2-d~ numoerto de campos...coleriio de monograjias - n.o 209 humberto de campos maranhao u aspectos...

16
numoerto de Campos Maranhao Edi{7w comemorativa do 1. o centendrio IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA

Upload: others

Post on 02-Mar-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

2-D~

numoerto de Campos Maranhao

Edi{7w comemorativa

do 1. o centendrio

IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA

Page 2: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Coleriio de Monograjias - N.o 209

Humberto de Campos Maranhao

u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m.

,::, POPULACAO - 12 517 habitantes (estima­tiva do· Departamento Estadual de Esta­tistica para 1959).

u ATIVIDADES PRINCIPAlS - Produr,;ao de pescado; sal e cultura da mandioca.

'" ASPECTOS URBANOS (sede) - 43 ligar,;6es ezetricas, 2 pens6es.

-:z ASSISTENCIA MEDICA (sede) - Posta de Saude do Departamento Nacional de En­demias Rurais.

t: ASPECTOS CULTURAIS - 38 unidades es­colares de ensino primario fundamental comum.

u OR9AMENTO MUNICIPAL PARA 1958 -(milhares de cruzeiros) - receita total: 770; receita tributaria: 111; despesa: 770.

r? REPRESENTA9AO POLiTICA - 9 vereado­res em exercicio.

Texto de Celia Cortes Figueiredo Murta, da Diretoria de Documentagao e Divulga<;;ao do c. N. E. Desenho da cap a de Q. Campa­fiorito.

Page 3: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

ASPECTOS HIST6RICOS

E M 1612, fazendo parte da expedigao fran­cesa que veio para colonizar o Maranhao,

aportou em Upaon-Mirim (Ilha Pequena, ho­je Santana) a caravela denominada "Santa­na", enquanto aguardava o resultado das ne­gociag6es levadas a efeito em Upaon-Agu-Ilha Grande, atualmente cidade de Sao Luis. :Esse epis6dio nao resultou, contudo, no devassa­mento do territ6rio.

Somente por volta de 1817, Jose Carlos Frazao, vindo do Mearim no prop6sito de fa­zer comercio com OS Tapuios OU a procura de Iugar apropriado para a lavoura, foi ter ca­sualmente a uma aldeia de indios e conseguiu lograr a confianga do chefe. Ali fixou resi­dencia, por saber da existencia de terrenos pr6ximos, apropriados para plantagao, local que o.s indigenas denominaram Miritiba, em virtude de grande quantidade de miri ou mi­rim existente. Apesar da regiao ser apenas urn matagal cortado por extensos leng6is de areia, irrigava o solo o rio Feria ou Prea -tambem apelido da tribo indigena. Com seus escravos construiu urn predio com dais pa­vimentos para sua moradia, que ficou conhe­cido como "Casa-Grande". Foi ai que teve inicio a cidade de Humberto de Campos.

Com o desenvolvimento do Iugarejo, que ainda conservava o primitivo nome dado pe­los indigenas, Frazao requereu e obteve, por carta de sesmaria datada de 12 de margo de 1819, "duas leguas de serra de comprido e uma de largo para a parte do poente em qual­quer das testadas ou fund-os do sobredito Abren" . ..

Em 8 de maio de 1835, por lei n .o 13, Mi­ritiba foi elevada a categoria de distrito.

Alguns anos depois, teve papel importan­te na hist6ria do Maranhao. Na guerra do.s balaios, em 1840, foi Miritiba t·omada pelos rebeldes, em luta com as f6rgas legais, sob o comando de Lima e Silva. Foi entao ata­cada e ocupada pelos Imperiais Marinheiros.

Em Miritiba teve inicio a monarquia do negro Cosme, velho escra vo que fugira para as mata.s circunvizinhas, formando uma cor­te de 2 000 negros foragidos. Tendo saqueado uma igreja, Cosme apossou-se das paramen­tas sacerdotais e com elas se apresentava num andor carregado por mulheres da sua raga. Em janeiro de 1841, se entregaram a Lima e Silva 700 rebeldes de Raim undo Gomes.

HUMBERTO DE C.~MPOS - 3

Page 4: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Escola rural

A 30 de julho de 1859, pela lei n.0 543, foi elevado a Municipio com a denominac;ao de Vila de Miritiba de Sao Jose do Feria . A instalac;ao deu-se a 3 de maio de 1860.

Pelo decreta-lei estadual n .o 743, de 13 de dezembro de 1834, tomou o nome de Hum­berto de Campos, em homenagem ao grande escritor maranhense, filho dessa localidade.

De ac6rdo com a divisao vigente em 31-I-1959, o Municipio e constituido apenas do distri to sede.

Divisao J udiciar:ia

HUMBERTO de Campos e Comarca de 1.a En­trancia, tendo como Termo o Municipio

de Primeira Cruz . Constituem o Poder Judi­ciario 1 Julz , 1 Promotor, 2 Cart6rios (de 1.0

e 2.o Oficios) . Ha ainda nos povoados Cedro e Santa Cla­

ra 1 Escrivao e 1 Juiz do Registro Civil .

LOCALIZA(>lO DO MUNICiPIO

0 MUNiciPio esta localizado na zona fisio­grafica d·o Iitoral nordeste. A sede mu­

nicipal dista em linha reta, 93 km da Capi­tal estadual, apresentando as seguintes coor­denadas geograficas: 2° 35' 46" de latitude sul e 43° 27' 35" de longitude W. Gr.

ASPECTOS FiSICOS

QUASE todo 0 terreno do Municipio e are­nos-a, com pequenas eleva<;6es originadas

pelas dun as.

HUMBERTO DE CAMPOS - 4

Page 5: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Como na totalidade dos Municipios ma­ranhenses, apenas duas estag6es sao observa­das: in verne e verao. Os meses mais chuvo­sos sao fevereiro, margo e abril, e os mais quentes, outubro e novembro .

0 principal acidente geografico e 0 rio Peria, que nasce em Morros, no Iugar deno­minado Mapari . Depois de banhar a cidade de Humberto de Campos, lanc;a-se no Atlan­tico, na barra do Veado. Ate a localidade de Santa Rosa e navegavel apenas por chatas movidas a vara. Depois de passar por Ma­cena e Peria, pode ser percorrido por embar­cag6es maio res .

Existem ainda os rios Mapari, Axui e Ri­beira , todos navegaveis apenas por pequena.s embarca({oes .

Na parte norte sao encontradas as ilhas Carrapatal, Gato, Gap6, Grande, Macacueira, Mucunanciba, Rosario , Santana e outras me­nores.

ASPRCTOS DEMOGRAFTCOS

A PoPULAg.i\o de Humberto de Campos atin­giu, em 1.0 de julho de 1950, por oca­

S' ao do ultimo Recenseamento, 10 144 habi­tantes (5 181 homens e 4 963 mulheres).

0 Departamento Estadual de Estatistica ~.stimou a populac;ao , para 31 de dezembro de 1959 em 12 517 habitantes.

Assim se distribui a populac;ao segundo a cor: 83 % de pardos 14% de brancos e 3% de pretos , contrapon­do-se as quotas esta­duais de 50 % , 34 % e 16%, respectivamente.

Quan to a religiao, predomina a cat61ica romana, com 99% .

A popula({ao do Mu­nicipio e constituida quase que totalmente 99,9%.

OUADRO RURAL ~ 88 %

QUAORO URBANO ~ 9 %

OUAORO SU8UR8ANO - 3 "I

de brasileiros natos:

Na cidade (quadros urbano e suburbano do distrito-sede), estao 12 % da populagao.

No quadro rural concentram-se 88 % da populac;ao. Em todo o Estado do Maranhao, 83% d a populagao encnntra-se no quadro ru­ral.

HUMEERTO DE CAMPOS - 5

Page 6: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

PRINCIPAlS ATIVIDADES ECON6111/CAS

C oNSIDERANDO - SE o total dos habitantes de 10 anos e mais pres entes no Municipio

e, dentre estes, os que exercem atividades eco­n6mica.s . pode-se estimar a quota de pessoas que dedicam suas atividades aos ramos "agri­cultura, pecuaria e silvicultura" e "industr~as extrativas", em 49 % e 33 %, respectivamente (percentagens calculadas sabre 0 referido to­tal, exclusive os habitantes inativos, os que exercem atividades domest!cas nao remunera­das os escolares discentes, pessoas cuja.s ati­vidades foram mal definidas, ou nao decla­radas e aquele.s que nao puderam ser inclui­dos em algum ramo) .

Agricultura, peczuiria e silvicultura

C o NSTITUI o ramo "agricultura, pecuaria e silvicultura" o que congrega maior nt't­

mero de pes.soa.s ativas no Municipio. Os resultados obtidos, no entanto, nao

.sao grandes, nii o s·6 devido ao terreno arena­so. como pela facilidade que a populac.;ao en ·· contra na pesca.

Em 1956, segundo o Servic.;o de Estatistica d<t Produr:"io, as principais culturas agricolas de Humberto de Campos, em ordem de va­lo"· foram a s seguintes :

PROOUTOS AGP.iCOLAS

\tandioca brava Feij:1o Laranja ('i)co. Ja-bab .\hnf.!:l Out.ro-.; I I).

TOTI'.l. .

VALOR OA PRODU<;AO

NUn.eros absolutos

(Cr$ 1 000)

;1qg 217 2::w !S5

7!) 90

I 215

% sabre o total

:n ,D.1 ~o. :l:l JS, D:l 15,3:1 r.,J7 7, .1

100,0:)

(l ; Em " Outro"" <·sttio iw.: lu id<1:-:: ·t rroz com casca, ma1 nona c milho.

Dados mais recentes informam que em 1957 a produc.;a o de mandioca brava atingiu 1 026 milhare.s de cruzeiros .

A populac.;ao pecuaria em 1957 contav::t 8 450 cabec.;as, no valor de 72 milhares de cruzeiros.

HU!V!BERTO DE CAMPOS - 6

Page 7: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Igreja-Ma triz

Prodw:;iio de pescado

A PESCA representa importante atividade econ6mica local, deJa vivendo grande

parte da populac;;ii:o local. E exercida no Ocea­no Atlfmtico e nos rios, regularmente pisco­sos.

Grande parte da produc;;ao e consumida pel a ponulacao local; 0 restante e exportado ::ara Primeira Cruz e Sao Luis . A parte ex­cedente e salgada. A exportac;;ao de peixe se­co a t 'ngiu em 1957 132 toneladas no valor de 1 980 milhares de cruzeiros.

Segundo o Servic;o de Estatistica da Pro­dw;ao , foi a seguinte a prodw;ao de pescado, por especie, em 1957:

ESPECJE Quantidade Va lor (t) (Cr$ 1 000)

Cangatii. !50 t 200 Camurupirn . 150 1 500 B ajU('S (~ li vcr.::os) . . 120 1 zoo Peixc Pt:dra . . 120 ! 200 Cu rihu 100 ROO Tain hal' 90 \1011 Arraia .. .... .)5 .J.j(J Divcrsos .. 150 1 -!2i'

TOTAL 935 8 667

Prodzu;ao do sal

H J.. NO Municipio 47 salinas em produc;;ao, localizadas nas ilhas da orla maritima.

HUMBERTO DE CAMPOS - 7

Page 8: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Em 1957, a produc;ao atingiu 7 321 tone­ladas, no valor de 1897 milhares de cruzei­ros .

Produ~iio industrial

E# PEQUENA a industria . Segundo informa­c;5es da Inspetoria Regional de Esta­

tistica Municipal. em 1957 a produc;ao de fa­rinha de mandioca foi de 682 toneladas, atin­gindo 2 700 milhares de cruzeiros; a de te­Ihas e tijolos de barro foi de 280 milheiros , no valor de 224 milhares de cruzeiros .

lNSTRUl;A.O PUBLICA

C oM base nos dados censitarios de 1950, po­de-se estimar que a percentagem de pes­

soas alfabetizadas seja atualmente superior a

0

ffUMBERTO DE CAMPOS - 8

OCEANO

ATLANT!CO

'

Page 9: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

Prefeitura e Agencia de Estatistica

31%, quota observada naquele ano (calculada sabre 0 total das pessoas presentes de 10 anos e mais).

Ensino

E M 1957, segundo o Servic;o de Estatistica da Educac;ao e Cultura, havia em funcio­

namento 23 unidades escolares do ensino pri­mario fundamental comum. Os corpos docen­te e discente estavam assim discriminados:

ENTIDADE MANTENEDORA

Estado ................. . Mumcipio ... .......... . . Particular . ........ •. ....

TOTAL .......... . .

Unidades

2 11 10

23

Alunos

ProfessOres matriculados no inicio do

a no ------

5 2\6 12 443 10 400

27 1 059

Dados mais recentes, fornecidos pela Ins­petoria Regional de Estatistica Municipal, re­velam que em 1958 havia 38 unidades de ensino fundamental comum, 5 fundamental supletivo e 1 complementar.

FINAN(.AS PrJBLICAS

N o PERiono 1954/58. as financ;as municipaLs apresentaram as seguintes cifras (dados

fornecidos p::lo Conselho Tecnico de Economb

HUMBERTO DE CAMPOS - 9

Page 10: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

e Financ;as e Inspetoria Regional de Estatis­tica Municipal) :

Fl NANt;:AS (Cr$ 1 000)

ANUS Receita ar r ecadada Despesa

Saldo ou

realizada ''deficit"

Total Tributflria do balan1o

----1P54. 1955 . 19a6 . Hl57 195~ (1).

(1) Urc•rnento.

I

5~0 636 ~22 162 770

91 107 ss

114 Ill

651 74 6U2 56 666 + 156

1 019 + ll3 770

As principais contas em que se deC'Omp5e a receita tributaria orgada para 195{! sao as seguintes:

(Cr$ I 000>

Tributaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

Impastos 76

Territorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Predial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Sabre indus trias e profiss6es . . . . . . . . 39 D e licenQa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Jogos e divers6es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Taxas .... ..... .... .... .. .... . .... .. ..... . . 35

Consumo de luz e energia . . . . . . . . . . 12 E statistica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 FiscalizaQao e serviQos di versos . . . . . . 1

Limpeza publica . . . . . . . . . . . . 14

A despesa municipal, em 1958, acha-se as­sim distribuida, segundo os servigos (dados pe­lo Con.selho Tecnico de Economia e Finangas) :

Despesa total

Admlnistra9ao geral ................ . Exa9ao e flscaliza9a0 flnancelra .... . SeguranQa publica e assistencia social EducaQao publica ..... . ............ . . Saude publica ... ...... . . .. .. .. ...... . Fomento Servi9os industrials ...... ... .. . . . . . . . Servi9os de utllidade publica .... .. . Encargos diversos ... . . ... .. . .. . . .. . . .

HUMBERTO DE CAMPOS - 10

(C ri; 1 000) 770

241 23 87

120 9

11 8

192 79

Page 11: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

A arrecadac;ao da receita federal, estadual e municipal apresentou os seguintes dados pa­ra o periodo de 1954/58, segundo a Inspetoria Regional de Estatistica Municipal:

1 95~ . 1955 . 19513 . . 195i 19,)8 ( I ) .

ANOS

( I) O r~a 111 en to.

RE:CEITA ARRECADADA (Cr$ 1 000)

Federal

356 3~~ 39:3 281} ~01

Estadual

I i3 193 29G ·105 50 1 (I)

Municipal

580 636 822

I 162 710

DIVERSOS ASPECTOS DA VIDA MUNICIPAL

A CIDADE de Humberto de Campos, com a alt'tude de 15 metros, e servida de luz

eletrica, com 43 ligac;6es . Conta com 5 ruas e 8 travessas.

0 Municipio pertence ao 7.0 Distrito Sa­nita ria. A oopulacao dis poe de urn p6sto man­tido pelo Departamento Nacional de Endemias Rurais.

Funciona na cidad·e a Agenc!a Postal Tele­grafica , bern assim a Colonia de Pescado­res Z-8.

No setor s·ocial ha a Sociedade Beneficen­te Sao Vicente de Paulo, fund ada em 1953.

Assinale-se a existencia da biblioteca "Dr. Paulo R amos", com 480 volumes , e do Gremio Libera e Recrea tivo D' Artagnan de Carvalho.

Humbert-o de Campos pertence a Par6qu'a de Sao Jose de Feria, subordinada a Arqui­diocese de Sao Luis. Conta com a igreja Ma­triz, a lem de 12 capelas em todo o Municipio.

A popula<;ao tem suas festas de cunho folcl6rico: o bumba-meu-boi, na festa de Sao Joao prolonga-se ate 29 de junho ; o cordao de Sao Gon<;alo, celebrada em qualquer saba­do do a no; e a festa religiosa de maior trJ.­dic;ao - a do D~vino Espirito Santo - reali ­zada g2ralmente no mes de novembro, com as caixeiras , as cantigas folcl6ricas, os romeiros, etc.

Segundo crendice popular, a ilha de Ga­p6 e tida como mal-assombrada . Os muricis

HUMBERTO DE CAMPOS - ll

Page 12: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

la encontrados sao saborosissimos, porem os pescadores nii.o os apanham, por ser a ilha infestada de macacos bravios e cabas.

Inaugurado em 1831, encontra-se em fun­cionamento o farol na ilha de Santana, com foco de 60 metros de altitude.

A cidade foi bergo do escritor Humberto de Campos (1886-1934) . Em sua homenagem, como foi dito atnis, o Municipio tomou o nome atual.

Em funcionamento, uma Agencia de Es­tati.stica, 6rgii.o pertencente ao sistema esta­tistico brasileiro.

HUMBERTO DE CAMPOS - 12

Page 13: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

E ST A publica~ao taz parte da serie de monogratias

municipais organizada pela Diretoria de Documen­

ta~ao e D ivulgacao do Conselho Nacional de Estatis­

tica. A nota introdut6ria, sabre aspectos da evolucao

hist6rica do Municipio, corresponde a uma tentativa

no sentido de sintetizar, com adequada sistematizacao,

elementos esparsos em dife?·entes documentos. Ocorrem

em alguns casos, divergencias de opiniao, comuns em

assuntos dessa natureza, nao sendo raros os equivocos

e erros nas pr6prias tontes de pesquisa. Por isso, o

CNE acolheria com o maior interesse qualquer cola­

boracao, especialmente de historiadores e ge6gratos, a

lim de que se possa divulgar de futuro, sem receio de

controversias, o esciirco hist6rico e geogr{J.fico dos mu­

nicipios brasileiros.

Page 14: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

PUBLJCACOES A VENDA NO CONSELHO

NACIONAL DE ESTATlSTICA

Estatistica Geral e Aplicada - CROXTON e COWDEN 500,00 Enciclopedia dos Municipios Brasileiros - cada

volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400,00 Anwirio Estatistico do Brasil - 1958 . . . . . . . . . . . 250,00 Vocabullirio Brasileiro de Estatistica - MILTON

DA SILVA RODRIGUES ...................... , ... .

Pontos de Estatistica - VIVEIROS DE CASTRO ... . Excrcicios de Estatistica - VIVEIROS DE CASTRO .. Bib l i o gratia Geognifico-Estatistica Brasi-

leira (1936/50) .............................. . Teoria dos Levantamentos por Amostragem -

WILLIAM G. MADOW .. , ... , ... , ............. . Ferrovias do Brasil ............................ . 0 Mundo em Numeros ......................... . Nomenclatura Brasileira de Mercadorias ...... . A fecundidade da mulher no Brasil - GIORGIO

MORTARA ...................... .

Curso Elementar de Estatistica Aplicado it Admi-nistra<;iio - GIORGIO MORTARA .... , , ...... .

Gnificos: Constru<;do e Emprego - ARKIN e COLTON , . ,, .. , .... , , . , ....................... .

Brazil Up-to-Date ............................. . Bresil d'Aujourd'Hui ............................ . Vida e Marte nas Capitals Brasileiras - LINCOLN

DE FREITAS ................................... .

Analise Matematica do Estilo - TULO HOSTiLIO MONTENEGRO ..........................•..... • · ·

Geograjia dOS Pre<;OS - MOACIR MALHEIROS DA SILVA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Divisiio Territorial do Brasil - 1.0 -VII-955 .... Estatistica do Comercio Exterior: volumes tri-

1nestrais, cad3- ...................... .

Brazilian Commodity Nomenclature ............. . Brasil - Censo Demogr<ifico .......... . ........ . Brasil - Censo Agricola .............. . ........ . Brasil - Censo Industrial ..................•.. Formulas Empiricas - T. RuNNING ........... .

PERI6DICOS

Revista Brasileira de Estatistica (assinatura anual) ...................................... .

Redsta Brasileira dos Municipios (assinatura anual) .................. .

Boletim Estatistico (assinatura anual)

150,00 150,00 150,00

130,00

120,00 100,00 100,00 100,00

90,00

80,00

80,00 80,00 80,00

80,00

80,00

80,00 70,00

60,CJ 50,00 50,00 50,00 50,00 40,00

100,00

100,00

100,00

Vendas pela reemb6lso postal ou mediante remessa do numerftrio correspondente, em cheque, vale postal ou com valor declarado, a favor do CoNSELHO NACIONAL DE EsTATisTICA (Av. Franklin Roosevelt, 166 - Rio de Janeiro, DF). Os funcionarios do sistema estatistico, os profess6res e alunos de cursos oficiais de estatistica c os s6cios quites da Sociedade Brasileira de Estatistica tcm dire ito a urn descon t>J de 50%, exceto para o Anuario Estatistico e peri6dicos.

Page 15: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes

IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATtSTICA

Presidente: Jurandyr Pires Ferreira

Secretario-Geral: Hildebrando Martins

COLE~AO DE MONOGRAFIAS

(3.a serie)

201 - Macae. 202 - Itaqui. 203 - AntOnio Prado. 20~

- Cama~ari. 205 - Belo Horizonte. 206 - Itubera. -207 - Minduri. - 208 - Valen~a. - 209 - Humberto de Campos.

/lcab(JU-se de imprimir, no Serviro Grdjico do IBGE, aos trinta dias do mes dr: jzmho de mil novecentos e cinqiienta e nove.

Page 16: 2-D~ numoerto de Campos...Coleriio de Monograjias - N.o 209 Humberto de Campos Maranhao u ASPECTOS FiSICOS Area: 1 507 km' (1950); altitude: 15 m. ,::, POPULACAO - 12 517 habitantes