16 nov 2012
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Clipping Geral EletrônicoTRANSCRIPT
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* Promotoria tem carta na manga para condenar ex-goleiro Bruno - p.08
* Prefeitos fraudam abastecimento para desviar dinheiro público - p.03
* Procurador diz que teto salarial é peça de ficção - p.21
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O TEMPO - MG - 1ª P. - 16.11.2012
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O TEMPO - MG - P. 06 - 16.11.2012
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HOJE EM DIA - MG - P. 05 - 16.11.2012
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CONT.... HOJE EM DIA - MG - P. 05 - 16.11.2012
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ESTADO DE MINAS - p. 19 - 16.11.2012
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ESTADO DE MINAS - p. 21 - 16.11.2012
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HOJE EM DIA - MG - 1ª P. E P. 16 - 16.11.2012
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CONT.... HOJE EM DIA - MG - P. 16 - 16.11.2012
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TÂMARA TEIXEIRAAs diversas cartas escritas pelo goleiro
Bruno Fernandes e outros acusados de parti-cipação no desaparecimento e morte de Eliza Samudio merecem um capítulo à parte nessa novela que se arrasta há dois anos e quatro meses. Quando presos, foi esse o recurso usado pelos réus para se comunicarem entre si, com parentes e até com a imprensa.
Esta reportagem, da série especial que O TEMPO publica nesta semana, relembra algumas cartas que geraram polêmicas, dis-cussões entre advogados e que acabaram anexadas ao processo como provas. Na pró-xima segunda, Bruno, seu braço-direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e sua ex-mulher, Dayanne Souza, e a ex-namorada dele, Fernanda Gomes de Castro, irão a júri, no Fórum de Contagem, na região metropo-litana da capital.
O mais recente dos textos veio à tona no início deste mês. Ele seria do padrasto de Bruno, Luiz Henrique Timóteo. O homem diz ter ajudado Eliza a fazer um passaporte falso para que ela fugisse do Brasil.
Em julho, uma correspondência escrita por Bruno a Macarrão foi descoberta. Nela, o jogador dizia que eles teriam que colocar o "plano B" em prática, o que insinuaria que o amigo assumiria a culpa sozinho. As pala-vras foram interceptadas por um agente pe-nitenciário.
O advogado de Bruno, Rui Pimenta, chegou a dizer que o texto era uma despedi-da amorosa e chamou Macarrão de homos-sexual. O advogado de Macarrão, Leonardo Diniz, processa o colega por danos morais e pede indenização de R$ 1 milhão.
Em outra oportunidade, mas no mesmo mês, o jogador escreveu a uma emissora de TV. "Estou pagando dois anos de prisão por um possível crime que não cometi e nem or-denei". Por causa do episódio, que não res-peitou os trâmites legais, ele foi punido com 20 dias sem banho de sol, visitas e sem tra-balhar como faxineiro no presídio.
Outro bilhete, escrito pelo primo do jo-gador, Sérgio Rosa Sales, aos seus pais, foi
divulgado poucos dias depois de sua morte, em agosto. O rapaz afirma que tudo o que disse à polícia - confirmando o sequestro, cárcere e morte de Eliza -, era verdade, e complica a situação de Bruno. Depois disso, ele voltou atrás e passou a negar as declara-ções sobre o crime.
Bruninho Em novembro de 2011, Dayanne es-
creveu ao então promotor do caso, Gustavo Fantini, revelando uma conversa com Sales. "O Sérgio me disse que, se na noite de 10 de junho eu não tivesse aceitado olhar o bebê (Bruninho), a essa hora a criança poderia es-tar morta porque a intenção do Macarrão era eliminar mãe e filho".
BuscasUma carta anônima escrita à mãe de
Eliza, em junho, dizia que o corpo da jovem estava em uma reserva florestal, no bairro Planalto. A polícia nada encontrou no local.
Regalia
Bruno usava telefo-ne do Estado na prisão
As cartas não foram a única forma que o goleiro Bruno encontrou para se comunicar. Em julho de 2011, O TEMPO revelou, com exclusividade, que o jogador usava o telefo-ne corporativo do Estado para conversar com a noiva, a dentista carioca Ingrid Oliveira. O esquema tinha o aval da direção da Peniten-ciária Nelson Hungria, em Contagem, onde o jogador está preso.
Uma das ligações, de dezembro de 2010, obtida a partir de escuta autorizada pela Jus-tiça, durou 11 minutos e 59 segundos. O casal falava tranquilamente, sem ser interrompido. Eles fizeram brincadeiras de cunho sexual e comentaram sobre a vaidade dos advogados. "Tô precisando distrair um pouco", diz Bru-no em um trecho. "Eu tenho que dormir aí, amor", afirma Ingrid em outro momento.
Ao encerrar a ligação, Bruno diz que ainda tem que falar com a avó. A irregula-ridade terminou com o afastamento de dois servidores do presídio. (TT)
O TEMPO - MG - ON LINE - 16.11.2012 Caso Bruno
Capítulo à parte é registrado em cartas
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O TEMPO - MG - ON LINE - 16.11.2012
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O TEMPO - MG - ON LINE - 16.11.2012
Brasília. Quando assumir a
presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima semana, o mi-nistro Joaquim Barbosa vai empunhar a bandeira da transparência. Uma das suas primeiras providên-cias será derrubar a regra pela qual o sistema de bus-ca do tribunal exibe apenas as iniciais dos investigados em processos, mesmo que não tenha sido decretado segredo de Justiça no caso específico. Atualmente, o relator decide se permite a divulgação do nome do in-vestigado.
Na futura gestão de Barbosa, todos os proces-sos chegarão à Corte em caráter público, e, apenas se for o caso, o relator de-cretará o sigilo. O segredo às avessas foi uma medida da gestão do ex-ministro Cezar Peluso, que se apo-sentou em agosto deste ano.
Barbosa assumirá o cargo na próxima semana já que o atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto, completa 70 anos de ida-de neste domingo e será obrigado a se aposentar. O mandato é de dois anos.
Outra prioridade de Barbosa na presidência do STF será dar maior atenção aos processos com reper-cussão geral. Essa classi-ficação é dada a processos que, uma vez decididos pelo STF, determinarão a
forma como outros tribu-nais tratarão do mesmo as-sunto. Hoje, há 613 proces-sos desse tipo aguardando o julgamento no Supremo. Por consequência, 423.468 estão com o andamento pa-ralisado em tribunais esta-duais e federais em todo o país.
Como o processo do mensalão impediu outros julgamentos na Corte, o nú-mero de processos sobres-tados em outros tribunais cresce assustadoramente: no início de setembro, eram 267.156. Barbosa pretende designar servidores e juí-zes do STF para cuidar do assunto.
Para garantir maior transparência à adminis-tração do tribunal, Barbosa escolheu Fernando Camar-go, um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), para ocupar a Diretoria Geral do STF. O diploma-ta Sílvio Albuquerque será seu chefe de gabinete. E Flávia Eskhardt, atual as-sessora do ministro, ocu-pará a Secretaria Geral da Presidência.
Alterações. Embora te-nha agitado o julgamento do mensalão com discus-sões pesadas, Barbosa pre-tende deixar as mudanças administrativas para mais tarde. No primeiro mo-mento, quer deixar baixar a poeira do julgamento, que acirrou os ânimos entre os ministros.
Gestão
Barbosa quer STF com mais agilidade e transparênciaMinistro pretende reduzir número de processos que tramita sob sigilo
HOJE EM DIA - MG - P. 07 - 16.11.2012
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O TEMPO - MG - P. 15 - 16.11.2012
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FOLHA DE SP - SP - P. A3 - 16.11.2012
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O ESTADO DE SP - SP - P. A3 - 16.11.2012