4ª edição - diário da automec
DESCRIPTION
O Diário da AUTOMEC é uma publicação da Editora Novo Meio com apoio da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Circulação diária na AUTOMEC 2011, de 12 a 16 de abril.TRANSCRIPT
Sexta-feira, 15 de abril de 2011www.diariodaautomec.com.br
A obrigatoriedade da certifi cação dos catalisadores pelo INMETRO foi um dos temas de destaque no estande do GMA na AUTOMEC 2011. Nesta quinta-feira, o diretor de Qualidade do Instituto, Victor Simão, apresentou aos representantes do mercado em evento do Sindirepa-SP detalhes sobre as etapas de certifi cação dos produtos. Já estão regulamentados os fl uidos para freio e as rodas de aço e liga de alumínio p.06
Sindirepas se unem para criar entidade de representação nacional. p.04Confi ra mais lançamentos e novidades da AUTOMEC 2011. p.13
A obrigatoriedade da certifi cação dos catalisadores pelo INMETRO foi um dos temas de destaque no estande do GMA na AUTOMEC 2011. Nesta quinta-feira, o diretor de Qualidade do Instituto, Victor Simão, apresentou aos representantes do mercado em evento do Sindirepa-SP
INMETRO esclarece mercado sobre processo de certifi cação das autopeças
3
ED
ITO
RIA
LO Diário da AUTOMEC é uma publicação
da Editora Novo Meio com apoio da
Reed Exhibitions Alcantara Machado.
Circulação diária na AUTOMEC 2011, de
12 a 16 de abril.
diretor responsável Ricardo Carvalho Cruz
redação [email protected]
editor Claudio Milan
repórteres Larissa Andrade, Patrícia
Malta de Alencar e Robson Breviglieri
editoração [email protected]
diretor de arte Sérgio Parise Jr.
designer gráfi co Ivan Ordonha
assistentes de arte
Fernando Mekitarian e Priscila Wu
publicidade [email protected]
diretor Paulo Roberto de Oliveira
executivo de negócios
Evandro Jorge - Joca
representação comercial
Rafael Cury Bergamini ME
marketing [email protected]
gerente Kelly Gomes
assistente Claudia Paulino
estagiária Alessandra Siqueira
internet [email protected]
Miriam Oliveira
fotografi a Eduardo Portella Amorim
tecnologia Heráclito Kunzendorff
Fórum dos grandes temas
AGENDE-SE
“Estou muito feliz com esta
AUTOMEC, ela mostra exa-
tamente aonde queremos
chegar com o nosso setor”.
A frase de Antônio Fiola,
presidente do Sindirepa-SP,
resume muito bem o papel
importante exercido pela
10ª edição da feira como
um fórum democrático
para a discussão dos gran-
des temas do mercado. On-
tem, você acompanhou em
nossa reportagem de capa
as ações da reposição inde-
pendente contra a pirataria.
Hoje, é a vez de falar sobre
o processo em andamento
para a certifi cação de auto-
peças pelo INMETRO. Duas
iniciativas que já estão con-
tribuindo para conscienti-
zar o mercado a respeito
das práticas responsáveis
que devem ser norma em
todos os segmentos da ca-
deia de reposição. Dois as-
suntos multiplicados pelo
alcance do maior evento do
setor na América Latina.
dia 15/04 Retífi cas
Encontro de retífi cas na Automec deve
reunir 150 empresários do setor
Realização: Conarem – Conselho Nacional
de Retífi cas de Motores
Local: Espaço das Orquídeas
Horário: das 8h00 às 12h30
dia 15/04 Festa Mais
Festa Mais AUTOMEC 2011
Realização: Editora Novo Meio, com apoio
da Reed Exhibitions Alcantara Machado e
Sindirepa-SP
Local: Palácio das Convenções do Anhembi
Horário: das 19h30 às 23h30
Informações: Estande da Novo Meio,
Rua D-75
4R
EPA
RA
ÇÃ
O
da reparação renasce na AUTOMECSindirepas de oito estados anunciam criação de instituição que fortalecerá o segmento na defesa das causas mais importantes do mercado de reposição e da reparação automotiva
m almoço or-
ganizado pelo
Sindirepa de
São Paulo nesta
quinta-feira na AUTOMEC
2011 foi o palco para a
divulgação de uma carta
de intenção que deu a lar-
gada para a formação de
uma instituição nacional
que irá reunir os Sindica-
tos da indústria de repa-
ração de veículos. “Existe
um legado de união entre
os Sindirepas de todo o
Brasil que nos foi deixado
por Geraldo Santo Mauro,
ex-presidente do Sindire-
pa de São Paulo. Com seu
falecimento, o movimen-
to perdeu força. Porém,
nos últimos anos diversos
USindirepas começaram a
ventilar a possibilidade de
reunir as entidades a partir
de uma nova liderança na-
cional”, contou Sérgio Al-
varenga, diretor institucio-
nal do sindicato paulista.
A iniciativa surge em
sintonia com uma movi-
mentação que já existe
no mercado indepen-
dente. “A indústria, a
distribuição e o varejo já
estão trabalhando com o
conceito de representa-
tividade nacional. Agora
a reparação começa a se-
guir o mesmo caminho”,
acrescentou Alvarenga
na abertura da apresen-
tação da proposta.
AMADURECIMENTO
O presidente do Sindire-
pa de São Paulo, Antô-
nio Fiola, explicou que
a nova entidade está
nascendo após um perío-
do de amadurecimento.
“Foram muito importan-
tes os quatro anos de
maturação que envolveu
os Sindirepas, e nesse
período todos se forta-
leceram, reforçaram suas
atividades regionais. O
momento pede uma atua-
ção nacional”.
• Existência de assuntos de âmbito nacional
• Importância da colaboração mútua
• Importância do alinhamento com a cadeia produtiva da reposição automotiva
• Necessidade de aumentar a visibilidade das empresas representadas junto
aos consumidores
Pontos de partida para a criação da nova entidade
Sérgio Alvarenga (SP), José Laguna (SP), Marcos André Brita (MT), Alyson José Nogueira (GO), Elias Correia Pedroso (MT), Antônio Fiola (SP), Renê Zanini (RS), Enio Raupp (RS), Celso Mattos (RJ) e Bruno Cavenbichi (PE)
da reparação renasce na AUTOMECREPRESENTAÇÃO NACIONAL
5
REPA
RA
ÇÃ
O
Fiola lembrou que em 2010 a re-
paração automotiva cresceu 20%
– índice que em São Paulo foi im-
pulsionado pela Inspeção Veicu-
lar Ambiental – e que é hora de
investir em organização. “Ano
passado tivemos uma reunião
muito agradável em Santa Cata-
rina e debatemos vários assuntos
nacionais. Hoje, as grandes dis-
cussões são nacionais. Percebe-
mos que os Sindirepas estavam
maduros para uma reunião de
lideranças. Todos temos os mes-
mos pleitos, os mesmos desejos
e os mesmos preceitos éticos. É
hora de seguir em frente”.
A entidade que os Sindirepas
começaram a ofi cializar ontem
na AUTOMEC ainda não tem
nome nem formato defi nidos.
Mas chega já com alguns pilares
de atuação consolidados, como,
por exemplo, certifi car as peças
usadas na reposição, garantin-
do a qualidade dos produtos e
a segurança dos consumidores;
trabalhar pela Inspeção Técnica
Veicular nacional, uma exigên-
cia do Código de Trânsito Brasi-
leiro que ainda não saiu do pa-
pel; e regulamentar a atividade
em todo o país, o que signifi ca-
rá a qualifi cação do segmento,
conscientizando-o de sua im-
portância social e colocando em
evidência as boas empresas, pro-
movendo e criando instrumen-
tos para que as não tão boas
possam evoluir. As metas são tão
importantes quanto ambiciosas
e uma representação nacional
certamente encurtará o cami-
nho para que sejam atingidas.
SINDIREPAS QUE FAZEM PARTE DA NOVA REPRESENTAÇÃO NACIONAL DA REPARAÇÃO
· Bahia
· Minas Gerais
· Mato Grosso
· São Paulo
· Pernambuco
· Rio de Janeiro
· Rio Grande do Sul
· Goiás
Carta de intenção foi assinada nesta quinta-feira pelos representantes dos Sindirepas engajados no movimento
REPRESENTAÇÃO NACIONAL
8CA
PA
mentos de reparação, varejo
e distribuição de autopeças.
CENÁRIO
O Instituto já tem regula-
mentadas as certifi cações de
conformidade para catalisa-
dores, pneus e fl uidos para
freio. Estão em processo de
regulamentação amortece-
dor de suspensão; anéis de
pistão; bomba elétrica de
combustível do ciclo Otto;
buzina; bateria chumbo-
ácido para automóveis e
motocicletas; terminais e
barras de direção; bronzi-
nas; lâmpadas; e pastilhas
e lonas de freios.
Simão explica que o proces-
so de certifi cação começa
por orientação do Comitê
Brasileiro de Avaliação da
Conformidade (CBAC), um
conselho assessor do INME-
TRO que defi ne quais serão
as prioridades do Instituto
em relação aos itens que
entram no plano de regula-
mentação. A seguir, são es-
tudadas as normas técnicas
sobre o assunto, que às ve-
zes são internacionais, como
é o caso das lâmpadas, para
a elaboração do regulamen-
to. Enquanto a norma não é
obrigatória, o regulamento
do INMETRO é de atendi-
mento compulsório, uma
vez que o Instituto é o or-
ganismo acreditador ofi cial
reconhecido pelo governo
brasileiro. Com esse docu-
mento, um produto pode
ser avaliado de forma com-
pulsória, por exigência do
governo, como é o caso dos
itens mencionados e tam-
bém de extintores de incên-
dio, bonecas e preservativos,
por exemplo. A avaliação
pode ainda ser voluntária,
porém, feita a pedido do fa-
bricante, normalmente para
agregar valor ao produto e
lhe proporcionar um dife-
rencial no mercado.
Para testar os produtos exis-
tem métodos com diferentes
níveis de rigor na adequa-
ção aos quesitos estipulados
na norma, que são o ensaio
tipo do protótipo em labo-
ratório, a rastreabilidade
no sistema de qualidade, as
auditorias, a fi scalização no
mercado e o ensaio de roti-
na, que pode ser a visitação
periódica das fábricas. Com
essas ferramentas, o INME-
TRO faz oito tipos de avalia-
ção para chegar à certifi ca-
ção. A mais utilizada delas,
e geralmente aplicada para
certifi car autopeças, inclui a
avaliação de tipo, o rastrea-
mento e a coleta de amostras
na fábrica e no comércio. O
resultado é um selo forneci-
do pelo INMETRO que é gra-
vado ou colado na peça ou,
na impossibilidade disso, na
embalagem da mesma.
Produtos já regulamentados:
• Conversores catalíticos
Portaria Inmetro n.º 346, de 3 de outubro de 2008: já
em vigor.
• Rodas automotivas
Portaria Inmetro n.º 445, de 19 de novembro de 2010.
Entra em vigor em 19 de novembro de 2011.
• Fluido para freios tipos DOT 3, DOT 4, DOT 5
Portaria Inmetro n.º 78, de 03 de fevereiro de 2011.
Produtos a serem regulamentados:
• Amortecedores da suspensão
• Anéis de pistões
• Bomba elétrica de combustível
• Buzinas
• Baterias chumbo-ácido para automóveis e motocicletas
• Terminais e barras de direção
• Bronzinas
• Lâmpadas para veículos automotivos
• Material de atrito para freios – lonas e pastilhas
a certifi cação e as autopeças
Victor Simão atualizou o mercado sobre o processo de certifi cação das autopeças
9
CA
PA
PIONEIROS
O catalisador foi o primeiro
item automobilístico cuja
certifi cação pelo INMETRO
se tornou obrigatória para a
comercialização – fato bas-
tante explorado na AUTO-
MEC, com amplo destaque
no estande da Campanha
Carro 100% / Caminhão
100%. A obrigatoriedade
começou a vigorar em abril,
o que signifi ca que não po-
dem mais ser vendidos no
mercado nacional catali-
sadores que não tragam o
selo do INMETRO na peça.
“O catalisador é uma peça
bastante importante, pois
está atrelado ao que vem
ocorrendo na cidade de São
Paulo, com a Inspeção Veicu-
lar Ambiental”, diz Antônio
Carlos Bento, coordenador
do GMA – Grupo de Manu-
tenção Automotiva.
Já o regulamento para as ro-
das de aço e alumínio entra
em vigor a partir de 19 de
novembro deste ano, quan-
do, então, todo item fabri-
cado ou importado terá que
ser certifi cado, atendendo
às normas respectivas, para
que a comercialização seja
permitida. Para cada item
é ainda concedido um selo
apropriado. No caso do ca-
talisador, por exemplo, a
identifi cação é da preserva-
ção do meio ambiente; en-
quanto para os pneus, é a
da segurança.
Em resumo, com base na
norma que regula a qualida-
de do produto são feitas as
avaliações de conformida-
de, com auditorias e ensaios
em laboratório, que levam à
aprovação ou não do produ-
to. O fabricante recebe um
atestado que lhe permite
solicitar um registro junto
ao INMETRO, com a auto-
rização para comercializar
o componente certifi cado.
Resta à fi scalização, por sua
vez, inibir o comércio ilegal
das peças que não atende-
rem à conformidade. “Nos-
sa preocupação sempre foi
com o consumidor, mas isso
contribui para elevar o nível
de qualidade da indústria
brasileira”, afi rma Simão.
“Nossa frota está explo-
dindo, o Brasil se tornou
um celeiro de peças do
mundo todo, então preci-
samos conscientizar o setor
para só usarmos aquilo que
tem qualidade”, disse An-
tônio Fiola, presidente do
Sindirepa-SP, um dos parti-
cipantes da apresentação e
fomentador da certifi cação
das peças automotivas pelo
INMETRO. Ele explica que o
reparador que instala uma
peça sem qualidade, que
pode causar um acidente
de trânsito, será legalmen-
te responsabilizado pelas
consequências do ato. E re-
pete o pleito recentemente
apresentado ao prefeito de
São Paulo, Gilberto Kassab,
e ao governador paulista,
Geraldo Alckmin, em favor
da Inspeção Técnica Veicu-
lar. “Com a indústria auto-
mobilística crescendo dessa
forma e o Brasil deixando
de ser um país em desen-
volvimento para ser um
país respeitado, é preciso
mudar isso”, completa.
Obrigatoriedade da certificação começou em abril para os catalisadores
10M
ER
CA
DO
Lançada em 1990, a marca
Auto Linea – da Hübner
Indústria Mecânica – anun-
ciou na AUTOMEC 2011 a
ampliação de seu portfólio,
inclusive com a entrada de
autopeças para a reposição,
triplicando o número de
itens à disposição dos clien-
tes. Atualmente, o after-
market representa 15%
do faturamento da Auto
Linea. A empresa prevê
crescimento anual de 20%
para os próximos anos.
Para isso, vai investir em um
novo parque industrial com
quatro fábricas, incluin-
do duas em joint-ventures
com inauguração prevista
para o início de 2013. O di-
retor corporativo do Grupo
Hübner, Nelson Hübner Ju-
nior, disse que, apesar do
desafi o do custo Brasil, a
empresa exporta para mais
de 30 países. “Acreditamos
que a principal oportuni-
dade em exportação para
os próximos anos esteja na
América Latina”. A presen-
ça em território estrangei-
ro vai além: a Auto Linea
já está tem uma estrutura
técnica e comercial na Chi-
na e está prospectando
fornecedores no país para
analisar a possibilidade de
produzir por lá.
Presente há seis anos no mercado bra-
sileiro, a fabricante de cabos de ignição
para reposição Energy Performance
veio à AUTOMEC com o objetivo de
divulgar e fortalecer a marca, além de
apresentar a linha de bobinas, impor-
tada da Europa e Ásia, que deve che-
gar ao mercado em junho. A gerente
de Marketing, Maria Paula Petrillo, diz
que a empresa está estabelecida no
mercado carioca, onde conta com seis
bons distribuidores, mas quer ir além.
“Estamos fazendo ações com os pró-
prios distribuidores”, conta. O diretor
da Energy, Jorge Gustavo Louzada Car-
rano, afi rma que a marca vem se des-
tacando por oferecer um produto de
qualidade e bom preço. “Não temos
tido problema de retorno em garantia.
Isso mostra que quem compra gosta”.
Balanço positivo
Expansão planejada
Rede de distribuição
Crescendo na reposição
A Keko aproveita a feira para comemo-
rar seus 25 anos e a nova fábrica, em
Flores da Cunha (RS), com investimentos
de R$ 23 milhões. A empresa está pre-
sente em 21 países, principalmente na
América Central e do Sul. “A paridade
do dólar nos prejudica um pouco na ex-
portação, mas estamos sempre buscan-
do novos mercados”, afi rmou na AU-
TOMEC César Franceschi (à dir.), diretor
de Mercado. O crescimento da empresa,
segundo Leandro Scheer Mantovani (à
esq.), diretor superintendente e CEO, é
positivo: se em 2009 o faturamento foi
de R$ 67 milhões, em 2010 atingiu R$
85 milhões. E a projeção para 2011 é de
R$ 111 milhões.
O Grupo Schaeffl er trabalha com a perspec-
tiva de crescer 10% no mercado de reposi-
ção em 2011 em relação ao ano passado.
“O aftermarket brasileiro é um dos setores
mais importantes para a empresa em todo o
mundo”, contou na AUTOMEC o vice-presi-
dente Aftermarket, Rubens Campos. Ele disse
que uma das preocupações da empresa é com
a pirataria e falsifi cação, problema abordado
nas apresentações técnicas com o objetivo de
conscientizar varejistas e reparadores dos pro-
blemas causados por essas peças. Uma das novidades do Grupo Schaeffl er na
feira foi a exposição do VCP (Variador de Fase do Eixo Comando de Válvulas).
12M
ER
CA
DO Custos em
elevaçãoO Grupo Randon, que representa as
marcas Fras-Le, Castertech, Jost, Master
e Suspensys, projetou o faturamento
de R$ 5,9 bilhões para este ano, sen-
do 48% do total referente ao setor
de autopeças e 15% desse percentual
correspondente à reposição. Segun-
do Daniel Randon, diretor-presidente
do grupo, a estimativa para as expor-
tações é de US$ 250 milhões (em 2010
esse número foi de US$ 240 milhões) e
para as importações de matérias-primas
e equipamentos, US$ 100 milhões. Para
tanto, os investimentos serão da or-
dem de R$ 270 milhões. “O ano está
se mostrando positivo. Mas os custos
estão aumentando, acompanhando o
preço das commodities, e com a pres-
são da infl ação, estamos buscando
alternativas. Com o real valorizado,
podemos importar mais equipamen-
tos para melhorar a produtividade e
assim melhorar a competitividade in-
terna”, explicou Randon.
Números germânicosKlaus Bräuning, diretor do Verband
der Deutschen Automobilindistrie
(VDA), a associação da indústria auto-
motiva alemã, apresentou para a im-
prensa na AUTOMEC os principais nú-
meros do mercado alemão no Brasil,
que detém uma fatia signifi cativa no
segmento de leves: 21% ou pratica-
mente um a cada cinco carros vendi-
dos; e de pesados: 56% da categoria
acima de seis toneladas. O país produ-
ziu mais veículos fora do país que no
seu território no último ano e o Brasil
é o maior mercado estrangeiro das
empresas alemãs. “Produzimos mais
de 11,6 milhões de unidades, sendo
seis milhões fora do país”, afi rmou o
diretor. Para a reposição, a Alemanha
exportou ao Brasil mais de € 840 mi-
lhões. O faturamento da indústria
no último ano cresceu 20%, atin-
gindo € 317 bilhões. “O balanço do
primeiro trimestre para nós é enco-
rajador. Agora esperamos um cresci-
mento de 5% neste ano”.
A Affi nia cresceu 20% de 2009 para
2010, segundo Sérgio Montagnoli,
diretor de Vendas e Marketing. Os
números do último ano não foram
divulgados ofi cialmente pelo grupo,
mas o diretor acredita que não deve
atingir o mesmo percentual, uma
vez que o comparativo com o ano
de 2009 não é um padrão, mas sim o
refl exo da retomada de fôlego pós-
crise econômica mundial. “Em 2010
também sofremos um pouco na re-
posição, com a falta de peças nos
primeiros sete meses”, acrescentou
ele durante a AUTOMEC 2011. Os in-
vestimentos fi caram principalmente
com o novo centro de distribuição,
em Extrema (MG), que permitiu um
ganho de logística relevante, segun-
do informou o diretor. “Foram R$ 12
milhões de investimento; e a empre-
sa ainda vai investir muito no Brasil.
A gente acha que a empresa vai cres-
cer entre 6 e 10%”.
Eficiência logística
13
LA
NÇA
MEN
TO
SSHOW DENOVIDADESMaiores fabricantes e importadores de autopeças e equipamentos do mundo apresentam suas novidades em produtos e serviços na AUTOMEC 2011
WELLE LASER
Desenvolve tecnologia para
marcação e rastreabilidade
a laser. Em sua primeira
participação na feira, lança
o modelo 2011 de sua má-
quina para marcação a la-
ser, que está mais fl exível
e dinâmica para atender
às demandas desse seg-
mento. Mais do que ser
ecologicamente correta,
por dispensar componen-
tes químicos ou produzir
resíduos poluidores, a
marcação a laser é perma-
nente e precisa.
MTE-THOMSONExpõe as novas embalagens dos produtos das linhas
de injeção eletrônica e temperatura, além do portfó-
lio com mais de 3.000 itens, com destaque para a
nova linha moto. Os visitantes podem ainda expe-
rimentar os simuladores de corrida GranTurismo 5,
com premiação para os vencedores, sendo um prê-
mio especial para o melhor piloto do dia.
VALEO
O objetivo é apresentar, de forma interativa, quem
é a Valeo, suas linhas de produtos e seus diferen-
ciais, além da gama de serviços prestados pela di-
visão de aftermarket, a Valeo Service. No estan-
de, vídeos 3D, peças e protótipos com os quais o
público pode interagir. Destaque também para as
tendências e as novas tecnologias que estão sendo
desenvolvidas em seus laboratórios.
VONDERProduz ferramentas para atividades pesadas
ou intensas que atendem aos mais diversos
perfis profissionais, inclusive para uso em
oficinas de reparação automotiva, como
ferramentas mecânicas, alicates, instrumen-
tos de medição e esteiras.
14LA
NÇA
MEN
TO
S
A empresa recebe os visitantes da AU-
TOMEC com novidades, informações,
serviços e entretenimento. Tecnologias
inovadoras em segurança ativa e passi-
va; sistemas avançados de Airbag, ABS,
EPS e Safety Electronics; apresentação
de novos serviços como o site da em-
presa, treinamento online, 0800 espe-
cializado; e a nova linha de catálogos
para o mercado de reposição. Apresen-
ta lançamentos como a nova linha de
pastilhas para freio, patins e cubos para
motocicletas, kits cilindros de roda,
cilindro mestre e atuador hidráulico,
novos produtos nas linhas de freios,
suspensão e direção. Será apresentado
também o novo rótulo do fl uido para
freio. Outra novidade é o relançamen-
to da marca Lucas no Brasil, reinaugu-
rada por cubos e rolamentos.
TRW
OSRAMApostando em um portfólio diversifi cado, capaz de atender às demandas de diferentes
públicos, a multinacional alemã montou estande de 120m² na AUTOMEC para apresen-
tar a sua linha de iluminação de automóveis. Entre as novidades está a NIGHT BREAKER®
PLUS, que, em comparação às halógenas comuns, emite até 90% mais luz. Outro lança-
mento, em caráter mundial, é a COOL BLUE® INTENSE, que possui temperatura de cor
4.200K e oferece uma iluminação ainda mais branca que as tecnologias já conhecidas.
Além desses produtos a Osram apresenta a X-RACER®, capaz de fornecer
grande iluminação para motos e carros; e as lâmpadas TRUCKSTAR®, ideais
para usos em ônibus e caminhões.
PLUS, que, em comparação às halógenas comuns, emite até 90% mais luz. Outro lança-
mento, em caráter mundial, é a COOL BLUE® INTENSE, que possui temperatura de cor
4.200K e oferece uma iluminação ainda mais branca que as tecnologias já conhecidas.
Além desses produtos a Osram apresenta a X-RACER®, capaz de fornecer
grande iluminação para motos e carros; e as lâmpadas TRUCKSTAR®, ideais
para usos em ônibus e caminhões.
TERMOSINTERA empresa destaca na AUTOMEC as buchas
autolubrifi cantes, além das peças estruturais
em geral. A Termosinter, que é certifi cada
pela ISO9000/TS e pela DQS, também comer-
cializa diversos tipos de pós-metálicos não
ferrosos de alta pureza e elevada reproduti-
bilidade de propriedades.
CONTINENTALToda tecnologia para pneus de passeio e de carga foi trazida pela Con-
tinental para a AUTOMEC. Entre os produtos destaca-se a linha Conti-
PremiumContact 2, projetada para aumentar a área de contato do pneu
nas situações de frenagem. Também está em exposição o ContiSportCon-
tact 3, desenvolvido para atender os requisitos dos modelos de alta per-
formance. O mais novo reforço da empresa é o HSR2 para aplicação no
eixo livre ou direcional, voltado para o mercado regional.