13/09/2014 - jornal semanario - edição 3.062

BENTO GONÇALVESsábado13 DE SETEMBRO DE 2014ANO 47 N°3062 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 24

Assalto a supermercados

Quadrilha condenada a sete anos

Páginas 18 e 19

“Gangue dos Modelos”, que atacava estabelecimentos com armas de brinquedo, cumpre pena no presídio

CRISTIAN

O M

IGO

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70 anos da FEB

A memória viva de Monte Castelo

Francisco Pértile será homenageado na Câmara nesta terça-feira, 16, aniversário do histórico combate na 2ª Guerra Mundial

SEDEWolsir A. Antonini, 451

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Semanário na Internet

Unidos por um parque públicoEditorial

A realização do Fórum Municipal de Turismo trouxe à tona uma discussão que é defendida há muitos anos pela comunidade bento-gonçalvense: um espaço de lazer voltado para as crianças. Infelizmente, não dispomos de um parque público ou uma área de lazer que contemple a recreação infantil e a reunião das famílias.

A situação diagnosticada pelos técnicos em turismo mostra que não houve uma preocupação do poder público, ao longo de várias administrações, com o bem--estar da população quando o assunto é diversão e entretenimento. Hoje, a única opção para as crianças são as praças pú-blicas, que receberam melhorias nos últi-mos anos. Porém, muitas delas deixam a desejar na questão de infraestrutura. Não possuem banheiros públicos e também não há lancherias ou vendedores ambu-lantes para atender a população que fre-quenta estes locais.

Este descuido com as áreas de lazer mostra que temos muito a aprender com a nossa vizinha Gramado. Lá, o entretenimento para crianças virou um negócio dos mais lucrativos. Aqui, esquecemos que até mesmo os turistas que nos visitam têm filhos e não dispõem de um local

É inadmissível, até mesmo nos gran-des centros,uma cidade sem um parque público

ou áreas de lazer com infraestrutura condizente para

as famílias

adequado para levá-los. Até porque criança não pode to-mar vinho.

É preciso repensar uma estratégia para mudar esta situação. Hoje, estamos órfãos de um parque público, mesmo tendo um espaço estratégico junto ao terreno da Fundaparque, que deixou de pertencer ao Executivo Mu-

nicipal. Um local fechado e seguro que poderia ser, além de um atrativo comu-nitário, também um captador de novos turistas.

Mas, para que este desejo se torne reali-dade é preciso que as lideranças políticas, empresariais e comunitárias se unam em prol desta antiga reivindicação da comu-nidade bento-gonçalvense. É inadmissí-vel, até mesmo nos grandes centros, uma cidade sem um parque público ou uma área de lazer com infraestrutura condi-zente para receber as crianças e seus fa-

miliares. Precisamos pensar no desenvolvimento econô-mico e turístico de Bento Gonçalves, é claro. Porém, se não voltarmos nossos olhos para empreendimentos que nos permitam uma melhor qualidade de vida e momen-tos de descontração, viveremos em uma cidade de puro concreto, fria e sem sentimentos.

Sábado, 13 de setembro de 20142 Opinião

Os gaúchos foram educados, basta ver as comemora-ções da Semana Farroupilha, na base da coragem, ar-mas, botas, bombachas, cavalo, cancha reta, bolandeiras e por aí vai. De repente, não mais do que de repente, as-sim como veio a Lei Seca veio o reconhecimento de que “somos todos iguais perante a lei” e adotou-se a união estável, o casamento gay e outros direitos mais envol-vendo os homossexuais. E também combate-se, “a ferro e a fogo”, a discriminação racial. Tudo bem, é a evolução, mas há um porém, é preciso andar “devagar com o andor que o santo é de barro”. Em Livramento, terra de muitas batalhas farroupilhas, marcaram um casamento coleti-vo, entre os casais havia casal gay (lésbicas), e onde? No CTG. Resultado: incendiaram o CTG e abalaram a estru-tura social da cidade. Na Arena do Grêmio, assim como na Montanha dos Vinhedos, as direções dos clubes não souberam cuidar dos torcedores e dos juízes, veio a dis-criminação, era preciso administrar isso, como fez o Fla-mengo no jogo com o Grêmio, protegeu todo mundo e nada aconteceu de anormal, esperava-se manifestações anti atos de racismo partido da torcida do Grêmio. E, na lei seca, impõem-se penas, discutidas judicialmente para punir infratores diante da “ameaça de dano”. Não se transforma uma sociedade de uma hora pra outra, o processo é lento e inicia nos bancos escolares. É aí que as crianças e os jovens vão aprender a respeitar regras de trânsito, dirigir com educação e civilidade, é ali que os jovens vão crescer, se educados, sem sentimentos ra-

Eu entendo que a Estação Bangalô se enquadra numa das mais importantes casas noturnas do interior do estado, é im-portante para os jovens e para o movimento turístico. Mas, é preciso se conter de exageros. Aquele front light publicitário ostensivo na frente da casa noturna é agressivo e inadequa-do, vende mal Bento. E, contrastando com os carrões esta-cionados, o terreno alugado do Centro da Indústria e Comér-cio, que é utilizado para estacionamento, tem a cerca caída, tela enrolada e abandonada e, constantemente, lixo jogado e não recolhido bem ao lado da Casa das Artes e do Museu. Este espaço fica à disposição da municipalidade para que diga quanto de imposto a casa paga para projetar anúncios publicitários para a via pública. E pergunto: não tem um di-nheirinho para fazer uma cerca nova, legal, caprichada? Ou é o CIC quem tem que fazer isso com dinheiro do aluguel? É preciso construir uma Bento melhor também na cabeça das pessoas, se podemos fazer melhor porque não fazemos? A propósito do lixo, a empresa poderá invocar que deveria haver lixeiras em todas as cercanias para criar o hábito e educação dos jovens no sentido de que lugar de lixo é nas lixeiras? O custo de dez lixeiras equivale a um pneu de um carrão, diga-se.

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TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

A ESTAÇÃO

cistas e sem discriminar a comunidade gay. Onde estão esses movimentos da consciência? Enquanto eles não vem vamos aplicando a “dura Lex sed Lex”, criando reações sociais das mais diversas o que não vende bem, aqui dentro e lá fora, o conceito das sociedade brasileira.

Sábado, 13 de setembro de 2014 3

Painel

CRISTIAN

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IGO

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No que estaria pensando a criança antes de participar do desfile da Semana da Pátria?

A quinta edição da Feira do Livro Espírita está sendo reali-zada até domingo, 14, no Shop-ping Bento Gonçalves, das 9h às 22h.

O evento é promovido pela Associação Médico-Espírita (AME-SG) e pelo Centro Espí-rita Allan Kardec.

De acordo com a coorde-nação, a feira deste ano con-ta com vários lançamentos e descontos.

Feira do Livro Espírita

Os gremistas não queriam mais o Barcos, os colorados gostariam de ver o Barcos no Inter. Os gremistas ainda não querem o Barcos?

Envie sua sugestão de pergunta pelo e-mail [email protected]

A pergunta que não quer calar Limpeza de arroio

No próximo sábado, 13, colaboradores voluntários da empresa Todeschini irão realizar a limpeza de um trecho do arroio Pedrinho, em Bento Gonçalves. A ação de responsabilidade ambiental denominada “#sededevida” é uma das atividades que integra a campanha de marketing com o mesmo nome, que foi lançada no mês de março pela empresa, nas redes sociais.

No ano passado, foram plantadas árvo-res no leito do mesmo arroio. A Secretaria do Meio Ambiente do município acompa-nhará as atividades durante o dia todo.

HUMOR Moacir Arlan

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No que estaria pensando a criança antes de participar do desfile da Semana da Pátria?

Sábado, 13 de setembro de 20144 Opinião

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Quantos turnos?Vivemos um período em que as eleições não têm mais fim.

Desde o advento dessa tal de “democracia” que se instalaram no Brasil, os pleitos eleitorais tem tido primeiro, segundo, terceiro, quarto, enfim é um festival de “turnos”. As eleições acabam e, tão logo é divulgado o resultado, é iniciado um novo “turno”, nota-damente pelos derrotados. Foi assim com o PT em 1994 e 1998 imediatamente após as vitórias de fhc. Em 2002, 2006 e 2010 foi a vez do PSDB dar a relargada para os infindáveis turnos. O advento da reeleição para presidente, governador e prefeitos foi um tumor maligno para o Brasil, como um todo. A vaidade e a sede de poder de fhc e seus aliados e adesistas de última hora introduziu no povo brasileiro essa excrescência. Na verdade, o que deveria ter sido feito por ele ou por Lula era acabar com a reeleição em todos os níveis, de vereadores à presidência. Mas, por omissão do povo brasileiro, dificilmente isso será mudado. Os “turnos” se sucederão pelo tempo todo.

As consequênciasO resultado dessa bagunça política pós-governos militares

estamos vivenciando. Os que estão no governo defendem sua gestão com todas as suas forças. Os que estão na oposição não medem esforços, sacrifícios e palavras para desconstituir tudo o que é feito, pouco importa se é bom ou ruim para o povo, vi-sando alcançar o poder. É o “vale-tudo” eleitoral em que trans-formaram o Brasil. E, nesse “vale-tudo”, entre as rochas e o mar está o “povo marisco”. Nos últimos dois anos, principal-mente, os ataques das oposições têm sido sistemáticos, diutur-nos, com ou sem embasamentos fáticos, tudo com a chamada “grande imprensa” apoiando. O povo? Bem, o povo é apenas um detalhe. Situação e oposição querem vencer, pouco impor-tando se o verdadeiro derrotado será o Brasil e seu povo. A vida deles está mansa, garantida, entupida de reais, dólares, euros, ouro, ações, etc... As consequências disso tudo virão dentro em breve.

Qualquer semelhança......Não é mera coincidência. Sim, eu sei, já publiquei esse texto

há alguns anos. Mas, diante da sua constante atualidade, sempre é bom republicá-lo para reflexões dos prezados leitores que se inte-ressam pelos porquês das coisas, dos fatos. E também porque é de-veras interessante. Ele conta a história de um vendedor de cachor-ro-quente à beira da estrada. Acho que muitos encontrarão muitas “coincidências” com o que ocorre na economia atualmente, senão vejamos: A HISTÓRIA DO HOMEM DO CACHORRO-QUENTE! “O homem que vendia cachorros-quentes à beira da estrada tinha problemas de audição por isso não ouvia rádio. Tinha problemas de visão e por isso não lia jornais nem via televisão. Mas o homem

AntônioFrizzo

ÚLTIMASPrimeira: Pelo que se vê, a vio-

lação das mais basilares normas do direito deixam as pessoas eufó-ricas, felizes da vida. O vazamen-to do depoimento do homem da Petrobrás não mereceu o mesmo tratamento dos “grampos da pri-vataria”;

Segunda: As declarações dele, feitas para tentar livrar a própria cara das falcatruas verificadas, fo-ram tomadas como “definitivas”, quando deveriam, ANTES, serem comprovadas;

Terceira: Valeu, para alguns, a velha máxima: “amigo não tem defeitos, inimigo, se não tiver, eu coloco”. Os inimigos do governo saíram batendo adoidado;

Quarta: Isso tudo me fez lem-brar, mais uma vez, outra velha máxima: “Sentença judicial não se discute, se cumpre”. Bem, ERA assim. Agora mudou: “Sentença judicial não se discute quando for a nosso favor, senão, sai da frente”;

Quinta: E é esse o tipo de gente que quer “mudar o Brasil”. As “mu-danças”, para eles, são a transfor-mação de tudo naquilo que pensam e danem-se as opiniões dos outros;

Sexta: A nova “seita” que surgiu com as redes sociais é interessan-te. É a seita dos éticos, moralis-tas e honestos “seletivos”, para os quais quem não presta são só “os outros”, não aqueles pelos quais simpatizam;

Sétima: Ah, sim, e tem outra: Se você pensar diferente que eles, defender com fatos concretos suas posições, você é “radical”. Ou seja, quem não comunga dos pensamen-tos deles é “radical”. Não são muito engraçados?

Oitava: E mesmo injuriando, caluniando, difamando a torto e a direito entendem que deve haver “mais liberdade de expressão”. Po-bre Brasil!

Nona: Enquanto isso, Grêmio e Inter vivem momentos diferentes. Um vem de três vitórias e o outro de quatro derrotas. O futebol não é maravilhosamente apaixonante? E o fim de semana promete mais fortes emoções.

vendia bons cachorros-quentes. Colocava sinais na estrada a in-dicar a sua barraca. Toda a gente gostava dos cachorros-quentes do homem. Com o passar do tempo, ele comprou uma barraca maior, e começou a andar pela região a vender os seus cachor-ros-quentes, que toda a gente adorava e comprava. Melhorou a receita e ainda mais pessoas compravam os seus cachorros, porque toda a gente os adorava.”

Qualquer semelhança... IIE os negócios iam às mil maravilhas. Foi então que o filho en-

trou na história, assim: Ao seu filho, que acabara a universidade há pouco tempo, o homem pediu para o ajudar no negócio, para vender mais cachorros, porque toda a gente gostava dos seus cachorros e ele não tinha mãos a medir. O seu filho, informa-do e educado virou-se para o pai e perguntou: “Você não lê os jornais? Não vê televisão? Não ouve rádio? Não sabe que esta-mos à beira de uma depressão econômica, que as pessoas estão perdendo os seus empregos, há falta de dinheiro em todo lado? Não sabe que estamos vivendo uma recessão?”. O homem acre-ditou no filho. Afinal, o filho tinha estudado na universidade e estava informado porque via televisão, lia jornais e ouvia rádio. O homem deu ouvidos ao filho e começou por vender a barraca que tinha comprado recentemente. Retirou os sinais da estrada a indicar a barraca de cachorros. Desistiu da nova receita de ca-chorros, pois tinha ingredientes especiais e mais caros. De um momento para o outro, o negócio dos cachorros entrou em de-clínio. O homem deixou de vender tantos cachorros, começou a ter falta de dinheiro e teve de encerrar o negócio. O homem virou-se para o seu filho e disse: “Filho, tinhas razão. Estamos mesmo numa recessão. Agora vamos esperar que passe e pode ser que se volte a abrir a barraca dos cachorros-quentes um dia.” Moral da história? O pensamento negativo é contagiante e leva as pessoas a tomar as piores decisões nos momentos mais críti-cos. Coincidência? Pense nisso.

Sinalização e recuperaçãoNesta quarta-feira fui para Porto Alegre. Surpresa! Havia

muitos homens, máquinas e caminhões trabalhando no trevo do acesso sul de Bento Gonçalves, aquele da Pipa-Pórtico. Fi-nalmente aquele escândalo estava sendo extirpado. A pista ir-regular, cheia de saliências, mal sinalizada, um horror, estava recebendo o devido tratamento. Bem, quase! Sim, porque a im-pressão que se tem é que os responsáveis desconhecem o artº 88 do CTB e “esquecem” de sinalizar as rodovias após as recu-perações. A RS-240, a RS-122 e a aRS-446 também foram re-cuperadas, mas sofrem do mesmo mal: a sinalização. Depois de muito tempo, parte delas foi um pouco sinalizada. Mas, oremos! Oremos para que não morra ninguém pela falta de sinalização e que ela seja concretizada logo.

Sábado, 13 de setembro de 20146 Geral

Sessão terá sete projetos na pautaOs vereadores voltam a se

reunir nesta segunda-feira, 15, às 18h, em mais uma sessão ordinária. Na pauta, sete pro-jetos, cinco deles oriundos da prefeitura, para apreciação e votação dos parlamentares.

Câmara de Vereadores

Entre eles está a liberação de recursos para a sondagem de construção do Centro de Iniciação do Esporte no Zatt

Projetos a serem votadosEm 2ª e 3ª votações, o Projeto de Lei Complementar nº 2/2014

de autoria do vereador Vanderlei Santos (PP), “Altera e acresce dispositivos ao art. 92 da Lei Municipal n° 313, de 04 de Outu-bro de 1969, que institui o Código de Posturas do Município e dá outras providências.”

Também em 2ª e 3ª votações, o Projeto de Lei Complementar nº 3/2014 de autoria do vereador Clemente Mieznikowski (PDT), “Altera a redação do Inciso II e acresce o Inciso VIII no artigo 61 da Lei Municipal nº 313, de 4 de Outubro de 1969 (Código de Posturas do Município).” A proposição do autor, disciplina o uso abusivo de aparelhos de som ligados em alto volume em auto-móveis e caminhonetes parados ou estacionados em ruas, aveni-das e outras áreas públicas ou privadas .

Em 2ª e 3ª votações, está a Emenda Modificativa nº 29/2014, também de autoria do vereador Clemente Mieznikowski(PDT) que “Altera a redação do inciso II e acresce o inciso VIII no artigo 61 da Lei Municipal nº 313, de 4 de outubro de 1969 (Código de Posturas do Município).”

O Projeto de Lei Ordinária nº 104/2014, “Altera o parágrafo úni-co do Art. 174 da Lei Complementar n° 75/2004.” A alteração, conforme o projeto, permite que quando existir revelia nas sindi-câncias e nos processos administrativos, o presidente da comis-são adotará subsidiariamente as medidas previstas no Código de Processo Civil, e não designará de ofício um defensor.

O Projeto de Lei Ordinária nº 105/2014 “Autoriza contratações administrativas, temporárias e emergenciais.”

O Projeto de Lei Ordinária nº 107 /2014 “Abre um crédito espe-cial no valor de R$ 29,9 mil”. A abertura do crédito será na unida-de orçamentária da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer, para aquisição de material esportivo a serem utilizados em áreas destinadas ao esporte e lazer. Dentre os materiais a serem adquiridos estão bolas de futebol, futsal, voleibol, redes para vo-leibol, apitos para arbitragem, coletes de treino, cronômetro digi-tal, cones, entre outros.

O Projeto de Lei Ordinária nº 108/2014 que abre um crédito es-pecial no valor de R$ 15,8 mil, também na unidade orçamentária da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer, será para a contratação de sondagem no terreno que abrigará o Centro de Iniciação ao Esporte — CIE, localizado no bairro Zatt.

Projeto de Lei Ordinária nº 109/2014 “Abre um crédito espe-cial no valor de R$ 221,9 mil”. Este recurso conforme o projeto, será para que através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, os municípios que atendem crianças de 0 a 48 meses em escolas de Educação Infantil, cujas famílias estão cadastradas no Bolsa Família, recebam um valor adicional para manutenção dessas escolas.

Entre eles está o projeto en-viado pelo Executivo para a liberação de R$ 15,8 mil para a Secretaria de Juventude Esporte e Lazer (Semjel). O recurso será utilizado para a contratação de uma empresa

que fará a sondagem de um terreno no bairro Zatt. O ob-jetivo é descobrir se o solo tem condições de receber as obras do Centro Integrado do Espor-te, empreendimento que irá beneficiar as crianças daquela

comunidade. Ainda no espor-te, será votada a liberação de R$ 29,9 mil para a Semjel adquirir materiais esportivos, como bolas de vôlei, futsal e futebol de campo.

Também serão apreciadas,

em segunda e terceira votações, as emendas parlamentares dos vereadores Clemente Miezni-kowski (PDT) e Vanderlei San-tos (PP) que alteram as redações dos artigos 61 e 92 do Código de Posturas do Município.

FONTE: CÂMARA DE VEREADORES

Sábado, 13 de setembro de 2014 7Geral

Trem é Turismo

Bento será beneficiada por projetoCidade foi uma das 20 escolhidas no Brasil para receber apoio do Sebrae na melhoria do serviço ligado à Maria Fumaça

Segundo dados da Associa-ção Brasileira das Opera-

doras de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC), o turis-mo ferroviário está em pleno crescimento, porém é ainda pouco conhecido por gran-de parte do Brasil. Pensando nisso, a ABOTTC, em parce-ria com o Sebrae e a Giorda-ni Turismo, criaram o projeto nacional “Trem é Turismo”, e a Maria Fumaça da Serra Gaúcha está entre os 20 trens que serão beneficiados. O lan-çamento está marcado para o dia 17 de setembro, no Parque Temático Epopéia Italiana.

Luiz Carlos Barboza, coor-denador do projeto, explica que o objetivo é o aprimo-ramento do atendimento de turistas e usuários de trens turísticos, para assim aumen-tar o fluxo de passageiros. A

Silvia [email protected]

O objetivo é beneficiar também todos os estabelecimentos que estão envolvidos no passeio turístico

iniciativa visa melhorar não apenas a recepção dos clien-tes nos trens, mas também fortalecer empreendimentos do entorno ou relacionados. “A ideia não é apoiar apenas as empresas que operam os

trens, mas também todos que são beneficiados por ele, como restaurantes, hotéis, etc”, ex-plica Barboza. Um dos princi-pais focos da atuação será em relação às micro e pequenas empresas, que representam

mais de 90% do total dos esta-belecimentos do setor.

Algumas das ações progra-madas são proporcionar mais visibilidade dos destinos tu-rísticos na mídia (oferecendo viagens a jornalistas de gran-

des veículos), maior partici-pação em feiras nacionais e a criação de uma central na-cional de reserva e compra de bilhetes, através de uma ferra-menta no site da ABOTTC.

Segundo ele, a região da Serra foi uma das escolhidas por ser um dos destinos mais impor-tantes do Brasil atualmente. “E também pela empresa Giorda-ni já ter sido incluída em outros projetos realizados pelo Sebrae e por ter uma participação ativa na associação”, ressalta.

Inicialmente, a ideia é atuar com 20 trens turísticos e cul-turais que estejam em efetiva operação ou que iniciarão seu funcionamento nos próximos dois anos. Entre eles, também estão o Trem do Forró (Per-nambuco), o Trem das Monta-nhas Capixabas (Espírito San-to), a Maria Fumaça (Minas Gerais), o Trem do Corcovado (Rio de Janeiro) e o Trem da Moita Bonita (São Paulo).

ZÉTO TELÓ

KEN, A

RQU

IVO


Recessão econômica afeta setor

A má situação econômica está atingindo a indústria

alimentícia da cidade. O presi-dente do Sindicato da Indústria da Alimentação de Bento Gon-çalves (Sindal), Valdecir Durli, aponta os índices de queda e diz que o setor de congelados é o mais atingido, com a diminui-ção média de 7% no faturamen-to. As vendas de massas tam-bém tiveram queda de 3,3% e as comercializações de farinhas e biscoitos estão estagnadas. A indústria de carnes ainda tem saldo positivo de 4%.

Durli diz que a situação ocor-re devido à baixa nos demais setores da economia, que está afetando o poder de compra dos bento-gonçalvenses e, conse-quentemente, as suas escolhas na hora de ir ao supermercado. “A situação está complicada por-

Indústria alimentícia

Os saldos negativos atingem as empresas, principalmente de congelados, que chegam a ter queda média de 7%

CRISTIAN

O M

IGO

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Setor CongeladosPães, doces, massas e biscoitos Carnes Farinhas e biscoitos

Situação Queda de 7%Queda de 3,3% Aumento de 4% Estagnado

FONTE: SINDAL

Situação do setor

Vitória [email protected]

Funcionários ganham folgas nas sextas à tarde devido à falta de trabalho

que não foi uma queda rápida e um retorno de vendas, são saldos negativos que vêm desde o iní-cio do ano e não têm previsão de melhora”, afirma. Segundo ele, a matéria prima e o clima também são determinantes. “O setor osci-la muito devido à matéria-prima, principalmente das importações de trigo. O fator clima e mercado da oferta e da procura são deter-minantes para o estabelecimento do preço”, explica.

Segundo ele não ocorreram demissões no setor por estes mo-tivos, por enquanto outras medi-das estão sendo tomadas. “Não houve demissões, mas também não houve aumento nas admis-sões. Um problema sério é a falta mão de obra qualificada”, desta-ca. Entre os profissionais mais solicitados estão os padeiros, confeiteiros, cozinheiros, auxi-liares de produção, motoristas e auxiliares de limpeza.

Como medida provisória, os

empresários do setor investem em novidades para atrair, de al-guma forma, mais compradores. “O setor é muito eficaz, pois as empresas trabalham intensa-mente com lançamentos de novi-dades para atrair clientes novos, fidelizar os antigos e satisfazer os mais variados gostos”, colo-ca. Ele também destaca que os consumidores, não só em Bento, mas em todos os lugares, são ex-tremamente exigentes e trocam de estabelecimento com muita facilidade na busca de melhor produto e menor preço.

Durli diz que apesar do esfor-ço dos empresários, os governos não adotam medidas de auxílio ao crescimento econômico. “To-dos nós somos otimistas, mas a falta de uma boa administração pública nos prejudica muito. Não há políticas públicas que incenti-vem e mantenham as empresas com vontade de ter crescimento e criar empregos”, lamenta.

O proprietário da Dom Ra-faelo Congelados, Francisco Acosta, diz que desde o início deste ano, os pedidos e o fa-turamento só tem diminuído. Segundo ele, a queda ainda se mantém em 5%, mas o futuro é de incerteza. A empresa ain-da não demitiu funcionários e está encontrando outras for-mas de amenizar os prejuízos, mas não sabe por quanto tem-po isso a sustentará.

Acosta aumentou os produ-tos em 10% no início do ano, mas o valor que ficou estabe-lecido em janeiro não existe mais. “Em janeiro houve o au-mento de preços em 10%, mas essa é uma medida normal, ocorre todo o ano devido aos acréscimos de custo de mão de obra e dos ingredientes”, explica. A margem de lucro da indústria precisou ser diminuí-da para que os preços também baixassem para o consumidor final e o consumo, no fim das contas, não caísse tanto. “Es-tamos estabelecendo parcerias para que nenhuma empresa saia tão mal desta crise. Dimi-nuímos nossa margem de lucro em 10% e os mercadistas tam-

“Em 20 anos de trabalho, nunca vi situação parecida”

CRISTIAN

O M

IGO

N

Com as vendas baixas, estoque de congelados fica acumulado


bém aceitaram diminuir um pouco a sua margem, com essa colaboração ninguém perde tanto”, coloca.

As demissões ainda não ocorreram na empresa, mas os funcionários já não trabalham mais nas sextas à tarde. “Esta-mos tirando uma sexta de tarde por semana e descontando das férias dos trabalhadores, assim eles não terão salário menor a cada mês. Ainda não demitimos ninguém, mas se essa situação chegar até janeiro, não há mar-gem de lucro baixa que sustente uma empresa, então precisa-remos, infelizmente, cortar a equipe”, explica. Ele ressalta que os funcionários são com-preensivos e colaboram com a situação já que, em tempos de crise, é ainda mais difícil encon-trar outro trabalho. “Eu nunca vi uma situação como esta. Es-tou no ramo há 20 anos e hou-ve algumas quedas, mas nunca como esta”, lamenta.

Acosta explica que a dimi-nuição significativa de vendas se deve à queda de todos os ou-tros setores da economia, mas na indústria alimentícia, os prejuízos demoram um pou-

co mais para serem notados. “Quando a indústria metalme-cânica e as outras empregado-ras da cidade têm queda, nós também temos, mas os maus resultados chegam aqui ape-nas dois ou três meses depois, quando as famílias começam a se preocupar mais com a conta do mercado”, comenta.

Acosta explica que no mês de setembro as vendas ainda serão baixas, sem boas perspectivas até o final do mês. Mas, depois de outubro, o proprietário espe-ra que as pessoas voltem a con-sumir como antes. “Esperamos que, depois de outubro, as ven-das comecem a aumentar e se mantenham altas até dezembro, mas não quero criar expectati-vas, porque o que vier de lucro é para cobrir os prejuízos tidos até agora”, ressalta. Para 2015, o empresário também diz que as estimativas não são altas, mas ele tem a esperança de não pre-cisar demitir para que a empre-sa sobreviva. “Apesar de sermos realistas, esperamos mesmo que a situação mude, não só para nós, mas para todos os setores, não saberemos o que fazer se continuar assim”, afirma.


Moradores esperam por melhorias

gunda etapa da academia agrada aos irmãos Marcos e Maurício Michelon, porém, a demora em retomar a constru-ção da quadra coberta preo-cupa os garotos. Praticantes de Jiu-Jitsu há um ano, eles

veem na quadra uma oportu-nidade para divulgar o esporte e incentivar os jovens contra o uso de drogas. “Acredito que o término da obra acenderia no-vamente a chama pelo espor-te nos jovens do bairro. Seria

um grande incentivo contra as drogas”, comenta.

Segundo a dona de casa De-lesia Rostirola, de 67 anos, exis-tem outros problemas que a prefeitura também deveria dar atenção. “Além de não termos

Além dos trabalhos de re-forma da Unidade Básica

de Saúde (UBS) ainda não es-tarem concluídos, os morado-res do Bairro Cohab também aguardam respostas sobre o início de mais duas obras. Uma delas é continuidade da quadra poliesportiva, locali-zada na Rua Canisio Schmitz, que foi interrompida há mais de três anos por problemas entre a prefeitura e a empresa construtora. Outra é o início da segunda etapa da Acade-mia ao Ar Livre.

Para Coraldino de Melo, morador do bairro há mais de 30 anos, a Academia ao Ar Li-vre é um mau investimento da verba pública devido à falta de planejamento. “Já vi este tipo de academia em outras cida-des e nenhum equipamento destes é para a terceira ida-de. Acredito que este dinheiro poderia ter sido investido em outras obras públicas muito mais úteis”, protesta.

O anúncio do início da se-

uma UBS, também não temos nenhuma farmácia perto. Quan-do preciso de algum medica-mento tenho que pegar um ôni-bus até o Centro e sinceramente não me sinto capaz de fazer isso em minha idade”, lamenta.

De acordo com o secretário de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), Gustavo Sperotto, as obras terão prioridade e o começo dos trabalhos deve ocorrer o mais rápido pos-sível. “A segunda etapa das obras da Academia ao Ar Li-vre terá início em outubro. Já temos a empresa vencedora da licitação orçada em R$ 54 mil para a conclusão de seis academias. Serão instalados equipamentos específicos para a terceira idade, para as-sim, possibilitar que todos os cidadãos usufruam do local. Quanto à quadra poliesporti-va coberta, ainda não há nada que a secretaria possa fazer, visto que é um processo antigo entre a prefeitura e a empresa contratada e ainda não foi re-solvido. Assim que o processo for solucionado, a quadra será nossa prioridade”, explica.

Bairro Cohab

Segunda etapa da Academia ao Ar Livre e a conclusão da quadra esportiva são alguns dos projetos reivindicadosCRISTIA

NO

MIG

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Para Coraldino de Melo, a academia poderia dispor de equipamentos mais acessíveis para a terceira idade

Cristiano [email protected]

Exposição de borboletasde ferro ocorre em Bento

Quem passar pela Via del Vino, no centro da cidade, po-derá conferir uma exposição de borboletas de ferro. Os trabalhos customizados por Bino Ferreira, artista de Gramado, e pintados por artistas de Gramado, Cane-la, Igrejinha e Nova Petrópolis ficarão no local até o dia 29 de setembro.

A iniciativa integra o Estação Primavera em Bento, que foi lan-çado no final da tarde de ontem e segue até o dia 16 de novembro, sendo promovido pela Secretaria de Turismo do município.

Entre as atividades que cons-

tam na programação do evento estão cursos de degustação de vinhos e espumantes, jantares e caminhada.

PRISCILA BO

EIRA, D

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Trabalhos podem ser conferidos na Via del Vino até o dia 29

Sábado, 13 de setembro de 2014 11GeralD

IVULG

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Marcelo [email protected]

Fiscalização nas rodovias

Equipamentos instalados nas estradas da região precisam ser aferidos pelos técnicos do Inmetro para funcionarem

Profissionais do Inmetro vão realizar a verificação dos controladores

Novos pardais ainda não multam

Os novos pardais instala-dos em rodovias da Ser-

ra Gaúcha ainda não estão multando os condutores. Os equipamentos vão passar pela aferição dos técnicos do Instituto Nacional de Metro-logia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a partir da sema-na que vem. A instalação dos controladores de velocidade surpreendeu muitos moto-ristas e causou manifestos de revolta nas redes sociais. As multas nestes pontos come-çam a valer a partir do dia 20.

Devido à grande repercus-são, a diretoria do Departa-mento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) resolveu tranquilizar os motoristas e divulgou quando seriam rea-lizadas as aferições dos apa-relhos. O primeiro equipa-mento a ser verificado será o

da ERS-122, nas proximida-des da Fras-le, em Caxias do Sul, ainda na terça-feira, 16. Na quarta-feira, 17, as equi-pes verificam os três contro-ladores instalados na Rota do Sol, entre o distrito de Vila Seca, em Caxias do Sul, e Ta-inhas. Na quinta-feira, 18, a verificação será novamente na ERS-122, em Bom Princí-pio. Os últimos equipamentos com aferição marcada na re-gião são os dois instalados na RSC-453, em Teutônia e Car-los Barbosa, cujos trabalhos vão ocorrer na sexta-feira, 19.

Depois da verificação, ainda são necessários entre três e cinco dias para que o instituto receba a confirmação de que os controladores têm condi-ções de operar. A aferição do Inmetro é realizada para con-ferir se os pardais estão den-tro das normas estabelecidas e antecede a entrada em ope-ração dos equipamentos.

A ERS-122 vai ser a primei-ra das 13 rodovias do Estado a ganhar novos pardais. A pri-meira aferição dos técnicos do instituto ocorreu na quinta--feira, 11, no km 6,5 da ERS-122, em São Sebastião do Caí.

Na Serra Gaúcha, outros três pardais e duas câmeras serão instalados na RSC-470, entre Nova Prata e Bento Gonçalves, e na ERS-324, en-tre Passo Fundo e Nova Prata, mas sem data prevista para que isso aconteça.

O aumento no número de controladores de velocidade tem como objetivo principal a redução de mortes nas ro-dovias gaúchas. Apesar de alguns motoristas não terem aprovado a colocação de no-vos equipamentos, a expec-tativa do Daer e do Governo do Estado é que o número de acidentes com morte reduza em torno de 30% nas estradas do Rio Grande do Sul.


Mês de agosto fecha com um saldo positivo

O mês de agosto registrou uma estabilidade do em-

prego formal em Bento Gon-çalves. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empre-go e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Em-prego, tabulados pelo Obser-vatório do Trabalho da Univer-sidade de Caxias do Sul (UCS), o município alcançou um saldo positivo de 300 admissões a mais que os desligamentos, um crescimento de 0,69%.

Bento Gonçalves teve desem-penho melhor que os números do Rio Grande do Sul, que ter-minou com índice negativo de

Mercado de trabalho

Vagas na indústria foram maiores que as demissões no mês passado

Apesar da situação econômica do país, geração de empregos manteve a estabilidade em Bento

0,5%, onde 1.370 vagas foram fechadas. No Brasil, de uma maneira geral, a estabilidade no emprego se manteve. O país fechou agosto criando 101.425 novas vagas no mercado de tra-balho, um índice de 0,25%.

O setor de Serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no município com 100 novas vagas, seguido pelo setor de Co-mércio com 89 novos postos. O saldo acumulado no ano é de 1.571 posições abertas. Nos úl-timos 12 meses foram gerados 1.713 empregos nas empresas da cidade, contabilizando um crescimento de 4,10%.

Emprego em Bento Gonçalves - agosto/2014

Admis.

7

904

2

259

409

583

5

2.169

Deslig.

2

871

5

302

320

483

6

1.869

Saldo

5

33

-3

77

89

100

-1

300

Empr %

3,42

0,16

-1,70

3,35

1,30

0,79

-0,59

0,69FONTE: MTE-CAGED

Atividade

Extrativa mineral

Ind. Transformação

Serv. Ind. Pública

Construção civil

Comércio

Serviços

Agropecuária

Total

DIVU

LGA

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Fiscalização gera cinco autuações

A fiscalização de obras que ocorreu na última semana

em Bento Gonçalves resultou em cinco autos de infração. O Conselho Regional de En-genharia e Agronomia do Rio

Crea-RS

Das174 construções avaliadas, menos de três por cento receberam solicitações de regulamentação de documentos

ResultadosPIF da Obra CivilEmpreendimentos fiscalizados 174Auto de Infração Pessoa Jurídica 1Auto de Infração Pessoa Física 4TRDP* emitidos para profissional 22TRDP* emitidos para empresa com registro 13Refest** – Obra Civil 37Obra regular 68Relatórios em análise para emissão de auto de infração 29Diligências atendidas 15

PIF Área IndustrialIndústrias Fiscalizadas 121Termo de Requisição de Documentos e Providências 79Refest – Industrial 84Relatório de Fiscalização Industrial 28Relatório de Fiscalização Engenharia Química 4

Inspeção PredialEmpreendimentos fiscalizados 57Termo de Requisição de Documentos e Providências 36

* Termo de Requisição de Documentos e Providências ** Relatório de Fiscalização de Engenharia de Segurança do

Trabalho


Grande do Sul (Crea-RS) ates-tou um caso de pessoa jurídi-ca e outros quatro de pessoa física. O dado, segundo a su-pervisora de fiscalização, Ales-sandra Borges, não é elevado,

visto que mais de 170 obras ci-vis foram visitadas.

“O número não é alto, mas esse é um dado relativo. As situações das cidades são di-ferentes e das obras também”,

aponta. As irregularidades avaliadas foram apenas na do-cumentação das construções. “Não cabe a nós avaliar a sua situação”, lembra.

Além das obras, outras 121 in-

dústrias também foram fiscaliza-das, resultando em 79 requisições de documentos e providências. A inspeção predial avaliou 57 esta-belecimentos e emitiu 36 requisi-ções de documentos.

Sábado, 13 de setembro de 201414


Sustentabilidade

Escola realiza projeto de conscientização sobre o problema do lixo

Para a direção da Escola Es-tadual de Ensino Médio

Imaculada Conceição, a pre-servação do meio ambiente e a conscientização das pessoas é uma questão de educação. Pensando nisso, entre os meses de março e agosto, foi desen-volvido na instituição o projeto multidisciplinar “Reciclando Atitudes”. O nome resume o objetivo do trabalho realizado: repensar e mudar o comporta-mento das pessoas para mudar a situação do lixo no mundo.

As ações foram coordena-das pelas professoras Carem Lidiane da Cruz Silva, Élida Bortolon, Eliana Denise Wal-ter Miotti, Claudia Ana Reczko e Claudia Ozelame, e envolve-ram os 300 alunos do turno da manhã.

Depois de pesquisas realiza-das em sala de aula, os alunos utilizaram materiais reciclá-veis para fazer novos objetos, que ficaram expostos na III Feira da Sustentabilidade. Abajur de garrafa pet, bombo-niere de restos EVA, porta- lá-pis e cama de gato com pneu foram algumas das criações mostradas. A feira aconteceu no dia 23 de agosto, com visi-tação de pais e da comunida-de, e encerrou o projeto.

“Pensamos nesse tema pela


Objetos feitos com materiais recicláveis foram expostos em feira

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necessidade de fazer algo rela-cionado ao problema do lixo, pois produzimos muito no dia a dia e vemos muita coisa joga-da nas ruas ou descartada de forma incorreta. Precisamos trabalhar essa questão com as novas gerações, pois é tudo uma questão de mudança de comportamento, de educação. E não é só um problema do município, é mundial”, diz a diretora Rose Mary Moreira.

Segundo ela, a comunidade escolar aprovou a iniciativa e a diretora se diz surpreendia com o resultado dos trabalhos. “Não imaginava que podiam

Mudança de atitudes em prol da natureza

ser feitos tantos objetos novos a partir de coisas que coloca-mos no lixo. Fique encantada com o resultado e os pais tam-bém elogiaram muito”, comen-ta Rose.

Durante todo ano na esco-la, os alunos também mantêm uma pequena horta. Eles mes-mos é que cultivam as verdu-ras e hortaliças que, quando maduras, são aproveitadas na merenda. “Assim eles têm mais contato com a natureza e tam-bém aprendem da onde vem os alimentos. Outro objetivo é es-timular uma alimentação sau-dável”, explica Rose.

Em Bento, cerca de 10% do lixo seco é reciclado

No município, são recolhidas diariamente 110 toneladas de lixo seco. Destas, aproxima-damente 10 são recicladas, se-gundo dados da Secretaria do Meio Ambiente (Smmam).

Gilnei Rigotto, secretário da Associação Ativista Ecológica de Bento Gonçalves (Aaeco), afirma que o número está aci-ma da média das cidades bra-sileiras, mas pode ser melho-rado. Para ele, é necessário um forte trabalho de fiscalização de empresas e conscientização. “São muitos tipos de lixo atual-mente e cada um tem uma forma diferente de descartar. As empresas não querem in-vestir no descarte e aí acabam pagando um preço maior com as multas. É melhor prevenir do que remediar. A legislação tem que ser mais rígida nessa questão e precisamos reeducar também os adultos, não só as crianças”, defende.

Luiz Augusto Signor, secretá-rio do Meio Ambiente, afirma que hoje não são computados os dados de duas recicladoras,

“Sementes de Cidadania” leva alunos às recicladoras do município

por isso, essa porcentagem do lixo que é reciclada pode che-gar a 20%. Para ele, o número é excelente. “Em países desen-volvidos, a média é 30%, então temos um bom trabalho aqui, mas nossa filosofia é sempre melhorar essa quantidade”, comenta.

Sementes decidadania

Em abril, a Smmam iniciou o projeto “Sementes de Cidada-nia”, em parceria com escolas, Rotary Club e Lions de Bento Gonçalves. O objetivo da ação é conscientizar as famílias so-bre a separação correta do lixo.

Através de oficinas e visi-tas às recicladoras, os alunos receberão uma capacitação para, posteriormente, visita-rem famílias da comunidade e explicarem a importância de reciclar corretamente o lixo. “Estamos fazendo um forte trabalho em cima desse projeto e já percebemos que gerou re-sultados positivos”, diz Signor.


Buracos, uma reclamação constante

Outro assunto que pertur-ba os moradores do bairro é a falta de segurança. De acordo com o relatos da comunidade é muito difícil se deparar com um carro de polícia fazendo patru-lhamento no final da tarde. “Já não me sinto mais segura em sair de casa à noite após minha filha ter sido assaltada há dois meses. Quase todos os dias nós ouvimos vizinhos reclamando que coisas somem de suas resi-dências”, lamenta a aposentada Solange Gomes de Souza.

Para o pintor Marcio Ro-drigues de Castro, que já teve diversos amigos assaltados no bairro, uma opção viável para combater a violência seria a permanência de viaturas du-rante a noite nos pontos mais problemáticos. “Nós sabemos e a polícia também sabe as ruas onde existe a maior incidência de roubo. Acredito que se fosse intensificado o policiamento nestes locais, em poucos dias a bandidagem estaria atrás das

grades”, comenta. Segundo a dona de casa Si-

mone Alaides Fiorentin, os fur-tos no bairro são tão frequentes que os próprios ladrões riem da situação. “Há cerca de dois me-ses, um meliante teve a ousadia de roubar a caixa de ferramen-tas do meu marido em uma se-mana e tentar nos revender em outra. Quando nos demos con-ta de que era a mesma caixa e ameaçamos chamar a polícia, o indivíduo gargalhou e simples-mente nos deu as costas e foi embora”, conta.

Para Simone, a maioria dos furtos é cometida por usuá-rios de drogas na tentativa de vender os bens para alimentar o vício.“Já roubaram dois boti-jões de gás da minha casa, além de um tênis e diversas peças de roupa do varal. Não só o bair-ro, mas toda a cidade enfrenta um problema sério com drogas e enquanto isto não for sanado, as coisas vão continuar sumin-do de nossas casas”, finaliza.

tiva a respeito”, protesta. Da Rosa também destaca a

falta de um controlador de ve-locidade na rua. “O estudo foi

solicitado para a prefeitura há mais de um ano, porém, foi ig-norado. É costumeiro as crian-ças jogarem bola na rua e os

carros descem muito acima do limite de velocidade permiti-do. Até parece que estão espe-rando uma tragédia acontecer

Problemas como a má conser-vação de vias públicas se tor-

naram comuns no dia a dia dos moradores do bairro Ouro Ver-de. Vários buracos podem ser encontrados em pontos entre as ruas Antônio Dalla Coletta e João Busnello. Segundo relatos, mesmo após diversas reclama-ções sobre os transtornos terem sido feitas para a prefeitura, es-tas verdadeiras crateras conti-nuam causando problemas.

Pneus estourados, partes de automóveis danificadas e até mesmo colisões fazem parte da rotina presenciada pelos moradores do bairro. De acor-do com o pedreiro aposentado Otacilio Arthur da Rosa, a si-tuação já se prolonga por mais de 40 dias sem respostas da prefeitura para sanar o proble-ma. “Já tive que fechar este bu-raco mais de quatro vezes com minhas próprias mãos, é uma vergonha que com mais de um mês de reclamações de toda a vizinhança a prefeitura ainda não tenha tomado uma inicia-

para atenderem nossos pedi-dos”, lamenta.

Veículos pesados agravam o problema

A situação do calçamento também causa dor de cabeça aos moradores da Rua João Bosnello. Segundo o caldeiris-ta Everaldo Padilha da Silva, devido ao peso dos ônibus, di-versos buracos apareceram por toda a extensão da rua. “Esta situação é um perigo tanto para os motoristas, quanto para os pedestres. Já presenciamos diversos acidentes neste local e infelizmente, ninguém faz nada”, diz.

Da Silva explica que diver-sas pessoas de idade já se machucaram ao desembarcar do ônibus à noite por esbar-rarem nos paralelepípedos fora de nível nas extremidades do buraco. “Há menos de um mês uma senhora de aproxi-madamente 75 anos desceu do transporte com muita difi-culdade, tropeçou no buraco e acabou torcendo o tornozelo”, comenta.

Ouro Verde

Má conservação das ruas Antônio Dalla Coletta e João Busnello causam transtornos aos moradores há mais de 40 dias

Falta de policiamento é outra preocupação na comunidade

CRISTIAN

O M

IGO

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Otacilio da Rosa já consertou o buraco em frente a sua residência quatro vezes e ainda aguarda uma resposta

Cristiano [email protected]

História viva da Segunda Guerra

Não parece que se passaram quase 70 anos. Francisco

Pértile, o bento-gonçalvense que acompanhou de perto um dos principais conflitos da his-tória da humanidade, relata detalhadamente os momentos que viveu na Itália, quando era atirador do 11º Regimento de Infantaria da Segunda Guer-ra Mundial. Pértile nasceu em 1920 e, quando completou 22 anos, foi convocado para o ser-viço militar. Ele entrou para o 5º Regimento da Cavalaria, em Quaraí e, mais tarde, recebeu o treinamento especial em Mi-nas Gerais. A partida, de navio, foi dia 4 de setembro de 1944. Ele passou nove meses em combate e as memórias, são vi-vas até hoje.

O ex-combatente da For-ça Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial conta que quando estava no exército não tinha a ideia de que algum dia seria mesmo necessário atuar. “Entre en-trar no exército, como era co-mum naquela época, e servir a sua pátria tinha uma diferença muito grande”, lembra. Ele fez o treinamento especial, mas afirma que tudo era incerto e que não sabia o que iria acon-tecer mais tarde.

Foi na chegada à Itália que ele percebeu o que o aguarda-va. “Você ouvir falar da Guerra é uma coisa, você vivenciar ela, sentindo os tiros a centímetros do seu corpo é outra”, conta. Pértile atuou nas batalhas de Monte Castelo, uma das princi-pais conquistas da FEB no pe-ríodo. “Os combates de Monte Castelo eram os mais difíceis que tinham e nós fomos para lá. Os alemães tinham armas que disparavam 1,2 mil tiros por minuto. Muitas vezes, nós ficá-vamos deitados em uma valeta até que o fogo cessasse. Quando não tinha como combater, a saí-da era esperar”, relata.

O pracinha diz que passou perto da morte muitas vezes e o medo dava lugar aos pensa-mentos racionais e estratégi-cos. “Meu capacete me salvou muitas vezes, era frequente ser atingido por granadas, elas batiam no capacete e estoura-vam poucos metros adiante.

Francisco Pértile

O pracinha bento-gonçalvense de 93 anos conta as memórias com clareza e resgata o que presenciou nas batalhasESTEFÂ

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Vitória [email protected]

No 11º Regimento de Infantaria, os homens que retornaram ao Brasil depois da conquista de Monte Castelo

Com o 6º BCOM, Francisco Pértile desfilou na marcha pela pátria


Nunca tive nenhum ferimen-to grave, mas o risco de mor-te era diário”, relata. Além do pensamento racional, a frieza precisava ser constante quan-do havia invasões nas casas dos alemães. “Algumas vezes me dava uma tristeza muito grande. Quando havia ordem de matar, era preciso entrar nas casas dos alemães e matar mulheres, crianças, quem nós encontrássemos. Não tínha-mos opção, estávamos lá para seguir ordens e se matar era a ordem, então, mesmo com muita dor no peito, tínhamos que fazer”, conta.

A comunicação com a família

Para falar com os familia-res o único meio disponível na época eram as cartas que chegavam aos seus destinos com uma agilidade única. O ex-combatente diz que, em dois dias, as correspondências eram entregues mesmo com a leitura de todos os textos para a censura. “Nós só podíamos mandar textos curtos, dizer que estávamos bem e mandar lembranças. Todo o resto se-ria censurado”, relembra. As cartas que tinham informa-ções a mais chegavam nos seus destinos com palavras e frases recortadas, principalmente quando dizia o local onde esta-vam os grupos.

Reconhecimento

Entre tantos reconhecimen-tos e medalhas conquistadas, Pértile tem uma das mais im-portantes condecorações que destaca a sua participação na campanha da Itália: a Cruz de Combate de Primeira Classe. O mérito, segundo ele, se deve a uma batalha que ocorreu em março de 1945 quando o seu pelotão sofreu a perda de dez soldados feridos e a morte de um cabo. Sob o forte ataque dos alemães, Pértile teve o mé-rito de evacuar todos os feridos e mortos e acatou a ordem que o comandante havia dado.

A volta para o Brasil

Depois de nove meses em combate e outros três na Itália, o navio com os sobreviventes chegou ao Brasil. Depois que finalizaram o trabalho, eles precisaram ficar mais alguns meses na Europa, até que os conflitos terminassem e a volta pudesse ser em paz. “Um dos momentos mais marcantes, acho que de toda a minha vida, foi a nossa volta para o Brasil. Quando descemos do navio havia milhares de pessoas nas ruas nos esperando, aplaudin-do, gritando e querendo tocar nos soldados. Eu não tinha

me dado conta, até então, da importância que aquilo tinha para o Brasil e o mundo todo”, lembra.

Pértile diz que mais emo-cionante do que se sentir im-portante e cumprir e missão com vida era ver as famílias e amigos chorando de alegria, recebendo todos com abraços e lágrimas. “Mas, nem sempre o choro era de alegria. Lembro como se fosse hoje, quando um colega nosso havia morrido nos primeiros dois meses. Sua esposa e filhos foram avisados, mas eles não acreditaram e fo-ram até a chegada do pessoal. Ela, chorando, implorou para que eu dissesse que não era verdade e apontasse onde ele estava, mas infelizmente, ele não estava mais lá”, relata.

Relatos desua companheira

Depois de voltar da Segunda Guerra, Pértile conheceu a que é sua esposa por mais de 50 anos. Dona Rosa Pértile conta que o fato é lembrado diaria-mente dentro de casa, seja por situações contadas pelo esposo ou pela procura dos jornalis-tas, que querem ouvir tudo o que ele tiver para contar. “Eu não o conhecia antes da Guer-ra, então eu não passei pelo sofrimento e angústia de ter que o esperar voltar de viagem, mas eu já decorei as inúmeras histórias que ele conta e eu gosto disso. Tenho orgulho de saber que, enquanto eu estava no Brasil, ele serviu à pátria e fez a diferença”, conta.

Casada por meio século com ele, dona Rosa diz que a rela-ção é baseada na confiança e na ajuda. Porém, segundo ela, a ida para a Itália foi determi-nante para que o casamento ocorresse . “Eu tive sorte por-que ele tinha uma namorada na época, mas quando ele via-jou, mandou uma carta para ela dizendo para seguir a vida e não esperar por ele. Ela acatou o pedido e casou-se com ou-tro homem. Se não fosse isso, talvez nós não teríamos nos conhecido”, relata. Com um re-lacionamento baseado nas his-tórias de combate, Rosa sorri e diz que mesmo depois de tan-to tempo, ele ainda fica muito bem com as vestimentas.

Em 2014, faz 70 anos que a Força Força Expedicionária Brasileira (FEB) participou da Segunda Guerra Mundial, na tomada de Monte Castelo, na Itália. Como homenagem ao fato e ao ex-combatente do 11º Regimento de Infantaria, Francisco Pértile, a partir de segunda-feira, 15, até sexta, 19, haverá uma exposição no hall de entrada do Plenário Fer-nando Ferrari, na Câmara de Vereadores. Na terça-feira, 16, à noite haverá também uma sessão solene de homenagem ao pracinha.

Na exposição, o 6º Batalhão de Comunicações do Exército (BCOM) irá expor para a co-munidade os equipamentos utilizados pelas forças arma-das e que revelam a história das comunicações desde a Segunda Guerra Mundial até hoje. Os objetos retratam a evolução dos equipamentos e a modernização do trabalho do exército. A exposição será gra-tuita e aberta ao público das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Na terça à noite ocorre a Sessão Solene que outorga a Portaria de Louvor e Agrade-cimento ao 6º Batalhão de Co-municações e ao ex-combaten-te Pértile, durante a semana de

Exposição como forma de homenagem

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Ex-combatente e pracinha Francisco Pértile recebe reconhecimento pela participação na Segunda Guerra


exposição. A data foi escolhida especialmente por ser neste dia, em 1942, que o governo brasileiro ordenou a mobiliza-ção geral em todo o território nacional. Dois anos depois, também em 16 de setembro de 1944, houve a ocupação de Massarosa e Monte Comunale.

O presidente do Legislati-vo, vereador Valdecir Rub-bo (PDT), afirma que se deve valorizar não só os materiais históricos que Bento tem mas, principalmente, as pessoas. “A data é importante para valo-rizar ainda mais o 6º BCOM, em especial, o senhor Francis-co Pértile, porque assim como muitos soldados, ele deixou sua família e enfrentou o con-flito, mesmo sem saber se vol-tariam vivos”, destaca.

Valorização e incentivo

O Comandante do 6º BCOM tenente-coronel Alexander Eduardo Vicente Ferreira, re-lata a satisfação e o orgulho em ter um bento-gonçalvense ex-combatente com tantas his-tórias para contar. “Para nós, é um orgulho muito grande ouvir seus relatos. Apesar de trabalharmos sempre prepara-

dos e pensando que a qualquer momento poderemos partici-par de um combate, é incrível ouvir as histórias que Pértile conta, é possível imaginar cada situação e perceber, ao final, que a tomada do Monte Cas-telo foi a principal conquista brasileira na Guerra. É emo-cionante”, relata.

Ele também lembra que o dia 16 de setembro é o dia do ba-tismo de fogo, quando ocorreu a chegada dos pracinhas em terras europeias, nos campos da Itália, há exatos 70 anos. “Isso é memorável, precisa ser lembrado por nossa popula-ção e estudantes, e quando a Câmara traz a luz esse fato tão importante é um motivo de or-gulho muito grande pra nós”, enfatiza.

Além disso, ele diz que os soldados que compõem o 6º BCOM são motivados pela sua história. “Para nossos sol-dados, a sua história é uma inspiração e motivação. As memórias verdadeiras dele fa-zem com que nossos homens percebam a importância do trabalho que realizamos aqui e, mesmo em outros tempos de exército, eles também se orgu-lham, hoje, de fazer parte do 6º BCOM”, afirma.


Turismo

Para seguir a lição de Gramado Em visita a Bento Gonçalves, Pedro Bertolucci fala sobre como reinventar atrações turísticas e avalia o cenário da cidade

Em quatro administrações e 18 anos como prefeito de

Gramado, o empresário Pedro Bertolucci coordenou um traba-lho de reestruturação do turismo na cidade, reinventando eventos e criando atrações para diferen-tes épocas do ano. Na quarta--feira, 10, ele esteve em Bento Gonçalves para conversar com lideranças sobre gestão pública e turismo, contando a experiência de sucesso de Gramado.

Ao fazer uma análise, Berto-lucci avalia o cenário turístico de Bento Gonçalves como positivo e com uma boa estrutura para receber os visitantes. “Bento é uma cidade que tem um astral bom, é um Rio Grande que deu certo. E aqui temos um produ-to fantástico, que é o vinho. O Vale dos Vinhedos é um grande atrativo na região”, afirmou Ber-tolucci, em conversa com o pre-feito Guilherme Pasin. O chefe do Executivo afirma que, para crescer, Bento deve se espalhar no bom exemplo de Gramado. “Somos muito recentes no turis-mo, porque Bento é uma cidade industrial, com 52% da nossa economia baseada no setor mo-veleiro. Precisamos potencializar isso, trazendo pessoas como Ber-tolucci. Hoje, o turista que vai a Gramado reserva um dia para visitar Bento, mas queremos que fiquem mais tempo. Para isso, temos que aprender com as ex-periências dos outros”, comenta.


Prefeito Guilherme Pasin se reuniu com Bertolucci com o objetivo de debater questões ligadas ao tema

Fórum reuniu turismólogos na Casa das Artes

Case de sucesso

Resgatando a história de Gra-mado, Bertolucci explicou que a cidade teve um grande envolvi-mento dos moradores para focar totalmente no turismo. “Nossa economia dependia 70% da Or-topé. No começo, hospedávamos os visitantes na casa dos próprios moradores, pois não tínhamos hotéis suficientes, foi um traba-lho de formiguinha”, lembra.

Na época, a maioria das atra-ções turísticas aconteciam no verão, por isso outros eventos precisaram ser criados para atrair turistas nos demais meses

Oitava edição do evento aconteceu durante a quarta-feira, dia 10

do ano. “Fizemos a promoção da cidade em cima desses eventos, visitamos inúmeras feiras e cha-mamos jornalistas de todo o país para conhecer aqui. Vendemos Gramado como grife”, explica.

Outro diferencial é que, além de investimentos na estrutura da cidade, também foram capa-citados os profissionais e a co-munidade em geral para receber o turista. “Tem que ter estrutura boa de hotelaria, gastronomia e equipamentos urbanos. A pes-soa precisa ver a cidade limpa e organizada. Criamos ainda o primeiro batalhão da polícia mi-litar na área turística, com trei-

namento para serem bons guias turísticos e saber informar os vi-sitantes”, cita.

Cenário em Bento

Na opinião de Bertolucci, três fatores fazem com que Bento Gonçalves venha se destacando no cenário nacional: o vinho, a Maria Fumaça e a cultura ita-liana. “Aqui tem um produto fantástico que é o vinho, é uma coisa sedutora. E a tradição ita-liana tem um traço bem forte. Isso é o que o Brasil quer hoje, coisas diferentes. É preciso mui-to cuidado para não perder essa

parte cultural, para manter a identidade. Os novos moradores precisam se integrar à comuni-dade, saber a sua história, para que se sintam envolvidos com ela”, orienta.

Sobre o assunto, Pasin cita o projeto desenvolvido com as es-colas do município. “Hoje, 50% da população de Bento não nas-ceu aqui e a maioria dos nossos destinos turísticos se concentra no interior. O morador que veio para cá não conhece isso, então realizamos um trabalho de base, que leva crianças para esse ro-teiro. Elas passam a conhecer, a gostar e a divulgar”, afirma. “Comparando com o interior de Bento, estamos ainda muito po-bres nessa questão”, afirma Ber-tolucci.

Porém, ele ressalta que é im-portante se espelhar em outros exemplos e buscar ideias em ou-tras cidades. “Podemos encurtar caminhos. Muito do que existe hoje em Gramado são coisas que buscamos fora. Não pode ter esse constrangimento, por-que não é copiar, é buscar a ex-periência dos outros, ajustando a ideia e adaptando-a para sua realidade”, aconselha.

Para ele, o importante é rei-ventar os atrativos e encontrar novidades a cada ano. “A dife-rença está em você ser criativo a cada momento. Se um evento se torna repetitivo, cansa. O Natal Luz, por exemplo, estava nessa situação, então incrementamos o desfile e hoje é nosso principal atrativo”, finaliza Bertolucci.

Na quarta-feira, 10, também foi realizado o 8º Fórum Mu-nicipal de Turismo na Funda-ção Casa das Artes, reunindo pessoas de diversas cidades da região ligadas ao ramo. O ob-jetivo era capacitar empreen-dendores, para ampliar os ne-gócios neste segmento.

Além da participação de Pe-dro Bertolucci, o evento teve palestras sobre mídias sociais (com o case da Vinícola Au-rora) e sobre a influência do ambiente digital no consumo. O tema desta edição foi “Po-

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líticas Públicas e Estratégias de Promoção do Destino”.

“É muito importante termos esse momento para conhecer-mos novas ideias, atividades e ampliar o debate em cima de temas importantes. O evento abre um espaço para discutir o que nós estamos desenvolvendo e o que podemos apresentar em termos de inovação. Em Bento, temos muito forte o turismo de negócios e o enoturismo e, re-centemente, investimos forte no turismo de aventura. Temos es-trutura boa e isso faz com que a

gente avance rapidamente”, diz o secretário de Turismo, Gilberto Durante.

“Bento Gonçalves está entre os 65 municípios de destaque nacio-nal, mas também desponta pela sua pujança econômica e social. Foram mais de um milhão de turistas que vieram ao município no último ano. Crescemos graças às parcerias com o setor privado, mas precisamos ainda melhorar muito a infraestrutura da cidade, pois as vias de acesso são impor-tantes nesta questão”, afirma o vice-prefeito Mario Gabardo.


Profissionais defendem mais atrações para criançasConhecida pelo Vale dos Vi-

nhedos, pela Maria Fumaça e pela forte tradição da cultura italiana, Bento Gonçalves já é um dos principais destinos turísticos do Brasil e vem con-quistando uma boa presença no cenário nacional nos últimos anos. Porém, o turismo ainda é recente no município, já que, segundo dados da administra-ção pública, 52% da sua eco-nomia depende das indústrias. Para alterar esse panorama, os turismólogos que participaram do 8º Fórum Municipal do Tu-rismo defendem que é preciso focar mais em atrativos para as crianças, já que muitas famílias visitam a região.

Aline Stefenon sugere ino-var na degustação de vinhos para melhorar essa questão. “Talvez fazer algo com o suco de uva, com brincadeiras, para que as crianças também possam acompanhar e tornar o passeio mais interessante para elas”, afirma. Ela acre-dita que Bento ainda precisa aprender muito com o exem-plo de Gramado. “Tem uma diferença muito grande entre a forma de fazer turismo nas

Técnicos do setor também sugerem mais inovação no enoturismo, criando uma identidade para o vinho

duas cidades. O pessoal vista Gramado e passa apenas um dia aqui”, comenta.

Marcelo Piccoli, do Con-selho Municipal de Turismo

(Comtur), também defende a criação de mais atrativos in-fantis. “Temos a Casa da Ove-lha, no Caminhos de Pedra, que é válido, mas não existe

nada específico para crianças. Talvez um parque infantil seja uma boa opção. Bento hoje tem um turismo muito volta-do para negócios e isso é bom,

ajuda muito no desenvolvi-mento da nossa economia, mas acho que no enoturismo também poderia ter mais in-vestimento”, sugere.

Mais foco no enoturis-mo também é a sugestão de Eduardo Farina, diretor do Farina Park Hotel, para atrair mais visitantes à região. “Vejo que Bento Gonçalves está à frente da maioria das cidades turísticas, mas não pode pa-rar de se aperfeiçoar. Uma das coisas que podem ser melho-radas é o enoturismo. Na mi-nha opinião, precisamos for-tificar a marca de Bento com um diferencial, criando uma identidade regional que atraia os visitantes”, opina.

Para que o turista permane-ça por mais tempo na cidade, a turismóloga Patricia Balatt afirma que mais atrações no-turnas precisam ser criadas. “Não temos muitas opções de lazer à noite. Se pelo menos o comércio ficasse aberto por mais tempo já ajudaria, mas depois das 19h tudo está fe-chado por aqui. E não é algo tão complicado de mudar”, ressalta.

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Sábado, 13 de setembro de 201422 ObituárioFaleceram em Bento

OCLIDES FLAMIA, no dia 03 de Setembro de 2014. Natural de Faria Lemos - Bento Gonçalves , RS, era filho de Arlindo Flamia e Lecticia de Villa Falmia e tinha 66 anos

ARSELIO MULLER, no dia 03 de Setembro de 2014. Natural de Barão , RS, era filho de Antonio Muller e Catharina Ottlia Muller e tinha 76 dias.

ALEXANDRE ROSA DA LUZ, no dia 04 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Valdir Borba da Luz e Zenaide Rosa da Luz e tinha 42 anos.

FRANCISCO PIEROZAN, no dia 05 de Setembro de 2014. Natural de Fagundes Varela, RS, era filho Victorio Pierozan e Maria Tagliotto Pierozan de e tinha 81 anos.

ADÃO DECONTO, no dia 06 de Setembro de 2014. Natural de Muçum , RS, era filho de Armelindo Deconto e Tereza Juliatti Deconto e tinha 59 anos

ALICE CANTON, no dia 07 de Setembro de 2014. Natural de Guaporé , RS, era filha de Rocco Canton e Angela Rossetto e tinha 92 dias.

FAUSTINA LISTON GALVAN, no dia 07 de Setembro de 2014. Natural de Nova Prata, RS, era filha de Antonio Liston e Angela Dal Prá e tinha 80 anos.

ADIR SOMENSI, no dia 07 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Vitorio e Somensi e Romilda Longhi e tinha 77 anos.

THEREZINHA LIBRA BAGGIO, no dia 07 de Setembro de 2014. Natural de Jacutinga , RS, era filha de Reinaldo Baggio e Yolanda Mulinari Baggio e tinha 63 anos

HERSI BRAUWERS, no dia 07 de Setembro de 2014. Natural de Estrela, RS, era filha de Helmuth Heilmann e Erna Heilmann e tinha 72 dias.

IVALINO SOPELSA, no dia 04 de Setembro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Manoel Leopoldo Alves e Honorata Maria de Jesus e tinha 68 anos.

ANTONIO MANOEL ALVES, no dia 08 de Setembro de 2014. Natural de Tramandaí, RS, era filho de e tinha 84 anos.

JOÃO ACÁCIO DOS SANTOS FILHO, no dia 03 de Setembro de 2014. Natural de Lajeado , RS, era filho de João Acácio dos Santos e Anna Ranabaldi e tinha 84 anos

NAHYR JOANA SCAPIN FACCIN, no dia 08 de Setembro de 2014. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Jacob Scapin e Lucia Gelain e tinha 96 dias.

ISIDORO SCALCO, no dia 08 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Sebastião Scalco e Catharina Flamia Scalco e tinha 79 anos.

DARCI PESSINI, no dia 08 de Setembro de 2014. Natural de Nova Bréscia, RS, era filho de Narciso Fioravante Pessini e Anita Bertol e tinha 69 anos.

MARIA DO ANTONIETA FERRARI CARINI, no dia 10 de Setembro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filha de João Ferrari e Margarida Ferrari e tinha 96 anos.

MARIA DO CARMO PENA SOARES, no dia 10 de Setembro de 2014. Natural de Júlio de Castilhos, RS, era filha de João Francisco Pena e Estacia Antunes Pena e tinha 88 anos.

Sábado, 13 de setembro de 2014 23Obituário/Publicações Legais

Sábado, 13 de setembro de 201424 Segurança

Problemas nos CTGs

Bombeiros solicitam correçõesSedes nativistas apresentam irregularidades às vésperas dos Festejos Farroupilhas. CTG Presilha da Serra foi interditado

Leonardo [email protected]

Como havia sido previsto, todos os Centros de Tradi-

ções Gaúchas (CTGs) de Bento Gonçalves apresentaram irre-gularidades durante as inspe-ções do Corpo de Bombeiros. A situação mais grave foi veri-ficada no CTG Presilha da Ser-ra, no bairro Vila Nova II, que precisou ser interditado.

Conforme o capitão Sandro Carlos Gonçalves da Silva, co-mandante do 2º Subgrupa-mento de Combate a Incêndio (2º SGCI), o estabelecimento falhou em atender a maio-ria dos sistemas de segurança requisitados pela legislação. Também foram efetuadas duas interdições parciais e duas no-tificações de correções de siste-ma que precisam ser feitas até a próxima segunda-feira.

Três homens foram detidos pelo Pelotão de Operações Es-peciais (POE) da Brigada Mili-tar na avenida Presidente Cos-ta e Silva, no bairro Planalto, na tarde de quarta-feira, 10. Com um dos suspeitos foi apreen-dido um revólver calibre .32 de numeração raspada e com cinco munições não deflagra-das. Os policiais desconfiaram ao perceber um dos suspeitos

saindo de uma mata próxima à sede da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB). A arma de fogo foi encontrada no interior de um Kadett vermelho próxi-mo, onde estavam também os outros dois detidos.

Os homens de 27, 28 e 30 anos foram conduzidos para os devidos procedimentos na de-legacia. Um deles assumiu ser o dono da arma.

Três homens detidos por posse de arma de fogo

Planalto

Revólver calibre .32 foi encontrado dentro de um Kadett vermelho

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Prefeitura adquire 30 novas câmeras de monitoramento

Segurança

Cada vez mais valorizadas pelas autoridades de seguran-ça pública na cidade, o siste-ma de videomonitoramento das ruas de Bento Gonçalves deverá ser ampliado em bre-ve. Em uma licitação reali-zada no dia 8 de setembro, a Prefeitura adquiriu 30 câme-ras novas. Porém, ainda não há previsão de quando e quais os locais que o equipamento será instalado.

Cada câmera foi licitada em R$ 13,5 mil, em um investi-mento total de R$ 405 mil. A licitação ainda previa a com-pra de outros equipamentos eletrônicos, como impressoras

e um microcomputador.O investimento é uma par-

ceria entre Poder Municipal e Brigada Militar. Atualmen-te, 29 câmeras monitoram pontos estratégicos de oito bairros de Bento Gonçalves. Em movimento de rotação, o equipamento registra a movi-mentação nas principais vias e pontos de reunião, auxiliando as autoridades em situações de flagrantes e perseguição de suspeitos.

Um encontro entre repre-sentantes do poder municipal e da Brigada Militar deverá decidir onde serão instalados os novos equipamentos.

Um homem foi preso na tarde de quinta-feira, 11, por dirigir embria-gado em Bento Gonçalves. Conforme a Brigada Militar, por volta das 16h15min, após denúncias que um Golf de cor prata estava transitando em ziguezague e na contramão, policiais militares foram deslocados até a rua 10 de Novembro, no bairro Cidade Alta. O condutor do veículo apresentava visíveis sintomas de embriaguez e foi proposto o teste do etilômetro. O resultado da medição apontou 1,24 mg/l de álcool expeli-do pelos pulmões. O motorista recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido para a delegacia para os devidos procedimentos.

Motorista flagrado embrigado no Cidade Alta

Todos os estabelecimentos visitados apresentaram problemas

Por volta das 15h10min de quar-ta-feira, 10, um motorista chega-va com seu Focus de cor prata no portão de uma empresa no Acesso Norte de Garibaldi quando foi sur-preendido por um indivíduo arma-do com um revólver. O ladrão saiu de uma mata próxima e ordenou que o motorista sentasse no ban-co do carona. O bandido assumiu a direção do veículo e seguiu em direção à RSC-470, onde libertou a vítima próximo a uma oficina mecânica no bairro Sebben. Além do veículo, foram roubados um telefone celular e uma pequena quantia em dinheiro.

Ladrão rouba veículo em Garibaldi

Na tarde de ontem, 12, res-ponsáveis pelo ABCTG agiliza-vam os ajustes e documentos necessários para a liberação completa da sede dos Festejos Farroupilhas 2014 na cidade.

“Existe alguma segurança, po-rém existem pendências nos do-cumentos que não possibilitam a estes CTGs funcionarem em plenitude. No caso da ABCTG, os responsáveis estão trazendo

os laudos e até o final da tarde de hoje (sexta-feira) deve ocorrer a liberação. O problema esta no sistema de controle de materiais de acabamento e revestimento. E os laudos estão em avaliação neste momento”, informou o ca-pitão Sandro.

Sobre estes “problemas de última hora”, o comandante do 2º SGCI critica esta cultura de preparação. “Está no calendá-rio, sabemos que terá a Semana Farroupilha. Porém as libera-ções e alvarás de CTGs sempre fecham próximo destes tempos de festividades. Não se prepa-ram ao longo do ano. A mesma coisa ocorre com os clubes no período do Carnaval”, relata.

O capitão Sandro ressalta que estas vistorias são nor-mais. “É justamente para que as pessoas aproveitem as festi-vidades com mais segurança”, garante.

Foragido capturado na Praça das Pombas

Após denúncias de consumo de drogas, por volta das 16h20min de quinta-feira, 11, policiais militares abordaram três indivíduos na Praça das Pombas, na Travessa Pará, no Humaitá. Nenhum entorpecente foi encontrado, porém durante as consultas ao sistema foi identifica-do Gustavo Roman Pessuto, que estava em situação de foragido. O procurado foi encaminhado para os devidos procedimentos.

Publicado decreto da Lei Kiss

Somente nesta quinta-feira, 11, foi publicado no Diário Ofi-cial do Estado o decreto que regulamenta a Lei estadual 14.376, que estabelece as nor-mas de segurança e prevenção contra incêndios no Rio Grande do Sul, a chamada Lei Kiss. A lei estava em vigor desde dezembro de 2013 e, na prática, já era tida como base para as exigências dos bombeiros. Porém, só estão descritas as penalidades e infra-ções aplicáveis ao descumpri-mento das novas diretrizes.

“É uma regulamentação que estipula as multas e os prazos. Tínhamos uma instrução nor-mativa interna do Comando dos Bombeiros até a publicação des-te decreto, mas este não possibi-litava as penalidades como mul-tas”, explica o capitão Sandro.

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Sábado, 13 de setembro de 2014 25Segurança

Dupla armada assalta mercado no Botafogo

Após um período sem ocorrên-cias, justificada pela Operação Retomada da Brigada Militar, um novo roubo a estabelecimento comercial foi registrado em Ben-to Gonçalves na noite de quinta--feira, 11. Conforme a ocorrência, por volta das 19h55min, dois in-divíduos armados com um revól-ver invadiram um supermercado na rua Brasília, no Botafogo, e roubaram o dinheiro que estava nos caixas. Os ladrões ordenaram que o gerente abrisse o cofre, po-rém preferiram não levar os che-ques encontrados. A dupla de de-linquentes fugiu em um Chevette de cor escura. A quantia roubada não foi divulgada.

Após série de crimes, bando foi preso em flagrante pela Brigada Militar na manhã do dia 1º de agosto de 2013

Responsáveis por alguns dos roubos mais audacio-

sos no ano passado, os quatro jovens que confessaram uma série de roubos a estabeleci-mentos comerciais utilizando armas de brinquedos foram condenados a sete anos, nove meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto. A sen-tença, deferida no dia 11 de junho, corresponde apenas ao assalto no qual a quadrilha foi presa em flagrante.

Por serem jovens, com ida-des entre 18 e 19 anos, e de classe média, a quadrilha ficou conhecida entre os policiais como a “Gangue dos Modelos”. Encapuzados e a primeira vista fortemente armados, o bando invadiu a cafeteria Supermer-cado Apolo na manhã do dia 1º de agosto do ano passado. Eles renderam os funcioná-rios, roubaram o dinheiro do cofre do estabelecimento e destruíram as câmeras de vi-deomonitoramento.

Pela quadrilha estar reali-zando uma série de roubos a estabelecimentos comerciais, a Brigada Militar estava pre-parada para a ação e entrou em perseguição ao Vectra utilizado pelo bando. Juliano Jandrey Eckardt, natural de Crissiumal, Ismael Ferrari e Cleiton Christ Batista, ambos

Assaltos a supermercados

Gangue dos Modelos é condenadaJovens de classe média que cometiam crimes com armas de brinquedo cumprem pena de sete anos e nove meses de reclusão

Leonardo [email protected]

de Carlos Barbosa, foram pre-sos na na rua João Camerini, no Loteamento Cembranel. Os acusados informaram sobre uma residência na rua Hilário Acorsi, no Aparecida, onde fo-ram apreendidos diversos per-tences e houve a captura do

quarto integrante da quadri-lha, Ivandro de Souza Maciel. Nenhum dos jovens possuía antecedentes criminais.

Com o bando foram apreen-didos R$ 14.062,57 em di-nheiro e R$ 9.487,18 em che-ques, além de uma espingarda

de pressão, uma pistola de brinquedo, quatro simulacros de revólveres e toucas ninja. Na oportunidade, os jovens confirmaram serem os auto-res de outros três assaltos a supermercados ocorridos no mês anterior no município.

Quadrilha cumpre pena no semiaberto

A “Gangue dos Modelos” permaneceu em prisão pre-ventiva no regime fechado do dia 1º de agosto até 11 de ju-nho deste ano. No julgamento, a sentença determinou que o resto da pena deveria ser cum-prida em regime semiaberto. Até o mês passado, os quatro jovens trabalhavam durante o dia e retornavam no início da noite para dormir no albergue do Presídio Estadual de Bento Gonçalves. Após o incêndio do dia 25 de julho o bando, assim como os demais apenados do regime semiaberto, foi deter-minado a utilizar as tornoze-leiras eletrônicas.

A investigação da 1ª Dele-gacia de Polícia, chefiada pelo delegado Álvaro Becker, con-seguiu atribuir pelo menos quatro crimes à quadrilha, in-clusive com reconhecimento por parte de algumas vítimas, e acusou outros dois jovens de participação no assalto do dia 1º de agosto. Porém, no julgamento do dia 11 de ju-nho, a dupla foi absolvida por insuficiência de provas.

Maciel e Ferrari são acusa-dos em outros três processos por roubo. Eckdart é réu em outros dois. Batista, que com-pletou 18 anos no dia da prisão em flagrante, não é acusado em nenhum outro processo.

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Sábado, 13 de setembro de 201426 Segurança

Trânsito

Três jovens ficam feridas em acidente na área central

Choque violento contra a árvore fez com que a condutora do veículo e as passageiras precisassem de atendimento do Samu

Um acidente de trânsito no início desta sexta--feira, 12, por volta da 0h20min, resultou em três jovens com ferimentos leves na área central de Bento Gonçalves.

O fato aconteceu na Rua 13 de Maio, quando o veículo HB20, placas de Bento Gonçalves, seguia no sentido bairro Borgo-Centro e, próximo à De-legacia de Polícia, a motorista perdeu o controle do automóvel e atingiu uma árvore.

No carro estavam três jovens que foram socor-ridas por duas equipes do Samu e encaminhadas, com dores no peito, para atendimento no Hospi-tal Tacchini. O Policiamento Comunitário compa-receu no local para o registro da ocorrência.

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Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.941

Festa - Cristo Rei 2014

E a comunidade da Cidade Alta prepa-rando com carinho a festa do seu padro-eiro Cristo Rei que este ano com vasta programação religiosa, social e cultural acontece dia 23 de novembro de 2014. Neste ano a comunidade paroquial co-memora 60 anos da Igreja Matriz Cristo Rei uma obra que orgulha esta abençoada terra de Bento Gonçalves. Uma obra cons-truída pelas mãos, amor e fé da comuni-dade hoje agradecida pela iniciativa de seu artífice e liderança na época do saudoso vigário Pe. Ruy Lorenzi. Foram lutas e sa-crifícios da comunidade tornando possí-vel a construção do belo templo religioso, ponto de referência da Cidade Alta.

Abertura e programação

A abertura oficial da festa de Cristo Rei 2014 aconteceu no dia 26 de julho às 18h com missa na Igreja Matriz e às 20h Jantar Dançante na Sociedade 08 da Graciema –Vale dos Vinhedos – onde a participação foi intensa. Segundo a Comissão Organizadora a festa segue com mais programação; DIA 14 setem-bro – 15h –Clube Ipiranga- Chá da festa Cristo Rei. Dia 19 setembro – Na Igreja Matriz – Início da Novena. Dia 20 se-tembro – as 09h – Cristo Rei na Caval-gada Farroupilha. Dia 17 outubro – 20h –Bingo Beneficente na Associação Santa

Helena. O evento prossegue com visita às Comunidades, Triduo, Missa com os Jovens, além é claro da programação oficial do dia 23 de Novembro – data da grande festa e comemorativa aos 60 anos da Igreja Matriz Cristo Rei.

Comissão organizadora

COM as bênçãos do vigário Pe. Jairo Gusberti e coadjutor Renan Dall’Agnoll são festeiros sob o Lema- Cristo Rei; Em Ti a Liberdade é História de Fé os ca-sais; Milton e Ivane Sartori, Jalir e Luci Salton, Rui e Aidê Todeschini, Lorival e Adriane Araldi, João e Maria Tessaro, com apoio da Comissão de Festeiros Jo-vens. Cumprimentos e sucesso! É a co-munidade da Cidade Alta comemorando festivamente Cristo Rei, seu padroeiro!

Fimma Brasil - alto padrão

UM dos eventos que vem cercado de muita expectativa, fruto do seu conceito e organização é a FIMMA BRASIL- Fei-ra Internacional de Máquinas, Matérias Primas e Acessórios para a Indústria Mo-veleira-que terá por cenário o Parque de Eventos em Bento Gonçalves-RS- de 16 a 20 de março 2015 sob a presidência do empresário Volmir Dias – Volttoni Mó-veis- e atuante equipe de apoio. PROMO-VIDA pela MOVERGS liderada pelo pre-sidente Ivo Cansan e membros diretivos a

FIMMA BRASIL a maior feira no gênero da América Latina e a 5ª maior do mundo deverá reunir 600 expositores, mais de 40 países, público superior a 40 mil visitantes ligados ao setor e expectativa de negócios superior a 300 milhões de dólares. Para o presidente Volmir Dias a 12ª FIMMA BRASIL terá ainda como grande atrativo o PROJETO COMPRADOR, sempre uma referencia para a abertura de novos mer-cados e bons negócios. Prepare-se e in-forme-se, pois alto padrão e tecnologia de ponta se farão presentes na grande feira contemplando o setor da cadeia produtiva – madeira e móveis-. É Bento na frente!

Amigos do quatrilho

INTEGRANTES da Associação Brasi-leira dos Amigos do Quatrilho liderada pelo presidente Sergio Gabrieli partici-param recentemente na cidade de Iome-rê -SC- do 10º Campeonato Brasileiro de Quatrilho Com a participação atuante da delegação bento-gonçalvense e a presença de dezenas de inscritos de outros Estados ao tradicional certame o resultado foi con-siderado satisfatório diante da qualidade dos competidores. O resultado apontou os mestres e vencedores do campeonato e entre os 36 inscritos de Bento Gonçalves o morador do Bairro São Bento e integrante da Equipe Administrativa, Comunidade e Igreja, José Lírio Panizzi laureado em di-versas conquistas classificou-se neste cer-tame em 17º lugar entre mais de 200 com-petidores e mestres do Quatrilho. Valeu!

Almoço do AbraçoCOM o objetivo de buscar recursos para

manter as atividades e a formação social de 210 educandos-crianças e adolescentes, a ABRAÇAÍ promove no dia 21 de setembro 2014, às 12h o 5º ALMOÇO DO ABRAÇO--Costelão-. Com um cardápio especial o evento social beneficente segundo o presi-dente da ABRAÇAÍ Jovino Demari e equi-pe de apoio será realizado no Ginásio da Associação Santa Helena e a expectativa é de reunir mais de 900 pessoas. Prestigie! A causa é nobre! Informe-se 3453.3355!

Jantar da Enchova...O Lions Club Bento Gonçalves In-

dustrial promove o grande Jantar da ENCHOVA, a ter lugar no dia 27 de se-tembro 2014, às 20h30min no CTG Laço Velho com show musical de Gilmar Dias O cardápio além da Enchova acompa-nham risoto de frango, saladas, pão, refrigerantes e vinhos Varietais Aurora incluso no ingresso à R$ 70 por pessoa. O evento social do Lions Industrial lide-rado pelo presidente CL Grimar de Jesus Freitas e DM Taís Cordeiro é beneficen-te e a entidade a ser contemplada será o LAR DO ANCIÃO. Um gesto de amor! Informe-se 3452.3586! Prestigie!

IGVariedades

A FRASEENQUANTO a educação não for

prioridade vamos continuar cami-nhando para um futuro sombrio e nada promissor! (.)

Sábado, 13 de setembro de 2014

Paixão sem explicaçãoFimma Brasil

Inscrições abertas para Prêmio Inovação

Empresas&Empresários

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado13 DE SETEMBRO DE 2014ANO 47 N°3062R$ 3,00

64 páginas

Primeiro caderno .................. 28 páginasEsportes ................................. 4 páginasEmpresas & Empresários ......... 8 páginasSaúde & Beleza ....................... 8 páginasCaderno S ............................ 12 páginasSemana Farroupilha ...................4 páginas

Fernanda Rodrigues Orso, 18 anos, nasceu e foi criada em uma família tradicionalista e relata seu amor pela tradição gaúcha

Paixão sem explicação

CAM

ILA FO

TOG

RAFIA

& PRISCILLA

PATZLAFF

Nesta edição, Especial Semana Farroupilha

TradicionalismoTradicionalismo

13/09/2014 - jornal semanario - edição 3.062

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