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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 1- Sumário 2- Apresentação ...........................................................................................04 3- Identificação do Estabelecimento.......................................................... 06 4- Objetivos .................................................................................................. 08 5- Marco Situacional..................................................................................... 08 5.1- Organização da Entidade Escolar..........................................................08 5.2- Breve histórico da realidade...................................................................10 5.3- Dados históricos do Estabelecimento ................................................... 11 5.4- Caracterização da Comunidade Escolar...............................................13 5.5- Escola de Superação............................................................................. 14 5.6- PDE- Escola........................................................................................... 14 5.7- Porte da Escola...................................................................................... 14 5.8- Regime Escolar....................................................................................... 14 5.9- Classificação e Reclassificação.............................................................. 14 5.10- Promoção.............................................................................................. 14 5.11 Dependência...........................................................................................15 5.12- Regime de Progressão Parcial..............................................................15 5.13- Quantidade de Profissionais em cada setor......................................... 16 5.14- Formação dos Profissionais em Educação...........................................16 5.15- Problemas existentes no Colégio..........................................................16 1

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Page 1: 1- Sumário 2- Apresentação 3- Identificação do ... · conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1- Sumário

2- Apresentação ...........................................................................................04

3- Identificação do Estabelecimento..........................................................06

4- Objetivos ..................................................................................................08

5- Marco Situacional.....................................................................................08

5.1- Organização da Entidade Escolar..........................................................08

5.2- Breve histórico da realidade...................................................................10

5.3- Dados históricos do Estabelecimento ...................................................11

5.4- Caracterização da Comunidade Escolar...............................................13

5.5- Escola de Superação.............................................................................14

5.6- PDE- Escola...........................................................................................14

5.7- Porte da Escola......................................................................................14

5.8- Regime Escolar.......................................................................................14

5.9- Classificação e Reclassificação..............................................................14

5.10- Promoção..............................................................................................14

5.11 Dependência...........................................................................................15

5.12- Regime de Progressão Parcial..............................................................15

5.13- Quantidade de Profissionais em cada setor.........................................16

5.14- Formação dos Profissionais em Educação...........................................16

5.15- Problemas existentes no Colégio..........................................................16

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Page 2: 1- Sumário 2- Apresentação 3- Identificação do ... · conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

5.16- Gestão Democrática..............................................................................26

5.17- Desafios Educacionais Contemporâneos.............................................28

5.18- Diversidade............................................................................................29

6- Marco ConceituaL.....................................................................................29

6.1- Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica............................ 29

6.2- Concepção de Tempo Escolar................................................................43

6.3- Organização Curricular............................................................................43

6.4- Matriz Curricular......................................................................................44

6.5- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena...........................44

6.6- Estudos sobre o Estado do Paraná.........................................................45

6.7- Lei nº 11.788/2008...................................................................................46

6.8- Ensino de Filosofia e Sociologia...........................................................46.

6.9- Concepções das ações Didático- Pedagógicas......................................46

6.10- Concepção de complementação curricular- Programa Viva a Escola..50

6.11- Desafios Educacionais Contemporâneos.............................................50

6.12- Concepção de diversidade....................................................................55

6.13- Concepção curricular.............................................................................56

6.14 Concepção de avaliação........................................................................58

6.15- Planos de Avaliação..............................................................................62

7- Marco Operacional ..................................................................................66

7.1- Plano de Ação do Colégio ......................................................................66

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7.2- Redimensionamento da Gestão Democrática........................................81

7.3- Formação Continuada.............................................................................84

7.4- Ações Didático-Pedagógica....................................................................84

7.5- Desafios Educacionais Contemporâneos...............................................85

7.6- Diversidade..............................................................................................91

7.7- Metas para os Programas de Complementação.....................................93

8- Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico......................93

9- Bibliografia ...............................................................................................95

10- Anexos.....................................................................................................96

Matrizes Curricular..........................................................................................97

Planos de Ação PDE -ESCOLA...................................................................98

10.1 -Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escola do PPP..............99

2- APRESENTAÇÃO

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O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional se produziu no interior das discussões

pedagógicas entre os professores, funcionários, alunos e pais, somando esforços em

torno das prioridades estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados.

Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da

escola com a educação e o ensino, reforçam-se hoje a necessidade e o desafio de cada

escola construir seu próprio projeto político pedagógico e administrá-lo. Não se trata

meramente de elaborar um documento, mas, fundamentalmente, de implantar um

processo de ação-reflexão, ao mesmo tempo global e setorializado, que exige o esforço

conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da

importância desse processo para a qualificação da escola, de sua prática, e consciente,

também, de que seus resultados não são imediatos.

A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se afirme, ou

se construa simultaneamente identidade da escola, como espaço pedagógico necessário

à construção do conhecimento e da cidadania, fundamentada no Estatuto da Criança e do

Adolescente criado pela Lei Federal nº 8069 de 13/07/90 e de acordo com a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14 e

do Regimento Escolar.

Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V – prover meios para recuperação dos alunos;

VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da

sociedade com a escola;

VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem

como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

III- zelar pela aprendizagem dos alunos;

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IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente

dos períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino

público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios:

• participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola;

• participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio Estadual Rio

Branco – EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade

das temáticas “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” nos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio e Profissional, bem como os Desafios

Educacionais Contemporâneos, Programa Viva a Escola, Programa Fera e Consciência,

Jogos Colegiais e Programa Paraná Alfabetizado, os quais são amparados pelas

Diretrizes Curriculares e pela própria LDB 9394/96.

Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os alunos

do Ensino Médio, Técnico em Informática (integrado e Subsequente), Formação de

Docentes (Integrado e Aproveitamento de Estudos), Proeja, Técnico em Administração

(Integrado e Subsequente), Técnico em Recursos Humanos (Subsequente) e coloca em

prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que define, classifica e dá as relações

de estágio como um ato educativo escolar supervisionado, fazendo da referida lei, suporte

legal para qualquer etapa de um estágio ofertado pelo Colégio. As parecerias firmadas

com o setor produtivo, até o momento são com o Centro de Integração Empresa Escola

do Paraná e o Centro Integração

A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebê-

lo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de

toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e

cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas capazes de gerar respostas para

os problemas atuais decorrentes do avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica

que considera o outro nas decisões coletivas e individuais; consciência cidadã que implica

em conhecer a história dos direitos e deveres dos cidadãos e esses conhecimentos serão

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construídos através da organização curricular das metodologias de ensino e dos

processos de avaliação implantados na escola.

A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à

complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos

nos aspectos sociais, políticos econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de

acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola

trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto

totalidade, reunindo teoria e prática, somente um projeto de educação democrática poderá

preparar o educando para a democracia, elevando a sua capacidade de compreensão em

relação aos determinantes políticos econômicos e culturais que reagem ao funcionamento

da sociedade e é nessa perspectiva que o Colégio propõe seu projeto político pedagógico,

visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação

social mais ampla do cidadão, buscando ainda atender às expectativas dos alunos e da

comunidade em geral.

3- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 - Escola/Colégio/Código: Colégio Estadual Rio Branco –Ensino Fundamental,

Médio, Normal e Profissional (Cód. 00017 )

3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001

3.3- Telefone: (43) 3534-1166

3.4- Fax: (43) 3534-1166

3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430)

3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2)

3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17)

3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77

3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82

3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela

3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo nº

43/01 Parecer 064/04

3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município

3.14 - Localização : Urbana

3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br

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3.16 - Email : [email protected]

Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino

ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual

Rio Branco

Código

do

Curso

Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial

Autorização de

funcionamento

do

Estabelecimento

Reconhecimento

do

Estabelecimento

Autorização de

Funcionamento do

Curso

Reconhecimento e/ou

Renovação do

Reconhecimento do

Curso

Ensino Fundamental 4000Dec. 3530

21/06/77

Res. 470

08/03/82

Res.470

08/03/82

Res.nº 4585/06-18/10/06

Parecer 2595/06

Ensino Médio 0009Dec. 3530

21/06/77

Res. 470

08/03/82

Res. 6052

25/07/84

Res. nº 4580/06 18/10/06

Parecer 2595/06

Formação de

Docentes – Integrado0489

Dec. 3530

21/06/77

Res. 470

08/03/82

Res. 1771

14/07/05

Parecer 304/05-08/06/05

Res.nº 2016-27/04/07

Parecer 294/06 01/06/06

Formação de

Docentes - AE0590

Dec. 3530

21/06/77

Res. 470

08/03/82

Res. 1771

14/07/05

Parecer 304/05-08/06/05

Res.nº 2016-27/04/07

Parecer 294/06 01/06/06

Técnico em

Informática –

Integrado

0746Dec. 3530

21/06/77------

Res.863

06/04/06

Parecer 83/06-02/03/06

Em trâmite

Técnico em

Informática -

Subsequente

0815Dec. 3530

21/06/77------

Res.1617

07/07/05

Parecer 943/04-06/05/05

Em trâmite

Proeja 0886Dec.3530

21/06/77------

Res.5370

21/11/2008

Parecer 2042/07-

07/11/08

..............

4- OBJETIVOS GERAIS

• Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua

finalidade, seus valores.

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• Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos, da

comunidade no processo escolar.

• Delinear de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de sua

atuação na escola, consolidando a escola como lugar central da educação básica;

• Discutir, elaborar e assumir coletivamente, oferecendo garantia visível e sempre

aperfeiçoável da qualidade no processo educativo.

• Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados são

gradativos e mediatos.

• Situar e realizar, com a devida abrangência e visão integradora, o processo e os

procedimentos de planejamento da escola, de sua organização e de seu

funcionamento para que alcance seus objetivos e cumpra sua tarefa sócio educativa.

• Buscar um nível de interdisciplinaridade e de complementaridade epistemológica para

dar conta da consecução dos fins educacionais.

• A implementação de projeto político pedagógico é condição para que se afirme a

identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à construção do

conhecimento e da cidadania.

• Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e política,

visando o bom desenvolvimento da educação no preparo para a cidadania e na

qualificação para o trabalho.

5- MARCO SITUACIONAL

5.1 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1 - Modalidade De Ensino:

Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª)

Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais

Educação Profissional : Formação de Docentes : Integrado e Aproveitamento de Estudos

Técnico em Informática: Integrado e Subsequente

Educ. Profissional Integrada à Educ. De Jovens e Adultos

Técnico em Administração: Integrado e Subseqüente

Técnico em Recursos Humanos : Subsequente

Curso Pró-Funcionário

Proinfantil

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CELEM : Língua Francesa e Língua Espanhola

Programa Viva a Escola

5.1.2 - Número:

Turmas: 55

Alunos: 1743

Professores: 120

Professoras Pedagogas: 6

Funcionários: 26

Diretor(a): 1

Diretor(a) Auxiliar: 1

5.1.3 - Turno de Funcionamento:

Manhã

Tarde

Noite

5.1.4 - Ambientes Pedagógicos:

Número Total de Sala de Aulas: 19 salas

Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina de

Prática de Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes:

Manhã: 19

Tarde: 13

Noite: 20

Sala Multimídia ( vídeo) : 01

Sala de Recurso: 02

Biblioteca : 01

Lab. de Física, Química e Biologia : 01

Lab. de Informática : 02 – Proinfo – 10 computadores com acesso internet

Paraná-Digital – 40 computadores com acesso a Internet

Auditório: 01

Quadra: 01 coberta e 01 descoberta

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5.2 - BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE

O Colégio Estadual Rio Branco, toda a sua comunidade, e todos que nela militam

se inserem num contexto maior: a sociedade estadual e nacional. Entender que essa

sociedade também é permeada e dependente de um sistema político, social e econômico

muito diversificado.

A construção de uma nova identidade social de nossos alunos deverão ser

perpassadas por múltiplas pertinências que precisam ter uma convivência responsável, é

o grande desafio deste Colégio. Ao mesmo tempo que está conectada com as

tendências mundiais, a escola deve estar sintonizada com a comunidade na qual está

inserida, falando sua linguagem e lidando com as questões próprias desse ambiente.

O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com, ou

sem, necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano, dentro da

diversidade, para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos, devem adequar-se

às necessidades de seus alunos. A diversidade deve ser respeitada, tendo em vista que

todas as pessoas são diferentes e aprendem em ritmos, formas e maneiras diferentes.

O primeiro passo para que a escola se torne inclusiva, é a mudança de

mentalidade de toda a equipe nela inserida, o segundo passo é a remoção das barreira

arquitetônicas e o último passo são as adaptações de objetivos, conteúdos, métodos de

ensino, avaliação e temporalidade, para que o aluno adquira, dentro de suas limitações,

sucesso na aprendizagem e a turma toda se beneficie dessa diversidade, criando

ambiente acolhedor, participativo e solidário. As salas de aula jamais serão homogêneas,

por isso cabe ao professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que

todos tenham oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo

progressão nas diversas áreas sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre

outras.

A educação é um direito social e não uma questão de mercado. A educação

enquanto organizadora e produtora da cultura se produz por meio de relações mediadas

pelo trabalho, entendendo trabalho como produção material e social da existência

humana. Para isso, a escola precisa investir em uma interpretação da realidade que

possibilite a construção de conhecimentos potencializadores, de modelos de agricultura,

de novas matrizes tecnológicas, da produção econômica e de relações de trabalho e da

vida a partir de estratégias solidárias, que garantam a melhoria da qualidade de vida dos

que vivem no e do campo.

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A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os aspectos da

diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade, os recursos disponíveis,

as expectativas, os anseios e necessidades da comunidade.

O currículo precisa ser estruturado a partir de uma lógica de desenvolvimento que

privilegie o ser humano na sua integralidade, possibilitando a construção de sua cidadania

e inclusão social, colocando os sujeitos do campo de volta ao processo produtivo com

justiça, bem-estar social e econômico.

A educação, isoladamente, pode não resolver os problemas do campo e da

sociedade, mas é um caminho para a promoção da inclusão social, educacional e do

desenvolvimento sustentável.

Diante dessa realidade, pretendemos fazer com que todas as pessoas que

integram nossa comunidade escolar se mobilizem para a mudança de concepção de

educação, tendo como pressuposto os direitos humanos e o desenvolvimento como

elementos fundamentais na construção de uma sociedade democrática e justa.

5.3- DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional foi criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo Decreto

nº 385 de 22/08/45 com o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina,

funcionando no prédio do próprio Grupo Escolar Dr. Ubaldino do Amaral. Em 1953, o

Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou a funcionar em seu prédio próprio à

Rua 19 de Dezembro, nº 1001.

Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao Ginásio

Estadual de Santo Antônio da Platina.

Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi

transformado em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo pelo

mesmo ato a denominação de Colégio Estadual Rio Branco.

Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de Ensino

de 2º Grau com as seguintes habilitações:

• Específica para o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries;

• Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos;

• Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações com duração de 3 anos,

iniciando em 1974.

Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei 5692/71,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

reunindo os Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo Antônio da Platina:

Colégio Estadual Rio Branco, Colégio Comercial Prof. João Sosnitzki, Escola Normal

Colegial Professora Anete Macedo , Escola Edith de Souza Prado de Oliveira e Casa

Escolar Rotary.

Pelo Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da

legislação vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º Graus,

iniciando a implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.

Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do Colégio

Estadual Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido pelo Governo

do Estado do Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de Professores para o

Magistério Pré-Escolar, em nível de 2º Grau, a partir de 1982.

Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de Atualização

Pré-Escolar.

Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da

legislação vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de Formação de

Professores para o Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar de Contabilidade.

Pela Resolução nº 1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as atividades

escolares do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB.

Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no Colégio

Estadual Rio Branco-EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a implantação

gradativa a partir de 1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85 reconhece o Curso de 2º

Grau Regular Propedêutico no CERB.

Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de Propedêutico

para Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio Branco – EPSG , adotou

esta denominação.

Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.

Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº

318/92 de 30/01/92 Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal constituindo a

Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo no

mesmo prédio.

Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da habilitação

Auxiliar de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG, pelo prazo de 02 anos. E

ficou reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93.

O CERB aderiu ao PROEM tendo a cessação gradativa dos cursos

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profissionalizantes de ensino regular pela Resolução nº 4394/96.

O Ensino Médio foi implantado de maneira gradativa em 1999.

Pela Resolução nº 920 – 28/03/2003 – Diário Oficial nº 6467 –30/04/03, foi criado o

Curso Técnico em Informática, tendo o seu funcionamento a partir do início do ano letivo

de 2003.

Pelo Parecer nº 1086 de 18/12/2003 do CEE foi autorizado a reabertura do Curso

de Formação de Docentes, com início no ano de 2004.

Em 2009, foi solicitado junto a SEED, a abertura do Curso Profissional Técnico em

Administração Integrado e Subsequente.

Em 2010, deu se início o Curso de Recursos Humanos.

Em 2010 iniciou o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, que foi

precedido de discussão e análise dos professores que optaram pela implantação a fim de

buscar alternativas pra o êxito escolar.

5.4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

De acordo com pesquisa realizada com nossos alunos constatamos alguns dados

predominantes:

• Cor branca;

• Baixos Índices de Problema de saúde;

• Pais com baixa escolaridade;

• Renda mensal de até três salários mínimos;

• Dependência de benefícios oferecidos pelo governo;

• Eletrodomésticos: geladeira, televisão, liquidificador, aparelho de som;

• Religião cristã;

• Trabalho voluntário voltados à religião (os poucos que participam).

De acordo com produções realizadas pelo corpo docente e funcionários, em relação

aos alunos temos:

• Alunos provenientes da zona urbana e rural;

• Classe social Média e Baixa

• Com acesso aos jornais, revistas, computadores;

• Desinteresse pelos estudos;

• Estrutura familiar: Famílias Modernas;

• Alunos sem acompanhamento dos pais.

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5.5 - ESCOLA DE SUPERAÇÃO

O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação.

5.6 - PDE - ESCOLA

O Colégio Estadual Rio Branco está incluído no programa PDE – Escola devido ao

IDEB abaixo de 4,2 para os anos iniciais e abaixo de 3,8 para os anos finais.

5.7 - PORTE DA ESCOLA

O Colégio Estadual Rio Branco está classificado no Porte 7.

5.8 - REGIME ESCOLAR

Organização Anual e Semestral

5.9 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios

próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.

O procedimento será utilizado durante o 1º bimestre do ano letivo.

5.10 - PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada

à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Técnico em Informática, Técnico em Administração, Técnico

em Recursos Humanos, Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, CELEM Francês e Espanhol Básico, a média final exigida e 6,0

(seis vírgula zero) observando a frequência mínima exigida por Lei.

Os alunos dos referidos cursos que apresentam frequência mínima de 75% do total

de horas letivas e média igual a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina serão

considerados aprovados no final do ano letivo.

Serão considerados retidos ao final do ano os alunos que apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independente do aproveimento

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escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina;

A disciplina de Ensino Reliogoso não se constitui em objeto de retenção do aluno,

não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

5.11 - DEPENDÊNCIA

O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência.

5.12 - REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como

modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula

recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.

A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento

integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos

por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

Para transferência recebida, com direito adquirido na escola de origem,

atenderemos com o regime de progressão parcial para as disciplinas que compõem a

matriz curricular do nosso Estabelecimento de Ensino, devendo a(s) mesma(s) ser

cursada em diferente ao em curso.

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, ao aluno reprovado

em até 3(três) disciplinas da série, é permitido cursar o período subsequente

concomitantemente às disciplinas nas quais reprovou.

O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a frequência prevista em lei

e média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) determinado pelo regimento escola.

Fica vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência no

Ensino Fundamental.

A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento

integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos

por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

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5.13 - QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

Professores: 120

Professoras Pedagogas: 6

Funcionários: 26

Diretor(a): 1

Diretor(a) Auxiliar: 1

5.14 - FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO

Os profissionais do Colégio Estadual Rio Branco, possuem curso de graduação

com especialização exceto os Auxiliares de Serviços Gerais.

5.15- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO

Problemas mais significativos:

● evasão escolar;

● repetência;

● desinteresse;

● não participação da família;

● indisciplina;

● Rotatividade de professores.

5.15.1 - Análise crítica dos problemas de evasão e repetência

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Ensino Fundamental

ENSINO FUNDAMENTAL

Analisando os números, constatamos que o maior índice de evasão ocorreu na 8ª

série, seguida da 6ª série e 5ª série, e no índice de repetência constata-se que ocorreu na

6ª série seguida da 8ª e 5ª série. Esses números foram reduzidos consideravelmente em

2009 nas referidas séries havendo no entanto uma pequena elevação na 6ª série.

Concluiu-se que a 8ª série apresenta uma situação que requer estudos, sendo que

a 7ª série apresenta o menor índice de problemas, ocorreu na série subsequente altos

17

5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

6,32

7,79

2,94

16,27

3,94 4,05 4,415,71

1,47

6,41

2,94

14,7

200720082009

Ensino Fundamentel - Evasão

5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série0

5

10

15

20

25

30

10,12

20,77

8,82

15,1115,78

24,32

7,35

20

4,41 3,84

8,82

5,88

200720082009

Ensino Fundamental - Repetência

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índices de evasão e repetência, possivelmente por conflitos familiares e soma-se a isso

que na 8ª série recebe-se muitas transferências.

Ensino Médio

ENSINO MÉDIO

Com base nos dados apresentados, constata-se que, no quesito evasão o período

noturno apresenta um alto índice de evasão em relação ao diurno, este quadro se

explica pelo desinteresse, seguido do não atendimento das expectativas trazidas pelos

alunos quem ão encontram respaldo nos professores e nos conteúdos, somando-se a

falta de apoio da família em vislumbrar nossas possibilidades através dos estudos.

No quesito repetência nos períodos matutino, vespertino e noturno o maior

afunilamento é na 1ª série, seguidos da 2ª e 1ª séries. O gargalo do ensino médio situa-se

18

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

5

10

15

20

25

9,5

3 3,57

9,67

6,65,64

6,778,33

4,27

200720082009

Ensino Médio Diurno - Evasão

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

5

10

15

20

25

8,6

4,67

0,98

19,69

11,48

8,25

4,162,13 2,47

200720082009

Ensino Médio Diurno e Noturno - Repetência

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

10

20

30

40

50

29,54 29,26

13,18

42,85

29,41

12,19

35,41

44,87

17,64 200720082009

Ensino Médio Noturno - Evasão

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na 1ª série e pode ser explicado pela mudança de escola, marcada pela dificuldade de

integração, pelo grupo de amigos que não o acompanham. Muitas vezes os alunos

buscam mercado de trabalho e não conseguem conciliar com os estudos, aliados a falta

de apoio familiar.

Formação de Docentes

FORMAÇÃO DE DOCENTES

O Curso de Formação de Docentes busca uma formação nova e adequada aos

anseios da demanda local, haja vista que os centros de educação infantil se multiplicaram,

após a nova legislação de 1996, a LDBEN 9394/96, portanto um novo profissional deveria

estar presente nestes centros que atendem as crianças de 0 a 6 anos.

A LDBEN enfatiza, no seu artigo 62, que o profissional para atendimento à

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tivesse formação em nível

superior, mas também abre uma exceção nos locais onde a população não têm acesso a

Universidade.

Nos gráficos apresentados, observa-se que o índice de evasão tem se mantido

superior a reprovação, sendo que o fator reprovação foi irrelevante, por esse motivo não

apresentado em gráfico, salientando que no período noturno o percentual é muito

superior, com evidências na 1ª série, com diminuição gradativa nas séries seguintes. Isso

justifica-se, uma vez que ao matricular-se no curso o aluno não considera as exigências

do mesmo e assim se evade para outros cursos ofertados pelo Colégio.

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1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série0

5

10

15

20

25

6,6

0 0 0

2,56

6,06

0 0

4,766,45 5,88

0

200720082009

Formação de Docente Diurno - Evasão1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série

0

10

20

30

40

50

60

42,1

17,34

6,123,03

47,77

19,3515,78

7,84

41,42

20,4

3,637,69

200720082009

Formação de Docentes Noturno - Evasão

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Técnico em Informática

TÉCNICO EM INFORMÁTICA

O Curso Técnico em Informática na modalidade integrado, por apresentar a

ausência de séries em alguns anos, não foi elabora o gráfico, mas apresentou elevados

índices de evasão nos anos de 2007 e 2008.

Na modalidade subsequente, o que chama a atenção em 2008 e 2009 foram os

índices de evasão e repetência.

Atribui-se o número de abandono como causas prováveis:

• Expectativas imediatista da clientela que deseja apenas instrumentalizar-se no

campo da informática;

• Clientela trabalhadora, dificultando conciliar o curso e o trabalho;

• Ausência de pré-requisitos básicos para o acompanhamento do curso;

• Aquisição de empregos no decorrer do curso, os quais nada tem a ver com

informática;

Análise dos dados apresentados

Os dados mostram um grande percentual de alunos desistentes, sendo assim

apresentamos as causas prováveis:

● Poucas aulas práticas nos primeiros anos do curso;

● Curso com carga horária elevada (4 anos);

● Alunos trabalhadores.

PROEJA - Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos

O curso proporciona ao educando jovem e adulto a compreensão dos fundamentos

científico-tecnológicos dos processos produtivos e sociais, relacionando a teoria com a

20

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

30,7

18,75

12,82

41,93

33,92

19,64

34,1736

11,53200720082009

Técnico em Informática - Subsequente - Evasão

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prática, visando o resgate da formação humana, sendo assim existe a necessidade de

maior divulgação do curso, evidenciando os benefícios do mesmo.

No entanto apresenta um nível elevado de evasão que pode ser atribuído a uma

carga de trabalho intensa, considerando também que são pessoas que há muito estão

fora do sistema escolar e muitas vezes não veem a integração acontecer em sala de aula.

5.15.2 - Contradições e conflitos presentes na prática docente

A tônica da política educacional brasileira recaiu, durante anos, sobre a expansão

das oportunidades de escolarização, hoje ela é posta na necessidade de revisão do

projeto educacional do país, de modo a concentrar a atenção na qualidade do ensino e da

aprendizagem.

Uma análise breve do que ocorreu ao longo dessas últimas décadas, revela que as

portas das escolas brasileiras foram abertas para as camadas populares sem a devida

preparação das mudanças que ocorreriam.

Apontadas como responsáveis pelo fracasso escolar dos alunos vindos de meios

desfavorecidos – múltiplas repetências, abandono de estudos, etc. – não receberam, em

contrapartida, colaboração efetiva para enfrentar os problemas causados pela

vulnerabilidade social desses alunos.

É preciso considerar aspectos sociais, políticos, culturais, antropológicos e

psicológicos, conhecer melhor os alunos, elaborar novos projetos, redefinir objetivos,

buscar conteúdos significativos e novas formas de avaliar que resultem em propostas

metodológicas inovadoras, com intuito de viabilizar a aprendizagem dos alunos, e o

desenvolvimento da autonomia.

A permanência dos alunos na escola é hoje um dos grandes problemas a serem

enfrentados por todos, embora as causas da não permanência sejam múltiplas, cabe

enfatizar entre elas a falta de acolhimento dos alunos pela escola, uma vez que de certo

modo, esse fator condiciona os demais. O acolhimento requer compromisso político com a

educação manifestado em uma série de medidas concretas que precisam ser assumidas

por elas.

O Colégio Estadual Rio Branco convive com as contradições e conflitos na prática

docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da família, desinteresse e

indisciplina dos alunos.

A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites porque

podem traumatizar os filhos. E isso traz conseqüências graves para a família, a escola e a

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sociedade – por trás dessa realidade, está a perda da noção dos direitos e deveres.

Acontece que a cada direito corresponde a um dever. Então, se nossos alunos têm o

direito à educação, eles têm o dever de estudar. E é dever dos pais acompanharem de

perto esse processo, cuidarem para que os filhos façam as tarefas e não matem aulas e

também acompanharem o boletim.

O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina, uma

vez que é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo que lhes

está sendo ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de informações,

pela televisão, pela internet, estão bombardeados por sonhos de consumo de tal

magnitude que é realmente difícil seduzi-los para aprender.

Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de educar

nossos alunos sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante comum. Jovens

educados de maneira negligente correm o risco de se tornarem adultos infelizes e

desajustados.

5.15.3 - Formação inicial e continuada

É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria

das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente importante investir na

sua qualificação, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou

seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos.

Diagnósticos dos nossos professores e funcionários:

• Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde a teoria é

trabalhada e a prática quase sempre fica para depois.

• Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados no

cotidiano do professor em sua prática de sala de aula.

• Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com grande

volume de informações passado em pouco tempo, sem condições de reflexão e

discussão para melhor entendimento – o que inevitavelmente acarretará falsas

interpretações.

Diagnóstico de nossos alunos e pais:

Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o aluno

necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem.

Capacitação das Instâncias colegiadas: Faz-se necessário a promoção de cursos

de capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e discussão sobre de

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atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando a efetiva construção do

trabalho coletivo.

5.15.4 - Organização do tempo e do espaço

• O tempo é sempre colocado como um problema a ser enfrentado pela equipe escolar.

Falta tempo para se ensinar tudo o que é necessário, falta tempo para um convívio

escolar mais intenso, falta tempo para trabalhar coletivamente, seja no planejamento

das atividades escolares, seja dentro da sala de aula. Falta tempo para ouvir os

alunos, os pais, prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para

redirecioná-lo.

• Aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em atividades

extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de chegar á escola,

o uso dos diversos ambientes escolares ( biblioteca, laboratórios, quadras), o

aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de convívio escolar,

precisam ser planejados.

• Organização do planejamento das aulas, reduz a improvisação que, muitas vezes, é

um dos fatores da falta de tempo. É importante que o professor defina claramente as

atividades, estabeleça a organização em grupos, disponibilize recursos materiais

adequados e defina o período de execução previsto.

• O espaço escolar é reconhecido pelos alunos como espaço de convivência com seus

iguais, sentem necessidade de pertinência, por isso, é necessário investir na sua

organização, visando criar momentos e/ou locais para atender as solicitações dos

mesmos. O Grêmio Estudantil é a instância ideal para que isso ocorra, pois através da

efetiva participação , o aluno conquista o espaço educativo construindo valores

atitudes solidárias e também se valoriza aos olhos de toda comunidade escolar.

• Os estabelecimentos de ensino da Rede Pública do Estado do Paraná optantes pelo o

Ensino Médio regular na organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, adotarão

Matriz Curricular única, de implantação simultânea.

• As disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos de

Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.

• A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o

número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas Semestrais são

ofertados de forma concomitante nos dois semestres.

• Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias

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letivos, previstos no Calendário Escolar.

• A implantação da Matriz Curricular única será automática no Sistema de Administração Escolar

– SAE.

Necessidades: reuniões periódicas do corpo docente, da equipe pedagógica, da

comunidade escolar; utilização do espaço escolar como espaço de articulação, visando

efetivação da Matriz Curricular.

5.15.5 - Equipamentos físicos e pedagógicos

Salas de aula

O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação, quadro

de giz que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o processo educativo.

Quadra coberta

Nossa quadra poliesportiva possibilita a prática de futebol de salão, handebol,

voleibol, e com a reforma basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida,

quando dos campeonatos. E quando dos eventos para acomodar os visitantes.

Biblioteca

A Biblioteca é o local que estará a cargo de profissional qualificado, constituído de

um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo estará à disposição de toda

comunidade.

Poderá receber donativos espontâneos, angariados de outros, que venham

enriquecer o acervo de obras, a fim de que cada dia o conhecimento do aluno se

enriqueça.

Laboratório de Física, Química e Biologia

O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com

materiais necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, integrando a teoria com a prática.

Laboratório de Informática

Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os alunos

do curso Técnico em Informática e os alunos do Ensino Fundamental e Médio.

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5.15.6 - Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos,

Alunos, Diretor e Pais

As relações de trabalho no Colégio Est. Rio Branco, se desenvolvem de maneira

satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções, em relação as ações de cada um

pelo direcionamento das funções administrativas e pedagógicas, onde as dificuldades

são acentuadas no cotidiano escolar.

5.15.7- Organização da hora atividade

Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação,

conforme Ofício Circular nº 218/2004 , mas pelo número de professores que lecionam em

outros estabelecimentos e ou municípios, nem sempre é possível.

Os professores durante a hora atividade: preparam aula, corrigem as atividades

dos alunos, preenchem o registro de classe, atendem alunos e pais e leem textos.

Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve

trabalho pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo

apropriado para estudo e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o embasamento

teórico, que dispõe o processo ensino aprendizagem, para tanto a pedagoga também

necessita de horário para efetivo atendimento ao corpo docente.

5.15.8 - Inclusão

É um processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas de acordo com

as necessidades e habilidades dos alunos. A inclusão educativa- escolar refere-se ao

processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, o aluno com e sem necessidades

educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na

escola.

O processo de inclusão se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um

ambiente de convívio, o menos restritivo possível, oportunizando a pessoa com de

necessidades educacionais especiais, um processo dinâmico de participação em todos os

níveis sociais.

O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais, sendo um com

síndrome de Asperger, que é acompanhado por um professor de apoio permanente,

duas alunas com deficiência auditiva, acompanhadas por um profissional intérprete de

libras, um aluno com deficiência visual que recebe acompanhamento por professores do

CAEDEV.

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A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “ Sala de

Recursos”, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional

realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos alunos que apresentam

dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,

decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.

A temática Inclusão também é trabalhada no curso de Formação de Docentes,

através das disciplinas de Concepções Norteadoras da Educação Especial e Prática de

Formação.

5.16 - GESTÃO DEMOCRÁTICA

5.16.1 - Conselho de Classe

É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-

educativa da escola, feita pelos professores e pelos alunos. Essa avaliação realizada de

forma participativa, como construção conjunta, cumpre a função de ajudar na formação da

subjetividade e criticidade do professor e do aluno.

Como processo auxiliar de aprendizagem, o Conselho deve refletir a ação

pedagógico-educativa, verificar os objetivos, processos, conteúdos e se as relações estão

coerentes com o Referencial de Trabalho Pedagógico do Colégio – é uma forma de

avaliação de controle da realização da proposta pedagógica, deve ter em vistas o que se

vai fazer os fins que se pretende e não apenas olhar o que foi feito.

As dificuldades encontradas:

- Falta de comprometimento do professor em entender que o conselho de classe

compõe também a prática docente.

- A ausência de professores no momento tão importante.

5.16.2 - Conselho Escolar

O Conselho Escolar tem por finalidade promover articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e dos setores da escola, a fim de garantir eficiência,

qualidade e restabelecer a ordem e regularidade do seu funcionamento, através dessa

articulação tomar decisões a cerca de situações ocorridas.

No colégio quando há necessidade de tomadas de decisões, faz-se convocações

para reuniões sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo

da instituição escolar.

As dificuldades encontradas:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Falta de envolvimento da comunidade escolar.

5.16.3 - Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Colégio.

O corpo discente tem sua representatividade exercida através da chapa vencedora

após a eleição.

As dificuldades encontradas:

- Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação efetiva

no processo educativo.

5.16.4 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

A APMF tem papel destacado na Gestão democrática.

Objetiva discutir ações de assistência ao educando, promover o entrosamento

entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades

socioeducativas, culturais e esportivas, ouvindo o Conselho Escolar, gerir e administrar os

recursos financeiros próprios. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários no âmbito de

sua ação, através de visitas e contatos , busca um trabalho conjunto com a comunidade

escolar para atingir os seus objetivos. Entre as atribuições da APMF destaca-se sua

participação nas atividades culturais e recreativas, organização da fanfarra,

funcionamento da Cantina Comercial, etc.

As dificuldades encontradas:

– Falta de envolvimento dos pais.

5.16.5 - Participação dos Pais

O sucesso de um projeto educativo depende do convívio em grupo produtivo e

cooperativo. Dessa forma, são fundamentais as situações em que se possa aprender a

dialogar, a ouvir o outro, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações

para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc

Com a velocidade das transformações no mundo contemporâneo, muitos pais e

mães ( vivendo juntos ou não ) veem questionados alguns de seus próprios valores e

vários dos projetos que fizeram para si, tornando-se certa forma incapacitados de propor

aos filhos modelos de identificação, sistemas de valores adaptados às transformações

sociais, pois são variados os caminhos que se abrem e torna-se difícil saber como será o

mundo quando os filhos forem adultos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Mas, mesmo com todas as inseguranças que possam ser vividas pelos pais, a

família continua sendo, para a maioria, um espaço onde se sentem seguros.

As dificuldades apresentadas: a participação dos pais na vida escolar de seus

filhos é sem dúvida alguma imprescindível como fator de sucesso, aceitação psicológica e

sociológica. Não há dúvida que são as crianças e jovens de setores populares os que

apresentam um percurso escolar com interrupções e também acabam sendo excluídos da

escola. São muito os fatores que interferem nesse processo tumultuado de escolarização:

os problemas podem ser ligados a transferências motivadas por mudanças constantes

das famílias ( movimentos migratórios ) ou o fato de muitos precisarem trabalhar para

ajudar no sustento familiar ou para se manter, ou ainda ao fato de terem tarefas

obrigatórias excessivas dentro de casa ( em especial , as meninas ).

A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco é limitada. Dos

pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois muitos alegam que o

trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus filhos. Dos pais dos alunos do

Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam que até o Ensino Fundamental os

acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos têm que ser independentes, ou seja,

seguirem sozinhos.

5.16.6 – Critérios de organização e distribuição de turmas

A organização e distribuição de turmas obedece critérios como:

● atendimento de acordo com a faixa etária;

possibilidade de execução com a faixa etária;

● possibilidade de integrar estudos/trabalho;

● possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte escolar.

● No Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais a organização deve

considerar o número total de turmas.

5.17 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

● Cidadania e Educação Fiscal

Em Processo

● Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena,

Sexualidade

Os temas citados acima são trabalhados pelos professores e constam no Plano de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Trabalho Docente.

5.18 - DIVERSIDADE

– Relações Étnicos – Racial e Afrodescendência, Gênero e diversidade sexual

Os temas são trabalhados através de palestras e atividades diversificadas constam no

Plano de Trabalho Docente.

6. Marco Conceitual

6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

6.1.1 - Filosofia do Colégio

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional é comprometido com a comunidade escolar e procura oferecer uma educação

que possibilite seus alunos a viver criticamente na sua realidade social.

Também irá propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos,

capacitando-os para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o envolvimento

constante de professores, alunos e toda comunidade escolar.

A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática,

planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo

e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que ocorrem em outras

instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de

construção de conhecimentos e valores para o convívio social. Assim sendo, deve ser

evitada a abordagem simplista de encarar a educação escolar como o fator

preponderante para as transformações sociais, mesmo reconhecendo-se sua importância

na construção da democracia.

O homem educado não é, forçosamente, um erudito, mas um ser capaz de adquirir/

construir/ reconstruir os próprios conhecimentos e ter acesso à herança cultural da

humanidade. Nesse sentido, a educação e o conhecimento são de grande importância

para o desenvolvimento humano, pois é dominando estes instrumentos que teremos

condições de orquestrar nossa oportunidade de desenvolvimento na ordem das nações e

edificar a competência indispensável para uma cidadania participativa e fértil. Com os

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prenúncios inovadores do próximo milênio, “a capacidade de manejar e produzir

conhecimento torna-se componente estratégico da escola e de todas as instâncias

educativas”.

Busca-se atingir a premissa que tem como função social da escola, promover o

acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de posssibilitar

ao educando condições de emancipação humana.

6.1.2- Concepção Educacional

O conceito de Educação está expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96:

“Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas

instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade

civil e nas manifestações culturais”.

O conhecimento é o resultado de um complexo e intrincado processo de

construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e

interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado

momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de

pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já

construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se

ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem

para se constituir em verdadeira ação educativa.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos

possam, e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a

atuação do próprio aluno na tarefa e construir significados sobre os conteúdos da

aprendizagem. É ele quem vai modificar enriquecer e, portanto construir novos e mais

potentes instrumentos de ação e interpretação.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influência das

ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos

pais, irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a

escola precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que

favoreçam as aprendizagens significativas – que são aquelas onde os alunos as realizam

na medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e

propósitos de aprendizagem do aluno.

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A essa aprendizagem integra-se o desenvolvimento de capacidades estéticas, que

permitem realizar produções cada vez mais aprimoradas, sejam elas no campo da língua,

das ciências ou no campo da arte, incluindo ainda a apreciação de múltiplas produções

artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos.

6.1.3 - Princípios e fins norteadores da educação

Os princípios norteadores da educação deste estabelecimento de ensino estão

inseridos nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir:

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e

nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suas qualificações para o trabalho.

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte

e o saber;

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII- valorização do profissional da educação escolar;

VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX- garantia de padrão de qualidade;

X- valorização da experiência extra-escolar;

XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.4 - Objetivos

ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES

Os objetivos norteadores do Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries ) deste

estabelecimento de ensino está inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito

na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

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II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois ciclos:

§ 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no

ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do

processo de ensino -aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de

ensino.

§ 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às

comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de

aprendizagem.

§ 4º - O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como

complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

ENSINO MÉDIO

Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino está

inserido no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de

três anos, terá como finalidades:

I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e

o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento de

ensino está inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

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Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao

trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões

para a vida produtiva.

Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e

superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade

de acesso à educação profissional.

6.1.5 - Fins Educativos

Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.

6.1.6 - Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional

O currículo é uma práxis antes que um objeto estático. Emana de um modelo

coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos educandos, que

tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural das escolas. É

uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição

tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as

quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que

comumente chamamos de escola.

A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma

base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares

das disciplinas que compõem a matriz curricular . Tais disciplinas foram selecionadas de

acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir,

que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se

converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir

nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.

A organização dos conhecimentos, nos cursos Técnicos enfatizam o resgate da

formação humana em que o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo

enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e

cultura por sua ação criativa. Essa proposta curricular articula trabalho, cultura, ciência,

tecnologia e tempo como princípios fundamentais para escolarização integral.

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O currículo de Formação de Docentes deve ser integrado ao processo de formação

dos alunos. Os saberes disciplinares devem estar relacionados com os saberes

profissionais. Os alunos deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem,

porque estão se preparando para um trabalho com características especiais – a educação

de crianças.

Nesse sentido o currículo deve estar relacionado aos conceitos de cuidar, de

educar, de criança, de aprendizagem, de políticas educacionais, diretrizes e ações,

aspectos didáticos-pedagógicos voltados à aprendizagem infantil(0 a 6 anos).

6.1.7 - Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio

Organização curricular utilizada

Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta:

● Ensino Fundamental e Ensino Médio são organizados através de áreas de

conhecimento sendo importante para garantir participação do aluno na sociedade de

uma forma autônoma.

● A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas

Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências

Humanas e suas Tecnologias são baseadas em conhecimentos que contemplam

objetos de estudos que criam condições para que a prática escolar se desenvolva

numa perspectiva de interdisciplinariedade. Assim sendo, as áreas de conhecimento

asseguram uma educação de base científica e tecnológica, onde o conceito, a

aplicação e a solução de problemas concretos são mesclados com componentes

socioculturais orientados epistemologicamente que concilie humanismo e tecnologia.

Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o desenvolvimento pessoal

intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais e de linguagens,

onde ocorrem, também o desenvolvimento de projetos interdisciplinar.

● O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores para atuar

nas Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino

Fundamental, abrangendo aspectos teóricos e práticos que se articulam, tendo como

trajetória de formação os três eixos: científico, profissional e cultural. Dando

oportunidade para o futuro docente ser capaz de desenvolver a práxis profissional.

● O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do trabalho, bem

como o domínio das ferramentas de informática, e o conhecimento do funcionamento

do computador e seus periféricos. O aluno será capaz de interagir com outros

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profissionais e colaborar na solução de problemas encontrados na área técnica.

6.1.8 - Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo marco

ideológico para as concepções sobre a criança e o adolescentes, orientando a atuação do

Estado, tanto no que se refere aos poderes legislativo, executivo ( políticas públicas) e o

judiciário.

O Estatuto, propõe uma doutrina de proteção integral, que considera crianças e

adolescentes como sujeitos de direito e cidadãos, portanto, a Lei instaura direitos para

todas as crianças e adolescentes,garantindo um atendimento integral. Levando em conta

as diversas necessidades desse público instituiu a co-responsabilidade de toda a

sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável.

A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno

desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho,

segundo o Art.53.

Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico, bem

como a participação da definição das propostas educacionais e o acompanhamento da

frequência escolar.

Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais,

artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes, permitindo

assim, o acesso às fontes de cultura.

6.1.9- Concepções das capacitações continuadas

É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria

das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente importante investir na

sua qualificação, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou

seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos.

Conceituar a formação continuada dos profissionais da educação escolar, significa,

portanto, colocar no contexto mais amplo da democratização do ensino e da própria

sociedade, buscando uma visão relativamente integrada e articulada dos aspectos

relevantes mais imediatos de sua própria prática, ou seja, um entendimento das múltiplas

relações entre a escola e a sociedade.

A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da educação

pública, com possibilidades concretas de transformação da realidade educacional, tendo

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como princípios formadores o caráter democrático, a valorização profissional e o

atendimento à diversidade.

A configuração que se estabelece na formação continuada da SEED propõe: a

disponibilidade de diferentes formatos e modalidade de eventos, a multiplicidade de

propostas a fim de atender as diversas demandas e o modelo de transição com base no

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE Paraná.

6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,

conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão

A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebê-

lo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de

toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e

cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas capazes de gerar respostas para

os problemas atuais decorrentes do avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica

que considera o outro nas decisões coletivas e individuais; consciência cidadã que implica

em conhecer a história dos direitos e deveres dos cidadãos e esses conhecimentos serão

construídos através da organização curricular das metodologias de ensino e dos

processos de avaliação implantados na escola.

A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à

complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos

nos aspectos sociais, políticos econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de

acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola

trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto

totalidade, reunindo teoria e prática, somente um projeto de educação democrática poderá

preparar o educando para a democracia, elevando a sua capacidade de compreensão em

relação aos determinantes políticos econômicos e culturais que reagem ao funcionamento

da sociedade e é nessa perspectiva que o Colégio propõe seu projeto político pedagógico,

visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação

social mais ampla do cidadão, buscando ainda atender às expectativas dos alunos e da

comunidade em geral.

6.1.11 – PDE Escola

O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados,

instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios que

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prioriza uma educação de qualidade estabelecendo metas para a educação básica,

incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos indicadores de

ensino (IDEB).

O PDE-Escola, por sua vez, parte do PPP, contribuindo para a prática cotidiana do

planejamento escolar.

Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração, execução

e avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político Pedagógico, em

muito auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação, considerando sua autonomia e

especificidades mas, também, seus limites, enquanto parte de um contexto institucional e

social mais amplo.

6.1.12 – Concepção de Tempo e Espaço na Escola ( Complementação Curricular)

Programa Viva a Escola

A concepção de tempo e espaço dentro do programa Viva a Escola visa dar

condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a

comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento

de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar.

6.1.13 - Gestão Democrática

A escola como campo privilegiado de intervenções política e ideológica traz na sua

essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que

priorizem a via democrática na escola e na sociedade. O processo de gestão democrática

constrói-se na correlação das forças políticas colocando o bem comum em primeiro plano.

O processo de gestão democrática das instituições de ensino representa um

importante instrumento de consolidação de democracia em nível de sociedade,

considerando que a escola e a sociedade estão dialeticamente constituídas. Promover a

democratização da gestão escolar significa estabelecer novas relações entre a escola e o

contexto social no qual está inserida. Repensar a teoria e a prática da gestão educacional

no sentido de eliminar os controles formais e incentivar a autonomia das unidades da

educação constitui-se em instrumentos de construção de uma nova cidadania. Assim, a

democratização institucional torna-se um caminho para que a prática pedagógica torne-se

efetivamente prática social e possa contribuir para o fortalecimento do processo

democrático mais amplo. Como bem já

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apontou PARO (1998):

“..tendo em conta que a participação democrática não se dá

espontaneamente, sendo antes um processo histórico em

construção coletiva,coloca-se a necessidade de se preverem

mecanismos institucionais que não apenas viabilizem mas

também incentivem práticas participativas dentro da escola

pública.( PARO, 1998,p.46).”

De acordo com autor acima citado, a escola não é democrática só por sua prática

administrativa. Ela torna-se democrática por toda a sua ação pedagógica e

essencialmente educativa. No mesmo sentido, não podemos pensar que a gestão

democrática da escola possa resolver todos os problemas de um estabelecimento de

ensino ou da educação.

No entanto, sua real efetivação é, hoje, uma exigência da educação que a vê como

um dos possíveis caminhos para a democratização do poder na escola e na própria

sociedade. Neste contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança,

atribuindo à escola o papel de estabelecer uma nova hegemonia na luta de classes

(GRAMSCI,1978).O Exercício Democrático vive de uma ação coletiva; a cultura

democrática cria-se com a própria democracia.

Saber organizar o trabalho pedagógico e ainda administrar a escola pública (a

coisa que pública) é um desafio para coordenadores pedagógicos orientadores

educacionais, professores, para os diretores, funcionários, pais, pois são esses os

principais interlocutores sociais da organização escolar, responsáveis pelas ações que

possam de fato consolidar uma prática democrática.

6.1.14 - Administração Colegiada

No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na

educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes

princípios:

● participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola;

● participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

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Outro benefício advindo de gestão democrática é a ampliação da presença da

escola em sua comunidade, de modo que possa intervir para a melhoria da realidade

social, econômica e cultural da região.

O tema Gestão Democrática tem que ser ampliado para toda a sociedade e não

apenas aos professores, alunos e funcionários. A comunidade precisa se apropriar dessa

concepção.

Neste sentido a escola visa alunos, professores e toda a comunidade escolar como

protagonistas da construção social e não apenas telespectadores, tendo visão holística e

rumos à novos paradigmas.

Os Órgãos Colegiados que estão em prática nesta Escola são:

● ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - A. P. M. F.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é a instância privilegiada para fazer

acontecer a participação efetiva dos pais na vida da escola. Assim, a APMF pode

contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino, através da

democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações voltadas ao

concretização dos objetivos da escola.

É através dela que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um processo

efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da associação que a

maior parte dos recursos destinados á escola é movimentado, pois a aplicação desses

recursos só pode ser feita depois de aprovação em assembléia geral. O trabalho da

APMF, é a integração entre família, educadores e escola. Tem a finalidade de consolidar

a participação da comunidade escolar na construção e no acompanhamento da proposta

pedagógica da escola.

● CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão consultivo deliberativo e de mobilização mais

importante do processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa mais importante é

acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino-

aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político

pedagógica. É política na medida em que estabelece as transformações desejáveis na

prática educativa escolar. E é pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para

que essa transformação realmente aconteça. Nesse sentido, a primeira atividade do

Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na

escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente

referenciada.

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O Conselho escolar possui uma característica própria que lhe dá dimensão

fundamental: ela se constitui uma forma colegiada da gestão democrática. Assim, a

gestão deixa de ser o exercício de uma só pessoa e passa a ser uma gestão colegiada,

na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para juntos,

construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante. Seus membros são

escolhidos paritalmente entre membros da comunidade escolar e membros da sociedade

civil organizada.

6.1.15 – Concepção de Formação Continuada

A Formação Continuada objetiva capacitar o docente a fim de cooperar para o

enfrentamento com maior segurança e competência os desafios postos pela educação

contemporânea dentro da real necessidade da escola.

Assim, a Formação Continuada é voltada para o profissional que está inserido em

um contexto profissional sócio-histórico e tem como finalidade medir o conhecimento

socialmente acumulado em uma perspectiva transformadora da realidade.

A Formação Continuada não pode ser concebida como meio de acumulação de

cursos, palestras etc, mas trabalho de reflexividade crítica sobre a prática e (re)construção

permanente de uma identidade pessoal e profissional em interação mútua.

6.1.16 – Concepção da Hora Atividade

A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para

estudos, avaliação e planejamento.

Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na

resolução nº 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos

estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece normas

para atribuição da hora atividade, como também na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002

que institui os 20% de hora-atividade.

Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores

planejam suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de trocas de

informações. Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que serão trabalhados,

quando se faz necessário.

Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas

atividades, bem como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão

executados.

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O Colégio organizou o quadro de horários de hora-atividade de acordo com suas

possibilidades, pois alguns professores não foi possível organizar um quadro de hora-

atividade com a validade de rotatividade, sendo que 12 (doze) dos 20 (vinte) professores

são de outro município. Alguns completam aulas extraordinárias neste estabelecimento,

existindo também o professor PSS que para ter um número maior de aula é obrigado a

pegar aulas em vários estabelecimentos.

Dentro da organização da hora-atividade em alguns casos, levou-se em conta o dia

em que o professor tem aula no estabelecimento e não o dia em que seria o da sua

disciplina, pelo motivo do grande grupo ser formado por professores itinerantes. Por ser

uma escola de pequeno porte, há disciplinas em que só um professor é responsável,

levando-o a usufruir as horas individualmente.

6.1.17 - Concepção de Plano de Trabalho Docente

A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo 13,

incisos II e IV da LDBEN 9394/96.

Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas

educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer,

como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz para as

ações educacionais do professor.

Permite uma avaliação do processo ensino/aprendizagem e possibilita

compreender a concepção de ensino/aprendizagem e de avaliação do professor.

Para tanto o Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do professor e

requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e pressupõe reflexão

prática educativa.

6.1.18 - Concepção de Reunião Pedagógica

A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o

compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a

formação continuada de professores.

A reunião pedagógica é a cara que a escola resolveu mostrar aos professores.

Nela, devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e papel que a mesma

desempenha para as famílias que atende. A reunião é espaço de encontro, de escuta, de

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trocas e de transformação. Informações que viram conhecimentos, palavras que viram

documento, vivências que viram experiências, e planos que se concretizam.

As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale com

propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e articulação clara

entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental esclarecer quais são

os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos para que se evitem

discursos trocados e argumentos atravessados.

Devemos transformar o espaço de reunião pedagógica em, efetivamente,

pedagógico, ou seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a

transformação, o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão.

Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não se

deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as suas

palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que constrói

uma cultura coletivizada de um grupo de educadores.

6.1.19 - Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica, alunos

e professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o desempenho dos

alunos. O Conselho de Classe pode se tornar um momento de reflexão, quando se

discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos

curriculares, metodologia empregada, enfim da própria proposta pedagógica da escola

para se adequar às necessidades dos alunos. É um espaço de trabalho participativo em

que alunos e educadores avaliam e dão encaminhamentos para que haja um crescimento

e amadurecimento coletivo.

Ainda falta uma conquista maior em relação a conselho de Classe, pois falta a

participação dos pais em todas as questões que se referem ás ações político-pedagógicas

e administrativas do estabelecimento.

O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar

cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam contar,

explicar, lembrar, refletir e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como

informação sobre a aprendizagem e o desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão

adequada para cada aluno.Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do

processo de Avaliação de série – turma a que pertence, de acordo com o Regimento

Escolar do Estabelecimento, ou seja, conselho para cada turma.

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6.2 – CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR

Segundo Charlot a relação com o saber é relação com o tempo. A apropriação do

mundo, a construção de si mesmo, a inscrição em uma rede de relação com os outros – o

aprender – requer em tempo e jamais acabam. Esse tempo é o de uma história: da

espécie humana, que transmite um patrimônio a cada geração, da linhagem que

engendrou o sujeito e que ele engendrará. Esse tempo não é homogênio é ritmado por

momentos significativos, por ocasiões, por rupturas, é o tempo da aventura humana, a da

espécie, a do indivíduo. Esse tempo, por fim, se desenvolve em três dimensões, que se

interpenetram e se supõe uma à outra: o presente, o passado e o futuro.

O tempo do aluno que precisa ser, sobre tudo respeitado - tempo de aprender, de

ser e não o tempo de aprender determinado conteúdo. Acompanhá-lo, passo a passo,

exige conhecê-lo enquanto sujeito, protagonista de sua história, produtor do seu

conhecimento.

Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos,

mas acompanha -las e favorece -las, promovendo a evolução de todos, é competência

dos profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais dos educandos no ato

de aprender.

6.3 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o

Colégio se organiza em séries anuais a saber:

● Ensino Fundamental: oito séries;

● Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries,

organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos, divididos em seis

semestres.

● Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades: integrado e

aproveitamento de estudos;

● Formação de Docentes Integrado : quatro séries

● Formação de Docentes Aproveitamento de Estudos: três anos.

● Técnico em Informática integrado: quatro séries;

● Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos semestrais.

● Proeja – Seis semestres.

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6.4 - MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO)

6.5 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Lei 11.645/08)

Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da população

afro descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de reconhecimento e

valorização de sua história, cultura, identidade. Busca-se com essa diretriz curricular a

fundamentação na dimensão histórica, social e antropológica oriunda da realidade

brasileira e procura combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente

negros e índios. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a

formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu

pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes

de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática,

em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros e

índios se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,

manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É necessário

sublinhar que tais propostas tem, também, como meta o direito dos negros e índios, assim

como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em

escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para

o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas

relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a

reeducação das relações entre diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre

descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos indígenas. Estas condições

materiais das escolas e de formação de professores são indispensáveis para uma

educação de qualidade, para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da

história, cultura e identidade dos descendentes de africanos.

O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações afro-

descendentes. Perdendo apenas para a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar a

importância da implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na

Educação Básica.

Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na Lei

9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei 10.639/2003, a qual,

relata sobre a obrigatoriedade do ensino de Hisoria e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

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No Estatuto da Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13 de junho de 1990) e também o

Plano Nacional de Educação ( Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001). Além deste

dispositivos legais a reivindicação e propostas do movimento Negro durante o séc. XX .

Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que orientem para a elaboração de projetos que

valorizam a história da cultura dos afro-brasileiros e dos africanos.

A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando as pessoas

negras afro-brasileiras, maior conhecimento sobre seu pais além de sua própria história.

Portanto, as instituições de ensino deverá fazer com que todos seus integrantes tenham

conhecimento sobre a valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, pois a mesma

tem caráter obrigatório e deverá envolver diferentes comunidades escolar, familiar e

sociedade tendo como objetivo primordial divulgar e produzir conhecimentos, atitudes,

posturas e valores educando, assim os cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial,

deixando nítido que a diversidade da nação brasileira gozem dos mesmos direitos à

educação de qualidade.

Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a

formação de cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e

democrática.

Entretanto, de acordo com a Lei 10.639, o estabelecimento de ensino irá incluir em

seu currículo escolar conteúdos voltados a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena multidisciplinarmente em todas as modalidades: Ensino Fundamental, Ensino

Médio e Profissional, ou seja, os docentes passarão aos educandos conceitos que

estejam relacionados a sua disciplina.

6.6 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos

conteúdos curriculares, num suporte teórico-crítico que vincule o objeto da Geografia,

seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos

determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e socioambientais do atual

contexto histórico.

Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas

sugeridas pelas Diretrizes.

Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de

Formação de Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado e 2ª

e 3ª séries do AE, através das disciplinas de Metodologia do Ensino de História e

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Metodologia do Ensino de Geografia.

6.7 - Lei nº 11.788/2008

Conforme a lei 11.788/2008, o estágio é ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos

finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos.

No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório, faz parte do projeto

pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando, com uma carga

horário de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em ambas as modalidades:

Integrado e Aproveitamento de Estudos.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

6.8 – ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

As disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio por blocos são

contempladas em todas as séries e nos demais cursos conforme a Matriz Curricular.

6.9 - CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

● PROFUNCIONÁRIO

Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do

Estado do Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do

Departamento de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação.

Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar, Alimentação

Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios Didáticos, na Área

Profissional de Serviços de Apoio Escolar.

Esse colégio foi contemplado pela SEED com o curso Técnico de Nível Médio em

Gestão Escolar. O Técnico em gestão escolar deverá ser capaz de auxiliar na

administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de

comunicação e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor, participar,

interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de

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emancipação do exercício da cidadania e da responsabilidade social coletiva.

Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros

profissionais da escola, com critérios de participação menos rígidos.

● PROINFANTIL

O Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação

Infantil (PROINFANTIL) é um curso a distância, em nível médio e na modalidade Normal,

para formação de professores de Educação Infantil que atuam em creches e pré-escolas

e que não possuem a formação exigida pela legislação, sendo realizado pelo MEC em

parceria com os Estados e Municípios interessados. Podem participar tanto professores

da rede pública quanto aqueles que atuam na rede privada sem fins lucrativos (como

instituições filantrópicas, comunitárias ou confessionais, conveniadas ou não).

Para sua realização, o PROINFANTIL utiliza atividades a distância orientadas por

meio de material impresso e videográfico, atividades presenciais concentradas nos

períodos de férias escolares (Fases Presenciais) e nos sábados (Encontros Quinzenais),

além de atividades de prática pedagógica nas instituições onde os professores cursistas

atuam, acompanhadas por tutores e distribuídas por todo o período letivo. Dessa forma,

aos benefícios da formação, somam-se as vantagens da educação a distância, que

permite atingir uma população numerosa e geograficamente dispersa por meio do

fornecimento de orientações e conteúdos pedagógicos de qualidade.

● VIVA A ESCOLA

O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas

na escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da

formação do aluno e de sua realidade.

O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular ao

Projeto Político-Pedagógico da Escola.

Compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-

Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão assumidas pelo

Programa como política planejada, organizada, dirigida e avaliada.

A expansão do tempo escolar é determinada para os alunos da Educação Básica

da Rede Pública Estadual de Ensino em direção à progressiva implementação da

educação em tempo integral, devidamente ofertada para os alunos regularmente

matriculados e frequentando o Estabelecimento de Ensino. Regulamenta as Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular, desenvolvidas no Programa Viva a Escola,

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mediante Instrução Normativa da Superintendência da Educação.

● CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita

de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.

No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária

Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais,

resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a

criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de

Ensino do Estado do Paraná.

Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser

ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação - NRE

existentes hoje, oportunizando a 79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino da

Educação Básica do estado do Paraná a oferta de outros idiomas diferentes daqueles

constantes na Matriz Curricular.

No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor Belmiro

Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86 resolveu

designar uma comissão através da Resolução 3.881/1987 com a incumbência de elaborar

o Regulamento dos CELEM. A referida comissão era integrada por: Jussara de Fátima

Mainardes Ribeiro, Sandra Poli Gonçalves de Almeida, Ivone Machado de Oliveira, Silvia

Marianne Muller, Nair Nodoca Takeuchi, Maria Fernada Araújo Lisboa, Mario Candido de

Ataíde Júnior e Cleusa Antonia Monteiro.

Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a

disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão,

Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua

(aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos

estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação

de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da

escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986).

Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel

Domaszak, com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a

Instrução nº 01/1988 que visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras

Modernas”, estabelecendo normas para o funcionamento dos CELEM nos

estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das vagas à comunidade.

Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do Paraná,

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Alcyone Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e

alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos Curso ofertados

pelo CELEM (Art. 1º) da Resolução nº 4.219/1999.

Em 25 de janeiro de 2002, Alcyone Saliba regulamentou a Resolução nº 92/2002,

na qual estendeu-se, como exceção, a oferta de vagas aos professores e funcionários,

desde que não preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede

estadual de educação básica.

No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná,

Maurício Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu a

oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das vagas à

comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental e o

não-preenchimento das vagas ofertadas.

O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a sua

criação em 1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos

Pedagógicos com formação acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras Modernas

ofertadas nos Cursos do CELEM e Técnicos Administrativos.

Na Coordenação Geral do CELEM/SEED, desde a década de 80 (mais precisamente

o ano de 1986), exerceram a função de “Coordenador Estadual do CELEM” os seguintes

profissionais da educação do Estado do Paraná:

1. Sandra Poli Gonçalves de Almeida (de 1986 a fevereiro de 2000);

2. Maria Guaraciaba Fernandes Dias (de fevereiro de 2000 a junho de 2000);

3. Inês Carnieletto (de julho de 2000 a janeiro de 2002);

4. Adalnice Passos Lima (de janeiro de 2002 a julho de 2002);

5. Janete de Fátima Stimamiglio (de julho de 2002 a janeiro de 2003);

6. Sheila Collini da Cruz Cordeiro (de janeiro de 2003 a junho de 2005);

7. Sandra Aguera Alcova Silva (de julho de 2005 a junho de 2007).

Desde 15 de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz assumiu a Coordenação

do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) do Estado do Paraná. Compõem

também a equipe CELEM/SEED, os Técnicos Pedagógicos Gislaine Ronise Feuser

e Simone Tissot. Com o passar do tempo, o CELEM/SEED passou por

várias reestruturações e atualmente, o seu funcionamento é regulamentado pela

Resolução 3904/2008 e é ofertado em 32 (trinta e dois) NRE perfazendo um total de 473

(quatrocentos e setenta e três) estabelecimentos de ensino, com aproximadamente 38

(trinta e oito mil) matriculados em todo o Estado do Paraná. Destes estabelecimentos,441

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(quatrocentos e quarenta e um) ofertam a Língua Espanhola, 38 (trinta e oito) ofertam a

Língua Francesa, 16 (dezesseis) ofertam a Língua Alemã, 16 (dezesseis) ofertam a

Língua Italiana, 15 (quinze) ofertam a Língua Inglesa, 09 (nove) ofertam a Língua

Japonesa, 08 (oito) ofertam a Língua Ucraniana, 02 (dois) ofertam a Língua Polonesa e 01

(um) oferta a Língua Mandarim.

6.10 – CONCEPÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - PROGRAMA VIVA A

ESCOLA

Aprovado pela resolução n˚ 3683/2008, assume como Política Pública as

Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas nas Propostas

Pedagógicas.

6.11 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS:

EDUCAÇÃO DO CAMPO

A educação do campo é um projeto educacional compreendido a partir dos sujeitos

que tem o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação que deve

ser no campo e do campo – No, porque “o povo tem direito de ser educado no lugar onde

vive”; Do, pois “ o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a

sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais”.

Nesse sentido o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do rural como local

de atraso, no qual as pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada

e aligeirada.

Campo nesta concepção é entendido como lugar de vida onde as pessoas

produzem conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção

cultural no campo que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos

devem ser levados em consideração, melhor, são o ponto de partida das práticas

pedagógicas na escola do campo. Sendo assim, esta compreensão de campo vai além de

uma definição jurídica, configurando-se como um conceito político, ao considerar as

especificidades dos sujeitos e não apenas sua localização geográfica (Veiga,2003).

Sendo assim podemos afirmar que os sujeitos do campo são as populações ribeirinhas,

pequenos agricultores, quilombolas, pescadores, camponeses – nas mais diferentes

denominações (meeiros, bóias-frias,sem-terras, etc.) e os povos indígenas.

Toda esta diversidade encontrada nas populações do campo paranaense sinaliza

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um fato que não pode ser deixado de lado. As Escolas do Campo terão presente no seu

interior esta conflituosa, por isso rica diversidade. Desta forma, temos a preocupação não

de estabelecer um padrão a ser seguido e implementado, porém, diretrizes a serem

observadas e consideradas na construção dos planejamentos dos professores e

professoras, por isso também presente neste projeto político pedagógico.

EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve ser

entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento

de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca

entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a

estrutura e o funcionamento da Administração Pública; a função socioeconômica dos

tributos; a aplicação dos recursos públicos; as estratégias e os meios para o exercício do

controle democrático.

“Ter consciência fiscal é fazer-se presente, desenvolver espírito crítico e participativo,

comprometer-se e entender que, ao exercermos nossos direitos e deveres, temos nossa

cidadania garantida.”

A educação fiscal propõe:

• Ser um instrumento de fortalecimento permanente do Estado Democrático;

• Contribuir para fortalecer os mecanismos de transformação social por meio da

educação;

• Difundir informações que possibilitem a construção da consciência cidadã;

• Ampliar a participação popular na gestão democrática;

• Contribuir para aperfeiçoar a ética na administração pública e na sociedade;

• Harmonizar a relação Estado-cidadão;

• Desenvolver a consciência crítica da sociedade para o exercício do controle social;

• Aumentar a eficiência e a transparência do Estado;

• Aumentar a responsabilidade fiscal;

• Obter o equilíbrio fiscal a longo prazo;

• Reduzir a corrupção;

• Promover a reflexão sobre nossas práticas sociais;

• Melhorar o perfil do homem público;

• Atenuar as desigualdades sociais.

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ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA

A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe toda a

história do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se tornando um

modo de relação dominante que vai penetrando todos os campos do cotidiano e

comprometendo a vida e a saúde física e mental das pessoas.

Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a prevenção e

controle da violência é a busca de suas causas na própria forma de organização da

sociedade para poder atuar sobre elas

No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação e/ ou

experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao conteúdo:

● O Estatuto da Criança e do adolescente;

● Exploração do trabalho Infantil;

● Exploração sexual;

● As diferentes formas de violência;

● Lei Maria da Penha.

● As explicações para a violência;

● Cenários onde ocorre a violência;

● A Violência que pode passar despercebida (videogame);

● Entre outros.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a formação

de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio ambiental de modo

comprometido com a vida com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.

A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas

maneiras de conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as

diversas formas de vida, cultivando novos valores e criando uma cultura de paz. São

temas pertinentes ao assunto: Meio ambiente, sustentabilidade, e diversidade.

SEXUALIDADE

A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum modo,

podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento sexual e a de

preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo

O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade de

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procriar e sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa

sociedade impõe normas para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes, encontra-

se diante de situações ambíguas: de um lado vê-se exposto a uma contínua estimulação

sexual no cotidiano e, de outro, embora não haja uma total proibição, não se permite que

ele chegue a determinados tipos de relacionamento sexual.

São temas pertinentes a sexualidade:

● Masturbação;

● Homofobia;

● Homossexualidade

● Heterossexualidade;

● Bissexualidade e transexualidade

● Gravidez na adolescência;

● Controle de natalidade (métodos contraceptivo);

● Aborto;

● DST, AIDS, entre outros;

● Casamento;

● Formação da Família;

● Corpo Humano.

DROGADIÇÃO

O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação dos

jovens, as pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e

sensações, à procura de um caminho mais fácil para resolverem seus dramas pessoais

ou fugir deles.

Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de euforia,

delírio, alucinação, tranquilização, tolerância, etc. é considerado tóxicomanígena e a

pessoa que usa é toxicômano, causando ora dependência psíquica, ora dependência

física.

A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a cada

dia surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros da

comunidade. É preciso que se encare mais seriamente o problema sem mistificações.

São temas pertinentes ao assunto:

● Maconha;

● Haxixe;

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● Cocaína;

● Inalantes;

● LSD;

● Mescalina;

● Cogumelos;

● Ópio; morfina-heroína;

● Anfetaminas;

● Depressores;

● Plantas alucinógenas;

● Crak;

● Auto-estima;

● Amizades;

● Boas leituras e pesquisas;

● Estudos e educação;

● Causas e Consequências;

● Entre outros.

ESTATUTO DO IDOSO ( Lei 10741 de 01/10/2003)

Segundo projeções demográficas, para o ano de 2025 o Brasil ocupará o 6º lugar

mundial em população idosa, com 15% de sua população- aproximadamente 32 milhões

de pessoas – tendo 60 anos ou mais. A população está envelhecendo. Por

envelhecimento entende-se o aumento da proporção da população idosa em relação ao

total da população brasileira. Esse fato é provocado pela queda da fecundidade e pelo

aumento da longevidade das pessoas. O estilo de vida moderna faz com que as famílias

tenham um número pequeno de filhos, ocasionando, em decorrência, diminuição de

jovens, em relação ao total da população. O avanço da medicina, por outro lado, permite

uma longevidade sempre maior para significativa parcela da população. Essa legislação

faz parte do PPP uma vez que é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas

com idade superior ou igual a 60 anos., relembrando ainda que o crescente aumento dos

idosos na sociedade, exige o empenho de todos.

PARCERIA COM O SETOR PRODUTIVO

O estagio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do trabalho, uma

experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um complemento indispensável a

qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo ensino médio e profissional. Sua

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Função é a de complementar os conhecimentos adquiridos pelo estudante em sala de

aula, vivenciando, na prática, o saber teórico advindo das disciplinas do curso

frequentado.

O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante

desenvolve na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas, relacionadas com

a carreira profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições de acompanhamento

pelas organizações educacionais de origem dos alunos e dentro dos parâmetros legais

podendo ser:

➔ Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso.

➔ Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como

principal característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em sala

de aula.

Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o

desenvolvimento de práticas de formação, individuais e muito valorizadas pelo mercado

de trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de conhecimentos,

iniciativa, relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade, senso crítico, auto-

confiança, comunicação oral e escrita, poder de argumentação e inteligência emocional.

O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de

trabalho, bem como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem consegue a

ambicionada vaga de estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua auto-estima,

potencializando as energias para novos desafios.

Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação

Municipal, Ongs, Associações, etc.

6.12. CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE

O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã sobre um

indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade a qual é definida

pelos comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se modifica com a

convivência entre sujeitos, ou seja, se constrói tendo o Outro como referência (GOMES,

1996). Por conseguinte, o fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na

sala de aula, acarreta na não-valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo

para que os alunos negros percebam as suas diferenças como aspectos negativos.

Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é um

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dos fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e do outro".

Além disso, ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em construção,

podendo ser afetada por nosso meio social, ou seja, é formada ao longo do tempo e não

algo inato, existente na consciência desde o momento do nascimento. Assim, ela

permanece sempre incompleta, está sempre sendo formada, numa interação entre o eu e

a sociedade e modificada num diálogo contínuo com os mundos culturais "exteriores" e as

identidades que esses mundos oferecem.

Segunda Silva (2002), as representações observadas no cotidiano de crianças

constituem-se no seu senso comum, elaborado a partir de imagens, crenças, mitos e

ideologias, vindo a formar, então, a identidade cultural. Sendo assim, o fato de, muitas

vezes, os livros didáticos utilizados em sala de aula retratarem o negro de uma forma

estigmatizada origina danos ao aluno, que acha normal o racismo e a discriminação

contra as pessoas negras, reforçando-se, então, ideias racistas dentro e fora da escola.

6.13. CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção pedagógica/filosófica/política)

O currículo é uma práxis antes que um objeto estático. Emana de um

modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos educandos,

que tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural das escolas.

É uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição

tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as

quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que

comumente chamamos de escola.

A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma

base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares

das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de

acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir,

que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se

converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir

nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista, de modo, a construírem

uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.

Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem sobre a

natureza produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o homem como su-

jeito que necessita produzir continuamente sua existência, por meio do trabalho, agindo

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sobre a natureza, transformando-a de acordo com as suas necessidades, transformando

a si mesmo e a sociedade.

Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico dialé-

tico, matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de todas as Dire-

trizes Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dialógico. Porém,

ressalta-se que há metodologias que priorizam diferentes formas de ensinar e de apren-

der a partir das especificidades de cada disciplina, além da necessidade de recursos didá-

ticos pedagógicos pertinentes a determinada área de conhecimento que facilitarão o pro-

cesso de ensino e aprendizagem.

A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseridos

numa classe social de múltiplas determinações. Neste contexto, o professor deverá ser

autoridade competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico; interfere e

cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da

relação pedagógica. Atua o mediador da prática social inicial, conhecimentos provenientes

do senso comum do aluno, até a prática social final, ápice do processo pedagógico, onde

o aluno absorve os conhecimentos científicos e tem um novo posicionamento social diante

desta aquisição. O aluno, fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o

compreende e como dele lhe é possível participar. Com isso, entende-se a escola como o

espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimen-

tos do cotidiano popular, onde professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos

curriculares são instrumentos que darão perspectiva para uma nova prática social.

Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma

contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e

sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais, de modo que contribua criticamente

às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade

contemporânea e propicie, ao aluno, compreender a produção científica, a reflexão

filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem (DCEs 2008).

A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas especificidades,

relacionam entre si de forma a enriquecer a compreensão de determinado conteúdo, e na

intenção de se atingir sua totalidade, através de uma prática pedagógica que leve em

conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.

Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta

compreensão se faz necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas devem ser

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inseridos de forma científica ao trabalho pedagógico, como: à diversidade étnico-cultural,

a cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e

11.645/08, e os problemas sociais contemporâneos, a questão ambiental, a necessidade

do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição.

Esses temas transversam nas disciplinas, e desta forma se fazem presentes no atual

currículo.

6.14 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que

deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e de aprendizagem, visando a

promoção moral e intelectual do aluno que deve dar condições para que seja possível ao

professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Colégio realizar a

reformulação do seu currículo e o encaminhamento do trabalho docente para a direção

correta possibilitando novas alternativas para o planejamento do Colégio como um todo.

A avaliação deve cumprir funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de

controle em relação às quais se recorre a instrumentos e técnicas diversificadas de

verificação do rendimento escolar.

As atividades na prática da avaliação devem possibilitar a manifestação do

educador e do educando, a qualidade de sua aprendizagem e, ao mesmo tempo, o

aprofundamento desta aprendizagem.

INSTRUMENTOS

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa.

Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno,

então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de

ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

Atividade de leitura compreensiva de textos.

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Produção de texto.

Palestra /apresentação oral.

● atividades experimentais

● projeto de pesquisa de campo

● relatório

● seminário

● debate

● atividades de textos literários

● atividades com audiovisuais

● trabalho em grupo

● questões discursivas

● questões objetivas

PERIODICIDADE DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ser contínua, formativa, somativa, permanente,

cumulativa e, sempre diagnóstica, tendo como objetivo a inclusão.

A avaliação deverá seguir a orientação do currículo e a ordenação e sequência do

ensino e da aprendizagem.

A avaliação como um processo diagnóstico, contínuo e somativo não se destina a

um julgamento definitivo e, deve sempre considerar os resultados obtidos durante o ano

letivo.

Ao aluno cabe cumprir todas as atividade de Estágio Supervisionado propostas

para o ano letivo em que está matriculado e, o não cumprimento integral de todas as

atividades ocasionará sua reprovação.

A avaliação será um processo que irá auxiliar o aluno no seu desenvolvimento

pessoal e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.

Será um trabalho cooperativo entre Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente e

Família.

Será um trabalho integrado auxiliando o aluno na apropriação dos conteúdos

significativos (conhecimentos, hábitos, habilidades, convicções).

CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO

O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas, numa

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a escala decimal.

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Os resultados da somatória dos valores atribuídos na avaliação serão feitos

bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo.

As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos pelos

alunos, através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação.

Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores em sala

de aula e aos seus responsáveis através de boletins.

Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de

Classe do Professor.

O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e

instrumentos que serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de

aprendizagem, sempre considerando a sua flexibilidade.

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória das notas 4,0

(quatro) resultante de instrumentos avaliativos individuais e 6,0 (seis) resultante de no

mínimo dois instrumentos avaliativos coletivos, totalizando 10,0 (dez).

O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos bimestres nas

respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula:

MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4

O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no

Registro de Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do período ou

série, deverá ser feito o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios do Colégio e

também, serão encaminhadas duas vias originais para os órgãos competentes da SEED –

Secretaria do Estado de Educação, a fim de assegurar a regularidade e autenticidade da

vida escolar do aluno.

ENCAMINHAMENTOS E AÇÕES CONCRETAS

Sala de Recursos:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 (p.16), prevê no seu título

IV, Art.12, “V- prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”. A

resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica (CNE/CEB)

nº 2/2001, confirma essa necessidade no Art.8º “V- serviços de apoio especializado em

Salas de Recursos, nos quais o professor especializado em Educação Especial realize a

complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e

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materiais específicos” (2001,p.50). A inclusão escolar é uma proposta que representa

valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de

oportunidades educacionais para todos. A dignidade, os direitos individuais e coletivos

garantidos pela Constituição Federal impõem às autoridades e à sociedade brasileira a

obrigatoriedade de efetivar a política de inclusão como um direito público para que as

pessoas com deficiência tenham a oportunidade de preparar-se para a vida em

comunidade.

Considerando as afirmações acima, a Sala de Recursos está apta a realizar

atendimento de caráter pedagógico a alunos com necessidades educativas

especiais,devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a

desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional necessários para a

apropriação e produção de conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em

pequenos grupos, dando apoio complementar aos professores de classe comum,

orientando-os juntamente com a equipe pedagógica nas adaptações curriculares,

avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino regular.

O objetivo básico da sala de recursos é ajudar o aluno na

superação de suas dificuldades básicas de aprendizagem.

A avaliação de ingresso na Sala de Recursos é realizada no contexto do ensino

regular enfocando aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção de textos, cálculos, entre outros, práticas sociais e conceituais,

acrescida de parecer psicológico e ou complementada de parecer neurológico.

No entanto, observa-se que o Colégio tem encontrado dificuldades em firmar

parcerias para avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento, face a

ausência dos pareceres.

Ações:

I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto;

II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta;

III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste processo,

de forma a estimular a aprendizagem, baseado no estabelecimento de

compromissos;

IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos respectivamente,

V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a cada

passo o resultado do trabalho realizado;

VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem

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cooperativa.

6.15 - PLANOS DE AVALIAÇÃO

6.15.1 - ADAPTAÇÃO

Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem

prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular, para

que possa seguir, com proveito o novo currículo.

A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

A adaptação de Estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos, sendo

ministrada pelo professor da disciplina.

Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação especial.

Para efetivação do processo de Adaptação, o setor Pedagógico do

estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações a que

o aluno estará sujeito e com a participação do(s) professor(es) da(s) respectiva(s)

disciplina(s) elaborar um plano próprio, flexível adequando-o em cada caso.

Caberá à Secretaria do estabelecimento de Ensino ao final do Processo elaborar a

Ata de Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será

encaminhado à SEED.

A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja impossibilitado

de cursá-la em outro turno.

O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da

adaptação e comprometendo-se em realizá-la.

No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades

elaboradas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo por

base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina constar.

As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão compreender em

roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas de determinados

assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras atividades julgadas

necessárias pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s).

As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos necessários

às séries posteriores.

As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), no

caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do

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estabelecimento.

O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de conclusão será

expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries do quadro curricular.

6.15.2- PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como

modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula

recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.

A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento

integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos

por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

6.15.3 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo pelo qual o aluno que não dominar os conteúdos lhe será oferecido condições

que lhe possibilite a apreensão dos mesmos.

A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a

alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este

Estabelecimento, de forma concomitante, contínua e progressiva, durante todo o

período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do

currículo.

A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos

conteúdos básicos;

O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente às atividades

regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na

aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando-lhe

reforço para atingir os objetivos propostos;

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas

e instrumentos pedagógicos adequados às dificuldades de aprendizagem demonstradas

pelos alunos.

Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota;

O processo de recuperação deverá ser registrado no registro de Classe do

Professor, assim como o seu resultado.

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6.15.4 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios

próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

● por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou período

anterior na própria escola;

● por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior considerando a classificação da escola de origem;

● independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que

defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inserção na série ou período adequado a sua idade.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e

dos profissionais.

● proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

● comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter

deste o respectivo consentimento;

● organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar

o processo;

● arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

● registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá seu

controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.

Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento,

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim

de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registra o seu histórico escolar.

Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para:

● etapa, ou período inferior a anteriormente cursada.

● Curso de Formação de Docentes e Técnico em Informática.

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6.15.5 – Procedimento de Informação aos Pais.

É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos, conforme

o Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando lhe convier

para tomar conhecimento do rendimento escolar do aluno.

O procedimento de informações aos pais se efetiva través de reuniões com envio

de bilhetes, telefonemas e envio de correspondências.

Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos

professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.

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7- MARCO OPERACIONAL

7.1– PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

Segmentos Problema Justificativa Proposta

Alunos - evasão escolar- repetência- desinteresse - indisciplina

- Participação efetiva dos professores na elaboração do Plano de Trabalho Docente, a partir da realidade do aluno, ou seja, conhecimento necessário do pré-requisito para a sequência dos conteúdos. Parte-se do princípio que evasão, repetência, desinteresse, indisciplinas são efeitos do não entendimento do conteúdo gerando um círculo vicioso: não sabe e não se oportuna saber.

- Cronograma de elaboração do Plano de Trabalho Docente com temo/espaço definido com antecedência, oportunizando troca de experiência e discussão.

Família - não participação - A não participação da família é um problema amplo pois devido a presença feminina no mercado de trabalho e a participação torna-se esporádica no ambiente escolar, porém no tocante à participação da vida escolar do aluno: frequência, tarefas, estudo e comportamento é de competência dos pais.

- Relatório objetivo dos problemas escolares dos alunos com propostas de encaminhamentos pra que os pais tenham clareza do que acontece sem perda de tempo e sem rodeios.

Professores - rotatividade- falta de comprometimento em associar que o Conselho de Classe reflete a prática docente. - ausência no Conselho de Classe

- Os estabelecimentos de Ensino se tornam impotentes quanto a rotatividade de professores bem como seu envolvimento o espaço escolar, uma vez que através da formação, a reflexão pedagógica é inerente à função.

- Muitas vezes o mesmo é iniciante na função em vários estabelecimentos de ensino e H.A não se efetiva . A reflexão da prática pedagógica e a busca de conhecimentos e novas metodologias devem ser uma constante no trabalho docente, a partir da formação e após na formação continuada e na metacognição.

Órgãos Colegiados

- falta do envolvimento da comunidade escolar.- poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação efetiva no processo educativo.

- Quanto a participação dos órgãos colegiados há uma necessidade urgente de fazer acontecer, pois é através destes que o estabelecimento de ensino se faz coeso e assim forte para o caminhar com vistas a qualidade de ensino.

- Estudos dos Estatutos , Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, visando o conhecimento específico de cada função dos órgãos colegiados.

7.1.1 - Objetivos do Colégio:

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• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a elaboração do Projeto Político

Pedagógico.

• Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento

de temas relativos ao trabalho pedagógico para a otimização de propostas de

intervenção na realidade da escola .

• Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, através

de estratégias de relacionamento.

• Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar , Corpo

Docente, Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade .

• Incluir atividades recreativas/culturais como parte do currículo atendendo uma

necessidade da Comunidade Escolar.

7.1.2 – PLANO DE AÇÃO 2010 - PDE – ESCOLA – Em anexo

7.1.3 – Facilitadores da Aprendizagem

– Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos;

– Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos conteúdos;

– Envolvimento/Participação dos professores;

– Maior articulação entre as disciplinas.

CURSOS PROFISSIONALIZANTES

Técnico em Informática:

● Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da Filosofia da

Integração e o mundo do trabalho;

● Fornecer aos professores de disciplinas técnicas a formação pedagógica;

● Dinamizar reuniões para a realização de trabalho docente integrado.

Formação de Docentes:

● Os professor devem considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz de

estabelecer relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar política e

produtivamente na sociedade.

● Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de Grupos

de Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de Docentes para que

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haja a articulação das disciplinas, apresentando atividades e situações integradas à

formação do aluno;

● Propor parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos, oficinas

palestras e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos alunos

trabalhadores consigam cumprir a carga horária da Prática de Formação prevista

para o curso podendo assim concluí-lo sem que haja evasão.

7.1.4 - Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica

A excessiva preocupação burocrática desvia a atenção dos educadores das

questões de aprendizagem – questões atitudinais copam enorme tempo em detrimento

das questões ensino/aprendizagem. As considerações sobre as dificuldades sobre as

dificuldades dos alunos ficam restritas a problemas emocionais e conduta sem tempo para

tomadas de decisão conjunta no plano epistemológico e didático tais como: o aluno está

se desenvolvendo em relação à s estratégias de raciocínio necessárias a uma área de

conhecimento? Quais alternativas pedagógicas sugeridas para favorecer a sua

aprendizagem? Qual será o envolvimento de cada professor nesse sentido?

O ensino não pode ser considerado apenas como instrumento para o

desenvolvimento do processo de transmissão do conhecimento produzido. A tarefa central

do ensino para a compreensão do contexto de uma nova organização do trabalho

pedagógico é proporcionar oportunidades didáticas para que a aprendizagem ocorra por

compreensão.

O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e

responsabilidade do educador para instrumentalizar política e teoricamente o aluno,

ajudando-o a constituir-se como sujeito social. Ensinar para a compreensão significa a

existência de uma estreita relação entre professor e aluno. É um processo de caráter

sistemático, intencional e flexível, visando à obtenção de determinados resultados. O

ensino não existe por si mesmo, nas na relação com a aprendizagem.

A aprendizagem é concebida como um processo de assimilação/apreensão de

determinados conhecimentos, habilidades intelectuais e psicomotoras, atitudes e valores,

organizados e orientados no processo de ensino. É também uma atividade intencional,

planejada e dirigida e não algo casual e espontâneo. A aprendizagem é a atividade do

aluno de assimilação/apreensão/produção do conhecimento. Aprender por compreensão

exige a disposição do aluno em quere aprender. Nesse sentido o aluno presta atenção,

estuda, exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as próprias palavras,

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toma consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia, etc.

Se ensinamos e os alunos não aprendem e estamos interessados que aprendam;

deve-se investir na construção dos resultados desejados.

O objetivo da ação educativa, seja ela qual for, é ter interesse que o educando

aprenda e se desenvolva, individual e coletivamente. Um alerta que se precisa fazer

nesse sentido é que atividades diferenciadas não significam atendimento individual,

embora também possa se dar dessa forma. Explicações individuais do professor, em geral

são menos produtivas para auxilias os alunos em suas dúvidas do que as propostas

interativas, uma vez que os alunos precisam confrontar suas ideias e modos de fazer com

os de outros colegas, em momentos sucessivos para reformular tais ideias, através de

discussões, jogos, realizações conjunta de exercícios.

A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender – talvez

um dos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A realidade escolar não é mais

a mesma, porque cada vez mais se enfrenta a desmotivação, o conformismo, a inércia

cognitiva de muitos estudantes, ou mesmo sua revolta e indignação com a falta de sentido

das práticas avaliativas, com a arbitrariedade dos professores. Não é fácil, mas é possível

provocar-se o desejo de aprender pela necessidade do enfrentamento a questões bem

colocadas do educador. É preciso equilibrar desejo e necessidade.

A partir destes questionamentos efetua-se a reflexão da prática pedagógica.

7.1.5 - Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno

Segundo Charlot, a relação com o saber é relação com o tempo. A apropriação do

mundo, a construção de si mesmo, a inscrição em uma rede de relações com os outros –

o aprender - requerem tempo e jamais acabam. Esse tempo é o de uma história: da

espécie humana, que transmite um patrimônio a cada geração, da linhagem que

engendrou o sujeito e que ele engendrará. Esse tempo não é homogêneo, é ritmado por

momentos significativos, por ocasiões, por rupturas, é o tempo da aventura humana, a da

espécie, a do indivíduo. Esse tempo, por fim, se desenvolve em três dimensões, que se

interpenetram e se supões uma à outra: o presente, o passado, o futuro.

Diz Perrenoud que o professor precisa desistir do domínio da organização dos

conhecimentos na mente do aluno. Cada professor investiu tempo e esforços para

dominar o que está ensinando. Não adianta antecipar respostas ou expor de forma

acelerada e organizada o conteúdo para o aluno aprender. É preciso aceitar a desordem,

a incompletude, ao aspecto aproximado dos acontecimentos mobilizados com

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características inerentes à lógica da ação.

No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são inconclusos

(os caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se desencontram, seguem

rumos distintos, sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o tempo de parar e refletir

sobre a experiência educativa que ambos estão compartilhando.

A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os alunos

aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa sequência

padronizada e rígida das tarefas avaliativas.

O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender, acompanhá-

los passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de sua história,

produtor do seu conhecimento.

Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos,

mas acompanhá-las e favorecê-las, promovendo q evolução de todos, é competência dos

profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais dos educando no ato de

aprender.

7.1.6 - Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula

Considera-se a reflexão do professor sobre seu próprio trabalho é o melhor

instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele se colocar

diante de sua própria realidade de maneira crítica. Nesse contato com a situação prática o

professor tem chances de adquirir e construir novas teorias, novos esquemas e novos

conceitos, assim como vivencias seu próprio processo de aprendizagem. Converte-se

num investigador de si mesmo e autônomo em suas decisões, não dependente de regras

ou receitas externas, torna-se um analista das normas ou prescrições curriculares

impostas pelos órgãos de administração escolar e adquire um novo olhar pedagógico

perante a realidade social.

Garcia afirma que “a reflexão sobre a prática cria a necessidade da análise da

prática, que é a apropriação da consciência do que se faz e da crítica do que se faz”. Isso

significa que a consciência da prática faz com que os docentes se percebam com

integrantes de um coletivo e enxerguem os limites existentes no trabalho solitário. Daí

passam a avaliar a elaboração do trabalho docente individual, tendo com ponto de partida

a reflexão coletiva compartilhada, que retorna ao sujeito, com maior consistência, por

estar fundamentada num referencial socialmente legitimado.

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É nessa perspectiva que o processo de avaliação fundamenta a ação docente e se

e constrói nos espaços de relação do professor, isto é, nas relações sociais amplas,

estabelecidas pelos professores, no âmbito de toda a escola e com a sociedade. Esse

conjunto de inter-relações permite a produção de um saber pedagógico socialmente

construído, que oferece o apoio intelectual e moral às ações dos professores em seu

cotidiano.

Assume a ideia do professor como investigados, no movimento fundamental de sua

formação na própria prática, de modo que seja capaz de compreender a dimensão

político-pedagógica a cultura da escola e do papel dos atores educativos, da instituição e

de sua organização, as posturas pessoais, das metodologias e técnicas de ensino e dos

fundamentos da aprendizagem. Em síntese, exige do professor uma formação que faculte

encontrar o melhor caminho para ensinar, trilhando um processo de aprendizagem

reflexiva sobre seu próprio papel e sobre o significado social do profissional da educação.

Exige uma atuação compreensiva, criativa e ágil, na busca de alternativas de intervenção

pedagógica semelhantes ao seu próprio processo de produção de conhecimentos.

Os educadores dão conduzidos a um desafio, de desenvolverem posturas e

procedimentos metodológicos de avaliação/reflexão que possibilitem o aprimoramento do

conhecimento “do outro” e, em especial, daquele aluno que, ilusoriamente, se apresenta

conhecido pelo professor, na figura de um aluno ideal.

Precisamos aprender todo o tempo a lidar com as diferentes situações que surgem

e não há ensinamentos ou metodologias que deem conta de tal complexidade. Faz-se

necessária a consciência ético-política sobre nossas ações.

7.1.7 - Mudanças significativas a serem alcançadas

Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente,

cultivamos índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse direito e

obrigatória. As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao

desenvolvimento efetivo dos alunos, favorecem a manutenção de uma escolar elitista e

autoritária.

A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão e da

apropriação ativa dos conteúdos escolares.

Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela tiverem

acesso a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma criança

aprender conteúdos que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de compreensão

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da realidade. Para tanto, a prática escolar e, consequentemente, a prática docente

deverão criar condições necessárias e suficientes para que essa aprendizagem se faça da

melhor forma possível. Isso significa que a prática escolar e docente desenvolverá criar

meios efetivos pelos quais os educandos, de fato, aprendam os conteúdos que estão

sendo propostos e ensinados. No entanto, a avaliação da aprendizagem escolar, uma vez

mal-realizada, exerce um importante papel antidemocrático no processo de escolarização.

A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade da

aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da

aprendizagem do educando.

7.1.8 - Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de

Classes.

HORA ATIVIDADE

É uma necessidade e para tanto garantir jornadas com tempo de estudo, leitura e

discussão entre professores, acesso a informações mais atualizadas.

Ações:

• Estudos de texto estabelecido previamente e entrega de relatório do mesmo para as

pedagogas

• Preenchimento cuidadoso do registro de classe .

• Correção e elaboração das atividades dadas em sala de aula .

REUNIÃO PEDAGÓGICA

O Colégio Estadual Rio Branco objetiva maior integração com o aspecto

pedagógico, pois na formação permanente dos professores o momento fundamental é o

da reflexão crítica sobre a prática.

Ações:

• Debate de textos estudados na Hora Atividade para se obter uma visão global do

mesmo

• Abertura para proposição de temas a serem estudados

• Integração dos professores e funcionários

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CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe tem por objetivo avaliar o processo ensino aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

É constituído pelo Diretor, diretor auxiliar, pela secretária, pela equipe pedagógica,

por todos os docentes e os alunos representantes de turmas ou Grêmio Estudantil, por

meio de:

I. Pré-conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor representante de turma ou do pedagogo.

II. Conselho de Classe integrado com a participação da Equipe de Direção, da Equipe

pedagógica, da Equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de

alunos por turma.

III. Buscar a conscientização do compromisso do professor no processo pedagógico,

bem como a necessidade da presença.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológico e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas e ensino e de estudos para melhoria

do processo ensino-aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo

de aprendizagem, que atendam as reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem.

7.1.9 - Recuperação de Estudos e Progressão Parcial

O termo recuperação vem sendo tradicionalmente concebido como repetição,

retrocesso, retorno, voltar atrás.

O grande equívoco das escolas está em conceber recuperação como repetição e

não como evolução natural no processo de aprendizagem. Não se trata de voltar atrás,

mas de progredir com experiências educativas alternativas que provoquem o estudante a

refletir sobre os conceitos e noções em construção. Significa considerar dúvidas e erros

como propulsores da ação e não como entraves, interpretando-lhes a natureza

epistemológica e implementando ações desafiadoras coerentes. Nessa concepção, os

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estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não se trata de repetir

explicações ou trabalhos, mas de organizar experiências educativas subsequentes que

desafiem o estudante a avançar em termos do conhecimento.

A grande aventura do educador consiste em prosseguir na diversidade, valorizando

a multiplicidade de caminhos percorridos pelos vários alunos, investindo na

heterogeneidade ao invés de buscar a homogeneidade.

A recuperação, diz respeito a um processo de ensino que precisa ser visto, à luz

das condições daquele que não aprendeu (educando), portanto, ocorre concomitante ao

processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados. Cabe

ao professor, constatar em que dimensões os conteúdos devem ser retomados e

reavaliados.

É preciso desvincular a ideia de reavaliação, que integra o processo de

recuperação de estudos, através apenas das provas formais.

O termo paralelo pressupõe estudos desenvolvidos pelo professor em sua classe e

no decorrer natural do processo. Cada professor estabelece uma relação diferenciada de

saber com seus alunos. É compromisso seu orientá-los na resolução de dúvidas, no

aprofundamento das noções, e a melhor forma de fazê-lo é no dia-a-dia da sala de aula,

contando com a cooperação de toda a turma.

PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como

modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula

recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.

A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento

integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos

por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

7.1.10 - Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer,

como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer, ou seja é a apresentação

sistematizada e justificada das decisões tomadas, implicando assim no registro escrito e

sistematizado do planejamento do professor enquanto processo teórico, antecipando

assim sua ação e organizando desta forma o tempo e o material de forma adequada.

Constitui-se num instrumento político e pedagógico que permite a dimensão

transformadora do conteúdo; enquanto o PPC explicita os conteúdos de cada área do

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conhecimento, a metodologia de ensino e práticas avaliativas e o direito à apropriação do

conhecimento produzido historicamente, bem como a socialização e a apropriação dos

conteúdos visando um sujeito histórico e social construído nas determinações das

relações de classe. Nesse sentido o PTD requer conhecimento prévio do PPC.

Conteúdo, o planejamento não se limita apenas a um meio facilitador do trabalho

docente tão pouco a ma atividade burocrática limitada a preenchimento de formulários

para ser entregues à coordenação pedagógica como cumprimento a uma exigência,

como pensam grande parte dos professores o ato e planejar deve ser concebido e

vivenciado no cotidiano da escola como um processo de reflexão, buscando o

melhoramento das práticas escolares como um todo. Porém, projetar, inovar, requer

disponibilidade e desejo de mudança. Reformular o PPP, não significa atualizá-lo de

acordo com as novas teorias educacionais somente, mas também em rever a sala de

aula, as características dos educandos, a influência da sociedade que ultrapassa os

muros da escola Assim sendo, torna-se fundamental ter clara a importância do PPP como

um documento norteador das práticas escolar, tendo em vista que possui um

intencionalidade, tornando-se a identidade da escola. Outrossim, o PPP não é um

simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas, menos ainda algo

construído para ser arquivado como prova de tarefa burocrática pronta e acabada para

ser encaminhado às autoridades educacionais. Também não é tarefa do pedagogo, do

coordenador pedagógico ou do diretor, como vem acontecendo na maioria das vezes por

falta de espaço no calendário escolar que possibilite reunir todo o elenco pedagógico da

escola.

7.1.11 - Diretrizes para avaliação geral de desempenho

O comprometimento dos profissionais de educação, docentes e não docentes com

a organização de um trabalho pedagógico na escola é um desafio a ser incorporado na

vivência e na participação dos sujeitos no processo de encaminhamento das questões

que permeiam o cotidiano escolar. Entretanto, a Escola em si é complexa. A finalidade

que busca não é simples de ser conseguida. Nesse sentido precisa da contribuição de

vários profissionais, tais como docentes, equipe pedagógica, direção e funcionários

administrativos e de serviços gerais entre eles, pessoal da limpeza, merendeira e inspetor

de aluno. A organização da Escola é competência de todos , dentro e fora da sala de aula.

Porém, enfrenta-se alguns entraves e recuos ao bom desenvolvimento dos trabalhos,

dentre os quais podemos citar: resistência, insegurança e pouco envolvimento dos

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diversos segmentos de trabalho, a não incorporação efetiva das propostas pedagógicas

por parte dos diversos grupos, dificuldade de executar ações; excesso de atividades

democráticas, além da rotatividade docente, entre outras. Dessa forma na maioria da

vezes a prática não condiz com o discurso por questões externas (como por exemplo,

falta de espaço e tempo), no sentido de cumprir papéis averso às funções específicas o

que contraria quase sempre os princípios e concepções dos diversos segmentos.

Visando corrigir as disfunções, destacando, portanto as necessidades através:

– aumentar o número de integrantes da equipe pedagógica, pois infelizmente o Colégio

conta com insuficiência de pedagogas para acompanhar passo a passo o trabalho dos

professores e alunos, auxiliando-os no processo ensino- aprendizagem, atender o

professor em sua hora-atividade;

– aumentar também o número de funcionários, pois estes executam funções primordiais

para o bom funcionamento da escola, como a limpeza do prédio, segurança,

alimentação entre outros. Nota-se que neste momento o número destes funcionários é

bastante inferior, diante da estrutura do prédio e o contingente de alunos que possui,

principalmente no que se refere a inspetor de aluno;

– em relação à biblioteca o Colégio é deficiente desta função, entretanto para suprir esta

necessidade, funcionários do administrativo executam esta atividade;

– maior formação para os docentes pois embora nossos educadores sejam todos

habilitados, nem todos têm consciência de sua profissão e portanto que são

articuladores do processo ensino-aprendizagem.

7.1.12 – Ações envolvendo outras instituições

As relações de trabalho consistem em desenvolver a compreensão do outro e a

percepção das interdependências, na realização de projetos comuns, preparando-se para

gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando valores

de pluralismo, de compreensão mútua e de busca da paz.

O relacionamento entre escola e comunidade pode ainda ser intensificado, quando

há integração dos diversos espaços educacionais que existem na sociedade, tendo como

objetivo criar ambientes culturais diversificados que contribuam para o conhecimento e

para a aprendizagem do convívio social

Ações:

• Buscar uma maior integração entre o colégio e as faculdades para atendimento de

nossas necessidades

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7.1.13 - Recursos financeiros

Atendendo a definição de objetivos e metas compatibilizando a política e as

diretrizes do sistema escolar com as intenções, expectativas e decisões da comunidade

escolar em função de prioridades postas pelas condições concretas e compatibilização

com os recursos disponíveis.

Ações:

• Fazer um levantamento com os pais, alunos, professores e funcionários através de

caixa de sugestões, sobre suas necessidades / prioridades.

• Análise da pesquisa pelo Conselho Escolar e pela APMF sobre as necessidades

levantadas para a execução dos recursos.

7.1.14 - Organização Interna do Colégio

DIREÇÃO

Ao exercer a gestão escolar a Direção atua nas seguintes ações: convoca e

preside reuniões de caráter pedagógico, administrativo e financeiro, nas quais se tratam

de plano de gestão de trabalho, aplicação financeira, prestação de contas, calendário

escolar, problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais,

implantação e cessação de cursos, ampliação e redução do número de turnos e turmas,

aprovação de Projetos desenvolvidos no Colégio, cumprimento das normas

administrativas baixadas pela SEED – Via NRE, aprovação do regulamento da Biblioteca,

supervisão da exploração da Cantina Comercial pela APMF, manutenção do fluxo de

informações entre os órgãos estaduais e municipais de ensino. As ações desenvolvidas

têm anuência do Conselho Escolar e da legislação em vigor.

EQUIPE ADMINISTRATIVA

• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretária aos seus auxiliares.

• Redigir as correspondências.

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

• Elaborar relatório e processos a serem encaminhados às autoridades competentes

• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados.

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• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento

dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação da identidade e da

regularidade escolar e da autenticidade dos documentos escolares.

• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria.

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matrículas,

transferência, adaptação e conclusão de curso.

• Comunicar à Direção toda irregularidade que vem a ocorrer na secretaria

• Os auxiliares de secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem atribuídos

pelo secretário e atender as solicitações, recomendações e observações feitas com

vistas ao aprimoramento do serviço.

PROFESSORA PEDAGOGA

• Participação para definição do Calendário Escolar.

• Acompanhamento do processo de ensino atuando junto aos professores, pais e

alunos.

• Coordenação do processo de seleção dos livros didáticos.

• Contato com os país de alunos, sempre que necessário – ação conjunta em vista de

melhores resultados.

• Subsidiar o professor na sua prática docente, na Hora Atividade.

• Atendimento a alunos que necessitam de aconselhamento particular por problemas

pessoais.

• Orientar e vistar os Registros de Classe dos professores.

CORPO DOCENTE

Os docentes incumbir-se-ão de:

I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

III. zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

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VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS – SERVENTE E MERENDEIRA

Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação, segurança e

merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenados e supervisionados

pela Direção, ficando a ela subordinado. Também participam das reuniões pedagógicas,

cursos de capacitação e todas as ações da Escola.

À Servente compete efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações

escolares, providenciando o material e produtos necessários, para que a ordem e higiene

de nosso Estabelecimento seja mantida tornando o ambiente agradável.

À Merendeira cabe preparar e servir a merenda escolar, controlando-a qualitativa e

quantitativamente, complementando a alimentação que os alunos recebem em casa,

combatendo a desnutrição, mantendo sua saúde e vigor essenciais ao êxito dos

programas educacionais.

Faz-se ainda necessário que a Merendeira venha trazer no local de preparação da

merenda, boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação, juntamente

com sua aparência limpa e respondendo assim os requisitos do Estabelecimento na

exigência de que usem lenço na cabeça e guarda-pó sempre em boas condições.

7.1.15 - Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos

A relação administrativo-pedagógica no Colégio pretende ser interativa que

estimule, planeje, comande, avalie, apoie e dialogue sempre e continuamente.

Ações:

• Estudar e utilizar das ações administrativas e pedagógicas direcionando-as para o

setor competente e posterior congruência .

• Desenvolver a compreensão do outro e a percepção das interdependências,

preparando-se para gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeito a dos outros.

7.1.16 – Qualificação dos equipamentos pedagógicos

Os equipamentos pedagógicos são instrumentos indispensáveis e essenciais para

a realização de um trabalho consistente e de boa qualidade, a inexistência dos mesmos

dificultam e comprometem toda a produção do trabalho docente em sala de aula.

– Sala de aula- mobiliada com carteiras, iluminação adequada, cortinas, ventiladores e

TV Pendrive. No entanto alguns ventiladores necessitam de reparos, assim como as

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Tvs Pendrive requerem manutenção, pois muitas delas funcionam precariamente ou

não funcionam.

– Biblioteca- na biblioteca os alunos têm oportunidade de pesquisa, fazer leitura, instruir-

se, emprestar livros, trocar informações, criar, enfim usufruir de todas as vantagens

que a biblioteca oferece.

– Laboratório de Química, Física e Biologia – laboratório razoavelmente equipado com

instrumentos, necessitando de adequações quanto ao sistema de gás e capela de

exaustão .

– Laboratório de Informática – possui 2 laboratórios de Informática com Internet a

disposição de professores e alunos.

7.1.17 - Família e comunidade

A participação da família e da comunidade escolar possibilita o reconhecimento da

importância do trabalho e da formação de parcerias para a contribuição na melhoria da

qualidade do ensino.

De acordo com as necessidades da escola, a comunidade escolar desempenha

tarefas respeitando seus valores e aceitando a orientação dos professores, desenvolverão

ações que auxiliem a escola a cumprir sua função social, apoiando-a no atendimento

integral ao aluno, garantindo o ingresso, a permanência e o sucesso escolar.

Ações:

Palestras, reuniões com os pais, movimentos escolares como gincanas, festas

comemorativas onde todos contarão com a participação do Conselho Escolar, APMF e

membros da comunidade.

7.1.18 – Organização do trabalho pedagógico e a prática docente

O professor em sala de aula, se depara nas séries mais avançadas com alunos que

trazem saberes de mundo imensuráveis, mas com pouco conhecimento escolar,

sistematizado, organizado e as vezes sequer estão alfabetizados, com quatro a cinco

anos de escolaridade.

A função de seleção e a organização da escola num sistema dual não respondem

aos anseios das classes populares e, em parte, nem mesmo ao capitalismo da alta

tecnologia. A dimensão da questão da educação escolar é entendida por nós como

entroncamento de duas dimensões: é do interesse da classe subalterna ter na escola

pública a educação de qualidade social, e por outro lado, é do interesse do capitalismo ter

uma escola pública de qualidade, voltada para o mercado.

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A organização do trabalho didático se faz necessário, mesmo sabendo que nem

tudo será resolvido e que será uma possibilidade de trabalho não alienado dos

professores mais comprometidos com as classe populares.

O trabalho do professor, comprometido com a classe subalterna, em sala de aula,

se identifica com a lógica que utiliza em suas práticas, suas origens , como trabalho com

os alunos com a universalização do ensino fundamental, como se organizam com a

quebra da seriação e, por outro lado, quem são os alunos que, neste momento histórico,

entram na escola e que historicamente ou não tinham acesso a ela ou, quando tinham,

nela permaneciam por pouco tempo.

É no chão da escola que será desenvolvida e efetivada a resistência ativa, mesmo

quando ela é organizada fora dela, com a participação de todo o colegiado e

comunidade escolar

7.2 - REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

7.2.1 - Conselho Escolar

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal

atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola,

eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino

• Fazer um trabalho de dinamização sobre os deveres dos cargos e sua

representatividade.

Ações:

I - acompanhar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o

coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-

Pedagógico da Escola;

II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola,

ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos

decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;

III – promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a

participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma

escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

IV – estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico

na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância

com as orientações da SEED e a legislação vigente;

V – acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,

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realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-

Pedagógico da escola;

VI – garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico

da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares estejam

pautadas nos princípios da gestão democrática.

7.2.2 -Conselho de Classe

Torna-se necessária a organização de espaços coletivos de reflexão e análise

contínuas das práticas pedagógicas, sociais e escolares, para que todos os educadores,

gestores e professores participem de maneira democrática e construtiva. Na gestão

democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das

necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminha que se

estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e do conhecimento

das possibilidades do contexto. Neste trajeto, a equipe de profissionais vai traçando os

objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma

original de trabalho. Essa travessia permite a cada escola a construção coletiva de sua

identidade. A frequente leitura das ações educativas e a explicitação das seleções e

opções feitas cotidianamente são fundamentais para que o grupo se enxergue e encontre

os rumos de seu trabalho.

Considera-se que seja o Conselho de Classe a mais importante de todas as

instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de

dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino foco central do

processo de escolarização. Dependendo do tipo de relação pedagógica estabelecida

entre os sujeitos e sua prática, assim como de conhecimento que produz nesta relação,

os rumos dessa instância seguirão os caminhos da construção crítica e democrática da

escola ou, ao contrário,permanecerão reproduzindo uma cultura escolar apegada ao

autoritarismo, à seletividade e a exclusão social.

Ações:

I- Reflexão da prática pedagógica;

II- Proposição de novas metodologias para tentativa de reversão do quadro.

7.2.3 - Grêmio Estudantil

O Grêmio é a organização dos estudantes na escola. Ele é formado apenas por

alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas. O

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Grêmio escolar não terá caráter político-partidário, religioso, racial e também não deverá

ter fins lucrativos.

Ações:

– Possibilitar aos alunos a formação de chapas e participação no processo eleitoral.

7.2.4 -Eleição do aluno representante de turma

A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade, que garanta as

aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e

participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na

sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais,

sociais, políticas e econômicas.

Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua identidade,

como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, com base nas

convicções que envolvem o processo como construção coletiva.

Ações:

• Fazer um trabalho de conscientização sobre os deveres da função, pois os líderes

poderão fazer parte do Grêmio Escolar e do Grêmio Estudantil.

7.2.5 - APMF - Associação de pais, mestres e funcionários

A APMF objetiva a integração à comunidade num contexto escolar, discutindo a

política educacional, visando sempre a realidade da mesma, promovendo assim o

entrosamento dos pais, alunos, professores, funcionários e membros da comunidade

através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas. Integrando assim a escola e

comunidade para discussão em conjunto dos problemas do Estabelecimento, propondo

soluções e assumindo tarefas, visando o progresso dos seus educandos, junto dos

professores, buscando medidas que visem aprimoramento do ensino ministrado.

Ações da APMF:

● Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências.

● Participação nos eventos da Escola.

● Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar.

● Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados.

● Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à escola.

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7.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA

A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as condições necessárias

para uma aprendizagem motivadora, na medida em que ofereça maior liberdade aos

professores e alunos para a seleção de conteúdos mais diretamente relacionados aos

assuntos ou problemas que dizem respeito à vida da comunidade. Todo conhecimento é

socialmente comprometido e não há conhecimento que possa ser aprendido e recriado se

não se parte das preocupações que as pessoas detêm. O distanciamento entre os

conteúdos programáticos e a experiência dos alunos certamente responde pelo

desinteresse e até mesmo pela deserção que constatamos em nossas escolas.

Conhecimentos selecionados a priori tendem a se perpetuar nos rituais escolares sem

passar pela crítica e reflexão dos docentes, tornando-se, desta forma, um acervo de

conhecimentos quase sempre esquecidos o que não se consegue aplicar, por se

desconhecer sua relação com o real.

Para tanto há necessidade de garantia de jornadas com tempo para estudo, leitura

e discussão entre os professores. Prever no Calendário Escolar um período exclusivo

para aperfeiçoamento profissional de todos os professores, evitando assim a ausência do

professor na sala de aula. Responsabilidade e pessoas envolvidas: direção, setor

administrativo, professoras pedagogas, funcionários, alunos, pais e comunidade.

Ações:

• Grupos de estudos para análise:

- Estatuto da APMF;

- Estatuto do Grêmio Estudantil;

- Estatuto do Conselho Escolar;

- Estatuto da Criança e do Adolescente.

- Estudo de textos específicos para professores e funcionários;

- Preenchimento de formulários para repasse de cursos aos colegas durante a Hora

Atividade e Reuniões Pedagógicas.

7.4 - AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

Considerando que o homem é um ser de ação e relação capaz de transformar-se e

de transformar o mundo que o cerca, acreditamos serem os projetos instrumentos para

que as transformações se efetivem. Os projetos são iniciativas diversificadas a partir do

conhecimento e questionamento da realidade, o que gera o aprendizado de conceitos e

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valores. A redescoberta de valores consiste em permitir ao ser humano que compreenda

o complexo problema de adaptação do homem às condições de vida na terra de forma a

tornar exequíveis ações de intervenção na realidade com intuito de aumentar a eficiência

escolar, eliminando a pedagogia do desânimo, da descrença da repetência, da evasão,

dando lugar à pedagogia da busca, do desafio, do encontro, da esperança, do afeto, da

realização e da transformação.

Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais citamos:

fanfarra, festa junina, show de talentos, gincanas, visitas as universidades, palestras,

semana cultural, semana da saúde entre outros. Sendo são utilizados os espaços físicos

da escola como: biblioteca, laboratório de física, química e biologia, laboratório de

informática,salão de festas, quadra poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas

oferecidos pela SEED, NRE e outros.

É importante salientar que esses programas apresentados nas linhas

subsequentes, são amarrados ao currículo escolar e aconteceram sempre que o mesmo

sugerir.

Programas que são trabalhados:

- Patrulha Escolar;

- Programa Viva Escola;

- Programa Fera Comciência;

- Programa Jogos Colegiais;

- Programa Paraná Alfabetizado;

- CERB em rede;

- Programa Segundo Tempo.

7.5 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

➔ Cidadania e Educação Fiscal

Nova prática na área educacional que discute a relação do cidadão com o Estado, no

campo financeiro, integrando suas duas vertentes: a arrecadação e o público, e vigiando

para que ambos sejam realizados com eficiência, a transparência e honestidade.

A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função

socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração

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pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos público

e criar condições para uma relação harmoniosa entre Estado e o cidadão.

Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED,

preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio

da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos profissionais

da educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica

dos assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos historicamente

acumulados.

O programa Nacional de Educação Fiscal teve seu princípio em 1996, no

Seminário do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias, ocorrido em Fortaleza, CE,

que registrou a importância da conscientização tributária.

Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com o despertar da

consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e sistemática,

voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A Educação fiscal é um

trabalho de sensibilização da sociedade para a função sócio-econômica do tributo. Nesta

função, o aspecto econômico refere-se em benéfico da população. Infelizmente a

população do /estado do Paraná, à semelhança de muitos outros Estados do Brasil, ainda

não possui plena consciência do seu dever de contribuir com a arrecadação de tributos e

fiscalizar a sua aplicação para garantir a toda sociedade o direito de utilizar-se de serviços

e bens públicos de qualidade.

Ações:

• palestras aos professores e alunos;

• treinamento dos professores;

• incentivo para que cada colégio desenvolva ações junto aos alunos e comunidade

local no sentido de levar conhecimento sobre a Educação Fiscal.

➔ Educação Ambiental

Nos últimos três séculos houve um grande crescimento do conhecimento humano,

proporcionando um amplo desenvolvimento das ciências e da tecnologia. Ao mesmo

tempo ocorreram mudanças nos valores e modos de vida da sociedade, com o

surgimento do processo industrial e o crescimento das cidades, aumentando a utilização

dos recursos naturais e a produção de resíduos. Enfim, todos esses fatos geraram

profundas na cultura, afetando principalmente a percepção do ambiente pelos seres

humanos, que passaram a vê-lo como um objeto de uso para atender suas vontades, sem

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se preocupar em estabelecer limites e critérios apropriados. Não demorou muito para

surgirem às consequências dessa cultura moderna: o surgimento de problemas

ambientais que afetam a qualidade de vida. Em pouco tempo ficou claro que havia uma

crise de relações entre sociedade e meio ambiente.

Sua proposta principal é a de superar a dicotomia entre natureza e sociedade,

através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas. Um dos seus fundamentos é

a visão socioambiental, que afirma que o meio ambiente é um espaço de relações, é um

campo de interações culturais, sociais e naturais. Ressalte-se que, de acordo com essa

visão, nem sempre as interações humanas com a natureza são daninhas, porque existe

um co-pertencimento, uma coevolução entre o homem e seu meio. Coevolução é a ideia

de que a evolução é fruto as interações entre a natureza e as diferentes espécies, e a

humanidade também faz parte desse processo.

Dessa forma, estabelece-se como mediação para múltiplas compreensões da

experiência do indivíduo e dos coletivos sociais em suas relações com o ambiente. Esse

processo de aprendizagem, por via dessa perspectiva de leitura, dá-se particularmente

pela ação do educador como intérprete dos nexos entre sociedade e ambiente na

construção de novas sensibilidades e posturas éticas diante do mundo.

Ações:

• plantio de árvores;

• entrega de mudas de árvores

• incentivo a coleta seletiva do lixo.

➔ Enfrentamento à Violência na Escola

Falar em violência nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual possa

elucidar e ou justificar esse fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar uma gama

de fatores que contribuem para a sua existência. Não há, até o momento atual, uma

pesquisa que forneça dados numéricos cientificamente comprovados sobre a violência

nas escolas. Entretanto, os educadores sabem, pela experiência que lhes é somada no

dia-a-dia escolar, que as escolas estão trabalhando, ensinando e aprendendo, e formando

seus alunos. Os atos de violência acontecem o número deles aumentou nas duas últimas

décadas, como também aumentou o número de escolas e maior se tornou a população

numericamente. É sabido que um acontecimento que se manifesta em uma dimensão

mais profunda do que a das ocorrências cotidianas nas escolas estaduais aos se tornar

notícia, assuma, muitas vezes, a bandeira simbólica da violência, e, por uma questão de

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generalização todas as escolas passam a ser vistas sob a perspectiva e “escola violenta”,

incorporando-se ao imaginário social um modelo nação condizente com a realidade.

Entender mais amplamente a violência, compreender as diversas faces com que

ela pode se apresentar, somar à violência escolar alicerces teóricos, que sustentem uma

ação pedagógica baseada no conhecimento. Cabe ressaltar que conflitos não são

sinônimos de violência. Uma das formas de “resolver” um conflito é a violência, mas não é

a única nem esta resposta é necessária. É certo que nestas escolas que sabem a que

vieram e a estes professores que conseguem ocupar um lugar, o reconhecimento de que

os conflitos são inerentes à existência; que há um “outro” neste conflito, que precisa ser

reconhecido como um interlocutor; o reconhecimento de que é possível com as questões

conflituosas do cotidiano escolar.

É ter possível ter um projeto, determinar prioridades, pontos de partida e de

chegada, determinando quem pode fazer, quando e com quem. A ideia é de reverter o

sentimento de trabalhar uma escola desvalorizada, construindo pontes e conexões

internas e externas que possam auxiliar. Estas conexões, porém, são possíveis, a partir

da descoberta da potência da instituição, da determinação – coletiva e democrática – do

seu eixo de mudança e trabalho.

A violência cada vez mais está associada a referências bem mais amplas, que

inviabilizam qualquer abordagem que não envolva profundas transformações que estão

ocorrendo na sociedade. Passa-se por um processo de banalização da violência, que

corresponde não só à perda do monopólio do Estado sobre esse elemento constitutivo da

sua soberania e a ruptura dos processos de pacificação social estabelecidos segundo

regras de convivência social, mas também à pulverização da violência entre civis, ao

armamento individual e das organizações internacionais do crime, ao lucro de empresas

de segurança, etc.

Ações:

• valorizar os estudantes como pessoas capazes de mudar a sociedade;

• palestras de valorização da escola e dos profissionais da educação;

• divulgação dos êxitos alcançados pela escola.

➔ Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

O adolescente passa por circunstâncias e situações importantes nesta época de

sua vida, tendo que suportar transformações físicas e psicológicas obrigando-o a

responder a exigências tanto sociais quanto biológicas e intrapsíquicas, nas quais tem

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que resolver conflitos de dependência e independência, adotar uma identidade pessoal, e

ser aceito no grupo ao qual pertence, de acordo com condutas socialmente aceitáveis.

Esse processo implica o ajuste gradual do adolescente à aquisição de uma nova imagem

corporal que vai alcançando com a maturidade e a capacidade de estabelecer relações

interpessoais com o meio. Nesta época é normal que pertença aos grupos dos iguais,

para que possa adquirir segurança e equilibrar a auto-estima. Nesse momento, se faz

necessária a presença de figuras positivas, tais como a família e a escola.

O adolescente precisa discutir as razões para adotar um comportamento

preventivo e aprender a resistir às pressões para experimentar drogas. Precisa, também,

aprender a expressar seus sentimentos, opiniões, dúvidas, inseguranças, angústias,

medos e preconceitos e trabalhá-los de forma que possa enfrentar e resolver problemas e

dificuldades no dia-a-dia.

A educação preventiva é diferente da simples informação ou repressão. Por isso,

procuramos conscientizar o adolescente através de uma abordagem direcionada para a

vida, onde prevenção ao uso indevido de droga se encontra dentro d um contexto de

valorização da vida e do ser humano.

Ações:

• palestras informativas;

• dinâmicas na sala de aula para abordagem do tema.

➔ História e Cultura Afro brasileira, africana e indígena

A obrigatoriedade de inclusão da História e Cultura afro-brasileira, africana e

indígena nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes

repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida,

reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso

valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se

repetem há cinco séculos, a sua identidade e a seus direitos.

Em outras palavras, aos estabelecimentos de ensino está sendo atribuída

responsabilidade de acabar com o môo falso e reduzido de tratar a contribuição dos

africanos escravizados e de sues descendentes bem como dos indígenas para a

construção da nação brasileira; de fiscalizar para que, no seu interior, os alunos deixem

de sofrer os primeiros e continuados atos de racismo de que são vítimas.

Precisa, o Brasil, multi-étnico e pluricultural, de organizações escolares em que

todos se vejam incluídos, em que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar

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conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmos, ao grupo étnico/racial a que

pertencem e a adotar costumes, ideias e comportamentos que lhe são adversos. E estes,

certamente, serão indicadores da qualidade da educação que será oferecia pelos

estabelecimentos de ensino de deferentes níveis.

Para conduzir suas ações, os sistemas de ensino, os estabelecimentos e os professores

terá como referência, entre pertinentes às bases filosóficas e pedagógicas que assumem

os princípios a seguir explicitados.

Ações:

• ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, como

desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos quis sejam

apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais

resultantes desse processo.

➔ Sexualidade

Durante a fase da adolescência, o jovem passa por uma série de transformações

significativas que interferem muito em sua vida. Dessa forma, vê-se a importância do

papel do educador, nesse período, para a formação de um indivíduo consciente que

compreenda a sua sexualidade em todas as dimensões, ou seja, com ela deve ser vivida,

livre dos falsos tabus impostos pela falta de conhecimentos relacionados ao tema da

sexualidade, auxiliando os alunos a discutir, refletir e percebê-la como uma construção

sócio-cultural.

O tema adolescer, na concepção da palavra, reporta o ato de crescer e

desenvolver, uma vez que, nessa etapa importante do desenvolvimento, o jovem passa

por uma série de transformações significativas que interferem muito em sua vida a partir

de então. Trata-se de um conjunto de mudanças físicas, químicas, biológicas e,

principalmente, comportamentais que perpassam suas vidas, provocadas por uma série

de hormônios que atuam de maneira direta em seu organismo.

Para a maioria das pessoas, falar de sexualidade remete imediatamente ao ato

sexual e à reprodução. Mas a sexualidade é muito mais abrangente. Pode ser definida

como uma forma de expressão dos afetos, uma maneira de cada indivíduo descobre-se e

de descobrir o outro. A sexualidade engloba a identidade sexual, os afetos e a autoestima,

as alterações físicas e psicológicas ao longo da vida, além do conhecimento anatômico e

fisiológico do homem e da mulher, a higiene sexual, a gravidez, a maternidade e a

paternidade, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis, entre

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outros.

O jovem, apesar de ter nascido na era informatizada, ainda encontra dentro de seu

ambiente, resquícios de séculos ou décadas passadas em que o sexo era falado entre

quatro paredes, longe da vista ou dos ouvidos dos menores de idade. Vê-se que o tempo

passou, mas muitos problemas dessa área ainda persistem. São comuns as precocidades

ou deturpações de informações que necessitam de orientações.

Por ser um tema envolto em muitas dúvidas e tabus, nem sempre pais e

responsáveis conseguem exercer o papel de orientadores em relação ao tema

sexualidade. Em muitos casos, uma simples conversa com os filhos poderia evitar

problemas vividos na adolescência.

Ações:

• palestras sobre a temática;

• leituras e relatórios;

• exposições sobre métodos contraceptivos;

• pesquisa junto aos órgãos de saúde sobre o número de nascimento de crianças

filhos adolescentes.

7.6 - DIVERSIDADE

● Relações Étnico- Raciais e Afrodescendente

Percebendo-se que o processo de construção da identidade se dá, também, na

escola, local que representa um papel central na formação da identidade social de um

indivíduo, de acordo com alguns pesquisadores (GOMES, 1996; CAVALLEIRO, 2001;

SILVA, 2005), as discriminações que se dão com os estudantes negros os estigmatizam,

minando as suas identidades, porque aprendemos a ser quem dizem que somos e a

pensar do outro aquilo que dele imaginamos, sem ter para isso nenhum motivo real.

Nesse sentido, a preocupação de promover a igualdade deveria ser também da

escola. Assim, é fundamental que tenhamos professores capazes de "trabalhar" com tais

temáticas e conscientizar os estudantes da "[...] diversidade cultural de nossa sociedade e

de incentivar o questionamento das relações de poder envolvidas na construção dessa

diversidade" (MOREIRA, 1999, p. 90).

Sendo assim, nem a escola nem os professores podem, em momento algum,

esquecer ou desconsiderar a diversidade racial e étnica existente na nossa sociedade,

mas, sim, devem tornar possível ao aluno, desde cedo, a conscientização da existência

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dessa diversidade e da importância de todas as etnias dentro da nossa história.

Deve-se insistir na importância de se proporcionar aos alunos reflexões acerca do

racismo e da discriminação, uma vez que se percebe que a sociedade brasileira, no geral,

ainda despreza a existência da diversidade étnico-racial. Como percebido com a análise

das respostas ao questionário, esse "trabalho", quando levado até o aluno de forma que o

faça refletir sobre essas questões, tanto baseado na época da escravidão quanto na

realidade dos dias atuais, pode influenciar, positivamente, na formação da sua identidade,

de modo a conduzi-lo a uma valorização das diferenças.

Ações:

● ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, como

desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos quis sejam

apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais

resultantes desse processo.

● Gênero e Diversidade Sexual

No Brasil podemos encontrar leis que protegem e defendem as minorias sexuais

brasileiras. A Constituição de 1988 proíbe quaisquer formas e manifestações de

discriminação e hoje existe um projeto de ementa Constitucional no Congresso Nacional

do Brasil que defende a inclusão da expressão “ orientação sexual” no artigo, banindo,

assim este ato de discriminação . Até o Estatuto da Criança e do Adolescente diz em seus

Artigos 3º e 5º que punirá na forma da lei os atentados, por ação ou omissão aos direitos

da criança. Alguns Estados tem promulgado essas leis que punem a discriminação por

orientação sexual.

Orientação sexual significa para onde o desejo de uma pessoa é direcionado. É

preciso que o adolescente reflita e participe efetivamente dessas discussões, resgatando

as responsabilidades que meninos e meninas devem ter ao manterem relações sexuais.

Ações:

• palestras sobre a temática;

• leituras e relatórios.

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7.7 – METAS PARA OS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO

Programa Viva a Escola

O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas

na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a

fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:

Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,

teatros, danças;

Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes

visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;

Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à

Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da

Educação Escolar Indígena;

Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório para o

Vestibular.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

• Desenvolver diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no

qual estão vinculados, além do turno escolar;

• Proporcionar aos educandos em atividades pedagógicas de seu interesse;

• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a

interação com colegas, professores e comunidade.

O Programa Viva a Escola conta com os seguintes temas:

• Clave de Sol;

• Contar Histórias;

• Investigando a Chuva ácida.

8 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO

O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho da

Escola, visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos pedagógicos e

administrativos em andamento ou não, proporcionando momentos de reflexão a respeito

dos posicionamentos, atitudes e resultados de ações educativas a nível de toda

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comunidade escolar, na busca de redirecionar objetivos, metas e ações.

Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a identidade e

postura da escola.

Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a participação

da comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para consolidar a

proposta pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe também conduzir as

ideias, experiências e relatos, sendo estes reais e condizentes com as nossas

necessidades.

Através de formulários de auto-avaliação, propostos por uma Comissão Especial

Interna, os profissionais do Colégio se avaliarão anualmente e em posse dos resultados

fazer uma análise crítica das distorções encontradas para posterior mudança de postura.

O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará através de

visitas informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está sendo

executado, bem como o que pode ser implementado.

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9- BIBLIOGRAFIA

ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto imagens. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 ed., Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Mediação, 2001.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 7 ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5 ed. revista e ampliada. Goiânia: Alternativa, 1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador, Ba: Malabares, 2005.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2004.

RESENDE, Lúcia M.G. de; VEIGA, Ilma Passos A. (org) Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 8 ed. revista e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

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10 – ANEXOS

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MATRIZES CURRICULARES

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PLANOS DE AÇÃO:

PDE ESCOLA

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10.1 – Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escolar do PPP

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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77

Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Direção:Maria Aparecida da Silva: _________________________________________

Direção auxiliar: Marcelo da Silva Corsini: _______________________________________

Pedagogas:

Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: _______________________________

Laise Muniz Ramos da Silva: _________________________________________

Mair Arantes Pereira________________________________________________

Maria Ester do Prado ______________________________________________

Nilce Aparecida de Souza:___________________________________________

Secretária: Regina Ferreira Ribeiro: ____________________________________

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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Santo Antônio da Platina -PR

2010

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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - EFMNP

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – PR

2010

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Colégio Estadual Rio Branco

EFMNP

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL e

ENSINO MÉDIO

Santo Antônio da Platina – PR

2010

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ARTE

Apresentação da Disciplina

A história da arte assim como toda a educação passou por grandes processos,

enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada época.

A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela

arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de

catequizar os índios.

Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas

apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família Real

ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em

termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-Artes.

Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira. No

Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o Ensino de

Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.

Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia

Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.

Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações curriculares

de Ensino Médio na Arte.

A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo artístico,

a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte.

A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a diversidades de

manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao

auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a reflexão

crítica, informando e levando a novas

criações artísticas. Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e

criatividade fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade

rompendo com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de

desenvolver a criatividade.

O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de

significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e

ordenação o potencial criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas

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pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação

que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma

aprendizagem por experiência significativa.

Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como

área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular

obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas como as artes

visuais, a música, o teatro e a dança.

Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de diferentes

técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros

que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-expressão de

desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão

meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como

também refuta os princípios da “ livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem

interferência externa.

Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma

atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o

que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do

conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.

A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a

esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua definição

partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma aproximação e uma reflexão

sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer único e

universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer várias

opções teóricas que nos apóiam e enriquecem nossa proposta curricular e metodológica.

É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do

aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante transformação, sendo

integrante da realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes

épocas que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea.

Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de trabalho

que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto podemos

tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma nova

realidade mediante aos resultados obtidos.

No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas para

a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador, produções artísticas.

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Organizada e estruturada por um conhecimento próprio, possuindo um conteúdo

social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no qual ao

criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo

consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há

aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético produzido

pelas ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o conhecimento

artístico que vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento contextualizado

envolvendo o conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio

em que vive bem como o conhecimento em arte observando e analisando o estudo da

origem histórica e social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto

compreender que através da composição e organização desses elementos formais e

conhecimentos dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica,

estilo e do conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte

relacionada a diferentes períodos e movimentos.

Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino médio e

profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da

diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o aluno

ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão crítica,

provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o interesse

por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a capacidade de

manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a linguagem a disciplina

de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes visuais, dança, música,

teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a

linguagem como produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma

sociedade, época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das

produções artísticas gerando uma contextualização.

Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar

historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no

qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas

informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita

estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando

de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais

conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos.

Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando

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situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens

culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as

possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas

são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do

conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os

alunos se sintam parte formadora e transformadora da cultura e da sociedade,

assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.

Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e

sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e

articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico.

Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço. ampliando

o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos, ideológico

aproximando-o do universo cultural da humanidade em suas diversas linguagens

construídas historicamente e em constante transformação que contribuem para a

construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e

contribuindo para o desenvolvimento global.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de

forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção, experiências, criação

sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de suas manifestações e

sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes, articulando a arte e a cultura,

associando a arte com a linguagem envolvendo os conteúdos estruturantes como:

elementos básicos das linguagens artísticas, produções das manifestações artísticas,

elementos contextualizadores, elementos formais, movimentos e períodos, e tempo

espaço. Diante disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo, da

composição dos movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá

possibilidade do ser humano, criar,recriar e tomar uma posição em relação a sua criação.

Em arte deve-se trabalhar com:

I- Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos

II- A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de

produções artísticas);

III- A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e

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criação na qual a sensibilidade opera de forma intensa);

IV- Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte

superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos

conteúdos estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre,

altura, duração ação, personagem, corpo... );

V- Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia,

enredo, coreografia... );

VI- Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas

artísticas);

VII- Tempo e espaço: ( deve estar presente nos conteúdos e ser um elemento

articulador entre os mesmos );

Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em

nossa vida tanto no presente quanto no passado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE

Leitura das qualidades plástica e da realidade.

Elementos Visuais

• Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo)

• Linha (arte abstrata)

• Plano (formas geométricas no período cubista)

• Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc

• Ate com triângulos, nas pinturas esculturas

• Arte com quadriláteros

Estudo da Cor

• Cor da natureza

• Cor, forma e movimento

• Cores primárias

• Pintores primitivos

• Cores secundárias

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Composição: Bidimensional (duas dimensões):

• Desenho

• Pintura

• Gravura

• Mosaico

Composição Tridimensional (três dimensões)

• Dobradura

• Modelagem

Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:

➔ Temas do Folclore Nacional;

➔ Lendas brasileiras e paranaenses

➔ Personagem: características (vocais, corporais e faciais)

➔ Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia)

➔ Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da

história do homem com a história da música e dança.

Gêneros Musicais

- Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.

(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura).

• Folclórica

• Popular

• Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre

• Instrumentos musicais

• Movimentos corporais, dança

• Audição de diferentes tipos de sons

• Coreografias improvisadas

6ª SÉRIE

Elementos Visuais:

Como meio expressivo

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• Ponto (densidade e localização)

• O ponto na natureza

• Ponto gráfico

• Linha ( direção, posição)

• Plano (limite, dimensões)

• Luz ( claro e escuro)

• Cor e arte

• Primeiras cores utilizadas

• Cor ( escalas cromáticas)

• Monocromia

• Policromia

• Cores quentes, frias

• Cores primárias e secundárias

• Textura (própria e produzidas)

• Composição bidimensional (desenho, pintura).

• Vitral (recorte e colagem)

• Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoração, etc

• Gravuras

• Composição tridimensional: (maquete, modelagem e escultura)

• Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar

Segal, Portinari, Di Cavalcante)

Organização de ação dramática

• Ação dramática

• Temas do folclore (lendas, música e mito)

• Dramatização

• Poesia

• Mímica

Leitura das qualidades sonoras da realidade

• Sons cultural-natural

• Música africana

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• Canto gregoriano

• Folclóricas e polares

• Coreografias improvisadas

• Dança folclórica, popular e contemporânea

7ª SÉRIE

Elementos visuais

• Ponto (densidade e localização)

• Linha (direção, extensão, posição)

• Arte linear

Evolução das cores

- Luz (claro e escuro)

- Cor (tonalidade)

- Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas

- Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária)

- Disco de Newton

- Textura

Composição: bidimensional

• Colagem e pintura

• Paisagens

• Retratos

• História em Quadrinhos

• Natureza morta

• Desenho

• Pintura

Tridimensional

• Escultura

• Maquete

• Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e

arquitetura

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Teatro – elementos

• Ação dramática

• Temas do folclore

• Lendas

• Repentes

• Personagens

• Espaço cênico

• Elementos sonoros

• Dramatização

• Improvisação

• Mímica

Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som

• Altura

• Timbre

• Intensidade

• Duração

• Sons naturais e artificiais

• Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.)

Qualidade sonora

VII. Melodia

VIII. Harmonia

IX. Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc

8ª SÉRIE

Elementos visuais

Ponto (representação)

I- Linha (criação de plano e volumes)

II- Luz (clara e escura e sombra)

III- Cor (escalas, valores)

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Composição – Bidimensional

• Desenho - figurativo e abstrato

• Pintura

• Paisagens

• Propaganda

• Logotipo

Composição tridimensional

• Escultura

• Maquete

Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática

• Temas de folclore

• Textos literários

• Poesias

• Músicas

• Personagens

• Expressão verbal e facial

Espaço cênico

• Elementos sonoros e visuais (Modos de representar):

• Teatro

• Improvisação

• Dramatização

• Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade

• Música e danças folclóricas e populares

• Obras musicais atuais e de cultura diferentes, (eruditas, populares)

• Mensagem e significado

Elementos sonoros

• Altura

• Timbre

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• Densidade

• Duração

Qualidades sonoras – Gênero Musical

• Instrumentos Musicais.

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS:

• Um mundo de cores

• Cores primárias e secundárias

• Branco e o preto

• Cores quentes e frias

• Cores complementares

• As cores no nosso dia-a-dia

• Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão)

• Luz: a energia para ver

• Mescla aditiva de cor – a luz que soma

• Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz

• Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor no

nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os

períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os

resultados visuais possíveis de se obter nas composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

• Ópera

• O som no cinema

• A música no cinema

• Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,

duração

• Compor a música: harmonia, melodia e ritmo

• Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista

(instrumentos e vozes)

• Renascimento musical

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• Instrumentos sonoros

TEATRO

Teatro ritual sagrado

• Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador

• Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade

• A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina

• Teatro com função social política

• Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido

• O jogo e o teatro

• A ação

• Formas de ação

• Improvisação

DANÇA

• Dançando na história

• Os elementos da dança

• Espaço

• Tempo

• Coreografia na dança

• Gêneros da dança

• Dança étnica

• Dança folclórica

• Dança de salão

• Danças promovidas pela indústria cultural

COMPOSIÇÃO

• Decomposição da luz branca

• Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores

secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano +

amarelo ), azul ( ciano + magenta )

• Cores neutras

• Painéis, figurativo, abstrato

• Malha quadriculada

• Paisagens, bidimensional

• Releitura de obra de arte

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• Cor presença de luz

• Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade

(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia nas

obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais

possíveis de se obter nas composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

• Do que são feitas as imagens e os sons

• Timbre, intensidade, altura, densidade e duração

• Harmonia, melodia e ritmo

• “A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )

• Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico

de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas

TEATRO

Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,

gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,

faciais, gestos, reconhecimento do espaço.

DANÇA

• Movimento corporal

• Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda,

direção, rotação, deslocamento

• Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança

• Dança de espetáculo balé

• Minha dança, minha origem

• Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis,

alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu

• Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero

• Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode

MOVIMENTOS E PERÍODOS

• Pré-história, Egito, Contemporânea

• Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas)

• Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico

inferior (500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a 10.000),

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neolítico (10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000 a.C.)

• Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade,

política, esportes, educação, família

• Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas

utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana

como suporte, grafite pichação, embora semelhantes times que não jogam

para o mesmo lado, o corpo como suporte da arte (piercing, tatuagem),

suporte artístico na era digital

• Surrealismo

• Pop art

• Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura,

serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias,

colagem

• Arte brasileira

• Independência ou Morte: O grito do Ipiranga

• Independência e arte – O grito da semana de 1922

• O movimento antropofágico iniciado em 1928

• Um País rico em estilos

• Arte Paranaense

• Paranismo, um movimento Paranaense

• O pré-modernismo paranaense

• Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do século

XIX

• Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908

2ª SERIE

CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

Um mundo de cores

Cores primárias e secundárias

Branco e o preto

• Cores quentes e frias

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• Cores complementares

• As cores no nosso dia-a-dia

• Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão)

• Luz: a energia para ver

• Mescla aditiva de cor – a luz que soma

• Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz

• Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no

nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos,

aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis

de se obter nas composições)

• MÚSICA, IMAGENS E SONS

• Ópera

• O som no cinema

• A música no cinema

• Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,

duração

• Compor a música: harmonia, melodia e ritmo

• Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista

( instrumentos e vozes )

• renascimento musical

• Instrumentos sonoros

TEATRO

• Teatro ritual sagrado

• Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador

• Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade

• A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina

• Teatro com função social política

• Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido

• O jogo e o teatro

• A ação

• Formas de ação

• Improvisação

DANÇA

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• Dançando na história

• Os elementos da dança

• Espaço

• Tempo

• Coreografia na dança

• Gêneros da dança

• Dança étnicas

• Dança folclórica

• Dança de salão

• Danças promovidas pela indústria cultural

COMPOSIÇÃO

Decomposição da luz branca

Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores

secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ), azul (

ciano + magenta )

Cores neutras

Painéis, figurativo, abstrato

Malha quadriculada

Paisagens, bidimensional

Releitura de obra de arte

Cor presença de luz

Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade

(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes,

ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como acontece na visão

humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

Do que são feitas as imagens e os sons

Timbre, intensidade, altura, densidade e duração

Harmonia, melodia e ritmo

“ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )

Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de

diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas

TEATRO

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Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,

gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,

faciais, gestos, reconhecimento do espaço

DANÇA

Movimento corporal

Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção,

rotação, deslocamento

Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança

Dança de espetáculo balé

Minha dança, minha origem

Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,

poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu

Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero

Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas )

Renascimento

Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael Sanzio

1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519)

Realismo e surrealismo

Realismo e modernismo

Pop art

Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura, serigrafia,

história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem

Arte brasileira

Independência ou Morte: O grito do Ipiranga

Independência e arte – O grito da semana de 1922

O movimento antropofágico iniciado em 1928

Um País rico em estilos

Arte Paranaense

Paranismo, um movimento Paranaense

O pré-modernismo paranaense

Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia

crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o

desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos

universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e do

campo).

Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos

tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).

É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social

o ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em

que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.

O tratamento dos conteúdos deverá considerar: as produções,

manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias dimensões

da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para

a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno

compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas.

Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas,

partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as

produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes

possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo.

Leitura sobre os signos presente na leitura de massa para discutir uma

leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros

códigos e signos e não apenas mera reprodução.

Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações

presentes na comunidade e na região.

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano

tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as

obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:

O sentir e perceber

O Trabalho artístico

O conhecimento em arte

Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes

visuais, explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual em

dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na

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linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das

suas propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade

de improvisação, composição no trabalho com personagens, cenário.

• Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa

para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista

provocando a criação de outros códigos e signos e não simples reprodução.

• Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.

• Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas

nessas obras.

• Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade,

flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade,

irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc. Utilizar a

cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor,

impressões ou sentimentos que refletem.

• Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições

• encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.

• Pesquisar afresco e mosaico.

• Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,

• e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.

• Apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba

ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.

• Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc.

• Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar

um título.

• Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar

dramatizando a cena aos colegas.

• Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira

comparando-as com obras de artistas.

• Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo,

desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.

• Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e

representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos

recursos gráficos.

• Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.

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• Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para

apresentar os resultados em seminários, debates.

• Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.

• Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer

composições original e modificada, observando o efeito de cada um.

• Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em

versões diferentes.

• Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,

pantomina, teatro, etc.

• Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.

• Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma,

trazendo imagens e exemplos.

• Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades

esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.

• Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.

• Criar instrumentos musicais .

• Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.

• Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.

• Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.

• Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma

paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando

seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra –

Operários de Tarsila do Amaral).

• Apresente o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre

a semana da Arte Moderna.

• Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco

Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.

• Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.

• Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.

• Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.

• Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.

• Cante e dance um trecho dessa música para a turma.

• Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.

• Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural.

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Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.

AVALIAÇÃO

Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das

diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos conhecimentos

presente nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe permitam utilizar

desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los ao seu modo de

ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em

arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual e coletiva.

O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo uma

relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo, porém estar

centrado no conhecimento. Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos

entre alunos.

Considerar o desenvolvimento estético levando em conta a sistematização

dos conhecimentos. A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece

subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do

educando como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências

e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e

intelectual dos alunos.

O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências

significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para

provocar questões e esclarecer ideias sem

improvisações, enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado

cumprindo sua função de transformar e não apenas informar.

A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando,

onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer durante o

processo da experiência e não apenas no final da atividade.

Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na

espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos

afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a

realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística individual

ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções

artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.

A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que

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acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no

processo educacional.

Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão

ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo nos

modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em

consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos

objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano-social,

reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção

ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da

imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do

conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das

disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da

sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.

As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a

dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno

posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

REFERÊNCIAS

VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD.

Carla Paula, Arte. História X Produção – No 1 Editora, FTD.

AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.

PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção .

IVONE LUZIA VIEIRA – JOSÉ ADOLFO DE MOURA – JAN DECKERS.

PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática

MINIMANUAL DE PESQUISA – ARTE

JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação– Papiros

Ed 7a Edição .

VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte .

NOGUEIRA, Leonardo. VOL. I, II, III E IV .

NATÁLIA XAVIER E ALBANO AGUINER. Educação Artística Viver com Arte I, II,

III, E IV – ED ÁTICA.

MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – ED BRASIL S/A VOL II E III.

O MULTIVERSOS DAS ARTES (ARTE VISUAL) NOBEL – SISTEMA DE

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ENSINO

ISIS MOURA TAVARES – CONSUELO ALCIONE BORBA DUARTE SCHLICHTA

EDUCAÇÃO CORPO E ARTE IESDE (INTELIGÊNCIA EDUCACIONAL E SISTEMAS

DE ENSINO) .

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BIOLOGIA

A Incursão pela História e Filosofia da Ciência permite identificar a concepção de

ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio

momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses momentos e

que influencia o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA. Reafirma-

se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia.

Os marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram utilizados

como critérios para escolha dos conteúdos estruturais e dos encaminhamentos

metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre estiveram sujeitos às

interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e

ideologias, às necessidades materiais do homem em cada momento histórico.

OBJETIVOS GERAIS

. Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre conteúdo

específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos da educação, a

estrutura do pensamento científico, a função da ciência na educação e o contexto social e

cultural da ciência e da educação.

. Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos biológicos não

se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais.

. Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de

conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos

acompanhando os grandes debates científicos da atualidade.

.Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do mundo

contemporâneo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se que estes

conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos conteúdos básicos e

não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e não o conceito como algo

pronto e acabado.

Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os

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professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em cada

momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos verificar abaixo:

1ª Série:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

➔ Vida e Composição Química dos Seres Vivos

➔ Vida e Energia

➔ Ciclos da Matéria

➔ Sucessão Ecológica

➔ Desequilíbrios ambientais

➔ Ecossistemas e Populações

➔ Relações entre os seres vivos

➔ Origem da Vida

➔ Introdução à Citologia e Membranas celulares

➔ Citoplasma e Organelas

➔ Divisão Celular: Mitose e Meiose

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

• Teorias evolutivas

• Transmissão das características hereditárias

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente

• Organismos geneticamente modificados

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Organização dos seres vivos;

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• Mecanismos biológicos;

• Biodiversidade

• Manipulação genética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Vida e Composição Química dos Seres Vivos

• Vida e Energia

• Ciclos da Matéria

• Sucessão Ecológica

• Desequilíbrios ambientais

• Ecossistemas e Populações

• Relações entre os seres vivos

• Origem da Vida

• Introdução à Citologia e Membranas celulares

• Citoplasma e Organelas

• Divisão Celular: Mitose e Meiose

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

• Teorias evolutivas

• Transmissão das características hereditárias

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a

interdependência com o ambiente

• Organismos geneticamente modificados

2ª Série

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Biodiversidade

• Organização dos seres vivos

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Classificação dos seres vivos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Fungos

• Os grandes grupos das plantas

• Brófitas

• Pteridófitas

• Gimnospermas

• Angiospermas

• Histologia Vegetal

• Reino Animal

• Poríferos e Cnidários

• Platelmintos e Nematelmintos

• Moluscos e Anelídeos

• Artrópodos

• Equinodermos

• Cordados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos

3ªSérie

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Mecanismos biológicos

• Manipulação Genética

130

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico

• Transmissão das características hereditárias

• Teorias evolutivas

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a

interdependência com o ambiente

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Embriologia animal

• Histologia animal

• Genética - 1ª Lei de Mendel

• Polialelia

• Genética

• Evolução

• Ecologia

Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e

Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas,

Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura Afro-

Brasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,

ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na

perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei 11.645/03/08 que integra a

História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino fundamental e Médio.

METODOLOGIA

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem dos

conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo que, ao

introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a

diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o

surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do

conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo

estruturante.

Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma

integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos básico,

necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se chegar à

compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza

na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Pretende-se

compreender o processo de construção do pensamento biológico presente na História da

Ciência e reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias,

solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo

somente para seus resultados.

Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as

seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,

instrumentalização, catarse e retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997).

Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias

que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nas diretrizes

curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima

citadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos,

porém, adequados ao ensino neste momento histórico.

A leitura e a escrita merecem atenção especial, pois são propagadoras de

repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico.

AVALIAÇÃO

A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das

disciplinas de modo a interligá-los nas áreas de

medicina,saúde,biotecnologia,biodiversidade,educação,cultura,direito,etc. Podem ser

explorados por exemplo, o estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça

numa abordagem da teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história

e da memória, em oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características

biológicas (biótipo)dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e

que as maiores civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra);

estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias

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na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a pseudo-

superioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e , todas as

disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a valorização da

cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes, contribuindo assim

para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras formas de discriminação.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

1 SÉRIE- Espera-se que o aluno:

*Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização

celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução;

*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas;

*Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que

ocorre no interior das células;

*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes

nos sistemas biológicos (histologia);

*Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

2 SÉRIE – Espera-se que o aluno:

*Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

*Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos

vegetais e animais e dos vírus;

*Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e molecular

dos seres vivos);

*Compreenda a anatomia,morfologia,fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos(digestório, reprodutor,cardiovascular,respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.

3 SÉRIE – Espera-se que o aluno:

*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

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espécies;

*Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos

seres vivos;

*Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres

vivos;

*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

*Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas;

*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio

em que vivem;

*Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

*Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos

aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução de conhecimentos

biotecnológico e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;

*Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação.Superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Biologia.

Curitiba. 2008.

LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração.

CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE

CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único.Atual

Editora.

AMABIS E MARTHO. Biologia .Moderna.

KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo.2005

WWW.diaadiaeducacao.pr,gov.br

PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2-

Seres vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia.São Paulo. Ática .

2005.

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza

o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade.

Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza;

resultantes dás relações entre elementos fundamentais como tempo; espaço, matéria,

movimento, força, campo, energia e vida.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza legitima,

então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar

uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação.

Chauí (DCE’s) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos

filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios

como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido.

Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto

das ciências matemáticas; das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos

conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres

humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições

favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza

possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na

coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo

educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico,

estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se

apropriar dos seus recursos.

Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao

conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é

produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam.

Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa

identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-

la, nos diversos momentos históricos.

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Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)

contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento

científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com

modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados

fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do

desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e

novo espírito científico.

No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard

(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento

científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base

em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,

além de intenso registro dos conhecimentos científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base

em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,

além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do

séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava

com a divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito

e pelas divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural sob o

ponto de vista “de um mundo divino operando no mundo da natureza”.

Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno,

composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra,

descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o modelo

geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles,

pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua,

dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas superiores à esfera da

Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).

A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava;

principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a

cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da alquimia

relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria para

dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi

superada no século XVIIL

No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período

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histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído

para a compreensão da Natureza. No período do estado científico buscou-se a

universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com

maior divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem

mais compreensível.

No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo

como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências

de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da

matéria e a conservação de energia.

Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição da

matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa

matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da

conservação da energia, contribuíram para o entendimento de que na Natureza ocorrem

ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação e destruição e estabeleceu

modelos de transformação da energia na Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica

clássica e o modelo “newtoniano-cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento

científico que, se apropriou das “verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento

dos seres vivos, a, dinâmica da natureza, o movimento dos corpos celestes e os

fenômenos ligados à gravitação. O período do estado científico foi marcado, também, por

publicações de cunho científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à

divulgação, voltadas a uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos

universitários.

No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período

fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de

divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos.

A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida

não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm

tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes

significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o intuito de levantar

referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política educacional que visem

analisar o papei da educação científica na formação do cidadão. Devemos estar

centrados no compreender o conteúdo científico e no compreender a função social da

ciência.

Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus

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conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como

discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão do seu

conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes

ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O

ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de

modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas

inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturastes (ciência atividade

humana).

OBJETIVOS GERAIS

• Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento

científico.

• Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm

origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

• Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os

conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos

sociais que originaram sua construção.

• Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção

científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se

das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as

questões sociais e ambientais.

• Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com

obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer

relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento.

• Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição

dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos

(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o

conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

• Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa

fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu

cotidiano.

• Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham

significados para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o

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que conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

• Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do

conhecimento.

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas

Biológicos, Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Universo - Galáxias, Movimento do Universo.

Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,

constelações, dias e noites.

Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano.

Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros,

meteoritos, cometas.

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas

atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,

pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

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Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies, extinção

de espécies, comunidade, população.

Ecossistemas Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características).

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de

acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre

eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam

entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza

científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas

acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.

POSSÍVEIS RELAÇÕES.

RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva

ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,

gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura

brasileira e os casos, de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas

de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da

Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de

moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano,

formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e

outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação

e exportação de alimentos; práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos’

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,

contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, jóias, relógios e outros,

mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento,

manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos

aqüíféros, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico

biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo,

reservas ambientais - APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de

extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e

aviões, instrumentos de vôo, aquecimento global, saneamento básico, questões de

higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas

geradoras de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia

elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia

da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito - acidentes

de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre

outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história

e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,

Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos

temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena através de análise e

reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como

sujeitos na construção da sociedade e do, país, ressaltando os valores que precisam

ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade

multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e

Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

6ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas

Biológicos, Energia, Biodiversi’dade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Astros - Constituição físico-química dos astros.

Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do

surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo

terrestre, estrutura química da célula.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,

fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos,

órgãos e sistemas animais e vegetais,

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica

Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas

ectotérmicos, sistemas endotérmicos,

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Organização dos Seres Vivos - diversidade das espécies, extinção de espécies.

Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Ecossistemas - Eras geológicas.

Interações Ecológicas - Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos.

Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da

vida, geração espontânea.

Evolução dos Seres Vivos -Teorias evolutivas,

Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, fllogenia,

populações.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de

acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre

eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam

142

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza

científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas

acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,

a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não

renováveis, Ilhas de calor, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação

da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo

para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores

hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica,

exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias,

tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento

industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de

animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,

uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

produção vegetal -estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública

no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação:

antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano

na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e

soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e

testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na

saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano,

gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito -

acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia,

entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história

e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos povos indígenas,

Lei 9795/99 — política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,

ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na

perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a

História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

7ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas

Biológicos, Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Movimentos Terrestres e Celestes - a esfera terrestre e seu sistema de

coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas.

Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias

Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de

Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a

cosmologia moderna.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição Química da matéria: alimentos, sangue, tecidos.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva

energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais,

estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de

diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos

de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes

grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório,

sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.

Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - sistema sensorial,, sistema

reprodutor, sistema de Herança Genética- Noções de hereditariedade, cromossomos,

gene,DNA, RNA, mitose, meiose.

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,

nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de

acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre

eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam

entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo á integridade de natureza

científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas

acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,

fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura

brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de

grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta. Revolta da

Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de

moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano,

formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e

outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação

e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias

e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,

biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização provocada pelo

homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de

comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e

soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e

testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento

genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e

doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica,

CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos

contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto

Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,

Código de Trânsito — acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,

agricultura e tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história

e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,

Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,

ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a

História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

8ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria: Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos

químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas

inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos,lei da conservação da massa,compostos

orgânicos.

Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade, elasticidade,

divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade, ductibjlidade,

flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho,

sabor, textura, odor.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos -‘ Noções de hereditariedade,

cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.

Conteúdos Básicos de Energia:

Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,

eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,

eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética. Transmissão de Energia

- Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis de Newton,

máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intra-

específicas.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de

acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre

eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam

entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza

científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas

acrescida das possíveis relações conceituais; interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não

renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de

diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de

grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os

casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,

localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,

crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,

representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de

comunicação humana; o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras

explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e

exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e

fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos

musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico

biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina

fotográfica, óculos, telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,

tecnologia na produção vegetal - estufas, bactérias e degradação de petróleo; influência

da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização.

Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

desanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e

tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes

químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e

escalas termométricas, acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico,

consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e

asa deita,, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de

Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e

tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história

e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,

Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade çultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,

ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na

perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

METODOLOGIA

Na metodologia, nós, professores, nos embasamos na teoria da aprendizagem de

Ausubel que propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para

que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que

permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma

aprendizagem prazerosa e eficaz. A aprendizagem é muito mais significativa à medida

que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire

significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se

torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e

atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por

meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. Quando o conteúdo escolar a ser

aprendido não consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que Ausubel chama de

aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações são aprendidas sem

interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Assim, a pessoa decora fórmulas, leis, mas esquece após á avaliação. Para haver

aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno

precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo

arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo

escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser

lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza

do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada

aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos que têm significado ou não para si próprio.

Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho

docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico

(horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da

realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos

de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção

científica.

Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das

relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos

disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de

aprendizagem para um bom resultado final.

Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais

tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos,

assim três aspectos importantes, a saber; a história da ciência, a divulgação científica e a

atividade experimental.

Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos

instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento

cognitivo dos estudantes.

Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no processo

ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das

concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de

ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino.

Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino- aprendizagem de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

forma bem articulada os seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que

enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica,

figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz,. mapa (geográficos, sistemas

biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho,

desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor,

computador, retroprojetor, entre outros;- de recursos instrucionais como organogramas,

mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre

outros; - de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios,

exposições de ciência, seminários e debates.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são

fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma significativa

para melhorar as ‘ condições de aprendizagem aos estudantes.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos

metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a

problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura

científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos

instrucionais e o lúdico.

Abordagem problematizadora

A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo

conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos

estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A

problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas

dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas

apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a

problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento

científico escolar para resolver os problemas apresentados.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações contextuais

Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto

histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os interesses

políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar

seja potencialmente significativo. A contextualização pode ser um ponto de partida, de

modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo à realidade do nosso aluno

para uma posterior abordagem abstrata e específica. A contextualização pode, também,

ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a opção por iniciar a nossa prática

com conteúdos mais abstratos e reflexivos.

Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares

das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta

aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de metodologias que fazem

uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a

abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

Relações interdisciplinares

A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos

conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e

isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por

diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e estabelecem quando

conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento

do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando

buscamos nos conteúdos específicos de outras - disciplinas, contribuições para o

entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação

da Natureza.

Pesquisa

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento. Essa

estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação desse material e

chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral,

entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída

com redação do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e

explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na

apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão

crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação.

Divulgação científica

A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e

nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior

aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em

conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem

utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como

recursos pedagógicos, sugerem-se:

1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência www.sbpcnet.org.br

2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional l-

Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).

3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação

da Editora Duetto - Disponível em, www.sciam.com.br

4. Portal dia-a-dia educação- Projeto Folhas- Disponível em

www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br

5. Coleção Explorando o Ensino - Educação Básica, Ministério da

Educação- Disponível em www.mec.çom.br

Atividade em grupo

No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,

apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de

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equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos

problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento

pelo estudante.

Observação

A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar

fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por

outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de

interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta

estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o

aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados,

passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita.

Atividade Experimental

A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-

se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós,

professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de

investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço

possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros espaços

pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.

Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e

se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar

apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas

teóricas.

Recursos instrucionais

Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser

usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na

avaliação da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente

significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e

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subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por

elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da

interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar

sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no

momento da aula, seja no momento da avaliação.

Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a

serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter

estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem

apenas sínteses conceituais.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-

se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os

assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de

percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será

considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do

aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos

recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

INSTRUMENTOS

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

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concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a

aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de

fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a

compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do

aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas

situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os

critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual

apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa

etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se perder o foco do

conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos

horizontes de conhecimento.

Critérios de Avaliação

Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os

conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada

disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

• houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo

com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

• o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

• foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de

aula.

INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,

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constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o

contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse

contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse

conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa. O projeto de

pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que tenhamos

conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou

outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos.

Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e mesmo

sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha subsídios de

qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma pesquisa

exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1. Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço /

temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema.

2. Problema:

Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados de

forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o

problema.

3. Justificativa

Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e

professores encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve

remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, pedagógico/tecnológico e

na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são instrumentos potencialmente

significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e

subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por

elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da

interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar

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sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no

momento da aula, seja no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem

modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por

exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de

serem apenas sínteses conceituais.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-

se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os

assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de

percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será

considerado nas estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária do

aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos

recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os. Quantitativos.

INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e

interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a

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linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas práticas de

linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é

sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.

Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos

nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme

propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para

quem dizer. As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma

função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.

Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e

devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa

abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

• planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

• escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

• revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação:

•Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);

• Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

•Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da

disciplina em termos de léxico, de estrutura;

• Elaborar argumentos consistentes;

• Produzir textos respeitando o tema;

• Estabelecer relações entre as partes do texto;

• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL

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A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão do

aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e

exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito

como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo

de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra

de grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

• Conhecimento do conteúdo;

• Argumentos selecionados;

• Adequação da linguagem;

• Seqüência lógica e clareza na apresentação;

• Produção e uso de recurso.

INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São

práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está

ocorrendo.

Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o

acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou

os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o

processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta

significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais

do que com a sofisticação dos equipamentos.

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A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído,

a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só

poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não

conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas

atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que

o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e

dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos juntos a

atividade.

Critérios de avaliação:

Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,

Em relação ao conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação

quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO

O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas alternativas para

o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e

para a formação dos nossos alunos como agentes sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º

encontro) descreve o trabalho de campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da

descoberta de quê a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise

reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações,

notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a

reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou

do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de

informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional

insubstituível.

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Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante

como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante investigar os

interesses do alunos - e sua expectativas;

• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,

questionamentos ou problematização;

• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que levar;

• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,

concluindo assim o trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos durante todo

o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos

dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de

texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos avaliaram sua compreensão a

respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua

capacidade de síntese.

Critérios de avaliação:

• Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.

INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os

relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação

escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o

que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de

campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras. O relatório deve

apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses

dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles.

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Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos

desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao

relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância

do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como

realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição

suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor

compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que

se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode

utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos

resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas

que deram origem à atividade em questão.

Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade

desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que:

• aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica,

• confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante,

pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos,

a aprendizagem alcançada.

Critérios de avaliação:

• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.

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INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a

leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada

um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações

feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato direto com a

atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem

aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos estudados em livros.

Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais

como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre

outros. Além disso, esta atividade permite que o aluno fale em público, ordene as idéias

para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e fale aos colegas com

seriedade.

Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte,

pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar.

E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores

específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que

avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a

compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a

adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para

enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes

do grupo que assiste a apresentação.

O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde falhou

e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos com os alunos

na ocasião em que o seminário for proposto.

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Critérios de avaliação:

• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

• os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste

a apresentação.

INSTRUMENTO 9 - DEBATE

E no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, ‘nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do

debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que constituem-se em

possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos

divergentes;

2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições

pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam sua

posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da

superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior

aproximação possível entre as posições dos participantes;

6. Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Além disso, o debate nos

possibilita avaliar:

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- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

- a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao

conteúdo da disciplina.

INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre várias

possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido;

apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que

está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua

efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões,

seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no

que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a

linguagem utilizada.

Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa

disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou

expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.

A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:

• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A

articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto

literário lido. O reconhecimento dos recursos expressivos específicos do

texto literário.

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INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem

enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso

a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e

com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo

cabe a nós, professores.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre

outros critérios:

• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; a articulação do

conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual;

• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos,

na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas

envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes

que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem

a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua

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aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que

acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as

atividades.

Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas e

com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como

ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além

disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para nós, são

socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam

elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e

outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar

a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma

questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão realizado

pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a

resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza o erro

do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de

construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado

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pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não

garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados:

• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do

aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa

foi adequada.

• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se da

norma padrão da língua portuguesa.

• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara,

com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de

dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que

constituem o processo de avaliação.

INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,

nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal

objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do

que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de

dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer

injustiças.

A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de

conhecimentos adquiridos.

REFERÊNCIAS

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Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ciências, SEED/PR-2008.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - Apresentação Geral da Disciplina

A Educação Física existe em função do homem enquanto ser total, ou seja, o

homem não pode deixar de lado sua inteligência enquanto pratica suas ações, inclusive

da capacidade Física, Intelectual e Moral do ser humano. Esta disciplina é muito

importante como saber escolar, porque procura estabelecer a qualidade no ensino. Esta

qualidade é o ponto de partida que estrutura uma ação pedagógica planejada, dando

condições ao indivíduo de entender, interagir e transformar o seu contexto social.

De acordo com a DCE a Educação Física transitou por diversas perspectivas,

desde as mais reacionárias até as mais críticas e hoje opta por interrogar a hegemonia

que entende essa disciplina tão somente como treinamento ao corpo, sem nenhuma

reflexão sobre o fazer corporal. Busca-se, assim, a formação de um sujeito que reconheça

o próprio corpo em movimento e, também, a sua subjetividade.

Para os jovens, neste momento da escolaridade, a necessidade de alcançar algo

novo é uma constante em suas vidas, eles atuam em criatividade e senso crítico, embora

muitas vezes apresentem atitude de conflitos, desejos, insegurança e dúvidas. Espera-se

aí que ela possa compreender a cidadania e o que diz respeito a seus direitos e deveres,

ser crítica e autocrítica ao utilizar os meios de comunicação e recursos tecnológicos para

aquisição do saber, adotando diferentes linguagens ao expressar e comunicar suas idéias

com clareza e objetividade.

A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas:

medicina, pedagogia, psicologia, instrução militar entre outros. As primeiras

sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e surgiram

principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos de higiene.

No início do século XX (1929) a Educação Física tornou-se obrigatória nas

instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade para ambos os sexos. Isso

está relacionado com o esforço de construção de uma unidade nacional contribuindo para

a forte influência militar nos métodos de ensino da Educação Física nas escolas

brasileiras.

O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a ser

um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, incentivado por

uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas criando grandes centros

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esportivos e importando especialistas que dominavam as técnicas de algumas

modalidades esportivas.

Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade

brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar nas

aulas de Educação Física.

Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova Constituição, a

prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de

ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período, visam formar o cidadão

obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam engrossar as fileiras militares.

As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de

rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e

racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas, base

da pirâmide esportiva.

Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um

acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency

International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos professores de

Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pós- graduação cujos

fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na aptidão física. Havia o

interesse em formar atletas que representariam o país em competições nacionais e

internacionais.

No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que criticava

duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não contribui para sua

consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos próprios, pois a

psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento colaborador para a

aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas.

No início da década de 1980, teve início a abertura política e a redemocratização

social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema educacional brasileiro foi

reformulado. Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da

Educação Física surgindo novas proposições e interrogações acerca da disciplina como

campo de conhecimento escolar, dirigindo críticas aos paradigmas da aptidão física e da

esportivização.

Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes abor-

dagens:

- Desenvolvimentista: defende a idéia de que o movimento é o principal meio e fim

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da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma se-

quência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desen-

volvimento e aprendizagem;

- Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-intera-

cionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Essa aborda-

gem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vinculadas às discussões

da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, sobretudo da Filosofia

da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas da Educação Física, descritas

abaixo. Operam a crítica da Educação Física a partir de sua contextualização na socieda-

de capitalista.

- Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-critica e

estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como:

o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.

O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a idéia de seleção, organização

e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento hu-

mano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto de que os alunos

possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso

também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimento pro-

duzidas pela humanidade, levando os alunos a estabelecer nexos com a realidade, ele-

vando-os a um grau de conhecimento sintético.

No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabeleceram-

se as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse contexto para a

Educação Física configurou um projeto escolar com um novo entendimento em relação ao

movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática social e como

uma forma do homem se relacionar com o mundo.

A rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação continuada

para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em educação difi -

cultaram a implementação dos fundamentos teóricos e políticos do Currículo Básico na

prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na escola se manteve, em mui-

tos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque exclusivamente no

desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psicomotores e na prática esportiva.

Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que pas-

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saram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros. O que de-

veria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da idéia de

parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais.

Acusados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não apre-

sentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham elementos da

pedagogia construtivista piagetiana, da abordagem tecnicista, sob a idéia de eficiência e

eficácia, e também, defendiam o conceito de saúde e qualidade de vida do aluno pautada

na perspectiva da aptidão física.

As diversas concepções pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo

e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e possibilitar o acesso a co-

nhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a

escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao

conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a

Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à

reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de

formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

OBJETIVOS GERAIS

A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas

biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetiva,cognitivas e socioculturais

dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões que o professor deve

considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as discussões, os

planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas escolas. Que

reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais importantes para o

desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da cidadania, da

comunicação do corpo através da expressão corporal e das manifestações culturais e

suas variações.

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2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos

ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-

se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois cada alu-

no traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no processo ensino-a-

prendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências corporais das mais diferentes

culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.

Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma abordagem que

contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,

históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade

representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na

formação social crítica e autônoma.

A disciplina de Educação Física apresenta os conteúdos estruturantes de acordo

com a DCEs. Caminham juntos os conteúdos básicos e estes estão coerentes com a

justificativa da disciplina no currículo escolar.

Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08. Nesta disciplina serão

trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas).

Os conteúdos estruturantes como instrumentos para cumprir o objetivo da

disciplina na Educação Básica são os seguintes:

Esporte;

Jogos e brincadeiras;

Ginástica;

Lutas;

Dança.

2.1 ESPORTE

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas,

além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede pública de

ensino.

Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se ao fa-

zer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, des-

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trezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o conteúdo estruturante “esporte”,

os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela

constituição do esporte ao longo dos anos, considerando a possibilidade de recriação des-

sa prática corporal.

Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o

aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não

se limitar a isso. É importante que o professor organize, em seu plano de trabalho docen-

te, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e

do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade atual.

Conteúdos Específicos

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; fute-

bol de salão; rugby.Individuais atletismo; tênis de mesa.

2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e as brincadeiras são pensados de forma complementar, mesmo apresen-

tando cada qual suas especificidades. Como conteúdo estruturante, ambos compõem um

conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade.

No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mo-

ver entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu

aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibili -

dade de flexibilização das regras e da organização coletiva.

Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvi -

mento do ser humano, pois atuam como formas de representação do real através de si-

tuações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e

criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstante, para que se-

jam relevantes é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quanto as brincadeiras

são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do gru-

po, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais próprias des-

se ambiente cultural.

Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de forma

que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conhecimento que

constitui um acervo cultural (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008).

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Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu processo de cria-

ção, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem presentes desde sua

invenção.

Oportunizar aos alunos a construção de brinquedos a partir de materiais alternati-

vos discutindo a problemática do meio ambiente através do (re)aproveitamento de sucatas

e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras pode dar outro significado

a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os com vivências e práti-

cas corporais.

Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física, os

jogos, brincadeiras e brinquedos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a

percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interes-

se e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades.

Conteúdos Específicos

Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega;

stop; bolinha de gude; ;bets; peteca; fito; pipa; relha; corrida de

sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos

paus; queimada; policia e ladrão

Brincadeiras e cantigas de roda

Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; ati-

rei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás;

dança da cadeira Jogos de tabuleiro Dama; trilha; resta um; xadrezJogos dramáticos Improvisação; imitação; mímica

Jogos cooperativos

Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia;

cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um

abraço.

2.3 GINÁSTICA

A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu

corpo, ou seja, as diferentes formas de representação das ginásticas devem ser objeto de

ensino nas aulas de Educação Física.

Ainda, espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os apelos da mí-

dia no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estéticos e aos cenários e

materiais que afirmam ser essenciais à prática da ginástica, sem deixar de reconhecê-la

como prática corporal sistematizada, ganhou estatuto de disciplina escolar e importância

como atividade para educação dos corpos na sociedade atual.

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Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma

gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais cir-

censes, a Ginástica Geral, até as esportivizadas: artística e rítmica.

Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os alunos

se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo.

Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a interação, o conhecimento

e a partilha de experiências, que contribuem para ampliar as possibilidades de significa-

ção e representação do movimento.

Conteúdos Específicos

Ginástica artística/olímpi-

ca

Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas

assimétricasGinástica rítmica Corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica de academiaAlongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada;

step; core board; pular corda; pilates

Ginástica circenseMalabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim; perna

de pau

Ginástica geralJogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela,

rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte)

2.4 LUTAS

As lutas, como cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbolo-

gias, possibilitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas fo-

ram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer os

alunos acerca de suas funções, inclusive apresentando às transformações pelas quais

passaram ao longo de sua trajetória.

De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos,

disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem

apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois os alunos

devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.

O desenvolvimento desse conteúdo deve ser abordado de forma reflexiva, levando

o aluno à uma vivência crítica e consciente. Esse conteúdo pode propiciar além do traba-

lho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser huma-

no, como por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendi-

mento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e acima de tudo, o respeito

pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará.

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Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos jogos

de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em duplas, trios

ou até mesmo em grupos.

Conteúdos Específicos

Lutas de aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumôLutas que mantêm à distância karatê; boxe; muay thai; taekwondoLutas com instrumento mediador esgrima; kendôCapoeira angola; regional

2.5 DANÇA

A dança pode ser considerada o conteúdo responsável por apresentar as possibili-

dades de superação dos limites e das diferenças corporais, uma manifestação da cultura

corporal capaz de levar a reflexão sobre o corpo e suas formas de expressão, que se con-

cretiza em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças

folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita com-

preender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na es-

cola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-

estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo (SARAIVA, 2005,

apud PARANÁ, 2008).

O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos e vivências

dos diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a

expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspecti-

va crítica proposta pelas diretrizes, seria problematizar a forma como essa manifestação

corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de consumo

do público jovem.

Dessa forma, é importante que o professor reconheça que a dança se constitui

como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar, pois con-

tribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a coopera-

ção, entre outros aspectos.

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Conteúdos Específicos

Dança folclórica

Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são Gonça-

lo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café;

cuá fubá; ciranda; carimboDanças de salão Valsa; merengue; forro; vanerão; samba; soltinho; xote;

bolero; salsa; swing; tango. Danças de rua Break; street dance; funk

Danças criativas

Elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluên-

cia); qualidades de movimento; improvisação; atividades de ex-

pressão corporalDanças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas

Sendo assim, a Educação Física para ser entendida e compreendida deve

ser considerada em um plano motor e intelectual, ocorrendo, portanto a integração entre

“FÍSICO E MENTE”

Nas aulas de Educação Física os docentes buscam que os alunos sejam capazes

de:

Entender o mundo e sua realidade de forma crítica superadora;

Ser solidário, cooperativo e tenha espírito associativo;

Entender a necessidade do movimento;

Compreender a necessidade de criar o hábito de praticar as atividades

físicas;

Conhecer as regras e penalidades desportivas;

Conhecer um pouco da história da Educação Física e dos Desportos;

Desenvolver o seu próprio senso-crítico de forma construtiva visando um

mundo com melhor qualidade de vida para si e para seus companheiros.

Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido

tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais

de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos

Articuladores.

Podemos exemplificar isto através dos seguintes sistemas de complexos temáticos:

• Cultura Corporal e Corpo;

• Cultura Corporal e Ludicidade;

• Cultura Corporal e Saúde;

• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

• Cultura Corporal e Desportivização;

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• Cultura Corporal – técnica e tática;

• Cultura Corporal e Lazer;

• Cultura Corporal e Diversidade;

• Cultura Corporal e Mídia.

Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,

indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no

cotidiano escolar. São, a um só tempo, fins e meios do processo de ensino-aprendiza-

gem, pois devem transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de modo a articulá-

los o tempo todo.

a) CULTURA CORPORAL E CORPO

O corpo deve ser entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu cor-

po, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização – ou não – do corpo

devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da construção hegemônica do refe-

rencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos mercadológicos e midiáticos, que

fazem do corpo uma ferramenta produtiva e um objeto de consumo.

Faz parte dessa discussão a reflexão crítica sobre a dicotomia corpo-mente. Todas

as discussões que envolvem o corpo devem estar atreladas às manifestações e práticas

corporais no interior das aulas de Educação física.

b) CULTURA CORPORAL E LUDICIDADE

Esse elemento articulador ganha relevância porque, ao vivenciar os aspec-

tos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, o aluno torna-se capaz de estabelecer

conexões entre o imaginário e o real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações

em grupo. Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os brinquedos e as

brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes momentos históricos, nas variadas

comunidades e grupos sociais.

Dessa maneira, a ludicidade como elemento articulador, apresenta-se como uma

possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteúdos estrutu-

rantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na qual as brincadei-

ras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns momentos da aula, relegan-

do o lúdico a um papel secundário.

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Os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea, de fruição, que interfere

sobre e na construção da autonomia, que é uma das finalidades da escolarização.

c) CULTURA CORPORAL E SAÚDE

Esse elemento articulador permite entender a saúde numa dimensão históri-

co-social. Portanto, é contrária à tendência dominante de conceber a saúde como querer

individual. Na esteira dessa discussão, propõem-se alguns elementos a serem considera-

dos como constitutivos da saúde:

• Nutrição: abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos, de

lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e também de seu aprovei-

tamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma deter-

minada prática corporal;

• Aspectos anatômicos e fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o

funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre prática

corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus protocolos;

• Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões mais fre-

qüentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir das noções de

primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as conseqüências ou seqüelas

do treinamento de alto nível no corpo dos atletas;

• Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, políticas

e históricas no uso de substâncias ilícitas, por atletas e não-atletas, numa socie-

dade pautada na competição exacerbada; os motivos, os valores determinantes

no uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos.

Propõe-se ainda a sexualidade, que pode ser analisada sob, no mínimo, dois as-

pectos: primeiro, que a entende como fruição, prazer, alegria, encontro; segundo, a res-

peito do que ela representa em termos de miséria humana: prostituição infantil, domina-

ção sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis entre outros.

Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se jogos mistos, trazendo a res-

ponsabilidade da discussão para o aluno, mostrando a importância do convívio social en-

tre os mesmos, através da mudança de regras.

Nessa perspectiva, ter saúde, estar saudável não pode ser atribuído tão somente a

uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das relações so-

ciais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativos.

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d) CULTURA CORPORAL E MUNDO DO TRABALHO

O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos Conteúdos Estruturantes

da Educação Física, na medida em que concentra as relações sociais de produção/assa-

lariamento vigentes na sociedade em geral e na Educação Física em específico. A profis-

sionalização esportiva, o assalariamento de diversos atletas são exemplos de temas que

devem ser abordados.

Outro aspecto a ser abordado é a o caráter utilitarista que a Educação Física tem

assumido na formação dos alunos. A Educação Física já esteve associada a formação do

trabalhador eficiente, adaptado.

Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades que alertem os

alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo dos exercícios calistênicos, tão

difundidos no interior da escola no período de ditadura militar.

e) CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO

A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais.

Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte, é colocá-la

sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que

sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto criativo da expressão cor -

poral num segundo plano.

Isso não significa que a criatividade não está mais presente nos esportes. É só lem-

brarmos de inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal, ou dos movimentos criati -

vos da ginástica rítmica. Apesar disso, a objetividade é predominante no esporte rendi-

mento e, portanto, priorizada em detrimento da criatividade.

Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as contradições pre-

sentes nesse processo de esportivização das práticas corporais pois, no ensino de Educa-

ção Física, é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corporal é institucio-

nalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial.

f) CULTURA CORPORAL - TÉCNICA E TÁTICA.

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Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais diver-

sas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos da

Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar

os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico e do desejo humano

em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e padronizar gestos das diver-

sas práticas corporais.

Não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e ele-

mentos táticos, mesmo porque compõem os elementos que constituem e identificam o le-

gado cultural das diferentes práticas corporais. Mas, sim, conceber que o conhecimento

sobre estas práticas vai muito além dos elementos técnicos e táticos. Do contrário, corre-

se o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as velhas concepções sobre

o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de habilidades motoras e no

treinamento físico, por meio das conhecidas progressões pedagógicas.

g) CULTURA CORPORAL E LAZER

A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover experiên-

cias significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um dos elementos

articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão refletir e discutir as di-

ferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias,

das comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu

tempo disponível.

O professor de Educação Física pode trabalhar com seus alunos o conceito de la-

zer, apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma compreensão mais am-

pla de seu significado. Outra forma de se trabalhar com esse elemento articulador pode

ser através de pesquisas relacionadas ao dia-a-dia do aluno, onde o professor propõe al -

gumas indagações, tais como: o que faço no meu tempo livre? Quais são os espaços e

equipamentos de que me aproprio? Qual é a minha atitude frente ao tempo/espaço de la-

zer?

Nesse sentido, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação Física pode

possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações escolares, familiares,

religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica e criativa de seu tempo, por meio da

interiorização do conhecimento historicamente construído e apreendido na escola.

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h) CULTURA CORPORAL E DIVERSIDADE

A abordagem sobre a cultura corporal deve conduzir ao reconhecimento e amplia-

ção da diversidade nas relações sociais1. Por isso, as aulas de Educação Física podem

revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as dife-

renças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana, para que seja levado em

conta o outro, numa perspectiva em que a inclusão represente uma experiência formativa

enriquecida pela pluralidade, pela diferença, pelo aprendizado com os outros.

Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é preciso valorizar as experiên-

cias corporais do campo e dos povos indígenas. Esses registros culturais têm riquíssimos

acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urbanos de educação

do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais de cada segmento so-

cial e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto nas escolas urbanas.

Outra experiência que pode contribuir para a formação dos alunos é a participação

em esportes adaptados, facilitando a abordagem das dificuldades encontradas pelos por-

tadores de necessidades especiais. Busca-se, com isso, uma conscientização das dife-

renças existentes entre as pessoas, tendo como pressuposto básico de convivência o res-

peito e o convívio social.

i) CULTURA CORPORAL E MÍDIA

Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas corporais trans-

formadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente exibido nos meios de

comunicação para promover e divulgar produtos. Para uma análise crítica dessa concep-

ção das práticas corporais, diversos veículos de comunicação podem servir de referência,

quais sejam: programas esportivos de radio e televisão, artigos de jornais, revistas, filmes,

documentários, entre outros.

A atuação do professor de Educação Física tem sua importância no sentido

de aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas pela

mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar ao aluno discussão e reflexão

sobre questões como: a supervalorização de modismo, estética, beleza, saúde, consumo;

1 Ressalta-se o que estabelece a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos.

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os extremos sobre a questão salarial dos atletas; os extremos de padrões de vida dos

atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os esportes de alto nível, entre

outros aspectos que são ditados pela mídia.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

• Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a

tática e a técnica, o lazer, a recreação.

2ª SÉRIE

• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

• Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de

vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.

3ª SÉRIE

• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

• Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos,

avaliação física ( cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia, a

saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a

recreação.

3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas devem propiciar aos alunos a participação em atividades corporais,

incentivar as relações equilibradas e construtivas com os colegas, sem qualquer forma de

discriminação, valorizar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas. Deve transmitir também informações sobre hábitos

saudáveis de vida, despertando o gosto pela atividade física. Sendo assim, coerente com

a concepção metodológica proposta na DCE.

Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são:

• Retroprojetor;

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• Textos históricos evolução das modalidades;

• TV pen drive;

• Vídeo e DVD;

• Aparelho de som;

• Materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de sucata;

pátio e quadra poliesportiva.

Propõem-se que a Educação Física, na Educação Básica, calçada na concepção

de Cultura Corporal, seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de

ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação.

Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de

diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser traba-

lhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal

em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana,

tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza, de forma articula-

da com o projeto político-pedagógico da escola.

Nesse sentido, deve-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzi-

do pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico, político,

econômico e social, representando uma mudança na forma de pensar o tratamento teóri-

co metodológico dado às aulas de Educação Física, adotando uma prática que contemple

a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes

grupos humanos.

Portanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa

entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, po-

líticas, econômicas e culturais dos povos.

As DCEs apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação

Física. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo

de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas

pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e

esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação sim-

bólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARA-

NÁ, 2008).

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura

Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança; ginástica;

lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de

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contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas

corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sis-

tematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o

diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e

de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de co-

nhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas

reflexões.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo 'teórico',

mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção

do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal,

o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a reflexão sobre o movi -

mento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um

mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Mé-

dio.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na

Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno traz

como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realida-

de. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a cons-

trução do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o pro-

fessor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas so-

bre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo:

todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma forma de jogar sem

que exista um vencedor no final?

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para

que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as

atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste

momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo

não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos

que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a

efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino-aprendiza-

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gem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prática realizada.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências

objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, se-

jam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

4- AVALIAÇÃO

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação

está vinculada ao projeto político pedagógica da escola, com critérios estabelecidos de

forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os

processos do aluno durante o ano letivo de modo que considere o que preconiza a LDB

9394/96, pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual

seja, somativa ou classificatória, com vista a diminuir a desigualdades sociais e construir

uma sociedade justa e mais humanizada.

Os instrumentos de avaliação serão através de aulas práticas e teóricas,

atividades individuais, em duplas e grupos e também pesquisas e debates permitindo uma

formação contínua.

A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acor-

do com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios

para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvi-

mento dos alunos no processo pedagógico: O comprometimento e envolvimento dos alu-

nos pode ser avaliado considerando:

• Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;

• Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos

e regras;

• Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem des-

considerar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propon-

do soluções para as divergências;

• Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de participa-

ção nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo

contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o pro-

fessor organizará e reorganizará o seu trabalho.

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A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas duran-

te o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisi-

tar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico,

com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e

ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os seguinte passos:

• Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve buscar

conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes reali-

dades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de avaliação, que

possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento

prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode

ser feito de várias formas, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre

outras.

• Segundo momento: é quando o professor propõe atividades correspondentes à

apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de in-

dicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de obser-

vação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de

socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de

resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente tra-

çados pelo professor (PALLAFOX e TERRA, 1998, apud PARANÁ, 2008).

• Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor realiza,

com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode

ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a ex-

pressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvolver estratégias que

possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou

mesmo o que mais lhes chamou a atenção.

Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-ava-

liarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu

próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se

de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários, debates, juri si-

mulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico en-

tre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.

Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser pensa-

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da a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando

com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse proces-

so como algo contínuo, permanente e cumulativo.

5- Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino-

Educação Física. Secretaria de Estado da Educação, maio, 2008.

DCE Cadernos temáticos/PCNs e Coletivos Autores.

DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a. 2005.

MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora,2000. www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf Diretrizes e Bases do Ensino Médio e fundamental do estado do Paraná 2006. METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez, 1992. Orientações curriculares de Educação Física – Departamento de Ensino Médio.

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ENSINO RELIGIOSO

1. Apresentação Geral da Disciplina:

O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica

do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica,

assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer

formas de proselitismo.

No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião

Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de padroado, é feita a

separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a ser laico, público,

gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o monopólio do ensino.

O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular centrado

na doutrinação passou a ser questionado.

De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte integrante

essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de

responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.

No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED elaborou a

Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta

disciplina na rede pública estadual.

Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade

expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no

Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do

Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa,

Símbolos e Texto Sagrado.

O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre a

realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão sobre

a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de

suas diferentes formas de ver o sagrado.

Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às

diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como

possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso.

Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo de

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escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos

religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos que marcam a

sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa

com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão de valores na educação,

considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser humano, pois toda educação

tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em sociedade, aumentar seus

benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com o progresso coletivo, para que

todos possam tirar o máximo proveito.

2. Objetivos Gerais:

Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes

manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura e da

constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos da

atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do idoso e

outros.

Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais

recentes.

Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do

sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que

se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.

3. Conteúdos Estruturantes:

A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas

diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a

necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na

sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o espaço

geográfico; Símbolos: sinais que identificam o objeto da fé; e Texto Sagrado: não é só o

que está escrito, mas as diferentes formas de expressão, que promovem o

desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional, expressão criativa e habilidades

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de tomar decisões baseadas em valores éticos e morais.

5ª série:

• Organizações religiosas:

a) As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente.

b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de

organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as

diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

– Fundadores e/ou líderes religiosos.

– Estruturas hierárquicas.

– A presença das organizações religiosas no Brasil após 1500.

– A religiosidade moral e o civismo.

– A educação religiosa e seus princípios étnicos.

• Lugares sagrados

– a) Caracterização dos lugares e templos sagrados:

– Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas

de expressão do sagrado nestes locais;

– Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

– Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

• Textos orais e escritos:

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes culturas

religiosas:

– Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc.

• Símbolos religiosos:

- Ecumenismo

- Pessoas extraordinárias

- Símbolos de Liberdade

- Conteúdo Histórico, várias religiões para apontar a parte intrínseca de tudo para

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uma educação baseada em valores , luta pela inclusão de todos, em discriminação

6ª série:

• Temporalidade Sagrada

- Tradução ecumênica da bíblica

- Código Penal

- Pessoas extraordinárias – engajadas em obras sociais, exercendo seus

principais dons.

• Festas religiosas:

- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas.

• Ritos:

- são práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas

por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação

de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à

preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e

também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações

presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuário

- Propiciatórios

– Outros

• Vida e morte:

- As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado:

- o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

- reencarnação;

- ressurreição – ação de voltar à vida;

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- além morte;

- ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam

presentes;

- outras interpretações

4. Metodologia:

A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir

de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou

pouco conhecidas pelos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de

manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da

comunidade.

Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência ou à

presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da

discriminação de qualquer expressão do sagrado.

Pretendemos respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do

educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos,

destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade

sócio-cultural.

Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão os

seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor multimídia (data-

show), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.

5. Critérios de avaliação

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não

terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou

aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo

avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais ou

responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

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6. Referências

Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec.

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.

SEED/PR. 2006.

GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.

FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.

RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda,

Contagem, MG, 2009.

www.iemar.com.br/e-email:[email protected]

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos currículos escolares

de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do general Emílio

Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que interessavam o sistema

vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não questionadores, ou seja,

cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e redemocratização

que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir a disciplina de

Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos

intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma educacional.

Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)...é importante

para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento

abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a

condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos

permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e

sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01).

A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do século

XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs pela

primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi

vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia

cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”.

Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao

Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as

redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36,

determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de

filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania” , na pratica no entanto, a filosofia é tratada

como tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina.

Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter

perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu garantir,

e a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais valores e

eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as

séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar,

sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia

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antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio do conhecimentos de

filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e

a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo

obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer.

Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa

urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A

Filosofia poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade

profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão

filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se

interrogar, e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um

posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.

Conforme o a DCE, 2008, “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação

pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a

possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,

suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se

manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode

prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e

categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que

se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes Curriculares da

Educação Básica Filosofia pag. 49).

É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações cientificas

impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta

por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades. “A Filosofia pode

viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da

literatura, da história, das ciências e da arte. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia

pag. 49).

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste

momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema

educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge sem

coordena-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e

monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é

enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.

“A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,

espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão,

da imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos”

(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).

O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação teórica

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para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionando a

apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como sujeito e agente de

transformação,

“A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de

Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a

Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino

dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.”

(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).

CONTEÚDOS

MITO FILOSOFIA

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria

explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o

homem desenvolve idéias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, praticas.

O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a

relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma das questões

fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam todas as

nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental importância que o estudante

do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o

que ele significou para a cultura helênica também importante é que o estudante perceba

que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes

ainda hoje em nossa sociedade.

TEORIA DO CONHECIMENTO

A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a essência

e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio, deparando-se e

questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando

encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.

Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do

conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua

elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções

relativas a seu tempo.

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ÉTICA

Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do

campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita análise critica

para atribuição de valores.

A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na

perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os novos

desafios da reflexão ética na vida moderna.

FILOSOFIA POLÍTICA

Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos

resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento

cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de

vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ele nos

mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre tributário de fundamentos

ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.

No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na

perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,

possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA

As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia, voltam-se

também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa,

a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do

homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética.

Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a

apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas

resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição,

que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA

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• Saber mítico;

• Saber filosófico;

• Relação Mito e Filosofia;

• Atualidade do mito;

TEORIA DO CONHECIMENTO

• Possibilidade do conhecimento;

• As formas de conhecimento

• O problema da verdade;

• A questão do método;

• Conhecimento e lógica.

ÉTICA

• Ética e moral;

• Pluralidade ética;

• Ética e violência;

• Razão, desejo e vontade;

• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

FILOSOFIA POLÍTICA

• Relações entre comunidade e poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Política e Ideologia;

• Esfera pública e privada;

• Cidadania formal e/ou participativa.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

• Concepções de ciência;

• A questão do método científico;

• Contribuições e limites da ciência;

• Ciência e ideologia;

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• Ciência e ética.

ESTÉTICA

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.

• Estética e sociedade

METODOLOGIA

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o ensino

médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo

tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão

sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se

faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro

compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é

necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos

como a única preocupação do ensino de filosofia.

“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos

dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento

filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as

possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à

discussão.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag.

60).

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a

utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc; garantir

o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação

do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da

analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos. “O

trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á

em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a

investigação; a criação de conceitos.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Filosofia pag. 59 e 60). Através de atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar

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possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido. Entendemos que o trabalho do professor é o de propor problematizações,

leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção

de autonomia de pensamento ao educando.

“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com

a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema,

haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma

abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (Diretrizes

Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60).

Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas

sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos

metodológicos e lógicos.

AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções

diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando

fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem

e também classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita

quantificar o resultado obtido pelo educando.

“Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser

concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a

função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no

processo ensino-aprendizagem”. (Diretrizes Curriculares da Educação

Básica Filosofia pag. 62).

Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a

mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante

pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a

avaliação como um processo.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para

tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças

quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o professor deve ter

profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois

o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas

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posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62).

Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz que,

“O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir

e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e

discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a capacidade do aluno

de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes pressuposições: Qual

discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso tem após; Qual conceito

trabalhou.

Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio inicia-

se com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises, comparando o que

o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos. Possibilitando-nos,

compreender a avaliação como um processo.

REFERÊNCIAS :

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ª Edição. SP. Moderna,

1993.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA. Paraná, 2008.

FILOSOFIA. Ed. SEED PR, vários autores 2006.

ALVEZ, Dalton José. A filosofia no Ensino médio: ambigüidades e contradições da LDB.

Campinas: Autores Associados, 2007.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução

a filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como

experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996.

DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977

GALLINA, Simone F. S. A disciplina de filosofia e o Ensino Médio. In: GALLO, S.;

KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008.

HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia: Pressupostos teóricos e metodológicos/

Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009.

KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de Janeiro :

Forma & Ação, 2006.

MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo do

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ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da escola

pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade federal do

Paraná / UFPR) 2008.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/filosofia.

pdf Acesso em: 05 de outurbro de 2010

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FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a

partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial e a

não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o estudante a compreender a

ciência não apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista

que apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos

problemas. Ao contrário, a busca do conhecimento físico que contribui para a construção

da sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção,

tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes,

motivado por interesses externos à produção científica.

Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que permite a

compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação Matemática,

sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da evolução dos sistemas físicos,

e suas aplicações na sociedade contemporânea, faz-se necessário lembrar que a Física é

uma ciência em processo de construção e tem como objeto de estudo o universo, em toda

a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe aos estudantes através de três

conteúdos estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), o estudo da

natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do

mundo macroscópico e microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo

tempo permitindo criar e desenvolver novos materiais, produtos e tecnologias.

OBJETIVOS GERAIS

Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e

metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a

perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos,

pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas

precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises. Buscando assim

desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica e compreender a

necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca,

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bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.

CONTEÚDOS

MOVIMENTOS:

• Quantidade de movimento (momentum) e inércia

• A conservação do momentum

• Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a. Lei de Newton

• Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton

• Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos

• Gravitação Universal

• A energia e o principio da conservação da energia

• Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos,oscilações num sistema de massa

mola, ondulatória, acústica.

• Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de

agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e as

interações mecânicas.

• Introdução aos sistemas caóticos.

TERMODINÂMICA:

• Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,

propriedades termométricas, medidas de temperatura;

• 1a. Lei da Termo:máquinas térmicas, á idéia de entropia,processos

irreversíveis/reversíveis;

• 3a. Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da matéria

nas proximidades do zero absoluto.

• A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da

Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO:

• Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

• As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de

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Ampere e Lei de Lenz.

• Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;

• Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;

• Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num

circuito;

• As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;

• Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade onda-partícula;

Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;

• As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

JUSTIFICATIVA DOS CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes abordados nesta proposta foram escolhidos porque

indicam campos de estudo de Física que, a partir dos desdobramentos em conteúdos

pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina da forma mais abrangente

possível e ainda têm por finalidade, fazer com que o aluno compreenda que a produção

do conhecimento científico é parte da cultura humana.

Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a encontrar

estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento do passado, as

idéias e suas relações econômicas e sociais pode auxiliar e atender a ciência como parte

da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e transformar a Física em

algo compreensível, fazendo uma ponte entre idéias espontâneas e o conhecimento

sistematizado. Aliando tudo isso com a realidade de cada turma, com a maturidade

necessária para a assimilação dos conceitos, cria-se uma gama de possibilidades para

ensinar a Física de forma coerente.

METODOLOGIA

O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio trazido

pelos estudantes e mostrar a evolução das idéias e conceitos e na atualidade com seu

uso no cotidiano. É importante que o professor considere o que os estudantes conhecem

a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa. O educador, com o

conhecimento e o domínio que possui, sobre o assunto, deve ser um “informante

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científico”, isto é, precisa organizar e estruturar questões que provoquem curiosidades e

inquietações. Em seguida, sistematizar as informações e respostas encontradas.

A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no aluno, a

capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um conhecimento. É

imprescindível utilizar de modo adequado, os livros didáticos no Ensino Médio. Cabe ao

professor, dar qualidade conceitual, ou seja, desenvolver uma prática pedagógica em que

se privilegie a aplicabilidade dos conceitos e não valorizar somente a quantidade dos

conteúdos a serem trabalhados. Sendo assim, ao trabalhar um determinado assunto, é

necessário a escolha de ferramentas que possibilitarão o encaminhamento a pesquisa e a

elaboração de atividades.

A experimentação é de suma importância para a visualização e compreensão dos

fenômenos físicos e portanto, na construção do conhecimento científico, pois permite que

o aluno perceba, às vezes, as limitações de uma teoria, fortalecendo assim, a reflexão em

torno do estudo da ciência. Cada experiência precisa ser realizada, no intuito de fornecer

dados e elementos que realmente possam ser relevantes na conclusão de um

determinado estudo fenomenológico.

A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados

fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de uma investigação

pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num pendrive. Outros

recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o datashow são

ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim maior

aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas, jornais, e

livros seja uma constante na aquisição e informações científicas, econômicas, sociais

culturais e artísticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor

acompanhem o processo de ensino aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser

vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico

inclusivo e formativo. Os critérios de avaliação em Física devem verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada, quer seja, em relação aos conteúdos estruturantes

(Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), ou em relação aos conteúdos

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básicos e específicos;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conteúdos físicos presentes em textos não científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as

teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

REFERÊNCIA

Diretrizes curriculares de Física para o Ensino Médio.

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GEOGRAFIA

Apresentação Geral da Disciplina

A Geografia visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da

diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio-ambiental,

cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual contexto; a

qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como espaço

produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais, culturais e

técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) inter-relacionados.

Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo

sendo eles objetos naturais.

O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É

necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção do

espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu espaço

no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do

mundo em vive.

As diretrizes curriculares se apresentam como documento norteador para um

repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a

importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o Espaço

Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território,

natureza, sociedade, entre outros.

Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma

reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os

professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o objeto de

estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico , entendido como

o espaço produzido ( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela sociedade, composto por

objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações sociais, culturais, políticas e

econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996).

Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles

naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico deve ser

considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um

misto, um híbrido.

Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos níveis

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de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve subsidiar os alunos

a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar

o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a função de preparar o aluno

para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos

fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos. ( CASSETI, 2002).

Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização

dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo

que os cerca.

O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando

uma visão receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em

conjunto com os alunos – tendo em vista sua função enquanto agente transformador do

ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.

A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os acontecimentos

do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da

vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos

conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar

criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas

e suas diferentes formas de abordagem.

Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das

teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino de

Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas diversas

escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção teórica é coerente

com a concepção de currículo e com a identidade que esta reformulação curricular quer

atribuir à Educação.

Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram

estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar que

conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar considerados

como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. A partir

deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados na relação de ensino e

aprendizagem no cotidiano escolar.

Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante relação

uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou seja, eles se

inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a compreensão do espaço

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geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos específicos a partir de cada conteúdo

estruturante apenas como estratégia de ensino, enfatizando ora a abordagem de um

deles, ora de outro. Porém , a articulação entre elels deve ser sempre mencionada pelo

professor para evitar a compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam.

Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também os

conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará, com os

conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos, imagens, fotos,

reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros.

Objetivos Gerais

• Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem nele,

tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante dele.

• Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as

conseqüências na construção do espaço, de modo que construa referenciais

que possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio

ambientais locais; bem como apontar um caminho que propicia a unificação

com a realidade;

• Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo

que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da

paisagem e do lugar, tendo como prioridade sensibilizar a população da

importância da preservação;

• Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos

estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e

naturais numa leitura atrativa e dinâmica;

• Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os

avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda

não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas

possibilidades, emprenhar-se em democratizá-las; para que num futuro próximo

seja direito de todos;

• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para

compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando

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suas relações, problemas e contradições;

• Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes

linguagens na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes

informações, de modo que percebam a inter–relação existente entre os

mesmos;

• Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a

espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e

também do global para o local;

• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,

reconhecendo – os como direito dos povos e indivíduos e elemento de

fortalecimento da democracia.

• Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem

caracterizar discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir

dos resultados dessa diversidade;

• Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política, mantendo

uma visão local, regional e global;

• Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do

aprofundamento das reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala;

• Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro

em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos,

socioeconômicos e outros;

• Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das

categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações

sociedade – natureza); Formar conceitos geográficos.

Conteúdos

A Dimensão Econômica da Produção do / no espaço

- Os setores da economia;

-Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e

informações;

- Sistemas de produção industrial;

- Agroindústria;

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- O processo de industrialização e o trabalho;

- As mudanças territoriais provocadas pela indústria;

- As políticas agrícolas e a agroindústria;

- Regionalização dos continentes;

- Critérios para a classificação dos países;

- IDH;

- Desigualdades dos países norte / sul;

- Blocos econômicos;

- Órgãos Internacionais;

- Neoliberalismo;

- Biopirataria;

- Movimentos sociais;

- Narcotráfico;

- Políticas ambientais;

- Ocupação de áreas irregulares;

- O ambiente urbano e rural;

- A construção e a formação do território brasileiro;

- O êxodo rural;

- Urbanização e favelização;

- As regiões brasileiras;

- O Paraná e seu quadro econômico;

- Apartheid ;

- A formação e conflitos étnicos – racial no continente africano;

- Cartografia

- A economia brasileira e as desigualdades sociais;

- Concentração renda e injustiça social no Brasil e no mundo;

- A atividade industrial no mundo;

- Turismo;

- O comércio, os transportes e as comunicações;

A questão geopolítica

• Blocos econômicos;

• Formação do estados nacionais;

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• Globalização;

• Desigualdades dos países norte / sul;

• Recursos energéticos;

• O espaço mundial pós – Segunda Guerra Mundial;

• Guerra Fria;

• Conflitos mundiais;

• Políticas ambientais;

• Órgãos Internacionais;

• Neoliberalismo;

• Biopirataria;

• Meio Ambiente e Desenvolvimento;

• Estado , Nação e Território;

• Movimentos Sociais;

• Terrorismo;

• Narcotráfico;

• Cartografia;

• Migrações;

• Os limites, as fronteiras e a divisão política do Brasil e do mundo;

• A formação do território brasileiro;

• A regionalização no Brasil;

• A divisão regional oficial do IBGE;

• Os três complexos regionais;

A Dimensão Socioambiental

- As eras geológicas;

- A origem do Universo e da Terra;

- Localização e orientação;

- Os movimentos da Terra no Universo e suas influências ( rotação e

translação);

- As rochas e os minerais / Camadas da Terra;

- O ambiente urbano / rural;

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- Movimentos socioambientais;

- Classificação , fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;

- Rios e bacias hidrográficas;

- Sistemas de energia;

- Circulação e poluição atmosférica;

- Desmatamento;

- Chuva ácida;

- Buraco na camada de ozônio;

- Efeito estuda ( aquecimento global)

- Cartografia;

- Ocupação de áreas irregulares;

- Desigualdades sociais e problemas ambientais;

- O quadro natural do Paraná;

- As paisagens e o espaço geográfico;

- Os grandes biomas terrestres;

- As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;

- O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição;

- Recursos naturais e o desenvolvimento sustentável;

- Recursos hídricos;

- Reciclagem;

A Dinâmica Cultural Demográfica

- A identidade brasileira;

- A construção e a formação do território brasileiro;

- As origens culturais do povo brasileiro;

- Êxodo rural;

- Urbanização e favelização;

- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço -

geográfico;

- História das migrações mundiais;

- Estrutura etária;

- Formações e conflitos étnicos – religiosos e raciais;

- Consumo e consumismo;

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- Movimentos sociais;

- Meios de comunicação;

- Estudos dos gêneros ( masculino , feminino, entre outros);

- A identidade nacional e processo de globalização;

- Concentração de renda e injustiça social no Brasil e no mundo;

- Distribuição da população brasileira pelo território: evolução histórica e

transformações espaciais;

Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental

Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série do Ensino

Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor abordará os

conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações entre as paisagens

naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e paisagem e introduzirá os

conceitos de região e território. Além disso, o espaço geográfico deve ser compreendido

como resultado da integração entre dinâmica físico / natural e dinâmica humano / social,

junto disso, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o local,

regional, nacional e global ou o oposto. Assim como, promover uma abordagem da

linguagem cartográfica, usando-a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se

relacionam nesse espaço.

Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e

profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional (Brasil),

relacionando – os quando possível, com a realidade mundial.

Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na 7ª e

8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação aos

continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja, conhecer

os continentes, como os diferentes países se relacionam política e economicamente, e

suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede que o professor faça

relações entre os continentes (países), podendo retornar ao espaço local sempre que for

possível, para maior compreensão do espaço no processo de globalização.

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METODOLOGIA

Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados

de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma

coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como

ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou

seja, do local ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes estão

inter -relacionados, garantindo uma totalidade de abordagens dos conhecimentos

específicos que não podem ser vistos isoladamente.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da

escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais

completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe

permitirá perceber a complexidade do mundo.

Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,

pois esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries iniciais e

que deve seguir até o final da Educação Básica.

Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto

pesquisador, na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer através

da construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que busquem

estimular e ampliar os conteúdos específicos.

Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos.

Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir do enfoque de

cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns aos outros

constantemente.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da

escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais

completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe

permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo , sugerem-se

alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática orientada;

descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de

forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No retorno à sala de aula,

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o professor deve problematizar os fenômenos estudados pelos alunos. Estes, por sua

vez, devem buscar fontes que expliquem forma e função da paisagem da área visitada e

identificar as transformações que ocorreram no trajeto percorrido fazendo uma

aproximação com a História (relações espaço temporais)

Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que sejam

explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso deve-se evitar

que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da verdade. É

necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam questionados pelos

professores e alunos. Deve-se usar este recurso como problematizador, estimulador para

pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos que, provocados pelo filme assistido pode

desvelar preconceitos superficiais, ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e povos.

Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões postais,

entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação de conceitos

geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da abordagem dada ao

conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar. Destacando que esse

trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais aprofundadas que

investiguem e busquem uma maior compreensão do objeto estudado.

Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus conteúdos

sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação,

problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros instrumentos de localização

dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do Ensino Médio espera-se que os

alunos sejam capazes, por exemplo, de “ correlacionar duas cartas simples, ler uma carta

regional simples, (...)saber levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem,

analisar uma carta temática que apresente vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI in

CARLOS, 1999, p. 104).

O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das

relações sócio – espaciais de seu tempo contribuindo no resgate e construção da

cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua dignidade

humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar banindo os conteúdos

fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e pedagógicas através do

diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada disciplina, com conteúdos que

destaquem a relevância social como requisito indispensável para a compreensão do

espaço geográfico como um “conjunto indissociável solidário e também contraditório de

sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como um

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todo”.

A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas veiculados

pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem como pesquisas

por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão alguns dos instrumentos

tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e contínua e

não como um processo não linear de construções e reconstruções, assentado na

interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo: professor e

aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos geográficos e a compreensão

dos fenômenos nas diversas escalas geográficas: usar instrumentos de avaliação que

contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: provas e testes; leitura e

interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens,

gráficos, tabelas e mapas, atividades de campo, construção e análise de maquetes,

apresentação de seminários, entre outros.

Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma

consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura investigativa

e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico, estabelecendo

diferentes relações entre as mesmas.

Referências :

• Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. SEED.

Curitiba, 2006.

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HISTÓRIA

Apresentação Geral

A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam,

recusa uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma

determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois

não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo dogmatismo e pela

ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções historiográficas que afirmam

não existir objetividade possível em história, sendo, portanto, todas as afirmativas

igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os consensos mínimos construídos no

debate entre as vertentes teóricas não são meras opiniões, mas fundamentos do

conhecimento histórico que serão tidos como referenciais para a construção deste

documento de diretrizes.

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos

deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas

produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios -histórica, ou

seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de

instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas

sócios -históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para

suas escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de estudos, as

relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições

geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se

conformam a partir das ações humanas.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do

conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a

interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da

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provisoriedade deste conhecimento, que não significa relativismo teórico, mas que, além

de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado fato, algumas

são mais válidas historicamente do que outras.

Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações

culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações

humanas no tempo e no espaço.

Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de História -

DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, e os Conteúdos

Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento

histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes derivam os conteúdos básicos.

Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações Culturais são os

recortes históricos que serão utilizados em temas mais específicos.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de acordo

com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão quatripartite no

Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência histórica, e reforçar os

temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico consiga formar conceitos

históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos básicos da disciplina de História

serão trabalhados conforme abaixo descrito.

Os objetivos gerais da disciplina visam:

• Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço.

• Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a rela-

ção passado e presente.

• Construir a identidade social e individual.

• Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo.

• Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las.

5ª SÉRIE

Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1) A experiência humana no

tempo

- Memória local e memória da

- A formação do pensamento histórico.

- O aluno e suas histórias: memórias e

documentos familiares e locais.

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Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

Relações Culturais

humanidade.

- o tempo: as temporalidades e

as periodizações

- o processo histórico: as

relações humanas no tempo

2) Os sujeitos e suas relações

com o outro no tempo

- gêneros

- gerações

- etnias

3) As culturas locais e a cultura

comum

- mitos, lendas, a cultura

popular e religiosidades.

- a constituição do pensamento

- Os vestígios humanos e os documentos

históricos.

- O surgimento dos locais de memórias:

lembranças, mitos, arquivos, monumentos,

espaços públicos, privados e sagrados.

- A temporalidade: mudanças, permanências,

simultaneidades, recorrências.

- As diversas temporalidades nas sociedades

indígenas, agrárias e industriais.

- As periodizações: contagem do tempo, o

calendário local: escolar, festivo e religioso.

- Tempo circular, tempo linear, tempo ruptura,

tempo processo.

- As formas de periodização: por eras, por

eventos significativos, por dinastias.

- As relações humanas como fundamento do

processo histórico.

- O surgimento da humanidade na África e a

diversidade cultural na sua expansão: as teorias

sobre o seu aparecimento.

- As sociedades comunitárias,

- As sociedades matriarcais.

- As sociedades patriarcais.

- Os povos indígenas e suas culturas na história

do Paraná: xetas, Kaigang, xokleng e tupi-

guarani.

- Os colonizadores portugueses e suas culturas

na América e no território paranaense.

- Os povos africanos e sua cultura no Brasil e no

Paraná.

- Os imigrantes europeus e asiáticos e suas

culturas no Brasil e no Paraná.

- A condição de crianças, jovens, idosos na

História do Paraná e do Brasil.

- A condição de homens, mulheres e

homossexuais no Brasil e no Paraná.

- Os mitos e a arte grego romana.

- As formações das grandes religiões:

hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,

cristianismo, islamismo.

- A religiosidade no Paraná e no Brasil: as

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científico

- as formas de representação

humanas.

- A oralidade e a escrita.

- As formas de se narrar a

história.

religiões e o sincretismo.

- O mundo em festa na Europa medieval e

renascentista.

- As manifestações populares no Paraná:

congada, fandango, cantos, lendas, rituais e as

festividades religiosas.

- A formação do pensamento científico: a

antiguidade grega e Europa moderna.

- Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná.

A produção artística e cientifica paranaense.

6ª SÉRIE

Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

1) As relações de

propriedade

2) A construção

histórica do mundo

do campo e do

mundo da cidade

3) As relações do

campo e da cidade

- A chegada dos portugueses ao Brasil e a posse da

terra.

- As cidades na antiguidade oriental

- As primeiras cidades brasileiras: a formação das vilas

e das Câmaras municipais.

- As cidades nas sociedades antigas clássicas.

- A ruralização do Império Romano e transição para o

feudalismo.

- O engenho colonial.

- As missões jesuíticas.

- A crise das instituições feudais.

- O crescimento comercial e urbano na Europa.

- A Belle Époque tropical: modernização das cidades.

- As feiras medievais

- O comércio com o Oriente.

- As cidades mineradoras.

- As cidades e o tropeirismo no Paraná

- Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro

Planalto.

- Os cercamentos e o início da industrialização na

Europa.

A peste negra e as revoltas camponesas.

- As manifestações culturais na América latina e

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4) Conflitos e

resistências e

produção cultural

campo/cidade

continente africano.

- A convivência entre senhores e escravos.

- A idéia de uma sociedade miscigenada.

- As cidades e as doenças: medicina acadêmica e

medicina popular.

- As resistência no campo e nas cidades: América

Latina e África.

- O MST e outros movimentos pela terra no Brasil.

- As manifestações culturais do campo e da cidade no

Brasil.

- A história da mulher e as formas de exclusão e as

conquistas de direito.

7ª SÉRIE

Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

1) História das

relações da

humanidade com o

trabalho

2) O trabalho e a vida

em sociedade

3) O trabalho e as

contradições da

modernidade

- A história do trabalho nas primeiras sociedades

humanas.

- O trabalho nas sociedades indígenas.

- Sociedade escravocrata brasileira.

- O trabalho e a vida cotidiana nas colônias

espanholas: a mita.

- Mocambos/Quilombos: as resistências na colônia.

- Remanescentes de quilombos no Paraná e no Brasil.

- O trabalho assalariado.

Os significados do trabalho na Antiguidade Clássica: o

desprezo pelo trabalho manual.

- As três ordens do imaginário feudal.

- As corporações de ofício.

- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e

Império.

- O nascimento das fábricas e a vida cultural ao poder.

- Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento

para um bom trabalhador.

- A produção e a organização social capitalista.

- A ética e moral capitalista.

- O latifúndio no Paraná e no Brasil.

- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo

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4) Os trabalhadores e

as conquistas de

direito

e as contradições da modernização.

- A declaração dos direitos do homem e do cidadão.

- O movimento sufragista feminino no Brasil e no

mundo.

- O ludismo.

- A construção dos primeiros sindicatos dos

trabalhadores.

- As congadas como resistência cultural.

- A consciência negra e o combate ao racismo.

- Movimentos sociais e emancipatórios.

8ª SÉRIE

Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das

Instituições Sociais

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

1) A constituição das

instituições sociais:

- as instituições

políticas.

- As instituições

econômicas.

- As instituições

religiosas.

As instituições

culturais.

- As instituições civis.

2) A formação do

Estado

- A monarquia.

- República:

aristocracia, ditadura

- A formação da cacicado nas sociedades indígenas

brasileiras.

- As corporações profissionais e religiosas na

sociedade romana.

- A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América

portuguesa.

- A política pão e circo no Império Romano.

- A Instituição da Igreja Católica no Império Romano.

- O surgimento de bancos, escolas e universidades

medievais.

- O surgimento dos cartórios, hospitais, bibliotecas,

museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil.

- A formação de associações de trabalhadores e dos

sindicatos no Brasil.

- A organização do poder entre os povos africanos.

- O surgimento de empresas transnacionais.

- As associações internacionais: ONU, FMI, OMC,

OPEP, FIFA, COMITE OLIMPÍCO.

- O surgimento da monarquia nas sociedades da

antiguidade no Crescente Fértil.

- A legislação babilônica.

- As constituições da polis grega.

- O direito romano.

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e democracia.

- Os poderes do

Estado.

3) Sujeitos, Guerras e

Revoluções.

- Os movimentos

sociais: políticos,

culturais e religiosos.

- as revoltas e

revoluções sociais:

políticos,

econômicos, culturais

e religiosos.

- Guerras locais e

guerras mundiais.

- A formação do Império Chinês.

- A monarquia e a nobreza na Europa.

- A formação dos Reinos africanos.

- A conquista e a colonização da América pelos povos

europeus.

- O Estado absolutista europeu.

- A formação do estado brasileiro.

- As constituições do Brasil imperial e republicano.

- A instituição da República no Brasil: as ditaduras e a

democracia.

O imperialismo europeu, estadunidense e japonês no

século XIX.

- A constituição dos estados socialistas.

- a formação dos blocos econômicos.

- A formação do Mercosul.

- as revoltas democráticas na polis grega.

- As guerras médicas e do Peloponeso.

- As revoltas plebéias, escravas e camponesas da

república Romana.

- As revoltas religiosas da Europa Moderna.

- Guerra civil estadunidense.

- As revoltas sociais no Brasil imperial.

- Os movimentos nacionalistas.

- As guerras da Cisplatina e do Paraguai.

- As revoltas messiânicas rurais e as revoltas urbanas

no Brasil republicano.

- O movimento anarquista, comunista e tenentista no

Brasil.

- As guerras mundiais.

- O Brasil nas guerras mundiais.

- As revoluções socialistas do século XX.

- As guerras de independência das nações africanas.

- Os movimentos pela democratização do Brasil.

- Os movimentos fundamentalistas contemporâneos.

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1º Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

TEMA 1

Trabalho Escravo,

Servil, Assalariado e

o Trabalho Livre.

TEMA 2

Urbanização e

Industrialização.

- Conceito de trabalho.

- O trabalho nas sociedades indígenas e africanas.

- O trabalho escravo no Brasil e no mundo

- O trabalho servil na Europa.

- A transição do trabalho servil para o trabalho

assalariado e livre na Europa.

- A transição do trabalho escavo para o trabalho livre

no Brasil.

- O sistema industrial: Taylorismo, Fordismo e

Toyotismo.

- O sindicalismo e a legislação trabalhista.

- A mulher no mundo do trabalho.

- As cidades no neolítico, na antiguidade grego-

romana, na Europa Medieval, na América Pré-

Colombiana.

- Ocupação do Território Brasileiro: vilas e cidades;

- Industrialização nas sociedades ocidentais: a

Revolução Industrial.

- Industrialização e urbanização no Brasil e no Paraná;

- Modernização do espaço urbano: O caso do Rio de

Janeiro do início do século XX.

2º Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

TEMA 3

O Estado e as

relações de Poder.

- Estados teocráticos.

- Estados na Antiguidade clássica.

- A descentralização do poder na sociedade medieval.

- Formação dos Estados Nacionais.

- Processos de formações dos Estados nas Américas

espanhola e portuguesa.

- O Paraná no contexto de sua emancipação.

- O Estado e as doutrina sociais: socialismo,

anarquismo, positivismo.

- O populismo e as ditaduras na América Latina.

- O Imperialismo e as Independências das colônias

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Relações Culturais

TEMA 4

Os sujeitos, as

revoltas e as

Guerras.

africanas e asiáticas no século XX.

- As relações de dominação e resistência nas

sociedades greco-romana na Antiguidade: mulheres,

estrangeiros e escravos.

- Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e

Roma.

- Relações de dominação e resistência na sociedade

medieval: camponeses, artesãos, mulheres hereges e

doentes.

- Os quilombos e comunidades quilombolas no território

brasileiro.

- As revoltas sociais na América portuguesa.

- As revoltas e revoluções do Brasil dos séculos XVII e

XIX.

3º Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

TEMA 5

Movimentos sociais,

políticos e culturais e

as guerras e

revoluções.

- As revoluções democráticas liberais no Ocidente:

França e Inglaterra.

- Os sujeitos e as Guerras: as I e II Guerras Mundiais

e seu significado na conjuntura mundial.

- As revoluções socialistas na Ásia, áfrica e América

Latina.

- Os estados africanos e as guerras étnicas.

- Movimentos sociais brasileiros do final do século XIX

e início de século XX: Canudos, Contestado, Revolta

da Vacina, Revolta da Chibata, Sindicalismo e greve

de 1917, Cangaço.

- América Latina no século XX: Movimentos

populistas: Argentina e Brasil, Ditaduras Militares:

Argentina, Chile e Brasil; Movimento de contestação à

ditadura militar no Brasil.

- A mulher e suas conquistas de direitos no mundo

contemporâneo.

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TEMA 6

Cultura e

religiosidade

- O mito e a arte greco-romana.

- A formação das grandes religiões: hinduísmo,

budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo,

islamismo.

- O modernismo brasileiro.

- Cultura e religiosidade do povo brasileiro.

- As festas populares do Brasil: Congadas, Cavalhadas,

Fandangos, Folia de Reis.

METODOLOGIA

Conforme as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de História “ professor,

ao entender como se dá esta organização do pensamento histórico, poderá encaminhar

suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante

disto, Rüsen, (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser

observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:

• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática

social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os

sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro

que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;

• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação

passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias

acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de

sentidos são chamados de ideias históricas;

• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações

específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são

concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos

documentos;

• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das

necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos

apresentados;

• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas”.

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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- Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações pedidas

pelo professor, contribuição oral e assiduidade.

- Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas.

- Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados.

- Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano.

- Leitura compreensiva de textos.

- Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação.

- Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a apresentação.

- Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando o

conteúdo estudado e conclusão pessoal.

- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do aluno se

comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas durante o

trabalho com o conteúdo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da apresentação

oral do professor.

- Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem cumpridas em

casa e na sala de aula.

- Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno.

- Elaboração de painel comparativo

- Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental.

- Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha.

- Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por meio

de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.

- Apresentação oral.

- Seminário.

- Linguagem fílmica.

– Realização de avaliação com questões discursivas.

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BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª reimpressão, 2004).

FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e Terra, 2002.

________________. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005a

_______________. A Era do Capital:1848 – 1975. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004.

_______________. A Era dos impérios: 1875-1914. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005b.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985

IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista e ampliada. São Paulo: Ática, 1989.LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos XVI-XVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico. Diretrizes Curriculares de História para a educação Básica. Curitiba, SEED, 2008.

PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.

PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual; Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985.ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva, 1973

PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A História Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177-213.

SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo: Atual, 1990

WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.

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LEM/INGLÊS

Apresentação da disciplina

O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teórico-

metodológicas e político-pedagógicas influíram diretamente na construção da dimensão

histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. O ensino da Língua Estrangeira

Moderna (LEM) passou por várias modificações durante sua inserção na educação

brasileira, seguindo as abordagens consideradas fundamentais em cada época, até

chegar na abordagem mais recente, utilizadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que

traz consigo as teorias de Bakhtin e concebe a língua como discurso.

A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos pela

nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de mundo.

Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto, seu objeto de

estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus interlocutores, como

prática social.

A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para ampliar o contato com outras

formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo. O ensino da LEM contribui para a

formação do indivíduo, para a construção de significados dependendo da situação de uso,

dos propósitos dos interlocutores e dos cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor tem

papel ativo na construção do significado.

As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se relacionam,

atravessam fronteiras, comunicam-se e buscam entender-se mutuamente, daí a

importância do saber escolar, inserido os aprendizados na sociedade como participantes

ativos do mundo, não limitados as suas comunidades locais capazes de se relacionar com

outras comunidades e outros conhecimentos.

Assim a língua tem como objetivos:

. contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se

clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da disciplina;

. oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no mundo;

. proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou seja,

fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

. constatar e vivenciar a diversidade cultural;

. construir sua identidade como agente social, partilhando das responsabilidades

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sobre os processos de construção de conhecimentos oportunizando condições de

participar ativamente de uma possível transformação do mundo em que vive.

A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as

práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem

Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o uso

da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva

utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do

significado, num contexto interativo.

Conteúdo Estruturante

Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Língua

Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática social, efetivado

por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros discursivos, a análise

linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos

estudantes e configuram-se como o pnto de partida para o trabalho pedagógico,

apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes.

Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio

serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de circulação,

levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas:

5ª e 6ª séries

Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto,

informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de

palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.

Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discurso

direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos,

figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal.

Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor,

elemntos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações

linguísticas.

7ª e 8ª e Ensino Médio

Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, elementos composicionais do gênero, marcas

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linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores argumentativos),

ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam humor e ironia no

texto, léxico.

Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,

situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos

composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores

argumentativos), ambiguidade, significado das palavras, figuras de linguagem,

expressões que denotam humor e ironia no texto.

Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, informatividade,

papel do locutor e interlocutor, elemntos extralinguísticos, adequação do discurso ao

gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas linguísticas, elemntos semânticos,

adequação da fala ao contexto, diferanças e semalhanças entre o discurso oral e o

escrito.

A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de

acordo com as Leis nº 11,645/08 e 13.381/01, estarão comtempladas nos textos e serão

incluídas nas atividades que serão apresentadas aos alunos durante o decorrer do

trabalho docente.

Metodologia

No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de

informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e pensar e

tenta fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e compreender as relações

comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo contemporâneo.

É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo

considerado agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão interagir

com os saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias que valorizem

a interação.

Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma

familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes da

várias práticas sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo permitindo ao

leito elaborar um novo modo de ver a realidade.

Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é

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importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência

cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos

argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir.

Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa

perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos,

através da prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as

problematizações apresentadas.

A utilização de DVDs, tv pen drive, análise, discussão e conhecimento de

programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos,

bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática, biblioteca,

orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o

desenvolvimento dos conteúdos.

Avaliação

A avaliação de fazer parte do processo de aprendizagem e contruibuir para a

construçãoi de novos saberes, deicando de ser utilizada como uma punição e passe a ser

vista de ser utilizada como uma punição e passe a ser vista como um passo para a

aprendizagem auxiliando no crescimento dos nossos educandos.

Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a

concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos a

partir de suas produções.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o

discurso na sala de aula através da interação verbal a aprtir dos textos de diferentes

formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos.

O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a

avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Referências:

Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988.

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: Imprensa Oficial,

versão 2008.

Caderno Temático - A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação Geral da Disciplina

A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das últimas

décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização, houve

confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim práticas de

alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um ensino reprodutivo,

imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.

Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a

ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.

Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as diferenças

entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à essas diferenças.

Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma

educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e do

ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário.

Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua

Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de

habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o preparo do professor,

adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a utilização de fragmentos de

textos, questionários, preenchimento de lacunas. Fatalmente o professor perde sua

autonomia e responsabilidade pedagógica.

Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se uma

prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no entanto, ainda

havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação de qualidade.

As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa esteja

sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por Conteúdo

Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os

quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir deles, advém os conteúdos

específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes

instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo estruturante é

o discurso como prática social.

A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas de

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conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se

restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da

linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.

O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de dar ao

aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem

fundamental para o exercício da cidadania.

Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o sujeito

expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em situações

significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua portuguesa

devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade básica de trabalho,

considerando a diversidade de textos que circulam socialmente.

O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar

compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do

discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.

Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos baseados no

contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e histórica, como um

fato lingüístico do qual o homem se serve para construir o seu mundo e sua história.

Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a

comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas práticas

de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações concretas de

produção e reflexão.

Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras, mas

sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto, está em

contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o sujeito da

comunicação, tendo o discurso como prática social.

Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que envolvam

leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise lingüística, o uso de uma

linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação.

OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura, oralidade e

escrita, compreende:

a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

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contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do

cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,

os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e

a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de

um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da

oralidade, da leitura e da escrita;

e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura;

f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma de

composição e ao ponto de vista;

g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita;

h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio em que

vive, permitindo o exercício da cidadania.

CONTEÚDOS

Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados com

grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual do alunos

numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais

continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes

possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada

proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do

processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os momentos

da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de expressão e as

possibilidades de adequação de acordo com a situação.

Leitura: é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza estratégias

em seu conhecimento lingüístico para construir o significado do texto. Através da leitura, o

aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo, experimentando meio

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diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como ponte a leitura de diferentes

textos.

Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença da

estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo com o

gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é dirigido.

Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do autor

com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo que fez.

Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em que

o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e

construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber lingüístico mais

elaborado.

Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e

Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece, compreende

a realidade em que está inserido.

Variedades lingüísticas

Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro:

Funções da linguagem:

Linguagem verbal e não- verbal.

Gêneros textuais discursivos

Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos

(informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)

Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia, posição

do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros.

Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógico-

discursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia

central, seqüência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como

elemento coesivo entre outros.

Discurso direto e indireto;

Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.

Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.

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Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,

legibilidade, aceitabilidade, entre outros.

Ambigüidade como recurso de construção do texto.

Ambigüidade como problema de construção do texto.

Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.

Relações entre imagem e texto

Análise lingüística decorrentes da prática de leitura e escrita

Prática da oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas:

Textos literários: canção e textos dramáticos;

Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento;

Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências;

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, notícia...

Textos argumentativos: exposição e debate;

Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas.

Prática da leitura

Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema, contos

de fadas e fábulas

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum;

Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados, anúncios,

folhetos;

Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de

experiências;

Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia;

Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes,

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convites;

Textos argumentativos: opinião, editoriais;

Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos.

Prática da produção textual

Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações;

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos,

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros;

Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;

Textos de divulgação científica: relatos de experiências;

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia;

Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes

convites;

Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor;

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos.

Prática da análise lingüística

Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto-e-

vírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas,

parênteses, travessão, reticências, entre outros.

Emprego da crase na construção do texto;

Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção, artigo,

numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto.

Sujeito e predicado na construção do texto;

Vozes do verbo na construção do texto;

Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto;

Aposto e vocativo na construção do texto;

Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção do

texto;

Concordância verbal e nominal na construção do texto;

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Figuras de linguagem na construção do texto;

Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição.

Literatura

No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a

necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O conhecimento

de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e realimentado com

freqüência para que possa definir a medida do alcance da abordagem metodológica.

A concepção sociointeracionalista da linguagem pode-se destacar, dos estudos de

Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de heterogiossia.

Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da

temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os

conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que aparecerem

nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de debates,

pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual.

O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em momentos

pontuais.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

Ensino Fundamental 5ª SÉRIE

245

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GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

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• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

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ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

7ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

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• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

• concordância Nominal

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação

do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

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• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

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recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

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• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita,

privilegiando o texto e análise lingüística. Portanto, um saber dialógico, interativo, num

espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de experiências do

aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto, explorando os três

eixos da Língua.

Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos se

fará na interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos falantes,

mas um contínuo processo de vir a ser”.

Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e é

através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem dos

conteúdos de todas as séries deve se considerar:

• Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se pretende

ensinar;

• Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as

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possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do seu

processo de aprendizagem;

• Ampliação do nível de complexidade dos conteúdos, conforme o

desempenho dos alunos na realização das práticas discursivas.

1ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...

• Explorar a oralidade em:

• Dramatização;

• Diálogo;

• Relatos orais ;

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Resgate das narrativas orais;

• Resgate de experiências;

• Simulação de entrevista;

• Relatos do cotidiano;

• Discussões sobre a natureza da propaganda;

• Debates em grupo;

• Simulação de discurso político e sermão;

• Seminários e discussões orais;

• Conto coletivo;

• Conversa informal;

• Entrevistas.

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise lingüística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.

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• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto

de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e

situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,

intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo

veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,

fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, jogos...

• Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais,

bilhetes, convites, cartazes...

• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e

estatutos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Análise lingüística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

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• Fonte;

• Papeis sociais representados;

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das idéias.

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,

intenção, significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:

produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura

de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar,

obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

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• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas.

• Textos da ordem da correspondência.

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

A escrita será trabalhada em forma de:

• Representação escrita dos diálogos;

• Síntese de idéias do texto;

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• Reescritas de lendas, fábulas, ...

• Registro de fatos;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas....

• Produção de discurso político e sermão;

• Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa;

• Produção de síntese de debate oral;

• Relato sobre gosto musical;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise linguística

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperonímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros

discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Vocabulário;

• Uso dos “porquês”

• Fonema e letra;

• Dígrafo;

• Encontro consonantal;

• Encontro vocálico;

• Diferenças entre prosa e poesia;

• Diversidade lingüística;

• Estrutura das palavras;

• Elementos da comunicação;

• Discurso direto e indireto;

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As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a

funcionalidade.

Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de idéias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

LITERATURA

• Literatura de informação;

• Até o Arcadismo.

2ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...

• Explorar a oralidade em:

• Diálogo;

• Relatos orais ;

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Relatos do cotidiano;

• Resgate de experiências;

• Debates em grupo;

• Seminários e discussões orais;

• Conto coletivo;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Conversa informal;

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise lingüística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.

• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto

de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções

e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,

intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo

veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,

fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família.

•Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais,

bilhetes, convites, cartazes...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e

estatutos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Análise lingüística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

• Fonte;

• Papeis sociais representados;

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das idéias.

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,

intenção, significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:

produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura

de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

•Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar,

obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

•Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.

• Textos argumentativos.

A escrita será trabalhada em forma de:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Representação escrita dos diálogos;

• Síntese de ideias do texto;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas....

• Análise de textos da fala pública;

• Produção de síntese de debate oral;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise lingüística

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperonímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros

discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);

• Sujeito-predicado – classificação e uso;

• Vocabulário;

• Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau;

• Adjetivos;

• Adjetivos pátrios;

• Adjunto adnominal;

• Verbos de elocução;

• Artigos;

• Numerais;

• Pronomes e mecanismos de substituição e repetição;

• Pronomes de tratamento;

• Vocativo;

• Escrita da data;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Predicado verbal e predicado nominal;

• Predicação verbal;

• Verbos: flexão e classificação;

• Estudo dos pronomes “se e que”;

• Pronomes relativos (emprego);

As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a

funcionalidade.

Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de ideias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

3ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas.

• Textos argumentativos: exposição e debate.

• Explorar a oralidade em:

• Dramatização;

• Diálogo;

• Relatos orais;

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Simulação de entrevista;

• Relatos do cotidiano;

• Debates em grupo;

• Confronto de opiniões;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Seminários e discussões orais;

• Conversa informal;

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise linguística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.

• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto

de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e

situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,

intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo

veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,

fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos.

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,

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testemunhos, autobiografias, jogos.

• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Análise linguística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

• Fonte;

• Papeis sociais representados;

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das ideias.

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,

intenção, significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:

produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura

de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar,

obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos.

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.

• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.

• Textos argumentativos:

A escrita será trabalhada em forma de:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Síntese de idéias do texto;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas;

• Produção de síntese de debate oral;

• Produção de roteiros de entrevista;

• Transcrição de entrevistas;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

• Produção de editorial.

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise linguística

• Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação.

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperomímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros

discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);

• Sujeito-predicado – classificação e uso;

• Discurso direto e indireto;

• Vocabulário;

• Período composto: coordenação e subordinação;

• Crase;

• Concordância nominal;

• Concordância verbal.

As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições

de uso, a funcionalidade.

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Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de ideias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de

interlocução que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas

práticas de leitura, a interlocução estimulará o diálogo com outros textos.

Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir

humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalhar-se-á

também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola e

comunidade.

Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber:

“Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum

deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou

melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”. ( Barthes, 1989)

Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em

sua dimensão discursiva-textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno

refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de tipologia

variada, onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua funciona. E o

professor, mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões entre um ponto e

outro, a serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a

partir dos textos apresentados pelos alunos, estabelecendo as relações dos textos

escolhidos com o contexto presente, tanto de autores renomados, como os produzidos

pelos alunos.

Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura

afro-brasileira.

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METODOLOGIA

O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que quando

inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.

As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o interesse dos

alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos mesmos no processo de

construção do Conhecimento.

O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos e a

produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de

comunicação e interação social. Par isso propõem-se:

● Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e linguagens;

expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades orais de litura e

escrita;

● Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando críticas,

elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para o

autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto;

● Trabalhar diferentes tipos de textos;

● Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo;

● Realizar estudos e pesquisar a acerca da Língua Portuguesa no âmbito

mundial;

● Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito.

● Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma

efetiva e criativa;

● Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir do

contexto e do conhecimento prévio.

● Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito:

relações entre forma e conteúdo.

Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura autônoma,

indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema fechados,de captura e

emissão de mensagens, não se possibilita a realização do discurso que é a finalidade. Portanto,

há de se buscar metodologias que valorizem a interação:

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Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas.

Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de uma concepção interacionista

de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito escolar ( Bakhtin). O texto

deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está

articulado ao modo de produção textual.

A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor uma

infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando também a sua

preferência ao seleciona-lo.

Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se fundamental

considera-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência cultural.

Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos argumentativos do

discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um espaço muito restrito nas aulas de

língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua devida importância, o devido respeito ao

aluno, a relação dialógica, usando assim a sua variedade.

Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva

discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática

textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à norma padrão, pois a assimilação da escrita

onde há reducionismo lingüístico, autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno

passou a não ser mais eficiente.

A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita cobra-se

uma contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção. Devemos então,

contextualizá-las, transformando numa atividade efetivamente geradora de sentidos.

O encaminhamento metodológico de literatura, será através do Método Recepcional

uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em sue

contexto. Além disso esse método proporciona momentos de reflexões, sobre a obra lida,

possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas tendo como objetivos:

efetuar leituras compreensivas e críticas, ser receptivo a novos textos e leitura de outrem,

questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os

próprios horizontes de expectativas bem com os do professor, da escola da comunidade

familiar e social . Esse Trabalho divide-se em cinco etapas :

1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor,

2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de mundo e as

expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas, é o momento de

rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus conhecimentos, fazendo com

que eles se distanciem, do senso comum em que se encontravam e tenham seu horizonte de

expectativa ampliando, consequentemente, o entendimento do evento estético, onde o leitor

encaixa o texto literário dentro de seu horizonte de valores. Após essa ruptura o sujeito é

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direcionado para a 4ª etapa a um questionamento do horizonte de expectativas que o

professor orienta o aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a partir dos textos oferecido.

Deve-se perceber que os textos oferecidos nas etapas anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe

mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a

ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a ampliação do horizonte de expectativas. As

leituras oferecidas aos alunos e o trabalho efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e

uma tomada de consciência das mudanças e das aquisições, levando-o a uma ampliação de

seus conhecimentos.

Para a aplicação deste métodos, o professor precisa ponderar as diferenças entre o

Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno

é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que

lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve

partir da recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os

horizontes de expectativas, de forma adequado à série ou ao nível do aluno e conforme a

intencionalidade, o professor oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, escrita e oralidade,

com novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, dramatização, novos

poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e análise.

Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às

necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as relações

discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.

Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também com outras

áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e

… ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental e Médio; Literatura

e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo

Estruturante da Língua Portuguesa ( o Discurso como prática social) e constitui forte influxo

capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber).

O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino Fundamental como

do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação . Projeta -se, identifica - se, revela-

se e, provocado pelo docente, justifica sua associação defendendo seu personagem e é

importante que o sinta como coautor, contato com essa e outras leituras como estruturas de

apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas

aquelas que o texto permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na leitura literária,

elas também asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Agindo assim, o

professor está oportunizando ao aluno a ampliação do horizonte de expectativa, de forma

Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos. Daí a

importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do Ensino

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Fundamental e Médio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos.

Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada momento e faz-se

necessário priorizar o desenvolvimento do aluno e não um momento estanque.

A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN), destaca a

chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “ avaliação contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”) , vista

como mais adequada ao dia a dia da sala de aula e como grande avanço em relação à

avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.

Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e dificuldades

dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o professor selecionar os

conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com o objetivo. Portanto é fundamental

que se faça uso de instrumentos variados para verificação do desempenho de acordo com o

conteúdo proposto. Numa avaliação diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir.

Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e processos

de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando

que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca

do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos

aprendam e participem mais das aulas.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem

sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o aperfeiçoamento

linguístico constante, o letramento.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que

possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição

de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o sempre necessário aprofundamento

teórico.

Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa.

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Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos possuem

ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, informando o

professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajudando-os a refletir. Faz, ainda,

com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam a e participem

mais das aulas.

Todas as atividades prodem e devem ser permanentemente avaliadas, considerando

que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades propostas atingiram o objetivo.

O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades diárias,

apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis, provas, produção e

interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação, postura e expressividade.

Referências

MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São

Paulo: Contexto, 1994.

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação

Escolar Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,

Educando para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:

Geraldi, João W. (org).

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola

Pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 .

BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. Tradução de

Michael e Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 .

FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis:

Vozes, 2003 .

KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua

Portuguesa.

FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 .

SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 .

LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa.

1. ed. Curitiba: Governo do Paraná, 2005 .

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MATEMÁTICA

Apresentação Geral da Disciplina:

A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações

conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a

compor a matemática que se conhece hoje.

No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de preparar os

estudantes para as academias militares, influenciados pelos acontecimentos políticos que

ocorriam na Europa.

O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num

contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do

desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim idéias

reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo movimento da

Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista

que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e desenvolvimento dos

estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos

e experimentos.

Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e muitas

delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as tendências: Formalista

Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Sócio-etnocultural, Histórico

Crítica.

Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde a

aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do

conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização.

Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os

desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.

Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a

preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou no

estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.

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A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência construtivista,

onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos

estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência dava ênfase ao

processo e não ao produto do conhecimento.

Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócio-

etnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação-professor era dialógica,

privilegiava a troca de conhecimento entre ambos.

A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo, dinâmico,

atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era articular o

processo de ensino e de aprendizagem.

A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor

fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É uma área

que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da matemática e a

experiência de magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela

trabalhe.

Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudo de

modo que os professores encontraram fundamentação teórica metodológica para

direcionar sua prática docente.

Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em

processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica

da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e

o conhecimento matemático.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar

alguns campos do conhecimento matemático que são os conteúdos estruturantes. A

seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos que identificam e

organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Esses conteúdos foram

selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental para a compreensão do

processo ensino e aprendizagem em matemática.

Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e

instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber

aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida . E com

a inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os Desafios Educacionais

Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto com os conteúdos básicos e

extra-classe.

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OBJETIVOS GERAIS:

• Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e de

produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da

própria matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algorítmos, etc.

• Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento

matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser

humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público.

• Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequadas.

• Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, polítcas econômicas e

históricas, a partir do conhecimento matemático.

• Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população brasileira,

e por cor, renda e escolaridade no país e no município.

• Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão

histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e

reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de

sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

• Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por

conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

• Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a investigação, a

inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do indivíduo,

provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do

discernimento político.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

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amplitude , os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações

sociais.

Os Conteúdos Estruturantes propostos para o Ensino Fundamental e Médio

são:

● Números e Àlgebra

● Grandezas e Medidas

● Geometrias

● Funções

● Tratamento da Informação

ENSINO FUNDAMENTAL

Números e Álgebra

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

● conjuntos numéricos e operações

● equações e inequações

● polinômios

● proporcionalidade

Justificativa: Os conteúdos específicos do Ensino Fundamental estão permeados

pelos conjuntos numéricos, os quais serão inicialmente abordados através da

classificação e seriação pelos agrupamentos, pelas bases de contagem, pelo sistema de

numeração decimal, pelas operações e pelos algorítimos.

O estudo dos números tem como meta primordial, no campo da aritmética, a

resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito

de quantidades.

Grandezas e Medidas

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

englobam os seguintes conteúdos:

● sistema monetário

● medidas de comprimento

● medidas de massa

● medidas de tempo

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● medidas derivadas: áreas e volumes

● medidas de ângulos

● medidas de temperatura

● medidas de velocidade

● trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Justificativa: No Ensino Fundamental, propõe-se o uso de medidas como elemento

de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria. Medir é

essencialmente comparar. É fundamental considerar as noções de medida como

um conteúdo matemático e a proposição de atividades significativas para

compreensão da idéia de comparação da unidade que está sendo usada com a

grandeza a ser medida.

Geometrias

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos

seguintes conteúdos:

○ geometria plana

○ geometria espacial

○ geometria analítica

○ noções básicas de geometrias não-euclidianas

Justificativa: Os conteúdos de Geometrias do Ensino Fundamental deverão partir

da realidade do estudante explorando seus espaços para situar-se nele e analisá-lo

percebendo os objetos neste espaço para poder representá-los. É importante

sempre utilizar objetos que tenham relação com as formas geométricas mais

usadas, como por exemplo: casquinha de sorvete, cones, embalagens e diversas

formas. Ao final do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno tenha elementos

para partir de situações problema, generalizar noções importantes como

congruência e semelhança de figuras planas.

Funções

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os seguintes

conteúdos:

● função afim

● função quadrática

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Justificativa: O papel desse Conteúdo Estruturante é o de instrumento que permeia

as diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a

partir de resolução de problemas possam auxiliar as atividades humanas. Enquanto

conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma contrução histórica

e dinâmica, capaz de provocar, por conta da noção de variedades e da

possibilidade, as explorações matemáticas. Assim, a partir das funções, esta

mobilidade alcança patamares ligados a modelos geométricos e algébricos,

prpiciando a leitura do objeto matemático.

O caráter de articulação e inter-relacionamento proveniente do conceito de

funções, pode levar a constatações de regularidades matemáticas, generalizações e

formação de uma linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.

Tratamento da Informação

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação

engloba os seguintes conteúdos:

● noções de probalidade

● estatística

● matemática financeira

● noções de análise combinatória

Justificativa: Os diferentes meios de comunicação apresentam lista de dados,

tabelas e gráficos de vários tipos, portanto, para aprender e interpretar esses

dados é importante conhecer fundamentos básicos de matemática. Essa linguagem

de informação possibilita o aluno a compreender a dinâmica da sociedade e refletir

sobre o mundo sócio-econômico em seu redor.

5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Sistema de numeração

● Números naturais

● Múltiplos e divisores

● Potenciação e radiciação

● Números fracionários

● Números decimais

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Critérios de Avaliação:

● conheça os diferentes sistemas de numeração;

● identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo

seus elementos;

● realize operações com números naturais;

● expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que

envolvam (as) operações com números naturais;

● estabeleça relação de igualdade e transformação entre fração e número

decimal, fração e número misto;

● reconheça o MMC e o MDC entre dois ou mais números naturais;

● reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação

como sua operação inversa;

● relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões

numéricos e geométricos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Medidas de comprimento

● Medidas de massa

● Medidas de área

● Medidas de volume

● Medidas de tempo

● Medidas de ângulos

● Sistema monetário

Critérios de Avaliação:

● identifique o metro como unidade-padrão de medidule a área de uma

superfície usando unidades de medidas de superfície padronizada.a de

comprimento;

● reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

● opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

● calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;

● compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

● realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

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● reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

● relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais

sistemas mundiais;

● calcule a área de uma superfície usando unidades de medidas de superfície

padronizada.

CONTÉUDO ESTRUTURANTEURANTE: GEOMETRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Geometria Plana

● Geometria Espacial

Critérios de Avaliação:

● reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

● conceitue e classifique polígonos;

● identifique corpos redondos;

● identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figura planas;

● diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;

● reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Dados, tabelas e gráficos

● Porcentagem

Critérios de avaliação:

● interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos: gráficos e

compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas

diversas formas em que se apresentam;

● resolva situações-problema que envolvam porcentagem e ralacione-as com

os números na forma decimal e fracionária.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Números inteiros

● Números racionais

● Equação e Inequação do 1º Grau

● Razão e Proporção

● Regra de três simples

Critérios de avaliação:

● reconheça números inteiros em diferentes contextos;

● realize operações com números inteiros;

● reconheça números racionais em diferentes contextos;

● realize operações com números racionais;

● compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

● compreenda o conceito de incógnita;

● utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos

através de incógnitas;

● compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa

ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

● reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente porporcionais;

● resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Medidas de temperatura

● Medidas de ângulos

Critérios de avaliação:

● compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos;

● compreenda o conceito de ângulo

● classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GEOMETRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Geometria Plana

● Geometria Espacial

● Geometrias não-euclidianas

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Critérios de avaliação:

● classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

● compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Pesquisa Estatística

● Média Aritmética

● Moda e Mediana

● Juros simples

Critérios de avaliação:

● analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

● leia, interprete, construa e analise gráficos;

● calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

● resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Números Racionais e Irracionais

● Sistemas de Equações do 1º Grau

● Potências

● Monômios e Polinômios

● Produtos Notáveis

Critérios de avaliação:

● extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

● reconheça números irracionais em diferentes contextos;

● realize operações com números irracionais;

● compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número

irracional especial;

● compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;

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● opere com sistemas de equações do 1º Grau;

● identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

● utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que

envolvam expressões algébricas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Medidas de comprimento;

● Medidas de área;

● Medidas de volume;

● Medidas de angulos

Critérios de avaliação:

● calcule o comprimento da circunferência;

● calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;

● identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal;

● realize cálculo de área e volume de poliedros.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GEOMETRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Geometria Plana

● Geometria Espacial

● Geometria Analítica

● Geometrias não-euclidianas

Critérios de avaliação:

● reconheça triângulos semelhantes;

● identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos

regulares;

● desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num

plano;

● compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos,

identifique os pares ordenados (abcissa e ordenada) e analise seus

elementos sob diversos contextos;

● conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e

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discuta suas propriedades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Gráfico e Informação

● População e amostra

Critérios de avaliação:

● interprete e represente dados em diferentes gráficos;

● utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.-

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Números Reais

● Propriedades dos radicais

● Equação do 2º Grau

● Teorema de Pitágoras

● Equações Irracionais

● Equações Biquadradas

● Regra de três composta

Critérios de avaliação:

● opere com expoentes fracionários;

● identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

● extraia uma raiz usando fatoração;

● identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta

reconhecendo seus elementos;

● determine as raízes de uma equação do 2º Grau utilizando diferentes

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processos;

● interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

● identifique e resolva equações irracionais;

● resolva equações biquadradas através das equações do 2º Grau;

● utilize a regra de três composta em situações-problema.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZA E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Relações Métricas no Triângulo Retângulo

● Trigonometria no Triângulo Retângulo

Critérios de avaliação:

● conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo;

● utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de

um triângulo retângulo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Noção Intuitiva de Função Afim;

● Noção Intuitiva de Função Quadrática

Critérios de avaliação:

● expresse a dependência de uma variável em relação à outra;

● reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função;

● reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

● analise graficamente as funções afins;

● analise graficamente as funções quadráticas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

● Geometria Plana

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● Geometria Espacial

● Geometria Analítica

● Geometrias não-euclidianas

Critérios de avaliação:

● verifique se dois polígonos são semelhantes estabelecendo relações entre

eles;

● compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situações-problema.

● Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

● aplique o Teorema de Tales em situações-problema;

● noções básicas de geometria projetiva;

● desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que

envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

● descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;

● calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;

● resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

● Números Reais

● Números Complexos

● Sistemas Lineares

● Matrizes e determinantes

● Equações e Inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

● Polinômios

Justificativa: Por conta da necessidade prática, necessidade de facilitar a

elaboração de calendários, administrar colheitas, organizar obras públicas e cobrar

impostos surge uma tendência baseada na vivência e no cotidiano das pessoas:

aritmética prática e a medição que com o passar do tempo passou a ser

denominada álgebra.

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Trabalhar com o conteúdo estruturante Álgebra é estabelecer o pensamento

algébrico enquanto linguagem é produzir significado para situações em termos de

números e operações aritméticas.

Por isso é necessário que a álgebra seja compreendida de forma ampla no

sentido de analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as

abordagens matemáticas, partindo do pensamento algébrico e dos significados que

este produz.

Critérios de Avaliação:

● amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em

diferentes contextos;

● compreenda os números complexos e suas operações;

● conceitue e interprete matrizes e suas operações;

● conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam

por meio de determinante;

● identifique e realize operações com polinômios;

● identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive

as exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas se

desdobra nos seguintes conteúdos:

● Medidas de massa

● Medidas derivadas: área e volume

● Medidas de informática

● Medidas de energia

● Medidas de grandezas vetoriais

● Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e

a trigonometria na circunferência.

Justificativa: O ensino de Grandezas e Medidas deve permitir ao estudante

reconhecer que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de

diferentes grandezas e que, essas grandezas estão diretamente ligadas às relações

matemáticas.

A padronização dos sistemas de medidas surgiu devido à intensificação das

relações sociais e econômicas e, dessa forma, esse conteúdo estruturante possui

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importância fundamental por favorecer o diálogo entre as pessoas, entre os

Estados, entre os diferentes países e entre as instituições interna.

Critérios de Avaliação:

● perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de

diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas

suas unidades;

● aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para

determinare elementos desconhecidos.

GEOMETRIAS

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos

seguintes conteúdos:

● Geometria Plana

● Geometria Espacial

● Geometria Analítica

● Noções básicas de geometrias não-euclidianas

Justificativa: O ensino de Geometria deve permitir que o estudante realize leituras

que exijam a percepção, linguagem e raciocínio geométrico, fatores estes que

influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de

conceitos abstratos e aqueles que se referem ao objetivo geométrico em si.

A geometria é a mais eficiente conexão didático-pedagógico que a

matemática possui: ela se interliga com a aritmética e com a álgebra porque os

objetos e relações dela correspondem aos das outras; assim sendo, conceitos,

propriedades e questões aritméticas ou algébricas podem ser clarificadas pela

geometria, que realiza uma verdadeira tradição para o aprendiz.

Critérios de Avaliação:

● amplie e aprofunde os conhecimentos de Geometria Plana e Espacial;

● determine posições e medidas de elementos geométricos através da

Geometria Analítica;

● perceba as necessidades das geometrias não-euclidianas para a

compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos

diferentes do Plano de Euclides;;

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● compreenda a necessidade das geometria não-euclidianas para o avanço das

teorias científicas;

● articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

● conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal.

FUNÇÕES

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções se desdobra

nos seguintes conteúdos:

● Função Afim

● Função Quadrática

● Função Polinomial

● Função Exponencial

● Função Trigonométricas

● Função Modular

● ProgressãoAritmética

● Progressão Geométrica

Justificativa: O conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos:

função trigonométrica, função modular, função afim, função quadrática, função

logarítmica, progressão aritmética e progressão geométrica.

O papel desse conteúdo estruturante é o de instrumento que permeia as

diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a

partir de resolução de problemas possam auxiliar as atividades humanas. Enquanto

conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma construção

histórica e dinâmica, capaz de provocar, por conta da noção de variedades e da

possibilidade, as explorações matemáticas. Assim, a partir das funções, esta

mobilidade alcança patamares ligados a modelos geométricos e algébricos,

propiciando a leitura tanto algébrica como geométrica inserindo, assim, a noção

analítica de leitura do objeto matemático.

O caráter de articulação e inter-relacionamento proveniente do conceito de

funções, pode levar a constatações de regularidades matemáticas, generalizações e

formação de uma linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.

Critérios de Avaliação:

● identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;

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● aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;

● realize análise gráfica de diferentes funções;

● reconheça nas sequências numéricas particularidades que remetam ao

conceito das progressões aritméticas e geométricas;

● generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência

numérica.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação se

desdobra nos seguintes conteúdos:

● Análise Combinatória

● Binômio de Newton

● Estatística

● Probabilidade

● Matemática Financeira

Justificativa: Este conteúdo estruturante encontra-se desdobrado em: Análise

Combinatória, Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira e Binômio de

Newton.

O Tratamento da Informação é visto como meio para resolver problemas

que exigem análises e interpretações; surge da necessidade do estudante dominar

um conhecimento que lhe dê condições de realizar leituras críticas dos fatos que

ocorrem em seu entorno, interpretando informações que se expressem por meio de

tabelas, gráficos, dados percentuais, indicadores e conhecimento das

possibilidades e chances de ocorrência de eventos. Com este conteúdo estruturante

desenvolve-se a capacidade de analisar e de tomar decisões diante de diversas

situações da vida em sociedade.

Critérios de Avaliação:

● recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma

leitura crítica dos mesmos;

● realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

● compreenda a idéia de probabilidade;

● realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações

estatísticas;

● compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da

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atividade humana;

● perceba, através da leitura, a contrução e interpretação de gráficos a

transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03

– História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da

Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão

trabalhadas as seguintes atividades:

– análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor,

renda e escolaridade no país e município;

– análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país;

– realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com relação à

população negra.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial, reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos participantes na

construção da sociedade e do país, ressaltando valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento na perspectiva de uma sociedade

multicultural e pluriétnica.

METODOLOGIA

De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária para a

apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser pensado numa

perspectiva de romper com abordagens que apregoam a fragmentação de tais conteúdos,

como se eles existissem em patamares distintos e sem vínculos.

A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre os

conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que

as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções

de novas relações.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais

destacamos:

– Resolução de problemas : possibilita aos estudantes compreender os

argumentos matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento

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passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da

aprendizagem.

- Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social

que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não

existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o

outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes através

do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.

– Modelagem matemática : propõe a valorização do aluno no contexto social;

procura levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida.

Consiste na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e

resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão,

as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações

matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. De posse dos recursos

tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas, resultado

dessa experimentação. Enfim, esse trabalho insere formas diferenciadas de ensinar e

aprender e valorizar o processo de produção de conhecimento.

A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências da

educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas entre si,

com o foco nos conteúdos matemáticos.

- História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no

contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos

primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da

Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais

e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o

pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.

A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades,

na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os

conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de

determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

a História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês

da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao

estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir

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de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E MIORIM, 2004).

-Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para

uma melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de exercícios e

problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar hipóteses em um problema

aberto, e assim, naturalmente, envolve conceitos, procedimentos e representações

matemáticas que verificam qual é a conjectura mais adequada à questão investigada.

Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo com sua

necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um conhecimento fundado em

análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.

AVALIAÇÃO

É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas aulas,

insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a

oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem

tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o

professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos

não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno

expressar seus conhecimentos.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,

encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e

subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de materiais

manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma orientação para o

professor na condução de sua prática docente e para que isto aconteça, é fundamental o

diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos

critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e se necessário, nas constantes

retomadas avaliativas.

REFERÊNCIAS:

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. SEED.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações, a

partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de

sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de fogo, etc.

Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos políticos,

religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças,

sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim as

primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia, que buscava o elixir

da vida eterna e a pedra filosofal.

O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as

marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter

educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século, provenientes

das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na Europa.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do

século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de

computação. Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui

uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver.

Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia genética,

exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos estudos

espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica, com

destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora no

estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e

presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.

Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de

Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na prática

de alguns professores.

Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as

abordagens tradicionais do objetivo de estudo da disciplina?

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Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca

mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização científica

do cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura do mundo”.

(CHASSOT,1995,p.151).

Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento

químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que

é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,

organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos

conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico.

Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica

do sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos:

conhecimento químico e o contexto social.

A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/

reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos,

políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundadamentada em teóricos como:

Chassot, Mortimer, Maldaner, Bernadelli.

Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma concepção

de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos sociais; significa no

campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre uma política agrária, e

uma política de educação; entre política agrícola, política da saúde, a política da

educação, e assim por diante.E na dimensão da reflexão pedagógica significa discutir a

arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos parâmetros de um ser

humano concreto e historicamente situado.

Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o

entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o

professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação sobre os fatos

e sobre o passado. É importante perceber,

Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal como foi,

construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então que os

conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se parte do conteúdo

sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões sociais, econômica,

sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a busca por suportes concretos,

dada a compreensão dos mesmos em sua concretude. Tendo como objetivos gerais da

disciplina: possibilitar o entendimento do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da

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química; contextualizar a química no meio ambiente; identificar a presença da química à

nossa volta; aplicar os conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia

dentro da saúde pública; manipular aparelhos laboratoriais; experimentar vários tipos de

combinações químicas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. os

conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-

metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos específicos. A

partir deles derivam conteúdos específicos a serem trabalhados na relação de ensino

aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos estruturantes estão em constante

relação uns com os outros e que na realidade nunca se separam; precisam se inter-

relacionar para se tornarem significativos, nesta proposta serão ministrados nas três

séries, aprofundados em abordagens que considerem o princípio da complexidade

crescente.

São conteúdos estruturantes de química:

- Matéria e sua natureza;

– Biogeoquímica;

– Química Sintética .

MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de

Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza.

É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos

estruturantes.

BIOGEOQUÍMICA

Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos

sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre

hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos

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biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2).

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e

dos Agrotóxicos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria

Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria

Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).

Tabela Periódica.

Solução

Substância: simples e composta;

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

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Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos

reagentes, teoria da colisão)

Fatores que interferem na velocidade das reações ( superfície de contado,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes);

Lei da velocidade das reações químicas;

Inibidores das reações químicas;

Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio )

Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier):

Catalizadores;

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,Ks ).

Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA

Tabela periódica;

Propriedade dos materiais;

Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

Solubilidades e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedades dos materiais;

Ligações de Hidrogênio;

Ligação metálica;

Ligações sigma e Pi ;

Ligações polares e apolares

Alotropia.

REACÕES QUÍMICAS

FUNCÕES QUIMICAS

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Princípios da termodinâmica;

Calorias;

Reações exotérmicas e endotérmicas

Variação de entalpia;

Equações termoquímicas;

Lei de Hess;

Entropia de energia livre;

Diagrama das reações exotérmica e endotérmicas;

Calorimetria;

Tabela periódica.

RADIOATIVIDADE

Modelos atômicos (Rutherford);

Elementos químicos (radioatividade);

Tabela periódica;

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividades;

Cinética das reações químicas;

Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear);

ÓXIDO-REDUÇÃO

Estudos dos metais (tabela periódica, propriedades...);

Ligações metálicas (elétrons semi-livres);

Reações químicas;

Número de oxidação;

Balanceamento de reações de óxido-redução;

Reações de óxido-redução: bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco

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(redução da prata e oxidação do anion presente).

Tabela periódica.

GASES

Estados físicos da matéria;

Tabela periódica;

Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

Modelos de partículas para os materiais gasosos;

Misturas gasosas;

Diferença entre o gás e vapor;

Leis dos gases.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química presente

no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma repetição de

fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a abordagem for com o

conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um diálogo sobre a atmosfera,

hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo estruturante Química Sintética o foco

é a produção de novos materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza

deve-se relacionar o comportamento macroscópico e microscópico da matéria.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética a

sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica e

ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o conteúdo estruturante

Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois pela sua origem, apenas

abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos podem ser explorados

amplamente.

A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel

investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,

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problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É necessário

perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que não se deve

separar a teoria da prática.

É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano com

base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos recursos

tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos que requerem

riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser construído

utilizando-se outros recursos computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o

datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim

maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas,

jornais, e livros seja uma constante na aquisição de informações cientifica, econômicas,

sociais culturais e artísticas.

AVALIAÇÃO

A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento prévio

do aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no ensino

aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo

da escola.

Espera-se que o aluno:

- Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área

de química;

- Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

- Problematize a construção dos conceitos químicos;

- Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico.

A avaliação deve ser diagnostica e continua, podendo o professor utilizar-se

dos seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de

seminários, conferências, simpósios experimentação no laboratório etc.

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BIBLIOGRAFIA;

PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO ,Curitiba Paraná, 2008.

PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba Paraná, 2005.

PARANÁ, Secretaria do estado da educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A ESPECIFICIDADE DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008.

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SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada

diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As Revoluções

Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das sociedades em nível

mundial, provocando profundas e intensas transformações, onde a mudança torna-se

fator chave na moldagem das relações sociais.

Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao mesmo

tempo a permanência de determinados elementos que permitem a existência de um

conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por

Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e

metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos sociais,

modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se impõem e

independem de suas vontades para se manisfestam. Por meio de uma análise objetiva,

afastando-se as pré-noções as instituições sociais poderiam ser compreendidas,

explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais, restaurados os padrões

normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades.

No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são

consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência, á

medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse sentido,

em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos, econômicos,

políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção. Considerando que as

relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos interesses diferenciados e

contraditórios que as classes sociais, formadas por proprietários e não proprietários

apresentam, Marx constata que não basta apenas explicar essas relações para ele

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essencialmente de exploração, mas antes modificá las. Não há um suposto equilíbrio

social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só serão superados com a revolução

proletária, quando os resultados do trabalho serão igualmente apropriados por todos os

trabalhadores e não apenas por aqueles que detém os meios de produção.

Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas como se

impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa imposição seja inevitável e incapaz

o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a necessidade de modificá-los,

possibilidade concreta a partir da organização da classe de trabalhadora.

Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por meio

da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria do que um

conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais. Para se

compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações individuais, já

que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando o entendimento

dessa “ teia de significados”.

Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram o

pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados os

fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja, permanece a

atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas, A. Touraine, R.

Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como Fernando Azevedo, Caio

Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, no Brasil,

estarão comumente atualizando, contextualizando ou mesmo se contrapondo aos

pressupostos dos fundadores da sociologia.

Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os

métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas sobre o

que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.

Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são

imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando interpretações

diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a análise do social.

Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto das

disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como disciplina

oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi excluída no inicio do

século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das marcas, ora sendo obrigatória,

ora retirada conforme o contexto social político mais amplo.

A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre

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novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez que

dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia como

necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação da Lei, a

seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais

do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto o art. 36, quanto o artigo 35

da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram alterados profundamente o seu

sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como proposta o tratamento interdisciplinar,

por outras disciplinas das Ciências Humanas, dos conteúdos de Sociologia, esvaziando,

portanto, o seu caráter de obrigatoriedade.

Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes interrupções,

trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a

respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas

intermitências irão contribuir para que a disciplina apresente dificuldades em impor-se nas

escolas. No entanto, em alguns estados, como Minas Gerais e Paraná, políticas públicas

voltadas á inserção da Sociologia na grade curricular têm obtido sucesso, promovendo a

conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do conhecimento

sociológico para o aluno do Ensino Médio.

A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das

normas sociais e institucionais para a melhor adequação social, ou mesmo para a mera

crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua

transformação. É tarefa inadiável da escola a formação de novos valores, de uma nova

ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de

novas relações sociais, no que a Sociologia pode oferecer importante contribuição.

A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade através

da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,

das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.

OBJETIVO GERAL

Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o senso

critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social, cooperando para a

sua constituição como sujeito da história e, consequentemente, para o exercício da

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cidadania ativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

As diretrizes curriculares propõem que o ensino de Sociologia seja

metodologicamente fundamentado em conteúdos estruturantes. Estes são conteúdos

representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e

devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Em

Sociologia eles representam os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as

práticas que identificam e organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados

centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social.

Os conteúdos estruturantes serão basilares na seleção, organização e

problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na

verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á qual

se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas emergentes

do mundo contemporâneo.

Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia, nem

pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o conhecimento

científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser ignoradas, quando o

objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais.

Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os subtemas

específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma sequencial, dada a

dinâmica societária e as especificidades sociológicas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;

2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

3- Cultura e Indústria Cultural ;

4- Trabalho, Produção e Classes Sociais;

5- Poder, Política e Ideologia;

6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

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pensamento social;

1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

2.1- Processo de Socialização;

2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas;

2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise

das diferentes sociedades:

3.2- Diversidade cultural;

3.3- Identidade;

3.4- Indústria cultural;

3.5- Meios de comunicação de massa;

3.6- Sociedade de consumo;

3.7- Indústria cultural no Brasil;

3.8- Questões de Gênero;

3.9- Cultura afro-brasileira e africana;

3.10 – Culturas indígenas.

4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

4.4- Globalização e Neoliberalismo;

4.5- Relações de trabalho;

4.6- Trabalho no Brasil

5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

5.3- Estado do Brasil;

5.4- Conceitos de Poder;

5.5- Conceitos de Ideologia;

5.6- Conceitos de dominação e legitimidade;

5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

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6.1- Direitos: civis, políticos e sociais;

6.2- Direitos Humanos;

6.3- Conceito de Cidadania;

6.4- Movimentos Sociais;

6.5- Movimentos Sociais no Brasil;

6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

6.7- A questão das ONG'S.

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados entre si e

não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem por

si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é possível a apreensão de

um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os demais.

Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser variados,

mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os conteúdos

estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos metodológicos e

o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar relacionados á própria

construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por posturas teóricas e práticas

favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante. Por isso as

diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja iniciado por um breve contextualização

da construção histórica da Sociologia.

Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não forem

trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do pensamento

cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do conhecimento

sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais, especialmente

vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais.

Pesquisa de campo:

- discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado;

- elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;

- elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas;

- ida a campo para levantamento de dados;

- organização dos dados coletados;

- organização de tabelas ou gráficos;

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- análise e articulação com a teoria.

Filme:

O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo aluno;

“leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm linguagens próprias

e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e sons:

- escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e

repertório cultural do aluno;

- discussão da ficha técnica do filme;

- elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo;

- exibição do filme;

- discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria sociológica;

- sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual, musical,

literária ).

É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia

como suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para

professores e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido com

seu uso.

Leitura e análise de textos:

– escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado;

– leitura, reflexão e socialização dos textos;

– debate sobre o tema em questão;

– fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas;

– referências.

AVALIAÇÃO

Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se pretende

atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades relacionadas a ela,

necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático.

Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e

acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de

observação no decorrer do curso:

- Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática;

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- A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

- A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito.

As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias praticas de

ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates derivadas de

textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo quando estas forem possíveis; a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, tudo

no sentido da apreensão/ compreensão/ reflexão dos conteúdos pelo aluno.

REFERÊNCIA

GOVERNO do Estado do Paraná; Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes

curriculares de Sociologia para o ensino médio. Paraná: 2006.

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Colégio Estadual Rio Branco

EFMNP

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

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Santo Antônio da Platina – PR

2010

Técnico em Administração

JUSTIFICATIVA

O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção

de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como

princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como

eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da

integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os

saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as

ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como

sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade

construindo valores, conhecimentos e cultura.

Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da

formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade

com crescente exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza

o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

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b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento

de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de

administração.

g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico,

social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia

intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do

trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem

competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção,

controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como

privadas realizando tarefas de protocolo, confecção e expedição de documentos, controle

de estoque utilizando-se das ferramentas de informática.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

I- ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.

Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDO.

• Gestão de estoques;

• Codificação e classificação dos materiais;

• Função;

• Política de estoques;

• Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

• Custos (de armazenagem, de compras);

• Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,

rotatividade: giro e cobertura);

11.Curva ABC;

12.Sistemas de controle;

13. Indicadores Gerenciais:

• Nível de Atendimento,

15. Acurácia,

16. Giro,

17. Cobertura de estoque,

18. Função,

19. Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),

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20. Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da

Internet),

21. Follow up,

22. Prazos (de entrega, pagamento),

23. Negociação.

24.Recursos Patrimoniais.

25. Introdução à Logística.

26.Armazenamento.

27.Movimentação.

28.Distribuição Física.

29.Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de

materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados,

etc).

30.Lay-out.

31.Equipamentos de armazenagem.

32.Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

33.Embalagens.

34.Localização Inventário (geral e rotativo),

35. Movimentação,

36. Recebimento,

37.Controle de Qualidade (quarentena),

38.Armazenagem (modelos e técnicas),

39.Fornecimento/Distribuição,

40.Nível de Atendimento,

41.Equipamento.

42.Patrimônio da Empresa.

43.Sistemas de Produção:

44.Estruturas e Roteiros,

45.Fluxo de Produção.

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BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São

Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:

Atlas, 2000.

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:

Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

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II- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio

entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financei-

ro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. De-

monstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Prepara-

ção de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão

de investimento.

CONTEÚDO.

• Mercado financeiro e mercado de capitais:

• Sistema financeiro nacional,

• Mercados financeiros,

• Bolsa de valores,

• Políticas econômicas.

• Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.

• Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

• Estrutura de capital,

• Fontes de curto prazo,

• Fontes de longo prazo,

• Custo de capital.

• Ciclo econômico financeiro:

• A Atividade financeira,

• Os ciclos.

• Orçamento:

• Introdução ao orçamento,

• Princípios,

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• Componentes,

• Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,

• Acompanhamento e análise orçamentária.

• Orçamento de capital e Decisões de investimentos.

• Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empre-

sa:

• Planejamento,

• Orçamento de Vendas,

• Orçamento de Produção,

• Orçamento de Mão de Obra,

• Orçamento de Custos,

• Receita/ despesa.

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.

São Paulo: 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:

Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São

Paulo: USP, 1996.

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.

São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,

1998.

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III- COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria

do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração

Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total.

Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança

CONTEÚDOS

Teoria comportamental:

fundamentos e princípios.

Teorias do Desenvolvimento Organizacional:

Origens e Princípios básicos.

Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de de-

cisão e Mudança Organizacional.

Comportamento Organizacional.

Cultura Organizacional.

Apreciação crítica.

Teoria da Contingência:

Origens e Princípios básicos,

Ambiente e tecnologia,

Desenho Organizacional,

Modelo Contingencial de Motivação.

Apreciação Crítica.

Teoria Z:

Origens e Princípios básicos.

Administração Participativa, Administração da Qualidade:

Fundamentos e princípios,

Globalização,

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Reengenharia,

Benchmarketing,

Downsizing.

Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

Organização Formal E Informal,

Características Organizacionais,

Tipos de Organização.

Dinâmica comunicativa:

Estruturas Comunicativas,

Bloqueios e Conflitos

Aspectos Formais e Informais.

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e Equipes,

Medidas de Atitudes.

Liderança:

Abordagem de Traço e de Tipo,

Abordagem Comportamental,

Teorias de Liderança.

Motivação e atitudes:

Teorias de Motivação,

Satisfação e Desempenho.

Clima Organizacional

BIBLIOGRAFIA.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria

crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do

comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.

São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,

2002.

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IV- CONTABILIDADE.

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS

Noções básicas de contabilidade:

Funções,

Princípios e normas,

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas,

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

Noções de folha de pagamento

Noções de Custos;

Capital de giro;

Fluxo de Caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e

Horizontal);

Índices Econômicos e Financeiros.

Uso de recursos informatizados

BIBLIOGRAFIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

323

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,

2000.

5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil

de consumidor entre outros.

CONTEÚDO:

• Roteiro de Projeto;

• Coleta de dados;

• Redação do projeto;

• Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.

São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de

Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

324

Page 325: 1- Sumário 2- Apresentação 3- Identificação do ... · conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

V- ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de

dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de estatística;

• Coleta,

• Organização,

• Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e

secundárias.

• Fontes de dados:

• População,

• Amostra,

• Tipos de variáveis,

• Freqüência absoluta,

• Freqüência relativa;

• Analise de gráficos estatísticos;

• Representação gráfica;

• Medidas descritivas:

• Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

• Medidas de dispersão:

• Amplitude total,

• Interquatrílica,

• Desvio médio,

• Coefeciente de variação,

• Medidas de assimetria,

• Medidas de curtose;

325

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Probabilidade e estatística;

• Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

• Função ou distribuição de probabilidade;

• Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

• Curva de distribuição e distribuição normal;

• Utilização de recursos da informática para organização e

apresentação de informações.

BIBLIOGRAFIA

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São

Paulo: Editora Ática. 2000.

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo

Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

326

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

- O ser social; mundo do trabalho; sociedade

- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do

trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no

mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

– Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do

trabalho.

327

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.

Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa

integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de

século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

328

Page 329: 1- Sumário 2- Apresentação 3- Identificação do ... · conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

8. GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e

atividades de gestão de pessoas nas organizações..

CONTEÚDOS

• Evolução da Administração de Pessoas:

• Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;

• A Administração de R.H. e os seus Processos;

• As principais tendências da gestão de pessoas na

organização:

• Função do gestor de recursos humanos.

• As Organizações e a Administração de Pessoas:

• Interação organização/indivíduo;

• Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e

desenvolvimento.

• Recrutamento e Seleção:

• Métodos de recrutamento;

• Técnicas de seleção:

• Entrevistas,

• Dinâmicas,

• Provas de conhecimento,

• Testes de personalidade.

• Desenvolvimento e Treinamento:

• Diagnóstico;

• Processo;

• Avaliação.

• Política de salários:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Remuneração.

• Avaliação de desempenho:

• Auto-avaliação,

• Avaliação 360º.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São

Paulo: Atlas, 1996.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas

Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

330

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

9. INFORMÁTICA

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.

Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas

Operacionais.

CONTEÚDO

• Arquitetura geral de computadores.

• Periféricos:

• Mouse (convencional / ótico),

• Monitores (convencional / LCD)

• Teclados (ABNT)

• Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

• Scanner / Câmeras.

• Funções do sistema operacional:

• Serviços do sistema operacional,

• Configurações (Painel de Controle),

• Gerenciamento de arquivos.

• Operação e configuração de programas de computadores;

• Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,

mala direta, etiquetas)

• Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)

331

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador.

3.ed. Bookman, 2000.

NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

332

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia

atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável

micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel

do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,

transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e

tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDO

• Introdução ao Estudo da Economia

• Problemas básicos de um sistema econômico

• Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

• Definição de economia

• Relação da economia com as demais ciências

• Dez princípios da economia

• Evolução do pensamento econômico

• A economia na antiguidade

• Mercantilismo

• Liberalismo Econômico

• A Escola Fisiocrata

• A Escola Clássica

• Pensamento Liberal e reações

• A Teoria Marginalista

• O Keinesyanismo

• Demanda

• Principais variáveis determinantes da demanda;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

• Oferta

• Principais variáveis determinantes da oferta

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

• Elasticidade

• Elasticidade-preço

• Elasticidade renda e receita total

• Economia Brasileira.

• Desenvolvimento e dependência.

• As contas nacionais e papel do setor público.

• PIB e distribuição da riqueza.

• O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

• O Brasil no mercado globalizado.

• Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e

atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira

Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.

São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil.

Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.

São Paulo: Editora Contexto, 1998.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de

economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

334

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

11. MARKETING

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,

ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

• Conceito de Marketing

• O que é marketing?

• História do marketing

• Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)

• Ferramentas do Marketing

• Merchandising

• Marketing Direto

• E-commerce

• Pós vendas

• Análise de comportamento de mercado

• Definição de Consumidor

• Segmentação de Mercado

• Processo de Decisão de Compra

• Definição de necessidades, desejos, satisfação

• Produtos, Marcas e embalagens

• Definição de Produto

• Ciclo de vida dos Produtos

• Conceito de marcas

• Conceito de embalagens

• Vendas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Análise de Concorrência

• Atendimento

• Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

• Sistema Integrado de Marketing

• Pesquisa de Mercado

• Tabulação de Dados

• Aplicação da Pesquisa

BIBLIOGRAFIA

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,

1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São

Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São

Paulo: Atlas, 1997.

336

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

12. MATEMÁTICA FINANCEIRA.

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA:

Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,

capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:

equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.

CONTEÚDOS:

• Razões e proporções;

• Números proporcionais;

• Regra de sociedade;

• Grandezas proporcionais;

• Regra de três simples;

• Regra de três composta;

• Porcentagem;

• Operações Comerciais;

• Capitalização simples:

• Juros simples,

• Descontos simples,

• Montante simples,

• Taxas equivalentes;

• Capitalização composta:

• Juro composto,

• Desconto composto;

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação.

337

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,

2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

338

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

• Estado moderno e a noção de direito:

• Fundamentos e doutrina do direito.

• Legislação:

• Constituição Federal,

• Legislação trabalhista

• Previdenciária.

• Hierarquia das Leis:

• Norma fundamental,

• Norma secundária

• Norma de validade derivada;

• Hierarquia das fontes formais.

• Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies

Normativas.

• Noções Básicas de Direito do Trabalho.

• Princípios gerais do direito do trabalho.

• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades

especiais.

• Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais

convenções internacionais sobre direito do trabalhador.

• Conteúdo legal do contrato de trabalho;

• Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Competências.

• Direito Civil:

• Pessoas,

• Capacidade,

• Bens,

• Espécies de Contrato,

• Responsabilidade contratual.

• Direito Comercial:

• Legislação,

• Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

• Direito Administrativo:

• Administração direta e indireta,

• Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,

• Orçamento e licitação.

• Direito Tributário: C.T.N.,

• Responsabilidade civil e penal,

• Sujeitos da relação tributária,

• Tributos, Lei 123 (Super Simples).

• Direito Difuso:

• Direito do Consumidor,

• Direto Ambiental,

• Direito da criança e adolescente,

• Direito do Idoso.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:

Saraiva: SP: 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.

BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

341

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança

organizacional.

CONTEÚDOS

• Sistemas Administrativos;

• Sistemas de informações gerenciais;

• Departamentalização;

• Arranjo físico;

• Técnica de representação gráfica;

• Manuais administrativos;

• Desenvolvimento Organizacional;

• Empreendedorismo.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.

342

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de

dados.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de metodologia científica;

• Tipos de conhecimento –

• Popular,

• Científico,

• Filosófico

• Teológico;

• Tipos de pesquisa –

• Documental

• De campo

• Experimental

• Bibliográfica;

• Leitura e interpretação de texto;

• Resumos, Resenhas e Relatórios;

• Coleta de dados –

• Questionário,

• Entrevista

• Formulário;

• Normas da ABNT;

• Etapas de um Projeto de Pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

343

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:

Unicorpore, 2006.

16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA.

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas

organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS

• Conceitos básicos de administração e organização:

• Organização e Administração,

• Definição e visão geral do papel da administração;

• Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;

• Antecedentes históricos da Administração;

• Abordagem científica / clássica da administração:

• A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e

Emerson;

• A abordagem Anatômica de Fayol;

• O Fordismo e outras técnicas.

• Abordagem humanística da administração;

• Teoria das Relações Humanas da Administração;

• Mary P Follett ;

• A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

• Decorrências da teoria das Relações Humanas:

• Influência da motivação humana;

• Liderança;

• Comunicações;

• Dinâmica de grupo;

• Níveis da administração:

• Processo administrativo,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Funções da administração,

• Perfil do administrador.

• Administração contemporânea:

• Mundialização e a emergência do Terceiro Setor

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São

Paulo: Makron Books, 1999.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo:

Atlas, 2002.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,

1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 1995.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2001.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo:

Atlas, 1998.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São

Paulo: Atlas,1999.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório

Identificação da instituição de ensino

COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO

NORMAL E PROFISSIONAL

Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000

NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná

Identificação do curso e eixo tecnológico

Técnico em Administração: Subsequente

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Professor orientador

Aguinaldo Roberto do Carmo

Justificativa

O estágio é um momento de fundamental importância no processo de

formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante

vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que

compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de

consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as

diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.

O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno

antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para

o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto

com a realidade.

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Objetivos do estágio

• Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

• Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;

• Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso

Técnico em Administração.

Atividades de estágio

As atividades devem possibilitar:

• a integração social;

• o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração;

• produção de textos;

• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

• aperfeiçoamento da oralidade;

• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino:

I. Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;

II. Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

III. Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente

após firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.

Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio

1. elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

• organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de

cada aluno;

• manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

• explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

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• planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

• realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,

mediante relatório;

• zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

• orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

• orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas

de realização do estágio;

• solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

• realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

• orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades

para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente:

• Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

• Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

• A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

• Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário,

para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

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• Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de

Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

• Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

• Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

• A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se

houver.

Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

-Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte

concedente e a instituição de ensino:

-Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

-Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano

de Estágio;

-Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

-Manter contato com o Professor orientador da escola;

-Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

-Profissional e cultural dos alunos;

-Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

-Estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do estagiário:

• Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas

na parte

• Concedente como na instituição de ensino;

• Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

• Instituição de ensino;

• Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

• Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de

estágio;

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• Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas, mas não previstas no plano de estágio;

• Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.

Forma de acompanhamento do estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.

Avaliação do estágio

Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:

• Analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

• No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio

não- obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou

não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador

precisa ter acesso a três documentos do aluno:

- rendimento e aproveitamento escolar;

- relatório elaborado pelo aluno;

- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.

• No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante

visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as

condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua

continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei

11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do

Adolescente.

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CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS INICIAS

DO ENSINO FUNDAMENTAL

1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL

MÉDIO

1.1. Princípios Pedagógicos

Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a

formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que

devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir

apresentados:

1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão

educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é através dele que

o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a

própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação

humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de

profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a

natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como

as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que

chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do

estar e do fazer humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos

ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do

saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação

emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num

processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o

reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de estudar,

de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida no

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contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema

social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer. Nesse

sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial (do

Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens

poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que

tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o

cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni

quem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão

ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão

seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação maior

à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a

ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de arte.

No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a profissão

de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos

das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão

ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares

não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia,

matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o

compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles serão ensinados pelos

futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez,

deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se

preparando para um trabalho com características especiais a educação de crianças. O

professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de sentidos e

significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser

que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um intelectual

que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e

produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores,

seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor

precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas

(alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma

sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de

trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação

social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material,

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porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e

carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações

entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo fundamental

da práxis pedagógica do professor. É neste contexto histórico e social que as

possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicitam, contribuindo para o

processo de transformação social.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes

disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer

que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio

dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio

das formas através das quais se realiza este processo.

Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do

professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis.

Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento

no interior da escola.

1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular

Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de

professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que

significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e

do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e

de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo

de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão

tipicamente individualista.

Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é

uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não

atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a

“prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as formas

de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação que, ao

proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender,

pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido

marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática

estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida

comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do aspecto humano,

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subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são entendidas como se

significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A práxis marxista

supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais,

econômicos, ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens (VÁZQUEZ: 1977).

Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto

consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre

os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não

significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é

compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não

precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de

qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer dis-ciplina/ciência

que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática. Contudo, no processo de

didatização, pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos

diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido se

a práxis não for alienada e daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada

para política/libertada.

Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas

didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar

todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana,

condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a

dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com

o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do

currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação

Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão

de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e prática ao mesmo

tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.

1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar

Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das

crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos

que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial os de ordem

política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas as crianças.

Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que já

se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se possa oferecer a

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formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável

cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não era

ofertada na rede pública.

Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e

desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica

efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à

população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade.

Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no

momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e

da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.

Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de

aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam

matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice caiu

para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55)

Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,

considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento afetivo,

emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos

professores, quais sejam:

• respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças

individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,

religiosas, etc.;

• direito das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensa-mento,

interação e comunicação infantil;

• acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento

das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao

pensamento, à ética e à estética;

• socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais

diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

• atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento

de sua identidade.

Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas

sempre foi compreendido como um favor permeado por características de

assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que

implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem

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ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e

suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para a

área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de

professores o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem, enquanto categorias

que devem integrar o trabalho dos professores, é uma necessidade fundamental,

reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade, mas é resultado a ser

desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas

criação mas, sobretudo, significação e ressiginificação dos sentidos da existência humana

e social.

2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de

forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental,

iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na seqüência explicitando as

contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de

Professores, Modalidade Normal, nível médio. Historicamente podemos situar os

princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado

para o atendimento das demandas do mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista,

ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado

anteriormente. No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a

referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre

a formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a

habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto,

sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso de Magistério

condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na

formação dos futuros professores. Contudo a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem

como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações,

um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o

atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o

atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da

organização da Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-se-

ão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o

Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando

estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com

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recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à

manutenção e desenvolvimento do ensino.”

No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os processos de

cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das

instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas), principalmente em sua

proposta pedagógica. Considerando então que é a formação do profissional que irá

desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade

enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto requer uma formação

consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal,

há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para os

professores em formação que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos

historicamente, e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu

processo de escolarização. Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz

presente em todas as etapas do processo educacional.

Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas

modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, exige

que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos na

efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das

crianças pequenas, assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados

exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6

anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o entendimento quanto à

organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas, não poderia ser

diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação

sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é

preciso considerar além dos conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-

antropológicos, os conhecimentos psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua

non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de

letramento dos alunos.

A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa

perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual.

ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal, atualmente,

significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública

Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do

Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta

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em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em instituições comprometidas

com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita

apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais

equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não

podem ser sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).

3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes

fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo

para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns,

objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de

estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será

traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos

pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas,

atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de

Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se

como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de

Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico.

Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão

participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir

apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial, os quais poderão ser

redefinidos ao longo do curso.

1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados

do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será

possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às: a)

creches; b) instituições que tenham maternal e pré-escola; c) escolas, preferencialmente

na 1ª e 2ª séries.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os

encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as

leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições.

As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os

relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos

problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso,

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deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão traba-lhados

por todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando

para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de

reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.

No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação,

comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o

que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.

Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho

dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões

das disciplinas.

2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas

no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-

escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será

o mote principal, em torno dos quais os professores irão se organizar e encaminhar as

atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em:

a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos

portadores de necessidades educacionais especiais;

b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as

APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros;

c) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados

para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não

governamentais e/ou prefeituras;

d) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso existam

nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o conjunto

das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de roteiros de

observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a

ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também

a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e

políticas.

3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família no

Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para

a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do

curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalVersão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as

concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os

educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro

elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes

instituições”.

Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-

escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no

desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,

sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de

contar estórias.

O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado

pronto para exemplificar.

4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso

contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como

pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular,

dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de

formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas

Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das

disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno

vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor

desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir

das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e

alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa

(Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a

seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas

para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com

crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando

assim todo o ciclo dessa fase da educação.

4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e

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metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e

Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma.

Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira

República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à

pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico,

escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e ex-

poentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas

versus materialismo histórico.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhe-

cimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia da

Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e

dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:

• Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.

• Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma visão

essencialista do homem.

• Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência.

• Dewey(1859-1952): o pragmatismo.

• Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.

Sugestões de conteúdos:

• O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o embate com

os sofistas);

• A educação e a cidade (e a comunidade);

• O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”;

• A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores);

• O sentido da paidéia;

• A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e a

cidade);

• Educação como pensamento do tempo;

• Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;

• Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à

educação;

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• Os humanistas e a educação;

• A educação da razão pela razão (Descartes);

• O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;

• Educação e cidadania Rousseau (Emílio);

• A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;

• A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;

• Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas;

• Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação, sociedade,

educação e política;

• O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações

educativas no Brasil do séc. XX;

• Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção filosófico-

educacional a sua importância;

• Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;

• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;

• Educação, ciência e tecnologia;

• Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;

• A dimensão política da educação no século XXI;

• O professor como pesquisador e intelectual.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um

fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.

Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais.

Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de

Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.

Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da

escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e

reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características

de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação

em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à

educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e

constituitivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e

desenvolvimento da democracia. Crítica a essa visão teórica.

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;

Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia

contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-

construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do

adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e

sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da

criança e a cognição.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus

aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de

infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia, Filosofia, História, Psicologia,

Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do

atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de

zero a seis anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do

profissional de Educação Infantil no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade.

Políticas atuais: legislação e financiamento.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.

TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento in-tegral

da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de

desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações

(adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e

espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem,

interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição

de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do

processo educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,

organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão

democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas

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implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI.

Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal

(MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização

do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as

instituições.

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do

educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A

proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e

principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação,

fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial

nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão,

prevenção das deficiências. As especificidades de atendimento educacional aos alunos

com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas

da educação especial. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e

apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da

surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.

EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e

modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas

públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da

política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal. Políticas

para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica

Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares

Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e

temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-

metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como

princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e

Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da

ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do

trabalho escolar.

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LITERATURA INFANTIL

EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura. Natureza

mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral -o mundo

simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia

para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e

imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana

Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na

poesia.

METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO

EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do

professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das

diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Lingüistica,

Psicolingüística, Sociolingüística) na formação do professor de Língua Portuguesa e

Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua

Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para

a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: linguagem e

sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias sobre aquisição do

conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção de variação lingüistica;

conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e

funções da linguagem; processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos

processos de alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico

da língua portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e

reescrita de textos; análise lingüistica; atividades de sistematização para o domínio do

código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de

alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de

alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de

alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando.

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas

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Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos

teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em

Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas

representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática.

Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e

desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade

brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da

compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e

espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e

conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do

espaço produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos -metodológicos

de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta

Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas,

indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos

básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da

Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e

elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica

dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite

ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a

inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como

possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e

cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento

intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das

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comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,

como expressão. Estudos das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho e

expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas - Escola

Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino

da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição

das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos

sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas

para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção

artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos

Iniciais.

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios

motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem

motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de

movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do

lúdico e a expressão da criatividade.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as

diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no

Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a

formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.

5. AVALIAÇÃO ESCOLAR

Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em

nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o trabalho, a cultura, a

ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma

possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas

não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos

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princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática

pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva,

porém como práxis.

Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico

na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Normal, em

nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto

histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem-homem e

homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como

construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta

contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em relação

ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de

avaliação da aprendizagem dos alunos.

Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se

reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta pedagógica que

considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o

conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação

concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.

A partir deste conjunto de idéias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de

caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos questionarmos:

Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação

deve nortear as ações da escola numa perspectiva histórico-social e dialética?

Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a

escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas

avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que vivemos

numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela, haja vista que as

suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da aprendizagem se expressam

pelas determinações de adaptação à estrutura organizativa desta sociedade,

considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo objetivo fundamental é produzir

para acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades

humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996).

Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor

considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar

as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o

mercado de trabalho.

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No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta

concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram uma

dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta sociedade. A

avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento disciplinador, classificatório e

de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, aquele

discriminatório.

No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não como um

indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos

como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento,

certamente a prática do professor será outra diversa e distante de ser utilizada como

instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente.

Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação

escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o

qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva crítica de educação, e assim

desvelando para o aluno a sua condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da

transformação da sociedade capitalista, podendo-se armar que “a escola que persegue

uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é também

viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como

mecanismos de adaptação à realidade dada...” (RAMOS, 2004).

Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção assumida

em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar

criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer

relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar

a realidade.

Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva significa abandonar

ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e discriminatório ainda

presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é,

que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a

especificidade dos processos formativos dos alunos.

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TÉCNICO EM INFORMÁTICA

JUSTIFICATIVA

O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de uma

formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios

que sintetizem todo o processo formativo.

Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os

saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, há

disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se

compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente

com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o

resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de

uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores

econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos

serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por

outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma

área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de

trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos,

criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar,

especificar e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e

características variadas. Profissionais de nível técnico na área de informática são

importantes na disseminação e popularização da mesma.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não

escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no

mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no

curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.

OBJETIVOS

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Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade

em que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade

nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade

social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de

forma ética como sujeito histórico;

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os

elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes

linguagens de programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,

conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas

relacionadas ao cotidiano da vida profissional;

Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter

projetos de softwares simples;

Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente

computacional para instalação/operação de sistemas;

Formar profissional com competência para especificar sistemas

computacionais;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a

autonomia intelectual e moral, compreendendo as transformações históricas, econômicas,

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políticas e sociais de forma a proceder orientado por valores democráticos e solidários

que fundamentam o agir ético no exercício da cidadania e na intervenção no mundo do

trabalho com competência profissional técnica para empregar ferramentas de informática

e prestar suporte na utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando

na solução de problemas técnicos da área.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

• ANÁLISE E PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 80 h/a

Prática: 80h/a

EMENTA:

Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;

Análise e Desenvolvimento de Sistema.

CONTEÚDOS:

• Fases da concepção de projetos;

• Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

• Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e

fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;

• Ciclo de vida de sistemas;

• Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

• Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

• Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

• Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

• Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização;

• Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

• Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo

de Dados (DFD);

• Criação de dicionários de dados;

• Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de

sistema;

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• Apresentação de projeto final;

• Ferramentas de modelagem de sistemas.

BIBLIOGRAFIA

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio de

Janeiro, 2000.

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:

Editora Campus, 1989

DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,

1994.

GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.

GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:

Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).

CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto.

2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.

NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas

Florianópolis Visual Books 2003.

POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de

Janeiro. Ciência Moderna, 2002.

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• BANCO DE DADOS

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 40 h/a

Prática: 40h/a

EMENTA:

Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.

Mecanismos de acesso e consulta.

CONTEÚDOS:

• Conceitos e características;

• Tipos de Banco de Dados;

• Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;

• Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

• Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;

• Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;

• Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

• Conexões com o banco de dados.

BIBLIOGRAFIA

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard

Blucher. 1 ª EDIÇÃO.

DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados.

Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

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• FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e sub-emprego;

• processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo

do trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador;

• Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria

crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:

Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de

Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São

Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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• FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 40 h/a

Prática: 40h/a

EMENTA:

Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,

Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das

arquiteturas.

CONTEÚDOS:

• Histórico e evolução dos computadores;

• Conceitos de hardware e software;

• Tipos de sistemas e linguagens;

• Entrada, processamento e saídas de dados;

• Bit e bytes e seus múltiplos;

• Sistemas Numéricos e sua representação;

• Dispositivos de entrada e saída;

• Tipos de armazenamento;

• Classificação de computadores;

• Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e

Processamento;

• Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados,

conjuntos de instruções e interrupções;

• Organização de Memória;

• Processamento paralelo e Multiprocessadores;

• Desempenho de arquiteturas de computadores.

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BIBLIOGRAFIA

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas

Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC

Luzzatto.

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• INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 20 h/a

Prática: 60h/a

EMENTA:

Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,

Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

CONTEÚDOS:

• Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

• Introdução ao sistema operacional;

• Manipulação de arquivos e pastas;

• Configuração de componentes do sistema operacional;

• Instalação de programas;

• Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

• Editoração Eletrônica;

• Criação e formatação de textos;

• Configuração e layout de páginas;

• Tabelas;

• Mala direta;

• Impressão de arquivos;

• Revisores ortográficos e gramaticais;

• Criação e formatação de planilhas;

• Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados;

Gráficos;

• Utilização de programa de apresentação.

BIBLIOGRAFIA

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed -

São Paulo, ed. Érica 2003.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª.

Edição. Editora Nobel.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

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• INGLÊS TÉCNICO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa.

CONTEÚDOS:

Textos diversos de informática;

Vocabulário de termos de hardware e software;

Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

Regras gramaticais mais comuns.

BIBLIOGRAFIA

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção

de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas:

EDUCAT, 2001.

CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos

currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo,

2004.

STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do

ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

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• INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Carga horária total: 240 h/a

Teoria: 120 h/a

Prática: 120h/a

EMENTA:

Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos

(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

CONTEÚDOS:

• Histórico;

• A comunicação na Internet.;

• Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

• Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

• Navegadores;

• Mecanismo de busca;

• Correio eletrônico;

• Fórum de discussão;

• Layout, desenvolvimento e design;

• Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

• Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base

de dados;

• Ferramentas de acesso à base de dados;

• Segurança do usuário e proteção de dados;

• Estilos de páginas.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes

Corporativas. Editora Brasport.

ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.

Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java.

Editora Pearson/Prentice Hall.

BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.

DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.

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JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.

MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a

Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto.

Novatec.

NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

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• LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a

Teoria: 120 h/a

Prática: 120h/a

EMENTA:

Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação

de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle.

Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.

CONTEÚDOS:

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Seqüência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da Linguagem de Programação;

Organização do código, modularização;

Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

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Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

Erros semânticos;

Criação da interface;

Geração de Relatórios;

Orientação a Objetos.

BIBLIOGRAFIA

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação.

Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A

construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de

programação em computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.

SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.

Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.

2000.

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• MATEMÁTICA

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de

procedimentos matemáticos na resolução de problemas.

CONTEÚDOS:

• Operações básicas;

• Frações;

• Expressões numéricas;

• Potências;

• Radiciação;

• Trigonometria;

• Equações do Primeiro Grau;

• Equações de segundo Grau;

• Regra de três simples;

• Logarítimos;

• Matrizes.

BIBLIOGRAFIA

GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,

2003.

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• PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de

dados.

CONTEÚDOS:

V- Conceitos de metodologia científica;

VI- Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

VII- Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e

bibliográfica;

VIII- Leitura e interpretação de texto;

IX- Resumos,

X- Resenhas e Relatórios;

XI- Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

XII- Normas da ABNT;

XIII- Etapas de um Projeto de Pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos.

Maringá: Unicorpore. 2006.

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• REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 80 h/a

Prática: 80h/a

EMENTA:

Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,

protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança em redes de computadores.

CONTEÚDOS:

Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;

Introdução aos Sistemas Operacionais;

Tipos de Sistemas Operacionais;

Estruturas de sistemas Operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

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BIBLIOGRAFIA

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /

Universo de livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora

AXCEL.

DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person.

FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com

PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.

GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas

Operacionais. Editora LTC.

GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon.

2003.

GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.

GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.

Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.

MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.

Editora LTC. 2006.

MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.

NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes

Cooperativos. Editora Novatec.

STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora

Alta Books.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.

TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e

Implementação. Editora Bookman.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

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• SUPORTE TÉCNICO

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 100 h/a

Prática: 60h/a

EMENTA:

Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

CONTEÚDOS:

• Alimentação;

• Montagem e configuração de computadores;

• Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;

• Conexão e configuração de periféricos;

• Diagnóstico de defeitos e erros.

BIBLIOGRAFIA

TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.

TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório

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Identificação da instituição de ensino

COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO

NORMAL E PROFISSIONAL

Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000

NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná

Identificação do curso e eixo tecnológico

Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

Professores orientadores

Alessandra Guimarães Barbosa de Souza

Monalize Marta Moreno

Justificativa

O estágio é um momento de fundamental importância no processo de

formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante

vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que

compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de

consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as

diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.

O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno

antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para

o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto

com a realidade.

Objetivos do estágio

• Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

• Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;

• Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de

Informática.

Atividades de estágio

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As atividades devem possibilitar:

• a integração social;

• o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso:

Informática;

• produção de textos;

• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

• aperfeiçoamento da oralidade;

• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento,

• organização e realizações de atividades que envolvam rotina

administrativa,

• documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino:

I- Indicar o professor orientador, responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades de

estágio;

II- Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

III- Celebrar Termo de Compromisso com alunos e

parte concedente após firmado o Termo de Convênio,

autorizado pelo Sr. Governador.

Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio:

• elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

• organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de

cada aluno;

• manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

• explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano

de estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

• planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

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• realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização

do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de

Compromisso, mediante relatório;

• zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

• orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

• orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;

• solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

• realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições

de funcionamento do estágio;

• orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades

para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente:

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição

de ensino;

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do

estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar

no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

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entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se

houver.

Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte

concedente e a instituição de ensino:

tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o

Plano de Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de

ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6

meses.

Atribuições do estagiário:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na

parte

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de

estágio;

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realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.

Forma de acompanhamento do estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.

Avaliação do estágio

Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte

itens:

analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao

estágio não- obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está

contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o

professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

- rendimento e aproveitamento escolar;

- relatório elaborado pelo aluno;

- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente.

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante

visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as

condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.

Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e

Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

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