2º trimestre de 2018 gerenciamento de riscos – pilar 3 ... · de riscos , diretoria de riscos,...

59
2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 (Circular 3.678/13)

Upload: dangkhanh

Post on 11-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

(Circular 3.678/13)

Page 2: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

2

Índice

1. Sumário ...................................................................................................................................................... 4

1.1 Objetivo ............................................................................................................................................. 4

1.2 Principais indicadores ........................................................................................................................ 4

2. Balanço patrimonial (R$ mil) ..................................................................................................................... 5

3. Participações societárias ........................................................................................................................... 7

4. Gerenciamento integrado de riscos e de capital ....................................................................................... 7

5. Gerenciamento de Capital ......................................................................................................................... 8

5.1. Estrutura e responsabilidades ........................................................................................................... 9

5.2. Requerimentos de capital................................................................................................................ 10

5.3. Composição do Patrimônio de Referência e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) ................ 11

6. Risco de crédito ....................................................................................................................................... 17

6.1. Definição de risco de crédito ........................................................................................................... 17

6.2. Gerenciamento de risco de crédito ................................................................................................. 17

6.3. Risco de Crédito de Contraparte ..................................................................................................... 19

6.4. Teste de Estresse ............................................................................................................................. 19

6.5. Estrutura e responsabilidades ......................................................................................................... 20

7. Risco de mercado .................................................................................................................................... 30

7.1 Definições ........................................................................................................................................ 30

7.2 Estrutura e responsabilidades ......................................................................................................... 30

7.3 Classificação das operações ............................................................................................................ 31

7.4 Composição dos fatores de risco de mercado ................................................................................ 33

7.5 Metodologia de gestão de risco de mercado .................................................................................. 34

7.6 Metodologia para a carteira de não negociação (banking book) .................................................... 35

7.7 Dados quantitativos de gestão de risco de mercado ...................................................................... 39

8. Risco de liquidez ...................................................................................................................................... 41

8.1 Definição .......................................................................................................................................... 41

8.2 Estrutura e responsabilidades ......................................................................................................... 41

8.3 Composição dos fatores de risco de liquidez .................................................................................. 43

9. Risco operacional ..................................................................................................................................... 44

9.1 Definição .......................................................................................................................................... 44

9.2 Estrutura e responsabilidades ......................................................................................................... 44

9.3 Classificação de evento de risco operacional .................................................................................. 47

Page 3: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

3

9.4 Causas de Risco Operacional ........................................................................................................... 47

9.5 Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional .................................................................. 48

9.6 Gestão de continuidade de negócios .............................................................................................. 49

9.7 Risco de conformidade .................................................................................................................... 50

10. Risco Socioambiental ........................................................................................................................... 50

10.1 Definição .......................................................................................................................................... 50

10.2 Estrutura e responsabilidades ......................................................................................................... 51

10.3 Impactos decorrentes de Evento de Riscos Socioambientais ......................................................... 52

11. Anexo I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR .... 53

Page 4: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

4

1. Sumário

1.1 Objetivo

Este relatório apresenta informações do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval (“Conglomerado

Daycoval” ou “Conglomerado Prudencial”) requeridas pelas Circulares BACEN nº 3.678/13 ,nº 3.716/14 e

Resolução 4.557/17, que dispõem sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos integradas

e de capital, à apuração do montante de ativos ponderados pelo risco e do Patrimônio de Referência (PR).

1.2 Principais indicadores

Page 5: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

5

2. Balanço patrimonial (R$ mil)

Conglomerado Consolidado Ref.

30 de junho de 2018 Prudencial Diferenças Publicação Anexo I

Ativo circulante e realizável a longo prazo 25.541.700 239.639 25.781.339

Disponibilidades 144.669 41 144.710

Aplicações interfinanceiras de liquidez 5.415.119 - 5.415.119

Aplicações no mercado aberto 5.010.686 - 5.010.686

Aplicações em depósitos interfinanceiros 313.438 - 313.438

Aplicações em moedas estrangeiras 90.995 - 90.995

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 2.285.465 268.159 2.553.624

Carteira própria 1.669.511 198.158 1.867.669

Vinculados a operações compromissadas 95.316 - 95.316

Instrumentos financeiros derivativos 420.272 - 420.272

Vinculados à prestação de garantias 100.366 - 100.366

Vinculados à provisões técnicas de seguros - 70.001 70.001

Relações interfinanceiras 117.427 - 117.427

Pagamentos e recebimentos a liquidar 5.522 - 5.522

Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 111.720 - 111.720

Correspondentes 185 - 185

Operações de crédito 11.127.047 - 11.127.047

Operações de crédito 12.045.404 - 12.045.404

(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) (918.357) - (918.357)

Operações de arrendamento mercantil 612.150 - 612.150

Arrendamento mercantil a receber 623.651 - 623.651

(Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) (11.501) - (11.501)

Outros créditos 5.661.828 9.018 5.670.846

Avais e fianças honrados 11.757 - 11.757

Carteira de câmbio 978.435 - 978.435

Rendas a receber 13.441 837 14.278

Negociação e intermediação de valores 3.099 - 3.099

Prêmios de seguros a receber - 81 81

Outros créditos diversos 4.832.394 8.100 4.840.494

(Provisão para outros créditos) (177.298) - (177.298)

Outros valores e bens 177.995 (37.579) 140.416

Bens não de uso próprio 112.843 - 112.843

(Provisão para perdas com BNDU) (10.665) - (10.665)

Despesas antecipadas 75.817 (37.579) 38.238

Ativo permanente 875.918 (793.662) 82.256

Investimentos 797.512 (796.886) 626

Participações em controladas - no país 797.066 (797.066) -

Outros investimentos 446 180 626

Imobilizado de uso 78.406 3.045 81.451

Outras Imobilizações de Uso 104.066 3.620 107.686

(Depreciações acumuladas) (25.660) (575) (26.235)

Intangível - 179 179

TOTAL DO ATIVO 26.417.618 (554.023) 25.863.595

Page 6: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

6

Conglomerado Consolidado Ref.

30 de junho de 2018 Prudencial Diferenças Publicação Anexo I

Passivo circulante e exigivel a longo prazo 23.118.067 (554.997) 22.563.070

Depósitos 4.834.458 (79.064) 4.755.394

Depósitos à vista 682.397 (1.587) 680.810

Depósitos interfinanceiros 355.594 - 355.594

Depósitos a prazo 3.787.357 (77.477) 3.709.880

Depósitos em moeda estrangeira 9.110 - 9.110

Captações no mercado aberto 1.922.878 - 1.922.878

Carteira própria 93.402 - 93.402

Carteira de terceiros 1.829.476 - 1.829.476

Carteira livre movimentação - - -

Recursos de aceites e emissão de títulos 10.469.082 (575.856) 9.893.226

Letras de crédito imobiliário 640.607 - 640.607

Letras de crédito do agronegócio 592.614 - 592.614

Letras financeiras 7.301.367 (547.447) 6.753.920

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.934.494 (28.409) 1.906.085

Relações interfinanceiras 11.809 - 11.809

Relações interdependências 63.214 - 63.214

Obrigações por empréstimos 2.104.936 - 2.104.936

Empréstimos no exterior 2.104.936 - 2.104.936

Obrigações por repasses - instituições oficiais 433.047 - 433.047

BNDES 330.209 - 330.209

FINAME 102.838 - 102.838

Instrumentos financeiros derivativos 34.146 - 34.146

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - 67.829 67.829

Outras obrigações 3.244.497 32.094 3.276.591

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 12.977 - 12.977

Carteira de câmbio 464.771 - 464.771

Sociais e estatutárias 75.866 490 76.356

Fiscais e previdenciárias 411.047 9.499 420.546

Negociação e intermediação de valores 2.065 - 2.065

Dívidas subordinadas 10.254 - 10.254

Outras obrigações diversas 2.267.517 22.105 2.289.622

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 102.981 - 102.981

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - 974 974

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.196.570 - 3.196.570 a

Capital- 1.892.143 - 1.892.143

De domiciliados no país 1.892.143 - 1.892.143 b

Reservas de lucros 1.126.351 - 1.126.351 c

Reserva legal 186.034 - 186.034

Estatutárias 940.317 - 940.317

Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores

mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (188) - (188)

Lucros acumulados 178.264 - 178.264 d

TOTAL DO PASSIVO 26.417.618 (554.023) 25.863.595

d

Page 7: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

7

3. Participações societárias

As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e aplicado

a todas as coligadas em que o Banco tenha influência significativa (1). O quadro a seguir apresenta o valor

contábil e o valor justo destas participações:

(1) Entende-se por influência significativa, o poder de participar nas decisões das políticas operacional e financeira da investida,

quando não há controle ou controle conjunto sobre tais políticas. Presume-se que há influência significativa quando um investidor

participa direta ou indiretamente (através de subsidiária) com 20% ou mais do poder de voto da investida, a não ser que se

demonstre o contrário.

4. Gerenciamento integrado de riscos e de capital

O Daycoval entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor às entidades

integrantes do Conglomerado Prudencial, acionistas, colaboradores e clientes, além de contribuir para o

fortalecimento da governança corporativa e do ambiente de controle interno. Por isso, realiza investimentos

constantes para aperfeiçoar processos, procedimentos, critérios e ferramentas de gestão de riscos

operacionais, de mercado, liquidez, crédito, conformidade, socioambiental e de gerenciamento de capital,

com o objetivo de garantir um elevado grau de segurança em todas as suas operações.

O Daycoval adota medidas preventivas e atua de forma contínua no aprimoramento de suas políticas de

riscos e sistemas de controles internos para evitar ou minimizar ao máximo a exposição aos riscos.

O Daycoval conta com estrutura de gerenciamento contínuo e integrado de riscos alinhada aos objetivos

estratégicos da instituição e com estrutura de gerenciamento contínuo de capital, capacitadas a identificar,

monitorar, controlar e mitigar os riscos inerentes às suas atividades, assim como disseminar a cultura de

mitigação destes riscos. Conta ainda com comitês e reportes periódicos das áreas envolvidas de forma a

garantir a adequada gestão de riscos e uma governança eficiente, avaliadas pelo Comitê de Riscos.

O gerenciamento de Risco Operacional, de Risco de Conformidade e de Continuidade de Negócios estão

inseridos na estrutura do gerenciamento de Riscos, Controles e Compliance. Essa estrutura é composta pelo

Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Riscos, Diretoria de Riscos e Gerência de Riscos,

Controles e Compliance.

A estrutura de Risco de Mercado e Liquidez é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva,

Comitê de Riscos, Diretoria de Riscos, Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e Gerência de Risco de Mercado

e Liquidez.

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Valor contábil

Capital fechado 935,5 907,8 810,7 803,5 291,1 3,1% 221,4%

Valor justo

Capital fechado 935,5 907,8 810,7 803,5 291,1 3,1% 221,4%

Resultado de equivalência patrimonial 27,3 11,7 6,7 12,5 11,5 133,3% 137,4%

Requerimento de capital para participações societárias 79,6 78,5 83,2 82,8 28,0 1,4% 184,6%

Variação20172018

Page 8: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

8

A estrutura de Risco de Crédito é formada pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de

Riscos, Diretoria de Riscos, Comitê de Risco de Crédito e Gerência de Risco de Crédito.

A estrutura de Risco Socioambiental é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê

de Riscos, Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental.

A estrutura de Gerenciamento Contínuo de Capital é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria

Executiva, Comitê de Riscos, Comitê de Gerenciamento de Capital e Gerência de Capital.

Em 22 de fevereiro de 2018, para instituições financeiras do Segmento S3 (conforme Resolução CMN

nº 4.553/17), entrou em vigor a Resolução CMN 4.557 que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de

riscos e a estrutura de gerenciamento de capital.

O Banco Daycoval S.A. está aderente às melhores práticas de gerenciamento de riscos e capital previstas na

Resolução CMN 4.557, e não possui impactos significativos.

O Conselho de Administração é o responsável pelas informações divulgadas nesse relatório sobre as

estruturas de gerenciamento de riscos e de capital.

5. Gerenciamento de Capital

O Conselho de Administração, órgão máximo no gerenciamento de capital do Conglomerado Daycoval, é o

responsável por aprovar a Política de Gerenciamento de Capital, o nível aceitável de capital, aprovar o plano

de capital e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado, além de revisar as políticas e as

estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo anualmente, de forma

a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e com as condições de

mercado.

Adicionalmente, os eventuais apontamentos levantados pelos auditores, são levados ao conhecimento do

Conselho de Administração, que avalia a necessidade de implementação de eventuais melhorias.

Page 9: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

9

5.1. Estrutura e responsabilidades

Papéis Principais Responsabilidades

Conselho de

Administração e

Diretoria

Aprovar a Política de Gerenciamento de Capital;

Aprovar o nível aceitável de capital;

Aprovar o plano de capital e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado;

Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento de capital; e

Revisar as políticas e as estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo anualmente, de forma a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico e com as condições de mercado.

Diretor Estatutário

responsável pelo

Gerenciamento de

Capital

Tem a função de implantar os controles de gerenciamento de capital;

Acompanhar o cumprimento dos termos da Política de Gerenciamento de Capital, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Gerenciamento de Capital; e

Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.

Comitê de Riscos

Integrados e de

Capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado prudencial;

Comitê de

Gerenciamento de

Capital

Assegurar que sejam cumpridas as determinações e objetivos da Política de Gerenciamento de Capital;

Propor alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam capital e submeter à aprovação da Diretoria e Conselho de Administração;

Definir mecanismos que possibilitem a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela Instituição, inclusive aqueles não cobertos pelo PRE (Patrimônio de Referência Exigido);

Definir as premissas para a elaboração do plano de capital para o horizonte mínimo de três anos, o qual deve abranger todos os itens definidos pelo órgão regulador;

Acompanhar o nível de capital da Instituição;

Formalizar e divulgar as decisões tomadas no âmbito do Comitê de Gerenciamento de Capital;

Assegurar a existência de um plano de contingência factível e apropriado às características e porte da Instituição; e

Assegurar a continuidade dos procedimentos e controle do gerenciamento do capital através da formação de backups das funções estabelecidas nas equipes, garantindo a manutenção dos controles e acompanhamento.

Page 10: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

10

Papéis Principais Responsabilidades

Gerenciamento de

Capital

Implementar e monitorar as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como atender às solicitações do Comitê de Gerenciamento de Capital;

Estabelecer e documentar os parâmetros e indicadores de acompanhamento do nível de capital da Instituição;

Elaborar plano de capital com base nas premissas assumidas pelo Comitê de Gerenciamento de Capital;

Realizar simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital;

Elaborar relatórios gerenciais mensais sobre a adequação do capital; e

Elaborar relatório, com periodicidade mínima anual, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento de capital, a qual deverá ser evidenciada em relatório de acesso público.

Auditoria Interna

Revisão periódica independente do processo de acompanhamento e monitoramento de capital, como parte dos trabalhos de auditoria interna da Instituição, abordando os seguintes aspectos mínimos:

- Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;

- Revisão da estrutura organizacional da área;

- Revisão dos processos de apuração dos níveis de capital;

- Revisão dos sistemas de informação e bases de dados utilizados para a apuração do capital da Instituição e dos níveis mínimos de capital, conforme definições dos órgãos reguladores (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);

- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas no plano de capital;

Revisão do Funcionamento e deliberações do Comitê de Gerenciamento de capital.

5.2. Requerimentos de capital

Os requerimentos mínimos de capital do Banco Daycoval estão apresentados na forma do Indicador de

Basileia, que resulta da divisão do Patrimônio de Referência (PR) pelo Patrimônio Mínimo Exigido, compostos

pela somatória das parcelas dos ativos ponderados pelo risco (“Risk weighted assets” ou RWA), multiplicado

pelo percentual de exigência mínima de capital que, atualmente, é de 8,625% (9,25% até 31 de dezembro de

2017) Estes requerimentos mínimos fazem parte de um conjunto de normativos divulgados pelo BACEN, com

o objetivo de implantar os padrões globais de requerimento de capital conhecidos como Basileia III.

O PR é definido como a soma do Nível I (capital principal e capital complementar) e do Nível II, sendo estes

calculados de forma consolidada, considerando as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial que,

para o Banco Daycoval, incluem as operações do Banco, de sua dependência no exterior e do Daycoval

Leasing.

Conforme definido pela legislação vigente, podem compor o Conglomerado Prudencial, as administradoras

de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam

direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o Conglomerado retenha

substancialmente riscos e benefícios (ex.: fundos de direitos creditórios quando alguma instituição do

Conglomerado detiver cotas subordinadas).

Page 11: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

11

O requerimento mínimo de Capital Total decairá gradativamente até 8% em 1º de janeiro de 2019. Em

contrapartida, as normas editadas pelo BACEN estabeleceram o Adicional de Capital Principal (ACP), que

corresponde à soma das parcelas ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico que aumentam as exigências de

capital.

O quadro a seguir apresenta o cronograma de implantação de Basileia III definidos pelo BACEN:

Adicionalmente aos requerimentos mínimos de capital, entrou em vigor a partir de 1º de outubro de 2015 a

Circular BACEN nº 3.748/15 que dispõe sobre a metodologia para apuração da Razão de Alavancagem (RA),

definida como a razão entre Capital de Nível I e Exposição Total, conforme os critérios estabelecidos pela

Circular e que está apresentado no item 5.4.e Razão de Alavancagem.

O processo de aderência às normas e regulamentações divulgadas pelo Comitê de Basileia (BIS) adotado pelo

Banco Central do Brasil, foi objeto de avaliação por meio do “Regulatory Consistency Assessment

Programme” (RCAP)(4), cujo resultado foi o de considerar que o Brasil atende aos requisitos mínimos

divulgados pelo Comitê e adotados pelos demais países e, que as divergências eventualmente apresentadas,

são consideradas pouco significativas.

5.3. Composição do Patrimônio de Referência

e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs)

O Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Prudencial é apurado conforme as definições

estabelecidas na Resolução CMN nº 4.192/13, aplicáveis às instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo BACEN.

O Banco Daycoval atualmente, para a apuração das parcelas dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) de

crédito, de mercado e operacional, utiliza abordagens padronizadas determinadas pela legislação vigente.

2017 2018 2019

Patrimônio de referência (PR) 9,25% 8,625% 8,00%

Capita l principa l 4,50% 4,50% 4,50%

Nível I 6,00% 6,00% 6,00%

Adicional de capital principal (ACP) 1,25% 1,88% 2,50%

Adiciona l de capi tal - ACPConservação 1,25% 1,88% 2,50%

Adiciona l de capi tal - ACPContracíclico - percentua is máximos de até 0,00% 0,00% 0,00%

Exigência total de capital (PR + ACP) 10,50% 10,50% 10,50%

Deduções dos ajustes prudenciais 80% 100% 100%

A partir de 1º de janeiro

Page 12: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

12

a) Composição do patrimônio de referência (PR)

e dos ativos ponderados pelo risco de crédito, de mercado e operacional (RWAs)

Em R$ milhões 2º trim. 1º trim. 4º trim. 3º trim. 2º trim. Trimestre Ano

Patrimônio de referência nível I (PR_I) 3.193,9 3.124,5 3.005,3 2.918,8 2.822,8 2,22% 13,15%

Capital principal – CP 3.193,9 3.124,5 3.005,3 2.918,8 2.822,8 2,22% 13,15%

Capita l social 1.892,1 1.892,1 1.892,1 1.892,1 1.892,1 0,00% 0,00%

Capital principal ajustado I 1.304,8 3.121,0 1.116,9 3.586,9 935,5 -58,19% 39,48%

Reservas de capita l , reava l iação e de lucros 1.126,3 1.111,8 1.111,8 791,0 791,0 1,30% 42,39%

Lucros acumulados 178,3 - - 139,5 139,5 N/A 27,81%

Contas de resultado credoras - 2.002,1 - 2.652,7 - -100,00% N/A

Ganhos Não rea l i zados – ava l iação patrimonia l e TVM 0,2 7,1 5,1 3,7 5,0 -97,18% -96,00%

Deduções do capital principal exceto ajustes prudenciais - (1.885,6) - (2.556,1) - -100,00% N/A

Não rea l i zadas – ava l iação patrimonia l e TVM - - - - - N/A N/A

Ações em tesouraria e outros instrumentos de emissão própria - - - - - N/A N/A

Contas de resultado devedoras - (1.885,6) - (2.556,1) - -100,00% N/A

Ajustes prudenciais (3,0) (3,0) (3,7) (4,1) (4,8) 0,00% -37,50%

Ins trumentos de captação emitidos por outras ins ti tuições financeiras - - - - - N/A N/A

Crédi tos tributários sobre di ferenças temporárias - - - - - N/A N/A

Ajustes da Resolução 4277/13 (3,0) (3,0) (3,7) (4,1) (4,8) 0,00% -37,50%

Crédi tos tributários sobre superveniência de depreciação - - - - - N/A N/A

Patrimônio de Referência Nível II 10,3 - - - - N/A N/A

Ins trumentos Elegíveis ao Nível II autorizados em Conformidade com a Resolução 4.192 10,3 - - - - N/A N/A

Patrimônio de referência (PR) 3.204,2 3.124,5 3.005,3 2.918,8 2.822,8 2,55% 13,51%

Alocação de capital por nível de risco

Exposição ao ri sco de crédito – RWAcpad 15.644,7 15.039,7 15.361,1 13.555,1 12.267,4 4,02% 27,53%

Risco de mercado 4.645,1 4.396,0 4.829,9 4.864,9 4.806,9 5,67% -3,37%

Ativos de câmbio – RWAcam 1.441,4 1.421,8 1.367,2 1.591,0 1.339,8 1,38% 7,58%

Ativos indexados a juros pré - RWAjur1 825,4 613,2 833,6 701,4 1.014,3 34,61% -18,62%

Ativos indexados a cupom cambia l – RWAjur2 221,3 200,6 120,7 167,2 308,7 10,32% -28,31%

Ativos indexados a inflação – RWAjur3 0,6 0,8 108,3 10,1 13,4 -25,00% -95,52%

Ações – RWApacs 74,0 77,2 68,2 63,3 72,3 -4,15% 2,35%

Risco operacional - RWAopad (a) 2.082,4 2.082,4 2.331,9 2.331,9 2.058,4 0,00% 1,17%

Total dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) 20.289,8 19.435,7 20.191,0 18.420,0 17.074,3 4,39% 18,83%

Patrimônio mínimo exigido (RWA X 8,625% a partir de jan/2018 - 9,25% até dez/2017) 1.750,0 1.676,3 1.867,7 1.703,9 1.579,4 4,39% 10,80%

Parcela referente a risco de taxa de juros de operações não classificadas na carteira de negociação (PBanking) 226,3 207,6 206,4 109,9 144,4 9,01% 56,72%

Índice de Basiléia 15,8 16,1 14,9 15,9 16,5 -1,80% -4,48%

Indice de Nível I e II (Nível I + II / RWA) 15,7 16,1 14,9 15,9 16,5 -2,11% -4,78%

Indice de Capital Principal (Capital Principal / RWA) 15,7 16,1 14,9 15,9 16,5 -2,11% -4,78%

Variação20172018

Page 13: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

13

b) Adicional de capital principal

Conforme requerido pela Resolução CMN nº 4.193/15 e pelas Circulares BACEN nos 3.768/15 e 3.769/15, a

partir de 1º de janeiro de 2016 entrou em vigor o Adicional de Capital Principal, cujas parcelas de ACPConservação

e ACPContracíclico estão detalhadas a seguir:

R$ milhões

Adicional de capital principal (ACP)

Valor requerido de adicional de capital principal (ACP) 2ºTrim 1ºTrim 4ºTrim 3ºTrim 2ºTrim Trimestre Ano

Conservação 380,4 364,4 252,4 230,2 213,4 4,4% 78,3%

Contracícl i co (1) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 N/A N/A

Sis têmico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 N/A N/A

N/A - Não aplicável

(1) Conforme estabelecido pela Circular Bacen n° 3769/15, no Art 3º, o percentual do ACP contracíclico é igual a zero.

Variação20172018

Page 14: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

14

c) Ativos ponderados pelo risco de crédito (RWAcpad), segmentado

pelos fatores de ponderação de riscos, conforme Circular nº 3.644/13

R$ milhões FPR 2ºTrim 1ºTrim 4ºTrim 3ºTrim 2ºTrim Trimestre Ano

Disponibilidades 20% 2,2 4,5 2,5 2,1 1,0 -51% 120%

Aplicações interfinanceiras de liquidez 287,8 237,3 218,2 167,8 156,7 21% 84%

20% 24,9 32,7 37,4 11,9 83,2 -24% -70%

50% 156,7 185,8 177,9 149,2 73,1 -16% 114%

100% 106,2 18,8 2,9 6,7 0,4 465% 26450%

Títulos e valores mobiliários e derivativos 406,4 312,8 234,9 121,0 164,4 30% 147%

2% 0,3 0,4 1,0 1,1 0,5 -25% -40%

20% 2,9 3,3 0,8 7,9 9,2 -12% -68%

50% 251,3 102,7 176,4 57,2 101,6 145% 147%

100% 122,0 169,8 48,4 46,4 46,9 -28% 160%

1012,65% - - - - - N/A N/A

1081,08% - - 8,3 8,4 6,2 N/A -100%

1159,00% 29,9 36,6 - - - -18% N/A

Relações interfinanceiras 20% 1,2 0,7 - 1,0 1,6 71% -25%

Operações de crédito 8.494,1 8.536,9 8.415,9 7.879,0 7.584,5 -1% 12%

50% 6,0 7,1 8,2 12,8 - -15% N/A

75% 3.494,4 3.435,2 3.467,1 3.451,4 3.976,3 2% -12%

85% 1.079,3 1.191,5 1.002,8 853,7 901,9 -9% 20%

100% 3.914,4 3.903,1 3.937,8 3.561,1 2.706,3 0% 45%

Arrendamento mercantil 612,4 559,1 514,4 458,6 398,6 10% 54%

75% 0,8 0,3 - 0,1 0,1 167% 700%

100% 611,6 558,8 514,4 458,5 398,5 9% 53%

Outros direitos 100% 2.081,8 1.807,7 2.415,5 1.466,1 1.292,0 15% 61%

2% 0,1 0,1 - - - 0% N/A

20% 7,8 8,6 11,0 9,5 7,0 -9% 11%

50% 1,8 - 1,2 0,1 - N/A N/A

75% 126,9 125,0 255,2 105,7 90,2 2% 41%

85% 122,4 127,8 337,3 126,8 101,8 -4% 20%

100% 1.822,8 1.546,2 1.810,8 1.224,0 1.093,0 18% 67%

Outros valores e bens 100% 178,0 190,7 218,9 233,2 258,5 -7% -31%

Permanente 923,1 910,0 899,8 894,6 302,4 1% 205%

100% 844,4 832,6 823,5 818,7 227,6 1% 271%

250% 78,7 77,4 76,3 75,9 74,8 2% 5%

Compromissos de crédito não canceláveis unilateralmente 238,8 225,4 205,4 197,4 160,6 6% 49%

75% 36,5 41,0 34,4 32,9 50,9 -11% -28%

50% 0,6 1,4 1,4 1,4 - -57% N/A

85% 11,8 8,8 7,3 8,9 10,7 34% 10%

100% 189,9 174,2 162,3 154,2 99,0 9% 92%

Adiantamentos concedidos (ACC / ACE) 100% 333,4 273,8 244,9 307,5 264,6 22% 26%

75% 1,1 2,2 1,9 0,6 37,8 -50% -97%

85% 62,1 74,0 73,8 117,8 95,5 -16% -35%

100% 270,2 197,6 169,2 189,1 131,3 37% 106%

Garantias prestadas 692,7 727,3 748,3 628,6 529,0 -5% 31%

20% - - - - 0,5 N/A -100%

50% 9,1 9,4 11,3 11,9 14,5 -3% -37%

75% 2,9 1,5 0,8 0,7 6,5 93% -55%

85% 414,0 126,1 152,4 188,3 260,2 228% 59%

100% 266,7 590,3 583,8 427,7 247,3 -55% 8%

Créditos tributários 1.212,5 1.195,2 1.179,7 1.175,5 1.122,0 1% 8%

100% 461,1 464,2 445,3 449,5 458,5 -1% 1%

250% 751,4 731,0 734,4 726,0 663,5 3% 13%

300% - - - - - N/A N/A

Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira 20% 0,1 - 0,1 0,3 0,1 N/A 0%

100% - - - - 0,1 N/A -100%

Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira 20% - - 0,1 0,1 0,1 N/A -100%

100% - - 0,1 0,1 - N/A N/A

CVA (sobre operações de derivativos não negociados em Bolsa) 180,2 58,3 62,5 22,3 31,2 209% 478%

Total das exposições ponderadas pelos fatores de riscos - RWAcpad 15.644,7 15.039,7 15.361,1 13.555,1 12.267,4 4% 28%

2017 Variação2018

Page 15: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

15

d) Composição dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad)

A Circular nº 3.640/13, atualizada pela Circular nº 3.675/14, ambas do BACEN, estabelece os critérios de

apuração da parcela de ativos ponderados pelo risco relativa ao cálculo de capital requerido para risco

operacional (RWAopad) mediante abordagem padronizada. A parcela RWAopad deve ser apurada

semestralmente, considerando-se os últimos três períodos anuais e com base em uma das seguintes

metodologias:

I. Abordagem do Indicador Básico;

II. Abordagem Padronizada Alternativa; ou

III. Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

O Banco Daycoval adota a “Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA II” para cálculo da

RWAopad.

O quadro a seguir apresenta a composição da parcela de risco operacional para os períodos indicados:

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Linha de negócios

Varejo / comercial 821,1 821,1 815,9 815,9 770,2 0,0% 6,6%

Demais linhas 1.261,3 1.261,3 1.516,0 1.516,0 1.288,2 0,0% -2,1%

Total dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad) 2.082,4 2.082,4 2.331,9 2.331,9 2.058,4 0,0% 1,2%

Variação20172018

Page 16: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

16

e) Razão de alavancagem

A seguir apresentamos as informações referentes à composição da Razão de Alavancagem que, conforme

estabelecido na Circular BACEN nº 3.748/15, é calculada com base em metodologia padronizada:

Em R$ milhões

Composição da Razão de Alavancagem 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Itens patrimoniais, exceto derivativos, TVM recebidos por

empréstimos e revenda a liquidar em operações compromissadas20.451,2 20.076,6 20.076,1 18.773,4 18.821,7 1,9% 8,7%

Disponibi l idades 144,7 117,7 115,8 125,2 85,6 22,9% 69,0%

Apl icações interfinanceiras de l iquidez 404,4 418,1 503,9 338,2 560,0 -3,3% -27,8%

Títulos e va lores mobi l i ários e cotas de fundos de investimento 1.669,5 1.674,3 1.035,1 1.244,2 2.318,9 -0,3% -28,0%

Adiantamentos concedi dos não regis trados no ati vo (ACC / ACE) 369,4 312,8 279,2 337,0 313,6 18,1% 17,8%

Relações interfinanceiras 111,9 179,6 148,7 175,1 164,5 -37,7% -32,0%

Operações de crédito 11.141,9 11.132,6 10.952,6 10.370,8 10.358,9 0,1% 7,6%

Arendamento mercanti l 612,7 559,1 514,6 458,6 398,7 9,6% 53,7%

Outros crédi tos 4.842,4 4.504,5 5.331,3 4.468,5 3.990,3 7,5% 21,4%

Outros va lores e bens 178,0 190,7 218,9 233,2 258,5 -6,7% -31,1%

Ativo permanente 875,9 863,6 854,0 849,0 257,5 1,4% 240,2%

Garantia depos i tada em s is temas de l iquidação de câmaras ou

prestadores de serviços de compensação e de l iquidação100,4 123,6 122,0 173,6 115,2 -18,8% -12,8%

Ajustes prudenciais brutos de passivos fiscais diferidos (235,7) (244,8) (221,5) (217,4) (203,1) -3,7% 16,1%

Operações com instrumentos financeiros derivativos 641,6 272,7 373,2 181,4 258,5 135,3% 148,2%

Valor de repos ição 464,7 98,0 103,5 40,3 120,0 374,2% 287,3%

Ganho potencial futuro 176,9 174,7 269,7 141,1 138,5 1,3% 27,7%

Operações compromissadas e de empréstimos

de títulos e valores mobiliários3.230,1 2.445,2 1.998,6 2.826,8 2.758,4 32,1% 17,1%

Apl icações em operações compromis sadas

e de empréstimos de TVM5.010,7 4.237,5 3.973,1 4.702,7 4.385,3 18,2% 14,3%

Ajuste rela tivo a recompras a l iquidar e

credores por empréstimos de TVM(1.834,2) (1.859,5) (1.977,4) (1.882,7) (1.627,3) -1,4% 12,7%

Risco de crédito da contraparte -

compra com compromisso de revenda53,6 67,2 2,9 6,8 0,4 -20,2% 13300,0%

Itens não contabilizados no balanço patrimonial 1.154,6 1.096,6 1.091,7 968,0 825,1 5,3% 39,9%

Valor de referência das operações não

contabilizadas no balanço patrimonial1.961,0 1.860,9 1.799,8 1.650,9 1.421,4 5,4% 38,0%

Limite de crédito 1.068,3 1.013,3 937,3 903,4 783,8 5,4% 36,3%

Garantias prestadas 892,7 847,6 862,5 747,5 637,6 5,3% 40,0%

Ajuste relativo à aplicação de fator de conversão em crédito (FCC)

específico às operações não contabilizadas no balanço patrimonial(806,4) (764,3) (708,1) (682,9) (596,3) 5,5% 35,2%

Limite de crédito (806,4) (764,3) (708,1) (682,9) (596,3) 5,5% 35,2%

Exposição total 25.241,8 23.646,3 23.318,1 22.532,2 22.460,6 6,7% 12,4%

Patrimônio de referência nível I e II ajustados

para o cálculo da Razão de Alavancagem3.193,9 3.124,5 3.005,3 2.918,8 2.822,8 2,2% 13,1%

Razão de alavancagem (RA) 12,7 13,2 12,9 13,0 12,6 -4,2% 0,7%

Variação20172018

Page 17: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

17

6. Risco de crédito

6.1. Definição de risco de crédito

Define-se como Risco de a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a: (i) não cumprimento pelo

tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações nos termos pactuados; (ii) desvalorização, redução

de remunerações e ganhos esperados em instrumento financeiro decorrentes da deterioração da qualidade

creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador; (iii) reestruturação de instrumentos

financeiros; ou (iv) custos de recuperação de exposições caracterizadas como ativos problemáticos.

A definição de risco de crédito compreende, entre outros:

• O risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de perdas decorrentes ao não

cumprimento de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam fluxos bilaterais, incluindo

a negociação de ativos financeiros ou de derivativos;

• O risco país, entendido como a possibilidade de perdas relativas ao não cumprimento de obrigações

associadas contraparte ou instrumento mitigador localizados fora do País, incluindo o risco soberano, em

que a exposição é assumida perante governo central da jurisdição estrangeira;

• O risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial

de valores recebido fora do País associados a operação sujeita ao risco de crédito;

• A possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de

crédito ou outras operações de natureza semelhante;

• A possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos

pactuados por parte interveniente, provedor do instrumento mitigador ou mandatário da cobrança;

• O risco de concentração, entendido como a possibilidade de perdas associadas a exposições significativas.

• As contrapartes conectadas devem ser consideradas para fins de gerenciamento do risco de crédito como

única.

6.2. Gerenciamento de risco de crédito

O gerenciamento de Risco de Crédito possui princípios de gestão que favorecem a realização dos seguintes

objetivos:

• Identificação de Risco de Crédito

- Desenvolvimento de ferramentas e metodologias que contribuam à Gestão de Risco de Crédito;

- Identificação dos riscos de crédito associados a cada produto, segmento e região em que são

oferecidos;

- Definição clara dos fatores e tipos de Risco de Crédito;

Page 18: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

18

- Participação no processo de aprovação de novos produtos.

• Mensuração do Risco de Crédito

- Definição, aprovação e revisão dos modelos de classificação de risco;

- Medição dos riscos de crédito por fatores de risco, produtos, segmento e região;

- Medição de crédito recuperados;

- Desenho dos cenários extremos relevantes para medir o impacto de condições excepcionais de

mercado.

• Monitoramento

- Adequação continua de processos de rastreamento de exceções à política de risco de crédito;

- Monitoramento permanente dos sistemas, rotinas e procedimentos relacionados ao risco;

- Monitoramento da classificação de risco dos tomadores;

- BACKTEST do modelo de classificação de risco, de forma a garantir que os valores estimados

suportam perdas realizadas.

• Controle do Risco de Crédito

- Controle e acompanhamento efetivo, assegurando o cumprimento das normas aplicáveis;

- Estabelecimento dos padrões para o controle de limites individuais ou para operações agregadas por

grupo econômico ou contrapartes semelhantes;

- Controle efetivo, garantindo que o nível de risco esteja de acordo com o capital alocado;

- Estabelecimento dos limites de Risco de Crédito consistentes com o crescimento do negócio, em

função de apetite de risco estabelecido.

• Mitigação de Risco de Crédito

- Adequação dos critérios da política de crédito às condições de solicitação dos tomadores que

minimizem os fatores de risco implícitos em cada operação de contratação ou renegociação.

- Análise, avaliação e controle que garantam a pulverização de riscos;

- Controles que garantem a existência de análise do perfil cadastral e creditício do tomador;

- Acompanhamento efetivo, visando garantir que os resultados obtidos sejam coerentes com os riscos

assumidos.

• Informação de Risco de Crédito

- Geração e disponibilização de comunicado às unidades de negócio e à Alta Administração quanto aos

níveis de risco incorridos, com adequado nível de precisão;

- Definição dos padrões de informação de risco, tanto internos quanto externos;

- Definição e documentação de critérios para que o Conselho de Administração delibere sobre a

exposição ao risco de concentração que exceda o limite preestabelecido e/ou incompatível com o

perfil de riscos da instituição ou de seus produtos.

-

Page 19: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

19

6.3. Risco de Crédito de Contraparte

• Tesouraria – Financiamento de Títulos Públicos, Derivativos de Balcão e Corretoras

Na estruturação de operações devem ser adotadas estratégias de baixo risco, por meio de análise de limites

de exposição versus patrimônio líquido das contrapartes, definidos no comitê de Risco Mercado e Liquidez.

Os contratos de negociação de operações que não sejam de derivativos, devem ser previamente acordados

e elaborados dentro de condições técnicas de avaliação objetiva do risco de crédito das contrapartes,

considerando as garantias atreladas à operação.

• Compra de Direitos Creditórios (sem coobrigação)

Caracterizada pela aplicação de recursos por meio da compra de direitos creditórios de outras empresas sem

direito de regresso na qual o cedente se isenta de qualquer responsabilidade pela liquidação do crédito

cedido e o risco da operação é transferido integralmente para a instituição compradora.

Essas operações estão amparadas pelo processo de checagem dos títulos com foco na qualidade e na

concentração do sacado.

6.4. Teste de Estresse

O Teste de estresse da carteira de crédito é uma ferramenta fundamental no gerenciamento de risco de

crédito na medida que possibilita:

- Medir a sensibilidade da carteira de ativos, considerando um cenário pessimista, tomando-se como

base o aumento da inadimplência (atrasos acima de 90 dias) decorrente dos efeitos de uma crise.

- Garantir que a instituição financeira é suficientemente solvente para sobreviver em cenários

adversos, mas possíveis.

- Definir e monitorar o apetite ao risco dentro da Gestão de Risco de Crédito.

- Ajustar a Probabilidade de Default para um cenário de estresse com base nas informações de atraso

das carteiras de crédito.

- Verificar a possível inadimplência, após aplicar um fator de ajuste de estresse, considerando que

vários parâmetros macroeconômicos refletem esta inadimplência, em um cenário de crise.

A realização de simulações de condições extremas (testes de estresse), englobando ciclos econômicos,

alteração das condições de mercado e de liquidez, inclusive quebra de premissas, devem seguir os

procedimentos estabelecidas em manual específico, com periodicidade anual.

Os resultados do Teste de Estresse devem ser considerados na revisão desta Política e demais políticas de

crédito.

Page 20: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

20

6.5. Estrutura e responsabilidades

O responsável pela estrutura de gerenciamento do Risco de Crédito, indicado pelo Conselho de

Administração, é o Diretor de Riscos, cujas atribuições não devem contemplar atividades relativas à

administração de recursos de terceiros nem à realização de operações sujeitas ao Risco de Crédito.

Papéis Responsabilidade

Conselho de

Administração

Revisar e aprovar as Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito;

Assegurar que a estrutura remuneratória adotada não incentive comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias de longo prazo adotadas;

Nomear e aprovar a indicação do diretor responsável e definir a estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de crédito;

Indicar as diretrizes a serem seguidas no programa de testes de estresse.

Comitê de risco

integrado e de capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado prudencial;

Comitê de Risco de

Crédito

Definir o apetite de risco, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão da Instituição;

Supervisionar a atuação e o desempenho do Diretor de Risco;

Assegurar a compatibilidade entre as estratégias da Instituição e políticas de crédito, bem como monitorar os "Níveis de Exposição" definidos pela Alta Administração, de acordo com as responsabilidades descritas no documento Comitê de Risco de Crédito.

Diretoria de Risco

Direcionar as ações necessárias à identificação, ao monitoramento, ao controle, à mensuração e à mitigação do Risco Crédito, bem como, divulgar informações ao mercado sobre a estrutura e Gerenciamento de Risco, e, submeter às políticas e relatórios de Riscos para o Comitê e para aprovação do Conselho de Administração;

Garantir a supervisão do desenvolvimento, da implantação, do desempenho e aprimoramento contínuo da estrutura de gerenciamento de Risco de Crédito;

Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores;

Indicar as diretrizes a serem seguidas no programa de testes de estresse.

Risco de Crédito

Aplicar metodologia para identificar, avaliar, monitorar, mensurar, controlar e mitigar continuamente as operações sujeitas ao risco de crédito;

Cumprir os termos das Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;

Responder aos requerimentos dos Órgão Reguladores;

Garantir a classificação das exposições conforme a natureza da operação e o risco de crédito, mediante critérios consistentes e passíveis de verificação, contendo análise de dados econômicofinanceiros, instrumentos efetivos de mitigação de risco e período de atraso no cumprimento das obrigações financeiras;

Gerenciar exposições com características semelhantes, tanto em nível individual quanto em nível agregado;

Assegurar a realização de testes de estresse com base em premissas definidas pelo Comitê de Risco de Crédito;

Emitir relatórios periódicos relativos ao gerenciamento de Risco de Crédito.

Page 21: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

21

Papéis Responsabilidade

Crédito Empresas

Garantir a avaliação e atualização dos dados econômico-financeiros dos clientes;

Elaborar relatórios de análise de crédito, ponderando inclusive aspectos subjetivos e com visão operacional para identificação de oportunidade de negócio;

Emitir parecer conclusivo sobre a viabilidade ou não de iniciar relacionamento ou ampliar nível de exposição com determinado cliente ou grupo econômico;

Assegurar monitoramento da carteira de clientes, possibilitando a adoção de medidas proativas, diante de indícios de inadimplência.

Administração de

Carteira Empresa

Avaliação periódica do grau de suficiência dos instrumentos mitigadores

Tesouraria

Manter documentadas as normas e procedimentos relacionados ao nível de exposição com os bancos parceiros, bem como limites aprovados;

Desenvolver mecanismos e procedimentos que visem minimizar eventuais perdas diante de indícios de elevação do risco de crédito envolvendo a contraparte;

Administrar o fluxo de compra e venda de moedas destinadas à liquidação de operação de câmbio.

–Crédito Varejo

Identificar os riscos nas situações de empréstimo, por meio de análise de perfil de empregadores, correspondentes, clientes e fatores mercadológicos;

Monitorar a carteira de clientes, possibilitando a adoção de medidas proativas, diante de indícios de inadimplência

Controladoria

Monitorar a adequação dos níveis de patrimônio de referência e de aprovisionamento compatíveis com o risco de crédito assumido.

Divulgar (periodicidade anual), em relatório de acesso público, das informações relativas à estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

Auditoria Interna

Validar, no mínimo anualmente, os sistemas, modelos e procedimentos internos utilizados para a Gestão do Risco de Crédito;

Revisar periodicamente o sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna, incluindo as atividades das unidades de negócios e da área de Risco de Crédito, abordando os seguintes aspectos mínimos:

o As estratégias, políticas e procedimentos;

o A estrutura organizacional;

o Os processos de aprovação dos modelos de gestão;

o Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);

o Os procedimentos e premissas utilizados nos testes de estresse.

Os itens apresentados a seguir, demonstram a abertura das exposições do Conglomerado Daycoval a risco

de crédito de que trata a Circular BACEN nº 3.644/13, as quais incluem e sua totalidade: (i) as operações

integrantes da carteira de crédito; (ii) arrendamento mercantil; (iii) avais e fianças concedidos; (iv) limites de

crédito não canceláveis incondicionalmente e unilateralmente;

Page 22: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

22

a) Total das exposições a risco de crédito e saldo médio no trimestre

R$ milhões 2° Trim 1° Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Pessoa física

Cons ignado 4.599,0 4.570,7 4.551,6 4.612,0 4.754,0 0,6% -3,3%

Veículos 614,0 583,5 563,9 544,9 542,6 5,2% 13,2%

Cartão de crédi to 350,1 327,6 316,4 302,7 284,5 6,9% 23,1%

Crédi tos a l iberar - cartão de crédito 78,6 86,3 74,4 73,7 17,3 -8,9% 354,3%

Crédi to pessoa l 127,1 121,8 56,1 53,1 105,2 4,4% 20,8%

Crédi tos com garantias de imóveis 43,6 38,5 38,4 37,4 60,5 13,2% -27,9%

Importação / exportação 44,7 46,2 36,4 38,2 34,2 -3,2% 30,7%

Outros empréstimos 12,3 14,1 34,6 16,3 11,9 -12,8% 3,4%

Crédi tos a l iberar 29,6 38,7 29,5 28,1 17,3 -23,5% 71,1%

Cheque especia l 32,0 22,1 25,6 17,4 18,2 44,8% 75,8%

Avais e Fianças Honrados 0,0 13,9 16,4 33,4 23,7 -100,0% -100,0%

Outros financiamentos 2,0 3,5 6,0 10,4 35,3 -42,9% -94,3%

Títulos descontados 1,3 1,8 2,6 2,3 2,1 -27,8% -38,1%

Rural 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 66,7% 66,7%

Avais e garantias prestadas 0,1 0,0 - 33,4 23,7 N/A -99,6%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 5.934,9 5.869,0 5.752,2 5.770,2 5.930,8 1,1% 1,7%

Pessoa jurídica

Outros empréstimos 1.921,3 1.862,8 2.557,1 1.345,5 1.233,3 3,1% 42,8%

Capi tal de gi ro 2.607,1 2.594,4 2.469,0 2.322,8 2.242,5 0,5% 12,2%

Conta garantida 1.524,0 1.466,3 1.440,4 1.312,2 1.298,4 3,9% 16,1%

Importação / exportação 1.411,8 1.330,6 1.219,7 1.042,5 944,2 6,1% 35,4%

Avais e garantias prestadas 908,7 857,8 870,9 732,5 626,5 5,9% 24,1%

Crédi tos a l iberar 935,3 863,4 809,6 778,3 734,0 8,3% 20,2%

Títulos descontados 583,3 665,0 710,8 627,8 681,7 -12,3% -7,1%

Leas ing 670,5 599,6 527,7 470,4 409,9 11,8% 42,5%

Outros financiamentos 455,1 447,3 464,9 422,7 387,7 1,7% 7,7%

Rural 36,0 44,4 57,9 66,3 82,5 -18,9% -45,7%

Veículos 33,3 31,3 32,6 37,2 43,5 6,4% -10,5%

Crédi tos a l iberar - cartão de crédito 24,7 24,8 23,7 23,3 23,4 -0,4% 6,0%

Avais e Fianças Honrados 11,8 18,3 18,3 11,8 4,7 -35,5% 0,0%

Vendor 10,1 14,0 11,6 12,4 12,6 -27,9% -18,5%

Cartão de crédi to 5,7 5,7 5,3 5,1 11,8 0,0% 11,8%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 11.138,7 10.825,7 11.219,5 9.210,8 8.736,7 2,9% 20,9%

Total de exposições a risco de crédito 17.073,6 16.694,7 16.971,7 14.981,0 14.667,5 2,3% 17,4%

Valor médio das exposições no trimestre 16.884 16.833 15.976 14.824 14.444 0% 18%

N/A - Não Aplicável

Variação20172018

Page 23: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

23

b) Concentração das exposições em operações

com característica de concessão de crédito (1)

(1) Não inclui operações de créditos a liberar e avais e fianças

2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim

% sobre % sobre % sobre % sobre % sobre

R$ milhões Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira

10 maiores devedores 1.002,6 6,7 1.107,1 7,5 1.412,0 9,3 985,4 7,4 858,2 6,5 -9,4% 16,8%

50 maiores devedores s eguintes 1.819,2 12,1 1.829,7 12,4 1.817,0 12,0 1.491,6 11,2 1.569,4 11,9 -0,6% 15,9%

100 maiores devedores seguintes 1.518,2 10,1 1.522,0 10,3 1.443,1 9,5 1.274,8 9,6 1.303,3 9,9 -0,2% 16,5%

Demais devedores 10.709,8 71,2 10.337,3 69,9 10.489,9 69,2 9.559,8 71,8 9.478,7 71,7 3,6% 13,0%

Total 15.049,8 100,0 14.796,1 100,0 15.162,0 100,0 13.311,6 100,0 13.209,6 100,0 1,7% 13,9%

2018

Trimestre Ano

Variação

2017

Page 24: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

24

c) Total das exposições segmentadas por país e regiões geográficas do Brasil

1° Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim

R$ milhões Centro-oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total Total Total Total Total Trimestre Ano

Operações no exterior

Cayman Branch - - - - - 117,8 138,1 118,6 231,2 201,8 -14,7% -41,6%

Pessoa física

Cons ignado 599,7 1.121,1 434,0 2.010,9 433,3 4.599,0 4.570,7 4.551,6 4.612,0 4.754,0 0,6% -3,3%

Veículos 24,6 2,4 - 425,5 161,5 614,0 583,5 563,9 544,9 542,6 5,2% 13,2%

Cartão de crédi to 18,7 60,6 11,6 227,2 32,0 350,1 327,6 316,4 302,7 284,5 6,9% 23,1%

Crédi to pes soal 2,5 15,2 1,2 97,0 3,4 119,3 115,1 49,5 46,4 101,8 3,6% 17,2%

Crédi tos a l iberar - cartão de crédi to 2,5 11,2 1,4 58,2 5,3 78,6 86,3 74,4 73,7 60,5 -8,9% 29,9%

Crédi tos com garantias de imóveis 3,4 2,8 0,2 34,8 2,4 43,6 38,5 38,4 37,4 35,3 13,2% 23,5%

Importação / exportação 44,7 - - - - 44,7 46,2 36,4 38,2 34,2 -3,2% 30,7%

Avais e gara ntias pres tadas - - - 0,1 - 0,1 - - 33,4 23,7 N/A -99,6%

Avais e Fianças Honrados - - - - - - 13,9 16,4 - 23,7 -100,0% -100,0%

Crédi tos a l iberar 0,8 0,8 0,2 25,6 2,2 29,6 38,7 29,5 28,1 18,2 -23,5% 62,6%

Outros financia mentos - 1,1 - 0,9 - 2,0 3,5 6,0 10,4 17,3 -42,9% -88,4%

Outros emprés timos 1,8 0,7 - 9,8 - 12,3 14,1 34,6 16,3 17,3 -12,8% -28,9%

Cheque es pecia l 1,0 2,9 0,1 27,6 0,4 32,0 22,1 25,6 17,4 11,9 44,8% 168,9%

Títulos des contados - 0,2 - 1,1 - 1,3 1,8 2,6 2,3 2,1 -27,8% -38,1%

Rural - - - 0,5 - 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 66,7% 66,7%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 699,7 1.219,0 448,7 2.919,2 640,5 5.927,1 5.862,3 5.745,6 5.763,5 5.927,4 1,1% 0,0%

Pessoa jurídica

Capi ta l de gi ro 246,0 404,2 110,1 1.594,2 252,6 2.607,1 2.594,4 2.469,0 2.322,8 2.242,5 0,5% 16,3%

Conta garantida 97,5 195,4 45,5 798,8 386,8 1.524,0 1.466,3 1.440,4 1.312,2 1.233,3 3,9% 23,6%

Outros emprés timos 15,9 116,8 42,8 1.604,8 130,9 1.911,2 1.846,4 2.535,2 1.323,6 1.257,5 3,5% 52,0%

Importação / exportação 291,2 196,3 26,3 447,0 427,8 1.388,6 1.308,2 1.210,5 840,8 924,8 6,1% 50,2%

Crédi tos a l iberar 67,2 124,3 49,5 544,9 149,4 935,3 863,4 809,6 778,3 681,7 8,3% 37,2%

Avais e gara ntias pres tadas 19,0 33,5 1,0 821,1 29,9 904,5 857,8 870,9 732,5 626,5 5,4% 44,4%

Títulos des contados 37,5 63,1 21,9 311,1 77,2 510,8 572,4 629,9 626,9 595,7 -10,8% -14,3%

Leasing - - - 670,5 - 670,5 599,6 527,7 527,7 409,9 11,8% 63,6%

Outros financia mentos 49,4 44,5 28,2 273,8 59,2 455,1 447,3 464,9 433,4 387,7 1,7% 17,4%

Rural 2,0 - - 21,0 13,0 36,0 44,4 57,9 66,3 82,5 -18,9% -56,4%

Veículos 1,1 4,0 - 22,4 5,8 33,3 31,3 32,6 37,2 43,5 6,4% -23,4%

Crédi tos a l iberar - cartão de crédi to 1,5 8,5 0,4 12,0 2,3 24,7 24,8 23,7 23,3 23,4 -0,4% 5,6%

Vendor 0,9 0,1 - 7,1 2,0 10,1 14,0 11,6 12,4 12,6 -27,9% -19,8%

Avais e Fianças Honrados - - - 11,8 - 11,8 18,3 18,3 11,8 11,8 -35,5% 0,0%

Cartão de crédi to 0,2 1,1 0,2 3,5 0,7 5,7 5,7 5,3 5,1 4,7 0,0% 21,3%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 829,4 1.191,8 325,9 7.144,0 1.537,6 11.028,7 10.694,3 11.107,5 9.054,3 8.538,1 3,1% 29,2%

Total de exposições a risco de crédito 1.529,1 2.410,8 774,6 10.063,2 2.178,1 17.073,6 16.694,7 16.971,7 15.049,0 14.667,3 2,3% 16,4%

N/A - Não Aplicável

Variação

2018 2017

2º Trim

Page 25: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

25

d) Total de exposições a risco de crédito por setor econômico

(1) Inclui limites de cartão de crédito a liberar

1°Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim

Crédito Outros Cheque Importação/ Outros Títulos Cartão Crédito com Fianças Avais e Crédito

R$ milhões Consignado Veículos pessoal financiamentos especial exportação empréstimos descontados Rural de crédito garantia de imovel honradas fianças a liberar (1) Total Total Total Total Total Trimestre Ano

Pessoa física 4.599,0 614,0 127,1 2,0 32,0 44,7 12,3 1,3 0,5 350,1 43,6 - 0,1 108,2 5.934,9 5.869,0 5.752,2 5.770,2 5.907,1 1,1% 0,5%

Variação

20172018

2º Trim

2017

1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim

Intermediário (Primario) Terceiro

R$ milhões Comércio Diversos financeiro Industria Rural Agronegócio Serviços Setor Total Total Total Total Total Trimestre Ano

Pessoa jurídica

Outros empréstimos 553,4 584,3 0,4 436,7 - 72,1 270,1 - 1.917,0 3.280,6 2.554,6 1.341,1 1.926,7 -41,6% -0,5%

Capital de gi ro 735,4 - 8,6 561,3 - 25,3 1.123,5 36,6 2.490,7 4.246,0 2.412,7 2.278,8 2.151,1 -41,3% 15,8%

Conta garantida 322,4 - - 802,7 - 29,5 267,9 9,0 1.431,5 2.540,6 1.383,6 1.312,2 1.250,8 -43,7% 14,4%

Importação / exportação 400,2 - - 873,8 - 67,0 70,8 - 1.411,8 2.423,4 1.219,7 1.042,5 1.072,1 -41,7% 31,7%Créditos a l iberar 227,5 0,1 0,2 430,0 - 8,5 267,8 1,2 935,3 1.643,1 808,9 778,3 662,2 -43,1% 41,2%Títulos descontados 97,0 73,0 2,4 283,9 - 3,7 120,5 2,9 583,4 1.069,8 710,6 627,3 665,1 -45,5% -12,3%

Avais e garantias prestadas 31,7 4,2 43,6 249,6 - 11,3 243,7 - 584,1 1.136,5 556,6 608,9 423,5 -48,6% 37,9%

Leas ing - - - 670,5 - - - - 670,5 1.341,0 527,7 470,4 403,2 -50,0% 66,3%

Outros financiamentos 94,6 0,1 - 201,1 - 14,6 144,4 0,3 455,1 815,6 464,9 422,7 288,3 -44,2% 57,9%

Rura l 2,7 - 7,1 14,3 - 0,6 11,3 - 36,0 69,3 57,9 66,3 69,2 -48,1% -48,0%

Cheque es pecia l 18,7 - - 39,0 - 1,4 27,9 5,5 92,5 166,3 56,5 - - -44,4% N/A

Veículos 1,0 10,6 - 9,1 - 0,8 11,8 - 33,3 65,6 32,6 37,2 56,1 -49,2% -40,6%

Créditos a l iberar - cartão de crédi to 3,4 - 5,5 8,2 - 0,3 7,1 0,2 24,7 46,0 23,7 23,3 21,4 -46,3% 15,4%

Avais e Fianças Honrados 11,8 - - - - - - - 11,8 11,8 18,3 11,8 - 0,0% N/A

Vendor 2,2 - - 7,5 - - 0,4 - 10,1 18,0 11,6 12,4 15,4 -43,9% -34,4%

Cartão de crédi to 0,7 - 0,4 1,7 - 0,1 2,8 - 5,7 10,7 5,3 5,1 4,7 -46,7% 21,3%

Total de exposição a risco de crédito -

pessoa jurídica 2.502,7 672,3 68,2 4.589,4 - 235,2 2.570,0 55,7 10.693,5 18.884,3 10.845,2 9.038,3 9.009,8 -43,4% 18,7%

Total de exposição a risco de crédito -

pessoa jurídica do setor público - 2,5 - 326,4 - - 116,3 - 445,2 890,4 374,5 172,5 156,6 -50,0% 184,3%

Total de exposição a risco de crédito -

pessoa jurídica 2.502,7 674,8 68,2 4.915,8 - 235,2 2.686,3 55,7 11.138,7 19.774,7 11.219,7 9.210,8 9.166,4 -43,7% 21,5%

N/A - Não Apl icável

Variação2º Trim

2018

Page 26: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

26

e) Prazo a decorrer das exposições a risco de crédito (1)

(1) Não inclui os montantes referentes à créditos a liberar e a avais e fianças

1º Trim

R$ milhões

Até

3 meses

Até

12 meses

Até

3 anos

Até

5 anos

Acima de

5 anos

Até

60 dias

Até

90 dias

Até

180 dias

Até

360 dias Total Total

4º Trim

Total

3º Trim

Total

2º Trim

Total Trimestre Ano

Pessoa física

Consignado 358,5 970,6 1.835,4 988,8 380,1 27,3 8,0 16,8 13,5 4.599,0 4.570,7 4.551,6 4.612,0 4.754,0 0,6% -3,3%

Veícul os 101,8 222,4 241,3 22,4 - 12,6 3,5 5,7 4,3 614,0 583,5 563,9 544,9 542,6 5,2% 13,2%

Cartão de crédito 328,3 4,0 0,6 0,1 - 6,1 0,9 4,4 5,7 350,1 327,6 316,4 302,7 284,5 6,9% 23,1%

Crédito pes soal 80,1 14,7 20,6 4,5 - 2,1 0,9 2,3 1,9 127,1 121,8 56,1 53,1 105,2 4,4% 20,8%

Créditos com garantias de imóveis 1,3 2,5 6,1 5,2 28,0 0,3 0,1 0,1 - 43,6 38,5 38,4 37,4 35,3 13,2% 23,5%

Importação / exportação 4,4 22,4 12,0 1,6 - 3,4 - - 0,9 44,7 46,2 36,4 38,2 34,2 -3,2% 30,7%

Outros fi nanci amentos 0,5 0,7 0,3 - - 0,1 - 0,2 0,2 2,0 3,5 6,0 10,4 17,3 -42,9% -88,4%

Outros emprésti mos 4,4 4,2 3,2 - - 0,3 - 0,1 0,1 12,3 14,1 34,6 16,3 17,3 -12,8% -28,9%

Ava is e fianças honrados - - - - - - - - - - 13,9 16,4 - - -100,0% N/A

Cheque especia l 19,4 11,9 0,6 - - - 0,1 - - 32,0 22,1 25,6 17,4 11,9 44,8% 168,9%

Títulos des contados 0,7 0,2 - - - 0,1 - 0,1 0,2 1,3 1,8 2,6 2,3 2,1 -27,8% -38,1%

Rural 0,1- 0,3 0,3 - - - - - - 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 66,7% 66,7%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 899,3 1.253,9 2.120,4 1.022,6 408,1 52,3 13,5 29,7 26,8 5.826,6 5.744,0 5.648,3 5.635,0 5.804,7 1,4% 0,4%

Pessoa jurídica

Capita l de giro 458,3 980,5 989,3 86,2 0,2 78,1 3,6 9,7 1,2 2.607,1 2.594,4 2.469,0 2.322,8 2.242,5 0,5% 16,3%

Outros emprésti mos 1.630,4 238,8 13,8 1,4 - 14,6 0,7 7,6 14,0 1.921,3 1.862,8 2.557,1 1.345,5 1.298,2 3,1% 48,0%

Conta garantida 801,1 674,6 0,1 - - 11,2 3,4 30,3 3,3 1.524,0 1.466,3 1.440,4 1.312,2 1.233,3 3,9% 23,6%

Importação / exportação 542,4 604,2 174,5 1,0 - 0,3 1,7 13,5 74,2 1.411,8 1.330,6 1.219,7 1.042,5 944,2 6,1% 49,5%

Títulos des contados 533,9 28,9 1,8 - - 5,6 1,8 10,1 1,2 583,3 665,0 710,8 627,8 734,0 -12,3% -20,5%

Leas ing 102,5 210,1 282,9 53,6 20,3 0,8 0,1 0,1 0,1 670,5 599,6 527,7 470,4 409,9 11,8% 63,6%

Outros fi nanci amentos 100,7 184,4 146,3 22,0 1,3 0,4 - - - 455,1 447,3 464,9 422,7 387,7 1,7% 17,4%

Rural 22,0 12,0 2,0 - - - - - - 36,0 44,4 57,9 66,3 82,5 -18,9% -56,4%

Veícul os 5,3 12,2 11,8 3,6 - 0,2 - 0,1 0,1 33,3 31,3 32,6 37,2 43,5 6,4% -23,4%

Vendor 8,0 1,3 0,8 - - - - - - 10,1 14,0 11,6 12,4 12,6 -27,9% -19,8%

Ava is e fianças honrados - - - - - - - 11,8 - 11,8 18,3 18,3 11,8 11,8 -35,5% 0,0%

Cartão de crédito 4,1 0,9 - - - 0,7 - - - 5,7 5,7 5,3 5,1 4,7 0,0% 21,3%

Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 4.208,7 2.947,9 1.623,3 167,8 21,8 111,9 11,3 83,2 94,1 9.270,0 9.079,7 9.515,3 7.676,7 7.404,9 2,1% 25,2%

Total de exposição a risco de crédito 5.108,0 4.201,8 3.743,7 1.190,4 429,9 164,2 24,8 112,9 120,9 15.096,6 14.823,7 15.163,6 13.311,7 13.209,6 1,8% 14,3%

N/A - Não Aplicável

VariaçãoA vencer Vencidas acima de 15 dias

2018

2017

2º Trim

Page 27: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

27

f) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e

créditos baixados para prejuízo

As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de

risco, levando-se em consideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos

riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da

carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise

periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo -

perda).

Requerida

pelo BACEN

Res. 2.682/99

(1)

Adicional (2)

Total de

despesa de

provisão

2º Trim

Crédito para empresas 645,3 76,4 109,5 185,9 (98,9) 732,3

Crédito para varejo 351,8 33,4 33,8 67,2 (44,1) 374,9

Total 997,1 109,8 143,3 253,1 (143,0) 1.107,2

109,8 143,3 253,1 (143,1) 1.107,2

1º Trim - - - 0,1- -

Crédito para empresas 674,0 22,3 - 22,3 (51,0) 645,3

Crédito para varejo 256,5 139,6 - 139,6 (44,3) 351,8

Total 930,5 161,9 - 161,9 (95,3) 997,1

Constituição

requerida

pelo BACEN

Res. 2.682/99

(1)

Crédito para empresas 643,3 146,9 (116,2) 674,0

Crédito para varejo 256,5 41,3 (41,3) 256,5

Total 899,8 188,2 (157,5) 930,5

826,6 91,9 (102,8) 910,6

Crédito para empresas 636,2 60,9 (53,8) 643,3

Crédito para varejo 274,5 31,0 (49,0) 256,5

Total 910,7 91,9 (102,8) 899,8

765,1 134,7 (73,2) 826,6

Crédito para empresas 580,8 101,1 (45,7) 636,2

Crédito para varejo 245,8 79,0 (50,3) 274,5

Total 826,6 180,1 (96,0) 910,7

Variação Trimestral 7,2% 56,3% 50,1% 11,0%

Variação Anual 20,6% 40,5% 49,0% 21,6%

(1) Refere-se à provisão para créditos de liquidação duvidosa considerando os percentuais mínimos requeridos pela Res. CMN nº 2.682/99.

Baixas de

operações para

prejuízo

Saldo final Saldo inicial

2017

2018

Constituição

Saldo inicial

Baixas de

operações para

prejuízo

Saldo final

(2) Em junho de 2018 foi constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa adicional ao mínimo requerido pela regulamentação vigente, com base em

metodologia própria de avaliação de risco, suportada por estudo de realização dos créditos.

4º Trim

3º Trim

2º Trim

Page 28: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

28

g) Mitigadores de risco de crédito e risco de concentração

Mitigação de risco de crédito

O Banco Daycoval sempre priorizou a utilização de garantias para aumentar a capacidade de recuperação de

créditos que, eventualmente, apresentem problemas de liquidação (default). As garantias geralmente

utilizadas são: alienação fiduciária; recebíveis; CDBs de emissão própria do Banco Daycoval; cotas de fundos

de investimento de administração própria; ou outros ativos, especialmente os financeiras, que possuam alta

capacidade de serem monetizados para a cobertura do risco de crédito de clientes.

Risco de concentração

A Resolução CMN nº 2.844/01 e alterações posteriores dispõem sobre limites de diversificações de risco por

cliente, fixando em 25% (vinte e cinco por cento) do PR (Patrimônio de Referência) na contratação de

operações de crédito para pessoas físicas ou jurídicas ou grupo de pessoas agindo isoladamente ou em

conjunto, ou representando interesse econômico comum.

O Banco Daycoval, buscando a pulverização da carteira de crédito, estabelece, em sua política interna, teto

máximo de exposição de risco por cliente/grupo econômico de 5% (cinco por cento) do PR do Banco, relativo

ao último mês disponível e, eventuais exceções são submetidas à Diretoria Executiva, e registradas em ata

específica, elaborada no momento em que é atingido este patamar de risco.

O quadro a seguir apresenta o valor total mitigado pelos instrumentos previsto no §3º do art. 36 da Circular

BACEN nº 3.644/13, segmentado por tipo de mitigador e seu respectivo fator de ponderação de risco (FPR):

h) Risco de crédito de contraparte

Para o Daycoval o risco de crédito da contraparte deriva da possibilidade de uma contraparte não cumprir

suas obrigações referentes à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros com

risco para ambas as partes, o que inclui as operações com instrumentos financeiros derivativos. A estrutura

do Daycoval para gestão deste risco está inserida na estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

% de

R$ milhões ponderação 2º trim 1º trim 4º trim 3º trim 2º trim 1º trim Trimestre Ano

Depósitos à vista

Fa tor de ponderaçã o de ris co 20,00% 95,3 9,4 - - - 166,3 913,8% N/A

Depósitos a prazo

Fa tor de ponderaçã o de ris co 100,00% 687,8 587,8 526,8 480,4 527,0 338,1 17,0% 30,5%

Títulos e valores mobiliários – títulos públicos federais

Fa tor de ponderaçã o de ris co 0,00% 2.567,30 2.100,80 2.063,60 2.290,40 1.702,50 3.086,10 22,2% 50,8%

Fa tor de ponderaçã o de ris co 20,00% 615,6 210,0 203,40 582,50 1.080,00 210,00 193,1% -43,0%

Repasses de descontos em folha de pagamento

vinculados a operações de crédito consignado

Fa tor de ponderaçã o de ris co 75% 2.361,7 2.423,9 2.433,00 2.488,20 2.596,20 2.498,40 -2,6% -9,0%

N/A - Não Aplicável

2017

VariaçãoValor total

do risco decrédito mitigado

2018

Valor total

do risco de

crédito mitigado

Page 29: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

29

A tabela a seguir apresenta o valor dos instrumentos financeiros, incluindo derivativos, para os quais existe

o risco de crédito de contraparte:

i) Cessões de crédito

Conforme determinado pela Resolução BACEN nº 3.533/08, o Daycoval pode classificar a venda ou a

transferência de um ativo financeiro nas seguintes categorias:

• Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere

substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação,

tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em conjunto com

opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; e (iii) venda do ativo

financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer;

• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente todos

os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (i) venda do

ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço

de venda adicionado de quaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de títulos e valores

mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de taxa de retorno total

que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda do ativo financeiro em

conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de ocorrer; e (v) venda de

recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador

ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em

conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

(FIDC) comprador; e

• Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser classificadas

as operações em que o cedente não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e

benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Valor dos instrumentos financeiros

Liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação

Instrumentos financei ros 6.935,5 6.033,3 5.768,1 6.592,3 6.013,0 15% 15%

Instrumentos financei ros derivativos (va lor de a juste) 423,4 91,8 96,2 33,4 117,4 361% 261%

Instrumentos financei ros derivativos (notional ) 10.944,6 11.481,1 13.033,2 11.671,1 2.888,9 -5% 279%

Não liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação

Instrumentos financei ros 404,4 418,1 503,9 338,2 560,0 -3% -28%

2017 Variação2018

Page 30: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

30

A tabela a seguir apresenta o saldo das exposições cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios

segregado por tipo de cessionário:

7. Risco de mercado

7.1 Definições

Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos

valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. A definição de que trata o caput inclui

os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de

mercadorias (commodities).

7.2 Estrutura e responsabilidades

O diretor responsável pela estrutura de gerenciamento do risco de mercado é o diretor de riscos financeiros.

As suas atribuições não contemplam atividades relativas à administração de recursos de terceiros nem

operações de tesouraria.

A atividade de gerenciamento do risco de mercado é executada por uma unidade específica, a Gerência de

Risco de Mercado e Liquidez, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de

Auditoria Interna da Instituição, conforme requer a regulamentação do Banco Central do Brasil.

Papéis Responsabilidades

Diretoria Executiva / Conselho de Administração

Definir o apetite de risco da Instituição, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão da Instituição;

Aprovar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de mercado;

Aprovar e revisar a Política de Risco de Mercado;

Indicar as diretrizes a serem seguidas no programa de testes de estresse.

Comitê de risco integrado e de capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado prudencial;

Diretor de Riscos

Implantar a estrutura de gestão de risco de mercado

Avaliar o cumprimento dos termos da Política e Risco de Mercado, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;

Tipo de

R$ milhões cessionário 2°Trim 1ºTrim 4ºTrim 3ºTrim 2ºTrim Trimestre Ano

Saldo das exposições a risco de crédito cedidas

com retenção substancial de riscos e benefíciosInstituição financeira 106,6 129,7 159,5 197,7 259,5 -17,8% -58,9%

2017 Variação2018

Page 31: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

31

Papéis Responsabilidades

Comitê de Risco de Mercado e Liquidez

Identificar, controlar e administrar os riscos de mercado e liquidez, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o apetite de risco definido pelo Banco;

Planejar e coordenar o re-enquadramento dos Limites da Instituição;

As ações acima devem ser realizadas de acordo com as responsabilidades descritas no documento Comitê Risco de Mercado e Liquidez.

Gerência de Risco de Mercado e Liquidez

Garantir a disponibilização de informações referentes ao Risco de Mercado à Alta Administração, áreas de negócio e órgãos reguladores.

Auxiliar o Comitê Risco de Mercado e Liquidez e a Mesa de Operações, municiando-os com os respectivos cálculos de VaR e simulações dos hedges necessários, auxiliando na efetivação do re-enquadramento.

Gerir os processos de identificação, dimensionamento, controle e avaliação dos riscos de mercado, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o nível aceitável do risco definido pela Instituição, de acordo com as responsabilidades descritas no documento Matriz de Missão e Responsabilidades - Risco de Mercado e Liquidez.

Revisar e atualizar a política de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez.

Auditoria Interna

Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Mercado e abordando os seguintes aspectos mínimos:

o Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;

o Revisão da estrutura organizacional da área;

o Revisão dos processos de aprovação dos modelos de precificação;

o Revisão dos sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);

o Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem (volatilidades, correlações e parâmetros);

o Revisão dos procedimentos de backtesting.

Verificação do cumprimento da política de determinação das operações incluídas na carteira de negociação (Trading Book);

Validação periódica das metodologias e modelos.

Mesa de Operações Realizar, no mercado financeiro, o encerramento das posições ou as estruturas de hedge

definidas pelo Comitê Risco de Mercado e Liquidez para o efetivo re-enquadramento.

7.3 Classificação das operações

A classificação das operações segundo suas características de negociação permite o estabelecimento de

requerimentos de capital diferenciados, considerando que, para a mensuração de risco de mercado das

operações da carteira de negociação utilizam-se metodologias diversas das utilizadas para as demais

operações.

A Instituição classifica as carteiras em dois tipos, considerando as características das operações e o objetivo

de cada uma: (i) Carteira de negociação ("Trading Book"); e (ii) Operações não classificadas na carteira de

negociação ("Banking Book").

Page 32: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

32

Trading book

A carteira de negociação (“Trading Book”) consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e

mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros

elementos da carteira de negociação, sem limitação de sua negociabilidade. Portanto, é constituída por:

• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias que sejam detidos para revenda e ou que sejam tomados pela instituição com o objetivo de se beneficiar, a curto prazo, de diferenças entre os respectivos preços de compra e venda, ou de outras variações de preço ou de taxa de juro;

• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivativos sobre mercadorias, resultantes de compras e vendas simultâneas efetuadas em nome próprio, mas por conta de terceiros;

• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias, que sejam tomados com o objetivo de cobrir riscos de outros elementos da carteira de negociação.

Consequentemente, a Instituição define como Trading Book todas as operações no âmbito da Tesouraria,

salvo que sejam explicitamente identificadas pelo Comitê como instrumentos de hedge de operações não

classificadas na carteira de negociação, em cujo caso passa a formar parte do Banking Book.

As atividades da carteira de negociação estão orientadas à obtenção de benefícios a curto prazo. Para tanto,

combina o conhecimento do mercado financeiro em produtos e mercados com a capacidade de serviço a

clientes. Os resultados são gerados tanto pela tomada de posições próprias no mercado como pelo serviço

a clientes.

A metodologia de marcação a mercado das operações da carteira de negociação foi estabelecida com

observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação

na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados

pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de realização obtido com

a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas

devidamente alinhadas aos preços praticados nas operações. Esta metodologia, premissas e fontes de

informação encontram-se detalhados no Manual de Marcação a Mercado.

Banking book

As exposições ao risco das operações não classificadas na carteira de negociação (“Banking Book”) são

administradas por meio de atividades de investimento e funding, e transações com derivativos.

A Instituição define como Banking Book:

• Aquelas operações não classificadas dentro da carteira de negociação;

• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias que, com a prévia autorização por parte do Comitê, sejam tomadas com o objetivo de cobrir riscos das operações não classificadas na carteira de negociação.

Para as operações não classificadas na carteira de negociação busca-se posicionar no longo prazo, em

particular:

• Posições de accrual: Posições a longo prazo que geram uma margem financeira à espera de um determinado comportamento do mercado.

• Gestão do Descasamento: Utiliza instrumentos para a gestão do descasamento de ativos e passivos derivado das operações da banca comercial.

Page 33: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

33

• Gestão de Liquidez: Utiliza os valores que entram no caixa da Instituição e o montante de saída na consecução dos negócios, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis.

7.4 Composição dos fatores de risco de mercado

Tipos de riscos

Preço

Os fatores de risco de mercado são variáveis externas cujas oscilações originam distintos tipos de risco de

mercado, aos quais está exposto o Banco Daycoval. Existem quatro fatores principais que originam risco de

mercado:

Taxas de juros

Definido como a possibilidade de que as variações nas taxas de juros possam afetar em forma adversa o valor

dos instrumentos financeiros. Podem ser classificados em:

• Risco de movimento paralelo: sensibilidade dos resultados a movimentos paralelos na curva de juros, originando diferenciais iguais para todos os prazos.

• Risco de movimento na inclinação da curva: Sensibilidade dos resultados a movimentos na estrutura temporal da curva de juros, originando mudanças da tendência ou forma da curva.

Tipos de câmbio

Definido como a sensibilidade do valor das posições em moeda estrangeira às mudanças no tipo de câmbio.

Preços de títulos, valores

Definido como a sensibilidade do valor das posições abertas em títulos perante movimentos adversos dos

preços de mercado dos mesmos. Podemos classificar este tipo de risco em:

• Risco genérico ou sistemático: sensibilidade do valor de uma posição a mudanças no nível de preços geral;

• Risco específico: sensibilidade do valor não explicada por mudanças no nível de preços geral e relacionada com as características próprias do emissor.

Preços de commodities

É o risco derivado do efeito das mudanças potenciais nos preços das commodities no portfólio.

Volatilidade

O risco de volatilidade é o risco ou sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na volatilidade dos

fatores de risco (taxas de juros, tipos de câmbio, preço dos títulos valores/ações e commodities).

Os fatores de risco são os que geram a sensibilidade no valor dos instrumentos na carteira, em tanto que a

volatilidade destes fatores proporcione um fator adicional de risco não considerado nos riscos de preço.

Page 34: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

34

Correlação

O risco de correlação se define como a sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na relação que

existe entre fatores de risco (correlação), seja do mesmo tipo (entre dois tipos de câmbio, por exemplo) ou

de natureza diferente (entre um tipo de taxa de juros e o preço de uma commodity, por exemplo).

Liquidez

Existem dois tipos de risco de liquidez: (i) risco de liquidez de financiamento - refere-se à incapacidade de

satisfazer as necessidades de investimento e financiamento como consequência do descasamento do fluxo

de caixa; e (ii) risco de liquidez de mercado – refere-se ao risco de que o Banco Daycoval não seja capaz de

desfazer uma posição tempestivamente, sem sofrer distorções significativas no preço de mercado e no custo

da transação. Este risco depende de fatores tais como o número de participantes do mercado, a participação

de mercado do Banco Daycoval, mudanças nas volatilidades e instabilidade dos mercados.

7.5 Metodologia de gestão de risco de mercado

Metodologia para a carteira de negociação (trading book)

O Valor em Risco ou VaR (Value-at-Risk) é o padrão utilizado pelo mercado e uma medida que resume em

forma apropriada a exposição ao risco de mercado derivado das atividades de Trading (carteira de

negociação). Representa a máxima perda potencial no valor de mercado que, em condições normais de

mercado, pode ocasionar uma determinada posição ou carteira, considerando um grau de certeza (nível de

confiança) e um horizonte temporal definidos.

Objetivos do VaR:

• Mensurar o risco das posições de forma homogênea;

• Servir como base para a definição de limites de risco de mercado;

• Comunicar e manter informada a alta administração do Banco Daycoval sobre os riscos de mercado,

facilitando a alocação eficiente de capital.

Dentre as diferentes metodologias disponíveis para o cálculo do VaR (paramétrico, simulação histórica e

simulação de Montecarlo), a Instituição entende que a metodologia paramétrica é a mais adequada às

características das posições da sua carteira de negociação.

Teste de estresse

É uma ferramenta complementar às medidas de VaR e análise de cenários, utilizada para mensurar e avaliar

o risco ao qual está exposta a Instituição.

Baseia-se na definição de um conjunto de movimentos para determinadas variáveis de mercado e

quantificação dos efeitos dos movimentos sobre o valor do portfólio.

Os resultados dos testes de estresse devem ser avaliados periodicamente pelo Comitê de Risco de Mercado.

O estresse a ser aplicado à carteira deve ser definido pela Gerência de Risco de Mercado e aprovado no

Comitê.

Page 35: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

35

Os critérios utilizados na definição são:

• Aplicação de testes à carteira atual considerando oscilações extremas de períodos passados, contemplando grandes variações de preços e grande redução de liquidez resultante desses eventos.

• Sensibilidade da exposição da Instituição ao risco de mercado às mudanças nas premissas relativas às volatilidades e correlações. Para tanto, deve-se:

o Avaliar as mudanças históricas de volatilidades e correlações e avaliar as atuais posições da Instituição

em relação aos valores extremos no período histórico.

o Considerar adequadamente as significativas variações eventualmente ocorridas em alguns dias de

períodos de grandes oscilações no mercado.

• Desenvolvimento de testes de estresse próprio que considerem cenários mais adversos com base nas

características das suas respectivas carteiras.

A frequência mínima de realização dos testes de Stress é trimestral. Esse é executado por meio de simulações

de cenários disponibilizados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (B3). Estes testes enfocam as carteiras da

tesouraria e de crédito (banking) da Instituição.

Analise de cenários

O objetivo da análise de cenários é apoiar a alta administração do Banco Daycoval a entender o impacto que

certas situações provocam, através de uma ferramenta de análise de risco em que se estabelecem cenários

de longo prazo que afetam os parâmetros ou variáveis definidas para a mensuração de risco.

Diferente dos testes de estresse, que consideram o impacto de movimentos nos fatores de risco de mercado

sobre um portfólio de curto prazo, a análise de cenários avalia o impacto de acontecimentos mais complexos

sobre o Banco Daycoval como um todo.

7.6 Metodologia para a carteira de não negociação (banking book)

As medidas utilizadas para o controle de risco do Banking Book podem ser classificadas segundo sua

complexidade e flexibilidade. Adicionalmente, estas metodologias podem ser estáticas (sem qualquer

crescimento da carteira) ou dinâmicas (incorporando hipóteses de crescimento).

A Instituição entende que, em função da natureza das operações, da complexidade dos produtos e da

dimensão da exposição ao risco de mercado, o mais adequado é utilizar medidas estáticas, ou seja, a análise

é feita sobre as posições diárias efetivamente incorridas, sem qualquer hipótese adicional de crescimento

ou perda.

Medidas de risco de taxa de juros

Gap de Taxa de Juros

O objetivo desta medida é determinar a exposição / concentração do risco frente aos prazos de vencimento.

Baseia-se nos descasamentos entre ativos e passivos sensíveis a variações nas taxas de juros.

O cálculo do Gap de Taxa de Juros:

• Estabelece os buckets (agrupamento de prazos de análise de sensibilidade).

• Identifica os ativos e passivos sensíveis a variações das taxas de juros.

Page 36: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

36

• Classifica por vencimento, considerando critérios específicos para aquelas partidas patrimoniais sem vencimento contratual.

• Calcula o saldo de ativos e passivos para cada bucket.

Teste de sensibilidade

O Teste de Sensibilidade estima o impacto de um movimento paralelo da curva de taxa de juros sobre a

Posição da Instituição, para um prazo definido (exemplo, 12 meses), e partindo do cálculo de Gap de Taxa

de Juros.

Neste tipo de teste, ainda são possíveis outros tipos de análise para a carteira Banking, exemplos são

movimentos de flexão e curvatura na ETTJ de taxas juros e respectivas influências no seu valor de mercado.

O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para a data-base de 30

de junho de 2018:

• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram tomadas como base para a elaboração deste cenário as informações disponíveis no mercado (B3 S.A., ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$4,39; (ii) taxa de juros pré-fixada de 10,12%a.a.; (iii) Ibovespa de 61.848 pontos; e (iv) cupom cambial de 6,70% a.a..

• Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$5,48; (ii) taxa de juros pré-fixada de 12,65%a.a.; (iii) Ibovespa de 46.386 pontos; e (iv) cupom cambial de 8,38%a.a..

• Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$6,58; (ii) taxa de juros pré-fixada de 15,18%a.a.; (iii) Ibovespa de 30.924 pontos; e (iv) cupom cambial de 10,05%a.a..

Fatores de riscos

R$ milhões 1 2 3

Pré-fixado (33,0) (63,4) (91,2)

Moedas estrangeiras 13,3 33,9 56,5

Índices de preços - - (0,1)

Renda variável (5,6) (13,6) (21,6)

Captação (15,2) (30,2) (44,7)

Outros - (0,3) (0,6)

Total Trading (40,6) (73,7) (101,6)

Total Banking (201,2) (395,3) (579,5)

Total Geral (241,8) (468,9) (681,1)

Cenários

Page 37: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

37

É importante mencionar que os resultados apresentados nos quadros anteriores refletem os impactos para

cada cenário projetado sobre uma posição estática da carteira para o dia 30 de junho de 2018. A dinâmica

de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita a posição na

data de divulgação destas demonstrações financeiras. Além disso, conforme mencionado anteriormente,

existe um processo de gestão contínua das posições da Carteira Trading e Banking, que busca mitigar os

riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinada pela Administração e, em casos de sinais de

deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos

negativos, com o objetivo de maximizar a relação risco retorno para o Banco.

Valor em Risco (VaR)

O VaR, medida aplicada às atividades de negociação (Trading Book), pode ser adaptado para ser utilizado na

estimação do risco de taxa de juros do Banking Book, incorporando informações adicionais às utilizadas no

VaR da carteira de Trading.

A tabela a seguir, apresenta as posições das carteiras de Trading Book e Banking Book calculadas com base

em seu valor em risco (VaR):

Value at Risk - R$ milhões 30/06/2018 31/03/2018 31/12/2017 30/09/2017 30/06/2017

VaR - PRE 24,0 15,6 5,2 1,6 1,1

VaR - Moeda Estrangeira 5,8 5,6 4,4 5,4 6,7

Var - Cupom Cambial 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Var – Inflação 0,0 0,0 0,7 0,1 0,1

VaR - Renda Variável 6,4 4,7 9,5 4,0 15,6

VaR - Funding 8,2 2,0 2,9 3,7 11,4

VaR - Outras Posições 0,2 0,3 0,1 0,2 2,3

Efeito Diversificação - Trading (17,5) (23,6) (11,7) (6,9) (19,0)

VaR carteira trading 27,1 4,6 11,1 8,1 18,1

VaR carteira banking 117,7 23,3 25,9 23,9 71,2

Diversificação - trading / banking (2,0) (2,7) (3,8) (5,4) (11,1)

VaR carteira banco 142,8 25,2 33,2 26,6 78,2

Value at Risk (%) 4,4% 0,8% 1,1% 0,9% 2,8%

Limite Value at Risk (%) 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%

Page 38: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

38

Simulações

As simulações constituem-se em medida complementar às mencionadas acima. Permite medir o impacto de

mudanças na estrutura sobre a exposição ao risco da Instituição. Porém, exige aplicar ferramentas de

modelagem a alguns produtos.

Testes de Estresse

Os testes de estresse estimam:

• A variação do valor de mercado das operações banking, com utilização de choque compatível com o primeiro e 99º percentil da distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando um período de manutenção (“holding period”) de um ano e um período de observação de cinco anos.

• A quantidade de pontos base de choques paralelos de taxas de juros necessários para originar reduções do valor de mercado das operações correspondentes a cinco por cento, dez por cento e vinte por cento do Patrimônio de Referência.

Os testes são realizados individualmente para cada fator de risco que contribua com no mínimo cinco por

cento do total das exposições e, de forma agregada, para as operações remanescentes.

Backtesting

Backtesting é a comparação entre uma estimativa de perda/ganho ex-ante e a perda/ganho efetivos. O

intuito é avaliar a adequação do modelo. Para efeitos de backtesting, utilizam-se perdas/ganhos efetivos

para cada unidade de negócio.

Se, como resultado do processo, se observa significativas exceções, é responsabilidade da Gerência de Risco

de Mercado revisar o modelo e propor ajustes ao Comitê de Risco de Mercado.

O teste de aderência (Backtesting) realizado pelo Banco Daycoval emprega um horizonte de tempo de 1 ano

(aproximadamente 252 observações), com um intervalo de confiança de 99%.

A aferição é retroativa e a análise de aderência é diária, em outras palavras, o Valor em Risco é calculado

sobre as carteiras Trading e Banking do Banco e o modelo de volatilidade empregado é o de decaimento

exponencial (EWMA). Em momentos de normalidade no mercado de capital, é esperado que o sistema não

capture de 3 a 5 observações ao longo deste período de análise, entretanto é possível que o sistema viole

mais observações em grandes momentos de stress no mercado financeiro, isto devido às limitações do

modelo paramétrico frente às questões de heterocedasticidade e do efeito "fat tails" da distribuição real de

retornos.

A periodicidade de realização deste teste de aderência é semestral.

Page 39: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

39

7.7 Dados quantitativos de gestão de risco de mercado

A seguir, apresentamos as informações quantitativas referentes ao processo de gestão de risco de mercado,

quais sejam:

Exposições, por valores de referência (notional)

a valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:

Operações de swap

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Banco e Consolidado

Operações ativas

Objetivo de hedge contábil 4.642,20 728,40 912,80 1.361,00 1.153,60 -20% 302%

EMTA X Pré 1.776,8 - - - - N/A N/A

Pré x CDI 1.776,8 1.776,8 1.776,8 1.776,8 1.776,8 0% 0%

CDI X Libor 728,4 - - - - N/A N/A

Euribor x CDI 184,4 - 184,4 - - N/A N/A

Dólar x CDI 175,8 - - - - N/A N/A

Libor x CDI - 680,5 680,5 680,5 1.153,6 -100% -100%

Libor x CDI - 47,9 47,9 680,5 1.153,6 -100% -100%

Objetivo de trading 613,9 1.741,8 1.741,0 1.738,3 1.125,3 -65% -45%

Dólar x CDI 610,2 610,2 610,2 610,2 639,5 0% -5%

CDI x Dólar 3,7 1.131,3 1.130,5 1.127,8 1.123,2 -100% -100%

CDI x IGPM - 0,3 0,3 0,3 2,1 -100% -100%

Total de operações ativas - Banco e Consolidado 5.256,1 2.470,2 2.653,8 3.099,3 2.278,9 113% 131%

Banco e Consolidado

Operações passivas

Objetivo de hedge contábil - 2.137,0 1.952,6 2.184,9 1.961,2 -100% -100%

Libor x CDI - 175,8 175,8 223,7 - -100% N/A

EMTA x Pré - 1.776,8 1.776,8 1.776,8 184,4 -100% -100%

Euribor x CDI - 184,4 - 184,4 1.776,8 -100% -100%

Objetivo de trading 1.137,7 31,8 32,1 47,2 18,6 3478% 6017%

CDI x Dólar 1.136,7 19,4 16,0 3,0 14,3 5759% 7849%

CDI x Libor 0,7 - - - - N/A N/A

CDI x IGPM 0,3 - - - 0,3 N/A 0%

Dólar x CDI - 14,7 14,7 29,4 - -100% N/A

Pré x Dólar - 0,3 0,7 1,2 N/A -100%

IPCA x CDI 17,1 17,1 17,1 17,1 -100% -100%

Total de operações passivas – Banco e Consolidado 1.137,7 2.168,8 1.984,7 2.232,1 1.979,8 -48% -43%

N/A - Não Aplicável

Variação20172018

Page 40: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

40

Operações a termo (NDF)

Operações de mercado futuro

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Operações ativas

Objetivo de trading 473,6 215,4 167,0 180,5 57,4 120% 725%

Venda a termo de moeda 448,2 141,5 93,3 173,6 53,5 217% 738%

Compra a termo de moeda 25,4 73,9 73,7 6,9 3,9 -66% 551%

Operações passivas

Objetivo de trading 404,3 279,7 327,1 96,7 103,0 45% 293%

Venda a termo de moeda 399,9 145,7 173,4 53,1 78,1 174% 412%

Compra a termo de moeda 4,4 134,0 153,7 43,6 24,9 -97% -82%

Variação20172018

R$ milhões 2º Trim 1º Trim 4º Trim 3º Trim 2º Trim Trimestre Ano

Posições compradas

Objetivo de trading 627,4 866,2 560,8 725,6 688,8 -28% -9%

Taxa de juros (DI) 311,2 482,2 486,6 463,5 350,4 -35% -11%

Cupom cambial (DDI) 315,2 97,6 74,2 191,1 319,4 223% -1%

Dólar futuro (DOL) 1,0 286,4 - 71,0 19,0 -100% -95%

Posições vendidas

Objetivo de trading 3.045,5 3.684,6 5.547,1 4.237,8 2.200,1 -17% 38%

Taxa de juros (DI) 2.720,2 3.485,9 5.253,2 4.202,3 1.798,8 -22% 51%

Cupom cambial (DDI) 238,9 198,7 182,0 35,5 311,5 20% -23%

Dólar futuro (DOL) 86,4 - 111,9 - 89,8 N/A -4%

N/A - Não Aplicável

Variação20172018

Page 41: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

41

8. Risco de liquidez

8.1 Definição

O Banco Daycoval define como risco de liquidez a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar

eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de

vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas e a

possibilidade de não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado

em relação ao volume normalmente transacionado ou em decorrência de alguma descontinuidade no

mercado.

8.2 Estrutura e responsabilidades

A atividade de gerenciamento do risco de liquidez é executada por uma unidade específica, a Gerência de

Risco de Liquidez, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria

Interna da Instituição.

Papéis Principais Responsabilidades

Conselho de

Administração

Revisar e aprovar a política institucional, bem como, manifestar-se sobre as ações incluídas nos relatórios de gerenciamento de risco de liquidez submetidos ao conselho.

Garantir a constatação nos relatórios, de acesso público, sua responsabilidade sobre as informações divulgadas e definir o nível de risco que as entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro devem aceitar.

Aprovar o plano de contingência da Instituição, bem como o limite de liquidez onde o plano de contingência deva ser acionado;

Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para o gerenciamento do risco de liquidez, bem como indicar as diretrizes a serem seguidas no programa de testes de estresse.

Diretoria Executiva

Indicar Diretor para gerenciamento de riscos (CRO);

Prover as condições necessárias, incluindo acesso irrestrito as quaisquer informações, para que o Diretor de Riscos exerça suas atribuições de maneira independente e possa se reportar, diretamente e sem a presença dos membros da diretoria, ao comitê de riscos e ao conselho de administração;

Direcionar as ações necessárias ao monitoramento e à mitigação de risco operacional;

Divulgar informações ao mercado sobre a estrutura e gerenciamento de riscos;

Submeter as políticas e relatórios para a aprovação do Conselho de Administração.

Implantar e aprimorar continuamente a estrutura de gerenciamento de riscos, além de indicar as diretrizes a serem seguidas no programa de testes de estresse;

Orientar a elaboração e documentação de políticas e estratégias;

Avaliar o cumprimento dos termos das políticas e estratégias para o gerenciamento de risco de liquidez;

Responder aos requerimentos de órgãos reguladores.

Comitê de risco integrado

e de capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado prudencial;

Page 42: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

42

Papéis Principais Responsabilidades

Diretor de Riscos

Tem a função de implantar os controles de risco de liquidez;

Avaliar o cumprimento dos termos da Política de Risco de Liquidez, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Risco de Liquidez;

Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.

Comitê de Risco de

Mercado e Liquidez

Supervisionar a atuação e desempenho do CRO e área de Risco de Liquidez.

Assessorar a Alta Administração e ao Conselho no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos e da conformidade com as normas aplicáveis.

As ações acima dever ser realizadas de acordo com as responsabilidades descritas no documento Comitê Risco de Mercado e Liquidez.

Área de Risco de

Mercado e Liquidez

Garantir a disponibilização de informações referentes ao Risco de Liquidez à Alta Administração, áreas de negócio e órgãos reguladores.

Gerir os processos de identificação, dimensionamento, controle e avaliação dos riscos de liquidez, assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o nível aceitável do risco definido pela Instituição, de acordo com as responsabilidades descritas no documento Matriz de Missão e Responsabilidades - Risco de Mercado e Liquidez.

Auditoria Interna

Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Liquidez e abordando os seguintes aspectos mínimos:

Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;

Revisão da estrutura organizacional da área;

Revisão dos processos e modelos de precificação, bem como do fluxo de aprovação;

Revisão dos processos de estruturação e apuração do fluxo de caixa ("Cash Flow");

Revisão dos sistemas de informação e bases de dados de carteiras e posições (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);

Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem (volatilidades, correlações, parâmetros e principalmente, projeções existentes);

Revisão dos procedimentos de backtesting.

Revisão do funcionamento e deliberações do Comitê Risco de Mercado e Liquidez.

Tesouraria

Supervisionar as carteiras definidas como "Trading Book" e "Banking Book";

Adequar o casamento dos prazos das carteiras Ativas e Passivas, por meio de políticas de captação;

Controlar e reportar, ao Comitê de Risco de Mercado e Liquidez, o nível da condição de liquidez da carteira de captação e concentração por tipo cliente;

Supervisionar a exposição de juros e moedas nas diferentes carteiras;

Efetuar operações para equacionar ou minimizar impactos em exposições existentes nas carteiras, mediante aprovação da Diretoria responsável;

Apurar diariamente o saldo do Caixa e divulgar para a Administração e Gerência de Liquidez;

Acompanhar o cumprimento dos covenants financeiros, econômicos e referentes à gestão ambiental, assumidos pela Instituição por meio dos diferentes contratos;

Reportar ao Comitê de Risco de Mercado e Liquidez o resultado do acompanhamento do cumprimento dos covenants e apontar possíveis disparidades;

Acompanhar as análises da Instituição, junto às empresas de rating;

Acompanhar o mercado nacional e internacional e analisar os fatores macro econômicos que os influenciam e que possam afetar a liquidez do mercado.

Page 43: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

43

8.3 Composição dos fatores de risco de liquidez

Os fatores de risco de liquidez podem ter origem externa ou interna, e são assim categorizados:

Principais fatores de riscos externos:

• Fatores macroeconômicos, tanto nacionais como internacionais;

• Políticas de Liquidez estabelecidas pelo órgão regulador;

• Situações do comprometimento de confiança e consequentemente da liquidez do sistema, por fatores

diversos;

• Avaliações de agências de ratings: risco soberano e risco do Banco Daycoval; e

• Escassez de recursos no mercado.

Principais fatores de riscos internos:

• Apetite de risco do Banco Daycoval e definição do nível aceitável de liquidez;

• Descasamentos de prazos e taxas causados pelas características dos produtos e serviços negociados;

• Política de concentração, tanto na captação de recursos como na concessão de crédito

• Covenants assumidos pelo Banco Daycoval: financeiro, econômico e referentes a gestão ambiental;

• Aumento no nível de resgates antecipados das captações ou de operações com cláusula de liquidez

imediata ou com carência;

• Exposição em ativos ilíquidos ou de baixa liquidez; e

• Alavancagem

O risco de liquidez, tanto de instrumentos individuais como de carteiras, pode ser função de um ou de vários

destes fatores.

Dentro destas categorizações não se inclui o risco de modelo, definido como a perda potencial por erros de

estimação e cálculo dos parâmetros e premissas incluídas nas metodologias de gestão de risco de liquidez,

por possuir natureza mais operacional do que de liquidez.

Em função das próprias características dos fatores de risco relacionados acima, a Política de Risco de Liquidez

é voltada para orientar procedimentos frente aos fatores de riscos internos, conforme a seguir relacionados:

Definição do Nível Aceitável de Liquidez:

O Comitê Risco de Mercado e Liquidez e a Administração do Banco devem atuar preventivamente para que

os limites operacionais não sejam violados. Caso se suspeite que as condições de cumprimento das

obrigações do Banco possam ser violadas, o Comitê deve evidenciar, para a Administração e Tesouraria do

Banco a necessidade de uma nova e importante injeção de caixa (por exemplo, uma Emissão Off-Shore).

Se houver entendimento, por parte do Comitê Risco de Mercado e Liquidez, que existe real possibilidade de

deterioração das expectativas econômicas para o segmento de middle-market ou qualquer outra questão

que afete drasticamente o panorama econômico, o Plano de Contingência de Liquidez pode ser acionado.

Esse objetiva o restabelecimento do patamar de liquidez mínimo requerido por essa política.

Page 44: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

44

Na condição do mercado permanecer por longo prazo em condições de normalidade, os limites operacionais

podem ser relaxados, a pedido da Diretoria e da Tesouraria do Banco. Nesse caso, o Comitê Risco de Mercado

e Liquidez deve avaliar e aprovar em Ata de Reunião a modificação proposta e posteriormente incorporar à

Política de Risco de Liquidez para futura aprovação do Conselho de Administração.

Covenants

• Acompanhar o cumprimento dos covenants, financeiros e econômicos, estabelecidos em contratos de

empréstimos junto a Órgãos Multilaterais e Instituições Financeiras e seus “Contratos Gerais de

Derivativos” (CGD), ou quaisquer outros assumidos;

• Reportar ao Comitê de Risco de Liquidez o resultado do acompanhamento dos covenants financeiros

e econômicos, na periodicidade que for estabelecida pelo Comitê; e

• Acompanhar o cumprimento dos compromissos referentes à Gestão Ambiental, assumidos em

contratos junto a Órgãos Multilaterais ou quaisquer outros, e respectivo reporte das análises ao

Comitê.

9. Risco operacional

9.1 Definição

O Banco Daycoval assume a definição de Risco Operacional sugerida pelo BACEN:

Define-se o risco operacional como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes de eventos externos

ou de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas ou sistemas.

A definição acima inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo

Banco, às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros

decorrentes das atividades desenvolvidas.

9.2 Estrutura e responsabilidades

A estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional adotada tem como objetivo a identificação, avaliação,

monitoramento, controle e mitigação do risco operacional.

A estrutura deve conter mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura de Risco

Operacional, das políticas, dos processos e de infraestrutura condizentes com a natureza e complexidade das

entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro. Assegurar a

aderência e comprometimento de todos os colaboradores para a adequada gestão do Risco Operacional e

da Continuidade de Negócios, inclusive no atendimento da Resolução CMN nº 3.380/06 e dos objetivos da

Instituição, inclusive das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-

financeiro e seus “stakeholders”.

Page 45: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

45

Na estrutura são definidos os papéis e principais responsabilidades dos envolvidos na gestão de risco

operacional, identificadas as linhas de reporte que asseguram a comunicação apropriada e especificadas as

atividades de controle para o adequado gerenciamento de risco operacional.

Papéis Principais Responsabilidades

Conselho de

Administração

Revisar e aprovar a política institucional;

- Coordenar suas atividades com o comitê de auditoria;

- Manifestar-se sobre as ações incluídas nos relatórios de Riscos, Controles e Compliance, bem

como fazer constar nos relatórios, de acesso público, sua responsabilidade sobre as informações

divulgadas;

- Definir o nível de apetite ao risco que as entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e

ao consolidado econômico-financeiro devem aceitar; e

- Indicar as diretrizes a serem seguidas no gerenciamento de risco operacional bem como no

programa de testes de estresse.

Diretoria Executiva

Indicar Diretor para gerenciamento de riscos (CRO);

- Prover as condições necessárias, incluindo acesso irrestrito as quaisquer informações, para que

o Diretor de Riscos exerça suas atribuições de maneira independente e possa se reportar,

diretamente e sem a presença dos membros da diretoria, ao comitê de riscos e ao conselho de

administração;

- Orientar a elaboração e documentação de políticas e estratégias;

- Avaliar o cumprimento dos termos das políticas e estratégias para o gerenciamento de risco

operacional e continuidade de negócio; e

- Responder aos requerimentos de órgãos reguladores.

Comitê de risco

integrado e de

capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de

capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os

níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de

capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma

abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado

prudencial;

Diretoria de Riscos

Direcionar as ações necessárias ao aprimoramento continuo da gestão de risco operacional;

- Divulgar informações ao mercado sobre a estrutura e gerenciamento de risco operacional;

- Submeter as políticas e relatórios de Riscos, Controles e Compliance para a aprovação do

Conselho de Administração.

- Implantar a estrutura de gerenciamento de risco operacional além de indicar as diretrizes a

serem seguidas no programa de testes de estresse;

- Orientar a elaboração e documentação de políticas e estratégias;

- Avaliar o cumprimento dos termos das políticas e estratégias para o gerenciamento de risco

operacional; e

- Responder aos requerimentos de órgãos reguladores.

Comitê de Riscos,

Controles e

Compliance

- Supervisionar a atuação e desempenho do CRO e área de Riscos, Controles e Compliance e

assessorar a Alta Administração e o Conselho no desempenho de suas atribuições relacionadas à

adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos

e da conformidade com as normas aplicáveis.

- Estabelecer diretrizes para garantir o cumprimento à regulamentação vigente, inibir riscos

incompatíveis e/ou desnecessários às entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao

consolidado econômico / financeiro, aumentar da eficácia das áreas de negócios e melhorar a

efetividade dos controles e minimizar o impacto aos riscos a que estão sujeitos, de acordo com as

responsabilidades e composição estabelecidas no documento Comitê Executivo de Riscos,

Controles e Compliance.

Page 46: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

46

Papéis Principais Responsabilidades

Auditoria Interna

Revisar periodicamente os processos relativos ao gerenciamento de risco, como parte do

processo de auditoria interna do Banco, incluindo as atividades das unidades de negócios e da

Área de Riscos, Controles e Compliance

Área de Riscos,

Controles e

Compliance

Implementar a estrutura, disseminar o conhecimento e subsidiar as demais áreas para aderência

e comprometimento das regulamentações que visam o gerenciamento de Risco Operacional;

Aplicar metodologia para identificar, avaliar, monitorar, mensurar, controlar e mitigar

continuamente as causas, dos eventos de risco operacional, junto aos gestores, coordenando e

garantindo planos de ação corretivos e/ou preventivos;

Estabelecer processos efetivos de rastreamento e reporte tempestivo de exceções às políticas de

gerenciamento de riscos;

Coordenar os nomeados como Agente Interno de Risco Operacional que têm a função de auxiliar

na gestão de risco operacional em suas respectivas áreas;

Adotar postura crítica dos riscos e dos ambientes de controle com o objetivo de propor planos de

ação para melhoria do processo e/ou implantação de controles;

Avaliar o impacto de risco operacional em relação aos aspectos identificados em relatórios

emitidos pelos órgãos reguladores, auditorias interna e externa no tocante às deficiências dos

controles e respectivas providencias das áreas;

Orientar as ações do dia-a-dia em conjunto com os níveis táticos e estratégicos;

Elaborar relatórios, com periodicidade mínima anual, que permitam identificar e corrigir de forma

tempestiva e assertiva as deficiências de controle e no gerenciamento de risco operacional e,

submeter ao Comitê de Riscos, Controles e Compliance;

Acompanhar as novas regulamentações bem como as alterações de normativos anteriormente

emitidos de forma a cumprir com todas as determinações requeridas pelo órgão regulador;

Garantir, em conjunto com a área de tecnologia da informação, processos para prover a

continuidade de negócios;

Definir e garantir a adoção de procedimentos de avaliação de prestadores de serviços

terceirizados, bem como sua relevância para a continuidade dos negócios.

Testar e avaliar a aderência da instituição ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às

recomendações dos órgãos de supervisão e, quando aplicáveis, aos códigos de ética e de conduta;

Prestar suporte ao conselho de administração e à diretoria da instituição a respeito da observância

e da correta aplicação do gerenciamento do risco de conformidade.

Gerência de Áreas

Auxiliar no gerenciamento de risco operacional por meio da execução de seus procedimentos,

bem como na disseminação do conhecimento juntos aos colaboradores, visando

comprometimento e conformidade às regulamentações.

- Cumprir os prazos definidos nos planos de ações corretivos.

Agentes Internos de

Risco Operacional –

AIRO´s

Auxiliar no gerenciamento de risco operacional por meio da execução de seus procedimentos,

bem como na disseminação do conhecimento juntos às áreas, visando comprometimento e

conformidade às regulamentações;

- Auxiliar nos procedimentos relacionados à implantação e ao monitoramento dos pontos de risco

e controle, bem como, aos relacionados às implantações dos planos de ação e melhorias de

processos.

Page 47: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

47

9.3 Classificação de evento de risco operacional

A Gerência de Risco Operacional deve analisar os eventos submetidos pelas linhas de negócios e processos

de apoio da Entidade.

Os Eventos de Risco Operacional estão classificados em:

• Fraudes Internas;

• Fraudes Externas;

• Demandas Trabalhistas e Segurança Deficiente do Local de Trabalho;

• Práticas Inadequadas Relativas a Clientes, Produtos e Serviços;

• Danos a Ativos Físicos Próprios ou em Uso pelas Entidades pertencentes ao Conglomerado;

• Situações acarretem a interrupção das atividades das entidades pertencentes ao Conglomerado

Prudencial;

• Falhas em Sistemas de Tecnologia da Informação; e

• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades nas entidades

pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro.

9.4 Causas de Risco Operacional

As causas podem ser segregadas em quatro fatores de risco: pessoas, processos, sistemas e ocorrências

externas.

• Pessoas

Ações humanas intencionais ou não (erros humanos) que podem causar distintos eventos de risco

operacional ou problemas decorrentes da falta de recursos humanos (seja na quantidade ou na

capacidade técnica). Alguns eventos ocasionados por este fator de risco são: erros gerais com

operações (seja interno ou externo), falhas quando das admissões e/ou demissões, dano ao corpo,

saúde e segurança, difamação, discriminação, assédio, ações mal intencionadas como fraudes e

negociações escusas, entre outros.

• Processos

Deriva da interrupção, falha ou falta de controle, desenho inadequado de processos dentro das linhas

de negócio ou em processos de apoio. Alguns eventos causados por este fator de risco são: falta de

diligência, reconciliação inadequada, riscos de aquisição, falha em novos produtos ou linhas de

negócios, procedimentos de segurança física inadequada, processo de controle de qualidade

inadequado, benefícios indevidos a empregados, empregadores, diretores, entre outros.

Page 48: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

48

• Sistemas

• Deficiências decorrentes do desempenho dos sistemas; sistemas não adequados, sistemas obsoletos,

falhas com a comunicação externa, alterações efetuadas em sistemas (rotinas) que incorrem em

eventos em áreas distintas a área de Tecnologia. Este fator de risco considera a interrupção de

comunicação para terceiros. Alguns eventos causados por este fator de risco são: perda de dados,

falhas sistêmicas diversas, interrupções no fornecimento de informação eletrônica (interna e externa),

tecnologia insuficiente ou obsoleta ao negócio, erro operacional - relacionado com a tecnologia, uso

não autorizado ou mau uso da tecnologia, falhas nos equipamentos, hardware inadequado, invasões

por hackers, falhas na proteção da rede, vírus de computadores, falhas de programação entre outros.

• Fatores Externos: este fator de risco é oriundo de ocorrências externas que impactam negativamente

nas entidades pertencentes ao Conglomerado Prudencial e relacionam-se com a deficiência

decorrente da incapacidade ou ineficiência em tratar tais ocorrências. Alguns eventos causados por

este fator de risco são: atos de vandalismo, desastres naturais, desastres não naturais, terrorismo,

mudança na legislação capaz de interromper a atividade da entidade parcial ou totalmente, fraudes

externas, lavagem de dinheiro por parte de terceiros entre outros.

9.5 Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional

• Perdas financeiras

Impacto negativo nas receitas ou nos lucros das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro

e ao consolidado econômico-financeiro, devido a um evento de Risco Operacional e que é correta e

distintamente identificado.

• Impactos reputacionais

Impacto negativo à imagem das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado

econômico-financeiro e que afete sua reputação perante os “stakeholders” (clientes, mercado

financeiro, órgãos reguladores, fornecedores, acionistas e demais partes relacionadas).

• Impactos Indiretos

São impactos negativos de difícil mensuração financeira ou gastos decorrentes de ações tomadas em

função de algum evento ocorrido.

Page 49: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

49

9.6 Gestão de continuidade de negócios

Para fins de continuidade dos negócios a estratégia definida é manter em funcionamento todas as áreas e

linhas de negócios, incluindo serviços relevantes prestados por terceiros, em contingência. Objetivando

cumprimento da deliberação da alta administração, a gestão de continuidade de negócio deve ser

implantada visando assegurar as condições de continuidade das atividades e limitando perdas decorrentes

de possível interrupção dos processos críticos de negócio e deve prever:

• Processo de análise de impacto nos negócios que inclua:

Identificação, classificação e documentação dos processos de negócio;

Avaliação dos potenciais efeitos da interrupção dos processos críticos de negócios.

• Processo com prazos estimados para reinício e recuperação das atividades e ações de comunicações.

O plano de continuidade de negócios e recuperação de desastre deve ser revisado e testado, no mínimo

anualmente, com base na estratégia definida e análise de impacto nos negócios, considerando alterações

nos itens relativos aos processos, à criticidade, à infraestrutura e aos colaboradores envolvidos, mantendo

as informações atualizadas para possível acionamento do plano. A gestão e ações, relacionadas à

infraestrutura, para a execução da gestão de continuidade, nos momentos de indisponibilidade da

infraestrutura principal devem ser devidamente registradas pela área riscos, controles e compliance e

aprovadas pela Alta Administração.

A gestão dos fluxos de manutenção e a atualização dos documentos de suporte da GCN (Análise de Impacto

de Negócios, Análise de Riscos, Planos de Continuidade Operacional (PCO) e Planos de Recuperação de

Desastres (PRD)) deve ser realizada pela área de riscos, controles e compliance, sempre que necessário.

Anualmente o cronograma de teste dos planos de continuidade operacional (PCO) e planos de recuperação

de desastres (PRD) deve ser definido e elaborado, em conjunto com a área de tecnologia da informação,

visando identificar os riscos potenciais e introduzir as medidas de prevenção necessárias.

Page 50: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

50

9.7 Risco de conformidade

A área de Riscos, Controles e Compliance também é responsável por gerenciar o risco de conformidade e

garantir o cumprimento da normas legais.

Entre suas principais ações está:

Testar e avaliar a aderência da instituição ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às

recomendações dos órgãos de supervisão e, quando aplicáveis, aos códigos de ética e de conduta;

Prestar suporte ao conselho de administração e à diretoria da instituição a respeito da observância

e da correta aplicação dos itens mencionados no inciso I, inclusive mantendo-os informados sobre as

atualizações relevantes em relação a tais itens;

Auxiliar na informação e na capacitação de todos os empregados e dos prestadores de serviços

terceirizados relevantes, em assuntos relativos à conformidade;

Revisar e acompanhar a solução dos pontos levantados no relatório de descumprimento de

dispositivos legais e regulamentares elaborado pelo auditor independente, conforme

regulamentação específica;

Elaborar relatório, com periodicidade mínima anual, contendo o sumário dos resultados das

atividades relacionadas à função de conformidade, suas principais conclusões, recomendações e

providências

Relatar sistemática e tempestivamente os resultados das atividades relacionadas à função de

conformidade ao conselho de administração.

10. Risco Socioambiental

10.1 Definição

O Banco Daycoval assume a definição de Risco Socioambiental sugerida pelo BACEN:

“Define-se como Risco Socioambiental a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos

socioambientais.”

Esse Risco está associado à cada entidade individualmente, pertencentes ao Grupo Daycoval, respeitando os seguintes princípios: • Relevância: Estabelece como critério de relevância o segmento de maior representatividade no seu portfólio de produtos; e • Proporcionalidade: Estabelece como critério de proporcionalidade, as operações de crédito do segmento de maior relevância, cuja atividade econômica possa apresentar maior risco de causar danos socioambientais associado ao valor total do endividamento do cliente junto à instituição.

Page 51: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

51

10.2 Estrutura e responsabilidades

A estrutura adotada deve conter mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura

de Risco Socioambiental, das políticas, sistemas, rotinas e procedimentos condizentes com a natureza e

complexidade, tanto das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval quanto dos serviços e produtos

comercializados.

Além de assegurar a aderência e o comprometimento de todos os colaboradores para a adequada gestão do

Risco Socioambiental, no atendimento à Resolução 4.327/14 do Banco Central do Brasil e dos objetivos do

Banco.

Papéis Principais Responsabilidades

Conselho de

Administração e

Dretoria

Avaliar, revisar e aprovar a Política de Risco Socioambiental. Aprovar o plano de ação assegurando a adequada integração com as demais políticas da

instituição.

Comitê de risco

integrado e de

capital

Assessorar o Conselho de Administração no gerenciamento continuo e integrado de risco e de capital

Propor, com periodicidade mínima anual, recomendações ao conselho de administração sobre os níveis de apetite por riscos da Instituição na RAS;

Supervisionar a atuação e o desempenho do CRO e da estrutura de gerenciamento de riscos e de capital;

Assegurar o entendimento e adotar os melhores esforços para compreender, de forma abrangente e integrada, os riscos que podem impactar o capital e a liquidez do conglomerado prudencial;

Diretoria de Riscos

Direcionar as ações necessárias à implantação, monitoramento e à mitigação do Risco Socioambiental

Assegurar a divulgação da PRSA interna e externamente. Implantar a estrutura de Gerenciamento do Risco Socioambiental; Orientar a elaboração e documentação de Políticas e Estratégias; Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.

Comitê de Excelência

Assessorar a Alta Administração no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas aos princípios de sustentabilidade, apoiado nos três pilares: Social, Ambiental e Econômico.

Disseminar a cultura da sustentabilidade na instituição.

Comitê de Risco

Socioambiental

Supervisionar a Gerência de Risco Socioambiental e assessorar a Diretoria de Riscos no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos e da conformidade com as normas aplicáveis.

Auditoria Interna

Revisar periodicamente o Sistema de Gerenciamento de Risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco Socioambiental, abordando no mínimo os seguintes aspectos:

As estratégias, políticas e procedimentos; A estrutura organizacional; Os processos de aprovação dos modelos de gestão; Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação).

Área de Risco

Socioambiental

Gerenciar o Risco Socioambiental, disseminar o conhecimento e subsidiar as demais áreas para aderência e comprometimento das regulamentações que visam o Gerenciamento do Risco Socioambiental;

Aplicar metodologia para identificar, classificar, avaliar, monitorar, controlar, reportar e mitigar o Risco Socioambiental presentes nas operações, respeitando os princípios de relevância e proporcionalidade;

Registrar os dados referentes às perdas efetivas em função de danos socioambientais; Avaliar previamente impactos socioambientais negativos para novos produtos e serviços,

incluindo risco de reputação. Assegurar que as rotinas e procedimentos sejam executados em conformidade com as diretrizes

da política. Disponibilizar relatórios periódicos de Risco Socioambiental ao Conselho de Administração e ao

Comitê Executivo

Page 52: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

52

Papéis Principais Responsabilidades

Área Recursos

Humanos

Desenvolver procedimentos de boas práticas para impulsionar o alinhamento comportamental dos colaboradores com a estratégia de sustentabilidade, visando à conscientização sobre a importância do tema, promovendo o bem-estar do colaborador, a saúde e a segurança, o equilíbrio trabalho-vida, a diversidade e a inclusão, a promoção de desenvolvimento, o diálogo aberto e o envolvimento com a comunidade, completando assim as práticas de responsabilidade social e ambiental.

Área Comercial (Empresas)

Abordar, nas visitas realizadas, possíveis aspectos relacionados ao risco socioambiental.

Área de Crédito

Garantir a avaliação dos quesitos socioambientais na análise do cliente; Assegurar a avaliação de requisitos de risco socioambiental na análise da operação e garantia

associada.

Área Jurídica (Consultivo)

Garantir os procedimentos relacionados à adequação legislatória e regulatória da avaliação de imóveis rurais e urbanos, visando à mitigação de riscos legais inerentes às Operações de Crédito.

Emissão de Contrato Assegurar a avaliação do laudo realizado sobre as garantias de imóveis por empresa especializada.

Demais Diretorias e Áreas

Auxiliar no desenvolvimento de mecanismos que visam minimizar eventuais perdas diante de indícios de exposição ao Risco Socioambiental;

Auxiliar o Gerenciamento do Risco Socioambiental na execução de seus procedimentos, bem como na disseminação do conhecimento junto a todos os colaboradores, visando à aderência e comprometimento à regulamentação vigente.

10.3 Impactos decorrentes de Evento de Riscos Socioambientais

• Perdas Financeiras

Impacto negativo nas receitas ou nos lucros das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval, devido à um evento de Risco Socioambiental ocorrido. • Impactos Reputacionais

Impacto negativo à imagem das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval e que afete sua reputação perante aos “stakeholders” (clientes, mercado financeiro, órgãos reguladores, fornecedores, acionistas e demais partes relacionadas).

• Impactos Indiretos

São impactos negativos de difícil mensuração financeira ou gastos decorrentes de ações tomadas em

função de algum evento de impacto Socioambiental ocorrido.

• Coleta de Perdas

A área de Risco Socioambiental deve constituir uma base de perdas efetivas que decorram de questões

socioambientais sempre que ocorrer sua identificação. O registro da perda deve incluir, no mínimo, o valor

da perda, tipo, localização e setor econômico objeto da operação de crédito; quando se tratar de ação

contrária, deve ser incluído também a natureza da ação/processo administrativo, o local da tramitação e o

objeto da lide.

Page 53: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

53

11. Anexo I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

Anexo 1 Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR

Número da linha

Capital Principal: instrumentos e reservas Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

1 Instrumentos elegíveis ao Capital Principal 1.892.143 - b

2 Reservas de lucros 1.126.351 - c

3 Outras receitas e outras reservas 178.076 - d

4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192,

de 2013

5 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Principal do conglomerado

- - -

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 3.196.570 - a

Número da linha

Capital Principal: ajustes prudenciais Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 2.775 - -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - - -

9 Ativos intangíveis - - -

10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998

- - -

11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente

- - -

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido

16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- - -

Page 54: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

54

Número da linha

Capital Principal: ajustes prudenciais Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações líquidas inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

19

Valor agregado das participações líquidas superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

20 Direitos por serviços de hipoteca

21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - -

23

do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização

- - -

26 Ajustes regulatórios nacionais - - -

26.a Ativos permanentes diferidos - - -

26.b Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componham o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos

- - -

Page 55: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

55

Número da linha

Capital Principal: ajustes prudenciais Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeira no exterior, que não componham o conglomerado

- - -

26.d Aumento de capital social não autorizado - - -

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - -

26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - -

26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente - - -

26.i Destaque do PR - - -

26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios

27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções

- - -

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 2.775 -

29 Capital Principal 3.193.795 -

Número da linha

Capital Principal: instrumentos Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - - -

31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - - -

32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - - -

33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - - -

34 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Complementar do conglomerado

- - -

35 da qual: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -

Page 56: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

56

Número da linha

Capital Principal: deduções regulatórias Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- - -

38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar

39 Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

40 Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

- -

41 Ajustes regulatórios nacionais - - -

41.a Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que não exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

41.b Participação de não controladores no Capital Complementar - - -

41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios

-

42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções

- - -

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar -

44 Capital Complementar -

45 Nível I 3.193.795

Page 57: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

57

Número da linha

Nível II: instrumentos Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II 10.254 - -

47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

48 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Nível II do conglomerado

- - -

49 da qual: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - - -

51 Nível II antes das deduções regulatórias 10.254

Número da linha

Nível II: deduções regulatórias Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- - -

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54 Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

55 Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

- -

56 Ajustes regulatórios nacionais - - -

56.a Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

- - -

56.b Participação de não controladores no Nível II - - -

56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios -

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II -

58 Nível II 10.254

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 3.204.049

60 Total de ativos ponderados pelo risco 20.289.748

Page 58: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

58

Número da linha

Índices de Basiléia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 15,7%

62 Índice de Nível I (IN1) 15,7%

63 Índice de Basileia (IB) 15,8%

64 Valor total de Capital Principal demandado especificamente para a instituição (% dos RWA) 6,38%

65 do qual: adicional para conservação de capital 1,88%

66 do qual: adicional contracíclico -

67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)

68 Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA)

15,7%

Número da linha

Mínimos Nacionais %

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,0%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 8,625%

Número da linha

Valores abaixo do limite para dedução (antes da ponderação pelo risco) Valor

(R$ mil) Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) Referência do balanço

do conglomerado

72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

73 Valor agregado das participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

74 Direitos por serviços de hipoteca

75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal 300.541 - -

Número da linha

Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor

(R$ mil)

76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada

78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)

-

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -

Page 59: 2º Trimestre de 2018 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 ... · de Riscos , Diretoria de Riscos, Comitê de Riscos e Gerência de Risco Socioambiental. A estrutura de Gerenciamento

59

Número da linha

Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)

Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento transitório (R$ mil)

Referência do balanço do conglomerado

80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da

Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - -

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -