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235
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Educação, ANPEd, n. 0, p. 63-79, Rio de Janeiro, set./dez. 1995.
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Dissertação de Mestrado - Faculdade de Educação, Programa de Pós-
graduação em Educação, Universidade Federal do rio de Janeiro.
236
8 Apêndices
Anexo I – Projeto Político Pedagógico da Escola Esperança - 2010
Anexo II – Projeto Pedagógico da Sala de Leitura da Escola Esperança -
2010
Anexo III – Roteiro de Produção de Registros Fotográficos
Anexo IV – Roteiro de Observação
Anexo V – Roteiro de Entrevista – Diretora/ Coordenadora
Anexo VI- Roteiro de Entrevista – Professora
Anexo VII – Entrevista Professora Sala de Leitura
Anexo VIII - Escala de Proficiência em Leitura do Estudo Geração Escolar
2005 – Projeto GERES
237
ANEXO I
Projeto Político Pedagógico da Escola Esperança - 2010
238
239
240
241
ANEXO II
Projeto Pedagógico da Sala de Leitura da Escola Esp erança - 2010
242
243
244
245
ANEXO III
Roteiro de Produção de Registros Fotográficos
Núcleo 1
Infraestrutura da escola
Fotos:
– Fachada Prédio
- Fachada vista da rua
- Pátios (internos e externos)
- Corredores
- Dependências
Núcleo 2
Recursos Didáticos e Suportes de Leitura
Fotos:
- Sala de leitura
- Murais
- Pátios
- Corredores
- Salas de aula
- Sala de leitura
- Salas de aula
- Cantinhos de leitura
Núcleo 3
Organização dos Recursos e Suportes de Leitura
Fotos:
- Mobília de leitura nas salas de aula e sala de leitura
- Altura e localização de murais, cartazes e biombos
Núcleo 4
Materiais de Leitura
Fotos:
- Acervo da Sala de Leitura
246
- Acervo do Cantinho de Leitura
- Materiais afixados nos murais
- Cartazes e painéis
247
ANEXO IV
Roteiro de Observação
Núcleo 1
Infraestrutura da escola
1 - Descrever características infraestruturais do prédio (estado de conservação,
presença de obras, infiltrações, rachaduras, detalhes da pintura, telhado, escadas -
e houver -, ventilação e iluminação das dependências)
2 – Descrever características da Fachada do prédio
- Estão sendo feitas obras?
- Descrever rituais de entrada e saída de estudantes
- Circulação de pessoas
- Presença de pais/responsáveis
3 – Localizar, numerar e descrever pátios internos e externos, corredores e
dependências
- formas de utilização dos espaços pelos estudantes, professores,
funcionários e familiares
- frequência com que são utilizadas
- Dependências
Núcleo 2
Práticas Escolares de Leitura
:
- Descrever todas as atividades de leitura
- Como os professores interagem com os alunos nessas salas de aula
- De que maneira são integrados os projetos da sala de leitura com as atividades
de sala de aula
- Como os alunos se comportam durante as atividades voltadas para a leitura.
- Qual(is) o(s) forma (s) de escrita/leitura escolar
- quais os materiais de leitura afixados nos murais, cartazes e biombos / como os
alunos lidam com a exposição das suas produções / a comunidade tem o costume
de ler os trabalhos em exposição?
248
Núcleo 3
Interações Sociais
- Como se relacionam os pais, familiares com a escola/Por meio de qual estratégia
- Quais são os membros da escola que têm contato direto com a comunidade
- Como parece ser essa relação
Altura e localização de murais, cartazes e biombos
Núcleo 4
Presença da Família na Escola
- Os pais se encontram presentes durante os rituais de entrada e saída?
- Membros da comunidade atuam nas decisões da escola?
- Familiares participam/têm conhecimento da rotina pedagógica da instituição?
249
ANEXO V
Roteiro de Entrevista – Diretora/Coordenadora
Núcleo 1 – Descontração + informações de trajetória profissional Vamos falar um pouquinho sobre a sua trajetória profissional na Educação... 1 – Diga seu nome e sua idade... 2 – Qual é a sua formação? 3 – Há quanto tempo trabalha na rede municipal? E na Escola Esperança? 4 – Quais os cargos que você já ocupou na escola? Por quanto tempo? Núcleo 2 – Projeto Político Pedagógico Agora vamos conversar sobre alguns aspectos da escola... 1 – Você organiza reuniões com a equipe de professores? Caso tenha, com que frequência elas acontecem? 2 – A coordenação desenvolve alguma estratégia de orientação dos professores para o trabalho em sala de aula? Em caso positivo, qual/como? 3 – A escola segue uma “linha pedagógica”? 4 – A escola possui PPP? Caso possua, quem colabora para a sua elaboração? 5 – E a comunidade? Participa das decisões da escola e da definição dos projetos? De que maneira? Núcleo 3 – Concepções de Leitura 1- Como a leitura é trabalhada na escola? Que papel tem no processo de ensino? Por quê?
Núcleo 4 – Percepção de seus alunos 1 – Você conhece os alunos da escola e suas famílias? 2 – De onde eles são? Como você teve acesso a essas informações (em caso afirmativo)? 3 – Você percebe diferenças entre eles? De que natureza (em caso afirmativo)? E quais são as suas estratégias para dar conta dessas diferenças? Quais são as suas estratégias para dar conta dessas diferenças? 4 – Você acha que a escola deve “trazer” a cultura desses alunos para a sala de aula? Por quê? Se sim, de que maneira?
250
ANEXO VI
Roteiro de Entrevistas - Professores
Núcleo 1 – Descontração + informações de trajetória profissional
Vamos falar um pouquinho sobre a sua trajetória profissional na Educação... 1 – Diga seu nome e sua idade... 2 – Qual é a sua formação? 3 – Há quanto tempo trabalha na rede municipal? E na Escola Esperança? 4 – Quais os cargos que você já ocupou na escola? Por quanto tempo? Núcleo 2 – Projeto Político Pedagógico Agora vamos conversar sobre alguns aspectos da escola... 1 – Você participa de reuniões com a equipe de direção/coordenação? Caso tenha, com que frequência elas acontecem? 2 – Como é a sua relação com a coordenação? Como se desenvolve? Quais são os momentos e atividades principais? 3 – Você acha que a escola segue uma “linha pedagógica”? 4 – A escola possui PPP? Caso possua, você colaborou para a sua elaboração? 5 – E a comunidade? Participa das decisões da escola e da definição dos projetos? De que maneira? Núcleo 3 – Concepções de Leitura 1 – O que você entende pelo conceito de ‘leitura’? 2 – Como a leitura é trabalhada na escola? E na sua sala de aula, como você faz? Núcleo 4 – Percepção de seus alunos 1 – Como você caracterizaria os alunos da escola e suas famílias? E os alunos da sua turma? 2 – De onde eles são? Como você teve acesso a essas informações (em caso afirmativo)? 3 – Você percebe diferenças entre eles? De que natureza (em caso afirmativo)? 4 – Você acha que a escola deve ter presente a cultura de referência social dos alunos? Por quê? Caso positivo, como? E na sala de aula? Como você lida com essa questão?
251
ANEXO VII
Entrevista com a Professora Beth, responsável pela Sala de Leitura
13/12/2010 – 09:00h
22/02/2011 – 10:15h
Vamos falar um pouquinho sobre a sua trajetória profissional na Educação...
1 – Diga sua idade...
53 anos.
2 – Qual é a sua formação?
Fiz Curso Normal, Pedagogia (ênfase em Orientação e Supervisão Escolar), Pós-
graduação em Educação de Jovens e Adultos e Aperfeiçoamento em Literatura
Infantil.
3 – Há quanto tempo trabalha na rede municipal? E na Escola Esperança?
Comecei no município há 34 anos. Tenho 29 anos de Escola Esperança e 9 anos
como responsável pela Sala de Leitura.
4 – Quais os cargos que você já ocupou na escola? Por quanto tempo?
Fui professora regente por 20 anos, coordenadora por 6 anos (de 5ª a 8ª séries,
equivalente a 6º ao 9º ano, segundo segmento do Ensino Fundamental). Atuei
também como diretora por 4 meses, e desde então sou professora da Sala de
Leitura .
Agora vamos conversar sobre alguns aspectos da escola...
1 – Você participa de reuniões com a equipe de direção/coordenação? Caso tenha,
com que frequência elas acontecem?
Sim, mas poucas. Participo das reuniões gerais, que obedecem ao cronograma
estipulado pela Secretaria Municipal de Educação.
252
2 – Como é a sua relação com a coordenação? Como se desenvolve? Quais são os
momentos e atividades principais?
É, de maneira geral, positiva. Participo do esboço do PPP, desenvolvimento de
projetos... Nossa interação é maior conforme a necessidade.
Este ano temos uma coordenadora nova, e tento auxiliá-la com a experiência que
tenho. Nas primeiras atividades relativas ao PPP trabalhei junto com ela.
Este trabalho de colaboração acontece de acordo com a necessidade. Existem
coisas que a gente coopera com a colega, problemas pedagógicos que fogem a
sala de leitura, mas que eu, como professora, não posso deixar de atuar.
3 – A escola segue uma “linha pedagógica”?
Sim... Nossas ações buscam a formação de hábitos, valores, atitudes, e,
principalmente, conscientização dos alunos.
4 – A escola possui PPP? Caso possua, quem colabora para a sua elaboração?
Sim. Todos nós colaboramos, e este ano a participação dos professores foi maior.
Aumentou a parceria... Fizemos reuniões para discutir o tema, esboçamos as
primeiras ideias do projeto, e, na próxima reunião, quando chegaremos perto da
consolidação do PPP, pois o que você teve acesso ainda é uma versão inacabada,
negociaremos novamente sobre o tema principal e as vertentes do trabalho. O PPP
passa pela apreciação de todo o grupo.
5 – E a comunidade? Participa das decisões da escola e da definição dos projetos?
De que maneira?
Buscamos sempre considerar as sugestões dos pais, a comunidade participa.
Depois fazemos um levantamento e levamos para o grupo de professores
responsável pela elaboração do Projeto Político Pedagógico. Os pais participam
mais por meio do CEC, o Conselho Escola Comunidade, que se reúne de tempos
em tempos com a Direção.
Sempre que a comunidade sugere algo em relação ao PPP, nós consideramos. Este
ano, na primeira reunião, não havia membro da comunidade. No desenrolar dos
dias, nós temos participação dos responsáveis, que levamos para as reuniões para
serem inseridas no PPP. No projeto de leitura que desenvolvi, pedi opinião das
mães leitoras. Depois de um tempo, elas voltaram com outra sugestão, eu vi que
253
elas tinham razão e implementei a ideia delas. Então, acho que a partir do
momento que abrimos espaço para dar sua opinião, mesmo que ele não esteja
presente no momento, mas consideramos a opinião dele para modificar nossa
prática pedagógica, ele interfere no processo.
A comunidade também participa de outros processos decisórios. A escola se reúne
com os membros deste conselho e decide coisas relativas a compra de material, há
um acordo, a direção não costuma tomar decisões sozinha.
Agora vamos conversar sobre Leitura...
1 – O que você entende pelo conceito de ‘leitura’?
A leitura é uma forma de identificar o mundo. A pessoa que não tem essa
experiência, não consegue ter uma visão de mundo. A leitura e um caminho para
conhecimento de mundo. O leitor deve ser crítico, deve entender o que está lendo,
o que o interlocutor quer dizer com aquilo. Aquele que não lê é mais facilmente
manipulado, é conduzido. Não se forma um cidadão sem que ele seja capaz de ler,
pois, sem isso, ele não será capaz de atuar no mundo, de compreender e
acompanhar as transformações do mundo.
A leitura é importante para a vida dos alunos, pois representa um primeiro passo
para a ascensão social. Não há como, atualmente, uma pessoa ascender
socialmente sem ser um leitor. Hoje, qualquer profissão exige capacidade de
leitura. Um indivíduo que não sabe ler fica à margem da sociedade.
Trabalhamos, há anos, para formar este cidadão, enfrentamos todas as
dificuldades para isso. Sempre tivemos essa ideia, a de que a leitura transforma,
leitura para transformação. Não é aquela leitura submissa... queremos a leitura
para transgredir, para criticar, para ler e interpretar nas entrelinhas. Na sala de
leitura, tive a oportunidade para isso. A leitura na escola também deve ser aquela
descompromissada com o conteúdo pedagógico, ela também deve ser prazerosa
para os alunos, sem ter uma finalidade escolar específica, deve ser oferecida como
um meio de conhecimento geral de mundo.
2 – Como a leitura é trabalhada na escola? Que papel tem no processo de ensino?
Por quê?
254
O trabalho com a leitura é realizado diariamente na escola... além das atividades
organizadas pela Sala de Leitura, os professores são orientados a enriquecerem
suas aulas com práticas diárias de leitura, individuais e coletivas. Somente no
âmbito da Sala de Leitura, temos uma série de estratégias:
Temos muitos projetos de leitura que têm por finalidade envolver os pais dos
alunos com a proposta pedagógica da escola:
• empréstimo de livros aos responsáveis – temos um dia marcados,
semanalmente, para que os pais venham e peguem livros para lerem com seus
filhos em casa; para isso, temos mães de alunos voluntárias que trabalham
conosco na biblioteca realizando estes empréstimos. Fazemos, então, o Clube de
pais, com o objetivo de incentivar que os pais tornem-se leitores, servindo assim
de exemplo para seus filhos.
• Também temos o projeto Mães Contadoras de História. Trata-se de uma
grupo de mães que vêm regularmente contar histórias na escola, para diferentes
turmas. Este grupo, especificamente, foi muito assíduo, foi uma estratégia que nos
trouxe um retorno muito interessante.
• Entreposto do Livro – troca espontânea de livros, sem retorno obrigatório,
sem cobranças. Este não foi um projeto inventado por mim, ele já é realizado em
escolas na Europa e algumas do Rio de Janeiro. As pessoas depositam no local
indicado um livro que já tenham lido e pegam outro que ainda não leram ou
gostariam de ler novamente. É uma troca de literatura espontânea. Coloquei aqui
na escola uma caixa, muitos professores participaram, e depois as crianças
também começaram a participar. Este ano, tivemos uma participação menor, mas
também devo ao fato de que recebemos muitos livros da SME, nossa biblioteca
está com muita diversidade, atende a necessidade. Também, as crianças passaram
a pegar muito os livros, mas não repunham os materiais de leitura na caixa, o que
impossibilitou, muitas vezes, a troca. Havia qualquer tipo de material de leitura na
caixa, revistas, livros de receitas, livros de literatura, reportagens.
• Leitura em Cena – Toda segunda feira, após o canto do Hino nacional,
uma criança trazia de casa um texto e lia para os alunos da escola. Podia ser
qualquer tipo de texto, uma piada, uma pequena história, uma notícia. Eu
trabalhava com as crianças a leitura em voz alta para que elas tenham mais
fluência oral.
Mas, este ano, como tivemos nossos trabalhos interrompidos, não tivemos êxito.
255
Vamos falar, agora, um pouco sobre os alunos da Escola Esperança...
1 – Como você caracterizaria os alunos e alunas da escola?
É difícil caracterizar... este ano, principalmente, é um desafio, pois a comunidade
é muito heterogênea, os alunos advêm de locais, bairros diferentes, escolas
diferentes... ainda estamos em fase de diagnóstico para conhecer o perfil do nosso
alunado.
2 – De onde eles são? Como você teve acesso a essas informações (em caso
afirmativo)?
Os alunos são moradores de comunidades do entorno, não são residentes do
Méier. Ficamos sabendo conversando com os alunos...
3 – Você percebe diferenças entre eles?
Percebo diferença entre crianças provenientes de famílias consolidadas,
participativas... essas, geralmente, se desenvolvem melhor. As diferenças que
percebo são em termos de realidades sociais, acesso à leitura, acesso da família à
educação... Também temos alunos com outros tipos de problema, como uso de
drogas, alcoolismo, violência...
4 – Você acha que a escola deve ter presente a cultura de referência social dos
alunos? Por quê? Em caso positivo, como?
Eu acredito que a escola deva, sim, ter presente a cultura social de referência dos
alunos, mas numa perspectiva transformadora. Deve-se tomá-la como ponto de
partida, e ir além, mostrando ao aluno que existem outras realidades também... é
importante que eles saibam que existe uma diversidade cultural. Assim, a gente
deve trabalhar com as culturas dos alunos, mas não trabalhar somente pautado
nelas; devemos apresentar outras formas de cultura, outras manifestações
culturais.
256
ANEXO VIII
Escala de Proficiência em Leitura do Estudo Geração Escolar 2005 –
Projeto GERES