5º módulo 3ª aula

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• DOUTRINA

• O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema  religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre outros.

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A Integridade da Doutrina Cristã.

• “...Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra...” (2Tm 3.16,17).

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• O texto de ouro apresenta a palavra Gr. ‘theopneustos’ que literalmente significa tendo assimilado Deus’, sendo esta a declaração mais importante da Escritura sobre si mesma e nos informa que ela é produto da mente divina, e é apropriadamente chamada de a ‘Palavra de Deus’. Claro que Paulo afirma apenas a inspiração divina eximindo-se de tratar acerca do seu processo, que por sua vez o faz em outros lugares explicando a atuação do Espírito Santo na produção da palavra escrita (1Co 2.9-15).

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• A doutrina cristã é o conjunto de ensino ou instrução deixado por Cristo, registrado na Bíblia Sagrada.

• O cristão deve estar preparado com o conhecimento da doutrina (II T 2:15).

• A doutrina responde as grandes perguntas do homem, por isso todo o cristão deve conhecê-las para refutar os falsos ensinos.

• Existem diferenças entre doutrina e costume. • A doutrina age diretamente com a salvação (At 5:28 – I

Co 14:26).

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• A doutrina é geral enquanto o costume e local, a doutrina é imutável e eterna, os costumes são mutáveis e temporários.

• O costume em exercício deve observar as normas, mostram o limite entre o religioso e o social no relacionamento do cristão equilibrando entre o espiritual e o social em sua ética.

• O valor da doutrina é inestimável para o crente e a igreja (I Tm 4:16), pois a doutrina aplicada na vida do crente promove a obediência e sub-missão dele para com Deus (Gn 26:5).

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O que é uma confissão de fé?

• As confissões e declarações de fé são documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por elas.

• Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas.

• Nas palavras de Philip Schaff:

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• Um Credo, regra de fé ou símbolo é uma confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras colocadas com autoridade… que são consideradas como necessárias para a salvação, ou, ao menos, para o bem-estar da igreja cristã.

• Em geral, não existe tanta diferença entre um credo, uma confissão ou uma declaração de fé, embora os credos, normalmente, sejam mais curtos, enquanto as confissões expõem mais detalhadamente as doutrinas bíblicas.

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Costume

• Designam-se como costumes as regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade, de acordo com cada sociedade e cultura específica dos seus hábitos.

Hábito • É o ato ou efeito de praticar algo; é a maneira de

proceder; é a disposição adquirida pela repetição freqüente de um ato (rotina).

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• “...Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus...” 2Tm 3.1-4.

• E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mt 24.12

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A prostituição da Palavra de Deus

• Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!

• As práticas libertinas têm levado cristãos a transformarem antigas verdades em atuais mentiras e antigas mentiras em verdade atuais.

• Pecados sendo defendidos, pecadores não arrependidos sendo tolerados em seus postos ministeriais, etc...

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A porta larga e o caminho espaçoso

• “...Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem...” Mt 7.13,14

• O padrão bíblico da caminhada cristã sempre foi e sempre será o mesmo! Estamos na contramão do mundo, somos diferentes do mundo.

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• O verbo temer está em toda a bíblia com as palavra hebraicas, “yare”, “pachad”, “morah” e as palavras gregas “phobeo” e “phobos”.

• Todas elas indicam medo. (através de um método Terrorista e religioso).

• Isso não quer dizer que devamos ter medo de Deus como um ser mau que quer nos destruir, mas devemos temer o Julgamento de Deus, e para isso, estarmos sempre debaixo de sua graça.

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Tradição

• Tradição  (do latim: traditio, tradere = entregar; em grego, na acepção religiosa do termo, a expressão é paradosis παραδοσις) é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é seguido conservadoramente e com respeito através das gerações.

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• Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral seja (2 Ts 2,15) onde os cristãos são enfaticamente advertidos:

• “...Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta...”.

Esta passagem é significante porque:

a) mostra uma tradição oral apostólica vivente,

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b) diz que os cristãos estarão firmemente fundamentados na fé se aderirem a estas tradições.

c) claramente afirma que estas tradições eram tanto escritas como orais.

• A Bíblia distintamente mostra aqui que as tradições orais - autênticas e apostólicas em sua origem - deveriam ser seguidas como componente válido do Depósito da Fé, então por quais razões ou desculpas os protestantes a rejeitam?

• Com que autoridade podem rejeitar uma exortação clara do apóstolo Paulo?

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• Além do mais, devemos considerar o texto desta passagem. A palavra Gr. krateite, traduzida aqui como “guardar”, significa “estar firme”, “forte”, “prevalecer”. Esta linguagem é enfática, e demonstra a importância da manutenção destas tradições. Obviamente, devemos diferenciar o que seja Tradição (com T maiúsculo), que é parte da revelação divina, das tradições da Igreja (com t minúsculo) que, mesmo que sejam boas, desenvolveram-se tardiamente e não fazem parte do Depósito da Fé.

• A tradição para o cristão tal como o costume, precisa estar abalizados com doutrinas da igreja de Cristo.

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Credos da Igreja

• As afirmações que se seguem, especificam claramente a posição do nosso ensino quanto às principais Doutrinas Bíblicas e que, portanto, providenciam as bases do currículo e da instrução do instituto bíblico de uma igreja evangélica.

• Esta declaração de fé oferece também um modelo e escudo protetor que visa preservar a Instituição e seus alunos contra desvios teológicos.

• A base do nosso Credo e Ensino são a Bíblia Sagrada e as doutrinas criadas e postuladas pela Igreja.

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1)-A Bíblia• Nós ensinamos que as Sagradas Escrituras são a

revelação escrita de Deus para o homem e assim, os sessenta e seis livros da Bíblia que nos foi dado pelo Espírito Santo, constituem a plena Palavra de Deus ( I CO 2.7-14; II Pe 1.20,21).

• Nós ensinamos que a Bíblia é verbalmente inspirada em cada palavra (II Tm 3.16) e absolutamente inerrante e inspirada e infalível.

• Ensinamos que a interpretação das Escrituras deve ser feita sob ótica literal, gramática e histórica, com exceção dos trechos que clara e irrefutavelmente indicam ser simbólicos.

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2) Deus

• Nós ensinamos que há um só Deus vivo e verdadeiro (Dt 6.4; Is 45.5-7; I Co 8.4), um Ser Infinito e Conhecedor de todas as coisas.

• Perfeito em todos os seus atributos; Um em essência, mas eternamente existente em três pessoas e forma distintas – Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; II Co 13.14), cada um merecedor igualmente de adoração e obediência

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3) Deus Pai

• Nós ensinamos que Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade, ordena e dispõe todas as coisas de acordo com o seu propósito e graça (Sl 145. 8-9: I Co 8.6).

• Ele é o Criador de todas as coisas (Gn 1.1-31; Ef 3.9). • Como o Único, o Absoluto e Onipotente Regente do

universo, Ele é Soberano na criação, na providência e redenção (Sl 103.19; Rm 11.36).

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4) Deus Filho (União Hipostática).

• Nós ensinamos que Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade, possui todas as prerrogativas divinas, sendo Co-igual, Consubstancial e Co-Eterno com o Pai (Jo 14.9).

• Nós ensinamos que na encarnação Deus tornou-se homem.

• Ele colocou de lado todas as prerrogativas da sua Deidade, tomando a forma de servo, mas sem deixar de possuir, em Sua vida terrena, a totalidade da essência Divina.

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5) Deus, Espírito Santo

• Ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa Divina, eterna, infinita, possuindo todos os atributos de uma personalidade da Deidade, incluindo intelecto (I Co 2.10,13), emoção (Ez 4.30), vontade (I Co 12.11); eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl 139.7-10); onisciência (Is 40.13,14); onipotência (Rm 15.13); e verdade (Jo 16.13).

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• Em todos os divinos atributos, Ele é Co-igual e Consubstancial com o Pai e o Filho (Mt 28.25,26; I Co 12.4-6; 2Co 13.14; Hb 10.15-17), que Ele é Deus (At 5.3,4).

• Ensinamos que um trabalho singular do Espírito Santo começou no Pentecostes, quando Ele veio do Pai como uma promessa de Cristo (Jo 14.16,17; 15.26) para iniciar e completar a edificação do Corpo de Cristo (I Co 12.13).

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6) O Homem

• Ensinamos que o homem foi criado por Deus em sua imagem e semelhança.

• O homem foi criado livre do pecado, com uma natureza racional, intelectual, volitiva e moralmente responsável perante Deus. (Gn 2.7; 15.25; Tg 3.9).

• Ensinamos que a intenção de Deus na criação do homem foi que este pudesse glorificá-lo, mantendo comunhão com Ele e fazendo a Sua vontade (Is 43.7; Cl 1.16; Ap 4.11).

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• Ensinamos que no pecado de desobediência de Adão, o homem perdeu sua inocência, trazendo a penalidade da morte física e espiritual, tornando-se merecedor da justiça de Deus.

• Assim a queda de Adão deixou o homem totalmente incapaz de escolher ou fazer o que é aceitável diante de Deus.

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7) Salvação

• Ensinamos que a salvação é totalmente pela graça de Deus, fundamentada na redenção de Jesus Cristo, no mérito do seu sangue derramado, e não por méritos pessoais ou obras (Jo 1.12; Ef 1.7; 2.8-10; I Pe 1.18,19).

• Ensinamos que a justificação (Rm 8.33) é um ato pelo qual Deus declara justos todos aqueles que através da fé em Jesus arrependeram-se dos seus pecados (Lc 13.3; At 2.38; 3.19; 11.18; Rm 2.4; II Co 7.10; Is 55.6,7) e confessam-no como Soberano Senhor (Rm 10.9,10; I Co 12.3; II Co 4.5; Fp 2.11).

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• Esta justiça é separada de qualquer virtude ou obra humana (Rm 3.20; 4.6), e consiste em aceitar o sacrifício vicário de Jesus para a redenção dos nossos pecados (Cl 2.14; I Pe. 2.24) e imputar a justiça de Cristo a nós (I Co 1.30; II Co 5.21).

• Ensinamos que a regeneração é um trabalho sobrenatural do Espírito Santo através do qual uma natureza e uma vida divina é dada (Jo 3.3-7-Tt 3.5).

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8) A Igreja

• Ensinamos que todo aquele que colocar sua fé em Jesus Cristo, fará parte imediatamente da unidade do seu Corpo Espiritual, a Igreja (I Co 12.12,13), a qual é também chamada sua noiva (II Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7,8); e da qual Cristo é a cabeça (Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18).

• Ensinamos que a Igreja, o Corpo de Cristo, começou formalmente no dia de Pentecostes (At 2.1-21, 38-47) e Ela estará de pé (Mt 16.18) até que Cristo venha, e haja o seu rapto (I Co 15.51,52; I Ts 4.13-18).

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9)-Os Anjos• Ensinamos que os anjos são seres criados. Foram

criados para servir e adorar a Deus (Lc 2.9-14; Hb 1.6,7,14; 2.6,7; Ap 5.11-14; 19.10; 22.9). Ensinamos que Satanás também é um anjo criado e autor do pecado.

10)-O Inferno• Ensinamos que o inferno é um lugar real e que é a

habitação e a condição final dos pecadores. Assim como o céu é um lugar, tendo sua localização difinida, assim também é o inferno. Seus habitantes possuem alma e corpo (Lc 16,28; Ap 20.14; 21.8).

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11)A Morte

• Ensinamos que a morte é a separação entre a alma e o corpo (Fp 1.23), e nela não está envolvida a perda da consciência imaterial (Ap 6.9-11), pois a alma do redimido passa imediatamente à presença de Cristo (Lc 23.4; Fp 1.23; II Co 5.8).

• Esta separação continuará até o rapto da igreja (I Ts 4.13-17), onde se dará a primeira ressurreição e onde ocorrerá a reunificação da nossa alma e corpo, os quais serão glorificados para sempre (Fp 3.21; I Co 15.35-44,50-54).

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12) O Rápto da Igreja

• Ensinamos o retorno pessoal e corporal do Senhor Jesus Cristo antes dos sete anos da tribulação (I Ts 4.16; Tt 2.13), para transladar Sua Igreja da Terra (Jo 14.1-3; I Co 15.51-53; I Ts 4.15; 5.11), é entre esse evento de Seu retorno glorioso com os Santos, no fim do período da tribulação, que haverá o evento que chamamos de “Bodas do Cordeiro” (I Co 3.11-15; II Co 5.10).

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13) A Tribulação:

• Ensinamos que imediatamente após a remoção da Igreja da Terra (Jo 14.1-3; I Ts 4.13-18), iniciará um período de julgamento divino sobre o mundo descrente (Jr 30.7; Dn 9.23;12.1; II Ts 2.7-12; Ap 16).

• Este julgamento findará com o retorno de Cristo em glória (Mt 24.27-31; 25.31-46).

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14) A Segunda Vinda e o Milênio

• Ensinamos que, após o período da Tribulação, Cristo retornará à Terra e ocupará o trono de Davi (Mt 25.31; Lc 1.31-33; At 1.10-11; 2.29-30) e estabelecerá Seu Reino Messiânico por mil anos (Ap 20.1-7).

• Durante esse tempo, os Santos ressurretos reinarão com Ele sobre as nações (Ez 37.21-28; Dn 7.17-22; Ap 19.11,16).

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15) O Julgamento dos Perdidos

• Ensinamos que após o Milênio, Satanás será solto (Ap 20.7), e enganará as nações da terra e as arregimentará à guerrearem contra os santos e a cidade amada.

• Neste ponto, Satanás e seu exército serão destruídos por fogo vindo do céu (Ap 20.9).

• A seguir Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Mt 25.41; Ap 20.10).

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• E então Cristo, que é o juiz de todos os homens (Jo 5.22), julgará no Grande Trono Branco, os grandes e pequenos que ressuscitarão para serem julgados.

• Esclarecemos que esta é a ressurreição para julgamento dos que morreram sem salvação (Rm 14.10-13).

• Todos os ressurretos aqui serão julgados e condenados a uma punição consciente e eterna no lago de fogo (Mt 25.41; Ap 20.11-15).

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16) A Eternidade

• Ensinamos que, após o julgamento dos não salvos (Ap 20.7-15), os elementos desta terra serão destruídos (II Pe 3.10) e aparecerá um novo céu e uma nova terra onde habita a justiça (Ef 5.5; Ap 20.15, 21,22).

• A seguir, a Nova Jerusalém descerá dos céus (Ap 21.2) e será o local de habitação dos santos, onde gozarão a eterna comunhão com Deus (Jo 17.3; Ap 21.22).