistas em doenças dos olhos, oarido»

nariz á^argantUt ConsiUtíH to £ 4-t f. *>,Kti-J Sfjí***" ""**•**" *^"S

do i)r. IJciijainiiiS. Horju. Hela-

osopre o caso do assassinatoTorres, fnelo oceorrido emt.nin .1 descinharguiUir Arsenio iGiismn

: qual, depois tle estudar loiiáfiineilíe n ij levantou u preliminar de sivtier .ihí oI rninenln ein iv.vi--* . cabível i'.a nossa

nl'

'•""'-- I lill-Sll..

iiiuallissa preliminar l"i

O ileseiniiapropoz ipie ros-Ji nbre n situação tlnEr. presidente dodali. Em seguidaIcvanloti outra pridevia ser dndn vi

J.iihvcila peloVrseuio. Gusi

pedidas íiifiiptiaçõc'cumarcii de .!>.

'Bor.i.i,Eslado e ús-iiuí'>ii.'

u mesmo dçsgmbari!minar, qual a .<ic subta dos :iulos.:;-no adi

do da viuva da victima. Após disi**i:'s.':.;,longíida sobre o assumplo. o TrihuiuiiBólveu conceder tl vista pedida ditpois- d.ccbimcntO das informações soliçitndiismesmo Tribunal.

-1—mmmm—i

,'.

i"

ASSCBlilíli, tófj

Syphilis, Vias Urlèèir.âsAssembléa. 64.9 ãs 11—lli òs i» *4 -*iii'g:.8 ás ü

OR. PEDRO MAStAUiAEim-

. __. - ,Jtr- . .- .- ' --. -. ¦

Page 5: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

A7NÕfrE «¦¦— Segunja-fejir^ l^Tde Janeiro «_fe"i"9ig>^BKSMW______fflMP_!________-_________________i^___i___________--______ ^^^^^•¦¦^^^^^^^^^^^¦-^—_f.^^~T__-^_—__ ... T^T"*—*^' *__*^____r_-___r_?____-.'-1_-T' **-¦•'*-j"*j---j *'

a _¦**» _-T^^^^^-^^™**3^*^^*^*^»-.^^MacisfeFORMIDÁVEL PELA 1NTELLIGENC1A

AthlGf £&Um fí,m de 9rande arte (,lvidído emdous cyclos;

irresistível pela forçasoberano pela bondade

MacisteÃthleta

reapparece n'uma nova série de suas aven-turas dè sacrifício, tendo por «partenàite»

Itália Manzinia mais bella das actrizes italianas.

- •

-B A*Amm~ Bf^*i'*"gV'>. iBwWW -BcT*-**..* - _i''^ *____ fi-_-_V-H mWÀamá __tBu_9________«!_K__- i'^^!*1^__l__K»' "¦_-_*- —fl -B_V__¦ i^__l -_nl _H!x^i_#''^ <':': __»^:::::<liP:::__l S\H )_l r* JrJ<n ^ M, v i^HNI l\

f^B B^^^l^H -K-L 3si_«^ ^H i_^^iwi^ -^^^B ____\

___S ^^fcZ^-W H-Fa-^''-^'*-./1 ^&":'-':'-^_P__^^

^*-«w*M bt-Í-BSím8 llfraV^^

Para abrilhantar este programma0 General Papa-Raios

Uma das mais celebres comédias da Keys-tone, aCathedratica da Gargalhada

Quinta-feirano CINE PALAIS

Os pobres de Ribei-râo Preto

Pão, ensina e asyloRIBEIRÃO PRETO (S. Paulo), 12 (Serviçoespecial da A NOITE) — No palacetc da Le-

giao Brasileira realisou-se ante-hontem umareunião convocada pelo Rev. Euclydcs Car.neiro afim de ser fundado aqui um asylopara inválidos. Constituída a sociedade porelementos seleetos, foi .eleita a directoria e,cm seguida, foram approvados os estatutosdo referido asylo, que se destina a protegeros. pobres e suas respectivas familias, a darinstrucção c officio aos filhos necessitados,cam.cdadc superior a 10 nnnos. Es'ta socieda-dojtambem creará escolas primarias e pro-fiSSjonaes para a pobreza.JjA população está penhorada com esta no-vájc benemérita iniciativa do Rev. EuclydcsCarneiro.

RIBEIRÃO PRETO (S. Paulo), 12 (Serviçoespecial da A NOITE) — Secundando a obrabenemérita do Rev. Euclydes Carneiro, umgrupo de viajantes de casas commerciaes,Si-*, Ozias Costa c o lavrador Sr. Melchia-des • "Meyrcllcs

offerecerarii-se para a con-sthicção de casas destinadas aos' asyladosda legião brasileira.-4--—¦— ¦ M-M». II.

jf Tudo fuma!...as deliciosas misturas da

CHAfltJTAHIA PARA'—Ouvidor 120

m

MACISTEPÒLICl A LMACISTE ATHLETA'

MACISTE MÉDIUMExclusividade da Agencia Geral Cinematogiaphica Claud Darlot

Da¦ —^^^^^^^^^^^^^m^^^^^^^^^m^m^^^^^^^^^—wUmmm—ammtmWg. E^__JX__| B_WBs>B<i^BH-___-l>RV'^K>>«*H"

08 GONCÜRSüS DA A NüíTEPlatéaNOTICIAS

O opereta de hoje

« .A ™mPanhia Vitale canla boje a operetaAddio.giovinezza". Pina Gioana fará a Dori.na; Cuvertri, Mario; Maria «Gióana, Helena, eRcrtmi, o Leone.Uma festa no S. Pedro

O especíaculo de hoje no S. Pedro è emfesta artística d0 actor Arthur de Oliveira cco maestro Romeu Tagnin. Será representa-da pela ultima vez a opereta "A Brasileiri-nha . Haverá, ainda, um acto variado, porAdriana Noronha, Brandão, o Popularissimo,e Salles Ribeiro. O cspectaculo terminará coma audição de trechos da. "Cavallcria rusti-cana" pela actriz Beatriz Gouveia e tenor JoãoPel Negri.Bduard.o das Nevcs-Eduárdo Arouca ...

Esses artislas fazem amanhã sua festa noRecreio, com um programma original. Depoisda represeiitação da "Estatua", haverá modi-nlias é: dansas nacionaes, por artistas'conheci-dos no.gênero; ¦ '*"Foi adiada a primeira db TrianonExigcncias.de montagem impedem qüe a

companhia Leopoldo Fróes de amanhã, comoeslava aiiniiiiciado, as primeirasv representa-

. <;")es\da. «comedia " Um-filhoiõa. America",; asquaes ficaram adiadas para' depois dc ama-nliãl-'.'Amanhã, voltará á scena' á comedia dc(iastíô Tojciro, "O sympathico Jeremias",Natalina Serra *

E' iia próxima quarla-fcira, que essa actrizrealisa sua. festa artística no theatro S. Pe-dro., O .programma dessa festa nâo só é at-tr.ilientc como distineto, pois, além da peçaphantastica "A gata horralheira", haverá umaconferência humorística por Bastos Tigre, so-bre "O castigo que merece o kaiser", Leo-poldó; Fijqes, fará o "Duo dos paraguas", comMedina de.. Souza; Viterbo.de Azevedo contaráhisto.rias da roça, e Natalina Serra, dirá omonólogo "O Commissariado", original deISastos Tigre. -. ¦ . .,O festival de Eduardo Leite

No. festival do actor Eduardo Leite, a ef-fectuar-sc ..no Carlos Gomes, em 30 do corren.te, será rejy;cse"niadò "O julgamento do k.ii-ser". Ua .grai-dc interesse por esta festd dedi-cada á A NOITE.

—;— Amanhã a companhia do S. José rc-prcsçhta. pela primeira vez "A Flor Sertane-ja".

'—— Espectaculos para hoje: Palace, "Ad-

dio,- giovinczza"; Trianon, "Uma véspera deReis!', etc.; S. José, "Seu Amaro quer"; Car-ius Gomes, "Parcimônia & C."; Lyrico, circo;S. Pedro, "A brasileirinha", etc; Plicnix, va-riadò; Republica, Wetryk.

» tWOi MEDICO(Só se responde a cartas assignadas com

niciaes.)B. A. N. A. <-— Não é no ponto em que

pensa que seja.D. E. S. G. R. — Não é, absolutamente,

desgraçado. Cheio de mocidade, basta ter acalma de querer ter pensamento elevado, as-piraçõés nobres, e esse vicio cae por si. Ummoço hn de poder fazer tudo quanto quizer.Leia Smilcs: "O poder da vontade". Muitagente (e nós mesmos!) deve alguma cousa áleitura desse livro.

A. C. M. — Mande examinar o sangue.Y._ O. L. A. N. D. A. — E* preciso assis-

tencia medica directa...J",1' T' 0« — A operação não é perigosa.Nao ha outro remedio.

G. R. A. T. O. — Não ha de que..F. R. 5. dJ, — Carta longa. , _>X. T. O. — Exame. " ^M. O. R. T. E. (Bello Horizonte) — E'

um principio de neurasthenia. Talvez excessode trabalho ou prcoccupaçõcs n: '.-nes. Svphi-lis, prisão de ventre, etc., etc. Mo se'púdeindicar remedio por palpite...

B. F. S. — Exame. ' '-¦]-~-^>

Y. U. N. G. e S. V. — ?,'ão é cóiiso nue scpossa tratar de longe. Devem confiar-se aoscuidados profissioriaes de um medico da lç-oa-lidado. Estamos cansados de repetir que Mi.nas tem excellentes medicos, dos melhores l

DR. NICOLAU.CIANCIÇ*.

1ÍÍ;1ÍÍ:

THEATRO RECREIOCompanhia Dramática Nacional .

Ânanhã — A, ESTATUA— Amanhã• maam i

0 porto, pela manhaEntraram: o cargueiro norueguez "Pacific",

(procedente <le Nova York o Trindade, com va-rios gcuçrps; a barca noruegueza "Üova-Rio",<lc Pliiladelpliia, com vários gêneros; o ipaque-te "Capivary", dc Santos, com vários gêneros,o o.Vpaquetc inglez "Monmouthsliirc", de Ba-íiia Blanca, com cereaes.

O esfoiçado pa-triota, o .grande pa-ladino, o eminenteestadista, fallecido hapouco, faz sua ulti-ma pose deante daotyectiva durante as

grandes festas feitasnos E. unidos poroceasião do esu éo'anniversario.

Hoje no ODEONLuta numa canoa que

virou

ELIXIR 0£ INHAMEEneorda

Depura —Fortalece—

Tres afogadosPORTO ALEGRE, 11 (Retardado) (A. A.)

— No arroio Pelotas tripolavam uma peque-na embarcação os irmãos Oscar, Antenor deOliveira e 'Francisco de Castro, amasia do pri-meiro, que levava dous filhos, sendo um dequatro c outro dc dous annos. Ein dado mo-mento, sem que sc saiba qual o motivo, Oscarc Antenor travaram luta, virando a embar-cação. Francisca, com as duas creanças, pc-receu afogada, c os contendores foram pre-sos.

Que castigo mereceo kaiser?

O gaizer, zenhôra, bra der o berdori deDeus Jesus Grisdo débe gombrá meias dc zédebrá zenhôra, larga, zapatos de bellica com ta-bete atraz, zirôlla gôm tres bondôn, lenzo dczída guê esdiga dagui até Gasgadura e nonrasga, barfumaria brá berfumar os gabéllosguc anda, cheio de biôlhos c o gôrbo íedoi-cn-do, eznhôra. E' esde o gasdigo guc eu gucrobrá elle. — Jorge Nagib Saliu.

Ser exposto nos principaes jardins zoo-lógicos, com a seguinte inscripção : — "Ummonstro antidiluviano", ou então com estaoutra : — "O urso pardo moderno". — Lu-ciano Tavares.

Que m'o entreguem c eu o saberei casti-gar. — Domingos Lcile.

O kaiser c todos os seus fanfarrões de-vem entrar para uma escola de cãpoeirageni,para verem como se maneja o pé c a navalhae quantas "cocadas'' sc faz. — Dr. Capoeira.

Ser entregue a um pião bem mestre, comesporas de ferro, para Uar-lhe o devido cnsi-no. —Manoel Joaquim. v

'[.i—Ficar com a cabeça cri tre os scehtélliadqres

dc um posto'. radiotelegraphico de 1.000 kilo-watts. — Um radiolelegraphista! ; .| '

. ;— Para completa ignomla do povo .allçijlião,os aluados devem^exigír-Jquc o kaiser fiquepenhorado num bric-á-brác da França e ;íexrposto numa vitrine para, os garotos o cumpri-montarem. — Gòmcíciiidò dos eRis.

Ser empregado na .Pensão Meira Lima,para matar as niuquiranas dos detentos. —Paulista.: , . •.'

Não ha no mundo castigo para tão gran-de monstro. — Augusto. Corrêa Lopks.

Sei fervido num caldeirão que contênliáo sangue do kronprinz'''Hindenburg,' Ludcn-doríf, etc. — Manoel Francisco dc IJ-na Mal-tos.

Ser afogado em sangue c o seu cr-rpoconservado em álcool, num vidro de bocalarga, como se faz aos fetos, para que a pos-teridade possa conhecer dc "visu'' aquelle quefoi o maior dos monstros. — Unia belga.

Ser atirado de cabeça para baixo do Pãode Assucar á bahia de Guanabara. — JoséBororó.

Ser levado ao matadouro de Santa Cruze solto entre os bois bravos. — P. O. F.

Internal-o num "konvento". — F. Bcr-lingôzo.

De quatro pés, servir de tapete aos che-fes das nações alliadas, no Arco do Triumpho.— Orlando. : '•• ,

Ser odiado pela humanidade, como o seumaior inimigo. — Astolpho Ferreira Mondes.Ser registado em todos os cultos, comoé Satanaz no christianismo. — Mario Mendes.Ser morto e cortado cm tantos pedaçosquantas são as nações alliadas. r- MariettaAdriani.

ADVOGADOSÍDrs.j Leite Penteado. Lopes da Cn«.>«

pós Cartier. Rosário 89 — lei•*— ¦ ^>—

* Cam-3.756

-•(Abusando dopoder

O corroctivo tiohabeas-corpus

.."Nà S« Câmara da Corte de Appcllaçáo foiapresentado um pedido de "habeas-corpus"pelo advogado Dr'. Lycurgo Cruz, cm favorde Acçaeio Ferreira. Este encontra-se preso,na sala dos agentes, á disposição do chefeue policia, sem que contra elle corra qual-quer procedimento regular em qualquer de-nartamento da Justiça nesta capital. Fun-(lamenta-se o pedido cm que "semelhanteprocedimento ultrapassa os limites do bomarbítrio e constituo uma das inqualifica-veis violências de que o appàrelho policialços uma sc soecorrer, sob a falsa c insus-tcntavel aHegação de estar a fazer prophy-•laxia criminal, quando semelhante procedi-monto nao serve sinão para demonstrar acarência dos meios tendentes a evitar a dc-linqucncia entre nós, apezar das repetidasconferências convocadas para esse fim emmeio estranho ás corporações legislativasda União e do município."'

E, como esses abusos do poder attenlamcontra o estabelecido no art. 72 parags. 13e 14 da Constituição da Republica, em ac-cordo com o parng. 22 do mesmo artigo, éde esperar que seja concedido o "habeas-eorpus" impetrado.¦'-¦ ¦- ¦ -***«*¦•*•¦ —_-_____,

Dr. Esteliita Üns*-li~t!SUIjifiÀl-ÍAS - - Das IU us 12. Av. llu|ini|UB Viillaiiaros, •*¦<- Tol. C,.i42.i'-.|.rafi(iü!ícla).lia» 15as 18, Si, II. Andraüaa. 52 -Tel. n'njU-(Cunsiiltunn)

f...... . ¦¦¦« "««Hi i.

Bins, bexiga, figaia• A melho: ¦•>-rui:-¦¦¦..

mA primeira das duas grandes matinées

do chimpanzé Carlitos, no PHEINiXEffectua-se amanha, terça-feira

com a originai e hilariante pantomima

CARLITOS NW CâSA DE IDiS^^^^^^^^Bn^BBH-^HaaB'^alll*E*>K---____B9_R_X_E8-___K-R

Trabalho absolutamente novopara o Rio e de infinita graça !

Só duas matinées—Amanha e depois•Bilhetes desde já á venda para estas

matinées !duas extraordinárias

^^^^mm^mmmmmâmmEmmmmEmmmsmmMsmmms:Sm.Emsm

SportS mVi«?

os gui-um movi-

iuiera.1

;¦*

que esíâo naRússia

•-MaÍ2T Tem sido tão grande o suecesso do con-

curso da A NOITE que no dia 15 do correnteRastos Tigre, o fino humorista, fará uma con.ferencia humorística, sobre "O castigo quemerece o kaiser", no thcatro S. Pedro, rio tes-tival da distineta actriz Natalina Serra.

Honestidade de um marinheiroÍ3* Viajava na lancha "Sylvia" 0 Dr. Fran-

çois Norhcrt vindo dc Therezopolis e trazendouma pequena mala de mão contendo jóiasde valor. Perdendo-a e encontrada pelo ma-rinheiro Adamastor dc Souza, este a entregouao seu dono, que se apressando cm tornarpublica a honestidade do dito marinheiroassigna-sc grato —«Dr. Fruncois Norhcrt.

A obra dos politiqueirosde Ouro Fino

Recebemos o seguinte telegramma de OuroFino, ein Minas :' "Passámos ao digníssimo presidente doEstado de Minas Geraes o' seguinte tele-gramma: — "Exmo. Sr. Dr. Arthur Ber-nardes, digno presidente do Estado. — BelloHorizonte. — Situação aqui impossível; pa-M;ce estarmos Rússia. Delegado militar c sar-gento cominaiidante destacamento em áttitu-de ^provocante, obedecendo insinuação adver-sarios nossos, seremos criminosos em bre-ye si V. Ex., cm cuja honradez confiamos,não providenciar com urgência. Representa-mos úm partido que apoia incondicional-mente governo V. Ex., que dispõe mile tantos eleitores. Desejaríamos, Exmo.Sr., um inquérito por pessoa insuspeita; cn-tão V. Ex. veria claramente o que neste1'ecanto de Minas se passa. Só dos brasilei-ros, Exmo. Sr. Dr. Arthur Bernardes. OuroFino, 12 dc janeiro de 1919. — AmadorBarros, Abilio Pinheiro, Antônio CândidoNogueira dc Sá, José Sá, Francisco Nogiiei-ra dc Sá, Mario Serra, Pauiino Carvalho,Virgílio Nogueira, Hugo Franco, José Bar-bosa Serra, Antônio Augusto da Silva Pi-nheiro, Júlio B. Guimarães, Gustavo Pi-nheiro, Isaac dc Barros. "

FOLHETIM DA "A NOITE" (7)

—. ZACCONE

8 f 111HMIPRÓLOGO

III

REVELAÇÃO*-Meu caro senhor, disse com a voz a tre-

mer de commoção, constou-me que recusou ouiao da Joanninba ao Dr. Raymundo, que ha«Wanno veiu ipnra esta terra, exercer a pro-

_3S>' p verdade, ou fui mal informado?Vn.

'"f" uwsino, respondeu o procurador,ra ponco surjirclicudido com a pergunta.venl rr"1"'1" •'cm> I'rosc8uiu o visitante; eunar f' ¦,'.'''''"''"-' •'« maneira como se pôde tor-m\J" ¦ ""° " iuc até agora tem sido inteira-,I!ín'c mipossive~y senhor""-¦•» mesm—linlão deeousas?-Eu D;

agor

bradou espantado o tio Robin.

<juc maneira quer arranjar as

l(1 digo. Duas razões se oppocm'aomeira

"° ''-''J-mundo com Joanua: a pri-iamlnV v-1' c].k ,)ol)rc; a segunda, o não ter"".Va* -S;l° & isto?—Kxactamciite.

leíTw1 me ,"n" ciigano, .. .réis'

em llolc ao mnridqo menina Joanna ha de

dezoito contos d*

—Sim, senhor, é isso mesmoI Quem lh'odisse?

—Pois eu darei a Rfymundo 54 contos.;—Quando?—Hoje mesmo.—Traz então esse dinheiro comsigo?—Trago.- Eil-o aqui.E sem attender no pasmo com que Robin o

encarava, sacou do bolso com toda a paz d'al-ma uma carteira grande, c enfileirou sobre amesa umas trezentas notas muito limpas do-bradinh.is com cuidado.

Agora é que o velho ficou deveras embas-bacado, e esteve mesmo vae não vae para pc-gar cm tudo aquillo c atirar para o fundo dagaveta; dominou-se, porém, a tempo, e re-cuperando o sangue frio, disse affcctando amaior placidez:

—Realmente, já c uma riqueza menos má;todavia não basta isso para...

O homem da carteira abanou com á cabeçaafirmativamente e respondeu:

—Entendo o que vae dizer: fique, porém,sabendo que o resto do dinheiro ha He vir nodia do casamento.

—Que é que está dizendo?—A minha leução é que Raymundo leve um

dote de 90 contos, c como aqui só estão 54» eulhe mandarei o resto daqui a seis mezes, oueu mesmo virei trazer-lh'ps.

—Mas não me explicará o que quer dizertudo isto?

—Quer dizer que os parentes de Raymundoainda se não podem revelar, mas que pensamnelle com toda a solicitude. Bem vê que sãoricos; depois saberá como são generosos, sonão tentar ir dc encontro á felicidade dosdous.

Levantava-se o estranho sujeito e .14 se cn-caminhava para * «porta, quando O tio Robinlhe disse:

—Já vac embora? it—Tenho pouco tempo de

—E não me pede recibo desta dinheira-ma?...

O homem voltou-se.—Diz bem; todavia como sei que estou tra-

tando com um homem honrado, não me lem-brava de semelhante cousa.

O tio dc Joanua escreveu á pressa o recibodos cincoenta e quatro contos.

—Que nome quer que ponha? perguntou cmmeio, com os olhos fitos no desconhecido.

D homcnizinho ficou um pouco hesitante;annuviou-sc-lhe a fronte e respondeu comtristeza:

—E' melhor deixar cm branco; não ponhanome nenhum. Desejo evitar para o futurocertas buscas indiscretas. E tudo o que o se.nlior fizer neste sentido, creia que será remu-ncrado.

O Robin concluiu o recibo como lhe diziam,entregou-o de má vontade, e dali a instantessaia o cxquisito personagem, coxeando c ágar-rado á bcngalinba.

—Noventa contos de réis! ficou o Robin pa-rafusando.

Daqui a seis mezes tem o tal Raymundo umariqueza bem boa! A cortar braços e pernasnunca eH*e juntaria uma bolada tamanha! Evac trazer o resto... talvez que se decida aarredondar os- cem!

E poz-se a rir sósinho, como quem sc julgade uma esperteza sem exemplo.

Tinha esse grande defeito, o bom do tio Ro-bln_: cm toda a villa de Bondy só elle era in-tclligcntc, e muitas vezes suspirava ao recor-dar-se que um homem como cllc estava seperdendo em um logar pequeno, onde todoseram lorpas confirmados c burros-como cl-les só...

E esfregava as mãos dc contente, c passea-va de cá para lá c de lá para cá, mettendo amão na cava do collete, como quem está con-vencido de que ganhou bem o seu dia.

t Molesfias inlcr-nas. Consultas,

cora exame, 2oí>ooo. PliotoçrapliiasDr. JORGE A. FRANCO uitou L aMOCA, lõ—1»atilar, de l i?ll. c. *J|_8.

'.. »- mmm ,VIAS URINARIÀS

Cura radical da Llunuírliiijjia. l«*.\uiti>- direcío da urcllira e bea!"»D . IiliLMIlio VALVIiKi.li

LARGO DA CARIOCA; 10: de 1 ás S* -i-r ¦

Uma nomeação consideradaillegal

,. .Considerando illegal a nomeação de Vir-gilio Soares Ribeiro para exercer o cargo deexactor federal interino cm Villa do Livra-menlo, cm Piauhy, o Sr. ministro da Eazen-da deixou dc approvar a fiança por cllc of-ferecida.

,, Motivou essa resolução, o fado de ser fei-Ia a arrecadação das rendas federaes pelasautoridades estaduaes, cm virtude de con-curso.

CorridasAS DE HONTEM _ Com o calor suffo-cante que hontem fez era dado prever umadiminuta concorrência ao Prado Elumineii-se e, como conseqüência, uma fraca anima-

çao nas apostas. Tal, porém, não àcoiité-ceu c, contra o que era esperado,cliets do Jòcltcy-Cliib aecusarammento geral dc 125:154.?, mais digno dcnota ainda pela relativa fraqueza do pro-gramma^ Foram oito os .pareos-corridos eeirriõrlosliouvc lisura e enthusiasmo porparte do publico. A «chegada do pareô 10 déJulho, principalmente, foi emocionante,tendo todos os animaes «elle inscriptosChegado ao vencedor com diminutissima-.dittercnças uns dns outros. Nesses oito pa-rcos, Júlio Escobar obteve duas victorias,montando Júbilo e Hygéa, e Ricardo CruzLourenço Júnior, Augusto Vaz, Dihárte Vaz,Waldemar dc Oliveira c Alexandre Fernan-dez uma cada um, dirigindo respectivamenteCruzeiro do Sul, Fidalgo, Bcgonia, Platina,fidalgo c Sultão. A reunião, apezar dc t«*rcomeçado quasi á 1.30 da tarde, terminouas fa, cm pleno dia.,

Quem hontem sc tivesse guiado pe-Ios palpites da A NOITE, apostando umapoule simples e outra dupla cm cada pa-reo, teria ganho a imporlancia de 46Ç800.

Foolball, *^Sr?'l1'****** — I*sl:'1 encerrada a têmpora-da official de 1918, da I.iga Metropolitana.

i>o cm abril teremos novas lutas c este tem-po todo, até lá, é dedicado ao descanso dòõnossos playcrs, que com tanto ardor sc«empenharam nas lutas para os titulos decampeões das divisões da Metropolitana; Osplaycrs, a não ser quando em um ou outrofestival, descansam mesmo; porém, os spor-tsníen em geral não descansam. O.s nossosclubs já traiam dc organisar outros diver-limcutos, Uns, promovem festas para oCarnaval, que já nos bate á porta; outro.'-,,sessões dc patinação: c, ainda outros, o foot-bali mesmo. Alguns campeonatos interno.?estão sendo preparadas com aniimaçõio.Além disso tudo, temos ainda os sportsaquáticos, tão bem apreciados eultrc. nós.•Tá está annunciado, para breve, o iniciodo campeonato die walcr.-polo, instituídopela Federação. Pura ôs que têm as-sistido os torneios .-interiores, fácil serácalcular a animação que reina entre osapreciadores desse sport. Os clubs de rega-tas já preparam as suas phalangcs, todasformadas, de '.".vçi.tei-rpolo-plaj-ers

já bastanteconhecidos"; Teremos tambem as regatas, osporl náutico talvez mais apreciado, pe-Ias moças. Jímfim, teremos o descanso des.lc anno para os footballers. unicamente;

A ASSEMBLÉIA DA LIGA — A' hora emque a nossa edição começar a circular, aIiifa-lufa na Liga deve ser já grande. E'que hoje, conforme está annunciado, serárcalisada ali a assembléa geral para ciei-Ção da directoria que dirigirá os destinosda Metropolitana em 101!). A chapa offi-ciai, a única existente, segundo nos infor-mam, será eleita por unanimidade. Oxalá,portanto, que a assembléa-corra calma, nãusendo necessário ao presidente, confloi-melem acontecido cm Iodas as 'reuniões ulti-momento rcdlisados, suspender, os trnba-llnvs por falta dc nrdcir; no recinto.

Reuniões'C. R. INTERNACIONAL — Em assem-

bléa geral reunem-se amanliã os associados(lo Club de Regatas Internacional. A ordemdo dia consta de leitura do relatório da di-reclória c eleição da commissão de examedc contas./). R. VASCO DA GAMA — Está annun-

ciada para depois de amanhã uma reuniãodos associados desse club, ein assembléa gc-ral, para tratar da seguinte ordem do dia:interesses geraes, leitura do relatório da di-rectória de 1018 e posse da de 1919.

Ein MinasVILLA VIRGÍNIA—Hcalisárám-se nos dias

5 c fi do corrente, os matches entre os teamsdo Alhleticò Virgiiiense c do Jacuanos,que foram assistidos por grande numero depessoas. Os resultados foram estes:

Dia 5: Virginense, 2; Jacuanos, 0.Dia G: Virginense, 5; Jacuanos, 1.

HHEi uniuífcMf *vi«* WWihf

A.NNIVERSARIOS

Fazem annos amanliã:Os Srs. Dr. Henrique Alberto Magalhães

de Almeida, auditor de marinha; Dr. Eloy• ie Andrade, general Tito Esccbáf, Dr. SérgioPaes Barreto, Alberto Jayme. Sniith.-—Fazem annos hoje: Mlle. MariettaFreitas, irmã do nosso collcga dc imprensaXavier de Freitas, c D. Philomena Caruso,

_e_sposa do -commerciaulc Domingos Garuso.BÀPTISADOS

Foi baptisado ante-hontem o galante meninoSamuel, filho do Dr. Joaquim Felix da SilvaRocha, advogado nas auditorias desta capitalc director da Cooperativa Popular de Credito.A cerimonia foi cffectuada, á noite, na EgrejaPrebystcriana, sendo officiaiitc o Rev. ÁlvaroReis.\,AJANTES

Para Pernambuco segue amanhã, a bordodo Rio dc Janeiro", o medico Dr. Ermi-nio IJ Coutinho, em visita á sua familia.—Afim de passar a estação calmosa, parteamanha, para S. Lourenço, em companhia desua Lxma. familia, o Sr. senador Soares dosSantas.

o ESCOLAS

Com a presença dc grande numero de pro-fessores cffectuou-sc, no dia 10 do corrente, areunião da Congregação da Escola Superior doCommercio, para eleição dá nova directoriaque tem de servir no presente anno. Forameleitos: director, cônsul Francisco José da Sil-veira Lobo; vice-director, professor NestorVictor; thesoureiro, professor Fausto Morei-ra. Commissão didactica: professores Alexan-dre Max Kitzinger, Júlio de Abreu Gomes,Orestcs Franklin Xavier de Brito, Luiz Affon-so dc Faria c Euphrasio Cunha Filho.

Como secretario da Escola continuará nanova administração, o professor Pandiá H deTaulphocus C. Branco.

Balneano-HoíelO unico perfeitamente installado para recc*bcr hospedes qiie queiram tojnar banhos domarDiárias mo nc.is

Aos domingos — banda deconcertos e varias outras

musica,inversões

Sacco tle 8. Francisco ^KlctberoyViagens de'sy . inimiiüsilu Kio a.» Iioiel

¦áanai—ronmagigcii i«aBBnBaii«_roi_g3aaa i --- ,r. _-—-—•-———*" -—.-.- j im^gt» ¦ — ,—_ -__»«_______.

Faltou o kerozene o uãolia illuniiiiaçílo

GOYAZ (Goy.iz), 12' (Serviço especial da ANOITE) — Não tem havido illuminação publi-ca devido á falta de kerozene. Algumas cai-xas existentes no Exercito estão sendo vendi-'das n 20? e ilOSOOO.

Phrases e CuriosidadesLatinas

COLLECCIONADAS POR

Arthur Rezende(Com prcfr.ci-j d-i lix no. -.r. An ebispo de

Dininaiilin )

NoticiárioO Club de Bcgalas Flamengo teve a geri-

tileza de nos enviar um cartão dc boas-fes-tas pelo anuo novo.

Acha-se ainda enfermo o playcr Syl-vio Moreira (Cecy II), do Villa Isabel F."C.

JOSE' JUSTO.» «sa*» ¦ -

Os carros de assalto

Um volume com 750 paginas — ro.*fpop

A' venda na redacçao d*A NOITE (como mordomo) e nas principaes livrarias

Donativos enviadosA m

GRILL-ROOM(Fino serviço dc refeições á minuta)

Aberlo até 1 hora da manhãPavimento térreo do RIO-HOTEL

Praça Tiradentes¦ mmm _________

(Continua.)

Commemoranao a victo=ria dos alliados

MANA'OS (Amazonas), 13 (Serviço especialda A NOITE) — A população desta cidaderesolveu realisar um grande cortejo allcgo-rico, festejando o armistício, Para esse fimforam confeccionados vários carros, qualdelles o mais imponente. E como na suaordem figurasse o do Brasil a rematar ocortejo, a "Gazeta da Tarde" protestou vo-liemcntcniente contra o ultimo logar que lheíôra dado.

Tambem levantou os maiores protestos por! parte do povo o facto da casa Adrião Bar-1 roso ter hasteado a bandeira allcmã porcima da brasileira. Tomado isso por um des-«cato aos alliados c por um gesto antipa-trjotico, os populares obrigaram os donos dacasa a arriar a bandeira allemã, tecendo ávolta do caso os mais violentos commen-Uriol.

A férrea e inquebrnntavel muralha onde sedespedaçou todo a ue.ie sonhado poder, todaaquella «Kuilur», representada por enorme quantidade de ignóbeis inventos de guerra, es at ien d.ismais sagradas leis da Humanidade e Civilisação.fi.iram-.seni duvida Oi CAUKOS .i\i \S ALT., EUO TR1UMHHÕ, que conduziram os'alliados aoçaiiiiniio da Victoria e o Direiio.

HOJE A/O ODEON HOJE¦ «q»^ ___

Mais um candidato áAcademia

CORUMBÁ' (Matto Grosso), 12 (Serviço es-pecial da A NOITE) — "A Tribuna" levan-tou a candidatura do bispo D. Aquino áAcademia dc Letras.

MOlilLI/vKiUi-LLhL.AN'1'ES

Rua i-ete dc setembro n. ja

iHHÜlfflir""

Para os pobres da A NOITE:Do Sr. Antônio Fontoura Chaves, um bi-llicte premiado, por lulcrrncdio da Compa-nina de Loterias Nacionaes — 2$; dos fun-ccionarios do 2» districto de Santa Hita rccebemos o saldo ;la quota dc uma grinaldaotterccida a esposa do coronel AdalbertoI«rcderico Bencckc, D. Lydia Guimarães l!e-ucclic, em intenção á sla alma — 89S000';—« «^ega—» '

Assüciaçao^Brasileira deImprcirsa

ARRENDAMENTO DO BARRcccbcm-se propostas para o arrcndamèh-

to do bar da Associação Brasileira de Im-prensa, até 14, ás ã horas. Informa,çoes na sédc, á rua Tresc dc Maio n. 58..diariamente, das 17 ás 18 horas...Rio de Janeiro, 10 de janeiro dc lfllf). —

Paulo Vidal, 1» secretario.¦¦¦ ,«*«8fc

Mr-tou-a, por c.umesCORUMBÁ' .(Matto Grosso), 12 (Serviço cs-•ciai da A NOITE) — Rodolpho Jorge Côri-peci

ceição assassinou, a tiros aMagdalena. O crime Juiciúmes.

decaída Mariamotivado por

Creosotadode

tfrnestn Souza

HronchiteRouquidão, üstiiniii.

lubcrciilose pulmonnr

¦«••»-'

Foi abundante a colheitado trigo

LAGES (Santa f.ath.-irinaT", 12 (Serviço es.pecial da A NOITE) — Foi abundante a co-Ilícita d? trigo, que será adquirido pelomoinho Lagedu, á inaugurar-se brevemente.

Ceotio (J. Propristàrio-i deHotéis e C. Aunesas

Secretaria: Rui da Consti-tuição n. 38

Dc ordem do Sr. presidente convido os Srs.r.0ín°ftflví,l?,*l.?,.sS fcünirem em ASSEMBLÉIAGERAL OHDINARIA, no dia 14 do corrente,As 15 horas, para leitura do Belatorio do pre-M'...".'.0,^ bill;inS° geral da caixa c "eleição

daCOMMISSÃO ÜR EXAME DE CONTAS.Bio dc Janeiro, 12 de janeiro de 1919. -,

Ignacio Armil , 1o secretario.

lattorafono 'i_-ti/io Lobo"lixarrie de sansrue, urina etc.Kosario ifiH- Tplpuhnn' .\tt— Nort»

—! i mmm ______

Okerosene caro na captaimattogrossense

CUYABA' (Matto Grosso), fl (Serviço es.pecial da A NOITE) — Os açambarcadorcielevaram o preço do kerozene a 70$ n caixa.

Alimenta-se a esperança dc até abril haverluz electrica.

A

*^^____ ...", fft\-¦ . ¦¦«Jraciíiii.ji.';-.. ... . •¦ ....,.,-¦«..-,Mj^^^_—^^^ ¦ i --i,a-iv^..jãL_^_________..

aa—-*¦•—¦—

Page 6: 8W000 Por À MERGE DOS AUTOMÓVEIS! SEGUfflA FEIRA ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1919_02545.pdf · impci-turbavclmente. Varias vezes, nn avenida, o nosso compa-nheiro deu

••¦«->»•»¦•.¦': •mmãl

'4BBM

A NOITE -*- Segunda-feira, i> de Janeiro de 1919

OLVEMOSRua Buenos Aires, II

diminuir os pi ecos das Roupas brancas e dos Perfumes porque aOASA RAMOS SOBRINHO áO ^ eestá na vanguarda tas que sat.elazem o publico. •~~~ "^ Rua

do Rosário, 64IM N

Lilii .3 [apitai FederaiCompanhia da Loterias Naolonaaa

do Brasil

Extracções publicas, sob a fiscali-• sação do governo federal, ús 2 1|2 e

•os sabbados as 3 horas; á- ruaVisconde dc Itaborahy n, 4S

Depois de amanhã315 —

ItmMPor i$.joo em meios

Os pedidos dc bilhetes, do inte-rior, devem vir acompanhados deinais 70.0 réis para o porte do Cor-reio-dirigidos aos agentes geraesNAZAHETH & C, HUA DO OUVI-DOU N. 91, CAIXA N. 817, TISI.EG.LUSVEL, e na casa V. GU1MA-Rv.ES, run do HOSAKIO N. 71, es-quina do beco das CanccUíis. Cai-xa do Correio li. 1.273.

PIERROT-IDEALSUO

EXCELSIORas marcas de Lança-Perfume. que fizeram

suecesso em 1918O MESMO ACONTECERA' EM -19-19PREÇOS SEM COMPETÊNCIA PARA ATACADISTASDepositários geraes: ÂNGELO RI.,CO & Cia.—Rua do

Ouvidor, 68. — Tei. 3765 Norte.A' venda cm BARBOSA FREITAS & Cia. - Avenida R.o

Branco, 13j —MO DE JANEIRO.

ClKijicos ile sol e beiig-ilus0 mais ni.imli. suiiiiiieiuu eunuitin«li iim CASA lUIlllilSA, |.io«;ã l'ir«.«lentes 11 ü, jiilllo ú CilliiiSuiuil'roüies.i.

i-. II. —-iVcUiío1m.j..'«u.i o ia/eiii-serii|-'«Iu/ a cui loifiio.

a«ii" colirum-se«ou en.» «.'ou.

antigüidades;Coiiipniiii-sejoins íúitigas e

tiiodcni.is.ein ouro, piata.pl-»tina, liem como poicelliiiias,le(|iios, quadros e tudo que foi•iiilis><>; pai-a-se liem. .Joalliè-ria ODEON AVENIDA KIO..RANÇO. i37- Tei 1179 C

TeiníurerieParisienne

Cnsa iic f.rim-ir.i ordem; liiij;.), lava, liinpna si.t.-o. All.iml.' .. iMiiiiii.i.liia lünlrijj-ii ;.ilóii.icilio; rui. Muniu •/ ,lo Aliraiiliu 20; lci-

.Sul 1.01'J

Moveis- RUA

Telajili.

tapeçarias;. jOS.Íi. -5.324 C.

O GSANBfiftTJuiz cle Fora, Minas.

Um Instituto «ie en in de primeiraordem, que temos seguintes dct.artanii-niii.s: Gymnasio, Ksc ¦ a ne Pli.r-n aeia e O lonlul.«g«a equiparada ás fe-deraes. rso Ia Hibnca. Cu.so Conmierciai. Internai e Externai». Preços mo-dic.is. A. i:l*iI-« iii'tnnil.' denl.uimiosemmatérias avulsas d«« prei.araLrios.. l'eçam us st.uut.is lilu tr des ao Se-

cretario e pre iram11 Grhnbsiy.

M.'V. de Andrade, Societário.

QULICiOSA BEBIDA

(^mWÊÊÈÊÈ&^ÈíWmWÊmiI Nâo ha mal.3 --W-Mliilf !__!¦¦ L/ITI .'¦' msm-strmwwxr-m.i *S****gmSt_Beaí

, li niu UTf-trn *7-__:_;_*:

I'

Moços do commercKO I Funecionarios Públicos!Si desejaes progredir, destacar-vos na sociedade, melho-rar de situação, instrui-vos e, para isso, si nao quereisperder tempo e dinheiro, mátriculae-vòsínas aulas noctur-nas do Curso Normal de Preparatórios

Diurno (Fundado cm 191.3) Nocturnoimpoi tante cstabclccime to frequ mado o anno passado

por 609 alumnos, o que attesta a sua superioridade.Mensalidades mínimas , Peçam prospectos

Uruguayana, 39-1 ¦ e 2- and.TELEP. 5224 C.

flnfarcfica e PaulistaAs melhores cervejas

SI-SI, NECTAR, SODA LIMONADAC1NGER-ALE, ÁGUA TÔNICA DE

QUININODeliciosas bebidas sem álcool

CLUB SODA, reputada água mineralpara meia

Llcoro?, Varmuths—typo lancei e torinoENTREGA linincdiàta a domicilio

Deposito: RUA DO RIACHUELONUMERO 4

Telephone Central 263¦áníiia Antarcticá Paulista

Agente: M. THEDIM LOBOtscrlp, General Câmara 49, sob. — Teliph.

N. 42?3

s calvos!!!A pomada Ni TAL, do Dr. Leliui, é a ultima pa-lavra da sciencia contra a queda dos cabellos, acalvicic, a caspa e todns as doenças do como ca-btlludo.

Gtente forteo professor Enéas -Gampello—Rua Barão do Ladario, 38—

lelcnli. 4.-452Rejuvenesce e revigora os indivíduos

de ambos os sexos, «Je maneira próm-pta e racional, pelo exercicio da «Cul-Uua Phvsica;..

Apparelho elás.ti-co de parede paiao íne.ino. exerci-

cio, a 25S0UOllaltere com se-te molas do aço,modelo «San-

dow» a i6jouo.1'esos de qual,quer tamanho-

regras de exerci-cios com os mes-mos a 2$ c todosos mais artigos

paia exercíciosplijsicos.

Ileiiieíteni-separa qualquer

ponto do paizPegam prospe-

ctosCurso diário deexercicii.s pliysi-tos, mensalidade0S000.

liiia¦; JÉJÉ

EXTERNATO BOAVENTURA

âBS

A Voga tem a aatia-facão de annunciar isua distineta clien.elaque recebeu nova e im*portanto remessa de lindos V£STiD_S para Va-rão, CHAPÉOS, Teci-dos e outras novidadosde Paris.

, Variado emo eterno sor-timento do tina roupabranca franceza, Meias,Espartilhos e artigos dearmarinho.

A mais bella col lecçãode Bolsas e Saccos deseda e missangas parasenhoras.

Rua do Gu. der n.167

(Antiga Nascimento)

PJiotographias perdidas'Pode-se a quem achou na barca

Sexta- de 12 üoandanle, entreg r porespeci.l fav r á Agencia Cnièinato-giaphica «Uiiiyersil» á rua 13 de Maio,25 011 uo escriptorio <le«-ta redacção aHtiiiiqiu!. (j ratifica-se.

Director, Dr. Oswaldo BoaventuraDocentes: G.Ruch, Mendes Aguiar, A. Espinheis, do

Pedro II; Dr. major Tenorio de Albuquerque, ex-professor•á E. de Guerra; Dr. S. Gama, da E. Polytechnina; pro*.Bran. Horta, da E. Normal; Drs. Theodoro Coelho, iran-klin de Aiaujo, Magno Carvalho e Oswaldo Boaventura, me-dico e conhecido educador.

Este estabelecimento de ensino se recommenda pelaexcellencia de seu corpo dooente e severa disci-plina, mantida por meios suasorios.

CampestreHoje : Gr.in'e jantar f

Amanha: ¦.'Cól-gsal mocotó'¦ tt potttt*gueza e carne secca a-sada.Gabinete e sala. reservada no i° ao»

dar Rua dos. Qut 1 ves n. 3/Telephone 3£6*> Norte

Completo sortuuent' de material photograph co; Importação e expor-tação para to los os Eslados do Brasil. Tem sempre e recebe por- todosos vapores, chapas, papeis e produetos chimicos dos melhores fabricantesírancezes, iüglézes e americanos, emulsões sempre .frescas. Fabrica decartões para pliòtograpliias. Secção especial para amadores

[3RECOS MÓDICOS-145, BUA SETE DE SETEMBRO, 145--

MAf?CO F. BERTEÀ

Espumante, refrigerante, semakooj

Tosae-.ronchltes-Asthma0 Peitiiral dc Jiiruá tle Allrc.lo.lc

Curvnllio, exciii-ivameiile vegetal, é.«que liiaiut* miiiloio reúne de curas. In-iiuincios tilloMa.liis nie.lic.se.le pes-sun» cur.iilii» o allliinain. A' veiiila nasLua» i.imiuiacius e drogarias .lu llioe jlo» listiulos.—Uej.usitu, Alfredo deCanalhu A «:.—«mi 1- de Murco, 10.

1A trindade salvadora da cutis

feminina è constituída pelaPEROLINA ESMALTEPO DE ARROZ PEROLINA

ESABONETE PEROLINA

A' venda em todas as pertuma-nas. Deposito: Assemblêa 1.23,

:' 2° andar.i mm

LOMBRIOASsão expelliuas com a^ pasti-

chocolate e santoni-na, diTTreiws^Em todasas pharmacias e"~~_roga--.

rias. - Vidro, 2!iiooo -

lassagistaMme. S'.. diplomada pelo Instituto

de F< rtugal. Massagens maiiuaes ce'ectncas; gyiiinasiica. Tratanientuda' paií|.lysia,- rhcuniatisiii.., constipa-çãu d«. ventre e nns. Attende a d..mi-cilio Hua S. José 67, sob. - Teleph.* C 1289.

Vendem-sefiníssimas carteiias de couro superior«Siom guarn ções d= ouro de lei, a ptecosbarati'- inio?, na Joalheria Valentim,é ua Gonçalves Uias 11. 37.Telephone 991 Central.

Foi por causa da minha calvicieque obtive ;i receita do remédioque laz verdadeiramente crescero cabello e cuja venda trato agorade propagar,,

t Eu próprio experimente! a sa-tislaçào que dá o crescimentogradual de cabello novo, prelo,d*aquella cor sedosa que o cabel-leíreiro nunca deixa de elogiar,Depois que comecei a olierecer

ODr 1FFAN comes,e Pr0tlucto ao publico, ha ai-13 annos de idade e«?l,I,s aniiosvtíve a boa sorte desua formosa cubellei-lazer experimentar milhares dera, adquirida com a0«-1'-'s pessoas um sentimento depomada NITAL, como felicidade igual ao que experi-sitivesse hoje SO annosmttilarn-, quando me pareceu certo(assim como aos meus amigos) ter realmente adqui-rido o verdadeiro segredo de fazer renascer o cabello.Si sòflVé de algum destes males que a minha po-mada NJ'|'AL cura, compre-a immediatamente; nãohesite mais tempo, conlie em mim, que eu lhe pro-metto que o meu remédio será de effeito seguro erápido.

V. Ex. não pode ter a esperança de ver crescero cabello, ou evitar-lhe a queda, num quarto de hora,depois de ter applicado a pomada na cutis capillar,mas, geralmente, vê-se novo e vigoroso nascimentode cabello depois de uma e du«as semanas de trata-mento, sendo o effeito de ordinário satisfatório, qiicrse appliqueaumh SENHORA, ou a uni HOMEM.Preços: um pote, 5$ooo; pelo correio, GSjíooo.A' venda em todas as pharmacias, drogarias, per-fumanas c barbearias. -- Depositários: PerfumariaLopes—RUA r«?ll-',l*AYANA. n.

Já pensou emsegurar a suavida ?

a

USOOOlhe custa, cada couto de

réis deUM

Segirç'o de Vidana

PrevisoraRiograndense

COMPANHIADE

seguros e sorteios(SédeiPORTOALEGKE)

Filial : Rio de JaneiroRua da Quitanda 107-I*Peça prospectos

COMPRA-SEqualquer qiiantidacle de jóias ve liasoa novas ue todos os valores, sendode Ijú.i procedência; paga..«-e bem, naJoitllieria Valeiitíiu, rna Uoticnlvés 1} as11 37. Allende-se a eliainauos. Tele-pliuiie 991 «Uentr.il,

Ditüri •\tten.le-se a to-

" dos «.ení(I1.4Í11-

cção ilepessija a titulo dc prò|iag..iida.

jstenia ain-ricano*. Funciíoiiã dialianienle das 8 da manliã us 9 da11 ité. N111 .-?. 1'edro 155, «.obrado,esquina du rua Uruguay.ina,

/Êjr&^ffi'-'-'^... '¦¦'•¦ •¦¦;•*•» \

Chapéos cbicsFormas de setim, vel-Indo, liseret, picot,tagal e palha ingleza,últimos modelos apreços baratos, só na

casa

in Petit Pa

Livraria A. Araújo MendesLivros portuguezes, france-

zés, inglezes. Revistas e maga-zines : inglezes, francezes eamericanos. Grande variedadedè : figurinos; . Vendas poratacado ò a\arejò.45;»^RÜAÍÍ0^ÓURIVES-.4S BIO

"915 Homceapatha'EM TABLETTBS

Ver.ladeiro osnneifieo «Ia sypliilis, curude um mo.lo nipi.lo e {-nraiiii.lo an im-pu.ezns do sangue, taes como rheuma»ti nio, leriila», ili.niclias da' pelle, c«'zc-miis.cancrüa veiii)re.)s,eiii!.iscii»,cs|iinlia3,Ciysipeliis,. huliüos, et'. iS';Vi tem dieta.

(Jit.su lluuer, 7 «lc Setembro, Gl o Gra-nado fk C. 'Jl-freç... 2$JÜ0.

Casa Hall. CHAPE-OS CHI CS para senhoras

«' creanças, iiltinioi modelos, para 20$,25ÍS000 era deante. Ktlbiinaiii-se, tin-«<e.inv(í, cuiicert.-ini-se. Travessa SãoFr iic.sco n 6 — Tèleplionè Ceu-Irai 'Oo.

Í1U10

Rotisseris MÕTTÂ SAST.SAntigo STAD r-.MUNi.I-IlíN

G UNE l'E-, NO T 1ÍI.IIAÇOAinanliã •

Ao almoço, lombo de Minas com feijãalirancu. m> jantai: Cabrito 11 brasileirra,caiiiiú ií baliiana, ostras lrescas, cunjal'oigíi3ll c cangica.

Rua de Setembro-75

Pensão AuraEm pre.lio especiulniente construído

paru esto Iim dispõe, de aposentos ino-büudus pura linnilias e cavallicirus, colinha de 1- ordem.

Iluu Augusto Sovcro 11. 71 e rua di.l-apa 11. 81. Telenlione Central aa_o.

Leilio de Penhores21 de janeiro

Del Vecchio & C.Rua Sete de Setembro, 2.7

QUEM ACHOU ?Uma bólsiiilia de prata, de

creança, de vai r estimativo,perdida hontem á noite na Ave-nida Ccntial. O seu proprietario gratiíxa a quemnesta redação.

a entregar

*****

ATTENÇÃO.por completo a queda do cabello produzida

Ojiso da «Pomada Nital» evita. - - pelainfluenza hespanhoia e fal-o voltar de novo aquelles

quc por motivo desta doença o tenham perdido.

-ffMW-f

P_.RCEV_?JOS7SÃO OS TRANS- -»»"«*»-_ "

MISSORES DE MUITAS^»BEMF.RMIDAOES PCBICOSAÍ1?

liám-núi. MATA-OS 0\

\íV. C SEUS OVOS. IIKH.Befi-ilT-^" ,„...,. ¦ «¦.•.¦

Jepffitiitinif tuu\:>Ptàr,),l73 n,n-.r.T..,.,--n m

toíue

Jóiasc &§

Loteria de S. PauloSob a fiscálisaçao do governo do Estado

Extracções és terças e sextas-feiras

000$000Por 1$800, amanhã

J. AZEVEDO & €., concessionários S. PAULOA' VENDA EM TODA PARTE

MANGASEspiuin, 25, "$' 00 ; Ubcrubo, 55, «$000 ;

Itosn, i\ lííOi' ; Itosinha, !;5, 5J000;Laianj. s, 25, .''$.100: ¦\incix.is, í!5, 5 000;Figu-, 25, 78000. Porc«,'qs dc S Paulo,60, 4JUIHI; Diinauiis miiçú fom podnij50, 'S50ü ; Uva» de todas a» qualidiides,iliclOcs, niimiiJes, abacates, maçãs, limas,limões, abacaxis, melancias e cajus,et.:.

- Ilua S. José, 57, defronte a rua da'Quitanda. - Central 2122. linlrcga a do»uikiliu.

Paniflcagao Primor109, RUA SETE DE SETEMBRO, 109"Entre a tua Gonçalves Dias e Avenida - Pão francez de i" ordem-PaoricodePetr.pons-PSodecará-Hão de centeio Hão f.rliani-KekaMineira. Única pamficação QUE TEM MEDICO EFFECTIVO e que «-Óacceit. pessoal EXAMINADO. Telephone 2.5S.S Centra!

roupa?,inet.ics,

fazendas,pianos

equal.|uciuiercadoiia

quorepra-t.ii te yaiòí; einilrèstain VIANNAIllMAO & C. Espirito Santo, 28 e 30.

Teleplione C. ü.170,.

CABELLEII.EII.A; Tinge-se cabello em todas as

cores : preto, castanho es-curo e claro,* louro, bron/ea-db, vermelho, acajú com hen-•ne; lavagem de cabeça. On-dulação Mareei a .35-.O0O. Ven-diem-se postiços, últimos mo-djelos. Trabalha-se em cabellocaido. Mme. Augusta, ruaUruguayana 11. 22, sobrado.

(I)1S700

L-impada.r electricas ''Edison» 011 "Westinghousc"desde 5 até 50 velas

3S500Lâmpadas de 112 watt «Philips» de 25-32 e 50 vela*

Preço exclusivamente para este mez10 Rua Rodrigo Si va io — VEIGA & NUNES

Telephone .1076 Central ¦ -

Pintui-as ele cabe.losMine. OLIVEIRA tinge cabellos

particularmente c só a senhoras. Seupreparado completamente inollensivo,de exclusiva base dc «neiiné-, nãoMlia roupas nem impede de lavar a"cabeça,laz CASTANHOS.LOUkOS EPKETOS. Traiiiulio e duração garan-lidos. Avenida liomes Freire 11. io3,sobrado. Telephone 2012 Central.

Preço de reclame Casa.Eritis

v 1 ,-• , Uruguayana 78Água de Violeta. ü J 'Agita dc Cologne Mu:'o6.1iooo-ii2 litro sSjoo-iu de litro 2$sooÁgua de Quina.. \

Fabricação especial da cisa muito rccommendada

participa a suas amigas e çli-entes a translcrencia dc sua re-sideneia c atelier ds modaspara a rua Sete de Setembron. 176, sobrado. Tei. C. 5339.

Chauffeuir

FOOTBALLSInglezes e americanos marcas GregorOlympic e outras - PNEUMATICOi

avulsos

Loteria do Estado do Rio8y»tema de amas e espheras - Flacalisada peloGoverno ão Estado

AMANHA NOVOS PLANOSM.UUU9UUU QUARTOS a 200 Rs.

Depois de amanhã -- lo:oco$oooInteiros, 400 réis. Meios, 200 réis

--VENDE-SE -EM TODA PARTEO* prêmios sao pagos á rua VÍKoadt do Wo Branco, 4^ -Mv.THBR0Y,

Üm inoç" tendo j. exume de ma-cllliiis e alguma pratica do diiecçãu,deseja tr.itar com quem o possa pôrpratico na direcção ; para informações com o Sr. Seriifuli J. da Silva,rúa.dn O.rioca ns 72376.

As Pharmaciasj Geraldes & Comp.

Importadores de drogas eespecialidades pharmaecuticas eirtigos cirúrgicos, do borracha,

Fundas, cintas alidoniinaus., tjiermometros • clínicos, meiaselásticas para varizes. Artigus deaboratorio. Vendas a varejo; preçosliaratissimos, ao balcão; ruaUruguayana 142, entre BuenosVires e Alfândega.

/ ¦ Telephone sS-7, Norte

O EMBELLEZAMENTO DOROSTO DAS SENHORASAos cxcelloülTS rrojluçliis, já .letão larga a.rcoit.ição, qimJlme. ynei.iiil.il Innç. u eoin reliimliante Mices-.o, á PKItOlTA

IíSMALTlíe no nia-i.ili.oPO' DU AII HO/. 1'UIIOI.INA acubã de junta,-•eo,»uiivissiiiio SAnONlíTIÍ IMiHOLI.NA, taiii-.cin «le »ua iáíiriSífiíàne.Mii.;niila. buo, pois, Ires |iro.lu.:io3 do . rinuiira «uali lado nuccompletam a tonetles das scnlioiii», iil'ormu-üiiii(lu-llies'griiríild-mente o ro.lo p'or processos niilúraes o Miperioio. 11 quiiesiiuornilio-., poi em sua c. iiipoiçào iiiinlinin .Icm, nio nocivo ii- Delicexi»te. - Venda cm tod.is as pcii'iiiii,iria.s,--l)cposito;

Assemblêa n. 123 ¦*•:«¦ 2* andar

PINHEIRO SOBRE JÓIAS

Cautelas do Monte de SoecorroCONDIÇÕÜS ESPECIAES

4.5-47, RUA LUIZ DE CA.VIOI.S, 45-47Casa OONTHIER, fundada em 1867-Henry & ArmandQ

BordadosFazem-se ceni a mnior perfeição,

bianco, matiz, alto íelevo, niissíiiiga,crivo, ajour á mão, ouro prata fitaf |ft, lettras e íiiunogramnias, aceci-tam se. enxovaes. rítii.i S. José 11.122.s brado ielepóiie 3119 Central. Emfrente ao II Avenida. -¦

mmíMwmae liíUin griiiiuiiaticalineiitc (con-•itrucçno, traducção, composição)..niilyse gr.iiiiniaiical e lógica. •

Literatura, inglez, fnincez, por-• ugiiez, hespaiihol e italiano. D,ilições a domicilio a familias de dis-ineção, jiòV um inclliodo theoi-i-o, pratico e rápido, couversativo,raduado e racional. Lecio-

ia tambem surdos e mudos, pe-•.os methodos íniniico c phonicomais modernos. Para esclareci-mentos e informações 110 Moinhode Ouro, ao Sr. Joaquim Freire, á«•ua Luiz de Camões 11. 2.

TECIDOS DE ARAMELAMBREQUINS DE ZINCO

VIVEIROS e MOVEIS para JARDIM.. TELAS PARA MINÉRIO

CARDOSO & FUMO ,;Cr.„,'í,áíí

Caia Grão TurcoOuvidor, 90.— Tei. Norte 4.034.

NEO-S_LVAR3AN0 legitimo allemão, veii.le-se na casa

Fre.lerico Uaver i Comp. •

Travessa Santa Rita ns. 22 e 24Sobra«lo

Ternos a pre-stações

Avenida Rio Bianco 135, i*

5$000Terno_TãP3$ ee mintos outros artigos de utilidade_oiu direito a DOUS, TUKS e SEIS

sor.eios por semana !

BARBOSA & MELLORua Buenos Aires n. 154

Patente u 7— Telephone Norte 1550

j"" -«-jP

•Al /\

HEUMIMEL-IIMETintura VEGt-TAL, base da planta de Hciiné, pre arado porprincipio-, scientilicos os mais recentes, para tincir os catíelliwbrancos em pretos, CASIANHO-l-ESCUROS cdara ias anlius, louros, «ourados, louros esrur. s, bronzeados etc e nãose conipnia cm certas tintur.is preparadns com saes nfctaiji osZZ L ¦'-*,I ;-J:u

bn '"i* al"ada e fort,"fici* os-cabellos. S ueiiipr.goe lacilinio e rápido, .--eus resultatlcs são cenos -u-preliendc.itcs e maravilhnsos; não mane a a roupa n-m a m'I'e riv K hnli5$..«o. CRI-ME NEVE IDEAL; Unico p ra a toilélte e b'è leza da pelle

°:v.s,i, embranquece deliçiosauieute. "Creme Puissan e» fü desupixitícér rufi«KÍu?/mÍAlU,n,:vUí- abr.e°srros« -»« «fio br.ncb, rosa o O' ,,E•ltllO/ IDtAL, nova especialidade «.ara enibellezanicnto do rosto «¦ ex rvor liiniria, sendo com razão denominada essência d- pò de am.z 58 )\>IBkNl!í„A^_!ff™.Sl, CaSpa,i qUHa d0S C,,bc'l,,s e «'vicie8 rn'I ll.-lIS I I.N.-l IDEAL, especial p;«ra dar aos cube», s uma cr brilhante semepRordural os. E.xtracto^AU ANN. LINA, para':esclaiecer%roife% Vamenca iiuaiu-e natural «ios cabellos em linda cr de ouro lOSOUU alZ ImÒcti.belecini.nlp de cabellos postiços de todos os ?c, ió. a p«S s^lnlS-AMÍVP .Ve,Kl-

"'í1 •°daS aS •)e,fu"lari*'s <- "O depiito CAbA KECLAMILR, iMiai-. Jose 11. I22, x- andai, salon.

Caixas d'agua de cimentoarmado

de 4oo, 600, 1.2oo litrosVELL0N MORELLI & C.Praia do Caju 11. 68- Telep. Villa 199

Fabrica de vigas ocas de cimentoarmado, tubos para canalização, ver-nas para suppiimir arcos sobre por-tas c j.-.ne Ias, lageotâs para divisões,mais leves e econômicas que qualqueroutro artigo similar.

LaJrilllos-e outros artigos.mwm-mm~mmBM-*mmmm< ii» 1 a

Curso de corte Sia. CecíliaHabilita a coitar por çsca'a geoine-

trica, pratica qin.lquer figurino, com .1maior «"xactidão, o com «.specialidadeem costumes.

Corta moldes «-ob medida, E' maisconveniente para os cItiiíc? cortar n.ispróprias fnzen ias dos iniiilelos desejados,preço módico. Podem sr alinhavados,mciocnnf ciio ...dns i.u 1:0111 let s,

Ume. Nunes tle Abreu eadjunta IR NE DUAII 1 E i-UEiJE iIlua Uruguayana i \G, 1" andur. Te-lephonc 3.573, Norte.

TelPs Bieria pelíJavelj,

A cerveja preferida pelai Se*nlioras (leve e saudei

Inlrodiizuld no Bruail desde.1865. Preiniíiilii na ExposiçãoUniversal dc Pnris cm I88'J«mi MEDALHA Dli OURO.

Rna Rlaclinolo 02¦nti(-a Cervejaria Logoo—\

TELEPIÍÜMIi 2361

TRIANON

Pinto ra de cabellosMme. Ribeiro", particularmente,tin-

g( cabellos com um preparado vege-tal inoffensivo, de sua propriedadeTrabalha lambem com Henné; RuaS. José ri. 67 sub., próximo á Avenida—Tei 1.289 Central.

1KOandar—Por cima do

OJeoacinema

TheresopoljsOs proprietários do .Hotel Angeloa¦"-abam de cpmprar o Hotel Therei-o-

Polis, antig" Bessa, fazendo-o passarPor grandes relurmas, afim de rece»ber os srs. veranistas.Informações no Café Cascata, ruado Ouvidor •.•*.-.

Empresa STAFFA 4 FROES-ComiianliiaLeopoldo Frúe»'-0 ponto pieferidopela elite carioca

HOJE— Scgunlafeiia, 13—: HOJEA's 7 3;-l e 0 3/1

Ultimas representações ilas peças

UMA VÉSPERA DE REIS

A' Beira do Abys.noVITFrinO D-AZÊVKDO, o caipira, con-

lará pela ullinia vez as suas hi toi ias .ioscilíio.

Amauliü - SYMPATIHCO JEREMIAS.Quurta-lcira - Pnnieirn» da como.lia- UM FILHO DA AMERICA (üy HILS DliIVAMERIQtli;).

Na próxima-emana NAS urfUAS.... RF.I'1'lll.I A WEIUVK-Uci dosTrei uUoa de typos o costumes naeionaes (-os e uiaj-o dos rei..

Theatros dá IZmpresa JoséLoureiro

ESPECTACULÓS DE I10JBPALACEA's 8 1/2 — A opereta

ADDIO, qiovinezza(Primeira roí.roáentaçãqi

Compaiiliia Italiana de Operetas VITAL!'REI'UÍ)LICA-A\s 8 3/1

Novo pronriiinniu pelo illusion.sla

Pela primeira vez

4 Conflagração EuropéaPALACE

AMANHÃ

i \ OEilOmu-

-mpreaa Pasolioal S3gr«edo

S. JOSE"2« i« .« -essecs

A revela

i mCARLOS GOMES

SESSuES

Parcimônia &C«sTpedeo

rcstlv.il do act".«Io maestro It. incu

ArtlTa;,-

Oliveira «

A BRASILEIRIINHAe '.«in acto variiulo

CINEMA 0I,Y.'IPIA-IIASltlMü-U TOCO-lilíSlHIUKirÃO.

MAISON JIOIIKRXE- I1AS1IIMURA 1000-RESUHUEirÀO.

"*»«;,