256

24
Metade do orçamento da Prefeitura em 2013 foi de recursos federais Pág. 6 Política aqui Camboriú é notícia Linha Popular Ano V nº 256 R$ 1,00 Jornal Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 | www.linhapopular.com.br Feito pra você não resistir Rua Oscar Vieira, 1142 - Cedro | Camboriú CRC 7743/O-2 [email protected] | Rua Santo Antônio, 201 | São Franciso de Assis | Camboriú www.conadicontabil.com.br Rua Mª da Glória Pereira, 149 - Sl.2 | 3365.4699 Rua Guaraparim, 147, Taboleiro | 3264.8004 Aluga Compra Vende Rua Cel. Benjamim Vieira, 10 (em cima da Promenac) Responsável Técnico: Jeferson Sandri 47 3365.0023 DENTISTAS Consultório Popular CRO-SC 9654, SC-CL 1442 A PIZZA MAIS GOSTOSA DA CIDADE www.mestredapizza.com Rua Joaquim Nunes, 368, Centro - Próximo à Assembleia de Deus Perfil: Conheça a história do vereador Canídia Pág. 17 Município vai investir R$ 500 mil em sistema de segurança patrimonial Pág. 8 Cidade Gustavo Zonta/LP Salários atrasados revoltam profissionais do hospital de Camboriú Pág. 16 Saúde Escola recebe o Prêmio Excelência em Qualidade Página 11 Número representa quase a metade das estradas da área urbana. Com asfalto, são 31,5 quilômetros. Saiba porque os investimentos nesta área não são maiores Cidade ainda tem 85 quilômetros de ruas sem pavimentação Rua Padre André Aneza, nº 510 - Centro Camboriú | Fone: 47 9697-5001 www.construtoraneo.com.br Stefani Ceolla/LP

Upload: jornal-linha-popular-camboriu-sc

Post on 15-Mar-2016

258 views

Category:

Documents


29 download

DESCRIPTION

Edição 256 do jornal Linha Popular de Camboriú/SC.

TRANSCRIPT

Page 1: 256

Metade do orçamento da Prefeitura em 2013 foi de recursos federais Pág. 6

Política

aqui Camboriú é notíciaLinha PopularAno V

nº 256R$ 1,00

Jornal

Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 | www.linhapopular.com.br

Feito pra

você nãoresistir

Rua Oscar Vieira, 1142 - Cedro | Camboriú

CRC 7743/O-2

[email protected] | Rua SantoAntônio, 201 | São Franciso de Assis | Camboriú

www.conadicontabil.com.br

Rua Mª da Glória Pereira, 149 - Sl.2 | 3365.4699 Rua Guaraparim, 147, Taboleiro | 3264.8004

AlugaCompraVende

Rua Cel. Benjamim Vieira, 10 (em cima da Promenac)Responsável Técnico: Jeferson Sandri

47 3365.0023

DENTISTASConsultório Popular

CRO-SC 9654, SC-CL 1442

A PIZZA MAIS GOSTOSA DA CIDADE

www.mestredapizza.com

Rua Joaquim Nunes,368, Centro - Próximoà Assembleia de Deus

Perfil:Conheça a história do vereador Canídia Pág. 17

Município vai investir R$ 500 mil em sistema de segurança patrimonialPág. 8

Cidade

Gu

stavo Zonta/LP

Salários atrasados revoltam profissionais do hospital de CamboriúPág. 16

Saúde

Escola recebe o PrêmioExcelência em Qualidade

Página 11

Número representa quase a metade das estradas da área urbana. Com asfalto, são 31,5 quilômetros. Saiba porque os investimentos nesta área não são maiores

Cidade ainda tem 85 quilômetros de ruas sem pavimentação

Rua Padre André Aneza, nº 510 - Centro Camboriú | Fone: 47 9697-5001

www.construtoraneo.com.br

Stef

ani C

eolla

/LP

Page 2: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 20142

nossa opinião

Charge do Leandro

OPINIÃO

www.linhapopular.com.br Impresso na Gráfica Rio SulUma publicação da empresa

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais e é afiliado à Associação dos Jornais do Interior

de Santa Catarina - Adjori/SC

Fernando Assanti Administrativo e colunista de política *[email protected] *[email protected]

Naiza Comel Editora e repórter de política *[email protected]*[email protected]

Gustavo Zonta Repórter de esportes, fotógrafo e diagramador *[email protected]*[email protected]

Stefani Ceolla Repórter de cidade e segurança *[email protected] *[email protected]

Anuncie e assine o LP *[email protected] Assanti (47) 3365 4893(47) 9924 0394

Circula todas as sextas-feiras em Camboriú e Balneário Camboriú.Tiragem: 2 mil exemplares

Fale com o LP

(47) 3365-4893Rua Maria da Glória Pereira, 149

2º piso, sala 102 - Centro - Camboriú

Leandro Francisca*[email protected]

Diário da redação Os bastidores da produção do LP. *[email protected]

Entrevistar pessoas é rotina diária em todo jornal que preze pela qualidade do conteúdo que publica. A cada fato novo, muitas pessoas são procuradas por nós para explicar algum detalhe, para esclarecer dúvidas e contar suas versões da história. Por isso, todo jornalista fica muito à vontade no papel de questionador.

No sábado, dia 15, o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social de Camboriú, John Lenon Teodoro, propôs que parte da nos-sa equipe mudasse de lado: de entrevistador, para entrevistado. Ele, que sempre é procurado pelo Linha Popular para responder aos nossos questionamentos, queria nos receber em seu programa de rádio para que nós respondêsse-mos suas dúvidas sobre como é fazer um jornal em Camboriú.

Um dia de entrevistado

As deficiências da Fundação Hospitalar de Camboriú já viraram uma novela sem

fim. Os problemas de sempre continuam ocorrendo dentro do único local que deveria dar aten-dimento a uma população de 70 mil habitantes 24 horas por dias e parece que ninguém vai fazer nada para resolver a situação.

Há anos o hospital funciona mal das pernas. Porém, depois das eleições de 2012 os proble-mas parecem ter aumentado significativamente, a ponto de impossibilitarem, agora, que a maternidade atenda pacientes do SUS. Há quem diga que os favores políticos no tempo de campanha tenham sido a gota d’água para a falência do sis-tema. Mas isso só seria prova-do com uma intervenção ex-terna, coisa que os manda chuva da cidade não vão permitir que aconteça.

Em 2013, os vereadores de Camboriú até tentaram mos-trar à população que queriam mudanças no hospital. Anun-ciaram uma CPI, disseram que havia problemas na administração, mas na prática, tudo não passou de jogada políti-ca para tirar a administração das mãos do Partido Verde, que deti-nha grande parte dos cargos nos conselhos que regem a Fundação Hospitalar.

Hospital e seus problemas

Agora, depois de vários me-ses de atuação de uma nova di-retoria, ligada a outros partidos da cidade, os médicos continuam sem receber, os funcionários se-guem com salários atrasados, a tesouraria ainda precisa com-prar mantimentos com nível má-ximo de economia, dependendo, muitas vezes, de doações de enti-dades para ter colchões nos leitos e roupas para os pacientes vesti-rem.

Nesta edição, o Linha Popular traz nova matéria falando sobre velhos problemas. Desta vez, a culpa é creditada ao Governo do Estado, que não repassa os re-cursos devidos. Noutras vezes, a culpa já foi da Prefeitura, que

não mantinha o Pronto So-corro, e que agora não con-segue manter a maternida-de. No meio disso tudo, fica uma população carente e de-sassistida, que precisa sofrer muito antes de conseguir ter acesso a um di-reito básico do cidadão.

Não há pre-visão para que

estes problemas sejam resolvi-dos. Enquanto houver em quem colocar a culpa sem que nenhu-ma das partes tome frente para resolver, o povo de Camboriú continuará sofrendo as mazelas de um sistema falido e sem pers-pectivas de melhora.

Desta vez, a culpa

é creditada ao

Governo do Estado,

que não repassa

os recursos devidos

Desafio aceito, eu e a nossa edi-tora, Naiza Comel, fomos à rádio Paz no Valle para este bate papo. Lá, John Lenon nos questionou so-bre desafios do jornal do interior, sobre a nossa relação profissional com os partidos políticos, sobre os desafios de escrever sobre Cam-boriú toda a semana. A entrevista foi ótima, apesar da nossa pouca

experiência como entrevistados.Agora, de volta à nossa zona

de conforto, podemos agradecer a oportunidade de falar no rádio, para um público amplo, sobre uma das coisas que a gente mais ama na vida: o jornalismo.

Fernando Assanti - Jornalista, colunista de política do LP

Encontrou algum erro? A equipe do Linha Popular não localizou nenhum erro na edição da semana passada. Trabalhamos para evitar que eles ocorram, mas se lo-calizar alguma informação equivocada ou erro gramatical nesta edição, entre em contato conosco para que possamos fazer a correção. Envie um e-mail com nome e telefone para [email protected].

Equipe do LP entrevistada por John Lenonna rádio Paz no Valle

Page 3: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 3

sua opinião

OPINIÃO

Espaço para cartas, artigos, crônicas e textos de leitores. Quer ver o seu texto publicado aqui? Envie para o email [email protected].

na rede As interações dos leitores com o jornal na internet vêm parar nas páginas do LP.

“Quanto às contratações e o frigobar dos gabinetes dos vereadores: desde que cumpram com o nosso acordo, aquele que foi firmado nas eleições e legitimado com o nosso voto, não há problema. Só peço para que cumpram com a OBRIGAÇÃO de cada um, senhores servidores públicos. Afinal, o dinheiro é nosso”.

Luiz Antonio da Silva, morador de Camboriú

“Não é mais fácil informar os dias em que vai ter água em Camboriú?”

Julio Cesar, sobre as constantes faltas de água na cidade

memória As imagens antigas que contam a história da cidade.

A foto mostra o padre André Anesa, que foi homenageado com nome de rua na cidade. Segundo documento emitido pela Câmara de Vereadores na década de 70, quando a rua foi nominada, ele nasceu no ano de 1924, na Itália. Aos 28 anos, veio para o Brasil e formou-se padre. Em 1953, padre Andrea (a grafia correta do nome) assumiu como vigá-rio da paróquia Divino Espírito Santo aqui de Camboriú, onde permaneceu até 1960. Ele morreu em São Paulo, em 1969. O historiador Isaque de Borba Corrêa aponta que o padre entrou para a história da cidade principalmente por seu temperamento. “Ele se envolvia em política e era um homem muito valente”, descreve.

As obras de instalação das galerias de drenagem pluvial na travessia da rua Monte Alto com a Guara-parim, no distrito de Monte Alegre, causaram falta de água na cidade nesta semana. As duas principais adutoras que abastecem a cidade precisaram ser realocadas e por isso, entre quarta e quinta-feira, todos os bairros ficaram sem abastecimento.

imagem da semanaPrefeitura de Camboriú/Divulgação/LP

Jackson Gilberto Trindade Fávero, também sobre os problemas no abastecimento

“A minha curiosidade é saber para aonde esta indo o dinheiro da Sesb, uma vez que não paga a Emasa”

Participe! Envie sua foto antiga de Camboriú, com identificação do local e/ou pessoas para [email protected], com seu nome e telefone.

Arquivo Isaque de Borba/LP

Artigo. Sobre a Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha (LEI Nº 11.340/2006) foi cria-da para coibir a violência

doméstica e familiar contra a mulher, direito que já é garanti-do nos termos do §8o do art. 226 da Constituição Federal. Visa, entre outros direitos, a elimina-ção de todas as formas de dis-criminação contra as mulheres além de servir para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher no âmbito do-méstico.

A Lei diz que o poder públi-co tem o dever de criar políticas para garantir esses direitos e também cabe à família, à socie-dade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos. Sendo assim, cada um de nós tem uma parcela de responsabi-lidade na aplicação desta lei.

É de responsabilidade da fa-mília o respeito às mulheres e aos seus direitos, algo que não deveria nem sequer carecer de lei. À sociedade cabe a denúncia e a cobrança do poder público na criação de condições para a

aplicação da lei. O governo, por sua vez, tem o dever de criar mecanismos para cumprimento das condições garantidas na lei.

Cabe salientar que não adianta apenas criar a lei. Esta precisa ser cumprida e aplicada na íntegra. A mulher por sua vez precisa saber da existência da lei que a protege e ter coragem de buscar sua proteção.

Precisamos também desta-car que a lei Maria da Penha protege a mulher da violência doméstica, nas relações familia-res e nos meios de convivência doméstica, seja familiar ou não. Isso quer dizer que, mesmo que o convívio seja esporádico, ca-racteriza-se a violência domés-tica. Importante dizer que até violência praticada por ex-com-panheiro ou ex-esposo pode ser aplicada à lei Maria da Penha desde que a violência tenha sido em função desta relação.

Enfim, com estas poucas pa-lavras, quero deixar claro que toda mulher que sofre qualquer constrangimento no lar pode recorrer à justiça para afastar

o agressor do seu convívio. Este afastamento é feito de imediato através de medida protetiva, ga-rantida no artigo 5º e seus inci-sos da referida lei.

O que se espera da mulher é que tenha coragem de denunciar as agressões e os maus tratos so-fridos, pois só assim poderemos ajudar a solucionar os casos. Da família, espera-se o respeito e a defesa dos direitos da mulher. Da sociedade, também o respei-to, a orientação e a cobrança do poder público sobre políticas que visem as garantias desses direitos. Finalmente, do poder público, espera-se a criação de políticas que garantam os direi-tos conforme previsto no § 1o ar-tigo 3º da lei em comento.

Jucelia Vinholi Monteiro, Presidente da OAB Camboriú e Presidente do Conselho de Direitos da Mulher de Camboriú

“Realmente perfeito o horário... Para eles. Pois assim vai ser difícil para o POVO TRABALHADOR acompanhar e opi-nar sobre as pautas. (Vamos rever isto dai vereadores).”

Meri Franke, sobre o novo horário das sessões da Câmara

Page 4: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 20144

PESQUISAFizeram recentemente em Camboriú uma pesquisa que avalia o Governo atual, os vereadores e já traz prévias da próxima campa-nha municipal. Já tinha ouvido falar muito da tal pesquisa e três ou quatro pessoas me repassaram informações confiáveis que compartilho com vocês. A pesquisa mostrou queda na avaliação do trabalho do Executivo, mas os resultados mais interessantes são os que mostram o ranking de popularidade dos vereadores e as prévias para o futuro prefeito. No caso dos vereadores, Jane Stefenn lidera a preferência das pessoas disparada, seguida pelo presidente da Câmara, Márcio do Kido e pelo vereador Ângelo Gervásio. Em último lugar, na 15ª posição, Má da Madeireira, do PV. Para prefeito, Edinho lidera a pesquisa, reflexo da queda na avaliação do Governo da Luzia. Ele vem seguido pelo atual secre-tário de Desenvolvimento e Assistência Social, John Lenon Teodo-ro, uma surpresa para mim.

CANDIDATÍSSIMOApesar da minha surpresa em ver o nome do jovem John Lenon entre os preferidos para assumir o Executivo, nas rodas políticas mais bem informadas da cidade, já se afirma que o atual presi-dente do PSC será mesmo candidato a prefeito. Só resta saber qual rumo político ele vai tomar para isso. Se continua no PSC ou se alça vôos em outras siglas.

ASSESSORESA Câmara de Vereadores está alterando a Lei que exige escolari-dade mínima de segundo grau para os assessores. Agora, para dar suporte ao trabalho dos edis, o contratado precisará ter somente ensino fundamental. O retrocesso foi encabeçado pelo vereador Dado (PMDB), que deve estar querendo dar o cargo para algum cabo eleitoral pouco instruído. Mas o fato é que a ideia dele foi acatada por 13 outros vereadores. Somente o presidente da Casa, Márcio do Kido (PSC), não assinou a mudança na Lei. Em cidades melhores e mais desenvolvidas, como Itajaí, os assessores preci-sam estar cursando ensino superior, o que garante que poderão realmente dar assessoria para melhorar o trabalho dos edis. Aqui, onde a educação vale pouco, preciso declarar minha admiração pela vereadora Luana Lazzaris (PSDB), que independentemente de Lei, foi buscar assessores na área do Direito e Comunicação, um estudante e outro com graduação, para unir forças ao seu trabalho.

CLIMÃOE como já era esperado, a primeira sessão da Câmara de Vereado-res teve momentos de tensão com trocas de farpas entre os vere-adores e críticas ao Executivo. Quem liderou o bloco das críticas foi a vereadora Jane Stefenn, que aproveitou a presença da pre-feita Luzia na sessão para detonar o Executivo. “Tenho vergonha de ter pedido voto para este Governo”, disse Jane, entre uma crí-tica e outra. Mas Luzia também não deixou barato e afirmou que uma administração de sucesso não é a que começa bem, mas a que termina bem.

MEIO AMBIENTEPassados mais de um ano do novo mandato de Luzia, a Funda-ção de Meio Ambiente segue sendo um ponto de interrogação da cabeça da prefeita. Negociada com o PV, a pasta está agora nas mãos de Carla Krug (PSDB) que comanda também a Defesa Civil local. Por enquanto, nem a Luzia sabe o que vai acontecer com a Fucam. “Ainda não sei, vou conversar com ela (Carla) em março. Ela é extremamente competente e comprometida, mas entendo que não pode mais acumular funções. Ou coloco alguém no meio ambiente ou na Defesa Civil”, disse a prefeita quando questiona-da sobre o assunto.

Críticas e defesas à administração na primeira sessão do anoSessão ordinária da Casa foi acompanhada pela prefeita e secretários municipais

A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Camboriú, realizada na

terça-feira, dia 18, foi marcada por críticas à administração por verea-dores de oposição e por defesa dos vereadores de situação. A prefeita Luzia Coppi Mathias e os secretá-rios municipais acompanharam os trabalhos.

A vereadora Jane Stefenn (PSDB) e o vereador Ângelo César Gervásio (PMDB) destacaram pro-blemas na cidade e no governo. Jane disse que os balancetes envia-dos para a Casa são maquiados e reclamou da dificuldade de acesso e entendimento de informações no Portal da Transparência da Prefei-tura. Afirmou ainda que se arre-pende de ter pedido votos para a atual administração. O vereador Ângelo classificou como “caos” a si-tuação da cidade. “O povo acha que existe corrupção no governo”, afir-mou. E pediu à prefeita a retirada “do câncer, das laranjas podres da administração”.

POLÍTICA

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssantifacebook.com/fernandoassanti

Vereadores de situação, por sua vez, declararam o apoio à administração de Luzia Coppi. O vereador José Simas, o Zeca Simas (DEM), pediu cuidado com as acu-sações. “Aqui ninguém está aba-fando nada. Tem que falar sim, tem que denunciar, mas com pro-vas”, disse.

A prefeita Luzia Coppi Mathias disse que todos ali tinham sido es-colhidos pela maioria e que “não é possível agradar todo mundo”. Disse que as críticas e a oposição fazem parte do processo, mas pe-diu cuidado com acusações pesso-

ais. Luzia disse que o ano de 2013 foi difícil, de busca de recursos para investimentos. “A capacidade de investimento de Camboriú é de cerca de 6% do orçamento anual. Sem buscar recursos, não temos como investir. Se outros prefeitos não fizeram o que estou fazendo é porque não foram em busca des-tes recursos”, afirmou.

Luzia disse ainda que “feliz é o governo que termina bem”. Aos vereadores de situação, declarou que eles podem continuar acredi-tando no governo porque ele dei-xará uma marca na cidade.

Mais atenção às indicações

Vereadores aproveitaram a presença dos secretários municipais para pedir mais atenção às indicações apresentadas na Casa. Um deles foi Eliomar Getulio Pereira, o Má da Madeireira (PV): “Peço que olhem com mais carinho para os pedidos dos vereadores, eles são feitos por causa de reclamações da comunidade”.

Page 5: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

Protetor solar para os garis em lei

O vereador Josué Pereira (PP) quer que a entrega de protetor solar para garis e demais trabalhadores da Prefei-tura que atuam expostos ao sol seja lei municipal. A proposta foi apresentada por ele e passará agora pelas comissões da Câmara. Josué diz que o projeto foi feito após ouvir as reclamações dos trabalhadores. “Os trabalhadores ficam muito expostos, é perigoso para eles”, defende o autor. Josué acredita que a lei municipal vai facilitar a cobrança da en-trega que deve ser feita pela Prefeitura.

5POLÍTICA

Vereadores vão votar redução da escolaridade para assessores Projeto foi assinado por 14 vereadores e passa para ensino fundamental a formação exigida

Está em tramitação na Câmara de Vereadores um projeto que visa diminuir a exigência de

escolaridade para a contratação de assessores. O projeto foi assinado por 14 vereadores, o que indica de antemão a aprovação da proposta. Agora, ela passa pelas comissões e só não será aprovada se houver algum problema na formulação. Hoje, a exigência é de que tenham o ensino médio. Com a aprovação, o ensino fundamental será exigido.

O vereador Carlos Alexandre Martins, o Xande (SDD), foi um dos vereadores que propôs a mudança. Ele defende que os vereadores pre-cisam de pessoas de sua confiança no trabalho e que elas podem não ter o ensino médio completo. Seu primeiro assessor, Douglas Aguirre, é formado em Direito. “Ele faz muito bem seu trabalho. Mas como agora temos como contratar dois asses-sores, quero ter a possibilidade de contratar alguém de minha extrema confiança, que pode não ter escolari-dade”, aponta.

Para Xande, a diminuição da exigência vai possibilitar que cada vereador contrate de acordo com as suas necessidades. Ele lembra

+POLÍTICA

2012. “Na época, os colegas defen-deram que era preciso avançar e fui voto vencido. Agora, entendo que a exigência deveria ser mantida, até por respeito aos outros contratados da casa, como assessores adminis-trativos, dos quais o ensino médio é exigido”.

EXIGÊNCIA DA ESCOLARIDADE FOI ALTERADA EM 2012Para os primeiros assessores,

contratados pela Câmara em 2011, a exigência era de que fossem alfa-betizados. A alteração para ensino médio foi proposta em dezembro de 2012 pelos vereadores José Pe-dro Costa, o Zé Pedro (PSDB), e Fá-tima Gervásio (PSDB) e aprovada pela maioria da Casa.

Zé Pedro agora assina a alteração para que a exigência passe a ser o ensino fundamental. Ele diz que em 2012 a intenção foi aumentar a qua-lidade dos trabalhos na Casa. E que agora foi convencido pelos novos vereadores de que a experiência tem papel importante na contratação. “Fi-zemos uma reunião e foi um entendi-mento de todos de que seria melhor modificar. Então, optei por apoiar a proposta”, conclui.

Mudanças desde as primeiras contratações

2011: Os vereadores passaram a ter assessores no início de 2011. Na época, o salário era de R$ 1.500 para 40 horas semanais de trabalho e a exigência é de que fossem alfabetizados.

2012: No final de 2012, a alteração da escolaridade de alfabetizado para ensino médio foi aprovado. O projeto foi de autoria de José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB), e Fátima Gervásio (PSDB).

2013: Devido ao aumento de vereadores (de 10 para 15) e do consequente aumento de assessores, a mesa diretora da Casa propõe alteração na carga horária dos assessores e no salário. As modificações são aprovadas e o salário passa a ser de R$ 1.200 para 20 horas. A lei foi alterada autorizando a contratação de 30 assessores (dois para cada vereador).

2014: Inicia a contratação do segundo assessor para cada vereador. Com os reajustes anuais, o salário é hoje de R$ 1.322 para 20 horas. Surge nova proposta de alteração da exigência da escolaridade, que passaria de ensino médio para ensino fundamental.

que para a contratação de cargos de confiança da Prefeitura não existe a exigência de formação no ensino médio.

O presidente da Casa, Márcio

Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC), foi o único que não assinou a proposta. Ele explica que foi contra a exigência do ensino médio com-pleto quando ela foi instituída, em

Estrutura para os vereadores

Na sessão da Câmara desta sema-na, o presidente da Casa, Márcio Aqui-les da Silva, o Márcio do Kido (PSC), falou sobre a estruturação da Casa. Ele citou a compra de notebooks para os vereadores e a contratação de mais um assessor para cada gabinete. Para Már-cio, o Poder Legislativo é muito criticado pela sociedade. Ele citou especifica-mente a contratação de mais um asses-sor. “O Poder Executivo e o Poder Judici-ário realizam muitas contratações sem este tipo de questionamento. Quando há uma contratação aqui, os vereado-res são criticados”, concluiu.

Page 6: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 20146 POLÍTICA

As transferências feitas pela União sempre são apontadas por representantes da Pre-

feitura como importantes para o desenvolvimento de políticas públi-cas e, principalmente, para a possi-bilidade de investimentos. Em 2013, o Governo Federal destinou mais de R$ 66 milhões para Camboriú – especificamente R$ 66.822.136,67. Isso representa 50,99% de todo o orçamento que a cidade teve no ano passado (o total foi de pouco mais de R$ 131 milhões).

Dos recursos federais que vie-ram, a maior parte foi do Fundeb, que chegou a R$ 32.161.029,50 no ano passado. Outro repasse im-portante vem através do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM (que varia de acordo com o número de habitantes de cada cidade). Para Camboriú, foram destinados R$ 17.815.817,98 no ano passado.

Há outros repasses fixos, como os destinados a pagamentos de mé-dicos pelo PSF, para ações da Assis-tência Social, para merenda esco-lar, entre outras. Quem explica é o contador da Prefeitura, Guido Van-derline Júnior: “É o que chamamos de transferências correntes, que ocorrem para uma ação específica e com certa frequência”.

Recursos federais representaram metade do orçamento de Camboriú em 2013Foram mais de R$ 66 milhões recebidos do Governo Federal durante o ano passado

Nesta conta entram ainda ou-tros R$ 4.754.201,50 destinados pelo Governo Federal para investimen-tos na cidade. “Estes recursos foram conseguimos com apresentação de projetos em diversos Ministérios”, explica o contador. Estão nesta con-ta, por exemplo, as obras realizadas através do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, a destinação para construção de quadras espor-tivas nas escolas e o carro adquirido para a Defesa Civil.

De acordo com Guido, a maior parte dos municípios brasileiros teria muitas dificuldades de se manter se não fosse pela desti-nação de recursos federais. “A maioria não tem como manter as estruturas sem o FPM”, explica. A participação dos recursos fe-derais no orçamento é menor em municípios com grande desenvol-vimento industrial, por exemplo, onde as arrecadações com impos-tos são altas.

DO GOVERNO DO ESTADO, R$ 12 MILHÕES O orçamento 2013 da Prefei-

tura de Camboriú contou ainda com R$ 12 milhões do Governo do Estado. O contador Guido ex-plica que foram destinados R$ 402.469,23 para investimentos e R$ 11.664.088,46 de repasses. “Os valores de repasses são refe-rentes a ICMS, IPVA, assim como programas estaduais de saúde”, explica.

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA TERÇA-FEIRA Detalhes sobre a arrecadação e

destinação do orçamento 2013 serão apresentados em audiência pública de cumprimento de metas. Ela será realizada na terça-feira, dia 25, às 14 horas, na Câmara de Vereadores. En-tre as informações que serão apre-sentadas, estão os gastos com folha de pagamento e a análise do cumpri-mento dos índices de investimentos em educação (25%) e em saúde (15%).

Arquivo/LP

Contador. Guido explica que muitos municípios teriam dificuldade de manutenção sem estes repasses

Alguns dos recursos recebidos do Governo Federal*

Fundeb – R$ 32.161.029,50FPM – R$ 17.815.817,98Ações preventivas HIV/AIDS – R$ 75.587,19Implantação de quadras esportivas – R$ 550.806,60Vigilância em saúde – R$ 234.222,98Atenção Básica da Saúde – R$ 1.501.227,26Samu – R$ 193.389,00Compra de ônibus – R$ 132.000,00Recursos para reforma de creches – R$ 152.562,99Apoio à alimentação escolar – R$ 991.900,00Construção e ampliação de postos de saúde (serão construídos este ano) – R$ 987.400,00

*Apenas alguns dos recursos, tanto fixos quanto de projetos específicos. Valores referentes a todo o ano de 2013. Fonte: Portal da Transparência do Governo Federal e contabilidade da Prefeitura.

Nos últimos dias, represen-tantes de Camboriú es-tiveram com deputados

federais em busca de emendas parlamentares. Na semana passa-da, o vice-prefeito José Rodrigues Pereira, o Zé Branco (PSDB), e o vereador José Simas, o Zeca Simas (DEM), estiveram em Brasília para tentar buscar verbas para a cida-de. Lá, eles protocolaram ofícios nos gabinetes dos 16 deputados fe-derais catarinenses solicitando re-passe de emendas parlamentares para diversos programas e ações no município. De acordo com Zeca Simas, o deputado federal Esperi-dião Amim (PP) garantiu ajuda.

Esta semana, o vereador Josué Pereira (PP) e a secretária de Saú-de Márcia Freitag estiveram com o deputado federal João Pizzolatti (PP). A intenção era a mesma: pe-dir apoio para ações em Camboriú. Josué pediu emenda para a aqui-sição de 111 computadores para informatização da Secretaria de Saúde.

Estes pedidos se juntarão a muitos outros quando o orçamen-to do Governo Federal for votado.

Vereadores estão em busca de emendas parlamentares para a cidade Mudanças nas emendas individuais podem colaborar com o envio de recursos para Camboriú

da. E, na tentativa de que isso não ocorra mais, na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO deste ano, de-putados e senadores incluíram um dispositivo que obriga o Executivo a pagar as emendas parlamentares individuais no limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida, ou cerca de R$ 8,7 bilhões. É o chamado Or-çamento Impositivo.

O prazo para que os pedidos de emendas sejam encaminhados aos

ministérios terminou nesta quinta-feira. Este é o primeiro passo para o cumprimento do cronograma da aplicação das emendas, sendo as próximas etapas de responsabili-dade dos órgãos federais e das pre-feituras beneficiárias dos recursos. Segundo Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Relações Institucio-nais, as entidades municipais têm até o início de maio para apresen-tar a documentação necessária.

Fotos: Divulgação/LP

Saúde. Pizzolatti recebeu pedido da secretária de Saúde, Márcia Freitag, e do vereador Josué Pereira (PP)

É quando os deputados têm a pos-sibilidade de indicar o destino de recursos para ações ou programas específicos de alguns municípios. O professor Eduardo Guerini, eco-nomista e mestre em Sociologia Política, destaca, entretanto, que nem tudo pode ser alterado pelos deputados – caso dos limites cons-titucionais em gastos com educa-ção e saúde, por exemplo.

A ideia da emenda, explica o professor, é que os parlamentares

possam encontrar espaço para as necessidades de obras ou ações em algum município. Mas, na prá-tica, o processo é mais complexo. “Quem executa o orçamento é o governo. Muitas vezes as emendas são aprovadas, mas nem sempre os recursos chegam nos municípios”, afirma. “Isso depende do que o Go-verno Federal entender como prio-ritário”, completa.

Esta questão do não pagamen-to de emendas já foi muito discuti-

Brasília. O vereador Zeca Simas (DEM) e o vice-prefeito Zé Branco foram até a capital federal em busca de verbas para a cidade

Page 7: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 7CIDADE

Já está no ar o novo site da Se-cretaria de Educação de Camboriú. Acessando o endereço eletrônico http://educacao.cidadedecambo-riu.sc.gov.br o internauta irá en-contrar notícias, editais, endereços de escolas e centros de educação infantil, além do cadastro da fila única. “Com esta nova ferramenta a comunidade terá ainda mais fa-cilidade no acesso às informações relativas à secretaria, além de pos-sibilitar uma maior interação entre o setor e a população, já que agora contamos também com perfis nas mídias sociais, como Facebook e Twitter”, declarou a secretária Fáti-ma Bambinetti Gervásio.

Novo site da Secretaria de Educação

+CIDADEFeiras populares durante Gideões preocupam comerciantes locaisCDL pretende discutir com a Prefeitura melhorias na fiscalização. Entidade alega prejuízos para o comércio

O Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora começa em 26 de

abril, mas já está sendo discutido pelas autoridades do município. Reuniões já foram realizadas e uma comissão montada para tra-balhar a organização do evento este ano. Mas uma preocupação afeta diretamente os comercian-tes locais: a realização de feiras populares durante os dias de congresso.

Todos os anos, durante o evento, Camboriú é tomada por barracas e grandes feiras de co-merciantes que vendem de tudo: desde produtos evangélicos, pas-sando por roupas e calçados, até alimentação. A Prefeitura chega a arrecadar R$ 400 mil com alvarás concedidos durante este período, mas o comércio popular gera crí-ticas dos comerciantes locais.

No ano passado, quando fei-ras paulistas ocorreram em Cam-boriú, reuniões foram realizadas para cobrar fiscalização da Pre-feitura. A alegação da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL é de que estas feiras, que comercializaram inclusive produtos falsificados, prejudicavam o comércio local.

Na ocasião, a Prefeitura se comprometeu a não autorizar

mais este tipo de evento. Foi quando as feiras ocorridas du-rante o congresso dos Gideões também entraram na discussão. Lojistas alegaram que este tipo de comércio também prejudica o local e sugeriram, inclusive, que os comerciantes temporários pu-dessem vender apenas produtos religiosos durante o congresso.

Agora, com a proximidade do evento, a questão volta a ser discutida. O presidente da CDL, Eriberto Rocha, explica que pre-

Mais um proprietário de terras em Camboriú aderiu ao projeto Produtor de Água da Bacia Hidro-gráfica do Rio Camboriú. Antônio Solano dos Santos tem uma pro-priedade com 29.2384 hectares e, destes, 22.4275 foram vinculados ao projeto. Atualmente, o Produtor de Água conta com seis produto-res contratados e que já recebem pelos serviços ambientais gerados nas suas propriedades. Outros sete estão inscritos, em fase de avalia-ção da documentação e elaboração dos projetos. Existe ainda uma re-lação de 20 novos produtores inte-ressados que aguardam a visita da equipe de mobilização para esclare-cimentos e simulações nas proprie-dades. Os seis contratos já firmados contemplam 108.7 hectares desti-nados ao projeto, sendo 92.5 hecta-res de áreas já conservadas e 16.2 hectares de áreas a serem restaura-das por meio do projeto.

Produtor de Água ganha adesãoM arli Terezinha traba-

lha na rua Jacarta, no Santa Regina – uma das

vias que não tem calçamento no bairro. Nos dias de sol, a poei-ra toma conta da padaria. Nos dias de chuva, a lama impede o acesso dos clientes. “Perdemos muito com isso”, ela avalia.

A pavimentação das ruas do bairro não é um anseio apenas de Marli. Durante o Fala Cam-boriú no Santa Regina, no ano passado, o principal pedido da comunidade levado à Prefeitura foi esse.

O município tomou provi-dências para que isso se tornas-se realidade. No ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou a contratação de crédito para a pavimentação do bairro San-ta Regina. Este projeto permite que a Prefeitura faça um em-préstimo com a Caixa Econômi-ca Federal para a execução da obra.

A pavimentação do Santa Re-

Pavimentação do Santa Regina longe de ser realizadaObra será financiada junto à Caixa Econômica Federal. Projeto ainda está em análise

gina vai custar R$ 11.946.537,50. A promessa inicial era de que fosse uma obra de reurbaniza-ção de todas as ruas, como está ocorrendo no Conde Vila Verde. No entanto, agora a Prefeitura explica que as ruas já calçadas com paralelepípedo não serão contempladas.

Apesar de poder contratar a obra, a pavimentação ainda está distante da realidade. O se-cretário de Planejamento Urba-no, Rodrigo Morimoto, explica que a tramitação burocrática é lenta. “Atualmente o projeto está em análise na Caixa em Brasília”, explica.

Depois de aprovado, a Pre-feitura assina o contrato de fi-nanciamento. “Então os proje-tos técnicos são encaminhados à Caixa, em Blumenau, que pre-cisa fazer a aprovação”, com-pleta o secretário. Depois disso é autorizada a licitação e a obra começa. Não há previsão de quando isso vai acontecer.

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070

INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS –APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS

Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

gundo domingo do mês, acabam comprometidas. “O consumidor daqui acaba gastando nessas fei-ras, de comerciantes de fora, e não investe nas lojas que ficam abertas o ano todo. O comércio local sofre”, completa Eriberto. Ele reforça: “Não temos nada contra os Gideões, mas a feiras nestes eventos religiosos preci-sam ser melhor fiscalizadas”.

O QUE DIZ A PREFEITURASegundo o secretário de Fi-

nanças de Camboriú, Sérgio Venâncio, as feiras durante o Congresso dos Gideões devem continuar ocorrendo. “Nos com-prometemos a não permitir fei-ras como a dos comerciantes paulistas no ano passado. Mas durante os Gideões, tudo conti-nua igual”, afirma.

Ele rebate a afirmação da CDL de que apenas pessoas de fora participem dessas feiras. “Tem comerciantes de Cambo-riú que também participam. Eles saem de seus estabelecimentos, alugam e vendem seus produtos nessas feiras também”, afirma. Venâncio reforça que todos os lojistas que atuam durante os Gi-deões pagam alvará e que a fisca-lização ocorre.

A Secretaria da Agricultura de Camboriú disponibiliza para os agri-cultores do município o serviço de inseminação artificial. “Temos um veterinário capacitado para efetuar a inseminação artificial e por isso estamos oferecendo o serviço. Este trabalho vem ajudar ao agricultor que deseja melhorar a genética do seu rebanho e diminuir o custo de produção”, comentou o secretário Henrique Bertoldi. Quem desejar agendar o trabalho deve entrar em contato com a secretaria através do telefone 3365-0707.

Secretaria de Agricultura oferece serviço

Reprodução/LP

tende se reunir com represen-tantes da Prefeitura para tratar da questão. “Essas feiras prejudi-cam muito o comerciante local. Quem vem é de fora e não deixa nada para a cidade, só lixo. A única coisa que fazem é pagar o alvará”, critica. Ele também co-bra mais fiscalização em relação a produtos falsificados.

Eriberto relata também que como o congresso termina no iní-cio do mês de maio, as vendas do Dia das Mães, que ocorre no se-

Arquivo/LP

Comércio. Prefeitura arrecada em média R$ 400 mil com alvarás

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIOComarca - Camboriú / 1ª Vara CívelRua São Paulo, 1271, Loteamento Santa Regina III, Areias - CEP 88345-662, Fone: 47, Camboriú-SC - Email: [email protected]íza de Direito: Dayse Herget de Oliveira MarinhoChefe de Cartório: Taiana Mariel NascimentoEDITAL DE CITAÇÃO - EXECUÇÃO - COM PRAZO DE 30 DIASExecução de Título Extrajudicial nº 0800277-72.2012.8.24.0113Exequente: ABS Empreendimento Mercantil LtdaExecutado: Alexssandra Monteiro de paula Pioli e outro

Citando(a)(s): Alexssandra Monteiro de paula Pioli, Rua 1101, 203, Apto. 102, Cen-tro - CEP 88330-000, Balneário Camboriú-SC, CPF 953.087.769-20, RG 346.503-2, Separada Judicialmente, brasileiro(a) e Willi Egles Junior, Rua 1101, 203, apto 102 Ed. Bariloche, Centro - CEP 88330-000, Balneário Camboriú- SC, CPF 926.811.079-20, RG 5.402.366-9, Solteiro, brasileiro(a).Valor do Débito: R$ 14.810,91. Data do Cálculo: conforme inicial. Por intermédio do presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, fica(m) ciente(s) de que, neste Juízo de Direito, tramitam os autos do processo epigrafado, bem como CITADA(S) para, em 3 (três) dias, contados do transcurso do prazo deste edital, efetuar(em) o pagamento do principal, acessó-rios, honorários advocatícios e despesas processuais. Não ocorrendo o pagamen-to, proceder-seá à penhora de bens do executado. O executado poderá opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do prazo da citação . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e ter-ceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias na forma da lei.

Camboriú (SC), 15 de janeiro de 2014.

Page 8: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 20148 CIDADE

Fone/fax: (47) 3365-5983Rua Ernesto Florêncio Pereira, 262, Sl. 01 - Centro, Camboriú [email protected]

Agora também na internet

www.dallagojacobseguros.com.br

A Prefeitura de Camboriú vai investir mais de R$ 500 mil na contratação de empresas

que farão a instalação de câmeras de segurança e alarmes em todas as escolas, creches e postos de saúde do município. Além disso, montará uma central de monitoramento e vai manter uma equipe analisan-do as imagens 24 horas por dia. O sistema será adquirido depois de uma série de atos de vandalismo, depredação e crimes ocorridos em prédios públicos.

No ano passado, o problema chamou atenção das autoridades. Postos, creches e escolas foram in-vadidos. Nas férias de verão, pelo menos uma escola e uma creche do município foram arrombadas e tiveram equipamentos e alimenta-ção roubados, além de danos como vidros quebrados. A Secretaria de Educação não tem uma estimativa dos prejuízos causados pelos cri-mes, mas explica que o número de vigias não é suficiente e que a insta-lação do sistema de monitoramento foi a alternativa encontrada para minimizar o problema.

“Até durante o dia, nos fins de se-mana, ocorrem casos de vandalismo em escolas e creches do município”, conta a secretária de Educação, Fá-tima Gervásio. Há duas semanas, o Centro de Educação Infantil – CEI Odete Ramos Poltronieri, que fica no centro da cidade, atrás da Pre-feitura e a uma quadra da sede da Polícia Militar, foi invadido. E não é a primeira vez. Em setembro do ano passado, a unidade já havia sido ar-rombada e teve materiais roubados pelos criminosos. “É gente que co-nhece o local”, acredita Fátima.

Com o sistema de monitoramen-to, câmeras e alarmes serão instala-dos. Caso alguém seja flagrado inva-dindo os prédios públicos, a equipe que monitora as imagens acionará a Polícia Militar, que acompanhará o profissional na abordagem.

Além dos atos de vandalismo, a instalação do sistema deve coibir ou-tros crimes que ocorrem dentro e nos arredores de escolas. No ano passado, o Linha Popular fez uma reportagem especial em que relata a violência nas unidades de ensino. Brigas entre alunos, crimes nas proximidades, agressões contra professores, além da depredação, foram relatados. “Acreditamos que o funcionamento

Sistema de segurança será instalado em escolas, creches e postos de saúdePrefeitura abre licitação em março para contratação de empresa que fará instalação de câmeras e alarmes em cerca de 50 unidades

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

Crimes. CEI Caic, no Monte Alegre, foi alvo de vandalismo duas vezes em 2013

deste sistema vai também diminuir todos esses atos”, completa a secretá-ria de Educação.

Os postos de saúde também rece-berão câmeras e alarmes. “São mui-tos os casos de depredação principal-mente à noite e nos fins de semana. São janelas quebradas, materiais roubados”, relata a secretária Marcia Freitag. Ela explica que a secretaria também tem um número reduzido de vigias, que trabalham em escala para atender todas as unidades. “Mas não é suficiente para evitar esses cri-mes”, afirma.

Para Márcia, a instalação do siste-ma de monitoramento é mais seguro até mesmo para estes profissionais. Na área da saúde, as câmeras e alar-mes serão instalados em 12 postos, além da sede da secretaria e outras estruturas, como a farmácia munici-pal, Caps e Cedit.

INVESTIMENTOO secretário de Administração,

Márcio da Rosa, explica que serão abertas três licitações: uma para os equipamentos da Educação, outra para a Saúde e a terceira para a cen-tral de monitoramento.

A primeira é a da Saúde e será aberta no dia 5 de março. O valor estimado para o investimento nesta área é de R$ 227 mil. A licitação da Educação ocorre no dia seguinte, 6 de março, e o valor previsto é de R$ 264 mil. Já no dia 7 ocorre a licitação para a central de monitoramento, que deve custar até R$ 89 mil. “Como a licitação é em modalidade de pre-gão, esses valores podem ser mais baixos”, esclarece o secretário.

Ele explica que cerca de 50 pré-dios públicos serão contemplados. Já os vigias que atuam nas duas secre-tarias serão remanejados e passarão a atuar nas unidades em que houver mais necessidade e na central de monitoramento. A estimativa da Pre-feitura é de que o sistema deve estar funcionando até o mês de abril.

Janeiro de 2013No 1° dia do ano passado, o Centro de Educação Infantil – CEI Caic, no Monte Alegre, foi invadido. Vândalos arrancaram a decoração, quebraram janelas, jogaram tinta no chão e nos tapetes das salas, comeram os doces, quebraram brinquedos, urinaram no armário de uma das salas.

Agosto de 2013A mesma unidade voltou a ser alvo de um ato criminoso. Os vândalos arrombaram a janela da secretaria e levaram um notebook, uma máquina fotográfica, aparelhos de DVD e materiais escolares.

Setembro de 2013Durante a madrugada, vândalos invadiram o CEI Odete Ramos Poltronieri. Os invasores entraram por uma das janelas da cozinha, depredaram e saquearam o local. Foram levados alimentos, três aparelhos de DVD e uma quantia em dinheiro.

Janeiro de 2014A escola Domingos Fonseca, que fica na rua Marmeleiro, bairro Taboleiro, foi invadida durante as férias. Vidros foram quebrados e a porta da sala de informática arrombada. Um forno microondas, um forno elétrico, talheres, pratos e formas foram levados pelos ladrões. Além disso, bebedouros foram danificados. No mesmo mês, o CEI Odete Ramos Poltronieri voltou a ser invadido. Foram levados computadores e eletrodomésticos que estavam na cozinha.

Crimes contra prédios públicos

Page 9: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 9CIDADE

+CIDADE

Camboriú conta agora com o Plano Municipal de Cultura. O docu-mento foi entregue na terça-feira, dia 18, durante uma cerimônia realizada na Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí - Amfri, em Itajaí. A fer-ramenta irá nortear as prioridades culturais do município para os próxi-mos dez anos. A prefeita Luzia Coppi Mathias esteve presente na entrega, acompanhada do presidente da Fun-dação Cultural, Milton Antonio da Silva, e da professora Vera Roberto, que foi coordenadora dos trabalhos em torno da construção do PMC na cidade. “Camboriú realizou três Fó-runs de Planejamento da Cultura, dos quais participaram agentes culturais locais e comunidade em geral. O Pla-no Municipal de Cultura é, também, resultado dessas discussões e será um importante instrumento para ampliarmos cada vez mais o ensino e valorização das artes em Camboriú”, destaca a prefeita. Milton Antonio ex-plica que o plano será encaminhado para aprovação na Câmara de Vere-adores e logo depois começará a ser utilizado nos trabalhos da Fundação.

Plano Municipal de Cultura

Animais de rua também começarão a ser castrados

Em novembro do ano passado, iniciou o serviço de castração de animais oferecido gratui-

tamente pela Fundação Cambo-riuense de Gestão e Desenvolvi-mento Sustentável – Fucam. Duas veterinárias são responsáveis por realizar o procedimento cirúrgico em cães e gatos. Até o fim do mês de janeiro, 44 animais haviam sido castrados na cidade. A procura tem sido abaixo da expectativa, mas a partir do mês de março, o trabalho vai aumentar. Isso porque além dos animais que são levados até a Fucam por seus donos, o órgão também vai realizar a castração de cães e gatos que vivem nas ruas.

A estimativa da Prefeitura de Camboriú é de que existam 30 mil cachorros e gatos entre os de rua e os que vivem em residências na cidade. No entanto, apenas 10% deles nasceram nas ruas. “Mui-tos deles são deixados nas vias públicas pelos próprios donos”, comenta a presidente da Fucam, Carla Krug.

Até agora, a Fucam oferecia o procedimento cirúrgico gratuitamente apenas a animais que tinham donos

A castração de animais e o con-trole dos cães e gatos é um pedido constante da comunidade. “Até por isso eu acreditei que teria uma pro-cura maior”, diz Carla. Por isso, a Fu-cam decidiu expandir o atendimen-to. Até agora eram castrados apenas machos. A partir do mês de março, serão atendidas também as fêmeas. O serviço também vai contemplar animais das ruas.

“Isso não foi feito antes porque é um procedimento cirúrgico que de-pende de cuidados no pós-operató-rio. Agora, vamos começar a atender,

mas conversaremos com vizinhos ou outras pessoas dispostas a cuidar destes animais de rua num período de três dias após a castração”, comen-ta Carla.

ANIMAIS RECEBEM CHIPSTodos os animais que foram cas-

trados até agora pela Fucam recebe-ram chips que contêm informações sobre seu proprietário. “Não foi uma aquisição cara e é muito importante para o acompanhamento destes ani-mais”, explica Carla. Segundo ela, a implantação dos chips nos bichos

Gustavo Zonta/LP

Nas ruas. Segundo a Prefeitura, apenas 10% dos animais nas ruas não têm donos

Venha comemorar com a gente LP5 anos

15 de marçoàs 12 horas

R$ 35a camisetaLocal:Clube BrejeirosEstrada geral do Rio do Meio

Reserve sua camiseta:

[email protected]

ATRAÇÕESmusicais

SORTEIOde brindes

Parceiros:

serve para mapear as regiões já aten-didas e também para ter um controle dos animais. “Se ele for abandonado, tem como localizar o dono”, explica Carla, que acrescenta que abandono de animal é crime. “É uma forma de evitar o abandono e os maus tratos”, completa.

PROCEDIMENTOO dia de avaliação de animais

para castração foi alterado. O atendi-mento agora é realizado todas as ter-ças-feiras, das 7h às 18h, sem pausa para o almoço. Para fazer a avaliação e agendar o dia da cirurgia, o respon-sável pelo animal deve ter em mãos o CPF, RG e comprovantes de residên-cia e renda. A Fucam está localizada na rua Presidente Costa e Silva, 340, centro.

O serviço tem como foco os cães e gatos machos cujos donos recebam até dois salários mínimos ou estejam cadastrados no Bolsa Família. Além da cirurgia, os animais são desver-minados e chipados para controle do projeto.

Page 10: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 201410

Reunião com moradores vai debater Parque LinearEncontro faz parte do projeto socioambiental desenvolvido pela empresa Ecolibra

CIDADE

Hélio MarcosBenvenutti

[email protected]/heliomarcosbenvenutti

O Parque Linear, que está sendo construído no bair-ro Santa Regina, em Cam-

boriú, funcionará como ponto de armazenamento de água em épocas de estiagem e dará mais tempo para que a comunidade seja comunicada em períodos de cheias. Esta é a versão resumida da importância da obra para a cidade. Mas o empreendimento, construído pelo Governo Fede-ral através do Programa de Ace-leração do Crescimento – PAC causa um impacto ambiental na localidade e pode mudar a roti-na dos moradores.

Por isso, além das constan-tes medições e documentações atualizadas referentes à obra, a Caixa Econômica Federal exi-ge um trabalho socioambiental referente ao empreendimento. Este estudo está sendo feito pela empresa Ecolibra, que venceu uma licitação para executar esta etapa da obra.

Entre as ações desenvolvidas pela Ecolibra, estão informações à comunidade afetada sobre a importância e os impactos do Parque Linear, além da respon-sabilidade dos moradores neste processo. Por isso, uma reunião será realizada na segunda-feira, dia 24, em que a obra será apre-sentada à população.

“Durante os últimos dias fize-mos um mutirão para convidar os moradores para participar deste encontro. Eles estão con-tentes porque vão ter a oportu-nidade de atuar neste processo todo”, diz a presidente da Fun-dação Camboriuense de Gestão e Desenvolvimento Sustentável – Fucam, Carla Krug.

Ela explica que além da pa-lestra, moradores de ruas vizi-nhas ao Parque também recebe-rão a visita de profissionais da Ecolibra, que darão esclareci-mentos sobre o empreendimen-to. A Prefeitura estima que 800 famílias serão afetadas direta-mente pela construção do Par-que. O encontro será realizado no Ginásio Irineu Bornhausen, centro, às 19h.

CUIDADOS EM CONTRATOS COM GRANDES EMPRESAS

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, as ver-dades e meias verdades, das doideiras que estão por aí.

Geralmente os serviços informais e de pequenas empre-sas apresentam falhas na contratação, mas também ao con-tratarem com grandes empresas os consumidores devem ficar atentos, principalmente quando fazem contratos através de vendedores ou corretores, como são exemplos os planos de saúde, serviços de telefonia e seguros.

Nem sempre aquilo que é dito no momento da contratação consta no contrato escrito e posteriormente é honrado pela empresa contratada.

Cada vez mais nos deparamos com casos em que os bene-ficiários de planos de saúde sofrem com a negativa de paga-mento de exames e cirurgias no momento de precisão, porque receberam informação errada na hora da contratação.

Há casos de consumidores que informam problemas de saúde da hora da contratação de planos de saúde ou seguro de vida, e somente quando são surpreendidos com a negati-va de cobertura percebem que o atendente (vendedor/cor-retor) não preencheu tal informação nos formulários pró-prios, por exemplo.

Ao receberem o pedido de pagamento e estudar o caso concreto, já de posse dos documentos médicos dos procedi-mentos realizados ou a serem realizados, as operadoras ob-servam que a enfermidade não foi comunicada oficialmente antes da contratação (doença preexistente) e negam atendi-mento/pagamento.

Como a contratação geralmente é feita sem testemunhas ou outro meio de prova de que a promessa era outra, vale o que está escrito e o beneficiário fica sem ter o que fazer.

Assim também ocorre com a contratação de serviços de telefonia. Somente quando são surpreendidos com elevados valores nas contas telefônicas, se informando, é que os consu-midores observam que não pactuaram por escrito aquilo que lhe foi combinado “de boca”.

Vê-se também muita gente achando que o seu seguro de carro “cobre tudo”, sem saber que há limite de valor coberto, e que muitas vezes sequer os danos morais, por exemplo, estão cobertos, deixando o consumidor em má situação no momen-to de um sinistro. Má informação na hora da contratação pode gerar esse problema.

Percebe-se que alguns “vendedores” de produtos de gran-des empresas, não esclarecem todos os detalhes no momen-to da contratação, porque querem concluir logo a venda, mas como nada passa despercebido na hora da análise para fins de pagamento, qualquer detalhezinho é motivo para a negação do benefício pleiteado.

Assim, para se precaver contra abusos praticados por gran-des empresas, os consumidores devem promover contratação somente após lerem e esclarecerem todas as dúvidas do con-trato escrito, o qual deve ser fechado na presença de testemu-nhas e se possível gravando as conversas com os vendedores, para não serem surpreendidos com dissabores futuros.

Para encerrar aviso que estou alugando as salas e casas se-guintes: uma sala comercial com 55,04 m2 na Rua Cel. Benja-mim Vieira, 10 (segundo piso); uma sala com 152,68 m2 na rua José Francisco Bernardes, 33; uma casa com três quartos na Rua Porto Alegre, 1018; uma casa de três quartos (disponível em março) na Rua Basílio Pedro da Silva, 19, tudo em Cambo-riú/SC. Fiz o meu merchã!

Por agora é isso que eu vou ligar pra Vivo e esclarecer mi-nha conta de telefone. Fui!

Obra. Construção do parque ainda está na fase de paisagismo

Prefeitura de Camboriú/Divulgação/LP

ABANDONO DE EMPREGO

A Empresa Rossi e Pereira Cia Ltda, CNPJ 00.468.552/0001-29, situada na Rua Monte Agulhas Negras, 801, bairro Monte Alegre, Camboriú, Santa Catarina, informa que o funcionário Jeferson Antonio Polo, CPF 073.3423.13939, RG 5.818.483, moradora da Rua: Monte Corcovado, 203, Bairro Monte Alegre, CEP 88348-619, Camboriú – SC, não comparece ao trabalho desde 4 de dezembro de 2013. O Seu não comparecimento ou justificativa implicará em rescisão contratual por abandono de emprego conforme Artigo 482, letra I, da Consolidação das Leis Trabalho – CLT.

Camboriú, 14 de fevereiro de 2013

Quem deve participar

Estão convidados para participar os moradores das seguintes ruas dos bairros Santa Regina, centro e Areias:

- José Cesário Pereira- João de Mello- Joaquim Garcia- Joaquim S. dos Santos- Hermínio J. Vieira- Antonio M. S. Mafra- Aureliano Francisco- Vergílio Rodrigues Pereira- Valmir Zanette- Aparecida Jesus de Almeida- Tarci Testoni dos Santos- Pedro H. Amorim- Antônio de Almeida- São Paulo- Avenida Minas Gerais- Cairo- Londres- Ancara- Lima- Madrid- Paramaribo- Amsterdam- Berlim- Mônaco- Dublin- Damasco- Viena

- George Town- Tóquio- Santiago- Vitória- Quito- Bogotá- Manágua- Montevidéu- Luanda- Argel- Maceió- Belo Horizonte- Buenos Aires- Roma (da Rua Viena até a Argel)- Jerusalém (da Rua Viena até a Argel)- Cingapura (da Rua Viena até a Argel)- Oslo- Joanesburgo- Montreal- Budapeste- San Marino (da rua Oslo até a Budapeste)- Luxemburgo (da tua Oslo até a Budapeste)

“Este é o início de uma sé-rie de reuniões que deveremos realizar juntamente com os mo-radores dessa localidade”, diz Carla. A prefeita Luzia Coppi Mathias aponta que “os serviços

de implementação do parque vem mudando a rotina do bair-ro e é nossa obrigação chamar a população para somarmos responsabilidades e termos um bom andamento das obras”.

Page 11: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 11CIDADE

+CIDADEPrefeitura lança série de vídeos

A Prefeitura de Camboriú, através da Assessoria de Comuni-cação Social, lançou o programa “Quem faz o quê?”, uma série de vídeos que tem como foco mos-trar as atribuições de alguns se-tores da administração pública. “Nosso objetivo maior é deixar claro para a população os serviços oferecidos pela Prefeitura, onde procurar por eles e também rela-tar como funcionam as atividades internas”, explicou o assessor de Comunicação, Peeter Lee Gran-do. Os vídeos serão divulgados semanalmente e veiculados nos perfis da Prefeitura nas redes so-ciais. Para acompanhar os vídeos basta acessar os canais da Prefei-tura na internet: www.facebook.com/prefe i turadecambor iu , www.twitter.com/prefcamboriu, www.youtube.com/prefcamboriu e o site www.cidadedecamboriu.sc.gov.br.

Mobilidade urbana em pauta

Na terça-feira, dia 18, a pre-feita Luzia Coppi Mathias esteve reunida com os demais prefeitos da região para iniciar a discussão da elaboração do Plano Munici-pal de Mobilidade Urbana. “Esse é o momento de ouvirmos as propostas técnicas das empresas especializadas, para avaliarmos qual metodologia se enquadra melhor às necessidades de cada cidade”, afirma ela. O estudo ainda não tem prazo para co-meçar a ser realizado. A reunião ocorreu na sede da Associação dos Municípios da Foz do Rio Ita-jaí – Amfri, em Itajaí.

Quando a Prefeitura reali-zou o Fala Camboriú no ano passado, com a pre-

sença da prefeita e dos secretá-rios municipais, a pavimentação foi a maior reivindicação dos mo-radores. As reclamações da área são constantes também na im-prensa e pelas redes sociais. E um levantamento da Secretaria de Planejamento de 2013 mostra por que isso acontece: quase metade das ruas da área urbana de Cam-boriú não tem pavimentação.

Jocinei da Silva é um dos mo-radores que cobra melhorias nas ruas pelas redes sociais. Ele mostra várias vias do Monte Ale-gre que não são pavimentadas. Para ele, os morros deveriam ser priorizados. “Até para redu-zir gastos com material tipo ma-cadame, porque qualquer chuva que dá o material escorre mor-ro abaixo e entope as bocas de lobo”, afirma. Mesmo algumas ruas já calçadas apresentam problemas. “Na Monte Bandei-ra, que foi transformada em mão única, o calçamento está muito ruim”, aponta o morador.

O total de vias urbanas na cidade é de 194,86 quilômetros. Destes, 108,96 quilômetros tem algum tipo de pavimentação – asfalto, paralelepípedos ou la-jotas. Mas são 85,9 quilômetros sem pavimentação. De acordo com Rodrigo Morimoto, estas obras dependem de recursos estaduais e federais. Hoje, a capacidade de investimento da cidade é de cerca de 6% do orça-mento. Mesmo que todo o valor de investimento, cerca de R$ 78 mil, fosse para pavimentação, daria cerca de 90 metros de rua – pavimentada com lajota e com a drenagem padrão.

Falta de luzA região central de Camboriú

ficou sem luz na manhã de terça-feira, dia 18, entre as 8h30min e as 9h. Segundo o gerente regio-nal da Celesc, Iron Silva, a inter-rupção do fornecimento de ener-gia foi causada por um problema no alimentador que fica na rua Biguaçu. “Um ferro de uma cons-trução que é feita naquela rua caiu e atingiu o alimentador, dei-xando a região central de Cambo-riú sem luz”, explica. O problema foi solucionado rapidamente.

Cidade ainda tem 85 quilômetros de ruas sem pavimentação Dado representa quase a metade das estradas da área urbana. Com asfalto são 31,5 quilômetros

O cálculo feito pelo secretário mostra a dificuldade de investi-mentos nesta área. “Só tem como fazer com recursos estaduais e fe-derais”, diz Morimoto. Ele aponta que muitos recursos foram conse-guidos para pavimentação nos úl-timos anos, caso das obras do PAC no Conde Vila Verde e também do empréstimo de R$ 5 milhões com o Badesc (que permitiu a pa-vimentação de várias ruas, como a Manoel Ignácio Linhas, a Monte Libertador, Monte Dedo de Deus e Avenida Brasília).

Morimoto explica ainda que alguns projetos exigem inves-timentos em ruas classificadas como corredores estruturais. É o que vai ocorrer com os recursos anunciados na semana passada

Fotos: Arquivo/LP

As ruas de Camboriú*

Total de vias: 194,86 quilômetros Não pavimentado: 85,90 quilômetros Pavimentado: 108,96 quilômetros Com asfalto: 31,51 quilômetros Paralelepípedo: 57,13 quilômetros Lajotas: 20,32 quilômetros

*Área urbana

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIOComarca - Camboriú / 1ª Vara CívelRua São Paulo, 1271, Loteamento Santa Regina III, Areias - CEP 88345-662, Fone: 47, Camboriú-SC - Email:[email protected] de Direito: Juliano Rafael BogoChefe de Cartório: Taiana Mariel Nascimento

EDITAL DE CITAÇÃO - EXECUÇÃO - COM PRAZO DE 30 DIASExecução de Título Extrajudicial nº 0002404-50.2011.8.24.0113Exequente: Dmu Empreendimentos e Fomento Mercantil LtdaExecutado: Jair Aparecido da Silva

Citando(a)(s): Jair Aparecido da Silva, Rua Ipê, 115, Tabuleiro - CEP 88340-000, Camboriú-SC, CPF 048.732.639-30, RG 43310273, nascido em 09/03/1983, Soltei-ro, brasileiro(a), natural de Vidal Ramos-SC, Servente, pai Lindolfo Manoel da Silva, mãe Terezinha Bonicoski da Silva .Valor do Débito: R$ 3.286,68. Data do Cálculo: 29/05/2011. Por intermédio do presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, fica(m) ciente(s) de que, neste Juízo de Direito, tramitam os autos do pro-cesso epigrafado, bem como CITADA(S) para, em 3 (três) dias, contados do trans-curso do prazo deste edital, efetuar(em) o pagamento do principal, acessórios, honorários advocatícios e despesas processuais. Não ocorrendo o pagamento, proceder-se-á à penhora de bens do executado. O executado poderá opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do térmi-no do prazo da citação . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias na forma da lei.

Camboriú (SC), 13 de fevereiro de 2014.

pelo governador Raimundo Co-lombo para as ruas Minas Ge-rais, Agenor de Borba, São Paulo, Porto Velho, Jesuíno Anastácio Pereira, José Francisco Bernar-des, Capitão Ernesto Nunes e Osvaldo Minela. O recurso é de cerca de R$ 3,5 milhões oriun-do do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios – Fundam e tem como objetivo a pavimentação parcial destas oito ruas conside-radas estratégicas para a mobili-dade urbana da cidade.

PAVIMENTAÇÃO COMUNITÁRIA Além da busca de recursos,

há a possibilidade de realizar

Precariedade. Levantamento mostra que quase metade das ruas da área urbana não tem pavimentação

parcerias com a comunidade, na chamada pavimentação co-munitária. Cinco obras estão sendo realizadas desta forma em Camboriú. O secretário de Planejamento destaca que a organização e gestão das pa-vimentações comunitárias é feita pela Secretaria de Obras. Por isso, as solicitações são fei-tas lá.

Neste tipo de obra, a Prefei-tura cede a parte de maquiná-rio, faz a drenagem pluvial e destina materiais como areia, brita e pó de brita. A parte do empreiteiro - o calçamento (pa-ralelepípedo ou lajota) e o meio fio - é paga pelos moradores.

Reprodução/LP

Page 12: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 201412

Foto: Estúdio Fotográfico Marciane/LP

socialKarinaElisa [email protected]@Kasocialfacebook.com/karinaschwederdelima

Marco Graupner, for-mando de Direito pela UNIVALI, festejou a data tão esperada no último dia 15 de feve-reiro. Receba aqui uma homenagem espe-cial, que é estendida a todos os queridos formandos da city e de BC também. Parabéns galerinha do “bem”, que Deus acompanhe a todos neste caminho. Na foto Marco aparece com seus pais, Roberto Pereira Graupner e Jane Graupner. Parabéns especial a este casal que são mais do que TOP’S.

DIREITO

Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação/LP

Foi comemorado no dia 12, sábado, o ani-versário do empresário Anderson Braz, pro-prietário da X Impres-sões e da CMB Eventos. Seu amigos desejam a ele muitas felicidades e realizações. Parabéns!

PARABÉNS

Isabela Porto, que curtiu férias em NY

city com a family, comemora seu níver

no próximo dia 25 de fevereiro. Desejo a

você, querida, muitas alegrias e um ano de

muitas conquistas. Beijinhos.

NY CITY

Amiga de longa data circulou linda e maravilhosa pelo frio parisiense. Michelle Fouquet e seu filho Iago Fouquet Schmidt curtiram férias em alto estilo e do jeitinho que gostam, no frio! Na foto, perfeita, eles aparecem na Place Du Trocadéro.

FRIO DIVINO

Page 13: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

Prefeitura aumenta verba para manutenção do Lar da Terceira Idade

13CIDADE

+CIDADE

A Câmara de Vereadores apro-vou o projeto de lei nº 85/2013 que autoriza o repasse de R$

66 mil para o Lar da Terceira Idade Padre Antônio Dias, de Camboriú. O aumento de R$ 15 mil em relação ao valor recebido no ano passado representa um alívio financeiro para a entidade. Isso porque no ano pas-sado, o lar teve que obedecer a uma determinação do Ministério Público e contratar uma equipe de profis-sionais para atuar especificamente no cuidado aos idosos. “Isso onerou muito a folha de pagamento”, explica a terapeuta ocupacional do Lar, Pao-la Hoffmann.

O secretário de Desenvolvimen-to e Assistência Social, John Lenon Teodoro, explica que soube das ne-cessidades da entidade e por isso foi enviado à Câmara o projeto que pre-via o aumento no valor repassado. “Nossa equipe técnica recebeu infor-mações da casa que davam conta das dificuldades financeiras enfrenta-das”, conta. “Optamos pelo aumento porque o Lar presta um serviço mui-to importante que precisa ser manti-do”, completa.

A direção do Lar ainda não rece-beu a documentação referente ao au-

mento no repasse, mas demonstrou satisfação ao receber a informação do secretário de que parte da verba pode ser destinada à folha de paga-mento. “Antes o convênio poderia ser usado somente para a compra de ali-mentos e medicamentos”, diz Paola. John Lenon explica: “Pode ser usado para pagamento de profissionais da área médica”.

Segundo Paola, esta é a principal necessidade do Lar. “Temos médicos, enfermeiros, técnicos em enferma-gem, terapeutas e cuidadores, além de nutricionista e outros profissio-nais que atuam na reabilitação. É o que mais pesa na folha”, comenta.

Além do repasse do município, o Lar, que hoje atende 32 idosos, preci-sa da ajuda da comunidade para se manter. No total, são 28 funcionários trabalhando no local. “A gente recebe doações e realiza eventos para auxi-liar na manutenção”, diz Paola.

Este ano, devem ser realizados até quatro brechós para arrecadar fundos para a entidade. Além disso, três bingos estão previstos. O Lar também vai contar com a ajuda do Movimento de Irmãos da igreja cató-lica, que planeja realizar um pedágio no mês de maio.

Entidade enfrenta dificuldades para manter a folha de pagamento. Parte da verba poderá ser destinada a isso

Arquivo/LP

Lar. Mais de 30 idosos vivem atualmente no Lar da Terceira Idade

Conselho de Cultura elege diretoria

No dia 14 de fevereiro foi eleita a primeira diretoria do Conselho de Cultura da cidade. A reunião foi realizada na Fundação Cultural e contou com a participação da comunidade que, na ocasião, teve representação de agentes cultu-rais dos diversos segmentos, além dos representantes governamen-tais. A reunião foi dirigida pelo assessor municipal dos conselhos, Matias Fidélis Angeli, e a diretoria ficou composta da seguinte ma-neira: presidente é Edvane Seve-rino, vice-presidente Elison Cor-rêa, diretora musical e secretária Vera Roberto. Para o Conselho Fiscal foram eleitos: Paulo Sérgio do Amaral Silva, artesão; Valquíria Albino de Moraes e Silva, dança, e Tarcísio Alexandre de Oliveira, artes cinematográficas.

Prefeitura de Camboriú/Divulgação/LP

Novo Ano,Novas Instalações

Diz o ditado é que para frente que se anda. Então, o Espaço Criança levou o dito ao pé da letra e está dando mais um grande

passo para começar 2014 com o pé direito: uma nova ala da escola está em fase de construção. Com isso, teremos ampliação

dos ensinos Fundamental e Básico, novas salas de aula, ambiente amplo e climatizado. Soma-se a este novo espaço, toda

a estrutura que a escola já possui e que mantém sempre em ótimas condições de uso. Parquinho, área de brinquedos para

educação infantil, quadra coberta, salas amplas. Tudo isso para que nossos alunos tenham possibilidade de aprender em um

ambiente agradável e completo.

Page 14: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

Era para ser uma medida tem-porária, mas já se estende por quase um ano. No início

do ano letivo de 2013, os estudan-tes do Centro de Educação Infantil – CEI Julita Pereira, no bairro Ta-boleiro, foram transferidos para o salão paroquial da igreja do bairro. O motivo era a falta de estrutura da antiga creche, que foi demoli-da. Uma nova unidade estava em construção no bairro, mas até ago-ra não foi concluída. Agora, os pais questionam a demora e afirmam que os filhos estão sofrendo com a falta de estrutura do salão.

“As condições são precárias. É muito quente, mal tem ventilador. As salas não têm janelas, é um gal-pão com divisórias pré-moldadas”, relata Bruna Russi Dias, mãe de um dos cerca de 400 estudantes da unidade de ensino.

Na quinta-feira passada, dia 13, ela e outros pais se reuniram com a secretária de Educação, Fátima Gervásio, com vereadores e repre-sentantes do Conselho Tutelar para cobrar uma solução. Outra preocu-pação dos pais era uma informa-ção que haviam recebido de que o contrato da Prefeitura com a igreja para o aluguel do salão terminaria

Pais cobram solução para creche instalada em salão de igrejaEles afirmam que o local não tem estrutura adequada e que as crianças sofrem com o calor intenso

no mês de maio e não seria renova-do. “Soubemos disso e que a nova creche só fica pronta no fim do ano. Como ficarão nossos filhos?”, questionou Bruna.

A situação foi esclarecida pela secretária de Educação na reunião. Segundo Fátima, o contrato da Pre-feitura com a igreja vai até o mês de julho. “Realmente não há pos-sibilidade de renovação”, admite. Fátima garante, porém, que a nova creche ficará pronta até junho. Portanto, os alunos não ficarão sem ter para onde ir. “Nós temos que realmente fazer acontecer. Já estamos comprando os móveis e equipamentos para esta creche para que em junho os estudantes sejam transferidos para lá”, afirma a secretária.

Ela admite também que o sa-lão da igreja não é local adequado para abrigar as crianças. “Antes de transferirmos a creche para lá tive-mos uma reunião com os pais e ex-plicamos a situação. É difícil achar outro lugar para alugar, uma casa ou outro prédio, que tenha espaço para tantas crianças”, explica. “Sei que o salão não é o local adequado, mas nesse momento não temos o que fazer além de aguardar a con-

clusão da nova creche”, completa.Bruna, a mãe de um dos estu-

dantes, conta que chegou a ouvir que se não estivesse satisfeita, de-veria procurar uma creche par-ticular. “Isso é um absurdo. Nós pagamos tantos impostos e as crianças têm sim direito a um en-sino de qualidade”, critica.

O conselheiro tutelar Valmor Dalago acompanhou a reunião e explicou que se fosse vontade dos pais, o Conselho poderia intervir e solicitar o fechamento da creche nas dependências do salão paro-quial. “Mas a maioria foi contra o fechamento”, afirma.

Ele explica que foi acordado na

reunião que serão adquiridos mais ventiladores, já que o principal problema é o calor. “Foram dias de calor muito intenso e como o salão não tem estrutura, essa foi a maior crítica dos pais. Mas a secretária de Educação explicou que nesse mo-mento, não há alternativa”, com-pletou o conselheiro.

Salão. Estrutura inadequada gera críticas dos pais e motivou reunião

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

14 CIDADE

Ações pontuais estão sendo realizadas em Camboriú em parceria entre a Fundação

Camboriuense de Gestão e Desen-volvimento Sustentável – Fucam e a Polícia Ambiental. Juntas, as enti-dades flagraram na semana passa-da a extração ilegal de madeira na localidade do Rio do Meio.

De acordo com a presidente da Fucam, Carla Krug, o órgão tem recebido diversas denúncias de irregularidades ambientais na cidade. No entanto, a fiscalização esbarra na falta de equipe da Fu-cam. “Sabemos que muitos crimes ambientais ocorrem principal-mente no interior de Camboriú e estamos agindo para impedir essas ações. Mas temos um sério problema que é a falta de fiscais. Ficamos dependentes da Polícia Ambiental”, comenta Carla.

Ela explica que a situação deve melhorar com o concurso público da Prefeitura, que vai resultar na contratação de fiscais efetivos da Fucam. “Com uma equipe ade-quada, podermos atuar com mais ênfase na fiscalização”, completa Carla. A expectativa é de que os novos funcionários estarão atuan-do até abril.

Polícia Ambiental e Fucam atuam em conjunto na fiscalização da cidadeNa semana passada, uma ação realizada em parceria entre as entidades coibiu o desmatamento ilegal no Rio do Meio

Atualmente, para checar as denúncias que são recebidas, a Fucam precisa solicitar o apoio da Polícia Ambiental de Tijucas, que atua em todas as cidades da região. “Eles também têm uma de-manda muito grande de trabalho e pouco efetivo para focar somen-te aqui”, explica Carla.

Com isso, apenas ações pontu-ais ocorrem na cidade. Atualmente, além das denúncias de extração ilegal de madeira e obras sem licen-ça, a Polícia Ambiental, juntamente com a Fucam, analisa a regularida-de de loteamentos que estão sendo feitos no interior, principalmente na localidade dos Macacos. “Esta ação está em andamento”, diz Car-la. Leis determinam que não pode haver o parcelamento do solo na área rural do município.

Na sexta-feira passada, dia 14, a Fucam e Polícia Ambiental rea-lizaram uma ação de fiscalização e apreensão de mata nativa na área rural de Camboriú. Os res-ponsáveis estão sendo investiga-dos e podem responder por crime ambiental. Denúncias relaciona-das a danos ao meio ambiente po-dem ser feitas à Fucam através do telefone 3365-2311.

Apreensão. Madeira extraída irregularmente foi apreendida no interior da cidade

Fucam/Divulgação/LP

Page 15: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 15SEGURANÇA

+SEGURANÇALadrões sofrem acidente ao fugir da polícia

Na tarde de terça-feira, dia 18, policiais flagraram dois homens furtando uma residência na rua Jacarta, bairro Santa Regina. Ao serem notados eles fugiram em direção ao interior da cidade. Os suspeitos foram perseguidos pela polícia e abordados na estrada geral dos Caetés, onde perderam o controle do carro em que esta-vam, um Prisma, e bateram em um barranco. Os dois tentaram se esconder no mato, mas foram localizados. Eles são suspeitos de roubo em pelo menos três resi-dências. A dupla foi encaminhada à delegacia.

Homem é preso após agredir a esposa

Na segunda-feira, dia 17, a Polícia Militar foi chamada para atender a uma ocorrência de agressão contra mulher na rua Jatobá, bairro Taboleiro. No local a vítima descreveu as caracterís-ticas físicas de seu marido, que fugiu após agredi-la. Em rondas, policiais encontraram o suspeito pilotando uma motocicleta. An-selmo dos Santos, de 32 anos, foi encaminhado à delegacia.

Entidades se unem para prevenir o desaparecimento de adolescentesJá são 12 os casos de menores que fugiram de casa esse ano em Camboriú. Em 2013, foram 35

Fabiana Forbes não sabe que motivos levaram a filha Thai-ná, de 14 anos, a fugir de casa.

No dia 8 de fevereiro, a menina saiu da residência da família, no bairro Santa Regina, para comprar um doce. Não voltou mais. “É mui-to triste para uma mãe não saber onde sua filha está, o que ela está fazendo. Eu só queria que ela esti-vesse comigo”, disse Fabiana emo-cionada no placo do auditório da escola Anita Bernardes Ganancini, no Monte Alegre. Ela participou de uma palestra realizada na segunda-feira, dia 17, por entidades que pre-tendem prevenir o desaparecimen-to de menores em Camboriú.

Em todo o ano passado, o Nú-cleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia registrou 35 casos de adolescentes que fugiram de casa na cidade. Todos retornaram, muitos deles com sérios proble-mas. “Há casos de meninas que voltaram grávidas, doentes, vicia-das em drogas”, contou o respon-sável pelo Núcleo, Manoel Mafra.

No auditório da escola esta-vam reunidos adolescentes de 13 a 15 anos de idade, a mesma fai-xa etária da maioria dos menores que deixaram suas casas sem avi-sar os pais para onde iriam. Este ano, já são 12 casos.

Manoel explica que na maio-ria deles, o menor não enfrenta em casa nenhum problema grave que justifique a fuga. “Muitos sim-plesmente achavam que os pais eram chatos e não davam a liber-dade que queriam”, comenta.

O caso de Thainá, relatado por sua mãe, foi usado para sensibili-zar os adolescentes sobre o proble-

Gustavo Zonta/LP

Palestra. Adolescentes da escola Anita Bernardes Ganancini receberam orientações de autoridades

Vanessa Stieven HöeflingOAB/SC 21129

47 3398.3807 | 8422.0370 | [email protected] Heitor Santos, 732 - Centro | Rua do Estádio Robertão

Ações Trabalhistas, INSS, Família, Indenizações, Inventário,

Usucapião, Crime, Contrato

PM/Divulgação/LP

A Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP abriu nesta semana o

segundo lote de licitações para obras de construção previstas no Pacto da Segurança, do Go-verno do Estado. No total se-rão investidos R$ 7.652,978,68 para construção de complexos de segurança, delegacias de polícia e quartéis.

A obra mais cara deste se-gundo lote é a nova delegacia de Camboriú. A licitação abre hoje, sexta-feira, dia 21, e a previsão é de que a construção custe R$ 1.597.385,84. Segun-do a delegada regional Magali Nunes Ignácio, o alto custo se deve à grande estrutura que terá a nova delegacia. “Quan-

Nova delegacia de Camboriú vai custar mais de R$ 1,5 milhãoLicitação será aberta hoje, sexta-feira, dia 21, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública

do a gente faz um investimen-to desta envergadura, temos que ter um planejamento para os próximos 50 anos”, afirma. Para ela, “não adianta fazer uma delegacia pequena sem levar em conta o quanto a ci-dade está crescendo”.

Magali explica que em um primeiro momento, a nova de-legacia vai abrigar o efetivo atual da unidade do centro da cidade. No entanto, tem pos-sibilidade de abrigar outras estruturas. “Planejamos para que seja não apenas a dele-gacia da comarca, mas tenha Detran, um auditório, espa-ço para receber futuramen-te uma Delegacia da Mulher, plantão e Divisão de Investi-

ma. Além dela, também está desa-parecido Java Santos de Amaro, de 14 anos, que estudava na escola Anita e era conhecido de muitos dos menores que acompanha-ram a palestra. “Queremos que vocês nos ajudem a encontra-los e também que reflitam sobre essa situação”, disse Manoel.

Participaram da palestra tam-bém os policiais Silvio Wolff, ins-trutor do Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violên-cia – Proerd, e Fabio Gomes, que

atua na operação Camboriú Mais Segura, realizada no Monte Ale-gre. Wolff falou dos cuidados que os adolescentes devem ter para evitar problemas, como não man-ter contato com estranhos nem nas ruas, nem nas redes sociais. “Para mudar essa estatística, te-mos que ter cuidados que garan-tam a prevenção”, disse.

O conselheiro tutelar Valmor Dalago convidou adolescentes que estavam na plateia para partici-par de um exemplo da importân-

gações Criminais”, afirma.Além disso, a SSP deve

construir em Balneário Cam-boriú um Complexo de Segu-rança Pública que custará R$ 8 milhões. “Ele ficará perto do Fórum, nas proximidades de Camboriú também, e atenderá as duas cidade”, afirma.

A verba para a construção da delegacia de Camboriú já está empenhada. A delegada não dá previsão para a con-clusão da unidade, que será erguida no bairro Santa Regi-na, nas proximidades do Cor-po de Bombeiros e da nova sede da Polícia Militar, que já está em construção.

Magali também explica que a Polícia Civil da cidade deve

receber reforço no efetivo. “Foi aberto novo concurso e a promessa é de que em ou-tubro, dez novos policiais ve-nham para Camboriú”, afirma.

Desaparecidos

Thainá, 14 anos

Java, 14 anos

Mulher esfaqueia o marido em Camboriú

Uma mulher foi presa no do-mingo, dia 16, depois de tentar matar o marido no bairro Tabo-leiro, em Camboriú. Ela o agre-diu com uma facada. O homem foi levado ao hospital em estado grave. Os dois são usuários de crack, segundo a Polícia Militar.

cia da família na vida de cada um. “Quando o sapato aperta, é com os pais que vocês podem contar”, reforçou. Ele relatou casos que acompanhou de menores que fu-giram de casa e foi enfático: “Eles sempre voltam piores do que saí-ram”.

DENÚNCIASQuem tiver informações sobre

os adolescentes deve entrar em contato pelos telefones 9968-6372, 8447-6768 ou 3365-5251.

Page 16: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 201416 SAÚDE

A comissão de sindicância que apura possíveis irregularidades na va-cinação de crianças de Camboriú não ouviu o especialista que deve encer-rar o levantamento de informações. De acordo com o procurador do mu-nicípio, Felipe Bittencourt Wolfram, uma médica infectologista foi convo-cada para dar esclarecimentos, mas justificou que não iria participar do processo. Outro especialista da área deve ser convocado nos próximos dias para encerrar este levantamen-to de informações que levará à con-clusão da sindicância. A sindicância já conta com o relato de 10 pessoas. Ainda de acordo com Felipe, “a maior preocupação é verificar se houve pre-juízo para as crianças da cidade e que medidas podem ser tomadas”.

Sindicância do caso das vacinas

+SAÚDESalários atrasados revoltam profissionais do hospital Médico publicou carta aberta em que afirma que não fará cirurgias até que situação seja resolvida

Os problemas financeiros da Fundação Hospitalar de Camboriú não são novida-

de. No ano passado, profissionais chegaram a fazer manifestações reclamando do atraso nos salá-rios. A sala de parto foi fechada, a Prefeitura assumiu o Pronto Atendimento e uma nova dire-toria foi escolhida. Tudo isso de-veria resolver os problemas que iam de atraso ao quitar a folha de pagamento até dívidas com for-necedores, inclusive de medica-mentos. Mas pouca coisa mudou.

Na semana passada, o médico Elcio Kuhnen publicou uma “car-ta de lamentação” em sua página no Facebook. Ele informou que devido ao atraso no pagamento por cirurgias que realiza no hos-

pital de Camboriú, estava suspen-dendo a realização de procedi-mentos cirúrgicos na unidade.

“Várias tentativas com a pre-feita, gestores do hospital e Câ-mara de Vereadores foram em vão. Muito se fez em benefício da produtividade e do bem estar da população, tendo em vista que Camboriú hoje tem a menor fila de espera de cirurgia eletiva da região. Nunca houve atraso em salário da Secretaria de Saúde, o problema sempre foi com o hos-pital”, escreveu o médico.

Ele informou que não recebeu valores referentes a cirurgias re-alizadas entre junho e dezembro do ano passado pelo Sistema Úni-co de Saúde – SUS e também não recebeu do Governo do Estado

por procedimentos feitos dentro do mutirão de cirurgias nos úl-timos três meses. “Não consigo mais ter condições de esperar por estar comprometendo minhas obrigações como chefe de famí-lia. Estou em estado de perplexi-dade com a situação”, afirmou.

E não são somente os médi-cos que participam do mutirão de cirurgias que sofrem com os atrasos nos salários. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabeleci-mentos de Saúde da Região já en-trou com ações na Justiça cobran-do que não ocorram atrasos e que o profissional seja ressarcido em caso de ausência do pagamento.

De acordo com o presidente José Carlos da Silva, os atrasos no pagamento são comuns no hospital

de Camboriú. “Nunca fazem o pa-gamento no quinto dia útil do mês. Atrasam e atrasam muito”, afirma.

José Carlos faz outras denún-cias: “Também não depositam o FGTS dos trabalhadores. Quem trabalha lá não tem garantia ne-nhuma”. Para ele, os funcioná-rios deveriam deixar a unidade. “Não entendo como esse hospital continua aberto. Não pagam os funcionários, não atendem bem a população. O governo municipal deveria intervir”, sugere o presi-dente do sindicato.

FUNDAÇÃO CULPA GOVERNO DO ESTADOO presidente da Fundação

Hospitalar de Camboriú, Luiz Espíndola, se mostra revoltado com as reclamações e acusações que recebe devido à falta de pa-gamento. “Eu não estou receben-do do Governo do Estado e sem receber, não tenho como pagar ninguém”, afirma. “Quem quiser chorar, que chore para o gover-nador”, desabafou.

Luiz afirma que os pagamen-tos pelo mutirão de cirurgias es-tão atrasados há pelo menos dois meses. “Prometem uma data, mas não pagam”, acusa. Ele afirma que tem quitado parte da folha de pagamento com verba própria da unidade de saúde, mas que sem os repasses estaduais, não tem como pagar todos os profissio-nais.

“O governador Raimundo Colombo não paga e sou eu que tomo pau”, reclama o presidente da fundação. Ele conta que tem recorrido a deputados e vereado-res para pedir o apoio na cobran-ça dos valores devidos pelo Es-tado. “O que eu quero que vocês enfatizem é que a Secretaria de Estado da Saúde é incompetente”, disse Luiz. Ele não dá prazo para que a situação seja normalizada no hospital.

O sarampo é uma doença alta-mente contagiosa, sob controle no Brasil desde 2000. No entanto, a cir-culação da doença ainda ocorre em diversos continentes. Embora Santa Catarina tenha registrado apenas uma ocorrência por sarampo em 2013, a doença se manifestou em outros estados do país, como Per-nambuco (180), Paraíba (9), São Pau-lo (5), Minas Gerais (2), Espírito San-to (1), Distrito Federal (1) e Ceará (1), totalizando 200 casos, todos relacio-nados a pessoas que viajaram para o exterior ou pelo território brasileiro. Neste ano, até a segunda semana de fevereiro, só no Estado do Ceará já foram confirmados 70 casos de sarampo. Por conta dessa situação, a Diretoria de Vigilância Epidemioló-gica orienta as pessoas com viagens marcadas para os estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, que não te-nham sido vacinadas com duas do-ses da vacina tríplice viral na infância ou com uma dose quando adulto, e nunca tiveram sarampo, que procu-rem um posto de vacinação pelos menos 15 dias antes de viajar.

Prevenção ao sarampo

Intervenção. Presidente do Sindicato acredita que governo municipal deveria intervir no hospital de Camboriú

Arquivo/LP

Page 17: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

“O que eu mais peço não é prosperidade, é sabedoria para lidar com as situações”

17PERFIL

Quando você não é vereador acha que pode fazer tudo

“Quando eu comecei a estudar no Maria Terezinha Garcia era um cara novo, de fora, cabeludo, ninguém gostava. Eu brigava todo dia”, revela. Só que em época de escola, o briguen-to acaba se destacando. “Com isso eu acabei ficando popular”.

A popularidade rendeu a Ca-nídia a presidência do grêmio es-tudantil. E a vida foi melhorando. Logo ele conseguiu emprego em uma loja de surf e a família se adap-tou. Então, Canídia já era Canídia, um jovem popular e atuante no Monte Alegre. E em Camboriú, não existe como alguém assim ficar de fora da política.

“Eu comecei na política parti-cipando das campanhas, mas me envolver diretamente não era uma meta”, explica. Ele conseguiu um emprego melhor e virou represen-tante comercial na região de Lagu-na. Mas nessa trajetória, muita coisa importante aconteceu.

A vida pessoal de Canídia é um pouco difícil de explicar. Mas foi as-sim: aos 15 anos, ele namorou com Fabiana. Aos 17, teve outro relacio-namento. Foi dessa relação que nas-ceu Alan, seu primeiro filho. Depois, teve outro casamento, do qual nasceu Agus. A relação também não deu cer-to e Canídia virou pai solteiro, com dois filhos. Surgiu a oportunidade de

Claudio Caniggia foi o carrasco da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1990. Ele foi o

autor do gol da Argentina que eli-minou o Brasil da competição. É di-fícil para qualquer brasileiro admi-tir, mas era um grande jogador. No entanto, ganhou fama não só por aquele gol e por sua atuação dentro de campo. Caniggia era conhecido por seu temperamento forte e pelo envolvimento em confusões.

A derrota para a Argentina naquela Copa ainda estava vívida na cabeça do brasileiro quando chegou a Camboriú, em 1993, um moleque alto, magro, de cabelo comprido, com vários brincos pen-durados na orelha, o que lembrava muito um argentino. Para piorar, o menino era bom de bola e brigão. A relação com o jogador foi inevi-tável. Foi assim que Alexsander Alves Ribeiro virou o Canídia – no Monte Alegre, o nome do jogador foi abrasileirado.

De argentino ele não tem nada, mas o apelido perdurou até hoje, mais de 20 anos depois. Canídia, que completa 33 anos na quarta-feira, dia 26, nasceu na cidade de Valinhos, em São Paulo. Filho de José Augusto e Marli, cresceu ou-vindo o pai falando sobre o quanto o estado de Santa Catarina é lindo. “Ele era representante comercial e atuava aqui no estado. Meu pai ven-dia uma imagem de Santa Catarina para a gente que era algo extraordi-nário. Nós sonhávamos em vir para cá, achávamos que era o paraíso”, lembra. Até que aos 9 anos de ida-de, o sonho se tornou realidade.

Primeiro, a família se instalou em Itapema. Depois, mudou-se para Itajaí. O pai deixou o emprego de representante e a família vivia da renda dos aluguéis dos imóveis que havia deixado em São Paulo. “Nessa época passamos por sérias necessidades porque as casas fica-ram vazias, não conseguíamos alu-gar, e isso nos afetou. Um vizinho deu a ideia de que a gente fosse tra-balhar na praia”, recorda Canídia.

Não foi um trabalho fácil para o pré-adolescente que sonhava alto. “Eu trabalhava na praia por neces-sidade, porque eu morria de ver-gonha. Eu pegava onda e todos os meus amiguinhos eram do centro da cidade. Eles estavam indo com a prancha para surfar e eu estava vendendo coisas”, admite Canídia.

Mas a necessidade de trabalhar daquela forma deu resultados. “Era

Para Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia, a sabedoria é essencial para quem decide seguir a vida pública. Eleito vereador em 2012, ele ainda está aprendendo a trilhar este caminho

época em que o dólar, o peso, es-tavam em alta. Os negócios foram muito bem. Foi graças àquela tem-porada que viemos morar no Mon-te Alegre”, relata.

A família conseguiu sair do alu-guel e comprar uma casa no distrito de Camboriú. A realidade que Ca-nídia encontrou era bem diferente daquela da cidade grande em que havia nascido. “Quando viemos para o Monte Alegre foi um choque. Parecia um sítio, não tinha nada. A primeira reação foi de que não que-ria ficar ali”, conta.

A adaptação, de fato, não foi nada fácil. Nessa época ele ainda não era Canídia, mas assim como o joga-dor, já se metia em muita confusão. E que continua recebendo agora,

quando descobriu que a função de vereador não era exatamente como imaginava.

“Quando você não é vereador acha que pode fazer tudo. Chega aqui e descobre que não”, avalia. Além disso, como vereador de situ-ação, Canídia recebe muitas críticas. “O difícil é isso: administrar a tua vontade com a realidade. Esse pri-meiro ano do novo governo Luzia foi horrível e isso mancha nossa imagem”, afirma.

Para ele, o primeiro ano de man-dato foi marcado pela frustração. E é em casa, com a família, e na reli-gião, que ele busca forças para dar continuidade ao trabalho. “O que eu mais peço não é prosperidade, é sabedoria para lidar com as situa-ções”, afirma.

É por isso que Canídia ainda so-nha. E faz planos ambiciosos para o futuro. “Eu acredito que o lugar que eu deveria estar para atender os an-seios daqueles que acreditaram em mim é o Executivo. Meu desejo é ser prefeito um dia”, revela. “É um pla-no, mas eu acho cedo ainda. Porque a gente sabe quanto custa uma cam-panha”, ele pondera.

Ele apoia o governo, apesar de apontar problemas e conta com a comunidade e com a família para encontrar o caminho certo. “A pes-soa que mais me cobra é meu pai”, ele revela. José Augusto também foi candidato a vereador e colocou no filho seus sonhos políticos. É o nome dele, e também do sogro, Francisco Bernz, que foi candidato em Cam-boriú, que Canídia pretende honrar. E deixar um legado para os quatro filhos. “Eu sempre fui um sonhador. Hoje faço planos não só para mim, mas para os meus filhos e para Cam-boriú”.

Fotos: Gustavo Zonta/LP

trabalhar na região de Laguna, para onde ia todos os dias. Mas ele preci-sava de uma vaga em creche para deixar o filho menor enquanto tra-balhava. Por coincidência ou destino, a professora na creche era Fabiana, sua primeira namorada.

“Nós nos reencontramos, ela estava também separada e tinha um filho, o Artur, exatamente com a mesma idade do Agus. Foi baca-na que o destino se encarregou de fazer”, avalia. Depois, ele se mudou para Laguna com os filhos, mas o contato com Fabiana continuou. “Peguei o telefone dela e só nos falamos por telefone. Até que um dia eu falei ‘quer saber, vem morar aqui em Laguna, vamos morar jun-tos’. Fomos morar juntos sem dar um beijo”, conta. Deu certo. O casal está junto há oito anos. Da relação entre os dois nasceu Adrik.

“Eu tive um filho com 17 e todo mundo pensava que eu não daria nada. O que eu pensava era que um dia eu teria minha casa, meu carro e minha profissão. E eu con-quistei isso tudo bem cedo. O que veio depois já foi lucro”, ele acre-dita. E nesse bônus, veio também a vida política, que ganhou forma em 2008, quando Canídia se candi-datou pela primeira vez.

Ele e a família voltaram de Lagu-na e a campanha durou apenas um mês. Mesmo assim, fez 329 votos. Percebeu que não podia parar por ali. Começou a trabalhar de forma atuante em projetos sociais e espor-tivos principalmente no distrito do Monte Alegre e em 2012, foi candi-dato novamente. Se elegeu como o segundo vereador mais votado de Camboriú. “Foi muito mais do que eu esperava”, diz. Afirma que só conquistou o posto pela ajuda que recebeu da família e dos amigos.

Page 18: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 201418 ESTADO

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem. Esta página circula em 52 jornais.

PESQUISA FECOMÉRCIO

Endividamento das famílias em SCA Federação do Comércio

de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), em parceria com os Sindilojas de Blumenau e Joinville, lançou esta semana a Pesquisa de Endivida-mento e Inadimplência do Con-sumidor (PEIC) regionalizada, com informações exclusivas para cada cidade.

Dados dos estudos revelam que subiu o número de famílias com dívidas em Joinville e que houve queda no endividamento familiar em Blumenau.

“O aumento no nível de endivi-damento das famílias de Joinville está de acordo com o atual cená-rio do crédito às famílias no Bra-sil. Apesar deste aumento dos endividados e do pequeno au-mento dos inadimplentes, outros indicadores da PEIC demons-tram uma situação bastante se-gura no perfil do endividamento familiar”, explica o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt. Ele observa que, em situação in-versa, Blumenau mostra queda no endividamento das famílias.

Queda em BlumenauO número de famílias blu-

menauenses endividadas caiu 10,9% no último ano. Havia 56.071 famílias endividadas em janeiro de 2013, e em janeiro deste ano o número caiu para 49.932. O mesmo aconteceu com as famílias com contas atra-sadas. Em janeiro de 2013, havia 16.324 famílias inadimplentes. Em janeiro deste ano, o núme-ro caiu para 6.317, uma queda anual de 61%.

Ainda segundo o estudo, o número das famílias que não têm condições de pagar as dívidas

atrasadas também apresentou queda. Passou de 6.054, em ja-neiro de 2013, para 2.369, no mesmo mês deste ano.

Em Joinville, altaO número de famílias joinvil-

lenses endividadas subiu 8,9% no último ano. Havia 64.512 fa-mílias endividadas em janeiro de 2013, e em janeiro deste ano o número subiu para 70.279. O mesmo aconteceu com as famí-lias com contas atrasadas. Em janeiro de 2013, havia 13.859 fa-mílias inadimplentes. Em janeiro deste ano, o número subiu para 21.493, passando de 8,5% para 13,2% do total de famílias da ci-dade. Ainda segundo a pesqui-sa, o número das famílias que não têm condições de pagar as dívidas atrasadas também au-mentou. Passou de 2.557, em janeiro de 2013, para 8.059, no mesmo mês deste ano.

Radiografia no Estado Na avaliação dos últimos

quatro anos, em Santa Catarina houve evolução do crédito. Em 2010, havia 61,7% de famílias endividadas; em 2011, 88,8%; em 2012, 86,1%; e em 2013 fi-cou em 86,3%. O grande salto no endividamento dos catarinenses, conforme a pesquisa, aconteceu de 2010 para 2011.

O crescimento é explicado pela recuperação da crise finan-ceira mundial ocorrida em fins de 2009 no Brasil e em SC - ancora-da na expansão do consumo ba-seado no crédito. Após este salto, 2012 e 2013 foram de acomoda-ção, com redução no percentual de famílias endividadas (86,1% e 86,3% respectivamente).

Perfil nas dívidasAlém do endividamento em SC

ter crescido nos últimos anos, ele mudou bastante de perfil. Houve evolução na participação do car-tão de crédito: de 34,9%, na média de 2010, a média anual pulou para 59,7% em 2013. Também é impor-tante ressaltar o crescimento até 2012 do financiamento de veículos e o posterior recuo, ressaltando o impacto do menor crescimento das vendas destes bens em 2013. As formas de endividamento mais caras, mais burocráticas ou menos cômodas, como o cheque espe-cial, o crédito pessoal e os carnês, tiveram uma queda expressiva de sua participação, todas suprimi-das pela forte expansão e como-didade das compras por meio do cartão de crédito.

Para tratar de reivindicações da imprensa interiorana, o presi-dente do Fórum Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional do Congresso Nacional, deputado federal André Vargas (PT-PR), que é 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, rece-beu em seu gabinete, em Brasília, na terça-feira (18), o presidente da Associação Nacional dos Jornais do Interior (Adjori Brasil), Miguel Gobbi, que também preside a As-sociação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori/SC).

O presidente das entidades de jornais aproveitou a ocasião para convidar o deputado André Var-gas para a abertura oficial do IV Encontro Nacional dos Jornais do

Interior, que se realiza paralela-mente ao 42º Congresso Estadu-al da Adjori/SC, no mês de junho, em Santa Catarina.

Miguel Gobbi também comuni-cou ao deputado sobre a realiza-ção, neste final de semana, do 1º Encontro Estadual da Adjori Sergipe, em Aracajú, onde es-tarão presentes as mais expres-sivas lideranças da Adjori Brasil e representantes das Adjoris do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Pernambuco, Bahia e Alagoas.

Fortalecimento - O deputado André Vargas manifestou sua sa-tisfação “em ver o franco desen-volvimento da entidade em todo

o país, o que fortalece mais ainda nossa Mídia Regional”. Na saída do encontro, o vice-presidente da Câmara informou que “vamos nos encontrar no Paraná para debater-

mos a questão da regionalização dos conteúdos. É preciso falar com cada comunidade individual-mente, considerando suas particu-laridades e interesses”.

SICOOB

Operações com o Juro Zero

Uma parceria entre o Badesc e o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) am-pliou os pontos de atendimento do Programa Juro Zero. Sete cooperativas já assinaram o con-trato e estão aptas a realizar as operações do Juro Zero – em-préstimo de até R$ 3 mil sem ju-ros para microempreendedores individuais que pagam as pres-tações em dia. Isso representa 80 novos pontos de atendimento em 67 municípios. Saiba quais as cooperativas credenciadas no site www.sicoobsc.com.br

IFSC

Cursos gratuitos em 12 cidades

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) está com inscri-ções abertas para cursos de qua-lificação profissional na modalida-de “Formação Inicial Continuada” (FIC) em várias cidades do Esta-do. Ao todo, são 480 vagas em 12 cidades: Araranguá, Blumenau, Caçador, Florianópolis, Garopa-ba, Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lages, Palhoça, São Miguel do Oeste e Xanxerê. Todos os cursos são gratuitos e não há cobrança de taxa de inscrição.

Os cursos são de curta du-ração e para cada um deles há pré-requisitos mínimos que po-dem ser conferidos nos editais disponíveis no site www.ingresso.ifsc.edu.br. Inscrições até o dia 2 de março também pelo site. A seleção dos alunos será feita por meio de análise socioeconômica ou sorteio público, dependendo do curso.

EDUCAÇÃO

Foco na gestão das escolasMaior evento sul-brasileiro de Educação acontece em maio, no CentroSul

A gestão faz diferença no de-sempenho das escolas e dos seus alunos? Poucos estudos brasilei-ros fazem referência ao tema que pela primeira vez será abordado no maior evento sul-brasileiro de Educação: o Educasul. A 10ª edi-ção do evento será realizada em Florianópolis nos dias 16 e 17 de maio, com ampla cobertura da Agência Adjori de Jornalismo, e irá reunir profissionais de todo o país para discutir os principais desafios do ensino brasileiro.

Evasão De acordo com o censo esco-

lar 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 100 alunos que entram na primei-ra série somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente; 14 concluem o Ensino Médio sem in-terrupção e apenas 11 chegam à universidade.

“O Educasul Gestor 2014 che-ga com o objetivo de contribuir com o crescimento profissional e pessoal dos gestores da área educacional, e consequentemente melhorar os índices que envolvem frequência e aprovação”, avalia o diretor da Capacitar Eventos Educativos, Jessé Torres. Durante dois dias, os participantes terão a oportunidade de conhecer expe-riências bem-sucedidas, onde a elaboração de planos de gestão efetivaram mudanças significati-vas na comunidade escolar.

Público-alvo - O Educasul Gestor 2014 é direcionado para gestores, especialistas em assun-tos educacionais, administradores escolares e coordenadores peda-gógicos de instituições de edu-cação básica e ensino superior, acadêmicos de cursos de licen-ciatura e demais profissionais da Educação.

A abertura do evento será feita pela ex-secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva e atual di-retora da Fundação SM – parceira do Ministério na área de pesquisa educacional. Em sua nona edição, em 2013 (foto), o Educasul reuniu mais de 1,2 mil profissionais da área.

Vargas (à dir.) é presidente do Fórum Parlamentar em Apoio à Mídia Regional

IMPRENSA REGIONAL

Presidente da Adjori Brasil reúne-se com o deputado André Vargas

Bruno Breithaupt, presidente da Fe-comércio mostra dados da pesqui-sa regionalizada

Page 19: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

Autor. O camboriuense padre Márcio já planeja lançar mais dois livros

Fotos: Stefani Ceolla/LP

19VARIEDADES

Padre Márcio lança seu terceiro livro“Jesus – Neste nome há poder” une interpretações bíblicas, relatos e orações

Foi na escola que nasceu a paixão de Márcio Alexandre Vignoli pelas palavras. Ele

estudou no colégio José Arantes e teve como professoras de língua portuguesa Marli Schmitt e Maria Onete. “Elas nos convidavam muito à redação, nos estimulavam muito a escrever”, recorda.

Márcio saiu da cidade por mui-tos anos e voltou no fim de 2012, quando assumiu como novo pároco de Camboriú. De lá para cá, lançou três livros: “Preciosíssimo sangue de Jesus”, “Mulheres que creem, esperam e amam” e “Jesus – Neste nome há poder”. O último foi lan-çado no dia 19 de janeiro e levou apenas três meses para ser escrito.

“São frutos da experiência, das pregações. A escrita flui natural-mente”, explica o padre. A última obra foi escrita em parceria com Ja-cira Mourão e une passagens bíbli-cas, interpretações e orações. “Uso a Bíblia como base, meditações e também outras consultas”, conta o padre Márcio.

Ele afirma que percebe a neces-sidade que pessoas têm de busca-rem outras formas de informação e conhecimento. “Nesta época em que vivemos, de informações tão rápidas, o livro continua sendo uma fonte de sabedoria, um instrumen-to de conhecimento”, avalia.

Em suas obras, o padre Márcio opta por usar uma linguagem sim-ples. “É um texto profundo, mas simples e acessível”, diz. “Jesus – Neste nome há poder” tem cerca de

cem páginas, assim como os outros livros. E é o segundo de uma trilogia que trata especificamente dos ensi-namentos de Cristo.

“É como uma continuação ao ‘Preciosíssimo sangue de Jesus’ e já trabalho no terceiro”, revela o pa-dre. O próximo livro já está sendo escrito e vai se chamar “O coração de Jesus”. O lançamento está previs-to para o mês de junho deste ano.

Além desta obra, o padre Már-cio já trabalha também em outro livro, que deve ser chamar “Relacio-namentos por um fio”. Assim como sua obra destinada às mulheres, o pároco tem como base a observa-ção do cotidiano para escrever este livro.

“O livro para as mulheres foi fruto de encontros de oração reali-zados com elas. Ele traz um perfil

da mulher cristã, firme em sua fé”, explica. Já o livro sobre relaciona-mentos, que está em andamento, vai falar de relações entre casais, pais e filhos e laços de amizade. “São vivências. Traz as experiên-cias que encontramos no cotidiano, a reflexão e a oração”, completa pa-dre Márcio.

Satisfeito com a mensagem que passa à comunidade através de sua obra, ele avalia a importância da literatura que tem como base a Bíblia. “Aproxima as pessoas, gera comunhão, dá resultado”.

Como escreve nas dedicatórias aos fiéis, seus livros são “uma bên-ção por escrito”. As três obras já lançadas de padre Márcio podem ser encontradas na secretaria da paróquia, que fica na rua Getúlio Vargas. Cada uma custa R$ 15.

facebook.com/[email protected]

Vitrinepor Gabriela Zucki Montibeller

designer de moda

Chegou com tudo! O body é uma peça super versátil, que pode ser usada com calça, saia e short. Com ele é pos-sível montar looks simples e sofisticados. Dá para usar no trabalho, só precisar saber como usar.

O body vai ser como uma blusa no seu look, com a van-tagem que ela vai ficar sempre arrumadinha, sem fazer dobras ou sair do lugar. Ou seja, elegante sempre - afi-nal, não adianta nada sair toda arrumada com uma roupa amassada, com cara de mal cuidada!

Com calças jeans, de malha, alfaiataria. O body é per-feito para elas. Um porém: o body marca todas as curvas então, infelizmente, ele não é das peças mais democráti-cas. Mas, para quem está satisfeita com as curvinhas, ele tem a vantagem de realçá-las ainda mais!

A peça pode ser usada de dia e à noite. Inclusive o mes-mo modelo pode ser adaptado para ambas situações.

Aproveitando que a peça é super justa, dá para abusar da parte de baixo com muito volume! Se você tem pouco peito ou quadril, é só escolher o tom mais escuro na parte que deseja disfarçar. #ficaadica

TOP TREND - BODY

Fotos: Divulgação/LP

Livro. Obra pode ser adquirida na secretaria da paróquia por R$ 15

Page 20: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014VARIEDADES20

Ofício de delícias

Chef paulo roberto faria

“Quero trazer à memória tudo que me pode dar esperança”, Lam.3:21. Esse é um versículo da Bíblia Sagrada que eu gosto muito, pois fala de memória e de esperança. E algumas coisas es-tão sempre povoando nossa memória, cheiros, sabores, lugares, etc. Nada é mais gratificante do que você comer

alguma coisa que te remeta a um pas-sado povoado de lembranças. Quem já não teve a felicidade de sentir o chei-ro ou provar uma comida sendo feita e imediatamente se lembrar de algum lugar ou de alguma pessoa especial? Esses caracóis eram feitos em uma pa-daria muito simpática que existia per-

to do meu apartamento em São Paulo, na década de 70. O proprietário era o Benjamim Abrão, toda tarde ele fazia fornadas desses caracóis e o perfume do queijo sendo assado invadia nos-sas casas. Estava, portanto, na hora de correr para a padaria pegar nosso qui-nhão. Boas lembranças...

facebook.com/[email protected]@uol.com.br www.oficiodedelicias.com.br

Caracóis de queijoIngredientes:

Massa500 gramas de farinha de trigo3 gemas1 copo de leite morno50 gramas de fermento biológico (fermento de pão)1 colher de sopa de açúcar1 colher de chá de sal1 colher de manteiga250 ml de leite morno

Recheio200 gramas de requeijão cremoso 4 colheres de sopa de queijo ralado2 colheres de creme de leite1 colher de chá de páprica picante½ xícara de chá de cheiro verde

Cobertura½ xícara de chá de creme de leite1 colher de requeijão cremosoQueijo ralado para polvilhar

Modo de fazer:

MassaDissolver o fermento no leite morno, juntar o açúcar e as gemas e mexer bem. Adicionar a manteiga amolecida e o sal. Adicione a farinha aos poucos até desgrudar das mãos, mais ou menos meio quilo. Sove bem a massa e deixe descansar até dobrar de volume.

Fotos: Paulo R

oberto Faria/L

P

RecheioMisture todos os ingredientes até formar uma pasta.

CoberturaMisture o creme de leite com o requeijão cremoso.

MontagemQuando a massa dobrar de volume, abra com um rolo formando um retângulo o mais fino que puder. Espalhe a pasta de queijo e ervas sobre a massa e

enrole como rocambole começando pelos cantos. Aperte bem e corte em fatias de mais ou menos 4 dedos. Unte uma forma redonda, coloque um papel manteiga também untado e coloque os ca-racóis em pé na forma. Espalhe a cobertura de creme de leite sobre os caracóis, polvilhe com o queijo ralado e deixe crescer novamente. Leve para assar em forno médio 180º até começar a dourar. Aumente um pouquinho a temperatura do forno e deixe dourar completamente.

Page 21: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 21VARIEDADES

para animar o fim de semanaUp! [email protected]

@jaison31facebook.com/jaisongardini

por Jaison Gardini

Fotos: Divulgação/LP

O melhorMuita agitação vai rolar amanhã no Green Valley ao som do holandês Hardwell (foto), Mario Fischetti e Marcelo Cic.

GatasA Gata do Ano da Revistinha Camboriú será escolhida amanhã, no Portal das Pedras. Estarei lá fazendo parte do júri!

FelicidadesMuitas felicidades hoje, dia 21, para o querido amigo Jessé Diego Rodrigues. Parabéns!

VerãoQuem ainda está curtindo o verão é a gata Fernanda Pereira! Linda!

PraiaPara quem ainda está de férias – e também pra quem já está na labuta - rola curtição hoje no Sky Beach ao som do Dj Valério Videla.

Page 22: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014

Kal Russi fecha com o Esportivo para o GauchãoAtleta camboriuense já estreou pela equipe gaúcha no jogo contra o Grêmio

O jogador camboriuense João Carlos Russi Rodrigues, o Kal, que já defendeu o

Camboriú Futebol Clube em diver-sas oportunidades, está de clube novo. Kal foi contratado há poucos dias pelo Esportivo, de Bento Gon-çalves, para a disputa do Campeo-nato Gaúcho. O zagueiro inclusive já fez sua estreia com a nova cami-sa e foi justamente diante do todo poderoso Grêmio. Kal entrou no segundo tempo do jogo e viu sua equipe ser derrotada por 3x1 para o time de Porto Alegre.

O atleta de Camboriú está re-tornando aos gramados depois de ficar mais de um ano longe do fu-tebol. Ele havia deixado a carreira de lado, mas muitos convites sur-giram para que retornasse ao fu-tebol e, há poucos meses, decidiu que iria voltar a jogar. “Um ami-go meu apresentou meu material para o Clube Esportivo, o pessoal tirou informações minhas e me contrataram, mesmo sabendo des-te tempo parado”, conta Kal.

O zagueiro se apresentou ao clube na semana passada e já co-meçou a treinar. Na partida con-tra o Grêmio, primeira de Kal pelo Esportivo, fez uma boa estreia e já conquistou a titularidade para a partida contra o Brasil de Pelotas.

Com a nova oportunidade, o

atleta quer se firmar novamente na carreira. “Pretendo dar sequência. Creio que Deus tem algo prepara-do e acredito que vai ser um ano

De volta. Kal estava há mais de um ano afastado do mundo da bola

Arquivo pessoal/LP

22

Em Cima da Linhapor Gustavo Zonta

ESPORTE

CLÁSSICO NO TRIBUNALO principal confronto entre equipes catarinenses, o clássico Avaí e Figueirense, vai acabar na Justiça. No encontro entre os rivais históricos, rolou uma baita pancadaria no gramado do estádio Orlando Scarpelli. Jogadores se chutaram, colocaram dedo na cara, se agrediram de tudo quanto foi jeito. O meia Marquinhos, do Avaí, chegou a dar um soco na nuca do ata-cante Everton Santos. Na confusão, o árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra expulsou quatro jogadores, dois de cada equipe, e a partida teve que ser paralisada por vários minutos. Agora, a briga está sendo averiguada pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina, que deve emitir parecer com possíveis penas para as equipes e os jogadores envolvidos na confusão, e também pelo Ministério Público do Estado, para estar apurando eventuais crimes, como rixa esportiva e agres-são, ocorridos durante o jogo. Lamentável...

PUNIÇÃOA justiça desportiva e o Ministério Público deveriam tomar o episódio como exemplo para o resto do país e penalizar du-ramente as duas equipes e os seus atletas. Como afirmou o promotor de justiça, os jogadores de futebol estão dando mau exemplo para crianças e jovens e precisam ser responsabiliza-dos. Além disso, já chegou a hora de acabar com a violência que ainda rola no futebol. Se os atletas dentro de campo, que são profissionais trabalhando, não conseguem se respeitar, o que esperar dos torcedores nas arquibancadas? É preciso pacificar o principal esporte do país e acredito que punições mais rígidas a agressores sejam um dos caminhos para chegar-mos lá. Ou então, cenas como estas de domingo e aquelas que vimos na Arena, em Joinville, no ano passado, vão continuar acontecendo.

VALE NA PONTAOs times do Vale do Itajaí estão se destacando na reta final da primeira fase do Campeonato Catarinense. O Brusque é a grande surpresa. A equipe de nossa cidade vizinha saiu da Se-gunda Divisão do Estadual para ser a líder da elite, com 13 pontos. Esta semana, o Brusque bateu o Avaí por 2x0 no es-tádio da Ressacada. Agora, o time tem pela frente o Joinville e a Chapecoense, pela última rodada do Turno. Se em primei-ro está o Bruscão, na segunda posição vem o Metropolitano, de Blumenau. Esta semana, a equipe blumenauense goleou o Juventus por 4x0, chegou aos 12 pontos, e encaminhou a vaga para o quadrangular final. Além destes, quem também está vivo na briga por um lugar nas finais é o Marcílio Dias, de Itajaí. O Marinheiro arrancou um empate com o Criciúma nesta semana, fora de casa, e está em sexto lugar na tabela de classificação, com nove pontos. Nas próximas rodadas, o time itajaiense vai encarar o Figueirense e o Joinville e vai pre-cisar vencer para permanecer vivo na disputa. Quem segue na lanterna do Catarinão é o Juventus, de Jaraguá do Sul, com apenas 6 pontos.

BARRADOEsta semana, aconteceu em Floripa o Congresso Técnico da Fifa para a Copa do Mundo 2014, no Resort Costão do Santinho. Di-versos técnicos de seleções compareceram e esclareceram suas dúvidas a respeito da realização da competição. Mas o mais inusitado durante todo o encontro foi o que aconteceu com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. O dirigente da entidade máxima do futebol foi entrar no seminário de abertura do con-gresso sem o crachá de identificação e acabou sendo barrado pelos seguranças. O funcionário foi rapidamente informado do equívoco e liberou a entrada do chefe. Começou bem!

Assista o programa de segunda a sexta, a partir das 18h na TV Litoral Panorama.

Canal 11 - Balneário Camboriú e CamboriúCanal 15 cabo - Balneário Camboriú

[email protected] - (47) 9977-1842www.pcnacidade.com.br

[email protected]@gugazontafacebook.com/gustavo.p.zonta

de muitas bênçãos”, conclui ele. A equipe de Kal está na última posi-ção do grupo A do Gauchão, com apenas 6 pontos.

Grêmio Camboriú é campeão na areia em Barra VelhaEscolinha camboriuense ficou com o título da competição na categoria sub-13

A equipe Grêmio Mosquetei-ros de Camboriú, em par-ceria com o projeto Crian-

ças no Esporte, do bairro Monte Alegre, conquistou o título do Tor-neio de Futebol de Areia de Barra Velha. A escolinha camboriuense conquistou a primeira colocação na categoria sub-13, deixando para trás as equipes São João do Itaperiú e Ecuador.

Além de conquistar a primei-ra colocação, os meninos de Cam-boriú levaram para casa o prêmio de melhor defesa da competição. “Foi um campeonato muito difícil, os nossos meninos se superaram. Vencemos a final pelo placar de 3 a 2, com gol no último minuto. Agradecemos ao apoio das pesso-as que nos ajudam e torcem pelo nosso sucesso. Todos estão de pa-rabéns”, afirma um dos treinado-res da equipe, Edson Chitão.

Além do projeto Crianças no Esporte, do Monte Alegre, a Esco-linha Sal da Terra, da Igreja Luz da Vida, do professor Adan Ribei-ro, também faz parte da parceria com o Grêmio Mosqueteiros de Camboriú.

Equipe. Atletas que formam o time sub-13 do Grêmio Mosqueteiros de Camboriú

Divulgação/LP

Page 23: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 2014 23

Judoca camboriuenserecebe homenagem

A atleta do judô de Camboriú Mariana Fantoni Testoni recebe amanhã, sábado, dia 22, uma ho-menagem da Federação Catarinen-se de Judô por ter sido considerada a melhor atleta de 2013 na catego-ria sub-11. Ao lado de uma judoca de Balneário Camboriú, Mariana, que tem apenas 10 anos, será pre-miada no ginásio da Barra, em Bal-neário, a partir das 17h.

ESPORTE

+ESPORTE

69

Sábado das 15h às 18h

Peneiras acontecem sábado no Camboriú FC

O Camboriú Futebol Clube pro-move amanhã, sábado, dia 22, mais uma bateria de testes para garotos nascidos entre 1996 e 2002 que es-tão interessados em ingressar nas categorias de base do clube. As ava-liações serão realizadas no campo do Instituto Federal Catarinense, em Camboriú. Os testes serão realizados em duas baterias. Pela manhã, a par-tir das 8h30min, entram em campo os garotos nascidos de 1999 a 2002. Já à tarde, às 14h30min, é a vez dos meninos nascidos entre 1996 e 1998. Para participar, os interessa-dos devem comparecer ao campo com a ficha de inscrição preenchi-da (disponível em camboriufc.wor-dpress.com), documento de identi-dade, atestado médico e material de treino (chuteira, caneleira e meiões). Na primeira bateria de testes, reali-zada em janeiro, o Cambura aprovou 17 garotos para as categorias infantil, juvenil e júnior.

Jipeiros de Camboriú vencem competição nacional no ParanáThiago Amorim e Claudio Silvano foram os mais rápidos na categoria Stock no 2º Extreme Trophy Brasil

Enfrentar obstáculos como lama, troncos e atoleiros a bordo de um jipe 4x4 e,

ainda assim, ter que ser o mais rápido possível no percurso. Esse foi o desafio encarado pe-los jipeiros camboriuenses Thia-go Amorim e Claudio Silvano no 2º Extreme Trophy Brasil, even-to na modalidade off road rea-lizado em Campina Grande do Sul, no Paraná, nos dias 15 e 16 de fevereiro. E a dupla de Cam-boriú se superou, voou baixo na pista coberta e com os melhores tempos ficou com o primeiro lu-gar na categoria Stock.

O Extreme Trophy Brasil é um evento de disputa entre jipeiros que acontece em uma pista de obstáculos em circuito fechado. Os pilotos tem que provar toda a sua habilidade com precisão, pois não podem encostar nas fitas que delimitam o traçado, e con-tar com a garra de seus parceiros para vencer atoleiros e troncos e correr contra o tempo.

Esta é a primeira vez que os camboriuenses Thiago e Clau-dio participam da competição. No ano passado, Thiago assistiu à prova, gostou muito e decidiu se preparar para entrar no jipe e competir. “Nos preparamos bastante para participar da pro-va, principalmente nos ajustes do veículo. Por isso, chegamos lá confiantes, apesar de termos ad-versários mais fortes do que nós”, explica Thiago, que é piloto.

E mesmo com toda a prepara-ção e uma equipe de mecânicos, formado por Ernani Tomio e o filho Maico, o jipe acabou que-brando na primeira volta, ainda na etapa classificatória da com-

Fotos: Divulgação/LPpetição, no sábado. “Foi preciso trocar a suspensão, fazer vários reparos no jipe para voltarmos para a pista”, conta Thiago.

E voltaram com tudo. Na se-gunda volta de classificação, Thiago e Claudio conseguiram o melhor tempo da categoria Sto-ck. Na modalidade, as categorias são definidas pelo tamanho dos pneus: Stock (33″ a 36,9″) Pro (37″ a 39,9″) e Extreme (40″ acima).

No domingo, nas duas voltas que valiam o título da competi-ção, a dupla camboriuense conse-guiu fazer os dois melhores tem-pos entre os competidores. Com os dois tempos somados, eles fica-ram com a primeira colocação na Stock. “Andamos muito bem. En-costei algumas vezes na fita, mas não comprometeu nossa vitória”, afirma Thiago.

A primeira colocação garan-tiu aos vencedores uma premia-ção em dinheiro, os troféus e ain-da a inscrição gratuita para a 3ª edição do Extreme Trophy Brasil, que acontece no ano que vem.

Skatistas promovem torneio para inaugurar novo espaço no Santa ReginaEvento com escolha da melhor manobra começa a partir das 16h na praça do Complexo Esportivo

Para celebrar o novo espaço aberto para os skatistas de Camboriú, a Associação de

Skate de Camboriú - ASC, com o apoio da Fundação Municipal de Esportes - FME, promove amanhã, sábado, dia 22, um torneio de me-lhor manobra, o Best Trick, na pis-ta improvisada do Santa Regina.

O novo espaço para o esporte está localizado anexo ao Comple-xo Esportivo do Bairro e a com-petição inicia às 16h. A inscrição é gratuita e será feita no local do evento. Após o encerramento, a premiação, concedida pela TAC-TIC Board Shop, será feita, às 19h, no Figra Futebol e Eventos.

Segundo o presidente da ASC, Alexander Ricardo Nejedlo, o even-

to tem o intuito de interagir com a comunidade. “Este espaço é um in-centivo à prática deste esporte, que a cada dia vem ganhando novos adeptos, independente da idade”.

Pista. Obstáculos serão instalados para que skatistas possam praticar o esporte

Gustavo Zonta/LP

Dupla. Thiago e Claudio comemoram o primeiro lugar na competição

Mais rápidos. Camboriuenses fizeram as duas melhores voltas da pista

JEEP CLUBETanto o piloto Thiago quanto o

seu parceiro Claudio fazem parte do Jeep Clube Camboriú, criado em 2008 na cidade. Além deles, outros 13 jipeiros integram o grupo, que promove anualmente o encontro de amantes de jeep no município. O evento deste ano ainda não tem data definida para acontecer, mas outros encontros que acontecem na região devem contar com a par-ticipação de Thiago e dos outros jipeiros da cidade. Um deles é o evento da Fenajeep, que acontece em Brusque e também premia os melhores competidores.

Gustavo Zonta/LP

Page 24: 256

JORNAL LINHA POPULAR - Camboriú, 21 de fevereiro de 201424 LAZER

A Festa Rural, que todos os anos comemora o ani-versário de Camboriú,

sempre foi marcada pelo tradi-cional rodeio comandado por César Paraná. Aliado a shows, estes eram os principais atra-tivos do evento. Agora, a fes-ta mudou de nome e promete também um novo formato. Nos dias 4, 5 e 6 de abril deste ano acontece a Exporural, que a partir de agora, deve focar no agricultor local.

Quem explica o secretário de Agricultura de Camboriú, Hen-rique Bertoldi. “A ideia é trazer o produtor rural para dentro da festa. Estamos conversando com eles e muitos já estão aderindo”, comenta.

Para isso, o amplo terreno que fica no bairro Cedro, onde a festa ocorre desde o ano passa-do, vai ser dividido em espaços diferentes para que o visitante tenha fácil acesso àquilo que é produzido pelo agricultor cam-boriuense. Henrique explica que já foi traçado um mapa do local do evento. “Já na entrada o visitante vai passar pela feira de equipamentos agrícolas e por um setor de gastronomia rural”,

Agricultor será o foco da ExporuralFesta tradicional em Camboriú, que mudou de nome, deve ter também novas feiras e incentivo ao produtor rural local

comenta. Este setor vai unir pro-dutos feitos no interior da cida-de e comidas caseiras e tradicio-nais em Camboriú, como massas e cucas.

Nesta semana, representan-tes da Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômi-co se reuniram com o Sindica-to Rural e Epagri para discutir

o formato desta feira. “É tudo muito novo para nós e estamos discutindo em conjunto de que forma o agricultor pode parti-cipar, como será todo o proce-

dimento voltado a ele”, explica Henrique.

A Prefeitura também está entrando em contato com gran-des empresas que vendem equi-pamentos agrícolas e estejam interessadas em participar da Exporural. “Estas empresas já têm um calendário de feiras das quais participam em todo o Bra-sil. Nós precisamos entrar neste calendário”, diz o secretário de Agricultura.

Ainda nesta semana, Henri-que e Cícerio Zucco, secretário de Desenvolvimento Econômico, se reuniram com o secretário de Estado da Agricultura, João Rodrigues, para pedir apoio à festa. “Discutimos também com eles estas questões sobre o for-mato das feiras na Exporural. Pedimos apoio financeiro e tudo está bem encaminhado”, conta Henrique.

Agricultores que tiverem in-teresse em expor seus produtos devem entrar em contato com a Secretaria de Agricultura pelo telefone 3365-0707 ou com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico pelo 3363-3151 para discutir de que forma poderão participar.

Atrativos. Além do tradicional rodeio, festa terá feira para os agricultores locais

Gustavo Zonta/LP