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03 de Agosto de 2015
14º Congresso Brasileiro do Agronegócio ABAG
"Agronegócio Brasileiro, Produção 365 Dias "
Alexandre Mendonça de Barros
1
Contexto atual: conjuntura e estrutura
Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos
Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação
2
Índice
Contexto atual: conjuntura e estrutura
Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos
Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação
3
Índice
4
Quais elementos da demanda que são relevantes
• População e Urbanização
• Renda dos Emergentes
• Biocombustíveis
• Atuação do Fundos
• A desvalorização do dólar
• Os estoque públicos
Porque a Oferta cresce DEVAGAR?
• Restrições de Terra
• Escassez de Água
• Oferta de Fertilizantes
Preço de soja em Chicago: US$ x R$
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Fonte: CME. Preparado por: MB Agro
US$/bu
R$/bu
Preço de milho em Chicago: US$ x R$
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R$
/bu
US$
/bu
Source: CME. Prepared by MB Agro
US$/bu R$/bu
Posição estratégica da América Latina no novo mundo
7
Biomassa Potencial
8
Balança Comercial Agrícola (Bi US$)
1990
South Corea
Japan China
Indonesia
Thailand Midlle East
EC27
Argentina
Brazil
USA
-47 -34
-7
-6 2
2
5
19
7
7
21
24
29
39
76
-75 -95
-79
5 -21
Indonesia
Thailand
USA
Argentina
Brazil
Japan China
Middle East
UE 27 South Corea
2013
Fonte: WTO. Elaboração MB Agro.
-15
Russia
23
Australia
9
O Sistema Agropecuário Brasileiro
Pastagem
151,2 Mi de ha
AGRICULTURA
83,8 Mi de ha
Grãos
58,5 M Ha
Cana
10,3 M Ha
Florestas Plantadas
Carnes Alimentos Energia
Petróleo
Outros
7,3 M Ha
Celulose
Fontes: IBGE, IBÁ. Elaboração MBAgro
The Brazilian production system has a
very flexible and integrated.
7,7 M Ha
10
Evolução na produção e área plantada com grãos no Brasil
0
40
80
120
160
200
240
1976
/77
1978
/79
1980
/81
1982
/83
1984
/85
1986
/87
1988
/89
1990
/91
1992
/93
1994
/95
1996
/97
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/99
2000
/01
2002
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2014
/15
Milh
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ect
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Fonte: CONAB - Elaboração: MB Agro
Grãos
Produção Área Colhida
Os ganhos de produtividade tem permitido o aumento da
produção brasileira de grãos sem a necessidade de expansão
na área cultivada.
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das
Produção de Soja e Milho 2ª Safra
Soja Milho 2ª Safra
Fonte: Conab, IBGE. Elaboração MB Agro.
Evolução da Produção de Soja e Milho 2ª Safra no Brasil
O plantio do milho após a primeira safra de soja propicia um melhor
aproveitamento do solo e é uma vantagem comparativa do país em relação
aos seus competidores. Atualmente a produção de milho na segunda safra
já é superior ao produzido na primeira safra.
12
Produção de Soja e Milho (duas safras)
Soja x Milho 1ªSafra
Soja
Milho
Soja e Milho
Soja x Milho 2ªSafra
Fonte: IBGE. Elaboração MB Agro.
13
Evolução da Produção de Soja e de Carnes no Brasil
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19
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20
15
Car
ne
s -M
M d
e T
on
Soja
-M
M d
e T
on
Produção de Soja x Carne de Frango e Suína
Soja Carnes
Fonte: IBGE e Conab. Elaboração MB Agro.
O aumento na disponibilidade de farelo de soja e do milho propiciaram os
insumos básicos para o desenvolvimento da indústria de produção de carnes
de frango e suínos.
Atualmente o Brasil é o maior exportador de carne frango e o quarto maior
exportador de carne suína do mundo.
14
Integração Pecuária e Agricultura
O novo sistema de
produção está
evoluindo para
uma integração da
pecuária, floresta e
agricultura.
15
Rotação de Culturas
Fonte: Embrapa
Rebanho Bovino 2014 (1000 cabeças)
Mundo: 1.029.328
Fonte: USDA Elaboração: MBAgro
300.600
207.960 103.000 87.730
87.645
51.545
19.900
29.290
17.760
19.564
12.220
11.550
11.903 10.182
Produção de Carne Bovina 2014 (1000 t)
Mundo: 59.598
Fonte: USDA Elaboração: MBAgro
USA
BRA
EU 27
CHI IND
ARG AUS
MEX
PAK
RUS CAN
11.126
9.920
7.475
6.525
4.100
2.820 2.510
1.760
1.675
1.390 1.050
URU
5.20
Consumo de Carne Bovina 2014 (1000 t)
Mundo: 57.834
Fonte: USDA Elaboração: MBAgro
USA
Brazil
EU-27
China
Argentina
Russia
India
Mexico
Pakistan Japan
Canada
11.215
7.955
7.580
6.974
2.630
2.205
2.250
1.815
1.616 1.235
1.018
Exportação de Carne Bovina 2014 (1000 t)
Mundo: 9.775
Fonte: USDA Elaboração: MBAgro
BRA IND
AUS
USA
NZL
URU
CAN
EU-27
PAR
MEX
ARG
2.030 1.850
1.775
1.115
570
385
365
255
375 205
164
BEL
245
Importação de Carne Bovina 2014 (1000 t)
Mundo: 7.876
Fonte: USDA Elaboração: MBAgro
RUS
825
USA
1.218
JAP
750
SKO
410
EU
360
CAN
280
EGP
240
HOK
650
VEN
325
MEX
235
CHL
235
China
460
Rebanho Bovino (Milhões de Cabeças)
Fonte: IBGE Elaboração MBAgro
5 8
MT
PA MA
TO
GO
SP
MG
BA
SC
PR
13 14 14
2 3 4
6 9 9
10 13
10
17 21 24
6 10 11
11 19 22
2 4 8 1
7
19
12 12
28
22 21
3
12
RO
RS
MS
19
74
19
93
20
13
92
155
212
Brasil
Contexto atual: conjuntura e estrutura
Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos
Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação
22
Índice
23
Riscos agrícolas
Risco de oscilação nos preços dos produtos
Risco de oscilação nos preços dos insumos
Risco de produtividade
Risco de taxa de câmbio
Risco sanitário
24
Otimização dos recursos de produção
Terra
Mão-de-obra
Fertilizantes
Agroquímicos
Sementes
Máquinas agrícolas
Saúde animal
Informação
Crédito rural
Fontes de disponibilização de recursos para o crédito
rural
25
356
286
0
50
100
150
200
250
300
350
400
R$
Bilh
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Depósitos Compulsórios
Contexto atual: conjuntura e estrutura
Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos
Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação
26
Índice
Principal nó do setor de agroquímicos
27
• Desafios tecnológicos dos sistemas de
integração 1
28
Principal época de cultivo (antes de 1990):
Out Nov Dez Jan
Épocas de cultivo:
Fev Mar Abr Mai
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Milho
Algodão
Soja
Out Nov Dez Jan
29
Há muita transversalidade de pragas entre culturas
*Celso Omoto: Challenges for implementing IRM strategies to Bt crops in Brazil
SOJA Spodoptera
frugiperda
S. eridania
S. cosmioides
Helicoverpa spp.
Heliothis
Chrysodeixis
Stink bugs and
other bugs
Mosca branca
MILHO
Spodoptera
frugiperda
Helicoverpa spp.
Stink bugs and
other bugs
Aphids
Mosca branca
ALGODÃO Spodoptera frugiperda
S. eridania
S. cosmioides
Helicoverpa spp.
Heliothis virescens
Chrysodeixis
Stink bugs and other bugs
Mosca branca
Principal nó do setor de agroquímicos
30
• Falhas de coordenação 2
31
Manejo de resistência de pragas e plantas
daninhas
“A evolução da resistência consiste na seleção dos indivíduos resistentes que estão naturalmente presentes na natureza, levando ao aumento da
frequência destes indivíduos ou de seus genes na população da praga, que leva eventualmente à limitação da eficiência do agente de controle.”
32
Adoção da tecnologia Bt no mundo × Resistência
desenvolvida
Tabashnik et al. (2013)
33
Adoção da tecnologia Bt no mundo e Resistência
desenvolvida
Fonte: Celso Omoto
Resistente Suscetível
Resistente
ou
Suscetível?
x
Depende da concentração da proteína Bt expressa na
planta.
34
Casos de Resistência a plantas transgênicas
*Celso Omoto: Challenges for implementing IRM strategies to Bt crops in Brazil
CULTURA PROTEÍNA PRAGA ALVO PAÍS LANÇAMENTO COMERCIAL
TEMPO ATÉ RESISTÊNCIA
ALGODÃO Cry1Ac Helicoverpa EUA 1996 6 ANOS
MILHO Cry1Ab Busseola ÁFRICA SUL 1998 8 ANOS
MILHO Cry1f Spodoptera PORTO RICO 2003 3 ANOS
ALGODÃO Cry1Ac Pectinophora ÍNDIA 2002 6 ANOS
MILHO Cry3Bb 1 Diabrotica EUA 2004 7 ANOS
MILHO Cry1f Spodoptera BRASIL 2004 3 ANOS
35
Conseqüências da Resistência*
• Aplicações mais frequentes de inseticidas e
herbicidas
• Uso de doses acima da recomendada
• Uso de mistura de inseticidas e herbicidas
• Troca de inseticida ou herbicidas
*Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho – Fórum Regional sobre Helicoverpa
36
Estratégias para redução de Resistência*
• Preferência por Bt de alta concentração e com
mais de 2 proteínas com ações distintas
• Utilização compulsória de refúgio
• Atenção ao calendário agrícola
• Explorar e desenvolver controle biológico
*Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho – Fórum Regional sobre Helicoverpa
37
Área de Refúgio
A adoção da área de refúgio, embora não seja obrigatória, é fundamental para preservar os benefícios das plantas resistentes a pragas, e consiste no plantio de plantas convencionais no entorno da área com biotecnologia.
O objetivo do refúgio é preservar a eficiência e os benefícios das plantas resistentes por meio da manutenção de uma população da praga alvo sem a exposição às plantas resistentes.
Os indivíduos da praga que se desenvolveram no refúgio irão acasalar com qualquer indivíduo resistente que possa ter sobrevivido na lavoura e desta forma transmitir a suscetibilidade para as gerações futuras da praga alvo.
38
Recomendação de refúgio - EUA
*Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho – Fórum Regional sobre Helicoverpa
39
Educação, Pesquisa e Regulamentação
Universidades Institutos de Pesquisa
Empresas
Produtores Extensionistas
Consultores Associações
Demais envolvidos na Cadeia Produtiva
Trabalho Cooperativo
Desafio do setor de agroquímicos, saúde animal e
genética
40
• A questão do marco regulatório
3
Como Registrar um Defensivo no Brasil
Solicitação da empresa para registro do produto (Defensivo), simultaneamente nos 3 Ministérios.
Dossiê Toxicológico
Dossiê Agronômico
Dossiê Ambiental
ANVISA Conclusões
Toxicológicas
Informe Avaliação
Toxicológica
Aprovação Final
Rotulagem
Informe Avaliação Ambiental
MAPA Conclusões
Agronômicas
IBAMA Conclusões Ambientais
REGISTRO CADASTRO NOS
27 ESTADOS
41 Fonte: ANDEF
42
1.267
150
1.267 pedidos estão na Anvisa na fila de espera por análise.
150 defensivos são liberados por ano, em média
2 anos
2 anos
Até 7 anos
União Européia
EUA
Brasil
Tempo de espera pela Licença
Tempo de Espera pela Licença
Fonte: ANDEF (Revista Exame)
43
Custo de Registro do Produto
1 milhão
200.000 200.000
BRASIL EUA ARGENTINA
Custo de registro de um novo produto, em dólares:
Fonte: ANDEF (Revista Exame)
Produtos Registrados – 2005 a 2013
27
25
21
11
8
32
1 1
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5
10
15
20
25
30
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Produtos Registrados
Fonte: MAPA, 2013
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R. Henrique Monteiro, 90 – 12° andar
São Paulo – SP – 01452-001
Telefone: (011) 3372-1085
Fax: (011) 3372-1086
mbagro.com.br
45