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Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edificações: Uma Referência para Projetistas, Incorporadores e Construtores

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Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edificações:

Uma Referência para Projetistas, Incorporadores e Construtores

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EQUIPE DE TRABALHO

Coordenação Geral dos Trabalhos

Arq. Luiz Cláudio Mazzini Gomes Diretor COMAT/ SINDUSCON-ESEng. Rodrigo Scárdua Gimenes CG Engenharia Ltda

Coordenação Técnica

Arq. Liliam Araujo, MSc. Naturalmente Projetos & Consultorias Ltda

Equipe Técnica Naturalmente

Patricia Guidini - ArquitetaIsabela Rosi - Arquiteta

GT Manual - ParticipantesArt. Ana Maria Lorenzon de Aragão Lorenge S/AEng. Cristina Ghidetti Mozine InocoopesEng. Jakeline Coutinho de A. Lubiana Metron Engenharia LtdaEng. Leonardo Zon Mazzini Gomes Const. e Incorp. LtdaArq. Marianne Cavalcante Morar Const. e Incorp. LtdaEng. Marcio Minassa White Star Incorp Const. LtdaArq. Maria Matilde Liberato Construtora Épura Ltda

Editoração

Naturalmente

Ilustração

Ilvan Filho

SINDUSCON-ESAristóteles Passos Costa Neto PresidenteJorge Ammar de Moraes Diretor ExecutivoNemézio Vieira de Andrade Filho Gerente Técnico Aline Escanfél Pacheco Analista COMAT/CMA

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Sinduscon-ES| 54 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

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ApresentaçãoAos Proprietários e Usuários,

As edificações são suporte físico para a realização direta ou indireta de todas as atividades produtivas. Possuem, portanto, um valor social fundamental. Ao usuário da educação habitacional, proprietário ou não, cabe utilizar corretamente a edificação, não realizando, sem prévia autorização, da construtora e/ou do poder público, alterações na sua destinação, nas cargas ou nas solicitações previstas nos projetos originais. Cabe ainda, ao usuário, realizar as manutenções preventivas e corretivas, de acordo com o estabelecido no Manual de Uso, Operação e Manutenção do imóvel, efetuando a gestão e registro documentado das manutenções, de acordo com a norma ABNT NBR 5674.

Significando custo relevante na fase de uso da educação, a manutenção não pode ser feita de modo improvisado, esporádico ou casual. Ela deve ser entendida como um serviço técnico perfeitamente programável e como um investimento na preservação do valor patrimonial. A elaboração e a implantação de um programa de manutenção corretiva e preventiva nas edificações, além de serem importantes para a segurança e qualidade de vida dos usuários, são essenciais para a manutenção dos níveis de desempenho ao longo da vida útil projetada.

As informações contidas neste Manual têm por finalidade proporcionar maior segurança e fornecer subsídios para conservação do seu imóvel, bem como proporcionar o conhecimento das normas da Empresa sobre garantias e atendimento na ocorrência de eventuais vícios, embora tenham sido testados previamente todos os seus equipamentos e instalações.

Todas as informações do Manual são válidas somente nas condições originais de entrega do imóvel pela construtora, e o desempenho da educação só é garantido dentro das condições de uso e manutenção aqui referidas.

Este Manual atende ao disposto no Código Brasileiro de Defesa do Consumidor - CDC (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990). Está em conformidade com a NBR 14037 e a NBR 5674 da ABNT.

Mantenha este manual em local de fácil acesso. Consulte-o sempre que tiver dúvidas, ou precisar de informações sobre sua unidade imobiliária.

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1. | Introdução................. 192. 1.1 | RECEBENDO SEU IMÓVEL ..............................19

3. 1.2 | CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS ...................................................................................................201.2.1 | Água........................................................................ 2 01.2.2 | Energia Elétrica....................................................... 2 0 1.2.3 | Telefone ....................................................................214. 1.3 | TELEFONES DE EMERGÊNCIA........................ 21

5. 1.4 | ENTENDENDO SEU MANUAL........................... 221.4.1 | Objetivos do Manual de uso, Operação e Manuten-ção das Edificações............................................................. 2 2 1.4.2 | Estrutura do Manual............................................... 2 26. 1.5 | DEFINIÇÕES........................................................ 241.5.1 | Código de Proteção e Defesa do Consumidor..... 2 9 1.5.2 | Código Civil Brasileiro........................................... 3 0 1.5.3 | Código Penal.......................................................... 3 0

2|Garantias e responsabilidades ..................................................357. 2.1 | GARANTIAS........................................................ 35

8. 2.2 | PRAZOS DE GARANTIAS................................. 352.2.1 | Disposições Gerais ................................................359. 2.3 | RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO ........................................352.3.1 | Incorporadora e/ou Construtora............................ 3 6 2.3.2 | Síndico e ou Representante................................... 3 6 2.3.3 | Conselho Deliberativo............................................ 3 7 2.3.4 | Proprietário/Usuário............................................... 3 7 2.3.5 | Administradora....................................................... 3 7 2.3.6 | Equipe de Manutenção Local / Zelador................. 3 8 2.3.7 | Empresa ou Profissional Capacitado ou Especializa-do...................................................................................... 3 810. 2.4 | MUDANÇAS E TRANSPORTES DE MÓVEIS................................................................................... 38

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11. 2.5 | MODIFICAÇÕES E REFORMAS.............. 392.5.1 | Reformas.................................................................. 39 2.5.2 | Decoração................................................................. 39 2.5.3 | Aquisição e Instalação de Equipamentos.............. 4012. 2.6 | PERDA DE GARANTIA............................ 41

13. 2.7 | ATENDIMENTO AO CLIENTE................. 41

14. 2.8 | MATRIZ DE DOCUMENTOS, RESPONSABILIDADES E RENOVAÇÕES..........................43

15. 3 | Memorial Descritivo, Garantias, Uso e Manutenção ..4916. 3.1 | FUNDAÇÕES............................................. 493.1.1 | Fundações Diretas e Indiretas............................... 4917. 3.2 | ESTRUTURAS........................................... 513.2.1 | Estrutura Metálica................................................... 51 3.2.2 | Estrutura de Concreto ........................................... 533.2.3 | Alvenaria Estrutural com Bloco de Concreto ou Cerâ-mico ................................................................................... 5518. 3.3 | SISTEMAS DE VEDAÇÃO (INTERNAS E EXTERNAS) ............................................................................ 583.3.1 | Alvenaria de Vedação com Bloco de Concreto ou Ce-râmico.................................................................................... 58 3.3.2 | Vedação Vertical em Drywall.................................. 6119. 3.4 | REVESTIMENTO CERÂMICO................. 683.4.1 | Revestimentos Cerâmicos para pisos e Paredes Inter-nos (Cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas em Ge-ral) .................................................................................... 68 3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Ex-ternos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Ge-ral).................................................................................... 7220. 3.5 | REVESTIMENTO EM ROCHAS ORNAMENTAIS...................................................................... 763.5.1 | Revestimento Interno em Rochas Ornamentais ...76 3.5.2 | Revestimento Externo em Rochas Ornamentais ...80

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21. 3.6 | REVESTIMENTOS PARA PISO .............. 843.6.1 | Piso Laminado ...................................................... 84 3.6.2 | Revestimento para Piso em Madeira Maciça 87 3.6.3 | Pisos Cimentícios - Cimentados, Concretos e Con-trapisos .............................................................................. 8922. 3.7 | REVESTIMENTO EM PINTURA E ARGAMASSA DECORATIVA ............................................ 923.7.1 | Uso Interno e Externo ......................................... 9223. 3.8 | JUNTAS DE DILATAÇÃO ...................... 963.8.1 | Juntas em Fachadas............................................ 9624. 3.9 | ESQUADRIAS ........................................ 983.9.1 | Esquadrias de PVC ...............................................1003.9.2 | Esquadrias de Madeira ........................................ 1033.9.3 | Esquadrias de Alumínio ......................................1043.9.4 | Esquadrias de Ferro ............................................ 11325. 3.10 | VIDROS ................................................... 1173.10.1 | Uso Interno e Externo ........................................ 11726. 3.11 | REBAIXAMENTOS DE TETO ............. 1223.11.1 | Rebaixamento de Teto em Gesso ..................... 1223.11.2 | Rebaixamento de Teto em Madeira ..................1243.11.3 | Rebaixamento em PVC ......................................12627. 3.12 | COBERTURAS .......................................1283.12.1 | Sistema de Cobertura de Telha Cerâmica ........1293.12.2 | Sistema de Cobertura de Telha Metálica .........1323.12.3 | Sistema de Cobertura em Telha de Fibrocimento ............................................................................................... 1353.12.4 | Sistema de Cobertura em Telha de Concreto ... 138 3.12.5 | Engradamento de Madeira ................................ 1413.12.6 | Engradamento Metálico .....................................14328. 3.13 | IMPERMEABILIZAÇÃO ......................... 1443.13.1 | Áreas Internas e Externas .................................. 14629. 3.14 | PAVIMENTAÇÃO EXTERNA ................ 1473.14.1 | Asfalto 155; 3.14.2 | Piso Intertravado..... 14930. 3.15 | APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS ................................................................. 1513.15.1 | Bancada em Rochas Ornamentais ............. 151

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3.15.2 | Louças Sanitárias ....................................... 1533.15.3 | Caixas de Descarga e Válvulas .................. 1553.15.4 | Metais Sanitários ........................................ 157 3.15.5 | Cubas Metálicas em Aço Inox ................... 159 3.15.6 | Ralos, Caixas Sifonadas ............................ 161 3.15.7 | Caixa de Gordura e Inspeção .................... 163 3.15.8 | Banheira de Hidromassagem/SPA ........... 16531. 3.16 | INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ...............................................................................................1673.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável ............... 167 3.16.2 | Sistema Sanitário - ETE e ETAC ................ 172 3.16.3 | Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais ........................................................................ 17632. 3.17 | INSTALAÇÕES ELÉTRICAS....... 1753.17.1 | Instalações Básicas (Conduítes, Fios, Disjuntores, Tomadas e Acionamentos) ........................................ 1753.17.2 | Iluminação Automática - Minuterias, Sensores de Presença etc................................................................ 1853.17.3 | Alimentadores Elétricos-Barramentos Blindados .......................................................................................1873.17.4 | Alimentadores Elétricos - Baterias de Acumuladores ou Grupo Gerador acionado por Motor de Combustão .......................................................................................18733. 3.18 | SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO, CONDICIONAMENTO DE AR, VENTILAÇÃO ..........1923.18.1 | Ar Condicionado .......................................... 192 3.18.2 | Ventilação Mecânica ................................... 19534. 3.19 | SISTEMA DE GÁS ....................... 1973.19.1 | Central e Instalações .................................. 19735. 3.20 | PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ......................................................... 2003.20.1 | SPDA ........................................................... 20036. 3.21 | SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO... 2023.21.1 | Portão Eletrônico ........................................ 202 3.21.2 | Cabeamento Estruturado ............................204 3.21.3 | CFTV- Circuito Fechado de TV ................... 205 3.21.4 | Cerca Elétrica ............................................... 2073.21.5 | Porteiro Eletrônico ...................................... 209

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3.21.6 | Interfone ...................................................... 21137. 3.22 | INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................ 2123.22.1 | Extintores de Incêndio ...................................... 2123.22.2 | Hidrantes de Recalque ...................................... 2163.22.3 | Mangueiras de Incêndio .....................................218 3.22.4 | Iluminação de Emergência ................................ 220 3.22.5 | Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio ..... 223 3.22.6 | Pressurização de Escadas ................................ 2253.22.7 | Porta Corta-Fogo ............................................... 22838. 3.23 | ANTENAS ............................................... 2303.23.1 | Antena Coletiva ......................................... 23039. 3.24 | SISTEMAS DE TRANSPORTE VERTICAL .................................................................................................2323.24.1 | Elevador .............................................................. 23240. 3.25 | LAZER ...................................................... 2353.25.1 | Piscina ................................................................. 235 3.25.2 | Playground e Quadras ........................................ 241 3.25.3 | Sauna ...................................................................248 3.25.4 | Churrasqueira/Forno de Pizza ........................... 25141. 3.26 | SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................................2533.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás ................ 25342. 3.27 | PAISAGISMO ......................................... 2563.27.1 | Jardins - Vegetação ........................................... 2563.27.2 | Calçadas ............................................................ 258

4 | Notas de Atenção ......... 26343. 4.1 | TRABALHO EM FACHADAS ................ 2634.1.1 | Planejamento do Trabalho ................................. 263 4.1.2 | Procedimentos de Segurança ........................... 264 4.1.3 | Cuidados na Contratação de Empresas Restaura-doras ................................................................................. 26644. 4.2 | CONTROLE DE UMIDADE ................... 2684.2.1 | Mecanismos Geradores da Umidade sobre as Edifi-cações ........................................................................ 2684.2.2 | Identificação de Vazamentos na Tubulação Embuti-

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da na Parede .............................................................. 27045. 4.3 | LIMPEZA DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA .........................................................................................2724.3.1 | Dicas de Contratação .................................... 272 4.3.2 | Passo a Passo para efetuar o Esvaziamento dos Reservatórios, evitando a temida falta de água ...... 273

5 | Uso Consciente da Edificação ............................................27946. 5.1 | USO RACIONAL DA ÁGUA .......... 2795.1.1 | Verificação do Uso da Água na Cozinha em função dos hábitos e vícios de desperdício ......................... 279 5.1.2 | Controle de Desperdício ............................... 28047. 5.2 | USO RACIONAL DA ENERGIA .... 2845.2.1 | Lâmpadas ...................................................... 2845.2.2 | Ferro Elétrico ................................................ 2865.2.3 | Geladeira/Freezer ......................................... 2865.2.4 | Ar-Condicionado ........................................... 2875.2.5 | Elevadores ..................................................... 2885.2.6 | Bombeamento D’água .................................. 28848. 5.3 | COMO GERENCIAR SEUS RESÍDUOS ...............................................................................................2905.3.1 | Coleta Seletiva .............................................. 293

6 | Usar com Segurança..... 29949. 6.1 | COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO. ...............................................................................................2996.1.1 | Como Evacuar a Área de Perigo com Segurança .............................................................................................299 6.1.2 | Se o incêndio não for no seu apartamento mas se você estiver preso pelas chamas ou fumaça do corredor: .............................................................................................300 6.1.3 | Se o incêndio for no seu Apartamento ....... 3006.1.4 | Maneiras para Manter seu Apartamento Seguro .............................................................................................3016.1.5 | Recomendações de Segurança .................... 30250. 6.2 | ROTA DE FUGA ...............................304

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51. 6.3 | MAPA DE RISCO ............................ 305

52. 6.4 | RISCOS QUÍMICOS ................................. 3066.4.1 | Saneantes Dominosanitários .............................. 306 6.4.2 | Recomendações .................................................. 309

7 | Fornecedores e Especifica-ções .................................... 31353. 7.1 | EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELOS PROJETOS ........................................................................... 313

54. 7.2 | EQUIPE TÉCNICA – RESPONSÁVEL PELAS INSTALAÇÕES ...................................................... 314

55. 7.3 | FORNECEDORES DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS ..... 315

56. 7.4 | ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E ACABAMENTOS ................................................................. 3187.4.1 | Exemplo Sanitários ...................................... 318 7.4.2 | Exemplo Hall Elevadores .....................................318

8 | Plano de Manutenção.. 32957. 8.1 | GESTÃO DA MANUTENÇÃO ................. 3218.1.1 | Fluxo da Documentação do Plano de Gestão da Ma-nutenção ............................................................................ 321 8.1.2 | Registros ....................................................... 321 8.2 | AGENDA E RESUMO DAS MANUTENÇÕES ......... 3238.2.1 | Todo Dia ............................................................... 323 8.2.2 | A Cada Semana ................................................... 3238.2.3 | A Cada Mês ......................................................... 3248.2.4 | A Cada 2 meses .................................................. 326 8.2.5 | A Cada 3 meses .................................................. 327 8.2.6 | A Cada 6 meses .................................................. 328 8.2.7 | A Cada ano ......................................................... 3328.2.8 | A Cada 2 anos .......................................................338 8.2.9 | A cada 3 anos ........................................................3478.2.10 | A Cada 5 Anos .....................................................348 8.2.11 | A Cada 8 Anos ..................................................... 34958. ANEXO A | DESENHOS TÉCNICOS DE

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HIDRÁULICA ........................................................................ 351

59. ANEXO B | FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................360

60. ANEXO C | TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO/SÍNDICO ............................................. 361

61. ANEXO D | CHECKLIST DE INSPEÇÃO/VISTORIA DE ENTREGA DE UNIDADE/ÁREA COMUM ... 362

62. ANEXO E | TERMO DE RECEBIMENTO DO IMÓVEL ................................................................................... 366

63. ANEXO F | TERMO DE RECEBIMENTO DE CHAVES / CONTROLES DO CONDOMÍNIO ...................... 368

64. ANEXO G | QUADRO DE CARGA DOS CIRCUITOS ............................................................................ 369

65. ANEXO H | FORMULÁRIO PADRÃO PARA REGISTRO DE INSPEÇÕES E MANUTENÇÕES .............. 370

66. ANEXO I | PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE DOS SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO - PMOC ............................................................. 376

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Sinduscon-ES| 1514 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

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Em atendimento à uma das orientações da NBR 14037, na sequência encontra-se uma tabela para controle das futuras revisões e seus conteúdos, de forma a atentar o usuário sobre possíveis alterações na edificação, ocorridas após a entrega deste manual. As revisões serão obrigatórias todas as vezes que forem feitas alterações nos sistemas e/ou troca de equipamentos e é de responsabilidade do proprietário/usuário ou do síndico/administrador, porém deve ser realizada por profissional técnico competente.

Nº da Revisão Conteúdo Responsável

pela Revisão Data

00

Informações gerais sobre Garantias e orientações para uso, operação e manutenções para todos os componentes, elementos e sistemas prediais e equipamentos parte da edificação

Arq. Liliam Araujo MSc.

RRT: 1.774.635

março 2014

Revisão

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Sinduscon-ES| 1716 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

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1 | Introdução

1.1 | RECEBENDO SEU IMÓVEL

Espaço para cada construtora fazer a acolhida ao seu cliente e salientar a importância da leitura deste Manual e fazer as manutenções para manter seu direito a garantias e preservar a vida útil da edificação, a exemplo de;

Queremos parabenizá-lo pelo recebimento da sua unidade e agradecer-lhe por ter escolhido um produto da nossa construtora.

Antes de receber sua chave, você fez uma vistoria detalhada em todos os itens da sua unidade, tendo um checklist de apoio, e isso quer dizer que,sua unidade está em perfeitas condições de uso, sem falhas ou partes quebradas/danificadas.

Recomendamos a leitura integral e cuidadosa deste Manual, antes de realizar qualquer intervenção na unidade, seja modificação ou instalação de equipamentos. Ele deve ser mantido sempre à mão, para as consulta necessárias.

Também é importante que as informações sejam transmitidas ao demais usuários da unidade, e no caso de venda ou locação, uma cópia deste deverá ser entregue ao novo condômino, para que o seu imóvel seja sempre utilizado da forma correta. No caso de reformas, o conteúdo deste Manual deve, obrigatoriamente, ser revisado, para se manter sempre atualizado para seus usuários.

Lembre-se de que o seu imóvel possui um projeto arquitetônico pré- definido tanto em aspectos técnicos construtivos como funcionais. Portanto, procure se familiarizar com o projeto, conhecendo a concepção e a finalidade de cada parte do seu imóvel, antes de formar opinião sobre detalhes e aspectos executivos do projeto. Caso tenha interesse, você poderá consultar junto ao síndico toda a documentação referente ao edifício, como cópias dos projetos, documentos, manuais e garantias de fornecedores de serviços e equipamentos.

O conhecimento, a correta utilização e a manutenção preventiva de alguns itens são de extrema importância para melhor conservação e segurança do seu imóvel.

O Manual é composto por textos e anexos que contêm desenhos de arquitetura e de instalações, com vistas orientadas sobre as áreas a proteger em possíveis perfurações e reformas.

O seu imóvel é constituído de uma série de materiais heterogêneos que estão sujeitos ao desgaste, mesmo com a utilização normal. Mas, se além de utilizado corretamente, receber uma boa conservação, certamente, alcançará a VUP (Vida Útil de Projeto) prevista pelos nossos projetistas.

Para auxiliar o controle das manutenções, existem, neste Manual, para cada elemento, componente ou sistema instruções de manutenção preventiva cujas informações são imprescindíveis para garantia da vida útil da edificação e obrigatórias para usufruto das garantias oferecidas. Os serviços de manutenção estão detalhados no Capítulo 3 “Memorial Descritivo, Garantias, Uso e Manutenção”.

ATENÇÃO: É de suma importância a consulta aos esquemas de tubulações hidráulicas anexados a este manual, antes da fixação de quadros, espelhos, cabides, armários, etc., para se evitar a perfuração acidental de tubulações de água a esgoto.

IMPORTANTE: A manutenção preventiva da unidade é de responsabilidade do proprietário. Os serviços de manutenção realizados por empresa habilitada deverão ser comprovados através de documentos listados em cada item de manutenção para que não haja perda da garantia em caso de solicitação de Assistência Técnica.

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Sinduscon-ES| 2120 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

A construtora coloca-se à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.

1.2 | CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Como solicitar Ligações

Logo que receber as chaves do condomínio ou da unidade privativa, providencie junto às concessionárias os pedidos de ligação, porque elas demandam certo tempo para serem executadas.

1.2.1 | Água

O edifício foi entregue com ligação provisória de água. Para solicitar ligação definitiva em nome do condomínio, religação, transferência e demais serviços ou informações, procure a concessionária tendo em mãos os documentos e as informações a seguir.

É necessário o síndico ir pessoalmente fazer a solicitação.

Telefone e Horário: 115 (24 horas)

Informações necessárias:

Razão Social e CNPJ do solicitante (condomínio);

Ata de eleição do síndico; e

Documentos pessoais do síndico como identidade e CPF (originais)

1.2.2 | Energia Elétrica

O edifício foi entregue com ligação provisória de energia.

Para solicitar ligação definitiva em nome do condomínio, religação, transferência e demais serviços ou informações, procure a concessionária, tendo em mãos os documentos e informações a seguir.

É necessário o síndico ir pessoalmente fazer a solicitação.

Telefone e Horário:0800.721.0707

2ª a 6ª feira, de 8h às 16h.

Código do empreendimento (ver informação no projeto elétrico)

Informações necessárias:

Razão Social e CNPJ do solicitante (condomínio);

Ata de eleição do síndico; e

Documentos pessoais do síndico como identidade e CPF (originais)

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1.2.3 | Telefone

A solicitação ou transferência da linha telefônica deve ser feita na concessionária de preferência do cliente;

De acordo com a Anatel, as concessionárias têm obrigação de atender às solicitações de instalação de linha residencial no prazo máximo de sete dias após a solicitação. A prestadora não pode condicionar a instalação da linha ao pagamento prévio de taxa de instalação. O prazo é contado sempre a partir da solicitação do usuário.

A prestadora deve realizar a mudança de endereço do telefone residencial em até 10 dias úteis a partir da data da solicitação do consumidor. O valor a ser cobrado pela mudança de endereço do terminal do consumidor não pode ser superior ao valor da habilitação praticado pela prestadora no seu plano básico.

Telefone

Ligue 1331 para registrar reclamações, denúncias, ou pedidos de informações;

Pessoas com deficiências auditivas: Ligue 1332 de qualquer telefone adaptado.

http://www.anatel.gov.br/Horário: 2ª a 6ª feira, de 8h às 16h.

1.3 | TELEFONES DE EMERGÊNCIA

Telefones ÚteisSecretaria dos Direitos Humanos 100Delegacia da Mulher 180Disque-Denúncia 181Polícia Militar 190Polícia Rodoviária Federal 191SAMU 192Corpo de Bombeiros 193Polícia Federal 194Polícia Civil 197Polícia Rodoviária Estadual 198Defesa Civil 199

Quadro 1 | Telefones Úteis

1.4 | ENTENDENDO SEU MANUAL

Este Manual é uma referência para construtores na elaboração dos Manuais de Uso, Manutenção e Operação das suas edificações. Foi elaborado em

conformidade com as NBR 14037 e NBR 5674. Entretanto, deverá ser adaptado à

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Sinduscon-ES| 2322 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

realidade e à complexidade de cada empreendimento, registrando apenas sistemas

existentes, com as descrições pertinentes. As informações e recomendações feitas pelos especificadores e fornecedores (projetistas e fabricantes de materiais e equipamentos) da edificação deverão prevalecer sobre este documento.

1.4.1 | Objetivos do Manual de uso, Operação e Manutenção das Edificações

• Informar ao síndico e aos administradores sobre as características técnicas da educação construída;

• Descrever procedimentos para o melhor aproveitamento da educação;

• Orientar os síndicos e administradores para a realização das atividades de manutenção;

• Prevenir a ocorrência de falhas e acidentes decorrentes do uso inadequado, e

• Contribuir para o aumento da durabilidade da educação.

1.4.2 | Estrutura do Manual

O Manual tem Introdução contendo informações gerais sobre a sua organização e orientando os leitores sobre como obter as informações de forma rápida e objetiva:

• Sumário do seu conteúdo;

• O Manual contém, após Sumário, uma tabela de revisões do seu conteúdo onde podem ser identificados os itens revisados, a data das revisões e seus respectivos responsáveis técnicos;

• O Manual foi dividido por Capítulos e Anexos;

• Constarão em destaque as informações que afetem a funcionalidade, a segurança e a salubridade das edificações, alertando os usuários sobre os riscos decorrentes da negligência na atenção a esses itens;

• Os aspectos de difícil percepção nas atividades de operação, uso e manutenção das edificações estão destacados e descritos, uma vez que sua importância pode não ser evidente aos usuários;

• Quando necessário, foi feito uso de recursos visuais como ilustrações, grifos e variedade tipográfica, salientando, em quadros, informações essenciais diferenciadas por cor e tornando a leitura mais agradável.

Estão destacadas, pelas cores, instruções de alerta, atitudes que não devem ser tomadas, por segurança ou para resguardar a durabilidade dos sistemas e da edificação, e instruções de manutenção, conforme a seguir:

CUIDADO!

ATENÇÃO

BOAS PRÁTICAS

O Manual traz também uma legenda orientativa contendo os efeitos nocivos acarretados por uma falha no desempenho do

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Sinduscon-ES| 23

sistema ou elemento, efeitos que estão associados à prioridade de execução das tarefas e a atividades de manutenção preventiva.

Categoria Efeito no desempenho Exemplos típicos

Prioridade:

ALTA Requisito Legal Recarga de extintores

Prioridade:

ALTA Perigo a vida ou risco de morte Colapso repentino da estrutura

Prioridade:

ALTA Risco de ferimento Degrau de escada quebrado louça trincada ou mal fixada

Prioridade:

ALTA Risco à saúde dos usuáriosSéria penetração de umidade, Limpeza de reservatório de água Potável

Prioridade:

ALTAInterrupção do uso do edifício (funcionalidade)

Rompimento do coletor de esgoto

Prioridade:

MÉDIA Compromete a segurança de uso Quebra de fechadura de porta

Prioridade:

BAIXA Compromete o custo de operação Torneira pingando

Prioridade:

BAIXA Sem problemas excepcionais Pintura das áreas internas

Quadro 2 | Legenda de Prioridades e Impactos danosos no cao da não relização da manuteção

1.5 | DEFINIÇÕES

Para familiarização dos termos utilizados no presente Manual, são apresentadas a seguir as principais definições e conceitos que alicerçam o conjunto normativo, estabelecendo-se, quando for o caso, comentários. A ordenação está por ordem

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Sinduscon-ES| 2524 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

alfabética.

Acidentes de Degradação

Tudo aquilo que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho (sol, chuva, ações dos usuários da educação etc.).

Auto de Conclusão ou Habite-se

Documento público expedido pela prefeitura do município onde se localiza a construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado.

Código de Proteção e Defesa do Consumidor

É a lei 8078/90 que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo melhor os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, como empresas construtoras e/ou incorporadoras.

Código Civil Brasileiro

É a lei 10406/02 que regulamenta a legislação aplicável às relações civis.

Componente

Unidade integrante de determinado sistema da edificação, com forma definida e destinada a atender funções específicas (por exemplo, bloco de alvenaria, telha, folha de porta).

Condições de Exposição

Conjunto de ações atuantes sobre a edificação habitacional, incluindo cargas gravitacionais, ações externas e ações resultantes da ocupação.

Construtora

Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas.

Custo GlobalCusto total de uma edificação ou de seus sistemas, considerando-se, além do custo inicial, os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil.

Degradação

Perda do desempenho (sol, chuva, ações dos usuários da edificação etc.).

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Desempenho

Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas.

Durabilidade

O termo “durabilidade” expressa o período esperado de tempo em que um produto tem potencial de cumprir as funções a que foi destinado, num patamar de desempenho igual ou superior àquele predefinido. Para tanto, há necessidade de correta utilização, bem como de realização de manutenções periódicas em estrita obediência às recomendações do fornecedor do produto, sendo que as manutenções devem recuperar parcialmente a perda de desempenho resultante da degradação, conforme ilustrado na”Figura 1 | Durabilidade” na página 25.

ElementoParte de um sistema com funções específicas. Geralmente é composto por um conjunto de componentes (por exemplo, parede de vedação de alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura).

Empresa Especializada

Organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica específica.

Empresa Capacitada

Organização ou profissional liberal que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado.

Empresa Habilitada

Organização ou profissional liberal que tenha competência (capacitação ou especialização) para executar uma determinada tarefa citada neste Manual.

Equipe de Manutenção Local

Pessoas que realizam diversos serviços, que tenham recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes. Constitui pessoal permanente disponível no empreendimento, usualmente supervisionado por um zelador. Esta equipe deve ser adequadamente treinada para a execução da manutenção rotineira.

Falha

Figura 1 | Durabilidade

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Sinduscon-ES| 2726 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Ocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento, resultando em desmpenho inferior ao requerido.

Fornecedor

Organização ou pessoa que fornece um produto. Por exemplo: fabricante, distribuidor, varejista ou comerciante de um produto ou prestador de um serviço ou informação.

Incorporador

Pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que, embora não efetuando a construção, assuma o compromisso ou efetive a venda de frações ideais de terreno, objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial, ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega em certos prazo e preço e determinadas condições das obras concluídas

Inspeção Predial de Uso e Manutenção

Análise técnica, por meio de metodologia específica, das condições de uso e de manutenção preventiva e corretiva da edificação.

Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964

É a lei que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias. Nela são estabelecidas as diretrizes para a elaboração da convenção do condomínio. Também contempla os aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações.

Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação

Manual também conhecido como Manual do Proprietário e Síndico. Documento, entregue no final da construção ao proprietário e ao síndico, que reúnem todas as informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso, inspeção e manutenção da edificação. Indica ainda fornecedores e tem desenhos elucidativos semelhantes aos deste manual. A e Manual, conforme descrito na NBR 14037: 2011 deve ser feita por responsável um responsável técnico. A entrega deve ser feita pela incorporadora ou construtora, construtora, conforme legislação vigente.

Em edificações condominiais, deve ser entregues junto com as chaves.

Registros:

O manual deve indicar a obrigatoriedade de se registrar a realização da manutenção.

Os registros devem ser armazenados adequadamente, com base na ABNT NBR 5674: 2012

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Sinduscon-ES| 27

Manutenção

Conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e seus sistemas constituintes, para atender às necessidades e à segurança dos seus usuários.

Manutenção Rotineira

Caracterizada pela realização de serviços constantes e simples, que possam ser executados pela equipe de manutenção local, como, por exemplo, a limpeza geral das áreas comuns.

Manutenção Preventiva

Compreende a manutenção cuja realização é programada com antecedência, por meio de solicitações: dos usuários; das estimativas de durabilidade esperada dos sistemas; dos elementos ou componentes das edificações em uso; de caso de gravidade ou urgência, e de relatórios de inspeções periódicas sobre o estado da edificação, a exemplo do Plano de Gestão descrito neste Manual.

Manutenção Corretiva

Caracteriza-se pelos serviços não previstos na manutenção preventiva. Inclui a manutenção de emergência, caracterizada por serviços que exigem intervenção imediata para permitir a continuidade do uso das edificações e evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e patrimoniais aos seus usuários ou proprietários.

Normas Técnicas

Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto (ABNT, 2013).

Norma de Desempenho - NBR 15575: 2013

Conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para uma edificação habitacional e seus sistemas, com base em requisitos do usuário, independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes. A norma 15575 aplica-se a edificações habitacionais com qualquer número de pavimentos.

NBR 14037: 2011

É a Norma Brasileira número 14037 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que fixa procedimentos orientativos para a elaboração dos manuais de Uso, Operação e Manutenção das Edificações.

NBR 5674:2012 É a Norma Brasileira número 5674 da Associação Brasileira de Normas Técnicas , que fixa procedimentos orientativos para a gestão da manutenção de edificações.

NBR 16280: 2014

NBR 16280:2014 Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos. É a Norma que estabelece requisitos e critérios para sistema do processo de reforma incluindo

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Sinduscon-ES| 2928 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

responsabilidades para gestão, projeto e execução de reformas.

Operação

Conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos, para manter a edificação em funcionamento adequado.

Operador de Piscina Habilitado

Considera-se operador de piscina habilitado a pessoa treinada em curso que obedeça ao seguinte curriculum mínimo:

a) conceito de piscina;

b) classificação de piscinas;

c) noções de hidrobiologia e microbiologia;

d) aspectos epidemiológicos relativos às piscinas;

e) características físicas, químicas e biológicas da água da piscina;

f) tratamento de água de piscinas;

g) filtros;

h) sistema de recirculação;

i) produtos químicos e dosadores;

j) casa de máquinas;

l) área circundante ao tanque;

m) vestiários e banheiros;

n) seguranças nas piscinas;

o) operação dos equipamentos;

p) noções de eletricidade;

q) manutenção dos equipamentos;

r) legislação e normas técnicas referentes a piscinas;

s) noções de administração de piscinas.

Patologia ou Manifestação Patológica

Irregularidade que se manifesta no produto em função de falhas no projeto, na fabricação, na instalação, na execução, na montagem, no uso ou na manutenção, bem como problemas que não decorram do envelhecimento natural.

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Pé-direito

Distância entre o piso de um andar e o teto desse mesmo andar.

Prazo de Garantia Contratual

Período de tempo, igual ou superior ao prazo de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios aparentes ou defeitos verificados no recebimento do seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a critério do fornecedor.

Prazo de Garantia Legal

Período de tempo, previsto em lei, de que o comprador dispõe para reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra de produtos duráveis. No capítulo 3 deste Manual, são detalhados prazos de garantia fornecidos pela construtora.

Retrofit

Remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de novas tecnologias e conceitos, normalmente visando à valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil, eficiência operacional e energética.

Ruína

Característica do estado-limite último, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformação excessiva.

Sistema

Maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma macrofunção que o define (por exemplo: fundação, estrutura, pisos, vedações verticais, instalações hidrossanitárias, cobertura).

Sistema construtivo

Conjunto de princípios e técnicas da Engenharia e da Arquitetura utilizado para compor um todo capaz de atender aos requisitos funcionais para os quais a edificação foi projetada, integrando componentes, elementos e instalações.

Sistema de ManutençãoConjunto de procedimentos organizados para gerenciar os serviços de manutenção.

Uso Atividades normais projetadas para serem realizadas pelos usuários dentro das condições ambientais adequadas criadas pela edificação

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Usuário

Proprietário, titular de direitos ou pessoa que ocupa a edificação habitacional.

Vícios Aparentes

São aqueles de fácil constatação, detectados a olho nu, quando da vistoria para o recebimento do imóvel. O prazo para reclamação desses defeitos é de 90 dias contados da data de início da garantia.

Vícios Ocultos

São aqueles não detectáveis no momento da entrega da unidade construída e que podem surgir durante a utilização normal do imóvel. O prazo para reclamação desse tipo de defeito é de 90 dias a partir do momento em que ficar evidenciado o problema, desde que ocorra dentro do prazo de garantia especificado neste Termo de Garantia.

Vida Útil (VU)

Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nesta Norma, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a VU não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).

REFERÊNCIA LEGALOs artigos de leis citados a seguir incidem sobre a relação entre construtora e usuário, estimulando o aperfeiçoamento das relações entre construtores/incorporadores e seu público final, conferindo-lhes, principalmente, maior transparência.

No ato da elaboração do Manual de Uso, Operação e manutenção das edificações, as construtoras deverão observar a Legislação transcrita a seguir.

1.5.1 | Código de Proteção e Defesa do Consumidor

É a lei 8078/90 que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo melhor os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, como empresas construtoras e/ou incorporadoras.

Destaque:

SEÇÃO II - Da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço

Art. 12. O Fabricante, o Produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente

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da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua função e riscos.

SEÇÃO III- Da responsabilidade por Vicio do Produto e do Serviço

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a re-execução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

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Sinduscon-ES| 3332 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

1.5.2 | Código Civil Brasileiro

Lei 10.406/02 que regulamenta a legislação aplicável às relações civis.

Destaques:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito.

Art. 1.348. Compete ao síndico:

V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

1.5.3 | Código Penal

Decreto-lei 2.848/40

Destaques:

CAPITULO II - DAS LESÕES CORPORAIS

Lesão Corporal - Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção de 3 meses a 1 ano.

Perigo para a vida ou saúde de outrem - Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, se o fato não constitui crime mais grave.

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2 | Garantias e Responsabilidades

2.1 | GARANTIAS

Este capítulo tem por objetivo discriminar a forma, as condições, os prazos de abrangência e as necessárias manutenções para obtenção da garantia oferecida pela construtora para esse empreendimento.

2.2 | PRAZOS DE GARANTIAS

A contagem dos prazos de garantia indicados inicia-se a partir da expedição do “Habite-se”ou “Auto de Conclusão”, ou outro documento legal que ateste a conclusão das obras.

2.2.1 | Disposições Gerais

Para obtenção da garantia, o proprietário se obriga a efetuar a manutenção prevista no imóvel, conforme as orientações constantes deste Manual e do Termo de Garantia e Manutenção do Imóvel, na NBR 5674 – Manutenção da Edificação, entregue quando da conclusão do empreendimento;

• A construtora prestará serviços de assistência técnica, reparando, sem ônus, falhas relacionados às obras, conforme as garantias oferecidas, desde que seguidas as orientações do Programa de Manutenção Preventiva deste Manual;

• Por ocasião da entrega do imóvel, a construtora prestará serviço de atendimento ao cliente para orientações e esclarecimentos referentes à manutenção preventiva e corretiva;

• Os equipamentos e materiais acessórios à construção possuem também garantia oferecida pelos respectivos fabricantes/fornecedores, sujeitando-se à análise, por parte destes, para obtenção do benefício.

2.3 | RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A Convenção de Condomínio, elaborada na vigência e de acordo com as diretrizes da lei 4.59, estipula as responsabilidades, os direitos e deveres dos proprietários, usuários, síndico, assembleia e conselho consultivo.

Os prazos de garantias descritos no memorial descritivo somente serão válidos mediante a regularidade das manutenções descritas ao longo do Capítulo 3.

A construtora recomenda que quaisquer falhas perceptíveis visualmente, tais como riscos, lascas, trincas em vidros etc. sejam explicitadas no Termo de Entrega.

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Sinduscon-ES| 3736 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

O Regulamento Interno, que é aprovado em assembleia geral, complementa as regras de utilização do edifício.

Relacionamos abaixo algumas responsabilidades relativas à manutenção das edificações, diretamente relacionadas às NBR 5674, 14037 e 15575.

Lembramos a importância de os envolvidos praticarem os atos que lhe atribuírem a lei do condomínio, a convenção e o regimento interno.

2.3.1 | Incorporadora e/ou Construtora

• Elaborar e entregar o Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação, contendo as informações específicas do edifício;

• Fornecer os documentos relacionados neste Manual;

• Realizar os serviços de assistência técnica dentro do prazo e das condições de garantia, desde que seguidas as orientações do Plano de Gestão;

• Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e equipamentos instalados e entregues ao edifício.

2.3.2 | Síndico e ou Representante

• Elaborar, Implantar, acompanhar e revisar o Programa de Gestão das Manutenções, sendo que o mesmo deverá atender à Norma NBR 5674 de 2012, às normas técnicas aplicáveis e ao Manual de Uso, Operação e Manutenção da Educação;

• Supervisionar as atividades de manutenção, conservação e limpeza das áreas comuns e equipamentos coletivos do condomínio;

• Elaborar as previsões orçamentárias e orçar os serviços de manutenção;

• Aprovar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva;

• Administrar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva;

• Manter o arquivo do síndico sempre completo e em condições de consulta, assim como repassá-lo ao seu sucessor;

• Registrar as manutenções realizadas;

• Implementar e realizar as verificações ou inspeções previstas no Programa de Manutenção Preventiva;

• Coletar e arquivar os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.);

• Contratar e treinar funcionários para execução das manutenções;

• Contratar empresas capacitadas ou especializadas para realizar as manutenções;

• Fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho, e

• Orientar os usuários sobre o uso adequado da edificação, inclusive na ocorrência de situações emergenciais, conforme o estabelecido no Manual do Síndico.

O síndico e/ou seu representante tem obrigação de manter os registros de todas as atividades de manutenção organizados, para comprová-las quando necessário.

A falta dos registros não evidenciará a realização das manutenções e implicará na perda das garantias

O síndico poderá contratar para a gestão da manutenção da edificação uma empresa ou profissional.

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Sinduscon-ES| 37

2.3.3 | Conselho Deliberativo

• Acompanhar e aprovar a realização do Programa de Manutenção Preventiva, e

• Aprovar os recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva.

2.3.4 | Proprietário/Usuário

• Realizar a manutenção em seu imóvel observando o estabelecido no Manual de Uso, Operação e Manutenção e as normas técnicas aplicáveis, sob pena de perda de garantias;

• Contratar empresa ou profissional qualificado para execução dos serviços de manutenção preventiva e inspeções.

• Cumprir o estabelecido pela Convenção do Condomínio e de seu Regulamento Interno;

• Fazer cumprir e prover os recursos para o Programa de Manutenção Preventiva das Áreas Comuns.

• Solicitar o serviço de assistência técnica da construtora, desde que dentro dos prazos de garantia e realizadas todas as manutenção e inspeções previstas neste Manual, quando verificada a existência de vícios ocultos ou aparentes dos serviços, respeitados os prazos legais para reclamação já citados;

• Permitir o acesso do profissional credenciado/funcionário da construtora e/ou incorporadora, para proceder à assistência técnica necessária;

• Manter atualizado o Manual de Uso, Operação e Manutenção da sua unidade habitacional, quando da realização de modificações na edificação;

• Registrar as manutenções e inspeções, constando sempre data e responsável, conforme estabelecidas as orientações de manutenção preventiva deste Manual.

2.3.5 | Administradora

• Dar suporte técnico para a elaboração e implantação do Programa de Manutenção Preventiva;

• Assessorar o síndico nas decisões que envolvam a manutenção da edificação, inclusive na adaptação do sistema de manutenção e planejamento anual das atividades, quando achar pertinente;

• Providenciar e manter atualizados os documentos e registros da edificação e fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados, relatórios etc.;

• Assessorar o síndico na contratação de serviços terceirizados para a realização da manutenção da edificação;

• Elaborar previsões orçamentárias e orçar as atividades de manutenção previstas neste manual;

• Auxiliar na criação de indicadores e coordenar as reuniões de análise critica e implementação de medidas preventivas e corretivas, conforme previsto na NBR 5674;

• Orientar os usuários sobre o uso adequado da edificação,

No caso da revenda ou locação, o proprietário se obriga a transmitir as orientações sobre os adequados uso, manutenção preventiva, inspeções e garantia de seu imóvel ao novo condômino, entregando-lhe os documentos e manuais correspondentes;

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Sinduscon-ES| 3938 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

conforme o estabelecido neste Manual;

• Cobrar o cumprimento das Normas de Segurança do Trabalho pelos prestadores de serviço;

• Orientar os usuários para situações emergenciais, conforme o Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação.

2.3.6 | Equipe de Manutenção Local / Zelador

• Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do Síndico e da Administradora;

• Monitorar os serviços executados pela equipe de manutenção e pelas empresas terceirizadas;

• Registrar as manutenções realizadas;

• Auxiliar o síndico ou administradora a coletar e arquivar os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.);

• Fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho;

• Realizar os serviços e manutenções de acordo com as normas técnicas, projetos e orientações do Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação;

• Informar ao administrador sobre as atividades realizadas, para os devidos registros.

2.3.7 | Empresa ou Profissional Capacitado ou Especializado

• Realizar os serviços e manutenções de acordo com as normas técnicas, projetos e orientações do Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação;

• Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas fiscais, relatórios, garantias, certificados, ARTs e/ou RRTs etc.;

• Orientar o síndico na melhor execução do programa de manutenção, inclusive na atualização dos procedimentos e técnicas, quando achar pertinente;

• Utilizar materiais e produtos de primeira qualidade na execução dos serviços, mantendo as condições originais;

• Executar atividades cumprindo as Normas de Segurança do Trabalho;

• Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos.

2.4 | MUDANÇAS E TRANSPORTES DE MÓVEIS

Por ocasião das mudanças dos moradores, é aconselhável que se sejam observados, se está sendo respeitado o Regulamento

Interno do Condomínio e fiscalizando a forma de transporte dos móveis e outros objetos, levando-se em consideração as dimensões e a capacidade dos elevadores, escadarias, rampas e os vãos livres das portas.

É expressamente proibida a entrada de veículos de carga nas áreas de circulação interna do condomínio.

A Construtora / Incorporadora se exime de qualquer responsabilidade por danos que venham a ser causados em decorrência desse fato.

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Sinduscon-ES| 39

conforme o estabelecido neste Manual;

• Cobrar o cumprimento das Normas de Segurança do Trabalho pelos prestadores de serviço;

• Orientar os usuários para situações emergenciais, conforme o Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação.

2.3.6 | Equipe de Manutenção Local / Zelador

• Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do Síndico e da Administradora;

• Monitorar os serviços executados pela equipe de manutenção e pelas empresas terceirizadas;

• Registrar as manutenções realizadas;

• Auxiliar o síndico ou administradora a coletar e arquivar os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.);

• Fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho;

• Realizar os serviços e manutenções de acordo com as normas técnicas, projetos e orientações do Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação;

• Informar ao administrador sobre as atividades realizadas, para os devidos registros.

2.3.7 | Empresa ou Profissional Capacitado ou Especializado

• Realizar os serviços e manutenções de acordo com as normas técnicas, projetos e orientações do Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação;

• Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas fiscais, relatórios, garantias, certificados, ARTs e/ou RRTs etc.;

• Orientar o síndico na melhor execução do programa de manutenção, inclusive na atualização dos procedimentos e técnicas, quando achar pertinente;

• Utilizar materiais e produtos de primeira qualidade na execução dos serviços, mantendo as condições originais;

• Executar atividades cumprindo as Normas de Segurança do Trabalho;

• Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos.

2.4 | MUDANÇAS E TRANSPORTES DE MÓVEIS

Por ocasião das mudanças dos moradores, é aconselhável que se sejam observados, se está sendo respeitado o Regulamento

Interno do Condomínio e fiscalizando a forma de transporte dos móveis e outros objetos, levando-se em consideração as dimensões e a capacidade dos elevadores, escadarias, rampas e os vãos livres das portas.

É expressamente proibida a entrada de veículos de carga nas áreas de circulação interna do condomínio.

A Construtora / Incorporadora se exime de qualquer responsabilidade por danos que venham a ser causados em decorrência desse fato.

Verifique as dimensões e capacidade de carga dos elevadores, no item 3.26| Elevadores. Caso o peso dos móveis ultrapasse a capacidade máxima de carga (ver em projeto) do elevador, oriente para que se utilize a escada.

Verifique também se a proteção da cabine do elevador é suficiente para o tipo de objeto que será transportado. Sempre solicite a proteção padrão do condomínio para a cabine do elevador.

2.5 | MODIFICAÇÕES E REFORMAS

2.5.1 | Reformas

• O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo a Legislação Brasileira de Normas Técnicas. A construtora não assume responsabilidade sobre mudanças (reformas) e esses procedimentos acarretam perda da garantia.

• As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na fachada, só podem ser feitas após aprovação em Assembléia de Condomínio, conforme especificado na Convenção de Condomínio;

• Consulte sempre profissional, arquiteto e ou engenheiro, para avaliar as implicações, nas condições de estabilidade, segurança, salubridade e conforto decorrentes de modificações efetuadas;

• Os serviços de reforma e manutenção, independente da sua complexidade (como na alteração dos sistemas de vedação que não sejam estruturais, sistemas elétricos e hidráulicos), requerem sempre a atuação de empresas capacitadas, especializadas ou responsáveis habilitados (arquitetos ou engenheiros) que possam seguir as condições de projeto e de características técnicas do edifício sem colocar em risco a segurança e a durabilidade do mesmo, sem alterar as características estéticas do edifício;

• Também deverão ser consultados os projetos específicos já em posse do condomínio;

• Todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo RRT e/ou ART, projeto e memorial a serem elaborados por responsável técnico. As modificações devem ser submetidas a aprovação pelo poder Público Municipal.

2.5.2 | Decoração

No momento da decoração das áreas privativas e de uso comum e coletivo, verifique as dimensões dos ambientes e espaços in loco, para que transtornos sejam evitados, no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com dimensões inadequadas. Atente também à disposição dos pontos de luz, das tomadas e dos interruptores.

Alterações das características originais podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico, acústico, desempenho dos sistemas do edifício, etc., portanto devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas especializados para tal fim e, deverão estar em conformidade com a norma técnica NBR 16280:2014 Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos

Para execução destes serviços é necessário a contratação de empresas ou profissionais com registro nos conselhos de engenharia ou arquitetura - no CREA (para engenheiros) ou na CAU (para arquitetos) - que emitam uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Resposabilidade Técnica que deverá ser exigida pelo proprietário.

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Sinduscon-ES| 4140 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Nos locais sujeitos a umidade, utilize sempre revestimento impermeável.

Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes etc.) que necessitem de furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:

• Observe se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos Projetos de Instalações Hidráulicas;

• Evite perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

• Para furação em geral, utilize, de preferência, furadeira e parafusos com bucha. Atente para o tipo de alvenaria e de revestimento para a sua espessura, tanto para parede quanto para teto e piso;

• Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve- se tomar muito cuidado para que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas e provocar vazamentos;

• A simples inserção de uma tomada em determinada parede, para instalação de equipamentos ou criar efeitos de iluminação, poderá comprometer o desempenho acústico da sua unidade. Consulte um especialista antes de rasgar a parede, principalmente se a mesma for divisa com outra unidade privada ou com áreas de uso coletivo.

2.5.3 | Aquisição e Instalação de Equipamentos

Ao adquirir qualquer equipamento para as unidades privativas ou para o condomínio, verifique primeiramente a compatibilidade da sua voltagem e potência, que deverá ser no máximo igual à voltagem e potência dimensionada em projeto para cada circuito.

Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado (eletricista com curso de NR 10) que esteja atento ao total isolamento dos fios e às normas pertinentes.

Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma: Potência em KW X quantidade de horas de uso por mês

Potência Média de alguns EletrodomésticosLâmpadas Incandescentes 25 a 100 WLâmpadas fluorescentes 20 a 40 WChuveiro Elétrico 3600 a 6500 WTV Colorida 200 WGeladeira Duplex 500 WFreezer horizontal/vertical 300 a 500 WComputador 300 WForno elétrico pequeno 1500 WForno de Micro Ondas 2000 W

Quadro 1 | Potência Média de equipamentos usuais em ambientes residenciaisFonte: ANEEL, 2013

Cada construtora deverá adequar o Quadro 1 de acordo com as potências previstas nos projetos

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Sinduscon-ES| 41

2.6 | PERDA DE GARANTIA

Se durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação e a respectiva NBR 5674 – Manutenção da Edificação, no que diz respeito à manutenção preventiva correta e cuidados de uso, para imóveis habitados ou não;

Se for executada reforma no imóvel ou descaracterizações dos sistemas com fornecimento de materiais e serviços pelo próprio usuário;

Se houver danos por mau uso, não respeitando os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e estruturas;

Se houver execução de quaisquer reparos de terceiros, antes do laudo pericial da empresa;

Danos ou defeitos ocasionados por fenômenos meteorológicos, fenômenos naturais ou agressão por agentes químicos,

incêndios, etc.

Se durante o prazo de vigência da garantia não forem obedecidas as condições de uso e realizadas as manutenções rotineiras, por profissional/empresa habilitada, descritos neste Manual;

Se, nos termos do artigo 1058 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia concedida;

Se o síndico/administrador não permitir o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou incorporadora, às dependências do condomínio para proceder à vistoria técnica e realizar serviços relativos a assistência técnica.

Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças ou componentes que não possuam característica de desempenho equivalente ao original entregue pela construtora.

Se não forem observados os prazos legais para a comunicação do vício ao construtor.

2.7 | ATENDIMENTO AO CLIENTE

Cada construtora deverá Descrever o seu procedimento de atendimento ao cliente, conforme texto de exemplo, a seguir:

A Construtora colocará à sua disposição o Serviço de Atendimento ao A construtora colocará à sua disposição o Serviço de Atendimento ao Cliente, para oferecer maior facilidade aos clientes quanto ao uso e à manutenção do imóvel, compreendendo os seguintes serviços:

• Esclarecimentos sobre os prazos e condições de validade das garantias;

• Posicionamento da empresa quanto à reivindicação do cliente;

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Sinduscon-ES| 4342 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Esclarecimentos relacionados a procedimentos administrativos e manutenção do imóvel;

• Recebimento dos pedidos de assistência técnica fundamentada no Termo de Garantia e Manutenção do Imóvel;

• Recebimento de quaisquer reclamações dos serviços prestados pela construtora durante a fase pós-venda e pós-entrega do imóvel.

ASSISTÊNCIA TÉCNICACada construtora deverá descrever o seu procedimento para Assistência Técnica, conforme texto de exemplo, a seguir:

Para solicitar assistência técnica na ocorrência de falhas nos sistemas dentro dos prazos de garantia, siga as seguintes instruções:

• Preencha o formulário de Solicitação de Assistência Técnica (SAT), disponível no Anexo B deste Manual, da forma mais completa e esclarecedora possível, e encaminhe aos cuidados do Serviço de Atendimento ao Cliente. Ou então, solicite o serviço pelo e-mail: [email protected]; o modelo será disponibilizado no formato digital pela construtora.

• No recebimento do seu pedido, se procedente, agendaremos uma visita ao imóvel;

• Comprovada a existência do defeito e a cobertura da garantia, faremos uma programação para a execução dos serviços;

• Caso na visita seja constatada que o defeito tenha sido causado pelo uso inadequado ou inexistência de manutenção preventiva, será registrada a perda da garantia;

• Nossos serviços serão executados em horário comercial, de segunda a sexta-feira, desde que o condomínio ofereça as condições adequadas à realização dos serviços. Caso haja impedimento eventual por parte do condomínio ou restrição por parte do condômino, a construtora se isenta de responsabilidades, a exemplo de limitações de horário, impedimento de transporte de material e outros.

• Uma vez concluídos os serviços solicitados, o cliente evidenciará sua concordância e a aceitação dos serviços executados com sua assinatura. Havendo disponibilidade do cliente em firmar tal aceitação sem motivo justo, proceder-se-á ao aceite através de correspondência com A.R., informando a conclusão dos serviços.

Atendimento a reclamações não significará o reconhecimento por parte da construtora de existência de defeitos ou danos que sejam de sua responsabilidade.

Os equipamentos, aparelhos e materiais acessórios à construção seguirão as garantias oferecidas pelos respectivos fabricantes, sendo a construtora solidária nos mesmos prazos das garantias dos fabricantes.

Para relacionamento com o cliente ainda disponibilizamos a página contato no nosso site,

www.construtora.com.br ou e-mail [email protected] e o telefone.

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Sinduscon-ES| 43

2.8 | MATRIZ DE DOCUMENTOS, RESPONSABILIDADES E RENOVAÇÕES

Documento

Responsável pelo

Fornecimento Inicial

Responsável pela Renovação

Periodicidade da Renovação

Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações Construtora Condomínio A cada alteração

na fase de uso

Certificado de garantia dos equipamentos instalados Construtora Condomínio

A cada nova aquisição/manutenção

Manuais técnicos de uso, operação e manutenção dos equipamentos instalados.

Construtora CondomínioA cada nova aquisição/manutenção

Auto de conclusão (habite-se) Construtora Não aplicável Não aplicável

Alvará de aprovação e execução de edificação Construtora

Não aplicável, desde que inalteradas as condições do edifício.

Não aplicável

Alvará de instalação de elevadores Construtora

Não aplicável, desde que inalteradas as condições do edifício.

Não aplicável

Alvará de funcionamento de elevadores Construtora Condomínio Anual

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) Construtora Condomínio

Anual (comercial); 3 anos (residencial), mas deverá sempre ser verificado se não houve nenhuma alteração na Legislação Estadual.

Projetos Legais

Projeto Arquitetônico aprovado

Construtora

Não aplicável, desde que inalteradas as condições do edifício.

A cada alteração na fase de uso

Projeto prevenção de combate a Incêndio e Pânico

Construtora

Não aplicável, desde que inalteradas as condições do edifício.

A cada alteração na fase de uso

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Sinduscon-ES| 4544 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Documento

Responsável pelo

Fornecimento Inicial

Responsável pela Renovação

Periodicidade da Renovação

Projetos aprovados em concessionárias Construtora Não aplicável A cada alteração

na fase de uso

Calculo de áreas e fração ideal conforme NBR 12721 Construtora Não aplicável Não aplicável

Especificação, instituição de condomínio.

Condomínio Porém, a minuta é de responsabilidade da Construtora

Não aplicável Não aplicável

Ata de Assembléia de Instalação de Condomínio (registrada)

Condomínio Condomínio A cada alteração de Síndico

Instalação de Condomínio (registrada) Condomínio Condomínio Síndico

Convenção condominial

Condomínio Porém, a minuta é de responsabilidade da Construtora

Condomínio Quando necessário

Regulamento interno

Condomínio Porém, a minuta é de responsabilidade da Construtora

Condomínio Quando necessário

Relação de proprietários Condomínio Condomínio A cada alteraçãoRecibo de pagamento do IPTU do último ano de obra, boletos de IPTU a serem pagos, cópia do processo de desdobramento do IPTU e carnês IPTU desdobrado.

Construtora Condomínio. Não aplicável

Cadastro de condomínio no sindicato patronal Condomínio Não aplicável Não aplicável

Livro de atas Condomínio Condomínio A cada alteração

Livro do Conselho Consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração

Inscrição do edifício na Receita Federal (CNPJ) Condomínio Condomínio A cada alteração

do Síndico

Inscrição do condomínio no INSS Condomínio Condomínio Não aplicável

Inscrição do condomínio no sindicato dos empregados Condomínio Condomínio Não aplicável

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Sinduscon-ES| 45

Documento

Responsável pelo

Fornecimento Inicial

Responsável pela Renovação

Periodicidade da Renovação

Apólice de seguro de incêndio ou outro sinistro que cause destruição (obrigatório) e outros opcionais.

Condomínio Condomínio Anual

Documentos de registros de funcionários do condomínio de acordo com a CLT

Condomínio Condomínio A cada alteração de Funcionários

Cópia dos documentos de registro dos funcionários terceirizados

Condomínio Condomínio A cada alteração de Funcionários (quando aplicável)

Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)

Condomínio Condomínio Anual

Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO)

Condomínio Condomínio Anual (quando aplicável)

Relatório de inspeção anual dos elevadores (RIA)

Condomínio Condomínio Anual

Contrato de manutenção de elevadores

Condomínio Condomínio Verificar validade e duração do contrato

Contrato de manutenção do gerador

Condomínio Condomínio. Anual

Contrato de manutenção do sistema de instrumentos de prevenção e combate a incêndio

Condomínio Condomínio Anual

Livro de ocorrências da central de alarmes

Condomínio Condomínio A cada ocorrência

Certificado de desratização e desinsetização.

Condomínio Condomínio A cada 6 meses

Condomínio CondomínioPressurização da escada Condomínio Condomínio

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Sinduscon-ES| 49

3 | Memorial Descritivo,

Garantias, Uso e Manutenção

3.1 | FUNDAÇÕES

3.1.1 | Fundações Diretas e Indiretas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Fundações são os elementos estruturais com função de transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apoia.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5629 - Execução de tirantes ancorados no terreno

— ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

— ABNT NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

— ABNT NBR 6122 - Projeto e execução de fundações — ABNT NBR 6497 - Levantamento geotécnico — ABNT NBR 8044 - Projeto geotécnico - procedimento — ABNT NBR 11682 - Estabilidade de encostas — ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

— ABNT NBR 13441 - Rochas e Solos - Simbologia — ABNT NBR 10157 - Aterro

Garantias

FundaçõesSegurança e estabilidade global. Estanqueidade de fundações e contenções

5 anos

Condições de Uso

• Evitar choques de intensidades não previstas na fundação;

!ATENÇÃO

Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na fundação, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício como todo.

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Sinduscon-ES| 5150 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Preservar a vegetação superficial do entorno e cuidar da estabilidade de encostas e taludes próximos ao edifício para evitar que uma movimentação de terra possa causar danos à estrutura com processos de erosão e sedimentação;

• Manter limpos e desobstruídos os elementos de drenagem, para evitar o acúmulo de água nas fundações.

• Evitar sobrecargas além das previstas em projeto.

Manutenção Preventiva

3.1.1.1 | Realizar inspeções em todas as caixas de passagem (ralos) situadas no piso do sub-solo para verificar a existência de material arenoso em seu interior. Essa areia é proveniente de infiltrações não previstas, através das mantas de filtragem do sistema, que podem se deteriorar com o tempo. É importante que se retire esse material, a fim de evitar entupimentos na tubulação.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de Manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as cargas determinadas em projeto;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa com habilitação, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 51

3.2 | ESTRUTURAS

A estrutura do edifício é constituída por elementos (vigas, lajes e pilares) que formam o esqueleto de uma edificação e sustentam as paredes, telhados, forros, revestimentos e instalações, além das demais cargas de ocupação da edificação. Visam garantir a estabilidade e segurança da construção.

Sobrecarga máxima das lajes:

Cada construtora deverá completar o quadro com as cargas previstas no projeto.

Condição de uso Carga permanente Carga acidentalGaragens Kgf/m² Kgf/m²Pavimento tipo Kgf/m² Kgf/m²Cobertura de lazer Kgf/m² Kgf/m²

3.2.1 | Estrutura Metálica

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Estruturas formadas por associação de peças metálicas ligadas entre si por meio de parafusos, conectores ou solda. São construídas através de perfis metálicos ou chapas previamente produzidos e montados no canteiro de obras.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações — ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações — ABNT NBR 8851 - Parafuso sextavado para o uso estrutural — ABNT NBR 15980 - Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões e tolerâncias

— ABNT NBR 6355 - Perfis estruturais de aço formados a frio — Padronização

— ABNT NBR 5884 - Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico — Requisitos gerais

— ABNT NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas - Procedimento — ABNT NBR 8800 - Projeto de estrutura de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios

— ABNT NBR 14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio

— ABNT NBR 9971 - Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas - Especificação

— ABNT NBR 8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios

— ABNT NBR 14323 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situações de incêndio - Procedimento

— ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento

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Sinduscon-ES| 5352 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Garantias

Elementos estruturais (pilares, vigas, lajes e outros)

Oxidação 1 ano

Segurança e estabilidade global. 5 anos

Condições de Uso

• Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na estrutura, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício;

• Evitar exposições a altas temperaturas;

• Evitar o lançamento de ácidos sobre a superfície;

• Evitar choques de intensidades não previstas na estrutura;

• Não colocar metais de diferentes composições em contato sem isolamento (alumínio com ferro, cobre com alumínio).

Manutenção Preventiva

3.2.1.1 | Verificar a integridade da estrutura, além de verificar as ligações (soldas, parafusos, entre outras) e o nível de corrosão. Havendo pontos com inicio de corrosão, a superfície deverá ser tratada e repintada conforme especificação em projeto, respeitando todas as camadas de proteção.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada, dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as cargas determinadas em projeto;

• Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes que afetem a integridade e interferência nas cargas (o que pode incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas;

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Não retirar, total ou parcialmente,

quaisquer elementos

estruturais, para não abalar a solidez

e a segurança da edificação. Qualquer

intervenção, seja para passar dutos de coifa, dutos de

ar condicionado, perfurações

para ralos, descascamento

para instalações de tomadas,

instalações de banheiras ou bacias

sanitárias, entre outros, em locais não previstos, só

deverá ser feita após anuência por

escrito do projetista de estrutura.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 53

3.2.2 | Estrutura de Concreto

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Concreto é um material de construção resultante da mistura de um aglomerante (cimento), com agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e água em proporções exatas e bem definidas. As estruturas podem ser fabricadas com concreto: simples, armado, protendido, pré-fabricadas e/ou moldadas in loco.

As estruturas de concreto foram projetadas e construídas de modo que a sua vida útil, esteja de acordo com o que estabelece a NBR 6118:2003. Essa vida útil, também conhecida como vida útil de projeto, refere se ao período de tempo decorrido do avanço da carbonatação do concreto em direção à armadura mais exposta da estrutura, cujo controle deve ser feito na periodicidade indicada neste Manual. No decorrer desse período, ou no máximo antes do seu término estimado, a estrutura deverá sofrer intervenção reparadora que prolongue sua vida útil.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento — ABNT NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações — ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações — ABNT NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas - Procedimento — ABNT NBR 8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios

— ABNT NBR 8851 - Parafuso sextavado para o uso estrutural — ABNT NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

— ABNT NBR 12653 - Materiais pozolânicos - Requisitos — ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

— ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento

— ABNT NBR 15200 - Projeto de estrutura de concreto em situação de incêndio

— ABNT NBR 15421 - Formas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos

Garantias

Elementos estruturais (pilares, vigas, lajes e outros)

Trincas, eflorescência, desagregação, fissuração, destacamento, empenamento, manchas, delaminação ou lascamento

na entrega

Segurança e estabilidade global. Estanqueidade de fundações e contenções

5 anos

Figura 1- corrosão por carbonatação

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Sinduscon-ES| 5554 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na estrutura, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício;

• Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas e produtos químicos sobre a superfície do concreto;

• Evitar choques de intensidades não previstos na estrutura;

• Antes de perfurar as paredes, consulte os projetos e detalhamentos das áreas de risco do seu imóvel;

• Em caso de elementos estruturais protendidos, cuidados com ações que podem levar ao rompimento dos cabos de protensão.

Manutenção Preventiva

3.2.2.1 | Verificação da integridade da estrutura, verificando o aparecimento de manchas, fissuras ou infiltrações superficiais e estalactites e estalagmites nos tetos e pisos de concreto. Havendo necessidade, tomar medidas para correção.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

3.2.2.2 | Teste da profundidade da carbonatação

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as cargas determinadas em projeto;

• Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes que afetem a integridade e interferência nas cargas (o que pode incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas;

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Não retirar total ou parcialmente

quaisquer elementos

estruturais, para não abalar

a solidez e a segurança da

edificação. Qualquer

intervenção, seja para passar

dutos de coifa, dutos de ar

condicionado, perfurações

para ralos, descascamentos para instalações

de tomadas, instalações de

banheiras ou bacias sanitárias,

entre outros em locais não

previstos, só deverá ser feita após anuência por escrito do

projetista de estrutura.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 55

3.2.3 | Alvenaria Estrutural com Bloco de Concreto ou Cerâmico

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação e informar qual a carga máxima suspensa que a alvenaria suporta.

Conjunto de paredes, constituídas por blocos (cerâmicos ou de concreto) e argamassa parte do sistema de vedação vertical interna ou externa e também do sistema estrutural. Tem a função de auxiliar na sustentação do conjunto edificado.

Nesses casos as mesmas estão indicadas nos projetos e, em hipótese alguma, poderão ser deslocadas, removidas ou receber algum tipo de sobrecarga ou retirada parcial e furos não previstos em projeto.

Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras (pequenas rupturas), trincas localizadas no revestimento das paredes, fato que não compromete a segurança da edificação.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 13279 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão

— ABNT NBR 15270-2 - Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos

— BSI 5628 PD 6678 -Guide to the specification of masonry mortar — ABNT NBR 15812-1 Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos Parte 1: Projetos

— ABNT NBR 15812-2 Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos Parte 2: Execução e controle de obras

— ABNT NBR 15961-1 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto Parte 1: Projeto

— ABNT NBR 15961-2 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto Parte 2: Execução e controle de obras

Garantias

Vedação Vertical com função Estrutural

Prumo, planicidade, fissuras visíveis a olho nu na entregaFissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 anoEm paredes externas, fissuras que estejam gerando infiltração na face interna

3 anos

Segurança e integridade 5 anos

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Sinduscon-ES| 5756 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção em paredes estruturais, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício como todo;

• “Não demolir paredes e nem alterar a posição original prevista em projeto. Tampouco fazer intervenções como rasgos e alteração nas instalações prediais; -A não observância do exposto em paredes estruturais pode causar colapso de todo o edifício;

• Não abrir vãos e/ou nichos de qualquer natureza não previstos no projeto original;

• Não sobrecarregar as estruturas e alvenarias além dos limites normais de utilização previstos no projeto, pois essa sobrecarga pode acarretar fissuras ou até comprometimento dos elementos estruturais e vedação;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Não submeter a parede a choques/impactos;

• Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

• Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado e analisando sempre o projeto de instalações para evitar perfurar tubulações embutidas dentro da parede;

• Não fixar ganchos para redes e, verificar em projeto se existe previsão e localização para a mesma.

Manutenção Preventiva

3.2.3.1 | Inspecionar a integridade da alvenaria , certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.

Periodicidade:

1 ano *Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Retirar total ou parcialmente qualquer elemento estrutural, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação;

• Sobrecargas e fixações não previstas;

Não retirar total ou parcialmente

quaisquer elementos estruturais, para

não abalar a solidez e a segurança da

edificação. Qualquer intervenção, seja

para passar dutos de coifa, dutos de

ar condicionado, perfurações para

ralos, descascamentos para instalações de

tomadas, instalações de banheiras ou

bacias sanitárias, entre outros, em locais não

previstos, só deverá ser feita após anuência

por escrito do projetista de estrutura.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 57

!ATENÇÃO

Recomendamos a instalação de elementos tipo barreira de vapor nos versos mais frios das paredes contrapostas às fachadas, banheiros e cozinhas, cuja responsabilidade será dos decoradores e/ou fornecedores e montadores deste mobiliário.

A umidade de condensação difere da umidade de infiltração, por ser formada pela migração do gás atmosférico (vapor d’água), oriundo dos ambientes mais aquecidos que se.condensam nos ambientes mais frios, no verso destes tipos de acabamentos.

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 5958 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.3 | SISTEMAS DE VEDAÇÃO (INTERNAS E EXTERNAS)

3.3.1 | Alvenaria de Vedação com Bloco de Concreto ou Cerâmico

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação e informar qual a carga máxima suspensa que a alvenaria suporta.

Conjunto de paredes, constituídas por blocos (cerâmicos ou de concreto) e argamassa. É parte do sistema de vedação vertical interna ou externa , que tem a função de realizar o preenchimento dos vãos das estruturas reticuladas, além de resistir a esforços oriundos de deformações estruturais, de seu peso próprio e de pequenas cargas de ocupação.

Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras (pequenas rupturas), trincas localizadas no revestimento das paredes, o que não compromete a segurança da edificação.

Os chapins assentados nos topos dos muros e platibandas têm como finalidade somente proteger as paredes externas contra infiltração no seu topo e garantir melhor aspecto visual. Portanto, não protegem as paredes contra as sujeiras provocadas por chuva, ventos, etc.

Importância: As paredes têm como finalidade a vedação da edificação e divisão dos espaços e ambientes, isolação térmica e acústica dos ambientes, estanqueidade à água, proteção contra incêndio etc. Em seus elementos, podem estar embutidas as tubulações hidráulicas, elétricas e de gás.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 6136 -Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos

— ABNT NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos - Procedimento

— ABNT NBR 10834 Bloco de solo-cimento sem função estrutural — Requisitos

— ABNT NBR 13279 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão

— ABNT NBR 15270-1 - Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos

— BSI 5628 PD 6678 - Guide to the specification of masonry mortar

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Sinduscon-ES| 59

Garantias

Vedações verticais internas

Prumo, planicidade, fissuras visíveis a olho nu na entrega

Fissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 ano

Segurança e integridade 5 anos

Vedações verticais externas

Prumo, planicidade, fissuras visíveis a olho nu na entrega

Fissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 ano

Fissuras que estejam gerando infiltração na face interna 3 anos

Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema. 5 anos

Vedações verticais estrutural

Prumo, planicidade, fissuras visíveis a olho nu na entregaFissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 anoEm paredes externas, fissuras que estejam gerando infiltração na face interna

3 anos

Segurança e integridade 5 anos

Condições de Uso

• Para limpeza, observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

• Não abrir vãos e/ou nichos de qualquer natureza não previstos no projeto original;

• Não sobrecarregar o sistema de vedação vertical externo e interno além dos limites normais de sua utilização previstos no projeto, pois essa sobrecarga pode acarretar fissuras ou até comprometimento dos elementos estruturais e de vedação;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Não submeter a parede a choques/impactos;

• Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensação de água por ventilação deficiente, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);

• Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de

“Não demolir paredes e nem alterar a posição original prevista em projeto. Tampouco fazer intervenções rasgos ou alteração nas instalações prediais. -A não observância do exposto em paredes mesmo que não estruturais causará alteração das propriedades térmicas e acústicas da mesma e a perda da garantia

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Sinduscon-ES| 6160 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

• A umidade de condensação difere da umidade de infiltração, por ser formada pela migração do gás atmosférico (vapor d’água), oriundo dos ambientes mais aquecidos que se condensam nos ambientes mais frios, no verso destes tipos de acabamentos. Portanto, recomendamos a instalação de elementos tipo barreira de vapor nos versos mais frios das paredes contrapostas às fachadas,

banheiros e cozinhas, cuja responsabilidade será dos arquiteto de interiores e/ou fornecedores e montadores deste mobiliário

• Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado e analisando sempre o projeto de instalações para evitar perfurar tubulações embutidas dentro da parede;

Manutenção Preventiva

3.3.1.1 | Inspecionar a integridade da alvenaria , certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Retirar total ou parcialmente qualquer elemento estrutural, para não abalar a solidez e a segurança da edificação;

• Sobrecargas e fixações não previstas;

• Se não forem seguidas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas e o registro e evidência da sua realização, conforme NBR 5674, por profissional ou empresa habilitada.

Não fixar ganchos para redes sem antes verificar em projeto se existe previsão e localização para a mesma.

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Sinduscon-ES| 61

3.3.2 | Vedação Vertical em Drywall

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação e informar qual a carga máxima suspensa que a vedação suporta.

A “parede seca” ou gesso acartonado, conhecida também como drywall, é composta por uma estrutura rígida e formada por perfis de aço galvanizado – onde são parafusadas as chapas de gesso, compostas por um miolo do mesmo material e aditivos envoltos por papel cartão especial. No seu interior passam as instalações;

A parede de drywall que necessitar de um conforto acústico superior deve ter em seu interior painéis de lã mineral ou material com o mesma capacidade de insulamento como enchimento;

O conjunto é especificado por técnicos/projetos e, para cada caso, é especificado um conjunto diferente, levando em consideração, a altura da parede, se estará sob ação de umidade, se o ambiente requer um isolamento térmico ou acústico especial e outros fatores. Visando atender as diversas aplicações, existem chapas de gesso acartonado com espessuras diferentes e, com diferentes composições identificadas geralmente pela cor;

Os perfis internos também devem atender as especificações conforme as solicitações de projeto com espessuras diferentes e, podem ser colocados mais ou menos próximos para dar mais resistência à alvenaria final e também podem ser duplos para vencer vãos maiores na altura;

Alem de ser um serviço feito a seco, reduz muito a geração de resíduo na obra trazendo um ganho ambiental muito grande. Também por isso, vem sendo bastante utilizado, sem nenhum tipo de perda de desempenho em relação a alvenaria convencional de bloco cerâmico ou concreto. Muito pelo contrário, além das vantagens ambientais já citadas, oferece uma enorme facilidade na execução das instalações, permite fácil modificação/mudança de lay-out, reduz o peso próprio do edifício, etc.

Importância: divisão dos ambientes, isolamento térmico e acústico

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 14715-1 Chapas de gesso para drywall - Parte 1: Requisito — ABNT NBR 15217 - Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado - Requisitos

— NBR 15758-1 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem - Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes

— ABNT NBR 15758-2 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem - Parte 2 : Requisitos para sistemas usados como forros

— ABNT NBR 15758-3 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem - Parte 3 : Requisitos para sistemas usados como revestimentos.

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Sinduscon-ES| 6362 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Garantias

Vedações internas

Prumo, planicidade, fissuras visíveis a olho nu na entrega

Fissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 ano

Segurança e integridade 5 anos

Condições de Uso

• Para limpeza, observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais, etc.).

• As paredes não devem ser lavadas. Jatos de água, eventualmente utilizados em paredes de alvenaria, podem causar danos a paredes drywall. Da mesma forma, não se deve utilizar equipamento de limpeza à base de jato de vapor;

• Não carregar a parede além dos limites normais de utilização previstos no projeto, pois essa sobrecarga pode acarretar fissuras ou até comprometimento dos elementos estruturais e vedação;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Não submeter a parede a choques/impactos;

• Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensação de água por ventilação deficiente, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);

• Para a fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado;

• Locais onde não foram utilizadas placas de gesso tipo RU (cor verde - resistente a umidade) não devem ter contato com umidade: Não se pode lavar o ambiente;

• Não fiixar ganchos para redes, verificar em projeto se existe previsão e localização para a mesma;

Manutenção Preventiva

3.3.2.1 | Inspecionar a integridade da parede e, certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impacto na parede e não existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobrecarga.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Sempre deverá ser consultado o projeto específico para localizar as áreas possíveis de fixação bem como a capacidade de carga do elemento ao fixar objetos, móveis e equipamentos. Em caso de cargas concentradas específicas, observar a necessidade de reforço na parede.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 63

Condições de Perda da Garantia

• Demolição de paredes ou mudança da posição original e abertura de vãos não previstos no projeto original;

• Substituição do revestimento;

• Sobrecargas e fixações não previstas;

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 6564 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

!ATENÇÃO

A fixação de quadros, espelhos, prateleiras, armários, suportes para TV e micro-ondas, ganchos ou armadores para redes e outros objetos em paredes drywall obedece a regras diferentes das recomendadas para paredes de alvenaria. Para executar essas tarefas é necessário utilizar buchas específicas, conhecidas no mercado como:

“Buchas para Ocos”,que funcionam aproximadamente como um guarda-chuva que é introduzido fechado na cavidade e aberto em seu interior.

Também é preciso respeitar os limites de carga de cada bucha e o distanciamento entre estas nas paredes.

Quando se trata de cargas mais pesadas, as paredes devem receber reforços internos, normalmente de madeira tratada ou chapas de aço, que distribuem os esforços mecânicos e facilitam a fixação.

A sua construtora está entregando seu imóvel com reforços nas paredes das cozinhas e outros ambientes que normalmente receberão armários. A localização dos reforços é indicada neste Manual.

a) Com reforços internos, Paredes Drywall Suportam Cargas Pesadas

Armários de cozinha repletos de pratos, copos e outros utensílios, suportes para TV ou micro-ondas e outras cargas com peso equivalente podem ser fixadas normalmente em paredes drywall. Os cuidados fundamentais para que essa fixação não cause problemas são instalar no interior da parede um reforço interno, que pode ser de madeira tratada ou chapa de aço galvanizado, e utilizar, nas distâncias recomendadas, buchas específicas para drywall.

Se a parede onde você quer instalar algum armário ou objeto pesado não tiver reforços, a sua instalação é simples. Basta contratar profissional/empresa especializada para fazer, após calcular e definir qual reforço e posição serão mais indicados para o seu caso. O trabalho é limpo sem grandes transtornos. É feito com o auxílio de um serrote de ponta, uma abertura em uma das faces da parede, na altura em que se deseja fixar a carga, de modo a expor dois perfis estruturais vizinhos. Esses perfis, que são de aço galvanizado, são instalados à distância de 600 mm ou 60 cm um do outro em paredes com pé direito de até 2,60 m. Em seguida, o reforço de madeira ou metal é fixado por meio de parafusos nos dois perfis. Finalmente, fecha-se a abertura, utilizando-se o mesmo pedaço de chapa que foi recortado, e faz-se o tratamento de juntas. É altamente recomendado que esse serviço seja executado por um profissional habilitado, que faça parte da rede de instaladores ou montadores treinados e credenciados pelas empresas fabricantes de chapas para drywall.

Para a fixação da carga, devem ser usadas buchas para drywall, que entram fechadas na cavidade feita com a furadeira e se abrem no interior, à medida que o parafuso é rosqueado, ajustando-se firmemente à chapa para drywall e ao reforço interno. Com isso, a carga será distribuída entre os dois perfis, os quais, por sua vez, estão apoiados no piso. Ver tabela de fixação.

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Sinduscon-ES| 65

Figura 2 | A estrutura das paredes de drywall é constituída por guias horizontais fixadas no piso e na laje, e por montantes verticais encaixados nas guias com espaçamento de 60 cm, 40 cm ou de acordo com o projeto. Sobre esta estrutura, fixar chapas de gesso.

Figura 3 | As paredes de drywall podem ter no seu interior: lâ mineral, instalações hidráulicas, elétricas, telefônicas e outras.

Figura 4 | Para fixar elementos mais pesados como bancadas de pia de cozinha, lavatórios, tanques, televisores, é necessária a utilização de reforços internos ,fixados nos montantes ,que podem ser metálicos ou de madeira tratada.

Figura 5 | Os montantes têm furos, para permitir a passagem de tubulações. Caso seja necessário fazer mais algum furo, deve-se utilizar serra copo para aço seguindo o diâmetro da furação original.

Figura 6 | Em seguida, as paredes devem ser fechadas com chapas de gesso parafusadas a cada 25 ou 30 cm e é feito o tratamento de juntas no encontro das chapas com fita e massa próprias para drywall. Após lixamento das juntas e cabeças dos parafusos, a superfície.

b) Fixação com Buchas tipo Parafuso

Fixar apenas nas chapas de gesso, não fixar nos montantes.

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Sinduscon-ES| 6766 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Figura 7 | Utilizar um ímã para localizar os montantes de modo evitá-los para fixação

Figura 8 | Pregar a ponta da bucha

Figura 9 | Rosquear a bucha com um parafuso até o final

Figura 10 | Aplicar o parafuso na bucha prendendo a peça a ser fixada

c) Fixação com bucha de expansão

Fixar somente nas chapas de gesso, não fixar nos montantes. Usada para fixar peças de carga média (consultar tabela de fixação).

Figura 11 | Fazer furo com a broca apropriada Figura 12 | Precisar a bucha

Figura 13 | Aplicar a bucha no furo até o final Figura 14 | Aplicar o parafuso na bucha prendendo a peça a ser fixada

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Sinduscon-ES| 67

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Sinduscon-ES| 6968 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.4 | REVESTIMENTO CERÂMICO

3.4.1 | Revestimentos Cerâmicos para pisos e Paredes Internos (Cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas em Geral)

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Parte do sistema de piso e vedação vertical interna, composto pelo revestimento, argamassa de assentamento e do rejunte.

Porcelanatos, Cerâmicas e pastilhas em geral: São utilizados em revestimentos de paredes e pisos internos e externos. Além de serem elementos decorativos, visam proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e tornam o ambiente mais higiênico. O revestimento cerâmico sozinho não garante a estanqueidade da superfície. É necessário que também os rejuntes sejam estanques, portanto, cuidado com excesso de água nas áreas molhadas e molháveis.

Rejuntes: São utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos cerâmicos em pisos e paredes, tanto interna quanto externamente aliviando as tensões provocadas pelo trabalho do revestimento, absorvendo pequenas deformações e garantindo a estanqueidade e o acabamento final dos revestimentos. Também são utilizados em pedras naturais, pastilhas de porcelana e pastilhas de vidro.

• Quanto maior for a junta, maiores serão as tensões;

• Quanto maiores forem as tensões, mais flexível deve ser a argamassa de rejuntamento;

• Quanto mais fina for a junta, maior deve ser a aderência da argamassa de rejuntamento;

Argamassa de assentamento: Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos.

Importância: Podem evitar a passagem de água, presença de umidade , além de diminuir a propagação do som.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 8214 - Assentamento de azulejos — ABNT NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

— ABNT NBR 13754 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

— ABNT NBR 13816 - Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia — ABNT NBR13817 - Placas cerâmicas para revestimento – Classificação — ABNT NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios

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Sinduscon-ES| 69

Garantias

Rejunte

Manchas ou com tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Revestimento

Partes quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes; nivelamento e caimento (pisos).

na entrega

Destacamento, fissuras e desgaste excessivo 2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas 3 anos

Condições de Uso

• Na limpeza, não utilizar detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, cloro líquido ou ácido muriático, escovas, palhas, esponjas de aço e produtos concentrados de amoníaco que atacam não só o rejunte, mas também o esmalte das peças cerâmicas. Utilizar sabão neutro para lavagem e para limpezas específicas, utilizar somente o produto especificado pelo fabricante;

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

• A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

• Na área da cozinha, limpar com produto desengordurante regularmente, mas não utilize removedores do tipo “limpa forno”;

• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada escova apropriada. Tomar cuidado com o encontro de paredes e tetos em gesso. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC para raspagem;

• Não utilizar, na lavagem, bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão), vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento;

• Para recolocação das peças, atentar para o uso correto do tipo de argamassa colante e rejunte conforme especificado;

Produtos indicados para limpeza (Usar sem exagero):

Sabão neutro, Veja Cloro Ativo, Assolam em pó com cloro, CIF (saponáceo), detergente (neutro).

Todos os produtos devem ser utilizados em suas versões neutras e aplicados com pano umedecido nessa solução. Diluições na proporção de 1:10 a 1:30 são suficientes.

Os produtos ligeiramente abrasivos devem ser utilizados apenas no caso de manchas especiais e não podem ser utilizados nos porcelanatos polidos

Produtos não indicados para limpeza:

Todos que contenham flúor e seus derivados, ácidos (principalmente ácido fluoridrico, encontrado nos produtos Semorim, Brilha Alumínio, Brilhol e outros destinados a limpeza de alumínio).

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Sinduscon-ES| 7170 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Evitar deixar cair sobre a superfície graxa, óleo, massa de vidro, tinta etc. Caso aconteça, o local deve ser limpo o mais breve possível com um pano absorvente ou papel toalha;

• Para a fixação de objetos, equipamentos e/ou móveis, as perfurações nas paredes das áreas molhadas (banhos, cozinhas, lavanderias) devem ser feitas, sempre que possível, nos rejuntamentos, utilizando parafusos com buchas especiais e evitando impacto nos revestimentos que possam causar

fissuras. Neste caso, é imprescindível que o furo seja tratado com mastique (selante elástico) para garantir a estanqueidade do sistema;

• Nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que eventualmente);

• Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para evitar fungo ou bolor no rejunte. No caso de exaustão mecânica, mantê-la ligada enquanto o ambiente estiver em uso;

• Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas;

• Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas, para evitar o volume de partículas que podem arranhar a superfície do piso, em especial os pisos polidos;

• Proteger com feltros ou carpetes os pés dos móveis e máquinas;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção para evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Evitar bater com peças pontiagudas os revestimentos, pois podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

• Evitar contato do revestimento com material ferruginoso oxidável.

Manutenção Preventiva

3.4.1.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol);

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Atentar sempre para colocação de material antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento dos mesmos.

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Sinduscon-ES| 71

3.4.1.2 | Verificação de eflorescência e manchas.

lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) nas áreas manchadas evitando que inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento com água em alta pressão;

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 7372 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Geral)

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Parte do sistema de piso e vedação vertical externa, composto pelo revestimento, argamassa de assentamento e do rejunte.

Porcelanatos, Cerâmicas e Pastilhas em Geral: São utilizados em revestimentos de paredes e pisos internos e externos. Além de serem elementos decorativos, visam proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e tornando o ambiente mais higiênico. O revestimento cerâmico sozinho não garante a estanqueidade da superfície. É necessário que também os rejuntes sejam estanques, portanto, cuidado com excesso de água nas áreas molhadas e molháveis.

Rejuntes: São utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos cerâmicos em pisos e paredes, tanto interna quanto externamente aliviando

as tensões provocadas pelo trabalho do revestimento, absorver pequenas deformações e garantindo a estanqueidade e o acabamento final dos revestimentos. Também são utilizados em pedras naturais, pastilhas de porcelana e pastilhas de vidro .

• Quanto maior for a junta, maiores serão as tensões;

• Quanto maiores forem as tensões, mais flexível deve ser a argamassa de rejuntamento;

• Quanto mais fina for a junta, maior deve ser a aderência da argamassa de rejuntamento;

Argamassa de assentamento: Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos.

Importância: Podem evitar a passagem de água, presença de umidade e diminuir a propagação do som.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 8214 - Assentamento de azulejos — ABNT NBR 13816 - Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia — ABNT NBR13817 - Placas cerâmicas para revestimento – Classificação — ABNT NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios

— ABNT NBR 13755 -Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

Atentar sempre para colocação de material antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento dos mesmos.

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Sinduscon-ES| 73

Garantias

Revestimento aplicado em fachadas e pisos externos

Partes quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes; nivelamento e caimento (pisos).

na entrega

Destacamento, fissuras e desgaste excessivo 2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas 3 anos

Rejunte aplicado em fachadas e pisos externos

Manchas ou tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Condições de Uso

• Na limpeza, não utilizar detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, cloro líquido ou ácido muriático bem como escovas, palhas, esponjas de aço e produtos concentrados de amoníaco que atacam não só o rejunte, mas também o esmalte das peças cerâmicas. Utilizar sabão neutro para lavagem e para limpezas específicas, utilizar somente o produto especificado pelo fabricante;

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

• A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

• Não utilize objetos cortantes, perfurantes, palhas ou esponjas de aço na limpeza das peças; para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada escova apropriada. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

• Quando necessária a recolocação de peças, atentar para o uso correto do tipo de argamassa colante e rejunte conforme especificado, bem como para a preservação da integridade da impermeabilização, quando existente;

• Não utilizar na lavagem, bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão), vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento;

Produtos indicados para limpeza (Usar sem exagero):

Sabão neutro, Veja Cloro Ativo, Assolam em pó com cloro, CIF (saponáceo), detergente (neutro).

Todos os produtos devem ser utilizados em suas versões neutras e aplicados com pano umedecido nesta solução. Diluições na proporção de 1:10 a 1:30 são suficientes.

Os produtos ligeiramente abrasivos devem ser utilizados apenas no caso de manchas especiais e não podem ser utilizados nos porcelanatos polidos

Verificar a minuta de contrato de manutenção da fachada e recomendações contidas na Nota de Atençao “4.1 | Trabalho em Fachadas” na página 263

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 7574 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Evitar deixar cair sobre a superfície graxa, óleo, massa de vidro, tinta e etc. Caso aconteça, o local deve ser limpo o mais breve possível, com um pano absorvente ou papel toalha;

• Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que eventualmente) para não comprometer a impermeabilização;

• Evitar contato do revestimento com material ferruginoso oxidável.

Manutenção Preventiva

3.4.2.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol);

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.4.2.2 | Verificação de eflorescência e manchas. Lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) das áreas manchadas evitando que inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Ao longo da estrutura da caixa

d’água foram deixados parafusos

tipo parabolt com gancho, para

fixação de cordas, para garantir a

segurança, em caso de manutenção

da fachada. É importante que haja constante

verificação do estado de conservação

destes parafusos e substituição dos mesmos, em caso

de necessidade. Ver mais explicação na Nota de Atenção ítem “4.1 | Trabalho

em Fachadas”.

!ATENÇÃO

Produtos não indicados para limpeza:

Todos que contenham flúor e seus derivados, ácidos (principalmente ácido fluoridrico encontrado nos produtos Semorim, Brilha Alumínio, Brilhol e outros destinados a limpeza de alumínio).

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Sinduscon-ES| 75

3.4.2.3 | Efetuar lavagem da fachada e muros

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Instalação de telas de proteção, grades, varal externo, toldos, ou quaisquer outras perfurações na fachada;

• Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento com água em alta pressão;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 7776 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.5 | REVESTIMENTO EM ROCHAS ORNAMENTAIS

3.5.1 | Revestimento Interno em Rochas Ornamentais

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Parte do sistema de piso e vedação vertical interna, composto pelo revestimento, argamassa de assentamento e do rejunte.

As rochas ornamentais e de revestimento: também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por meio de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Além do efeito decorativo, visam proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e tornando o ambiente mais higiênico. As diferenças de tonalidade e desenho também são características destes tipos de revestimento por serem um produto natural, e as mesmas podem sofrer alteração no decorrer do uso. Algumas rochas, pela sua formação mineral, são constituídas de camadas que foram se sedimentando ao longo de milhares de anos e, após seu corte, podemos identificar essas camadas, se olharmos contra a luz, dando impressão de efeito craquelado a superfície. São nessas variações que está a nobreza do material natural.

Rejuntes: São utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos pétreos em pisos e paredes, tanto interna quanto externamente aliviando as tensões provocadas pelo trabalho do revestimento, absorvendo pequenas deformações e garantindo a estanqueidade e o acabamento final dos revestimentos.

• Quanto maior for a junta, maiores serão as tensões;

• Quanto maiores forem as tensões, mais flexível deve ser a argamassa de rejuntamento;

• Quanto mais fina for a junta, maior deve ser a aderência da argamassa de rejuntamento.

Argamassa de Assentamento: Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de placas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Cada tipo de rocha (granito, mármore, ardósias, etc.), irá requerer um tipo de argamassa diferente, para evitar reações adversas (manchamentos) com os minerais que compõem o tipo de rocha.

Suportes Metálicos: a fixação também pode ser feita com a utilização de peças metálicas, estas mais usuais em sistema de revestimento de fachada.

Importância: Podem evitar a passagem de água, e a presença de umidade, além de diminuir a propagação do som.

Normas Técnicas Pertinentes

— “NBR 7206 - Placas de mármore natural para revestimento de pisos - Padronização

— NBR 13707 - Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placa

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Sinduscon-ES| 77

Não utilizar ceras e procurar sempre empresa especializada para aplicação de películas protetoras, pois podem amarelar o revestimento de forma irreversível.

de rocha — NBR 12042 Determinação do desgaste por abrasão — NBR 12763 Determinação da resistência a flexão — NBR 12764 - Determinação da resistência ao impacto de corpo duro — NBR 12765 Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear — NBR 12766 Determinação da Massa específica aparente, porosidade aparente e absorção d’água aparente

— NBR 12767 Determinação da resistência à compressão uniaxial — NBR 12768 Análise Petrográfica — NBR 13708 Execução e inspeção de revestimento de parede e estruturas com placas de rocha

— NBR 15012 - Terminologia — ISO TC 196 Natural Stones — ASTM C18.06 - Componentes e sistemas de ancoragem — ASTM C18.90 - Executivo”

Garantias

Revestimento

Partes quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes; nivelamento e caimento (pisos).

na entrega

Revestimentos soltos, degradados, desgaste excessivo.

2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas. 3 anos

Rejunte

Manchas ou tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Condições de Uso

• Não usar produtos abrasivos para limpeza, como sapólio ou esponja de aço, pois estes produtos comprometem o acabamento/polimento das pedras;

• Devem-se tomar precauções, prevenindo possíveis contados com produtos químicos, como solventes, ácidos, tintas e canetas tipo pincel atômico ou hidrocor, pois estes produtos penetram nos poros das pedras ocasionando manchas irreversíveis. Devem-se evitar impactos diretos sobre essas pedras de revestimento, para evitar quebras;

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

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Sinduscon-ES| 7978 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

• Na área da cozinha, limpar com produto desengordurante regularmente, mas não utilize removedores do tipo “limpa forno”;

• Não utilizar, na lavagem, bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão), vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento;

• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada escova apropriada. Tomar cuidado com o encontro de paredes e tetos em gesso. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

• Para a fixação de objetos, as perfurações nas paredes das áreas molhadas (banhos, cozinhas, lavanderias), quando necessárias, devem ser feitas, sempre que possível, nos rejuntamento, utilizando sempre somente parafusos com buchas especiais, evitando impacto nos revestimentos que possam causar fissuras. Neste caso, é imprescindível que o furo seja tratado com mastique (selante elástico) para garantir a estanqueidade do sistema;

• Nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que eventualmente);

• Nos procedimentos de limpeza diária de materiais polidos, sempre procurar remover primeiro o pó ou partículas sólidas com um pano macio. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de pelo, sempre sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito. Em seguida, aplicar um pano umedecido (sempre bem torcido, sem excesso de água) com água ou solução diluída de detergente neutro para pedras, seguida de aplicação de um pano

macio de algodão para secar a superfície. Evitar a lavagem de pedras e, quando necessário, utilizar detergente específico;

• Proteger a superfície da pedra contra manchamentos através da aplicação de hidro e óleo fugantes para pedras (impermeabilizantes). Sempre que agentes causadores de manchas (café, refrigerantes, vinho, pó ou fragmento de madeira úmidos, cigarros, alimento etc.) caírem sobre a superfície, procurar limpá-la com pano absorvente ou papel toalha;

• Quando necessária a recolocação de peças, atentar para o uso correto do tipo de argamassa colante e rejunte conforme especificado, bem como para a preservação da integridade da impermeabilização, quando existente;

• No caso de fixação das pedras com elementos metálicos, não remover suporte. No caso de substituição, contratar uma empresa especializada;

• Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para evitar fungo ou bolor no rejunte. No caso de exaustão mecânica, mantê-la ligada enquanto o ambiente estiver em uso. Sempre utilizar produtos de limpeza

específicos para pedras, que evitam a proliferação destes agentes;

• Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas;

Atentar sempre para colocação de material antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento dos mesmos.

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Sinduscon-ES| 79

• Não deixar que animais domésticos urinem sobre o revestimento, pois a acides pode danificá-lo de forma irreversível;

• Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas, para evitar o volume de partículas que podem arranhar a superfície do piso, em especial pisos polidos;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, a fim de evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Proteger com feltros ou carpetes os pés dos móveis e máquinas;

• Evitar contato do revestimento com material ferruginoso oxidável.

Manutenção Preventiva

3.5.1.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante ou fixação metálica conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte e no revestimento, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol).

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.5.1.2 | Verificação de eflorescência e manchas e lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) nas áreas manchadas evitando que inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento com água em alta pressão;

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 8180 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.5.2 | Revestimento Externo em Rochas Ornamentais

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

“Parte do sistema de piso e vedação vertical interna, composto pelo revestimento, argamassa de assentamento e do rejunte.

As rochas ornamentais e de revestimento: também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por meio de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Além do efeito decorativo, visam a proteger os ambientes e a aumentar seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e tornando o ambiente mais higiênico. As diferenças de tonalidade e desenho também são características desses tipos de revestimento, por serem um produto natural, e as mesmas podem sofrer alteração no decorrer do uso. Algumas rochas, pela sua formação mineral, são constituídas de camadas que foram se sedimentando ao longo de milhares de anos e, após seu corte, podemos identificar essas camadas, se olharmos contra a luz, dando impressão de efeito craquelado a superfície. Nessas variações é que está a nobreza do material natural.

Rejuntes: São utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos pétreos em pisos e paredes, tanto interna quanto externamente aliviando as tensões provocadas pelo trabalho do revestimento, absorver pequenas deformações e para garantir a estanqueidade e o acabamento final dos revestimentos.

• Quanto maior for a junta, maiores serão as tensões;

• Quanto maiores forem as tensões, mais flexível deve ser a argamassa de rejuntamento;

• Quanto mais fina for a junta, maior deve ser a aderência da argamassa de rejuntamento;

Argamassa de Assentamento: Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de placas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Cada tipo de rocha (granito, mármore, ardósias, etc., irá requerer um tipo de argamassa diferente, para evitar reações adversas (manchamentos) com os minerais que compõem o tipo de rocha.

Suportes metálicos: a fixação também pode ser feita com a utilização de peças metálicas, estas mais usuais em sistema de revestimento de fachada.

Importância: Podem evitar a passagem de água, e a presença de umidade, além de diminuir a propagação do som.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7206 - Placas de mármore natural para revestimento de pisos - Padronização;

— ABNT NBR 13707 - Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placa de rocha;

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Sinduscon-ES| 81

— ABNT NBR 12042 Determinação do desgaste por abrasão; — ABNT NBR 12763 Determinação da resistência a flexão; — ABNT NBR 12764 - Determinação da resistência ao impacto de corpo duro; — ABNT NBR 12765 Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear; — ABNT NBR 12766 Determinação da Massa espec[ifica aparente, porosidade aparente e absorção d’água aparente;

— ABNT NBR 12767 Determinação da resistência à compressão uniaxial; — ABNT NBR 12768 Análise Petrográfica; — ABNT NBR 13708 Execução e inspeção de revestimento de parede e estruturas com placas de rocha;

— ABNT NBR 15012 - Terminologia; — ABNT NBR 15846 Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento de fachadas de edificações com placas fixadas por inserts metálicos;

— ISO TC 196 Natural Stones; — ASTM C18.06 - Componentes e sistemas de ancoragem — ASTM C18.08 - Seleção de Rochas ornamentais para uso exterior — ASTM C18.90 - Executivo — DIN 18516-3 Revestimento da fachadas ventiladas, não estruturais de rochas naturais

— DIN 18540 Selantes para juntas em fachadas

Garantias

Revestimento

Partes quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes; nivelamento e caimento (pisos).

na entrega

Destacamento, fissuras e desgaste excessivo 2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas 3 anos

Rejunte aplicado em fachadas e pisos externos

Manchas ou tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Condições de Uso

• Não usar produtos abrasivos para limpeza, como sapólio ou esponja de aço, pois esses produtos comprometem o acabamento/polimento das pedras;

• Devem-se tomar precauções, prevenindo possíveis contados com produtos químicos, como solventes, ácidos, água sanitária, álcool, amoníaco, cloro, tintas e canetas tipo pincel atômico ou hidrocor, pois estes produtos penetram nos poros das pedras ocasionando manchas irreversíveis. Devem-se evitar impactos diretos sobre estas pedras de revestimento, para de evitar quebras;

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza

Verificar a minuta de contrato de manutenção da fachada sugerida pelo plano de gestão;

Ver Nota de Atenção: Trabalhos em Fachada.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 8382 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

• Nos procedimentos de limpeza diária de materiais polidos, sempre procurar remover primeiro o pó ou partículas sólidas com um pano macio. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de pelo, sempre sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito. Em seguida, aplicar um pano umedecido (sempre bem torcido, sem excesso de água) com água ou solução diluída de detergente neutro para pedras, seguida de aplicação de um pano macio de algodão para secar a superfície. Evitar a lavagem de pedras;

• A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

• Não deixar que animais domésticos urinem sobre o revestimento, pois a acidez pode danifica-lo de forma irreversível;

• Proteger a superfície da pedra contra manchamentos através da aplicação de hidro e óleo fugantes para pedras (impermeabilizantes). Sempre que agentes causadores de manchas (café, refrigerantes, vinho, pó ou fragmento de madeira úmidos, cigarros, alimento etc.) caírem sobre a superfície, procurar limpá-la com pano absorvente ou papel toalha;

• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso. Deve ser utilizada escova apropriada. Tomar cuidado com o encontro de paredes e tetos em gesso;

• Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

• Nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que eventualmente);

• Evitar deixar cair, sobre a superfície, graxa, óleo, massa de vidro, tinta etc. Caso aconteça, o local deve ser limpo, o mais breve possível, com um pano absorvente ou papel toalha;

• Para recolocação das peças, atentar para o uso correto do tipo de argamassa colante, conforme especificado, ou utilizar o mesmo tipo de suporte metálico;

• No caso de fixação das pedras com elementos metálicos, não remover suportes. No caso de substituição, contatar uma empresa especializada;

• Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas;

• Sempre que possível, utilizar capachos nas entradas, para evitar o volume de partículas que podem arranhar a superfície do piso, em especial os polidos;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Evitar contato do revestimento com material ferruginoso oxidável.

Atentar sempre para colocação de material

antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento

dos mesmos.

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Sinduscon-ES| 83

Manutenção Preventiva

3.5.2.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecerem falhas ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação.Utilizar rejuntes e argamassa colante ou fixação metálica conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte e no revestimento, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol).

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

3.5.2.2 | Verificação de eflorescência e manchas. Lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) das áreas manchadas, evitando que se inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

3.5.2.3 | Efetuar lavagem da fachada e muros

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia • Instalação de telas de proteção, grades, varal externo,

toldos, ou qualquer outras perfurações na fachada;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Não utilizar bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão) na lavagem, bem como vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento;

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 8584 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.6 | REVESTIMENTOS PARA PISO

3.6.1 | Piso Laminado

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Os pisos laminados recebem este nome porque são feitos a partir de um miolo ou substrato (HDF-H) revestido por camadas que recebem o nome de lâminas que podem ser naturais, como no caso do Piso Laminado de Baixa Resistência, ou de celulose, como no caso do Piso Laminado de Alta Resistência.

As laminas naturais (madeira) utilizadas podem, por ser um produto natural, apresentar diferenças de cor e desenhos. Podem haver alteração de tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que ficam sob móveis e tapetes e não recebem a luz.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material. Assim, é muito comum ouvirem-se estalos, principalmente à noite, quando acontece a retração.

Importância: Aquecem visualmente o ambiente, têm baixa condutibilidade térmica.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15843 - Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil profissional do instalador de pisos laminados melamínicos de alta resistência

— ABNT NBR 14833-1 Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência - Parte 1: Requisitos, características, classes e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14833-2 -Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência - Parte 2: Procedimentos para aplicação e manutenção

Garantias

RevestimentoRiscados ou manchados; na entregaEmpenamento, trinca na madeira e destacamento; 1 ano

Condições de Uso

• Os carpetes de madeira são lâminas protegidas por uma resina melamínica (material plástico termorrígido e resistente), a limpeza dos pisos laminados é mais fácil. Pode ser limpo com pano ligeiramente úmido, sempre evitando umidade excessiva. Em caso de acidente, enxugar imediatamente. Não são recomendados produtos à base de cera ou silicone, pois podem formar uma película gordurosa na superfície, acarretando o aparecimento de manchas;

• Em caso de acidente, como derramar água no piso, é preciso limpar imediatamente o local molhado. Se demorar muito tempo, a umidade

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Sinduscon-ES| 85

poderá penetrar no piso ocasionando inchaço ou bolhas”.

• Recomenda-se aspirar uma vez ou duas vezes por semana para remover sujeiras e areia. Use uma escova macia para minimizar riscos;

• Em hipótese nenhuma, deve-se passar, sobre os pisos, álcool, querosene ou outros solventes;

• Nos procedimentos de limpeza diária , sempre procurar remover primeiro o pó ou partículas sólidas com um pano macio. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de pelo, sempre sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito. Em seguida, aplicação de um pano macio de algodão para lustrar a superfície. Um pano seco, aspirador ou vassoura de pelos é suficiente para a limpeza diária dos pisos de madeira. Não lavar; evitar qualquer contato com umidade;

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados, em manchas. Poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes;

• Cuidado com as cadeiras com rodinhas. Elas riscam a superfície, podendo marcar de forma irreversível;

• Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento;

• Evite caminhar sobre o piso com sapatos de salto alto tipo agulha ou outros que tenham pregos ou metais expostos no solado;

• Mantenha o piso livre de umidade. Barre a passagem da água de lugares como banheiro e cozinha, feche janelas quando chover e não deixe vasos de plantas diretamente em contato com o piso. Se isso acontecer, seque o local imediatamente;

• Evite a exposição direta e intensa de raios solares sobre o piso, evitando assim a deformação física e/ou alterações na coloração;

• Para recolocação das peças, atentar para a mesma forma de fixação conforme projeto;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Coloque capachos junto às portas de entrada. Isso ajuda a recolher a sujeira e possíveis partículas de pedra e areia retidas na sola dos sapatos que podem arranhar a superfície do piso;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Proteja os pés e bases dos móveis e máquinas com feltro, carpete ou borracha para evitar o aparecimento de riscos e manchas;

• Riscos de lápis podem ser facilmente removidos com uso de borracha;

Atentar sempre para colocação de material

antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento

dos mesmos.

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Sinduscon-ES| 8786 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.6.1.1 | Inspecionar integridade, procedendo-se à recomposição, se necessário

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 87

3.6.2 | Revestimento para Piso em Madeira Maciça

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Madeiras utilizadas como revestimentos e piso. Por ser um produto natural, podem apresentar diferença na dureza, de cor e desenhos.

Inclusive, pode haver alteração de tonalidade, durante a fase de uso, a exemplo de áreas que ficam sob móveis e tapetes e não recebem a luz.

A madeira é um material higroscópico. Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas acrescenta-se sua susceptibilidade ao fogo e a cupins.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material. Assim, é muito comum ouvirem-se estalos, principalmente à noite, quando acontece a retração.

Pode ser maciça, na forma de tábuas corridas, tacos e similares

Importância: Aquece visualmente o ambiente, tem baixa condutibilidade térmica.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 6451-Taco de madeira para soalho;

Garantias

Revestimento Riscado ou manchado, lascado ou mal fixado na entrega

Revestimento Empenamento, trinca na madeira e destacamento 1 ano

Condições de Uso

• Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas especializadas e/ou fabricante, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças, tornar as manchas permanentes. Em hipótese nenhuma deve-se passar, sobre os pisos, álcool, querosene ou outros solventes;

• Cuidado com as cadeiras com rodinhas; elas riscam a superfície;

• Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento;

• Nos procedimentos de limpeza diária, sempre procurar remover primeiro o pó ou partículas sólidas, com um pano macio. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de pelo, sempre sem aplicar pressão excessiva, para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito. Em seguida, aplicação de um pano macio, de algodão, para lustrar a superfície. Um pano seco, aspirador ou vassoura de pelos é suficiente para a limpeza diária

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Sinduscon-ES| 8988 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

dos pisos laminados. Não lavar; evitar qualquer contato com umidade;

• Mantenha o piso livre de umidade. Barre a passagem da água de lugares como banheiro, varanda e cozinha, feche janelas quando chover e não deixe vasos de plantas diretamente em contato com o piso. Se isso acontecer, seque o local imediatamente;

• Recomenda-se aspirar uma vez ou duas vezes por semana, para remover sujeiras e areia. Use uma escova macia para minimizar riscos;

• Coloque capachos junto às portas de entrada. Isso ajuda a recolher a sujeira e possíveis partículas de pedra e areia, retidas na sola dos sapatos, que podem arranhar a superfície do piso;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;

• Proteja os pés e bases dos móveis e máquinas, com feltro, carpete ou borracha, para evitar o aparecimento de riscos e manchas;

Manutenção Preventiva

3.6.2.1 | Inspecionar integridade

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.6.2.2 | Raspar, calafetar e aplicar acabamento

Periodicidade:

5 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Evite a exposição direta e intensa de raios solares sobre

o piso, evitando assim a deformação

física na madeira e ou alterações

na coloração. Ambientes com revestimentos e pisos laminado devem sempre ter a proteção

de cortinas, preferencialmente

com blackout;

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 89

3.6.3 | Pisos Cimentícios - Cimentados, Concretos e Contrapisos

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

São argamassas ou concreto, especialmente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentos como cerâmicas, pedras, carpetes, pisos laminados e outros.

É um piso monolítico, ou seja, ao contrário de uma superfície composta por diversas peças cerâmicas independentes, funciona como uma peça única, de grande dimensão, feita à base de cimento.

É composto, em geral, por cimento, agregados - miúdos e graúdos - e aditivos químicos. Quando utilizado como acabamento final, pode ser polido, para reduzir sua porosidade.

Este tipo de piso é extremamente durável, já que a sua limpeza e manutenção são muito simples.

Por possuir grande resistência à abrasão, é muito difícil que este material quebre. Entretanto, uma das características mais comuns do cimento queimado são as trincas superficiais.

Incluímos nesta categoria os pisos cimentados em geral, os pisos de concreto polido, granilites, marmorites entre outros.

Cimentado Comum: Trata-se de piso executado com argamassa de cimento e areia, podendo apresentar acabamento rústico ou desempenado, natado, pigmentado ou não. A aplicação acontece sobre contrapiso em concreto armado ou, no mínimo, em argamassa armada com tela.

Pisos em Argamassa: Os pisos de argamassa podem ser aplicados tanto sobre bases de concreto recém-executadas e ainda em estado úmido (argamassa lançada diretamente sobre a base, concreto ou contrapiso, antes do início de pega da base - aplicação sobre úmido), quanto sobre bases de concreto curadas ou em estágio adiantado do processo de cura (argamassa sobre base já curada e endurecida - aplicação sobre seco).

Marmorites e Granilites: São pisos rígidos, geralmente polidos, moldados in loco. Sua composição leva grânulos de minerais (mármore, granito, quartzo e calcário, misturados ou não), cimento (comum ou branco) e areia. São aplicados após a delimitação das juntas de dilatação (em madeira, metal, plástico ou outro material).

Pisos de Concreto: Durabilidade, dureza e resistência devem ser as principais características dos pisos de concerto, especialmente naquelas superfícies sujeitas ao tráfego intenso de pessoas e de veículos e à ação de substâncias químicas.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7211 - Agregado para concreto — ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento — ABNT NBR 11801 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos — Requisitos

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Sinduscon-ES| 9190 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

— ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

— ABNT NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento — ABNT NBR 7583 - Execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

— ABNT NBR 12041 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos — Determinação da resistência à compressão simples e tração por compressão diametral

— ABNT NBR 12260 - Execução de piso com argamassa de alta resistência mecânica — Procedimento

— ABNT NBR 16072 - Argamassa impermeável

Garantias

Revestimento

Partes quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes; nivelamento e caimento (pisos).

na entrega

Destacamento, fissuras e desgaste excessivo 2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas 3 anos

Condições de Uso

• Não utilizar maquina de alta pressão para limpeza na edificação;

• Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos (ácidos etc.);

• Em caso de danos, principalmente em garagens ou áreas externas, proceder à imediata recuperação do piso cimentado sob risco de aumento gradual da área danificada;

• No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras imperfeições, tanto no piso remanescente como no novo trecho;

• Evitar bater com peças pontiagudas;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados. Evitar arrastá-los sem proteção sobre o piso , para não danificar;

• Respeitar as sobrecargas previstas neste Manual, nos projetos e no memorial;

• Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

• Cuidado com as juntas de dilatação: não as retire e, sempre que houver manutenção que implique na sua remoção temporária, devem ser recolocadas utilizando os mesmos materiais e espaçamento;

• Não permitir uso de patins e skates,

Atentar sempre para colocação de material

antiderrapante ao utilizar tapetes soltos ou capachos para evitar escorregamento

dos mesmos.

As garagens cobertas não

possuem impermeabilização.

Portanto, não utilizar água no

processo de limpeza, apenas

varrição da superfície. Os

ralos existentes são apenas

para situações emergenciais.

Obs.: Para evitar poeira, poderá ser feita umectação da superfície para facilitar a varrição.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 91

pois podem riscar e danificar o piso.

Manutenção Preventiva

3.6.3.1 | Verificar a integridade física do piso cimentício e suas juntas, caso existam, recompondo-os quando necessário

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa EspecializadaObservações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 9392 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.7 | REVESTIMENTO EM PINTURA E ARGAMASSA DECORATIVA

3.7.1 | Uso Interno e Externo

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

A pintura é composta geralmente de fundo, massa e tinta ou argamassa de acabamento, formando um “sistema de pintura”. Tem por finalidade dar acabamento à superfície, garantindo-lhe proteção, proporcionando uniformidade às superfícies em que foram aplicadas, além do conforto e beleza pela utilização de cores. Para cada situação, existe a tinta ou argamassa decorativa mais adequada,

um modo de preparar a superfície onde será aplicada e a forma de aplicação. As diferenças nos processos de execução podem estar relacionadas ao efeito que se quer como resultado final.

Quando for externa, tem por finalidade o acabamento final do produto e a estanqueidade, proporcionando a uniformidade da superfície.

Com o tempo, a pintura sofre alteração na sua tonalidade original e fica naturalmente queimada.

Fundo preparador, como o nome diz, é a preparação da superfície para receber a pintura, garantindo melhor aderência. É de extrema importância no sistema de pintura. Suas principais finalidades são: diminuir a absorção dos produtos de acabamento, melhorar o nivelamento, agregar partículas soltas, melhorar a aderência e o poder de cobertura do acabamento e proteger contra ferrugem.

Massa: tem como sua principal finalidade corrigir pequenas imperfeições existentes na superfície,

deixando o acabamento final mais liso.

A tinta é uma composição química formada pela dispersão de pigmentos numa solução ou emulsão. É uma preparação, geralmente na forma líquida, que, ao ser aplicada na forma de uma película fina sobre uma superfície ou substrato, transforma-se num revestimento a ela aderente, com a finalidade de colorir, proteger e embelezar.

As Argamassas Decorativas têm propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de

um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter adições de cal hidratada e aditivos (impermeabilizantes, aceleradores, retardadores etc.) e adições minerais e pigmentos, para colorir e proporcionar efeitos decorativos para o revestimento de paredes internas e/ou externas.

APLICAÇÕES• Substratos minerais porosos:

Todos os tipos de superfícies minerais porosas de ambientes internos e externos, constituídas de materiais à base de cimento ou cal, tais como: argamassa de cimento, de cal e mista, gesso, reboco etc.

Se houver necessidade de repintura use sempre cores claras para melhorar a reflexão da luz.

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Sinduscon-ES| 93

-Substratos de madeira e de seus derivados:

Referem-se a todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por madeiras, tais como: portas, janelas, paredes etc.

• Substratos metálicos ferrosos:

Todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por metais ferrosos, como portões, esquadrias, estruturas de ferro e aço.

Importância: Ajudar a prevenir desgastes, reduzir a permeabilidade, pode aumentar o conforto térmico, sinalizar e conferir aspecto de higiene e conservação, fundamentais para o bem-estar das pessoas que habitam ou frequentam o local.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7200 -Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento

— ABNT NBR 11702 - Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação

— ABNT NBR 12554 -Tintas para edificações não industriais - Terminologia — ABNT NBR 13245 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície

— ABNT NBR 13529 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas — Terminologia

— ABNT NBR 13749 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação

— ABNT NBR 15079 Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras

— ABNT NBR 15299 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação de brilho

— ABNT NBR 15348 - Tintas para construção civil - Massa niveladora monocomponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria- Requisitos

— ABNT NBR 15381 - Tintas para construção civil - Edificações não industriais - Determinação do grau de empolamento

— ABNT NBR 15821-Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do grau de resistência de tintas, vernizes e complementos, em emulsão na embalagem ao ataque de micro-organismos

Garantias

Pintura interna e de argamassas e revestimentos texturizados, externa.

Sujeiras, imperfeições ou acabamento inadequado na entrega

Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento.

2 anos

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Sinduscon-ES| 9594 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Evitar contato de produtos químicos de limpeza, principalmente produtos ácidos;

• Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas de palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

• Evitar o acúmulo de água sobre a superfície;

• Sempre abra as janelas e portas para manter a ventilação e evitar surgimento de fungos e mofos;

• Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;

• Para remoção de poeira, manchas ou sujeiras em paredes e tetos, utilizar espanadores ou flanelas brancas, limpas e secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro. Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície ou esfregá-la. Superfícies com tinta Látex PVA são mais sensíveis à limpeza que as tintas acrílicas e devem ser tratadas com mais delicadeza e cuidado, na limpeza;

• Nunca use álcool sobre superfícies pintadas ou envernizadas, seja com tinta PVA, acrílica, óleo ou esmalte;

• Evitar atrito nas superfícies pintadas, pois a abrasão pode remover a tinta e/ou a argamassa, deixando

manchas e comprometendo sua estética e estanqueidade;

• Evitar pancadas que marquem ou trinquem a superfície;

• Não deixar que animais domésticos urinem sobre a pintura, pois a acidez pode danificá-la de forma irreversível;

Manutenção Preventiva

3.7.1.1 | Efetuar inspeção, verificando:

- limpeza.

- descascamento, esfarelamento e perda de cor;

- estado de conservarão das fachadas, através de inspeção visual e/ou por percussão, utilizando balancim leve ou “cadeirinha”.

Reconstituir onde for necessário (seja através de correções e/ou da repintura).

Periodicidade:

2 anos

Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Verificar a minuta de contrato de manutenção da fachada sugerida pelo plano de gestão;

Ver Nota de Atenção: “4.1 | Trabalho em Fachadas” na página 263

Page 95: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 95

3.7.1.2 | Lavar fachadas e muros periodicamente.

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.7.1.3 | Para garantir a estanqueidade e manter uma aparência sempre nova, executar pintura geral das áreas internas e externas.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 96: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 9796 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.8 | JUNTAS DE DILATAÇÃO

3.8.1 | Juntas em Fachadas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Feitas em revestimentos de grandes áreas, como os de fachadas e muros, as juntas de dilatação são espaçamentos, previstos antes da execução, que permitem a expansão e a retração da superfície provocadas pela variação de temperatura, pela movimentação da alvenaria ou do próprio revestimento, assim como as movimentações decorrentes da acomodação estrutural (fluência). A solução visa a minimizar as tensões superficiais do revestimento, reduzindo a ocorrência de trincas e fissuras que podem afetar a durabilidade do sistema que sofre desgaste natural pelo uso.

Composto geralmente por:

• Apoio flexível.

• Mastique.

Importância: Para que o objetivo das juntas de dilatação sejam alcançados, as juntas devem ser tratadas para que a água ou outros elementos prejudiciais à integridade do revestimento não penetrem nessas aberturas.

Normas Técnicas Pertinentes

— ASTM D 412 - Standard Test Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Elastomers—Tension

— ASTM D 2369 - Standard Test Method for Volatile Content of Coatings — ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property—Durometer Hardness

— ASTM E 96 - Standard Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials

— ASTM D 1640 - Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature

Garantias

Componentes de juntas de dilatação.

Aderência; desbotamento; elasticidade; fissura/ressecamento

1 ano

Condições de uso

• Não use elementos derivados do petróleo, soda cáustica e ácidos para limpar as juntas de dilatação;

• Não aplicar jatos água de alta pressão sobre as juntas de dilatação;

• Se, durante a realização de qualquer tipo de obra, forem alteradas as

Verificar a minuta de contrato de manutenção da fachada sugerida pelo plano de gestão;

Ver Nota de Atenção: “4.1 | Trabalho em Fachadas” na página 263

Page 97: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 97

condições iniciais da junta, esta deverá ser reparada imediatamente;

• Não executar qualquer tipo de serviço que possa romper ou danificar a junta, mesmo sendo de dentro para fora. Nesse caso, deverá ser verificada a espessura da parede, antes de fazer furos que possam vir a atingir camadas externas do componente.

Manutenção Preventiva

3.8.1.1 | Inspecionar mastique:

Fazer análise visual e tátil de todas as juntas, identificando pontos falhos, principalmente nos encontros com o rejuntamento cimentício e do Mastique, verificando a presença de bolhas, fissuras e ou ressecamento do produto.

Fazer as correções, caso necessário, após as inspeções com o mesmo tipo de produto.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 9998 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.9 | ESQUADRIAS

Descrição

Esquadria é o nome genérico usado para portas, venezianas, janelas, e suas variantes. Faz parte do sistema de vedação vertical utilizado no fechamento de aberturas (vãos), com função de controle da passagem de agentes. Em geral são compostas por componentes de fixação, contramarco, caixilho ou folha e acessórios. Mas carregam sempre junto arremates, guarnições e ferragens para auxiliar na operação.

Componentes de fixação: utilizados para a fixação da esquadria ao vão, como grapas, chumbadores, parafusos.

Contramarco: Componente fixado à vedação, responsável pela definição geométrica do vão, para a posterior colocação da esquadria. É utilizado quando não é feita a fixação direta do marco ao vão.

Marco: Componente que forma o quadro externo da esquadria, no qual são alojados caixilhos ou folhas.

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Sinduscon-ES| 99

Caixilho ou folha: Componente de vedação, fixo ou móvel, usado para controlar a passagem de agentes pelo vão, no qual são alojados vidros, chapas, persianas etc.

Arremates: Componentes normalmente utilizados para cobrir e dar acabamento na junção entre a esquadria e a vedação de alizares, molduras, mata-juntas, guarnições (em portas).

Guarnições: Componentes que fazem a vedação contra água, ar e ruídos, e evitam vibrações - baguetes, gaxetas, escovas, massa de vidro.

Ferragens: Componentes para fixação, movimento e travamento de partes fixas e móveis. Ex. braços, trincos, fechaduras, dobradiças, pivôs, manoplas, roldanas, sapatas etc.

Batente

Peça de madeira, Composta de 1 travessa e dois montantes

Guarnição ou alizar

Peça de madeira que serve para cobrir a fresta que existe entre o marco e a parede.

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Sinduscon-ES| 101100 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.9.1 | Esquadrias de PVC

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Por serem de um material sintético, têm bastante resistência e durabilidade, em especial em ambientes agressivos, como em regiões litorâneas além de serem leves no seu funcionamento e de fácil limpeza. Também são resistentes aos agentes biológicos, não enferrujam, não apodrecem, e nem necessitam de pintura.

Importância: Importante para controle de agentes internos como visão, ar e calor. E dos agentes externos como ar, poeira e insetos, intempéries (chuva e ventos) e também controle de intrusão.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 10821-1 Esquadrias externas para edificações Parte 1: Terminologia

— ABNT NBR 10821-2 -Esquadrias externas para edificações Parte 2: Requisitos e classificação

— ABNT NBR 10821-3 Esquadrias externas para edificações Parte 3: Métodos de ensaio

— ABNT NBR 15969-1 Componentes para esquadrias Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15969-2 Componentes para esquadrias - Parte 2: Escova de vedação - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação

Garantias

Esquadrias internas;

Ferragens internas;

Porta externa não de fachada;

Esquadrias externas (de fachada) incluindo ferragens

Empenadas, riscadas ou manchadas na entrega

Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento)

Funcionamento e acabamento das ferragens

1 ano

Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas

2 anos

Perfis de PVC fixadores e revestimentos em painel de PVC

5 anos

Guarda-corpo Segurança e integridade 5 anos

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Sinduscon-ES| 101

Condições de Uso

• Para limpar basta utilizar água e sabão líquido, como detergente neutro de pia, aplicados com pano sobre os perfis;

• Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço ou solventes à base de cloro, pois podem danificar a superfície dos perfis;

• É proibido o uso exagerado de água, limpeza com gasolina, querosene, solventes, ácidos, lixa ou materiais abrasivos, pois podem ocasionar danos;

• Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC. Não utilize fitas tipo crepe, pois costumam manchar a esquadria, quando em contato prolongado; Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que em contato prolongado com as esquadrias, poderão danificá-las;”

• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Nunca remova as borrachas .Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza.

Manutenção Preventiva

3.9.1.1 | Verificar as condições de integridade e fixação das esquadrias e realizar a limpeza e lubrificação das peças móveis, como os encaixes das ferragens e parafusos, utilizando óleo lubrificante. Verificar também o ajuste dos parafusos nas maçanetas. Sendo necessário, realizar manutenção anticorrosiva, limpando e lubrificando as ferragens com spray anticorrosivo, em especial nas regiões de alta salinidade. Atenção especial para as portas que possuem molas hidráulicas.

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

MÉDIA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.1.2 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares) deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Os perfis e acabamentos das portas e janelas de PVC não devem ser pintados, envernizados ou lixados;

Portas internas revestidas em PVC devem seguir as Condições de Uso e Garantias do item “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”.

!ATENÇÃO

Em caso de quebra ou trinca nas peças vidro, trocar imediatamente para evitar acidentes.

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Sinduscon-ES| 103102 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;

• Ausência do revestimento protetor;

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar-condicionado etc, diretamente na estrutura das esquadrias ou de modo que nelas possam interferir;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 103: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 103

3.9.2 | Esquadrias de Madeira

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A madeira é um material higroscópico. Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas, acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e a cupins.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material.

A madeira, por ser um material natural, poderá apresentar variações na cor e no formato dos veios. Pode haver alteração de tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que ficam atrás de móveis e cortinas e não recebem a luz. Portanto, entenda essas alterações pelo aspecto da nobreza do material.

Importância: Importante para controle de agentes internos como visão, ar e calor. E dos agentes externos como ar, poeira e insetos, intempéries (chuva e ventos e também controle de intrusão.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 15930 -1 Portas de madeira para edificações Parte 1: Terminologia e simbologia

— ABNT NBR 15930-2 Portas de madeira para edificações Parte 2: Requisitos

— ISO 6241 — ABNT NBR 10821-1 Esquadrias externas para edificações Parte 1: Terminologia

— ABNT NBR 10821-2 Esquadrias externas para edificações — Parte 2: Requisitos e classificação — ABNT NBR 15969-1 Componentes para esquadrias Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15969-2 Componentes para esquadrias - Parte 2: Escova de vedação — Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14718 Guarda-corpos para edificação

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Sinduscon-ES| 105104 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Garantias

Esquadrias internas

Ferragens internas

Porta externa não de fachada;

Esquadrias externas (de fachada) incluindo ferragens

Empenadas, amassadas, riscadas ou manchadas na entrega

Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento)

Funcionamento e acabamento das ferragens

1 ano

Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas.

No caso de esquadrias internas ou externas pintadas ou envernizadas: empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento.

2 anos

Perfis de alumínio Fixadores e revestimentos em painel de alumínio

5 anos

Guarda-corpo Segurança e integridade 5 anos

Condições de uso

• Não usar, em hipótese alguma, detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer material abrasivo. No caso de esquadrias de madeira, pintadas ou envernizadas, poderá ocorrer empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento;

• Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC . Não utilize fitas tipo “crepe”, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado. Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que, em contato prolongado com as esquadrias, poderão danificá-las;

• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

• Nunca remova as borrachas ou massas de vedação. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza;

• Mantenha os materiais sempre secos e isentos de umidade. Use flanela seca ou produtos específicos. Não use produtos ácidos, à base de amoníaco ou álcool para limpeza de portas;

• Mantenha também a lustração (vernizes, seladores ou ceras) sempre em perfeitas condições, para que não apareçam manchas derivadas do desgaste do acabamento.

• As janelas maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação,

Nas áreas molhadas, evite molhar a parte inferior das portas, o que pode promover o descolamento das lâminas, danos a pintura ou verniz e o seu apodrecimento e aparecimento de manchas.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 105

em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

• Não arrastar objetos através dos vãos de janelas e portas maiores que o previsto, evitando danificar seriamente as esquadrias;

• A limpeza das esquadrias, deve ser feita com um pano umedecido e logo após um pano seco. Antes tomar o cuidado de retirar o excesso de pó, com um espanador ou escova;

• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Evite o contato constante ou excessivo de água durante as lavações. As portas não resistem ao contato direto com a água, podendo promover o seu apodrecimento e aparecimento de manchas e danos irreversíveis;

• Evitar exposição excessiva a radiação solar, pois pode empenar a madeira;

• Para a limpeza das portas enceradas, não utilizar água. Use flanela seca ou produtos específicos, tipo lustra-móveis;

• Não aplique produtos abrasivos nas fechaduras e ferragens; utilize uma flanela seca para limpeza;

• Para lubrificar as dobradiças e fechaduras utilizar pequena quantidade de grafite em pó. Nunca utilizar óleo lubrificante.

Manutenção Preventiva

3.9.2.1 | No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares) deve ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.2.2 | No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a a manutenção periódica do verniz

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Em caso de quebra ou trinca nas partes de vidro que compões a esquadria de madeira, trocar imediatamente para evitar acidentes. Neste caso, deverá ser dada Atenção

especial ao guarda corpo.

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Sinduscon-ES| 107106 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.2.3 | Inspecionar a integridade física, vedação e fixação dos vidros, existência de partes cortantes. Verificar ocorrência de vazamentos. Revisar os orifícios dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar correções. Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. – sempre que necessário. Revisar a persiana de enrolar (quando houver).

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.2.4 | No caso de esquadrias de madeira, verificar as condições de integridade, de fixação, vedação e estado do acabamento (verniz ou pintura). Se necessário, envernizar de acordo com o acabamento realizado inicialmente e de acordo com o recomendado pelo fornecedor.

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.2.5 | No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz nas mesmas.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;

• Ausência do revestimento protetor;

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Sinduscon-ES| 107

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas, ar-condicionado etc, diretamente na estrutura das esquadrias ou de modo que nelas possam interferir;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 108: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 109108 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.9.3 | Esquadrias de Alumínio

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Além de portas e janelas, também abrangem: corrimão, guarda-corpo de terraços, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos

Além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque.

Podem ser confeccionadas em escala industrial ou sob encomenda, com perfis estruturados sólidos ou abertos ou mesmo pela associação dos perfis com laminados de alumínio e chapas.

Importância: Importante para controle de agentes internos como visão, ar e calor. E dos agentes externos como ar, poeira e insetos, intempéries (chuva e ventos) e também controle de intrusão.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7178 Dobradiças de abas - Especificação e desempenho — ABNT NBR 8116 Alumínio e suas ligas - Produtos estudados - Tolerâncias dimensionais

— ABNT NBR 10821-1 Esquadrias externas para edificações — Parte 1: Terminologia — ABNT NBR 10821-2 -Esquadrias externas para edificações — Parte 2: Requisitos e classificação — ABNT NBR 12927 Fechaduras - Terminologia — ABNT NBR 12928 Cilindro para fechaduras - Especificação — ABNT NBR 13049 Fechadura de sobrepor interna só com lingueta - Especificação

— ABNT NBR 13050 Fechadura de sobrepor interna com trinco e lingueta - Especificação

— ABNT NBR 13051 Fechaduras de sobrepor externa com trinco e lingueta - Padrões superior e leve - Especificação

— ABNT NBR 13053 Fechadura de embutir externa para portas de correr - Requisitos

— ABNT NBR 13060 Fechadura auxiliar de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio

— ABNT NBR 13756 Esquadrias de alumínio - Guarnição elastomérica em EPDM para vedação - Especificação

— ABNT NBR 14125 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico para fins arquitetônicos - Requisitos

— ABNT NBR 14297 Fechaduras de sobrepor externa para portas de enrolar - Requisitos

— ABNT NBR 14651 Fechaduras para portas de vidro - Requisitos — ABNT NBR 14718 – Guarda-corpos para edificações — ABNT NBR 14913 Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

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Sinduscon-ES| 109

— ABNT NBR 15969-1 Componentes para esquadrias Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15969-2 Componentes para esquadrias - Parte 2: Escova de vedação — Requisitos e métodos de ensaio

Garantias

Esquadrias internas

Ferragens internas

Porta externa não de fachada;

Esquadrias externas (de fachada) incluindo ferragens

Empenadas, amassadas, riscadas ou manchadas na entrega

Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento);

Funcionamento e acabamento das ferragens

1 ano

Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas. 2 anos

Perfis de alumínio Fixadores e revestimentos em painel de alumínio

5 anos

Guarda-corpo Segurança e integridade 5 anos

Condições de Uso

• A limpeza das esquadrias, inclusive de seus componentes, deve ser feita com uma solução de água e detergente neutro, com auxílio de esponja ou panos macio;

• Esquadrias de alumínio pintadas em que caiu argamassa: deve-se tomar muito cuidado para retirar a argamassa, não esfregando o lugar afetado, pois a areia irá atritar o alumínio pintado. Para limpeza, deve-se amolecer o cimento com ácido orgânico a 30% dissolvido em água, tais como ácido acético, e ir posteriormente esfarelando o resíduo da argamassa com o dedo, somente no lugar afetado;

• Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço ou solventes à base de cloro, gasolina, querosene, solventes, ácidos, lixa ou materiais abrasivos, pois podem ocasionar danos à superfície dos perfis;

• Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá causar manchas na anodização e tornar a pintura opaca;

• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de pincel de cerdas macias embebido na solução de água e detergente neutro a 5%;

• Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo com que percam sua função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em muito a vida do acabamento superficial do alumínio;

• Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger

!ATENÇÃO

Os perfis e acabamentos das Portas e Janelas de alumínio não devem ser pintados,

envernizados ou lixados;

Em caso de quebra ou trinca nas partes de vidro, trocar imediatamente para evitar

acidentes.

Atenção especial ao guarda corpo;

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Sinduscon-ES| 111110 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

as esquadrias com fitas adesivas de PVC . Não utilize fitas tipo crepe, pois elas costumam manchar a esquadria, quando em contato prolongado;

• Após o término da pintura, é necessário remover a fita protetora imediatamente. Se ocorrer o contato da tinta com o perfil da esquadria, limpar enquanto fresca, com pano seco e, depois, umedecido com água e detergente neutro. Nunca utilize espátula metálica e/ou esponja de aço para remover tinta seca;

• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

• As janelas maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

• As janelas devem correr suavemente não devendo ser forçadas;

• Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Respingo de tinta látex nas esquadrias de alumínio pintadas: a tinta látex, por ser solúvel em água, poderá ser removida facilmente, com auxílio de um tecido (flanela) umedecido em álcool a 98°, pois o álcool remove a tinta látex e não agride a tinta poliéster, utilizada para fabricação da esquadria;

• Na limpeza das fachadas com revestimentos cerâmicos ou de granito, em que se utilizem soluções que contenham produtos agressivos de quaisquer tipos, proteger as esquadrias com fita de PVC, aplicando-a cuidadosamente, sem deixar áreas desprotegidas ou com mau contato. Caso isso não seja possível, recomenda-se que a limpeza da fachada seja feita com o uso de água com detergente neutro;

• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;

• Deve-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas, pois esta é a causa principal de borbulhamento e vazamento de água para o interior do ambiente;

• NÃO utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor contra infiltração;

• Todas as articulações e roldanas trabalham sobre a camada de nylon auto-lubrificante, razão pela qual dispensam quaisquer tipos de graxa ou óleo lubrificante. Esses produtos não devem ser aplicados às esquadrias, pois em sua composição poderá haver ácidos ou componentes não compatíveis com os materiais usados na fabricação das esquadrias.

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Sinduscon-ES| 111

Manutenção Preventiva

3.9.3.1 | Efetuar a limpeza das esquadrias, inclusive guarnições de borrachas e escovas, com solução de água e detergente neutro, com auxílio de esponja macia.

Periodicidade:

1 ano em zona urbana ou rural

6 meses em zona marítima ou industrial

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.3.2 | Inspecionar a integridade física e a vedação e a fixação dos vidros, existência de partes cortantes. Verificar ocorrência de vazamentos. Revisar os orifícios dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar correções. Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. – sempre que necessário.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.3.3 | Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa da mesma deve ser feita removendo-se a tampa da caixa do rolo, que fica na parte superior da janela, pelo lado interno. Em seguida, proceder à limpeza com um pano macio (ou esponja), umedecido em uma solução de água e detergente neutro, executando-se a limpeza em duas ou três palhetas de cada vez, à medida em que é movida a persiana.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

MÉDIA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 113112 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.9.3.4 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia • Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de

instalação, ou modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais;

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar condicionado, etc, diretamente na estrutura das esquadrias ou de modo que nelas possam interferir;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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3.9.4 | Esquadrias de Ferro

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Esquadria é o nome genérico usado para portas, venezianas, janelas, e suas variantes. Faz parte do sistema de vedação vertical utilizado no fechamento de aberturas (vãos), com função de controle da passagem de agentes. Devem garantir a estanqueidade e suportar a ação dos ventos.

Portanto, é muito importante que não sejam forçadas ou mal-operadas, pois podem perder essas qualidades

Neste caso, trataremos das esquadrias feitas em aço, ferro ou metalon, confeccionadas em escala industrial ou não, com perfis, laminados em “T”, “L”, “P”, “I”, perfis tubulares ou perfis abertos, e chapas.

Importância: Importante para controle de agentes internos como visão, ar e calor. E dos agentes externos como ar, poeira e insetos, intempéries (chuva e ventos) e também controle de intrusão.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 10821-1 Esquadrias externas para edificações — Parte 1: Terminologia ABNT NBR 10821-2 -Esquadrias externas para edificações

— Parte 2: Requisitos e classificação — ABNT NBR 10821- 3 Esquadrias externas para edificações — Parte 3: Métodos de ensaio — ABNT NBR 15969-1 Componentes para esquadrias — Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio — ABNT NBR 15969-2 Componentes para esquadrias — Parte 2: Escova de vedação — Requisitos e métodos de ensaio — ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação

Garantias

Esquadrias internas

Ferragens internas

Porta externa não de fachada

Esquadrias externas (de fachada). incluindo ferragens

Empenadas, riscadas ou manchadas na entrega

Fixação e oxidação;

Funcionamento e acabamento das ferragens

1 ano

Guarda-corpo Segurança e integridade 5 anos

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Sinduscon-ES| 115114 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Para limpar os perfis, basta umedecer pano com água e sabão líquido, como detergente neutro de pia;

• Na limpeza das fachadas com revestimentos cerâmicos ou de granito, em que se utilizem soluções que contenham produtos agressivos de quaisquer tipos, proteger as esquadrias com fita de PVC, aplicando-a cuidadosamente, sem deixar áreas desprotegidas ou com mau contato. Caso isso não seja possível, recomenda-se que a limpeza da fachada seja feita com o uso de água com detergente neutro a 5%;

• Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço, ou solventes à base de cloro, produtos ácidos ou alcalinos pois podem danificar o acabamento e a camada de revestimento/proteção;

• Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor contra infiltração;

• Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC . Não utilize fitas tipo crepe, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado; Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que, em contato prolongado com as esquadrias, poderão danificá-las;

• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

• No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

• Nunca remova as borrachas ou massas de vedação. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza;

• É proibida limpeza com gasolina, querosene, solventes, ácidos, lixa ou materiais abrasivos, porque podem ocasionar danos;

• As janelas do tipo báscula ou maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

• As janelas devem correr suavemente. Evite forçá-las;

• Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los;

• As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;

• Devem-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas, pois essa é a causa principal do “borbulhamento” e vazamento de água para o interior do ambiente;

• Evite bater portas e janelas ao fechá-las. As batidas podem causar trincas nas paredes, além de comprometer sua fixação à parede;

• Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na

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Sinduscon-ES| 115

limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de pincel de cerdas macias;

• Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois, além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo com que percam sua função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em muito a vida do acabamento superficial do alumínio;

Manutenção Preventiva

3.9.4.1 | Verificar a integridade física da esquadria e checar se existem pontos de infiltração e vazamentos, verificando também trincos, cremonas e dobradiças. Limpar os drenos para possibilitar o perfeito escoamento da água e evitar entupimentos por acúmulo de sujeira e consequentes infiltrações.

Verificar a vedação e fixação dos vidros.

Periodicidade:

1 mês

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.4.2 | Lubrificar os caixilhos periodicamente, aplicando óleo lubrificante nas partes móveis (roldanas) e na parte inferior das folhas móveis.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.9.4.3 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 117116 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.9.4.4 | Inspecionar as áreas e elementos para identificação dos pontos de oxidação. Caso sejam identificados, tratá-los e repintá-los, com as mesmas especificações da pintura original.

Periodicidade:

1 ano em zona urbana ou rural

6 meses ou zona marítima ou industrial

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, ou modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais;

• Troca de componentes da esquadria;

• Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar-condicionado etc, diretamente na estrutura das esquadrias ou de modo que nelas possam interferir;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Observação

Corrimão de escada, escadas do tipo marinheiro de acesso às coberturas, tampas de caixas de incêndio, telefone etc, por serem artefatos também fabricados com metal ferroso, deverão obedecer as mesmas recomendações para uso e operação e manutenção das esquadrias em ferro.

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Sinduscon-ES| 117

3.10 | VIDROS

3.10.1 | Uso Interno e Externo

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação, ou, suprimir parte não aplicável.

Os vidros são substâncias obtidas através do resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza. São materiais que têm como finalidade a proteção dos ambientes das intempéries, permitindo a passagem da luz. Não são porosos nem absorventes. São ótimos isoladores, possuem baixo índice de dilatação e condutividade térmica.

São aplicados na construção civil, principalmente nos sistemas de vedação vertical, como parte das esquadrias, mas também podem ser aplicados em coberturas e até mesmo em pisos. Os principais tipos são planos, recozidos (comuns), lisos, tipo fantasia, laminados, temperados e aramados.

Vidro Temperado

O temperado é um vidro plano (liso) que recebe um tratamento térmico (é aquecido e resfriado rapidamente) que o torna mais rígido e mais resistente à quebra. Em caso de quebra, produz pontas e bordas menos cortantes, fragmentando-se em pequenos pedaços arredondados.

Aplicação: portas e fechamentos sem caixilhos, boxes, portões etc.

Todo beneficiamento deve ser feito antes da têmpera, ou seja, furos, polimento (lapidação) e cortes não poderão ser feitos após o processo.

Vidro Duplo ou Insulado

É o conjunto de dois vidros separados por uma camada de ar desidratado ou gás. Conferindo redução na propagação de som, na entrada de calor e também uma infinidade de combinações decorativas.

Utilizado na construção civil, quando é necessário melhorar o conforto acústico e térmico, em casos extremos.

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Sinduscon-ES| 119118 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Vidro Esmaltado

No processo de fabricação do vidro esmaltado , serigrafado ou pintado a quente, a tinta que se aplica ao vidro é o esmalte cerâmico ou esmalte vitrificável. Após a aplicação do esmalte cerâmico, o float passa pela têmpera e é submetido a tratamento térmico. Depois de fundida a mais de 560 graus, a tinta adere à peça, resultando uma impressão com grande resistência a riscos e manchas de gordura. Portanto, o vidro float torna-se esmaltado (serigrafado) e temperado, sendo mais resistente que o comum.

Além de cor, pode ser aplicada a tinta branca de forma a proporcionar um efeito jateado, reduzindo a transparência do vidro.

Vidro Laminado

O vidro laminado é composto por duas chapas de vidro intercaladas por uma película plástica de grande resistência (PVB - Polivinil Butiral). O vidro laminado é o produto adequado para diversas aplicações, como coberturas, fachadas, sacadas, guarda-corpos, portas, janelas, divisórias, vitrines, pisos e outros, pois, em caso de quebra, os cacos ficam presos na película de PVB, evitando ferimentos e mantendo a área fechada até que a substituição do vidro seja realizada

Vidro Aramado

Considerado um vidro de segurança, o aramado é um impresso translúcido que possui uma rede metálica de malha quadriculada incorporada à massa do vidro.

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Sinduscon-ES| 119

Vidro Low-e (baixo-emissivo)

É um vidro produzido em processo off-line e que apresenta baixa emissividade, ou seja, não permite a troca de calor entre o ambiente interno e externo. O nível de isolamento dependerá do fator solar (FS) e do coeficiente de sombreamento do mesmo. Possui aparência de um vidro float incolor, reduzindo a entrada de calor ou frio. Usado na construção civil, em fachadas com grande percentual de envidraçamento e coberturas.

Importância: Permitem a passagem da luz natural.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 16015 - Vidro insulado — Características, requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 16023 - Vidros revestidos para controle solar — Requisitos, classificação e métodos de ensaio

— ABNT NBR 9492 - Vidros de segurança — Ensaio de ruptura — Segurança contra estilhaços

— ABNT NBR 14488 - Tampos de vidro para móveis - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14207 - Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança — ABNT NBR 14696 - Espelhos de prata — ABNT NBR 15198 - Espelhos de prata - Beneficiamento e instalação — ABNT NBR 14697 - Vidro Laminado — ABNT NBR 14698 - Vidro Temperado — ABNT NBR 12067 - Vidro plano - Determinação da resistência à tração na flexão

— ABNT NBR 14564 - Vidros para sistemas de prateleiras - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 11706 - Vidros na construção civil — ABNT NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

— ABNT NBR NM 293 - Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação

— ABNT NBR NM 294 - Vidro float — ABNT NBR NM 295 - Vidro aramado — ABNT NBR NM 297 - Vidro impresso — ABNT NBR NM 298 - Classificação do vidro plano quanto ao impacto

Garantias

Vidro

arranhado, quebrado, trincado, manchado na entrega

Fixação 1 ano

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Sinduscon-ES| 121120 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Caso algum vidro necessite ser trocado, faça a substituição por vidros de mesma característica (espessura, cor, tamanho, etc.);

• Para limpeza, use apenas álcool, água e sabão ou produtos destinados a esse fim. Não utilizar materiais abrasivos, como palha de aço ou escovas de cerdas duras, pois os mesmos podem danificar o próprio vidro ou a esquadria que o suporta;

• Os vidros possuem espessura compatível com a resistência para o seu uso normal. Por essa razão, deve-se evitar qualquer tipo de batida ou pancada na sua superfície ou nos caixilhos;

• Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar puxadores e fechos. Promover o uso adequado e evitar esforços desnecessários;

• Evitar o contato do vidro com outros vidros, com metais e, em geral, com pedras e concreto. Não escorar objetos ou colocar ventosas para pendurar objetos;

• Evitar interpor objetos ou móveis na trajetória de rotação dos vidros das janelas, assim como das portas;

• Evitar a proximidade de fontes de calor elevado;

• Não deixar infiltrar água na caixa de molas das portas de vidro temperado. No caso de limpeza dos pisos, proteger as caixas para que não haja infiltrações;

• Nunca remova as borrachas ou massas de vedação dos vidros das esquadrias.

Manutenção Preventiva

3.10.1.1 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas, sendo box ou em outros sistemas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.10.1.2 | Verificar a presença de fissuras

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

MÉDIA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 121

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.10.1.3 | Verificar a fixação do vidro nos caixilhos

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 123122 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.11 | REBAIXAMENTOS DE TETO

3.11.1 | Rebaixamento de Teto em Gesso

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Sistema de revestimento de teto, de função estética, instalados abaixo da laje através da fixação de placas e/ou painéis de gesso.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 14715-1 - Chapas de gesso acartonado - Requisitos — ABNT NBR 12775 - Placas lisas de gesso para forro - determinação das dimensões e propriedades físicas

— ABNT NBR 13207 - Gesso para construção civil - Especificação — ABNT NBR 15217 - Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado - Requisitos

— ABNT NBR 15758-2 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem - Parte 2 : Requisitos para sistemas usados como forros

Garantias

Rebaixamento em Gesso

Trincados, riscados ou manchados. na entrega

Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação.

1 ano

Estanqueidade de fachadas e pisos em áreas molhadas. 3 anos

Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema.

5 anos

Condições de Uso

• Não jogar água diretamente no forro do gesso para que não ocorra deterioração do mesmo. Em caso de necessidade de limpeza, verificar e seguir a recomendação do tipo de acordo com a tinta utilizada;

• Nos revestimentos e acabamentos em que se utiliza gesso, evitar qualquer tipo de impacto direto para, evitar que se quebrem, furem ou trinquem;

• Não é permitida a colocação de ganchos ou suportes para pendurar vasos de plantas ou outros tipos de objetos. Pela sua composição, os forros falsos não possuem resistência suficiente para esse tipo de sobrecarga;

• A fixação de ventiladores e varais suspensos deverá ser feita diretamente na laje de concreto e não no rebaixo de gesso, sob o risco

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de colapso do mesmo devido ao sobrepeso, podendo causar acidentes. Verificar em projeto se foi previsto para a fixação dos mesmos;

• Cuidado ao fixar luminárias, para não romper os arames que sustentam o forro na laje. Caso ocorra, recompor a fixação imediatamente;

• Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos. Combata o mofo com o uso de água sanitária dissolvida em água (utilizar esponjas macias ou pano levemente umedecido);

• Em caso de ter de refazer o rebaixo de gesso, deve-se ter cuidado com as instalações que passam dentro da laje. A fixação deve ser feita com base nos projetos de instalações.

Manutenção Preventiva

3.11.1.1 | Verificar as condições da pintura existente e a presença de fissuras e fungos (bolor), corrigindo em caso de necessidade. Atenção especial em caso de banheiros decorrente do excesso de umidade.

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.11.1.2 | Ao final da vida útil, verificar as condições dos tirantes de fixação das placas. Em caso de oxidação, fazer as substituições.

Periodicidade:

8 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 125124 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.11.2 | Rebaixamento de Teto em Madeira

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Placas ou frisos de madeira instalados abaixo da laje com a finalidade de permitir o acabamento do teto, ocultando principalmente elementos de instalação das redes de eletricidade, água, esgoto e ar-condicionado. Os forros são normalmente compostos por um fixador (que se prende ao teto), uma porta painel e um painel.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 12297 Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento, para uso geral - Medição e quantificação de defeitos - Procedimento

— ABNT NBR 16143 Preservação de madeiras - Sistema de categorias de uso

— ABNT NBR 11700 Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral - Classificação

Garantias

Forro de madeira

Manchas, lascados, arranhado e instalação na entrega

Empenamento, trincas na madeira e destacamento. 1 ano

Condições de Uso

• Sempre que for feita reposição de alguma peça, fazer a impermeabilização da madeira, para evitar possíveis problemas como rachaduras e presença de fungos;

• Água proveniente de vazamento ou de vapor gerado nos banheiros e cozinhas pode comprometer a durabilidade do forro. Manter portas e básculas abertas, sempre que possível. Ajudará na evaporação e na redução de fungos (bolor);

• A limpeza deve ser feita com o uso de pano seco ou por aspiração mecânica;

• Não é permitida a colocação de ganchos ou suportes para pendurar vasos de plantas ou outros tipos de objetos. Pela sua composição e fixação, os forros falsos não possuem resistência suficiente para esse tipo de sobrecarga.

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Sinduscon-ES| 125

Manutenção Preventiva

3.11.2.1 | Inspecionar a integridade do forro e, quando necessário, reaplicar acabamentos e substituir peças eventualmente danificadas (selecionar peças com as mesmas características).

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.11.2.2 | Inspecionar e fazer tratamento que previna a existência da presença de cupins e brocas nos ambientes.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 127126 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.11.3 | Rebaixamento em PVC

Descrição:

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Placas ou frisos de PVC instalados abaixo da laje com a finalidade de permitir o acabamento do teto, ocultando principalmente elementos de instalação das redes de eletricidade, água, esgoto e ar-condicionado. O PVC é inócuo, durável, não propagador de chama, isolador térmico, elétrico e acústico, resistente a ataque químico e bacteriológico, resistente a intempéries e corrosão, além de ser extremamente leve. Os forros são normalmente compostos por um fixador (que se prende ao teto), uma porta painel e um painel.

Normas Técnicas Pertinentes

• ABNT NBR 14371 - Forros de PVC Rígido para Instalação em Obra - Procedimento

• ABNT NBR 14285 - Perfil de PVC Rígido para Forros - Requisitos

• ABNT NBR 14293 Perfil de PVC rígido para forros- Verificação do aspecto visual

Garantias

Rebaixamento em PVC

Arranhado, manchado ou partes soltas na entrega

Defeitos de fabricação 1 ano

Condições de Uso

• Para limpeza: Utilizar somente pano macio, água e detergente doméstico;

• Em caso de necessidade de correção de problemas nas redes ocultadas, retirar o forro, iniciando pela última lâmina que está somente encaixada;

• Não forçar o forro, para evitar danos ao mesmo;

• De preferência, as luminárias devem estar fixadas na estrutura de apoio e não nas placas de PVC;

• É necessário ter cuidado com a instalação de luminárias, pois os forros podem sofrer deformações ou manchas, devido ao excesso de calor e peso. Sempre verificar se a luminária está adequada ao tipo de rebaixamento, antes de cortar o forro para fazer a instalação (principalmente a altura da luminária).

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Sinduscon-ES| 127

Manutenção Preventiva

3.11.3.1 | Inspecionar a integridade física do forro e fazer correções necessárias.

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 129128 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.12 | COBERTURAS

A função das coberturas é proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como a chuva, o vento, entre outros), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários.

As coberturas podem ser feitas com lajes impermeabilizadas, com telhados ou mista.

Os principais componentes dos telhados são:

Telhamento: constituído por telhas de diversos materiais e dimensões, tendo a função de vedação.

Engradamento: constituído geralmente por uma trama (terças, caibros e ripas) e por tesouras, oitões, pontaletes ou vigas, tendo como função a sustentação das telhas e a distribuição adequada das cargas verticais ao restante do edifício.

Sistemas de águas pluviais: constituídos geralmente por rufos, calhas, condutores verticais e acessórios, tendo como função a drenagem das águas pluviais.

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Sinduscon-ES| 129

3.12.1 | Sistema de Cobertura de Telha Cerâmica

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A telha cerâmica é um material natural, feito de argila cerâmica. É apenas um elemento da cobertura utilizado para proteção das edificações contra a ação de intempéries, tais como: chuvas, ventos ou, em alguns casos, também para finalidade estética. Seu desempenho depende conjuntamente da estrutura do telhado.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 15310 - Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa - Procedimento

Garantias

Telhamento cerâmico

Peças quebradas ou trincadas

Inclinaçãona entrega

Subcoberturas rufos e demais complementos (de ventilação, iluminação e ventilação)

Peças quebradas ou trincadas na entrega

Integridade e estanqueidade. 1 ano

Calhas coletoras de águas pluviais Integridade e estanqueidade. 5 anos

Condições de Uso

• Limpar os telhados, evitando sobrecargas e acúmulo de umidade;

• Não andar sobre as telhas. O acesso à cobertura só deverá ser feito para conservação/manutenção, realizada por equipe capacitada;

• Em geral, não se devem armazenar materiais nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

• Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos, devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos;

• Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas.

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Sinduscon-ES| 131130 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.12.1.1 | Fazer a limpeza das calhas e coletores. Quando necessário, intensificar a periodicidade, principalmente em épocas de chuva e quando houver alta incidência de sujeira (ex: árvores próximas). A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes, comprometendo assim a durabilidade das telhas.

Periodicidade:

3 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.1.2 | Devem ser feitas a limpeza e a lavagem completa dos telhados eliminando detritos, vegetação e musgos susceptíveis de provocar degradação das peças cerâmicas e verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.1.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 131

3.12.1.4 | Caso o sistema de estanqueidade fique danificado, como resultado de circunstâncias imprevistas, e daí resultem infiltrações, os estragos deverão ser imediatamente reparados.

Periodicidade:

imediatamente*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;

• Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;

• Sobrecargas não previstas, como coletores solares;

• Se não forem seguidas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas e o registro e evidência da sua realização, conforme NBR 5674, por profissional ou empresa habilitada.

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Sinduscon-ES| 133132 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.12.2 | Sistema de Cobertura de Telha Metálica

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

As telhas metálicas são produzidas a partir de bobinas de aço zincado. São utilizadas para coberturas das edificações contra a ação de intempéries, tais como: chuvas, ventos ou em alguns casos, para finalidade estética. Por ser mais leve que os outros sistemas de telhamento, representa uma diminuição do peso específico e da inclinação do telhado.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 15253 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações - Requisitos gerais

— ABNT NBR 14331 - Alumínio e suas ligas - Telhas e acessórios - Requisitos, projeto e instalação

— ABNT NBR 14513 - Telhas de aço revestido de seção ondulada - Requisitos

— ABNT NBR 14514 - Telhas de aço revestido de seção trapezoidal - Requisitos

Garantias

Telhamento metálico

Peças rasgada ou amassadas

Inclinaçãona entrega

Subcoberturas Rufos, e demais complementos (de ventilação, iluminação e ventilação)

Peças quebradas ou trincadas na entrega

integridade e estanqueidade. 1 ano

Calhas coletoras de águas pluviais integridade e estanqueidade. 5 anos

Condições de Uso

• Limpar sempre os telhados;

• Em geral, não se devem armazenar materiais nem equipamentos de instalações sobre ou sob a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que o sistema de cobertura pode suportar;

• As borrachas de vedação juntos aos parafusos de fixação das telhas devem que ser verificadas, para checar se não estão ressecadas e assim evitar infiltrações.

Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos, devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 133

Manutenção Preventiva

3.12.2.1 | Fazer a limpeza das calhas e coletores. Quando necessário, intensificar a periodicidade, principalmente em épocas de chuva e quando houver alta incidência de sujeira (ex: árvores próximas). A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes, comprometendo assim a durabilidade das telhas.

Periodicidade:

3 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.2.2 | Deve se feita a limpeza e lavagem completa dos telhados eliminando detritos, vegetação e outros objetos que podem deteriorar a cobertura.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.2.3 | Verificação da integridade física das telhas, se há peças danificadas, substituição das mesmas, caso necessário.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.2.4 | Inspecionar, referencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas e sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Page 134: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 135134 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;

• Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;

• Sobrecargas não previstas, como coletores solares;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 135: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 135

3.12.3 | Sistema de Cobertura em Telha de Fibrocimento

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A telha de fibrocimento é produzida a partir do material obtido da mistura de água, cimento Portland e fibras. É um elemento da cobertura utilizado para proteção das edificações contra a ação de intempéries, tais como chuvas, ventos ou, em alguns casos, também para finalidade estética. Seu desempenho depende conjuntamente da estrutura do telhado.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5639:2012 - Emprego de chapas estruturais de cimento-amianto

— ABNT NBR 15210-1 - Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios - Parte 1: Classificação e requisitos

— ABNT NBR 7581-1 - Telha ondulada de fibrocimento - Parte 1: Classificação e requisitos

— ABNT NBR 7581-3:2012 - Telha ondulada de fibrocimento - Parte 3: Padronização

— ABNT NBR 8055 - Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento - Dimensões e tipos - Padronização;

— ABNT NBR 7196:2012 - Folha de telha ondulada de fibrocimento — Procedimento

— ABNT NBR 8055:1985 - Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento - Dimensões e tipos - Padronização

— NBR 15498 - Placa plana cimentícia sem amianto - Requisitos e métodos de ensaio

Garantias

Telhamento em fibrocimento

Peças quebradas ou trincadas

Inclinaçãona entrega

Subcoberturas rufos, e demais complementos (de ventilação, iluminação e ventilação)

Peças quebradas ou trincadas na entrega

integridade e estanqueidade. 1 ano

Calhas coletoras de águas pluviais integridade e estanqueidade. 5 anos

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Sinduscon-ES| 137136 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Uso

• Limpar os telhados, evitando sobrecargas e acúmulo de umidade, utilizando jato leve de água. Jamais utilize escovas ou palhas de aço;

• Em geral, não se devem armazenar materiais nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

• Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado, para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos, devem ser respeitados os caminhos e condições de passagem previstos em projetos.

Manutenção Preventiva

3.12.3.1 | Fazer a limpeza das calhas e coletores. Quando necessário, intensificar a periodicidade, principalmente em épocas de chuva e quando houver alta incidência de sujeira (ex.: árvores próximas). A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes, comprometendo assim a durabilidade das telhas.

Periodicidade:

3 meses

*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.3.2 | Deve se feita a limpeza e lavagem completa dos telhados eliminando detritos, vegetação e outros objetos que podem deteriorar a cobertura. Verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.3.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas e sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 137

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.3.4 | No caso de o sistema de estanqueidade ficar danificado, como resultado de circunstâncias imprevistas e dai resultem infiltrações, os estragos deverão ser imediatamente reparados.

Periodicidade:

Imediatamente *Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;

• Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;

• Sobrecargas não previstas, como coletores solares;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 139138 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.12.4 | Sistema de Cobertura em Telha de Concreto

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A telha de concreto é produzida em areia e cimento. É um elemento da cobertura utilizado para proteção das edificações contra a ação de intempéries, tais como chuvas, ventos ou, em alguns casos, também para finalidade estética. Seu desempenho depende conjuntamente da estrutura do telhado.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 13858-2 - Telhas de concreto - Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 13858-1 - Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados

Garantias

Telhamento em concreto

Peças quebradas ou trincadas

Inclinaçãona entrega

Subcoberturas Rufos, e demais complementos (de ventilação, iluminação e ventilação)

Peças quebradas ou trincadas na entrega

integridade e estanqueidade. 1 ano

Calhas coletoras de águas pluviais integridade e estanqueidade. 5 anos

Condições de Uso

• Limpar os telhados, evitando sobrecargas e acúmulo de umidade;

• Em geral, não se devem armazenar materiais nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-se-á comprovar que o peso desses não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

• Não pintar as telhas pois podem alterar suas propriedades térmicas;

• Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado, para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos, devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos;

• Não andar sobre as telhas. O acesso à cobertura só deverá ser feito para conservação/manutenção realizada por equipe capacitada.

Page 139: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 139

Manutenção Preventiva

3.12.4.1 | Fazer a limpeza das calhas e coletores. Quando necessário, intensificar a periodicidade, principalmente em épocas de chuvas e quando houver alta incidência de sujeira (ex: árvores próximas). A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes, comprometendo assim a durabilidade das telhas.

Periodicidade:

3 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.4.2 | Devem ser feitas a limpeza e a lavagem completa dos telhados, eliminando detritos, vegetação e outros objetos que podem deteriorar a cobertura. Verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.12.4.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas e sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 140: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 141140 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.12.4.4 | Caso o sistema de estanqueidade ficar danificado, como resultado de circunstâncias imprevistas, e daí resultem infiltrações, os estragos deverão ser imediatamente reparados.

Periodicidade:

imediatamente*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;

• Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;

• Sobrecargas não previstas, como coletores solares;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 141

3.12.5 | Engradamento de Madeira

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação às diferentes coberturas. As peças componentes de um engradamento dependem do tipo de telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento.

A madeira é um material higroscópico. Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na Natureza. A essas características negativas acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e a cupins.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material.

A madeira, por ser um material natural poderá apresentar variações na cor e formato dos veios. Inclusive pode haver alteração de tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que ficam sob móveis e tapetes e não recebem a luz. Portanto, entenda essas alterações pelo aspecto da nobreza do material.

Garantias

Engradamento de madeira

Peças quebradas ou trincadas na entrega

Segurança e integridade; 5 anos

Condições de uso

• Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento.

Manutenção Preventiva

3.12.5.1 | Em caso do uso da estrutura de madeira, deve ser feita a inspeção para verificar a integridade física da mesma, e a presença de cupins e brocas. Atenção na verificação das ligações entre as peças (parafusadas, pregadas, coladas ou por encaixe).

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 143142 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Perda da Garantia

• Sobrecargas não previstas, como coletores solares;

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 143

3.12.6 | Engradamento Metálico

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação às diferentes coberturas. As peças componentes de um engradamento dependem do tipo de telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15253 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações - Requisitos gerais

— ABNT NBR 14331 - Alumínio e suas ligas - Telhas e acessórios - Requisitos, projeto e instalação

Garantias

Engradamento metálico

Peças quebradas ou trincadas na entrega

Segurança e integridade 5 anos

Condições de Uso

• Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento;

• Para ajustes, usar chaves em parafuso, porca ou similar correspondentes, para evitar o desgaste da proteção anti-corrosiva.

Manutenção Preventiva

3.12.6.1 | Verificação da integridade da estrutura, das ligações soldadas da estrutura e do nível de corrosão de todos os materiais metálicos.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 145144 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.13 | IMPERMEABILIZAÇÃO

3.13.1 | Áreas Internas e Externas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A impermeabilização é o tratamento dado em partes ou componentes da construção, para garantir a estanqueidade da mesma, impedindo a passagem indesejável de fluidos (líquidos, gases e vapores). Existem vários tipos de materiais empregados nas impermeabilizações, tais como asfálticos, argamassas poliméricas, resinas acrílicas termoplásticas, membranas acrílicas etc.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 9685 - Emulsão asfáltica para impermeabilização — ABNT NBR 9686 - Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação na impermeabilização

— ABNT NBR 9910 - Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de polímeros - Características de desempenho

— ABNT NBR 9690 - Impermeabilização - mantas de cloreto de polivilina (PVC)

— ABNT NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto — ABNT NBR 11797 - Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) para impermeabilização - Especificação

— ABNT NBR 11905 - Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros - Especificação

— ABNT NBR 13121 - Asfalto elastomérico para impermeabilização — ABNT NBR 13321 - Membrana acrílica para impermeabilização — ABNT NBR 13724 - Membrana asfática para impermeabilização com estrutura aplicada a quente

— ABNT NBR 15352 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização

— ABNT NBR 15414 - Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização

— ABNT NBR 8521 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização - Especificação

— ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização — ABNT NBR 9952 - Manta asfáltica para impermeabilização — ABNT NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermeabilização – Especificação

— ABNT NBR 9228 - Feltros asfálticos para impermeabilização – Especificação

— ABNT NBR 9229 - Mantas de butil para impermeabilização – Especificação — ABNT NBR 13724 - Membrana asfáltica para impermeabilização com estrutura moldada a quente

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Sinduscon-ES| 145

Garantias

Impermeabilização Estanqueidade 5 anos

Condições de Uso

• Não poderão sofrer qualquer tipo de modificação ou perfuração em superfícies sob as quais tenha sido aplicada a impermeabilização;

• Evitar o aquecimento não previsto;

• Não permitir que se introduzam objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação;

• Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com os materiais e sistemas diferentes do aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema;

• Utilizar lavagem a seco para o piso dos subsolos. As lavagens com mangueiras devem ser evitadas. Caso seja utilizada, sempre puxar a água para o ralo o mais rápido possível, evitando empoçamentos;

• Manter o nível de terra no mínimo a 10 cm da borda, para evitar infiltrações indesejáveis;

• Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, deve-se solicitar a presença de uma empresa especializada em impermeabilização;

• Lavar os reservatórios com produtos de limpeza e materiais adequados, mantendo a caixa vazia somente o tempo necessário para limpeza. Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos nem ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que esta lavagem seja feita por empresa especializada;

• Evite atacar a impermeabilização. Não use elementos derivados do petróleo, soda cáustica e ácidos. No caso de jardineiras, evite plantas que tenham raízes que possam afetar a impermeabilização ou entupir os ralos. Ao movimentar a terra, evite a utilização de ferramentas ou objetos contundentes/pontiagudos.

Manutenção Preventiva

3.13.1.1 | Inspeção visual, buscando identificar a presença de infiltração nos rejuntamentos dos pisos, paredes, soleira, ralos e peças sanitárias, entre outros, pois, através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água.

Periodicidade:

1 ano *Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

UsuárioObservações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 147146 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.13.1.2 | Inspecionar a instalação de antenas, hastes de para-raios, equipamentos de playground, pontes etc., sobre áreas impermeabilizadas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.13.1.3 | Verificar presença de carbonatação e fungos.

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 147

3.14 | PAVIMENTAÇÃO EXTERNA

3.14.1 | Asfalto

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O revestimento asfáltico é definido como a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizando o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). Os tipos de asfalto para construção civil são encontrados em forma líquida ou em semissólidos na Natureza, sendo um material caracterizado por sua alta viscosidade, sua cor negra e aparência pegajosa.

Asfalto: material cimentante, preto, sólido ou semissólido, que se liquefaz quando aquecido, composto de betume e alguns outros metais.

Garantias

Pavimentação asfáltica

Trincas, afundamentos, corrugações e ondulações transversais, buracos

na entrega

Condições de Uso

• Proibida a passagem de veículos de carga. Verificar em projeto se há áreas específicas onde é permitido o tráfego desses veículos;

• Não utilizar máquina de alta pressão para limpeza;

• Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos (ácidos etc.).

Manutenção Preventiva

3.14.1.1 | Necessário observar a integridade do pavimento asfáltico, fazendo, quando necessário, atividades de manutenção que consistem geralmente na execução de remendos, selagem de trincas ou aplicação de capas selantes.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 148: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 149148 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 149: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 149

3.14.2 | Piso Intertravado

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Blocos modulares pré-moldados em concreto, com diversas formas e cores, que são justapostos e se mantêm fixos por conta do atrito da área lateral das peças em relação às outras, formando o piso.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15953 – Pavimento Intertravado com peças de concreto

— ABNT NBR 9781 – Peças de concreto para pavimentação

Garantias

Pavimentação com bloco intertravado

Trincas, desagregação, fissuração, destacamento na entrega

desgaste excessivo 2 anos

Condições de uso

• Proibida a passagem de veículos de carga. Verificar em projeto se há áreas específicas onde é permitido o tráfego desses veículos;

• Não utilizar máquina de alta pressão para limpeza;

• Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos (ácidos etc.).

Manutenção Preventiva

3.14.2.1 | Verificar a integridade física do piso intertravado e suas juntas. Caso haja peças quebradas, faça o reparo retornando às condições originais do pavimento, com especial atenção à compactação de cada camada, menos da camada de assentamento.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 151150 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.14.2.2 | Reposição periódica do material de preenchimento de juntas

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 151: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 151

3.15 | APARELHOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS

3.15.1 | Bancada em Rochas Ornamentais

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação e informar qual a carga máxima que a bancada suporta.

As bancadas são superfícies horizontais, neste caso em rochas ornamentais, onde são fixadas as cubas e torneiras, e podem ser utilizadas como local de trabalho geralmente em áreas molhadas e molháveis. Podem ser fixadas diretamente na vedação vertical, através de chumbação (embutimento) ou apoiadas em peças metálicas tipo mão-francesa ou similar.

As rochas ornamentais e de revestimento: também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por meio de esquadrejamento, polimento, lustro etc, além do efeito decorativo, visam a proteger os ambientes e a aumentar seu desempenho contra umidade e inflitração de água, facilitando a limpeza, além de tornar o ambiente mais higiênico. As diferenças de tonalidade e desenho também são características desses tipos de revestimento, por serem um produto natural. Outra propriedade do material é a porosidade, não sendo, portanto, totalmente estanque.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15844 - Rochas para revestimento – Requisitos para granitos — ABNT NBR 15012 - Terminologia — ABNT NBR 12766 Determinação da massa específica aparente, porosidade aparente e absorção d’água aparente

Garantias

Bancadas em rochas ornamentais

Quebrada, trincada, nivelada e manchada na entrega

Descolamento dos componentes (acabamentos, rodabancas e guarnições)

1 ano

Fixação da bancada 3 anos

Condições de Uso

• Não usar detergentes corrosivos, sapólios ou similares, porque atacam sua superfície ocasionando a perda de brilho. Não cortar alimentos gerais, não usar vinagre, óleo, vinho, sucos com corantes, limão,

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Sinduscon-ES| 153152 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

manteiga e entre outros produtos sobre a superfície, pois podem causar manchas nas pedras. Nunca apoiar latas ou outros metais por longo tempo sobre a bancada, para evitar ferrugem e danos à bancada;

• Evite apoiar objetos pesados sobre as bancadas, pois elas não estão dimensionadas para sobrecargas, podendo trincar ou quebrar, ocasionando ferimentos graves;

• Não devem ser retirados elementos de apoio (mão-francesa, coluna do tanque etc.). Sua falta, pode ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;

• Não usar as bancadas como local de apoio para subir, sentar ou pendurar adultos e crianças;

• Ao instalar armário sob a bancada, atenção para evitar esbarrões ou forçar o tubo de esgoto e o sifão.

Manutenção Preventiva

3.15.1.1 | Verificar a integridade, observando as condições de instalação (apoios e fixação das bancadas). Calafetar o rejunte de instalação quando necessário.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 153

3.15.2 | Louças Sanitárias

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

As louças sanitárias compreendem bacias sanitárias, bidês, lavatórios, mictórios, tanques. São fabricadas em cerâmica e recebem na sua superfície visível uma camada de esmalte cerâmico.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15097 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios

— ABNT NBR 15097-2 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Parte 2: Procedimento para instalação

— ABNT NBR 11778 - Aparelhos sanitários de material plástico - Especificação — ABNT NBR 11990 - Aparelhos sanitários de material plástico - Verificação das características físicas, químicas e de acabamento

Garantias

Louças

Manchas, peças quebradas, trincas, riscos na entrega

Equipamentos 1 ano

Fixação 3 anos

Condições de Uso

• Para limpeza das louças sanitárias, usar água, sabão e detergentes não agressivos. Não utilizar esponjas de aço, apenas esponjas macias;

• Não utilize quaisquer aparelhos sanitários como ponto de apoio, pois eles podem trincar ou quebrar ocasionando ferimentos graves;

• Não jogue nos vasos sanitários e pias, quaisquer objetos que possam causar entupimento, entre eles: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, preservativos etc.

Nunca permitir que pessoas fiquem

em pé sobre vasos sanitários ou bancas (para

lavagem de azulejos ou substituição

de lâmpadas, por exemplo), que crianças

dependurem nas extremidades de

lavatórios e tanques de lavar roupa

nem empilhamento excessivo de pratos

e panelas sobre pias de lavar louça, pois esses utensílios

podem trincar ou quebrar, ocasionando

ferimentos graves.

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Sinduscon-ES| 155154 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.15.2.1 | Inspecionar e completar o rejuntamento (aparelho com o piso e aparelho com parede), periodicamente ou quando apresentar alguma falha.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.2.2 | Verificar integridade e fixação dos aparelhos.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 155

3.15.3 | Caixas de Descarga e Válvulas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A caixa de descarga é um reservatório de água para ser usado na descarga de fluidos com sólidos em suspensão, líquidos ou gases do vaso sanitário, cujo registro de controle do fluxo de água está integrado a ela.

A válvula sanitária é um registro que controla o fluxo de água contido na tubulação de água para a descarga do vaso sanitário.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15491 - Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15857 - Válvula de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio

Garantias

Caixas de descarga e válvulas

Quebrados, trincados, manchados, regulagem, funcionamento

na entrega

Equipamentos 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• Tanto para materiais plásticos quanto cerâmicos, recomenda-se a limpeza somente com um pano macio, com água e sabão neutro ou detergente doméstico. Evitar contato com produtos abrasivos e esponjas de aço;

• A caixa de descarga acoplada não pode servir de apoio ao usuário (não resiste a esforços ou impactos). Para dar descarga, basta pressionar levemente o botão. Não se deve mantê-lo acionado até esvaziar a caixa;

• Nunca suba ou se apoie nos vasos sanitários, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos graves. Tome cuidados especiais com crianças;

• Não jogue nos vasos sanitários, quaisquer objetos que possam causar entupimento, entre eles: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, preservativos, etc.

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Sinduscon-ES| 157156 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.15.3.1 | Verificar a integridade, a estanqueidade e a regulagem do sistema, corrigindo-o se necessário.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.3.2 | No caso de bacias sanitárias com caixa acoplada, limpar o reservatório de água.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.3.3 | Inspecionar e completar o rejuntamento (aparelho com o piso e aparelho com parede) a cada ano, ou quando aparecer alguma falha;

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 157

3.15.4 | Metais Sanitários

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Os metais sanitários compreendem pertences e acessórios que compõem os aparelhos sanitários.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 15423 - Válvulas de escoamento - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15491 - Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 15857 - Válvula de descarga para limpeza de bacias sanitárias — Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14162 - Aparelhos sanitários – Sifão – Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 14011 - Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas - Requisitos

Garantias

Metais

Fissuras, riscos, manchas, vedação e funcionamento na entrega

Equipamentos 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• Durante o manuseio de torneiras e registros, não se deve forçá-los, pois isso pode danificar as suas vedações internas e provocar vazamentos;

• Nunca deve ser usado qualquer tipo de palha ou esponja de aço e produtos abrasivos ou à base de soda cáustica para a limpeza;

• Não utilizar torneiras ou registros como apoio ou cabide;

• Evitar batidas nos tubos flexíveis que alimentam os lavatórios e as caixas acopladas dos vasos sanitários;

• Proceda periodicamente à limpeza dos aeradores (bicos removíveis) das torneiras, pois é comum o acúmulo de resíduos provenientes da própria água.

• O sifão geralmente pode ser desentupido por bombeamento ou outro dispositivo pressurizador. Sifões metálicos ou de plástico,

Quando da colocação do boxe nos banheiros (da sua unidade), metais sanitários de apoio (porta-papel, toalheiros, saboneteiras), gabinetes das pias ou armários de cozinha, atentar para os desenhos e esquemas de cada parede contendo instalações hidráulicas, para que não sejam danificadas

!ATENÇÃO

Por longos períodos sem utilização das áreas molhadas, deve-se sempre manter os registros fechados;

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Sinduscon-ES| 159158 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

do tipo P ou garrafa possuem acesso para limpeza de suas partes interiores. Os ramais de descarga desses aparelhos podem ser desentupidos pela introdução de haste flexível na tubulação.

Manutenção Preventiva

3.15.4.1 | Verificar o funcionamento e a integridade

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.4.2 | Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.4.3 | Substituir os vedantes das torneiras, misturadores e registros de pressão

Periodicidade:

Verificar com o fabricante *Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Deve-se proceder à limpeza dos

metais sanitários ou ferragens apenas

com um pano úmido, pois qualquer

produto químico pode acarretar remoção

de película protetora, ocasionando a

sua oxidação

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 159

3.15.5 | Cubas Metálicas em Aço Inox

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Cubas ou tanques em aço inox são utilizados geralmente em cozinhas e áreas de serviço, por apresentarem propriedades resistentes à corrosão comum nesses locais.

Os aços inoxidáveis são, basicamente, ligas de ferro-cromo. Outros metais atuam como elementos de liga, mas o cromo é o mais importante. Sua presença é indispensável para conferir a resistência desejada à corrosão . São aços onde não ocorre oxidação em ambientes normais. Suas características de resistência são obtidas graças à formação de um óxido protetor que impede o contato do metal base com a atmosfera agressiva.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR NM 133 - Aços inoxidáveis - Classificação, designação e composição química

— ABNT NBR 5601 - Aços inoxidáveis — Classificação por composição química

Garantias

Cubas Aço Inox

Riscos, furos, amassamentos, manchas e vedação

na entrega

Equipamentos (oxidação) 1 ano

Instalação (descolamento) 3 anos

Condições de Uso

• Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba de inox das pias de cozinha;

• Evitar o acúmulo de louças dentro da cuba, pois o excesso de peso pode ocasionar o rompimento de sua fixação na bancada;

• A limpeza deve ser feita com água morna, detergentes suaves e neutros, aplicados com um pano macio ou uma esponja de nylon. Depois basta enxaguar, com bastante água, e secar com um pano macio. A secagem é importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do produto, que periodicamente pode ser limpo com polidores para metais;

• Para preservar as características do aço inox, deve-se evitar o uso de ácidos

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Sinduscon-ES| 161160 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

e produtos químicos, tais como, ácido muriático, removedores de tintas e similares, os quais danificam a superfície do aço inox e, portanto devem ser evitados. Saponáceos abrasivos não devem ser utilizados mesmo em casos extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço inox.

Manutenção Preventiva

3.15.5.1 | Verificar o funcionamento e a integridade

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 161

3.15.6 | Ralos, Caixas Sifonadas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O ralo pode ser definido como a saída da água das pias, de um cômodo (banheiro, cozinha etc.), ou de uma área externa (quintal etc.). Em geral os ralos são extremidades de canos conectados à rede de esgotos ou de drenagem. Tais extremidades em geral também se apresentam protegidas por tampas permeáveis (proteção, na forma grade, de orifícios ou frestas), de modo a impedir a entrada de detritos que as entupam.

Garantias

Ralos e Caixas Sifonadas

Quebrados, amassados, oxidados, limpeza (entupimento)

na entrega

Equipamentos (oxidação, falta do sifonamento) 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• Não jogue gordura, resíduos sólidos ou quaisquer objetos nos ralos que possam causar entupimento, tais como: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, preservativos, etc;

• Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos, podem ocasionar mau cheiro, por causa da ausência de água nos ralos e sifões. Para eliminar esse problema, jogar dois copos de água pelo ralo, para que o fecho hídrico volte a ser preenchido e volte a funcionar;

• Em caso de entupimento de canalização, chame um técnico. Evite a introdução de objetos rígidos para tentar o desentupimento;

• Na limpeza de ralos, sifões, engates e prumadas de esgoto, não usar ácidos ou produtos cáusticos, água quente ou produtos que produzam alta temperatura, hastes ou arames não apropriados, porque podem danificar as peças de PVC.

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Sinduscon-ES| 163162 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.15.6.1 | Fazer a limpeza retirando a tampa do ralo e retirando o material acumulado.

Periodicidade:

3 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.15.6.2 | Verificar o funcionamento e integridade dos ralos.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 163

Após a limpeza e a manutenção periódica, refazer a vedação das tampas, conforme entregue pela construtora, para evitar mau cheiro e penetração de insetos, roedores e águas de limpeza e pluviais

3.15.7 | Caixa de Gordura e Inspeção

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A caixa de gordura é um sistema de retenção de gordura e sólidos provindos da pia de cozinha e da máquina de lavar louças. Tem como principal função evitar o entupimento da rede pública, pois funciona como uma espécie de filtro, retendo resíduos contidos na água.

Na caixa de gordura, realiza-se uma pré-sedimentação, eliminando parte da gordura misturada a àquelas águas.

Caixa de Inspeção serve para inspecionar e reparar eventuais entupimentos da canalização e para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento.

Normas Técnicas Pertinentes — ABNT NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

Garantias

Caixa de Gordura

e Inspeção

Peças quebradas e vedação da tampa na entrega

Integridade e estanqueidade 5 anos

Condições de Uso

• Não é permitida a instalação de triturador, pois pode causar entupimento nas tubulações;

• Não jogue, nos ralos, gordura, resíduos sólidos ou restos de comida, que possam causar entupimento das tubulações.

Conforme Anexo F da NBR 8160 - Procedimentos e cuidados a serem tomados na manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário:

• Quando tampas de dispositivos de acesso forem removidas, recomenda-se proceder a avaliação das peças e componentes de vedação e, caso necessário, a substituição, antes do fechamento das tampas.

• Devidas precauções devem ser observadas quando se utilizem métodos de desentupimento que envolvam ar ou água à pressão elevada (mecanizados), pois podem danificar partes da instalação. Devem ser operados somente por pessoal treinado e habilitado.

• As varas ou arames utilizados para desentupimento manual de tubulações

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 165164 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

devem ser suficientemente flexíveis para passar através das tubulações sem danificar as superfícies internas dos tubos e qualquer outra peça do sistema predial de esgoto. Esse método é adequado para tubos a partir de DN 75 pois é necessária certa flexibilidade na introdução da haste na tubulação.

• A raspagem pode ser realizada em tubulações a partir de DN 100 quando sua seção interna encontra-se muito diminuída devido a incrustações (gordura, precipitado e outros). Deve-se observar o tipo de material constituinte das tubulações, antes de realizar a raspagem, de forma a evitar danos às mesmas.

• A limpeza química consiste no derramamento, para o interior das tubulações, de substâncias químicas que reajam com a matéria acumulada na obstrução. Esse método deve ser utilizado criteriosamente pois pode causar danos tanto ao operador quanto às tubulações.

• O sifão geralmente pode ser desentupido por bombeamento ou outro dispositivo pressurizador. Sifões metálicos ou de plástico, do tipo P ou garrafa possuem acesso para limpeza de suas partes interiores. Os ramais de descarga desses aparelhos podem ser desentupidos pela introdução de haste flexível na tubulação.

• Quando da renovação de pintura identificadora do sistema predial de esgoto, recomenda-se manter a mesma tonalidade utilizada para o resto do sistema. As tubulações aparentes do sistema predial de esgoto sanitário devem ser repintadas conforme a NBR 6493;

• Cabe às firmas especializadas dar o destino final ao lodo extraído das CIs (Caixas de Inspeção) e CG’s (Caixas de Gordura).

Manutenção Preventiva

3.15.7.1 | Retirar a tampa, limpar toda a caixa, retirando o material acumulado. Se necessário fazer a desobstrução de tubos e coletores com jato de água.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 165

3.15.8 | Banheira de Hidromassagem/SPA

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

serve Equipamento destinado ao banho de imersão, dotado de sistema motobomba, aquecedor e bicos ejetores, que succiona, aquece e pressuriza a água da banheira, lançando jato submerso para seu interior.

Normas Técnicas Pertinentes — ABNT NBR 15423 - Válvulas de escoamento - Requisitos e métodos de ensaio

Garantias

Banheira de hidromassagem

Peças quebradas, riscada na entrega

Instalação e estanqueidade 1 ano

Defeitos de fabricação comprovados pelo fabricante

pelo fabricante

Condições de Uso

• Limpar, com produto neutro, a superfície da banheira, com pano umedecido ou esponja macia. Não utilizar palha de aço ou produtos abrasivos como ácidos ou solventes, pois podem danificar a superfície;

• Encher a banheira, com água morna, colocar duas colheres de detergente e colocá-la para funcionar durante 5 minutos, para limpeza;

• Verificar se a grade de sucção está limpa. Se necessário, remover para limpeza e recolocar imediatamente;

• Não ligar a bomba de circulação de água sem que os bicos ejetores e de retorno estejam submersos;

• Não subir na banheira de hidromassagem/SPA com calçado de sola abrasiva ou apoiar escada e outros objetos sobre ela. O dano poderá ser irreversível.

Não utilizar aparelhos elétricos, telefônicos ou

eletrônicos dentro ou nas proximidades da banheira,

quando esta estiver com água, pois pode ocorrer

risco de morte

Se houver necessidade de substituir os Dispositivos

de Sucção ou a bomba, assegure-se de sua

adequação. Nunca utilize a banheira ou SPA se a

tampa de algum dispositivo estiver danificada ou

ausente. Não substitua qualquer dispositivo de

sucção por um de menor capacidade de vazão

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Sinduscon-ES| 167166 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.15.8.1 | Limpar e fazer manutenção conforme instrução do fabricante

Periodicidade:

Conforme fabricante*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Uso de produtos de limpeza, óleos ou produtos químicos impróprios (abrasivos, solventes, corrosivos etc.);

• Operação sem a mínima quantidade de água recomendada ou com água em temperatura inadequada.

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Segurança

• A temperatura da água nunca deve exceder 40 °C. Temperaturas entre 38 °C e 40 °C são consideradas seguras para adultos saudáveis. Temperaturas mais baixas são recomendadas para crianças pequenas ou para permanência no banho de imersão além de 10 minutos;

• O consumo de álcool, drogas e alguns medicamentos, antes ou durante o uso da banheira de hidromassagem/SPA pode ter graves consequências. Consulte sempre seu médico quanto aos efeitos dos remédios que estiver utilizando e o uso da banheira de hidromassagem/ SPA, pois alguns podem produzir sonolência, alteração do débito cardíaco, da pressão sanguínea e da circulação;

• Pessoas com doenças infecciosas não devem utilizar a banheira de hidromassagem/ SPA;

• Tome cuidado ao entrar ou sair da banheira de hidromassagem/SPA, para evitar acidentes. Entre e saia lentamente. As superfícies molhadas podem ser muito escorregadias;

• Limite a permanência na banheira de hidromassagem/SPA a um período de tempo razoável. Longas exposições a altas temperaturas podem elevar a temperatura corpórea (hipertermia). Sintomas podem incluir tontura, náusea, desmaio, sonolência e perda de atenção, havendo risco de afogamento;

No caso de SPA

Filtrar a água pelo menos 2 horas por dia.

Manter o teor de cloro residual livre entre

1,5 e 3,0 PPM.

Manter o pH entre 7,2 e 7,6.

Manter a alcalinidade total entre 80

e 150 ppm.

Não utilize o SPA se o teor de cloro

residual livre estiver acima de 5,0 PPM.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 167

3.16 | INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes em shafts ou embutidos nas paredes, destinados ao transporte, disposição e/ou controle de fluxo de fluidos (fluidos sólidos em suspensão, líquidos, vapores ou gases) em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT.

O sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações destinadas a propiciar a coleta, o afastamento, o acondicionamento (tratamento, quando necessário) e uma disposição final sanitariamente adequada para as águas servidas de uma edificação ou comunidade.

Esta é uma das partes do imóvel que requer maiores cuidados de manutenção, pois o seu mau uso pode acarretar entupimentos e outras avarias de difícil e custoso reparo.

Leia com atenção as recomendações para sua conservação e transmita-as às demais pessoas usuárias do imóvel.

3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Origem: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da empresa concessionária dos serviços

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Sinduscon-ES| 169168 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

públicos (CESAN) de fornecimento de água potável;

Medição e Consumo: no ponto de origem, passando pelo hidrômetro (no térreo), a concessionária (CESAN) efetua a medição do consumo total.

Reservatório (caixas d’água): do hidrômetro geral, segue para o reservatório inferior, e dali a água é recalcada para o reservatório superior. O bombeamento é controlado por um sistema eletromecânico;

Distribuição: do reservatório superior, as tubulações seguem para o barrilete. Após o barrilete, alimentam os andares inferiores, quando se denominam prumadas de água fria. Nos andares dos pavimentos tipo, as prumadas sofrem derivações para o abastecimento das unidades individuais. Em cada pavimento, nos halls dos elevadores, foi instalado local próprio para, caso seja de interesse do proprietário, a instalação de hidrômetro individual, possibilitando melhor controle do seu consumo.

Subsistema de apoio

a) Sistema de extravasor que, no caso de falha do sistema de controle do nível máximo dos reservatórios, conduz o fluxo de transbordo para o extravasor, desaguando no pavimento cobertura;

b) Sistema de limpeza das caixas, que é utilizado para o esvaziamento das caixas para limpeza ou manutenção.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 6493 - Emprego de cores para identificação de tubulações — ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria — ABNT NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente

— ABNT NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário

— ABNT NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

— ABNT NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento — ABNT NBR 14486 - Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário - Projeto de redes coletoras com tubos de PVC

— ABNT NBR 10569 - Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor de esgoto sanitário - Tipos e dimensões - Padronização

— ABNT NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário - Tipos e dimensões - Padronização

Os recursos naturais de transformação da água

potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo,

a água deve ser manipulada com racionalidade,

precaução e parcimônia.

Artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos da Água

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Sinduscon-ES| 169

Garantias

Equipamentos

Bomba, boia, hidrômetro, válvulas.

Vazamentos, peças quebradas na entrega

Funcionamento 1 ano

Instalação 3 anos

Colunas de agua fria, colunas de agua quente, tubos de queda de esgoto.

Vazamentos, peças quebradas na entrega

Integridade e estanqueidade 5 anos

Condições de Uso

• Antes de executar qualquer perfuração nas paredes, consulte os As-built (disponíveis no final deste Manual), para evitar danos na parte hidrossanitária. Para pendurar algum acessório, faça uso de furadeira e de buchas com parafusos, que devem ser colocados preferencialmente nas juntas dos azulejos;

• Verificar se as tampas das caixas d´água estão bem vedadas e presas;

• Estando o imóvel há muito tempo sem uso, convém jogar água limpa nas caixas sifonadas e sifões, para evitar o mau cheiro proveniente de água parada;

• Para prevenir entupimentos ou mesmo desentupir pias e lavatórios, use apenas o desentupidor de borracha. Nunca use materiais à base de soda cáustica, arames, hastes rígidas ou ferramentas não apropriadas. Caso não consiga resultado, chame um profissional ou empresa especializada. É importante proceder à limpeza periódica de todos os ralos, caixas sifonadas e sifões das pias;

• Não utilizar água com temperatura acima de 80º C;

• Não apertar em demasia os registros e torneiras;

• Não pendurar baldes, plantas ou outro objeto nos registros, torneiras e tubos de chuveiro.

Instruções para limpeza periódica dos reservatórios estão no

“Limpeza do Reservatório de Água” na página

272 deste Manual

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Sinduscon-ES| 171170 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.16.1.1 | Deverá ser efetuada a limpeza dos reservatórios, por empresa especializada, periodicamente ou quando ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede pública (recomenda-se o máximo de cuidado para não danificar a manta impermeabilizante). Verificar se as tampas das caixas d´água estão bem vedadas e presas. Ver instruções no item “4.3 | Limpeza do Reservatório de Água” na página 272 deste Manual.

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.16.1.2 | Verificar e desobstruir, periodicamente ou quando necessário, os ralos e drenos de piso das áreas comuns, principalmente da tampa da caixa d’água e laje da cobertura. Inspecionar, limpar e regular as torneiras boias. Inspecionar a válvula redutora de pressão e fazer a regulagem.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.16.1.3 | Verificar o interruptor boia, caso apresente qualquer irregularidade, substituir.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 171

3.16.1.4 | Verificar funcionamento das bombas de recalque (de água potável, incêndio, de esgoto ou de águas pluviais) e das submersas (esgoto e águas pluviais). Imprescindível o condomínio firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para as corretas manutenção e eficiência de operação do sistema.

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.16.1.5 | Verificar eventuais vazamentos.

Periodicidade:

Diariamente*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 173172 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.16.2 | Sistema Sanitário - ETE e ETAC

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

ETAC (Estação de Tratamento de Água Cinza: O reúso de águas cinzas aplicado para fins não potáveis vem ao encontro das premissas de sustentabilidade e do conceito de conservação de água. Edifícios com esta concepção podem

reduzir até 30% o consumo de água potável e poluir menos o meio ambiente. As águas cinzas, quando devidamente tratadas, podem ser utilizadas para consumo não potável em edificações, como em descarga de vaso sanitário, lavagem de pisos e pátios, irrigação de jardins, e usos ornamentais, como espelhos d’água e chafarizes, desde que sua utilização não proporcione riscos à saúde de usuários.

A ETAC é uma estação compacta que pode ser inserida em pequenas áreas que não prejudiquem a funcionalidade da edificação. O tratamento remove biologicamente matéria orgânica e inativa quimicamente os microrganismos patogênicos. Possui um sistema de controle semi-automático (mecanização moderada). Após o

tratamento, a água de reúso é bombeada para um reservatório específico, situado no pavimento mais elevado da edificação.

Figura 15 | Esquema do fluxo do tratamento

Figura 17 | Estação de tratamento de água cinza

Quando a rega do jardim for feita

com água de reúso aproveitada após

tratamento, as torneiras para este fim,

deverão ser de uso restrito. Sua manopla deverá ficar em poder

de responsável, evitando que crianças

ou desavisados utilizem a água para

outras finalidades;

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 173

ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) é a unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário que através de processos físicos, químicos ou biológicos remove as cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental. As Estações de Tratamento de Esgoto objetivam reproduzir, em um menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de decompor naturalmente a matéria orgânica. O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte sólida e no tratamento de cada uma delas, separadamente, através de processos físicos, químicos ou biológicos removendo as cargas poluentes do esgoto. O objetivo é reduzir a carga poluidora, de modo que elas possam ser dispostas adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

Figura 16 | Esquema funcional do Sistema de tratamento de esgoto

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário

— ABNT NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

— ABNT NBR 14486 - Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário - Projeto de redes coletoras com tubos de PVC

— ABNT NBR 10569 - Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor de esgoto sanitário - Tipos e dimensões - Padronização

— ABNT NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário - Tipos e dimensões - Padronização

— ABNT NBR 13969 - Tanques sépticos: unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e operação

— ABNT NBR 9648 - Estudo de concepção de sistemas de Esgoto Sanitário, que estabelece terminologia e condições gerais para este tipo de estudo

— ABNT NBR 9469 - Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário, que

Quando a rega do jardim for feita

com água de reúso aproveitada após

tratamento, as torneiras para este fim,

deverão ser de uso restrito. Sua manopla deverá ficar em poder

de responsável, evitando que crianças

ou desavisados utilizem a água para

outras finalidades;

!ATENÇÃO

Page 174: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 175174 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

estabelece terminologia e critérios de dimensionamento para a elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário

Garantias

ETE e ETAC

Vazamentos, peças quebradas na entrega

Funcionamento 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso• Antes de executar qualquer perfuração nas paredes, consulte

os Projetos de Área de Risco (no final deste Manual), para evitar danos na parte hidrossanitária. Para pendurar algum acessório, faça uso de furadeira e de buchas com parafusos, que devem ser colocados preferencialmente nas juntas dos azulejos;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

Manutenção Preventiva

3.16.2.1 | Verificar a integridade do sistema e realizar a manutenção do filtro de areia e da cloração.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.16.2.2 | É necessário que seja feito o monitoramento do processo de tratamento por meio da realização periódica de análises físico-químicas e microbiológicas, sendo indispensável para manter a qualidade da ETE/ETAC dentro dos padrões estabelecidos de eficiência.

Periodicidade:

1 mêsPrioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto

e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local e acionar

imediatamente, caso necessário, uma

empresa especializada em desentupimento.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 175

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

- Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 177176 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.16.3 | Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Geralmente, a coleta é feita pelas coberturas dos edifícios. A água é conduzida a um reservatório exclusivo e, posteriormente, destinada a usos não potáveis, em especial para descargas sanitárias e rega de jardim conforme previsto no projeto Hidro Sanitário.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5688:2010 - Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos

— ABNT NBR 15645 - Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto

— ABNT NBR 1559 - Sistemas prediais - Tubos e conexões de ferro fundido com pontas e acessórios para instalações prediais de esgotos sanitários ou águas pluviais - Requisitos

— ABNT NBR 8890 - Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e esgotos sanitários - Requisitos e métodos de ensaios

— ABNT NBR 15527:2007 - Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos

— ABNT NBR 15536 - Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de esgoto sanitário e águas pluviais - Tubos e conexões de plástico reforçado de fibra de vidro (PRFV)

— ABNT NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento

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Sinduscon-ES| 177

Garantias

equipamentos

Vazamentos, peças quebradas na entrega

Funcionamento 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• No caso de reforma, não jogar, na tubulação, restos sólidos de obras, vidros ou argamassas de rejunte, sob o risco de esse material causar obstruções e entupimentos nas tubulações.

Manutenção Preventiva

3.16.3.1 | As caixas de águas pluviais devem ser limpas (ou quando for detectada alguma obstrução) e também deve ser feita a eventual manutenção de seu revestimento impermeável.

Periodicidade:

3 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.16.3.2 | Verificar funcionamento das bombas de recalque, submersas (esgoto e águas pluviais)

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Quando a rega do jardim for feita

com água de chuva aproveitada após captação, as torneiras para este fim deverão ser de

uso restrito. Sua manopla deverá

ficar em poder de responsável,

evitando que crianças ou

desavisados utilizem a água para

outras finalidades.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 179178 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.16.3.3 | As tubulações no teto do pilotis (desvios de tubulações), as calhas, os ralos e grelhas das águas pluviais devem ser vistoriadas e limpas, de preferência antes do período de chuvas, através dos tês de inspeção posicionados nos pés das colunas.

Periodicidade:

1 anoPrioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Segurança

Toda torneira alimentada por água não potável como água de chuva, tem uma sinalização indicando usos restritos não Potáveis. Em hipótese alguma essa sinalização deverá ser retirada para evitar que pessoas desavisadas, principalmente crianças, utilizem essa água de forma imprópria, colocando em risco a saúde.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 179

3.17 | INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.17.1 | Instalações Básicas (Conduítes, Fios, Disjuntores, Tomadas e Acionamentos)

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

É o sistema destinado a distribuir energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação, conforme o projeto e elaborado dentro das normas técnicas brasileiras (ABNT) e aprovado pela concessionária local. Cada unidade de seu edifício possui uma instalação elétrica independente. São componentes do sistema: conjuntos de tubulações (eletrodutos) e suas conexões, cabos e fios, quadros, caixas de passagem, chaves, disjuntores, transformadores, barramentos, isoladores, aterramentos, postes, acabamentos com acessórios (tomadas, interruptores etc.).

• Medidor para medição do consumo de energia;

• Tomadas, para ligação de equipamentos domésticos, tais como lavadora e secadora de roupas, lavadora de louças, forno de micro-ondas, torneiras, banheiras, chuveiros elétricos etc.;

• Pontos de iluminação, para ligação de lâmpadas e luminárias.

• Interruptores, para acionamento dos pontos de iluminação.

• Quadro elétrico contendo os dispositivos necessários para proteção da instalação e secionamento dos circuitos da respectiva unidade, de forma controlada.

Circuito: trata-se de um conjunto de componentes da instalação (condutores, interruptores, tomadas, pontos de energia e iluminação) alimentados a partir de uma mesma origem (mesmo disjuntor no Quadro de Distribuição). No caso das áreas de uso comum e coletivo, existem vários quadros, nos diversos ambientes. Nos quadros de distribuição, por sua vez, existem vários circuitos, dividindo as cargas de acordo com sua localização (salão de festa, espaço gourmet, garagem, etc.) e utilização (motores, bombas, iluminação, tomadas de uso geral etc.).

Quadro de distribuição: equipamento destinado a receber energia através de uma alimentação e distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo desempenhar funções de proteção, secionamento, controle e/ou medição. Nesse quadro encontramos os disjuntores termomagnéticos, que servem para proteção direta dos circuitos; DR (dispositivo diferencial residual que protege contra choque elétrico e fuga de corrente em eletrodomésticos ou em instalações elétricas em más condições de conservação) e eventualmente o DPS (dispositivos contra surtos elétricos).

Em caso de sobrecarga ou curto-circuito, o disjuntor se desligará automaticamente. Se, após religado, ele desligar-se novamente, significa que existe defeito a ser corrigido, devendo ser chamado um eletricista.

Disjuntor geral: localizado no quadro de distribuição,

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Sinduscon-ES| 181180 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

interrompe a entrada de energia do apartamento.

Aparelhos Elétricos: lembre-se que as instalações elétricas de seu apartamento foram dimensionadas para uso dos aparelhos instalados ou previstos em projeto. Ao adquirir um aparelho elétrico, verifique se o local escolhido para a sua instalação foi previsto em projeto, de modo que o funcionamento ocorra nas condições exigidas pelo fabricante. As instalações de luminárias, máquinas ou similares deverão ser executadas por técnicos habilitados, observando-se, em especial, o aterramento, a voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento, tomadas e plugues dos equipamentos.

Problemas Possíveis

Parte da instalação não funciona ?

Verificar no quadro de distribuição (QDL) se o disjuntor daquele circuito está desarmado.

Em caso afirmativo, desligá-lo e ligá-lo em seguida, e se este voltar a desarmar, solicitar a assistência de um profissional habilitado, pois duas possibilidades ocorrem:

1) O disjuntor está com defeito e é necessária a sua substituição por um novo;

2) Existe algum problema na instalação e é necessário averiguar causa e reparar;

Superaquecimento no quadro de distribuição de luz (QDL)?

Solicitar um profissional habilitado para verificar se existem conexões frouxas e reapertá-las, e se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal, o que pode ser provocado por mau contato interno ao disjuntor ou sobrecarga do circuito. A instalação de novas cargas cuja potência seja superior às previstas no projeto deve ser rigorosamente evitada.

Os disjuntores do QDL estão desarmando com frequência?

Podem existir maus contatos elétricos (conexões frouxas) que são sempre fonte de calor, o que afeta a capacidade dos disjuntores.

1) Nesse caso, um simples reaperto nas conexões resolverá o problema;

2) Outra possibilidade é de que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas cargas cuja potência seja superior às previstas no projeto. Isso deve ser rigorosamente evitado.

Não utilizar o cômodo de medição

como depósito, principalmente não

armazenar produtos combustíveis que

poderão gerar risco de incêndio;

Evite a utilização de benjamins (dispositivo

com o qual se liga vários aparelhos em

uma só tomada), pois eles provocam

sobrecarga;

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 181

O disjuntor geral do QDL está desarmando?

Pode inexistir isolamento da fiação, aparelhos com defeito, tomadas molhadas, chuveiro elétrico sem aterramento, etc. provocando fuga de corrente para o terra.

1) Deve ser identificado qual é o circuito com falha, procedendo-se ao desligamento de todos os disjuntores e religando o disjuntor geral. Ir religando um a um os disjuntores dos circuitos, até que o disjuntor geral volte a desarmar, descobrindo assim o circuito com problema, que deverá permanecer desligado. Os demais circuitos poderão ser religados normalmente

2) O circuito defeituoso deverá ser reparado por profissional habilitado.

Choques elétricos

Ao perceber qualquer sensação de choque elétrico, proceder da seguinte forma:

1) Desligar a chave de proteção (disjuntor) desse circuito;

2) Verificar se o isolamento dos fios de alimentação não foi danificado e se os fios estão fazendo contato superficial com alguma parte metálica;

3) Caso isso não tenha ocorrido, o problema possivelmente estará no isolamento interno do próprio equipamento. Neste caso, repará-lo ou substituí-lo por outro de mesmas características elétricas.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão — ABNT NBR 10296 - Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e a erosão sob severas condições ambientais

— ABNT NBR 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento

— ABNT NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica — ABNT NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentaçao - Ensaio de tensão elétrica

— ABNT NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais

— ABNT NBR 10301 - Fios e cabos elétricos - Resistência ao fogo - Método de ensaio

— ABNT NBR 10495 - Fios e cabos elétricos - Determinação da quantidade de gás ácido halogenado emitida durante a combustão de materiais

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Sinduscon-ES| 183182 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

poliméricos — ABNT NBR 10495 - Fios e cabos elétricos - Determinação da densidade de fumaça emitida em condições definidas de queima

— ABNT NBR 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento

Garantias

Conduítes, Disjuntores, Tomadas e Acionadores

Funcionamento 3 meses

Equipamentos 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• Sempre que for fazer manutenção, limpeza, reaperto nas instalações elétricas ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente ao circuito ou, na dúvida, o disjuntor geral;

• Os quadros devem estar livres e desimpedidos, não podendo ser estocado nenhum tipo de material que impeça o acesso a eles;

• Para evitar acidentes, não é recomendável abrir furos perto do quadro de distribuição;

• Ao adquirir aparelhos elétricos, verifique se o local escolhido para sua colocação é provido de instalação elétrica adequada para o seu funcionamento

nas condições especificadas pelos fabricantes;

• As instalações de lustres, ar-condicionado ou ventiladores, deverão ser executadas por técnico habilitado, observando-se voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento, tomadas e plugues a serem empregados na instalação dos equipamentos;

• Não sobrecarregar os circuitos elétricos para além das cargas previstas no projeto;

• Em caso de incêndio dentro do edifício, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição de luz, e acione o Corpo de Bombeiros;

• Em sensores de presença não devem ser utilizadas lâmpadas fluorescentes tubulares

ou compactas (PL), pois não foram feitas para ligar e desligar com frequência;

• Só permitir o acesso às dependências para medição de

As potências máximas permitidas

para os pontos de utilização estão

indicadas no projeto elétrico.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 183

energia a profissionais habilitados ou agentes credenciados da concessionária de energia elétrica;

• Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros, etc.) somente com pano seco. Não jogar água diretamente sobre tomadas, interruptores e pontos de luz;

• Permitir que somente profissionais habilitados tenham acesso às instalações. Isso evitará curtos-circuitos, choques etc;

• Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação, deverá ser contatada imediatamente a concessionária, EDP - ESCELSA;

• Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente. Nesse caso, bastará religá-lo e tudo voltará ao normal. Caso ele volte a desligar, é sinal de que há sobrecarga contínua ou que está ocorrendo um curto em algum aparelho ou no próprio circuito. É preciso então solicitar os serviços de um profissional habilitado, não se devendo aceitar conselhos de leigos ou curiosos. Sempre que for fazer manutenção, limpeza, reaperto nas instalações elétricas ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente ao circuito ou, na dúvida, o disjuntor geral diferencial;

• Utilizar proteção individual (ex: estabilizadores, filtros de linha etc.) para equipamentos mais sensíveis (como computadores, home-theater, central de telefone, etc);

• Os circuitos elétricos dos chuveiros foram dimensionados para atender a uma potência nominal de projeto. A utilização acima desse valor deverá ser estudada com o projetista, para fazer a alteração da fiação e dispositivo de proteção do circuito;

• Evitar contato dos componentes dos sistemas com água;

• Quando verificado qualquer problema elétrico, utilizar sapatos com sola de borracha e nunca segurar dois fios ao mesmo tempo;

• Não ligar aparelhos de voltagem diferente das tomadas;

• Todo serviço elétrico deve ser executado por profissional habilitado, inclusive quando forem instalados armários, painéis ou outros acessórios de marcenaria próximos às tomadas. É comum os marceneiros recortarem a madeira e reinstalarem as tomadas no próprio corpo do armário (lembramos que o marceneiro não é o profissional habilitado para fazer esse serviço). Nesses casos, é preciso que o isolamento seja perfeito e que o fio utilizado seja compatível com a instalação original;

• No caso de instalação de armário ou painéis que estejam sobre pontos elétricos/telefone/antena, o armário deverá ter o fundo recortado, para garantir o acesso para manutenção;

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Sinduscon-ES| 185184 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;

Manutenção Preventiva

3.17.1.1 | Medir corrente em cada circuito, manobrar todos os disjuntores, verificar o status dos DPs instalados, testar o DR através de botão de teste.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.17.1.2 | Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores, pontos de luz e bornes dos QDL);

Periodicidade:

2 anos*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Deverá ser informado o número correspondente de cada circuito/disjuntor e pontos controlados, bem como a potência de cada circuito, conforme “Anexo G | Quadro de Carga dos Circuitos” na página 371.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Segurança

• Não realizar a desativação ou remoção do dispositivo DR pois significa a eliminação de medida protetora contra choques elétricos e risco de vida para os usuários da instalação;

• Em caso de incêndios em instalações elétricas, desligar a chave geral, no quadro de luz do apartamento. Utilizar o extintor de PQS que se encontra nas proximidades do elevador. Nunca utilizar água para tentar apagar o fogo.

Nunca ligar aparelhos diretamente

nos quadros de distribuição de luz;

Nunca substituir, simplesmente, o

disjuntor por outro de maior capacidade.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 185

3.17.2 | Iluminação Automática - Minuterias, Sensores de Presença etc.

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A iluminação automática é um sistema que visa à economia de energia elétrica, evitando que as lâmpadas fiquem constantemente acesas, e que auxilia na segurança do edifício, mantendo algumas luzes acesas (luzes de obstáculos e lâmpadas vigia).

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão — ABNT NBR IEC 60669-2-1 - Interruptores para instalações elétricas fixas residenciais e similares: Requisitos particulares - Interruptores eletrônicos

Garantias

Instalações elétricas

Funcionamento na entrega

Equipamentos 1 ano

Instalação 3 anos

Condições de Uso

• Em sensores de presença devem ser utilizadas lâmpadas fluorescentes com reatores adequados ou lâmpadas incandescentes, pois aumenta a vida útil das mesmas. As lâmpadas deverão ter exatamente as mesmas especificações entregues;

• Nunca travar os pulsadores da iluminação automática das minuterias, pois isso pode provocar danos à minuteria;

• Não alterar a posição de sensores de presença de movimento;

• Efetuar a limpeza adequada nas fotocélulas;

• Não substituir as lâmpadas entregues por outras de maior potência, pois pode acarretar a queima do sensor de presença;

• Não jogar água nas tomadas e pontos de luz.

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Sinduscon-ES| 187186 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.17.2.1 | Revisão dos Componentes

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.17.2.2 | Troca de lâmpadas.

Periodicidade:

Quando necessário*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 187

3.17.3 | Alimentadores Elétricos-Barramentos Blindados

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O barramento blindado é um sistema de canalizações elétricas pré-fabricadas em módulos. Consiste em barras condutoras fixadas e espaçadas por suportes isoladores, agrupadas em um invólucro de chapa laminada de aço, com tratamento de desengraxe a quente, decapagem/fosfatização e pintura, formando assim todo o conjunto uma blindagem compacta, rígida e resistente. Sua forma de instalação quase sempre é aérea. São fixados à estrutura da edificação por acessórios apropriados. Também conhecido por bus-way ou eletrocalha.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão — ABNT NBR 16019 - Linhas elétricas pré-fabricadas (barramentos blindados) de baixa tensão – Requisitos para instalação

— ABNT NBR IEC 60439-2 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão. Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados)

— ABNT NBR 9029 - Emprego de relés para proteção de barramento em sistema de potência - Procedimento.

Garantias

BarramentoInstalação e equipamentos

pelo fabricante

Condições de Uso

• A manutenção do sistema de barramento blindado deve estar em conformidade com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR IEC 60439-2, e também com as prescrições contidas no manual do fabricante;

• Instalação, energização e manutenção dos barramentos devem ser feitos por pessoal qualificado;

• ‘Qualquer manutenção nos equipamentos deverá ser realizada com o barramento desenergizado;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada, para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema (reaperto dos parafusos e teste de temperatura etc.).

Nunca tente projetar, instalar ou fazer a manutenção de um sistema elétrico por si mesmo. As conexões elétricas e a instalação de sistemas de combustível devem ser feitas por pessoal qualificado e certificado.

Instalações incorretas apresentam riscos que podem resultar em ferimentos em pessoas e/ou danos materiais.

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Sinduscon-ES| 189188 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.17.3.1 | O barramento deve ser submetido a uma inspeção termográfica, para confirmar que todas as junções estão corretas e com o torque necessário

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 189

3.17.4 | Alimentadores Elétricos - Baterias de Acumuladores ou Grupo Gerador acionado por Motor de Combustão

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Baterias de Acumuladores: Tal como acontece nas pilhas, um acumulador também fornece eletricidade, transformando a energia química em energia elétrica. A diferença é que o acumulador consegue tornar o processo reversível, ou seja, depois de toda a energia química ter sido transformada em energia elétrica, podemos novamente repetir esse processo, se o acumulador for recarregado. Quando um acumulador é recarregado, aplicamos energia elétrica, que é transformada em energia química, dando esta novamente origem a energia elétrica. Um acumulador consegue “acumular” energia várias vezes, tendo por isso uma duração muito maior, A sua utilização pode ser, por exemplo, para alimentar constantemente um alarme, iluminação de emergência, garantindo o seu funcionamento contínuo. Uma bateria é um conjunto de vários acumuladores. Vários acumuladores podem ser ligados entre si, para fornecer mais tensão do que aquela que seria fornecida por apenas um acumulador.

Grupo Motogerador: Quando a rede de energia elétrica que alimenta a edificação é interrompida, um gerador pode rapidamente detectar a interrupção, iniciar seu funcionamento e produzir eletricidade.

Em geral, um sistema de geração de energia elétrica de emergência para uso residencial tem três elementos básicos: um gerador, um painel de transferência e um disjuntor de entrada de serviço.

Gerador – Produz eletricidade para sistemas críticos ou selecionados como arrefecimento, aquecimento, refrigeração, segurança e iluminação. Suas necessidades de energia de emergência, mais simples ou mais complexas, determinam a dimensão e a potência da unidade.

Painel de Transferência – Detecta imediatamente uma interrupção no fornecimento de energia da rede elétrica e transfere a responsabilidade de geração de energia para o gerador. O painel de transferência detecta quando a energia é restaurada e transfere a carga de volta à fonte de energia da rede pública, sinalizando ao gerador que o mesmo deve iniciar o processo de arrefecimento e desligamento.

Disjuntor de Entrada de Serviço – Fornece proteção ao painel de transferência, aos disjuntores e circuitos internos e ao gerador, contra panes elétricas e picos de tensão.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 14664 - Grupos geradores - Requisitos gerais para telecomunicações

— ABNT NBR ISO 8178-6 - Motores alternativos de combustão interna – Medição da emissão de gases de exaustão. Parte 6: Relatório dos resultados de medição e ensaio.

Nunca tente projetar, instalar ou fazer a manutenção de um sistema elétrico por si mesmo. As conexões elétricas e a instalação de sistemas de combustível devem ser feitas por pessoal qualificado e certificado.

Instalações incorretas apresentam riscos que podem resultar em ferimentos em pessoas e/ou danos materiais.

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Sinduscon-ES| 191190 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Garantias

Grupo geradorInstalação e equipamentos

pelo fabricante

Condições de Uso

• Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído desde a área externa da edificação até o grupo moto-gerador.

• Nunca descartar peças, estopas utilizadas, ou qualquer resíduo utilizado na manutencão em lixo doméstico. Verificar com o condomínio qual deve ser o procedimento para descarte de resíduo industrial (contaminado);

Baterias

• Não molhar a central de bateria;

• O eletrólito das baterias ácidas é corrosivo (ácido sulfúrico). Quando do manuseio do mesmo, deve-se usar luvas de borracha, óculos de segurança, avental e bota de borracha. A calça deve estar sobre o cano da bota;

• Quando vazar ou derramar eletrólito no chão, neutralizá-lo com solução de bicarbonato de sódio, lavando, posteriormente, com água. A solução deverá ser preparada com 100 gramas de bicarbonato de sódio para 1 litro de água;

• Nunca utilizar objetos incandescentes nem secionar dispositivos que possam formar arcos elétricos, porque os gases produzidos durante a carga da bateria ácida são explosivos;

• Nunca utilizar densímetros, flutuadores, termômetros ou qualquer outro instrumento anteriormente usado para manutenção em baterias alcalinas ou ácidas, com placas constituídas de ligas metálicas diferentes, a fim de evitar contaminação química das baterias;

• Nunca movimentar os elementos pelos seus polos ou ligações;

• Não ligar ou desligar os terminais da bateria sem antes retirar sua alimentação;

• Nunca utilizar aditivos de qualquer espécie ou finalidade na bateria;

• Na preparação do eletrólito ácido, nunca despejar água no ácido sulfúrico - fazer sempre o inverso e lentamente;

• Usar somente utensílios de plástico apropriado na preparação, transporte ou armazenamento do eletrólito;.

• As chaves e ferramentas utilizadas devem ser dotadas de cabos isolados, nunca devendo ser colocadas sobre a tampa dos elementos;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com

empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da

Primeiros Socorros

Caso o ácido (baterias) respingue na roupa ou no corpo, o respingo deve ser imediatamente neutralizado com uma solução de bicarbonato de sódio e, então, lavado com água em abundância. Se o material for ingerido, não ministrar nada à vítima; transportá-la, imediatamente, para o serviço médico;

• Caso o ácido espirre nos olhos, borrife-os com grandes quantidades de água e, logo após, transporte a vítima para o serviço médico;

• Após a inspeção de uma bateria ácida, devem-se lavar bem as mãos. O eletrólito derramado deve ser neutralizado com bicarbonato de sódio na proporção de 10 (dez) partes de água por 1 (uma) de bicarbonato de sódio.

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Sinduscon-ES| 191

manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

Manutenção Preventiva

3.17.4.1 | Para unidades centrais, verificar fusíveis, LED de carga da bateria selada, nível de eletrólito da bateria comum, segundo sempre instruções do fabricante

Periodicidade:

2 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 193192 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.18 | SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO, CONDICIONAMENTO DE AR, VENTILAÇÃO

3.18.1 | Ar Condicionado

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

É um equipamento destinado a climatizar o ar em um espaço fechado, mantendo sua temperatura, umidade, pureza e movimentação do ar controladas, conforme necessidades do ambiente que se deseja climatizar.

Aparelhos condicionadores de janela e split system são compostos por serpentinas internas, lâminas direcionadoras ou através de rede de dutos difusores, quando constituído de equipamento centrais, como selfs ou fan coils.

Principais componentes: e vaporadora, condensadora, tubulação elétrica, tubulação frigorígena e dreno.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 13971 - Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação - Manutenção programada

— ABNT NBR 15848 - Sistemas de ar-condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos às atividades de construção, reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a qualidade do ar interior (QAI)

— ABNT NBR 16401-1 -Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Projeto das Instalações

— ABNT NBR 16401-2 -Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parâmetros de conforto térmico

— ABNT NBR 16401-3 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Qualidade do ar interior

— BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 3.523, que dispõe sobre o regulamento técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência dos componentes dos sistemas de climatização, para garantir a qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados. Brasília, 28 ago. 1998.

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Sinduscon-ES| 193

Garantias

Condicionamento de ar

Integridade dos aparelhos (arranhado, quebrado e falta de partes)

na entrega

Instalação e equipamentos

pelo fabricante

Instalação de infraestrutura

Ver os tópicos de cada sistema

Condições de Uso

• Ligar o aparelho periodicamente, ou seja, não deixá-lo sem uso por mais de 3 meses;

Ministério da Saúde

PORTARIA Nº 3.523, DE 28 DE AGOSTO DE 1998

Art. 6º Os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H) deverão manter um responsável técnico habilitado, com as seguintes atribuições:

a) implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC, adotado para o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui ambientes climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de segurança do sistema de climatização e outros de interesse, conforme especificações contidas no Anexo I deste Regulamento Técnico e NBR 13971/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

b) garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta deste serviço.

c) manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no PMOC.

d) divulgar aos ocupantes os procedimentos e resultados das atividades de manutenção, operação.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3523_28_08_1998.html

O Modelo do PMOC definido no Anexo I da Portaria 3.523 está disponível no Anexo I | na página 378 deste Manual.

O PMOC também é uma exigência da Resolução nº 9 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 16/01/2003.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 195194 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Verificar no projeto técnico os pontos destinados e o dimensionamento da instalação do aparelho;

• Manter limpos os componentes do sistema de climatização, tais como bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos, de forma a evitar a difusão ou a multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a boa qualidade do ar interno;

• Utilizar, na limpeza dos componentes do sistema de climatização, produtos biodegradáveis devidamente registrados no Ministério da Saúde para esse fim.

• Descartar as sujidades sólidas, retiradas do sistema de climatização após a limpeza, acondicionadas em sacos de material resistente e porosidade adequada, para evitar o espalhamento de partículas inaláveis;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada, para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

Manutenção Preventiva

3.18.1.1 | Limpar o filtro e o dreno

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.18.1.2 | Verificação da integridade do sistema, existência de sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

EmpresaCapacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Caso seja neces-sário desligar o

aparelho por longo tempo, deixar o cir-

culador funcionando (sem refrigerar), de

3 a 4 horas. Para secar o interior da

unidade, desligar o cabo de energia da tomada e retirar as pilhas do controle

remoto.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 195

3.18.2 | Ventilação Mecânica

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A ventilação mecânica ou ventilação forçada é usada para controlar a qualidade do ar interior, retirando o excesso de umidade, os odores e os contaminantes presentes no ambiente.

Tipicamente, é utilizada em cozinhas e instalações sanitárias.

Garantias

Equipamento para ventilação mecânica

Integridade das peças (arranhado, quebrado e falta de partes)

na entrega

Instalação e equipamentos 1 ano

Condições de uso

• Sempre que detectada, alguma irregularidade executar uma revisão por um técnico especializado;

• As grelhas deverão ser limpas com produtos que não danifiquem o material de que são feitas nem os seus acabamentos;

• Deverão ser reparadas as peças dos ventiladores danificadas ou com defeitos;

• É proibida a utilização das tubulações de ventilação para outro fim que não seja, específica e absolutamente, o de condução do ar;

• É proibido eliminar, modificar, obstruir as tubulações, ou interligar, a elas, grelhas de ventilação de compartimentos;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

Manutenção Preventiva

3.18.2.1 | Observação do estado das grelhas e limpeza das mesmas e do filtro

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

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Sinduscon-ES| 197196 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.18.2.2 | Realização de limpeza e verificação do funcionamento do ventilador e suas tubulações.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

EmpresaCapacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 197

3.19 | SISTEMA DE GÁS

3.19.1 | Central e Instalações

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Instalações que se destinam ao transporte de gás oriundo da central ou da rede de abastecimento até os equipamentos de consumo (fogão, forno, sistema de aquecimento de água etc.). Composto por tanques de armazenamento para o caso de central de gás (GLP), tubulações de distribuição, conexões e os equipamentos de consumo.

Normas Técnicas Pertinentes — ABNT NBR 5899 - Aquecedor de água a gás instantâneo — ABNT NBR 8130 - Aquecedor de água a gás tipo instantâneo - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 8613 - Mangueira de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP)

— ABNT NBR 8614 - Válvulas automáticas para recipientes transportáveis de aço para até 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP)

— ABNT NBR 8473 - Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4 kg/h

— ABNT NBR 8469 - Roscas de fixação das válvulas dos recipientes transportáveis para GLP - Dimensões

— ABNT NBR 8460 - Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) — Requisitos e métodos de ensaios

— ABNT NBR 8866 - Recipientes transportáveis para gás liquefeito de petróleo (GLP) — Seleção visual das condições de uso nas bases de envasamento

— ABNT NBR 10540 - Aquecedores de água a gás tipo acumulação - Terminologia

— ABNT NBR 10627 - Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado para canalizações de gás combustível - Especificação

— ABNT NBR 10628 - Junta elástica de tubos e conexões de ferro fundido dúctil para canalizações de gás combustível - Especificação

— ABNT NBR 11707 - Recipiente transportável para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Bujões-fusíveis

— ABNT NBR 12727 - Medidor de gás tipo diafragma para instalações residenciais - Padronização

— ABNT NBR 13103 - Instalação de aparelhos a gás para uso residencial — Requisitos

— ABNT NBR 13127 - Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais - Especificação

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Sinduscon-ES| 199198 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

— ABNT NBR 13794 - Registro para recipientes transportáveis de aço para 45 kg e 90 kg de gases liquefeitos de petróleo (GLP)

— ABNT NBR 13419 - Mangueira de borracha para condução de gases GLP/GN/GNF - Especificação

— ABNT NBR 13523 - Central de gás liquefeito de petróleo - GLP — ABNT NBR 14909 - Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) — Manutenção — Procedimento

— ABNT NBR 14177 - Tubo flexível metálico para instalações de gás combustível de baixa pressão

Garantias

Instalações de gásIntegridade e estanqueidade 5 anos

Condições de Uso

• Sempre que não houver utilização constante, ou em caso de ausência prolongada dos usuários do imóvel, mantenha os registros fechados;

• Os ambientes onde se situam os aparelhos a gás e os medidores devem permanecer ventilados, para evitar o acúmulo de gás, que pode provocar explosão. Não bloqueie a ventilação desses ambientes. Ao inserir novos equipamentos de consumo de gás consultar um projetista para a exaustão;

• Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o fechamento de registro ou torneira, chame a empresa responsável pela instalação da central de gás;

• Para a execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, contrate empresas especializadas ou profissionais habilitados pela instaladora e utilize materiais (flexíveis, conexões etc.) adequados;

• Não pendurar objetos nas instalações (tubulações);

• Não utilizar a central de gás como depósito, principalmente não armazenar produtos combustíveis que poderão gerar risco de incêndio;

• Não utilizar mangueira plástica para ligar o fogão e aquecedor e, após ligação, fazer o teste de estanqueidade da mesma;

• Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação aos eletrodomésticos e trocar, quando necessário;

• Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento, tubulação ou medidor de

gás utilizando fósforo ou qualquer outro meio que provoque

Ao sentir cheiro de gás em seu apartamento, não acenda a luz,

não fume, não acenda fósforo ou isqueiro e nem ligue o celular.

Abra as janelas e verifique se todas as saídas de gás do seu fogão estão fechadas. Se

não estiverem, feche-as.

Persistindo o cheiro forte de gás, feche a válvula abre-fecha

do gás de seu apartamento. Caso o cheiro continue, é sinal de que,

provavelmente, o odor venha de fora de seu apartamento.

Neste caso, abra o shaft de gás localizado no hall do elevador, para melhorar a circulação de ar, e notifique imediatamente o síndico, zelador ou pessoa

responsável pela manutenção do condomínio, para que entre

em contato com a empresa responsável, pois, provavelmente,

existe perigo de explosão.

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Sinduscon-ES| 199

chama. É recomendado o uso de espuma de sabão;

• Evite causar impactos em ligações flexíveis de fogões ou aquecedores, que podem ser danificadas com a batida;

• Evite deslocar frequentemente o fogão para limpeza do piso da cozinha, pois a ligação do fogão à tubulação pode ser danificada;

• No caso de ser necessário reformar o piso de sua unidade, avaliar nas plantas “anexo deste manual” o caminhamento da tubulação de gás, para evitar furo e/ou rompimento da mesma.

Manutenção Preventiva

3.19.1.1 | Revisão da instalação da central e dos medidores (teste de estanqueidade)

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Não permita que crianças brinquem próximo à bateria de botijões de gás, nem que pessoas fumem ou manuseiem material inflamável.

Ambientes que possuem gás de cozinha conjugado com ambientes que possuem ar-condicionado oferecem risco de morte e devem ter sua ventilação e exaustão que promovem a renovação do ar, avaliadas por projetista.

Os fechamentos de varanda não permitidos prejudicam a ventilação, em caso de ponto de gás.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 201200 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.20 | PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

3.20.1 | SPDA

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Sistema completo destinado a proteger a estrutura do edifício contra efeitos das descargas atmosféricas. É constituído por captores de descarga atmosférica, localizados no topo do edifício, e elementos de condução dessa descarga até o terreno natural, para ser dissipada.

Composição: Captores, condutores, conexões e acessórios.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

Garantias

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas

Instalação e equipamentos 1 ano

Condições de Uso

• Ao executar novas instalações posteriormente à instalação original, tais como: antenas, coberturas metálicas, guarda corpo metálico e outros, estes deverão ser conectados ao sistema ou ser ampliado mediante consulta a profissional habilitado;

• Jamais se aproximar dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão instalados, em momentos que antecedem chuvas ou nos períodos de sua ocorrência. Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, deverá ser executada uma inspeção em todo o sistema, por profissional especializado.

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

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Sinduscon-ES| 201

Manutenção Preventiva

3.20.1.1 | Deve ser efetuada a inspeção visual de todo o sistema, verificando-se o estado de conservação das hastes e dos equipamentos, e checando se estão interligados e aterrados. Se necessário, fazer a manutenção.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.20.1.2 | Devem ser feitas inspeções completas conforme norma do Corpo de Bombeiros, inclusive realizando nova medição ôhmica.

Periodicidade:

3 anos*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 203202 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.21 | SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO

3.21.1 | Portão Eletrônico

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

A automação de portões eletrônico é um mecanismo de abertura e fechamento automático dos mesmos quando acionados por controle remoto ou botoeiras.

Garantias

Portão eletrônicoFuncionamento. na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Todas as partes móveis, tais como roldanas, dobradiças etc. devem ser mantidas limpas, isentas de ferrugem, lubrificadas ou engraxadas;

• Os comandos de operação deverão ser completados, evitando-se a inversão instantânea no sentido de operação do portão;

• Evitar colocar o controle remoto em locais sujeitos à umidade ou ao calor excessivo;

• Somente acione o controle quando o portão estiver visível, certificando-se da ausência ou objetos no percurso do mesmo;

• O porteiro deverá ser alertado a prestar atenção aos portões até que estejam fechados completamente;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

Manutenção Preventiva

3.21.1.1 | Execução da regulagem eletro-mecânica nos componentes e lubrificação.

Periodicidade:

1 mês *Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitadaObservações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

É fundamental que o condomínio mantenha sempre um contrato de manutenção e conservação deste item com uma empresa habilitada;

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Sinduscon-ES| 203

É extremamente importante que as crianças sejam orientadas para NÃO brincar próximo ao portão, pois podem ser prensadas.

Os portões podem possuir temporizador. Por questões de segurança, certifique-se, antes de sair do carro, se os mesmos estão fechados, e ao entrar, observe sempre a presença de pessoas estranhas na rua.

!ATENÇÃO

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 205204 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.21.2 | Cabeamento Estruturado

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O cabeamento estruturado consiste numa rede multiuso na qual, em um único ponto (tomada), faculta-se a opção de se conectarem vários sistemas de dados e/ou voz e/ou imagem, como telefone, interfone, antena coletiva, TV a cabo, computadores e internet.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 14565 - Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e Data Centers;

Condições de Uso

• Operação de mudança tipo de sinal nas tomadas somente por pessoal previamente treinado pela empresa instaladora.

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória.

Manutenção Preventiva

3.21.2.1 | Revisão dos componentes do armário de distribuição e D.G.T.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 205: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 205

3.21.3 | CFTV- Circuito Fechado de TV

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O sistema de circuito fechado de TV é um componente de segurança, um sistema de vigilância com monitoramento permanente. É constituído de um conjunto de câmeras instaladas em pontos estratégicos das áreas comuns, principalmente nos acessos.

Garantias

CFTV

Funcionamento do sistema. na entrega

Instalação. 1 ano

EquipamentosPelo fabricante

Condições de Uso

• Não colocar objetos que possam reduzir a área de foco das câmeras. No caso das câmeras externas, deve haver cuidado especial com folhagens e árvores que possam obstruir o foco;

• Evitar sujeira sobre o equipamento, superaquecimento, umidade, queda e manuseio incorreto;

• Seguir recomendações do fabricante;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

Manutenção Preventiva

3.21.3.1 | Verificar o funcionamento das câmeras e equipamentos do sistema. Se necessário, corrigir eventuais falhas.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 206: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 207206 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 207: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 207

3.21.4 | Cerca Elétrica

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Uma cerca eletrificada é uma barreira que usa o choque elétrico para impedir pessoas de atravessarem um limite, provocando desconforto.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR IEC 60335-2-76 - Aparelhos eletrodomésticos e aparelhos elétricos similares - Segurança - Parte 2-76: Requisitos específicos para eletrificadores de cerca

Garantias

Cerca Elétrica

Funcionamento. na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Não esbarrar nas câmeras ou cercas;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

• Evitar que plantas e galhos se enrosquem ou fiquem próximo as linhas energizadas, pois podem provocar curto.

Manutenção Preventiva

3.21.4.1 | Medir a corrente e voltagem da cerca elétrica.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 208: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 209208 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.21.4.2 | Verificar se existe algum fio da cerca elétrica rompido, se a bateria que mantém a cerca elétrica no caso de falta de energia ainda possui carga, se existem galhos ou vegetação encostando na cerca elétrica.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 209: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 209

3.21.5 | Porteiro Eletrônico

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Sistema que objetiva permitir que o porteiro ou um morador possa identificar, por uma câmera e/ou sistema de voz, um usuário ou pessoa numa condição externa ao edifício.

Garantias

Porteiro EletrônicoFuncionamento. na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• O usuário deverá conhecer as características de funcionamento dos equipamentos, facilitadas pelo fabricante, para a sua correta utilização;

• Perante qualquer anomalia, deverá avisar-se um profissional habilitado;

• Os defeitos encontrados e as peças que necessitem ser substituídas serão sempre manuseadas por um profissional habilitado;

• Nunca jogue água na parede onde está instalado o equipamento. A água pode entrar na fiação e no próprio aparelho, oxidando o sistema. A limpeza deve ser feita apenas com pano umedecido em álcool;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

Manutenção Preventiva

3.21.5.1 | Revisão do funcionamento geral da instalação.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 210: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 211210 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 211: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 211

3.21.6 | Interfone

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação

Instalação telefônica que visa possibilitar fazer a comunicação entre um usuário externo à edificação com o porteiro, do porteiro com o morador ou do usuário com o morador.

Garantias

Interfone

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos 1 ano

Condições de Uso

• Nunca jogue água na parede onde está instalado o interfone. A água pode entrar na fiação e no próprio aparelho, oxidando o sistema. A limpeza do interfone e da base deve ser feita apenas com pano umedecido em álcool.

• O usuário deverá conhecer as características de funcionamento dos equipamentos, facilitadas pelo fabricante, para a sua correta utilização;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

cManutenção Preventiva

3.21.6.1 | Revisão do funcionamento geral da instalação

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 212: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 213212 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.22 | INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

As instalações de combate a incêndio compreendem o conjunto de equipamentos e peças necessárias e usuais para o combate a incêndio de diversos tipos, alarme de alerta aos usuários e ocupantes do imóvel e sinalização das áreas de fuga. Composto por equipamentos como extintores, hidrantes, sistema de sprinklers, sinalizadores, tubulações etc.

3.22.1 | Extintores de Incêndio

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Extintor de incêndio é um equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar incêndios em casos de emergências. Em geral é um cilindro que pode ser carregado até o local do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.

Extintor de CO2

Deve ser utilizado exclusivamente quando houver fogo provocado em equipamentos elétricos ou eletrônicos.

Perto do fogo, puxe o pino de trava. Aponte o local de saída do CO2 para a base do fogo e puxe o gatilho.

Extintor de Água Pressurizada

Deve ser utilizado apenas quando houver fogo provocado por materiais fibrosos ou sólidos, mais especificamente, papel, madeira e tecidos em geral. O extintor de água não deve ser utilizado para fogo localizado em equipamentos elétricos ou eletrônicos.

Para utilizá-lo, destrave-o e dirija o jato sobre o fogo.

Extintor de Pó Químico

Sua utilização é indicada unicamente quando o fogo for proveniente de líquidos combustíveis de origem química (gasolina, álcool, óleos), plásticos e metais inflamáveis (sódio, potássio, lítio, magnésio, plutônio e titânio).

Para utilizá-lo, é necessário retirar o pino de segurança e soltar a mangueira. Aponte para a base do fogo e aperte o gatilho.

Em caso de situação de Incêndio, siga

as recomendações abaixo:

a) acionar o alarme de incêndio

b) Informe a portaria para avisar aos

demais moradores;

c) Ligue para o Corpo de Bombeiros

no telefone 193;

d) Não utilize os elevadores (exceto

em caso de elevador de emergência);

e) Deixe imediatamente o local.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 213

NÃO USE ÁGUA: Em fogo iniciado por material elétrico, porque a água é fonte condutora de eletricidade, podendo aumentar o incêndio. Em produtos químicos como pó de alumínio, magnésio e carbonato de potássio, pois reagem de forma violenta.

Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos.

A época da recarga deve ser aproveitada para treinar equipes de emergência.

!ATENÇÃO

Classe de Incêndio

Tipo de material que está queimando

Extintor recomendado

AMateriais sólidos, fibras, madeira, papel, etc.

Água pressurizada

BLíquidos inflamáveis e derivados de petróleo.

Gás carbônico, pó químico

CMaterial elétrico, motores, transformadores, etc.

Gás carbônico, pó químico

D Gases inflamáveis sob pressão. Pó químicoQuadro 3 | Classificação de incêndio e Extintor recomendado

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 10721/2006 - Extintores de Incêndio com Carga de Pó; — ABNT NBR 11715/2006 - Extintores de Incêndio com Carga d’água; — ABNT NBR 11716/2006 - Extintores de Incêndio com Carga de Gás Carbônico;

— ABNT NBR 11751/2006 - Extintores de Incêndio com Carga de Espuma Mecânica;

— ABNT NBR 11762/2006 - Extintores de Incêndio Portáteis com Carga de Halogenados;

— ABNT NBR 9695 - Pó para extinção de incêndio — ABNT NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio — ABNT NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio - Procedimento

— NT 12 - Extintores de incêndio — Constituição Estadual dos Corpos de Bombeiro

— Constituição Federal dos Corpos de Bombeiro

Garantias

Extintores de Incêndio Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Os extintores não poderão ser mudados de local sem consulta prévia ao Corpo de Bombeiros. Nunca obstrua o acesso aos extintores;

• Os extintores não podem, em hipótese alguma, serem utilizados para outro fim como lavar calçadas, garagem, escadas etc., devendo ser mantidos secos e/ou limpos para evitar deterioração;

• Quando o extintor de incêndio estiver submetido à ação do tempo e a condições agressivas, merecem atenção especial os prazos para inspeção mencionados no item anterior, que podem ser

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Sinduscon-ES| 215214 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

reduzidos em razão do estado em que o extintor se apresentar;

• Não permita que pessoas e empresas não habilitadas inspecionem seu extintor.

Manutenção Preventiva

3.22.1.1 | Verificar se o lacre do não está rompido, se o manômetro indica pressurização (faixa verde ou amarela), se o aparelho não apresenta vazamento, se os bicos e válvulas da tampa estão entupidos. Caso necessário, fazer a recarga do extintor.

Periodicidade:

conforme prazo no lacre

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.1.2 | Fazer a recarga periódica

Periodicidade:

Conforme prazo no lacre

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTAO condomínio deve

solicitar ao Corpo de Bombeiros a vistoria

de regularização e renovação do alvará

de funcionamento.

Para evitar a ocorrência de

incêndios: não esqueça ferros

de passar roupas ligados;

Cuidado com o superaquecimento

de curto-circuito e cigarros mal

apagados.

!

ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 215

3.22.1.3 | Providenciar teste de carga hidrostática dos extintores. Caso necessário fazer a recarga do extintor

Periodicidade:

5 anos

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 216: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 217216 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.22.2 | Hidrantes de Recalque

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Dispositivo do Sistema Hidráulico Preventivo (SHP), normalmente, encontrado em frente às edificações. Esse hidrante é utilizado pelos bombeiros para pressurizar e alimentar o SHP, possibilitando assim que todos os hidrantes de parede tenham água com pressão suficiente para o combate ao fogo.

Esse sistema também pode ser utilizado para abastecer as viaturas do Corpo de bombeiros em casos de extrema necessidade, quando não existam hidrantes de colunas nas proximidades.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 5410/1997 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; — ABNT NBR 5626/1998 – Instalação Predial de Água Fria; — ABNT NBR 11861 – Mangueira de Incêndio – Requisitos e Métodos de Ensaio;

— ABNT NBR 13435 – Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico – Procedimento;

— ABNT NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio

— ABNT NBR 14105 – Manômetros com Sensor de Elemento Elástico – Recomendações de Fabricação e Uso;

— ABNT NBR 14349 – União para mangueira de Incêndio – Requisitos e Métodos De Ensaio;

— NT 15 - Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio

— NT 16 - Hidrante urbano de coluna

Garantias

Hidrantes de recalque Instalação e equipamentos 1 ano

Condições de Uso

• As tampas dos hidrantes devem ser mantidas sempre bem sinalizadas e desobstruídas;

• As mangueiras dos hidrantes não podem, em hipótese alguma, serem utilizadas para outro fim como lavar calçadas, garagem, escadas, etc., devendo ser mantidos secos e/ou limpos para evitar deterioração;

• Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes;

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Sinduscon-ES| 217

• Não trancar caixas de hidrantes;

• Nunca jogar água sobre as instalações elétricas energizadas.

Manutenção Preventiva

3.22.2.1 | Inspecionar a estanqueidade das tubulações e registros, inclusive hidrantes no passeio.

Periodicidade: 6 meses

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.2.2 | Verificar se a tampa do abrigo do hidrante e se há acumulo de água ou detritos no interior do abrigo, que possam ocasionar danos e/ou o impedimento do uso imediato, no caso de emergência.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.2.3 | Revisar as mangueiras e hidrantes e devem ser submetidas a testes de pressão. Se houver vazamentos, deverão ser substituídas.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 219218 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.22.3 | Mangueiras de Incêndio

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Tubo enrolável destinado a conduzir a água para combate a incêndio.

Normas Técnicas Pertinentes — ABNT NBR 11861 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

— ABNT NBR 12779 - Mangueira de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados

— ABNT NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

— ABNT NBR 14349 - União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

Garantias

Mangueiras de incêndio Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco;

• A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado;

• Não armazenar a mangueira sob a ação direta dos raios solares e/ou de vapores de produtos químicos agressivos;

• Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio;

• Evitar a queda das uniões;

• Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.

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Sinduscon-ES| 219

Manutenção Preventiva

3.22.3.1 | Inspecionar se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro; a mangueira está desconectada do registro; se o estado geral da mangueira é bom, desenrolando-a e checando se não há furos, nós, trechos desfiados, ressecados ou danificados; o registro tem vazamentos ou o volante está emperrado; se há juntas amassadas; água no interior das mangueiras ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.3.2 | Fazer ensaio hidrostático e manutenção (reparos, reempatação, limpeza e secagem), caso necessário;

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

*Prioridade:

ALTA

Page 220: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 221220 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.22.4 | Iluminação de Emergência

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

É o sistema destinado a alimentar a iluminação da edificação prevista no projeto (halls, escadarias, subsolos e outros) para atender à necessidade das pessoas de circular e sair em segurança, no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica da concessionária.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 9077- Saídas de emergência em edifícios — ABNT NBR 5461 - Iluminação — ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão — ABNT NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência

— NT 13 - Iluminação de emergência

Garantias

Iluminação de emergência

Funcionamento do sistema na entrega

Instalação e equipamentos 1 ano

Manutenção Preventiva

3.22.4.1 | Verificação do funcionamento das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias

Periodicidade:

1 mês

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Page 221: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 221

3.22.4.2 | Para blocos autônomos, deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores, colocando em funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena carga, com todas as lâmpadas acesas

Periodicidade:

1 mês

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.4.3 | Para instalações centralizadas com baterias de acumuladores elétricos, deve ser verificada a capacidade de armazenamento de energia elétrica para todos os tipos de baterias de acumuladores elétricos, com a descarga total até a tensão mínima permissível, medindo-se a tensão de desligamento e o tempo de funcionamento, com todas as lâmpadas ligadas

Periodicidade:

1 mês

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.4.4 | Limpeza das lâmpadas, preferencialmente a seco, ou com um pano umedecido em água e sabão, secando-se posteriormente

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.4.5 | A manutenção do sistema de iluminação de emergência deverá ser relatada em livro específico, para ser apresentada quando forem feitas as renovações periódicas (anuais), quando da vistoria do Corpo de Bombeiros.

Periodicidade:

3 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

*Prioridade:

ALTA

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Sinduscon-ES| 223222 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão RRT ou ART e da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.4.6 | Verificação visual de todos os contatos dos sistemas de iluminação de emergência. Em caso de constatar início de oxidação, limpar os contatos em todos os equipamentos similares e aplicar algum tipo de tratamento para neutralizar o ácido (por exemplo: passivação do óxido por líquidos alcalinos), com controle dependendo da umidade e da salinidade do local da instalação.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 223: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 223

3.22.5 | Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

O sistema compõe-se da instalação de detectores de fumaça e/ou de temperatura que realizam a supervisão automática do ambiente e identificam a presença de fumaça e calor. Os equipamentos de detecção e alarme de incêndio são interligados à central de detecção, que receberá as sinalizações provenientes dos detectores e as processará, acionando os alarmes, sonoros e visuais, e demais equipamentos periféricos, no caso de incêndio ou emergência.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR ISO 7240 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio — ABNT NBR IEC 60839 - Sistemas de alarme — ABNT NBR 11836/92 - Detectores Automáticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio;

— ABNT NBR 13848/97 - Acionador Manual para Utilização em Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;

— ABNT NBR 17720 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.

— ISSO 8201 - Audible Emergency Evacuation Signal; — IT 19/2011 - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio, CBPMESP; — NFPA 72 - National Fire Alarm Code, 1993.

— NT 17 - Sistema de detecção e alarme de incêndio

Garantias

Sistema de detecção e alarme de incêndio

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de uso

• Substituição de pilotos e de fusíveis, no caso de estarem defeituosos;

• Não utilizar indevidamente os elementos componentes dos sistemas manuais de alarme de incêndios (botões de alarme);

• Obrigatório contrato de manutenção periódica do sistema com empresa capacitada.

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Sinduscon-ES| 225224 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.22.5.1 | Verificar o funcionamento de todo o sistema

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.5.2 | Verificar integralmente a instalação e limpar os componentes dos sistemas automáticos e do sistema manual. Verificar as ligações roscadas ou soldadas dos sistemas automáticos e do sistema manual. Limpar e regular os relés dos sistemas automáticos.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 225: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 225

3.22.6 | Pressurização de Escadas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

A pressurização de escadas de edifícios tem o objetivo de manter o ambiente livre de fumaça e gases tóxicos. Em caso de incêndio, a fumaça é o maior perigo, pois causa problemas respiratórios, além de pânico, dificultando as ações de segurança pessoal. Portanto, deve ser o principal fator a ser considerado, para evitar intoxicação e morte.

O sistema de pressurização instalado como prevê a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua norma NBR - 9077/93, funciona automaticamente através dos detectores de fumaça instalados pelas áreas comuns e garante um período de 2 horas para que os ocupantes do prédio saiam em segurança, em casos de emergência.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 9050 - que trata da Adequação das Edificações e do Imobiliário Urbano à Pessoa Deficiente – Procedimento;

— ABNT NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edifícios; — ABNT NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;

— ABNT NBR 11742 – Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; — ABNT NBR 13768 – Acessórios Destinados à Porta Corta-Fogo para Saída de Emergência – Requisitos;

— ABNT NBR 14880 – Saídas de Emergência em Edifícios – Escada de Segurança – Controle de Fumaça por Pressurização;

— AMCA (Air Movement and Control Association International, Inc.) - AMCA 203, pela literatura Field Performance Measurement of Fan System; AMCA-210 e o Manual da AMCA “Fans and Systems” - publicação 201-90 - “O fator do efeito do sistema” (System Effect Factor ) e suas tabelas Norma ISO 6944 - Fire Resistance Tests – Ventilation Ducts ou similar;

— ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) Handbook – Normas ASNI / ASHRAE 51;

— BS-5588 Parte 4 (British Standards Institution) - Pressurização de Escadas de Segurança;

— HVAC (Heating, Ventilating, and Air-Conditioning, and Refrigeration) Publications - Recomendação Técnica DW/143 da Heating and Ventilation Contractors’ Association (HVAC);

— SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association) Publications HVAC Duct Construction - Metal and Flexible; HVAC System Duct Design; HVAC Air Duct Leakage Test Manual.

— NT 10 - Saídas de emergência - Parte 1 - Condições Gerais — NT 10 - Saídas de emergência - Parte 2 - Pressurização de escada de

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Sinduscon-ES| 227226 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

segurança

— Parecer Técnico nº 013 - CAT - Escada Pressurizada

Garantias

Pressurização de escada

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Não obstruir as grelhas de entrada e saída de ar nem modificar a posição das aletas;

• Manter as escadas desobstruídas, evitando depósito de materiais, mesmo que temporário, principalmente como acúmulo de lixo;

• Todas as portas corta-fogo deverão estar reguladas para permanecer fechadas;

• Manter o local isolado para garantir o acesso exclusivo de pessoas tecnicamente habilitadas a operar ou proceder à manutenção dos equipamentos;

• Os sistemas que funcionam em dois estágios nunca podem ser desligados;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Deverá ser firmado contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantida a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema.

Manutenção Preventiva

3.22.6.1 | Verificar o funcionamento dos ventiladores do sistema de pressurização da escada de fuga para garantir seu perfeito estado em caso de incêndio.

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Em sistema de pressurização de

escada onde um dos ventiladores deve

permanecer ligado continuamente, o

mesmo, não poderá em hipótese alguma

ser desligado pelo condomínio

ou usuário, como forma de economia

de energia. O desligamento

coloca em risco a vida do usuários da

edificação e invalida qualquer seguro contra incêndio.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 227

3.22.6.2 | Verificar o diferencial de pressão do sistema de pressurização das escadas de fuga.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.6.3 | Verificar a regulagem das grelhas das venezianas do sistema de pressurização das escadas de fuga.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 228: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 229228 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.22.7 | Porta Corta-Fogo

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

As portas corta-fogo são elementos normalmente utilizados para fechamento de aberturas em paredes corta-fogo. Isolam a escada de emergência, antecâmaras, saídas de emergência, casa de máquinas etc. São utilizadas para proteger as rotas de fuga, em caso de emergência de incêndio.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência — ABNT NBR 13768 - Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência - Requisitos

— NT 10 - Saídas de emergência - Parte 1 - Condições Gerais

Garantias

Portas corta-fogo

Funcionamento, pintura, sinalização. na entrega

Dobradiças e molas 1 ano

Integridade de portas e batentes 5 anos

Condições de uso

• Lubrificar as dobradiças e maçanetas para garantir o seu perfeito funcionamento.

• Quando for efetuada a repintura das portas, deve-se tomar o cuidado de não pintar a placa de identificação do fabricante e do selo da ABNT e de não remover as sinalizações existentes na porta;

• É vedada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na folha da porta, o que pode alterar suas características gerais, comprometendo seu desempenho frente ao fogo.

É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros

obstáculos que impeçam o livre

fechamento da porta, podendo danificá-la;

Nunca fechar com chaves ou cadeados.

!ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 229

Manutenção Preventiva

3.22.7.1 | O conjunto porta corta-fogo e o piso ao redor não devem ser lavados com água ou qualquer produto químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com pano umedecido em água e com um pano seco para a remoção de poeira

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.22.7.2 | Realizar inspeções visuais da integridade física e do fechamento das portas; fazer a pintura e a regulagem das molas, dobradiças e maçanetas, quando necessário.

Periodicidade:

1 mês *Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 230: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 231230 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.23 | ANTENAS

3.23.1 | Antena Coletiva

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Sistema de recepção e distribuição dos sinais de televisão aberta para todas as unidades habitacionais. É composto pela colocação, no ponto mais alto do edifício, de receptores de sinais de TV que descem através de cabos coaxiais para os shafts de energia e telemática, localizados normalmente nos halls do elevador dos pavimentos, para então ser distribuídos nos cômodos dos apartamentos.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 11789 - Cabos para descida de antena, de formato plano, com isolação extrudada de polietileno termoplástico - Especificação

— ABNT NBR ISO 10599 - Auto-rádios - Conectores coaxiais de antena

Garantias

Antena coletiva

Funcionamento do sistema. na entrega

Instalação (cabeamento e fixação do equipamento) 1 ano

EquipamentosPelo Fabricante

Condições de Uso

• A manutenção e a regulagem da antena ou conjunto de antenas, deve ser feita por empresa habilitada e autorizada pelo síndico/administradora. Serviço executado de forma incorreta prejudicará a qualidade do sinal nos seus vizinhos;

• A ligação do seu aparelho de TV com o ponto de antena deve ser feita através de cabo coaxial. A qualidade da recepção está diretamente relacionada à instalação e a regulagem do seu aparelho;

• As ligações dos cabos nos aparelhos devem ser feitas com conectores apropriados, devendo-se evitar ligações improvisadas que possam prejudicar a qualidade da transmissão;

• Não é permitido o uso das tubulações de antena coletiva para a descida de cabos de antena de TV por assinatura individual nos shafts;

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Sinduscon-ES| 231

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

• Sempre que for necessário realizar inspeção, reparo, manutenção ou instalação de TV paga por assinatura deverá ser feito o controle e a verificação, antes e depois do acesso ao conjunto de antenas, para evitar avarias em telhados, furos na manta, retirada de vedações, sobras de materiais etc.

Manutenção Preventiva

3.23.1.1 | Verificação do desempenho do equipamento; revisão dos componentes e fixações e regulagem do sinal

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 232: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 233232 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.24 | SISTEMAS DE TRANSPORTE VERTICAL

3.24.1 | Elevador

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Os elevadores são equipamentos destinados ao transporte de cargas e passageiros, em planos vertical e inclinado, e são considerados os veículos mais seguros que existem. Diariamente, transportam milhões de pessoas, em todo o mundo, e falhas de segurança acontecem por vários fatores, normalmente provocadas pelos usuários ou por falta de manutenção adequada.

Por se tratar de equipamentos complexos e sensíveis, somente empresas especializadas na sua manutenção e conservação devem ter acesso às instalações.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 14712 - Elevadores elétricos e hidráulicos — Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca — Requisitos de segurança para construção e instalação

— ABNT NBR 16083 - Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes — Requisitos para instruções de manutenção

— ABNT NBR 16042 - Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas

— ABNT NBR 15597 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas

— ABNT NBR NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação

— ABNT NBR 5666 - Elevadores elétricos

Garantias

Elevadores Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Apertar o botão apenas uma vez;

• Nunca esfregue as paredes. Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Manchas devem ser limpas

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Sinduscon-ES| 233

com pano branco limpo, apenas umedecido;

• Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;

• Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima permitida, que estão indicados em uma placa no interior da cabine;

• Não pular ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;

• Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar ao zelador/gerente predial ou responsável;

• Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo através do interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;

• Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes. Chamar sempre a empresa de manutenção ou o Corpo de Bombeiros;

• A casa de máquinas dos elevadores Não pode ser usada como depósito de materiais ou ferramentas. Deve permanecer limpa. O acesso ao local só será permitido a pessoas credenciadas para revisão ou manutenção dos elevadores;

• Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Deverá ser firmado contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema. Somente utilizar peças originais;

• Nunca entrar no elevador com a luz apagada;

• Não retirar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores.

Manutenção Preventiva

3.24.1.1 | Verificação e manutenção preventiva conforme o fabricante

Periodicidade:

Conforme o fabricante *Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da RRT ou ART e Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada,

Page 234: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 235234 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Considerações e Recomendações Importantes

O maior número de acidentes fatais ocorre, por desatenção dos usuários de elevadores, no momento em que abrem a porta do andar sem que o elevador

tenha chegado. Se a porta se abrir e a pessoa perder o equilíbrio ou entrar, achando que cabina chegou, cairá no poço, e, dependendo do andar em que estiver, poderá sofrer um acidente grave ou fatal.

Outro tipo de acidente grave quando há falha do equipamento: no momento em que pessoas tentam abrir a porta do andar com, o elevador já partindo, no intuito de fazê-lo parar. Se a porta abrir e a pessoa tentar entrar, poderá ser guilhotinada pela movimentação da cabina.

Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima permitida, que estão indicados em uma placa no interior da cabina.

Embora o elevador seja projetado para suportar uma carga acima do especificado, essa reserva técnica é para preservar os componentes do elevador. Ultrapassá-la pode fazer com que os dispositivos de segurança sejam acionados e o elevador trave entre os andares, desencadeando uma série de transtornos.

Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;

As crianças podem ser causadoras ou vítimas de acidentes em elevadores.

Brincadeiras dentro da cabina do elevador fazem-na balançar, levando o dispositivo do freio de segurança a travar, ocasionando todos os problemas de um resgate e intervenção dos técnicos para destravar o equipamento.

Brincar com os componentes eletrônicos, apertando todos os botões ou deixando cair líquido ou sorvete sobre eles pode ocasionar um curto-circuito e danificar a fiação, paralisando o equipamento por longo tempo.

Jogar bola dentro da cabina pode ocasionar a quebra de espelhos e luminárias, causando inclusive ferimento nas crianças.

Crianças com menos de cinco anos podem não suportar o peso do fechamento da porta do elevador e ficar presas, inclusive sofrendo o guilhotinamento se a cabina se movimentar.

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Sinduscon-ES| 235

3.25 | LAZER

3.25.1 | Piscina

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Reservatório de água, dotado de sistema de tratamento, destina-se ao banho de lazer e/ou esporte dos usuários. São produzidos em fibra, lona ou concreto revestido, equipamentos de limpeza e filtragem.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 9816 - Piscina - Terminologia — ABNT NBR 9818 - Projeto de execução de piscina ( tanque e área circundante) - Procedimento

— ABNT NBR 9819 - Piscinas - Classificação — ABNT NBR 10339 - Projeto e execução de piscina - Sistema de recirculação e tratamento - Procedimento

— ABNT NBR 10818 - Qualidade de água de piscina - Procedimento — ABNT NBR 10819 - Projeto e execução de piscina (casa de máquinas, vestiários e banheiros) - Procedimento

— ABNT NBR 11238 - Segurança e higiene de piscinas - Procedimento — ABNT NBR 11239 - Projeto e execução de piscina (equipamentos para a borda do tanque) - Procedimento

Garantias

Equipamentos

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Impermeabilização Estanqueidade 5 anos

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Sinduscon-ES| 237236 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Revestimento

Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes

na entrega

Fissuras perceptíveis a 1 m a olho nu 1 ano

Fissuras que estejam gerando infiltração na face interna

3 anos

Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema

5 anos

Rejunte

Manchas ou tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Condições de Uso

• A qualidade da água deve atender ao disposto na NBR 10818

• Deve-se fazer um controle do nível da água, evitando o aparecimento de trincas no seu material de acabamento e/ou desbotamento do material usado. Só esvazie a piscina em caso de conserto de vazamentos, para efetuar uma limpeza mais rigorosa ou para manutenção do rejunte;

• Antes de aspirar, retirar cistos e objetos com a peneira, evitando entupimentos;

• Não utilizar a piscina com óleos no corpo (bronzeadores), pois podem ficar impregnados nas paredes e bordas;

• Ligar o filtro todos os dias, variando o seu tempo de funcionamento em função do uso e relação capacidade de filtragem/volume de água da piscina;

• Limpar as bordas da piscina com produtos específicos (limpa-bordas), removendo vestígios oleosos. O uso inadequado de produtos químicos pode causar manchas no revestimento e no rejuntamento, além de danificar tubulações e equipamentos;

• Limpar o cesto da bomba sempre que se detectar algum material em seu interior;

• Ao manusear os registros, só fazer a manobra (retrolavagem, lavagem, aspiração, sucção) da alavanca do filtro com a bomba desligada. Seguir corretamente as orientações nos adesivos que estão colados ao lado de cada registro;

Não mergulhe em piscinas rasas. Trampolins e

escorregadores só podem ser instalados em piscinas que

permitem sua utilização.

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Sinduscon-ES| 237

• É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema. Somente utilizar peças originais.

Manutenção Preventiva

3.25.1.1 | Verifique o estado do rejuntamento, checando se há azulejos soltos ou trincados, e solicitar à manutenção, caso seja necessário.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Operador de piscina habilitado

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.1.2 | Verificar a fixação de corrimãos e escadas de acesso a piscina

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Operador de piscina habilitado

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.1.3 | Inspecionar o funcionamento e a integridade das bombas e filtros, verificando se há umidade excessiva.

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Operador de piscina habilitado

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.1.4 | Lavar o filtro e controlar o pH e a limpeza da água

Periodicidade:

1 semana*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Operador de piscina habilitado

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Sinduscon-ES| 239238 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

! ATENÇÃO

Conforme ABNT NBR 11238 - Segurança e higiene de piscinas - Procedimento.

As piscinas residenciais coletivas devem ser controladas por operador de piscina habilitado (ver competências e currículo mínimo para o Operador de Piscina Habilitado no item “1.5 | DEFINIÇÕES” na página 23).

O operador de piscinas deve manter um livro de registro com, no mínimo, as seguintes informações:

a) volume dos tanques;

b) número de banhistas que podem estar simultaneamente presentes na piscina (conforme NBR 9818);

c) vazão através dos filtros, operando à taxa de filtração (conforme a NBR 10339)

d) anotação diária dos seguintes dados, com respectivos horários de verificação:

- número total de banhistas;

- período de funcionamento de piscina;

- tempo de funcionamento do sistema de recirculação e tratamento;

- temperatura do ar e da água;

- limpidez da água;

- pH e teor residual do desinfetante (nos tanques e lava-pés);

e) anormalidades (defeitos de equipamentos, falta de produtos químicos, falta de energia elétrica e outros)

• Todos os produtos químicos utilizados para tratamento de água devem ser

É de responsabilidade do operador de piscinas:

• Controlar a qualidade de água dos tanques e lava-pés;

• Operar os sistemas de abastecimento de água, recirculação e tratamento;

• Verificar, anotar e solicitar providências quanto ao estado de conservação de equipamentos e dos tanques;

• Zelar pela limpeza do tanque e área circundante;

• Manter o sistema de filtração funcionando durante o horário de utilização da piscina e quando a qualidade da água o exigir;

• Verificar o estado de conservação e higiene dos vestiários, banheiros e corredor de banho;

• Controlar o estoque de produtos químicos, materiais básicos para manutenção dos equipamentos e peças de reparo;

• Verificar a existência e estado de conservação dos materiais e equipamentos destinados a manter a qualidade da água, como: comparador-padrão, coador de folhas, aspirador e esfregão

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Sinduscon-ES| 239

Evitar o contato direto com o ralo de sucção de fundo, pois pode provocar sérios acidentes.

Durante o processo de manutenção e ou limpeza da piscina, manter fechado o portão de acesso e respeitar as sinalizações de segurança das piscinas.

!ATENÇÃO

armazenados em compartimento separado, conforme a NBR 10819, e ser cuidadosamente estocados e manipulados. No local de armazenamento, deve haver uma ficha de emergência ou de orientação, para cada produto, ou cartazes que contenham informações sobre o manuseio, a estocagem e procedimentos de urgência. As recomendações do fabricantes devem ser rigorosamente seguidas, além de observar-se o seguinte:

a) não ingerir ou inalar os produtos químicos ou permitir seu contato com a pele e os olhos;

b) não deixar os produtos químicos ao alcance de crianças e animais;

c) não misturar entre si produtos diferentes;

d) não empilhar de forma que possam ocorrer quedas ou danos à embalagem;

e) colocar sempre as embalagens sobre estrados ou prateleiras, nunca diretamente no piso;

f) conservar tais produtos nas embalagens originais. Não reutilizá-as para outros fins;

g) em caso de vazamentos, limpar e verificar imediatamente a área;

h) não fumar ou produzir chama nas proximidades de produtos químicos;

i) para efetuar diluição, sempre adicionar o produto químico à água e nunca a água ao produto químico;

j) o cloro na forma de gás é muito perigoso. Os cilindros devem ser cuidadosamente transportados e manipulados por pessoas treinadas, conforme a NBR 10819.

• A adição de produtos químicos sem uso de dosadores e manutenção e troca de equipamentos não devem ser efetuadas com a presença de usuários na área da piscina.

• Todos os produtos químicos utilizados para tratamento de água devem ser armazenados em local seguro

• Aspirar com equipamento adequado o fundo da piscina – a cada dia, no verão, e quando se fizer necessário, no inverno;

• Adicionar algicida, cloro e outros produtos apropriados conforme a recomendação do fabricante, para evitar a formação de algas;

• Mantenha a bomba da piscina ligada, permanentemente, enquanto a piscina estiver sendo utilizada;

• Deve-se impedir que crianças tenham livre acesso ao local onde está instalada a piscina. Para evitar acidentes, as crianças só devem ter acesso à piscina quando acompanhadas de um adulto;

• Não permita que crianças, pessoas idosas e debilitadas ou portadoras de deficiência física ou mental utilizem a piscina desacompanhadas, sem a supervisão permanente de um adulto;

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Sinduscon-ES| 241240 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• Não nadar sozinho;

• Recomenda-se às pessoas com cabelos longos, prendê-los ou usar toucas para natação;

• Não pratique e não permita a prática de brincadeiras impróprias. Observar regimento interno;

• O piso molhado ao redor da piscina pode tornar-se escorregadio. Não corra. Caminhe sempre com cuidado;

• Não leve para piscina objetos de vidro, frágeis ou que ofereçam qualquer tipo de risco. Se houver quebra de algum objeto deve-se fazer o completo esvaziamento da piscina e sua devida limpeza;

• Não utilize a piscina se as grades dos ralos de fundo, tampas dos drenos antiturbilhão, tampa dos dispositivos de sucção ou plugues dos dispositivos de aspiração não estiverem corretamente instalados. Não permita sua utilização para brincadeiras ou sua remoção indevida.

Higiene e Saúde

• Os frequentadores de piscinas coletivas devem ser submetidos a exames médicos semanais.

• Devem ser impedidas de frequentar a piscina pessoas com olhos inflamados, corrimentos, infecções de pele e as que tenham parte do corpo coberto por bandagem, esparadrapo, gesso ou qualquer curativo que possa indicar a presença de infecções.

• Pessoas idosas ou portadoras de doenças crônicas ou que tenham dúvidas quanto ao seu estado de saúde devem consultar um médico antes de utilizar a piscina;

• Devem ser impedidas utilizar a piscina pessoas alcoolizadas ou drogadas ou sob a influência de medicamentos que possam afetar as condições físicas, psíquicas ou orgânicas. Consulte sempre seu médico quanto aos efeitos dos remédios que estiver tomando;

• Não utilize a piscina imediatamente após as refeições;

• As pessoas somente podem ter acesso ao tanque das piscinas de uso coletivo, após banharem-se em ducha ou chuveiro e atravessando o lava-pés. Os frequentadores das piscinas de hospedarias e residenciais coletivas devem ser orientados por meio de cartazes, afixados nos locais de acesso ao tanque, sobre a necessidade de banho prévio.

• Os frequentadores de piscinas públicas e coletivas devem ser impedidos de levar alimentos, bebidas e cigarros,

papéis, óleos e protetores solares, recipientes de vidro ou quaisquer substâncias estranhas para o tanque e sua área circundante.

Recomenda-se que as piscinas possuam, em local

acessível, próximo ao tanque, pelo menos um gancho,

bastão boia com corda flutuante e um telefone de fácil acesso, com lista dos números para emergência

(médicos, hospitais, serviços de ambulância e Corpo de

Bombeiros)

As piscinas devem dispor de pelo menos uma caixa de

primeiros socorros

Risco de choque elétrico: Mantenha afastados da área de piscina aparelhos de som, caixas acústicas e qualquer outro elemento ligado à rede elétrica

Não leve para a piscina objetos de vidro, frágeis ou que ofereçam qualquer tipo

de risco. Se houver quebra de algum objeto, deve-se fazer

o completo esvaziamento da piscina e sua devida limpeza

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Sinduscon-ES| 241

3.25.2 | Playground e Quadras

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Área da edificação destinada ao lazer de crianças, dotada de equipamentos recreativos específicos para esse fim. Pode ser coberto ou ao ar livre, onde os usuários podem brincar sozinhos ou em grupo, de acordo com as suas próprias regras ou próprias motivações, podendo mudá-las a qualquer momento.Seu principal objetivo é estimular a atividade física entre crianças.

Playgrounds são locais geralmente abertos, com brinquedos para a utilização de crianças sob a supervisão de adultos. Existem algumas regras de segurança a serem observadas, especialmente quando os aparelhos usados pelas crianças oferecem risco de queda.

Por isso, a escolha dos brinquedos deve ser sempre criteriosa, considerando as normas técnicas vigentes com especial cuidado para os materiais aplicados e a toxidade dos mesmos.

Quadras são espaços destinados a prática de esportes.

Normas Técnicas pertinentes

— ABNT NBR 16071-1 - Playgrounds - Parte 1: Terminologia — ABNT NBR 16071-2 - Playgrounds - Parte 2: Requisitos de segurança — ABNT NBR 16071-3 - Playgrounds - Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto

— ABNT NBR 16071-4 - Playgrounds - Parte 4: Métodos de ensaio — ABNT NBR 16071-5 - Playgrounds - Parte 5: Projeto da área de lazer — ABNT NBR 16071-6 - Playgrounds - Parte 6: Instalação — ABNT NBR 16071-7 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização

Garantias

Equipamentos do Playground

Instalação, integridade, e fixação de equipamentos na entrega

Funcionamento pelo fabricante

Recomenda-se que o responsável pela área de lazer avalie da forma periódica e sistemática, ao menos uma vez ao ano, a eficácia de todas as medidas de segurança utilizadas (incluindo as recomendações deste Manual e orientações do fabricante) e as modifique, se achar oportuno, com base na experiência adquirida ou quando as circunstâncias exigirem

! ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 243242 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Quadras

Piso de grama sintética 6 meses

Pintura do piso do concreto polido: acabamento na entrega

Pintura do piso do concreto polido: empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor e deterioração de acabamento

6 meses

Fissuras e trincas no piso 1 ano

Alambrados, equipamentos (redes, traves, luminárias etc.): desempenho (oxidação e funcionamento)

6 meses

Alambrados, equipamentos e luminárias: instalação 1 ano

Condições de uso

Playground

• Sempre manter lubrificadas as partes móveis ajudará no bom funcionamento do brinquedo e evitará desgastes das peças;

• Fazer limpeza frequente, observando presença de cacos de vidro ou outros resíduos ou substâncias contaminantes;

• Antes do início das atividades, o condomínio ou o responsável pela área de lazer deverá estabelecer um sistema adequado de gestão de segurança da área de lazer do playground. O responsável deverá registrar todas as medidas relativas a gestão de segurança da área de lazer. Os registros deverão estar disponíveis para todos os usuários, inclusive os

projetos, memoriais descritivos, checklist de inspeção e orientações de manutenção;

• Respeite a sinalização (conforme instrução do fabricante) para uso dos brinquedos sob determinadas condições climáticas;

Cada brinquedo deverá ser utilizado pela criança de acordo com a faixa etária estabelecida em placas indicativas no local, conforme manual do fabricante.

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Sinduscon-ES| 243

! ATENÇÃO

• Não utilizar brinquedo que tiverem cabos de aço e apresentarem pontas de fios de aço quebradas e/ou expostas;

• Não permitir que animais circulem sobre as camadas de amortecimento.

Quadras

• Não utilizar a quadra para outros fins, como pista de skate, patins e bicicleta;

• Não aplicar cargas não previstas, principalmente as pontuais (podem comprometer a estrutura);

• Em quadras revestidas de asfalto e/ou madeira, não caminhar de salto alto sobre o piso e nem apoiar tendas, pula- pulas etc, pois podem ocorrer afundamentos/marcas no piso;

• Manter as canaletas, ralos e demais elementos de drenagem sempre limpos, evitando empoçamentos;

• Alambrados e redes não suportam peso de objetos ou de pessoas.

Manutenção Preventiva

3.25.2.1 | Repintar os pisos de concreto polido e recompor possíveis falhas do alambrado

Periodicidade:

2 anos *Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa CapacitadaObservações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23..

3.25.2.2 | Realizar inspeção e manutenção preventiva, segundo indicações do fabricante. Se, durante a inspeção, for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, recomenda-se fazer reparação imediata. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área

Periodicidade:

indicada pelo fabricante *Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23..

Recomenda-se haver um livro permanente para registro de problemas ocorridos. Na área de lazer do playground deve haver sinalização indicando o local e o responsável pela guarda do livro

Em casos de estruturas em concreto nas áreas de lazer, devem-se observar os cuidados de uso e manutenção preventiva, conforme item “3.2.2 | Estrutura de Concreto”. Nunca utilizar brinquedos cujas peças ou componentes em concreto armado apresentem armaduras expostas

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Sinduscon-ES| 245244 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.25.2.3 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção visual de rotina, cujos pontos seriam: limpeza, distâncias livres entre o solo e o equipamento, terminação da superfície do solo, alicerces ao descoberto, cantos vivos, falta de componentes, desgaste excessivo (de partes móveis) e integridade estrutural. Se, durante a inspeção, for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, recomenda-se fazer reparação imediata por empresa especializada. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área.

Periodicidade:

Diariamente

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.2.4 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção funcional periódica, conforme instrução do fabricante. Uma especial atenção deve ser dada à integridade estrutural do equipamento. Se, durante a inspeção, for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, recomenda-se fazer reparação imediata por empresa especializada. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área.

Periodicidade:

1 mês

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Fabricante ou Empresa

especializadaObservações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.2.5 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Verificar o nível dos materiais granulosos sem aderência e, caso seja necessário, restabelecer o nível conforme estabelecido em projeto e nas orientações do fabricante. (exemplo: nível da caixa de areia, borracha triturada ou outro material utilizado para fazer camada de absorção de impacto)

Periodicidade:

1 mês *Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe de manutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 245

3.25.2.6 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção principal, para comprovar o nível de segurança geral dos equipamentos, calçamentos e superfícies (por exemplo: os efeitos de intempéries ou indícios de estrago ou corrosão) e as possíveis variações do nível de segurança dos equipamentos que passaram por reparos ou dos elementos que foram incorporados ou substituídos. Se for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, deve ser feita reparação imediata. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área. A inspeção anual pode requerer, por exemplo, escavação para verificar a fundação ou desmontagem de certas partes, seguindo sempre as instruções do fabricante.

Periodicidade:

1 ano

*Prioridade:

ALTA

*Prioridade:

ALTA

Quem está habilitado a executar a tarefa:

Fabricante do brinquedo ou

Empresa especializada. A inspeção do

piso e fixação dos brinquedos deverá ser feita junto com

o fabricante do piso ou empresa

especializada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal e ART ou RRT para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Segurança

• No caso de substituição, somente utilizar equipamentos que possuam selo do INMETRO e que estão de acordo com as normas da ABNT;

• Não utilizar brinquedos de plástico (PVC ou outro) quando esses apresentarem trincas ou rachaduras;

• As crianças, ao utilizarem o playground, deverão estar acompanhadas por um adulto responsável;

• Se for necessário transferir uma parte do equipamento para outro local, por exemplo, para manutenção, recomenda-se remover os fixadores que o prendem ao solo ou protege-los para restabelecer a segurança do local;

• Ao fazer a manutenção e a renovação das pinturas e o tratamento de superfícies, confirmar a ausência de toxidade dos produtos e se estão em acordo com as normas vigentes. Observar principalmente a presença de metais pesados nas tintas, produtos cancerígenos e até letais presentes no tratamento antifungicida e cupinicida para madeiras;

• Antes de permitir que a criança suba no brinquedo, verifique as condições das superfícies de absorção de impactos;

• Antes da utilização do brinquedo, observar se a área está desobstruída e se o raio necessário ao brinquedo em movimento está livre de objetos e pessoas;

• Durante a utilização da área de lazer, reparos em equipamentos que possam representar risco para a segurança de profissionais

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Sinduscon-ES| 247246 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

ou do público devem ser evitados. Recomenda-se o isolamento da área ou a remoção do equipamento em manutenção;

! ATENÇÃO

Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização

Para evitar acidentes, deve haver um procedimento adequado para as inspeções de cada área de lazer, levando-se em conta as instruções do fabricante dos equipamentos e as condições locais que podem influir na periodicidade das inspeções necessárias.

Toda inspeção deverá seguir o roteiro mínimo a seguir:

• Estrutura: flexão, deformação, trincas (exceto trincas que não comprometam a estrutura e a segurança), afrouxamento, rompimento etc.;

• Acabamento superficial: falta de revestimento de proteção, ferrugem ou outro tipo de corrosão, trincas, lascas, juntas rompidas ou abertas;

• Componentes consumíveis: peças ausentes, dobradas, rompidas, afrouxadas, ganchos gastos, abertos, etc.;

• Cantos: protuberâncias, pontas agudas ou cantos afiados;

• Pontos de aperto e compressão: mecanismos, articulações ou componentes móveis expostos;

• Dispositivos mecânicos e outras partes móveis: rolamentos gastos, falta de lubrificação, emperramentos ou movimento excessivo. Movimento indevidamente barulhento, espaços livres incorretos, coberturas ausentes etc.;

• Barra de segurança, corrimãos ou barreiras: ausentes, vergados, rompidos, afrouxados etc.;

• Acesso: pisos, degraus ou apoios de pé faltando ou quebrados, afrouxados, falta de superfície antiderrapante etc.;

• Assentos de balanço ou outros assentos: faltando, danificados, afrouxados, cantos agudos, peças sem firmeza etc.;

• Fundações: com rachadura, soltas no solo etc.;

• Superfícies protetoras debaixo do equipamento: compactadas, insalubres, ausentes, deslocadas para nível ineficaz, não suficientemente extensas para cobrir possível área de impacto etc.;

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Sinduscon-ES| 247

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual, por profissional ou empresa habilitada, e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 248: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 249248 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.25.3 | Sauna

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Ambiente tecnicamente preparado para atingir temperaturas maiores que a temperatura ambiente, para proporcionar benefícios terapêuticos aos seus usuários. Existem dois meios para atingir essa temperatura:

• Através da sauna seca, na qual não há a produção de vapor d’água, e através da sauna úmida, que ocorre pelo insuflamento de vapor d’água.

Garantias

Maquina de vapor

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Impermeabilização Estanqueidade 5 anos

Revestimento cerâmico

Peças quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou com tonalidades diferentes.

na entrega

Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo.

2 anos

Estanqueidade de pisos em áreas molhadas. 3 anos

Revestimento em madeira (sauna seca)

Fixação na entrega

Empenamento, trincas na madeira e destacamento 1 ano

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Sinduscon-ES| 249

Rejunte

Manchas ou com tonalidades diferentes na entrega

Falhas na aderência 1 ano

Condições de uso

• Para o caso da sauna seca, não jogar água diretamente no forno e nunca tirar a proteção de madeira do forno, pois ela defende o usuário contra possíveis queimaduras;

• Verificar o desligamento completo da sauna após sua utilização, para evitar risco de incêndio;

• Verificar regularmente o correto funcionamento do termostato, pois se estiver mal regulado ocasiona o funcionamento contínuo da sauna, podendo até gerar incêndio;

• Não fixar objetos nas paredes, no piso ou no teto;

• No caso de sauna úmida, limpar as paredes, teto e piso com água e detergente neutro. Somente realizar a limpeza com o gerador de vapor desligado;

• Verificar no manual de uso do fabricante, as temperaturas apropriadas ao uso;

• Não depositar objetos que possam obstruir a abertura da porta e o caminho de saída;

• Seguir as instruções de uso do fabricante;

• Sempre, após o uso, deixar a porta aberta, para ventilar o ambiente, prevenindo contra bolor;

Manutenção Preventiva

3.25.3.1 | No caso de sauna seca, verificar integridade e fixação das peças de madeira e rebater os elementos de fixação, quando necessário.

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

ALTAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual.

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Crianças com menos de 12 anos de idade, idosos, pessoas com problemas circulatórios, hipertensos e hipotensos não devem fazer uso da sauna sem aprovação médica

Não se sente muito próximo a saída de vapor, pois há riscos de queimadura

Cuidado ao entrar e sair da sauna com o corpo molhado, pois há riscos de escorregões e ofuscamento.

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Sinduscon-ES| 251250 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.25.3.2 | Realizar manutenção preventiva no equipamento segundo indicações do fabricante.

Periodicidade:

Conforme o fabricante

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Page 251: 2472014115201_Guia elab  Manual uso operaçao manut Sinduscon-ES.pdf

Sinduscon-ES| 251

3.25.4 | Churrasqueira/Forno de Pizza

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

Churrasqueira é o principal equipamento culinário no preparo do churrasco. Normalmente é feita de tijolos, com chaminé e caixa interna refratária onde se coloca carvão/brasa. A carne é colocada em espetos para que fique suspensa sobre o fogo. Pode ter motor giratório para os espetos ou apenas barras transversais para apoio dos mesmos.

Forno para Pizza como o nome diz, auxilia a cocção de pizzas, pães e outras massas caseiras. É composto de superfície plana com um cúpula circular onde se coloca lenha e fogo por algum tempo. De depois é retirada a brasa e insere-se o alimento que se deseja assar apenas com o calor acumulado.

Garantias

Churrasqueira Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de uso

• Nunca lave a churrasqueira ou apague o fogo jogando água. Tal procedimento provocará choque térmico e causará trincas irrecuperáveis no revestimento interno e externo, causando a perda da garantia do equipamento. Deixe que o fogo se extinga naturalmente;

• Não modifique o projeto original;

• Não utilize a churrasqueira para outros fins, como queima de papéis, por exemplo;

• Verifique sempre possíveis obstruções no duto de descarga (chaminé) da churrasqueira;

• Seguir as instruções de uso do fabricante;

• Não ultrapasse a capacidade de combustão da zona de fogo (área com tijolo refratário). Se acidentalmente você exagerou na quantidade de lenha ou carvão, pode colocar em risco o equipamento ou sua residência. Em caso do fogo ultrapassar a churrasqueira, com risco de propagação, utilize um extintor de incêndio do tipo Pó Químico para as que possuírem motores giratórios.

-Não utilizar álcool para acender churrasqueiras a carvão.

Não utilize nem armazene produtos inflamáveis próximo à churrasqueira;

! ATENÇÃO

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Sinduscon-ES| 253252 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.25.4.1 | Verificar a integridade da churrasqueira, observando se há fissuras e ou peças quebradas.

Periodicidade:

6 meses*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe demanutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.25.4.2 | Realizar a manutenção preventiva do equipamento segundo indicações do fabricante.

Periodicidade:

Conforme o fabricante

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas às condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

Segurança

! ATENÇÃO

• Não remova as cinzas com a churrasqueira quente ou com a lenha em brasa. Limpe sempre no dia seguinte, com as brasas apagadas, retirando todos os detritos como carvão, restos de alimentos, etc;

• Cuidado com instalações e equipamentos elétricos muito próximos à churrasqueira;

• Não permita que crianças aproximem-se da churrasqueira enquanto estiver em uso;

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Sinduscon-ES| 253

3.26 | SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUA

3.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado

na edificação.

O sistema de aquecimento central de água é destinado ao aquecimento da água potável, através da energia solar, elétrica e/ou a gás. A água proveniente deste sistema é distribuída, através de tubos apropriados para trabalhar com água quente dotados de isolamento térmico para a redução das perdas de calor e proteção contra intempéries.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente

— ABNT NBR 15345 - Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre - Procedimento

— ABNT NBR 15569 - Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação

— ABNT NBR 15747-1 - Sistemas solares térmicos e seus componentes - Coletores solares. Parte 1: Requisitos gerais

Garantias

Aquecedores

Funcionamento na entrega

Instalação e equipamentos. 1 ano

Condições de Uso

• Não alterar a vazão, estipulada em projeto, dos equipamentos atendidos por este sistema;

• O acesso e intervenções no sistema só deverão ser liberados a pessoas habilitadas.

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Sinduscon-ES| 255254 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Manutenção Preventiva

3.26.1.1 | Sistema de aquecimento central solar. Deve-se verificar o funcionamento das bombas d’água, se há vazamentos de água.

Periodicidade:

1 semana

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe deManutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.26.1.2 | Sistema de aquecimento central Solar. Deve-se verificar o funcionamento e testar o quadro de comando.

Periodicidade:

1 mes*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

3.26.1.3 | Sistema de aquecimento central solar. Deve-se verificar o isolamento térmico da tubulação aparente e dos reservatórios, fazer a limpeza geral inclusive nas placas dos coletores solares, para retirar a poeira, limpar o filtro e fazer a revisão dos dispositivos de fixação.

Periodicidade:

6 meses

*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 255

3.26.1.4 | Sistema de aquecimento central a gás. Deve-se verificar o quadro sinóptico que monitora o funcionamento e pane das bombas e queimadores a gás.

Periodicidade:

Mensal*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

3.26.1.5 | Sistema de aquecimento central a Gás. Deve-se verificar vazamentos nas tubulações aparentes, ruídos excessivos em bombas ou queimadores. Fazer a checagem dos componentes do quadro elétrico de comando e dos demais componentes elétricos e eletrônicos e do funcionamento da bomba centrífuga.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 257256 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.27 | PAISAGISMO

3.27.1 | Jardins - Vegetação

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou sistema utilizado na edificação.

Área destinada ao cultivo de plantas ornamentais. Também são consideradas áreas permeáveis em cumprimento à legislação municipal. São importantes para a composição estética do conjunto arquitetônico, mas também vão auxiliar no controle de águas urbanas, garantindo a infiltração no solo da água da chuva, evitando enchentes e inundações

Condições de Uso

• O projeto de paisagismo é estudado quanto ao porte, volume, textura e cores de cada espécie vegetal a ser usada. Portanto, nenhuma troca

de vegetação deverá ser feita sem consulta ao paisagista;

• Não se troca o solo de um jardim, seja ele sobre a laje ou não. Incorpora-se matéria orgânica no mínimo duas vezes ao ano e aduba-se regularmente. Para cada tipo de vegetação há uma época do ano mais adequada e um tipo de adubo;

• Evite trânsito sobre os jardins;

• Ao regar não usar jato forte de água diretamente nas plantas. Utilizar bico aspersor.

Manutenção Preventiva

3.27.1.1 | Contratar empresa capacitada para proceder à manutenção.

Periodicidade:

1 mês*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Não pavimentar/eliminar áreas permeáveis. Além do descumprimento a legislação, estará reduzindo a possibilidade de recarga dos lençóis freáticos

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Sinduscon-ES| 257

3.27.1.2 | Verificar as tubulações de captação de água do jardim para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.27.1.3 | Eliminar ervas daninhas e pragas e substituir espécies mortas ou doentes.

Periodicidade:

2 meses

*Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

3.27.1.4 | Regar periodicamente (preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde), molhando inclusive as folhas.

Periodicidade:

Diariamente no verão, e em dias

alternados no inverno *Prioridade:

BAIXAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Equipe deManutenção local

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

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Sinduscon-ES| 259258 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

3.27.2 | Calçadas

Descrição

Cada construtora deverá completar o tópico com a descrição do componente, elemento ou Sistema utilizado

na edificação.

Destinadas ao passeio público, as calçadas são construídas ao longo dos logradouros, a partir do alinhamento do meio-fio sem descontinuidade ou desnível, formando um passeio contínuo para a circulação dos pedestres em toda a extensão do imóvel. No sentido transversal, as calçadas devem ter pequena declividade para o leito da rua (1 a 2 %) para escoamento natural das águas de chuva. Mantê-la em perfeito estado de conservação é obrigação dos responsáveis pelas edificações (proprietário ou locatário) localizadas junto às vias ou aos espaços públicos, composta por meio-fio e sarjetas.

Normas Técnicas Pertinentes

— ABNT NBR 12255 - Execução e utilização de passeios públicos - Procedimento

— ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

Garantias

Piso

Trincas, desagregação na entrega

Destacamento, desgaste excessivo, fissuração 2 anos

Condições de uso

• Não alterar materiais. Fazer manutenção imediata caso haja algum desplacamento evitando notificações e multas pela fiscalização pública municipal;

• Não alterar inclinações dos acessos;

• Não lavar com máquinas de pressão que poderão danificar a camada superficial do revestimento e comprometer o rejuntamento;

• Não deixar cair óleos, graxas, solventes, produtos químicos, (ácidos, etc.).

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Sinduscon-ES| 259

Manutenção Preventiva

3.27.2.1 | Verificar a integridade física do piso e suas juntas. Caso haja peças quebradas, faça o reparo, retornando às condições originais do pavimento.

Periodicidade:

1 ano*Prioridade:

MÉDIAQuem está habilitado a executar a tarefa:

Empresa Capacitada

Observações:

- Deverá ser feito o registro da realização da atividade no formulário padrão e solicitada ao executor a emissão da Nota Fiscal para evidenciar que a manutenção tem sido realizada dentro da periodicidade solicitada neste Manual;

*Ver Legenda de Prioridades e Impactos danosos no Quadro 2 | na página 23.

Condições de Perda da Garantia

• Se não forem respeitadas as condições de uso ou não forem feitas as manutenções previstas neste Manual por profissional ou empresa habilitada e o registro da evidência de sua realização, conforme NBR 5674.

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Sinduscon-ES| 263

4 | Notas de Atenção

4.1 | TRABALHO EM FACHADAS

4.1.1 | Planejamento do Trabalho

Todo serviço realizado em fachada exige um planejamento dos seguintes itens:

• Tipo de fachada, estado dos componentes e resistência dos beirais;

• Definição da movimentação nos beirais visando ao deslocamento racional, distante de rede elétrica e garantindo resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de no mínimo 1500 kg;

• Definição dos materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;

• Se a fachada estiver próxima ou junto ao passeio (calçada) deve ser instalada tela de proteção na fachada e galeria de proteção sobre o passeio com altura interna livre de no mínimo 3,00m, para prevenir a possível queda de materiais sobre transeuntes;

• Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser executada na via pública, devendo então ser sinalizada em toda sua extensão, por meio de sinais de alerta aos motoristas nos dois extremos e iluminação durante a noite, respeitando-se a legislação dos Códigos de Obras Municipal e de Trânsito em vigor;

• As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima de 1,00 m, com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus).

Foram instalados ganchos de topo (ancoragem de topo chumbada na concretagem) para manutenção da fachada. De acordo com a NR18, cada ponto de fixação na platibanda tem de sustentar a carga pontual de 1.500Kgf em qualquer situação de instalação.

Este serviço deve ser realizado por empresa especializada em manutenção de fachada.

O acesso à cobertura do edifício (exceto terraços) é restrito ao síndico, zelador ou mão de obra especializada e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma.

Para tanto, deverá ser verificado:

• Aspectos relacionados à segurança do profissional que irá utilizar os ganchos para descida e interdição da área na projeção do térreo;

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Sinduscon-ES| 265264 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

• A capacidade dos ganchos e o tipo de equipamento a ser utilizado;

• Solicite sempre a supervisão deste procedimento por um profissional devidamente qualificado - Técnico ou Engenheiro de Segurança do Trabalho. E consulte a NR-18 e 35.

Consultar as Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego

• Norma Regulamentadora 1;

• Norma Regulamentadora Nº 6 - EPI Equipamentos de Proteção Individual;

Figura 5 - Exemplos de EPIs para trabalhadores em atividades de manutenção de fachadas

• Norma Regulamentadora Nº 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil

4.1.2 | Procedimentos de Segurança

Procedimentos de segurança a serem observados na realização de serviços de pintura ou limpeza de fachadas atendendo às exigências do Ministério do Trabalho contidas nas Normas Regulamentadoras:

• Andaimes e cadeiras suspensas só podem ser operadas por pessoas habilitadas, treinadas e com aptidão atestada em exame médico;

• Não utilizar andaimes e cadeiras improvisados;

• Usar andaimes ou cadeira suspensa com cinturão de segurança ligado a cabo guia com trava-quedas (ver Figura x);

• Deve ser usado capacete de segurança com jugular,

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Sinduscon-ES| 265

além dos outros EPIs de acordo com a tarefa;

• Só passar do edifício ao andaime ou cadeira suspensa após conectar o trava quedas ao cabo guia e só se desconectar do cabo guia após retornar ao edifício;

• Não trabalhar com chuva ou vento;

• Não utilizar cabos de sustentação danificados;

• Utilizar ponto de ancoragem com resistência mecânica compatível;

• Isolar o local abaixo dos trabalhos em fachada para impedir a presença de pessoas que poderiam ficar sob o local de trabalho;

• Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, essas devem ser protegidas.

Sistemas de Ancoragem

A sua edificação é dotada de dispositivos destinados à ancoragem dos equipamentos de sustentação de andaimes e cabos de segurança para o uso da proteção individual a serem utilizados nos serviços de construção, limpeza, manutenção e restauração de fachadas, como, gôndolas, trilhos, etc.

Em caso de necessidade de se usar cadeirinhas para a execução de manutenção ou limpeza da fachada, essas devem utilizar os ganchos existentes no pavimento cobertura.

Os pontos de ancoragem são de material resistente a intempéries, como o aço inoxidável ou material de característica equivalente (Figura 18 |).

Figura 18 | Exemplo de pontos de ancoragem definitivos em edifício para serviços de manutenção

É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar, conforme exemplos na Figura a seguir.

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Sinduscon-ES| 267266 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

4.1.3 | Cuidados na Contratação de Empresas Restauradoras

Nos serviços de pintura ou restauro de fachada é proibida a terceirização ou o contrato temporário, pois é uma atividade fim da empresa de pintura que é obrigada a executar o serviço com funcionários próprios.

Antes de contratar solicite, no mínimo, os seguintes documentos da empresa:

• Cartão do CNPJ;

• Inscrição Estadual;

• CCM;

• As últimas guias de recolhimento de INSS, FGTS, ISS;

• Recolhimento sindical Patronal e Assistencial dos Trabalhadores;

• Recolhimento de seguro de responsabilidade civil (RC).

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Sinduscon-ES| 267

• Projeto e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA, do Engenheiro responsável pelos sistemas de fixação, sustentação e das estruturas de apoio dos andaimes suspensos.

Dos trabalhadores devem ser solicitados, no mínimo, os seguintes documentos:

• Ficha de registro e/ou CTPS (atenção às fraudes, como troca de fotos, etc.);

• Atestados de saúde ocupacional, PCMSO e PPRA (NR 7 e 9);

• Comprovante de treinamento em segurança do trabalho dos operários;

• Verificar também se os operários recebem os EPIs e se foram treinados quanto ao seu uso.

O contratante dos serviços também precisa fiscalizar o cumprimento das normas de segurança do trabalho, não permitindo que funcionários trabalhem sem os documentos básicos relacionados e sem os equipamentos necessários para sua segurança.

Caso a empresa não apresente estes documentos, não a contrate, pois o contratante estará assumindo os riscos.

Procure conhecer a empresa que vai contratar. Esta é uma medida simples e pode lhe dar clara noção de quem se está contratando. Estes cuidados lhe darão subsidio para uma boa contratação e definem a idoneidade da empresa, mas para executar o serviço, é necessário ir além, oferecendo a segurança necessária para evitar acidentes, com o cumprimento da CLT e das NRs.

A concorrência na contratação de empresa restauradora não pode ser balizada somente pelo menor preço. Lembramos que o síndico ou o proprietário do imóvel é responsável solidário na ocorrência de acidentes no condomínio.

Portanto contrate a melhor empresa.

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Sinduscon-ES| 269268 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

4.2 | CONTROLE DE UMIDADE

4.2.1 | Mecanismos Geradores da Umidade sobre as Edificações

Algumas das principais patologias das edificações estão diretamente associadas à presença de umidade. Entre elas, as manchas de umidade, corrosão, bolor, fungos, algas, líquens, eflorescências, descolamentos de revestimentos, friabilidade da argamassa por dissolução de compostos com propriedades cimentícias, fissuras e mudança de coloração dos revestimentos.

Algumas medidas para tratamento ou prevenção variam de acordo com o tipo de mecanismo gerador. Alguns podem ser evitados com o uso adequado e/ou manutenção periódica, conforme orientado neste Manual. Danificar a camada de impermeabilizantes nas áreas molhadas pode causar os seguintes problemas: goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem, eflorescências, criptoflorescências, gelividade e deterioração.

A água também pode estar presente nas edificações através da umidade dos materiais, utilizados na sua construção. A umidade degrada uma série de componentes de uma construção, inclusive nas pinturas, revestimento de papel de parede, laminados decorativos, madeira, entre outros, tanto

pela ação direta da água, quanto pela dissolução dos sais presentes nos materiais de construção. As manifestações mais observadas nas pinturas são: a eflorescência, o desagregamento, a saponificação, bolhas e destacamento.

A umidade por condensação pode ser evitada com uma melhor ventilação do

A umidade permanente deteriora qualquer material

de construção, e sempre desvaloriza a edificação. Goteiras e manchas são

defeitos mais comuns das infiltrações o que

se procura sustar com a manutenção das condições

de impermeabilização.

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Sinduscon-ES| 269

local, Isolamento térmico eficiente, impedindo a formação de pontes térmicas.

Orientações:

Na preparação de substrato à base de cimento, como alvenaria e concreto, é importante atentar para as camadas anteriores à pintura, como o reboco ou emboço, sendo necessário no mínimo 28 dias para uma cura adequada, evitando assim o destacamento da pintura juntamente com o reboco ou aparecimento de bolhas na pintura.

Para a recuperação do revestimento sobre alvenaria ou concreto em que houve infiltrações, após estas serem sanadas, deve-se aplicar um produto que tenha a propriedade de unir as partículas soltas, como o fundo preparador de paredes acrílico sempre diluído na proporção adequada prevista na própria embalagem do fabricante.

Quando a base for reboco ou concreto, por serem superfícies porosas, as mesmas têm a característica de absorver muita tinta e de forma irregular, provocando manchas pela diferença de absorção tornando assim necessária a aplicação, antes da pintura, de seladores que visam à regularização e à uniformização da absorção da tinta, à melhoria e à economia do acabamento.

Geralmente o aparecimento de bolhas nas faces externa das paredes do envelopamento pode ocorrer devido ao uso de massa corrida PVA e não a acrílica como recomendado. Nesse caso, deve ser removida a massa PVA .Logo após, deve ser aplicada uma demão de fundo preparador diluído e corrigidos os defeitos com a massa corrida acrílica. Depois, repintar a superfície. Em paredes internas, podem ocorrer quando após o lixamento, não foi removido totalmente o pó da parede ou a tinta não foi devidamente diluída. Ocorre o enrrugamento da pintura quando é utilizada excessiva quantidade de tinta, seja em uma demão, seja em várias demãos sem aguardar o tempo necessário (ver recomendação do fabricante), ou até mesmo por causa de altas temperaturas no momento da pintura.

No caso de manchas em pintura podem ser provenientes de mofo, saponificação, eflorescências, pingos de chuva, ou da poluição urbana sobre fachadas que não recebem manutenção. As provenientes de mofo são escuras ocorrendo em ambientes úmidos, mal iluminados e mal ventilados, já que esses ambientes são favoráveis à proliferação de seres vivos que causam esse tipo de patologia.

As infiltrações de água são as causas mais frequentes de patologias, causando descascamentos, destacamentos, bolhas, manchas etc. É importante verificar se há pontos de umidade ou vazamentos que podem ser devido às infiltrações pelo solo; tubulações que estejam com falhas em suas instalações; problemas relacionados ao telhado; jardineiras e lajes sem telhados expostas ao tempo cuja impermeabilizações estejam desgastadas; infiltrações em banheiros e cozinhas devido ao desgaste da argamassa de rejunte por serem áreas em contato direto com água ou umidade; dentre outros.

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Sinduscon-ES| 271270 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Figura 19 | Formação esverdeada de vegetais por acúmulo de água de chuva

Figura 20 | Desagregação do revestimento e manchas por bolor (manchas escuras)

Figura 21 | Destacamento da pintura Figura 22 | Parapeito como possível ponto de infiltração- sempre verificar rejuntes

Figura 23 | Manchas amareladas- primeiro sintoma de infiltração

Figura 24 | Embolhamento

4.2.2 | Identificação de Vazamentos na Tubulação Embutida na Parede

Normalmente os vazamentos aparecem em alguns pontos devido ao processo de corrosão (da parede para dentro do encanamento), o envelhecimento do tubo e da dilatação do encanamento por temperatura elevada. Da má

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instalação, de choques, vibrações, desgaste das vedações etc.

Identificação de prováveis vazamentos da tubulação de alimentação dos pontos de consumo:

• Verifique por onde passa a encanamento da parede (ver “Anexo A | Desenhos Técnicos de Hidráulica” na página 361 no final deste Manual). Faça o teste da batida, bata em toda a extensão do encanamento e veja se o som é diferente em alguma parte, ou seja, o som de azulejo solto ou mal preso (revestimento da parede fofa);

• O aparecimento de manchas com mofo por causa de umidade e mudança da coloração do revestimento, tanto da pintura quanto do revestimento;

• Desprendimento do revestimento (azulejo e pintura).

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Sinduscon-ES| 273272 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

4.3 | LIMPEZA DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA

A qualidade da água consumida nos lares influencia diretamente a saúde da população. De acordo com dados da ONU, 5 mil crianças morrem por dia no mundo, devido a doenças veiculadas por meios hídricos, em grande parte por ingestão de água contaminada. No Brasil cerca de 60% dos internos em hospitais públicos são vítimas de doenças de veiculação hídrica.

Depois que a água passa por modernos processos de tratamento, a sua distribuição à população se dá totalmente livre de impurezas. Ao chegar ao consumidor final, a água possui outro local de armazenamento: a caixa d’água.

Cuidar do espaço que guarda a água do condomínio é fundamental. Independente de lei, duas vezes por ano é necessária a limpeza para manter o local em condições higiênicas adequadas.

Os períodos sugeridos para a execução do serviço são os meses de outubro e fevereiro, para que o condomínio se prepare para o uso mais frequente da água no verão e quatro meses depois fique com a caixa em dia para o inverno.

Alertamos que não é recomendável fazer a limpeza por conta própria.

4.3.1 | Dicas de Contratação

Em geral, empresas de controle de pragas oferecem pacotes desse serviço aliado à limpeza da caixa. Cheque se os funcionários receberam treinamento específico para esse serviço, e se a empresa tem alvará da Vigilância Sanitária.

Os colaboradores da empresa também devem usar o equipamento de proteção individual (EPI): luvas, galochas, máscaras de proteção simples, já que ficam em contato com produtos químicos.

O responsável pelo condomínio deve acompanhar o trabalho da empresa contratada e verificar os seguintes procedimentos necessários para a limpeza:

A Empresa Contratada deve:

Checar situação estrutural e externa do reservatório;

Esvaziar a caixa a ser limpa, deixando uns 10 cm de água, que vai ser usada para limpar as paredes;

Escovar as paredes internas, a tampa e remover o lodo, evitando a entrada de sujeira nas tubulações de saída. Recomenda-se tampar com bucha de pano a tubulação que abastece os apartamentos para evitar que sujeira entre;

Eliminar toda a sujeira, inclusive manchas (desde que possível), enxaguar e esgotar toda a água pela tubulação de limpeza;

Fechar adequadamente o reservatório, se possível com lacre e cadeado, impedindo a entrada de qualquer elemento estranho;

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O zelador deve anotar a data da limpeza

Terminada a tarefa, deixar encher o reservatório e liberar para o consumo;

É conveniente (e muito importante) efetuar análise bacteriológica para verificar a eficiência da desinfecção (limpeza);

4.3.2 | Passo a Passo para efetuar o Esvaziamento dos Reservatórios, evitando a temida falta de água

Os reservatórios superiores dos edifícios são divididos justamente para permitir, através de manobras nos registros do barrilete, o isolamento de uma das partes para efetuar a limpeza sem prejudicar consumo de água dos moradores.

Figura 25 | Corte Esquemático Detalhe Típico do Reservatório Superior

1. Identificar o registro de recalque do lado do reservatório que ser quer limpar primeiro e fechá-lo, para evitar que o mesmo receba água do conjunto de bombas de recalque.

2. Utilize da chave reversora das boias, localizada também no barrilete, para direcionar o funcionamento do automático de recalque para a boia do lado do reservatório que vai continuar em operação;

3. Identificar e fechar o registro de consumo de água do lado do reservatório que se quer limpar. Isto evita que a água que vai ser usada para limpar o próprio reservatório entre na tubulação de consumo.

4. Abrir o registro de limpeza do lado do reservatório que se quer limpar e deixar escoar a água até que fique uns 10 cm no fundo. Feche o registro quando atingir estes 10 cm. Essa água vai ser usada para lavar o próprio reservatório.

Nesse momento teremos um lado do reservatório pronto para ser limpo e o

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outro em operação normal, evitando assim a falta de água no prédio.

5. Lavar as paredes e o fundo do reservatório com escova, lavadora de alta pressão, pano e vassoura (de fibra vegetal ou de fio de plástico macio). Não utilize escova de aço, sabão, vassoura de piaçava, detergente ou outros produtos químicos.

6. Abra o registro de limpeza novamente para escoamento total da água. Retire a água remanescente da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos. Seque o fundo com panos limpos.

7. Feche o registro de limpeza

8. Abra o registro de consumo que foi fechado inicialmente. Neste momento vc vai ouvir um fluxo intenso de água pela tubulação. Isto é normal. É o lado do reservatório que estava em operação normal abastecendo o outro lado que acabou de ser limpo pelo princípio dos vasos comunicantes.

9. Abra o registro de recalque que foi fechado inicialmente.

Repetir o mesmo procedimento para o outro lado do reservatório.

OBS.:Tampe bem a caixa para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais. Isso evita a transmissão de doenças. A tampa tem que ser lavada antes de ser colocada no lugar.

Limpeza do Reservatório Inferior (Cisterna)

A cisterna pode ser composta de apenas um ou mais reservatórios. Geralmente, apenas um dos reservatórios recebe a água que vem da rua. Esse deverá ser o último a ser limpo, para evitar que o prédio fique sem água para abastecer os reservatórios superiores.

Situação de vários reservatórios:

1. Identifique e feche o registro de consumo do reservatório a ser limpo;

2. Abra o registro de limpeza deste reservatório e aguarde a água escoar, deixando uns 10 cm de água no fundo. Essa água vai ser usada para a própria limpeza do reservatório;

Nesse momento, teremos um lado do reservatório pronto para ser limpo e o outro em operação normal, evitando a falta de água no prédio.

3. Lavar as paredes e o fundo do reservatório com escova, lavadora de alta pressão, pano e vassoura (de fibra vegetal ou de fio de plástico macio). Não utilize escova de aço, sabão, vassoura de piaçava, detergente ou outros produtos químicos.

4. Abra o registro de limpeza novamente para escoamento total da água. Retire a água remanescente da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos. Seque o fundo com panos limpos.

5. Feche o registro de limpeza

6. Abra o registro de consumo que foi fechado inicialmente. Neste momento

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você vai ouvir um fluxo intenso de água pela tubulação. Isso é normal. Trata-se do outro(s) reservatório que estava em operação normal abastecendo o que acabou de ser limpo pelo princípio dos vasos comunicantes.

Execute este mesmo procedimento para a limpeza dos outros reservatórios da cisterna.

No último reservatório, o que recebe a água da rua, fechar em primeiro lugar o registro de entrada de água da rua e prender a boia do automático de recalque na horizontal, para permitir que o sistema continue a funcionar recalcando a água dos outros reservatórios. Depois, executar os passos acima descritos.

Situação de único reservatório:

Caso o prédio disponha de apenas um reservatório na cisterna, checar antes de iniciar o processo de limpeza que os reservatórios superiores estão cheios. Desta forma, cria-se “janela” de tempo suficiente para limpar a cisterna antes de faltar água no prédio. Depois, seguir os passos descritos acima. Nesse caso, não é necessário prender a boia do automático de recalque na horizontal. Deixe livre.

Note que em momento algum foi desligado o sistema de bombas e nem o prédio ficou sem água.

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5 | Uso Consciente da Edificação

5.1 | USO RACIONAL DA ÁGUA

Quanta água se perde por uma torneira mal fechada (Para uma pressão 4 a 6 mca) ?

Gotejamentos estimados

• Torneira pingando desperdiça muita água. Sempre que necessário, troque o “courinho”;

• Verifique se há vazamentos no vaso sanitário, chuveiro, registros e outros.

5.1.1 | Verificação do Uso da Água na Cozinha em função dos hábitos e vícios de desperdício

Após verificação de vazamentos nas instalações com a utilização dos testes propostos, é interessante também que sejam observados a forma e os procedimentos dos funcionários da cozinha/lanchonete, na manipulação e na preparação de alimentos. O mau uso da água em relação a essas atividades também provoca perdas com o desperdício.

Observe se:

• Na lavagem de folhas e vegetais os mesmos são colocados de molho num vasilhame com a torneira aberta direto, lavando as folhas/legumes um por um;

• É comum manter uma torneira aberta direto, embaixo um panelão já cheio de água, transbordando e sem funcionário naquele ponto de uso;

• É comum o funcionário executar as operações de lavar e de descascar batatas simultaneamente, mantendo a torneira aberta enquanto executa a segunda (descascar);

Recomendações:

Fique de olho nos desperdícios e vazamentos.

Economizar água é esbanjar inteligência.

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• Também é comum o funcionário limpar aves numa vasilha cheia de água e manter a torneira jorrando sobre a vasilha. O mesmo ocorre quando do preparo de carne bovina;

• É frequenteo funcionário encher a vasilha de água completamente, para proceder à sua limpeza interior;

• É comum ao executar algum serviço, o funcionário interrompê-lo para fumar e/ou conversar enquanto mantém a torneira aberta;

• É ainda comum, no descongelamento de polpas de frutas, manter a torneira aberta por longo período, diretamente sobre as embalagens;

• É frequente deixar carnes salgadas 24 horas dentro de uma cuba com a torneira aberta para retirada do sal;

• É comum a retirada das crostas dos panelões/caldeirões, enchendo de água até a borda;

• Também é comum, após as atividades, deixarem torneiras mal fechadas.

5.1.2 | Controle de Desperdício

Após as intervenções de pesquisa e consertos de eventuais vazamentos nas instalações hidrossanitários;

Caso o consumo continue elevado convém verificar os hábitos dos usuários, para controlar e evitar desperdícios.

Na Cozinha

É interessante que seja observada a forma e os procedimentos para manipular e preparar os alimentos. O mau uso da água em relação a essas atividades provoca perdas com o desperdício.

Dicas de economia na cozinha

• Adotar redutores de vazão em torneiras (arejadores), pois são dispositivos que contribuem para a economia de água, em torno de 25%;

• Utilizar bocais de torneira com chuveirinhos dispersantes, que aumentam a área de contato dos legumes, frutas e, principalmente, das folhosas, diminuindo assim o desperdício;

• Instalar torneiras de acionamento sem contato manual, pois reduzem o desperdício durante a higienização das mãos entre uma e outra atividades, evitando-se também contaminações.

Mantenha a torneira fechada quando:

• Desfolhar verduras e hortaliças;

• Descascar legumes e frutas;

• Cortar carnes, aves, peixes etc.;

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• Ao limpar os utensílios: panelões, bandejas etc.;

• Antes de lavar pratos e panelas, limpe bem os restos de comida e jogue -os no lixo;

• Feche a torneira enquanto ensaboa a louça;

• Não encher os utensílios de água para ensaboar. Usar pouca água e somente a quantia necessária de detergente;

• Quando interromper o trabalho, por qualquer motivo.

• Antes de lavar pratos e panelas, limpe bem os restos de comida e jogue no lixo;

• Feche a torneira enquanto ensaboa a louça;

• Não encher os utensílios de água para ensaboar. Usar pouca água e somente a quantia necessária de detergente;

• Para lavar louça, coloque água até a metade da pia com detergente e deixe de molho. Ensaboe. Depois, recoloque água na pia e enxágue;

• Só ligue a máquina de lavar quando estiver cheia.

Na Lavanderia

• Feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa;

• Só ligue a lavadora de roupa quando estiver cheia.

Máquina de Lavar Roupa

• Economize água e energia elétrica lavando, de uma só vez, a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante;

• Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações de enxágüe;

• Mantenha o filtro sempre limpo.

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Nos Banheiros

• Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba;

• Não tome banhos demorados, 5 minutos são suficientes;

• Descarga gasta muita água, não acione à toa;

• Não use o vaso sanitário como lixeira;

• Mantenha a válvula de descarga sempre regulada;

• Vazamentos? Conserte o quanto antes.

Chuveiro Elétrico

• Esse é um dos aparelhos que mais consomem energia. Por isso, o ideal é evitar o seu uso nos horários de maior consumo de energia (18 às 21 h);

• Quando não estiver fazendo frio, deixe a chave na posição menos quente;

• Feche a torneira quando se ensaboar.

No Jardim, no Quintal, na Calçada

• Não lave o carro com mangueira. Use um balde e um pano;

• Não use a mangueira ou máquina de pressurização de água para limpar a calçada. Utilize uma vassoura. Faz o mesmo efeito e economiza água;

• Não regue as plantas com mangueira. Use um balde ou regador;

• Regue logo ao amanhecer ou ao entardecer, para evitar perda por evaporação.

Gramado

• Procure aumentar o intervalo entre as podas: quando a grama está bem baixa

a água do solo evapora mais rápido;

• Utilize grama somente em áreas onde ela realmente é necessária, canteiros de plantas rasteiras necessitam de menos água.

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As plantas certas

Utilize espécies que necessitem de pouca água como as nativas regionais (adaptadas ao regime de chuvas locais) ou plantas xerófitas (cactos) que precisam de uma quantidade mínima de água.

Cobertura do solo

O solo não deve ficar exposto. Para cobri-lo, podem ser utilizadas pedras, casca de pinus, palha, restos de poda de grama ou argila expandida, entre outros.

Cultive vegetação do tipo:

• Plantas que sobrevivem com pouca água;

• No solo: Colocar cascalho, serragem, folhas, argila expandida para manter a umidade do solo;

• Rega com gotejamento.

Piscina

Uma piscina de tamanho médio exposta ao sol e à ação do vento perde, por evaporação, perto de 4.000 litros num mês – suficiente para 16 famílias/quatro pessoas tomarem água durante um mês.

Medida: providencie uma cobertura (encerado, material plástico), pois reduz a perda em 90%.

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5.2 | USO RACIONAL DA ENERGIA

O consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano em todo o Brasil. Em parte, isso acontece porque o país está crescendo, o que significa mais indústrias, serviços, empregos etc. Mas outra parte é puro desperdício de energia. Além disso, há uma concentração do uso de energia elétrica no período das 18 às 21 horas. Essa

é a hora em que as pessoas voltam do trabalho ou do colégio para suas casas; acendem lâmpadas, assistem à TV, tomam banho, ligam ventiladores ou aparelhos de ar condicionado. Enfim, consomem muito energia ao mesmo tempo. Isso gera uma sobrecarga no sistema elétrico, podendo causar problemas no fornecimento. Seguindo essas dicas, você estará aliviando o seu bolso, economizando energia na sua casa e, diminuindo a conta de luz sem perder nada do conforto que os aparelhos elétricos proporcionam. Além disso, estará ajudando o Brasil a continuar crescendo sem problemas de abastecimento de energia.

Gerais

• Sempre que você puder usar um aparelho elétrico fora do horário de pico (de 18 às 21h), faça isto. É sinônimo de economia.

• Quando sair em viagem longa, desligue a chave geral da casa.

• O consumo de alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers e aparelhos de ar-condicionado, é medido todo ano por um centro de pesquisas do governo. Os campeões de economia nas suas respectivas categorias ganham Selo Procel de Economia de Energia. Na hora da compra, dê preferência a esses modelos.

5.2.1 | Lâmpadas

• Dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha, área de serviço, garagem, e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Além de consumir menos energia, elas duram 10 vezes mais. Procure as lâmpadas que possuem o Selo Procel Inmetro.

• Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.

• Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados.

• Use iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais, para ter mais conforto e economia. Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial;

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• Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação;

• Substitua, se possível, os difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro, com boas propriedades contra amarelamento, pois permitirão melhor distribuição de luz;

• Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas expostas, que poderão ser de menor potência;

• Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo luminoso. Você poderá assim utilizar lâmpadas de menor potência;

• Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro de globos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente. As lâmpadas de bulbo fosco foram criadas para minimizar o efeito ofuscante e apresentarem uma luz confortável, suave e difusa, mas também absorvem uma parte da luz emitida pelo filamento;

• Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior potência;

• Nos corredores, no hall social e nas escadas, verifique a possibilidade de substituir as lâmpadas incandescentes também por lâmpadas fluorescentes compactas;

• Refaça se possível, a instalação dos circuitos de interruptores, para permitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias;

• Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do desligamento alternado;

• Se há, na garagem, luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estude a possibilidade de instalar interruptores individuais comuns ou do tipo pêra (pendente). Eles permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena o tempo todo;

• Nas garagens, procure iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente os boxes.

• Ao desativar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia elétrica, reduzindo-se a sua vida útil;

• Rebaixe as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso, aumentará a intensidade da iluminação, podendo inclusive reduzir o número de lâmpadas;

• Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência;

• Tratando-se de lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são em geral mais eficientes que as de potência menor;

• Ao fazer reforma no prédio, evite pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, pois elas exigirão lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia elétrica;

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• Em áreas externas (jardins, estacionamentos, áreas de lazer, e etc.) estude a possibilidade de substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão (VSAP), que fornecem mais luz com menor consumo de energia elétrica;

• Analise também a possibilidade de instalar fotocélulas ou temporizadores para controle de iluminação;

• Utilize somente lâmpadas de tensão compatível com a tensão da rede da concessionária;

• Em caso de dúvida consulte sempre a concessionária;

• Se o seu prédio não tem interruptores temporizados, para as lâmpadas dos corredores e garagens, você pode instalar um dispositivo chamado minuteria, que permite manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais. Assim, utiliza-se a iluminação de forma racional e reduz-se gradualmente o consumo de energia elétrica;

• Existem no mercado dois tipos de minuteria: a eletrônica e a eletromecânica. Cada uma delas pode ser instalada no sistema coletivo (várias lâmpadas)

ou no individual (uma ou poucas lâmpada).

5.2.2 | Ferro Elétrico

• Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados. Ele sobrecarrega a rede elétrica.

• Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas e passá-las todas de uma só vez.

• Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.

5.2.3 | Geladeira/Freezer

Compra

• Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia

Instalação

• Instale o aparelho em local bem ventilado;

• Evite a proximidade do fogão, de aquecedores, ou áreas expostas ao sol. Deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, no caso de instalação entre armários e paredes;

• Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado;

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• Arrume os alimentos de forma a perder menos tempo para encontrá-los. Deixe espaços entre eles;

• Não guarde alimentos e líquidos ainda quentes;

• Não guarde líquidos em recipientes sem tampa;

• Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação interna do ar ;

• Faça o degelo periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme camada de gelo com mais de 0,5 cm de espessura;

• Regule o termostato: no inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão;

• Conserve limpas as serpentinas que se encontram na parte de trás do aparelho, e não as utilize para secar panos, roupas etc;

• Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.

5.2.4 | Ar-Condicionado

Compra

• Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia. Eles vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, principalmente no verão, quando o ar condicionado chega a representar 1/3 do consumo de energia da casa.

• Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.

• Veja na tabela a seguir o quanto você pode economizar utilizando um aparelho com o Selo do Procel, durante 10 horas por dia, ao longo de 4 meses por ano, em comparação com outros aparelhos de ar-condicionado:

Uso

• Evite o frio excessivo, regulando o termostato;

• Desligue o aparelho quando o ambiente ficar desocupado;

• Mantenha janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando;

Problemas na vedação aumentam o consumo de energia. Verifique da seguinte maneira:

Coloque uma folha de papel entre a borracha da porta e o corpo do aparelho e feche a porta sobre ela; - tente retirar a folha. Se ela deslizar e sair facilmente, é sinal de que a vedação não está boa. Nesse caso, providencie a substituição da borracha e/ou o ajuste das dobradiças.

OBS: Faça o teste em toda a volta da porta.

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• Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas;

• Não tape a saída de ar do aparelho;

• Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.

5.2.5 | Elevadores

• Para economizar energia elétrica, evitando acionamento desnecessário dos elevadores e maior desgaste dos equipamentos, devem ser observar as seguintes recomendações:

— Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se chamar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares).

• As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação.

• Não sobrecarregar o elevador. Respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com segurança, você evitará danos ou queima do motor.

• Para subir um andar ou descer dois, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável;

• Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22 às 6 e nos domingos e feriados).

• Será importante obter a cooperação dos condôminos, esclarecendo-os quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.

5.2.6 | Bombeamento D’água

• O desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem do tempo de descarga das válvulas são responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além de acarretarem maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor bomba;

• Tudo isso resulta em maior despesa com as contas de água. Significa também maior gasto de energia nas estações de tratamento e bombeamento de água do serviço público.

Exemplo dos reflexos dos vazamentos de água no consumo de energia elétrica:

— Um prédio residencial de 10 andares, com quatro apartamentos por andar, consome mensalmente, em condições normais, cerca de 1,8 milhão de litros;

— O motor da bomba de recalque têm potência de 5cv e permite vazão máxima de 12 mil litros/hora (12m³/h);

— Desejamos saber qual o consumo mensal de energia elétrica em condições normais (sem vazamento) e que acréscimo será ocasionado nesse consumo por vazamento nas instalações hidráulicas.

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5.3 | COMO GERENCIAR SEUS RESÍDUOS

FÓRMULAS DOS R’s

REDUZIR + REPENSAR + RECUSAR + REUTILIZAR + RECUPERAR + RECICLAR

Reduzir a geração de lixo: é o primeiro passo e a medida mais racional, porque traduz a essência da luta contra o desperdício. São inúmeros os exemplos domésticos e industriais de minimização dos resíduos. Sempre que for possível, é melhor reduzir o consumo de materiais, energia e água, a fim de produzir o mínimo de lixo e economizar energia.

40% do que se compra é embalagem e vira lixo

O Homem gera de 300 gramas a 1 kilo de lixo por dia.

O Lixo é uma das principais causas do aumento da poluição ambiental.

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Recusar- produtos que causem danos ao meio ambiente ou à nossa saúde.

Recuperar os materiais: as usinas de compostagem são unidades recuperadoras de matéria orgânica. Os catadores recuperam as sucatas, que depois vira lixo.

Reciclar é devolver ao ciclo da produção o material usado poupando todo o percurso dos insumos virgens, com enormes vantagens econômicas e ambientais. A reciclagem deve ser aplicada somente para materiais não reutilizáveis. Embora a reciclagem ajude a conservar recursos naturais, existem custos econômicos e ambientais associados à coleta de resíduos e ao processo de reciclagem.

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Dê preferência a produtos que tenham conteúdo reciclado

Reutilizar os bens de consumo: significa dar vida mais longa aos objetivos, aumentando sua durabilidade e reparabilidade ou dando-lhes nova personalidade ou uso, muito comum com as embalagens retomáveis, rascunhos, roupas, e nas oficinas de arte com sucatas. Após a utilização de um produto ou material (sólido, líquido, energia etc.), deve-se recorrer a todos os meios para reutilizá-lo.

Usar embalagens que possuam refil para reposição

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5.3.1 | Coleta Seletiva

Separar é Legal..... não só em casa, mas em qualquer lugar

Quais são os benefícios ?• Diminui a exploração de recursos naturais e reduz o consumo de energia;

• Contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar;

• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários e melhora a qualidade do composto orgânico;

• Possibilita a reciclagem dos materiais;

• Diminui os custos de produção nas indústrias, com a redução do consumo de energia e matéria-prima;

• Gera ocupação produtiva para a população de baixa renda;

• Reduz os custos com a limpeza pública;

• Contribui para a proteção do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida da população.

Cuidados com o Lixo• Separar o material reciclável diariamente;

• Lavar e secar as embalagens de bebidas e alimentos;

• Os vidros e garrafas não devem estar quebrados;

• Os papéis devem estar secos e dobrados;

• As latinhas de alumínio devem ser amassadas para ocupar menos espaço,

• Embalar o material em sacos e levar para o local de recebimento;

• Depositar os materiais nos latões da coleta seletiva;

• Descartar suas lâmpadas fluorescentes queimadas no local determindado pelo condomínio para protegê-las contra quebra, evitando assim, contaminação por mercúrio de quem for manipular o resíduo. O mesmo procedimento deve ser aplicado para pilhas e baterias usadas. Lembre-se que os pontosde venda desses produtos deverão recebê-los de volta e encaminhá-los a centros de reciclagem ou aterros industriais, conforme prevê a legislação.

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RECICLAGEM DE PAPEL

RECICLAGEM DE PLÁSTICO

• Embalagem de Alimentos

• Embalagem de Produto Beleza

• Embalagem de Produto Limpeza

• Tampas de Plástico

• Brinquedos

• Peças Plásticas

• Espuma

• Celofane

• Fralda Descartável

• Adesivo

• Embalagem Siliconizada

RECICLAGEM DE METAL

• Lata Bebida/Comida

• Bandeja/Panela de Alumínio

• Ferragem

• Grampo

• Fios Elétricos

• Lata Produtos de Limpeza

• Embalagem Marmitex

• Cobre, Aço

• Carbono

• Celofane

• Parafinado (Fax)

• Metalizado

• Laminado

• Higiênico

• Guardanapo Sujo

• Vegetal

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RECICLAGEM DE VIDRO

Quanto tempo leva seu resíduo para se decompor no meio ambiente?

MATERIAL TEMPOVIDRO 4 MIL ANOS

PLÁSTICO 100 ANOSPAPEL 6 MESESLATAS 10 ANOS

CHICLETES 5 ANOSCIGARROS 1 A 2 ANOS

Você Sabia que...• Cada quilo de vidro usado transforma-se em 1 quilo de vidro novo.

• Cada 50 quilos de papel reciclado poupa o corte de 1 árvore adulta

• 1 tonelada de alumínio reciclado se Transforma em 1 tonelada de alumínio novo, e economiza a extração de 5 toneladas de minério bauxita.

• Copo

• Frascos

• Garrafas

• Vidros Coloridos

• Jarras

• Lâmpada (Processo de Reciclagem Especial)

• Vidro Automóvel (processo especial)

• Pirex

• Espelho Tubo de TV

• Óculos

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Usar

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6 | Usar com Segurança

6.1 | COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO.

O QUE FAZER CASO VOCÊ SE DEPARE COM UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

Num edifício residencial encontramos muito combustível, como mobília decorações, papel etc., e esse material pode queimar e produzir uma quantidade muito grande de calor e fumaça.

Situações de princípios de incêndio, ou propriamente dito incêndio, têm causado inúmeras mortes, não somente pelo fogo, mais também pela fumaça (asfixia), pelo pânico, tumulto e pessoas pulando pelas janelas, por falta de orientação de como se comportar e/ou agir perante a situação. Não sabiam de outras rotas de fuga que poderiam salvar suas vidas.

Tente apagar o fogo usando algo para abafa-lo, ou usando extintores de incêndio. Jamais use água para apagar fogo em equipamentos elétricos ou energizado. Você poderá receber um choque elétrico.

Obs: Alguns extintores são de água pressurizada. Aprenda a identificá-los.

CASO NÃO SAIBA USAR UM EXTINTOR E / OU NÃO CONSIGA APAGAR O PRINCÍPIO DE INCÊNDIO, COMO AGIR

Se não puder dominar o fogo, saia do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade. Comunique a todos do que está ocorrendo, principalmente a brigada de incêndio (se existir no seu prédio) e ao síndico.

Acione a sirene manualmente para que todos do prédio saibam do ocorrido. Ligue ou peça para alguém ligar para o corpo de bombeiros.

Deixe que a brigada de incêndio tome conta da situação e obedeça às suas orientações.

6.1.1 | Como Evacuar a Área de Perigo com Segurança

Após escutar a sirene de incêndio, esteja pronto a abandonar seu posto de trabalho. Obedeça fielmente à equipe da brigada de incêndio que irá organizar

Evite abrir qualquer porta que esteja saindo fumaça pelas frestas e/ou a maçaneta encontre-se superaquecida

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a evacuação dos prédios. Siga o brigadista cabeça de ponta da fila, pois ele irá mostrar a saída mais segura para você e o levará a um ponto de encontro fora do predio. Apesar do perigo , jamais saia correndo pelas escadas. Muitas mortes em incêndio são causadas por tumultos e pisoteamento de pessoas. Além disso, você poderá cair ao descer as escadas correndo. Obedeça aos brigadistas para sair de maneira ordeira, calma, sem correrias e em fila indiana.

6.1.2 | Se o incêndio não for no seu apartamento mas se você estiver preso pelas chamas ou fumaça do corredor:

• Permaneça no interior do seu apartamento;

• Mantenha sua porta fechada.

• Sele a porta com fita adesiva e/ou coloque toalhas molhadas nas frestas das aberturas onde podem entrar calor ou fumaça. Sele os sistemas de ventilação (se tiver) e todas as outras aberturas por onde a fumaça possa entrar.

• Desligue condicionadores de ar;

• Encha sua banheira com água. Se a porta que dá acesso aos corredores ficar quente, molhe-a de cima para baixo;

• A menos que as chamas ou a fumaça estejam vindo debaixo (pois a fumaça entrará no apartamento), abra as janelas. Não quebre os vidros das janelas. Talvez seja necessário fechá-las mais tarde;

• Ligue para o Corpo de Bombeiros, informando o seu endereço e o número e o andar, bem como uma descrição das condições em seu apartamento. A atuação dos bombeiros dependerá das suas informações;

• Se você sentir que está em perigo, abra uma janela e acene com um pano branco, para que seja localizado com mais facilidade.

Coisas a saber:

• A disposição de seu andar (localização da escada, extintores, hidrantes, etc.).

• A posição de saídas da escada (à direita ou esquerda do seu apartamento).

• O número das portas entre seu apartamento e as escadas da saída. Este conhecimento essencial para encontrar a saída no escuro.

• Onde você coloca a chave do seu apartamento. Treine uma situação onde você é forçado a sair;

• A posição de caixas de alarme de incêndio (se seu edifício as tem.)

Coisas a fazer

• Mantenha lanternas com pilhas/bateria prontas e em um lugar acessível;

• Mantenha detectores de fumaça;

• Relate perigos de incêndio falhas nos sistemas de segurança

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ao síndico, como: saídas obstruídas, lixo empilhado, luzes de emergência danificadas, o não fechamento automático das portas de fogo. Se o síndico não corrigir os problemas imediatamente, chame o Corpo de Bombeiros (193) e relate a circunstância;

• Sua vida pode depender da correção dos problemas na sua edificação.

6.1.3 | Se o incêndio for no seu Apartamento

• Providencie para que todos saiam do apartamento e acione o alarme de incêndio e chame imediatamente o Corpo de Bombeiros. Se você puder, feche as portas que dão acesso ao exterior do seu apartamento, mas nunca as trave;

• Alerte os apartamentos vizinhos batendo nas portas;

• Organize ou oriente o zelador ou síndico para que todos os moradores se reúnam no ponto de encontro definido pela rota de fuga do prédio, enquanto os bombeiros controlam as chamas.

6.1.4 | Maneiras para Manter seu Apartamento Seguro

• Nunca armazene muito lixo, ou por um período muito prolongado no seu apartamento ou nos corredores e certifique-se de que o lixo está armazenado corretamente;

• Não despeje no lixo material inflamável. Se colocar qualquer frasco de material de limpeza ou líquido inflamável, tampe-o de modo que não vaze e procure selecionar o lixo, pois existem materiais que reagem entre si, o que pode dar início a um incêndio;

• Tenha cuidado para não sobrecarregar circuitos elétricos. O curto-circuito é a causa de muitos incêndios.;

• Cuidado na cozinha. Não se afaste dela enquanto estiver usando o fogão ou fornos;

• Mantenha os cabos da panela voltados para a parte interna do fogão;

• Nunca fume na cama e certifique-se de que não haja ponta de cigarro acesa quando você esvaziar o cinzeiro;

• Teste os detectores de fumaça semanalmente;

• Certifique-se que de as trancas da porta de seu apartamento são fáceis de abrir, e que criança ou idoso possam abri-la com facilidade;

• Procure conhecer e inspecionar os sistemas preventivos contra incêndios que o prédio onde você mora possui. Lembre-se que as portas corta-fogo, que antecedem as escadas devem ser “self-closing” (fechar sozinha). Se

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não tiverem este padrão, informe ao síndico ou ao zelador. Se mesmo assim não forem tomadas providências, denuncie ao Corpo de Bombeiros.

6.1.5 | Recomendações de Segurança

• Jamais entre num elevador em caso de incêndio, pois a ordem é desligar toda a energia do prédio. Você poderá ficar preso. A ordem é descer, e sair de dentro do prédio. Jamais suba, a não ser que seja extremamente necessário para se conseguir outra rota de fuga. Oriente-se pelas placas de sinalização de evacuação. Lembre-se, procure outras portas de saídas além daquela normal de entrada e saída, pois poderá haverá super lotação na portaria principal. Utilize outras rotas de fuga.

• Importante: muitas vezes as pessoas vitimadas por incêndios morrem por asfixia, depois de respirar fumaça. Por isso, caso você esteja sentido dificuldades para respirar, abaixe-se e procure permanecer junto ao piso. Use um lenço, pano molhado no nariz. Se houver uma janela abra-a, para que o ambiente seja ventilado.

• Se o fogo atingir a sua roupa não corra. Deite no chão e role para abafá-lo. Quando você corre o fogo aumenta, alimentado pelo oxigênio.

• Caso a roupa de um colega esteja em chamas, procure abafa-las envolvendo-o com uma jaqueta, tapete, manta,etc.

• Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação. Caso for passar por alguma barreira de fogo, se possível procure, antes, molhar toda a roupa.

• Preso numa sala, jogue pela janela tudo que puder queimar facilmente: cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos,

etc. Com ajuda de uma mesa deitada, tampo voltado para o fogo, proteja-se do calor irradiado, que se propaga em linha reta.

• Se ficar isolado, tente arrombar paredes com o impacto de qualquer objeto que seja resistente.

• Se ficar cercado pelo fogo, procure manter a calma. A ajuda poderá está mais perto do que você possa imaginar. Ao deixar a área de risco, procure apresentar-se às pessoas que estiverem coordenando os trabalho de salvamento. Dessa forma, elas saberão que você não está mais em perigo e se existe ou não pessoas que ainda precisam de socorro.

• Procure o ponto de encontro ainda dentro do prédio e/ou fora do prédio

Primeiros Socorros em Caso de Queimadura

• Se a vitima estiver com a roupa em chamas, role-a no chão ou a envolva com um cobertor, do pescoço em direção aos pés;

• Interromper a propagação de calor para tecidos mais profundos resfriando

COMO LIVRAR-SE DAS CHAMAS

PARE DEITE ROLE

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a vítima com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente;

• Retirar as vestes com delicadeza sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se ele tiver aderido à queimadura. Apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente, deixando-o no local;

• Retirar das extremidades anéis, puldeiras, relogios, ou joias antes que se formem edemas e a retirada fique impossibilitada e comprometo então, a circulação;

• Avaliar as partes do corpo atingidas a profundidade da lesão (1º,2º ou 3º grau) e sua extensão por meio da porcentagem da área corpórea atingida (regra dos nove);

• Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pelos do nariz e das pálpebras ou fuligem na região orofarinígea) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e à respiração;

• Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida e bandagens limpas;

• Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gase umedecida em soro fisiológico antes de cobrir-los ou utilizar a compressa de hidrogel para essa finalidade. Não usar de forma circular, mas escamas;

• Prevenir a hipotermia, envolvendo a vítima com plástico estéril, prevenindo assim, o estado de choque;

• Em caso e queimadura por choque elétrico, observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrer arritimias cardíacas. Verificar os pontos de entrada e saída do choque elétrico;

• Logo que possível, levar a vítima até um atendimento médico especializado e seguir rigorosamente as orientações de tratamento.

Em caso de emergência disque:

Telefones UteisSecretaria dos Direitos Humanos 100Delegacia da Mulher 180Disque-Denúncia 181Polícia Militar 190SAMU 192Corpo de Bombeiros 193Polícia Federal 194Polícia Civil 197Defesa Civil 199

Ao ser surpreendido pela

fumaça, procure uma saída mantendo-se abaixado sob

a fumaça com um lenço sobre as vias respiratórias.

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6.2 | ROTA DE FUGA

Conhecer as rotas de escape também é um fator que influencia bastante sair do local com vida e sem ferimentos. Os meios de escape devem ser constituídos por rotas seguras que prossibilitem às pessoas escapar, em caso de incêndio, de qualquer ponto da edificação até um lugar seguro, fora da edificação, sem assistência exterior.

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6.3 | MAPA DE RISCO

Mapa de risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores e usuários: acidentes e doenças. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) na forma de organização do trabalho e no modo como se utiliza o espaço (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura, tempo de uso.)

O mapa é um levantamento dos pontos de risco .Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.

A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande.

Esses tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico e mecânico.

O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar os usuários e trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro de 10 cm.

Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo circulo, dividindo-o em partes, pintando-as com cor correspondente ao risco.

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6.4 | RISCOS QUÍMICOS

6.4.1 | Saneantes Dominosanitários

É assim que seus produtos de limpeza são chamados tecnicamente. Se forem mal manipulados e mal armazenados, podem transformar-se em verdadeiras bombas dentro de casa, oferendo risco para todos os usuários da edificação. Toda fabricação e venda é regulada pela Lei Nº 6.360, de 23 de Setembro de1976, que, dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, os cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências.

VII - Saneantes Domissanitários:

Substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água compreendendo:

a) inseticidas - destinados ao combate, à prevenção e ao controle dos insetos em habitações, recintos e lugares de uso público e suas cercanias;

b) raticidas - destinados ao combate a ratos, camundongos e outros roedores, em domicílios, embarcações, recintos e lugares de uso público, contendo substâncias ativas, isoladas ou em associação, que não ofereçam risco à vida ou à saúde do homem e dos animais úteis de sangue quente, quando aplicados em conformidade com as recomendações contidas em sua apresentação;

c) desinfetantes - destinados a destruir, indiscriminada ou seletivamente, microrganismos, quando aplicados em objetos inanimados ou ambientes;

d) detergentes - destinados a dissolver gorduras e à higiene de recipientes e vasilhas, e a aplicações de uso doméstico.

O que são riscos sanitários?

Riscos sanitários são os perigos que podem ameaçar nossa saúde no dia-a-dia, quando consumimos um produto ou quando utilizamos um determinado serviço.

Ex Produtos de limpeza ineficazes que não matam bactérias.

• Os saneantes são importantes na limpeza de nossas casas e de outros locais, pois acabam com as sujeiras, germes e bactérias, evitando, assim, o aparecimento de doenças causadas pela falta de limpeza dos ambientes.

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NÃO USAR PRODUTOS CLANDESTINOS

Envazados em garrafas pet, as cores fortes e o aroma acentuado chamam atenção dos consumidores. O perigo está nos conteúdos das substâncias. Eles não possuem sequer rótulo com informações sobre as substâncias do produto e apesar do aroma, a eficácia não é garantida, porque muitas vezes eles servem apenas para perfumar o ambiente e não matam as bactérias.

De acordo com a ANVISA, seu uso inadequado tem contribuído para o envenenamento com maior freqüência e gravidade, além de vitimar principalmente as crianças menores de cinco anos.

Geralmente à base de piretróides, os saneantes são pouco tóxicos quando usados adequadamente. No entanto podem causar alergias e envenenamento principalmente em pessoas mais sensíveis.

Cuidado com produtos de higiene e limpeza pessoal, com prazo de validade vencido.

Verifique a data de validade do produto para que não ser lesado e sofrer dano à saúde”.

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TODO PRODUTO TEM QUE TER RÓTULO

Só use produtos que tenham no rótulo, de forma clara, para o que ele serve. Essa indicação deve estar na parte da frente da embalagem, junto ao nome do produto. Por exemplo: sabão em pó, desinfetante, amaciante, detergente, inseticida

Principais produtos Saneantes, sua composição química e os danos na saúde humana

Fabricado por: xxxxxxxxxxCNPJ: XXXXXX

Químico Responsável: XXXXXCRQ Nº 000000

REG. ANVISA/MS Nº 3.0000.0000.00Serviço de Atendimento

ao Consumidor (SAC): (00) 0000-0000

INDÚSTRIA BRASILEIRA

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Alertas

Guarde produtos saneantes bem longe de bebidas, alimentos , medicamentos e cosméticos

Mantenha os produtos saneantes fora do alcance de crianças e animais, pois podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas entre um e cinco anos de idade e causar acidentes graves.

Inutilize as embalagens vazias dos produtos saneantes, pois elas sempre ficam com resíduos (restos) do produto. Jogue fora as embalagens vazias, de preferência em sistema de coleta seletiva adequada.

Utensílios domésticos (copos, xícaras, colheres) só podem ser utilizadas como medida para produtos saneantes se forem reservados apenas para esse fim ou forem cuidadosamente após o uso.

Mantenha os produtos saneantes protegidos do sol, da chuva e da umidade.

Mantenha os produtos saneantes longe do calor e do fogo, pois alguns são inflamáveis.

6.4.2 | Recomendações

Para quem trabalha com produtos químicos é de fundamental importância que sejam observadas as regras mínimas de segurança. No caso especifico de produtos de limpeza é importante lembrar que a pessoa responsável irá trabalhar com produtos ácidos e básicos que oferecem grande risco a pele, olhos, pulmões, etc.

Quando for necessário colocar as mãos em algum produto, use luvas de proteção.

Uma das matérias-primas mais utilizadas pelo fabricante de produto de limpeza é o ácido sulfônico. Essa substância quando dissolvida na água, libera um gás irritante para os pulmões. Evite sempre a inalação desse gás.

Use máscara de segurança - A mesma recomendação se aplica quando você for manipular o amoníaco, o formol e o cloro.

Ao manipular o fenol (usado no desinfetante creolina), evite o contato com a pele, pois ele produz queimaduras;

Sintomas e prevenção De acordo com Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), os venenos podem penetrar nas pessoas e animais por todas as vias:

pele, respiração e principalmente pela boca.

Geralmente os sintomas são vômito, desmaio, convulsão, respiração difícil ou outros sintomas graves. Além do aparecimento de manchas ou cheiros estranhos na pele e em roupas e lesões respiratórias.

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Sinduscon-ES| 311310 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

O que fazer no caso de acidentes com produtos saneantes?

1- Sempre trate primeiro da pessoa acidentada;

2- Siga as orientações de socorro que estão no rótulo do produto;

3- Adote as seguintes medidas gerais de primeiros-socorros de acordo com a situação:

• Se a pessoa bebeu ou comeu o produto: não provoque vômito, procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer, se ele estiver inconsciente;

• Se a pessoa entrou em contato com os olhos (caiu ou respingou): lave-os imediatamente com muita água limpa, mantendo os olhos bem abertos. Em caso de dor, irritação, ardência ou lacrimejamento, procure imediatamente ajuda médica;

• Se o produto entrou em contato com a pele (caiu ou respingou): lave imediatamente a parte do corpo atingida, com muita água limpa. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de irritação, dor ou queimadura procure ajuda médica;

• Se a pessoa inalou (cheirou) em excesso o produto: leve-a para um local aberto. Se houver sinais de intoxicação (mal-estar, tontura, dificuldade para respirar, tosse), procure ajuda médica

Trabalhe sempre com botas de borracha.

Esse material permite maior proteção dos pés contra umidade e, substâncias ácidas e básicas, além de diminuir o risco de escorregões.

Atenção: Sempre que possível, é importante levar o rótulo do produto ao médico, porque isso orienta e melhora o atendimento ao paciente

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7 | Fornecedores e

Especificações

7.1 | EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELOS PROJETOS

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART1 Projeto Sondagem Empresa:

Responsável:ART: Email:Telefone:

2 Projeto Geotécnico de Fundação Empresa:Responsável:ART: Email:Telefone:

3 Projeto Arquitetônico Empresa:Responsável:ART: Email:Telefone:

4 Projeto Estrutural Empresa:Responsável:ART: Email:Telefone:

5 Projeto Hidrossanitário Empresa:Responsável:ART: Email:Telefone:

6 Projeto Elétrico e Telefônico Empresa:Responsável:ART: Email:Telefone:

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Sinduscon-ES| 315314 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART7 Projeto de Prevenção e

Combate a IncendioEmpresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

8 Projeto Decoração Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

9 Outros Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

7.2 | EQUIPE TÉCNICA – RESPONSÁVEL PELAS INSTALAÇÕES

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART1 Instalação Para-raios Empresa:

Responsável:ART: E-mail:Telefone:

2 Instalação Elevadores Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

3 Instalação Central de Gás Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

4 Instalação do Equipamento de Pressurização da Escada

Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

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Sinduscon-ES| 315

5 Obra do edifício Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

6 Outros Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

7.3 | FORNECEDORES DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART

1 Para-raios Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

2 Instalação Antena Coletiva Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

3 Instalação Interfone Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

4 Instalação Portões Eletrônicos Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

5 Instalação Telefônica (Rede Interna)

Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

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Sinduscon-ES| 317316 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART

6 Esquadrias de Alumínio Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

7 Vidros Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

8 Elevadores Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

9 Equipamentos de Piscina Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

10 Granitos Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

11 Portas/Alisares/Rodapé Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

12 Portas Corta Fogo Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

13 Equipamento Contra incêndio Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

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Sinduscon-ES| 317

Disciplina ou Especialidade Responsável/ ART

14 Metais Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

15 Louças Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

16 Forros de Gesso Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

17 Concreto Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

18 Outros Empresa:Responsável:ART: E-mail:Telefone:

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Sinduscon-ES| 319318 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

7.4 | ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E ACABAMENTOS

7.4.1 | Exemplo Sanitários

SanitárioItem Descrição / modelo FabricanteRevestimento PisoRejunte pisoRevestimento ParedeRejunteBancadaCuba louçaVálvulaMetaisSifãoTeto

7.4.2 | Exemplo Hall Elevadores

Hall ElevadoresItem Descrição / modelo FabricanteRevestimento ParedeRevestimento Piso e RodapéRejunte PisoMarco de PortaTeto

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8 | Plano de Manutenção

8.1 | GESTÃO DA MANUTENÇÃO

A norma ABNT NBR 15575:2012 estabelece os requisitos para a gestão de manutenção de edificações.

Significando custo relevante na fase de uso da edificação, a manutenção não pode ser feita de modo improvisado, esporádico ou casual. Ela deve ser entendida como um serviço técnico perfeitamente programável e como um investimento na preservação do valor patrimonial.

A elaboração e a implantação de programa de manutenção corretiva e preventiva nas edificações, além de serem importantes para a segurança e a qualidade de vida dos usuários, são essenciais para a manutenção dos níveis de desempenho ao longo da vida útil.

Para atingir maior eficiência na administração de uma edificação ou de um conjunto de edificações, é necessária uma abordagem fundamentada em procedimentos organizados em um sistema de manutenção, segundo uma lógica de controle de qualidade e de custo.

É imprescindível que a gestão da manutenção comece assim que se iniciar a ocupação da edificação e deverá incluir meios para preservar as características originais da edificação e prevenir a perda de desempenho decorrente da degradação dos seus sistemas, elementos ou componentes.

O programa deve ser atualizado periodicamente por profissional técnico responsável que deverá emitir ART ou RRT.

8.1.1 | Fluxo da Documentação do Plano de Gestão da Manutenção

8.1.2 | Registros

Modelo de Livro de Registro de Manutenção

Sistema/Subsistema

AtividadeData da

RealizaçãoResponsável pela atividade

Prazo Custo

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Sinduscon-ES| 323322 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Modelo de lista de verificações para um subsistema: Manutenção preventiva para uma central de alarme

CondomínioEndereçoEquipamentoCaracterística do equipamento

Tipo: XYZ Central de alarme do sistema de controle de incêndio

Serviços a serem realizados periodicamente StatusVerificação dos fusíveisVerificação do sistema de alimentação C.C.Verificação e teste do sistema automáticoVerificação e teste dos sensores de fumaçaVerificação dos motores e ventiladores do sistema de pressurizaçãoVerificação e teste dos interruptores de acionamento manualVerificação e testes dos pressostatos hidráulicosVerificação dos chicotes de comandoTeste de lâmpadas de comandos sinóticosVerificação e testes da interface com sistema de pressurização de escadasVerificação da conformidade com a ABNT NBR 9077Verificação da conformidade com a Legislação vigente

Verificação e testes dos comandos elétricos

Verificação das proteções (fusíveis e disjuntores)Verificação e testes dos dispositivos visuaisVerificação dos circuitos hidráulicos de combate a incêndioVerificação dos chuveiros automáticosVerificação da integridade e existência de avisos pertinentesVerificação das sinalizações de operaçãoVerificação das saídas e rotas de fuga de emergênciaReaperto das conexões elétricasLimpeza e proteção das placas de comando eletrônicoTestes gerais de comando e funcionamento do sistema

Manutenções corretivas em função do status encontrado nas inspeções e testes:

Hora de inícioResponsável pelo serviço/ ART ou RRT

Hora de términoEmpresa responsável/ ART ou RRT

Data Nº do RelatórioData da próxima verificação

Responsável pelo Condomínio

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Sinduscon-ES| 323

8.2 | AGENDA E RESUMO DAS MANUTENÇÕES

Os quadros a seguir foram elaborados com base no Anexo A da ABNT NBR 5674 Manutenção de Edificações - Requisitos para o sistema de gestão da manutenção, e contêm o resumo das atividades de Manutenção em forma de agenda, organizado pela periodicidade. As manutenções não devem ficar restritas às atividades descritas nos quadros a seguir. Para ter conhecimento pleno das atividades a serem executadas, deverá ser observada a numeração do tópico correspondente no Capítulo “3 | Memorial Descritivo, Garantias, Uso e Manutenção”, que contém todas as informações necessárias para uso operação e manutenção do componente, elemento ou sistema predial .

Também não constam dos quadros resumos as atividades que dependerão de orientação específicas dos fabricantes, além de atividades que são de observação constante e nâo possuem periodicidade definida para repetição.

Da mesma forma, atividades consideradas manutenção corretiva (após algum incidente ou agente meteorolóico) pois também não possuem periodicidade regular para ser inseridas na agenda e nos quadros resumo.

8.2.1 | Todo Dia

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável”

“3.16.1.5 | Verificar eventuais vazamentos.”

Equipe de manutenção local

“3.25 | Lazer” “3.25.2 | Playground e Quadras”

“3.25.2.3 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção visual de rotina, cujos pontos seriam: limpeza, distâncias livres entre o solo e o equipamento, terminação da superfície do solo, alicerces ao descoberto, cantos vivos, falta de componentes, desgaste excessivo (de partes móveis) e integridade estrutural. Se, durante a inspeção, for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, recomenda-se fazer reparação imediata por empresa especializada. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área.”

Equipe de manutenção local

“3.26 | Sistema de Aquecimento de Água”

“3.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás”

“3.26.1.4 | Sistema de aquecimento central a gás. Deve-se verificar o quadro sinóptico que monitora o funcionamento e pane das bombas e queimadores a gás.”

Empresa Capacitada

“3.27 | Paisagismo” “3.27.1 | Jardins - Vegetação”

“3.27.1.4 | Regar periodicamente (preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde), molhando inclusive as folhas.”

Equipe de Manutenção Local

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Sinduscon-ES| 325324 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

8.2.2 | A Cada Semana

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.6 | Revestimentos para piso”

“3.6.3 | Revestimento para Piso em Madeira Maciça”

“3.6.3.1 | Inspecionar integridade”Equipe de manutenção local

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.6 | Pressurização de Escadas”

“3.22.6.1 | Verificar o funcionamento dos ventiladores do sistema de pressurização da escada de fuga para garantir seu perfeito estado em caso de incêndio.”

Equipe de manutenção local

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.7 | Porta Corta-Fogo”

“3.22.7.1 | O conjunto porta corta-fogo e o piso ao redor não devem ser lavados com água ou qualquer produto químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com pano umedecido em água e com um pano seco para a remoção de poeira”

Equipe de manutenção local

“3.25 | Lazer” “3.25.1 | Piscina” “3.25.1.4 | Lavar o filtro e controlar o pH e a limpeza da água”

Operador de Piscina Habilitado

“3.26 | Sistema de Aquecimento de Água”

“3.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás”

“3.26.1.1 | Sistema de aquecimento central solar. Deve-se verificar o funcionamento das bombas d’água, se há vazamentos de água.”

Equipe de manutenção local

8.2.3 | A Cada Mês

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.1 | Fundações” “3.1.1 | Fundações Diretas e Indiretas”

“3.1.1.1 | Realizar inspeções em todas as caixas de passagem (ralos) situadas no piso do sub-solo para verificar a existência de material arenoso em seu interior. Essa areia é proveniente de infiltrações não previstas, através das mantas de filtragem do sistema, que podem se deteriorar com o tempo. É importante que se retire esse material, a fim de evitar entupimentos na tubulação.”

Equipe de Manutenção Local

“3.9 | Esquadrias” “3.9.4 | Esquadrias de Ferro”

“3.9.4.1 | Verificar a integridade física da esquadria e checar se existem pontos de infiltração e vazamentos, verificando também trincos, cremonas e dobradiças. Limpar os drenos para possibilitar o perfeito escoamento da água e evitar entupimentos por acúmulo de sujeira e consequentes infiltrações.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.4 | Esquadrias de Ferro”

“3.9.4.2 | Lubrificar os caixilhos periodicamente, aplicando óleo lubrificante nas partes móveis (roldanas) e na parte inferior das folhas móveis.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 325

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável”

“3.16.1.2 | Verificar e desobstruir, periodicamente ou quando necessário, os ralos e drenos de piso das áreas comuns, principalmente da tampa da caixa d’água e laje da cobertura. Inspecionar, limpar e regular as torneiras boias. Inspecionar a válvula redutora de pressão e fazer a regulagem.”

Empresa Capacitada

“3.18 | Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação”

“3.18.1 | Ar Condicionado” “3.18.1.1 | Limpar o filtro e o dreno”

Equipe de Manutenção Local

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.1 | Sistema de Iluminação de Emergência”

“3.21.1.3 | Acionar o botão teste nas luminárias autônomas de emergência ou na central de iluminação para verificação de lâmpadas queimadas e substitui-las quando for o caso”

Equipe de Manutenção Local

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.1.1 | Execução da regulagem eletro-mecânica nos componentes e lubrificação.”

Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.3 | CFTV- Circuito Fechado de TV”

“3.21.3.1 | Verificar o funcionamento das câmeras e equipamentos do sistema. Se necessário, corrigir eventuais falhas.”

Equipe de Manutenção Local

“3.21 | Segurança e Automação” “3.21.4 | Cerca Elétrica” “3.21.4.1 | Medir a corrente e

voltagem da cerca elétrica.”Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação” “3.21.4 | Cerca Elétrica”

“3.21.4.2 | Verificar se existe algum fio da cerca elétrica rompido, se a bateria que mantém a cerca elétrica no caso de falta de energia ainda possui carga, se existem galhos ou vegetação encostando na cerca elétrica.”

Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.5 | Porteiro Eletrônico”

“3.21.5.1 | Revisão do funcionamento geral da instalação.”

Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação” “3.21.6 | Interfone” “3.21.6.1 | Revisão do funcionamento

geral da instalação”Empresa Capacitada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.2 | Hidrantes de Recalque”

“3.22.2.2 | Verificar se a tampa do abrigo do hidrante e se há acumulo de água ou detritos no interior do abrigo, que possam ocasionar danos e/ou o impedimento do uso imediato, no caso de emergência.”

Equipe de Manutenção Local

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.4 | Iluminação de Emergência”

“3.22.4.1 | Verificação do funcionamento das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias”

Equipe de Manutenção Local

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.5 | Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio”

“3.22.5.1 | Verificar o funcionamento de todo o sistema”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.7 | Porta Corta-Fogo”

“3.22.7.2 | Realizar inspeções visuais da integridade física e do fechamento das portas; fazer a pintura e a regulagem das molas, dobradiças e maçanetas, quando necessário.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 327326 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.25 | Lazer” “3.25.2 | Playground e Quadras”

“3.25.2.4 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção funcional periódica, conforme instrução do fabricante. Uma especial atenção deve ser dada à integridade estrutural do equipamento. Se, durante a inspeção, for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, recomenda-se fazer reparação imediata por empresa especializada. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área.”

Fabricante ou Empresa Especializada

“3.25 | Lazer” “3.25.2 | Playground e Quadras”

“3.25.2.5 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Verificar o nível dos materiais granulosos sem aderência e, caso seja necessário, restabelecer o nível conforme estabelecido em projeto e nas orientações do fabricante. (exemplo: nível da caixa de areia, borracha triturada ou outro material utilizado para fazer camada de absorção de impacto)”

Equipe de Manutenção Local

“3.26 | Sistema de Aquecimento de Água”

“3.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás”

“3.26.1.5 | Sistema de aquecimento central a Gás. Deve-se verificar vazamentos nas tubulações aparentes, ruídos excessivos em bombas ou queimadores. Fazer a checagem dos componentes do quadro elétrico de comando e dos demais componentes elétricos e eletrônicos e do funcionamento da bomba centrífuga.”

Empresa Capacitada

“3.27 | Paisagismo” “3.27.1 | Jardins - Vegetação”

“3.27.1.1 | Contratar empresa capacitada para proceder à manutenção.”

Empresa Capacitada

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.2 | Sistema Sanitário - ETE e ETAC”

“3.16.2.2 | É necessário que seja feito o monitoramento do processo de tratamento por meio da realização periódica de análises físico-químicas e microbiológicas, sendo indispensável para manter a qualidade da ETE/ETAC dentro dos padrões estabelecidos de eficiência.”

Empresa Especializada

8.2.4 | A Cada 2 meses

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.27 | Paisagismo” “3.27.1 | Jardins - Vegetação”

“3.27.1.3 | Eliminar ervas daninhas e pragas e substituir espécies mortas ou doentes.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 327

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.17 | Instalações Elétricas” na página 179

“3.17.4 | Alimentadores Elétricos - Baterias de Acumuladores ou Grupo Gerador acionado por Motor de Combustão” na página 189

“3.17.4.1 | Para unidades centrais, verificar fusíveis, LED de carga da bateria selada, nível de eletrólito da bateria comum, segundo sempre instruções do fabricante”

Equipe de Manutenção Local

8.2.5 | A Cada 3 meses

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.12 | Coberturas”“3.12.2 | Sistema de Cobertura de Telha Metálica”

“3.12.2.1 | Fazer a limpeza das calhas e coletores. Quando necessário, intensificar a periodicidade, principalmente em épocas de chuva e quando houver alta incidência de sujeira (ex: árvores próximas). A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes, comprometendo assim a durabilidade das telhas.”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.2 | Sistema de Cobertura de Telha Metálica”

“3.12.2.3 | Verificação da integridade física das telhas, se há peças danificadas, substituição das mesmas, caso necessário.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.6 | Ralos, Caixas Sifonadas”

“3.15.6.1 | Fazer a limpeza retirando a tampa do ralo e retirando o material acumulado.”

Equipe de Manutenção Local

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.3 | Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais”

“3.16.3.1 | As caixas de águas pluviais devem ser limpas (ou quando for detectada alguma obstrução) e também deve ser feita a eventual manutenção de seu revestimento impermeável.”

Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.1 | Sistema de Iluminação de Emergência”

“3.21.1.2 | A manutenção do sistema de iluminação de emergência deverá ser relatada em livro específico, a fim de ser apresentada quando forem feitas as renovações periódicas (anual) quando da vistoria do Corpo de Bombeiros.”

Empresa Capacitada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.3 | Mangueiras de Incêndio”

“3.22.3.1 | Inspecionar se a mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro; a mangueira está desconectada do registro; se o estado geral da mangueira é bom, desenrolando-a e checando se não há furos, nós, trechos desfiados, ressecados ou danificados; o registro tem vazamentos ou o volante está emperrado; se há juntas amassadas; água no interior das mangueiras ou no interior da caixa de hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e a oxidação da caixa.”

Empresa Especializada

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Sinduscon-ES| 329328 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

8.2.6 | A Cada 6 meses

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.1 | Revestimentos Cerâmicos para pisos e Paredes Internos (Cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas em Geral)”

“3.4.1.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol);”

Empresa capacitada

“3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.1 | Revestimentos Cerâmicos para pisos e Paredes Internos (Cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas em Geral)”

“3.4.1.2 | Verificação de eflorescência e manchas.” Empresa capacitada

“3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Geral)”

“3.4.2.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol);”

“3.9 | Esquadrias” “3.9.1 | Esquadrias de PVC”

“3.9.1.1 | Verificar as condições de integridade e fixação das esquadrias e realizar a limpeza e lubrificação das peças móveis, como os encaixes das ferragens e parafusos, utilizando óleo lubrificante. Verificar também o ajuste dos parafusos nas maçanetas. Sendo necessário, realizar manutenção anticorrosiva, limpando e lubrificando as ferragens com spray anticorrosivo, em especial nas regiões de alta salinidade. Atenção especial para as portas que possuem molas hidráulicas.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.1 | Esquadrias de PVC”

“3.9.1.2 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares) deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 329

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.9 | Esquadrias” “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”

“3.9.2.1 | No caso de existir portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares) deve ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.3 | Esquadrias de Alumínio”

“3.9.3.1 | Efetuar a limpeza das esquadrias, inclusive guarnições de borrachas e escovas, com solução de água e detergente neutro, com auxílio de esponja macia.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.3 | Esquadrias de Alumínio”

“3.9.3.4 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feito a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.4 | Esquadrias de Ferro”

“3.9.4.4 | Inspecionar as áreas e elementos para identificação dos pontos de oxidação. Caso sejam identificados, tratá-los e repintá-los, com as mesmas especificações da pintura original.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.4 | Esquadrias de Ferro”

“3.9.4.3 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.4 | Esquadrias de Ferro”

“3.9.4.4 | Inspecionar as áreas e elementos para identificação dos pontos de oxidação. Caso sejam identificados, tratá-los e repintá-los, com as mesmas especificações da pintura original.”

Empresa Capacitada

“3.10 | Vidros” “3.10.1 | Uso Interno e Externo”

“3.10.1.1 | No caso de existirem portas ou portões com molas de fechamento automático (hidráulicas ou similares), deverá ser feita a inspeção para verificar a presença de água, regular e lubrificar as mesmas, sendo box ou em outros sistemas.”

Empresa Capacitada

“3.10 | Vidros” “3.10.1 | Uso Interno e Externo”

“3.10.1.2 | Verificar a presença de fissuras” Empresa Capacitada

“3.10 | Vidros” “3.10.1 | Uso Interno e Externo”

“3.10.1.3 | Verificar a fixação do vidro nos caixilhos” Empresa Capacitada

“3.13 | Impermeabilização”

“3.13.1 | Áreas Internas e Externas”

“3.13.1.2 | Inspecionar a instalação de antenas, hastes de para-raios, equipamentos de playground, pontes etc., sobre áreas impermeabilizadas.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.3 | Caixas de Descarga e Válvulas”

“3.15.3.1 | Verificar a integridade, a estanqueidade e a regulagem do sistema, corrigindo-o se necessário.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 331330 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.4 | Metais Sanitários”

“3.15.4.1 | Verificar o funcionamento e a integridade” Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.4 | Metais Sanitários”

“3.15.4.2 | Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras”

Equipe de Manutenção Local

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.5 | Cubas Metálicas em Aço Inox”

“3.15.5.1 | Verificar o funcionamento e a integridade” Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.6 | Ralos, Caixas Sifonadas”

“3.15.6.2 | Verificar o funcionamento e integridade dos ralos.” Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.7 | Caixa de Gordura e Inspeção”

“3.15.7.1 | Retirar a tampa, limpar toda a caixa, retirando o material acumulado. Se necessário fazer a desobstrução de tubos e coletores com jato de água.”

Empresa Capacitada

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável”

“3.16.1.1 | Deverá ser efetuada a limpeza dos reservatórios, por empresa especializada, periodicamente ou quando ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede pública (recomenda-se o máximo de cuidado para não danificar a manta impermeabilizante). Verificar se as tampas das caixas d´água estão bem vedadas e presas. Ver instruções no item “4.3 | Limpeza do Reservatório de Água” na página deste Manual.”

Empresa Capacitada

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável”

“3.16.1.4 | Verificar funcionamento das bombas de recalque (de água potável, incêndio, de esgoto ou de águas pluviais) e das submersas (esgoto e águas pluviais). Imprescindível o condomínio firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para as corretas manutenção e eficiência de operação do sistema.”

Equipe de Manutenção Local

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.3 | Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais”

“3.16.3.2 | Verificar funcionamento das bombas de recalque, submersas (esgoto e águas pluviais)”

Empresa Capacitada

“3.17 | Instalações Elétricas”

“3.17.2 | Iluminação Automática - Minuterias, Sensores de Presença, etc)”

“3.17.2.1 | Revisão dos Componentes” Empresa Capacitada

“3.18 | Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação”

“3.18.2 | Ventilação Mecânica”

“3.18.2.1 | Observação do estado das grelhas e limpeza das mesmas e do filtro”

Equipe de Manutenção Local

“3.20 | Proteção contra Descargas Atmosféricas” “3.20.1 | SPDA”

“3.20.1.1 | Deve ser efetuada a inspeção visual de todo o sistema, verificando-se o estado de conservação das hastes e dos equipamentos, e checando se estão interligados e aterrados. Se necessário, fazer a manutenção.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 331

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.2 | Cabeamento Estruturado”

“3.21.2.1 | Revisão dos componentes do armário de distribuição e D.G.T.” Empresa Capacitada

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.3 | CFTV- Circuito Fechado de TV”

“3.21.4.2 | Vistoria do sistema instalado.” Empresa Capacitada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.1 | Extintores de Incêndio” “3.22.1.2 | Fazer a recarga periódica” Empresa

Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.1 | Extintores de Incêndio”

“3.22.1.3 | Fazer a recarga para o caso de Extintor tipo Gás Carbônico (CO²).”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.1 | Extintores de Incêndio”

“3.22.1.4 | Inspecionar os extintores de gás carbônico.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.2 | Hidrantes de Recalque”

“3.22.2.1 | Inspecionar a estanqueidade das tubulações e registros, inclusive hidrantes no passeio.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.4 | Iluminação de Emergência”

“3.22.4.2 | Para blocos autônomos, deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores, colocando em funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena carga, com todas as lâmpadas acesas”

Empresa Especializada

“3.23 | AntenaS” “3.23.1 | Antena Coletiva”

“3.23.1.1 | Verificação do desempenho do equipamento; revisão dos componentes e fixações e regulagem do sinal”

Empresa Capacitada

“3.23 | AntenaS” “3.23.1 | Antena Coletiva”

“3.23.1.2 | Revisão dos componentes do sistema e regulagem do sinal,” Empresa Capacitada

“3.25 | Lazer” “3.25.1 | Piscina” “3.25.1.2 | Verificar a fixação de corrimãos e escadas de acesso a piscina”

Operador de Piscina Habilitado

“3.25 | Lazer” “3.25.1 | Piscina”“3.25.1.3 | Inspecionar o funcionamento e a integridade das bombas e filtros, verificando se há umidade excessiva.”

Operador de Piscina Habilitado

“3.25 | Lazer” “3.25.3 | Sauna”

“3.25.3.1 | No caso de sauna seca, verificar integridade e fixação das peças de madeira e rebater os elementos de fixação, quando necessário.”

Empresa Capacitada

“3.25 | Lazer”“3.25.4 | Churrasqueira/Forno de Pizza”

“3.25.4.1 | Verificar a integridade da churrasqueira, observando se há fissuras e ou peças quebradas.”

Equipe de Manutenção Local

“3.26 | Sistema de Aquecimento de Água”

“3.26.1 | Aquecedores Solar, Elétrico e a Gás”

“3.26.1.3 | Sistema de aquecimento central solar. Deve-se verificar o isolamento térmico da tubulação aparente e dos reservatórios, fazer a limpeza geral inclusive nas placas dos coletores solares, para retirar a poeira, limpar o filtro e fazer a revisão dos dispositivos de fixação.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 333332 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

8.2.7 | A Cada ano

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.2 | Estruturas” “3.2.1 | Estrutura Metálica”

“3.2.1.1 | Verificar a integridade da estrutura, além de verificar as ligações (soldas, parafusos, entre outras) e o nível de corrosão. Havendo pontos com inicio de corrosão, a superfície deverá ser tratada e repintada conforme especificação em projeto, respeitando todas as camadas de proteção.”

Empresa Especializada

“3.2 | Estruturas” “3.2.2 | Estrutura de Concreto”

“3.2.2.1 | Verificação da integridade da estrutura, verificando o aparecimento de manchas, fissuras ou infiltrações superficiais e estalactites e estalagmites nos tetos e pisos de concreto. Havendo necessidade, tomar medidas para correção.”

Empresa Especializada

“3.2 | Estruturas” “3.2.2 | Estrutura de Concreto”

“3.2.2.2 | Teste da profundidade da carbonatação”

Empresa Especializada

“3.2 | Estruturas”“3.2.3 | Alvenaria Estrutural com Bloco de Concreto ou Cerâmico”

“3.2.3.1 | Inspecionar a integridade da alvenaria , certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.”

Empresa especializada

“3.2 | Estruturas”“3.2.3 | Alvenaria Estrutural com Bloco de Concreto ou Cerâmico”

“3.2.3.2 | No caso de alvenaria estrutural, verificar existência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existencia de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.”

Empresa especializada

“3.3 | sistemas de vedação (Internas e Externas)”

“3.3.1 | Alvenaria de Vedação com Bloco de Concreto ou Cerâmico”

“3.3.1.1 | Inspecionar a integridade da alvenaria , certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.”

Empresa Especializada

“3.3 | sistemas de vedação (Internas e Externas)”

“3.3.1 | Alvenaria de Vedação com Bloco de Concreto ou Cerâmico”

“3.3.1.2 | No caso de alvenaria estrutural, verificar existência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impactos na alvenaria e existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobregarga.”

Empresa Especializada

“3.3 | sistemas de vedação (Internas e Externas)”

“3.3.2 | Vedação Vertical em Drywall”

“3.3.2.1 | Inspecionar a integridade da parede e, certificando-se da não proliferação de fungos, inexistência de furos e aberturas de vãos não previstos no projeto original, impacto na parede e não existência de armários, prateleiras ou outros elementos fixados que possam representar sobrecarga.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 333

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.3 | sistemas de vedação (Internas e Externas)”3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Geral)”

“3.4.2.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol);”

Empresa Capacitada

“3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Geral)”

“3.4.2.2 | Verificação de eflorescência e manchas. Lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) das áreas manchadas evitando que inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.”

Empresa Capacitada

“3.5 | Revestimento em Rochas Ornamentais”

“3.5.1 | Revestimento Interno em Rochas Ornamentais”

“3.5.1.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecer alguma falha ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação e utilizar rejuntes e argamassa colante ou fixação metálica conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte e no revestimento, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol).”

Empresa Capacitada

“3.5 | Revestimento em Rochas Ornamentais”

“3.5.1 | Revestimento Interno em Rochas Ornamentais”

“3.5.1.2 | Verificação de eflorescência e manchas e lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) nas áreas manchadas evitando que inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.”

Empresa Capacitada

“3.5 | Revestimento em Rochas Ornamentais”

“3.5.2 | Revestimento Externo em Rochas Ornamentais”

“3.5.2.1 | Verificar e repor o revestimento e/ou completar o rejuntamento, sempre que aparecerem falhas ou partes trincadas, quebradas e/ou descoladas. Somente execute o serviço após a limpeza das juntas de dilatação.Utilizar rejuntes e argamassa colante ou fixação metálica conforme especificação original. Alterações de cor no rejunte e no revestimento, mesmo usando a referência inicial, podem ocorrer pela queima e desbotamento da cor pelos raios UV - luz do sol).”

Empresa Capacitada

“3.5 | Revestimento em Rochas Ornamentais”

“3.5.2 | Revestimento Externo em Rochas Ornamentais”

“3.5.2.2 | Verificação de eflorescência e manchas. Lavar e retirar os sais (esbranquiçamento) das áreas manchadas, evitando que se inicie processo de corrosão da superfície do revestimento.”

Empresa Capacitada

“3.6 | Revestimentos para piso”

“3.6.3 | Pisos Cimentícios - Cimentados, Concretos e Contrapisos”

“3.6.3.1 | Verificar a integridade física do piso cimentício e suas juntas, caso existam, recompondo-os quando necessário”

Empresa Especializada

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Sinduscon-ES| 335334 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.8 | Juntas de Dilatação” “3.8.1.1 | Inspecionar mastique:” Empresa

Especializada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”

“3.9.2.2 | No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a a manutenção periódica do verniz”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”

“3.9.2.3 | Inspecionar a integridade física, vedação e fixação dos vidros, existência de partes cortantes. Verificar ocorrência de vazamentos. Revisar os orifícios dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar correções. Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. – sempre que necessário. Revisar a persiana de enrolar (quando houver).”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.3 | Esquadrias de Alumínio”

“3.9.3.2 | Inspecionar a integridade física e a vedação e a fixação dos vidros, existência de partes cortantes. Verificar ocorrência de vazamentos. Revisar os orifícios dos trilhos inferiores, e, caso necessário, providenciar correções. Apertar parafusos aparentes dos fechos e maçanetas e regular o freio. Lubrificar, com grafite em pó, as dobradiças, rótulos etc. – sempre que necessário.”

Empresa Capacitada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.3 | Esquadrias de Alumínio”

“3.9.3.3 | Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa da mesma deve ser feita removendo-se a tampa da caixa do rolo, que fica na parte superior da janela, pelo lado interno. Em seguida, proceder à limpeza com um pano macio (ou esponja), umedecido em uma solução de água e detergente neutro, executando-se a limpeza em duas ou três palhetas de cada vez, à medida em que é movida a persiana.”

Empresa Capacitada

“3.11 | Rebaixamentos de Teto”

“3.11.2 | Rebaixamento de Teto em Madeira”

“3.11.2.1 | Inspecionar a integridade do forro e, quando necessário, reaplicar acabamentos e substituir peças eventualmente danificadas (selecionar peças com as mesmas características).”

Empresa Capacitada

“3.11 | Rebaixamentos de Teto”

“3.11.2 | Rebaixamento de Teto em Madeira”

“3.11.2.2 | Inspecionar e fazer tratamento que previna a existência da presença de cupins e brocas nos ambientes.”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.1 | Sistema de Cobertura de Telha Cerâmica”

“3.12.1.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 335

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.12 | Coberturas”“3.12.2 | Sistema de Cobertura de Telha Metálica”

“3.12.2.2 | Em caso do uso do engradamento metálico, verificar a integridade da estrutura, as ligações soldadas da estrutura e o do nível de corrosão de todos os materiais metálicos.”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.3 | Sistema de Cobertura em Telha de Fibrocimento”

“3.12.3.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas e sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.4 | Sistema de Cobertura em Telha de Concreto”

“3.12.4.3 | Inspecionar, preferencialmente antes da época das chuvas, juntas, remates e encontro de águas, linha de cumeeira, canais de escoamento de água das telhas e sistemas de segurança, fazendo as correções necessárias.”

Empresa Capacitada

“3.13 | Impermeabilização”

“3.13.1 | Áreas Internas e Externas”

“3.13.1.1 | Inspeção visual, buscando identificar a presença de infiltração nos rejuntamentos dos pisos, paredes, soleira, ralos e peças sanitárias, entre outros, pois, através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água.”

Usuário

“3.14 | Pavimentação externa” “3.14.1 | Asfalto”

“3.14.1.1 | Necessário observar a integridade do pavimento asfáltico, fazendo, quando necessário, atividades de manutenção que consistem geralmente na execução de remendos, selagem de trincas ou aplicação de capas selantes.”

Empresa Capacitada

“3.14 | Pavimentação externa”

“3.14.2 | Piso Intertravado”

“3.14.2.1 | Verificar a integridade física do piso intertravado e suas juntas. Caso haja peças quebradas, faça o reparo retornando às condições originais do pavimento, com especial atenção à compactação de cada camada, menos da camada de assentamento.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.1 | Bancada em Rochas Ornamentais”

“3.15.1.1 | Verificar a integridade, observando as condições de instalação (apoios e fixação das bancadas). Calafetar o rejunte de instalação quando necessário.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.2 | Louças Sanitárias”

“3.15.2.1 | Inspecionar e completar o rejuntamento (aparelho com o piso e aparelho com parede), periodicamente ou quando apresentar alguma falha.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.2 | Louças Sanitárias”

“3.15.2.2 | Verificar integridade e fixação dos aparelhos.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.3 | Caixas de Descarga e Válvulas”

“3.15.3.2 | No caso de bacias sanitárias com caixa acoplada, limpar o reservatório de água.”

Empresa Capacitada

“3.15 | Aparelhos Hidráulicos e Sanitários”

“3.15.3 | Caixas de Descarga e Válvulas”

“3.15.3.3 | Inspecionar e completar o rejuntamento (aparelho com o piso e aparelho com parede) a cada ano, ou quando aparecer alguma falha;”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 337336 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.1 | Sistema Hidráulico Água Potável”

“3.16.1.3 | Verificar o interruptor boia, caso apresente qualquer irregularidade, substituir.”

Empresa Capacitada

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.2 | Sistema Sanitário - ETE e ETAC”

“3.16.2.1 | Verificar a integridade do sistema e realizar a manutenção do filtro de areia e da cloração.”

Empresa Capacitada

“3.16 | Instalações HidrosSanitárias”

“3.16.3 | Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais”

“3.16.3.3 | As tubulações no teto do pilotis (desvios de tubulações), as calhas, os ralos e grelhas das águas pluviais devem ser vistoriadas e limpas, de preferência antes do período de chuvas, através dos tês de inspeção posicionados nos pés das colunas.”

Empresa Capacitada

“3.17 | Instalações Elétricas”

“3.17.1 | Instalações Básicas (Conduítes, Fios, Disjuntores, Tomadas e Acionamentos)”

“3.17.1.1 | Medir corrente em cada circuito, manobrar todos os disjuntores, verificar o status dos DPs instalados, testar o DR através de botão de teste.”

Empresa Capacitada

“3.17 | Instalações Elétricas”

“3.17.3 | Alimentadores Elétricos-Barramentos Blindados”

“3.17.3.1 | O barramento deve ser submetido a uma inspeção termográfica, para confirmar que todas as junções estão corretas e com o torque necessário”

Empresa Especializada

“3.18 | Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação”

“3.18.1 | Ar Condicionado”

“3.18.1.2 | Verificação da integridade do sistema, existência de sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto.”

Empresa Capacitada

“3.18 | Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação”

“3.18.2 | Ventilação Mecânica”

“3.18.2.2 | Realização de limpeza e verificação do funcionamento do ventilador e suas tubulações.”

Empresa Capacitada

“3.19 | Sistema de Gás” “3.19.1 | Central e Instalações”

“3.19.1.1 | Revisão da instalação da central e dos medidores (teste de estanqueidade)”

Empresa Especializada

“3.21 | Segurança e Automação”

“3.21.1 | Sistema de Iluminação de Emergência”

“3.21.1.1 | Limpeza das lâmpadas, preferencialmente a seco, ou com um pano umedecido em água e sabão, secando-se posteriormente.”

Equipe de Manutenção Local

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.1 | Extintores de Incêndio”

“3.22.1.5 | Inspecionar os demais extintores de gás carbônico (exceto gás carbônico).”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.2 | Hidrantes de Recalque”

“3.22.2.3 | Revisar as mangueiras e hidrantes e devem ser submetidas a testes de pressão. Se houver vazamentos, deverão ser substituídas.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.3 | Mangueiras de Incêndio”

“3.22.3.2 | Fazer ensaio hidrostático e manutenção (reparos, reempatação, limpeza e secagem), caso necessário;”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.4 | Iluminação de Emergência”

“3.22.4.3 | Para instalações centralizadas com baterias de acumuladores elétricos, deve ser verificada a capacidade de armazenamento de energia elétrica para todos os tipos de baterias de acumuladores elétricos, com a descarga total até a tensão mínima permissível, medindo-se a tensão de desligamento e o tempo de funcionamento, com todas as lâmpadas ligadas”

Empresa Especializada

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Sinduscon-ES| 337

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.4 | Iluminação de Emergência”

“3.22.4.6 | Verificação visual de todos os contatos dos sistemas de iluminação de emergência. Em caso de constatar início de oxidação, limpar os contatos em todos os equipamentos similares e aplicar algum tipo de tratamento para neutralizar o ácido (por exemplo: passivação do óxido por líquidos alcalinos), com controle dependendo da umidade e da salinidade do local da instalação.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.5 | Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio”

“3.22.5.2 | Verificar integralmente a instalação e limpar os componentes dos sistemas automáticos e do sistema manual. Verificar as ligações roscadas ou soldadas dos sistemas automáticos e do sistema manual. Limpar e regular os relés dos sistemas automáticos.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.6 | Pressurização de Escadas”

“3.22.6.2 | Verificar o diferencial de pressão do sistema de pressurização das escadas de fuga.”

Empresa Especializada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.6 | Pressurização de Escadas”

“3.22.6.3 | Verificar a regulagem das grelhas das venezianas do sistema de pressurização das escadas de fuga.”

Empresa Especializada

“3.25 | Lazer” “3.25.1 | Piscina”

“3.25.1.1 | Verifique o estado do rejuntamento, checando se há azulejos soltos ou trincados, e solicitar à manutenção, caso seja necessário.”

Operador de Piscina habilitado

“3.25 | Lazer” “3.25.2 | Playground e Quadras”

“3.25.2.6 | Conforme ABNT NBR 16071-7: 2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, Manutenção e Utilização Realizar inspeção principal, para comprovar o nível de segurança geral dos equipamentos, calçamentos e superfícies (por exemplo: os efeitos de intempéries ou indícios de estrago ou corrosão) e as possíveis variações do nível de segurança dos equipamentos que passaram por reparos ou dos elementos que foram incorporados ou substituídos. Se for detectada alguma deterioração importante que possa colocar em risco a segurança do usuário, deve ser feita reparação imediata. Se isso não for possível, a utilização do equipamento deve ser impedida, quer seja interditando-o ou removendo-o da área. A inspeção anual pode requerer, por exemplo, escavação para verificar a fundação ou desmontagem de certas partes, seguindo sempre as instruções do fabricante.”

Fabricante ou Empresa Especializada

“3.27 | Paisagismo” “3.27.1 | Jardins - Vegetação”

“3.27.1.2 | Verificar as tubulações de captação de água do jardim para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 339338 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.27 | Paisagismo” “3.27.2 | Calçadas”

“3.27.2.1 | Verificar a integridade física do piso e suas juntas. Caso haja peças quebradas, faça o reparo, retornando às condições originais do pavimento.”

Empresa Capacitada

8.2.8 | A Cada 2 anos

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.4 | Revestimento Cerâmico”

“3.4.2 | Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos (cerâmicas, Azulejos, Porcelanatos, Pastilhas em Geral)”

“3.4.2.3 | Efetuar lavagem da fachada e muros”

Empresa Capacitada

“3.5 | Revestimento em Rochas Ornamentais”

“3.5.2 | Revestimento Externo em Rochas Ornamentais”

“3.5.2.3 | Efetuar lavagem da fachada e muros”

Empresa Capacitada

“3.7 | Revestimento em Pintura e Argamassa Decorativa”

“3.7.1 | Uso Interno e Externo” “3.7.1.1 | Efetuar inspeção, verificando:” Empresa

especializada

“3.7 | Revestimento em Pintura e Argamassa Decorativa”

“3.7.1.2 | Lavar fachadas e muros periodicamente.”

Empresa especializada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”

“3.9.2.4 | No caso de esquadrias de madeira, verificar as condições de integridade, de fixação, vedação e estado do acabamento (verniz ou pintura). Se necessário, envernizar de acordo com o acabamento realizado inicialmente e de acordo com o recomendado pelo fornecedor.”

Empresa Capacitada

“3.11 | Rebaixamentos de Teto”

“3.11.1 | Rebaixamento de Teto em Gesso”

“3.11.1.1 | Verificar as condições da pintura existente e a presença de fissuras e fungos (bolor), corrigindo em caso de necessidade. Atenção especial em caso de banheiros decorrente do excesso de umidade.”

Empresa Capacitada

“3.11 | Rebaixamentos de Teto”

“3.11.3 | Rebaixamento em PVC”

“3.11.3.1 | Inspecionar a integridade física do forro e fazer correções necessárias.”

Empresa Capacitada

“3.13 | Impermeabilização” “3.13.1 | Áreas Internas e Externas”

“3.13.1.3 | Verificar presença de carbonatação e fungos.”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 339

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.17 | Instalações Elétricas”

“3.17.1 | Instalações Básicas (Conduítes, Fios, Disjuntores, Tomadas e Acionamentos)”

“3.17.1.2 | Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores, pontos de luz e bornes dos QDL);”

Empresa Capacitada

8.2.9 | A cada 3 anos

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.6 | Revestimentos para piso” “3.6.1 | Piso Laminado”

“3.6.1.1 | Inspecionar integridade, procedendo-se à recomposição, se necessário”

Empresa Capacitada

“3.7 | Revestimento em Pintura e Argamassa Decorativa”

“3.7.1 | Uso Interno e Externo”

“3.7.1.3 | Para garantir a estanqueidade e manter uma aparência sempre nova, executar pintura geral das áreas internas e externas.”

Empresa especializada

“3.9 | Esquadrias” “3.9.2 | Esquadrias de Madeira”

“3.9.2.5 | No caso de esquadrias externas envernizadas, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz nas mesmas.”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.1 | Sistema de Cobertura de Telha Cerâmica”

“3.12.1.2 | Devem ser feitas a limpeza e a lavagem completa dos telhados eliminando detritos, vegetação e musgos susceptíveis de provocar degradação das peças cerâmicas e verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.3 | Sistema de Cobertura em Telha de Fibrocimento”

“3.12.3.2 | Deve se feita a limpeza e lavagem completa dos telhados eliminando detritos, vegetação e outros objetos que podem deteriorar a cobertura. Verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.4 | Sistema de Cobertura em Telha de Concreto”

“3.12.4.2 | Devem ser feitas a limpeza e a lavagem completa dos telhados, eliminando detritos, vegetação e outros objetos que podem deteriorar a cobertura. Verificar se existem peças partidas ou danificadas, substituindo-as, se necessário (devem ser utilizadas telhas da mesma especificação).”

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 341340 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.12 | Coberturas” “3.12.5 | Engradamento de Madeira”

“3.12.5.1 | Em caso do uso da estrutura de madeira, deve ser feita a inspeção para verificar a integridade física da mesma, e a presença de cupins e brocas. Atenção na verificação das ligações entre as peças (parafusadas, pregadas, coladas ou por encaixe).”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas” “3.12.6 | Engradamento Metálico”

“3.12.6.1 | Verificação da integridade da estrutura, das ligações soldadas da estrutura e do nível de corrosão de todos os materiais metálicos.”

Empresa Capacitada

“3.14 | Pavimentação externa”

“3.14.2 | Piso Intertravado”

“3.14.2.2 | Reposição periódica do material de preenchimento de juntas”

Empresa Capacitada

“3.20 | Proteção contra Descargas Atmosféricas” “3.20.1 | SPDA”

“3.20.1.2 | Devem ser feitas inspeções completas conforme norma do Corpo de Bombeiros, inclusive realizando nova medição ôhmica.”

Empresa Especializada

“3.25 | Lazer” “3.25.2 | Playground e Quadras”

“3.25.2.1 | Repintar os pisos de concreto polido e recompor possíveis falhas do alambrado”

Empresa Capacitada

8.2.10 | A Cada 5 Anos

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

”3.6 | Revestimentos para piso”

“3.6.2 | Revestimento para Piso em Madeira Maciça”

“3.6.2.2 | Raspar, calafetar e aplicar acabamento”

Empresa Capacitada

“3.12 | Coberturas”“3.12.4 | Sistema de Cobertura em Telha de Concreto”

“3.12.4.3 | Caso haja depósito de sujeita em função da poluição, usar hidrojateamento apenas com água, sem adicionar produto químico.”

Empresa Capacitada

“3.18 | Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação”

“3.18.2 | Ventilação Mecânica”

“3.18.2.3 | Verificação das ligações elétricas e reparação dos defeitos encontrados.”

Empresa Capacitada

“3.22 | Instalações de Combate a Incêndio”

“3.22.1 | Extintores de Incêndio”

“3.22.1.3 | Providenciar teste de carga hidrostática dos extintores. Caso necessário fazer a recarga do extintor”

Empresa Especializada

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Sinduscon-ES| 341 Sinduscon-ES| AT341 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

8.2.11 | A Cada 8 Anos

Sistema Elemento/Componente Atividade Responsável

“3.11 | Rebaixamentos de Teto” na página 122

“3.11.1 | Rebaixamento de Teto em Gesso” na página 122

“3.11.1.2 | Ao final da vida útil, verificar as condições dos tirantes de fixação das placas. Em caso de oxidação, fazer as substituições.” na página 123

Empresa Capacitada

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Sinduscon-ES| 343342 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

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Bibl

iogr

afia

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Sinduscon-ES| 345

BibliografiaNORMAS TÉCNICAS CITADAS E/OU CONSULTADASABNT NBR 5382, Verificação de iluminância de interiores

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5413, Iluminância de interiores

ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 5626, Instalação predial de água fria

ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo

ABNT NBR 5629, Execução de tirantes ancorados no terreno

ABNT NBR 5642, Telha de fibrocimento – Verificação da impermeabilidade

ABNT NBR 5648, Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas prediais de água fria – Requisitos

ABNT NBR 5649, Reservatório de fibrocimento para água potável – Requisitos

ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura

ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção

ABNT NBR 5688, Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

ABNT NBR 6122, Projeto e execução de fundações

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos

ABNT NBR 6479, Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo

ABNT NBR 6488, Componentes de construção – Determinação da condutância e transmitância térmica – Método da caixa quente protegida

ABNT NBR 6565, Elastômero vulcanizado – Determinação do envelhecimento acelerado em estufa

ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira

ABNT NBR 7198, Projeto e execução de instalações prediais de água quente

ABNT NBR 7213, Agregados leves para concreto isolante térmico

ABNT NBR 7229, Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos

ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a

quente – Verificação da aderência do revestimento – Método de ensaio

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Sinduscon-ES| 347346 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente – Verificação da uniformidade do revestimento – Método de ensaio

ABNT NBR 7542, Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água

ABNT NBR 7686, Revestimentos têxteis de piso

ABNT NBR 8044, Projeto geotécnico – Procedimento

ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição

à névoa salina – Método de ensaio

ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre – Método de ensaio

ABNT NBR 8160, Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução

ABNT NBR 8220, Reservatório de poliéster, reforçado com fibra de vidro, para água potável para abastecimento de comunidades de pequeno porte – Especificação

ABNT NBR 8491, Tijolo maciço de solo-cimento – Especificação

ABNT NBR 8521, Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização– Especificação

ABNT NBR 8545, Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento

ABNT NBR 8660, Revestimento de piso – Determinação da densidade crítica de fluxo de energia térmica – Método de ensaio

ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento

ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios

ABNT NBR 8810, Revestimentos têxteis de piso – Determinação da resistência à abrasão

ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples – Método de ensaio

ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios

ABNT NBR 9227, Véu de fibras de vidro para impermeabilização – Especificação

ABNT NBR 9228, Feltros asfálticos para impermeabilização – Especificação

ABNT NBR 9229, Mantas de butil para impermeabilização – Especificação

ABNT NBR 9230, Vermiculita expandida – Especificação

ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio

ABNT NBR 9457, Ladrilho hidraúlico – Especificação

ABNT NBR 9574, Execução de impermeabilização

ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto

ABNT NBR 9685, Emulsão asfáltica para impermeabilização

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Sinduscon-ES| 347

ABNT NBR 9686, Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação

na impermeabilização

ABNT NBR 9688, Isolantes térmicos de lã cerâmica – Mantas – Especificação

ABNT NBR 9690, Impermeabilização – Mantas de cloreto de polivinila (PVC)

ABNT NBR 9909, Isolantes térmicos de lã cerâmica – Painéis – Especificação

ABNT NBR 9910, Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de

polímeros – Características de desempenho

ABNT NBR 9952, Manta asfáltica para impermeabilização

ABNT NBR 10151, Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o

conforto da comunidade – Procedimento

ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento

ABNT NBR 10281, Torneira de pressão – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 10283, Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 10404, Isolantes térmicos de lã cerâmica – Flocos – Especificação

ABNT NBR 10412, Isolantes térmicos de lã de vidro – Feltros de lamelas – Especificação

ABNT NBR 10540, Aquecedores de água a gás tipo acumulação – Terminologia

ABNT NBR 10636, Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio

ABNT NBR 10821-3, Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio

ABNT NBR 10834, Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Especificação

ABNT NBR 10844, Instalações prediais de águas pluviais – Procedimento

ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência

ABNT NBR 11173, Projeto e execução de argamassa armada – Procedimento

ABNT NBR 11358, Painéis termoisolantes à base de lã de vidro – Especificação

ABNT NBR 11360, Isolantes térmicos de lã de vidro – Flocos – Especificação

ABNT NBR 11361, Mantas termoisolantes à base de lã de vidro – Especificação

ABNT NBR 11362, Feltros termoisolantes à base de lã de vidro – Especificação

ABNT NBR 11364, Painéis termoisolantes à base de lã de rocha – Especificação

ABNT NBR 11535, Misturadores para pia de cozinha tipo mesa – Especificação

ABNT NBR 11626, Isolantes térmicos de lã de rocha – Flocos – Especificação

ABNT NBR 11675, Divisórias leves internas moduladas – Verificação da resistência a impactos – Métodos de ensaio

ABNT NBR 11678, Divisórias leves internas moduladas – Verificação do comportamento

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Sinduscon-ES| 349348 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

sob ação de cargas provenientes de peças suspensas – Método de ensaio

ABNT NBR 11681, Divisórias leves internas moduladas – Procedimento

ABNT NBR 11682, Estabilidade de encostas

ABNT NBR 11722, Feltros termoisolantes à base de lã de rocha – Especificação

ABNT NBR 11752, Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na

construção civil e refrigeração industrial

ABNT NBR 11778, Aparelhos sanitários de material plástico – Especificação

ABNT NBR 11797, Mantas de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM) para impermeabilização – Especificação

ABNT NBR 11815, Misturadores para pia de cozinha tipo parede – Especificação

ABNT NBR 12090, Chuveiros elétricos – Determinação da corrente de fuga – Método de ensaio

ABNT NBR 12450, Pia monolítica de material plástico – Dimensões – Padronização

ABNT NBR 12451, Cuba de material plástico para pia – Dimensões – Padronização

ABNT NBR 12483, Chuveiros elétricos – Padronização

ABNT NBR 12693, Sistemas de proteção por extintores de incêndio

ABNT NBR 12722, Discriminação de serviços para construção de edifícios – Procedimento

ABNT NBR 13047, Isolante térmico de lã de rocha – Mantas flexíveis com suporte de tela metálica

ABNT NBR 13103, Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos

ABNT NBR 13121, Asfalto elastomérico para impermeabilização

ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos – Requisitos

ABNT NBR 13210, Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro para

água potável – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos

ABNT NBR 13321, Membrana acrílica para impermeabilização

ABNT NBR 13434-1, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto

ABNT NBR 13434-2, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores

ABNT NBR 13438, Blocos de concreto celular autoclavado – Especificação

ABNT NBR 13466, Registro do tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial

ABNT NBR 13523, Central de gás liquefeito de petróleo – GLP

ABNT NBR 13528, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à tração

ABNT NBR 13531, Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas

ABNT NBR 13532, Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura

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Sinduscon-ES| 349

ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Especificação

ABNT NBR 13713, Instalações hidráulicas prediais – Aparelhos automáticos acionados mecanicamente e com ciclo de fechamento automático – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR 13724, Membrana asfáltica para impermeabilização com estrutura moldada a quente

ABNT NBR 13818, Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios

ABNT NBR 13858-1, Telhas de concreto – Parte 1: Projeto e execução de telhados

ABNT NBR 13858-2, Telhas de concreto – Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 13969, Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação

ABNT NBR 14011, Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas – Requisitos

ABNT NBR 14016, Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas – Determinação da corrente de fuga – Método de ensaio

ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos

ABNT NBR 14121, Ramal predial – Registro tipo macho em ligas de cobre – Requisitos

ABNT NBR 14162, Aparelhos sanitários – Sifão – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio – Procedimento

ABNT NBR 14390, Misturador para lavatório – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento

ABNT NBR 14534, Torneira de boia para reservatórios prediais de água potável – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14580, Instalações em saneamento – Registro de gaveta PN 16 em liga de cobre – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação

ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio

ABNT NBR 14799, Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou em polipropileno, para água potável, de volume nominal até 2 000 L (inclusive) – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14800, Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou em polipropileno, para água potável, de volume nominal até 2 000 L (inclusive) – Instalação em obra

ABNT NBR 14833-1, Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência – Parte 1: Requisitos, características, classes e métodos de ensaio

ABNT NBR 14851-1, Revestimentos de pisos – Mantas (rolos) e placas de linóleo – Parte 1: Classificação e requisitos

ABNT NBR 14863, Reservatório de aço inoxidável para água potável

ABNT NBR 14877, Ducha higiênica – Requisitos e métodos de ensaio

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Sinduscon-ES| 351350 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

ABNT NBR 14878, Ligações flexíveis para aparelhos hidráulicos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14913, Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

ABNT NBR 14917-1, Revestimentos resilientes para pisos – Manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível heterogênea em PVC – Parte 1: Requisitos, características e classes

ABNT NBR 14930, Não tecidos – Desprendimento de partículas – Linting

ABNT NBR 14974-2, Bloco sílico-calcário para alvenaria – Parte 2: Procedimentos para execução de alvenaria

ABNT NBR 15097-2, Aparelhos sanitários de material cerâmico – Parte 2: Procedimento para instalação

ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

ABNT NBR 15206, Instalações hidráulicas prediais – Chuveiros ou duchas – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15210-1, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 1: Classificação e requisitos

ABNT NBR 15215-1, Iluminação natural – Parte 1: Conceitos básicos e definições

ABNT NBR 15215-2, Iluminação natural – Parte 2: Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural

ABNT NBR 15215-3, Iluminação natural – Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos

ABNT NBR 15215-4, Iluminação natural – Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição

ABNT NBR 15220-1, Desempenho térmico de edificações – Parte 1: Definições, símbolos

ABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificações – Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações

ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social

ABNT NBR 15220-4, Desempenho térmico de edificações – Parte 4: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida

ABNT NBR 15220-5, Desempenho térmico de edificações – Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico

ABNT NBR 15267, Instalações hidráulicas prediais – Misturador monocomando para lavatório – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos – Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos

ABNT NBR 15319, Tubos de concreto, de seção circular, para cravação – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15423, Válvulas de escoamento – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15491, Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias – Requisitos

e métodos de ensaio

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Sinduscon-ES| 351

ABNT NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e execução

ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 15575-2, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais

ABNT NBR 15575-3, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos

ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE

ABNT NBR 15575-5, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas

ABNT NBR 15575-6, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários

ABNT NBR 15705, Instalações hidráulicas prediais – Registro de gaveta – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR15758-2 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem. Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros

ABNT NBR 15812-1, Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 1: Projetos

ABNT NBR 15812-2, Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 2: Execução e controle de obras

ABNT NBR 15813-1, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria Parte 1: Tubos de polipropileno copolimero random (PP-R) tipo 3 – Requisitos

ABNT NBR 15813-2, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria Parte 2: Conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 – Requisitos

ABNT NBR 15813-3, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria Parte 3: Tubos e conexões de poliprolieno copolímero random (PP-R) tipo 3 – Montagem, instalação, armazenamento e manuseio

ABNT NBR 15857, Válvula de descarga para limpeza de bacias sanitárias – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15884-1, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) Parte 1: Tubos – Requisitos

ABNT NBR 15884-2, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) Parte 2: Conexões – Requisitos

ABNT NBR 15884-3, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) Parte 3: Montagem, instalação, armazenamento e manuseio

ABNT NBR 15930-2, Portas de madeira para edificações – Parte 2: Requisitos

ABNT NBR 15939-1, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Polietileno reticulado (PEX) – Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15939-2, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Polietileno reticulado (PEX) – Parte 2: Procedimentos para projeto

ABNT NBR 15939-3, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria – Polietileno reticulado (PEX) – Parte 3: Procedimentos para instalação

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Sinduscon-ES| 353352 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural - blocos de concreto - Parte 1 - Projeto

ABNT NBR 15961-2, Alvenaria estrutural - blocos de concreto - Parte 2 - Execução e controle de obras

ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

ABNT NBR ISO 105-A02, Têxteis – Ensaios de solidez da cor – Parte A02: Escala cinza para avaliação da alteração da cor

ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms

ISO 140-5, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements – Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of façade elements and façades

ISO 140-7, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors

ISO 717-1, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 1: Airborne sound insulation

ISO 717-2, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 2: Impact sound insulation

ISO 1182, Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test

ISO 3585, Borosilicate glass 3.3 – Properties

ISO 6944-1, Fire containment – Elements of building construction – Part 1: Ventilation ducts

ISO 7726, Ergonomics of the thermal environment – Instruments for measuring physical quantities

ISO 8302, Thermal insulation – Determination of steady-state thermal resistance and related properties – Guarded hot plate apparatus

ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service equipment sound – Survey method

ISO 10140-2, Acoustics – Laboratory measurement of sound insulation of building elements – Part 2: Measurement of airbone sound insulation

ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of products subjected to direct impingement of flame – Part 2: Single-flame source test

ISO 15686-1, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 1: General principles and framework

ISO 15686-2, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 2: Service life prediction procedures

ISO 15686-3, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 3: Performance audits and reviews

ISO 15686-5, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 5: Life cycle costing

ISO 15686-6, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 6: Procedures for considering environmental impacts

ISO 15686-7, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 7: Performance evaluation for feedback of service life data from practice

ISO 16032, Acoustics – Measurement of sound pressure level from

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Sinduscon-ES| 353

service equipment in buildings – Engineering method

UNE – EN 410 – 1998, Vidrio para la edificación – Determinación de las características luminosas y solares de los acristalamientos

UNE – EN 12898, Vidrio para la edificación – Determinación de la emisividad

EN 13823, Reaction to fire tests for building products – Building products excluding floorings exposed to the thermal attack by a single burning item

ENV 1187, Test method for external fire performance to roofs

ANSI/ASHRAE 74, Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials

ASHRAE Standard 140, American Society Of Heating, Refrigerating And Airconditioning Engineers. New ASHRAE standard aids in evaluating energy analysis programs: Standard 140-2007

ASTM C177, Standard Test Method for Steady-State Heat Flux Measurements and Thermal Transmission Properties by Means of the Guarded-Hot-Plate Apparatus

ASTM C351-92B, Standard Test Method for Mean Specific Heat of Thermal Insulation

ASTM C518, Standard Test Method for Steady-State Thermal Transmission Properties by Means of the Heat Flow Meter Apparatus

ASTM C1371-04, Standard test method for determination of emittance of materials near room temperature using portable emissometers.

ASTM D1413-07, Standard Test Method for Wood Preservatives by Laboratory Soil -Block Cultures

ASTM D2939-03, Standard test methods for emulsified bitumens used as protective coatings

ASTM E96-00e1, Standard test method for water vapor transmission of materials (Desiccant method)

ASTM E424-71, Standard Test Methods for Solar Energy Transmittance and Reflectance (Terrestrial) of Sheet Materials

ASTM E662, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials

ASTM G154-06, Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV Exposure of Nonmetallic Materials

ASTM G155-05a, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials

BS 7453, Guide to durability of buildings and building elements, products and components

BS EN 13823, Reaction to fire tests for bulding products. Building Products excluding floorings exposed to the thermal attack by a single burning item

JIS A 1423, Simplified test method for emissivity by infrared radio meter

Eurocode 2, Design of concrete structures

Eurocode 3, Design of steel structures

Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures

Eurocode 5, Design of timber structures

Eurocode 6, Design of mansory structures

Eurocode 9, Design of aluminium structures

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ANSI/ASHRAE 74:1988, Method of measuring solar-optical properties of materials Uniform Building Code Standard 26-3 (UBC 26-3), Room fire test standard for interior of foam plastic systems

TRABALHOS E PUBLICAÇÕES CONSULTADOSARAUJO, Liliam. Captação e Reúso de água de Chuva: uma análise de custo eficiência para condomínios verticais multifamiliares da cidade de Vitória. In: Congresso Brasileiro de arquitetos. Goiânia. Anais eletrônicos. Goiânia, IAB, out. 2006.

ARAUJO, Liliam et al. Erosion and sediment control on 100 thousand square meter on a large Brazilian state’s company construction site meeting SS pre-requisite LEED Green building certification. In: World SB08 Melbourne. 21–25 september 2008. Melbourne, Proceedings of the 2008 World Sustainable Building Conference, vol 2. CIB, 2008.

Araujo, L.S. 2009, Desempenho Ambiental em Unidades Municipais de Saúde na cidade de Vitória: ensaio projetual e recomendações para certificação LEED-NC 2.2. 311 p. (Mestrado em Engenharia Civil). Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 30 de maio de 2009.

ARAUJO, Liliam et al. Low-energy Brazilian 650 m2 single family house design: Challenges to approach PROCEL EDIFICA Level A. In: 4th CIB International Conference On Smart and Sustainable built environment, Proceedings . SP, 2012.

ANNECCHINI, Karla Ponzo. Aproveitamento da água da chuva para fins não potáveis na cidade de Vitória (ES). Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 28 dez. 2005.

BRASIL, Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. PNCDA-Produtos economizadores de água nos sistemas prediais: documento Técnico de apoio F2. Brasília, DF. Revisão 2004. 52 p.

BRICKUS, L; AQUINO NETO, F. A qualidade do ar de interiores e a química. Disponível em: < http://www.brasindoor.com.br/>. Acesso em: 17 ago. 2008.

BUENO, Mariano. O Grande livro da Casa Saudável. São Paulo: Editora Roca Ltda, 1995.

CORTOPASSI, R.S. Depoimento do Empreendedor / Construtor. In: Seminário Comparativo entre Alvenaria em Bloco de Concreto e Bloco Cerâmico, Apresentação. Brasília: Comunidade da construção, 2005.

ELETROBRAS. PROCEL- Programa nacional de conservação de energia elétrica. Manual de iluminação eficiente. Brasília, DF, 2002. 35 p.

FONSECA JR, A. O projeto estrutural e a comunidade da construção. In: IX Encontro Nacional de engenharia e consultoria estrutural. 20 jun. 2008. Apresentação. Brasília: ABCP, 2008.

GONÇALVES, Ricardo; CASTILHO, Wolney; ZANELLA, Luciana. Conservação de água no meio urbano.In: GONÇALVES, Ricardo (Coord). Uso Racional da Água em edificações. Rio de Janeiro: ABES, 2006. P.29-71.

MACHADO, Rogério. Avaliação de compostos orgânicos voláteis em ambientes interiores climatizados. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental) Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003.

TEIXEIRA, D. et al. Síndrome dos edifícios doentes em recintos com ventilação e

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Sinduscon-ES| 355

climatização artificiais: Revisão de Literatura. Rio de Janeiro: INMETRO, 200?.

TOMAZ, PLÍNIO. Aproveitamento de água de chuva para áreas urbanas e fins não potáveis. São Paulo: Navegar Editora, 2003.

USGBC-United States Green Building Council. New construction version 2.2 Reference Guide. 2ª Ed. Massachusetts. Washington: USGBC, 2006.

UEMOTO, Kai Loh; IKEMATSU, Paula; AGOPYAN, Vahan. As Tintas Imobiliárias e o Impacto Ambiental – Parte II. In Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável, 1, São Paulo. Anais eletrônicos. São Paulo: USP, 2004. PAP0233.

ORDENAMENTO JURÍDICO REFERENCIADO

Legislação Nacional BRASIL, Presidência da República . Decreto nº 4.059: Regulamenta Lei nº 10.295 que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dá outras providências. Brasília, DF. 19 de dezembro de 2001.

BRASIL, Presidência da República . Lei Federal nº 6.514: Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Brasília, DF. 22 de dezembro de 1977.

Resoluções e Portarias

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 3.523/GM: Medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados. ANVISA, Brasília, DF 28 de agosto de 1998.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução RE nº 257: Regulamenta o descarte de pilhas e baterias. CONAMA, Brasília, DF. 25 de abril de 2001.

Normas Regulamentadoras (NR) - Ministério do Trabalho e Emprego

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma regulamentadora NR 17 - Ergonomia (117.000-7). Brasília, DF 2006.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma regulamentadora NR 35- Trabalho em Altura. Portaria SIT n.º 313, Brasília, DF, 23 de março de 2012.

Legislação Regional e LocalVITÓRIA. Secretaria de desenvolvimento da Cidade. Lei nº 4.821: Código de Edificações do Município de Vitória. Vitória, ES 30 de dezembro de 1998.

VITÓRIA. Secretaria de meio ambiente. Lei nº 5.876: Dispõe sobre a coleta de lâmpadas e luminárias fluorescentes. SEMAM, Vitória, ES 13 de outubro de 2006.

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Sinduscon-ES| 357356 | Guia para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edi f icações

PRODUTOS E FABRICANTESATLANTEC. Disponível em: <http://www.atlantec.com.br/produtos/sensores_refrigeracao_hvac/co2/ee80/pred_ee80.php>. Acesso em: 26 jul. 2008.

CASTELATTO. Disponível em: http://www.castelatto.com.br/site/swf/index.html. Acesso em 22 mar. 2009.

DECA. Disponível em: <http//WWW.deca.com.br>. Acesso em: 2 ago. 2013.

DOCOL. Disponível em: <http//WWW.docol.com.br>. Acesso em: 2 ago 2013.

FADEMAC. Disponível em: < http://www.fademac.com.br/novo/handler.php?module=fademac&action=view&article=31&section=2> . Acesso em: 15 set. 2013.

GUADIAN. Disponível em: http://www.guardianbrasil.com.br. Acesso em: 15 mout. 2013.

LAFARGE. Disponível em: < http://www.gypsum.com.br/>. Acesso em: 7 jul. 2013

MONTANA. Disponível em: <http://montanahidrotecnica.com.br/FrontalPage.htm>. Acesso em 6 ago. 2008.

PERFILOR. Disponível em: <http://www.perfilor.com.br/pintura.php>. Acesso em: 22 ago. 2013.

SUVINIL. Disponível em: <htto:// www.suvinil.com.br/. Acesso em: 01jul 2013.

REFERÊNCIA A OUTROS MANUAISSINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS. ManualdeUso,OperaçãoeManutençãodasEdificações:Manualdegarantias. 5ª Edição. Belo Horizonte, MG. SINDUSCON-MG, 2013. 150 p.

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Anex

os

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Anexos

Fazem parte deste Manual documentos que podem não estar contido neste volume impresso, mas são de extrema importância para que você conheça sua unidade e a utilize com segurança, evitando contratempos desnecessários, como furar um encanamento ao fixar um armário de cozinha ou um espelho no banheiro.

Também fazem parte dos anexos, documentos e certificados importantes.

LISTA DE DOCUMENTOS• Cópia do Habite-se do Corpo de Bombeiros;

• Cópia do Certificado de conclusão da Prefeitura;

• Cópia do Habite-se Sanitário da Prefeitura;

• Cópia do Certificado de Estanqueidade de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP);

• Cópia do certificado de Garantia da Impermeabilização;

• Cópia do certificado de Funcionamento dos Elevadores;

• Cópia da ART - Responsabilidade Técnica pela instalação dos Para-Raios;

• Cópia da última conta de energia elétrica e água pagas;

• Lista de proprietários;

• Lista de material do depósito;

• A convenção/averbação da construção;

• CD contendo:

— Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação digitalizado;

— Plano de gestão das manutenções para base eletrônica;

— Previsão orçamentária do custo de condomínio;

— Papel de carta timbrado com logomarca do condomínio,

— Endereço eletrônico com e-mail válido;

— Modelo para relatório padrão das inspeções em formato digital.

— Lista de proprietários,

— Frações ideais dos apartamentos e das vagas de garagem;

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— Formulário para solicitação de assistência técnica em formato digital

— projetos em formato digital; e

• 01 cópia dos Projetos impressos em papel sulfite para Síndico:

— Projeto Arquitetônico Executivo

— Projeto de Combate a Incêndio;

— Projeto Elétrico

— Projeto de Refrigeração e ventilação mecânica;

— Projeto de automação Predial;

— Projeto de Tel/Antena/TV;

— Projeto Estrutural;

— Projeto Hidrossanitário;

— Projeto de impermeabilização;

— Projeto de Gás;

— Projeto de SPDA;

— Projeto paisagismo.

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ANEXO A | DESENHOS TÉCNICOS DE HIDRÁULICA

Exemplo: Banho Social

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ANEXO B | FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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ANEXO C | TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO/SÍNDICO

Sugestão para o Termo de Responsabilidade do Proprietário/ Síndico, que deverá ser preenchido no ato do recebimento do imóvel e do Manual

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ANEXO D | CHECKLIST DE INSPEÇÃO/VISTORIA DE ENTREGA DE UNIDADE/ÁREA COMUM

Sugestão de Checklist e orientação a serem fornecidos ao cliente para orientação da Vistoria de entrega das Unidades e Área comum

A tabela a seguir é apenas informativa, de forma que cada construtor/incorporador deve adequar a relação de itens da inspeção/Vistoria aos sistemas aplicados na edificação. O objetivo é que a inspeção seja realizada no ato da entrega da Unidade ou da Área Comum da Edificação, a fim de se constatar a ausência ou ocorrência da necessidade de correções

Sistema Construtivo ou Componente

InspeçãoForma de Inspeção

Aprovado

Sim ou nãoObs:

Aço Inox Fixação, limpeza, riscos e trincas VisualAlvenarias Presença de fissuras,

trincas ou deformaçõesVisual

Antena Coletiva Funcionamento, Fixação VisualAr Condicionado Ajuste de temperatura, existência

de ruídos, fixação e vedaçãoVerificar o funcionamento: ligar e desligar

Automação de Portões

Funcionamento, ferragens, fixação e acabamento

Verificar o funcionamento: ligar e desligar

Banheira de hidromassagem/SPA

Funcionamento, limpeza, riscos e trincas

Verificar o funcionamento: ligar e desligar

Cabeamento estruturado

Funcionamento Verificar o funcionamento

Elevador Fechamento de portas, ocorrência de saídas e paradas bruscas, verificar funcionamento de alarmes e interfones, funcionamento de botões de acionamento da cabine e pavimentos, sistema de ventillacão, sistema de iluminação da cabine, sinalização, riscos e limpeza

verificar funcionamento conforme orientação do fabricante

Escada de Incêndio pressurizada

homogeniedade, acabamento, limpeza e arremates

Visual

Esquadrias

Janelas - Funcionamento, planeza, estanqueidade, acessórios e componentes, fixação e acabamento

Verificar fechamento, alinhamento, corrimento, vedação e acabamento visual

Portas - Funcionamento, planeza, acessórios e componentes, fixação e acabamento

Verificar fechamento, alinhamento, corrimento, vedação e acabamento visual

Estrutura Paredes, vigas, pilares e lajes - presença de deformações, fissuras e trincas

Visual

Forro Planeza, homogeneidade, cantos, nivelamento, junta de dilatação e acabamento

Visual

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Sistema Construtivo ou Componente

InspeçãoForma de Inspeção

Aprovado

Sim ou nãoObs:

Ferragem das esquadrias

Pintura, acabamento, fixação e funcionamento

Verificar o funcionamento de maçanetas, fechaduras e dobradiças

Grupo gerador Funcionamento Verificar funcionamento conforme manual do fabricante

Instalação de Gás Tubulação e regulagem de válvulas

Verificar o funcionamento e se há vazamento de gás

Instalação de telefonia Fixação e funcionamento Verificar o funcionamento e acionar os botões

Instalação de prevenção e combate a incêndio

Extintores - quantidade, localização, selo do INMETRO e classificação

Visual/Verificar a data de validade dos extintores e se a etiqueta está legível

Hidrantes - sinalização, afixação, mangueira e registro

Verificar se a mangueira está em bom estado de conservação, testar o registro

Iluminação de emergência Verificar o funcionamento

Instalação de Telefonia

Funcionamento Verificar o funcionamento, realizar testes

Instalação Elétrica

Pontos de Luz - funcionamento, fixação e acabamento

Visual

Quadro Elétrico - Fixação, organização de descrição dos disjuntores, discriminação dos circuitos, identificação da chave geral, limpeza, sinalização, restrição de acesso, isolamento e acabamento

Identificação do quadro, disjuntores, tomadas e chuveiros, verificar o funcionamento ligando e desligando todos os disjuntores e verificar se há aquecimento excessivo

Tomadas e Interruptores - funcionamento, fixação dos espelhos e acabamentos

Ligar e testar todas as tomadas e interruptores, verificar encaixes, verificar se estão identificadas as tomadas 220 V

Instalação Hidrossanitária

Bacia sanitária - fixação e funcionamento, trincas, acabamentos, ocorrência de vazamentos, limpeza, regulagem de válvulas, entupimento e funcionamento de equipamentos

Visual/Verificar se há vazamento no momento da descarga

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Sistema Construtivo ou Componente

InspeçãoForma de Inspeção

Aprovado

Sim ou nãoObs:

Instalação Hidrossanitária

Engates flexíveis - fixação, funcionamento e acabamento

Visual/abrir e fechar torneiras

Sifão/Válvulas/Ralos - Fixação, funcionamento, limpeza e acabamento

Visual/ abrir e fechar torneiras

Tampo de pia - fixação, nivelamento, acabamento, trincas e limpeza

Visual

Torneira - fixação funcionamento, vazamento de água, acabamento e limpeza

Verificar vazamentos e funcionamento, abrir e fechar todas as torneiras

Caixa d’’agua - vazamento ou infiltração, funcionamento de registros

Verificar vazamento e funcionamento

Registros - Fixação, funcionamento, acabamento e limpeza

Verificar funcionamento, abrir e fechar

Junta de Dilatação Homogeneidade, fixação, ocorrência de vazamento, limpeza e acabamento

Visual

Motobomba Funcionamento Verificar o funcionamento, ligando e desligando

Pintura Interna e Externa

Pintura de teto - acabamento, limpeza e arremates

Visual

Pintura de Paredes - acabamento, limpeza e arremates

Visual

Piscina Rachaduras, trincas, perfeição dos cantos, revestimento solto, rejuntamento, acabamento e vazamento

Visual

Playground/Quadra Funcionamento, pintura, fixação, deformação, revestimento, proteção, oxidação, marcação e sinalização

Visual/ operando os brinquedos

Revestimentos Revestimentos de piso parede e teto - planeza, rachaduras, trincas, diferença de cores, peças soltas, rejuntamentos, limpeza, imperfeição dos cantos e acabamento

Visual

Sauna Equipamento-funcionamento, vazamento

Testar funcionamento

Sistema de Segurança Fixação, funcionamento de câmeras, monitores e alarmes

Verificar funcionamento

Vidros Fixação, limpeza, riscos, trincas, vedação e acabamento

Visual

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Recomendações Importantes para Proprietário e para o técnico da Construtora que acompanhar a vistoria

• Se o apartamento ainda não tiver energia quando for vistoriá-lo, mencione isso no termo. E proponha uma nova visita para conferir os itens anteriores

• Nos ambientes com ralo, confira o caimento do piso: use um balde para despejar água no chão e observe se ela corre para o ralo.

• Não se esqueça de testar as fechaduras pelos lados de dentro e de fora de cada cômodo

• Bata de leve em portas, armários, batentes e outros elementos de madeira. Se cair pó, pode ser sinal de cupins ou brocas

• Cheque se a distribuição das vagas de garagem é igual à prometida e se nada atrapalha seu veículo

Equipamentos/Utilidades importantes para a Vistoria

• Maquina Fotográfica

• Trena / Metro

• Algum aparelho ou lâmpada bivolt para teste das tomadas

• Papéis em branco para anotações

• Balde (para teste de escoamento e vedação)

• Lanterna

• Nível

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ANEXO E | TERMO DE RECEBIMENTO DO IMÓVEL

Sugestão para Elaboração do Documento de entrega do imóvel - FRENTE

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Sugestão para Elaboração do Documento de entrega do imóvel - VERSO

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ANEXO F | TERMO DE RECEBIMENTO DE CHAVES / CONTROLES DO CONDOMÍNIO

Quadro de chaves entregues ao Condomínio: Exemplo

Local/Ambiente QuantidadePortaria Pedestre 01 unidadePortaria Principal 02 unidadesCasa de Bombas 02 unidadesCasa de máquinas 02 unidadesBloco A 02 unidadesChave elevador 02 unidadesChave Casa Gerador 02 unidadesChave Sala Baterias 02 unidades

___________________________

Assinatura do Resp. pela Entrega

__________________________

Assinatura do Resp. pelo Recebimento

___________, ____ de _____________ de ______

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ANEXO G | QUADRO DE CARGA DOS CIRCUITOS

EXEMPLO:

CIRCUITO ITENS CONTROLADOS POTÊNCIA (W)1 TOMADAS2 ILUMINAÇÃO E TOMADAS DA COZINHA

3 CHUVEIRO ELÉTRICO DO BANHEIRO SOCIAL4 AR CONDICIONADO SUITE5 ILUMINAÇÃO E TOMADAS DOS QUARTOS6 AR CONDICIONADO DO QUARTO7 MÁQUINA DE LAVAR PRATO8 MICROONDAS

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ANEXO H | FORMULÁRIO PADRÃO PARA REGISTRO DE INSPEÇÕES E MANUTENÇÕES

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ANEXO I | PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE DOS SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO - PMOC

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