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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 14 de março de 2016, Edição 1547- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 14 de março de 2016, Edição 1547- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

Segunda . 14 de março de 2016

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Realinhamento tático

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Por mais de uma década, o Ford EcoSport foi a prin-cipal referência na categoria de SUVs compactos e o líder de vendas entre os utilitá-rios esportivos do Brasil. Até que as investidas da concorrência em projetos completamente da Jeep e da Honda – com os “queri-dinhos” Renegade e HR-V, respectivamente – surtiram efeito. E o representante da Ford perdeu seu trono. Cedo demais para que uma nova geração fosse plane-jada – a atual é a segunda do modelo e foi lançado há quatro anos –, o jeito foi inovar no trem de força e tentar oferecer mais confor-to e vigor às configurações com propulsor Sigma 1.6, que ganharam em potência e disponibilizam um câmbio automatizado de dupla em-breagem e seis velocidades. Caso da Freestyle, a mais completa, que incorpora itens de variante de topo com preço de configuração intermediária.

A intenção foi mi-rar justamente no público que busca um SUV compac-to, mas não tem condições de arcar com os preços co-brados pelas versões mais completas, com transmissão automática, normalmente associada à motorizações mais caras. No ano pas-sado, a Ford pesquisou e percebeu que mais de 90% dos SUVs compactos com trocas de marchas automá-ticas custavam acima dos R$ 75 mil e decidiu colocar o EcoSport nessa briga com o motor 1.6 e transmissão já utilizados no hatch com-

Ford alia praticidade do câmbio de dupla embreagem à eficiência do propulsor 1.6 no EcoSport Freestyle

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

pacto Fiesta. E para deixar a configuração de topo desse trem de força, a 1.6 Frees-tyle, com ar de superiorida-de, excluiu do portfólio do EcoSport a 2.0 Freestyle na mesma época.

O propulsor Sigma 1.6 16V é o mesmo que equi-pa a versão mais simples do

modelo, a SE 1.6 manual, de 110/115 cv com gasolina/etanol. A diferença está na utilização de cabeçote de alumínio com comando de válvulas variáveis, pistão com saia grafitada, tuchos polidos, bomba de óleo de ação variável, o que permite o uso de um óleo de menor

viscosidade. As mudanças promoveram um acréscimo de potência de 16 cv com ambos os combustíveis, totalizando 126/131 cv com gasolina/etanol.

A lista de itens de série é boa para disputar espaço. Ar-condicionado, direção hidráulica, vidros,

travas e espelhos elétricos, farol de neblina, controle de cruzeiro, engates isofix para cadeirinhas infantis, sistema multimídia Sync e controle eletrônico de es-tabilidade e tração são de fábrica. Há ainda assistente de partida em rampas e chave eletrônica capaz de

programar a velocidade máxima do veículo – exce-lente para quem tem filhos adolescentes que utilizam o carro. As rodas de liga leve são de 16 polegadas e o motorista conta ainda com sensores de estacio-namento traseiros com visualização gráfica.

Autoperfil

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3Autoperfil

Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.596 cm³, quatro cilindros em linha, duplo comando no ca-beçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão e no escape. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio automatizado com dupla embrea-gem e mudanças sequenciais de seis marchas à frente e uma a ré com tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 126 cv e 131 cv com gasolina e etanol a 6.500 rpm.Torque máximo: 15,4 kgfm a 4.250 rpm e 16,1 kgfm a 5 mil rpm com gasolina e etanol.Diâmetro e curso: 79,0 mm X 81,4 mm. Taxa de compres-são: 12,0:1.Aceleração 0-100 km/h: 11,8 segundos com etanol.Velocidade máxima: 180 km/h.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores, barra estabilizadora e molas com compensação de carga lateral. Traseira semi-indepen-dente com eixo de torção, amortecedores hidráulicos pressurizados com molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 205/60 R16 na FreeStyle.Freios: Discos ventilados na frente, tambores atrás e ABS de série.Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,23 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,67 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1.274 kg.Capacidade do porta-malas: 362 litros.Tanque de combustível: 52 litros.Produção: Camaçari, Bahia.Itens de série: Ar-condicionado, direção, trava, espelhos e vidros elétricos, volante com regulagem de profundidade e altura, airbag duplo, ABS com auxílio para partida em rampa, rodas de liga leve aro 16, chave programável, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, sistema Sync com rádio/CD/MP3/AUX/Bluetooth, sensor de estacionamento traseiro, carcaça dos retrovisores e rodas em cinza.

As alterações no trem de força do Ecosport 1.6 foram além da adoção da transmissão automatizada de du-pla embreagem. Para receber o equipamento, o SUV compacto da Ford ganhou também 16 cv – são 131 cv máximos agora, com etanol –, que deixaram o modelo visivelmente mais vigoroso. Aliado à nova caixa de marchas, o resultado é um desempenho na maioria das situações similar até às versões com propulsor 2.0, que têm apenas 14 cv a mais abastecidos com gasolina e 16 cv a mais com etanol, mas também são mais pesadas.O câmbio trabalha em boa sintonia com o motor, ele-vando os giros rapidamente e esticando as marchas menores quando se pisa com vontade o pedal do acele-rador. Arrancadas, ultrapassagens e retomadas são feitas sem grandes problemas. O que atrapalha é a insistência da marca em não adotar aletas para trocas manuais no volante. Quem prefere garantir o controle sobre a transmissão vira refém do incômodo botão comutador presente na própria alavanca.Enquanto se vê no mercado uma proliferação de projetos novos na categoria de utilitários esportivos compactos, o Ford Ecosport perde no interior um tanto ultrapassa-do. Sua nova geração veio na linha 2013, ou seja, ele foi pioneiro na valorização deste segmento no Brasil. E colheu excelentes frutos com isso, mantendo-se na liderança absoluta até a chegada dos concorrentes mais modernos. Hoje, a central multimídia com tela de cinco polegadas causa certo estranhamento por ser pequena, sem tela colorida e não sair do “feijão-com-arroz” da conectividade via Bluetooth com os smartphones – em-bora o sistema de comando vocal seja bem evoluído.

Ford EcoSport 1.6 AT Freestyle

Dose de vigor

[email protected]

Celular e direção no

trânsito

CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORESCFC SANTANENSE

Senhores leitores santanenses e riverenses que dirigem veículos automotores. O Con-selho Nacional de trânsito (Contran) mais uma vez mexeu na legislação, proibindo motoristas de usar fone de ouvido ou viva voz para conversar ao celular no trânsito.Um segundo. Dois, talvez. É esse o tempo que levamos para perder a concentração e, quem sabe, provocar uma tragédia. Falar no celular para o Código do Trânsito Bra-sileiro (CTB) é uma multa média para quem desrespeitar essa norma, o valor é de R$ 85,13 e significará 4 pontos na carteira ou seja no prontuário do condutor do veícu-lo, mas para a vida pode ser uma infração gravíssima.Falar no celular é proibido pelo artigo 252 do CTB e especificado no inciso VI. Nesse artigo existem mais cinco incisos, elen-cando outras infrações, sendo que o uso do celular é responsável por 82% do total destas infrações segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran).E a velha história de “falei rapidinho” ou “só respondi uma mensagem” não justifica. Ao falar ao celular, o motorista não estará com as duas mãos no volante, estará de-satento e perderá o reflexo. É um segundo e ele perde a atenção”, diz. No ranking, o uso de celular está em sétimo como infra-ção mais cometida por motoristas gaúchos.

É como beber quatro copos de cerveja.

Dirigir e falar ao celular parece ser uma in-fração socialmente aceita, mas não deveria ser. Essa é a conclusão da coordenadora da Escola Pública de Trânsito do Detran. “Assim como muitos tomaram consciência de que beber e dirigir faz mal, é preciso também saber que falar ao celular é muito perigoso.”“Falar com celular na direção é tão perigoso quanto ter bebido quatro copos de cerveja”, compara ela, lembrado que o melhor fiscal de trânsito é o bom motorista.Fica aqui apenas uma dúvida: Quando deixaremos de ser campeões de mortes no trânsito?

José Horácio G. de FreitasInstrutor de trânsito do CFC Santanense

Instrutor Teórico José Horacio de Freitas

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Juízo de valorDe maneira geral , os

consumidores brasileiros estão cada vez mais exi-gentes e interessados nos avanços tecnológicos. No mercado automotivo, isso se comprova facilmente. Até poucos anos, muitos modelos – principalmente compactos – eram oferta-dos em versões básicas, que sequer traziam itens como ar-condicionado, vi-dros elétricos e direção as-sistida. Caso do Volkswa-gen Fox, lançado no Brasil há 13 anos e que hoje pode ter até central mul-timídia que espelha celu-lares em configurações de entrada, com motor 1.0. Um bom exemplo desse “upgrade” dos modelos básicos é a versão Tra-ck, que surpreende pela valoração que recebe da fabricante – inclusive em seu preço.

A proposta da Volkswagen com a ver-são, lançada em outu-bro do ano passado, era atrair o público mais jovem com um visual levemente aventureiro e pitadas de modernidade. Para isso, apostou nas opções de centrais multimídia para o modelo, que vão desde tela touch, de 5 ou 6,3 po-legadas, ao espelhamento de smartphones Android ou iPhone – neste últi-mo caso, é preciso pagar pelo equipamento mais caro, com tela maior, para contar com o Volkswagen App-Connect e, de quebra, ter também GPS no carro.

O Fox Track segue a trilha do Gol Track no line up da marca: é uma versão com roupagem li-geiramente “off road”, mas que, assim como as outras, não é realmente destinada para este uso. Estetica-mente, a grade dianteira tem o friso prateado e o para-choque traz faróis de neblina integrados. Os faróis têm acabamento que mistura máscara negra com detalhes cromados e, no perfil, chama atenção o rack de teto e as moldu-

Volkswagen Fox Track é hatch compacto bem equipado, mas chega a custar mais de R$ 55 mil

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

ras inferiores e nas caixas de rodas. Maçanetas das portas e retrovisores são sempre na cor preta e, atrás, o para-choque traz um adesivo preto na região da placa e defletor na mes-ma cor na parte superior da tampa do porta-malas. O interior tem a mesma ambientação e tecidos do Fox Comfortline, mas op-

cionalmente pode receber o revestimento interno do teto e das colunas escureci-do. A lista de opcionais, na verdade, é que surpreende mais, já que trata-se de uma configuração pratica-mente de entrada do Fox. As rodas são de liga leve de 15 polegadas e o carro sai da fábrica com, no mínimo, ar-condicionado, direção e

vidros elétricos dianteiros e som com rádio, Bluetoo-th, MP3 e entradas USB, auxiliar e SD, por R$ 46.950. Mas é possível equipá--lo com vidros traseiros e retrovisores elétricos, sensores de chuva, crepus-cular e de estacionamento dianteiro e traseiro, volan-te multifuncional revesti-do em couro e a própria

central multimídia, entre outros itens. Com tudo que pode receber, no en-tanto, a conta assusta: são R$ 55.190 pelo Fox Track completo. Sob o capô, o hatch traz o mesmo mo-tor 1.0 de 3 cilindros da família EA211 que estreou no Fox Bluemotion e já é usado por toda a linha de compactos 1.0 da marca.

Sua potência máxima é de 82 cv a 6.250 rpm, com etanol, e o torque chega a 10,4 kgfm a partir de 3 mil giros com o mesmo com-bustível. O propulsor tem sistema de partida a frio, ou seja, dispensa o tanque auxiliar para gasolina, e trabalha em conjunto com uma transmissão manual de 5 marchas.

Teste

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5Teste

Toda a linha do Volkswagen Fox passou a receber o mo-tor 1.0 de três cilindros da marca – que inclusive estreou no Brasil no modelo, depois de ter feito seu “debut” na Europa no subcompacto Up. O propulsor não chega a injetar esportividade no carro, mas faz com que os giros subam mais rápido e, em diversos modelos, afasta a ideia de “falta de força” comum aos outros 1.0 de quatro cilindros, mais antigos e já ultrapassados por aqui. Nas arrancadas, essa vantagem não aparece tanto. É já perto das 3 mil rpm que o Fox Track mostra mais vigor

e propicia ultrapassagens e retomadas próximas às de modelos com motores um pouco maiores. Nesta faixa, as respostas ao acelerador são mais rápidas e consistentes e abrem espaço até para a dúvida se os dados da ficha técnica são mesmo tão modestos – de 82 cv máximos a 6.250 rpm com etanol e 10,4 kgfm de torque com o mesmo combustível, em 3 mil giros. Mas a grande sur-presa do Fox Track é sua lista de equipamentos, capaz de provocar inveja se comparada à de alguns concorrentes com propulsores mais fortes. Completo, ele tem central

multimídia que espelha celulares, GPS, faróis automá-ticos e sensores de chuva. A questão é que todas essas características elevam demais o valor do modelo e um dos pontos que mais deveriam influenciar a decisão de compra de um carro, que é a questão da segurança, passou batido pela marca. Não há nada nesse aspecto que não seja encontrado também na concorrência. Aliás, alguns oponentes até mais baratos, como o Ford Ka, já desfrutam de equipamentos como controle eletrônico de estabilidade e tração, ausentes no Fox Track.

Desempenho contundente

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6 MotoMundo

Fundamentos da fúria

POR GIANLUCA CUTTITTAINFOMOTORI.COM/ITÁLIAEXCLUSIVO NO BRASIL PARA AUTO PRESSCastelloli/Espanha – Não é todos os dias que se

pode experimentar um motor Ducati Testastretta 11° totalmente novo. Ele tem exatos 937 cc e traz compo-nentes feitos de carbono e titânio de alta qualidade. Uma vez posto em marcha, o motor da Hypermotard é um deleite para os ouvidos. A bela instrumentação é compacta e inclui um display de LCD com a exibição de todos os dados, como o modo de condução selecionado e os níveis correspondentes de ABS e conjunto de DTC. O modo selecionado foi o mais agressivo, que permite sair muito mais rápido das curvas. O motor é encorpado e forte, principalmente em baixas velocidades, o que deixa a moto divertida e incisiva. O motor tem mais torque entre 3 mil e 6 mil rpm e a boa cavalaria da moto consegue chegar facilmente ao chão. A Hyper-motard 939 parece soldada na estrada, graças à ótima suspensão e aos pneus Pirelli Diablo SP Supercorsa.Com a versão SP na pista, pode-se literalmente fazer o que quiser e com muita diversão. Ela é muito reativa, com ótimas saídas da curva e mudanças de direção muito controláveis, assim como os freios, fortes e capazes de manter a moto estável. Em resumo, a Hypermotard mu-dou pouco, do ponto de vista de capacidade do motor, em relação ao modelo anterior. Mas o comportamento está mais equilibrado e estável.

Volta e meia, as normas de emissões colocam as fabricantes em um dilema para atender a cada etapa dos programas antipolui-ção: reduzir a potência ou modificar o motor. A Du-cati, porém, não tem dúvi-das: aumenta a cilindrada para manter o poderio de seus modelos. Hypermo-tard 939 é um caso típico. Ela foi apresentada no último EICMA, o famoso Salão de Milão, ocorrido em novembro do ano passado, e chegou para substituir a Hypermotard 821 – processo que no Brasil só deve acontecer no f inal deste ano. As duas versões, 939 e 939 SP, trazem o motor Tes-tastreta, de dois cilindros a 11º, agora com 113 cv. São 3% a mais que os 110 cv da 821, apesar de ter cilindrada 15% maior. A diferença fica por conta dos controles do Euro 4.

Além da potên-cia, muitas qualidades da Hypermotard foram pre-servadas. Caso da ciclís-tica que quase desmente a cilidrada. A motocicleta manteve o estilo de en-duro, com o tanque e o banco biposto formando uma linha contínua. Outro detalhe interessante são setas integradas aos pro-tetores de punho, típicas de modelos off-road. O corpo é bem esguio e nas laterais se destaca o chas-sis em treliça. A leveza do modelo também facilita o uso. A Hypermotard pesa 181 quilos a seco e 204 em ordem de marcha, enquanto a versão SP fica em 178/201 quilos. A ideia é que seja uma moto versátil, ágil para se usar no cotidiano da cidade, confortável para enfrentar a estrada e poderosa para encarar um dia na pista.

Uma diferença

Nova Ducati Hypermotard 939 mantém esportividade e ganha tecnolo-gia

POR EDUARDO ROCHAAUTO PRESS

importante entre as duas está na suspensão – o que acaba determinando a capacidade esportiva de cada versão. O curso de suspensão na 939 é de 170 mm na frente e 150 mm na traseira enquando na SP é maior: f ica em 185/175 mm. A primeira se dá melhor no asfalto e a SP tem mais habilidade para terrenos irregulares. Nas duas, o garfo telescópico na frente é invertido, tipo up-side-down, fornecido pela Ohlins. Na traseira,

porém, a 939 tem amorte-cedor da Ohlins enquanto a SP traz um da Sachs. Os freios são sempre da Brembo, com discos du-plos na frente e simples atrás, gerenciados por um ABS da Bosch.

No mais, o trem de força e o pacote tecnológico são idênticos. As duas têm três mapeamentos do motor – High, Medium e Low – e também três modos de condução – Sport, Touring e Urban. Os mapeamentos definem a resposta aos

comandos do acelerador eletrônico. Em High e Me-dium, ela entrega os 113 cv de potência a 9 mil giros, com 10 kgfm a 7.500 rpm, mas com reações mais agressivas no modo High. Em Low, são l iberados apenas 75 cv e ela fica bem menos reativa. Já os mode-los de condução definem o grau de intervenção dos controles de estabilidade e tração. Eles atuam de for-ma mais “liberal” no modo Sport e mais conservadora no Touring e no Urban.

Mudar para manter

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7Autotal

A Audi aproveitou sua conferência financeira anual, na sede de Ingolstadt, na Alemanha, para apresentar a versão S de seu maior utilitário esportivo. O SQ7 chega para completar a lista de SUVs da linha com preparação esportiva da fabricante, que já conta com o médio-grande SQ5 e o médio RSQ3. Segundo informações da marca das quatro argolas, o SUV “nervoso” consegue partir do zero e atingir 100 km/h em apenas 4,8 segundos e chegar à velocidade máxima de 250 km/h. Para tanto, ele conta com um propulsor diesel 4.0 com oito cilindros em V completa-mente novo. O motor conta com um compressor elétrico que poderá substituir, no futuro, o turbo convencional. A potência chega a 435 cv e o torque bate os 91,8 kgfm, disponíveis já a partir dos mil giros. Além disso, o SQ7 traz tecnologias de condução semiautônoma que permitem que os condutores não precisem assumir a direção em situações de trânsito lento.

A Mercedes-Benz está começando muito bem o ano de 2016. O primeiro trimestre ainda não se encerrou e a marca alemã já bateu um recorde: esse foi o melhor mês de fe-vereiro em vendas de toda a história da fabricante. Foram 133.752 carros emplacados em todo o globo terrestre, o que representa um crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período de 2015. Os bons resultados na Europa, Ásia e América do Norte alavancaram o total no mundo. Só na Europa, os ganhos chegaram a 14,5%, com destaque para a Alemanha, país onde está a sede da empresa e que registrou 20.751 vendas. Na Ásia, a China chegou a crescer 29,3% em relação ao ano passado. Nos Estados Unidos, no entanto, houve queda. Mas o bom desempenho de países como Canadá e México compensaram as perdas.

A Mitsubishi acaba de lançar uma nova série especial e limitada do ASX. Batizada de ASX-S, ela adiciona ade-reços estéticos ao crossover para deixá-lo com visual mais esportivo. Caso do teto pintado na cor cinza, dos faróis com máscara negra, das rodas de liga leve de 18 polegadas grafite e emblemas com o nome da versão com o “S” destacado em vermelho. Além disso, o ASX-S traz luzes diurnas de leds.

Com preço de R$ 120.990 e somente 200 unidades produzidas, a configuração será numerada com uma placa no painel. O interior é marcado pelos bancos de couro com logo bordada, ajustes elétricos e aquecimen-to nos assentos dianteiros. Os itens de série contem-plam volante multifuncional, central multimídia, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista e sensores de estacionamento e de chuva. Além disso, há também controles de tração e estabilidade, assis-tente de partida em rampas, faróis com acendimento automático e chave presencial. O motor, no entanto, é o mesmo 2.0 a gasolina de 160 cv e 20,1 kgfm de torque, com câmbio CVT e tração integral.

A Triumph iniciou nesta semana a pré-venda da Street Twin. Modelo de entrada da nova linha Bonneville, a motocicleta chega às concessionárias em abril e com promoção especial para suas 200 primeiras unidades: o preço é de R$ 36.500. No entanto, ainda não há informações a respeito do valor de tabela depois que esse lote inicial terminar. A moto foi apresentada em Londres em outubro do ano passado, depois de passar quatro anos sendo desenvolvida.

Ela é equipada com propulsor de 900 cm³ e capaz de entregar 55 cv. Com transmissão de cinco marchas, a Street Twin conta com freios ABS e controle eletrônico de tração e a fabricante garante que há mais de 150 acessórios para que os consumidores possam custo-mizar suas unidades. A carenagem pode ser nas cores vermelha, prata, preta fosca e preta brilhante.

Cheio de gás

Em alta

Aventura exclusiva

Reserva disponível

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

PORTARIA Nº 23/2016

RETIFICA a Portaria nº 100/2015 que concedePENSÃO, a GUILHERME CEZAR DA SILVA

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1090/2015 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, e 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal nº 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis, e Lei nº 5.737, de 22 de fevereiro de 2010; Lei Municipal 5.026, de 09/12/2005 alterada pela Lei nº 5.118, de 02/07/2006; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, RETIFICA a Portaria nº 100/2015 que concede PENSÃO, a contar de 31 (trinta e um) de janeiro de 2015 (dois mil e quinze), data do óbito, ao dependente GUILHERME CEZAR DA SILVA, cônjuge varão, correspondente a 100% (cem por cento), dos proventos mensais e proporcionais a 9.291/10.950 dias dos vencimentos da ex- empregada pública municipal, Sra. ALZIRA DUTRA DA SILVA, matrícula F-570, integrante do “Quadro em extinção”, celetista estabilizada, no emprego de “Servente – Nível 1, Classe “D”, com regime de horário de 44 horas semanais de trabalho, lotada na Secretaria municipal de Educação, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e proporcionais a 9.291/10.950, com base no Decreto de Aposentadoria nº 124, de 23/03/2007, perfazendo o valor de R$ 891,64 (oitocentos e no-venta e um reais e sessenta e quatro centavos), assim constituído: provento básico proporcional no valor de R$ 849,14 (oitocentos e quarenta e nove reais e quatorze centavos); Diferença Incor-poração de Anuênios no valor de R$ 42,50 (quarenta e dois reais e cinquenta centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 29 de janeiro de 2016.

MARIA HELENA DE FERREIRA VIERADIRETORA GERAL

Registre-se e Publique-se.

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

NBP

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

PORTARIA Nº 269/2015

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1515/2015 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis; Lei Municipal nº 5.737, de 22/02/2010; Lei Municipal nº 3.410, de 28/12/1995; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, Concede PENSÃO, a contar de 22 (vinte e dois) de novembro de 2015 (dois mil e quinze), data do óbito, à dependente ZILAK MAZZONI TEIXEIRA, que também se assina como ZILAK MAZZONI DE MELLO, esposa dependente, nascida em 27/04/1951, correspondente a 100% (cem por cento), do provento mensal e integral do ex- servidor público municipal, regime jurídico estatutário extranumerário, Sr. SERGIO EDGAR CASTRO DE MELLO, matrícula F-069, no cargo de “Escriturário - Padrão 7, Classe “D”, regime de horário de 33 horas semanais de trabalho, lotado na Diretoria Financeira, Seção de Contas e Cadastro do DAE - Departamento de Água e Esgotos, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e integrais no valor de R$ 2.118,52 (dois mil cento e dezoito reais e sessenta e um centavos) assim constituído: Vencimento Básico do ex-servidor público municipal, no cargo de “Escriturário - Padrão 7, Classe “D”, considerando o Processo Administrativo 1205.06.2002 no valor de R$ 1.919,82 (um mil novecentos e dezenove reais e oitenta e dois centavos); Diferença Incorporação de Anuênios no valor de R$ 198,70 (cento e noventa e oito reais e setenta centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 29 de dezembro de 2015.

MARIA HELENA DE FERREIRA VIERADIRETORA GERAL

Registre-se e Publique-se.

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

NBP

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

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8 TransMundo

Solução na palma da mão

Os tempos não andam nada fáceis para a indústria brasileira de caminhões. Em 2015, as vendas do setor caíram pela metade em re-lação a 2014. A Ford foi uma das poucas marcas de cami-nhões que mais cresceu no ano passado – embalada pelo bom posicionamento da linha Cargo no segmen-to de caminhões leves, o menos afetado pela crise. A Ford teve em 2015 um ganho de 3,7 pontos percen-tuais de “market share” – de 14,3% para 18%. Consolidou também a liderança no seg-mento de caminhões semi-leves – com o modelo F-350 e 42% de participação – e no segmento de leves, com os modelos Cargo 816, Cargo 1119 e F-4000, com 31% das vendas. Seguindo a tendên-cia global de uso de trans-missões automatizadas no transporte de carga, a Ford resolveu passar a oferecer uma opção de câmbio auto-matizado para seis veículos médios e semipesados da linha Cargo 2017 – antes, esse tipo de transmissão só era oferecido para os pesados e semipesados. Ba-tizada de Torqshift, a nova transmissão automatizada da linha Cargo tem opções de 10 ou 16 marchas. Além de dispensar o pedal da embreagem e dar mais conforto aos motoristas, os caminhões automatizados da Ford incorporam outros recursos, como a opção de trocas manuais e os modos Economia e Performance.

A nova linha é formada pelos modelos Cargo 1723 Torqshift, Cargo 1723 Kolector Torqshift, Cargo 1729R Torqshift, Car-go 2429 Torqshift, Cargo 1729T Torqshift e Cargo 1933T Torqshift, destinados a segmentos distintos. O Cargo 1723 Torqshift é um

Para crescer em tempos de crise, Ford Caminhões lança versões automatizadas Torqshift para a linha Cargo

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

médio com peso bruto total de 16.000 kg e capacidade máxima de tração de 32.000 kg, com motor de 230 cv e transmissão de 10 marchas. Na sua versão Kolector, vem com transmissão reforçada de 10 marchas e peso bru-to total de 23.000 kg com terceiro eixo instalado. Já o médio Cargo 1729R Tor-qshift, com peso bruto total de 16.000 kg, tem motor de 290 cv e transmissão de 10 marchas, com as opções de cabine simples e leito. O semipesado Cargo 2429 Torqshift tem transmissão de 10 marchas, tração 6x2, peso bruto total de 23 tone-ladas e capacidade máxima

de tração de 38.000 kg. Ele chega com dois anos de ga-rantia e custa R$ 220 mil na versão cabine simples e de R$ 228 mil na versão leito. Os dois últimos modelos da linha Cargo Torqshift são os cavalos-mecânicos 1729T e 1933T. O Cargo 1729T Torqshift traz cabine leito, transmissão de 10 veloci-dades e capacidade máxima de tração de 38.000 kg. Já o 1933T vem com suspensão a ar e transmissão automati-zada de 16 marchas. Sua ca-pacidade máxima de tração é de 45.150 kg. Desenvolvida pela Eaton em parceria com a Ford e a Cummins, a nova transmissão automatizada

conta com recursos que, segundo a Ford, otimizam o desempenho, o rendimento e a segurança do caminhão. Entre eles está o piloto au-tomático inteligente, que mantém a velocidade cons-tante em subidas e descidas, e a assistência de partida em rampa, que segura o cami-nhão por até três segundos em rampas com inclinação superior a 3%. Tem também a função “Low” para desci-das, indicador de marcha no painel e dois modos de direção: Performance e Eco-nomia. Ambos contam com escalonamento de marchas que garante alto torque em subidas e inclinações. Ain-

da de acordo com a marca, comparada às transmissões automáticas, a Torqshift tem como vantagens o menor custo de aquisição e reparo, a maior economia de com-bustível e a facilidade de manutenção. “Por fazer as trocas de marcha sempre no regime ideal de rotação, o Cargo Torqshift nivela o desempenho dos moto-ristas. Assim, aumenta a economia de combustível e a vida útil da embrea-gem, reduzindo os custos de manutenção. Ao mesmo tempo, diminui a fadiga do motorista no trânsito urba-no e em viagens longas”, diz Antonio Baltar, gerente ge-

ral de Marketing e Vendas da Ford Caminhões. AFordafirmaque

o lançamento dos modelos como Linha 2017 permite ao cliente aumentar o tempo de permanência do veículo na frota – já que a maioria dos contratos no setor exige veículos com até três anos de uso –, sem contar a sua valorização na hora da re-venda. Com o lançamento dos caminhões Torqshift, a linha Ford 2017 cresce de 26 para 34 modelos. Em abril, a marca apresentará quatro novas versões com transmissão manual: Cargo 1419, Cargo 1519, Cargo 3129 e Cargo 3129 Mixer.