2. bronquiolite viral aguda (13 jan2015)
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Mônica de Cássia Firmida
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA
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Introdução
Um dos diagnósticos mais comuns nas emergênciasCausa mais comum de internação durante os 12 primeiros meses de vida.Dificuldade de critérios universais para definir a gravidade.Grande disparidade na abordagem.Dificuldade de se obter avaliações sistemáticas da terapêutica
Clin Ped Emerg Med 10:75-81, 2009.
Guideline da AAP, 2014.
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Definição
A bronquiolite viral aguda (BVA) é classicamente definida como o primeiro evento de sibilância associada a um infecção respiratória, geralmente viral, em crianças menores de 2 anos.
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
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Etiologia
Vírus sincicial respiratório (VSR) Metapneumovírus humano Parainfluenza Adenovírus Influenza Rinovírus Mycoplasma pneumoniae
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
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Transmissão
Contato direto (mãos, objetos contaminados) Transmissão por gotículas (menos relevante) Conjuntiva / mucosa nasal Incubação 4-5 dias Replicação viral na nasofaringe Infecção das vias aéreas inferiores
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
1- Veia 2- Brônquio 3 - Fragmento de cartilagem 4- Epitélio ciliado 5- Musculatura lisa
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1. Bronquíolo2. Músculo Liso3. Epitélio cilíndrico simples
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Fisiopatologia
ERS Handbook: Pediatric Respiratory Medicine, 2014.
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Quadro Clínico
Início como resfriado comumPiora em 48-72 horasTaquidispneiaDificuldade alimentarVômitosEF: taquipneia, tiragem, tempo expiratório prolongado, sibilos, crepitaçõesPodem ocorrer: desidratação, apnéia
CASOS MAIS GRAVES Insuficiência respiratória
É comum história de contato com outras pessoas resfriadas.
Devemos identificar fatores de risco pessoais e ambientais
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In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
Mecanismos Fisiopatológicos envolvidos na população de risco
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
Sazonalidade
Figura : Admissão Hospitalar – SUS: Dados internação bronquiolite viral aguda em crianças < 1 ano (DATASUS :2001 – 2004)
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
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Diagnóstico Diferencial
Asma Gripe (pneumonia por Influenza) Pneumonias atípicas (C. trachomatis) Coqueluche Insuficiência cardíaca Tuberculose Fibrose cística Displasia broncopulmonar Malformação congênita
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
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Diagnóstico Clínico-Epidemiológico
Período de sazonalidade Idade inferior a 2 anos Contato comportador de IVAS
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOSPródromo 2-3 dias: IVASEvolução: febre, tosse, taquidispnéia, expiração prolongada, crepitações, vômitos pós tosse, agitação, cianose, apnéia (PMT)
In: Rodrigues e cols. Doenças Respiratórias, Ed. Manole, 2008.
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Exames Complementares
Radiografia de tórax Oximetria de pulso / gasometria arterial Hemograma Dosagem de eletrólitos Aspirado de nasofaringe (ANF) para
identificação viral
Clin Ped Emerg Med 10:75-81,
2009.
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Radiologia
J Pediatr 150:429-433, 2007
HFB, 2015
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Tratamento Domiciliar
Maioria dos casos Suporte
EVITAR TRATAMENTO DOMICILIAR ESPECIALMENTE PARA MENORES DE 2 MESES E PARA CRIANÇAS COM CONDIÇÕES BASAIS DE RISCO!
ORIENTAR SINAIS DE
PIORA
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Tratamento Hospitalar
Desobstrução das vias aéreas Hidratação adequada Cuidados para evitar broncoaspiração Tratar febre, se presente Oxigenioterapia
OXIGÊNIO é a única terapêutica comprovadamente eficaz, além das medidas de suporte!
O2 pode não ser necessário se sat >90 % (Guideline AAP, 2014)
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Recomendações atuais da AAP (Guideline 2014)
Beta 2 agonista: não recomendado mais nem como tentativa. Adrenalina inalatória: em pacientes internados e mais graves? Nebulização com salina hipertônica a 3%: pode ser considerada em pacientes internados)
Corticóide: NÃOFisioterapia respiratória: NÃOAntibióticos NÃO
Guideline AAP: Pediatrics,2014;134:e1474=e1502Link:http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2014/10/21/peds.2014-2742.abstract
A bronquiolite é uma doença dinâmica, que requer repetidas avaliações, minuto-a-minuto, para se avaliar o
potencial de gravidade.
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Prevenção
Diminuir a exposição de crianças de risco Incentivar ambiente saudável Profilaxia passiva com anticorpo monoclonal anti VSR (PALIVIZUMAB), quando indicada HOSPITALAR: cuidados de isolamento respiratório e lavagem das mãos.
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
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Em recém-nascidos hospitalizados com indicação, a primeira dose deve ser dada 48 a 72h antes da alta
15 mg/kg/dose intra-muscular (ampola = 100mg) a cada 30 dias. Início antes do começo da estação 5 doses
Palivizumab
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
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Profilaxia altamente recomendada
PMT de IG < 28 sem (sem DBP,) se <12 meses na sazonalidade Portador de DBP, se <=24 meses na sazonalidade e c/ necessidade de terapêutica para DBP nos últimos 6 meses. Portador de cardiopatia congênita, se <= 24 meses
Profilaxia recomendada
PMT de IG 29 a 32 sem, se < 6 meses na sazonalidade PMT 33 a 35 sem: considerar profilaxia se presença de 2 ou mais fatores de risco
PalivizumabRecomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
FATORES DE RISCOCreche
Irmão em idade escolarPoluição ambiental
Anomalias congênitas das vias aéreas
PMT: prematuridadeIG: idade gestacionalDBP: displasia bronco-pulmonar
FONTE: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=2225&tipo_detalhe=s
PROTOCCOLO DO MS: PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013: HTTP://BVSMS.SAUDE.GOV.BR/BVS/SAUDELEGIS/SAS/2013/PRT0522_13_05_2013.HTML
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Evolução e Complicações
A maioria das crianças melhora em uma semana.Evolução mais lenta em crianças com comorbidadesMortalidade < 1% SIADH AtelectasiaIns. RespiratóriaHiperreatividade pós viralBronquiolite obliterante
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BLITERANTE
J Pediatr (Rio J) 76(3): 185-192, 2000
29/JAN/13
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