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5/20/2018 4157P272013-11-28-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/4157-p27-2013-11-28 1/16 Seiça e Alburitel Comunidades solidárias P. 7 a 9 Padre José Luís Ferreira “Precisava de um PDM que ajudasse a fixar os jovens” Semanário diocesano www.jornalpresente.pt Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho Ano LXXXI • nº 4157 • P27 28 de novembro de 2013 • 0,50€ Cristo Rei, encerramento do Ano da F e ordenação diaconal |  p Dia de júbilo para a Igreja diocesana Entrevista ao novo diácono, Fábio Bernardin “O mérito é de Cristo!” Olhar dos mais novos p. 5 sobre o Natal Marinha Grande Bênção das grávidas p. 4 Vigararia de Ourém Pastoral juvenil à “descoberta” da família p. 4 Vida Ascendente No Mercado de Sant’Ana p. 4 Barreira Concerto Solidário p. 4 Catequistas Formação espiritual e encontro Vicarial p. 5 “Ecos” da Semana dos Seminários p. 5

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  • Seia e AlburitelComunidades solidriasP. 7 a 9

    Padre Jos Lus FerreiraPrecisava de um PDM que ajudasse a fixar os jovens

    Semanrio diocesano www.jornalpresente.pt

    Diretor: Carlos Magalhes de CarvalhoAno LXXXI n 4157 P2728 de novembro de 2013 0,50

    Cristo Rei, encerramento do Ano da F e ordenao diaconal | p. 3

    Dia de jbilo para a Igreja diocesana

    Entrevista ao novo dicono, Fbio Bernardino

    O mrito de Cristo!

    Olhar dos mais novos p. 5 sobre o Natal

    Marinha Grande

    Bno das grvidas p. 4

    Vigararia de Ourm

    Pastoral juvenil descoberta da famlia p. 4

    Vida Ascendente

    No Mercado de SantAna p. 4

    Barreira

    Concerto Solidrio p. 4

    Catequistas

    Formao espiritual e encontro Vicarial p. 5

    Ecos

    da Semana dos Seminrios p. 5

  • Eduardo FranciscoMaceira

    O ano da f foi uma oportunidade de reviver e aprofundar os co-nhecimentos da f. Foi o momento de um exame de conscincia, de perceber como vivia a minha f e aproveitar a oportunidade para melhorar alguns aspetos. Foi um ano muito positivo. Partici-pei em vrias celebraes e formaes que me ajudaram muito a crescer a nvel espiritual e tambm intelectual.

    Antnio CardosoSeminarista de Leiria-Ftima

    O ano da f foi a oportunidade de aprofundar o que realmente a f. Ns ouvimos muitas vezes falar da f e este ano deu para medi-tar e perceber que a f sobretudo a nossa vivncia e disponibili-dade para aceitar Jesus Cristo na nossa vida. Este ano foi um tentar aproximar-me mais de Jesus Cristo e deixar tambm que ele fizes-se parte da minha vida. Por vezes, nos vrios percursos das nos-sas vidas e tomadas de deciso, pensamos que caminhamos sozi-nhos e, este ano, deu para sentir que Jesus faz parte da minha vida.

    Terminou no passado domingo, dia 24 de novembro, o ano pastoral dedicado f.

    Que significado teve para si o ano da f?Todas as religies podem ser igualmente caminho de salvao?

    Assentemos nalguns princpios teo-lgicos.Deus, sumo Bem e fonte nica de toda a criao, quer a salvao de to-dos os homens: crentes, descrentes, cristos ou doutras religies (cf. 1 Tim 2, 4).Para isso Deus enviou o seu Filho Uni-gnito ao mundo, Nosso Senhor Je-sus Cristo, com a misso de revelar o caminho da vida eterna, e oferecer-Se por todos, morrendo e ressuscitan-do, instituindo a Igreja, novo e univer-sal caminho de salvao. O batismo, preceituado por Jesus, marca a entra-da na Igreja ou religio dos Filhos de Deus.Assim a Igreja, Corpo espiritual do Salvador, a nica religio dotada da plenitude dos meios de salvao, cuja base o batismo, sem o qual nin-gum se salvar (cf. Jo 3, 5).Como poder ento ser verdade que Deus quer a salvao de todos, se a grande maioria nem sequer sabe que o batismo existe? S. Cipriano expri-miu o princpio evanglico numa fra-se dura, que tem provocado inme-ras discusses: Fora da Igreja no h salvao. Mas j S. Justino, 50 anos antes, encontrara uma interpretao mais explicativa e consentnea com a vontade de salvao universal: Aque-les que viveram de acordo com o Ver-bo (Filho de Deus) so cristos, mes-mo que tenham sido considerados ateus, como sucedeu com Scrates. Viver de acordo com o Verbo viver de acordo com Deus; viver de acor-do com uma conscincia reta; an-siar pela nica fonte da salvao. Uma religio que conduz os seus adeptos a uma busca sincera do verdadeiro Deus, est a buscar, em desejo, Jesus Cristo, a sua Igreja e o seu batismo.Concluso: As religies no so to-das igualmente caminho da salva-o. O Vaticano II, na Declarao Nos-tra Aetate, que trata das relaes com as outras religies, considera que at as religies mais simples podem criar nos seus fiis um profundo sentido religioso. E nesse sentido, ser, embo-ra de modo imperfeito, caminho de salvao.

    P. Luciano Guerra

    Envie a sua questo pararedacao@jornalpresente ou deixe-a em facebook.com/jornalpresente

    Pergunta da semana

    PRESENTE LEIRIA-FTIMA Semanrio Diocesano; Registo na ERC: 102262; Diretor: Carlos Magalhes de Carvalho (TE 945) [[email protected]]; Redao [[email protected]]: Joaquim Santos (CP 7731), Lus Miguel Ferraz (CP 5023), Sandrina Faustino (TP 1859); Projeto grfico e paginao: Paulo Adriano; Publicidade e Assinatu-ras: Margarida Gaspar (09h00-13h00 e 14h00-18h00); Contactos: Tel. +351 244 821 100 Email: [email protected]; Propriedade e editor: Fundao Signis Diretor: Vitor Coutinho 100% do Capital: Diocese de Leiria-Ftima; NIF 510504639; Sede da Redao/Editor: R. Joaquim Ribeiro Carvalho, n. 60, Seminrio Diocesano, 2414-011 Leiria; Impresso e expedio: Empresa do Dirio do Minho, Lda Braga Tel. 253303170 Fax 253303171; Depsito Legal: 1672/83; Periodicidade: Semanrio; sai quin-ta-feira; Tiragem desta edio: 5.000 exemplares.

    ficha tcnica

    No bom que o homem esteja s O captulo 2 do livro do Gnesis, em

    linguagem simblica, oferece-nos alguns traos da identidade do ser humano como criatura de Deus.

    No bom que o homem esteja s; vou dar-lhe uma aliada (ajuda) que lhe cor-responda, exclama o Criador. No sufi-ciente ao homem ter a seu lado os animais, por mais simptica que seja a sua presen-a. Ele precisa de uma ajuda viva e pessoal, uma companhia que lhe corresponda, uma aliada na qual possa fixar os olhos, com quem possa estar em relao face a face, de reciprocidade.

    Eis que, perante o dom da mulher que Deus lhe apresenta, como tirada do seu lado, o homem entoa um canto de amor: Finalmente, esta osso dos meus ossos, carne da minha carne. um canto de ale-gria perante o tu humano, perante a hu-

    manidade e a feminilidade da mulher. Agora, o homem descobre-se, na sua iden-tidade, como ser de relao, de dilogo, de encontro, de comunho, de amor.

    No bom que o homem esteja s...: es-tas palavras pronunciadas por Deus no incio da histria humana esto escritas no prprio corao da vida de cada homem e de cada mulher e definem a sua vocao mais pro-funda: a vocao ao amor, comunho, so-lidariedade, ao apoio recproco. Obviamente, trata-se de uma dimenso ampla, que abra-a numerosas formas de comunho.

    Os dois sero uma s carneDe seguida, o texto mostra como a co-

    munho de pessoas e de amor se realiza, de uma maneira singular e especfica, na nti-ma unio conjugal: Por isso, o homem dei-xar o seu pai e a sua me, unir-se- sua mulher e sero os dois uma s carne. Aqui,

    trata-se de uma comunho ntima e total, na dimenso corprea e espiritual (em que j vem includo o filho), e que d origem a uma nova comunidade de vida e de amor, de doao e entrega recprocas: o Matrim-nio entre um homem e uma mulher, ori-gem de uma nova famlia.

    No necessrio explicar como o au-tor sagrado quis recordar-nos que estas duas pessoas que constituem o casal so iguais na sua dignidade radical, mas dife-rentes na sua identidade individual. Ho-mem e mulher so ambos pessoas hu-manas, embora na diversidade dos seus gneros. A diferena sexual mostra-nos que nem o masculino nem o feminino re-presentam todo o humano. na comple-mentaridade dos sexos que Deus mostra a beleza da condio humana.

    (continua no prximo nmero)

    Maria de Lurdes QuentalLeiria

    Foi um ano espetacular. Para mim foi um enriquecimento interior muito grande. Fiquei tambm muito feliz porque apercebi-me, ao longo do ano, de uma adeso muito grande s diversas iniciativas que a Diocese tomou. Em termos de interioridade cresci imenso. Agora, que j sou reformada, tenho outra disponibilidade e ten-to ajudar ao mximo as pessoas que me rodeiam. Este ano, esta oportunidade de ajudar quem pude e de ensinar o que sei, foi muito gratificante para mim.

    (continuao)

    (7)

    Isilda CoelhoAlbubarrora

    Para mim foi um ano muito importante. Ao longo deste ano, com tudo o que me tem sido mostrado, e com tudo o que fui vendo e ouvido, confirmei que Ele nunca se esquece de ns. Ns que nos esquecemos dEle. Ns que s nos lembramos dEle nos mo-mentos de maior aflio. Tenho tomado muita conscincia disto neste ltimo ano.

    28 de novembro de 20132

  • TEMA DE CAPA

    Cristo Rei, encerramento do Ano da F e ordenao diaconal

    Dia de jbilo para a Igreja diocesanaTextos e fotos: Lus Miguel Ferraz

    O domingo de Cristo Rei, a fechar este ano litrgico, no pas-sado dia 24, foi de particular ale-gria e jbilo para a nossa Igreja diocesana. Assim o considerou D. Antnio Marto, Bispo de Lei-ria-Ftima, na celebrao a que presidiu na Catedral, onde esta solenidade foi enriquecida pela concluso do Ano da F e pela graa de uma ordenao diaco-nal.

    Cerca de seis centenas de fiis enchiam a S, entre eles vrias de-zenas de padres, numa manifesta-o de gratido a Deus pelo dom que foi este Ano da F para toda a Igreja. E tambm pelo novo di-cono, o jovem Fbio Bernardino, a primeira Ordenao nesta dioce-se, desde novembro de 2011.

    Partindo do Evangelho do dia, o Bispo diocesano comeou por sublinhar, na sua homilia, a importncia de contemplar a cena da cruz para entrarmos no mistrio da revelao de Deus e no corao da f. Considerando que o bom ladro o nosso ca-tequista, D. Antnio frisou que a beleza da f crist reside na ex-perincia de um amor recebido e na sua comunicao como graa,

    misericrdia, beleza e alegria que transforma os coraes, a vida e o mundo. Da a importncia do Ano da F, que nesta data se con-clua. Embora sem pretender fa-zer um balano, o Pastor recor-dou algumas iniciativas mais significativas para a formao e vida espiritual dos fiis e desejou que se possam prolongar no tem-po os seus efeitos positivos, visto que a f um caminho que conti-nua toda a vida.

    Nesse sentido, lanou algu-mas perguntas, em jeito de desa-fio, sobre o modo como vivemos a f: se experincia gozosa do encontro com Cristo, se vivida com confiana como uma gra-a, com alegria, com empenho, ou se um fardo, uma f rotinei-ra e bafienta, sem sentido. E ain-da sobre o modo como partilha-da na comunidade crist, como tem pedido o Papa Francisco: Ir-radio o testemunho duma f que d luz e calor no mundo em que vivo? Conseguimos ver nas peri-ferias existenciais a necessidade de f, de amor e de misericrdia?.

    Famlia, bero da f e da vocao

    Apontando ao tema pastoral para este ano, o Bispo referiu, de-pois, que o primeiro mbito a ser

    iluminado a famlia, como bero da f e do amor. Sendo a famlia o patrimnio mais belo e valioso da humanidade, como tm afirma-do vrios Papas, o segredo da sua valorizao reside na presena de Jesus na famlia. D. Antnio ape-lou, ento, s famlias presentes: vivei e guardai a alegria e a beleza da f que tornar fecundo e belo o vosso amor!. E deixou-lhes tam-bm algumas perguntas: Como vai a vossa f em famlia? Jesus est verdadeiramente presente e reina no meio da vossa famlia? Cultivais os laos do amor familiar segundo o evangelho?.

    A ltima referncia foi para o novo dicono, que considerou uma carcia do amor de Deus, neste ano da f, pela nossa Igre-ja diocesana que est a atravessar um momento rido de vocaes ao sacerdcio. A esse propsito, o Bispo de Leiria-Ftima lembrou

    que as vocaes so dom de Deus, mas precisam de um terreno pro-pcio para desabrocharem e flo-rescerem: as famlias e comuni-dades de f viva, alegre, orante e contagiante. Dando como exem-plo a vocao do Fbio, que ger-minou no ambiente da f simples dos seus pais e avs e que ama-dureceu nos seminrios e comu-nidades por onde passou, o Pastor frisou que precisa a coragem e a fora da f para tomar esta opo de entrega total ao Senhor para o servio do seu Povo.

    Diaconia servioAo Fbio dirigiu, por fim, al-

    gumas palavras de estmulo e confiana, referindo que a orde-nao de dicono imprime em ti o selo, a marca indelvel do servi-o comunidade crist em comu-nho com o Bispo e o presbitrio e que o primeiro servio a pres-

    tar ao dom da f que atua pela caridade: ser servidor do dom da f aos irmos atravs da Palavra, do testemunho de f viva, do ser-vio humilde da caridade, que le-vem ao encontro com o Senhor.

    Este servio belo, um bem para todos! concluiu D. An-tnio, voltando a deixar assem-bleia o desafio meditao: Sen-timos o problema da falta de vocaes como nosso? Rezamos pelo dom das vocaes nas nos-sas comunidades? Apoiamos e es-timulamos os que manifestam os grmenes da vocao?.

    A calorosa salva de palmas que irrompeu pela S, no final da Missa, foi de alegria e parabns pela resposta do Fbio. Espera-se que seja, tambm, sinal da aceita-o do repto do Bispo diocesano resposta de cada uma das pessoas e das famlias desta Igreja parti-cular de Leiria-Ftima.

    Entrevista ao novo dicono, Fbio Bernardino

    O mrito de Cristo!Como viveste e que significou para ti esta celebrao da orde-nao diaconal?Vivi-a em esprito de forte ao de graas por este to grande dom que Deus me concedeu, apesar de todas as minhas limitaes. Dian-te do to grande mistrio do seu amor por mim, senti-me mui-to pequeno, mas tambm com a certeza de que, na verdade, ser o prprio Cristo a servir a Igre-ja atravs do ministrio que me confiou.

    O facto de termos to poucos se-minaristas e j no haver orde-naes h dois anos faz-te sen-tir especial?De maneira nenhuma! No sou mais, nem melhor do que nin-

    gum Tive a graa de ser con-duzido, ao longo da vida, por ca-minhos que me levaram ao Seminrio e, agora, ao diacona-do. Para isso, muito contribuiu a f que recebi da minha famlia e da vida eclesial na minha par-quia de origem. Como referia o se-nhor Bispo na homilia da celebra-o, esta Ordenao foi um sinal da ternura de Deus pelo seu Povo. Isso sim, especial Ele o nico protagonista, porque Ele quem chama e envia a trabalhar na sua messe, concedendo a cada um as foras necessrias para desempe-nhar to especial misso. Por isso, o mrito de Cristo, Servo da hu-manidade.

    Com mais este passo a conso-

    lidar um caminho rumo ao sa-cerdcio, que ideais consideras mais importantes no teu futuro projeto de vida?Os ideais que mais valorizo e que quero viver so os de Jesus, ape-sar da exigncia que me espera pela vida fora, pois foi um gran-de desafio que aceitei O anncio do Evangelho, a caridade como estilo de vida, a solicitude pelos mais frgeis e desamparados so as principais linhas da atividade pastoral dos diconos, e com isso quero servir a Igreja, no s ago-ra como dicono, mas obviamen-te tambm no futuro como pres-btero.

    As exigncias da vocao sa-cerdotal, quando olhas uma so-

    ciedade que parece ser-lhes to adversa, no te assustam? natural, julgo eu, que sintamos uma certa tristeza, ao olharmos que, nossa volta, cada vez mais gente se afasta de Deus e aban-dona a Igreja. No entanto, anima-me a esperana crist, pois sei que Cristo no desiste de ningum e que no mais profundo de cada ho-mem h o desejo de conhecer e amar a Deus. boa e bela a mis-so do sacerdote: falar desse amor admirvel aos homens e mulhe-res do nosso tempo e (re)condu-zi-los a uma vida de f, para que muitos redescubram o sentido para as suas vidas e caminhem na verdadeira felicidade, que s Cristo pode dar!

    [email protected]

    28 de novembro de 2013 3

  • NA DIOCESE Renovao anual dos votos

    Festa da Apresentao de Maria no Mosteiro da Visitao da Batalha

    As irms do Mosteiro da Visitao de Santa Maria, na Fa-niqueira, Batalha, celebraram no passado dia 21 de novembro a renovao dos seus votos de castidade, obedincia e pobreza.

    Este um momento que se repete anualmente nesta data, dia da Apresentao de Nossa Senhora, em que cada religio-sa de vida contemplativa con-vidada a entregar solenemen-te ao sacerdote, no ofertrio da Eucaristia, a renovao dos com-promissos que fez pessoalmen-te aquando da sua profisso re-ligiosa.

    Esta celebrao, sempre

    aberta participao da comu-nidade, uma fonte de grande significado para a nossa comuni-dade e que nos faz cada ano mais felizes e agradecidas a Deus, por nos chamar para seu servio e da Santa Igreja, nossa Me, re-ferem as irms da Visitao em

    nota enviada ao Presente Leiria-Ftima.

    As religiosas do Mosteiro da Visitao pedem ainda a to-dos os leitores o favor de nos aju-darem a agradecer a Deus o fac-to de nos ter chamado e mantido ao seu servio. | LMF

    Famlia do Lado 2013

    mesa com tolernciaEram 13h00 de domingo,

    24 de novembro, quando, em centenas de lares dispersos por

    oito pases, se sentaram mesa famlias de

    nacionalidades diferentes. Na diocese

    de Leiria-Ftima, a iniciativa foi abraada

    pela AMIGrante, que, em cerca de 20 lares, quis

    contribuir para quebrar barreiras e acabar com

    preconceitos raciais.

    Sandrina Faustino

    Em casa de Alice Cardoso, voluntria do Centro Local de Apoio Integrao de Imigran-tes de Leiria, avs, filhos, netos e o padrinho da minha neta em representao do pai que est emigrado, receberam um casal com duas filhas de St. George, dos Estados Unidos da Amrica. A hora da refeio foi especial e resultou no incio de uma amiza-de entre as duas famlias. Alice Cardoso explica que o pai geor-giano, hoje residente em Leiria, est em Portugal j h 12 anos e garante que este o pas dele.

    mesa, criaram-se laos de amiza-de que iro certamente crescer, at porque eles propuseram um novo encontro e, ainda no mar-cmos o dia, mas j combinmos que nos voltaramos a encon-trar. Para estas famlias, a expe-rincia foi enriquecedora e mui-to agradvel: as nossas meninas gostaram muito umas das ou-tras e, sem falarem a mesma ln-gua, entenderam-se muito bem, conclui, ao referir a importncia destas iniciativas interculturais.

    A iniciativa insere-se no projeto internacional Famlia

    do Lado, que comeou em 2004 na Repblica Checa. Em Portu-gal aconteceu pela primeira vez no ano passado. promovida pelo Alto Comissariado para a Imigrao e Dilogo Intercultu-ral (ACIDI) e conta com o apoio do Fundo Europeu para a Inte-grao de Nacionais de Pases Terceiros e desenvolvida em parceria com a Rede de Centros Locais de Apoio Integrao de Imigrantes.

    O ACIDI recorda que em Portugal existem mais de 170 nacionalidades e falam-se mais de 100 lnguas. O projeto Fam-lia do Lado visa contribuir para uma integrao mais efetiva dos imigrantes em Portugal, refor-ando as relaes sociais e pro-movendo a diversidade cultural existente no nosso pas.

    Segundo a mesma orga-nizao, no ano passado a ini-ciativa contou com um total de 273 encontros, envolvendo 575 famlias oriundas da Alema-nha, Angola, Bangladesh, Blgi-ca, Brasil, Bulgria, Cabo Verde, Canad, China, Colmbia, Con-go, Cuba, Egito, Espanha, Guin-Bissau, Guin-Conacri, Hungria, India, Itlia, Mxico, Moambi-que, Moldvia, Noruega, Paquis-to, Portugal, Romnia, Rssia, S. Tom e Prncipe, Senegal, Ti-mor Leste, Venezuela e Ucrnia.

    Dia 8 de dezembro

    Bno das grvidas na Marinha Grande

    A parquia da Marinha Grande vai promover mais uma celebrao anual da Bno das Grvidas. Como usual, ser no dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceio, s 15h00, no salo paroquial.

    Por Maria, Me de Jesus, imploramos para todas as mes a bno de Deus para as futuras mes e seus filhos, lembra uma nota enviada pela parquia, onde

    se faz o apelo a que todos os fiis convidem as grvidas que conhe-am.

    No mesmo dia 8, a par-quia realiza a 2. edio do Esten-dal solidrio, iniciativa em, que um grupo de marinhenses esta-r junto igreja paroquial, das 10h00 s 17h00, a recolher roupa, calado, brinquedos e livros, a en-tregar depois a organizaes so-ciais locais. | LMF

    Pastoral juvenil vicarial de Ourm

    Programa descoberta da famlia

    A equipa vicarial de pastoral juvenil de Ourm estabeleceu um programa de iniciativas para o corrente ano pastoral, sob o lema Descobre a Famlia, de acor-do com o tema diocesano geral, Amor conjugal, dom e vocao.

    Assim, para alm das ativi-dades regulares e prprias dos vrios grupos, movimentos e pa-rquias, so propostas a nvel vicarial trs sesses da orao

    Shem, em Caxarias a 14 de de-zembro de 2013, no Cercal a 11 de janeiro de 2014 e na Urqueira a 8 de maro. Ainda sem programa definido, haver tambm uma atividade juvenil no Olival, a 8 de fevereiro, e outra no Frrio/Casal dos Bernardos, a 7 e 8 de junho.

    Deixando no ar uma pro-messa, o cartaz anuncia: vais ver a fora do amor de Deus no teu corao. | LMF

    Vida Ascendente no mercado de SantAnaLeiria. O movimento Vida As-cendente vai estar presente no Mercado de SantAna, no Espa-o Solidariedade, todos os fins de semana, at ao prximo dia 22 de dezembro. Na banca, estas volun-trias exibem trabalhos manuais

    em crochet, tricot ou outros cuja venda reverter a favor da col-nia de frias para idosos e pessoas em situao de isolamento que o movimento promove anualmen-te na praia do Pedrgo. | SF

    Concerto SolidrioBarreira. Realiza-se no prxi-mo dia 6 de dezembro, no Teatro Jos Lcio da Silva, pelas 21h30, um concerto solidrio organizado pelo grupo coral AdesbaChorus. A iniciativa conta com a atuao do grupo coral, da Banda Sinfni-

    ca da GNR e da soprano Manuela Moniz. Parte das verbas angaria-das revertero a favor da cons-truo do Lar e Centro de Dia da Barreira. Este ser o terceiro con-certo solidrio, e ltimo deste ano, organizado pelo grupo coral. | SF

    Alice Cardoso acolheu uma famlia de georgianos

    LMFerraz (Arquivo)

    28 de novembro de 20134

  • NA DIOCESE

    Ecos da Semana dos Seminrios

    Tal como anteriormente noticimos, foram feitas algumas propostas pelo

    Servio de Animao Vocacional para a

    vivncia da Semana dos Seminrios (17-24/11).

    Partilhamos trs ecos recebidos.

    Lus Miguel Ferraz

    Parquia da MaceiraPara concretizar a proposta

    do SAV, com o lema "Padre amigo que nos ajuda a viver com Cristo", o proco da Maceira, padre Mar-celo de Moraes, enviou uma carta s famlias, na qual contava a his-tria da sua vocao. Sugeria um momento de orao em famlia e a redao de uma carta de respos-ta, na qual manifestassem o bem que receberam dos sacerdotes e o que mais apreciavam no seu p-roco.

    Segundo a informao en-viada por esta parquia, muitas foram as cartas entregues no pas-sado fim de semana, durante as celebraes da Missa, tendo-se gerado um interessante momen-to de partilha entre o proco e os seus fiis.

    Parquia do Souto

    da CarpalhosaNo Souto da Carpalhosa, os

    vrios centros de catequese fo-ram tambm incentivados a con-cretizar esta proposta para a vivncia da Semana dos Semin-rios nas catequeses, nas famlias e na comunidade crist.

    Num desses centros, por exemplo, cada catequista reuniu-se com os pais dos catequizan-dos para apresentar a proposta, com uma muito positiva adeso dos pais, conta a catequista Elisa

    Duarte.No trabalho concreto, os

    adolescente viram o vdeo Sacer-dote, um presente de Deus para o mundo e ouviram o testemu-nho do Papa Francisco, enquanto os mais novos fizeram um encon-tro com cnticos e oraes voca-cionais, assistiram apresentao O que um Seminrio? e ence-naram a pea Vrus da Vocao.

    O encontro terminou com o compromisso de rezar muito e com f pelos seminaristas De-pois, celebrmos a Eucaristia, em ambiente sereno e familiar, onde a homilia foi em dilogo direto entre os catequizandos e o pro-co, padre Jos Batista, sobre a sua vocao, conta Elisa Duarte.

    Foi ainda entregue um car-to com a orao para cada fa-mlia. A concluso que graas a Deus, tudo correu muito bem e houve muito entusiasmo de todos os que participaram!.

    Parquia de VermoilUma grande sesso em con-

    junto da catequese paroquial de Vermoil, dirigida pelo proco, pa-dre Orlandino Bom, foi a opo desta comunidade.

    Primeiro, foi projetado um filme sobre a vida de um padre e sobre o seu percurso de vida ao servios dos outros. Depois, um vdeo com a entrevista ao pr-prio proco, feita pelo grupo do 7. ano da catequese. No final, a ora-o pelos nossos padres e uma proposta de continuidade des-sa orao em famlia, pensando no bem que os padres nos podem trazer, relata a paroquiana Isabel Mota.

    Como trabalho de casa, a resposta a duas perguntas: Que bem recebemos de um sacerdo-

    te? Que mais gosto no nosso pa-dre? As resposta seriam escritas numa folha previamente elabo-rada pelo SAV, em ordem a ser fechada em forma de cubo, um presente que foi entregue no do-mingo 24, na Missa, numa corri-da ao altar.

    A Maria e o Joo contaram como foi em sua casa... e vale a pena partilhar:

    No sbado, sentmo-nos em redor da nossa mesa, depois de jan-tarmos, e colocmos sobre a mesa o crucifixo, a Bblia, uma vela que a mam acendeu Ela disse que era para nos lembrarmos que Je-sus estava ali connosco. Foi aberto o lbum do casamento do pap e da mam e vimos aquela foto, em que olhavam um para o outro eu ain-da no existia! E estava l o padre Melquades a olhar para eles, com as mos erguidas que bom o casa-mento dos paps. Foi um bem que o padre trouxe minha famlia.

    Na tera-feira, ainda estavam as coisas do domingo em cima da mesa e perguntei se podamos fa-zer o trabalho da catequese. O meu mano mais novo queria logo pin-tar o lao no desenho do papel. Fi-quei toda irritada, porque ele pe-queno e no percebe nada mas o pai disse que eu ia escrever no de-senho e que ele podia pintar o lao est bem, disse eu, afinal no fazia mal nenhum.

    A me desligou a televiso e foi buscar as fotos dos batizados. Quando vi a foto do padre Raul a molhar a minha cabea, o pai disse que eu desde aquele dia fazia parte da famlia de Jesus! Fiquei a saber que aquele padre tambm trouxe uma coisa muito boa nossa fam-lia: eu e o meu mano fazemos par-te de Jesus. Obrigada, senhores pa-dres!

    Encontro Vicarial de Catequistas de Leiria

    Os catequistas das vrias parquias da vigararia de Leiria so convidados para um encontro, a ter lugar no salo paroquial da Azoia, na sexta-feira, dia 29 de novembro, s 21h00.

    Respondendo ao apelo do Bispo diocesano para que se criem la-os cada vez mais fortes entre a catequese e a famlia, a Equipa Vi-carial de Catequese de Leiria promove nesta iniciativa uma refle-xo sobre A Catequese e a Famlia. O tema ser desenvolvido por Jorge Cotovio, diretor do Secretariado de Pastoral Familiar da dio-cese de Coimbra.

    A noite terminar com um beberete de convvio para todos os presentes. | LMF

    No dia 7 de dezembro em Leiria

    Formao espiritual para catequistas

    Chamadosa acolher, viver e testemunhar o Amor o lema de uma manh de formao espiritual que o Servio Diocesano de Catequese (SCD) est a preparar para o sbado 7 de dezembro, das 09h30 s 12h30, no Seminrio de Leiria.

    Tendo como destinatrios preferenciais os catequistas, a sesso ter como orientador convidado o padre Jos Augusto Rodrigues, reitor do Seminrio e diretor do Departamento de Pastoral Fami-liar da Diocese.

    No incio do Advento, esta manh uma oportunidade para os catequistas viverem um tempo de orao e reflexo inserido na temtica diocesana e de marcarem a preparao do Natal com um momento forte de espiritualidade, adianta o padre Jos Henrique Pedrosa, diretor do SDC.

    A participao ser livre, mas dever ser comunicada anteci-padamente, at ao dia 3, por questes de preparao de materiais e do espao. Os contactos so o telefone 244825168 ou o correio [email protected]. | LMF

    Olhar dos mais novos

    sobre o Natal

    O jornal diocesano Presente Leiria-Ftima est a preparar duas edies especiais dedicadas ao Natal, nas quais quer espe-lhar o olhar das crianas e adolescentes sobre esta poca to es-pecial.

    Nesse sentido, pede a colaborao especial dos catequistas para motivarem as crianas e adolescentes a fazerem um dese-nho, cartaz ou outro trabalho similar alusivo ao Natal.

    Para que possam ser publicados, os trabalhos devero ser enviados para a redao do jornal at ao dia 6 de dezembro, de-vidamente identificados com o nome, idade e localidade do cen-tro de catequese do autor.

    Podero chegar via CTT (PRESENTE Leiria-Ftima, Semi-nrio Diocesano, 2414-011 Leiria) ou pelo email [email protected].

    Na prquia de Vermoil

    28 de novembro de 2013 5

  • DIOCESE Imprensa local

    Comunidade faz reflexo sobre a famlia

    Realizou-se, no passado dia 7 de no-vembro, na igreja da Golpilheira, uma tarde de reflexo sobre a famlia, de orao ma-riana e de convvio. O evento iniciou pelas 15h00 e contou com a exibio de um vdeo da conferncia sobre a famlia, proferida na S de Leiria aquando da assembleia dioce-sana que marcou o incio do ano pastoral qual se seguiu a orao do tero. A tarde terminou com um momento de convvio no Salo Paroquial. | Jornal da Golpilheira

    107. aniversrio da ampliao da igreja paroquial

    A assinalar o 107. aniversrio da am-pliao da igreja paroquial, o jornal publica um excerto do livro Filarmnica das Cor-tes. Volume I Da fundao s vsperas do Centenrio, publicado em 2008. O tex-to seleccionado inclui pargrafos relativos s importantes obras de ampliao da igre-ja das Cortes realizadas nos primeiros anos do sculo XX e inauguradas em 1906 assim como algumas plantas da poca. | Jornal das Cortes

    Minde acolhe peregrinos de Ftima

    O Pavilho Ana Sona, em Minde, re-cebeu uma vez mais centenas de peregri-nos que ali passaram a noite de 11 para 12 de outubro usufruindo de instalaes sani-trias e servio de lava-ps. assim que to-dos os anos, nos meses de maio e outubro, Minde apoia quem caminha para Ftima. | Jornal de Minde

    Arrancou o ano escutista em Albergaria dos Doze

    O ano escutista do Agrupamento 922 de Albergaria dos Doze arrancou no fim-de-semana dias 5 e 6 de outubro. O mo-mento foi assinalado no Parque de Lazer de Casal dos Bernardos, numa jornada que juntou escuteiros, pais e o assistente, padre Jos Frazo. Entre jogos e vrios momen-tos ldico, a jornada incluiu um momento de reflexo em volta da temtica o que a f no escutismo. | Os doze

    Assembleia de Natal da Comunidade Cristo de Betnea

    Festa de Jovens e FamliasA habitual Assembleia

    de Natal Festa de Jovens e Famlias da Comunidade Cristo de Betnea (CCB) vai realizar-se, este ano, em dois locais: em Ftima, de 29 de no-vembro a 1 de dezembro, e no Telhado (Vila Nova de Famali-co), de 6 a 8 de dezembro.

    Com o tema A alegria de ser Famlia Curada e Li-berta para o Amor!, esta fes-ta contar com a participao do padre Edinaldo Santos, da diocese de Penedo, Brasil, ps-graduado em psicopedagogia clnica e institucional, que tra-balha com jovens para a Nova Evangelizao.

    Desde 1991 que a CCB or-ganiza esta festa, um tempo de celebrao da f em Jesus Cristo como nico Salvador, contribuindo para que cada participante se prepare mais humana e espiritualmente para a celebrao do Natal de Jesus Cristo. O evento nasceu e continua ligado ao projeto Evangelizao 2000, desen-

    rolado um pouco por todo o mundo pelas Escolas de Nova Evangelizao que foram sur-gindo, a partir de 1990, como uma resposta ao apelo do en-to Papa Joo Paulo II. Por isso, esta iniciativa tambm espa-o privilegiado para a parti-lha de experincias e de pro-jetos do ideal missionrio para a Nova Evangelizao de pes-soas e culturas.

    Nesse mbito, durante este evento os jovens so de-safiados tarefa da evangeli-zao, podendo, os que assim o entenderem, iniciar e /ou re-novar a sua caminhada como

    Jovens Missionrios 2000.Por seu lado, as famlias

    presentes tm oportunidade de receber ajuda pessoal para uma reviso dos seus proble-mas em perspetiva de f e es-perana, buscando maior ajuda em Deus pela sua con-sagrao como famlia, atra-vs de Nossa Senhora da Es-perana.

    Neste ano de 2013, no res-caldo do Ano da F, esta as-sembleia ser uma especial ce-lebrao da f em Deus, criador do ser humano, da famlia hu-mana e da famlia espiritual que somos, na busca e na es-

    perana de mais e melhor nos ajudarmos a ser felizes, adian-ta uma nota do movimento.

    O convite para esta fes-ta , especialmente, aos jo-vens e casais que queiram re-fletir sobre a sua vida pessoal e familiar, aos desempregados que queiram partilhar os seus problemas, e em geral a todos os que se sentem ajustados vida, com ou sem alguma difi-culdade.

    Mais informaes po-dem ser pedidas pelo telefo-ne 249533750 ou email [email protected].

    LMF

    Ftima

    Colgio SCM celebra aniversrio do fundador

    O Colgio do Sagrado Co-rao de Maria de Ftima ce-lebrou o 211. aniversrio do fundador do Instituto, Ant-nio Pierre Jean Gailhac.

    As celebraes inicia-ram-se na tarde do dia 13 de novembro com atividades para os alunos envolvidos nos grupos pastorais do Colgio: Clube de Solidariedade, dele-gados JEGA (representantes pastorais de cada turma) e Mo-vimento CoMTigo (grupo de jovens). Durante a tarde par-ticiparam na atividade Super F A Saga continua, um ped-dy-paper realizado pelas ruas de Ftima e lugares emblem-ticos da F. Ao longo do per-curso, os alunos descobriram como tesouro o Tero Missio-nrio, um smbolo que cruza a Misso com a Orao. Termi-

    nado o peddy-paper, os parti-cipantes reuniram-se no audi-trio Jean Gailhac para ouvir a experincia missionria da Irm Cndida.

    A comemorao do ani-versrio de Jean Gailhac con-tinuou dia 16 de novembro, com o 12. encontro Nacio-nal da Famlia Alargada (FAS-CM). Este ano sob o tema da F, o encontro dividiu-se en-tre conferncias, oficinas e a Eucaristia. Os presentes tive-

    ram a oportunidade de assis-tir palestra de Paulo Cam-pino, professor no Colgio de Lisboa, com o tema Da f pro-fessada f vivida. Durante a tarde realizaram-se mais ofici-nas sobre a F vivida no apoio a crianas em risco; no apoio aos sem-abrigo; no apoio edu-cativo a adolescentes. O En-contro terminou com a Cele-brao Eucarstica.

    Em nota de imprensa, o colgio recorda que Antnio

    Pierre Jean Gailhac nasceu numa pequena cidade de B-ziers, no sul da Frana, a 13 de novembro de 1802. A 24 de fe-vereiro de 1849 funda o Insti-tuto das Religiosas do Sagra-do Corao de Maria (IRSCM). Hoje recordado como exem-plo de bondade, generosidade, amor e fidelidade ao projeto de Jesus Cristo continuando pre-sente nas dinmicas e na vi-vncia de cada projeto do IRS-CM. | SF

    28 de novembro de 20136

  • $em NotciasJornal paroquial apoia comunidade

    Com uma tiragem de 170 exemplares, o $em Notcias uma publicao que nasceu na vspera de Natal de 2000 pela mo do grupo $em ideias. A pu-blicao foi evoluindo, contando com a crescente colaborao do Centro Social de Seia, e hoje tem 12 pginas dedicadas aos mais va-riados assuntos da atualidade da parquia tratados por um novo corpo redatorial: a Equipa dos Seis.

    Historicamente, o jornal nasce com o objetivo de angariar fundos suficientes para mobilar uma sala para os jovens de Sei-a. Hoje pretende essencialmente informar a comunidade da vida

    da parquia e aproximar mais as pessoas. As verbas angariadas destinam-se a apoiar as ativida-

    des das crianas e jovens da pa-rquia, explica Telma Faria, do conselho de redao.

    DESTAQUE: Seia e Alburitel

    6Batismos

    15Batismos

    7Primeiras

    Comunhes

    14Primeiras

    Comunhes

    6Crismas

    12Crismas

    2Casamentos

    3Casamentos

    11Funerais

    15Funerais

    Seia e AlburitelComunidades solidrias

    Separadas pela histria, as parquias de Seia e de Alburitel esto h 23 anos unidas pelo mesmo proco. O padre Jos Lus Ferreira desde sempre promoveu a

    unio entre as comunidades e o seu sentido de paroquialidade. Hoje, reconhece as dificuldades de uma populao envelhecida e v nas mais recentes respostas

    sociais de Seia o futuro das suas comunidades.

    Sandrina Faustino

    Alburitel

    Parquias em nmeros 2013 (at Novembro)

    SeiaAclitos procuram formao contnua

    Formado h 14 anos, o gru-po de aclitos da parquia de Sei-a conta hoje com cerca de 30 ele-mentos, entre os 10 e os 28 anos. A sua dimenso e o planeamen-to de atividades permitem uma presena assdua pelos diversos lugares da parquia e respeti-vos centros de culto. A constan-te preocupao formativa mar-ca estes jovens que, mensalmente promovem sesses de formao litrgica. Telma Faria, respons-

    vel por este grupo, acredita que a principal preocupao de mo-mento prende-se com as mui-tas solicitaes que os jovens tm hoje em dia, deixando os servi-os Igreja para ltimo lugar. A mudana de residncia, associada ao casamento ou frequncia da universidade o principal motivo apontado pela formadora para o abandono do grupo. Mas a unio ao grupo est sempre presente, apesar da distncia, diz.

    Grupo coralO grupo coral da parquia de Seia conta hoje com 15 ele-mentos assduos e ocasio-nalmente reforado com ele-mentos dos grupos corais das capelas, do conselho pastoral, ou da catequese. A sua maior preocupao atual prende-se com as dificuldades em en-contrar pessoas para reforar o grupo.

    28 de novembro de 2013 7

  • EM DESTAQUE: Seia e Alburitel

    Duas parquias, uma orientao catequtica

    SeiaO ncleo de catequese de in-

    fncia de Seia conta este ano com 76 crianas do 1. ao 6. ano de en-sino. Elisabete Sousa, catequis-ta deste grupo, explica que este ano o grupo aderiu Campanha do Advento proposta pelo Servi-o Diocesano de Catequese (SDC) pelo que as crianas desenvolve-ro atividades pensadas para se-rem vividas essencialmente no espao familiar. Neste momento, as crianas esto a planear a ela-borao de um postal de Natal/prespio, em que as figuras da Sa-grada Famlia se cruzam com as da prpria famlia de cada crian-a, valorizando assim a vivncia e a orao em famlia.Os materiais sero entregues no ofertrio da missa do dia 22 de dezembro.

    No mbito da preparao li-trgica dos mais novos, Elisabe-te Sousa recorda que foram estas crianas que prepararam e ani-maram a liturgia do passado do-mingo, dia 17 de novembro. Foi interessante perceber como con-seguiram dar um toque especial a momentos como a entrada, o ofertrio ou mesmo nos cnticos da Missa, conta.

    Esta iniciativa ser repeti-da na Missa do prximo domin-go, dia 1 de dezembro, desta feita da responsabilidade dos mais ve-lhos, adolescentes que frequen-

    tam os 7., 8. e 9. anos de ensino.Tambm estes adolescentes

    esto a preparar a campanha do Advento. Seguindo a proposta do SDC, as suas atividades visam es-sencialmente o envolvimento da famlia e da comunidade. Assim, at ao dia 22 de dezembro, a co-munidade convidada a partici-par em momentos de orao, lei-tura e cnticos promovidos por este grupo de 27 jovens, oriundos de toda a parquia.

    Em Seia, a catequese dina-mizada por um grupo de 11 cate-quistas que entretanto reuniro para preparar as atividades espe-ciais a desenvolver depois do Natal.

    Na mira dos adultosSeia tambm teve uma ex-

    perincia de catequese com adul-tos. Durou dois anos e os que par-ticiparam gostaram bastante, recorda o padre Jos Lus Ferrei-ra. O grupo chegou a ter 30 for-mandos, que reuniam mensal-mente. O projeto foi enriquecedor para os participantes, pelo que se-ria bom que se repetisse no futu-ro. Por enquanto, o projeto com adultos centra-se na formao ca-tequtica para os pais das crianas que frequentam os primeiros trs anos de catequese. Uma iniciati-va que vem na sequncia da preo-cupao de envolver as realidades familiares nos projetos paroquiais e que, se calhar, vai acabar por ser

    uma continuidade da catequese de adultos, refere o proco.

    AlburitelNa parquia de Alburitel, a

    catequese conta este ano com 50 crianas e adolescentes do 1. ao 9. ano. dinamizada semanalmente, depois da Missa, por um grupo de nove catequistas voluntrios.

    Apesar de todos os cate-quistas terem ocupao profissio-nal e pessoal que no lhes deixa muito tempo livre, com dedica-o e empenho que preparam se-manalmente as sesses de cate-quese, promovendo nas crianas e jovens da parquia um espri-to de abertura e convvio com a Palavra de Deus, desenvolven-do ideais de justia, solidarieda-de e crescimento na sua formao pessoal e de cidadania, em estrei-ta colaborao com os pais e res-

    tante comunidade na educao na f crist, explicam as volun-trias Ana Cludia Pimenta e Na-trcia Dias.

    Para este ano, o grupo de ca-tequistas prev envolver os jo-vens pontualmente na animao da Eucaristia, desenvolver cam-panhas de solidariedade, visitas a lares e centros de dia e realizar as campanhas do Advento e da Qua-resma mediante as indicaes do SDC.

    Embora estejamos a pas-sar por uma fase econmica e so-cialmente difcil, que acaba por camuflar um pouco o chama-mento de Deus, com agrado que constatamos que a Sua Palavra, nem sempre inteligvel para o en-tendimento das crianas e jovens, lhes provoca uma agitao inte-rior saudvel que os leva a ques-tionarem os acontecimentos e os relatos presentes na Bblia, con-cluem as catequistas de Alburitel.

    ALBURITELPadroeiros e festas

    Igreja ParoquialPadroeira: Nossa Senhora do RosrioFesta anual: 7 de outubro ou domingo seguinteSagrado Corao de Jesus e SantssimoFesta anual: terceiro domin-go de agosto

    ToucinhosPadroeiro: Santssimo Sal-vador

    SEIAPadroeiros e festas

    Igreja ParoquialPadroeira: Nossa Senhora da PurificaoFesta anual: 2 de fevereiro ou domingo seguinteA festa inclui a cerimnia da bno e consagrao das mes com a igreja adornada com flores de meSagrado Corao de Jesus e SantssimoFesta anual: Segundo do-mingo de setembro

    FontainhasPadroeira: Nossa Senhora do Sagrado CoraoFesta anual: Penltimo do-mingo de julhoH anos em que no se rea-liza

    CristvosPadroeira: Nossa Senhora do DesterroFesta anual: ltimo domin-go de julho

    Valada:Padroeira: Nossa Senhora da Penha de FranaFesta anual: Primeiro do-mingo de agostoNos ltimos anos, a festa no se tem realizado

    Peras RuivasPadroeira: Nossa Senhora da SalvaoFesta anual: Segundo do-mingo de agosto

    LameirinhaUm pequeno centro de culto sem festividades

    Atividade desenvolvida em conjunto, pelos grupos de catequese das parquias de Alburitel e Seia: Passeio de catequistas - junho de 2012.

    28 de novembro de 20138

  • EM DESTAQUE: Seia e Alburitel Padre Jos Lus Ferreira

    Precisava de um PDM que ajudasse a fixar os jovens

    Proco de Alburitel e de Seia h 23 anos, o padre Jos Lus elogia a generosidade e capacidade de inter-

    ajuda das suas comunidades. O grande desafio est na motivao dos jovens, uma questo que passa

    primeiro por perceber como fix-los nestas parquias cada vez mais envelhecidas.

    Sandrina Faustino

    Seia e Alburitel, duas comuni-dades muito diferentesSim. Cada uma tem a sua histria e o seu percurso. Alburitel foi des-membrada de Seia em 1948. Sei-a tem 496 anos. antiga e com forte sentido de paroquialidade. uma comunidade correspons-vel e participativa. Em Alburitel, as pessoas so prestveis. Mas, s vezes, preciso pedir uma segun-da vez... mais pequena e centra-da num aglomerado onde todos vivem uns para os outros. Aqui as pessoas tm a necessidade de procurar mais privacidade. Sei-a uma parquia grande e mui-to dispersa, tem por isso uma ne-cessidade de maior proximidade.

    Como preparam o vosso plano pastoral?O projeto pastoral idntico nas duas parquias. Tm o mesmo ob-jetivo: descobrir o amor de Jesus Cristo. Os mtodos pastorais so os mesmos, o que poder ser di-ferente so as respostas s nossas propostas. Os encontros de cate-quese de preparao das campa-nhas do Advento ou da Quares-ma, por exemplo, so feitos em conjunto e temos percebido que assim so mais enriquecedores.

    Como vo abordar o tema da fa-mlia?Sempre defendemos o sentido da famlia e vamos continuar a trabalhar nesse sentido. Vamos abordar o tema no prximo Con-celho Pastoral, onde tambm va-mos comear a analisar os inqu-ritos e responder s suas questes. Vamos procurar que a famlia seja mais famlia.

    Promove a adeso aos coros da Sagrada FamliaSim. Dou-lhes muita importncia. A Sagrada Famlia percorre os la-res que valorizam a orao em fa-mlia e, a avaliar pelo que vamos ouvindo, percebemos que nes-ses lares, nesses dias, no se di-zem tantos palavres e se respei-tam mais os sentimentos de cada um. Hoje, temos 15 coros em Sei-a e trs em Alburitel. Temos 18 lares, alguns jovens, onde se reza em famlia todos os dias. Todos os meses, em cada parquia, h uma Missa para os que acolhem a Sa-grada Famlia. No vai muita gen-te, mas mais uma presena fa-miliar.

    Trata-se de um costume antigoSim, j existia quando cheguei. O meu antecessor implementou em Seia um movimento para pro-mover a Nova Imagem da Pa-rquia. Quando cheguei, havia hbitos bons e outros menos con-sequentes. Aproveitei os bons e esqueci os outros.

    Que outros bons exemplos en-controu?As equipas de ambientao vm desse tempo. A igreja no tem gastos na sua limpeza. Todas as semanas estas equipas limpam-na e adornam-na. Preparam a li-turgia do domingo e no h Missa sem entrada ou ofertrio solene sou leitores preparados. Este foi um dos hbitos que mantive e im-plementei em Alburitel.Outro, prende-se com o sentido da corresponsabilidade de Seia. Nas festas temos a participao de toda a gente. Todos os lugares esto presentes com bandeiras e

    ofertrios. H um sentido de co-munidade muito forte. Em Al-buritel diferente, a parquia s tem um centro de culto e o lugar dos Toucinhos est historicamen-te ligado parquia de Nossa Se-nhora das Misericrdias. Ain-da assim, essa comunidade est mais prxima e, ao longo dos anos ,mostra uma crescente vontade de participar.

    E o envolvimento dos jovens?Esse o maior desafio! Depois do Crisma, afastam-se. Temos um bom grupo de aclitos, alguns j crescidos, comprometidos e for-mados, outros casados, mas s.

    Consegue perceber por qu?Primeiro: so poucos, temos uma populao envelhecida e mui-tos jovens vo estudar ou traba-lhar para fora. Temos tambm os que optam pelas unies de fac-to e muitos acabam por se afas-tar. No se revoltam, continuam a aparecer nas festas e sempre que so solicitados. O seu afastamen-to afeta a vivncia das famlias. Se os conseguirmos motivar, con-seguiremos motivar as famlias, pois so eles que arrastam os pais e os avs.

    Sente que essa questo mais presente atualmente?Sim, tem-se acentuado de h uns anos para c. Em unio de facto, os jovens no podem ser padri-nhos, por exemplo, e as famlias ficam arrefecidas. Tambm temos casos de jovens que, depois do pri-meiro filho, querem casar para poder batizar o filho e reforar o compromisso com o sacramento

    do Matrimnio Se a Igreja con-seguir resolver esta questo, con-seguiremos ter mais jovens na Igreja e suas famlias.

    Que outras dificuldades sente?As comunidades so muito enve-lhecidas. Precisava de um Plano Diretor Municipal que ajudasse a fixar os jovens. Em Seia, o PDM contribuiu para que as pessoas fossem viver para o Entronca-mento, Ftima ou Ourm. Albu-ritel j tem maior fixao, o PDM ajudou a esta fixao, ainda assim tem poucos jovensOutra dificuldade tem a ver com as distncias em Seia. Tenho muitas capelas e pouca gente nas Missas. Os lugares so afastados e todos tm o seu centro de culto. No Natal passado, para as confis-ses, utilizmos as carrinhas do centro de convvio, que naque-le dia, em vez de levar os utentes para a ginstica, levaram os inte-ressados para a Confisso. Com a ajuda de mais trs ou quatro pa-dres, confessmos toda a gen-te. Correu bem e vamos repetir este ano. Tambm centralizei a catequese. uma alegria para as crianas, um benefcio para os pais e para os catequistas. No te-mos dificuldades em encontrar catequistas com formao acad-mica e humana. Felizmente, me-lhormos muito a qualidade.

    Nestes tempos conturbados que respostas sociais oferecem as parquias?Em Seia, felizmente, no senti-mos muito os efeitos do desem-prego. Temos muitas famlias a trabalhar na CP e muitos paro-

    quianos reformados. Sentem-se algumas dificuldades, mas tam-bm sinto que as pessoas se aju-dam entre si. H essa solidarieda-de e proximidade, tanto em Seia como em Alburitel.Em Seia h o grupo de carida-de que apoia famlias destrutura-das e tenta integr-las na comuni-dade. So sete elementos, um de cada lugar. Para arranjar fundos, tm um bar que abre segunda-feira. Fazemos trs campanhas ao longo do ano: a quermesse ali-mentar, em setembro, o ofertrio da noite de Natal e o ofertrio na Quinta-Feira Santa. Nesse dia, en-tregamos a arca onde as pessoas, ao longo da Quaresma, foram doando os seus alimentos. Na re-taguarda, temos o Centro Social Paroquial que apoia 150 famlias e, em conjunto, com o grupo de caridade, d cobertura a toda a comunidade. Falta-nos um servio paroquial de ao social organizado em Al-buritel. A freguesia tem uma ins-tituio particular de solidarie-dade social que d respostas s necessidades sociais. No temos um grupo de caridade organiza-do. Cada parquia tem capaci-dade de apoiar os vizinhos. Sin-to muita solidariedade social nas duas.

    Em termos de patrimnioGraas a Deus, estamos bem ser-vidos. Temos salas de catequese, salo para festas, salo para con-ferncias. S falta mesmo arran-jar o adro de Seia. Em Alburitel, a casa paroquial boa e est a ser-vir de cartrio e de salas de reu-nies e trabalhos.

    28 de novembro de 2013 9

  • Cartas do Leitor AGENDA

    29sexta

    Novembro Comunidade Cristo de Betnea Assembleia de Jovens e Famlias Famlia, Comunidade de F, de Amor e de Vida: Cura, Reconcilia-o e Consagrao das Famlias a Nossa Senhora (29/11 a 1/12)

    Comunidade Cristo de Bet-nea Orao semanal de louvor, adorao e intercesso

    Servio Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) Encontro de orao jovem Shem no Seminrio

    30sbado

    Novembro Centro de Preparao para o Matrimnio - Retiro Nacional

    Jornadas Santurio de Ftima Fundao Maria Me da

    Esperana (FMME) Adorao Noturna

    1domingo

    Dezembro Servio de Animao Vocacional (SAV) e Servio Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) Incio dos encontros do grupo vocacional Em Rede

    2segunda

    Dezembro Comunidade Vida e Paz (Centro de Moimento - Ftima) Lan-amento do Plano de Pastoral 2013/2014

    Servio de Animao Missio-nria (SAM) - Grupo Diocesano Ondjoyetu Encontro informal de trabalho, orao e convvio

    3tera

    Dezembro Escola Diocesana Razes da Esperana

    5quinta

    Dezembro Comunidade Vida e Paz (Centro de Moimento - Ftima) Dia Internacional do Voluntrio

    Vida Ascendente - Movimento Cristo de Reformados (VA) Reu-nio do Grupo do Freixial

    6sexta

    Dezembro Comunidade Cristo de Bet-nea Orao semanal de louvor, adorao e intercesso

    7sbado

    Dezembro Pr Seminrio - Encontros dos grupos Samuel e S. Paulo (7 e 8)

    Servio de Animao Mission-ria (SAM) - Grupo Diocesano Ond-joyetu Formao da Fundao F e Cooperao (FEC): Volunta-riado Missionrio e Espiritualida-de (1. Sesso, Lisboa) (7 e 8)

    Comunidade Cristo de Betnea Primeiros sbados dedicados formao e atividades com jovens

    Servio Diocesano de Cate-quese (SDC) Manh de orao (recoleco)

    Fundao Maria Me da Espe-rana (FMME) Adorao

    8domingo

    Dezembro Solenidade da Imaculada Con-ceio - Padroeira do Seminrio

    Bispo diocesano preside Missa no Santurio de Ftima

    CARTRIO NOTARIALDE MANUEL FONTOURA CARNEIRO

    PORTO DE MSCertifico para fins de publicao, que por escritura de justificao celebrada

    neste Cartrio Notarial, no dia vinte e cinco de Novembro de dois mil e treze, exa-rada a folhas cento e quarenta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Noventa e Dois A:

    LCIA DE JESUS GUILHERME e cnjuge GABRIEL MARQUES GONALVES, casa-dos sob o regime da comunho de adquiridos, naturais da freguesia de Santa Cata-rina da Serra, concelho de Leiria, l residentes na Travessa do Canto, 2, Ulmeiro, Nifs: 132 494 450 e 132 494 442, declararam:

    Que, ela mulher, com excluso de outrem, dona e legtima possuidora do pr-dio rstico sito em Ulmeiro, freguesia de Unio das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chaina, concelho de Leiria, composto de terra de semeadura, com a rea de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Jos D Oliveira, do sul com Rosaria de Jesus, do nascente com Jos Francisco Guilherme e do poente com cami-nho, no descrito na Segunda Conservatria de Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz sob o artigo 1729, por provenincia do artigo 1817, da freguesia de Santa Ca-tarina da Serra (extinta), com o valor patrimonial IMT de 207,34.

    Que adquiriu o referido prdio por compra verbal a Antnio Pereira Jnior, vi-vo, residente que foi em Ulmeiro, Santa Catarina da Serra, Leiria, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, ainda no seu estado de sol-teira.

    Que, no obstante no ter titulo formal de aquisio do referido prdio, foi ela que sempre o possu, desde aquela data at hoje, logo h mais de vinte anos, em nome prprio, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, cultivou-o e colheu os frutos, sempre com o nimo de quem exerce direito prprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gen-te, fazendo-o ostensivamente, e sem oposio de quem quer que seja, posse essa de boa-f, por ignorar lesar direito alheio, pacfica, porque sem violncia, contnua e pblica, por ser exercida sem interrupo e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

    Tais factos integram a figura jurdica da usucapio, que a justificante invoca, como causa de aquisio do referido prdio, por no poder comprovar a sua aquisi-o pelos meios extrajudiciais normais.

    Porto de Ms, vinte e cinco de novembro de dois mil e treze. A colaboradora com delegao de poderes, (Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes)

    Presente Leiria-Ftima, n 4157 P27, 28 de novembro de 2013

    CARTRIO NOTARIALDE MANUEL FONTOURA CARNEIRO

    PORTO DE MSCertifico para fins de publicao, que por escritura de justificao celebrada

    neste Cartrio Notarial, no dia vinte e um de Novembro de dois mil e treze, exara-da a folhas cento e trinta e duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzen-tos e Noventa e Dois - A:

    ENG. UZIEL FERREIRA BAPTISTA DE CARVALHO, casado, natural da freguesia de Monte Redondo, concelho de Leiria, l residente, na qualidade de gerente da so-ciedade comercial por quotas com a firma: "UZIEL CARVALHO, LDA", com o nmero nico de matrcula e de identificao fiscal 501 548 688, com sede em Aroeira, Mon-te Redondo, Leiria, matriculada na Conservatria de Registo Comercial de Leiria, com o capital social de cem mil euros, declarou:

    Que a sociedade sua representada dona e legtima possuidora, com excluso de outrem, do prdio rstico, sito em Raza do Amaral, freguesia de Coimbro, con-celho de Leiria, composto de pinhal e mato, com a rea de cinco mil e quatrocen-tos metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Leal, do sul com Jos Joaquim Duarte, do nascente com Herdeiros de Manuel Gomes e do poente com Jos Ramos Leal, no descrito na Segunda Conservatria do Registo Predial de Lei-ria, inscrito na matriz sob o artigo 3931, com o valor patrimonial IMT de 357,22, a que atribui igual valor.

    Que a sua representada adquiriu o referido prdio por compra verbal a Ma-nuel Pedrosa e esposa Maria Jlia Marques Laranjeira, residentes na Rua Padre An-tnio Vieira, 15, 2. direito, Lisboa, compra essa que teve lugar no ano de mil nove-centos e noventa.

    Que, no obstante a sua representada no ter ttulo formal de aquisio do refe-rido prdio, foi ela que sempre o possuiu, desde aquela data at hoje, logo h mais de vinte anos, em nome prprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos im-postos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos, sempre com o nimo de quem exerce direito prprio, sendo reconheci-da como sua dona por toda a gente, posse essa de boa f, por ignorar lesar direito alheio, pacfica, porque sem violncia, contnua e pblica, por ser exercida sem inter-rupo e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

    Tais factos integram a figura jurdica da usucapio, que o primeiro outorgan-te, em nome da sociedade justificante, invoca, como causa de aquisio do referido prdio, por no poder comprovar a sua aquisio pelos meios extrajudiciais normais.

    Porto de Ms, vinte e um de novembro de dois mil e treze. A colaboradora com delegao de poderes, (Ana Paula Cordeiro Pires de Sou-

    sa Mendes)Presente Leiria-Ftima, n 4157 P27, 28 de novembro de 2013

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    Reverendssimo, P. Jorge Guarda, nosso vigrio geral, com grande alegria que a nossa comunidade paroquial o acolhe ten-do presente, neste momento, o apelo evanglico: "Faz-te ao Largo", que hoje resplandece como estmulo vivo para esta co-munidade e desafio ao nosso novo proco, pe. Armindo, e por isso agradecemos, ao nosso D. Antnio, o dom da sua nomea-o.

    Agradecemos, igualmente e mais uma vez, ao pe. Bento pelo seu servio ao longo destes quase 20 anos na nossa par-quia, pedindo a Deus que o ampare na sua nova misso e ca-minhada, e que abenoe tambm as comunidades que a par-tir de agora o iro acolher.

    Estimado Padre Armindo, gostaramos, antes de mais, nes-te dia, manifestar a nossa alegria e esperana ao receb-lo nesta nossa casa que, a partir de hoje, tambm sua - Est c o Mestre e chama por ti (Jo 11,28).

    Desde o sculo XVIII que esta igreja matriz se ergue no co-rao desta terra como sentinela constante da f de um povo

    e templo do Senhor da Vida. Aqui se recolhem os ourienses nos momentos mais marcantes da sua vida, e aqui se encon-tram hoje para acolh-lo a si como amigo que vem ao seu en-contro e se junta a esta comunidade.

    E que feliz coincidncia, que a chegada de um novo pastor nossa parquia ocorra no incio do novo binio que a nossa Igreja diocesana dedica famlia e pastoral familiar!

    P. Armindo, seja a sua vinda e presena entre ns sinal de unio e de acolhimento, de desafio constante ao, para que a chama da F nos fortifique e nos ajude a sermos verdadei-ra comunidade de amor, constituda por todos, disposta e em-penhada a descobrir a beleza e a alegria de viver em famlia.

    Aceite, P. Armindo, a sincera e fraterna amizade destes seus paroquianos que o recebem de braos abertos como um dos seus, em pleno esprito de unio e comunho, no desejo de "Permanecer no amor de Cristo".

    "Bendito aquele que vem em nome do Senhor!" Seja bem-vindo pe. Armindo!

    28 de novembro de 201310

  • Sociedade e Cultura

    10. Semana de Estudo de Espiritualidade Inaciana

    Jesutas estimulam a reacreditar na vida

    Entre medos e confiana, reacreditar na vida o tema

    da 10. sesso de estudos de espiritualidade inaciana

    que decorre de 29 de novembro a 1 de dezembro,

    no Centro Pastoral Paulo VI, em Ftima. O evento

    ocorre de dois em dois anos e pretende possibilitar

    um aprofundamento da espiritualidade inaciana.

    Numa breve entrevista, o padre Lus Maria da

    Providncia SJ recorda que h dois anos participaram

    nesta iniciativa cerca de 600 pessoas e que nunca a espiritualidade inaciana foi

    to importante e necessria como nos dias de hoje. Esta

    uma espiritualidade para a vida de todos os dias, a

    ser encarnada por pessoas comuns, conclui.

    Sandrina Faustino

    O que motivou a realizao des-tas sesses, que j vo na sua 10. edio?As Semanas de Estudo de Espiri-tualidade Inaciana (SEEI) surgi-ram em 1991, quando a Compa-nhia de Jesus, ordem religiosa de que fazem parte os padres e ir-mos jesutas, celebrava os 450 anos de fundao. Cabe aqui fa-zer um esclarecimento: de facto, este evento formativo, que geral-mente ocorre de 2 em 2 anos, es-tende-se, no ao longo de toda a semana, mas ocupando apenas o fim de semana, de sexta noite ao domingo de manh. Pretende possibilitar um aprofundamen-to da espiritualidade inaciana aos leigos, religiosos e clero diocesa-no que nos sejam prximos, como tambm abrir para um pblico mais amplo, a sociedade em geral, todas as pessoas que porventura possam ter interesse e curiosida-de. H a possibilidade de se ins-crever no fim de semana comple-to, ou em apenas um dos dias e as inscries tambm podem ser fei-tas na altura.

    Qual a importncia do tema da sesso deste ano para a socie-dade atual?O tema ser desenvolvido no sen-

    tido duma concretizao crescen-te, passando por trs nveis: pri-meiramente, ser analisado no mbito da espiritualidade inacia-na; num segundo nvel, ser abor-dado segundo quatro perspetivas complementares: f e cultura; e famlia (casa) e trabalho (praa); por fim, temos um terceiro nvel, em que o tema ser tratado em oito campos ainda mais especfi-cos: cincia, juventude, poltica, compromisso social, arte, empre-sa, escola e ecologia. Neste tercei-ro nvel, cada participante ter possibilidade de fazer o seu pr-prio percurso, isto , proceder a escolhas em funo dos seus inte-resses, e ser-lhe- dada tambm a possibilidade de ter uma partici-pao mais activa. O tema em si no poderia ser mais pertinente e atual, indo ao encontro das di-ficuldades com que a sociedade portuguesa tem vindo a ser con-frontada nos ltimos anos. Tra-ta-se duma espiritualidade en-carnada que vai ao encontro do sentir das pessoas e as ajuda a ver os acontecimentos segundo essa perspetiva positiva, mas no in-gnua, que o Natal e a Pscoa da Ressurreio do Senhor nos abrem!

    Que expetativas tem em rela-o participao e s interven-es no evento?Tal como no encontro de h dois anos, o padre Vasco Pinto de Ma-galhes o principal responsvel por este evento. As expetativas so altas, atendendo qualidade e clareza dos conferencistas convi-dados, a que nos fomos habituan-do em anos anteriores.Trata-se duma aposta na comuni-cao, procurando encarnar a es-piritualidade crist na nossa cul-tura, falando uma linguagem que

    simultaneamente acessvel e exigente em termos da profundi-dade com que o tema tratado. A ltima SEEI teve mais de 600 par-ticipantes.

    Qual a importncia da espiri-tualidade inaciana para a nossa sociedade?Diria que nunca a espiritualida-de inaciana foi to importante e necessria como nos dias de hoje. Numa primeira fase da conver-so, Incio de Loyola, o fundador dos jesutas, vai beber fonte da espiritualidade crist, muito con-cretamente em mosteiros benedi-tinos e cartuxos. Posteriormente, j com 37 anos, encarou com se-riedade os estudos, tendo conclu-do os estudos na Universidade de Paris, com 44 anos de idade. Trata-se duma espiritualidade radica-da num profunda experincia de Deus e para ser vivida no corao das cidades, atenta promoo da justia e ao dilogo com a cultura, em colaborao com outros. No por acaso que S. Incio refere a necessidade de buscar, encontrar e amar a Deus em todas as coisas, isto em todas as realidades ter-renas que constituem o tecido da vida quotidiana. Esta uma espi-ritualidade para a vida de todos os dias, a ser encarnada por pes-soas comuns que no se distin-guem das outras, a no ser pelo simples facto de saberem colher a presena dinmica de Deus antes de mais em si mesmas, mas tam-bm nas aparentes pequenas coi-sas de que feita a vida, respon-dendo positivamente aos desafios que o Rei do universo lhes vai su-cessivamente lanando. E isto faz toda a diferena, proporcionando todo um outro sabor e sentido de plenitude existncia!

    ADAV - Leiria ajuda grvidas e novas mes

    A ADAV Associao de Defesa e Apoio da Vida uma associao de solidariedade so-cial, apartidria e no confessio-nal que, tal como o nome indica, tem como princpios nortea-dores da sua ao a defesa e o apoio da vida.

    Com uma delegao em Leiria, a associao tem procu-rado dar resposta a um nme-ro crescente de mes e famlias em dificuldades que a ela se di-rigem, prestando apoio psicol-gico, mdico, jurdico e social.

    Dos servios da ADAV Leiria tm beneficiado mulhe-res grvidas, purperas e suas famlias, tais como famlias com os mais variados problemas.

    Esta associao recorre a

    voluntrios para os seus ser-vios. Ser voluntrio ser em-preendedor, cooperante, pres-tvel, solidrio e muitos mais adjetivos poderiam ser aqui uti-lizados. atravs de nobres ges-tos de solidariedade e nobreza de carter que se faz volunta-riado na ADAV. Com o objetivo de ecoar a sua misso, esta asso-ciao tem por hbito estar pre-sente em eventos, como a Feira de Maio e a Aldeia de Natal.Morada e Contactos: Largo Salgueiro MaiaEd. Mercado Municipal, 1, sala 82400-221 Leiria244 80 20 40 / 965 11 22 [email protected]@[email protected]

    Henrique Pinto lana ensaio

    Orfeo de Leiria homenageia antigo presidente

    Amanh, dia 29 de No-vembro, o Orfeo de Leiria | Conservatrio de Artes (OLCA) promove um jantar de home-nagem a Henrique Pinto, pre-sidente da direo desta insti-tuio nos ltimos 31 anos. A iniciativa ir decorrer no segui-mento da apresentao do seu mais recente livro, Do Estado Novo ao Ps-modernismo cul-tural, Um Estudo de Caso, Uma histria de amor, a partir das 19h00, na Quinta do Fidalgo, na Batalha.

    Apoiado pelo OLCA e pela Grcio Editor, o livro ser apre-sentado por Manuel Assuno, reitor da Universidade de Avei-ro, enquanto Jos Reis, diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, fala-r do seu autor.

    Esta obra , como conta Henrique Pinto, um ensaio so-bre a cultura aplicado a um es-tudo de caso, embrulhado pela

    crnica duma dedicao exa-cerbada ao trabalho, uma his-tria de amor. Em cultura as aes no se fazem porque se fazem, mas porque h razes para as fazer. o estudo dessas razes, em concreto, com base numa imensa viso do mundo contemporneo, tendo por ob-jeto de estudo o Orfeo de Lei-ria | Conservatrio de Artes no perodo 1983-2013, que exploro nesta obra, salienta o autor.

    A participao na apresen-tao do livro livre e gratuita. | SF

    PAS

    28 de novembro de 2013 11

  • Papa recebeu dirigentes dos Comits Olmpicos da Europa

    Atletas no so mercadoriaO Papa disse durante uma

    audincia a dirigentes dos Comi-ts Olmpicos da Europa, que o mundo do desporto tem de cons-truir pontes e que os atletas no so uma mercadoria. Quando o desporto considerado unica-mente segundo parmetros eco-nmicos ou de obteno da vit-ria a todo o custo, corre-se o risco de reduzir os atletas a mera mer-cadoria, da qual se tira lucro, de-clarou o Papa Francisco, no pas-sado sbado, dia 23, no Vaticano, aquando da mencionada receo.

    Citado pela agncia Ecclesia, o Papa Francisco recordou ainda

    que o desporto harmonia, mas se prevalece uma busca desen-freada do dinheiro e do sucesso, esta harmonia quebra-se, e acres-centou que os prprios atletas que entram neste mecanismo per-dem o verdadeiro sentido da sua atividade, a alegria de jogar que os levou a fazer sacrifcios para se-rem campees.

    O Papa Francisco, assumi-do adepto do desporto, destacou os valores de amizade e leal-dade que so capazes de unir as pessoas. Afirmou que a Igre-ja v na atividade desportiva um instrumento vlido para

    o crescimento integral da pes-soa, por levar superao de si e do egosmo. A universali-dade da linguagem desportiva, acrescentou, supera fronteiras, lnguas, raas, religies e ideolo-gias, e tem a capacidade de unir as pessoas, favorecendo o dilo-go e o acolhimento.

    Aos dirigentes olmpicos disse: sois chamados a favore-cer a funo educativa do des-porto: todos temos conscincia da grande necessidade de for-mar desportistas animados pela retido, o rigor moral e um vivo sentido de responsabilidade. | SF

    Portugueses participaram na iniciativa do Vaticano

    Papa pede mudana no tratamento dos idosos

    O Papa Francisco apelou a uma mudana no tratamen-to aos idosos doentes, para que se complemente o modelo bio-mdico e se contrarie a tortura dos silncios.

    necessrio empenhar-se numa assistncia que, ao lado do tradicional modelo biomdico, se enriquea de espaos de dignida-de e liberdade, longe dos fecha-mentos e dos silncios, da tortu-ra dos silncios, disse, perante os participantes na conferncia in-ternacional promovida pelo Con-selho Pontifcio para a Pastoral no Campo da Sade, no passado sbado dia 23 de novembro.

    A iniciativa foi dedicada ao tema A Igreja ao servio da pes-soa idosa doente: o cuidado das pessoas afetadas por patologias neurodegenerativas, e contou com a participao de uma de-legao portuguesa constituda por 50 pessoas acompanhadas por monsenhor Vtor Feytor Pin-to, at agora coordenador nacio-nal da Pastoral da Sade, naque-le que foi o seu ltimo ato oficial.

    A notcia foi difundida pela agncia Ecclesia que refe-re ainda o destaque dado pelo Papa Francisco necessidade de acompanhar a vida religiosa das pessoas idosas com graves pato-

    logias degenerativas, assinalan-do a importncia do aspeto es-piritual e da relao com Deus num momento em que se per-dem capacidades cognitivas.

    Recordemos que a vida humana conserva sempre o seu valor aos olhos de Deus, para l de qualquer viso discriminado-ra, frisou.

    O Papa falou dos idosos como protagonistas na vida da Igreja, pedindo s comunida-des catlicas que sejam exem-plo para a sociedade na sua rela-o com os mais velhos, pessoas sempre importantes, mais, in-dispensveis. | SF

    No encerramento do Ano da F

    Papa convida orao pelos cristos perseguidos

    Invoquemos a proteo de Maria, especialmente para os nossos irmos e irms que so perseguidos por causa da sua f. So muitos, disse domingo o Papa Francisco, antes da orao do n-gelus, na Praa de So Pedro, por ocasio do encerramento do Ano da F.

    O Papa deixou ainda uma saudao comunidade ucrania-na que recordou o 80. anivers-rio do Holodomor (1932-1933), a grande fome provocada pelo re-

    gime sovitico, que causou mi-lhes de vtimas. No final do Ano da F, o Papa deixou tambm um pensamento reconhecido aos missionrios que, ao longo dos s-culos, anunciaram o Evangelho e lanaram as sementes da f em tantas partes do mundo. A este propsito, a agncia Ecclesia re-corda que foram cerca de 7 mi-lhes os ucranianos que morre-ram por ordem de Estaline, que desapossou as famlias agrrias das suas propriedades.| SF

    Futebol

    Papa recebeu presidente da FIFA

    Um momento inacredi-tvel foi como o presidente da FIFA, Joseph Blatter, definiu a audincia privada que teve com Papa Francisco, no passado dia 22 de novembro. Segundo o pre-sidente da FIFA, o Papa, assumi-do adepto de futebol, falou sobre a capacidade deste desporto em unir povos e construir pontes.

    O encontro ficou ainda as-sinalado pela oferta ao Santo Pa-

    dre da nova revista oficial, The Weekly, escrita em latim. Uma edio exclusiva que conta com uma fotorreportagem com o San Lorenzo de Almagro, clube que li-dera atualmente a liga argentina e do qual scio. O Papa recebeu ainda do dirigente de futebol uma camisa com o seu nome e o nme-ro 10.

    O encontro foi divulgado pela sala de imprensa da Santa S. | SF

    Vieram de 47 pases

    Catecmenos estiveram com o Papa

    Prontos a passar a Porta da F foi o nome dado iniciativa que reuniu no Vaticano cerca de 500 pessoas, em preparao para receber o batismo na Igreja Cat-lica. Vindos de 47 pases, entre os quais Rssia, Moldvia, Bsnia, Egito, Marrocos, Arglia, China, Quirguisto, Monglia e Cuba, os catecmenos fizeram-se acompa-nhar pelos catequistas e respon-deram s questes tradicionais do rito: qual o teu nome?, o que

    pedes Igreja de Deus? e o que te d a f?. Alguns destes adultos apresentaram testemunhos pes-soais, conforme refere a agncia Ecclesia.

    A cerimnia, presidida pelo Papa Francisco, decorreu entra-da da Baslica de So Pedro e in-seriu-se no contexto do encerra-mento do Ano da F, pretendendo ser um sinal de que este ano, que terminou no passado domingo, continua no futuro. | SF

    Vaticano

    Papa recorda cristos da Terra Santa e pede paz para a Sria

    O Papa Francisco evocou no Vaticano o testemunho das comunidades catlicas na Terra Santa e pediu paz para a regio, em particular na Sria. Preten-do alcanar todos os cristos que vivem na Terra Santa, na Sria e em todo o Oriente, a fim de ob-ter para todos o dom da paz e da concrdia, declarou o Papa no passado domingo, na homilia da missa conclusiva do Ano da F, perante os patriarcas e arcebis-pos maiores das Igrejas Orien-

    tais Catlicas, presentes na pra-a de So Pedro.

    A notcia foi veiculada pela agncia Ecclesia ao adiantar que o Papa Francisco deixou a esses responsveis palavras de reco-nhecimento do Bispo de Roma por estas comunidades que con-fessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes com um caro pre-o. O Papa destacou ainda a ini-ciativa de Bento XVI que convo-cou um Ano da F, iniciado em

    outubro de 2012, no 50. aniver-srio da abertura do Conclio Vaticano II. Para o Papa Fran-cisco, esta iniciativa providen-cial do Papa Emrito ofereceu a todos os catlicos a oportuni-dade de redescobrirem a beleza daquele caminho de f que teve incio no dia do nosso Batismo.

    A Missa conclusiva do Ano da F foi marcada pela primeira exposio pblica das relquias de So Pedro, colocadas junto ao altar. | SF

    28 de novembro de 201312

    MUNDO

  • OPINIO Margarida AlvimAssociao Casa Velha Ecologia e Espiritualidade

    Accio LopesEmpresrio

    Deus, o virtuoso

    Estamos condenados, a viver com Deus, qualquer que seja o local onde es-tejamos, a famlia a que pertenamos, a profisso que exeramos. No podemos fugir. Ele ama-nos imensamente, no s porque Pai, mas sobretudo porque o Criador.

    Mas, para alm de ser Pai e Criador Ele persegue-nos porque nos quer feli-zes, procura que a nossa viagem peregri-na deixe um rasto de perfume de Bem, de Fraternidade, de Amor ao Outro.

    Em meados do ms de Novembro reuniu-se em Ftima a Confern-cia Episcopal Portugue-sa e na sua Mensagem falou-se sobre os desa-fios ticos do trabalho Humano. Este documen-to, citando Joo Paulo II, na sua encclica Laborem Exercens diz A Igreja est convencida de que o trabalho constitui uma dimenso fundamental da existncia do Homem sobre a terra. No mes-mo documento cita o Papa Francisco que diz; importa voltar a colocar no centro a pessoa e o trabalho. O mesmo documen-to da CEP, quando se refere dignidade humana, diz que esta refere-se, antes de mais, a uma qualidade inerente prpria natureza humana

    Estas concluses remetem para uma sntese lgica: Se Deus est no Homem,

    tambm Se encontra no trabalho, na dig-nidade da pessoa Humana, porque estas realidades s existem porque Deus lhes deu o devido relevo de inviolveis e sa-gradas.

    com alegria e redobrada certeza que confirmo que existem muitos homens e mulheres que na nossa sociedade, sobre-tudo empresarial, procuram viver estes princpios e valores que a Igreja tanto re-leva. So jovens e adultos que procuram

    nos seus locais de tra-balho deixar rastos de radicalidade ao procu-rar viver Cristo nas suas empresas.

    No incio deste ms, em Lisboa, encontra-ram-se perto de 100 administradores e exe-cutivos de topo, maio-ritariamente de mul-tinacionais e grandes empresas, que tiveram a oportunidade de tes-temunhar que o exer-ccio de funes de grande exigncia no incompatvel com as

    boas prticas de princpios e valores cris-tos.

    Na interveno de D. Manuel Clemen-te, este relembrou o que est escrito no n 338 do Compndio da Doutrina Social da Igreja: A empresa deve caracterizar-se pela capacidade de servir o Bem Co-mum da sociedade mediante a produo de bens e servios teis.

    Matrimnio, caminho

    de converso

    Prometo ser-te fiel, amar-te e respei-tar-te, na alegria e na tristeza, na sade e na doena, todos os dias da nossa vida. Esta a promessa que os noivos fazem no dia do seu casamento. Nela se conden-sa uma vida, onde est tudo e ao mesmo tempo ainda est muito pouco. o incio de um caminho.

    Sendo uma promessa para uma vida inteira, esta necessariamente frgil se considerarmos apenas a vontade huma-na. Se assim for, esta uma promessa que tem tudo para no ser cumprida, simples-mente porque somos humanos, e por muito amor que duas pessoas que deci-dam unir-se em matrimnio tenham um ao outro, este sempre imperfeito. Mas esta promessa firme e definitiva, porque selada por um Amor maior, pelo dese-jo de Vida que no vem de uma vontade

    humana, por um sonho que Deus tem para cada um, para que sejam um s1.

    Este caminho do sacramento, do dom que j est, mas que se vai revelando em cada dia. a, no quotidiano, na entrega de cada dia, que esta promessa se vai concre-tizando. no confronto dirio com os nos-sos limites humanos que a unio se vai fa-zendo. Porque nesses momentos que o apelo fidelidade surge com toda a sua fora. Nas dificuldades na relao, na edu-cao dos filhos, na gesto da casa. A con-verso d-se porque o nosso limite a

    possibilidade de encontro com um Amor maior que nos resgata.

    A vida em famlia pois um terreno frtil de encontro, todos os dias, num con-fronto constante com as nossas capacida-des e com os nossos limites. No entanto, caminho de graa, pois a que o Senhor se revela, porque a sua graa mais forte do que a nossa fragilidade 2.

    1 - Jo 17, 212 - D. Antonio Marto, Carta Partoral A beleza e a alegria de viver em famlia.

    Pedro CorreiaProfessor do ensino superior politcnico

    com alegria que confirmo que existem

    muitos homens e mulheres que na nossa sociedade,

    sobretudo empresarial,

    procuram viver os princpios e valores

    que a Igreja tanto releva

    Este afinar do meu estado de alerta a poltica mais verde

    que poderemos adotar, garantia

    segura de uma ao transformadora.

    Um apelo nossa ateno

    Estar de vigia, uma atitude muito positiva, de cuidar do outro, estar atento. O Papa Francisco, desde o incio do seu Pontificado, desafia-nos a isso mesmo, a sermos cuidadores uns dos outros e da Criao. Na sua visita a Lampedusa, im-pelido pela solidariedade com tantos imi-grantes que ali chegam ou tentam chegar, apela tambm a uma vigilncia.

    Nesta manh quero, luz da Pala-vra de Deus que escutamos, propor algu-mas palavras que sejam sobretudo uma provoca-o conscincia de to-dos, que a todos incitem a reflectir e mudar con-cretamente certas ati-tudes.() Muitos de ns e neste nmero me in-cluo tambm eu es-tamos desorientados, j no estamos atentos ao mundo em que vivemos, no cuidamos nem guar-damos aquilo que Deus criou para todos, e j no somos capazes sequer de nos guardar uns com os outros. E, quando esta desorienta-o atinge as dimenses do mundo, che-ga-se a tragdias como aquela a que as-sistimos. (Homlia do Papa Francisco em Lampedusa, Missa pelas vtimas dos Nau-

    frgios, 8 de Julho de 2013)Pois penso que a vigilncia a que Jesus

    nos chama, esta mesma: estar em per-manente estado de ateno aos outros, o que implica uma atitude estrutural de dis-cernimento, de nos sabermos parte inte-grante deste Mundo, criados para cons-tantemente o transfigurar: num Mundo mais justo, com polticas solidrias e cen-tradas na dignidade de cada Pessoa (at todas as Pessoas, todas so chamadas e

    devem entrar na Bar-ca e chegar a Bom Por-to), com relaes fra-ternas intrinsecamente e essencialmente guia-das pelo Amor. Amor, Justia, Verdade trs bons critrios para ir aferindo, no dia-a-dia de casa, famlia, traba-lho, sociedade, poltica, o meu/ nosso Estado de Vigia pelos irmos e por mim prprio. Este afinar do meu estado

    de alerta (que passa a no ser vermelho, mas verde de estado on, sempre liga-do realidade e ao princpio e fim da nos-sa Vida - um alerta ecolgico), a poltica mais verde que poderemos adotar, garan-tia segura de uma ao transformadora.

    A converso d-se porque o nosso limite a possibilidade de encontro com um Amor maior que nos resgata

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  • LITURGIA: 1 de dezembroComentrio Que venha Aquele que j est entre ns

    advento. De novo, do mais n-timo da alma, se renova um suspiro de f e de esperana Vinde, Senhor, no tardeis! Pode, at, ser um grito vindo do sofrimento da perda ou do vazio da solido, da dor da in-compreenso ou da simples du-reza e rotina da vida. Este o tempo favorvel para suspi-rar e mesmo para gritar Vin-de, Senhor, para que os nossos anseios no sejam em vo e as nossas feridas possam ser cura-das e o nosso canto possa ser de sincera alegria. Vinde, Senhor, e ficai connosco. Que venha, pois, Aquele que j est entre ns. Que venha pelo reconheci-mento grato do nosso corao Meu Senhor e meu Deus! Sim, o reconhecimento da Sua pre-sena converter as lanas da nossa violncia em arados ho-nestos e a aridez da nossa terra em jardim bem irrigado. O que estril voltar a ser fecundo. E o triste voltar a cantar. Nas trevas que nos envolvem uma luz nova brilhar. E o medo dar lugar confiana. Esta a hora de nos levan-tarmos do sono, adverte-nos o Apstolo Paulo, no se d o caso de que, vindo inesperada-mente, o Senhor nos encontre a dormir, distrados e perdidos, anestesiados e descentrados, como nos dias de No. A sua vinda certa, mas no eviden-te. Pode vir quando no se es-pera e manifestar-se onde no pensaramos e fazer-se presen-te em pessoas em quem nun-ca esperaramos v-lo. No se esperando, quando vem, o Se-nhor poder no ser reconhe-cido. Passar por ns, mas no saberemos que Ele: ficare-mos insensveis, indiferentes. Vir para ns, mas no O aco-lheremos. Bater nossa por-

    ta, mas no abriremos. Admira-dos, poderemos, at, perguntar, mas quando vieste, Senhor, e no te reconhecemos?. Ele po-der responder-nos, sempre que um irmo teu veio ao teu encontro, fui Eu que te procu-rei; cada momento da tua vida foi um lugar em que Me sentei mesa contigo. O lugar da sua vinda a vida de todos dos dias. Por isso, o dom do reconheci-mento pede a graa da ateno. E este o tempo favorvel para curar o olhar e a audio, o to-que e o gosto e, assim, reapren-der a ateno presena do Se-nhor entre ns.

    Reconhecer ou no reconhecer a presena do Senhor, acolh--lO ou no O acolher no in-diferente um ser tomado e outro deixado, diz-nos o Evan-gelho. Na graa da f joga-se o drama da vida. Porque o Se-nhor a Luz que rompe as tre-

    vas, o horizonte que abre o que fechado, a vida que vence a morte. No O reconhecer e no O acolher significar no re-nascer para a vida. Porm, no o medo que nos alimenta a es-perana. No o temor que nos prepara para a vinda surpreen-dente do Senhor. Ser, antes, a firmeza da confiana que nas-ce do amor que nos tem. Aque-le que esperamos Aquele que j est entre ns no sinal da sua cruz, lugar incondicional do seu amor por ns. Em breve, O ve-remos, de novo, no gesto de se fazer menino, to simples, to dado. To presente. assim que vem, assim que est, como amante, como Aquele que ama. Por isso, estar vigilantes e espe-rar, para ns, , tambm, uma forma de dizer o nosso amor. Queremos tanto que o Senhor venha! Porque, ainda que to imperfeitamente, tambm O amamos.

    Jos Frazo Correia, sjsacerdote jesuta

    No O reconhecer e no O acolher

    significar no renascer para a vida

    A visita do AnjoChegou o tempo de Deus executar o Seu plano de amor. Ele enviou um anjo chamado Gabriel para transmitir a uma jovem a grande notcia.O nome da jovem era Maria. Ela era noiva de Jos, descendente de David. O anjo chegou onde ela es-tava e disse-lhe:-Salve, Maria, tu s muito querida por Deus.Maria ficou assustada, mas Gabriel continuou:-Foste escolhida para ser a me do salvador.Ento, ela perguntou:

    -Como que isso poder acon-tecer?Eu nem sou casada!O anjo explicou-lhe que a sua gra-videz seria obra do Esprito Santo.Ento, Maria Disse:-Eis aqui a serva do Senhor, que se realize em mim o que Deus quer.Jos, seu noivo, no princpio no entendeu muito bem aquela histria,

    mas, como era um homem justo e gostava de realizar a vontade de Deus, resolveu adoptar a criana que iria nascer.

    In: A Minha Primeira Bblia com a Turma da Mnica, Grfica de Coimbra 2

    Agora, recorta e constri o teu anjo

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    LITURGIA: 1 de dezembro

    Ano A Advento Domingo I

    8 de dezembro | Solenidade Imaculada ConceioEntradaExulto de alegria M. Silva, 390Nos te cantamos e aclamamos F. Borda, 935

    SalmoCantai ao Senhor um cntico novoC. Silva, 1105O meu esprito exulta AleluiaC. Silva, 564

    Apresentao dos DonsAv Maria cheia de graa M. Silva, 901Av Theotkos F. Melro / C. Silva, 904

    ComunhoEis que uma Virgem B. Sousa, 317O trigo que Deus semeou C. Silva, 618

    Ps-comunhoTu s a glria de Jerusalm M. Lus, 968Feliz s Tu porque acreditaste C. Silva, 923

    FinalDesde toda a eternidade P. Decha, 919 Virgem Santa e Imaculada M. Lus, 975

    Sugesto de cnticos

    Leitura I

    Leitura do Livro de IsaasViso de Isaas, filho de Ams, acerca de Jud e de Jerusalm: Suceder, nos dias que ho-de vir, que o monte do templo do Se-nhor se h-de erguer no cimo das monta-nhas e se elevar no alto das colinas. Ali afluiro todas as naes e muitos povos acorrero, dizendo: Vinde, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Ja-cob. Ele nos ensinar os seus caminhos e ns andaremos pelas suas veredas. De Sio h-de vir a lei e de Jerusalm a palavra do Senhor. Ele ser juiz no meio das naes e rbitro de povos sem nmero. Converte-ro as espadas em relhas de arado e as lan-as em foices. No levantar a espada nao contra nao, nem mais se ho-de preparar para a guerra. Vinde, casa de Jacob, cami-nhemos luz do Senhor. Palavra do Senhor.

    Is 2, 1-5

    Salmo

    Vamos com alegria para a casa do Senhor.

    Alegrei-me quando me disseram:Vamos para a casa do Senhor.Detiveram-se os nossos passoss tuas portas, Jerusalm.

    Para l sobem as tribos, as tribos do Senhor,segundo o costume de Israel, para celebrar o nome do Senhor;ali esto os tribunais da justia,os tribunais da casa de David.

    Pedi a paz para Jerusalm:Vivam seguros quantos te amam.Haja paz dentro dos teus muros,tranquilidade em teus palcios.

    Por amor de meus irmos e amigos,pedirei a paz para ti.Por amor da casa do Senhor,pedirei para ti todos os bens.

    Salmo 121 (122), 1-2.4-5.6-7.8-9 (R. cf. 1)

    Leitura II

    Leitura da Epstola do apstolo So Paulo aos RomanosIrmos: Vs sabeis em que tempo esta-mos: Chegou a hora de nos levantarmos do sono, porque a salvao est agora mais perto de ns do que quando abramos a f. A noite vai adiantada e o dia est pr-ximo. Abandonemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, evitando comezainas e excessos de bebida, as devas-sides e libertinagens, as discrdias e ci-mes; no vos preocupeis com a natureza carnal para satisfazer os seus apetites, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo.Palavra do Senhor.

    Rom 13, 11-14

    Aleluia

    Refro: Aleluia. Repete-seMostrai-nos, Senhor, a vossa misericrdiae dai-nos a vossa salvao. Refro.

    Salmo 84, 8

    Evangelho

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo So MateusNaquele tempo, disse Jesus aos seus disc-pulos: Como aconteceu nos dias de No, assim suceder na vinda do Filho do ho-mem. Nos dias que precederam o dil-vio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, at ao dia em que No en-trou na arca; e no deram por nada, at que veio o dilvio, que a todos levou. As-sim ser tambm na vinda do Filho do homem. Ento, de dois que estiverem no campo, um ser tomado e outro deixado; de duas mulheres que estiverem a moer com a m, uma ser tomada e outra deixa-da. Portanto, vigiai, porque no sabeis em que dia vir o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que ho-ras da noite viria o ladro, estaria vigilan-te e no deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vs tambm preparados, porque na hora em que menos pensais, vir o Fi-lho do homem.Palavra da salvao.

    Mt 24, 37-44

    Orao dos Fiis

    Irmos e irms: Peamos ao Pai, que est nos cus, que as prximas solenidades do Natal tra-gam luz e esperana ao corao de cada ser hu-mano, dizendo (ou: cantando), com toda a con-fiana:R. Ouvi-nos, Senhor.Ou: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.Ou: Senhor, venha a ns o vosso reino.

    (Este esquema de orao poder ser feita por dois leito-res, sendo que um l a frase bblica e o outro a prece)

    1. Vinde, subamos ao monte do Senhor, () Ele nos ensinar os seus caminhos (Is 2, 3).Vs que edificastes sobre o vosso monte san-to a Santa Igreja, tornai-nos dceis ao que por Ela nos ensinais e confirmai na f e na cari-dade o Papa e todos os Bispos. Oremos.2. Abandonemos as obras das trevas (Rm 13, 12). queles que revestistes no santo ba-tismo com a vossa graa fazei que no se-jam semeadores de trevas e de morte, mas colaboradores da verdade e promotores da vida. Oremos.3. Revistamo-no