2013 fuga da família real e o primeiro reinado
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PERÍODO JOANINO
1. INTRODUÇÃO:
1.1. A história é resultado de processos históricos e não de ações individuais de pseudo-heróis.
1.2. A diferença entre mito e realidade.
2. O CONTEXTO HISTÓRICO:
2.1. Europa: o Velho Continente fervia com as guerras napoleônicas e as ideias liberais
2.2. Portugal: D.João, príncipe regente; escolha entre a França e a Inglaterra
3. A VINDA DA FAMÍLIA PORTUGUESA PARA O
BRASIL:
3.1. MOTIVOS: Portugal rompeu o bloqueio continental
Invasão das tropas napoleônicas
Fuga para o Brasil, sob escolta da
Inglaterra
Obs: O Tratado de Fontanaible entre Espanha e França
3.2. ABERTURA DOS PORTOS (1808):
o fim do exclusivismo
colonial
comércio com as nações amigas
Fim do pacto colonial -
Econômico
beneficiou diretamente aos
ingleses.
A abertura dos portos era uma
necessidade para a economia
brasileira, e não apenas uma imposição do
governo inglês.
3.3. OS TRATADOS DE 1810
A- Redução das taxas
alfandegárias
B- A invasão de produtos ingleses.
C- Remodelação do Rio de Janeiro.
15% para os ingleses; 16%
para os portugueses; 24% para os
demais)
A- Faculdade de Medicina
B- Jardim Botânico
C- Teatro São João
D- Imprensa Régia
E- Biblioteca Real
3.4- Representou, para alguns
historiadores, o fim do pacto colonial do
ponto de vista político.
3.5- A necessidade de abastecer a Corte no Rio de Janeiro aprofundou o processo de integração econômica entre as diferentes regiões do Brasil.
3.6- Formação de uma elite dirigente; alianças entre brasileiros e portugueses.
4. MOVIMENTOS DE INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO DE D.JOÃO, PRINCÍPE REGENTE:
4.1. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
DE 1817:
4.2. REVOLTA LIBERAL DO
PORTO - 1820
4.1. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817:A.Insatisfação dos nordestinos: impostos para sustentar a Corte;
B. Influências externas: idéias iluministas e a Revolução Francesa (Diretório)
C. ESTOPIM: Atritos entre o governador e os insatisfeitos.
D. Pernambuco formou um governo independente por dez semanas, e contou com o apoio, apesar de ineficiente, do Ceará, Rio Grande do Norte e da Paraíba.
E. Foi decretada a liberdade de imprensa e o governo era composto por membros da elite e das camadas médias urbanas.
F. A duríssima repressão do governo de D. João, vinda a partir do Rio de Janeiro e de Salvador, foi implacável.
4.2. REVOLTA LIBERAL DO PORTO:
A. Movimento burguês liberal:
• acabar com o absolutismo ;
• Estabelecimento de uma monarquia constitucional.
B. Em relação ao Brasil:
•recolonização imediata;
• cancelamento da abertura dos portos;
• o aumento das tarifas alfandegárias;
• cancelamento da elevação do Brasil a Reino Unido.
•Ordenou o retorno imediato de D. João VI e de toda família real para Portugal.
4.3- A independência:
a- As Cortes portuguesas exigiam o retorno imediato de D.Pedro para Portugal;
b- O “Dia do Fico” e o “Cumpra-se”,
c- A elite do Centro-Sul do Brasil se aliou a D.Pedro.
O GRITO DO IPIRANGA – PEDRO AMÉRICO - 1888
Jean Baptiste Debret - 1834
PRIMEIRO REINADO1822-1831
1. A construção do Estado Nacional e da brasilidade:1.1- O que significa ser brasileiro?
1.2- Lutas de independência e o mito da “tranqüila” transição: Bahia, Maranhão, Grão-Pará e Piauí; Resistência portuguesa.
1.3- Assembléia Nacional Constituinte: deputados eleitos pelo voto censitário.
1.4- A independência foi resultado de uma aliança política entre os
grandes latifundiários brasileiros e D.Pedro I, que buscavam:
A- a manutenção da liberdade econômica; pós-Tratados de 1810
b- a autonomia política, que nos livraria
definitivamente do domínio português;
C- não queriam nenhuma alteração no quadro
social brasileiro,
1.5- O reconhecimento da independência: EUA, Inglaterra, Portugal e as nações sul-americanas.
2- A Constituição de 1824:
2.1) A “constituição da mandioca”: projeto constitucional de 1823 previa o controle dos poderes do imperador pelos deputados e senadores.
2.2) Foi elaborada por um Conselho de Estado e foi outorgada pelo imperador D.Pedro I(imposta).
2.3) Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
2.4) Voto censitário e indireto. Obs.: até 1882 analfabetos votavam em decorrência do silêncio da lei.
2.5) Unitarismo x Federalismo
2.6) Padroado e Beneplácito: subordinação da Igreja ao Estado.
2.7) Senado Vitalício
2.8) Monarquia constitucional hereditária.
3- Oposição a D.Pedro I:3.1) Províncias longe do Sudeste, ou seja, no Norte (Nordeste) e Sul.
3.2) Confederação do Equador 1824: PE;CE;PB;RN
A)Motivação: insatisfação das províncias do Nordeste com o unitarismo e o autoritarismo de D.Pedro I.
B) um projeto liberal e republicano, porém a democracia não agradava a todos.
D) repressão violenta do governo imperial.
C) a importância da imprensa: O Tamoio (irmãos Andrada), Sentinela da Liberdade (Cipriano Barata) Tífis Pernambucano (Frei Caneca)
4- A economia:
4.1) Vários empréstimos foram feitos à Inglaterra.
4.2) Renovação dos Tratados de 1810, em 1827.
4.3) Os altos impostos enfraqueciam a economia do norte (nordeste)
4.4) Inflação / emissão de moedas com valor reduzido.
4.5) A crise do produtos tradicionais: açúcar, algodão, couro, cacau e fumo.
5- A queda de D.Pedro I:
5.1) Autoritarismo, arrogância e violência do imperador.
5.2) Censura à imprensa.
5.3) Crise econômica e a falência do Banco do Brasil (1829) 5.4) A guerra da Cisplatina:a- Guerra de independência do Uruguai;b- A questão da livre navegação do rio da Prata.c- Os interesses ingleses.d- Os mercenários estrangeiros e o recrutamento forçado no Brasil.
5.5)Aproximação com os portugueses:
• Aliança com o partido português: nomeação e privilégios.
• A sucessão do trono português
5.6) Assassinato do jornalista Líbero Badaró
5.7) A insatisfação dos militares: soldados (pobres das cidades) e oficiais brasileiros (forte presença lusa)
5.8) Noite das Garrafadas: “pés de chumbo” vs. Cabras
5.9) Abdicação do trono, em 7 de abril de 1831.
5.10) D.Pedro, rei de Portugal.