Márcio do Kido quer ampliar Câmara ItinerantePÁG. 5

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Camboriú, 15 de fevereiro de 2013

Perfil:Conheça Joana Ferreira, Miss Simpatia Pág. 16

Taxa do lixo será reajustada apenas em abrilPÁG. 13

Cidade

Prédios públicos estão abandonados em CamboriúPÁG. 7

Cidade

Saúde: na fila de ESPERA

Mais de 400 pessoas aguardam por uma ultrassonografia em Camboriú. Para reduzir este número, a Secretaria de Saúde começa a fazer mutirões de exames. Foi assim que Ilma Melo da Silva (foto) conseguiu ser atendida depois de quatro meses de esperaLeia mais na página 17

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Ano IV - nº 204

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 20132Opinião

Não há dúvida. É a simpli-cidade que faz a alegria

florescer no salão sem rebo-co. Por todos os lados, foli-ões giram no pequeno espaço e fazem com que a festa seja a melhor do mundo, mesmo sem grande estrutura e com o calor que faz no local. E é por ser assim, tão marcante para Camboriú, que a equipe do Linha Popular esteve no prin-cipal evento da cidade nesta época, o Carnaval do Gus-tavo, para registrar a alegria dos presentes e as principais características da festa.

É impressionante per-ceber como a simplicidade, aliada à tradição de mais de 60 anos, pode agradar tanto a públicos tão distintos. São crianças, jovens, adultos, ido-sos, de todas as raças e classes sociais unidos por um único objetivo: a diversão. Enquan-to dezenas de casas noturnas com superestruturas passam os anos desenvolvendo fes-tas cada vez mais elaboradas, enquanto empresários da noi-te buscam atrações interna-cionais para atrair o público, vemos uma festa marcada somente pela tradição reunir

centenas de pessoas em um espaço distante mais de 15 km do centro, onde só se ouvem as velhas marchinhas de car-naval.

Não bastasse a distân-cia, os longos quilômetros que dão acesso ao baile não são pavimentados e têm bons tre-chos sem iluminação pública. Difícil de entender o sucesso? Ninguém consegue explicar. Mas quem precisa de explica-ções para curtir o Carnaval? A certeza que todos os frequen-tadores têm é que a festa será boa, e só isso que importa. O Salão do Gustavo faz parte de Camboriú. Faz parte da his-tória do povo daqui. Está in-crustado na vida das pessoas. E isso é ingrediente infalível para o sucesso.

Quando perguntamos a um folião o porquê ir ao Gus-tavo, se há shows nacionais na praia, se há festas bacanas em todos os cantos, a resposta é direta: meus avós vinham aqui, pais vinham e agora eu posso trazer meus filhos. Diante dis-so, fica fácil prever qual vai ser a maior festa de Carnaval de Camboriú em 2020. Simples assim!

Carnaval de Tradição

ChargeEditorial

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPJoel Minusculi - Mtb/SC 3728 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

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Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Artigo

Fiscalização e limpeza urbana em Camboriú

Gostaria de parabenizar a Prefeitura de Cam-

boriú pela fiscalização das calçadas em nossa cidade, multando e solicitando a limpeza a respeito de mate-riais de construção e outros materiais que prejudicam a passagem dos transeuntes. Porém, devemos entender que se isso existe é porque até pouco tempo atrás não havia fiscalização ou co-brança. Sabemos que essa prática já vem de anos e anos, assim como não é rea-lizada a cobrança de limpe-za dos terrenos baldios em nosso bairro Santa Regina e outras localidades. Sou a favor da fiscalização, mas a Prefeitura tem quer fazer sua parte - a qual, na minha opinião, não é feita.

É inaceitável que nós, moradores, tenhamos que conviver com essa sujeira em nossos bairros, terrenos baldios infestados de inse-tos que são moradores cati-vos da nossa cidade, entulho e lixo acumulando água para

mosquitos que transmitem doenças. Se é para fisca-lizar, que fiscalizem tudo e façam um trabalho bem feito. Assim como muitos moradores não sou contra a fiscalização, mas a lei tem que funcionar para todos - que limpem os terrenos bal-dios, que limpem as bocas de lobos que em sua maioria estão entupidas com lixos e sem manutenção, que lim-pem os matos das calçadas, que molhem nossas ruas que estão sem pavimentação e mostrem para que serve o dinheiro público da taxa de lixo, do IPTU e tantos ou-tros impostos.

Fiscalizem, por favor, mas fiscalizem a todos e fa-çam a manutenção da lim-peza pública. Pagamos por isso e esperamos bem mais do que está sendo feito, vo-tamos nesta administração e temos todo o direito de cobrar que façam um bom trabalho. Queremos uma ci-dade bem mais para todos e nesta cidade não tem mais

espaço para essa sujeira depositada em nossas ruas. Sem falar na cachorrada solta e em alguns cavalos que perambulam pelas vias do bairro. Agora com a Fun-dação do Meio ambiente e a Secretaria de Agricultura esperamos trabalho e resul-tado porque só palavra não resolve nossos problemas.

Parabéns Prefeitura de Camboriú pela fiscalização em vias públicas, mas que não seja somente em uma área e sim no geral.

Por Jaime Angel - morador do bairro Santa Regina

Envie você também um texto para ser publicado no Linha Popular. Ele deve conter em média 2.700 caracteres e ser en-viado para o email: redacao@linhapopular.com.br

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 3Painel LP

Antes de iniciar o ano letivo, é hora de planejar metas e ações para a educação da nossa cidade.

@ZeBranco_

José Rodrigues Pereira, vice-prefeito de Camboriú

Fim do horário de verão

Termina amanhã, sábado, dia 16, o horário de verão. Os relógios devem ser atrasados em uma hora. Iniciado em 21 de outubro do ano passado, ele tem como objetivo reduzir a demanda de energia no país, principalmente no horário de pico, que vai das 18h às 21h. A economia de energia, conforme previsão do Ministério de Minas e Energia, fica em torno de 5%.

Cursos da Fundação de Cultura

Estão abertas as inscrições para novos cursos da Fundação de Cul-tura: desenho de observação da fi-gura humana, balé iniciantes (7 a 10 anos), jazz intermediário (10 a 13 anos), oficina de teatro (maio-res de 15 anos), violão, órgão e flauta (acima de 8 anos). Os inte-ressados podem fazer a matrícula até o dia 28, das 13 às 19 horas, na Fundação, que fica anexa ao giná-sio de esportes, no centro.

Brechó do Lar da Terceira Idade

O Lar da Terceira Idade Padre An-tônio Dias realiza amanhã, sábado, dia 16, um brechó para arrecadar recursos para a manutenção da entidade. A coordenadora do Lar, Paola Regina Hoffman, conta que a entidade conta hoje com 35 inter-nos, a maior parte com problemas de saúde e impossibilitados de lo-

comoção. O brechó vai ocorrer no Salão Paroquial da Capela Nossa Senhora do Bom Sucesso, no bair-ro Areias, a partir das 9 horas. As roupas, calçados e bijuterias serão vendidas a R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 15 e R$ 20.

Inscrições do Proeja

Encerram na próxima sexta-feira, dia 22, as inscrições para o Progra-ma de Ensino de Jovens e Adultos - Proeja, Curso de Agroindústria, do Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú (antigo Colégio Agrícola). O curso é destinado a jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de terminar o ensino médio ou o antigo 2°grau. O curso é totalmente gratuito e tem duração de 2 anos. Outras informações pelo telefone (47) 2104-0800.

Casamento coletivo

As inscrições para o casamento coletivo terminam na quarta-feira, dia 20. O casamento coletivo fará parte das festividades do aniversá-rio da cidade. Vinte casais poderão participar da cerimônia e receberão, gratuitamente, os trajes, o bolo e as custas cartorárias. Para poder parti-cipar basta que um dos noivos seja morador de Camboriú. As inscri-ções devem ser feitas na Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, localizada na rua Presidente Costa e Silva, 329.

Foto da semana

Foi realizada na quarta-feira, dia 13, a entrega dos certificados dos 180 alunos que partici-param do projeto Multimídia. A cerimônia ocorreu na Câmara dos Vereadores. O projeto,

que teve início em outubro de 2011, reuniu alunos das escolas municipais e estaduais, e também foi aberto para a comunidade. “O projeto Multimídia é um curso de informática que promove a alfabetização digital”, explicou o coordenador do projeto, Hudson Ricardo Pereira.

Alan Vignoli/PMC/LP

Curtas

Educação infantil

Nesta sexta-feira, dia 8, a Secre-taria de Educação promoveu um encontro com os professores dos Centros de Educação Infantil do município. O intuito da reunião foi apresentar as ações que serão reali-zadas no decorrer do ano e alinhar a forma de trabalho. Durante o en-contro, foram repassadas as rotinas dos Centros de Educação Infantil e o plano pedagógico. Este ano, duas pessoas ficarão responsáveis pelo trabalho de supervisão dos CEIs.

Convênios do FIA

A Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, realiza hoje, sexta-feira, dia 15, a cerimônia de assinatura de convênios com oito entidades que prestam atendimen-to à comunidade, através do Fundo da Infância e Adolescência - FIA. Ao todo, estão sendo destinados R$ 892.800 que serão aplicados na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Meio Ambiente – novo endereço

A Fundação do Meio Ambiente de Camboriú está atendendo em novo endereço: na rua Joaquim Nunes, 295, centro, anexo à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O horário de atendimento é das 13h às 19h. O telefone para contato é (47) 3365-2311.

@LinhaPopularSiga-nos no Twitter:

10/02/2012 Data que vai ficar marcada pra sempre em minha vida. Deus guardou pra mim esse momento.

@RodolfoTestoni

Rodolfo Testoni, jogador de Camboriú que marcou um golaço contra o Santos, no Campeonato Paulista

Twittou, vai parar no LP:

Dia muito produtivo com os secretários. Os ensinamen-tos sobre gestão por resultados serão, com certeza, aplicados em uma gestão inovadora.

@luziacoppi

Luzia Coppi, prefeita, sobre a palestra que promoveu para todos os secretários

Grande Rodolfo. Que golaçoo irmão!!!! Parabéns. Tô mostrando o teu gol pra todo mundo aqui e dizendo que você é meu amigo. Abraço.

@peeterlee

Peeter Lee, assessor de imprensa da Prefeitura, parabenizando Rodolfo pelo Gol

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 20134

BastidoresPor Fernando Assanti

fernandoassanti@hotmail.com@FernandoAssanti

Reunião da Água

Semana passada, comentei neste espaço sobre uma reunião entre os vereadores e o secretário da Sesb, Janir Francisco de Miranda, para tratar do problema da falta de água em Camboriú. Critiquei o fato de a reunião ter sido fechada – minha participação não foi permiti-da – por se tratar de assunto público, falado entre agentes públicos. Pois nesta semana, Miranda entrou em contato para informar que, por ele, a imprensa poderia ter acompanhado o encontro sem pro-blemas. Sabendo disso, no próximo, estarei lá.

Desatualizado

Na entrevista que o presidente da Câmara deu ao Linha Popular (leia na página 5), ele apontou o objetivo de criar um site novo para a Câmara. Hoje, na era da informação e com a internet cada vez mais acessível, ter uma plataforma mais moderna é importante para a Câmara e para a população. Mas antes disso, o site atual poderia receber atualizações básicas. Atualmente, por exemplo, as últimas indicações listadas no site são de 2011. Além disso, o site tem espaço para os relatórios das comissões, mas não há nenhum publicado. Na área de imprensa do site atual da Câmara de Verea-dores, os endereços e telefones estão totalmente desatualizados - o endereço é da sede antiga e os dados dos funcionários são de beeem longe. Para se ter uma ideia, o advogado da Câmara no site ainda é o Ângelo Gervásio, que agora é vereador.

Estudando

E não é que a prefeita Luzia está mesmo tentando implantar a ges-tão por resultados em Camboriú? Eu já teci vários elogios aqui à vontade de Luzia de tentar implementar um modo de administrar a cidade com bases utilizadas na iniciativa privada, mas confesso que sempre tive dúvidas se isso seria possível de se fazer. O fato é que todos os secretários municipais estão sendo capacitados – com palestras mesmo – para que a administração pública tenha metas, indicadores para medir os resultados, planejamento estratégico. Em breve, inclusive, a população deverá ter acesso aos objetivos em curto, médio e longo prazo de cada secretaria municipal. Estou an-sioso para ver o resultado dos estudos, na prática.

Plano Diretor

Depois um longo processo de revisão e várias reuniões comunitá-rias e audiências públicas, as modificações na Lei nº 10 de 2007 que institui o Plano Diretor e o Desenvolvimento Territorial de Camboriú deve ir à votação em breve na Câmara de Vereadores. É nesta Lei que estão descritos os objetivos, diretrizes e ações que nortearão a evolução da cidade no mínimo pelos próximos 10 anos e, por isso, toda a população deve estar atenta à aprovação da pro-posta. Depois de votada esta Lei, começam outros processos im-portantes, que passam pela regulamentação de vários instrumentos que compõem o plano, como o IPTU progressivo no tempo e desa-propriação de terrenos pelo Poder Público.

Especulação Imobiliária

É com base no Plano Diretor que o Poder Público age para segurar a especulação imobiliária e garantir a qualidade de vida da coletivi-dade. Porém, o setor imobiliário acaba tomando frente no processo – que é participativo - e defendendo suas vontades em detrimento do bem comum. Por isso, é importante que a população fique atenta e que cobre dos vereadores atitudes que protejam o bem comum e não somente a vontade de um grupo específico. Este ano promete muita discussão sobre este tema e quem ficar de fora do processo terá que aguentar as consequências sem reclamar.

Política

Momento para planejar Secretários municipais participaram de um seminário de gestão orientada por resultados. Outros encontros devem ser realizados. Em alguns meses,

as metas de cada secretaria devem ser divulgadas

Longe das atribulações do dia a dia da secretaria,

no interior da cidade, onde os celulares não têm sinal, os secretários municipais de Camboriú estiveram reunidos na sexta-feira, dia 8, para um momento de planejamento. Eles participaram de um semi-nário de gestão orientada por resultados. Segundo a prefeita Luzia Coppi Mathias, este foi o primeiro de uma série de en-contros, que vão culminar em um planejamento estratégico de cada secretaria, com obje-tivos e metas bem claros.

“Sem metas claras, há uma tendência que os secretá-rios tenham como foco os pe-quenos problemas do dia a dia. Sem um planejamento, ques-tões internas acabam tomando muito tempo e não temos tantos resultados em longo prazo”, ex-plica a prefeita. O curso foi mi-nistrado pela professora de Ad-ministração Pública da Udesc Emiliana Debetir, especialista na área de administração muni-cipal.

Luzia afirma que o plane-jamento vai facilitar a cobrança por resultados dos secretários. Neste primeiro encontro, eles ouviram sobre a necessida-de de conhecer a situação e as principais deficiências de cada departamento. A tarefa de casa dada aos secretários envolve um formulário que vai permitir traçar um diagnóstico da situa-ção atual de cada secretaria. A partir da finalização desta eta-pa, que deve levar duas sema-nas, o trabalho de planejamento terá prosseguimento.

Toda a condução deste trabalho será monitorada por uma comissão, que foi forma-da na reunião e deve ser ofi-cializada nos próximos dias. A comissão será formada, segundo Luzia, pelos secre-tários que se destacaram du-rante o seminário. São eles:

Márcio da Rosa, secretário de Administração, John Lenon Teodoro, secretário de De-senvolvimento e Assistência Social, Rodrigo Morimoto, secretário de Planejamento, e Mathias Fidelis, secretário de Desenvolvimento Econô-mico.

Um novo modelo de gestão

John Lenon Teodoro é o presidente desta comissão. For-mado em administração pública, ele explica que o planejamento estratégico envolve várias ava-liações e fases, por isso, a esti-mativa é de que as metas sejam divulgadas em um período de 5 a 9 meses. “É um trabalho longo, mas imprescindível para a gestão para resultados”, esclarece.

Há vários modelos de gestão, esclarece John. Este modelo de gestão para resulta-dos iniciou no Governo do Es-

tado de Minas Gerais, quando ganhou o nome de “choque de gestão”. “Isso não quer dizer que outros modelos não trazem resultados, mas este modelo fa-cilita o monitoramento”, apon-ta. John acredita que o mode-lo que está sendo implantado em Camboriú será importante para que os servidores tenham conhecimento das metas da secretaria onde atuam. Além disso, deve facilitar também o acompanhamento por parte da população.

Peeter Lee Grando/Divulgação/LP

Seminário. Curso foi ministrado pela professora de Administração Pública da Udesc, Emiliana Debetir

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013

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5Política

Presidente da Câmara quer ampliar realização de sessões nos bairros

Em entrevista exclusiva, Márcio do Kido fala ainda sobre a contratação de assessores, mudanças na Casa e outrosprojetos que são realizados com o objetivo de aproximar a Câmara da comunidade

Na terça-feira, dia 19, a Câ-mara de Vereadores realiza a

sua primeira sessão ordinária desta legislatura. O trabalho de Márcio Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC), deverá ficar mais intenso. Márcio ocupa o cargo de presi-dente desde 1º de janeiro, quando foi escolhido em votação secreta. Ocupar a presidência da Casa não é uma novidade para o vereador, que já esteve dois anos à frente dos trabalhos legislativos. Nesta entre-vista, ele avalia o que deve ser in-tensificado nos próximos dois anos, o que deve melhorar na Casa e o prosseguimento de projetos com o objetivo de aproximar a Câmara da comunidade. Márcio comenta ain-da a contratação de assessores e fala sobre a estrutura de funcionários da Câmara e sobre a participação da população nas sessões.

Linha Popular: Este será seu se-gundo mandato como presidente da Casa. O que acredita que foi interessante na outra gestão e que deseja continuar? Márcio do Kido: Dois projetos com o objetivo de aproximar a Câmara da comunidade foram os mais interessantes. Um deles é a Câmara Cidadã [que leva diver-sos serviços e lazer aos bairros] e a Câmara Itinerante [que consiste na realização das sessões fora da sede da Casa]. A Câmara Itinerante paramos no período eleitoral. Para este ano, já temos uma Câmara Ci-dadã programada. A minha ideia com a Câmara Itinerante é iniciar com os bairros que não têm repre-sentatividade – caso São Francisco, por exemplo – e ampliar bastante a realização, com sessões nos bair-ros pelo menos uma vez por mês. Queremos ainda seguir deixando a

Casa à disposição para a realização de eventos e, além disso, implantar o Cinema na Câmara, um projeto que envolve as escolas.

LP: O senhor acredita que este tipo de trabalho aumenta a par-ticipação da comunidade nas sessões? Nossa equipe, que acom-panha sempre os trabalhos, per-cebe que poucas pessoas acom-panham o trabalho legislativo. Márcio: Eu acredito que aproxima um pouco sim. Mas o que eu perce-bo com relação às sessões é que as pessoas só participam quando o as-sunto está diretamente relacionado a elas. Devia ter uma participação maior. Não é falta de divulgação. Temos os projetos já citados, um programa na Rádio Paz no Valle, vocês estão sempre divulgando as ações da Câmara, a sessão é trans-mitida pela internet. Mas esta falta de interesse não ocorre só em Cam-boriú, é de uma forma geral com o legislativo.

LP: Tem algo que acredite que deva melhorar nesta sua gestão como presidente? Márcio: Já era um objetivo meu na gestão anterior informatizar o sistema durante as sessões e não foi possível. Agora, estamos verifican-do com uma empresa de Blumenau, que faz este trabalho para Câmara de outras cidades. Queremos dar condi-ções para que os vereadores façam um trabalho melhor. Estamos tam-bém adquirindo mais um carro – a Câmara possui hoje apenas um – já que aumentou o número de verea-dores e temos muitas solicitações. Os vereadores querem fiscalizar as entidades, querem visitar as escolas, fazer visitas a Florianópolis em bus-ca de recursos para Camboriú.

LP: Que outras mudanças de-vem ocorrer na Câmara?Márcio: Vamos fazer uma sala de comissões grande – foi o que faltou na sede própria. A sala que era das comissões será transformada em ar-quivo. Na sala de comissões, serão colocados os balancetes da Câmara e da Prefeitura e eles estarão dispo-níveis para vereadores, assessores, imprensa e cidadãos que quiserem ter acesso aos dados.

LP: Mesmo com a grande maio-ria de vereadores da situação, as sessões extraordinárias reali-zadas até agora tiveram amplas discussões. Acha que isso deve continuar? Tem como controlar para evitar que as sessões se es-tendam por muitas horas? Márcio: Já estamos com umas resoluções prontas, que serão co-locadas em votação, para dinami-zar as sessões. O período de fala no grande expediente deve ser reduzido de 15 para 10 minutos. Além disso, havendo mais de seis vereadores inscritos, será sorte-ado quem poderá falar. O tempo de fala no pequeno expediente também deve reduzir. Inclusive, na sexta-feira, dia 15, a Câmara estará fechada para que verea-dores e funcionários participem de uma capacitação, com escla-recimentos do que pode ser feito na sessão, quando já entraremos nesta questão para evitar que a sessão se prolongue demais. Isso será feito porque, com o aumento no número de vereadores, fizemos uma conta que só no pequeno expediente [que é aberto para co-mentários dos documentos rece-bidos pela Casa], se todos os vere-adores falarem já seria uma hora. Já o grande expediente teria quase

duas horas. E só então teria a or-dem do dia [quando são debatidos projetos e requerimentos], quando não há tempo determinado.

LP: O aumento no número de vereadores – de 10 para 15 – deve alterar algo no funcionamento na Casa? O número de funcionários foi ampliado? Márcio: Percebemos no início des-te mandato um aumento significati-vo de trabalho. Mantivemos a mes-ma equipe nos cargos de confiança – ninguém foi exonerado ou con-tratado. Isso foi feito porque acre-ditamos que a equipe estava dando certo. Chamamos 10 funcionários concursados – quatro assistentes administrativos, dois vigias, dois motoristas, uma telefonista e uma servente. Temos hoje 11 funcioná-rios comissionados e 10 efetivos. Fora os assessores de vereadores, que no momento não temos recur-sos para contratar.

LP: Nos bastidores, fala-se bastante da questão da contra-tação dos assessores. O senhor está sendo pressionado quanto a esta questão?Márcio: Sim, estou sendo pres-sionado pela contratação. O que eu digo é que foi uma luta minha também que os vereadores tives-sem assessores. Faz falta para todo mundo, para mim também. Mas eu não posso extrapolar o limite da folha de pagamento. Há várias propostas na Câmara. Tem verea-dor que propôs reduzir a carga ho-rária e, consequentemente, o salá-rio dos assessores. Outros sugerem que, enquanto não houver recurso para contratação de todos, que seja contratado um por bancada – algo que acredito que seria injusto, já que há bancadas que têm mais ou menos vereadores. Existe a neces-sidade, mas só vamos contratar quando tiver o recurso disponível, provavelmente em abril.

Gustavo Zonta/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 20136

Como a renúncia do papa Bento XVI foi recebida na cidade

Padres que atuam em Camboriú comentam a decisão do papa, anunciada no domingo

Cidade

O barulho que incomoda Camboriú

Carros de som, estabelecimentos comerciais que abusam do volume e som automotivo no centro da cidade são alguns dos problemas enfrentados pelos moradores

David Fausto mora na rua Oscar Vieira, no centro

da cidade, e, nos fins de se-mana, afirma que não tem paz. “Eu ligo para a polícia todos os dias para reclamar”, desa-bafa. Ele mora nas proximida-des de um bar e aponta como principal problema os frequen-tadores, que estacionam seus carros pela rua e ligam os apa-relhos de som em alto volume.

“Nos finais de semanas e períodos festivos eles abu-sam do volume. Isso tem que acabar”, pede o morador. Ele reclama ainda da falta de fis-calização por parte da polícia e da Prefeitura. “Tem que haver fiscalização e uma campanha de orientação educativa”, su-gere.

David conta que muitas das vezes em que acionou a polícia para reclamar do som alto, recebeu a resposta que outras ocorrências eram aten-didas e os policiais não tinham como ir até o local. “Ficamos refém dos abusados”, reclama.

Perturbar o sossego pú-blico com ruídos ou sons ex-cessivos é proibido por lei mu-nicipal em Camboriú. Além do som automotivo, que não pode exceder o limite permitido de-pois das 22h em área urbana, os carros de propaganda pre-cisam de licença da Prefeitura para funcionar.

Segundo o presidente da Fundação de Meio Ambiente de Camboriú, Arnaldo Christian Pe-reira, são feitas vistorias em locais denunciados e um fiscal avalia as condições dos carros de som. A Fundação conta com dois deci-belímetros, que medem a quanti-dade de som emitido, mas apenas um está em funcionamento.

Arnaldo reconhece que a fiscalização é falha. “Com esse equipamento são fiscali-zados os carros nas ruas, mas os estabelecimentos não”, afir-ma. Ele explica que pretende se reunir com o fiscal respon-sável para rever os métodos de trabalho.

Nos casos de estabele-cimentos que excedem o baru-lho em horário não permitido e sons automotivos, a polícia deve ser acionada. A ocorrên-cia pode ser registrada também nas delegacias. Em caso de fla-grante, os veículos podem ser guinchados e os motoristas es-tão sujeitos a penalidades.

Alerta

Além de caracterizar cri-me, a perturbação do sossego pela poluição sonora pode gerar problemas de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a poluição sonora atra-palha diferentes atividades hu-manas, independentemente dos níveis sonoros serem potencial-mente agressores aos ouvidos. Em alguns indivíduos, pode causar estresse, e com isto, in-terferir na comunicação oral. Pode ainda perturbar o sono, o descanso, impedir a concentra-ção e aprendizagem, e o que é considerado mais grave, criar estado de cansaço e tensão que podem afetar significativamen-te o sistema nervoso e cardio-vascular. Por isso, o conjunto de normas que resulta na cha-mada “Lei do silêncio” precisa ser respeitado. A principal de-las é reduzir o barulho após as 22h em áreas residenciais.

No Censo 2010 do IBGE, 32.919 moradores de

Camboriú declararam-se cató-licos apostólicos romanos. Os católicos daqui, assim como os de todo o mundo, recebe-ram com surpresa o anúncio de renúncia do papa Bento XVI, feito no domingo.

O padre Márcio Alexan-dre Vignoli, à frente da Paró-quia Divino Espírito Santo, conversou com a equipe do Linha Popular sobre o assunto. A surpresa, explica o pároco, ocorreu porque Bento XVI nun-ca disse, explicitamente, que tinha a intenção de renunciar. “Até mesmo no dia que houve o pronunciamento, liguei para o arcebispo para conversar. Ele também estava muito surpre-so”, conta padre Márcio.

Ele entende que a Igreja precisa acolher com naturali-dade a escolha do papa. “Isto inclusive está previsto no có-digo canônico. A ação repre-

senta uma maturidade da Igre-ja, que percebe que o papado é um ministério, um serviço. O papa é um símbolo disso”.

Para Márcio, o princi-pal legado de Bento XVI para a Igreja foi que ele resgatou o serviço de uma fé madura, bem embasada: “Também pro-pagou a solidez da doutrina católica, além de saber encarar momentos de crise com sere-nidade e responsabilidade”. O pároco conta que alguns fiéis já o procuraram para comentar o assunto. “Percebo que es-tão entristecidos, pois a Igreja manifesta muito carinho pelo papa. Mas agora todos estão orando para o descanso de Bento XVI e pelo novo papa que será eleito”.

O padre Celso Antônio Marquetti, pároco da Igreja Senhor Bom Jesus, do Monte Alegre, também comentou a renúncia. Ele explica que há uma tendência de se esperar

que o papa siga no cargo até a morte, porque foram poucos os casos de renúncia na história da Igreja Católica. Para Celso, a renúncia foi um ato de hu-mildade de Bento XVI. “Mos-tra que ele realmente acredita no cargo como uma prestação de serviços à comunidade e à Igreja”, analisa.

O gesto é interpretado ainda como de grande coragem e de maturidade cristã. “Bento XVI sempre foi visto como um papa conservador e acabou por tomar uma decisão inovado-ra”, aponta ainda o pároco do Monte Alegre. “Ele está dando um testemunho”, acredita.

Padre Celso acha que é normal que, num primeiro mo-mento, ocorra uma inseguran-ça. Mas que a tendência é que os católicos encarem a decisão com serenidade. “A Igreja Ca-tólica tem muitas lideranças preparadas para assumir o car-go”, finaliza.

Cerimônia. Na quarta-feira de cinzas, missas marcaram o início da Quaresma

Joel Minusculi/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 7Cidade

Quatro escolas no interior da cidade. Uma creche

no bairro São Francisco de Assis, o Barranco. Dois pos-tos de saúde no distrito do Monte Alegre. Estes são al-guns dos imóveis da Prefei-tura que foram desativados e não estão sendo usados pela comunidade. Pelo menos dois deles servem de mora-dia para usuários de drogas e moradores de rua.

Na edição do dia 1° de fevereiro, o Linha Popu-lar publicou matéria sobre o abandono de documentos e materiais didáticos em uma creche desativada no Barran-co. O antigo Centro de Edu-cação Infantil – CEI Menino Jesus foi fechado há um ano e meio, quando uma nova uni-dade foi construída no bairro, e estava servindo de moradia para usuários de droga.

Além da creche, quatro escolas isoladas do interior da cidade estão fechadas. A situação revolta os morado-res, principalmente as mães que precisam de creches para os filhos. Márcia Cristina Koppenhagen Nascimento é uma delas. Ela explica que observa que em uma das uni-dades desativadas, mora uma família. Outra é usada pela comunidade para cursos de artesanato. “A da Vila da Pe-dra e dos Caetés estão com-pletamente abandonadas”, denuncia.

Para ela, pelo menos uma das unidades deveria ser reaberta e transformada em CEI para atender a deman-da da comunidade. “Outras mães me procuraram para fa-zer uma reunião com a pre-feita para tentar uma solução, pois é muito complicado se deslocar até o centro de Cam-boriú”, conta.

Ela vive este problema. Depois de buscar ajuda do Conselho Tutelar, ela conse-guiu vagas para os dois filhos, mas em uma creche longe de sua residência. “A distância é muito grande, mas eu preciso trabalhar”, diz a mãe. “Vou levá-los de manhã, voltar para os Macacos e depois das 18h, ir buscar novamente. O gasto que terei indo e vindo será muito alto”, afirma.

Prédios públicos abandonados Creches, escolas e postos de saúde desativados são invadidos por

usuários de drogas e moradores de rua

Postos de Saúde

Além das unidades de ensino, outros imóveis públi-cos que estão fechados cha-mam a atenção dos moradores. O posto de saúde do bairro Ta-boleiro, que fica na rua Guara-parim, foi fechado em julho do ano passado para reforma, e até agora não foi reaberto.

O local passou a ser abri-go de mendigos e usuários de drogas, que chegaram a arran-car a porta e quebrar janelas. Agora, uma placa de madeira foi colocada para evitar a en-trada, mas é possível observar maços de cigarro e latas para o uso de crack no interior do posto. Do lado de fora, roupas, calçados, colchões, garrafas de bebida e muito lixo estão espa-lhados.

O posto de saúde do Caic, no distrito do Monte Alegre, também está fechado. Como o local não é isolado e fica junto à escola e à creche, na frente da delegacia, não foi depredado nem invadido. No

Posto de Saúde. No Taboleiro, unidade que foi fechada em julho do ano passado para reformas é abrigo de usuários de drogas

Moradores da área rural aguardam

chegada da telefoniaEm maio do ano passado, a Prefeitura anunciou que

a rede seria expandida para o interior da cidade. Até agora, isso não aconteceu

A falta de cobertura da rede de telefonia e internet re-

volta os moradores da área rural de Camboriú. Em maio do ano passado, a Prefeitura anunciou que uma nova torre seria instalada na cidade, o que propiciaria a expansão da rede para o interior. Em setembro, a torre entrou em funcionamen-to. A promessa era de que, além de melhorar o sinal de celular da Oi na cidade, até o fim do ano seria levada internet e tele-fonia fixa para a área rural. Até agora, cinco meses depois, isso não ocorreu.

Harald Heidtmann, que há 18 anos mora na localidade do Braço, reclama do descaso. “O povo da área rural não tem voz”, lamenta. Ele explica que já procurou a Secretaria de De-senvolvimento Econômico para saber da situação, mas não tem recebido respostas satisfatórias. “Como incentivar o turismo ru-ral na cidade se nem telefone te-mos?”, questiona.

A falta de telefonia como empecilho ao turismo já foi apontada por profissionais do setor. No ano passado, quando a ampliação da rede foi anunciada, Willian Momm, um dos respon-sáveis pelo hotel fazenda Top da Mata, falou da dificuldade. “Só pega celular de uma operadora, e nem sempre. Não podemos contar com isso”, afirmou. Para ele, a falta de telefone fixo e de um serviço regular de internet e celular dificulta o trabalho. “É complicado, é uma grande ne-cessidade de quem trabalha com isso”, afirma.

O secretário de Desen-volvimento Econômico, Matias Fidélis Angeli, reconhece a di-ficuldade encontrada pelos em-

presários e pelos moradores do interior e garante que o assunto não está esquecido. “Eu tenho conversado direto com a Oi, co-brado uma solução, mas não tem surtido efeito”, lamenta.

Ele explica que, confor-me o previsto, a antena foi ins-talada. O que não ocorreu foi a ampliação das linhas até o inte-rior. “O que falta é estender as linhas até a área rural e eles não nos dão uma previsão para isso. Dizem que não podem custear”, afirma Matias.

Ele explica que a Prefeitu-ra também não pode bancar este serviço. “É obrigação da Oi. Ela vai atender a mais de 700 famí-lias e faturar por isso. A Prefei-tura não tem que pagar nada”, garante.

O secretário alega que a “Oi assumiu um compromisso que não foi cumprido” e afirma que, junto com profissionais do setor turístico e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cam-boriú, vai procurar o escritório regional da empresa para buscar uma solução.

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087

MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905

LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070

INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS –

APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS

Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

Rede. Antena foi instalada, mas linhas não foram ampliadas até o interior

Stefani Ceolla/LP

O que diz a Prefeitura

A secretária de Educa-ção, Fátima Gervásio, explica que duas das escolas isoladas funcionavam em terrenos que não eram da Prefeitura. Ou-tra, no Lajeado, ainda atende à comunidade. “A que fica na localidade de Santa Luzia será usada pela Fundação do Meio Ambiente”, afirma. Já a creche do bairro Barranco já começou a ser demolida. “Estamos fa-zendo o projeto da construção do pré-escolar no local, para que o bairro fique bem assisti-do”, completa.

Sobre os postos, a Se-cretaria de Saúde afirmou que se manifestaria através de nota oficial. Até o fechamento desta edição, o documento não havia sido entregue à reportagem do Linha Popular.

entanto, não há sinais de obras na estrutura. O posto foi fecha-do em outubro do ano passado para reforma.

Fotos: Stefani Ceolla/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013

Turma do Balansandro Fábio, Dudu, Evandro, João, Rafael e Tanalu - grupo que comandou o bar da festa Patricia e Aline, de Brusque para o

Carnaval de Camboriú

8Especial

Amigos da Contabilidade Intelectus

Os amigos do Sidnei (camiseta azul) fizeram a festa no salão

Jéssica Alonso (de rosa) e amigos

Maria Aparecida e Djalma Schneider

Carnaval no Salão do Gustavo

O bloco “Carnaval dos Amigos 2013”, encabeçado pela prefeita Luzia e pelo vice Zé Branco

Galera da Maira Modas também compareceu em bloco Thiago Medeiros e seus amigos

Fotos: Fernando Assanti/LP

Na noite de segunda-feira, dia 11, a equipe do Li-

nha Popular esteve no Salão do Gustavo para registrar os foliões que fazem a festa no espaço mais tradicional da cidade. Em blocos, reunidos com amigos e familiares, pes-soas de todas as idades são recebidas com muita alegria para curtir as marchinhas e dançar até cansar. Na fotos, dá para perceber o quanto a festa é boa!

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 9Especial

Parte do bloco “Fio da Amizade” “Se beber nóis cai”, bloco super animado que compareceu na festa

Amigos da Margarete CorrêaOs vereadores Zeca Simas, Jane, Jaquinho e Guigo se jogaram no salão Parte da turma “Mamãe eu quero”

O bloco do Funil, um dos mais animados da festa “Turma mais louca que o Padre do Balão”, cheios de animação e criatividade

Fotos: Fernando Assanti/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201310Cidade

INDENIZAÇÃO POR CORPO ESTRANHO EM ALIMENTO

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, algu-mas questões de direito.

Vê-se falar com certa frequência de pessoas que encontram objetos estranhos nos alimentos que estão comendo.

Um pedaço de linha, um pedacinho de plástico, um fio de cabelo, um inseto etc e tal, são encontrados, não raras vezes, em alimentos.

Tal situação pode gerar indenização por danos morais.Em alguns casos, mesmo que os alimentos não sejam inge-

ridos, a indenização é devida, eis que o dano moral decorre não apenas pelo risco de ingestão de produto contaminado, mas, tam-bém, pela anormalidade da situação, capaz de gerar, por si, sensa-ção de asco, aflição e vulnerabilidade.

Em São Paulo ao deferir uma indenização por danos mo-rais em favor de alguém que “deu de cara” com um corpo es-tranho (impróprio para o consumo) num alimento, o Tribunal de Justiça disse assim: “Tal sensação se amolda ao conceito de pre-juízo ao patrimônio moral da pessoa. É irrelevante saber se houve ingestão do alimento ou se alguém passou mal por isso. (Processo 1.083.893-0).

No Rio Grande do Sul a situação não foi diferente, e o Tri-bunal de Justiça assim decidiu: “A indenização por danos morais decorre do sentimento de repulsa e impotência do consumidor que, ao preparar sua refeição, extensiva a sua família, viu-se sur-preendido com o alimento contaminado na panela, inclusive frus-trando a refeição. Inexigível do consumidor, no caso, a ingestão do alimento para configurar o dano. (Processo 71002045698)”.

Ainda em caso semelhante, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais “bateu o martelo” dizendo que “Comprovado, de forma suficiente, que o produto apresentava conteúdo impróprio para consumo, com ingestão pela autora de alguns dos biscoitos an-tes dela verificar a presença de corpo estranho, torna-se devida indenização por danos morais”, e continuou: “Ao comercializar produto impróprio para o consumo e, independentemente da res-peitabilidade do fabricante, o fornecedor responde pelo vício do produto e pelos danos aos quais tal vício deu causa - fato do pro-duto (Processo 1.0024.06.206797-0).

Uma consumidora de Camboriú encontrou uma mosca en-crustada numa bolacha de uma grande empresa e ao notar que havia comido a bolacha anterior, do pacote, teve náuseas.

A consumidora inicialmente perdeu a ação que ajuizou no Fórum de Camboriú, em sentença onde a magistrada entendeu que tudo se tratou de um mero dissabor incapaz de gerar indeni-zação por danos morais.

Inconformada com tal decisão, a “prejudicada” recorreu da sentença.

Assim, seguindo os demais entendimentos de tribunais aci-ma indicados, a Terceira Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em votação unânime, reformou a sen-tença e deferiu indenização em favor da consumidora de Cambo-riú, que na fase de cobrança montou cerca de R$ 15 mil (Processo 2009.052603-7).

Para encerrar aviso que está disponível para alugar uma sala comercial de segundo piso, na Rua José Francisco Bernardes, 33, sobre a loja Koerich (F: 9977-0415). Fiz o meu merchã!

Por agora é isso, que eu vou ver as últimas notícias do Mengão. Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: hmarcos@terra.com.br

twitter: @HMBenvenutti

Como prevenir a queda de crianças?

Profissionais de segurança orientam para evitar a principal causa de internação por lesões acidentais

Uma olhada para o lado. Com crianças isso pode

ser o tempo para acontecer um acidente doméstico. Exemplo disso foi a queda de um meni-no na última semana no bairro Taboleiro, quando o pai foi es-covar os dentes e deixou seu fi-lho poucos minutos sozinho. A criança então subiu por um sofá até uma janela - que não tinha rede de proteção – e caiu.

O comandante dos Bom-beiros Militares de Camboriú, Murilo Ennes do Valle, expli-ca que não há obrigação legal para o uso de dispositivos de segurança para crianças, como as redes de proteção em jane-las. Para ele, a opção é dos pró-prios pais. “É o ônus que cada um assume, pelo preço que se paga para prevenir esse tipo de acidente”, aponta.

Ainda segundo o co-mandante dos bombeiros, as quedas de prédios são mais co-muns entre adultos, quando fa-zem limpeza de janelas ou na construção civil. “Mas quando acontece com crianças, geral-mente os casos são mais gra-ves ou fatais”, explica.

Segundo a ONG Crian-ça Segura, quedas são a cau-sa número um de internações de crianças e adolescentes até 14 anos por lesões acidentais no Brasil. Segundo o estudo publicado no site da organi-zação, algumas característi-cas físicas próprias da fase da criança pequena podem favo-recer as quedas, como a falta de coordenação, habilidade motora em desenvolvimento, e o tamanho e peso da cabeça em relação ao seu corpo, que acabam facilitando o desequi-líbrio.

Outra forma de evitar este tipo de acidente, além da rede de proteção, é o cuidado com os móveis. A orientação dos bombeiros é não deixar cadeiras, sofás ou outras for-mas de apoio para as crianças perto de janelas ou varandas.

No mesmo caso no bairro Taboleiro, o pai agiu com rapidez e levou a criança para atendimento no hospital. Apesar de ser natural querer ajudar de qualquer forma os filhos, esta ação não é indica-da sem os devidos cuidados técnicos. O coordenador do Serviço de Atendimento Mó-vel de Urgência - Samu, Hen-rique Manoel Alves, afirma que uma luxação pode virar uma fratura, por exemplo.

“Em casos mais gra-ves, a remoção sem os de-vidos cuidados pode deixar sequelas, como uma paralisia no corpo”, detalha Henrique.

Casos recentes

O último caso de queda de criança na cidade acon-teceu em 6 de fevereiro. Um menino de 1 ano e 3 meses caiu do terceiro andar de um prédio no bairro Taboleiro. Só não houve uma tragédia porque a criança caiu em um teto de zinco, que amorteceu a queda.

Já em agosto de 2012, uma menina de 4 anos caiu do quarto andar de um prédio no bairro Cedro. Ela teve ferimen-tos graves, chegou a ser inter-nada na Unidade de Terapia In-tensiva - UTI, mas uma semana após a queda recebeu alta.

O ideal, segundo ele, é ligar direto para o Samu (192) ou para os bombeiros (193), que possuem os equipamentos certos para o atendimento.

Manoel Mafra/Divulgação/LP

Segurança. Janela de onde caiu menino no bairro Taboleiro não tinha rede de proteção

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 11

rcn@adjorisc.com.br | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 1 milhão pessoas também leem. Esta página circula em 71 jornais.

ENTREVISTA: PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA, JOSÉ ZEFERINO PEDROZO

“Inflação no alimento não é culpa nossa”

Celesc e Governo do Estado, a energia dos catarinenses. www.celesc.com.br

DICA CELESC: EVITE CORTESO consumidor com fatura de energia vencida há mais de cinco dias é informado sobre esse

débito por meio do “Reaviso de Vencimento”. Depois do reaviso, o consumidor tem quinze dias para regularizar a situação. Evite o corte de energia: leia sua

fatura e fique atento à data de pagamento.

Com uma visão de moderado otimismo para 2013, o presiden-te da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), José Zeferino Pedrozo, diz que, neste ano, a defesa po-lítica do setor, a profissionaliza-ção dos produtores e a abertura de novos mercados serão metas de atuação dos dois organismos.

A Faesc congrega 96 sindica-tos filiados que representam cer-ca de 85 mil integrantes da ca-tegoria econômica rural. Pedrozo está vinculado ao associativismo há mais de 30 anos. Graduado em Administração de Empresas, foi presidente do Sindicato Rural de Joaçaba, da Cooperativa Tri-tícola Rio do Peixe (Coperio) e da Coopercentral Aurora; conselhei-ro de diversas entidades como Ocesc, Senar, Sebrae, Bancoob e CNA. Foi deputado estadual por duas legislaturas, oportuni-dade em que apresentou leis e projetos em defesa do produtor rural, da defesa ambiental e da geração de emprego e renda. Nesta entrevista à Agência de Notícias da Adjori/SC, Pedrozo traça os cenários de 2013, “um ano de custos altos”.

ADJORI - O produtor rural ainda precisa de proteção?

Pedrozo – Em face da natu-reza da atividade agrícola e pe-cuária, continuam sendo nossas metas a defesa política do setor primário da economia barriga--verde e a proteção econômica da classe rural. Há quinze anos, a vida dos produtores rurais era um inferno. Além das agruras do mercado e do clima, eles pade-ciam com os ambientalistas, que os acusavam de destruidores da natureza, com o Governo Fede-ral, que os atormentava com le-gislação complexa e incoerente, com a Polícia Ambiental, que vi-giava suas ações e com o Minis-tério Público, que os ameaçava com processos. As classes pro-dutoras ganharam uma defen-sora combativa à altura de seus algozes desde que a senadora Kátia Abreu instalou no Con-gresso Nacional uma trincheira em defesa da agricultura e do

agronegócio nacional e assumiu o comando da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da qual tenho a honra de ser vice-presidente.

ADJORI - Quais suas previ-sões para 2013?

Pedrozo - O ano de 2013 será marcado pelos elevados custos de produção para todos os setores da indústria da car-ne em razão da crise do enca-recimento dos insumos. Assim, 2013 também será um ano de custos altos. A nova safra já está sendo comercializada “a futuro” com patamares de preços simi-lares a 2012 – o que continuará afetando a competitividade da indústria catarinense. Mesmo

que as próximas safras mundiais normalizem o mercado, começa-rá a reposição dos estoques de segurança alimentar – os quais, neste momento, são muito meno-res que o necessário. Por isso, o setor continuará a aumentar seus preços em função dos custos já absorvidos, tanto no mercado in-terno quanto no mercado exter-no. No plano comercial, o Brasil abrirá o mercado do Japão para suínos, o que influenciará tam-bém na abertura da Coreia do Sul.

ADJORI – O preço dos ali-mentos continua aumentando. Isso é bom para os produtores rurais?

Pedrozo – A inflação nos pre-

ços dos alimentos não é culpa do produtor rural e, com certeza, não é boa para ninguém. Os cus-tos de produção estão elevados e as margens dos agricultores, dos produtores e empresários rurais estão baixas. Sabemos que o mundo está assustado com o aumento dos preços dos alimentos, que pressionam a in-flação e afetam a recuperação econômica. A cotação dos ali-mentos aumentou, mas, quem lucra não é quem produz.

ADJORI - Quais as perspec-tivas de o setor conquistar no-vos mercados externos?

Pedrozo - Estamos traba-lhando em várias frentes através da Abipecs, Ubabef, Apex, Ita-

maraty e Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comér-cio Exterior. Temos um mercado aberto de carne bovina para o mundo inteiro e de frango para 150 países, mas o mercado de carne suína está muito restrito – a Rússia comprava 90% das nossas exportações, o restante ia para Hong Kong e Argentina – mas estão surgindo novas pos-sibilidades com a China, a Ásia, os Estados Unidos e outros pa-íses. Japão é uma alternativa bem viável.

ADJORI - A sociedade bra-sileira melhorou a percepção sobre o universo rural?

Pedrozo - Sem dúvida, é pre-ciso realçar que uma das gran-des conquistas do agronegócio nesses últimos anos, em que o Congresso Nacional discutiu a legislação ambiental, foi tornar--se percebido como setor es-sencial da economia nacional e entrar na pauta geral de preocu-pações da sociedade brasileira. Há décadas, normas ambientais equivocadas e divorciadas da realidade apenas inviabilizam as atividades agropecuárias e provocam êxodo rural. Por isso, a Faesc defendeu a criação de uma legislação ambiental de amplitude estadual, coerente com a estrutura fundiária de cada estado, como fez Santa Catarina em 2009, dando um exemplo ao país e sensibilizan-do o Congresso Nacional que está revendo o Código Florestal.

ADJORI - O produtor rural catarinense está preparado para os desafios da economia globalizada?

Pedrozo - Está preparado e tem todas as ferramentas e oportunidades de qualificação. Somente em 2012 investimos, através do Senar de Santa Ca-tarina, 15 milhões de reais em formação profissional rural e outras ações para formar, qua-lificar e requalificar 150 mil pro-dutores rurais e seus familiares. Em 2013, vamos investir mais 16,7 milhões de reais. Todo esse esforço instrucional é ab-solutamente gratuito para o pro-dutor.

Pedrozo: “Os custos de produção estão elevados e as margens dos agricultores e produtores rurais estão baixas”

Nas feiras livres e também nos supermercados o consumidor sente no bolso a alta dos preços dos hortifrutigranjeiros

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201312

KarinaElisa karina.elisa@gmail.comwww.twitter.com/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

O Grupo Sociocultural e Educacional Latarte apresentou-se dentro da programação do Carna-val de Balneário Camboriú. Mesmo com chuva, o grupo mostrou todo o talento das crianças e adoles-centes atendidos pela entidade no domingo, dia 10. A apresentação foi um sucesso. Parabéns para a coordenadora do grupo, Rose Maria Figueiredo, e para todos os participantes.

Quem sopra velinhas hoje, dia 15, é o ami-go Moisés Bernardino. Na foto, Moisés está ao lado da esposa Bianca Borba Bernardino. Parabéns e sucesso sempre!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Jéssica Steil, moradora de Camboriú, já fez sucesso como modelo em São Paulo e Curitiba! A ruiva linda deixou as passarelas e os flashs, mas podia voltar a atuar para nos brindar com estas fotos maravilhosas.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 13Cidade

Lixão. Aterro de Camboriú já foi considerado o pior do estado. Local recebe por mês 58 toneladas de lixo

Lixo continua sendo depositado no aterroSomente a partir de abril o lixo coletado aqui será levado para Biguaçu e o aterro local fechado. É quando a cobrança vai aumentar

No fim de 2012, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereado-

res projeto de lei em que aumenta o valor da taxa de lixo cobrada dos moradores. A alegação é de que o aterro local será fechado e o custo para mandar o lixo para outra cida-de é mais alto. A lei foi aprovada e sancionada, mas, na prática, nada mudou até agora.

Segundo o secretário de Saneamento Básico, Janir Fran-cisco de Miranda, a lei dava prazo de três meses para que as ade-quações fossem feitas. Com isso, apenas em abril o lixo coletado em Camboriú será encaminhado ao aterro de Biguaçu. A taxa de lixo, que vai aumentar em média 65% para os moradores, também subirá apenas em abril. “Em mar-ço os moradores receberão a taxa com o reajuste, para pagamento em abril”, afirma Miranda.

Ele explica que as mudan-ças ainda não ocorreram porque adequações são necessárias. “Es-tamos preparando a estação de transbordo, que também precisa ser licenciada para funcionar”,

afirma. A estação vai funcionar no terreno em que fica o aterro, no bairro Rio Pequeno. Miranda afirma que o Ministério Público não está cobrando multa até que as adequações sejam feitas e o prazo dado pela lei termine.

Determinação

A partir de abril, todo o lixo coletado aqui será enviado para o aterro de Biguaçu. A mu-dança foi necessária após deter-minação do Ministério Público. Conforme a Prefeitura admite, “o aterro será fechado por falta de capacidade para receber os resíduos sólidos gerados pela população camboriuense, que mensalmente atinge a média de 58 toneladas”.

A alteração vai custar caro. Segundo a Sesb, com a necessidade de levar o lixo para outra cidade, o custo do serviço aumentará 105%. Des-te valor, o reajuste médio para o consumidor será de 65%.

Novo lixão?

Em reunião realizada na semana passada, vereadores e o secretário de Saneamento Básico discutiram os problemas relacio-nadas à água e ao lixo na Câmara de Camboriú. Na ocasião, alguns vereadores questionaram se não há espaço em Camboriú para a construção de um novo aterro, que poderia sair mais barato do que enviar o lixo coletado aqui para outra cidade.

Miranda explica que não há esta possibilidade. “Não existe área para isso e é difícil licenciar”, afirma. Segundo o se-cretário, uma série de critérios é observada para que seja forneci-do o licenciamento ambiental de um aterro. Entre eles estão a dis-tância de correntes de água e de áreas residenciais. “Não temos um terreno apropriado”, garante.

A determinação de fecha-mento do atual aterro de Cambo-riú já foi dada porque a área não atendia aos critérios necessários.

No ano passado, um estudo solici-tado pelo Ministério Público esta-dual apontou que se tratava do pior aterro do estado.

Foram avaliadas 15 defici-ências. Camboriú pontuou em oito delas: próximo a residências isola-das, distância de recursos hídricos inferior a 200 metros, profundi-dade do lençol freático abaixo de

1,5 metro, condições não ideais de acesso, isolamento visual não adequado, ausência de processo físico-químico no tratamento do chorume drenado, presença de ve-tores em grande quantidade, como moscas e urubus, ausência de mo-nitoramento de recursos hídricos e/ou sistema de tratamento de cho-rume.

Arquivo/Gustavo Zonta/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201314Variedades

Vai encontrar a força necessária que lhe permi-tirá vencer os obstáculos que marcam esta se-

mana. Evite cair em posições obstinadas que apenas o farão perder tempo. Seja rápido e objetivo ao atuar.Melhor dia: Domingo

Áries Libra

Esta semana os resultados serão mais auspicio-sos do que previa. A sua facilidade de comuni-

cação estará exaltada, por isso deve se expor mais. Compreensão e carinho marcam este período.Melhor dia: Quinta-feira

Sentirá que algo está mudando na sua vida. Ultrapasse definitivamente momentos ruins e

enfrente com novos olhos o futuro. Vai entrar numa fase mais positiva do seu percurso de vida.Melhor dia: Terça-feira

Touro Escorpião

Semana repleta de surpresas. No setor senti-mental, tem de arrumar a casa, definir exata-

mente o que quer para poder, sem sombras ou culpas, entregar-se à vida sentimental.Melhor dia: Quarta-feira

Gêmeos

Deve estar atento a tudo o que se passa à sua volta. Não tome nenhuma atitude sem antes

refletir. A semana é propícia ao amor, tente disponi-bilizar mais tempo à sua cara-metade.Melhor dia: Sexta-feira

Sagitário

Será uma semana de evoluções lentas, mas muito favoráveis. Tudo evolui de forma bem

estruturada e sem oscilações ou penalizações. Deixe que tudo flua. Retribua afetos.Melhor dia: Terça-feira

Terá uma semana globalmente positiva. Embo-ra outras influências definam uma conjuntura

muito exigente e pouco facilitada. Não pode, de for-ma alguma, cometer erros por distração.Melhor dia: Quinta-feira

Câncer Capricórnio

Não estrague a sua semana sendo negativo ou fomentando indisponibilidades. Os aspectos

relacionais estão amplamente favorecidos. Momento adequado a criar novas condições de vida.Melhor dia: Terça-feira

Leão

Semana de compensações e benefícios que são inteiramente merecidos. Prepare com rigor no-

vas atividades ou investimentos. Há a possibilidade de surgir uma nova proposta de trabalho.Melhor dia: Quarta-feira

Aquário

Semana de grandes impulsos e energia, mas que devem ser bem geridos. Inicie novas for-

mas de cooperação. Não é aconselhável agir isolada-mente. Tudo deve se harmonizar maravilhosamente.Melhor dia: Terça-feira

Virgem

A conjuntura recomenda que pondere bastante e analise a fundo todas as questões. Não são

aconselháveis pressas ou precipitações, dado que tende a cair em situações ilusórias ou instáveis.Melhor dia: Segunda-feira

Peixes

A conjuntura marca um período positivo durante o qual colherá informações que permitirão orga-

nizar melhor a sua vida. Deve tomar iniciativas que o coloquem em destaque ou reforcem lideranças.Melhor dia: Quinta-feira

Horóscopo

paulo.gastronomia@uol.com.br

oficiodedelicias.com.br

Twitter:@FariaPauloR

Ofício de DelíciasPor Paulo Roberto Faria

KFC é a abreviatura de Kentucky Fried Chicken, uma famosa rede de fast food americana que mantém lojas em regime de franquia, inclusive no Brasil. A fama do tal frango se deve à crocância da sua casquinha, que é uma delícia. Depois de algumas pesquisas, consegui um resultado bem similar, mas com uma apresentação diferente. Apesar de parecer trabalhoso, não é. Basta seguir corretamente a receita que você vai se surpreender com o resultado.

Bocaditos de frango frito tipo KFC

Paulo Roberto Faria/LP

Ingredientes:Para o frango: 1 quilo de coxas e sobrecoxas de frango desossados5 dentes de alho1 cebola pequena cortada em pétalasUm ramo de manjericão Um ramo de alfavacaUm ramo de alecrimUm ramo de tomilho 4 folhas de sálvia1 colher de sopa rasa de páprica picante5 pimentas do reino em grão1 colher de chá de sal, ½ litro de caldo de galinha

Para empanar: 2 xícaras de chá de farinha de trigo1 colher de sopa de caldo de galinha, em pó

Modo de fazer: Lave o frango e corte em cubos não muito grandes. Em uma panela, co-loque o caldo de galinha e os demais temperos, leve ao fogo e assim que abrir fervura coloque os pedaços de frango. Deixe cozinhar por cinco mi-nutos apenas. Apague o fogo e deixe o frango esfriar nesse molho. Escorra o frango em uma peneira retirando todo o tempero, deixe apenas a carne na peneira, até ficar bem seco.Para empanar: Em uma tigela misture a farinha de trigo com todos temperos, mexa bem. Colo-que a farinha de milho e os flocos de milho em duas outras tigelas. Em outra ti-gela, bata os ovos com a água e reserve. Passe os pedaços de frango pela farinha de trigo temperada empanando muito bem. Tire o excesso e deixe descansar por 10 minutos. Passe então pelos ovos batidos e pela farinha de milho apertando bem com a mão. Deixe descansar 10 minutos, passe novamente pelo ovo e ago-ra pelos flocos de milho moído. Aperte bem com a mão, deixe descansar 10 mi-nutos. Coloque bastante óleo em uma panela suficiente para cobrir os pedaços de frango, frite-os em óleo não muito quente para que possa acabar de cozinhar o frango. Não frite mais de 3 pedaços de cada vez, a não ser que você tenha uma fritadeira elétrica. Deixe escorrer em papel absorvente ou em uma grade.Sirva com Molho picante:Misture meia xícara de catchup, 1 colher de sopa de molho de pimenta tipo tabasco, um colher de sopa de mel, e uma colher de sopa de vinagre de vinho tinto. Se quiser mais picante, aumente a pimenta.

1 colher de chá de alho em pó1 colher de chá de cominho em pó1 colher de chá de pimenta branca em pó1 colher de chá de páprica picante1 colher de chá de gengibre em pó1 colher de chá de noz moscada ralada1 colher de chá de sal3 xícaras de chá de farinha de milho moída3 xícaras de chá de flocos de milho moído4 ovos1 xícara de chá de água

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013

Domingo: Mashup, Maycom Scharamm e Grupo Sem Abuso. Informações: (47) 3264-0464.

Guacamole:Hoje e amanhã: Mariachis. Informações: (47) 3366-0311.

WS Brasil:Amanhã: Grupos Makinada e Ousadia. Informações: (47) 3264-0040.

Showbol Arena, em Itajaí:Amanhã: Balada Sertaneja com: Airon Santos, Gabriela Borges, Abel e Alessandro, Erico Neto e Lucas e Henry. Informações: (47) 3348-8500.

15Variedades

Olá, pessoal! Depois do Carnaval é hora de ficar em casa, não é mesmo? Claro que não! As festas continuam e você não pode parar jamais. Pois o bom humor espalha mais felicidade que todas as ri-quezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com es-perança e de esperar o melhor e não o pior. A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um ato de vontade. Confira a programação: O que rola hoje, dia 15/02 e amanhã, 16/02 nos melhores lugares de Balneário Cambo-riú, aqui do ladinho da nossa cidade:

Shed Westem Bar:Hoje: Bruno e Bernardi e Ana Paula.Amanhã: Douglas e Murilo e Ro-berto e Santiago.

Gás Station Pub:Hoje: Banda Stray Bats.Amanhã: Magnética “Metálica Cover” e Vj Metal. Informações: (47) 8858-7050.

Wood’s Bar:Hoje: Diego Strada e Milla Dal-molin.Amanhã: Felipe e Fabrício e Carol Hends. Informações: (47)3367-7739.

Didge Steakhouse Pub:Hoje: Andi Frizzo e Banda Bas-tardos do Rock.Amanhã: Andi Frizzo e Banda Máquina Viva. Informações: (47) 3361-6414.

Taj Bar:Hoje: Dj Nav e James McAlister.Amanhã: Maycon Scharamm.

Up!Por Jaison Gardini

jgardini@gmail.com@jaison31

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Muitos moradores de Camboriú escolheram as praias da região para passar o carnaval. Na foto, uma turma que escolheu Zimbros: Rodolfo, Lucas, Paulo, Filipi, Giovani, Greco e Franco.

O queVERPor Anderson M. Duarte

Cinéfiloamachadoduarte@gmail.com

Selvagens: Laguna Beach, Califórnia. Ben (Aa-ron Johnson) e Chon (Taylor Kitsch) são gran-des amigos que dividem a mesma namorada, Ophelia (Blake Lively), e cuidam de um negócio próprio de plantio e distribuição de maconha. A vida do trio segue de vento em popa até o surgi-mento de um perigoso cartel mexicano, que lhes oferece sociedade. Como Ben e Chon não acei-tam a proposta, Ophelia é sequestrada. O resgate equivale a toda a grana que eles ganharam nos últimos cinco anos. Os amigos aceitam pagar a quantia, mas elaboram um plano alternativo para que possam ficar com Ophelia e o dinheiro.

Suspense\ 131 minutos\ 2012\ Direção de Oliver Stone.

Hotel Transilvânia: O Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. O local é comandado pelo Conde Drácula (Adam Sandler), que resolve convidar os amigos para comemorar, ao longo de um fim de semana, o 118º aniversário de sua filha Mavis (Selena Go-mez). O que ele não esperava era que Jonathan (Adam Samberg), um humano sem noção, fosse aparecer no local justo quando o hotel está re-pleto de convidados e, ainda por cima, se apai-xonasse por Mavis. Animação\ 2012\ 91 minu-tos\ Direção de Genndy Tartakovsky.

Quatro Amigas e Um Casamento: Na época do colegial, Regan (Kirsten Dunst), Katie (Isla Fisher) e Gena (Lizzy Caplan) eram as garotas mais populares da escola e amigas inseparáveis, que tinham como passatempo perturbar a gor-dinha e pouco popular Becky (Rebel Wilson). Agora, anos mais tarde, Becky é a primeira a se casar... e ela chama as antigas “colegas” para serem suas madrinhas de casamento. O trio acei-ta o convite e resolve preparar para Becky uma tremenda despedida de solteiro, mesmo sem conseguir esconder a dor de cotovelo por ela ser a primeira do grupo a se casar. Comédia\ 100

minutos\ 2012\ Direção de Leslye Headland.

Frankenweenie: Victor (Charlie Tahan) adora fazer filmes caseiros de terror, quase sempre estrelados por seu cachorro Sparky. Quando o cão morre atropelado, Victor fica triste e incon-formado. Inspirado por uma aula de ciências que teve na escola, onde um professor mostra ser possível estimular os movimentos através da eletricidade, ele constrói uma máquina que permita reviver Sparky. O experimento dá cer-to, mas o que Victor não esperava era que seu melhor amigo voltasse com hábitos um pouco diferentes. Animação\ 87 minutos\ 2012\ Dire-ção de Tim Burton.

Como a vida precisa ser comemorada, as gatíssimas Rubya e Leila curtiram muito o Carnaval na Green Valley.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201316Perfil

A liberdade custou a chegar para Joana Ferreira. Filha de pais autoritários, casou-se cedo e dedicou a vida a cuidar do marido e dos filhos. Quando ficou sozinha, há 13 anos, muitos pensaram que entraria em depressão. Mas foi aí que descobriu a vida

vizinho, mas não ousava de-monstrar o que sentia pelo ra-paz. Enquanto isso, um colega de trabalho do pai, José Ferrei-ra, quatro anos mais velho, se engraçava para ela. “Ele mexia comigo quando eu ia na firma, assoviava, dizia coisas”, ela re-corda.

De início, não se interes-sou. Depois, no entanto, come-çou a prestar atenção. “Acho que é coisa do destino”, avalia. O pai permitiu o namoro desde que, dentro de cinco meses, os dois estivessem casados. Joana tinha apenas 14 anos na época e José 18.

O namoro era assistido pelos pais. “Ele sentava em uma ponta da mesa, eu em outra, e os pais no meio”, lembra. No dia do casamento, Joana temeu

ela em uma Prefeitura, ainda no estado de São Paulo. “Fazia de tudo. Fui professora, servente, faxineira”, conta.

Quando ela e o marido se aposentaram, um dos filhos, Pe-dro Ferreira, havia se mudado para Camboriú. O casal passou a visitá-lo com frequência e co-meçou a gostar da cidade. “Meu marido decidiu comprar uma casinha aqui e acabamos fican-do de vez”, conta. Isso ocorreu há 18 anos.

Joana havia saído da maior cidade do país para se instalar em outra que tinha ca-racterísticas de um município do interior. “No começo eu es-tranhei muito, chorava porque não tinha amigos. Mas depois eu fui acostumando, o povo da-qui é muito bom”, opina.

Cinco anos depois de es-tar morando em Camboriú, o marido faleceu. “Eu não sabia o que fazer. Ele era um homem muito seguro”, diz. Ela explica as dificuldades que teve: “Eu não sabia fazer um mercado, não sabia comprar um pão, não sabia ir no açougue. Até o meu dinheiro era ele que recebia. Eu nunca tive liberdade para nada, eu fiquei perdida”.

Joana precisou aprender a se virar e se descobriu uma nova pessoa. Foi por intermédio de uma vizinha que começou a participar do grupo da terceira idade. “Foi a melhor coisa da minha vida. Agora eu conheço todo mundo, tenho muita ami-zade. Se eu falar para você que sou uma mulher triste, eu estou mentindo”, afirma.

Agora, mesmo com pro-blemas de saúde, ela viaja, pas-seia, dança e acumula várias outras atividades. “Eu estou vivendo mesmo depois que fi-quei viúva. Agora não preciso dar satisfação para ninguém, visto a roupa que eu quero, vou onde quero, ninguém me impe-de de fazer nada”, conta. “Hoje tenho a liberdade que nunca tive na vida”, afirma. E brinca: “Agora, tô que nem uma franga solta!”

Conta que tem o apoio dos filhos e que não pretende parar. “Vou fazer o quê? Ficar em casa esperando a morte che-gar? Eu não! Vou correr dela enquanto eu puder”, afirma, completando a frase com uma gargalhada característica. No mês que vem, dia 30 de mar-ço, Joana completa 75 anos. E garante ainda ter muita simpa-tia para buscar novos títulos na terceira idade e encarar a vida.

que o pai batesse nela por sair da igreja encostando no marido. “Eu tinha muito medo dele, que me batesse ali mesmo”, revela. Não foi o que aconteceu.

Os dois passaram a morar nos fundos da casa dos pais de Joana. Ela não sabia como era

estar casada. “Não era como hoje. A mãe não explicava nada para a gente, como era casar, como era ter filho. Ela dizia que se o marido me encostasse, eu ficava grávida. Por isso, eu ti-nha medo”, conta.

Sozinha, aprendeu a cui-dar da casa. Aos 15 anos, teve a primeira filha, Ivete, sem nem perceber que o bebê estava para nascer. “Eu pensei que estava com dor de barriga. O José fez uns chás para mim até a mãe chegar e ver que eu estava para ganhar. Daí chamou a parteira”, lembra.

Apesar da família gran-de – ela teve oito filhos – Joana precisava trabalhar. “Eu limpa-va casa, lavava roupa para fora”, conta. Até que uma amiga arru-mou um emprego melhor para

A palavra que define Joana Ferreira, de 74 anos, está

exposta em duas faixas deixa-das propositalmente no sofá da casa enquanto recebe a equipe do Linha Popular: simpatia. Há pouco mais de dez anos, ela par-ticipa do grupo da terceira idade Raio de Sol. Neste período, já foi rainha, segunda princesa e, por duas vezes, Miss Simpatia.

Na primeira, em 2002, não acreditou na premiação. “Vi um monte de branquinhas lá e eu, neguinha, ganhando a faixa. Não acreditei”, brinca. A última, no ano passado, já não surpreendeu e ainda veio com a realização de um sonho. “As pessoas vão rir quando soube-rem, mas eu tinha o sonho que a prefeita Luzia colocasse a fai-xa em mim”, revela. E foi o que aconteceu.

A terceira idade é, para ela, mais que a oportunidade de receber títulos que comprovem a sua personalidade. O grupo salvou sua vida. “A terceira ida-de é a melhor coisa que tem, é o que existe de melhor para mim agora”, conta Joana.

Ela participa ativamente de todas as atividades, dança, aju-da as pessoas, viaja e fez grandes amizades. Encontrou ali a liberda-de que sempre esperou. Por mui-tos anos, Joana foi uma pessoa que viveu para os outros, como ela define. Agora, dedica-se à sua qualidade de vida.

Filha de Ana e Jorge Ben-to, nasceu em São Paulo e teve uma educação rígida. “A minha infância foi muito trabalha-da. Desde a idade de 7 anos eu trabalhava em olaria com meu pai”, conta. Explica como era a vida: “A gente vivia que nem ci-gano, meu pai sempre se muda-va conforme apareciam opções melhores de emprego. Com isso eu não pude fazer uma escola, só fiz a metade do primeiro ano”. E guarda na memória a personali-dade do pai. “Meu pai era muito bravo. Ele trabalhava em uma firma e quando a gente chegava na porta, tinha que abaixar a ca-beça e ir até onde ele estava sem olhar para ninguém. Se olhasse, apanhava”, conta.

Joana era a filha mais velha da família de três irmãs. Afirma que os pais eram bravos com todas. “Mas comigo, acho que por eu ser mais velha, eram mais”, acredita. Suas atitudes serviram de exemplo para as outras e sempre seguiu os ensi-namentos dos pais.

Namorar era proibido. Joana até tinha uma paixão, um

“Hoje tenho a liberdade que nunca tive na vida”

Stefani Ceolla/LP

Vou fazer o quê? Ficar em casa

esperando a morte chegar? Eu não!

“

”

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 17Saúde

Mutirões

Segundo a secretária de Saúde, Margareth Cadore, a fila de espera por ultras-

Mais de 400 pessoas esperam por ultrassomSecretaria de Saúde iniciou mutirões para reduzir a fila de espera. Pacientes chegam a aguardar seis meses por um exame

Em outubro do ano passa-do, Ilma Melo da Silva,

de 64 anos, entrou na fila de espera para fazer uma ultras-sonografia em Camboriú. Ela tem um problema no fígado e precisa do exame para que o médico possa dar o diagnós-tico e estabelecer o tratamen-to. Na sexta-feira, dia 8, ela foi até a Policlínica, onde foi realizado o mutirão de ultras-sonografia.

Moradora do bair-ro São Francisco de Assis, o Barranco, Ilma recebe o acompanhamento médico no Posto de Saúde da loca-lidade. “Esse já é o segundo ultrassom que eu faço. Pelo primeiro, esperei mais ou menos cinco meses”, conta.

No total, 40 pessoas que aguardavam na mesma fila de Ilma fizeram a ultras-sonografia de abdômen total. No entanto, a Secretaria de Saúde contabiliza que cerca de 400 aguardam pelo exame.

Sônia Neves é uma destas pessoas. No ano pas-sado, começou a passar mal

e, sem conseguir atendimento médico adequado nos Postos de Saúde e hospital de Cam-boriú, foi até Joinville, onde ficou internada por 28 dias. Na ocasião, os médicos des-cobriram que Sônia tinha um cisto no útero e a orientaram a fazer um ultrassom assim que retornasse a Camboriú. Desde então, ela aguarda na fila de espera pelo exame. “A coisa aqui anda a passos de tartaruga”, reclama. Desde que fez a solicitação, já se passaram cinco meses.

A situação é a mesma de Fabíola Rosa, que há seis meses espera pela ultrasso-nografia. Até agora, ela não foi comunicada da data em que passará pelo exame. “É uma vergonha”, reclama a paciente.

sonografias se formou por-que há uma demanda muito grande de gestantes, que não podem esperar. “As gestantes têm atendimento prioritário. No caso delas, o ultrassom é feito no mesmo mês em que é solicitado”, explica.

Com isso, outros pa-cientes que precisam do exa-me acabam tendo que aguar-dar. “Atualmente, temos 400 moradores na fila de espera para fazer um exame de ul-trassonografia. Para reduzir este número, pretendemos re-alizar outros mutirões como este. Nossa meta é zerar a fila de espera desses e outros exames”, completou a secre-tária.

Os mutirões são reali-zados com recursos próprios da Secretaria e devem ocorrer entre uma e duas vezes por mês. Além do ultrassom, há filas de espera para consul-tas, exames de endoscopia, exames neuropediátricos, ressonância, entre outros.

Em janeiro desse ano, 60 pacientes deixaram a fila de espera por um eletrocar-diograma depois que um mu-tirão foi feito na policlínica. “Estamos estudando manei-ras de reduzir as filas de es-pera em todas as especialida-des”, finaliza Margareth.

Na fila. No primeiro dia de mutirão, 40 pessoas espera-vam para fazer ultrassonografia

Gustavo Zonta/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201318

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201320Economia

Cuidado com a mordida do LeãoOrganização é o primeiro passo para evitar problemas na declaração do Imposto de Renda

O ano de 2012 passou, mas o Imposto de Renda de

seus ganhos e despesas ainda deve ser declarado. Os cida-dãos (pessoas físicas) devem seguir uma série de regras para evitar a malha fina, multas e outras restrições. O processo começa oficialmente em 1º de março e vai até 30 de abril. E para que ocorra tudo bem den-tro do tempo, o primeiro pas-so é a organização antecipada (confira box nesta matéria com os documentos necessários).

Segundo a contadora Sandra Aparecia Bolda Azzi, as pessoas precisam ter muita atenção para fazer a declara-ção do IR. “O ideal é ter uma pasta para ir arquivando os do-cumentos no decorrer do ano. Só com os que serão usados na confecção da declaração”, de-talha. Ela também lembra que, até 28 de fevereiro, bancos e empregadores devem dispo-nibilizar o Informe de Rendi-mento Financeiro de 2012.

A Receita Federal já possui uma série de informa-ções das pessoas prestadas por vários órgãos: de prefeituras pelo Habite-se, de cartórios informações sobre compra e venda de imóveis, do Detran acerca de transferências de ve-ículos, Nota Fiscal Eletrônica referente à compra de bens, além do Informe de Rendi-mento Financeiro da fonte. Os auditores então comparam os dados com a declaração envia-da – por isso é necessário cui-

dado na hora de preencher.Sandra explica que as

declarações retidas pela ma-lha fina são geralmente as com inconsistência ou divergência de informações. “Por exem-plo, quando a fonte pagadora informa um valor diferente do informado pela fonte recebe-dora. Como um terreno adqui-rido pelo valor X e informado valor Y”, aponta.

O contador Diego dos Santos recomenda a procura por um profissional habilita-do, para que o mesmo possa orientar da forma correta sobre todos os detalhes da declara-ção do IR. “Depende exclu-sivamente do declarante for-necer todas as informações e documentações corretas, para que o profissional possa fazer a declaração de acordo com a realidade”, completa Diego.

“Quem não pagar o Im-posto de Renda paga multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada so-bre o total do imposto devido apurado na declaração”, alerta Diego. Ele explica que o va-lor mínimo da penalidade é de R$ 165,74 e pode chegar até 20% do imposto sobre a ren-da devida. Além disso, quem não declarar o IR poderá ter problemas com emissão de Certidão Negativa de Débito, o CPF classificado em situa-ção irregular e impedido de contratações com o Poder Pú-blico.

Você precisa declarar o Imposto de Renda de Pessoa Física - IRPF em 2013 se:

- Teve rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 1.637,11 mensais em 2012.- Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi igual ou superior a R$ 40 mil. Entre esses rendimentos estão: indenizações trabalhistas, por acidente de trabalho e recebimento do FGTS; lucro na aquisição de bens de pequeno valor ou imóvel; ren-dimentos de cadernetas de poupança; doações; rendimentos de aplicações financeiras; prêmios em dinheiro obtidos em sorteios ou loterias, entre outros.- Teve posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2012, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.- Em qualquer mês de 2012, ganhou de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidên-cia do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias ou de futuros.- Para quem exerce atividade rural, a obrigatoriedade se configura quando o contribuinte teve receita bruta superior a R$ 122.783,25 ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2012 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2012.- Passou, em qualquer mês de 2012, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro.- Optou pela isenção do Imposto de Renda sobre o capital ganho na venda de imóveis residen-ciais, quando o dinheiro tiver sido aplicado na compra de outro imóvel residencial no país, dentro de 180 dias da venda.

Fonte: Diego dos Santos / Conadi Contabilidade

Quais os documentos necessários para declarar

o Imposto de Renda?

- Informes de rendimento (emprega-dor e financeiros).- Fotocópia de recibos de compra e venda de veículos.- Fotocópia de escrituras de imóveis.- Com educação, saúde, pagamen-tos de pensão alimentícia, contribui-ções pagas para a Previdência Social, entre outras.- A declaração é feita por meio de um programa baixado no site da Recei-ta Federal (http://www.receita.fazen-da.gov.br), liberado em 1º de março com todos os passos do processo.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 21Segurança

Camboriú registra dois homicídios durante o Carnaval

Mortes ocorreram no sábado e domingo. Vítimas eram jovens e suspeitas de envolvimento com o tráfico

PM encontra carro abandonado em Camboriú e descobre grupo criminoso

Foram encontrados carros importados roubados, dinheiro, equipamentos eletrônicos e joias

Edital de convocação

A Diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú convoca membros e amigos para a Assembleia Geral Ordinária que acontecerá no dia 27 de fevereiro, quarta-feira, às 19h, na sala do conselho do Instituto Federal Catarinense, situado a rua Joaquim Garcia s/n, no centro de Camboriú, com a seguinte pauta:

- Apresentação de Estudo Hidrológico para Parque Inundável no Rio Camboriú – Professor Carlos Eduardo Morelli Tucci, engenheiro civil e referência mundial na pesquisa científica sobre recursos hídricos - Aprovação do relatório anual de atividades 2012- Aprovação da prestação de contas 2012- Aprovação do calendário de reuniões 2013- Aprovação Projeto de Fortalecimento 2013- Indicação Grupo Técnico 2013- Assuntos Gerais;

Camboriú, 13 de fevereiro 2013

Ênio FaquetiPresidente

Camboriú chegou a cinco mortes violentas em 2013

com dois homicídios registra-dos no último fim de semana. O primeiro crime ocorreu por volta das 21h30min de sábado, dia 9, na rua Flamboyant, no Conde Vila Verde. A Polícia Militar foi chamada e, quan-do chegou ao local, encontrou Anderson Alves Leal, de 19, baleado e morto. Ele foi atin-gido por um tiro no peito. Se-gundo a PM, não há suspeitos e nem testemunhas que falem sobre o que ocorreu.

O segundo homicídio

Vítimas

Camboriú chegou a cinco homicídios em 2013 – o mesmo número registrado neste perío-do do ano passado. Na última semana, o jovem Gabriel Kauê

do Carnaval foi registrado na noite de domingo, dia 10. Agner Luiz de Oliveira, de 20 anos, foi assassinado na rua Monte Macalu, no distrito do Monte Alegre. Ele também foi morto a tiros. Ninguém foi preso.

de Souza, de 18 anos, que havia sido atingido por três tiros na rua Monte Caracol, no dia 27 de ja-neiro, morreu. Gabriel havia sido levado para o hospital Ruth Car-doso, em Balneário Camboriú, mas foi transferido para Lages, onde não resistiu aos ferimentos.

Dos assassinatos ocorri-dos este ano, quatro foram re-gistrados no distrito do Monte Alegre e um na localidade de João da Costa, no Rio do Meio. Todas as vítimas eram homens, com idade entre 18 e 20 anos, e suspeitos de envolvimento com drogas.

Na tarde de quarta-feira, dia 13, uma viatura da Polícia Mili-

tar em rondas localizou um Hyun-dai Sonata abandonado em um estacionamento na rua rio Mamo-ré, no bairro Rio Pequeno. Foram consultados os dados do veículo e os policiais constataram que tinha placas falsas. O carro havia sido roubado em novembro de 2012, na cidade de Porto Alegre – RS.

Colhidas informações no local, os policiais descobriram que o suspeito de ser o proprietário do veículo estava em Balneário Cam-boriú. Ele foi encontrado quando atravessava a Balsa da Barra e confirmou que o carro era de um amigo, com quem estava hospeda-do na cidade.

No apartamento, os poli-ciais encontraram mais dois carros importados, dois cofres fechados com dinheiro no seu interior, um pacote de papel com aproximada-mente R$ 70 mil em espécie, 800 dólares, joias, pastas com docu-

mentos e vários aparelhos eletrôni-cos, entre outros produtos de pro-cedência duvidosa (foto). Os dois homens foram presos e o material apreendido.

À noite, a PM ficou em campana na frente do prédio, e ob-servou a chegada de um casal em outro carro importado, também com placas falsas e registro de rou-bo. Na casa dos suspeitos, foram encontradas drogas. Eles também foram encaminhados à delegacia.

PM/D

ivulgação/LP

PM aborda quase cem carros em blitz no Salão do Gustavo

Na noite de segunda-feira, dia 11, a Polícia Militar montou blitz na localidade do Braço, nas proximi-dades do Salão do Gustavo, onde acontece a tradicional festa de Carnaval na cidade. A barreira ocorreu até a madrugada de terça. No total, 94 veículos foram abordados. Destes, 32 foram autu-ados por alguma irregularidade e duas pessoas assinaram termos circunstanciados por posse de drogas. Policiais Militares também ficaram na frente do salão. Segundo a PM, nenhuma ocorrência grave foi registrada. Para o comandante da companhia da Polícia Militar de Camboriú, Pablo Neri Pereira, o balanço da Operação Carnaval foi positivo. “Tivemos dois homicídios, mas que não tive-ram ligação com as festas de Carnaval. A operação correu com tranquilidade”, avalia.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201322Esporte

Depois de uma pausa de 10 dias por causa do

Carnaval, o Campeonato Ca-tarinense volta com tudo nes-te final de semana. O tricolor camboriuense tem um grande desafio pela frente, vai enca-rar o melhor time do campe-onato até aqui. O Cambura pega a Chapecoense, pela sé-tima rodada da competição, no estádio Robertão no do-mingo, dia 17, às 16h.

O time do Oeste de San-ta Catarina lidera o Catarinão com 15 pontos marcados em seis jogos. Perdeu apenas um jogo, contra o Figueirense, e possui o melhor ataque do estadual, com 12 gols. Desta-que para o artilheiro do cam-peonato, o atacante do Ver-dão do Oeste Rodrigo Gral, que já marcou cinco.

Mas se do lado de lá tem o Rodrigo, o Cambura tem o Rodrigão. O experien-te zagueiro, capitão do time, é um dos três jogadores da defesa tricolor que vai ter a missão de parar o ataque da Chapecoense. A tarefa não incomoda o defensor, que afirma que o fator casa tem que fazer a diferença daqui pra frente.

“O time vem evoluin-do bem, principalmente nos últimos três jogos. Temos um adversário entrosado pela frente, mas precisamos fazer o resultado dentro de casa. É fundamental para nossos pla-nos”, aponta Rodrigão.

O capitão também ex-plica que não haverá nenhum tipo de marcação especial em cima do artilheiro do campe-onato, Rodrigo Gral. “Todo o time deles é bom, não tem porque fazer algo diferente”, esclarece o zagueiro.

Ao lado de Rodrigão, outro zagueiro, Carlão, tam-bém vai ter a missão de segu-rar o ataque do time do Oeste. Ele e Rodrigão jogam juntos na posição há cerca de um ano, quando ainda eram atle-tas do Nacional, no Paraná. Um entrosamento que tem feito a diferença.

“O time melhorou e a defesa cresceu também. Mos-tramos que temos potencial e podemos parar eles”, garante Rodrigão.

Se a bola passar da dupla Rodrigão e Carlão, aí o traba-lho fica nas mãos do goleirão Gabriel Zucki. Titular desde a chegada do técnico Claudemir

Sturion, Gabriel tem sido um dos grandes destaques do time nas últimas partidas. Tem fei-to grandes defesas e mostrado que também tem sorte embai-xo da trave.

Gabriel não se intimi-da com o ataque goleador da Chapecoense. “Independen-te do adversário, todo jogo a gente entra para não tomar gol”, garante o goleiro.

Ele afirma também que os zagueiros deverão ter atenção redobrada, mas que o sistema defensivo tem funcionado bem. “Isso é bom porque passa tranquilidade para que a equipe jogue lá na frente”, aponta Gabriel.

Eles vão ter que parar o melhor ataque do estadual

No domingo, dia 17, o Camboriú FC enfrentará a Chapecoense no estádio Robertão. O time do Oeste possui o ataque mais positivo do Catarinense, com 12 gols marcados.

A tarefa de pará-lo será do trio Rodrigão, Gabriel e Carlão

Gustavo Zonta/LP

O técnico

Diante de um adversário de peso como a Chapecoense, o treinador do Cambura, Clau-demir Sturion, pregou respeito pelo time do Oeste. Mesmo assim, disse que o jogo é no estádio Robertão e o time pre-cisa fazer valer o seu mando de campo.

“É um jogo difícil como foi contra o JEC e contra o Metropolitano, e nós vence-mos”, declarou o treinador.

Sturion fez questão de enaltecer as qualidades da Chapecoense, como a bola pa-rada, e sabe que a equipe terá

dificuldades para vencer o time do Oeste. “Temos que manter a marcação e a determinação que tivemos nas últimas par-tidas. Se continuar com esse espírito e aplicação, temos chance de vencer”, aponta o técnico.

Desfalques e retornos

Para a partida de domin-go, o técnico Sturion não po-derá contar com alguns atletas importantes do elenco, prin-cipalmente no setor ofensivo do time. Os atacantes Clênio e Sharlei estão fora. O ata-

cante Beto Cachoeira sentiu incômodo muscular durante os treinamentos desta semana e é dúvida. O meia Leonardo também está machucado e fica fora do confronto.

Se o departamento mé-dico preocupa, é de lá também que vêm boas notícias. O meia Geninho, que havia se machu-cado na estreia contra o Crici-úma, está de volta. Ele treinou forte esta semana e está 100% para encarar a Chapecoense.

Outro meia, Alexandre Piccinini, também treinou nor-malmente nos últimos dias e fica à disposição do treinador Claudemir Sturion.

Com as novidades, o treinador ainda não sabe qual será a equipe titular no domin-go. “Vou aguardar até o último momento para definir o time que entra em campo. Ninguém é titular ainda”, definiu Stu-rion.

Classificação

Com as duas vitórias conquistadas até aqui no Esta-dual, diante do Metropolitano e do JEC, o Camboriú FC é o oitavo colocado na tabela de classificação, com seis pontos. Está na frente do Atlético Ibi-rama, que soma 4 pontos e do Guarani de Palhoça, que tem dois jogos a menos e é o lan-terna com 3 pontos.

O tricolor tem a mesma pontuação que o sétimo colo-cado, o Juventus. Dependendo do resultado da partida entre Guarani e Juventus, um empa-te com o Verdão do Oeste pode deixar o Cambura na sétima posição, colocando o time na luta por uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.

Ingressos à venda

Os ingressos para a par-tida entre Camboriú e Cha-pecoense já estão à venda na Papelaria Ferreira, na rua Getúlio Vargas, no centro de Camboriú, em frente à Prefei-tura. As entradas custam R$ 30 para a arquibancada coberta, com meia entrada a R$ 15, e são comercializadas das 8h às 18h. Amanhã, sábado, a ven-da acontece das 9h às 17h. No dia do jogo, as entradas serão vendidas nas bilheterias do es-tádio.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 2013 23

Vai ser difícil

Do início do Campeonato Catarinense até aqui, o Camboriú FC avançou muito no seu desempenho dentro do gramado. A chegada do técnico Claudemir Sturion deu organização para a equipe. Contra o Metropolitano, última partida na competição, o time fez, sem dúvida, a sua melhor apresentação até aqui. No domingo, dia 17, essa evolução vai ser posta a prova. O tricolor vai encarar a melhor equipe do Estadual, a Chapecoense, que também é dona do ataque mais positivo do campeonato, com 12 gols. Será um desafio e tanto para a equipe camboriuense.

Em casa, tem que ganhar

Se bater a Chapê parece algo impossível para as estatísticas, jogadores e comissão técnica acreditam que o fator casa pode e deve fazer a diferença daqui pra frente na competição. O time quer brigar por uma vaga na Série D, e para isso precisa fazer os resultados nos seus domínios. Joinville e Metropolitano já provaram deste veneno, agora é a vez de encarar o líder do Catarinão e jogar de igual para igual. Quando a bola rola não há favoritos.

Santo de casa

Que golaço marcou o camboriuense Rodolfo Testoni, heim?! O lateral esquerdo do Paulista de Jundiaí, que jogou seis anos no Cambura, cobrou uma falta com perfeição do meio da rua no estádio Pacaembu e despachou o Santos de Neymar. Quem diria que um garoto daqui iria brilhar nos gols do Fantástico?! Um sonho realizado que mostra pra todo mundo que é possível chegar lá. O caminho é difícil, penoso, mas o resultado vem. Neste início de ano, Rodolfo estava cogitando até largar o fute-bol para ingressar na faculdade. Depois, fechou acordo com o Camboriú FC e, dias mais tarde, deixou o Cambura para jogar no Paulista de Jundiaí. O gol de Rodolfo foi eleito o terceiro mais bonito dos estaduais do país na última rodada. Que seja o primeiro de muitos!

Sem imprensa

Um fato estranho chamou a atenção dos colegas que traba-lham na mídia esportiva da região na última sexta-feira, dia 8. O assessor de imprensa do Camboriú Futebol Clube, Lucas Henrique Coppi, filho do presidente do clube, José Henrique Coppi, foi desligado das suas funções no clube. Uma surpresa muito grande para todos aqueles que acompanham as ativida-des do time. Não apenas por se tratar do filho do presidente, o que já torna o fato um tanto incomum, mas pelo bom trabalho que Lucas vinha fazendo à frente do time desde o Campeonato Catarinense de 2012. A notícia pegou muita gente de surpresa e surgiu até campanha em rede social para que Lucas voltasse. A princípio o clube informou que contrataria um novo assess-sor, mas por enquanto a cadeira da imprensa do clube continua sem ninguém. Tomara que seja por pouco tempo. Mídia é uma das coisas que mais importa para os clubes que participam de uma competição esportiva como o Campeonato Catarinense, principalmente para os times considerados menores, como é o caso do Camboriú. Só aparece lá quando o trabalho de asses-soria de imprensa é bem feito, e era.

Esporte

Em Cima da Linha

Email: gugapz@terra.com.br

por Gustavo Zonta

Twitter: @gugazonta

Camboriuense Rodolfo Testoni faz golaço contra o Santos

Lateral esquerdo que defendeu o Camboriú FC durante anos, Rodolfo é jogador do Paulista de Jundiaí e marcou um belo gol de falta contra o time de Neymar

O jogo contra o Santos no domingo de Carnaval, dia

10, pelo Campeonato Paulista, vai ficar marcado na carreira do jogador camboriuense Rodolfo Testoni. Na sua estreia como titular do Paulista de Jundiaí, o lateral esquerdo que jogou du-rante anos pelo Camboriú FC marcou um golaço em cobrança de falta e freou o time do craque Neymar. A equipe do interior paulista venceu a partida por 3x1.

O golaço de Rodolfo foi marcado aos 39 minutos do se-gundo tempo, quando o Paulista já vencia o Santos por 1x0 e o time da Vila Belmiro busca-va a reação. Em falta de longa distância pela esquerda, Rodol-fo cobrou com força e efeito e mandou a bola no ângulo, sem chances para o goleiro Rafael.

O lance de efeito do cam-boriuense entrou para a disputa dos gols mais bonitos da rodada de todos os campeonatos esta-duais do país. Rodolfo ficou em terceiro lugar, perdendo apenas para o gol de falta do goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, e para o gol do atacante Diego Forlán, do Internacional.

Segundo Rodolfo, um gol destes era um sonho antigo na sua carreira. “Nem acreditei. Eu sempre sonhei em fazer um gol assim, de falta, chutando forte, de longe. E acabou sendo no Pacaembu, contra o Santos do Neymar”, conta o lateral es-querdo. Durante os anos em que atuou pelo Camboriú FC, Ro-dolfo marcou dois gols de falta.

O feito de Rodolfo re-percutiu em Camboriú, prin-cipalmente nas redes sociais. Diversos amigos do atleta e fãs o parabenizaram através da rede mundial de computadores. “Fiquei surpreso quando vi os recados das pessoas no meu Fa-cebook”, relata o jogador.

Camboriú FC/Divulgação/LP

Rodolfo. Gol em cobrança de falta de fora da área era um sonho do jogador camboriuense

Reprodução/LP

Veja o vídeo do golaçono blog do LP: www.linhapopular.com.br/blog

Uma pintura. Gol do camboriuense

foi eleito o terceiro mais bonito dos estaduais no

site do Globo Esporte

Depois de passar o perí-odo de Carnaval na região, ao lado de amigos e familiares, Rodolfo Testoni já retornou aos treinamentos no Paulis-ta de Jundiaí e agora espera a próxima partida para saber se

será titular da equipe. O jogo é amanhã, sábado, dia 16 de fe-vereiro, às 19h30min, contra o São Bernardo, fora de casa.

“Não sei ainda se eu se-rei titular do time, mas estou confiante”, finalizou Rodolfo.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 15 de fevereiro de 201324Lazer

Samboriú toma conta da avenida AtlânticaDesfile da escola de samba camboriuense animou foliões em Balneário Camboriú

A alegria de Camboriú foi o ritmo do Carnaval no sába-

do, dia 9, em Balneário Cambo-riú. A Unidos do Samboriú foi a única escola de samba que des-filou durante a noite na Avenida Atlântica. O tema apresentado foi a História do Brasil, com três alegorias, incluindo um bar-co de nove metros e alas temá-ticas. Junto com os camboriuen-ses também estavam foliões de outras cidades, inclusive com a participação especial da Unidos da Coloninha, de Florianópolis.

O desfile começou depois das 21 horas, mas os foliões do bloco das baianas e da velha guarda já estavam na concen-tração desde as 19 horas. Logo em seguida chegaram as passis-tas da comissão de frente, que chamaram a atenção do público e tiveram que tirar muitas fotos - inclusive durante o desfile na avenida. A Unidos da Coloni-nha chegou na festa com o Rei Momo e suas acompanhantes, mais integrantes nas alas e a ba-teria.

O presidente da Unidos do Samboriú, Walmir Francisco da Silva, afirma estar satisfeito com o esforço de quem ajudou a festejar este ano, apesar das limitações financeiras. Mesmo com o cansaço, ele já planeja o próximo Carnaval. “Agora é hora de arrumar as coisas e pen-sar no próximo ano. Inclusive já recebi um convite para fazer parte de uma liga de escolas de samba da região, que vai ajudar a captar recursos”, completa.

Veja alguns momentos do desfile da Unidos do Samboriú:

Joel Minusculi/LPJoel Minusculi/LP

Fotos: Unidos do Samboriú/Divulgação/LP

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