1 realismo/ naturalismo profª. mara magaña. 2 entrada do passeio público no séc. xix o realismo...
TRANSCRIPT
![Page 1: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/1.jpg)
1
REALISMO/
NATURALISMOProfª. Mara Magaña
![Page 2: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/2.jpg)
2
Entrada do Passeio Público no séc. XIX
O REALISMO / NATURALISMO(2º metade do séc. XIX)
![Page 3: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/3.jpg)
3
Na segunda metade do século XIX, a ciência impõe-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma
concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas.
Época de mudanças
![Page 4: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/4.jpg)
4
Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam as ideias liberais, socialistas e anarquistas.
A literatura, como expressão do homem em seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o
comportamento humano em busca de uma explicação metódica.
Época de mudanças
![Page 5: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/5.jpg)
5
A carruagem de terceira classe(1863-65) Daumier, Honoré (1808-1879)
![Page 6: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/6.jpg)
6
A ERA DAS REVOLUÇÕES
O século XIX foi pródigo em transformações de toda ordem: políticas, econômicas, sociais, filosóficas e, sobretudo,
científicas. Essas mudanças determinaram os rumos do século XX e obrigaram à reformulação de várias perspectivas tidas
como fundamentais até então.
"O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar."(Marx - O capital,1867)
![Page 7: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/7.jpg)
7
A ERA DAS REVOLUÇÕES
O capitalismo industrial já estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento pós-abolição da
escravatura, eram impingidos salários miseráveis à numerosa classe proletária, gerando conturbações sociais.
Edição antiga de Flores do mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensação da modernidade.
![Page 8: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/8.jpg)
8
A ERA DAS REVOLUÇÕES
As ciências fervilham de descobertas, especialmente as ligadas à Biologia, levando a novas concepções filosóficas e à revisão de
conceitos religiosos consagrados
Dentro da explosão científica e médica da época, a utilização da hipnose tornou-se corrente, atraindo multidões e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificação. Este quadro data de 1887.
![Page 9: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/9.jpg)
9
A ERA DAS REVOLUÇÕES
Dentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanálise,
desenvolvida por Sigmund Freud
Sigmund Freud (1856-1939)
![Page 10: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/10.jpg)
10
O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTEO amor por princípio, a ordem por base, o progresso por meta.
Augusto Comte (1798-1857) só admite as verdades positivas, ou seja, as científicas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observação e da constatação, e repudia a metafísica.
Para ele só cinco ciências são relevantes: a Astronomia, a
Física, a Química, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de
importância
![Page 11: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/11.jpg)
11
O SOCIALISMO DE MARX
Em 1848, os economistas e filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA
Este manifesto era destinado, sobretudo, à classe operária, pretendendo despertar a consciência de classes.
![Page 12: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/12.jpg)
12
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
![Page 13: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/13.jpg)
13
O EVOLUCIONISMO DE DARWINDarwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos
![Page 14: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/14.jpg)
14
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos.
![Page 15: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/15.jpg)
15
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
A teoria da evolução abrange também a espécie humana e é apoiada pela Paleontologia, ciência que estuda os fósseis, e que demonstra existirem espécies intermediárias entre as fósseis e as vivas.
![Page 16: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/16.jpg)
16
O DETERMINISMO DE TAINETodo acontecimento é uma consequência necessária de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos anteriores. Hippolyte Taine defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico.
![Page 17: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/17.jpg)
17
A PSICANÁLISE DE FREUDLibido e Sonho
Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas.
O sonhos viriam disfarçados para atravessarem a censura e serem
aceitos pela consciência.
![Page 18: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/18.jpg)
18
Num momento de efervescências científicas e filosóficas,
acompanhadas de convulsões sociais e de profundas mudanças
econômicas, era natural que a arte não permanecesse atada à
subjetividade romântica. Era necessário um compromisso maior
com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola
antecessoraPeneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.
![Page 19: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/19.jpg)
19
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
Compromisso com a realidade
O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.
![Page 20: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/20.jpg)
20
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
O Realismo e o Naturalismo têm princípios comuns, como a objetividade, o universalismo, a correção e clareza de linguagem, o materialismo, a contenção emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentidão da narrativa, a impessoalidade do narrador.
![Page 21: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/21.jpg)
21
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
Cabe lembrar que o Naturalismo é uma ramificação cientificista do Realismo. Distinguem-se em vários pontos, uma vez que tinham objetivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estéticas.
![Page 22: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/22.jpg)
22
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Os escritores realistas propõem-se a fazer o “romance de revolução”, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crítica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analisá-los psicologicamente.
![Page 23: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/23.jpg)
23
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Esperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situações retratadas e, a partir de uma autoanálise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educação intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformação social.
![Page 24: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/24.jpg)
24
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Já os naturalistas, comprometidos com a ótica cientificista da época objetivavam desenvolver o “romance de tese”, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. Tinham uma perspectiva biológica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão.
![Page 25: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/25.jpg)
25
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e/ou moralmente.
![Page 26: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/26.jpg)
26
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos – um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma visão determinista, em que o meio e o contexto histórico têm influência.
![Page 27: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/27.jpg)
27
Romance realista
É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma análise da sociedade "por cima", visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante. Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época. Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".
![Page 28: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/28.jpg)
28
Romance naturalista
Sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. Esses romances são mais ousados, tocando até em temas como o homossexualismo.
![Page 29: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/29.jpg)
29
REALISMO / NATURALISMOAUTORES PORTUGUESES
![Page 30: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/30.jpg)
30
José Maria Eça de Queirós (1845 – 1900)
![Page 31: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/31.jpg)
31
Características literárias de sua obra
Cenas “grotescas” com linguagem “polida”; Ironia: A ironia utilizada em seus romances
desmascara o comportamento hipócrita e ocioso da burguesia lisboeta .
Descritivismo e detalhismo; Determinismo. A crítica literária costuma identificar três
fases distintas na obra de Eça de Queirós .
![Page 32: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/32.jpg)
32
![Page 33: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/33.jpg)
33
![Page 34: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/34.jpg)
34
![Page 35: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/35.jpg)
35
Principais obras O Crime do Padre Amaro , 1876. Segunda
edição refundida , 1880. O Primo Basílio , 1878. O Mandarim , 1880. A Relíquia , 1887. Os Maias , 1888. A Ilustre Casa de Ramires , 1900. Correspondência de Fradique Mendes , 1900. A Cidade e as Serras , 1901. Prosas Bárbaras , 1903.
![Page 36: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/36.jpg)
36
ANTERO DE QUENTAL (1842 – 1891)
![Page 37: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/37.jpg)
37
Características literárias de sua obra
A poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas: A das experiências juvenis, em que coexistem diversas
tendências A da poesia militante, empenhada em agir como “voz da
revolução” E a da poesia de tom metafísico, voltada para a
expressão da angustia de quem busca um sentido para a existência.
A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da ação e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma seqüência cronológica de três fases.
![Page 38: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/38.jpg)
38
Obra Sonetos de Antero, 1861, Raios de extinta luz 1892 Primaveras românticas, 1872 Odes modernas, 1865 (na origem da
polemica Questão Coimbrã) Sonetos, 1886. Prosas
![Page 39: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/39.jpg)
39
CESÁRIO VERDE
![Page 40: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/40.jpg)
40
Características realistas: Supremacia do mundo externo, da materialidade dos objetos;
impõe o real concreto à sua poesia. Predomínio do cenário urbano (o favorito dos escritores
realistas e naturalistas). Situa espaço-temporalmente as cenas apresentadas (ex: «Num
Bairro Moderno» - «dez horas da manhã»). Atenção ao pormenor, ao detalhe. A seleção temática: a dureza do trabalho («Cristalizações» e
«Num Bairro Moderno»); a doença e a injustiça social («Contrariedades»); a imoralidade das «impuras», a desonestidade do «ratoneiro» e a «miséria do velho professor» em «O Sentimento dum Ocidental».
A presença do real histórico: a referência a Camões e o contexto sócio-políticos em «O Sentimento dum Ocidental».
A linguagem burguesa, popular, coloquial, rica em termos concretos.
Pelo fato da sua poesia ser estimulada pelo real, que inspira o poeta, que se deixa absorver pelas formas materiais e concretas.
![Page 41: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/41.jpg)
41
Características temáticas: A questão da inviabilidade do Amor
na cidade. A humilhação (sentimental, estética,
social). A preocupação com as injustiças
sociais. O sentimento antiburguês. O perpétuo fluir do tempo, que só
trará esperança para as gerações futuras. Presença obsessiva da figura
feminina.
![Page 42: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/42.jpg)
42
Obra
O Livro de Cesário Verde é a edição póstuma da coletânea dos poemas do poeta portugues Cesário Verde, feita por seu amigo Silva Pinto em 1887, reunindo os poemas editados em periódicos
![Page 43: 1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña. 2 Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062411/570638521a28abb8238f9907/html5/thumbnails/43.jpg)
43
Outros autores
Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839 – 1871). É por muitos considerado como um escritor de transição entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Principal Obra:
As Pupilas Do Senhor Reitor (1867)