77. ^mofinade hoje 2500memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00874.pdf · 2012. 5. 6. · ;\ v....
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ASSIGNATUBA8.(Recife)
Irimostre.. 8$Òi0ÒAnna..... ]2$0Ò0
(Inteúore Províncias)Trimestre... 4$500Anno......... I8ÍOO0
As assignaturas come-çam em qualqueV tempo etermina no ultimo do Mar-ço. Junho, Setembro è' De-lembro. Publica se to-doa os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS
Recife-Sabbado 20 de Maio de 1876. ¦ V
' ¦— -" Ú 874CORRESPONDÊNCIAS
A Uodaçfio acceitadeoea oollaboracção.
e agra.
ORftAO 00 PARTIDO L1BÊMLVejo por toda parte nni symptema.gue me assusta
pela liberdade das nações e da Igreja: aoentralisáçiu-.Um dia oè povo? despertarão clamando:—Oi.dr»»o*-sa» \ ih«ràaA— 9;\ v. fbwx—Dite.no Gongree. de
Edicgão de hoje 2500^MOFINA
Que escândalo, que inauditoescândalo!As Juntas não teem querido
publicar as listas de qualifica-ção^que organisaram, e o go-vértío não teve, nem tem poderde effectuar essa publicação pe-Ia imprensa, coagindo, á quemdeve cumprir a lei!
Ora, assim fica provado demais que se executa a reformaeleitoral com animo despreveni-do, e com o mais severo—em-penho de honra !
A PROVÍNCIARecife, 20 de Maio de 1876.
Secam* 13 lei torne»XXXIII
INGAZEIRAConsta-nos que o delegado de policiaofficiara para esta capital dizendo quese tenta alli contra a ordem publica. E'
uma trica, um ardil, um recurso banalpara aparentar a remessa-.jde sóceorros-por parte do governo, para a segura eliberriina victoriar,das urnas. Ingazeiraacha-se em plena paz.
A caluinnia não pegará.
Mandem vir e bebamos todos pela agra-davel uoticia que nos trouxe o Ceará doCeará. |
Hip !...hip!... urrha!Coiitei.ih.uu. senhores, os cavallo? do
Wauderley, os subdolegados do Piolho otoda essa rafaméu policial que não tem oceupação.
Não ha nada por cá quo comprometia aordem, antes a ordoin ganha com as ale-grias do forrobodó
Hip !... Hip I...urrha !La vau bumbü :Senhores, a Câmara Municipal da For-
taleza, da filha mimosa de Soares. Moreno,descobriu m>a róes quo lhe foram enviado.''0 nonio altisonanto do nosso parente puradeputado provincial pelo segundo districto!
, Hip !... Hip !...urrha 1Muito bom, muito bem !...
La vae a. negra;'N Da panella do bobó ..
Leva rumor !...Senhores, que triumpho exploudido !O nosso parente surgio como um verda-
deiro Francisco-gomes. Não foi preciso irlá, mesmo de cá tangeu os pausinhos e apopulaça do segiiudo districto pegou degeito, gritou hupa! e elle veio á riba.
Para aquélles que o queriam mergulharno Lethis das incompatibilidades (hum...!),a decepção não podia ser maior.
Tomem esse pinhão na nuha tSenhores, o nosso parente sahio-se como
nm homem !. Saibam csrps malditos iiive-¦ josos, esses conspiradores do mérito alhaii./,
que elle veio á tona dos archivos munici-paes sem têas de aranha o honrosamenteacompanhado de um lizido estado maior.
Arregalem 0 olho e leiam, invejosos denm cão, o Jornal do Recife de segunda feira:Tenentes coronéis L... 8Majores .. 3Capitão ajudante t>. 1
CARUARU'Alem das exclusões em grande nunib-
ro que ja noticiamos, e contra as quaesteem de reclamar os liberaes, vão-sedesenvolvendo ali perseguições acinto-sas e brutaes.
O nosso amigo Juvencio Taciano Ma-rins, advogado provisionado, foi presopelo Sr. João Vieira de Mello e Silva, po-tentado do lugar.
0 motivo da prisão é o mais risível, eillegal. Alistado na guarda nacional .dareserva, foi nomeado, ou chamado parasecretario. Respondeu que não podiaaceitar a nomeação, que a lei não obri-gava-o a acceitar,e pelo contrario, sendoda reserva, estava por lei dispensado desemelhante serviço, tanto mais quantoda guarda nacional de reserva só podiaser chamada a serviço,emcasos extraor-dinarios.
Não foi attendido, e pelo contrario foipreso por oito dias !!...
0 nosso amigo, o Sr. Juvencio Tacio, éliberal, e liberal encarregado da fiscali-sação dos trabalhos da Junta de qualifi-cação de Caruaru, que excluio do cadas-tro político a duzentos e tantos cida-dãos.
Convinha arreda-lo dessa fiscalisação,e da missão de puguar pelos direitosdos cidadãos activos liberaes. O meiomais prompto, rápido, e efficaz foi a pri-são!!
Veremos que attitude toma o Sr. Ma-zoei Clementino Carneiro da Cunha,ém face .desse ;¦ atteiitado contra a liber-dade individual, e contra o empenho de'.honra de manter a liberdade da eleição.
^Depressa Sr. Manoel Clementiuo,actos,mais^actos_que_ provem a sua honestaOnpellães—vigários ,,,,. 2Doutores vago—mestres 2
Total liB' escusado dizer, quo neste numero
não entra a cabeça do uosso parente, cabeçaaltiva e somuite, cabeceoutadn, descobertae desenterrada pelo pfitriof.isi.uo dos seusconterrâneos eu» solemne desaffrouta daingratidão pernambucana, chamera-u'o em-hora os muldi/.entes.de cá—procurador emcausa prppria, Em», pelas especialidadesdigestivas da mdèla, da sua ruoclá qne uãofaz cara, aos pregos mais temperados, aprata e ao ouro do mais forte quilate, mWimporta.
Aquella notável cabeça, acima do todasas oa becas ereadas, ó com o devido respeitoo uo dizer dos povos sertauejos .que ellavae rèpiòsentár—uma espocio do rabo deovelha, que não fui conta quando tem cnntit.
Honra a peuna que escreveu seu nomeno cnthalogo dos 'representantes do segundodistricto eleitoral !
Senhores, o nosso parente vae ter seu dia,um des«*es dias quo resumem existências :—o-oia om que entrar na Fortaleza comoPabifox em Saragõça ! ,
Hip !...hip ! urrha !Bebamos niiihosBebamos licoresNa fim da festa...
. Adeus amores \
Como é isso, feita a'chamada é achandose presentes tautos e quantos Senhores de>pntados, foi lido um officio-do secretariodo governo reinotteudo toda á papelada re-lativaao contrato e innovação do matadouro,deixando de acompaubar a representação
| dirigida pela Câmara Municipal contra oi acto do ex presidente, da proviucia por nãolhe ter chegado ainda às mãos ?
(Diário 10)Innovação do matadouro, e representação
contra a acto do ex-presidente, a qual ain-danão chegou ao poder do secretario f
Malina$.186é.
A bòrrespondenòin políticaserá dirigida á ma Duque deCaxias n. 60 1* andar.
Toda a demais correspon-denciíi. aununcios e publica-çÕeeserftodirigidof-parR o e6-criptorío díitypogrophio a rui»do II&PJSRiLDOB, M'77.PAGAMENTOS' ADIANTADOS
imparcialidade Jno pleito civico; nadade palavrões e de asseverações parodo-xaes deum bom presidente de provinciaé aquelle que se distancia da política.Chame á bom caminho os seus correli-gionarios de Caruaru.
ESCADAOrganisada a Junta parochial da Es-cada, pelo modoja referido, para o ca-:bal cumprimento do empenho de honra,
o incomparavel ruezario Manoel Gon-çalves, mostrou logo para quanto valia,tomando a si o encargo do rebater os ar-gumentoa da opposição>já>em bem da re-gularidade dos trabalhos, já em defezados direitos do: cidadão, com descompas-sada gritaria eo seguinte único arga-mento— a mem è soberana.---
0 presidente da Junta-dava o bomexemplo de obediência e todos o imita-vam; a audácia da Junta da Escada fezassim a sua estréa ostentando a maiorprepotência e capricho em não affastar-se das ordens è instrucções recebidas.
A matriz conit»jnteniente freqüentada,pela melhor gefcte de ambos os partidos,foi convertida em profano scenario ondeteve.lugar a mais ridícula das farças—O empenho de honra.—
Em quanto a Junta ia seu caminho,interpretando corrigindo, e violando, ábel^ prazer, a lei do terço, os homensmais respeitáveis e honestos do partidoconservador procuravam convencer aopposição de, que devia retirar-se dopleito, aguardando ã sua-vez; aqui pro-mettiam não comparecer á matriz quan-do estivessem debaixo; ali affirmavanique o governo nào perdia a eleição e haviade garihal-a á todo o transe; agora decla-
Aqui ha cousa.Consultado o Carneiro sobre o caso, dis-
se ello a filando o nariz : quo representaçãopropriamente dita nunca
'houve, inas ape-
nus tentativa sem princiuio d'execuç:io.Consultado depois o Moscoso,respondeu:
que representação houve contra, o acto doex presidente mas para o mesmo ex-presi-dente.o que se não chegou ás mãos de seora-tario.íoi por ter bahíflo aquelle em exercíciofindo o com elle.a representação.
Consiiltiido.niialn-iente.oBellarmino.affir-inou que a representação foi dirigida ao ex-provedor e não Wex-presidente, e que seella aiuda não foi parar as mãos do secreta-rio ó porque aqnello, quando julga, distan*cia-se da política.
E esta!0 qne hn do verdade em tudo isto é, quehouve innovação de matadouro, que a re-
preseritação não foi para a assembléa, e odeputado, quo foz a requisição, ficou chn-pando o dedo!
VFoi uns Lomas Valentinas as 11 horas jda noito.0 Sr. João Cumbra pulou da casa da Sra. j
Bibiiina ao meio da rna, e exclamou: i— Ah ! era você mesmo que pintava á j
pixo as rotulasse vidraças '?Muito be.m ! Vá agora pintar a detenção, jChega Castor. .¦ .
.— Por quem é desculpe esta rapaziada, ieu não subia que V. S. era o dono dájcasa.
rávam que o empenho de. honra era em-baçadella para creanças; logo, declara-svam que tinham as ordens mais termi-^nantes para que se não perdesse a qua-lificação, e o m.eio único era conculcar osdireitos políticos de seus adversários;hoje declaravam que as recommendacõesdo governo eram só para o inglez ver,amanhã affirmavam que contavam com ogoverno para tomarem desforra dos li-beraes.
E era esta a linguagem dos Srs. B. dePyrangy, barão,da Escada, coronel Ma-cionillo, Morismuüdó, Dr. Sérgio Dinize Joãq-.de Barros, acompanhados pelosescolhidos mezarios e outros.
Quando a opposição fallava em respei-tQ á lei, em direitos políticos, em morarlidadè de eleição, em mutuo respeito decidadão a cidadão, em deveres do go-verno e ordem publica, só tinha em res- •posta graçolas, chulas e risadas.
E o Tempo batia palmas ao regular è'"'':justo procedimento da junta, digna degrandes elogios;
Depois de largos cortes nos liberaesda Cidade sem a minima attenção ásjustas reclamações da opposição, come-çou a qualificação dos moradores dos en-genhos—e ahi brilhou a Junta.
Tratava-se de um engenho de con-servador; o inspector declara que ape-nas assignara a lista apresentada pelo.proprietário e todos os moradores da exjítença lista apresentada erão qualifica»dos, por que todos tinhão renda legal e.os requisitos necessários para o vote.Entrava um Engenho de liberal, acousa era outra: e o inspector era con-fundido com um sem numero depergun-tas e gracejos, pedia-se informações" aos
Senhor, por alma do seu avô torto,não me faça isso.
E o Castor dou principio a obra uo meiode grandes gargalhadas e (íos companheirosda empreza.
O pobre rapaz não sabia mais o que fi-zesso. Ajoelhou-se aos pés do Cambra, pe-dio de mãos postas, suppíicou aos soldados,mas tudo debalde !
Despiram-nro, e principiaram o serviço.Era pixe por cabell.o, por cara, por pés,
por toda parte ; depois do que soltaram-no,dizendo-lhe o Carnbva corra !
E quando o pobre diabo deu de gambias,gritou o subdelegado:
Trepem-lhe o assobio em riba.Agora e que foi paia vèr !Assobiava o Cambra, o Castor e todos
os mais; chegaram homens e mulheres áporta para saber a causa da algazarra.
Alguns riram-se da excentricidade poli.ciai. mas todos se convenceram dos desar*ranjos do subdelegado.... A, , p*O Sr. üonqnim orçamento pede-nos paradeclarar, que houve, erro de impressão noqiiintiun do subsidio dos deputados; queem vez de 5$000 rs.,como sahio no seu ad-ilitivo, diga-se 25$000 rs. que é o queguer.
Fazendo esta declaração, cumprimos umdever de corteaia. ¦¦•.
'** * "'¦"¦
O Sr. Medeiros—cara-suja a^aba de nosdizer que está mui triste. Ninguém me-
v*---
•*.
Quem lhe disse, labrego, que eu era o lhor-do que elle defendeu a matança de por-n» ....... o /-i
'¦_.. 7. -i .: „....„:i.- t. ¦ .dono da casa ? ; Agarra, Castor, e levado de
presente ao Meriez. :¦•'.....Ai! senhor, não faça isso. o que não |
dirá o patrão? Poupe-me esta vergonhaIAi 1 miúsinha que mo pariste! E poz-se
a chorar.—_fPromette-me.?.i.-
Promotto; ma^ deixe-me ir para casa.Espere lá;..,espere lá... isso tambémnão ha de ser assim.. ¦¦ •¦
iCftstor, traze o pixe e o'lambaz. Pinta- \ dimos que não se desgosteme este labrego da cabeça aos pés. ! do outro i—
-.v
cos e carneiros em proveito do erriprezariodo matadouro, entretanto o Evaristo, semdizer-lhe ao menos aqui ficam as chaves,embarcou para o Eio, e groies-pipoca !
E isso quando ?...Quando o B&a-cica exi*ge delle as teas de aranha do cofre dos or-phãos.'
Ainda mais esta ? 1 Espana, varre, so-pra, e ainda em cima ingratidão!...
O tempo é disso mesmo, mas nós lhe pe-Um dia atraz
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^^L^s^r-Vi;..'
¦./ii^i»;,»,.^-,.-
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A Provinoiti
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I•s*j--R:',
proprietários presenfees, e estas informa-(jòes eram despresadas, como suçcedeiicom o Coronel André'Dias de ArairjÒ,qiiedepois de affirmar que imi seu morador
0a|ja mais de 40 pães etinha- renda su-geiior a 200$, respondeu o Sr.-Barãoda
?.cada; jwits a mesa entende que não-c assim se decidio. Até os escarneosdirigidos á homens distinetissimos e debem oceorreram !... '"
Trata-se do engenho Mamelueo, e ocorte escandaloso não se faz esperar.Interpelados os:
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¦ ;¦¦¦ .< ir*-*;,.- .y*/ ''¦yxr\:
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-•*'¦r- A Provincia
.'.' ~:'í£:
VISTAS DISSOLUTIVAS E CAMA-LIONS ELLÉCTRIÇOS
Finalisando com a apparição do anjo an-nunciando
BOH S03STIR ¦.. ENTRADA GEBAL
PARA
Cadeiras e CamarotesN. B.—Previne-se ao respeitável publi-
co, que só compre bilhetes no escriptoriodo theatro em mão do bilheteiro, para evi-tar qualquer duvida em compras de bilhetesfalsos, como deu-se na noite de 18, no be-neficio do Sr. W A K» li A CE, em mãodos cambistas.
4NNÜNC10SO Directorio Liberal de Na-
zareth manda resar uma missana Igreja matriz desta cidade,no dia 25 do corrente,ás91iorasda manhã, por alma do patriotaJoão da Costa Pereira, e con vi-da aos parentes e amigos do fi-nado para que assistam .á com-memoração.
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