(1999) honneth, axel. teoria cri_tica

26
502 RALPH MILIBAND MARX, K. Capital. London, Penguin Books, New Left Review, 1981, v.3. MARX, K., ENGELS, F. Selected Correspondence. London, Lawrence and Wishart, 1956. - __ . Manifesto of the Communist Party. In, Collected Works. London, Lawrence and Wishart, 1976. v.6. MIUBAND, R Capitalist Democracy in Britain. London, Oxford University Press, 1982. ---' State Power and Class Interests. New Left Review, v.l38, 1983. - __ . State Power and Capitalist Democracy. In, RESNICK, S., WOLFF, R (Org.) Rethinking Marxism. New York Autonomedia, 1985. MIll.S, C. W. The Power Elite. Oxford, Oxford University Press, 1956. WRIGHT, E. O. Classes. London, Verso, 1985. -,,,,,,- TEORIA CRiTICAl Axel Honneth .• Esta fazendo meio seculo que a teoria critica surgiu sob a dire<;iio de urn unico homem e como a obra de urn circulo de intelectuais; mas so quando 0 movimento estudantil se voltou para os escritos do Instituto para a Pesquisa Social (Institut fur Sozialforschung) e que a teoria critica foi reconhecida como urn projeto te6rico unificado. Desde ela tern ocupado a imagina- intelectuab a pesquisa historica a historia de sse circulo intelectual em torno de Horkheimer desde as suas origens em Frankfurt are a sua divulga<;iio, via nos Estados Uni- dos;' incentivadas pelos desencantados relatos de seus primeiros membros, as analises psicoi6gicas trouxeram a iuz as incoerencias internas e, na verdade, toda a disparidade do circulo;3 antes de 1 Agradec;:o a Rolf Wiggerhaus pelos valiosos comentirios. 2 Ver, entre outros, Dubiel, 1984; Jay, 1973; Wiggerhaus. 1986. Os seguintes estudos tambem oferecem analises abrangentes: Bottomore, 1984; Brandt, 1981; Gmunder, 1985; Held, 1980; Jeyer, 1982; Kilminster, 1979; Slater, 1977; Tar, 1977. 3 Os relatos das dos membras do institute existem sobretudo em forma de entrevistas: ver Habermas (1978) e Uwenthal (1980); urn resumo ,

Upload: danyelle-carvalho

Post on 06-Sep-2015

72 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Teoria Crírica- HONNETH, Axel

TRANSCRIPT

  • 502 RALPH MILIBAND

    MARX, K. Capital. London, Penguin Books, New Left Review, 1981, v.3. MARX, K., ENGELS, F. Selected Correspondence. London, Lawrence and

    Wishart, 1956. - __ . Manifesto of the Communist Party. In, Collected Works. London,

    Lawrence and Wishart, 1976. v.6. MIUBAND, R Capitalist Democracy in Britain. London, Oxford University

    Press, 1982. ---' State Power and Class Interests. New Left Review, v.l38, 1983. - __ . State Power and Capitalist Democracy. In, RESNICK, S.,

    WOLFF, R (Org.) Rethinking Marxism. New York Autonomedia, 1985. MIll.S, C. W. The Power Elite. Oxford, Oxford University Press, 1956. WRIGHT, E. O. Classes. London, Verso, 1985.

    -,,,,,,-

    TEORIA CRiTICAl

    Axel Honneth .

    Esta fazendo meio seculo que a teoria critica surgiu sob a dire

  • 504 AXEL HONNETH

    tudo, as autores mais jovens, motivados pelas mudan91S no Zeitgeist, continuaram a descobrir novos temas que ate entaD haviam passa-do despercebidos nos velhos eseritos;' finalmente, porem, a dis-eussao etitiea que a Eseola de Frankfurt estimulou durante mais de vinte anos revelou tambem deficiencias materialmente relevan-tes e aporias te6rieas no projeto originaL 5 Esse proeesso levou em alguns easos it admissao de uma fraqueza fundamental na teoria etitiea (ver, por exemplo, Brandt, 1986)_

    Assim, pelQ incessante e, na verdade crescente, interesse que a teoria eritica atraiu internacionalmente,6 uma comedida conscien-cia de suas realiza~6es teorieas e 0 que prevaleee hoje em dia_ Cada nova onda de interesse, com seus esforyos de pesquisa, reti-rou do velho projeto uma parte de seu fascinio inieial e moldou-o numa abordagem realista aberta it verifica

  • 506 AXEL HONNEfH

    II positivista" para poder reconhecer 0 valor das ciencias especiali-zadas; nele 0 plano de urn marxismo interdisciplinarmente expan. dido chegou a maturidade.7

    Para atingir esse objetivo de longo alcance, requeriam-se urn clima intelectual e uma localiza

  • 508 AXEL HONNETH

    divisao abstra~ entre cientificismo e metafisica - a qual 0 desen-volvimento de pensamento pos-hegeliano tinha levado -, nao existe lugar para a ideia de uma razao historicamente incorporada na qual a filosofia classica da hist6ria sempre se baseara_ Juntamente com uma filosofia da hist6ria, entretanto, a possibilidade de uma critica transcendente e tambem retirada de toda teoria da socieda-de: ja nao existern rneios cognitivos disponiveis para que essa teo-ria possa medir as rela~6es dadas em uma sociedade com uma ideia transcendental da razao. Fortanto a base de uma teoria criti-ca da sociedade pressupunha antes de mais nada a supera~o des-sa fissura entre pesquisa empirica e filosofia. Epistemologicamente, os artigos de Horkheimer e Marcuse estavam voltados para uma critica sistematica do positivismo; metodologicamente, eles visa-yam urn conceito de pesquisa interdisciplinar.

    A epistemologia materialista do primeiro Marx foi a chave para a critica do positivismo pelo instituto. Horkheimer foi bus-car essa abordagem, que inicialmente estava apenas esb~da nos escritos de Marx, em Lukacs (ver Jay, 1984, cap.6); Marcuse, por outro lado, tirou-a de HeideggerY Mas ambos partiram do pressu-poste de que as ciencias empiricas - por intermedio de sua metodologia - sao determinadas pelas demandas do trabalho socie-tiriOj aqui, a verificayao das proposi

  • 510 AXEL HONNETH

    foi atribuida a pesquisa entica, com pressuposi95es idealistas, ten-do nela incorporado 0 curso empirico da historia com referencia as possibilidades da razao, tambem a teoria critica assumia agora essa mesma tarefa com base em premissas materialistas.

    Se for verdade que essas considera

  • m AXEL HONNETH

    classes percebam seus reais interesses. Para Horkheimer, era inquestionavel que essa tarefa podia ser realizada por meio de uma psicologia inspirada em Freud. Finalmente, uma terceira dis-ciplina deve caminhar passo a passo com a economia politica e a pSicologia, potque as exigencias sociais no sentido de conforrnar-se nao atingem a psique individual de forma imediata, mas ape-nas de uma maneira culturalmente refratada. Como elemento concludente do projeto de pesquisa por ele esbo

  • 514 AXEL HONNETH

    qual os conceitos da psicanalise estio ligados aos de uma sociolo gia marxista, foi aplicado par Fromm em suas investiga~6es no instituto. 19 Seu ponto de partida e a observac;ao de que 0 desen volvimento da ardem capitalista de Estado acarreta uma mudan~ estrutural na familia nuclear burguesaj juntamente com a base econ6mica de sua autoridade, que ainda the era conferida sob as

    condi~6es capitalistas liberais, 0 homem perde a inquestionada autoridade patriarcal que antes possuia. Com isso se percle 0 pon-to de referenda autoritirio a partir do qual a crianya podia desen-valvet e fortalecer 0 seu ego, e assim a mudan

  • 516 AXEL HONNETH

    desse conceito de cultura, que se limita a uma teoria das institui. ,6es." No instituto, adotouse assim um tipo de pesquisa cultural em cuja estrutura a cultura - como na doutrina marxista de base superestrutural - aparece unicamente como componente funcio. nal da garantia de domina'-rao. Mais uma vez, 0 recurso de Horkheimer a urn sistema de referenda funcionalista pode ser remontado aos pressupostos fundamentais da sua filosofia da hist6ria, que constituiam a base de todo 0 seu projeto de pesqui. sa interdisciplinar; estes permitem entender que premissas te6-ricas levariam necessariamente a fuina cia teoria critica em sua primeira fase.

    II A fraqueza te6rica da teoria critica Se as diferentes investiga,6es que os membros do circulo in.

    terno do instituto fizeram no curso dos anos 30 forem reunidas num conjunto tearica, 0 que aparece e a imagem de uma socieda-de totalmente integrada; nela, a vida social se esgota - como nas vis6es das teorias do totalitarismo - num circuito fechado do exer. cicio centralizado da domina,ao, do controle cultural e do confor. mismo individual. Se essa imagem, dadas as circunstancias socie-tirias com as quais os membros do instituto se defrontavam em face do fascismo e do stalinismo, pode encontrar uma certa justi. fica

  • 518 AXEL HONNETH

    Por mais moldada que seja - nos detalhes - pela influencia de Lukacs e Korsch,24 Dilthey e Heidegger" ou, finalmente, Benja min," foi essa filosofia reducionista da historia que serviu ao tra balho de pesquisa do instituto como urn sistema de referencia geral na sua primeira decada. Idenrificaramse niio apenas os deficits te6ricos nos fundamentos normativos da teoria critica primeira,27 mas tambem os problemas ja referidos de acordo com a constru

  • 520 AXEL HONNETH

    seu desenvolvimento intelectual havia sido tilo fortemente influen-ciado pelos interesses artisticos que nao era nada estranho que questionasse 0 estreito racionalismo da tradi

  • 522 AXEL HONNETH

    partes da Dialetica do iluminismo chegam a urn acordo quanto a urn resultado comum: ele equivale a nada menos que uma assen;ao de que todo 0 processo civilizatorio da humanidade e determinado par uma logica de reifica,ao gradual posta em movimento pelo primeiro ato de domina,ao da natureza e que e levado as suas ultimas conseqiiencias no fascismo.

    Essa tese historico-filosofica so pode ser plenamente compre-endida quando, como ponto de referenda normativD, se conside-ra tambem urn modelo de personalidade estetico no qual a liber-dade da humanidade se define como a capacidade de submeter apropriadamente a natureza. Como consideravam a emancipa

  • 524 AXEL HONNETH

    qual, em principio, tinha pretendido libertar-se atraves do impul so metodolagico em dire

  • 526 AXEL HONNETH

    sociedades capitalistas avan

  • 528 AXEL HONNETH

    institui

  • I,

    530 AXEL HONNETH

    o surgimento da industria cultural como um processo de destrui-

  • 532 AXEL HONNETH

    modernizayao capitalista provoca nas estruturas de interayao social, nas formas narrativas de troca de experiencia e nas condiy6es espa-ciais da comunicayao, porquanto essas mudanyas determinam as condiy6es sociais em que 0 passado hisrorico penetra na imagina-c;iio pictorica das massas e, ali, adquire significado imediato. Dessa perspectiva, que foi fator determinante nao apenas de artigos indi-viduais, mas de toda uma serie de resenhas de livros escritas por Benjamin, '51 emergem necessariamente fragmentos de outra ima-gem da integrayao social: aqui, os mundos experimentais de dife-rentes grupos e coletividades representam nao tanto 0 simples ma-terial de dominayao quanta as pr6pdas foryas logicamente independentes de que brota 0 movimento da vida sociaL

    Se estas afirmay6es estiverem corretas, Benjamin nao pensa-va em termos funcionalistas. Sem duvida, ele nao e urn te6rico da sociedade na acepyao convencional do termo, pois mostra pouco interesse pela explicayao dos mecanismos de constituiyao da socie-dade. Todavia, existem suficientes elementos te6rico-sociais em sua analise da cultura que revelam ate onde suas concepy6es ultra-passaram 0 nivel do pensamento funcionalista do instituto. Para Benjamin, as condiy6es socioecon6micas de uma sociedade, as formas de produyao e troca representam apenas 0 material que aciona as imaginay6es pict6ricas dos grupos sociais. As experien-cias sociais nao sao meras representay6es, insufladas de dinamica intelectual, dos imperativos funcionais da sociedade, mas antes a expressao independente da capacidade de desenvolver uma imagi-nayao coletiva. Por isso, nao se deve tambem conceber a integrayaO social simples mente como urn processo pelo qual a administra-yao controla as atitudes e orientay6es individuais. Ao contrario, os horizontes de orientay6es individual representam sempre ex-tratos desses mundos especificos dos grupos formados indepen-dentemente em processos de intercambio comunicativo e que sub-sistem nas fon:;:as de uma imagina

  • 534 AXEL HONNITH

    que na macrossociologica. A supera

  • 536 AXEL HONNETH

    orientayao comum subjaz ao revisionismo neo-analitico, jamais foi levado a serio par Marcuse ou Adorno como desafio te6rico. As premissas te6rico-sociais de suas proprias interpreta

  • 538 AXEL HONNETH

    premissas filos6ficas desse diagn6stico dos tempos. Embora Jiirgen Habermas estivesse de ha muito associado ao Instituto de Pesquisa Social, tinha no come

  • 540 AXEL HONNETH

    Certamente, 0 passo decisivo de Habermas na dire

  • 542 AXEL HONNETH

    em estado de crise - a partir da forma de racionalidade da nature-za, Habermas fii-Io a partir do potencial racional da a

  • Ii !iL

    544 AXEL HONNETH

    No entanto, foi justamente a distin~o entre sistema e mundo existencial que recentemente encontrou oposi

  • 546 AXEL HONNETH

    BRUNKHORST, H. Paradigmakern und Theoriendynamik der kritischen Theorie der Gesellschaft Soziale Welt, v.34, p.21ss, 1983.

    BUCHSTEIN, H., SCHLOER, G. Politische Theorie in der Kritischen Theorie nach 1950, Franz L Neumann. Occasional Papers, 1983. Faculty of Political Science - Free University of Berlin.

    BUCK-MORSS, S. The Origin of Negative Dialectic" Theodor W. Ador no, Walter Benjamin and the Frankfurt Institute. New York Free Press, 1977.

    CERUTI, F. Hegel, Lulcics, Korsch, Zum dialektischen Selbstyersrandnis des kritischen Marxismus. In, NEGT, O. (Org.) Aktualitiit und Folgen der Philosophie Hegels. Frankfurt-on-Main, 1970. p.l95ss.

    COCHETTI, S. Mythos und 'Dialektik der Aufkliirung'. Konigstein, Konigshausen und Neumann, 1985.

    DAHMER, H. Libido und Oesellschaft: Studien uber Freud und die Freudsche Linke. Frankfurton-Main, Suhrkamp, 1973.

    DEWS, P., 1984. Power and Subjectivity in Foucault New Left Review, v.lH, p.72ss, 1984.

    DUBIEL, H. Kritische Theorie und politische Okonomie. In: POLLOCK, 1975. p.7ss.

    ___ ' The Origins of Critical Theory: An Interview with Leo Lowenthal. Telos, v,49, 1981.

    ___ . Theory and Politics. Boston, MIT, 1984. ERD, R. Ftanz L Neumann und das Institut fur Sozialforschung. In:

    JOACHIM, H. (Org.) Recht, Demokratie und Kapitalismus: Aktualitiit und Probleme der Theorie Franz L Neumanns. Baden-Baden: s. n., 1984. p.lllss.

    FROMM, E. Die psychoanalytische Charakterologie und ihre Bedeutung fur die Sozialpsychologie. Zeitschrift fur Sozialforschung, v.l, p.253ss. 1932.

    ___ ,Sozialp5ychologischer Teil. In: lnstitut fur Sozialforschung, Studien abeT Autoritat und Familie: Forschungsbericht des Institut fur Sozialforschung. Paris: s. n., 1936. p.77ss.

    ___ . Escape from Freedom. New York Farrar and Rinehart, 1941. ___ . Die Krise der Psychoanalyse. In, Analytische Sozialpsychologie und

    Oesellschaftstheorie. Frankfurt-on-Main, Suhtkamp, 1971. p.l93ss. ___ . The Method and Function of an Analytic Social Psychology. In,

    ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.) The Essential Frankfurt School Reader. Oxford: Basil Blackwell, 1978. p.477ss.

    ---' Arbeiter und Angestellte am Vorabend des Dritten Reiches: Ein sOzialpsychologische Unterschung. Pesg. e Org. por BONSS, W. Stuttgart: DVA, 1980.

    ----

    TEORIA CIUTICA 547

    FROCHTL, j. Mimesis - Konstellation eines Leitbegriffs bei Adorno. Wurzburg, Konigshausen und Neumann, 1986.

    FULD, W. Walter Benjamins Beziehung zu Ludwig Klages. Akzente. v.28, p.274ss, 1981.

    FUNK, R. Zu Leben und Werk Erich Fromms. In: FROMM, E. Analytische Sozialpsychologie. v.l de Gesamtausgabe. Stuttgart: s. n., 1980. p.ix ss.

    GMONDER, U. Kritische Theorie: Horkheimer, Adorno, Marcuse, Habermas. Stuttgart: Mettler-Verlag, 1985.

    GEYER, C.-F. Kritische Theon" Max Horkheimer und Theodor W. Ador-no. Freiburg e Munich: Alber, 1982.

    HABERMAS, j. Theory and Practice. Cambridge, England: Polity Press, 1968.

    ___ ' Technology and Science as "Ideology". In: Toward a Rational Society. Cambridge, England: Polity Press, 1271. p.81ss.

    ___ , Knowledge and Human Interests, Cambridge, England: Polity Press, 1972-

    ___ . Communication and the Evolution of Society, Cambridge, England: Polity Press, 1979a.

    ___ ' What is Universal Pragmatics?, In: Communication and the Evolution of Society. Cambridge, England: Polity Press, 1979b. p.l SS.

    ___ . History and Evolution. Telos, v.39, p.5ss, 1979. ___ . The Inimitable Zeitschrift fur Sozialforschung. Telos, v,45, p.1l4ss.

    1980. ___ . Theorie des Kommunikativen Handelns. Frankfurt-on-Main:

    Suhrkamp, v.2, 1981. ___ , Zur Logik der Sozialwissenschaften: Ein Literaturbericht, In:

    Zur Logik der Sozialwissenschaften. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1982a. p.89ss.

    ___ . Eine Auseinandersetzung mit Niklas Luhmann: Systemtheorie oder kritische Theorie der Oesellschaft? In: Zur Logik der Sozialwissenschaften. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1982b. p.396ss.

    ___ . Walter Benjamin: Consciousness-Raising or -Rescuing Critique. In: Philosophical Political Profiles. Cambridge, England: Polity Press, 1983. p.l29ss.

    ___ ' Reason and the Rationalization of Society, In: Theory of Commu nicative Action. Cambridge, England, Polity Press, v.i, 1984.

    ___ . Psychic Thetmidor and the Rebirth of Rebellious Subjectivity. In: BERNSTEIN, 1985. p.67ss.

    __ . Entgegnung. In: HONNETH & jOAS, 1986. p.327.

  • ~

    548 AXEL HONNETH

    HABERMAS, ]. Bemerkungen zur Entwicklungsgeschichte des Horkheimerschen Werkes. In, SCHMIDT, A., ALTWICKER, N. (Org.) Max Horkheimer heute, Werk und Wirkung. Frankfurt.on-Main, Fischer, 1986b. p.l63ss.

    ___ . The Philosophicaf Discourse of Modernity. Cambridge, England, Polity Press, 1 987.

    HABERMAS, ]. et al. Theory and Politic" A Discussion with Herbert Marcuse. Telos, v.38, p.l24ss, 1978.

    HELD, D. Introduction to Criticaf Theory. London, Hutchinson, 1980. HONNETH, A. Communication and Reconciliation: Habermas's Criti-

    que of Adorno. Tdos, v.39, pASss, 1979. ___ ' Work and Interaction. New German Critique, v.26, p.31 55. 1982. ___ ' L'esprit et son object - parentes anthropologiques entre la

    "clialectique de la raison" e la critique de la civilisation clans la philosophie de la vie. In: RAULET, G. (Org.) Weimar ou f'expfosion de fa modernite. Paris: s. n., 1984. p.97ss.

    ___ . Kritik der Macht. Frankfurt-onMain: Suhrkamp, 1985. HONNETH, A., ]OAS, H. (Org.) Kommunikatives Handdn: Beitrage zu

    j-urgen Habermas "Theorie des kommunikativen Hanclelns". Frank-furt-on-Main: Suhrkamp, 1986.

    HONNETH, A., WELLMER, A. (Org.) Die Frankfurter Schule und die Folgen: Ein internationales Symposium clef Humboldt-Stiftung. Berlin: De Gruyter.

    HORISCH, ]. Herrscherwort, Geld und geltende Satze: Adornos Aktualisierung clef FrOhromantik und ihre Affinitiit zur poststru'ktu-ralistischen Kritik des Subjects. In: LINDER, B., LUDKE, W. M. (Org.) Materialien zur iisthetischen Theorie Adornos. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1980. p.397ss.

    HORKHEIMER, M. Geschichte und Psychologie. Zeitschrift fur Soziafforschung, v.l, 1932, p.l2Sss. -

    ___ . Art and Mass Culture. Zeitschrift fur Soziafforschung, v.9, p.290ss. 1941.

    ___ . Notes on Science and the Crisis. In: Critical Theory. New York: Herder and Herder, 1972a.

    ___ . Authority and Family. In, Criticaf Theory. New York: Herder and Herder, 1972b. pA7ss.

    ___ . Traditional and Critical Theory. In: Critical Theory. New York: Herder and Herder, 1972c. p.188ss.

    ___ . Die gegenwartige Lage der Sozialphilosophie und die Aufgabe eines Instituts fi:ir Sozialforschung. In: BREDE, W. (Org.) s"ziafphiwsophie Studien. Frankfurt-on-Main: S. Fischer, 1972d. p.33ss.

    . ...A.-.

    TEORIA cRiTICA 549

    HORKHEIMER, M. Eclipse of Reason. New York: Seabury, 1974. __ . The End of Reason. In: ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.)

    The Essentiaf Frankfurt Schoof Reader. Oxford: Basil Blackwell, 1978. p.26ss.

    ___ . Gesammelte Schriften. Frankfurt-onMain: Fischer, 1985. INSTITUT FUR SOZIALFORSCHUNG (Org.) Frankfurter Beitrage zur

    Soziologie. Frankfurt-on-Main, 1955. ___ . Betriebsklima, Frankfurter Beitrage. Frankfurt-onMain, 1956. v.3. ___ . Gesellschaftliche Arbeit und Rationalisierung. Leviathan

    Sanderheft, vA. JACOBY, R. Soziafe Amnesie, Eine Kritik der konformistischen Psychologie

    von Adler bis Laing. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1978. JAY, M. The Dialecticaf Imagination. Boston: Uttle, Brown & Co, 1973. ___ . Positive und Negative Totalitat: Adornos Alternativentwurf zur

    interdisziplinaren Forschung. In: BONSS & H.DNNETH, 1982. p.6 7 ss. ___ . Marxism and Totality: The Adventures of a Concept from Lukacs

    to Habermas. Cambridge, England: Polity Press, 1984. KELLNER, D. Kulturindustrie und Massenkommunikation: Die Kritische

    Theorie und ihre Folgen. In: BONSS & HONNETH: 1982. pA82ss. KILMINSTER, R. Praxis and Method: A Sociological Dialogue with Lukacs,

    Gramsci and the Early Frankfurt School. London: s. n., 1979. KIRCHHEIMER, O. Von der Weimarer Republik zum Faschism, Die

    Auflosung der demokratischen Rechtsordnung. In: LUTHARDT, W. (Org.) Frankfurt-onMain: Suhrkamp, 1976a.

    ___ . Staatsgefuge und Recht des Drittens Reiches. In: LUTHARDT, W. (Org.) Von der Weimarer Republik zum Faschism, Die Auflosung der demokratischen Rechtsordnung. Frankfurt-on-Main, 1976b. p.l52ss.

    ___ . Das Strafrecht im nationalsozialistischen Deutschland. In: LUTHARDT, W. (Org.) Von der Weimarer Republik zum Faschism: Die Auflosung der demokratischen Rechtsordnung. Frankfurt-on-Main: 1976c. p.l86ss.

    ___ . Changes in the Structure of Political Compromise. In, ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.) The Essentiaf Frankfurt Schoof Reader. Oxford: Basil Blackwell, 1978. pA9ss.

    KLEIN, R., KIPPENBURG, H. G. Zu einer Theorie der Geschichts-erfahrung. Saecufum, v.26, p.128ss, 197 S.

    KLUKE, P. Die Stiftungsuniversitiit FrankfurtamMain 1914-1932. Frank-furt-on-Main: Verlag Waldemar-Kramer, 1972.

    KORTHALS, M. Die kritischer Gesellschaftstheorie des fruhen Horkheimer. Zeitschrift fur Soziofogie, v.14, nA, p.3ISss, 1985.

  • 550 AXEL HONNETH

    KDSTERS, G.-W. Der Kritikbegriff der Kritischen Theorie Max Horkheimers. Frankfurt-on-Main, New York: Campus, 1980.

    I..6WENTHAL, L Zur gesellschaftlichen Lage der Literatur. Zeitschrift fur Sozialforschung, v.l, p.85ss, 1932.

    ___ ' Mitmachen wollte ich nie: Ein autobiograhisches Gesprache mit Helmut Dubiel. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1980.

    LUKACS, G. Reification and the Consciousness of the Proletariat In, History and Class Consciousness. London: Merlin, 1971. p.83ss.

    LUTHARDT, W. Bemerkungen zu Otto Kirhheimers Arbeiten bis 1933. In, KIRCHHEIMER, 1976a. p.7ss.

    MAHNKOPF, B. Verburgerlichung, Die Legendevom Ende des Proletariats. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1985.

    MARCUSE, H. Eros and Civilization. Boston, Beacon, 1966. ___ . Philosophy and Critical Theory. In, Negations. New York Beacon,

    1968. ___ ' One Dimensional Man. London: s. n., 1972. MARRAMAO, G. Die Formveriinderung des politischen Konflikts im

    Spatkapitalismus: Zur Kritik des politiktheoretischen Paradigmas der Frankfurter Schule. In, BONSS & HONNETH, 1982. p.240ss.

    McCARTHY, T. The Critical Theory of Jurgen Habermas. Cambridge, England, Polity Press, 1984.

    ___ ' Complexity and Democracy, or the Seducements of Systems Theory. New German Critique, v.35, p.27ss, 1985.

    MIGDAL U. Die Friihgeschichte des Frankfurter Instituts fur Sozialforschung. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1981.

    MOLLER, R. W. Geld und Geist, Zur Entstehungsgeschichte von Identitiitsbewusstsein und Rationalitiit seir der Antike. parte 2. Frank-furt-on-Main, s. n., 1977.

    NEUMANN, F. L Behemoth, The Structure and Practice of National Socialism 1933-1944. parte 2. New York, Oxford University Press, 1966.

    ___ . Behemoth, Struktur und Praxis des Nationalsozialismus 1933-1944. Cologne, s. n., 1977.

    ___ . Wirtschaft, Staat, Demokratie 1930-1954. SOLLNER, A. (Org.) Frankfurt-on-Main, 1978a.

    ___ . Mobilisierung der Arbeit der Gesellschaftsordnung des Nationalsozialismus. In, SOLLNER, A. (Org.) Wirtschaft, Staat, Demokratieo Aufs"tze 1930-1954. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1978b. p.255ss.

    POLLOCK, F. State Capitalism, Its Possibilities and Limitations. Studies in Philosophy and Social Sciences, vA, n.2, p.200ss, 1941.

    TEORlA CRiTICA 551

    POLLOCK, F. The Economic and Social Consequences of Automation. Oxford, s. n., 1957.

    ___ . Die gegenwartige Lage des Kapitalismus und die Aussichten einer planwirtschaftlichen Neuordnung. In, DUBIEL H. (Org.) Studien des Kapitalismus. Munich, C. H. Beck, 1975. p.20ss.

    SCHAFER, O. Franz Neumanns "Behemoth" und die heutige Faschismus diskussion. "Epilogue" In, NEUMANN, 1977. p.665ss.

    SCHIVELBUSCH, W. Int.lektuellendiimmerung, Zur Lage der Frankfurter Intelligenz in den zwanziger jahren. Frankfurt-on-Main, Insel, 1982.

    SCHMID NOERR, G. Kritische Theorie in der Nachkriegs-Gesellschaft "Epilogue" In, HORKHEIMER, M. Gesammelte Schriften. Frankfurt-on-Main, Fischer, v.7 e 8, p.457ss. 1985.

    SCHMIDT, A. Existential-Ontologie und historischer Materialismus bei Marcuse. In HABERMAS, j. (Org.) Antworten auf Herbert Marcuse. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1968. p.l7ss:"

    ___ " Die Kritische Theone als Geschichtsphilosophie. Munich, Viena: Hanser, 1976.

    ___ . Die Zeitschrift fur Sozialforschung Geschichte und gegenwartige Bedeutung. In, Zeitschrift fur Sozialforschung. Munich, DTV, 1980. v.l (brochura), p.5ss.

    SCHMUCKER, j. F. Adorno - Logik des Zerfalls. Stuttgar~ s. n., 1977. SCHNADELBACH, H. Max Horkheimer und die Moralphilosophie des

    deutschen Idealismus. In, SCHMIDT, A., ALTWICKER, N. (Org.) Max Horkheimer heut" Werk und Wirkung. Frankfurt-on-Main, Fischer, 1986. p.52ss.

    SLATER, P. Origin and Significance of the Frankfurt School, A Marxist Perspective. London, s. n., 1977.

    SOLLNER, A. Franz L Neumann - Skizzen zu einer intellektuellen und politischen Biographie. In, NEUMANN, 1978a. p.7ss.

    ___ " Geschichte und Herrschaft: Studien zur materialistischen Sozialwissenschaft 1929-1942. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1979.

    STROM, G., WALTER, F. Weimarer Linkssozialismus und Austromarxismus. Berlin, s. n., 1984.

    TAR, Z. The Frankfurt School. New York s. n., 1977. TIEDEMANN, Il Studien zur Philosophie Walter Benjamins. Frankfurt-

    on-Main, Suhrkamp, 1973. VOLPE, G. della Kritik eines spiitromantischen Paradoxes. In, Fur eine

    materialistische Methodologie. Berlin, Merve, 1973. p.117ss. WELLMER, A. Critical Theory of Society. New York Seabury, 1971.

    qs- t .Mlfr,

  • ~

    )52 AXEL HONNETH

    WEllMER, A. Communication and Emancipation, Reflections on the linguistic Turn in Critical Theory. In, O'NEILL, j. (Org.) On Critical Theory. London, 1977. p.231ss.

    ___ . Wahrheit, Schein, Versohnung: Adornos asthetische Rettung der Moderne. In: Zur Dialektik von Moderne und Postmodeme. Frank-furt-on-Main, Suhrkamp, 1985. p.9ss.

    WlGGERHAUS, R Die "Frankfurter SchuLe" Geschichte, theoretische EntwickLung und politische Bedeutung. Munich, s. n., 1986.

    WILSON, M. Das Institut fur Sozialforschung und seine Faschismusanalysen. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1982.

    WITTE, B. Walter Benjamin. Reinbek bei Hamburg, Rowohlt, 1985. WOllIN, R. Walter Benjamin, An Aesthetic Redemption. New York,

    Columbia University Press, 1982. ZEITSCHRIFT FOR SOZIALFORSCHUNG, 1970. Munich, DTV. ZOHLEN, G. Text-Strassen, Zur Theorie der Stadtlektiire bei Siegfried

    Kracauer. In: Text und Kritik: Siegfried Kracauer. Munich: Heft 68, 1980. p.62ss.

    ~ ~d~ .. __

    SOCIOLOGIA E METODO MATEMA. TICOI

    Thomas P_ Wilson . ..,

    A lingua, como recurso analitico, nao auxilia muito a ciencia ... j. B. S. Haldane disse que se alguem nao puder usar alguma coisa numa equa~o, nao sabe realmente 0 que significa - e 0 principio de Haldane justifica 0 usc universal da nota~o matematica nas cien-cias. A realiza~o mais importante de [Culture and the Evolutionary Process)(Cultura e processo evoluciondrio) e a representa'Yao algebrica explicita de urn conjunto bastante significativo de processos gra'Yas aos quais podemos estudar a transmissao culturaL

    Harpending, 1985

    Por outro lado, muitos, inclusive eu proprio, gostariam de sus-tentar que essas nO'roes sobre as ciencias do homem sao esrereis, que nao podemos chegar a entender importantes dimensoes da vida humana dentro dos limites propostos por essa orienta'Yao epistemologica.

    Taylor, 1971

    As ciencias sociais ocupam-se de temas como politica e gover-no, direito, crime e castigo, educa~o, religUio, prodw;:ao e distri-

    1 Partes deste ensaio sao adapta4j:oes autorizadas qe Wilson (1984).

    CapaSumrioIntroduoA IMPORTANCIA DOS CLASSICOS Ingenuidade fenomenolOgica: por que desconstruir os debates classicos

    BEHAVIORISMO E POS-BEHAVIORISMO INTERACIONISMO SIMBOLICO-Hans JoasII A evoluc;ao da Escola de Chicago

    A TEORIA PARSONIANA HOJE: A BUSCA DE UMA NOVA SiNTESETEORIZAo ANALiTiCA