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Profº Daniel J. Machado, [email protected]
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IFRS – Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade ─ Online
Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Módulo I – de métodos, análise e tomada de decisão
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IFRS - NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - Online
90h
Métodos, análise e
tomada de decisão
90h
Aspectos patrimoniais
90h Resultados, tributação e
PMEs
90h
Conceitos, demonstrações
e coligadas
MÓDULO IMÓDULO IV
MÓDULO IIMÓDULO III
TCC Opcional
Módulo IFRS - NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - Online HORAS DiasI MÓDULO DE MÉTODOS, ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO 90 181 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 6
2 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 6
II MÓDULO ASPECTOS DE RESULTADOS, TRIBUTAÇÃO E PMES 90 184 Aspectos do Resultado: Reconhecimento de Receitas 30 6
5 Informações por Segmento 30 6
6 Tributos sobre o Lucro e Contabilidade de Pequenas e Médias Empresas 30 6
3 Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão 30 6
III MÓDULO DE ASPECTOS PATRIMONIAIS 90 187 Contabilidade de Passivos e Arrendamento Mercantil 30 6
8 Contabilidade de Ativos não financeiros 30 6
9 Cálculos e Contabilização de Instrumentos Financeiros 30 6
IV MÓDULO DE CONCEITOS, DEMONSTRAÇÕES E COLIGADAS 90 1810 Estrutura Conceitual, Divergências e Convergências entre IFRS, BR/US GAAP 30 6
11 Demonstrações Financeiras: Preparação e Apresentação 30 6
12 Contabilidade de Coligadas e Controladas 30 6
Total 360 72
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Dez Recursos de Aprendizagem (RA)• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina
• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.
RA Recursos de Aprendizagem Formato
1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’
2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo
3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’
4 Power point da aula Arquivo pdf
5 Resolução gravada: caso prático com slides Vídeo 30’ – 45’
6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf
7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’
8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf
9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo
10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa
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Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.• Professor, pesquisador, autor, palestrante,
comentarista, conselheiro, consultor, perito, diretor e coordenador
• Formação• Stricto sensu:
• Doutorado em Finanças pelo Mackenzie (2017).
• Ph.D. in Business Administration by FCU-USA (2004).
• Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP (2002).
• Lato sensu:
• Pós em Gestão de Recursos UNIBERO-SP (2006).
• Pós em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP (1988).
• Graduação:
• Engenharia Civil pela USF (1986).
• Área de pesquisa:
• Finanças e Contabilidade.
• Publicação:
• Autor de livros e artigos científicos.
• Currículo lattes• http://lattes.cnpq.br/1992097638049531
• Docência• Professor Universitário:
• Contratado da PUC-SP (2007–). Convidado nas demais: FECAP-SP (2008–); FIA-SP (2010–); FALEG-SP (2016–); Trevisan-SP (2017–); e IBMEC-SP (2018–).
• Instrutor:
• Cursos in company pela Integração Escola de Negócios (2008–) e IBMEC-SP (2018–).
• Disciplinas:
• Matemática e Administração Financeira; Valuation; Contabilidades Geral, Gerencial, e de Custos; Análise de Balanços; Controladoria Operacional e Estratégica; Mercado de Capitais, Governança Corporativa; Gestão de Riscos e Compliance, de Crédito e de Capital de Giro; Princípios econômicos; Empreendedorismo, Design Thinking e Canvas; Métodos Quantitativos; Metodologia da Pesquisa e Orientação de Monografias.
• Atuação profissional• Diretor de faculdade, Coordenador de cursos MBAs e
especializações lato sensu. Autor de conteúdo, Assistente técnico em perícias, Palestrante e Comentarista Financeiro, Conselheiro e Consultor empresarial.
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Programa• Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula Tópicos Referências
1Estrutura das Demonstrações
Financeiras (CPC 26) MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
2Análise horizontal, vertical e por
ÍndicesMARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
3Análise Avançada do Capital de
GiroMÁLAGA, Flávio K. Análise de demonstrativos financeiros e da performance empresarial. 3.ed. São Paulo: Saint Paul, 2017.
4Análise Financeira Dinâmica e dos
Fluxos de Caixa DA SILVA, José P. Análise financeira das empresas. 13. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
5Rating e a Análise do Risco de
CréditoMÁLAGA, Flávio K. Análise de demonstrativos financeiros e da performance empresarial. 3.ed. São Paulo: Saint Paul, 2017.
6Tópicos Especiais em Análise de
BalançosMACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recurso de Aprendizagem
RA 1Pílulas sobre o tema da aula
VídeoResumo
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RA 1 – Pílulas sobre o tema da aula: Resumo• Olá!
• A disciplina Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão apresenta visão sistêmica das mais variadas análises, seguindo os princípios gerais de orientação do International Financial ReportingStandards ou IFRS
• O objetivo é pensar as análises das demonstrações financeiras sob o ponto de vista da necessidade de cada respectivo steakholder, como administradores, investidores, acionistas, credores, clientes, fornecedores, governo, bancos, seguradoras etc.
• Esta aula trata especificamente da Estrutura das Demonstrações Financeiras segundo o CPC 26
• O RA 1 – Leitura Prévia mostra o emprego, por empresas conhecidas e bem gerencias, dos fluxos de caixa das atividades operacionais de quatro formas diferentes
• A interação entre as demonstrações será explorada no RA 5-6 – Caso Prático
• Por fim, o RA9 – Leitura Complementar trás como o Financial Accounting Standards Board (FASB) dos EUA e o International AccountingStandards Board (IASB) trabalham para fundir os dois conjuntos de normas desde 2002 (USGAAP e IFRS)
• Bons estudos!
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recurso de Aprendizagem
RA 2Leitura prévia
ArtigoFique ligado!
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RA 2 – Leitura Prévia: Fique ligado!• Demonstrações financeiras, fluxo de caixa e impostos
• Mesmo na era da crise financeira que vivemos, US$ 12,6 bilhões são muito dinheiro. Esse foi o montante de fluxo de caixa gerado pelas operações da Hewlett-Packard (HP) em 2011.
• A capacidade de gerar fluxo de caixa é a força vital de uma empresa e a base de seu valor fundamental. Como a HP utilizou esse fluxo de caixa? Investiu para o futuro efetuando aquisições no valor de mais de US$ 10 bilhões.
• Outras empresas também geraram grandes fluxos de caixa de suas operações em 2011, mas usaram o caixa de forma diferente. Por exemplo, o Walgreens gerou mais de US$ 3,6 bilhões com suas operações e usou mais de US$ 1,2 bilhão para investimentos (Capex), grande parte em novas lojas e na compra de centros de saúde no local de trabalho.
• A Procter & Gamble gerou US$ 13,2 bilhões. A P&G efetuou investimentos (Capex) relativamente pequenos e devolveu a maior parte (quase US$ 13 bilhões) aos acionistas na forma de distribuição de dividendos ou por meio de recompra de ações.
• A Apple gerou mais de US$ 37 bilhões, mas efetuou investimentos, aquisições ou distribuições para acionistas relativamente menores. Em vez de distribuir dividendos, colocou aproximadamente US$ 32 bilhões em valores mobiliários de curto prazo, tais como letras do Tesouro.
• Essas quatro empresas bem gerenciadas utilizaram seus fluxos de caixa das atividades operacionais de quatro formas diferentes: a HP efetuou aquisições, o Walgreens investiu em um mix de crescimento interno e externo, a P&G distribuiu o caixa aos acionistas e a Apple economizou para os dias ruins. Que empresa fez a escolha certa? Somente o tempo dirá, mas mantenha essas empresas e suas diferentes estratégias de fluxo de caixa em mente enquanto lê este capítulo.
• A transmissão dos fluxos de caixa que uma empresa espera gerar no futuro determina seu valor fundamental (também chamado de valor intrínseco). Esse valor tem como base o fluxo de caixa que a empresa pode gerar no futuro.
• Mas como um investidor estima os fluxos de caixa futuros e como um administrador decide quais medidas têm maior probabilidade de aumentar os fluxos de caixa?
• O primeiro passo é entender as demonstrações financeiras que as empresas de capital aberto devem fornecer ao público. Portanto, começamos com uma discussão sobre as demonstrações financeiras, incluindo como interpretá-las e utilizá-las.
• Uma vez que o valor depende de fluxos de caixa utilizáveis após impostos, fornecemos uma visão geral do sistema de imposto de renda federal e destacamos a diferença entre lucro contábil e fluxo de caixa.
Fonte: BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017 Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recursos de Aprendizagem
RA 3-4 Teoria com slides
AulaGravada
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Sumário
1. Fundamentos de Contabilidade
2. Estrutura das Demonstrações Financeiras (CPC 26)
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Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão – 30hAula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras (CPC 26)
A1 – Fundamentos de Contabilidade
Programa
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Diretrizes e órgãos reguladores brasileiros
• Princípios fundamentais da contabilidade (PFC)• Determinados pelo CFC através da
Resolução nº 750/93
• O Conselho Federal de Contabilidade (CFC)• Criado no Brasil pelo Decreto-lei
9.295/46, com o intuito de• Orientar, normatizar e fiscalizar o
exercício da profissão contábil, por intermédio (nos estados) dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC)
• Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)• Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05
tem como objetivo• O estudo, o preparo e a emissão de
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações
• Comissão de valores mobiliários (CVM)• Órgão regulamentador que supervisiona
a venda e o registro de títulos no Brasil
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Exigibilidade dos relatórios contábeis no Brasil
Relatórios Contábeis
Obrigatórios, exigidos pela Lei
das SAs.
SAs.
Deverão ser publicados
BP
DRE
DPL
DFC
DVA
Ltdas.
Não precisam ser publicados
BP
DRE
DLPA ou DPL
Não obrigatórios, não exigidos pela
Lei das SAs.SAs. ou Ltdas.
DOAR
Orçamento
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A nova lei das SA's e a Contabilidade Internacional
• Decreto lei nº 2.627/40
• Primeiro modelo de lei das SA's mais próximo dos moldes europeus, dava mais ênfase aos donos da empresa, sem preocupação com a transparência contábil, com a clareza da informação.
• Lei nº 6.404/76
• Modelo de lei das SA's mais próximo do norte-americano, ênfase no acionista e no mercado de capitais do Brasil.
• Lei nº 11.638/07• Ênfase em um modelo internacional de lei
societária, as perspectivas em um mundo globalizado levam a um reposicionamento das práticas e comportamentos tradicionais dos profissionais da contabilidade.• Observa-se uma convergência com os
padrões internacionais de contabilidade, o IFRS – International Financial Reporting Standards e o IAS –International Accounting Standards.
• O art. 177, § 5º da lei 11.638/07 diz que a CVM deverá expedir normas conforme padrões internacionais de contabilidade.
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IFRS e seus reflexos na análise das demonstrações contábeis
• Leis 11.638/07 e 11.941/09• Início das mudanças da contabilidade
brasileira rumo aos padrões emitidos pelo IASB: o IFRS
• Dois conjuntos de normas emitidas pelo IASB e pelo CPC:• IFRS plenas; e
• Relativas a PMEs
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Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão – 30hAula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras (CPC 26)
A1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras (CPC 26)
Programa
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Demonstrações Financeiras
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Aplicações de
Recursos
CT
PL
CP
DFC
Saldo inicial
(+) Superávit
(−Déficit
(=) Saldo final
InvestidoresSócios ou Acionistas
Capital de terceirosFontes externas
de financiamento
DRE
Receita
(−) Custos
(−) Despesas
(=) LL
DPLA ou DPL
Saldo
(+) LL
(−) Dividendos
(=) Lucro retido
Caixa
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Balanço Patrimonial e DRE
• Balanço Patrimonial (BP)• É a principal demonstração contábil
• Reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado• É como se fosse tirado uma foto da
empresa e se visse de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)• Indica o resultado, lucro ou prejuízo, do
exercício do ano ou período contábil
• Demonstra se as aplicações em ativo trouxeram ou não retorno para a empresa
• Evidencia o cotejamento das receitas com as despesas incorridas em determinado exercício social
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Balanço Patrimonial e DRE
PL
Capital inicial
Reservas
Lucros retidos
PCDPgCPgTPg
PASSIVO
PñCELP
P + PL
Vendas (V)
(-) CBSP
(=) LB
(-) DO
(=) LAJIR
(-) J (DF)
(=) LAIR
(-) IR
(=) LL (RLOC)
(+/-) ROD
(=) LLC
ACCaixaDR
Estoques
AñCRLP
InvestimentoImobilizadoIntangível
ATIVO
AT
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Balanço Patrimonial e DRE
PL
Capital inicial
Reservas
Lucros retidos
PCDPgCPgTPg
PASSIVO
PñCELP
CCL
ACCaixaDR
Estoques
AñCRLP
InvestimentoImobilizadoIntangível
ATIVO
AT P + PL
Vendas (V)
(-) CBSP
(=) LB
(-) DO
(=) LAJIR
(-) J (DF)
(=) LAIR
(-) IR
(=) LL (RLOC)
(+/-) ROD
(=) LLC
CT
CPrLP
CP
Dividendos
AO
AF
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Balanço Patrimonial (BP)
Balanço PatrimonialAtivo 31/12/x1 31/12/x0 Passivo 31/12/x1 31/12/x0
1.01 Ativo Circulante 2.01 Passivo Circulante
1.01.01 Caixa 2.01.01 Obrigações sociais e trabalhistas
1.01.02 Aplicações financeiras 2.01.02 Fornecedores
1.01.03 Contas a receber 2.01.03 Empréstimos e financiamentos
1.01.04 Estoques 2.02 Passivo não Circulante
1.02 Ativo não Circulante 2.02.01 Empréstimos e financiamentos
1.02.01 Realizável a longo prazo 2.03 Patrimônio líquido
1.02.02 Investimentos 2.03.01 Capital social realizado
1.02.03 Imobilizado 2.03.02 Reservas de capital
1.02.04 Intangível 2.03.04 Reservas de lucro
1. Ativo Total 2. Passivo Total
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Demonstração de Resultados do Exercício (DRE )
Demonstração de Resultados do Exercício 31/12/x1 31/12/x0
3.01 RV – Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
(–) 3.02 CBV – Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
(=) 3.03 LB – Resultado Bruto
(–) 3.04 DO – Despesas/Receitas Operacionais
(–) 3.04.01 Despesas com Vendas
(–) 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas
(–) 3.04.03 Despesas com Depreciações
(=) 3.05 LAJIR – Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
(+) 3.06 J – Resultado Financeiro
(=) 3.07 LAIR – Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
(–) 3.08 IR – Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
(=) 3.09 RLOC – Resultado Líquido das Operações Continuadas
(+) 3.10 RLOD – Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
(=) 3.11 LL – Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
(=) 3.99 LPA – Lucro por Ação (Reais / Ação)
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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Demonstração de Resultado Abrangente (DRA)
• DRA• Essa demonstração abriga todas as
mutações do Patrimônio Líquido que não sejam transações de capital com os sócios e que não componham o resultado.
• Pode conter• Variações a mercado dos instrumentos
financeiros disponíveis para a venda;
• Ajustes de conversão de balanços de outra moeda;
• Reavaliação de ativos, quando permitida etc.
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Demonstração de Resultado Abrangente (DRA)
Demonstração de Resustado Abrangente 31/12/x1 31/12/x0
(=) 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período(+) 4.0 2 Outros Resultados Abrangentes
4.02.01 Ganhos (perdas) atuariais - plano de pensão e saúde
4.02.02 IR e CSLL diferidos s/ perdas (ganhos) atuariais com planos de benefícios definidos
4.02.03 Ajustes acumulados de conversão
4.02.04 Resultados não realizados em títulos disponíveis para a venda reconhecidos no PL
(–) 4.02.05 Resultados ñ realizados em títulos disponíveis para a venda transferidos p/ o resultado
4.02.06 IR e CSLL diferidos s/ títulos disponíveis para a venda
4.02.07 Resultados não realizados com hedge de fluxo de caixa Reconhecidos no PL
(–) 4.02.08 Resultados não realizados com hedge de fluxo de caixa transferidos para o resultado
4.02.09 IR e CSLL diferidos s/ Resultados não realizados com hedge de fluxo de caixa
4.02.10 Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes em Investidas
(=) 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período(+) 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
(–) 4.03.02 Atribuído a Sócios Não ControladoresProf. Daniel J. Machado, Ph.D.
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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
• DLPA• A Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) deverá ser apresentada pelas empresas em conjunto com as outras Demonstrações Financeiras
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração dos Fluxos de Caixa; e
• Demonstração do Resultado do Exercício.
• Lucros acumulados• Significam lucros retidos remanescentes:
não distribuídos para os proprietários e sem um destino certo (em suspenso), isto é, não canalizados para reservas, aumento de capital etc.
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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 31/12/x0 21/12/x1
Saldo no início do período
Reservas para contingências
Reservas de lucros a realizar
(+) Lucro líquido do exercício
(=) Saldo disponível
Proposta da administração para destinação do lucro
(–) Reservas ...
(–) Reservas ...
(–) Dividendos a distribuir
(=) Saldo no final do período
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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
BP – 31/12/20x2
PASSIVO E PL
20x1 20x2
PL
Capital
Lucro Acum 200 500
DRE – 20x2
(+) Receita
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(-) Despesa
(-) Impostos
(=) Lucro Líquido 700
BP – 31/12/20x1
PASSIVO E PL
20x0 20x1
PL
Capital
Lucro Acum 200
DLPAc
(+) Saldo 20x1 200
(+) LL – 20x1 700
(=) Lucro dispon 900
(-) Dividendos (400)
(=) Saldo 20x2 500
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DMPL e DFC
• A Demonstração do Patrimônio Líquido (DPL) • É facultativa (exceto para as Cias.
Abertas)
• No entanto, a apresentação da DPL desobriga a publicação da DLPA, uma vez que está contida naquela
• Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)• Fornece um resultado dos fluxos de caixa
da empresa relativo as atividades operacionais, de investimento e de financiamento e reconcilia-os com as variações em seu caixa e títulos negociáveis, durante o período em questão
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Demonstração do Patrimônio Líquido (DPL)
Demonstração do Patrimônio Líquido
MOVI-MENTAÇÕES
CAPITAL REALI-ZADO
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE LUCROLUCROS ACUMU-LADOS
TOTALÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES
DOAÇÕES E
SUBVEN-ÇÕES
LEGALESTA-
TUTÁRIA
PARA CONTIN-GÊNCIAS
ORÇA-MEN-TÁRIA
LUCROS A REALIZAR
SALDOS EM 31/12/X0 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
AUMENTO DE CAPITAL – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
SALDOS EM 31/12/X1 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
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Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)Conta Demonstração dos Fluxos de Caixa 31/12/x1 31/12/x0
6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais6.01.01 Lucro Líquido do Exercício6.01.02 Depreciação e Amortização6.01.03 Contas a Receber6.01.04 Estoques6.01.05 Fornecedores6.01.06 Impostos, Taxas e Contribuições6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento6.02.01 Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários6.02.02 Dividendos Recebidos6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento6.03.01 Gastos com Emissão de ações6.03.02 Amortizações de Principal6.03.03 Amortizações de Juros6.03.04 Dividendos Pagos a Acionistas6.04 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes6.04.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes6.04.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recursos de Aprendizagem
RA 5-6 Caso prático com slides
CasoResolução gravada
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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada
• Analisando os Fluxos de Caixa da Cline Custon Bicycles• Darin Cline, ex-ciclista profissional de competição
reconhecido internacionalmente, possui e administra a Cline Custom Bicycles uma empresa que fabrica e comercializa bicicletas sob encomenda para lojas por todos os Estados Unidos.
• Darin acabou de receber a demonstração do resultado, o balanço patrimonial e a demonstração dos lucros retidos de sua empresa, para 2019, apresentados a seguir, juntamente com o balanço patrimonial da empresa do ano de 2013.
• Apesar de estar muito contente por ter alcançado o lucro recorde de $106.000 em 2019, Darin está preocupado com os fluxos de caixa da empresa, especialmente porque ele vem encontrando dificuldades cada vez maiores para pagar as faturas da empresa em dia.
• Para obter uma visão dos problemas de fluxo de caixa da empresa, Darin está planejando ter sua demonstração dos fluxos de caixa para 2019, preparada e avaliada.
• Pede-se:a. Use os dados financeiros fornecidos
para preparar a demonstração dos fluxos de caixa da Cline CustomBicycles para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2019.
b. Avalie a demonstração preparada em a. à luz das dificuldades atuais de Cline.
c. Com base em sua avaliação em b., que recomendações você poderia oferecer a Darin Cline?
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Balanço patrimonial (x $1.000) Cline Custon Bicycles Demonstração do Resultado (x $1.000)Cline Custon Bicycles para o ano encerrado em
31 de dezembro de 2019Ativo 2019 2018 Passivo 2019 2018
Duplicatas a pagar 390 320 Receita de Vendas 2.200Caixa 30 50 Títulos a pagar 110 90 (–) Custo de Produtos Vendidos 1.420Títulos negociáveis 10 20 Contas a pagar 20 20 (=) Lucro Bruto 780Duplicatas a receber 320 350 Passivo Circulante 520 430 (–) Despesas OperacionaisEstoques 460 320 Exigível a longo prazo 320 350 Despesas com Vendas 300
Ativo Circulante 820 740 Total do Passivo 840 780 Despesas gerais e Administrativas 270Patrimônio Líquido Despesas de Depreciação 30
Ativo ñ circulante bruto 560 520 Ações ordinárias Despesas Operacionais totais 600(-)Depreciação acumulada 180 150 (500.000 ações a $0,20) 100 100 (=) Lucro operacional 180
Ativo ñ circulante líquido 380 370 Ágio venda de ações 150 150 (–) Despesas Financeiras 29Lucros retidos 110 80 (=) Lucro líquido antes do IR 151
Total PL 360 330 (–) Imposto de Renda (30%) 45Total do Ativo 1.200 1.110 Total Passivo + PL 1.200 1.110 (=) Lucro Líquido depois do IR $106
Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados Cline Custon Bicycles para o ano encerrado em
31 de dezembro de 2019 (x $1.000)Saldo dos lucros retidos (01/01/19) 80 (+) Lucro líquido depois do IR (19) 106 (-) Dividendos em dinheiro às ações (19) (76)(=) Saldo dos lucros retidos (31/12/19) $110
Origens (Fontes) e Aplicações (Usos) de CaixaOrigens (Fontes) Aplicações (Usos)
Diminuição de qualquer ativo Aumento em qualquer ativoAumento em qualquer passivo Diminuição em qualquer passivoLucro líquido após o IR Prejuízo líquidoDepreciação Dividendos pagosVenda de ações Recompra ou resgate de ações
RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada
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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada a. Use os dados
financeiros fornecidos para preparar a demonstração dos fluxos de caixa da Cline CustomBicycles para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2019
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Determinação das fontes e usos da Cline
Contas 19 18 19-18 Fonte Uso
Ati
vo
Caixa 30 50 (20) 20
TN 10 20 (10) 10
DR 320 350 (30) 30
Est. 460 320 140 140
AñCB 560 520 40 40
Depr (180) (150) (30) 30
Pa
ssiv
o
DP 390 320 70 70
TP 110 90 20 20
CP 20 20 0
ELP 320 350 (30) 30
PL
AO 100 100 0
Ágio 150 150 0
LR 110 80 30 30
Total 210 210
DFC da Cline – Modelo Indireto
Lucro líquido 106
Depreciação 30
Duplicatas a receber 30
Estoques (140)
Duplicatas a pagar 70
FC das Operações 96
Ativo Permanente bruto (40)
FC dos Investimentos (40)
Títulos a pagar 20
ELP (30)
Dividendos pagos (76)
FC dos Financiamentos (86)
Resultado líquido Caixa + TN (30)
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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada
b. Avalie a demonstração preparada em a. à luz das dificuldades atuais de Cline1. Estoque demasiadamente elevado
2. Investimento no imobilizado natural, provavelmente necessário
3. Dividendo excessivo
4. Substituição da dívida de longo prazopara curto prazo
c. Com base em sua avaliação em b., que recomendações você poderia oferecer a Darin Cline?1. Diminuir o investimento em estoques
em $ 30.000; ou
2. Investimento no imobilizado aceitável,empresa nova em crescimento
3. Diminuir os dividendos em $30.000, para $40.000
4. Economicamente pode ser interessantetrocar a dívida de longo prazo para curto prazo (juros menores), porém afeta o caixa
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recurso de Aprendizagem
RA 7 Pod cast no formato
entrevista
EntrevistaSaiba mais!
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RA 7 – Pod cast no formato entrevista: Saiba mais!
• Entrevistador• Existe diferença
entre o fluxo de caixa liquido e o lucro líquido?
• Professor• Mesmo que uma empresa divulgue um grande lucro liquido
durante o ano, o montante de caixa reportado no balanço patrimonial do final do ano pode ser igual ou até menor do que o saldo de caixa do inicio do ano.
• A razão é que a empresa pode usar seu lucro liquido de diversas formas, e não só mantê-lo como disponível no banco.
• Por exemplo, a empresa pode usar seu lucro liquido para pagar dividendos, aumentar estoques, financiar contas a receber, investir em ativos fixos, reduzir dividas ou recomprar ações ordinárias.
• Na verdade, muitos fatores afetam a posição de caixa de uma empresa reportada em seu balanço patrimonial.
• A demonstração de fluxos de caixa separa as atividades de uma empresa em Três categorias — operação, investimento e financiamento —, e resume o saldo de caixa resultante.
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recurso de Aprendizagem
RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais
recorrentes e respostas
FAQTire suas dúvidas!
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RA 8 – FAQ 3-10 perguntas mais recorrentes e respostas: Tire suas dúvidas!
1. Quais são As quatro demonstrações básicas contidas no relatório anual?
2. O que mostra o balanço patrimonial?
3. O que informa a demonstração de resultados?
4. O que apresenta a demonstração do patrimônio líquido?
5. O que apresenta a demonstração dos fluxos de caixa?
1. São balanço patrimonial, demonstração de resultados, demonstração do patrimônio liquido e demonstração dos fluxos de caixa.
2. O balanço patrimonial mostra ativos no lado esquerdo e, no lado direito, passivos e patrimônio liquido, ou obrigações de pagamento contra ativos. O balanço patrimonial pode ser considerado uma imagem instantânea da posição financeira da empresa em um momento especifico.
3. A demonstração do resultado informa os resultados das operações durante um período e apresenta lucro por acabo como “resultado final”.
4. A demonstração do patrimônio liquido apresenta a variação nos lucros retidos entre as datas do balanço patrimonial. Os lucros retidos representam uma obrigação de pagamento contra ativos, não ativos propriamente ditos.
5. A demonstração dos fluxos de caixa apresenta o efeito de atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos sobre os fluxos de caixa durante um período contábil.
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Análise das Demonstrações
Financeiras para Tomada de Decisão – 30h
Aula 1 – Estrutura das Demonstrações Financeiras
(CPC 26)
Recurso de Aprendizagem
RA 9Leitura Complementar
ArtigoFechando tudo!
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RA 9 – Leitura Complementar – Fechando tudo!• Atendendo ao GAAP• Enquanto empresas norte-americanas aderem à
“princípios contábeis” (generally accepted accounting principles ou GAAP) na preparação de demonstrações financeiras, a maioria dos outros países desenvolvidos usa o “International Financial Reporting Standards” ou IFRS. O sistema GAAP dos EUA é baseado em regras, com milhares de instruções ou “orientações” de como transações individuais devem ser reportadas em demonstrações financeiras. O IFRS, por outro lado, é um sistema baseado em princípios nos quais instruções detalhadas são substituídas por princípios gerais de orientação.
• Por exemplo, enquanto o GAAP fornece regras extensas e detalhadas sobre quando reconhecer receita de qualquer atividade concebível, o IFRS fornece apenas quatro categorias de receita e dois princípios gerais para timing recognition. Isso significa que até mesmo a medida de contabilidade mais básica, a receita, é diferente sob os dois padrões – Receita Total, ou Vendas, sob a GAAP não será igual à Receita Total sob o IFRS.
• Assim, demonstrações financeiras preparadas sob a GAAP não podem ser comparadas diretamente as demonstrações financeiras do IFRS, tornando complicada uma análise financeira comparativa entre os EUA e empresas internacionais.
• Talvez mais problemático seja o fato de que os princípios do IFRS permitem mais discrição da empresa em registrar transações. Isso significa que duas empresas diferentes podem tratar uma transação idêntica de modo diferente quando usam o IFRS, o que torna a comparação entre as empresas mais difícil.
• O Financial Accounting Standards Board (FASB) dos EUA e o International Accounting Standards Board (IASB) trabalham para fundir os dois conjuntos de normas desde 2002. Se o cronograma atual continuar o mesmo, as normas conjuntas estarão prontas até o fim de 2013, possivelmente sendo adotadas por empresas norte-americanas em 2015.
• O que isso significa para você? Haverá́ uma demonstração de resultado, um balanço patrimonial e um equivalente à demonstração de fluxo de caixa. As medidas de itens individuais podem mudar um pouco, e os detalhes técnicos sobre como registrar transações individuais com certeza mudará.
• Sistemas de contabilidade serão reprogramados, textos contábeis serão reescritos e CPAs serão reciclados. O resultado, porém, será uma capacidade maior de comparar as demonstrações financeiras dos EUA com as demonstrações financeiras de em- presas internacionais.
• Para acompanhar o desenvolvimento da convergências entre IFRS e GAAP, visite os websites da IASB, em www.iasb.org, e da FASB, em <www.fasb.org>.
Fonte: BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017 Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.
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Referências• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
• BREALEY, Richard. A., MYERS, Stewart. C., ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.
• BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
• DAMODARAN, Aswath. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2007.
• GITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010.
• KASSAI, José R. Retorno de investimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• MACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.
• MÁLAGA, Flávio K. Análise de demonstrativos financeiros e da performance empresarial. 3.ed. São Paulo: Saint Paul, 2017.
• MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
• MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.
• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica. São Paulo: Cengage, 2017.
• DA SILVA, José P. Análise financeira das empresas. 13. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
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