1º reinado
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Dom Pedro I (1798-1834)
Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867)
Bandeira do Primeiro Reinado do Brasil.
Símbolo do Primeiro Reinado do Brasil.
Boa noite. Este é o Jornal
Nacional.
Hoje vamos falar sobre o 1º
Reinado. Vamos ver mais com nosso repórter Antonio NunesFalando com o
historiador Ronaldo.
Oi. Você pode nos explicar
melhor sobre o 1º Reinado?
Claro. O primeiro Reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I
governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e
1831, quando de sua abdicação. O primeiro reinado compreende o
período entre 7 de setembro de 1822, data em que D.
Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 7
de abril de 1831, quando abdicou do trono brasileiro.
A Assembléia Constituinte de 1823. No dia 12 de outubro de 1822, no Rio de Janeiro, um
grande número de pessoas recebia D. Pedro, que voltara
de São Paulo. Aplaudia delirantemente o momento da aclamação daquele que, de
príncipe-regente, transformava-se em imperador
constitucional e defensor perpétuo do Brasil. Após a dissolução da Assembléia Constituinte, Dom Pedro I,
justificando seu ato, declarou que convocaria uma outra Assembléia, a qual deverá
trabalhar o projeto da Constituição,que será
duplicadamente mais liberal, do que a extinta Assembléia.
A oposição ao Governo de D. Pedro I, localizada
especialmente na imprensa e na Câmara dos Deputados,
que alimentou a partir da morte de D. João VI, ocorrida no dia 10 de março de 1826. O problema da sucessão ao trono português, entretanto,
já existia, pois D. Pedro era o herdeiro legítimo e, assim, era o imperador do Brasil,
situação que poderia gerar a união de duas Coroas sob o mesmo soberano. Isto não agradava Portugal, que via
nessa possibilidade seu progressivo enfraquecimento.
Para o Brasil, poderia significar prejuízos à sua
emancipação política.
Na madrugada do dia 7 de abril de 1831, não
conseguindo contornar a crise, D. Pedro I
apresentou o ato de abdicação ao trono.
Naquela mesma madrugada deixou o
palácio sem se despedir do filho de cinco anos, seu herdeiro, mas enviando
uma correspondência na qual assinalava que “me
retiro para a Europa, que o Brasil sossegue, o que
Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a bênção de
seu pai, que se retira saudoso e sem mais esperança de o ver”.
E assim encerra o Jornal Nacional Boa Noite